clÁssicos da sociologia

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Page 1: CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
Page 2: CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA

DEBATE ENTRE POSITIVISTAS E MARXISTAS;

FORMAÇÃO DO ESTADO ALEMÃO;

INFLUÊNCIAS TEÓRICAS: 1) KANT 2) NIETZCHE 3) TROELTSCH

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SOCIEDADE

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A sociologia por ele desenvolvida considerava o indivíduo e a sua ação como ponto chave da investigação. Com isso, Weber queria salientar que o verdadeiro ponto de partida da sociologia era a compreensão da ação dos

indivíduos e não a análise das "instituições sociais" ou do "grupo social", tão enfatizadas pelo pensamento conservador.

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Weber define a Sociologia como a “Ciência da Realidade” voltada para a compreensão da significação cultural atual dos fenômenos e para o entendimento de sua origem histórica. Segundo ele, cabe à sociologia oferecer ao homem de ação o entendimento claro de sua conduta, das motivações e das conseqüências de seus hábitos.

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Por tipo ideal Weber designou um conjunto de conceitos que é construído unicamente para os fins da pesquisa.

Um conceito típico-ideal é um modelo simplificado do real, elaborado com base em traços considerados essenciais para a determinação da causalidade, segundo os critérios de quem pretende explicar um fenômeno.

O tipo ideal é utilizado como instrumento para conduzir o autor numa realidade complexa.

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A sociologia weberiana estuda as ações e não as estruturas. Por ação devemos entender uma conduta humana, que se orienta pelas ações dos outros.

Weber identificou quatro tipos de ações humanas:

1) Ação afetiva: ligada as ações emocionais e estados sentimentais.

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2) Ação tradicional: Ações conforme hábitos, dogmas, do jeito recorrente. Não são dotadas de sentido, sendo fruto da repetição automática

 3) Ação Racional com relação à valores: tem

sentido claro e consciente, determinada pela crença consciente no valor, em nome da qual o homem age (religião, política) convicções;

4) Ação Racional com relação a fins: tem sentido claro e consciente, o indivíduo não age a partir de convicções, mas através do cálculo dos meios e dos fins.

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PODER É a oportunidade verificada dentro de uma relação social que permite a alguém impor a sua própria vontade mesmo contra a resistência outro.

DOMINAÇÃO É a probabilidade de encontrar obediência a uma ordem, fundamentada em diversos motivos de submissão a determinados conteúdos, racionais ou irracionais.

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Dominação carismática: Está ligada à confiança pessoal na revelação, heroísmo ou outras qualidades de liderança individual. É exercido pelo profeta ou, no campo da política, pelo senhor da guerra, o grande demagogo, líder do partido político.

EX: TADEU...

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Dominação tradicional: Baseada na entrega das tradições que vigoram desde tempos longínquos e na legitimidade dos que são designados por essa tradição para exercer a autoridade. A obediência se dá a partir da tradição, se imponde através de valores, hábitos e costumes.

EX: A realeza britânica.

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Dominação legal: baseada na crença na legalidade de ordenações instituídas e dos direitos de mando, através de regras racionalmente instituídas. A obediência não se dá a uma pessoa, mas as regras e as leis.

Ex: O poder exercido pelo cargo. ( Instituições militares )

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É o agrupamento dos membros de uma sociedade em camadas ou estratos superpostos e hierarquizados segundo algum critério de importância sociológica.

Praticamente todas as sociedades desenvolvem sistemas de relações hierárquicas ou estratificação social

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A concepção de sociedade construída por Weber implica numa separação de esferas – como a econômica, a religiosa, a política, a jurídica, a social, a cultural – cada uma delas com lógicas particulares de funcionamento

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Para Weber certas sociedades a posição social é determinada pelas qualificações para ocupação de cargos mais do que pela riqueza, em outras sociedades a propriedade é que determina a posição de seus membros em termos de forma de riqueza, de distinção ou do poder político

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Weber estabeleceu conceitos referentes ao plano coletivo –

a) classes b) estamentos ou grupos de status c) partidos – Assim nos permite entender os

mecanismos diferenciados de distribuição de poder, o qual pode assumir a forma de riqueza, de distinção ou do próprio poder político, num sentido estrito.

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Todo agrupamento humano que se encontra numa igual situação de classe, na mesma posição no que se refere a propriedade de bens ou habilitações, de interesses iguais, nos quais se encontra o individuo juntamente com outros

As classes se organizam segundo as relações de produção e aquisição de bens.

EX: O proletariado em seu conjunto, a pequena burguesia,etc.

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Os estamentos, segundo princípios de seu consumo de bens nas diversas formas especificas de sua maneira de viver.

A separação em estamentos pode ser definida por critérios vigentes na ordem social, através da luta por honra e prestigio. O fundamento das relações sociais se repousa nas regras de pertencimento a grupos de status.

EX: Sociedades de Castas.

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A sociedade de castas é marcada pela rididez na hierarquização. Baseia-se na hereditariedade, na profissão, na etnia, na religião, determinando uma situação de respeitabilidade. A definição desses critérios ocorre a partir de um conjunto de valores, hábitos e costumes definidos pela tradição.

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Os estamentos (ou estados) expressam sua honra por meio de um estilo de vida típico, constituído pelo consumo de certos bens, por determinados comportamentos e modos de expressão, pela celebração de matrimônios endogâmicos, uso de um tipo específico de vestimentas

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Os partidos se movimentam dentro da esfera do poder, diferente das classes que se originam na ordem econômica. A ação dos partidos encaminha-se na direção ao poder social.

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O Estado é um instrumento de dominação do homem pelo homem, para ele só o Estado pode fazer uso da força da violência, e essa violência é legítima (monopólio do uso legítimo da força física), pois se apóia num conjunto de normas (constituição).

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1) ORIGENS HISTÓRICAS DO TERMO CULTURA

No final do século XVIII e no princípio do século XIX, o termo germânico Kultur era utilizado para simbolizar todos os aspectos espirituais de uma comunidade e

O termo francês Civilization referia-se principalmente às realizações materiais de um povo.

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Edward Tylor (1832-1917) sintetizou os dois termos no vocábulo inglês Culture, tomado em seu amplo sentido etnográfico SIGNIFICA:

“ Este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral,

leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo

homem como membro de uma sociedade".

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cultura é um processo acumulativo. O homem recebe conhecimentos e experiências acumulados ao longo das gerações .

ENCULTURAÇÃO

SOCIALIZAÇÃO

IMPLICA TODO E QUALQUER RITO DE

INICIAÇÃO((PUBERDADE,RELIGIOS

OESCOLARES E ACADEMICOS )

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Refere-se a tendência de todos os grupo humanos conhecidos de presumir a superioridade de sua cultura sobre todas as demais e, também, de considerar os valores e as normas da própria sociedade como aplicáveis as demais.

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Termo cunhado para enfatizar as diferenças, ou seja, o ser humano deve relativizar as diferenças culturais e identificá-la enquanto dentro de uma realidade específica, própria. Aceitando, portanto as culturas como sendo diferentes, o máximo complexas e simplificadas, mas nunca melhor ou pior, desenvolvida ou atrasada.

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Trata-se de uma noção que alarga o espaço da democracia e instaura a tolerância multirracial onde antes havia intolerância, preconceito e discriminação.

O multiculturalismo procura celebrar as diferenças entre etnias e culturas

É uma resultante desses processos civilizatórios marcados pela heterogeneidade.

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Termo criado em 1947 por Adorno (1903-1969) Horkheimer (1895-1973).

Esses autores ao fazerem uma análise da atuação dos meios de comunicação de massa,concluíram que funcionam como uma verdadeira indústria de produtos culturais,visando exclusivamente o consumo.

Para Adorno a indústria cultural tem como objetivo a dependência e alienação dos homens.

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SEXO: Diferenças anátomo-fisiológicas existentes entre os homens e as mulheres

GÊNERO: Maneira que as diferenças entre mulheres e homens assumem nas diferentes sociedades, no transcorrer da história.

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GÊNERO

É o conjunto de características sociais, culturais, políticas, psicológicas, jurídicas e econômicas atribuídas às pessoas de forma diferenciada de acordo com o sexo.

Trata de relações sociais de poder.

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Podem ser definidos como tentativas fundadas num conjunto de valores comuns, destinadas a definir as formas de ação social e a influir nos seus resultados.

Se distinguem pelo tipo de mudança que pretendem provocar no sistema, e pelos valores e nível de integração que lhes sejam intrínsecos.

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Envolve processo de mudança e conservação

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Uma identidade claramente definida e reconhecida pelo público

Uma oposição a uma situação social ou legal.

Um projeto alternativo de sociedade.

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É um elemento constituitivo de todo Movimento Social – Ausência do Estado.

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União de vários indivíduos que apontam para uma mudança no sentido da vida social.

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Movimentos reivindicativos: Trata-se de impor mudanças nas normas,

nas funções e nos processos de destinação de recursos.

Movimentos políticos: Se pretende influir nas modalidades de

acesso aos canais de participação política e de mudança das relações de força.

Movimentos de classe: Visa subverter a ordem social e

transformar o modo de produção e as relações de classe

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Os novos movimentos sociais têm sido caracterizados por uma crescente politização da vida social

A crise do Estado do Bem-Estar Social.

O Estado perde sua capacidade de financiar o pleno emprego, entre em cena o setor privado.

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Esses movimentos não reivindicam do Estado apenas a satisfação das necessidades de reprodução social, mas questionam os critérios pelas quais o Estado define suas prioridadades.

Denunciam as contradições da sociedade capitalista.