classic life | edição 15

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Ano V | #15 | Inverno 2009 Entrevista Especial

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A revista Classic Life é uma publicação voltada para a área de saúde, qualidade e estilo de vida. Saiba mais acessando: www.classiclife.com.br

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Page 1: Classic Life | Edição 15

Ano V | #15 | Inverno 2009

Distribuição G

ratuita Revista Classic Life | w

ww

.classiclife.com.br

Ano V | #15 | Inverno 2009

Observações:Arte final da Capa + lombada. Por favor, adequar o tamanho da lombada de acordo com o número de páginas da revista.

Formato:210mm x 275mm + 10mm de lombada

Entrevista Especial

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Divirta-se nas mais de 50 aulas de por semana:Bodyattack, Bodybalance, Bodycombat, Bodyjam, Bodyjump, Bodystep,Power Jump, RPM, entre outras.

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índice

TAMARA ALMEIDAMiss Mundo Brasil 2008 06

TPM, SPM E SDPMDra. Juliana Lima de Araújo 10

BIOPLASTIA E O PERFIL IDEALDr. Almir Moojen Nácul 12

DISTÚRBIOS DO SONODr. Denis Martinez 14

ESCOLHAS OU OBRIGAÇÕES?Dr. Nelson Spritzer 18

CIRURGIA DA FACEDr. Marcelo Tonding 20

EMAGRECENDO NO INVERNODra. Ana Paula Souza 22

PRÓTESE DENTÁRIADr. Maurício Pereira 24

A BELEZA DA RECONSTRUÇÃOBerenice Roig 26

GASTRONOMIA ITALIANASabor, variedade e qualidade 28

AUTODESCOBRIMENTODra. Alessandra T. C. Máscimo 32

ISRAELTurismo de qualidade 34

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Ano V | #15 | Inverno 2009

DiretoriaAna Luiza BarchinskiMarisa Cristina Sarmento

Conselho EditorialAna Luiza BarchinskiMarisa Cristina Sarmento

Jornalista responsável e RevisãoSabrina Gisele Becker / MTb 13261

Projeto Gráfico, Diagramação e Arte-finalBeto Santos | www.betosantos.com

Diretoria Comercial e PublicidadeAna Luiza Barchinski – (51) 8135.4800Marisa Cristina Sarmento – (51) [email protected]

Design e Criação de AnúnciosInsignia [email protected]

Colunistas desta ediçãoDra. Juliana Lima de AraújoDr. Almir Moogen NáculDr. Nelson SpritzerBerenice Roig

EspecificaçõesPeriodicidade: TrimestralTiragem: 10.000 exemplaresCirculação: Porto Alegre e Vale do SinosDistribuição: Gratuita e direcionada ao público classes A e B

Dados TécnicosCapa: Couché 170g com Prolan brilhoPapel: Couché 170gFormato de página: 21cm x 27,5 cm

Capa: Tamara Almeida

Fotos capa e matéria:Márcio Amaral

Assessoria Tamara Almeida:Gpalhares Artist Management(11) 3832.7800www.gpalhares.com.br

Revista Classic Life

Rua Presidente Roosevelt, 137/405 | Centro | São

Leopoldo/RS | CEP 93010-060 | (51) 3588.5068

[email protected] | www.classiclife.com.br

A Revista Classic Life é uma publicação trimestral

editada pela Insignia Publicidade. Todos os direitos

reservados. Todas as informações, opiniões e/ou

conceitos emitidos em entrevistas, artigos e colunas

assinadas são de total responsabilidade de seus autores,

bem como o conteúdo do material publicitário. Proibida

a reprodução total ou parcial do conteúdo desta revista

sem autorização prévia e escrita.

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O inverno chegou e nada mais gostoso do que curtir as baixas temperaturas em gran-de estilo.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o clima frio e acinzentado do inverno, pode ser visto de várias formas, sabores e cores. Tudo depende da energia e emoção que direcionamos para as oportunidades e para as pessoas.

O clima pede cuidados especiais com o corpo, com a mente e com tudo o que elege-mos como elementos essenciais para vivermos felizes.

Foi justamente pensando nisso que a Revista Classic Life preparou uma edição com reportagens, artigos e colunas que se encaixam nesse clima.

Aprenda como emagrecer no inverno com as dicas da Dra. Ana Paula Souza, especialis-ta em nutrição. Dra. Juliana Araújo aborda um assunto que ainda constitui um desafio à Medicina - os sintomas pré-menstruais, que causam um impacto biopsicossocial, muitas vezes pelo resto da vida.

Com Dr. Denis saiba mais sobre apneia e síndrome das pernas inquietas, distúrbios do sono menos conhecidos mas encontrados com bastante frequência.

Uma reflexão sobre autoconhecimento e realização pessoal e profissional é o tema proposto pela Dra. Alessandra Máscimo e com Dr. Nelson Spritzer entenda como ad-ministrar suas escolhas e obrigações para uma vida mais tranquila.

Delicie-se com os sabores e cores da gastronomia italiana, referência em todo o mun-do pela sua riqueza em ingredientes e nutrientes que podem ajudar a prevenir muitas doenças. E para completar, conheça um pouco mais sobre Israel, um país cheio de encantos, religiosidade e opções em tratamentos de medicina alternativa.

Desejamos uma ótima leitura e para conferir matérias de edições anteriores acesse nosso site www.classiclife.com.br.

editorial

Diretoria GeralClassic Life

“O clima pede cuidados

especiais com o corpo, com a

mente e com tudo o que

elegemos como elementos

essenciais para vivermos felizes.”

O INVERNO E SEUS ENCANTOS

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Eleita Miss Mundo Brasil em 2008, Tamara Almeida, 23 anos, é mineira de Ipatinga. No concurso, realizado em Joanesburgo, África do Sul, ela foi uma das 15 classificadas, concorrendo com candidatas de 110 países. Com experiência no mundo da moda e em concursos internacionais, a bela já morou na Grécia, na Tailândia, na China e em Hong Kong, onde fotografou e participou de campanhas publicitárias para grandes marcas, como Gucci, Chanel e Yves Saint Laurent.

Estudante de Direito, curso que trancou temporariamente em função da correria resul-tante do sucesso, Tamara acredita na beleza natural. Não é adepta de cirurgia plástica e prefere manter-se em forma com a prática de esportes e uma alimentação saudável. Além de pedalar diariamente e de já ter praticado ballet e jazz por seis anos, a miss já praticou artes marciais e até surfou na Tailândia.

A beleza e o sucesso de Tamara não são resultados da sorte, mas de muita força de vontade e dedicação. É essa trajetória que ela contou com exclusividade para a revista Classic Life. >

perfil

TAMARAALMEIDA

MISS MUNDO BRASIL 2008, CONTA COMO MANTER-SE SAUDÁVEL E BELA DE MANEIRA NATURAL

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perfil

“Eu me preocupo com o simples, como, por exemplo, não usar as sacolas plásticas do mercado e continuar com meu trabalho em proteção da Amazônia Brasileira junto com a ONG Amigos da Terra.”

Seu interesse pelo mundo da moda e a idéia de ser modelo surgiram como e quando?Aconteceu tudo muito rápido e por incrível que pareça sem eu ter feito muitos planos para isso. Quando completei 18 anos transferi minha faculdade de Direito para Belo Horizonte. Já no primeiro mês na capital mineira eu fui convidada para fazer par-te do casting de modelos da Ford Models. No mesmo ano assi-nei meu primeiro contrato como modelo internacional. Morei na China, Hong Kong, Thailandia, Grécia e fiz trabalhos em várias partes do mundo como modelo antes de me tornar Miss.

Sua imagem é seu instrumento de trabalho. Qual a importân-cia que ela tem na sua vida?A imagem que passamos para as pessoas é importante, seja o nosso trabalho ligado ou não diretamente a ela. Mas eu não sou uma mulher que se preocupa 100% com imagem porque acre-dito que a partir do momento que ela passa ser algo primor-dial na nossa vida, o que passamos para as pessoas deixa de ser natural. Eu me preocupo com o simples, como, por exemplo, não usar as sacolas plásticas do mercado e continuar com meu trabalho em proteção da Amazônia Brasileira junto com a ONG Amigos da Terra. São coisas que para mim todo mundo tinha que fazer hoje em dia para poder dar um bom exemplo para as pessoas.

Como é sua rotina diária? Qual o espaço que os cuidados com alimentação e atividades físicas têm no seu dia?Meus dias são sempre corridos. Mesmo agora no finalzinho do meu reinado eu não tenho tido tempo para desfazer as malas. Mas a verdade é que eu amo essa correria. Já fazem 4 anos que eu vivo assim e não sei se conseguiria mudar meu ritmo agora. Mas mesmo com a vida agitada, o esporte e uma alimentação saudável têm lugar primordial no meu dia. Eu sempre arranjo um tempinho para pedalar no parque Ibirapuera aqui em São Paulo e para dar um pulo na academia para descarregar as mi-nhas energias. Na minha bolsa tem sempre uma fruta e algum lanche saudável.

Além disso, você investe em outros tratamentos de beleza? Quais e qual a frequência?O melhor tratamento de beleza para uma mulher sem dúvidas é a auto-estima. Mas eu não deixo de pelo menos duas vezes por semana fazer uma drenagem linfática e uma massagem re-laxante. Hidratar os cabelos a cada 15 dias. Tomar solzinho com moderação e no horário certo para dar vida à pele.Descobri com o meu dermatologista Fernando Bezerra aqui de São Paulo um Peeling de Cristal que faz maravilhas na pele. Esse eu faço a cada 30 dias.

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No sentido contrário de muitos profissionais da área da moda e beleza, você afirma não ser adepta de cirurgias plásticas. Por quê?Desde nova eu sempre pratiquei esportes. Fiz muitos anos de Balé e Jazz, nunca tive problemas com dietas e graças a Deus a genética da minha família é muito boa. Não julgo quem tenha feito ou tenha vontade de fazer uma cirurgia plástica, acho que vai de cada pessoa. Eu acho que a gente tem que se sentir bem com o nosso corpo e se algo não está legal devemos fazer o possível para mudar. Mas sempre lembrando que o esporte e uma alimentação adequada podem ser a melhor saída.

Para manter a forma você faz muitos sacrifícios? Quais as maiores dificuldades que você enfrenta em prol da beleza?Não faço sacrifício algum. A maior dificuldade que eu encontro no meu dia a dia é na hora de me alimentar. Sempre viajando fica difícil encontrar qualidade na hora das refeições. Mas mes-mo assim eu me programo, por exemplo, de acordo com o país para o qual estou indo. Às vezes o tipo de alimento que eu só encontro aqui, pode ser substituído por outro lá.

Além da estética, a qualidade de vida e a saúde são importan-tes na sua vida? Por quê?A saúde hoje é a coisa mais importante na minha vida e ela está totalmente ligada a minha qualidade de vida, já que, para estar-mos bem esteticamente, precisamos estar bem em todos os sen-tidos: físico, mental e emocional. Qualidade de vida, em minha opinião, é quando a gente consegue fazer essas três coisas se equilibrarem no nosso dia a dia. E isso é feito em pequenas coisas na nossa vida. Sair com os amigos para se divertir e viajar para lugares que eu ainda não conheço são algumas delas para mim.

No trabalho qual o maior desafio no que diz respeito a sua saúde? É difícil manter uma vida regrada?O maior desafio é viver em uma grande metrópole como São Paulo e ainda assim arranjar um tempo para pedalar ou correr no parque e ter qualidade naquilo que levamos para mesa da nossa casa. Eu não diria que é difícil, basta ter força de vontade e disciplina.

Você considera a força de vontade e a dedicação as responsá-veis pelo seu sucesso atual? Como faz para se manter motiva-da a seguir em frente?Sem sombra de dúvidas a força de vontade e a dedicação são peças chaves para o sucesso, aliadas é claro à disciplina e ou-sadia. Hoje em dia existem tantas pessoas com potencial que às vezes desperdiçam o seu talento por não serem capazes de ousar e fazer aquilo que ninguém espera. O que mais me motiva nessa vida são meus sonhos e o meu desejo de ser feliz.

Você também passa por aqueles dias em que bate a preguiça e não quer fazer exercícios ou manter uma dieta equilibrada? O que faz?Claro! Todo mundo tem esses dias. Para mim eles não duram mais que 24 horas, mas quando o dia da preguiça chega eu aproveito, também ninguém é de ferro, né!

Você tem alguma dica de saúde que poderia dividir com os leitores da Classic Life?Tenho sim! Cuide-se em todos os sentidos que essa palavra pos-sa ter para você. Cuide da pele, dos cabelos, da alimentação, do corpo, do coração... Mas tudo isso de uma forma equilibrada. Pelo simples prazer de se sentir bem com você mesmo. Seja feliz nas pequenas coisas!Beijo grande a todos vocês. •

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coluna | ginecologia e obstetrícia

Dra. Juliana Lima de AraújoGinecologista e obstetraCREMERS 21929

Ginecologista e Obstetra;Ampla experiência em Plástica Genital Feminina; Médica Associada da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do RS (SOGIRGS) e da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO);Médica do Corpo Clínico do Hospital Mãe de Deus, Hospital Moinhos de Vento, Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e Hospital Divina Providência.

Mais informações:

PORTO ALEGRE - RSAv. Praia de Belas, 2266, sala: 606 Bairro Menino DeusTel.: 51 3231.3277 | 51 3231.8566

SAPUCAIA DO SUL - RSRua Cel. Serafim Pereira, 144, sala: 202 Bairro CentroTel.: 51 3034.3094 | 51 3034.4714

Telefone para contato: 51 8117-8552

TPM, SPM E SDPMVOCÊ PODE VIVER SEM

Os sintomas pré-menstruais variam des-de um leve desconforto, que não causa problemas (Molime ou TPM) até outros mais graves que causam significante prejuízo à qualidade de vida (SDPM - Síndrome Disfórica Pré-Menstrual). Atin-ge milhões de mulheres no mundo em idade reprodutiva, desde a primeira até a última menstruação. Tem duração de seis a sete dias de um ciclo menstrual e cau-sa um enorme impacto biopsicossocial, muitas vezes pelo resto da vida.

Por ser uma condição mal definida, que agrega manifestações cíclicas, somáticas e psíquicas, variáveis e inconstantes, e que desaparecem espontaneamente, ainda constitui um desafio à Medicina. A etiologia é controversa e pouco esclarecida, porém as evidências apontam para o desequilíbrio dos hormônios sexuais. As queixas são con-fundidas com problemas existenciais, des-vios psicológicos ou de personalidade, o que dificulta muito o seu reconhecimento pelas mulheres e profissionais da saúde.

Atualmente o Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia define a SPM (Síndrome Pré-menstrual) como uma ocorrência de mastalgia, cefaléia, ede-ma de extremidades e distensão abdo-minal, além de irritabilidade, ansiedade, confusão, depressão, explosões de raiva e retração social durante os cinco dias anteriores à menstruação, com alívio dos mesmos do quarto ao 13º dia do ciclo, na ausência de terapia farmacológica/hor-monal e do uso de drogas/álcool.

A Associação Americana de Psiquiatria considera necessária a presença de pelo

menos cinco dos seguintes sintomas: interesse decrescente em atividades co-tidianas, dificuldade de concentração, perda de energia ou desânimo, insônia ou sonolência, perda do controle, mastal-gia ou inchaço, preferência por alimentos doces; e pelo menos um dos seguintes: irritabilidade, ansiedade, labilidade ou tensão emocional e humor deprimido; confirmados por anotações diárias por pelo menos dois ciclos. O teste mais acei-to para o diagnóstico de SPM/SDPM é a Gravação Diária dos Problemas Severos.

Embora muitas pesquisas tenham sido feitas nesta área nos últimos anos, cerca de 90% das mulheres com SDPM ainda não são diagnosticadas. O diagnóstico demora, em média, cinco anos, e a pa-ciente passa, em média, por quatro dife-rentes profissionais.

O objetivo do tratamento é a redução dos sintomas, melhorando a qualidade de vida. São recomendadas mudanças no estilo de vida, através de exercícios aeróbicos, dieta pobre em carboidrato, sal e proteína, além de diminuir drasticamente o consumo de álcool, café e chá. A terapia comportamen-tal é de grande valia. O tratamento inclui antidepressivos, ansiolíticos, contracepti-vos hormonais, diuréticos, suplementos nutricionais e a opção de não menstruar.

A “sensação de sair da própria pele” foi a pri-meira definição de TPM em 1931 e, ainda hoje serve para traduzir em palavras os mais de 150 sintomas conhecidos da mesma. •

Não deixe de acessar o site: www.atpmnaopodeatrapalhar.com

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coluna | bioplastia

Dr. Almir Moojen NáculCirurgião Plástico e Criador da BioplastiaCRM 4178

Cirurgião Plástico;Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica;Membro de International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS);Membro da Federação Ibero-latino-americana de Cirurgia Plástica; Ex-professor assistente da Faculdade de Ciências Médicas/UCS;Criador da Bioplastia;Tem dois livros publicados sobre a sua tecnologia: “Bioplastia, a plástica do terceiro Milênio” e “Bioplastia, a Plástica Interativa” (editado também na Venezuela como “Bioplastia – La Plástica Interactiva” pela Editora Amolca Caracas), além de diversos artigos escritos e publicados em livros e revistas nacionais e internacionais de sua especialidade.

Mais informações: Centro Mundial de BioplastiaClínica NáculRua Quintino Bocaiúva, 1086Moinhos de VentoPorto Alegre - RS – BrasilTel.: 51 3331.6200 Fax: 51 3330.2807www.clinicanacul.com.br

BIOPLASTIAE O PERFIL IDEAL

A beleza de um rosto depende do equilí-brio entre os segmentos da face, de suas linhas, projeções e reentrâncias, de modo que o perfil ideal é aquele em que esses elementos se harmonizam entre si. Os ângulos do nariz são fundamentais à boa estética e podem ser modificados pela Bioplastia, trazendo beleza, harmonia e personalidade ao rosto, preservando a anatomia do nariz, aprimorando seus ân-gulos e modelando-o em equilíbrio com os demais elementos faciais.

Antes, as pessoas buscavam a redefinição do perfil a partir de um modelo de na-riz padronizado. Hoje, os conceitos que envolvem beleza têm se modificado e mostrado que não é o modelo do nariz o que confere beleza a um rosto, mas a relação harmoniosa desse com os outros segmentos da face e, principalmente, que beleza é um conceito pessoal.

Para estabelecer a harmonia de um rosto - ou ter o perfil que pediu a Deus -, nem sempre é preciso fazer grandes correções no nariz. Entretanto, seja a correção gran-de ou pequena, como fazer para ter certe-za de que resultará harmoniosa? De que o rosto se tornará realmente mais bonito e a aparência ficará natural? De que o nariz ficará exatamente como você quer?

Bioplastia dá segurança ao paciente, uma vez que permite a realização de uma si-mulação física (teste simulado), em tempo real, antes da realização do procedimento propriamente dito. Além disso, o paciente pode interagir com o médico, também em tempo real, uma vez que se encontra apenas sob anestesia local, como a de

dentista. Com um espelho na mão, ele acompanha o trabalho, passo a passo e não corre o risco de ter surpresas negati-vas no fim do processo. O paciente pode ver o resultado tão logo o procedimento termine. Aliás, ele pode ir embora pela porta da frente da clínica, pois, a não ser um pequeno curativo modelador feito com micropore, nada mais denuncia que ele passou por um procedimento de cor-reção no nariz.

Com grande segurança, sem anestesia geral, sem internação hospitalar, sem pós-operatório e sem traumas, a Bioplastia é uma boa alternativa para correções do na-riz. Ele pode ser aumentado ou diminuído visualmente, preservando a anatomia nasal sem interferência na função respiratória, aprimorando ângulos e modelando. Até mesmo um nariz que pareça ser grande demais ou com irregularidades no dorso (uma giba, por exemplo), em grande nú-mero dos casos pode ser corrigido com a Bioplastia sem necessidade de fraturar os ossos. A técnica permite também, em casos selecionados, reverter o resultado de um nariz já operado, quando o paciente não fi-cou satisfeito com o resultado da cirurgia. O custo financeiro da bioplastia é menor e o paciente pode voltar às suas atividades no mesmo dia do procedimento. •

Quer remodelar seu nariz para dar mais beleza, equilíbrio e personalidade ao rosto?A Bioplastia é uma boa alternativa!

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Por que dormir?O que é sono? O que é sonho? Essas perguntas, após séculos de investigação, co-meçam a ter respostas científicas. Nos últimos quarenta anos a pesquisa sobre sono armou-se de recursos poderosos e, atualmente, podemos registrar e medir o sono. Mesmo assim, explicar completamente o destino desse terço das nossas vidas ainda exigirá muita pesquisa. Sabemos que o sono serve para repor reservas químicas do cérebro, músculos e de outros órgãos com alta exigência energética.

Sono e sonho são estados da vida. Quando estamos acordados, em vigília, podemos estar cuidando de nossa higiene, nos alimentando, trabalhando, fazendo esporte. Es-ses são estados que a vigília nos permite. Para cada atividade, usamos funções e habi-lidades diferentes. O sono é um estado, não uma função. Quando estamos dormindo executamos funções diferentes daquelas da vigília. Antes as especialidades médicas eram definidas pelo órgão que tratavam, como coração ou pulmão. Depois, passaram a ser definidas por função, como a endocrinologia. Mais recentemente, surgiram as especialidades de estado, como a medicina do trabalho, do esporte e do sono.

Não podemos medir o produto do sono, mas ao acordarmos dispostos pela manhã, sabemos que ele foi bom, que se produziu reposição de energia. Para se conhecer a função do sono usa-se a privação de sono. Seria o mesmo que retirar um órgão para observar o que acontece com o organismo. Em ratos, a privação do sono faz com que comam cada vez mais e percam peso mesmo assim. A morte ocorre em 21 dias, prova-velmente pelo desequilíbrio energético.

Dormir, sonhar talvezO sonho é um sono diferente. Enquanto o sono é passivo, o sonho é ativo. O cérebro que estava desligado durante o sono, semelhante ao coma, ferve em descargas, inun-da-se de imagens, sons, aromas, gostos e sensações. Os olhos que estavam parados se movimentam rapidamente como na vigília. Esses movimentos, em inglês “rapid eye movements”, dão o nome ao estado, REM. O sonho nasce da combinação de emoções, imagens desconexas e sensações inexplicáveis. A emoção do sonho é perfeita. Ela nas-ce de estímulos elétricos dentro do cérebro. Do sistema límbico, do controle central das emoções. Surge sem relação com as imagens. As imagens vêm da memória, do dia de ontem, de anos atrás. A historieta do sonho é criada depois. O sonhador tenta organizar da melhor maneira o turbilhão de imagens e emoções. Cria uma história co-erente mas não consegue se livrar do clima de alucinação, de loucura, já que a falta das noções de tempo e espaço e a ausência de roteiro fogem ao entendimento. Alguns artistas usam essas experiências para criar obras inesperadas.Salvador Dali é o melhor exemplo.

Quem se lembra de um pesadelo apavorante, não sabe explicar direito por que sentiu tanto medo. Talvez nem recorde as imagens. Só da sensação imensa, intensa, incontro-

medicina do sono

DISTÚRBIOSDO SONODr. Denis Martinez

PneumologistaCRM 7262

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lável, avassaladora de medo. O mesmo pode se aplicar a sonhos eróticos. A excitação é cálida, a estimulação febril, chega-se ao orgasmo. As imagens, entretanto, são as de sempre, corriquei-ras, nada demais para provocar tamanho ardor. Evocar o enredo desse sonho não trará de volta as abrasadoras sensações.

Transtornos do sono: ApneiasAlguns transtornos do sono que todo mundo conhece são a insônia, o sonambulismo, os pesadelos e o roncar. Menos co-nhecidos, a apneia do sono e a síndrome das pernas inquietas, são problemas comuns. Quando uma esposa descobre que seu marido está parando de respirar várias vezes durante a noite, sua primeira ideia é de que ele deve ser o único caso do mundo, que isso deve ser raríssimo. Depois ela comenta com amigas, lê reportagens sobre apneias do sono e percebe que a doença existe e que outras esposas passam pelo que ela está passando. Descobre que para ser chamada de apneia a parada respiratória deve durar pelo menos 10 segundos. Que nos casos graves as apneias duram em torno de 30 segundos, podendo chegar a dois, três minutos. Quando são poucas, as apneias são difíceis de perceber. Em geral, só os aparelhos da polissonografia detectam os casos iniciais. Mesmo assim, existem aparelhos mais sensíveis que identificam problemas respiratórios, antes de aparecerem as apneias, antes mesmo de o sujeito começar a roncar, uma vez que o ronco vem antes das apneias. De cada dez pessoas que roncam, uma tem apneias.

Mesmo sendo comuns, as apneias demoraram a ser conside-radas doença. Desde a Antiguidade já se falava de homens obesos, sonolentos e roncadores. Um caso aparece no Ateneu dos gregos, há mais de 2.000 anos. Em torno do ano 360 a.C., Dionísio, tirano de Heracleia, sofria de sonolência e a dificuldade em despertar. Dionísio era obeso, sua respiração laboriosa e rui-dosa durante o sono. O tratamento consistiu em agulhas finas e longas que deveriam ser introduzidas até atingir um local onde causassem dor e o despertassem, devolvendo-lhe a respiração.

As apneias ocorrem quando há o fechamento total da garganta. A garganta fecha porque os músculos relaxam. O sono é que faz os músculos relaxarem. Se a garganta fechar só um pouco, dei-xando o ar passar, existirá o ronco. Até o presente, mais de uma dezena de estudos encontraram a síndrome das apneias obs-trutivas do sono, variando de um a dez por cento da população de adultos, em diversos países. Se tanta gente tem apneias, se é normal apresentar até 30 apneias por noite, então a síndrome das apneias obstrutivas do sono é uma doença banal, parecida com a acne? Comum, mas sem maiores consequências? Ou será uma doença gravíssima?

A resposta está no meio. Nem inócua, nem agudamente mortal, a síndrome das apneias do sono cobra seu preço mais em qua-lidade de vida do que em anos de vida. Em geral, o doente se adapta à doença e sobrevive décadas, sofrendo. Apenas quando inicia o tratamento, percebe que estava com seu desempenho

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bem abaixo do normal. O principal sintoma é a sonolência que surge porque, para interromper a apneia, a pessoa precisa des-pertar. Um despertar para cada apneia. Sem despertar a pessoa não estaria viva.

O perigo de morrer dormindo existe para os lactentes. Isso pode acontecer, embora seja incomum. A síndrome da morte súbita do lactente é definida como “a morte súbita de uma criança de menos de um ano que permanece inexplicada após investiga-ção profunda, incluindo a realização de uma autópsia completa, exame da cena da morte e revisão da história clínica”. Em países desenvolvidos, onde são raras as mortes por doenças infeccio-sas, essa síndrome responde por um terço das mortes no pri-meiro ano de vida.

Algumas apneias ocorrem em todos os lactentes durante o sono, mas terminam por um despertar após alguns segundos, como no adulto. Apesar de haver aumento de casos no inverno, não se confirmou a associação da morte súbita do lactente com bronquiolite ou outras doenças respiratórias.

Os episódios de morte aparente representam a grande opor-tunidade de prevenção. A criança é encontrada roxa, flácida e sem respirar. Pode voltar a respirar pela estimulação dos adultos que tentam ressuscitá-la. Ao chegar ao médico, a criança po-derá estar totalmente recuperada, com os sinais vitais estáveis. O episódio é grave e não deve ser minimizado ou considerado apenas um “susto”. Não se pode perder essa oportunidade de investigar a saúde da criança e de instituir a monitorização por-tátil de apneias. Nos próximos meses, se nada se fizer, até 30 por cento desses bebês poderão sofrer morte súbita.

A sonolência é o sintoma da apneia do sono que mais deteriora a qualidade de vida do adulto ativo. No início o sonolento dorme assistindo televisão, lendo, conversando com as visitas. Mas não se preocupa. Acha que os programas de TV andam repetitivos, que já leu tudo que interessava e que a visita era monótona de-mais. Então surge dificuldade de permanecer alerta no trabalho e, depois, de dirigir por longos períodos em estradas retas. O so-nolento ao volante pode morrer e matar outros num acidente. Isso torna a apneia uma doença contagiosa. Pior que a AIDS. Um

perigo! Apesar dos alertas dos especialistas em sono e de existir lei obrigando os motoristas profissionais a terem seu sono avalia-do, a sonolência ao volante continua negligenciada pelas autori-dades de trânsito. Como bem sabemos, a revolucionária ideia do respeito à lei ainda não prosperou por estas plagas.

Quando as pernas não param Pernas se agitam com ou sem conhecimento dos seus donos. O mesmo tipo de movimento pode ocorrer nos braços. As contra-ções tendem a ocorrer de forma rítmica. De 20 em 20 segundos, até de 40 em 40 segundos. A cada contração, um breve desper-tar. Em geral, o agitado não lembra de despertar nem percebe que se movimenta. Quem poderá notar é o parceiro de cama, se os movimentos forem frequentes e intensos. Alguns se acor-dam e passam a ter insônia, muitos despertares. Outros desen-volvem sonolência excessiva, mas bastante gente parece não sentir qualquer problema de sono com os movimentos. Para conseguir o diagnóstico deve-se fazer a polissonografia com eletrodos nas pernas.

Existe, porém, uma doença em que a pessoa percebe que as pernas não podem parar. É a síndrome das pernas inquietas. Ocorre uma sensação desagradável, envolvendo as pernas, difícil de descrever, principalmente, quando parado, em geral deitado, esperando o sono. É difícil descrever a inquietação. Eles usam termos como dormência, formigamento, “repuxamento”, ou incômodo, mas também dizem que não é nada disso. A afli-ção só é aliviada movimentando, massageando ou estimulando as pernas. Os pacientes descobrem técnicas de alívio, como ca-minhar, esfregar, apertar as pernas, tomar banho quente ou frio, aplicar álcool nas pernas. As técnicas funcionam enquanto exe-cutadas ou por algumas horas. Um dos meus pacientes passou décadas tomando banho e mantendo as pernas para fora das cobertas, molhadas. Mesmo assim, a inquietação voltava. E lá ia ele para o banho. Quatro, cinco vezes por noite.

As pernas inquietas afetam entre cinco e dez por cento da população. Pode começar na infância, mas aumenta com o avanço da idade. Não há qualquer indício de problemas psi-cológicos ou psiquiátricos nestes transtornos de movimento, mas as pernas inquietas podem causar insônia grave. Oitenta

medicina do sono

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Dr. Denis Martinez – PneumologistaCRM 7262

Médico do sono;Mestre em Pneumologia;Ph.D em Ciências Médicas - University of Toronto;Fundador da Associação Brasileira de Sono eda Associação Sul-Rio-Grandense de Sono;Professor de Graduação e Pós-Graduaçãoda Faculdade de Medicina – UFRGS eHospital de Clínicas de Porto Alegre;Quatro livros publicados e mais de 40artigos publicados em revistas médicasnacionais e internacionais e trabalhosapresentados em congressos no Brasil eexterior;Médico responsável pela Clínica do Sono.

Mais informações:Clínica do SonoRua Eudoro Berlink, 80Bairro Moinhos de VentoPorto Alegre - RS - BrasilTel.: 51 3022.2282www.sono.com.br

por cento das pessoas com pernas inquietas apresenta movimentos periódicos na polissonografia. O tratamento também é o mesmo. A causa, portanto, das duas mo-léstias pode ser a mesma.

Os movimentos periódicos dos membros são raros na infância. Começam na meia ida-de e vão aumentando de prevalência, chegando a afetar um terço das pessoas acima de 60 anos. Entre os pacientes com insônia, pode afetar de um a quinze por cento, dependendo da idade. Podem existir diversos casos na mesma família, sugerindo ori-gem genética para o distúrbio. É considerado normal, quando estamos adormecendo, sofrer um abalo muscular às vezes violento, ao mesmo tempo em que sonhamos com uma queda. Atribui-se a essa contração a expressão “cair no sono”. Esse abalo não con-tinua durante o sono e não deve, portanto, ser confundido com os movimentos peri-ódicos dos membros. Outra confusão pode ocorrer quando a pessoa sofre de apneias e se movimenta cada vez que acorda para respirar. Não é raro que a mesma pessoa apresente os dois distúrbios. Precisa-se, porém, da polissonografia para confirmar que os movimentos periódicos dos membros ocorrem durante o sono e não no momento do despertar da apneia.

Na polissonografia se visualiza claramente as contrações das pernas. Cada uma dura de meio a cinco segundos. Podem ocorrer em uma ou em ambas as pernas, ao mesmo tempo ou separadamente. A soma dos movimentos de toda a noite, dividida pelo nú-mero de horas de sono, resulta no índice de movimentos por hora de sono. Considera-se anormal mais de cinco por hora e grave mais de 50 por hora.

O que é sono? O que é sonho? Ainda não se descobriu tudo, mas já se sabe muito. Em resumo, o sono é complexo e sujeito a vários distúrbios, mas todos têm diagnós-tico e tratamento. •

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Você já notou que a sua vida é cheia de compromissos? Já percebeu que a maior parte dos compromissos é formada por coisas que você tem que fazer, tarefas que é obrigado a cumprir, encontros que precisa ter. Não admira que a vida seja tão pesada para a maioria das pessoas, é muito chato viver por obrigações, deveres e compro-missos. Mas é possível viver de maneira diferente? Se você examinar com cuidado, deixar de lado as interpretações e emoções liga-das aos seus deveres, você vai se dar conta que temos muito poucas obrigações de verdade. Entre as obrigações reais existem três inescapáveis: 1. Você deve morrer; 2. Você deve viver enquanto não morre; 3. Você deve mudar enquanto viver. As outras atividades que você pensa que são obrigações são, na verdade, escolhas. Você pensa que tem que voltar para casa após o trabalho. Errado, é a sua escolha voltar para casa, poderia não retornar. Bem, as conseqüências de não retornar poderiam ser tão desa-gradáveis que você pode preferir a primeira escolha, ainda assim, é uma escolha (no caso a melhor ou “menos pior”). Você pensa que tem que buscar seus filhos no colé-gio…, não tem que, vai porque quer. E se não for? As consequências serão tão ruins que você certamente prefere ir, mesmo assim, novamente, é uma escolha e não uma obrigação. Quase tudo o que faz, trabalhar, passear, comer fora, encontrar amigos, namorar, casar, descasar, estudar, brigar ou fazer as pazes, tudo isso são escolhas, em geral as melhores escolhas disponíveis, mas ainda assim, escolhas.

O problema é que quando falamos destas atividades corriqueiras falamos como se fôssemos obrigados, como se não tivéssemos escolhas. Isso torna uma boa parte das atividades chatas ou desagradáveis porque é ruim fazer algo por que tem que, porque devo… Você não vai encontrar um recém casado que diria: “Tenho que ir para a lua de mel”. Ele ou ela vão porque querem, nunca porque tem que. A sugestão é que você reexamine suas atividades tidas como “obrigatórias” e se certifique se são realmente obrigatórias. Vai se surpreender em descobrir que são escolhas. Neste caso passe a falar direito, diga que quer, que escolhe, que prefere no lugar de tem que, deve, é obrigado. Vai trabalhar porque quer, vai namorar quem quiser, vai sair ou voltar por escolha e assim por diante.

Uma das mais marcantes mentiras é quando dizemos: “tenho que visitar meus pais”. Você não tem que nada. Se visitá-los acreditando que tem que, senão vai se sentir culpado, a visita será conflitada, cheia de rancores e desavenças, o tempo custará a passar, será um castigo para ambos, você e seus pais. Neste caso é melhor que não vá. Se for, vá por escolha, vá porque quer estar com eles, enquanto quiser, diga quero visitar meus pais no lugar de tenho que visitá-los para que seu cérebro entenda o que você esta fazendo. Quando se faz o que se quer, a atividade é agradável, aceitá-vel, interessante. Lembre-se, ninguém tem que dar presentes a outros, dê presentes porque quer dá-los e o ato de dar será um presente para ambos. •

coluna | programação neurolinguística

Dr. Nelson SpritzerMaster Trainer em Programação NeurolinguísticaCRM 9545

Mestre em Cardiologia (UFRGS);Doutor em Nefrologia (Escola Paulista de Medicina);Master Trainer em Programação Neurolinguística;Diretor-Presidente do Grupo Dolphin TECH e do Centro Sulbrasileiro de Programação Neurolingüística (PNL);Autor dos livros: “Pensamento e Mudança - Desmistificando a Programação Neurolingüística”; “O Novo Cérebro - Como Obter Resultados Inteligentes”; “Ler Pessoas” e “Mapa da Mina”.

Mais informações:Av. Iguaçu, 659 - Bairro PetrópolisPorto Alegre - RS - BrasilTel.: 51 3338.2888E-mail: [email protected]

OU OBRIGAÇÕES?UM FALSO DILEMA

ESCOLHAS

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Com o aumento da expectativa de vida da população brasileira, os procedimentos de rejuvenescimento facial tornaram-se cada vez mais procurados nos consultórios. É evidente que o mais importante é a “idade psicológica”, a alimentação saudável e a atividade física programada, mas a cirurgia plástica ajuda a trazer uma melhora da qualidade de vida dos pacientes. Alguns medos são encontrados nas pessoas que pensam em realizar uma cirurgia no rosto, como o de ficar “com a cara de quem fez uma plástica”. Hoje, a tecnologia da medicina está bastante presente em nossa especialidade. A cirurgia do rosto pode ser realizada por meio de pequenas incisões (1cm), onde uma microcâmera ajuda no campo de visão do cirurgião, para que este possa tratar as rugas e conse-guir elevar os tecidos acometidos pela flacidez. Esta técnica permite um resultado harmonioso, diferente do que muitas vezes se via no passado, onde as incisões eram maiores e o resultado menos natural. Além disso, o tempo de recuperação também fica mais reduzido.

Técnicas como a tradicional cirurgia das pálpebras também estão cada vez mais mo-dernas, como a utilização da técnica transconjuntival, em que não há corte na pál-pebra inferior, com o excesso de tecido sendo tirado pela parte interna da pálpebra. Isso permite uma recuperação mais rápida e com menor chance de complicações.

Outra cirurgia que evoluiu bastante foi a rinoplastia (plástica do nariz). Hoje não se admite realizar uma cirurgia estética sem avaliar cuidadosamente a parte funcional, para que essa possa ser cuidada e tratada, se necessário. Ela pode ser uma cirurgia complementar no paciente que busca o rejuvenescimento facial.

Além dos procedimentos cirúrgicos existem ainda os não cirúrgicos, como a toxina botulínica tipo A e os preenchimentos, com resultados cada vez mais eficientes, para aqueles pacientes que querem ficar longe de um centro cirúrgico. O mais importante é sentir-se bem e a cirurgia plástica busca isso, corrigindo imperfeições, para que o paciente goste mais de si mesmo e leve a vida de uma forma cada vez melhor. •

cirurgia plástica

Dr. Marcelo Tonding – Cirurgião Plástico Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia PlásticaCRMRS 28216

Consultório: Av. Nilo Peçanha, 2825, Cj. 1304 (Clínica Iguatemi)Edifício Iguatemi Corporate - em frente ao Shopping Iguatemi Tel: (51) 2111.1099Informações: www.marcelotonding.com.br

TECNOLOGIA NA

DA FACECIRURGIA

“Hoje, a

tecnologia da

medicina está

bastante presente

em nossa

especialidade.”

Dr. Marcelo TondingCirurgião PlásticoCRMRS 28216

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Dente comraiz

Implante comcoroa

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As estações do ano exercem influência sobre o nosso metabo-lismo e apetite. Quem já não ouviu falar que engordamos mais no inverno e emagrecemos no verão? Na verdade o nosso cor-po é programado geneticamente para se adaptar às variabili-dades ambientais como temperatura, luz, calor, frio, atividade física mais intensa e poder assim manter o seu equilíbrio. Estas adaptações ocorrem através de alterações fisiológicas e impul-sos nervosos que levam informações para o organismo, para que este possa se adaptar às diversas situações ambientais com um único objetivo, o de garantir a sua sobrevivência.

Estas adaptações fisiológicas demandam um certo período de tempo que é determinado conforme a necessidade do organis-mo. Um indivíduo não treinado que inicia uma atividade física, não tem tantas fibras musculares quanto um indivíduo já treina-do. As fibras musculares vão aumentando conforme a necessi-dade. Por isso, quando paramos uma atividade física que fazía-mos regularmente, percebemos com o passar do tempo, uma hipotrofia muscular e resistência diminuída, pois o organismo se adapta conforme a sua necessidade. Isto acontece por uma questão de equilíbrio, para poupar energia e para que possa-mos utilizar todas as nossas capacidades sensoriais e corporais conforme o ambiente em que estamos inseridos.

Da mesma forma, o organismo se adapta à temperatura am-biente. No calor, sentimos mais sede do que propriamente fome, pois quando suamos em função das altas temperaturas ou mesmo por praticar uma atividade física, o corpo perde líquidos e, nestes, água e sais minerais. O sistema nervoso envia então mensagens de sede e sentimos vontade de con-sumir água, sucos e frutas. Esta prioridade orgânica, muitas vezes, sobressai sobre a fome, já que nosso corpo é composto por cerca de 70 a 75% de líquidos, não podendo assim, dei-xar de consumir água e sais minerais diariamente para não virmos a óbito.

Se sentirmos menos fome e mais sede, evitamos o consumo ex-cessivo de alimentos e conseguimos manter o nosso peso, mas isto não significa emagrecimento. Apenas mantemos o nosso peso atual com maior facilidade pois sentimos menos apetite.

nutrição

EMAGRECENDO NO

INVERNOAgora, quando falamos de emagrecimento ou redução de peso corpóreo, podemos dizer que o inverno é mais que um aliado. Veja porque:

Em baixas temperaturas ocorre uma adaptação fisiológica di-ferente da que ocorre no verão. Com o frio, o corpo necessita aquecer os órgãos internos, principalmente o pulmão e o cora-ção. Para isto o sangue concentra-se e circula mais rapidamente nestas regiões centrais para poder promover este aquecimento. Tanto isto ocorre, que nossas extremidades como mãos e pés fi-cam mais frios e fazemos uso de isolantes térmicos como meias, luvas e agasalhos para evitar a perda de calor e nos mantermos aquecidos. Entretanto, para o organismo aumentar o calor corporal, não é tão simples como parece, já que ele necessita despender mais energia que o habitual para haver este aque-cimento, diferente do verão e de outras estações do ano. Este gasto energético aumentado faz com que o organismo gaste mais calorias e proporcione perda de peso.

Na estação do inverno as baixas temperaturas também provo-cam um aumento no metabolismo basal, levando a um maior consumo de energia corporal que auxilia o emagrecimento.

Então por que aumentamos o peso corporal no inverno? Como disse no início, o único objetivo do organismo em adaptar-se é manter a nossa sobrevivência, e não é interessante para ele perder reservas de gordura para não por em risco a saúde. Para repor as calorias perdidas, envia sinais ao sistema nervoso cen-tral que nos envia mensagens de fome e consequente aumento de apetite para compensar as perdas calóricas, aumentando a necessidade de alimentos mais quentes e calóricos para man-termos a temperatura corporal e compensar o trabalho do or-ganismo em manter seu equilíbrio. É neste momento que pre-cisamos estar atentos e ter atitudes que nos levam a reduzir o peso corpóreo.

Quando o organismo envia mensagem de aumento de apetite ele não nos diz a quantidade em calorias, apenas a mensagem de fome. Por isso precisamos tomar cuidado para não acabar ingerindo mais calorias do que deveríamos.

Dra. Ana Paula SouzaNutricionistaCRN 2556

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Siga algumas dicas para emagrecer com saúde e sem sentir fome:

No inicio do inverno é que ocorre o maior aumento de ape-tite e este tende a se normalizar com o tempo, mas para não engordarmos e emagrecermos, o primeiro passo é manter as mesmas quantidades de alimentos que ingeríamos an-tes do inverno, podendo até consumir alimentos diferentes, mas nas mesmas quantidades;

Passo 2: Não deixe de lado as saladas cruas, consuma-as antes e, se possível, junto com os alimentos quentes. As-sim sentirá mais saciedade e as fibras das verduras auxilia-rão na retirada das gorduras dos alimentos, eliminado-as pelas fezes;

Passo 3: Se estiver com muita fome inicie a refeição com uma fruta e se a fome persistir, consuma mais uma fruta após a refeição;

Passo 4: Quando for consumir alimentos típicos de inverno como chocolate quente e pão de queijo, troque-os pelo lan-che da tarde. É fundamental manter a alimentação a cada 3 horas e não antes disso. Já na famosa feijoada, valorize os seus acompanhamentos (saladas cruas, cebola, salsinha, pi-menta, laranja e couve). Consuma-os em grande quantida-de, pois assim consumirá os outros alimentos mais calóricos em menor quantidade;

Passo 5: Praticar uma atividade física regular (pelo menos 3x na semana) faz aumentar o gasto metabólico basal e auxilia na redução do peso, do estresse, da ansiedade e ainda me-lhora o humor;

Passo 6: Aproveite o inverno para consumir alimentos quentes como sopas e leites que aumentam a saciedade e diminuem o tempo de esvaziamento gástrico;

Passo 7: Consuma água gelada em vez de temperatura am-biente, pois o organismo queima calorias para equilibrar a temperatura da água gelada à temperatura corporal;

Passo 8: Antes de sair de casa, programe-se para levar ali-mentos e poder consumi-los entre as refeições. Tenha sem-pre à mão lanches fáceis (2 damascos ou 2 castanhas do Pará, barra de cereal ou 1 fruta);

Passo 9: Quando for consumir um alimento mais calórico, por exemplo, um chocolate, consuma-o com várias e pe-quenas mordidas para que consiga mastigar por mais tem-po e assim ter maior saciedade;

Passo 10: Se sentir muita necessidade de doces, asse bana-na com canela no forno e substitua pelo doce;

Passo 11: Se sentir necessidade de chocolate, prefira o meio amargo que reduz a vontade de consumir chocolate;

Passo 12: Quando for fazer uma refeição fora de casa pro-cure pensar: “o que há de mais saudável nesta mesa que eu quero consumir”;

Passo 13: Procure a ajuda de um profissional nutricionista para orientá-lo e acompanhá-lo para que você tenha suces-so garantido no alcance dos seus objetivos. •

Ana Paula Souza – NutricionistaCRN 2556

Formada pela UEM em Educação Física, Nutrição pelo Cesumar, Especialista em Fisiologia Humana pela UEM, Especializando em Nutrição Funcional pela Necpar. Atua na Clínica de Nutrição Santé, Santa Casa Saúde, Clínica de Oncologia e Radioterapia Sant´ana e é consultora de colégios particulares de Maringá P.R.

Mais Informações:Clínica de Nutrição SantéAv. Cerro Azul, 217 - Zona 02 – Maringá – PRFone: (44) 3031.0802E-mail: [email protected]

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odontologia

Dr. Maurício PereiraCirurgião-dentistaCRO RS 12453

PRÓTESE DENTÁRIA

Os implantes dentários estão consagrados como uma excelente opção reabilitadora para pessoas com ausência total de dentes. Desde a última década a utilização de implantes dentários como suporte de próteses fixas e removíveis tem aumentado sig-nificativamente, devido à simplificação dos procedimentos cirúrgicos, bem como o grande número de casos bem sucedidos conseguidos com o uso dos implantes.

Uma maneira simples e de baixo custo para resolver o problema de pessoas portadoras de dentaduras é a colocação de implantes e ainda a continuidade de uso da prótese antiga, minimizando assim o tempo e principalmente o custo para a reabilitação.

A técnica mais usada nos casos de dentaduras é a utilização de dois ou no máximo três implantes intra-ósseos e sobre os implantes são colocados componentes de encaixe que possibilitam a estabilização da prótese antiga, a não ser que a prótese antiga esteja muito desgastada e mereça ser trocada.

Para saber mais informações sobre os procedimentos de reabilitação oral, consulte um especialista.

Seguem exemplos de próteses sustentadas por implantes. Na maioria dos casos, a coloca-ção das próteses pode ser feita imediatamente após a colocação dos implantes. •

Dr. Maurício Pereira - Cirurgião-dentistaCRO RS 12453

Odontologia – Universidade do Oeste Paulista – 1997;Curso de Aperfeiçoamento em Implante Dental Osseointegrado – CECAE – SP - 1998;Especialização em Odontogeriatria - Associação Brasileira de Odontologia do Rio Grande do Sul - 2005;Habilitação em Sedação por Óxido Nitroso - Universidade Federal do Rio de Janeiro - 2006;Pós-Graduação em Implantes Dental na Europa - Malo-Clinic - 2007;Especialização em implantodontia pela IPENO/SC.

Mais informações:Clínica Odontológica Sorriso NovoAv. João Correa, 1071 Sala 203 – CentroSão Leopoldo – RS – BrasilTel.: 51 3037.5553 - 3566.0101 www.sorrisonovo.com.br [email protected]

Uma alternativa mais rápida e acessível para a reabilitação oral

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Paciente sem implantes inferiores

Paciente com 3 implantes inferiores instalados

Prótese antiga e borrachas de fixação ainda fora da prótese

Implantes com as borrachas responsáveis pela fixação

Prótese antiga agora pronta para a fixação em boca

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coluna | micropigmentação

Berenice RoigPresidente da Associação Brasileira de Micropigmentação - Abrami

Integra o corpo docente da Associação Internacional de Medicina Estética em seus cursos de Pós-Graduação, onde é responsável pela área de Micropigmentação Estética e Paramédica e Dermodespigmentação.

Especialista na área de despigmentação (retirada de trabalhos antigos ou mal feitos). Especialista em Micropigmentação Paramédica (reconstrução e definição com pigmentos de aréolas mamárias, camuflagem de cicatriz, hipercromias, acromias, queimaduras, falhas em regiões pilosas, ou outros procedimentos similares).

Especializações no exterior: Las Vegas, Miami, Nova Iorque, Cidade do México, Buenos Aires e Santiago do Chile. Possui mais de 7.000 trabalhos documentados. Ministra cursos de nível básico e avançado. Atendimento a clínicas, salões de beleza e estéticas.

Mais informações:(51) 3593.1324 (51) 3035.5038 (51) [email protected]

A BELEZA DARECONSTRUÇÃO

A área paramédica da micropigmentação está diretamente ligada à recuperação da autoestima da pessoa que se submete ao procedimento, pois geralmente não nos está procurando somente por motivos estéticos.

Por vezes nos deparamos com pessoas que carregam desde o nascimento o desgosto de uma hipercromia muito aparente em seu corpo, outras com cicatrizes no rosto em função de acidentes, ou ainda os constantes casos de perda total ou parcial das aréolas mamárias, após cirurgias.

Seja qual for o caso, a pessoa vem de uma situação de estresse. Felizmente está cada vez mais difundida no Brasil a solução ideal para esses casos - a micropigmentação. Cada caso deverá ser examinado cautelosamente para avaliar o procedimento a adotar.

As cicatrizes ao longo do corpo, por exemplo, devem ter atingido total definição de cor (em torno de 2 anos) para um trabalho de melhor efeito. Nos casos de aréola, em fun-ção do uso de cores diferentes ao tom da pele, a micropigmentação pode ser realizada assim que a paciente for liberada por seu médico.

Antes Antes

Depois Depois

Reconstrução de umbigo pós cirurgia Camuflagem de Vitiligo

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“Nada se iguala à satisfação de perceber o olhar da pessoa no final do procedimento de aréola. É como se tivesse recuperado sua identidade,

além de um claro resgate de feminilidade.”

Já fiz reconstrução de aréola com pigmentos no bloco cirúrgi-co logo após o final da cirurgia, mas em geral sou procurada 120 dias após o procedimento cirúrgico. Para que o trabalho na mama aparente naturalidade é preciso que o profissional deixe fluir seu lado artista, pois deve lembrar que o tecido da aréola natural é translúcido, sua cor não é compacta. Além de apre-sentar protuberâncias mais claras e mais escuras, o fundo não tem uma cor somente, apresenta um degradée que pode ser em vários tons de rosados ou marrons, dependendo da mela-nina da pessoa.

Nada se iguala à satisfação de perceber o olhar da pessoa no final do procedimento de aréola. É como se tivesse recuperado sua identidade, além de um claro resgate de feminilidade.

Enfim, a micropigmentação paramédica oferece a possibilida-de de camuflar cicatrizes, manchas escuras, acromias – inclusi-

ve vitiligo quando estável. Nesses casos de manchas e vitiligo a proposta real é trocar uma mancha que incomoda e chama muito a atenção por outra menos aparente, mais parecida com a cor da pele.

Essa área paramédica surpreende agradavelmente o profissio-nal que busca soluções criativas para os mais variados proble-mas que parecem não ter solução. Foi o que aconteceu comigo ao combinar vários tipos de procedimentos para reconstruir o umbigo que aparece nas fotos. Usei uma técnica de relaxamen-to na cicatriz para baixá-la e amaciá-la, fazendo adentrar mais. Sobre esse relaxamento foi feita uma camuflagem cor da pele e depois um efeito de luzes e sombras com pigmentos.

Isso tudo pode não resolver totalmente o problema, mas acalma nossa alma o fato de uma “imperfeição” não estar mais tão aparente. •

Antes Antes Antes

Depois Depois Depois

Camuflagem de cicatriz - pós cirurgia pelo mamilo

Camuflagem de necrose e hipertrofia pós cirúrgica

Reconstrução de aréola pós mastectomia

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Conhecida pelos benefícios que traz à saúde, provenientes da utilização de ingredien-tes frescos e selecionados, uma das cozinhas mais apreciadas no Brasil e no mundo é a italiana. Famosa pelo macarrão e pela pizza, a gastronomia italiana não se detém apenas a esses pratos, bem pelo contrário. É mesa plural, com forte identidade, repleta de sabores e surpresas.

Origem históricaPara Paulo Ferretti, consultor do site Mercado Gastronômico, a história é a grande responsável pelo resultado atual na mesa dos italianos. Sua cozinha italiana é talvez uma das mais ricas do mundo, principalmente no que diz respeito aos ingredientes característicos típicos e regionais. Isso é conseqüência dos vários povos que passaram pela península itálica através dos séculos e lá deixaram sua marca com a introdução de novos elementos e alguns pratos hoje apreciados em todo o mundo. Resultado

ITALIANASABOR, VARIEDADE E QUALIDADE COMPÕEM COZINHA QUE É PREFERÊNCIA NACIONAL

GASTRONOMIA

da evolução de séculos de mudanças so-ciais e políticas, suas raízes se encontram no século IV na Idade Média e mostram a influência dos árabes e normandos que levaram os primeiros chefs notáveis à re-gião. Essas influências ajudaram a moldar o que hoje é conhecido como culinária italiana, adicionando itens como batatas, tomates, pimenta e milho.

Surpreendentemente, uma das etnias que mais influenciou na formação dessa cultura foi a árabe. A partir do século IX, principal-mente na Sicília, implementaram a culiná-ria local com o açúcar, o arroz, a canela, o açafrão, a berinjela e os doces de marzipã. Além disso, introduziram as técnicas de produção de figos secos e passas.

Também os espanhóis deixaram sua mar-ca a partir de 1600, trazendo novos produ-tos originários da América como o tomate, a batata, o feijão, o milho, o cacau, o rum e o café. Na época de Napoleão Bonaparte os franceses agregaram à culinária italiana a utilização de pratos com produtos deri-vados do leite, como manteiga e creme

gastronomia

por Sabrina Gisele Becker

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de leite. Também ensinaram aos cozinheiros italianos formas mais refinadas de apresentação dos pratos, com um visual mais ela-borado. A partir de 1900, com a imigração dos italianos para a América (Nova York, Buenos Aires e São Paulo), a Itália exportou sua culinária, divulgando a pizza e o famoso “spaghetti al sugo”, pratos conhecidos e apreciados em todo o mundo.

Influência geográficaAssim como diferentes povos influenciaram na culinária italiana, esses se instalaram em variadas regiões do país. Para se compre-ender um pouco mais essa cozinha tão rica, é necessário enten-der que sua matéria-prima é diferente em cada localidade. Além das diferenças gastronômicas entre o sul e o norte, dentro da mesma região encontra-se em várias cidades diferenças históri-cas devidas aos povos que passaram no local.

A influência árabe está em ingredientes que são comuns na co-zinha do brasileiro, como azeite de oliva, legumes e hortaliças, molho de tomate, massa e vinho, característicos da culinária mediterrânea, encontrada ao sul da Itália e nas ilhas da Sicília e da Sardegna. No litoral é farta a utilização de peixes e frutos do mar, enquanto que nas regiões do interior a prioridade é o con-sumo de carnes de ovelha, cabra, porco e eventualmente carne bovina, além de caças no outono. É também na região sul que origina-se a pizza, especialmente em Napoli. Também famosa é a mozzarella, queijo fresco e macio proveniente do leite de búfalas, criadas na região da Campânia. >

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No centro-norte do país as regiões da Umbria, Marche e Toscana apresentam caracte-rísticas alimentares que mesclam a tradição do sul e do norte da península itálica. Já o vinho é um capítulo a parte na Itália inteira, um país inteiramente coberto de vinhedos. Dos alpes ao norte até as ilhas perdidas no Mediterrâneo, a Itália oferece vinhos de alta qualidade e muita tipicidade.

Os produtos conhecidos internacionalmente, como Presunto de Parma, vinho Lam-brusco, mortadela de Bologna, queijo Parmiggiano-reggiano, aceto balsâmico de Modena, provêm da região mais ao norte, na Emilia-Romagna. São produtos de influ-ência francesa, austríaca e húngara, com o emprego de muitos produtos derivados do leite. Lá se origina a utilização maior da manteiga, do arroz e de massas recheadas, além de embutidos e queijos variados e de alta qualidade. Para acompanhar, uma variedade de tipos de vinhos é produzida: brancos, de sobremesa, espumantes e tintos soberbos. É nessa região que são feitos o risotto, o bollito misto, o carpaccio, o panettone e o ossobucco.

Salames, queijos e vinhos de primeira linha completam a riquíssima cozinha tipica-mente regional de todas as partes da Itália e apreciadas em todo o mundo.

Benefícios para a saúdePor ser rica em massas, azeite e carnes, a cozinha italiana comumente é tachada como fonte de colesterol e outros malefícios para a saúde. Entretanto, as civilizações antigas que implantaram no país suas marcas através da comida, deixaram uma herança ines-timável. A Dieta Mediterrânea é a mais famosa do planeta por ser rica em poderosos antioxidantes – como o azeite extraído das oliveiras, o vinho e o peixe – e vegetais exu-berantes, ricos em polifenóis, um antídoto contra os males do envelhecimento. Tema de reportagem em 2008 no programa Globo Repórter, da TV Globo.

A dieta recebeu esse nome há 50 anos e, em breve será declarada pela Unesco Patri-mônio Imaterial da Humanidade, pela sua tradição, pelo seu valor histórico e cultural. A contribuição para a humanidade está em sua composição: produtos bem combinados que podem favorecer uma vida muito longa e saudável. Ela se tornou modelo de ali-mentação, e hoje é referência em todo o mundo por se constituir em um estilo de vida que pode ajudar a prevenir muitas doenças. •

Fontes: www.italiaoggi.com.brwww.mercadogastronomico.com.brwww.reismagos.com.brwww.lagargastronomia.com

gastronomia

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Dra. Alessandra T. C. MáscimoPsicóloga – CRP 09/2572

Pós Graduada em Administração de RhEspecialista em Marketing e ComunicaçãoConsultora Organizacional, nas áreas de suprimento de pessoal, treinamento e desenvolvimento.Psicoterapeuta para Adultos e Grupos específicos de dependência à nicotina

Mais informações:Humani Espaço IntegradoRua 1124, 99 Setor Marista - Goiânia - GOFone: (62) 3941.2461 / 3541.3893

psicologia

REALIZAÇÃOAUTODESCOBRIMENTO E

Só conseguiremos nos desenvolver pes-soal e, consequentemente, profissional-mente se conhecermos nosso “perfil”. Afinal, como vamos utilizar bem um ins-trumento, seja ele um piano ou um pan-deiro, se não descobrirmos e estudarmos suas características de afinação e manu-seio, para o alcance de um bom resulta-do? Considerando que no nosso caso o instrumento citado somos nós mesmos, não existe qualquer chance de nos reali-zarmos sem nos conhecermos, devendo ser ressaltado que quando falamos de re-alização não estamos falando apenas do quanto amontoamos em nossas contas bancárias; estamos, sim, falando de re-alização pessoal e profissional, e não da “mecanização” pessoal e profissional.

Conhecer nossos anseios e sonhos faz toda diferença, mesmo porque, não adianta trabalharmos por uma causa que não acreditamos, pois não conse-guiremos executar bem, e muito menos daremos resultado, seja para nós ou para uma empresa. E mesmo que estejamos ganhando dinheiro, a frustração persisti-

rá internamente, e na maioria das vezes, intensamente. A busca pelo autoconhe-cimento, portanto, passa primeiro pelo “autodescobrimento”, para que possam ser potencializadas as qualidades, talen-tos e habilidades, e desenvolvidos os pontos de limitação ou dificuldade, mes-mo porque todo o funcionamento auto-mático do nosso organismo se dá sem a participação direta da consciência.

Com as memoráveis contribuições de Freud, Jung e outros, o inconsciente pas-sou a ser parte da atividade mental, o que inclui os desejos e aspirações reprimidas, em razão de não alcançarem a consciên-cia espontaneamente, haja vista a cen-sura psíquica que muitas vezes bloqueia o conhecimento de si mesmo. Mas por meios psicoterápicos, ações em grupos e instituições, redescobrimento de fatores conflitivos ou traumas que afetam o sis-tema emocional, podemos sim, passo a passo, buscar esse autodescobrimento e o equilíbrio interno (e consquentemente externo) que tanto almejamos.

Muitas vezes é mais cômodo para a maioria das pessoas submeter-se ao que poderia mudar a benefício próprio, auto punindo-se, e acreditando merecer a infelicidade, por estarem acostuma-dos à conduta infantil da premiação ou castigo, muitos se negam a amadurecer através do conhecimento de si mesmo e assim dando continuidade aos caprichos do ego e sendo indiferentes com a pró-pria realização.

Libertando-se dessas imagens deturpa-das com relação a si e a vida, o individuo

possui condições de vencer-se, de ver as dificuldades como trampolim para o au-todesenvolvimento e não um obstáculo. Percebemos que quanto mais consciente se torna a pessoa, melhor o seu desem-penho, pois o pensamento salutar age como um revitalizante do tônus vital, au-xiliando na harmonia das reações e atitu-des cotidianas, porque assim o indivíduo consegue elaborar os conflitos vivencia-dos, angústias, ressentimentos que se não direcionados adequadamente vêm trazer as ditas doenças psicossomáticas, depressões, síndromes e transtornos de variados gêneros.

Portanto, a partir dessa conscientização de que o ser é responsável pelo seu des-tino, feliz ou infeliz, passa a compreender e, portanto delimitar que percurso de-seja transcorrer, fazendo a escolha que melhor lhe apraz rumo a sua realização pessoal e profissional. •

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Conheça , um país fascinante e de surpreendente beleza,

com muito para ver e descobrir.História e tradição, religiosidade e emoções afloram

a todo momento em cada esquina.

Israel

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ISRAEL

turismo

por Sabrina Gisele Becker

TURISMO DE QUALIDADE PARA QUEM BUSCA RELIGIOSIDADE E TRATAMENTOS DE SAÚDE

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O país berço do Cristianismo mantém até hoje as marcas da his-tória de Jesus Cristo. Com uma atmosfera carregada de heran-ças do passado, Israel é destino turístico de milhares de viajantes que buscam caminhar através da história. Dos castelos das Cru-zadas até os portos por onde passaram marinheiros, peregrinos e famosos viajantes; das paisagens no deserto que serviam de lar para tribos nômades, exércitos esquecidos e mercadores em caravanas de camelos, até túmulos de xeques com cúpulas es-branquiçadas, monastérios silenciosos e sinagogas antigas de mosaicos coloridos. Suas atrações são inúmeras e agradam tu-ristas com diferentes perfis.

Esse cenário, porém, também dá lugar ao moderno e atrai em-presários de todo o mundo, uma vez que sua comunidade co-mercial vibrante e variada depende muito do comércio externo, e, por isso, mantém conexões extensas com empresários no mundo todo. Israel oferece serviços comerciais tanto sofistica-dos quanto confortáveis para o empresário que viaja.

Além disso, o país também é procurado por turistas preocupa-dos com a saúde. Inúmeros spas e resorts, suas difundidas fon-tes termais e sofisticados hotéis-spa oferecem serviços variados. Já o Mar Morto encabeça a lista dos resorts terapêuticos, por sua grande concentração de sais e minerais.

Entretanto, nada evidencia mais a variedade das atrações que existem em Israel do que a realização de que em poucas horas é possível ir dos cumes nevados do Monte Hermon ao Deserto da Judeia e ao mar mais salgado na terra, o Mar Morto, enquanto no caminho é possível visitar cidades bíblicas antigas, mercados cobertos e uma metrópole com arranha-céus.

Israel hojeHistória e culturas personificam essa rica rede de culturas, uma vez que sua população de 9,6 milhões de habitantes inclui po-vos e religiões diferentes. Apesar da divisão dos habitantes do país ser majoritariamente em judeus (80%) e árabes (20%), exis-tem muitas outras subdivisões. Os judeus, por exemplo, estão divididos entre religiosos e laicos, sendo que os últimos incluem várias comunidades de imigrantes que preservam sua cultura. Da mesma forma, os árabes dividem-se em muçulmanos, cris-

tãos e druzos. Ao lado destes grupos, Israel possui pequenos grupos étnicos religiosos como os circassianos e os samarita-nos, e pequenas comunidades cristãs da Europa como os da comunidade alemã Beit El em Zikhron Ya´akov. As pessoas estão estabelecidas em todo o país, no Neguev, no Arava, na Galileia, na Planície Costeira, em Moshavim, Kibutzim, cidades animadas e vilas tranquilas, completamente dedicadas ao comércio e à in-dústria, agricultura e pesquisas científicas. Todas essas culturas, pessoas e religiões criaram uma tapeçaria de tradições, crenças e costumes que aglutinam o sagrado e o secular, o passado e o presente, o Ocidente e o Oriente.

Hebraico, o idioma da Bíblia, e o Árabe são os idiomas oficiais de Israel. Hebraico, Árabe e Inglês são matérias obrigatórias nas escolas. Francês, Espanhol, Alemão, Yddish, Russo, Polônes e Húngaro são amplamente falados.

AtraçõesEm Israel a palavra “velho” deve ser usada com moderação, já que a idade da maior parte das suas cidades não é conta-da em décadas ou séculos, mas em milênios. A ingenuidade e a complexidade de algumas destas pérolas históricas lhes asseguraram um lugar na prestigiosa lista dos patrimônios mundiais da UNESCO. E é claro, Jerusalém é um destaque in-comparável, sendo um lugar tanto histórico quanto espiritual. Vilas do século XIX restauradas como Rosh Pina na Galileia superior e Zichron Ya’akov no Monte Carmelo revelam outro >

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turismo

lado de Israel - os seus dias de desbravamento. As lojas ao longo destas ruas ven-dem arte e artesanato locais, que são lindos presentes. Geralmente as lojas também são propriedade do artista, o que pode oferecer a possibilidade de se conhecer pessoas muito interessantes. Para quem quer se entregar às preferências urbanas, não há como Tel Aviv. Classificada pelos geógrafos com uma “cidade do mundo”, ela reúne museus, casa de ópera, teatro e dança, restaurantes requintados com cardápios do mundo todo, o seu próprio bairro do século XIX lindamente restaurado, Neve Tzedek, e mesmo antiguidades, no formato da sua irmã mais velha, Jaffa, que também tem galerias em abundância.

A localização mediterrânea de Tel Aviv significa que divertir-se em praias também pode ser parte da experiência. Há também uma variedade de outras praias no país. A areia fina nas praias de Ashkelon foi empurrada pelas ondas desde o delta do Nilo, en-quanto que no norte, angras rochosas e românticas florescem com flores silvestres na estação. Na praia de Cesareia os mergulhadores podem fazer um passeio submarino pelas antiguidades romanas. E para a diversão em águas doces, vá para Tiberíades e o Mar da Galileia.

Outro tipo de experiência de mergulho começa na Riviera do Mar Vermelho de Israel, no Golfo de Eilat, onde o mar conta com corais e peixes exóticos. Além das caminhadas e dos mergulhos, existem outras aventuras desafiantes nas rochas do deserto em volta de Eilat e do Neguev, e os montes florestados da Galileia superior, aventuras que incluem ci-clismo, turismo pelas estradas e rapel. Mesmo as montanhas nevadas não são unidimen-sionais, uma vez que no inverno elas oferecem aos esquiadores todo o conforto possível e, quando a neve derrete, o Monte Hermon se torna o deleite do caminhante, com trilhas que levam à campinas charmosas como nos Alpes, e riachos sombreados.

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Fontes: www.goisrael.com e www.folhaonline.com.br

Israel ostenta várias atrações exclusivas que entretém e educam ao mesmo tempo. O elevador do Templo de Jerusalém, Mini Is-rael, a nova Cidade dos Reis em Eilat e o Museu da Haganha são alguns exemplos das experiências do tipo “divirta-se enquanto aprende” que lhe aguardam.

Turismo de saúdeAlém de todas essas opções de turismo de lazer, Israel também é referência para quem busca saúde. Apenas um problema de saúde já é razão suficiente para visitar um dos spa resorts. Normalmente, todos estes resorts satisfazem o desejo de uma pausa na rotina da vida cotidiana, mesmo que você visite-os por um dia ou durante um período de férias mais longo. Os principais resorts terapêuticos

estão localizados nas proximidades do Lago Kineret e do Mar Mor-to. Mas existem outros resorts terapêuticos por todo país. A maioria dos resorts naturais terapêuticos, assim como os spa resorts, ofere-cem a possibilidade de combinar sua visita com uma variedade de tratamentos holísticos. Nos últimos anos, o campo da medicina al-ternativa desenvolveu-se rapidamente em Israel. Entre outros trata-mentos oferecidos estão a terapia na água (hidroterapia), medicina Ayurveda (tipo de medicina Indiana) e massagens convencionais. Ao lado da maioria dos resorts terapêuticos existem hotéis que ofe-recem pacotes de férias especiais que incluem tratamentos, assim como alimentação e instalações. •

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