classe residencial relatorio brasil

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PESQUISA DE POSSE DE EQUIPAMENTOS E HBITOS DE USO- ANO BASE 2005 -

CLASSE RESIDENCIAL RELATRIO BRASIL

Julho 2007

A energia que movimenta o Brasil.

ELETROBRS Centrais Eltricas Brasileiras S. A. Av. Presidente Vargas, 409 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

PROCEL Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica Av. Rio Branco, 53 - 20 andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ Brasil CEP: 20090-004

ELETROBRAS / PROCEL Presidncia - PR

Valter Luiz Cardeal de Souza (Presidente em exerccio)Diretoria de Projetos Especiais e Desenvolvimento Tecnolgico e Industrial - DP

Joo Ruy Castelo Branco de Castro

ELABORAO

Departamento de Planejamento e Estudos de Conservao de Energia - DPS

Luiz Eduardo Menandro de VasconcellosDiviso de Suporte Tcnico de Conservao de Energia - DPST

Emerson SalvadorEquipe Tcnica

Karla Kwiatkowski Lepetitgaland Marcio Vargas Lomelino Moiss Antnio dos Santos Roberto Ricardo de Araujo GoesConsultores

Marcos Luiz Rodrigues Cordeiro Nelson Suassuna FilhoConsrcio ECOLUZ / PUC-Rio

Paulo Correia Reinaldo Castro Souza

APOIO E COLABORAO Diviso de Planejamento da Conservao de Energia - DPSP

Hamilton Pollis

DIAGRAMAO

Maria Christina Ulha Tenrio

Impresso

Grfica da Eletrobrs - DAAG

Sumrio1 INTRODUO ................................................................................. 9 2 PRINCIPAIS RESULTADOS .............................................................. 13 2.1 Prembulo ............................................................................. 13 2.2 Condies socioeconmicas .................................................... 21 2.3 Qualidade de fornecimento de energia eltrica .......................... 27 2.4 Iluminao ............................................................................. 282.4.1 Iluminao pblica (IP) .......................................................... 28 2.4.2 Lmpadas: posse e hbitos de uso ............................................ 30

2.5 Eletrodomsticos: posse e hbitos de uso.................................. 342.5.1 Refrigerador ....................................................................... 34 2.5.2 Freezer .............................................................................. 37 2.5.3 Condicionador de ar .............................................................. 40 2.5.4 Televisor ............................................................................ 41 2.5.5 Outros eletrodomsticos ........................................................ 43

2.6 Aquecimento de gua .............................................................. 48 2.7 Cargas residenciais ................................................................. 53 2.8 Racionamento e conservao de energia ................................... 54 2.9 Satisfao do consumidor ........................................................ 58 3 PESQUISA COMPLETA .................................................................... 61 3.1 Prembulo ............................................................................. 61 3.2 Resultados ............................................................................. 623.2.1 Metodologia para seleo da amostra ....................................... 62 3.2.2 Condies de moradia ........................................................... 62 3.2.3 Condies socioeconmicas .................................................... 71 3.2.4 Informaes sobre Atendimento de Energia Eltrica .................... 78 3.2.5 Caractersticas da Iluminao ................................................. 83 3.2.6 Posse, Hbitos e Tendncias de Compra de Eletrodomsticos ........ 89 3.2.7 Racionamento, Conservao de energia e Satisfao do consumidor

..........................................................................................123 ANEXO 1 PLANO AMOSTRAL ..........................................................143 ANEXO 2 APLICAO DOS MAPAS DE KOHONEN ...............................144 ANEXO 3 QUESTIONRIO APLICADO ...............................................145 NDICE DE GRFICOS ......................................................................183 NDICE DE FIGURAS ........................................................................185

APRESENTAOTemos a satisfao de apresentar, para todos os agentes comprometidos com a questo energtica do pas, o Relatrio da Pesquisa de Posse de Eletrodomsticos e Hbitos de Uso - Classe Residencial, em nvel nacional, no mbito do projeto de Avaliao do Mercado de Eficincia Energtica no Brasil. Alm da posse e uso de equipamentos eltricos, foram verificados outros fatores nessa coleta de dados, tais como: condies socioeconmicas; qualidade do fornecimento; comportamento devido ao racionamento; satisfao do consumidor; iluminao pblica etc. O relatrio, em pauta, foi elaborado pela equipe do Departamento de Planejamento e Estudos de Conservao de Energia da Eletrobrs, que d suporte ao Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica Procel, com base nos dados das pesquisas de campo realizadas pelo Consrcio formado pela PUC-Rio e a Ecoluz. No que se refere ao supracitado projeto, ele foi implementado pela Eletrobrs/Procel, no mbito do Programa de Eficincia Energtica para o Brasil PEE, com recursos doados pelo Global Environment Facility GEF, repassados pelo Banco Mundial BIRD e com o suporte do Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento PNUD. Os recursos destinados ao PEE, obtidos a fundo perdido, totalizaram US$ 11.9 milhes, dos quais US$ 1.42 milho, ou seja, 12%,foram aplicados no projeto de Avaliao do Mercado de Eficincia Energtica no Brasil, j mencionado. Trata-se de um trabalho de grande importncia, visando a nortear as aes da Eletrobrs, por meio do Procel, tornando-as mais eficazes e, por conseqncia, embasando as previses de reduo da taxa de crescimento do consumo e da demanda de energia eltrica - estimada no planejamento energtico do pas - decorrente de medidas adotadas ou a serem implementadas ao longo do tempo. Na seqncia, sero lanados relatrios anlogos para todas as regies geogrficas e cada concessionria participante dessa pesquisa, para a supracitada classe de consumo. Convm, ainda, mencionar que as classes comercial, industrial e poder pblico tambm foram alvos de pesquisas, de igual natureza. Os resultados das pesquisas nessas classes sero, em breve, divulgados. Cabe ressaltar que informaes energticas da classe residencial, considerada bastante difusa, so relevantes, pois ela vem apresentando um crescimento significativo em sua participao percentual na matriz eltrica nacional, podendo atingir cerca de um tero de toda a energia consumida no pas, na prxima dcada, em funo de diversos fatores, conforme mencionado no Captulo 1 deste relatrio. Por fim, essa pesquisa foi concebida de modo a permitir comparaes socioeconmicas com as de outros institutos e contou com o imprescindvel apoio logstico das concessionrias de distribuio de energia eltrica selecionadas e que se dispuseram a participar, as quais encontram-se citadas no corpo deste trabalho.

Ruy Castro Diretor de Projetos Especiais da Eletrobrs Secretrio Executivo do Procel

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Introduo

A pesquisa de campo, relativa posse de equipamentos eltricos e a hbitos de uso, efetuada em 2005, na classe residencial, teve como objetivo precpuo quantificar a tipologia da posse e obter a declarao da utilizao de equipamentos eltricos, mediante aplicao, em campo, de questionrio para coleta de informaes. Em tal questionrio foram introduzidos quesitos relativos s condies socioeconmicas, qualidade do fornecimento da energia eltrica, medidas adotadas no racionamento, previso de aquisio de eletrodomsticos, entre outros, segundo critrios padronizados adotados por outros institutos de pesquisa, de forma a se permitir algumas comparaes pertinentes. O objetivo deste relatrio, elaborado conjuntamente pela PUC-Rio e o Departamento de Planejamento e Estudos de Conservao de Energia DPS da Eletrobrs, apresentar, em nvel de pas, algumas informaes, que se destacam, oriundas de uma ampla base de dados, estes, derivados da tabulao dos questionrios aplicados. Em razo da enorme quantidade de dados armazenados, este trabalho no tem a pretenso de esgotar todas as possibilidades de se correlacionar as diversas variveis passveis de anlise. No consumo total de energia eltrica, observa-se, ao longo do tempo, um crescimento significativo da participao da classe residencial, assim como a comercial - em funo do aumento da participao dos servios na composio do Produto Interno Bruto - se confrontadas com as demais classes. Isso mais relevante, uma vez que h um incremento constante nos valores absolutos do consumo global de energia eltrica, no pas. Tal fato uma tendncia mundial e, no que tange classe residencial, pode ser explicado por um conjunto de fatores, tais como: a velocidade da transformao da antiga sociedade industrial para a de informao, e desta, para a sociedade de comunicao, possibilitando que muitos trabalhos, de cunho intelectual, possam ser executados, por meios computacionais, em domiclios; o aumento do nvel de desemprego e, por conseqncia, da economia informal, transformando as residncias em microempresas; a busca pelo conforto e lazer proporcionada pela grande disponibilidade e facilidade de aquisio de eletrodomsticos e equipamentos eletroeletrnicos, aumentando a carga instalada e, por isso, incentivando uma maior utilizao da energia eltrica; o aumento do tempo de permanncia das pessoas em seus domiclios, em funo da falta de segurana,

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notadamente em centros urbanos de mdio e grande porte; a demanda reprimida, em face das desigualdades sociais, que se espera sejam reduzidas ao longo do tempo; a incorporao de novos consumidores, em funo da universalizao dos servios de energia eltrica, entre outros. Considerando-se esses fatores, existe uma forte tendncia de a classe de consumo residencial passar, de uma participao relativa no consumo total de energia eltrica do pas em torno de 25%, no incio da dcada de 90, para perto de 30%, nos prximos dez anos. Da a importncia de se conhecer esse mercado de energia eltrica, a fim de nortear as aes de melhoria da eficincia energtica implementadas pela Eletrobrs, e demais atores envolvidos nesse tema, dirigidas para essa classe consumidora. A primeira pesquisa de campo, quantitativa, denominada Pesquisa de Posse de Eletrodomsticos e Hbitos de Uso - PPH, na classe residencial, em mbito nacional, teve a coordenao da Eletrobrs, por meio do Procel, e foi realizada em 1988. Foram entrevistados 10.818 consumidores, em 291 municpios, de 23 estados e o Distrito Federal, abrangendo todas as regies do pas e contou com a imprescindvel participao de 27 concessionrias, a saber: Ceron, Eletroacre, Eletronorte, Celpa e CER (regio Norte); Ceal, Coelba, Coelce, Cemar, Saelpa, Celpe, Cosern e Energipe (regio Nordeste); Escelsa, Cemig, Light, Cerj, Eletropaulo, Cesp, CPFL (regio Sudeste); Copel, CEEE, Celesc (regio Sul) e CEB, Celg, Cemat e Enersul (regio Centro-Oeste). As principais informaes referentes a essa pesquisa sero digitalizadas, de modo a servir de base de comparao com as realizadas posteriormente. Em 1997, outra pesquisa foi coordenada pela Eletrobrs, tambm por intermdio do Procel, e executada pela Puc-Rio, em 15 estados e o Distrito Federal, com a colaborao de 20 concessionrias: Celpa (regio Norte); Ceal, Celb, Celpe, Coelba, Coelce, Cosern e Saelpa (regio Nordeste); Cemig, Cerj, Cesp, CPFL, Eletropaulo, Escelsa e Light (regio Sudeste); CEEE e Copel (regio Sul) e CEB, Celg e Enersul (regio Centro-Oeste). Foram pesquisados 15.870 consumidores, nessa oportunidade. Algumas empresas, como a Light e a Celpe, em 1999, e a Elektro, em 2000, realizaram novas pesquisas na classe residencial. Novamente, em 2005, tal pesquisa ocorreu com as mesmas coordenao e execuo das anteriores, contemplando 16 estados e o Distrito Federal, com a participao de 21 empresas: Celpa, Ceron e Manaus Energia (regio Norte); Celpe, Cemar, Coelba, Coelce e Cosern (regio Nordeste); Ampla exCerj, Cemig, CPFL, Eletropaulo, Light (regio Sudeste); CEEE, RGE, Copel e Celesc (regio Sul) e CEB, Celg e Cemat (regio Centro-Oeste). Foram aplicados 9.847 questionrios nessa pesquisa. Os dados da Elektro tambm foram coletados com o mesmo questionrio das demais, porm com ampliao da amostra. Mesmo tendo a primeira pesquisa ocorrida em base metodolgica diferente, aps alguns ajustes estatsticos adequados, possvel obter-se importantes informaes relativas: ao crescimento das cargas instaladas por unidade consumidora residencial; s mudanas na natureza dessas cargas;

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velocidade de penetrao de novos equipamentos eletroeletrnicos; s mudanas de hbitos de uso pelos clientes; s influncias dos aumentos tarifrios e do racionamento no comportamento do consumidor entre outras informaes relevantes, as quais nortearam e iro direcionar as aes do Procel, visando ao uso racional e eficiente da energia eltrica, voltadas para essa classe de consumo. Cabe destacar que a ltima pesquisa, levada a termo em 2005, que o objeto deste relatrio, se insere em um projeto global de Avaliao do Mercado de Eficincia Energtica no Brasil, no qual outras pesquisas foram realizadas, tais como: nas classes comercial-industrial, atendidas em baixa tenso (Grupo B) e industrial, comercial e poder pblico, atendidas em alta tenso (Grupo A). Esse projeto contou com recursos doados pelo Global Environment Facility - GEF, por meio do Banco Mundial, e com o apoio do Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento PNUD. No Captulo 2, so mostrados dados do consumo de energia em relao a outras fontes; a utilizao de eletricidade pelas diferentes classes de consumo e, no caso residencial, os principais usos finais que participam do consumo domiciliar. Tambm so apresentadas algumas informaes julgadas essenciais, bem como comparaes inter-regionais. No Captulo 3, disponibilizam-se dados tabelados, j submetidos a tratamento estatstico adequado, extrados da base primria de dados. O plano amostral, a metodologia adotada, o questionrio aplicado, junto com os cartes de apoio utilizados encontram-se nos anexos ao final deste relatrio.

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Principais Resultados

2.1 PrembuloDiferentemente da maioria dos pases industrializados ou em desenvolvimento, o consumo final de energia no Brasil apresenta uma significativa presena da biomassa como fonte, conforme pode ser visto no grfico 2.1, a seguir. Observa-se, tambm, uma participao relativa de cerca de 16% da eletricidade, isto 32,4x106 tep, na Matriz Agregada de Consumo Final por Fonte, de 2005, ndice esse que vem se mantendo, desde o incio desta dcada. Segundo o Balano Energtico Nacional BEN/2006, ano base 2005, a gerao de energia eltrica no Brasil, em centrais de servio pblico e de autoprodutores, atingiu 402,9 TWh em 2005, resultado 4,0% superior ao de 2004, no repetindo a performance do ano anterior. Compem esse resultado a gerao hidrulica pblica de 325,1 TWh, com 5,3% de acrscimo; a gerao trmica pblica de 38,2 TWh, com significativos 6,7% de decrscimo; e a gerao de autoprodutores de 39,8 TWh, com 4,9% de acrscimo. As importaes, de 39,2 TWh, somadas gerao interna, permitiram uma oferta interna de energia eltrica de 442,0 TWh, montante 4,0% superior de 2004. Em 2005, a energia hidrulica contribuiu com 14,5% na Matriz Energtica Brasileira e a eletricidade contribuiu com 16,5% no consumo final de energia. O consumo final de eletricidade atingiu 375,2 TWh, em 2005, montante 4,3% superior ao ano de 2004. Nesse contexto, o consumo residencial, de 83,3 TWh, apresentou crescimento de 6,0%, o comercial, de 53,7 TWh, cresceu 7,2% e o industrial, de 175,2 TWh, expandiu apenas 1,8%. Em 1985 foi institudo o Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica Procel, que apresenta, entre as suas principais conquistas, a aprovao da Lei de Eficincia Energtica (Lei 10.295/2001), que se encontra em processo de implantao. Gradativamente, novos equipamentos tero seus ndices de eficincia mnimos ou nveis mximos de consumo de energia definidos o que certamente se refletir nos valores do consumo futuro de energia eltrica. Existem dois indicadores que podem refletir, ou servir de comparao, para se verificar uma possvel defasagem quanto eficincia energtica do Brasil, com relao aos demais pases: (a) elasticidade-

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renda da demanda, ou seja, o aumento percentual do uso de energia ou de energia eltrica, necessria para o incremento de 1(um) ponto percentual do PIB. No Brasil, esse indicador da ordem de 1,5 enquanto nos pases desenvolvidos , em mdia, 1,1 e sofre restries, em nosso pas, em funo, principalmente, do tamanho da economia informal e do alto ndice de perdas tcnicas e comerciais, ainda observado no mercado consumidor e no prprio no setor eltrico; e (b) intensidade eltrica, isto , a quantidade de energia eltrica gasta para produzir 1(um) dlar do PIB, isto , a relao entre o consumo de energia eltrica e o PIB. Segundo o BEN, os estudos constantes no Internacional Energy Outlook IEO 2004 projetam para o Brasil uma taxa de reduo da intensidade energtica de 1,17% a.a., resultante de um crescimento industrial menos intensivo em energia e da introduo de processos e fontes de energia mais eficientes. No perodo de 1970 a 2000, a reduo da intensidade energtica brasileira foi de 0,81% a.a. O cotejamento desse indicador projetado com o das dcadas anteriores nos permite afirmar que ainda persiste um nicho significativo de mercado de eficincia energtica em nosso pas. Os grficos apresentados a seguir mostram como o consumo de energia se distribui pelas vrias fontes e pelos vrios setores: Grfico 2.1 Consumo final de energia por fonte (Total: 195.909x10 tep - BEN/2006)

Derivados de petrleo; 42,7%

Eletricidade; 16,5%

Outras fontes; 6,2% lcool etlico; 3,7% Carvo (mineral + vegetal); 5,0% Gs natural; 6,8%

Bagao de cana; 10,8% Lenha; 8,2%

Grfico 2.2 Consumo final de energia por setor (Total: 195.909x10 tep - BEN/2006)Transportes; 26,8%

Industrial; 37,5%

Pblico; 1,8% Comercial; 2,8% Agropecurio; 4,3%

Residencial; 11,1% Consumo noenergtico; 6,7% Setor energtico; 9,0%

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Grfico 2.3 Consumo setorial de eletricidade (Total: 375.193 MWh - BEN/2006 )

Industrial; 46,7%

Residencial; 22,2%

Transportes; 0,3% Setor energtico; 3,6%

Comercial; 14,3% Pblico; 8,7%

Agropecurio; 4,2%

Grfico 2.4 Consumo final na carga residencialChuveiro 24,0%

Lampadas 14,0%

Condicionamento Ambiental 20,0%

Freezer 5,0%

TV 9,0%

Geladeira 22,0%

Ferro 3,0%

Som 3,0%

Os grficos acima mostram a participao do consumo residencial de energia eltrica, da ordem de 22,2%, j alcanando ndices anteriores ao perodo de racionamento. O consumo denominado pblico engloba iluminao pblica, servios e poderes pblicos, enquanto que, setor energtico, se refere ao consumo prprio deste setor. Segundo os dados da pesquisa de campo objeto deste relatrio, verifica-se, no grfico 2.5, como a participao dos eletrodomsticos no consumo residencial do pas, na qual a refrigerao geladeiras e freezers representa 27% desse consumo. No que se refere ao condicionamento ambiental (20%), h aparelhos convencionais (ar condicionado) e outros que podem funcionar com ciclo reverso (ar quente ou frio). Ao longo deste relatrio, mais informaes so fornecidas e analisadas. A seguir, so mostradas, em nveis regionais, as participaes dos eletrodomsticos mais importantes no consumo mdio domiciliar (grficos 2.5 a 2.10 ).

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Grfico 2.5 Participao dos eletrodomsticos no consumo residencial no BrasilChuveiro 24,0%

Lampadas 14,0%

Condicionamento Ambiental 20,0%

Freezer 5,0%

TV 9,0%

Geladeira 22,0%

Ferro 3,0%

Som 3,0%

Grfico 2.6 Participao eletrodomsticos no consumo residencial na regio NorteChuveiro 2,0% Lampadas 14,0% Condicionamento Ambiental 40,0%

Freezer 4,0%

TV 9,0%

Geladeira 25,0%

Ferro 3,0%

Som 3,0%

Grfico 2.7 Participao dos eletrodomsticos no consumo residencial na regio NordesteChuveiro 9,0%

Lampadas 11,0% Freezer 5,0%

Condicionamento Ambiental 27,0%

TV 11,0%

Geladeira 29,0%

Ferro 3,0%

Som 5,0%

Grfico 2.8 Participao dos eletrodomsticos no consumo residencial na regio Centro-OesteLampadas 12,0% Chuveiro 28,0%

Condicionamento Ambiental 18,0%

Freezer 4,0% TV 7,0% Geladeira 24,0% Lava Roupa 1,0% Ferro 3,0% Som 3,0%

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Grfico 2.9 Participao dos eletrodomsticos no consumo residencial na regio SudesteLampadas 19,0% Chuveiro 26,0% Condicionamento Ambiental 11,0%

TV 10,0% Freezer 5,0% Geladeira 22,0% Lava Roupa 1,0% Ferro 3,0%

Som 3,0%

Grfico 2.10 Participao dos eletrodomsticos no consumo residencial na regio SulChuveiro 25,0% Lampadas 8,0% Condicionamento Ambiental 32,0%

Freezer 7,0% Geladeira 16,0% Ferro 2,0%

TV 7,0% Som 3,0%

As curvas de carga, apresentadas a seguir, representam, em nvel de pas e regies, um consumidor hipottico, cujo significado pode ser interpretado de duas formas: trata-se da diviso da curva de carga diria tpica da classe residencial do pas ou da regio, respectivamente, pelo nmero de consumidores atendidos ou, ainda, reflete o consumo dirio de energia eltrica de tal consumidor, considerando as fraes dos equipamentos possudos e expandidos para o universo de consumidores, bem como os hbitos de uso, que foram distribudos ao longo de um dia tpico, conforme declarao obtida por amostragem. Observa-se que os consumos das geladeiras e freezers so apresentados constantes uma vez que a forma de operao desses equipamentos, quando tratada estatisticamente para o universo dos consumidores, permite este tipo de modelagem. Para mais informaes, o leitor dever acessar o Portal www.procelinfo.com.br, por meio do qual poder realizar simulaes, utilizando o Sistema de Informao de Posses e Hbitos de Uso de Aparelhos Eltricos SINPHA.

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Grfico 2.11 Curva de carga diria mdia no BrasilMicroondas 500 450 400 350 300 250 Wh/h 200 150 100 50 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 Horas Lava Roupa Ferro Som TV Condicionamento Ambiental Chuveiro Lampadas Freezer Geladeira

Grfico 2.12 Curva de carga diria mdia na regio Norte

400 350 300 250 Wh/h 200 150 100 50 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 Horas

Microondas Lava Roupa Ferro Som TV Condicionamento Ambiental Chuveiro Lampadas Freezer Geladeira

Grfico 2.13 Curva de carga diria mdia na regio Nordeste

Microondas 350 300 250 200 Wh/h 150 100 50 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 Horas Lava Roupa Ferro Som TV Condicionamento Ambiental Chuveiro Lampadas Freezer Geladeira

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Grfico 2.14 Curva de carga diria mdia na regio Centro-OesteMicroondas Lava Roupa 500 450 400 350 300 Wh/h 250 200 150 100 50 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 Horas Ferro Som TV Condicionamento Ambiental Chuveiro Lampadas Freezer Geladeira

Grfico 2.15 Curva de carga diria mdia na regio SudesteMicroondas Lava Roupa 550 500 450 400 350 300 Wh/h 250 200 150 100 50 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 Horas Ferro Som TV Condicionamento Ambiental Chuveiro Lampadas Freezer Geladeira

Grfico 2.16 Curva de carga diria mdia na regio Sul

Microondas 800 700 600 500 Wh/h 400 300 200 100 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 Horas Lava Roupa Ferro Som TV Condicionamento Ambiental Chuveiro Lampadas Freezer Geladeira

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Esta seo contempla informaes relativas pesquisa quantitativa de posse e hbitos, realizada no ano de 2005, nas reas de atendimento de diversas concessionrias de distribuio de energia eltrica. Foram pesquisados 9.874 domiclios brasileiros e selecionados 4.310 por meio de tratamento estatstico (Rede Neural Artificial de Kohonen SOM: Self Organization Map), conforme Plano Amostral. Para a visualizao dos resultados, os domiclios foram distribudos em 3 faixas de consumo: faixa 1 (0 a 200 kWh/ms); faixa 2 (201 a 300 kWh/ms) e faixa 3 (> 301 kWh/ms). A distribuio dos domiclios apresentada no grfico seguinte. Grfico 2.17 Distribuio da amostra por faixa de consumo

Faixa 3: > 300 kWh/ms

1 % 5,1 1 7,8% 1 % 4,1 1 % 3,1 1 % 4,1 1 3,5% 1 6,8% 1 % 3,1 1 ,1 1% 1 ,6% 1 1 6,9% 1 % 6,1 68,2% 69,1 % 74,8% 75,3% 69,0% 70,4%

Faixa 2: 201 - 300 kWh/ms

Faixa 1: 0 - 200 kWh/ms

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul 100%

0%

50%

O grfico 2.17 mostra a distribuio por faixa de consumo, conforme dados fornecidos pelas distribuidoras para o segmento residencial baixa tenso, em nvel Brasil e regies. Observa-se que as regies Centro-Oeste e Nordeste apresentaram os maiores percentuais de domiclios com consumo mensal de energia eltrica na faixa mais baixa (0-200 kWh/ms). Na faixa intermediria (201-300 kWh/ms), detectaram-se os maiores percentuais nas regies Sudeste e Sul. J na faixa superior (> 300 kWh/ms), os dados apontaram as regies Norte, Nordeste e Sudeste com os maiores percentuais. A pesquisa revelou que mais de 2/3 dos domiclios brasileiros consomem menos que 200 kWh de energia eltrica por ms. Indicativo da existncia de espao para aumento no consumo, com a incorporao de aparelhos eletroeletrnicos, no dia a dia. Importante destacar que o tamanho da amostra (4.310 consumidores) garante um erro mximo de aproximadamente 1,5% nos clculos de intervalos de confiana de 95% nas estimativas de propores, considerando o pior caso.

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Tambm, cabe o registro que os comentrios apresentados em cada uma das sees foram embasados nos dados contidos nos quadros descritivos com os resultados quantitativos obtidos na pesquisa de campo.

2.2 Condies socioeconmicasAs pesquisas realizadas possibilitaram identificar os tipos de domiclios existentes, conforme os grficos 2.18 e 2.19 a seguir: Grfico 2.18 Tipo de domiclio por faixa de consumo

11,8% Apt 17,9% 22,3% 88,1% Casa 81,7% 77,0% 0% 50% 100% BR FX 1: 0 - 200 kWh BR FX 2: 201 - 300 kWh BR FX 3: > 300 kWh

Observa-se, no grfico 2.18, que, em todas as faixas de consumo, os brasileiros preferem o domiclio tipo casa. Merece destaque o fato de a preferncia por casa diminuir medida que aumenta o consumo mensal de energia eltrica.

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Grfico 2.19 Tipo de domiclio da amostra

Outro

0,3% 1,5% 0,1% 0,0% 0,4% 0,1% 14,4% 9,4% 6,0% 19,0% 17,0% 15,9% 85,4% 89,1% 93,9% 81,0% 82,6% 84,0% 0% 50% 100%

Apt

Casa

Brasil Norte Nordeste Centro-oeste Sudeste Sul

No grfico 2.19 detecta-se, em todas as regies, preferncia pelo domiclio tipo casa, destacando-se o Nordeste e o Norte. Em termos de rea construda, os grficos 2.20 a 2.23 mostram a situao revelada pelas pesquisas: Grfico 2.20 Domiclios por rea construda da amostra

NS/NR > 200 m 151 a 200 m 101 a 150 m 76 a 100 m 51 a 75 m < 50 m 2,1% 2,3% 7,1%

15,2%

18,9% 37,0% 17,3%

0%

25%

50%

O grfico 2.20 aponta que a maioria (54,3%) dos domiclios brasileiros possui rea construda menor ou igual a 75 m.

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Grfico 2.21 rea construda dos domiclios na faixa 1 de consumo (0 - 200 kWh/ms)

NS/NR > 200 m 151 a 200 m 101 a 150 m 76 a 100 m 51 a 75 m < 50 m 0% 0,6% 1,1% 3,8%

16,3%

16,5% 40,3% 21,4% 25% 50%

O grfico 2.21 mostra o alto percentual (40,3%) de domiclios com rea construda entre 51 e 75 m, na faixa de consumo entre 0 - 200 kWh/ms. Grfico 2.22 rea construda dos domiclios na faixa 2 de consumo (201 - 300 kWh/ms)

NS/NR > 200 m 151 a 200 m 101 a 150 m 76 a 100 m 51 a 75 m < 50 m 0% 1,8% 3,0% 9,7%

12,5%

26,6% 35,6% 10,8% 20% 40%

O grfico 2.22 denota que a maioria (62,2%) dos domiclios situados, na faixa 2 de consumo (201 300 kWh/ms), possui rea construda entre 51 e 100 m. Grfico 2.23 rea construda dos domiclios na faixa 3 de consumo (> 301 kWh/ms)

NS/NR > 200 m 151 a 200 m 101 a 150 m 76 a 100 m 51 a 75 m < 50 m 0% 6,0% 6,8% 9,4%

13,3%

19,4% 21,4% 23,7%

15%

30%

O grfico 2.23 indica significativos percentuais de domiclios com rea construda superior a 100 m.

24

Relatrio Brasil

Os dados coletados apontaram que medida que aumenta a rea construda, o consumo de energia eltrica tende a aumentar. Considerando o nmero de moradores, temos os dados apresentados nos grficos que se seguem: Grfico 2.24 Mdia de moradores dos domiclios por faixa de consumo

Total Faixa 3: > 300 kWh/ms Faixa 2: 201 - 300 kWh/ms Faixa 1: 0 - 200 kWh/ms 0 3

3,31 3,91 3,62 3,10 5

O grfico 2.24 mostra uma mdia de 3,31 pessoas por domiclio no Brasil. Os dados coletados apresentaram certa proporcionalidade entre consumo de energia eltrica e nmero mdio de pessoas por domiclio, ou seja, quanto maior a mdia de pessoas residentes por unidade habitacional, maior o consumo. Grfico 2.24.1 Mdia de moradores dos domiclios no Brasil e regies

Sul Sudeste Centro-oeste Nordeste Norte Brasil 0 3

2,97 3,39 2,94 3,54 3,78 3,31 5

O grfico 2.24.1 exibe significativa diferena (0,84) entre a regio com maior mdia de moradores, Norte, e a com menor nmero de moradores por domiclio, Centro-Oeste. De maneira a subsidiar futuras anlises, apresentamos a seguir a relao entre os valores da renda familiar e da energia eltrica: - As regies Norte e Sul apresentaram os maiores percentuais de entrevistados que no declararam a renda familiar mensal; - 55,3% dos domiclios brasileiros esto na faixa de renda familiar entre 1 e 7 salrios mnimos;

Relatrio Brasil

25

- 9,7% dos domiclios no Nordeste e 2,3% no Norte, possuem renda familiar mensal menor do que 1 salrio mnimo; - 27,4% dos entrevistados no responderam questo. Grfico 2.25 Renda familiar dos domiclios em relao ao piso salarial nacional30% 27,4% 13,9% 11,3% 10,6% 9,6% 9,9% 4,2% 7,3% 3,0% 1,7% 0,7% 0,3% 0,1% > 40 sm 10 - 15 sm 15 - 20 sm 20 - 30 sm

15%

0% 7 - 10 sm < 1 sm 1 - 2 sm 2 - 3 sm 3 - 4 sm 4 - 5 sm 5 - 7 sm

Grfico 2.26 Padro do domiclioNS/NR Pobre Mdia-baixa Mdia-alta Luxo 0% 1,2% 20% 40% 60% 80% 13,5% 1,9% 24,2% 59,3%

O grfico 2.26 aponta o maior percentual de domiclios com padro de acabamento mdio - baixo. Grfico 2.27 Peso da conta de energia eltrica no oramentoNS/NR Nada pesado Pouco pesado +/- Pesado Pesado Muito pesado 0% 18,0% 25% 50% 2,6% 5,1% 4,8% 30,0% 39,5%

O grfico 2.27 indica que 57,5% dos consumidores consideram a conta de energia eltrica pesada ou muito pesada.

30 - 40 sm

NS/NR

26

Relatrio Brasil

Grfico 2.28 Peso do preo pago por energia eltrica por faixa de consumo

Mdia Faixa 3: > 300 kWh/ms Faixa 2: 201 - 300 kWh/ms Faixa 1: 0 - 200 kWh/ms 5 6 7

7,84 8,00 8,12 7,73 8 9 10

O grfico 2.28 demonstra que a faixa de menor consumo considera o preo pago pelo fornecimento da energia eltrica mais baixo que as faixas superiores de consumo. Indicativo que a poltica de diferenciao de preo por faixa de consumo beneficia, de alguma maneira, os consumidores das faixas de renda mais baixas, por outro lado, pune os consumidores das faixas mais altas. Grfico 2.29 Avaliao do custo-benefcio da energia eltrica por faixa de consumo

M dia Faixa 3: > 300 kWh/ms Faixa 2: 201- 300 kWh/ms Faixa 1 0 - 200 kWh/ms : 4 6

7,44 7,47 7,48 7,43 8 1 0

Os dados do grfico 2.29 mostram que a faixa mais baixa de consumo avalia melhor a relao custo/benefcio da energia eltrica que as faixas de maior consumo. Indicativo da influncia das tarifas diferenciadas por faixa de consumo.

Relatrio Brasil

27

Grfico 2.29.1 Avaliao do custo-benefcio da energia eltrica no Brasil e regies

Sul

7,73

Sudeste

7,76

Centro -o este

7,66

No rdeste

6,86

No rte

6,1 5

B rasil

7,44

4

6

8

1 0

Os dados do grfico 2.29.1 indicam as regies Norte e Nordeste com melhores avaliaes, em relao custo/benefcio da energia eltrica.

2.3 Qualidade de fornecimento de energia eltricaOs quadros seguintes apresentam os percentuais de reclamaes do nvel de tenso e de interrupo de fornecimento de energia. Quanto s regies, destacou-se a regio Norte com os piores ndices de: - interrupo do fornecimento nos ltimos 15 dias anteriores pesquisa (46,6%); - reduo do nvel de iluminao - queda de tenso nos ltimos 3 meses anteriores pesquisa (36,6%); - duas ou mais queimas de lmpadas nos ltimos 3 meses anteriores pesquisa (27,8%). Para informaes mais detalhadas, consulte os relatrios regionais da PPH. Grfico 2.30 Ocorrncia de interrupo no fornecimento de energia eltrica nos ltimos 15 dias

100% 75,4% 50% 20,2% 4,4% 0% Sim No NS/NR

28

Relatrio Brasil

A pesquisa detectou que cerca de 1/5 dos domiclios, sofreu interrupo no fornecimento de eletricidade nos 15 dias anteriores pesquisa. O percentual significativo na interrupo do fornecimento de energia pode ser indicador da necessidade de implementao de medidas que proporcionem maior confiabilidade ao fornecimento da energia eltrica. Grfico 2.31 Ocorrncia de eventos no fornecimento de energia eltrica nos ltimos 3 meses

Outros problemas de energia Aquecimento da parede Choque eltrico em eletrodomsticos Reduo do nvel de iluminao/Queda de Tenso Desligamento/Queima de disjuntor/Fusvel Queima de 2 ou mais lmpadas 0%

1,7% 0,5% 1,9% 17,0% 3,7% 21,0% 10% 20% 30%

Um fato significativo detectado foi a queda de tenso, constatada pelos consumidores por meio da reduo temporria na intensidade de iluminao. Os percentuais significativos de queima de lmpadas e queda de tenso podem ser indicadores da necessidade de implementao de medidas corretivas, objetivando a melhoria na qualidade da eletricidade entregue aos consumidores residenciais.

2.4 IluminaoEste item trata especificamente da iluminao, contemplando a Iluminao Pblica e o uso e posse de lmpadas, no setor residencial.

2.4.1 Iluminao pblica (IP)A percepo dos cidados entrevistados sobre a IP retratada nos grficos que seguem:

Relatrio Brasil

29

Grfico 2.32 Avaliao da qualidade da iluminao pblica da cidade

60%

56,8%

30%

26,7%

4,6% 0% tima Boa Regular

3,8% Ruim

3,3% Pssima

4,8%

NS/NR

A pesquisa sinalizou que a maioria dos entrevistados considera boa a iluminao pblica da sua cidade. Grfico 2.33 Conhecimento sobre a responsabilidade pela iluminao pblica da cidade

60% 43,5% 40,5%

30% 9,6% 0,3% 0% Prefeitura Governo Concessionria Outros NS/NR

6,1%

Constatou - se que os entrevistados esto praticamente divididos entre prefeituras e concessionrias como os agentes responsveis pela iluminao pblica. Impulsionou essa diviso de responsabilidades o fato de os municpios adotarem gestes diferenciadas para o servio de iluminao pblica: a) executam diretamente o servio: ampliao, melhoria e manuteno; b) executam parte do servio e terceirizam a outra parte, por meio de convnio com a concessionria distribuidora; c) terceirizam, totalmente, o servio por meio de convnio com a concessionria distribuidora.

30

Relatrio Brasil

2.4.2 Lmpadas: posse e hbitos de usoConsiderando a forte presena da iluminao no consumo total de energia eltrica, aspectos relativos posse e uso de lmpadas so ressaltados abaixo: Grfico 2.34 Posse mdia e uso de lmpadas nos domiclios brasileiros

6 4,01 3 2,43 1,59 4,01

2,20

1,80

0 Incandescete Incandescente-- Incandescente - Incandescente Posse mdia Posse mdia Uso eventual Uso habitual Fluorescente Posse mdia Fluorescente Uso eventual Fluorescente Uso habitual

Verificou-se que a posse mdia de lmpadas fluorescentes e incandescentes a mesma em nvel de pas. Cabe destacar que a lmpada de uso habitual com maior posse a fluorescente, que possui maior eficincia na relao consumo/iluminao. Uso habitual (dirio) - Ex: lmpadas da copa/cozinha. Uso eventual (espordico) - Ex: lmpadas da garagem. Grfico 2.35 Comparao entre a posse mdia de lmpadas do Brasil e regies

6 4,01 4 4,01

4,98

5,36 4,55 3,08 1,91 4,08 4,30 3,35

5,31

2,78

2

0 BR - F BR - I N-F N-I NE - F NE - I CO - F CO - I SE - F SE - I S-F S-I

I = lmpada incandescente F= lmpada fluorescente

A pesquisa contabilizou a maior posse das lmpadas fluorescentes na regio Sul: 5,31 unidades por domiclio.

Relatrio Brasil

31

A regio Norte apresentou a maior diferena de posse entre as lmpadas fluorescentes sobre as incandescentes: 3,07. Na regio Sudeste foi verificada a maior posse das lmpadas incandescentes por domiclio: 5,36. As regies Centro-Oeste e Sudeste apresentaram posses de lmpadas incandescentes maiores que as fluorescentes. Grfico 2.35.1 Domiclios que possuem pelo menos uma lmpada fluorescente no Brasil e regies

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul 0% 50%

62,3% 77,5% 73,5% 59,0% 50,7% 78,7% 100%

As regies Norte, Nordeste e Sul foram as que apresentaram maiores percentuais de domiclios com lmpadas fluorescentes. Quadro 2.1 Comparao entre a posse de lmpadas no Brasil e regies, por faixa de consumoBrasil e RegiesBrasil

Lmpada Fluorescente - LFMdia Total = 4,01 Faixa 1 = 2,90 Faixa 2 = 4,63 Faixa 3 = 8,31 Mdia Total = 3,35 Faixa 1 = 2,20 Faixa 2 = 3,88 Faixa 3 = 8,36 Mdia Total = 5,31 Faixa 1 = 4,37 Faixa 2 = 6,80 Faixa 3 = 8,49 Mdia Total = 4,98 Faixa 1 = 3,78 Faixa 2 = 5,80 Faixa 3 = 9,03 Mdia Total = 4,55 Faixa 1 = 3,28 Faixa 2 = 6,41 Faixa 3 = 9,78 Mdia Total = 4,08 Faixa 1 = 2,94 Faixa 2 = 4,79 Faixa 3 = 10,04

Maior Mdia LFLFC > 15W 1,41

Lmpada Incandescente - LIMdia Total = 4,01 Faixa 1 = 3,63 Faixa 2 = 4,57 Faixa 3 = 5,10 Mdia Total = 5,36 Faixa 1 = 4,90 Faixa 2 = 6,20 Faixa 3 = 6,62 Mdia Total = 2,78 Faixa 1 = 2,39 Faixa 2 = 3,00 Faixa 3 = 4,56 Mdia Total = 1,91 Faixa 1 = 1,90 Faixa 2 = 2,35 Faixa 3 = 1,64 Mdia Total = 3,08 Faixa 1 = 2,98 Faixa 2 = 2,85 Faixa 3 = 3,80 Mdia Total = 4,30 Faixa 1 = 4,03 Faixa 2 = 4,18 Faixa 3 = 5,97

Maior Mdia LI60W 3,01

Sudeste

LFC > 15W 1,13

60W 4,05

Sul

LFC > 15W 2,08

60W 2,06

Norte

Tubular 20W 1,90

60W 1,12

Nordeste

LFC > 15W 2,30

60W 2,23

Centro-Oeste

LFC at 15W 2,36

60W 3,83

Onde:

32

Relatrio Brasil

Faixa 1: 0- 200 kWh/ms Faixa 2: 201 - 300 kWh/ms Faixa 3: > 300 kWh/ms

LFC Lmpada Fluorescente Compacta

Os dados apontam posse mdia total de lmpadas incandescentes maior do que as fluorescentes nas regies Sudeste e Centro-Oeste. Na regio Sudeste, a posse mdia das fluorescentes na faixa 3 de consumo, > 300kWh/ms, maior do que a das incandescentes. Tambm, na regio Centro-Oeste, as classes de consumo 201-300 kWh (faixa 2) e > 300 kWh (faixa 3) apresentam posses mdias das lmpadas fluorescentes maiores do que as das incandescentes. A posse mdia total das lmpadas fluorescentes maior dos que as incandescentes na regio Norte. Esses dados podem indicar que a proximidade da Zona Franca de Manaus, com os incentivos tributrios a produtos nela fabricados e para ela importados, proporcionem preo final ao consumidor local bastante atrativo. A menor posse mdia das lmpadas incandescentes foi detectada na regio Norte. Quadro 2.2 Comparao entre a posse de lmpadas fluorescentes no Brasil e regies, por faixa de consumoLmpada Fluorescente Tubular de 20WMdia Total = 0,52 Faixa 1 = 0,39 Faixa 2 = 0,60 Faixa 3 = 1,00 Mdia Total = 0,48 Faixa 1 = 0,35 Faixa 2 = 0,56 Faixa 3 = 1,04 Mdia Total = 0,44 Faixa 1 = 0,40 Faixa 2 = 0,40 Faixa 3 = 0,68 Mdia Total = 1,90 Faixa 1 = 1,53 Faixa 2 = 2,41 Faixa 3 = 2,95 Mdia Total = 0,45 Faixa 1 = 0,37 Faixa 2 = 0,59 Faixa 3 = 0,75 Mdia Total = 0,41 Faixa 1 = 0,34 Faixa 2 = 0,43 Faixa 3 = 0,77

Brasil e Regies

Lmpada Fluorescente Tubular de 40WMdia Total = 0,76 Faixa 1 = 0,53 Faixa 2 = 0,75 Faixa 3 = 1,77 Mdia Total = 0,56 Faixa 1 = 0,30 Faixa 2 = 0,52 Faixa 3 = 1,88 Mdia Total = 1,47 Faixa 1 = 1,14 Faixa 2 = 1,89 Faixa 3 = 2,69 Mdia Total = 1,02 Faixa 1 = 0,81 Faixa 2 = 0,96 Faixa 3 = 1,84 Mdia Total = 0,61 Faixa 1 = 0,49 Faixa 2 = 0,59 Faixa 3 = 1,21 Mdia Total = 0,65 Faixa 1 = 0,57 Faixa 2 = 0,70 Faixa 3 = 1,06

Lmpada Fluorescente Compacta at 15 WMdia Total = 1,19 Faixa 1 = 0,89 Faixa 2 = 1,26 Faixa 3 = 2,43 Mdia Total = 1,02 Faixa 1 = 0,70 Faixa 2 = 1,11 Faixa 3 = 2,47 Mdia Total = 1,28 Faixa 1 = 1,18 Faixa 2 = 1,34 Faixa 3 = 1,73 Mdia Total = 0,66 Faixa 1 = 0,48 Faixa 2 = 0,62 Faixa 3 = 1,40 Mdia Total = 1,06 Faixa 1 = 0,78 Faixa 2 = 1,66 Faixa 3 = 2,11 Mdia Total = 2,36 Faixa 1 = 1,71 Faixa 2 = 2,42 Faixa 3 = 5,99

Lmpada Fluorescente Compacta > 15 WMdia Total = 1,41 Faixa 1 = 1,00 Faixa 2 = 1,77 Faixa 3 = 2,88 Mdia Total = 1,13 Faixa 1 = 0,71 Faixa 2 = 1,44 Faixa 3 = 2,77 Mdia Total = 2,08 Faixa 1 = 1,63 Faixa 2 = 2,99 Faixa 3 = 3,34 Mdia Total = 1,02 Faixa 1 = 0,68 Faixa 2 = 1,47 Faixa 3 = 2,03 Mdia Total = 2,30 Faixa 1 = 1,58 Faixa 2 = 3,27 Faixa 3 = 5,38 Mdia Total = 0,56 Faixa 1 = 0,24 Faixa 2 = 0,99 Faixa 3 = 2,04

Brasil

Sudeste

Sul

Norte

Nordeste

Centro-Oeste

Relatrio Brasil

33

Os dados apontam as lmpadas fluorescentes compactas - LFC com maior posse em comparao s fluorescentes tubulares, exceto na regio Norte. As LFC com potncia maior que 15W aparecem com posse mdia maior que as de menor potncia, exceto na regio Centro-Oeste. Grfico 2.36 Continuidade no uso de lmpadas fluorescentes aps o racionamento de energia eltrica de 2001

60%

53,0% 35,9%

30% 7,0% 0% Sim No - Queimou e foi substituda por incandescente Alguns pontos NS/NR NA

2,2%

1,9%

O grfico 2.36 aponta significativo percentual de domiclios que continuou utilizando lmpadas fluorescentes, aps o racionamento de 2001. Merece destaque o baixo percentual de domiclios que retornou ao uso de lmpadas incandescentes, quando da necessidade de substituio por queima das lmpadas fluorescentes. * NA = representa o percentual que no substituiu lmpadas incandescentes por fluorescentes, durante o racionamento de 2001. Grfico 2.37 Razo para a no continuidade no uso de lmpadas fluorescentes aps o racionamento de energia eltrica de 2001

100%

93,0%

50%

4,4% 0% Preo alto

0,5% No se importa com a economia

0,4% Outro

1,6% NS/NR NA

34

Relatrio Brasil

Os percentuais deste grfico, exceto NA, referem-se resposta de 7,0% do grfico anterior, ou seja, (no - queimou ou substituiu por incandescente), assim sendo, os restantes 93,0% foram enquadrados como NA.

2.5 Eletrodomsticos: posse e hbitos de uso2.5.1 RefrigeradorSeguem os dados obtidos relativos a posse e hbito de uso do refrigerador, eletrodomstico existente em todos os lares brasileiros : Grfico 2.38 Posse mdia dos refrigeradores no Brasil e regies

1,2 0,9 0,6 0,3 0,0

1,00

0,95

0,95

1,02

1,02

1,01

Brasil

Norte

Nordeste

CentroOeste

Sudeste

Sul

A pesquisa indicou a posse mdia Brasil de 1,0 equipamento por domiclio. Na faixa 1 de consumo (0 200 kWh/ms), 5,2% dos domiclios no possuam refrigerador. As regies Norte e Nordeste apresentaram as menores posses do equipamento. Nas regies Norte, Nordeste e Sudeste, na faixa 1 de consumo (0 200 kWh/ms), os percentuais de domiclios que no possuam esse eletrodomstico so 8,5%, 8,1% e 4,8%, respectivamente.

Relatrio Brasil

35

Grfico 2.38.1 Domiclios que possuem pelo menos um refrigerador no Brasil e regies

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul 50%

96,0% 93,4% 93,4% 97,4% 96,3% 99,6% 100%

A pesquisa mostrou a regio Sul com o maior percentual de domiclios que possui, pelo menos, 1 equipamento. As regies Norte e Nordeste aparecem com os menores percentuais de domiclios com, pelo menos, 1 refrigerador. Grfico 2.39 Faixa de idade dos refrigeradores

50% 39,5%

37,4%

25% 14,1% 7,9% 1,1% 0% 0-5 6 - 10 11 - 15 > 16 NS/NR

A pesquisa indicou que 76,9% dos refrigeradores tm idade menor que de 10 anos. Indicativo de existir significativa populao de equipamentos eficientes, quanto ao consumo de energia eltrica.

36

Relatrio Brasil

Grfico 2.40 Intensidade do uso dos refrigeradores

100%

97,3%

50%

1,4% 0%

0,6%

0,5%

0,3%

Permanente

Desligado

Parte do dia

Eventual

NS/NR

O grfico 2.40 aponta que o equipamento utilizado, permanentemente, na quase totalidade dos domiclios. Quadro 2.3 Conhecimento do consumo de energia de refrigeradores e inteno de compra de um novo refrigerador ou substituio do atual, no Brasil e regies(%) Na aquisio - ltimos 10 anos - considerou o consumo pela etiquetaSim - 43,3 No - 24,0 No lembra -19,1 No conhecia - 11,0 Sim - 48,6 No - 24,9 No lembra -15,8 Sim - 34,3 No - 16,1 No lembra - 21,6 No conhecia - 25,1 Sim - 47,0 No - 31,8 No lembra -16,4 Sim - 37,4 No - 31,5 No lembra -16,9 No conhecia - 11,8 Sim - 50,1 No -14,6 No lembra - 32,3

Brasil e Regies

(%) Interesse na aquisio de aparelho que consuma menos energia eltrica

(%) Gostaria de possuir mais 1 refrigerador em sua residnciaNo - 77,1 Sim - 4,9

Predisposio para aquisio de aparelho mais eficiente

Brasil

Sim - 44,0 No - 44,2

sim

Sudeste

No - 49,8 Sim - 38,9

No - 70,5 Sim - 4,8

no

Sul

No - 55,5 Sim - 41,5

No - 95,5 Sim - 3,1

no

Norte

Sim - 74,7 No - 11,3

No - 79,1 Sim - 7,1

sim

Nordeste

Sim - 56,1 No - 33,5 Sim - 32,3 No - 36,9 Depende do preo - 27,0

No - 88,4 Sim - 7,8

sim

Centro-Oeste

No - 95,6 Sim - 1,3

certa predisposio

Relatrio Brasil

37

Comentrios:Nos ltimos 10 anos, 43,3% dos que adquiriram refrigeradores novos consideraram o consumo de energia eltrica do modelo apresentado na Etiqueta Nacional de Conservao de Energia (Ence) do Programa Brasileiro de Etiquetagem (Figura 1). Figura 1 Etiqueta Nacional de Conservao de Energia

- 11,0% dos entrevistados declararam que no sabiam da existncia da etiqueta. - 44,0% dos entrevistados demonstraram interesse em adquirir um refrigerador que apresente menor consumo de energia eltrica e que seja avaliado pela concessionria ou rgo competente. - 77,1% dos entrevistados disseram no ter interesse em adquirir mais 1 refrigerador para o domiclio.

2.5.2 FreezerCom relao aos freezers, a situao retratada nos grficos a seguir:

38

Relatrio Brasil

Grfico 2.41 Posse mdia de freezers no Brasil e regies

0,6 0,46

0,3

0,24 0,17 0,18 0,16

0,22

0,0 Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

Os dados mostram posse mdia de 0,46 unidade por domiclio na regio Sul, praticamente o dobro da mdia Brasil. A regio Centro-Oeste apresentou a menor posse de freezers. Grfico 2.41.1 Domiclios que possuem pelo menos um freezer no Brasil e regies

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul 0%

23,2% 16,3% 17,4% 15,3% 21,2% 45,3% 50% 100%

A pesquisa detectou a regio Sul com o maior percentual de domiclios que possui, pelo menos, 1 equipamento. A regio Centro-Oeste apareceu com o menor percentual de domiclios com, pelo menos, 1 freezer.

Relatrio Brasil

39

Grfico 2.42 Faixa de idade dos freezers

60% 47,2% 39,8% 30% 9,0% 0,4% > 16 NS/NR

3,6% 0% 0-5 6 - 10 11 - 15

Idade - em anos

Os dados indicam a maioria dos equipamentos (88,5%) com idade entre 0 e 10 anos de fabricao. Grfico 2.43 Intensidade do uso do freezer

100% 78,1%

50%

9,7% 0% Permanente Desligado

3,2% Parte do dia

8,3%

Eventual

O grfico 2.43 exibe significativo percentual de domiclios (21,9%) que no utilizam permanentemente o equipamento.

Quadro 2.4 Inteno de compra de um novo freezer ou substituio do atual, no Brasil e regies(%) Interesse na aquisio de aparelho que consuma menos energia e que fosse avaliado por algum rgo competenteNo - 49,2 Sim - 41,8 No - 58,6 Sim - 31,5 No - 47,7 Sim - 49,8 No - 20,8 Sim - 71,7 No - 38,5 Sim - 45,5 No - 37,8 Sim - 48,6

Brasil e Regies

(%) Gostaria de possuir mais 1 freezer em sua residncia?No - 83,5 Sim - 6,3 No - 78,6 Sim - 5,6 No - 88,3 Sim - 9,5 No - 87,7 Sim - 6,6 No - 87,0 Sim - 3,5 No - 91,8 Sim - 1,8

Brasil Sudeste Sul Norte Nordeste Centro-Oeste

40

Relatrio Brasil

A pesquisa apontou, em nvel nacional, que 49,2% dos entrevistados, que possuem freezers, no demonstraram interesse em adquirir outro equipamento com menor consumo de energia eltrica, mesmo que fosse avaliado pela concessionria ou algum rgo competente. Detectou-se, tambm, que 83,5% dos entrevistados no demonstraram interesse em adquirir mais um freezer para o domiclio.

2.5.3 Condicionador de arA posse de condicionadores de ar ainda relativamente pequena, conforme mostram os grficos apresentados a seguir: Grfico 2.44 Posse mdia de condicionador de ar no Brasil e regies

0,3 0,2 0,1 0,0 Brasil 0,16

0,27 0,20 0,15 0,09

0,25

Norte

Nordeste

Centro-Oeste

Sudeste

Sul

A pesquisa apresentou maior posse do aparelho nas regies Norte e Sul, e a menor posse na regio Sudeste. Na regio Norte, os equipamentos so utilizados convencionalmente como ar condicionado. Diferente da regio Sul em que os aparelhos, muitas vezes, so de ciclo reverso, podendo ser utilizados para refrigerar ou aquecer o ambiente. Grfico 2.44.1 - Domiclios que possuem pelo menos um condicionador de ar no Brasil e regies

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul 0%

10,5% 16,5% 11,9% 11,7% 7,0% 16,1% 50% 100%

Relatrio Brasil

41

A pesquisa apontou a regio Norte com o maior percentual de domiclios que possui, pelo menos, 1 equipamento. A regio Sudeste aparece com o menor percentual de domiclios com, pelo menos, 1 aparelho condicionador de ar. Grfico 2.45 Faixa de idade dos condicionadores de ar

60% 47,2% 40% 39,8%

20% 3,6% 0% 0-5 6 - 10 11 - 15 > 16 0,4%

9,0%

NS/NR

Idade - em anos

Na pesquisa, verificou-se alto percentual (87,0%) de equipamentos com menos de 10 anos de uso. Indicativo de que, em maior ou menor grau, os aparelhos existentes devem ser eficientes quanto ao consumo de energia eltrica, ou seja, aqueles com compressores rotativos. Comentrios sobre a intensidade no uso do condicionador de ar: Os dados nacionais apontaram que, no clima ameno, 2,8% fazem uso mdio (1 a 3 vezes por semana) e 5,2% uso regular (1 a 3 vezes por ms). Em condio de clima frio, 81,6% declararam no fazer uso do equipamento. Em condio de clima quente, 34,3% mencionaram fazer uso grande (> 4 vezes por semana) e 23,1% uso mdio (1 a 3 vezes por semana). Os percentuais foram calculados sobre o total de aparelhos.

2.5.4 TelevisoresOs televisores esto presentes em praticamente todos os domiclios do Brasil, conforme verificamos a seguir:

42

Relatrio Brasil

Grfico 2.46 Posse mdia de televisores no Brasil e regies

3

2 1,41 1,16 1 1,30 1,24 1,46

1,63

0 Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

Idade - em anos

A pesquisa mostrou que o aparelho com a maior posse mdia entre os eletrodomsticos. Observou-se maior posse na regio Sul e menor posse na regio Norte. A posse mdia, em todas as regies, foi superior a um televisor por domiclio. Grfico 2.46.1 Domiclios que possuem pelo menos um televisor no Brasil e regies

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul 50%

97,1% 95,1% 97,0% 95,4% 97,0% 99,4% 100%

A pesquisa demonstrou a regio Sul com o maior percentual de domiclios que possui, pelo menos, um equipamento. A regio Norte apareceu com o menor percentual de domiclios com, pelo menos, um televisor.

Relatrio Brasil

43

Grfico 2.47 Faixa de idade dos televisores

60% 44,9% 40,4%

30%

7,2% 0% 0-5 6 - 10 11 - 15 Idade - em anos

3,8% > 16

3,8% NS/NR

Na pesquisa, verificou-se um percentual alto (85,3%) de equipamentos com menos de 10 anos de uso. O baixo percentual de aparelhos com mais de 10 anos de uso, tambm, pode sinalizar um parmetro para a vida til do equipamento. Comentrios sobre o uso de televisores: Os dados apontaram, em mbito nacional, para uma acentuada utilizao (> 4 vezes por semana) por 82,8% dos entrevistados. Destaque para o percentual de domiclios que usam a funo stand by: 55,2%. NOTA: O percentual de stand by dos televisores foi calculado tomando-se por base o nmero (6.169) de aparelhos encontrados na pesquisa e no o nmero (4.310) de domiclios selecionados para a amostra Brasil.

2.5.5 Outros eletrodomsticosDados e informaes relativos a outros eletrodomsticos so apresentados a seguir:

44

Relatrio Brasil

Grfico 2.48 Posse mdia por eletrodomstico

1,00,74

0,93 0,82 0,64 0,78

0,50,35 0,32 0,25 0,23 0,14 0,09 0,30

0,47

0,50

0,0

Vdeo cassete

Lava roupa

Microondas

DVD

A pesquisa demonstrou posse significativa dos seguintes eletrodomsticos: ferro eltrico (0,93), liquidificador (0,82), circulador de ar/ventilador porttil (0,78), aparelho de som (0,74) e lava-roupa (0,64). Cabe destacar o ferro eltrico, equipamento de alto consumo de eletricidade, com a alta mdia de posse (0,93) e uso declarado de 1 a 3 vezes por semana por 54,4% dos entrevistados. Grfico 2.48.1 Domiclios que possuem pelo menos um forno de microondas no Brasil e regies

Microcomputador

B rasil No rte No rdeste Centro -Oeste Sudeste Sul 0% 7,7% 1 4,6%

29,9%

23,6% 37,0% 39,8% 50% 1 00%

Os dados apontam a regio Sul com o maior percentual de domiclios que possua, pelo menos, 1 equipamento. A regio Norte aparece com o menor percentual de domiclios com, pelo menos, 1 microondas.

Circulador ar / Ventilador porttil

Rdio eltrico

Ferro eltrico

Impressora

Batedeira

Video game

Liquidificador

Vent. Teto

Som

Relatrio Brasil

45

Grfico 2.48.2 - Domiclios que possuem pelo menos um ventilador de teto no Brasil e regies

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul 0%

24,5% 25,1% 19,1% 23,2% 22,7% 34,8% 50% 100%

O grfico 2.48.2 aponta a regio Sul com o maior percentual de domiclios que possua, pelo menos, 1 equipamento. A regio Nordeste aparece com o menor percentual de domiclios com, pelo menos, 1 ventilador de teto. Grfico 2.49 Comparao entre a posse mdia de forno de microondas, ventilador de teto e lava roupas no Brasil e regies

1,00,73 0,74 0,64 0,55 0,77 0,79

0,50,35 0,37 0,30 0,15 0,08 0,24

0,50 0,40

0,43 0,43 0,42 0,44

BRASIL NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

0,0 Lava roupas Microondas Ventilador de teto

Microondas

e

ventilador

de

teto:

equipamentos

que

esto

sendo

analisados,

individualmente, para a concesso do Selo PROCEL Lava roupas: equipamento que recebeu a concesso do Selo PROCEL recentemente.

46

Relatrio Brasil

Grfico 2.50 Uso da funo stand by dos eletrodomsticos

80% 55,2% 40% 26,9% 10,9% 0% 12,2% 5,2% 2,5% 8,1% 1,9% 10,3%

Vdeo cassete

Microondas

Vent. de teto

Microcomputador

O grfico 2.50 aponta o televisor com o maior percentual de uso do dispositivo stand by. O menor percentual verificado foi nos ventiladores de teto. Neste caso, tratam - se de equipamentos com controle remoto. NOTA: O percentual de stand by dos televisores foi calculado tomando-se por base o nmero (6.169) de aparelhos encontrados na pesquisa e no o nmero (4.310) de domiclios selecionados para a amostra Brasil. Grfico 2.51 Eletrodomsticos adquiridos nos ltimos 2 anos

15,0%

10,3% 10,0% 8,1%

5,0% 1,6% 0,2%Lava roupas Lava loua Tv

2,0% 0,7%Ar condicionado Computador

2,6% 0,4%Vdeo cassete Som

1,0% 0,0%Freezer

0,9% 0,0%Microondas Torneira eltrica

Detectou - se os maiores percentuais de aquisio de televisores e refrigeradores, justamente os dois equipamentos com maior posse mdia.

Geladeira

TV assinatura

DVD

Impressora

Som

TV

Relatrio Brasil

47

Grfico 2.52.1 Eletrodomsticos adquiridos nos ltimos 2 anos, no Brasil e regies

20% 16,5% 14,6% 11,5% 11,2% 10% 8,1% 8,5% 7,0% 3,2% 2,3% 2,2%1,9% 1,7%1,7% 1,6% 1,0% 0,6%0,7% 0,6%0,9%0,7% 0,2%0,2%0,2%0,0%0,2%0,2% Geladeira Freezer Lava roupas Lava loua Tv 10,3% 10,0% 8,3% 4,4%

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

0%

A pesquisa apontou os maiores percentuais de aquisio dos equipamentos, constantes no grfico 2.52.1, na regio Norte. Grfico 2.52.2 Eletrodomsticos adquiridos nos ltimos 2 anos, no Brasil e regies

5% 3,8% 3,4% 3,1% 3% 2,5% 2,0% 2,0% 1,5% 0,7% 0% Ar condicionado Computador Vdeo cassete Som Microondas 0,4% 0,5% 0,4% 0,8% 0,7% 0,4% 0,6% 0,1% 1,7% 1,5% 0,9% 0,3% 0,5% 0,1% 1,5% 1,3% 0,6% 2,6% 2,6% 2,5% Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

0,2%

0,3%

O grfico 2.52.2 indica que cada uma das regies tem peculiaridades prprias quanto aos percentuais de equipamentos adquiridos nos ltimos 2 anos.

48

Relatrio Brasil

Grfico 2.53 Pretenso de compra de eletrodomsticos nos prximos 6 meses

5,0%

2,5%

2,1% 1,6% 1,5% 1,2%

2,0%

0,8% 0,4% 0,0% Vdeo cass. Microondas Freezer Lava roupa Geladeira Vdeo game Impresora Batedeira Dvd Liquidificador Computador Ferro elt. Ventilador Ar condic. 0,4% 0,1% 0,3% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,2%

0,8%

O grfico 2.53 aponta maior inteno de compra para os aparelhos geladeira, lava-roupa, TV, computador, DVD, e microondas. Os equipamentos geladeira e TV, comparativamente com os demais, apresentaram pretenso de compra significativa, mesmo com posse igual ou superior a uma unidade por domiclio. Indicativo de existir, ainda, mercado promissor para reposio, substituio por aparelhos mais modernos ou acrescentar mais uma unidade no domiclio.

2.6 Aquecimento de guaOs dados relativos ao aquecimento de gua, principalmente para o banho, so de extrema importncia para as aes direcionadas de eficincia energtica. Grfico 2.54 Fonte utilizada para aquecimento de gua para banho

NS/NR No aquece Outros Solar Gs Eletricidade 0%

1,6% 18,2% 1,1% 0,4% 5,9% 73,5% 25% 50% 75% 100%

Outros

Tv

Relatrio Brasil

49

A pesquisa demonstrou que 80,9 % dos domiclios brasileiros aqueciam a gua do banho de alguma forma, e 18,2% no aqueciam. O grfico 2.54 aponta que 73,5% dos sistemas de aquecimento utilizavam energia eltrica como fonte de aquecimento e 5,9% utilizavam gs. Apenas 0,4% usavam aquecimento solar. Convm destacar que, dos sistemas que usavam energia eltrica como fonte de aquecimento, o chuveiro eltrico respondeu pela quase totalidade, com a parcela de 99,6%. Quanto aos domiclios, dos que utilizavam o gs como fonte, 57,6% o faziam por meio de gs canalizado (de rua) e 42,4% por GLP (botijo de gs). Grfico 2.55 Posse mdia de chuveiro eltrico

1,6 1,08 0,89 0,8 0,40 0,05 0,0 Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul 1,10 1,17

A pesquisa constatou baixssima posse do equipamento na regio Norte, e mdia acima de uma unidade por domiclio nas regies Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A regio Sul apresentou a maior posse de chuveiros eltricos: 1,17 unidade por domiclio. Grfico 2.55.1 Domiclios que possuem pelo menos um chuveiro eltrico no Brasil e regies

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul 0% 50%4,0% 30,3%

73,1%

85,1% 90,7% 98,6%

100%

50

Relatrio Brasil

A regio Sul apresentou o maior percentual de domiclios (98,6%) que tem, pelo menos, um chuveiro eltrico, enquanto que a regio Norte apareceu com o menor percentual: 4,0%. Grfico 2.56 Compartilhamento do chuveiro eltrico50% 46,6% 40,9%

25%

7,9% 1,3% 0% 1-2 3-4 5-6 >7 NS/NR 3,2%

N de pessoas por chuveiro

A pesquisa mostrou que o chuveiro utilizado por mais de uma pessoa, na maioria dos domiclios. Grfico 2.57 Tempo mdio do banho por pessoa utilizando chuveiro eltrico

60% 48,3%

30% 19,9%

4,0% 0% < 10 min 10 - 20 min > 20 min

0,9% NS/NR

Tempo por pessoa / banho

O grfico 2.57 aponta que a maioria das pessoas gasta at 10 minutos para o banho.

Relatrio Brasil

51

Grfico 2.58 Conhecimento dos sistemas de aquecimento de gua para banho solar e a gs60% 55,4%

52,8%

37,4% 30%

38,0%

Aquecedor gs 0% Sim No Aquecedor Solar

A pesquisa indicou que a maioria dos entrevistados conhecia ou j ouvira falar de sistemas de aquecimento da gua para o banho, utilizando aquecedor a gs ou aquecedor solar. Grfico 2.59 Predisposio para substituir o sistema de aquecimento de gua eltrico para gs60% 58,8%

34,8% 30%

36,9%

26,9% 21 % ,1 1 5,4% 4,0% 6,0% 1 ,8% 3,6% 1 ,5% 1 ,2% Sim No 1 % 4,1 5,2% 1 ,5% 0,9% 1 6,8% 8,8% 2,3% 9,7% 23,2% B rasil 1 4,9% 5,4% 4,3% No rte No rdeste Centro -Oeste Sudeste Sul Depende do custo NS/NR

0%

Para o clculo dos percentuais deste grfico, foi considerada a totalidade da amostra. Se forem levados em conta os que j possuem sistemas de aquecimento a gs, alm de alguns fatores que podem no ser aplicveis questo, tais como: no conhecem ou nunca ouviram falar desse sistema e no sabem/no responderam, os percentuais acima, na mesma ordem, ficariam: SIM (7,6% 3,0% 5,4% 3,2% 11,9% 3,8%); NO (65,8% 37,7% 62,0% 57,5% 72,7% 62,5%); DEPENDE DO CUSTO (9,8% 2,2% 4,3% 30,1% 4,6% 17,9%) e NS/NR (16,7% 56,9% 28,3% 9,1% 10,7% 15,8%), respectivamente. Os dados apontam que a regio Sudeste apresenta o maior percentual de pr-disposio para substituir a energia eltrica por gs no sistema de aquecimento da gua para banho. Significativo o percentual dos que no mudariam o sistema atual na regio Sul.

52

Relatrio Brasil

Grfico 2.59.1 Predisposio para substituir o sistema de aquecimento de gua eltrico para solar

60% 46,9%

30% 18,2% 11,7% 5,5% 1,5% 0% Sim 3,7% 6,1%

25,3%

24,6% 24,0% 17,3% 21,0% 16,9% 8,8% 1,5% No 4,5% 7,5% 20,2% 9,6% 11,1% 4,8% 6,4% Brasil 16,2% Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Depende do custo NS/NR

10,9%

Para o clculo dos percentuais deste grfico, foi considerada a totalidade da amostra. Se forem levados em conta os que j possuem sistemas de aquecimento solar, alm de alguns fatores que podem no ser aplicveis questo, tais como: no conhecem ou nunca ouviram falar desse sistema e no sabem/no responderam, os percentuais acima, na mesma ordem, ficariam: SIM (21,2% 4,5% 14,3% 6,9% 32,5% 7,1% ) NO (45,7% 32,0% 45,0% 45,4% 42,8% 54,4%) DEPENDE DO CUSTO (15,9% 4,5 % 11,7% 38,8% 13,3% 19,6%) e NS/NR (17,3% 59,0% 28,9% 8,9% 11,4% 18,9%), respectivamente. Os dados demonstram que a regio Sudeste apresentou o maior percentual de pr-disposio para substituir a energia eltrica por solar no sistema de aquecimento da gua para banho. Significativo o percentual dos que no mudariam o sistema atual na regio Sul. Grfico 2.60 Considerao sobre a eficincia do sistema de aquecimento de gua em relao ao consumo de energia

NA NS/NR No Sim 0% 8,8%

19,9% 17,4%

53,9% 40% 80%

A pesquisa indicou que a maioria dos entrevistados considera o sistema atual eficiente em relao ao consumo da fonte energtica. NA Representa o percentual de domiclios que no possui sistema de aquecimento de gua para banho.

Relatrio Brasil

53

2.7 Cargas residenciaisAes de eficincia energtica direcionadas para o setor residencial dependem, para serem eficazes, do conhecimento da posse e uso de cargas residenciais, o que apresentado a seguir: Grfico 2.61 Participao dos equipamentos no consumo final de energia eltrica no Brasil e regies

% 4029,0 25,0 22,0 20 24,0 22,0 19,0 16,0 14,0 14,0 7,0 11,0 12,0 8,0 2,0 Lmpadas Chuveiro 24,0 28,0 26,0 25,0 20,0

40,0 32,0 27,0

18,0 11,0

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

9,0

5,0 4,0 5,0 4,0 5,0 0 Geladeira Freezer

Condicionamento ambiental

O grfico 2.61 aponta o chuveiro eltrico, geladeira, condicionamento ambiental e lmpada como os de maior peso no consumo final de energia eltrica no pas, na classe residencial. Regionalmente, observaram-se peculiaridades como, por exemplo: - maior participao do ar condicionado na regio Norte. - pouca influncia do chuveiro eltrico na regio Norte. - a regio Sul, com pouca influncia da geladeira, mesmo com a posse mdia superior a uma unidade por domiclio. Grfico 2.61.1 - Participao dos equipamentos no consumo final de energia eltrica no Brasil e regies

%

40

30

20

B rasil No rte No rdeste Centro -Oeste Sudeste Sul TV So m Ferro Lava Ro upa

1 0

0

O grfico 2.61.1 aponta certo equilbrio no peso dos equipamentos TV, som e ferro eltrico no consumo final de energia eltrica domiciliar no pas.

54

Relatrio Brasil

Em termos regionais, constatou - se peculiaridades como, por exemplo: - maior participao do som na regio Nordeste. - pouca influncia da TV na regio Sul.

2.8 Racionamento e conservao de energiaO racionamento da energia eltrica ocorrido em 2001 certamente teve efeito na posse e uso de equipamentos eltricos. Os dados e informaes a seguir mostram como este efeito se deu : Grfico 2.62 Adoo de alguma medida para economizar energia eltrica

NS/NR

3,6%

No

9,5%

Sim 0% 50%

86,8% 100%

Na pesquisa, verificou-se que a ampla maioria dos entrevistados declarou adotar alguma medida para economizar energia eltrica. Grfico 2.63.1 Medidas tomadas com equipamentos aps o racionamento de energia eltrica de 2001

21 ,9%No po ssuo

74,3%

2,6%No po ssua antes, adquiri depo is

87,7%

0,1 % 0,5% 0,4% 0,6% 0,1 % 0,1 % 0,1 % 1 ,0% 0,0% 0,1 % 0,0% 0,1 % 0,6% 1 ,8% 0,3% 0,1 % 3,4% 3,6% 6,5% 1 5,4% 22,1 %

Tro quei po r meno r o u mais eficiente

Desfiz-me do aparelho

Co ntinua desligado

Uso meno s que antes

50,6% 83,6%50% 1 00%

Uso co mo antes

5,1 %0%

Chuveiro elt. Freezer A r co ndic. Geladeira

A pesquisa demonstrou que a maioria dos entrevistados declarou utilizar, da mesma forma que antes do racionamento, os equipamentos geladeira e chuveiro eltrico.

Relatrio Brasil

55

O chuveiro eltrico sofreu sensvel reduo no uso, aps o racionamento. Grfico 2.63.2 Medidas tomadas com equipamentos aps o racionamento de energia eltrica de 2001

0,1 %No po ssuo

25,4% 0,1 % 2,7% 1 ,4% 1 ,7% 0,0% 0,0% 0,2% 6,2%

67,3% 33,6%

No po ssua antes, adquiri depo is

Tro quei po r meno r o u mais eficiente

Desfiz-me do aparelho

Co ntinua desligado

0,0% 0,1 % 0,0% 0,0% 0,1 % 0,4% 2,8% 0,5% 8,4% 29,7% 1 4,8% 1 5,3% 30,8%0%

Uso meno s que antes

24,1 % 57,0% 48,3%50% 1 00% Lmpadas M icro o ndas A par. em stand by Lava ro upas

Uso co mo antes

O grfico 2.63.2 aponta significativa reduo no uso da lava-roupa e das lmpadas, aps o racionamento de 2001. Cabe ressaltar o significativo percentual de lmpadas substitudas por outras mais eficientes. A pesquisa apontou que equipamentos essenciais e de uso permanente p.ex. geladeira - estavam sendo utilizados em patamares prximos aos do perodo antes do racionamento. Os equipamentos voltados para conforto e de utilizao intermitente p.ex. lava-roupa e equipamento para condicionamento ambiental estavam sendo utilizados em patamares inferiores aos do perodo antes do racionamento. Convm destacar que o uso do dispositivo stand by voltou a ter intensa utilizao permanente.

56

Relatrio Brasil

Grfico 2.64 Forma de identificao do consumo de energia dos eletrodomsticos pelos entrevistados, no Brasil e regies

43,6% 42,8% NS/NR 39,7% 38,8% 43,9% 3,2% 2,5% 5,8% 11,9% 1,5% 1,2% 15,1% 17,2% 13,3% 12,4% 11,6%

57,4%

Outros

Selo Procel

30,6% 38,1% 37,5% 36,0% 48,1% 80% Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

Etiqueta PBE

23,5% 24,3% 0%

40%

O grfico 2.64 aponta a regio Sul com o maior percentual de identificao do consumo de energia eltrica pelo Selo PROCEL (Figura 2). Figura 2 Selo Procel de Economia de Energia

A regio Sudeste apresentou o maior percentual de identificao por meio da etiqueta do Programa Brasileiro de Etiquetagem PBE. importante notar o alto percentual de usurios, em todas as regies do pas, que no respondeu a questo.

Relatrio Brasil

57

Grfico 2.65 Conhecimento do Selo Procel no Brasil e regies

NS/NR

2,4% 1,8% 1,7% 1,0% 3,4% 0,9% 53,2% 48,6%

No 41,1%

56,6% 51,8%

66,2%

Sim

32,1%

44,4% 49,5% 42,5% 44,8%

58,0% 80%

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

0%

40%

O grfico 2.65 aponta a regio Sul com o maior percentual de conhecimento do Selo Procel. As regies Norte, Centro-Oeste e Sudeste tambm apresentaram bom conhecimento do Selo Procel, por outro lado, a regio Nordeste demonstrou alto percentual de falta de conhecimento. Grfico 2.66 Conhecimento do entrevistado em relao economia de energia eltrica proporcionada pelo uso de eletrodomsticos eficientes5,8% NS/NR 3,8% 2,6% 7,7% 2,0%

15,7%

No

89,6% 75,2% 70,3% 82,2% 17,6% 13,8% 22,2% 22,0% 15,8% 50% 100% Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

76,6% 70,5%

Sim

6,6%

0%

O grfico 2.66 aponta as regies Centro-Oeste e Sudeste com os maiores percentuais de conhecimento do uso de aparelhos eficientes para economizar energia eltrica. As regies Nordeste e Sul apresentaram os maiores percentuais de falta de conhecimento com relao a aparelhos eficientes.

58

Relatrio Brasil

Grfico 2.67 Reconhecimento da entidade mais importante que trabalha e divulga a economia de energia eltrica

NS/NR Outra Aneel Procel Eletrobrs Concessionria

0,6% 1,1% 3,6% 3,3% 21,4% 41,1% 15% 30% 45%

0%

A pesquisa detectou a concessionria (41,1%) e a Eletrobrs (21,4%) como as entidades que mais trabalhavam e divulgavam a eficincia energtica no Brasil. NA - representa os consumidores que no conhecem nenhuma entidade que trabalha e divulga a eficincia energtica no Brasil. Quadro 2.5 - Comparao entre a avaliao do Procel e entidades que trabalham e divulgam eficincia energtica no Brasil e regiesBrasil e regies SE (%)Sim - 44,8 No - 51,8 Sim - 31,7 No - 62,8 Sim - 21,5 No - 78,5

S (%)Sim - 58,0 No - 41,0 Sim - 51,0 No - 47,9 Sim - 49,5 No - 50,5

N (%)Sim - 49,5 No - 48,6 Sim - 32,8 No - 65,4 Sim - 47,7 No - 52,3

NE (%)Sim - 32,1 No - 66,2 Sim - 23,0 No - 68,4 Sim - 16,4 No - 83,6

CO (%)Sim 42,5 No -56,6 Sim - 33,9 No - 65,4 Sim - 22,6 No - 77,4

Brasil (%)Sim- 44,4 No - 53,2 Sim - 33,5 No - 61,6 Sim - 26,2 No - 73,8

Conhece o Selo PROCEL? Sabe o que representa? Tem conhecimento de que o PROCEL trabalha e divulga a economia de energia? Tem conhecimento que a ELETROBRS trabalha e divulga a economia de energia? Organizao mais importante que trabalha e divulga a economia de energia?

Sim - 29,6 No - 70,4 Concessionria 48,5

Sim - 78,7 No - 21,3

Sim - 71,1 No - 28,9 Concessionria 49,4

Sim - 23,3 No - 76,7 Concessionria 25,2

Sim - 38,3 No - 61,7 Concessionria 69,1

Sim - 38,7 No - 61,3 Concessionria 41,1

Eletrobrs 59,7

2.9 Satisfao do consumidorComo informao adicional, e de interesse das prprias concessionrias de distribuio, procurou-se avaliar o nvel de satisfao do consumidor com os servios por elas prestados.

Relatrio Brasil

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Grfico 2.68 Avaliao da qualidade dos servios prestados pelas concessionrias distribuidoras de energia eltrica por faixa de consumo

Mdia Faixa 3: > 300 kWh/ms Faixa 2: 201 - 300 kWh/ms Faixa 1: 0 - 200 kWh/ms 0,00 5,00

7,34

7,30

7,36

7,35 10,00

O grfico 2.68 demonstra que os consumidores consideravam bons os servios prestados pelas concessionrias distribuidoras de energia eltrica. Destaque para o grau de satisfao em todas as faixas de consumo. Grfico 2.68.1 Avaliao da qualidade dos servios prestados pelas concessionrias distribuidoras de energia eltrica no Brasil e regies

Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul 0,00 5,00 6,39 5,43

7,34

7,08

7,67 7,68 10,00

O grfico 2.68.1 indica que os consumidores das regies Sul, Sudeste e Nordeste apresentaram os melhores ndices de avaliao da qualidade dos servios prestados pelas concessionrias distribuidoras de energia eltrica. Na regio Norte verificou-se o menor ndice de avaliao da qualidade dos servios prestados.

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Relatrio Brasil

Grfico 2.69 Avaliao da distncia da qualidade ideal dos servios prestados pelas concessionrias distribuidoras de energia eltrica por faixa de consumo

Brasil Sudest e Cent r o-Oest e Nordest e Nort e Sul 0 5 4,78 6,21

7,31 7,70

7,02

7,73 10

O grfico 2.69 aponta que os consumidores avaliaram em nvel nacional como prxima do ideal a qualidade dos servios prestados pelas concessionrias distribuidoras de energia eltrica. nfase para a discrepncia do ndice de avaliao entre a regio Norte (4,78) e a regio Sul (7,73).

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3

Pesquisa Completa

3.1 PrembuloA presente seo apresenta as informaes descritivas relativas pesquisa quantitativa de posse e hbitos realizada, em 2005, na rea de concesso de diversas concessionrias de distribuio de energia eltrica. Utilizou-se, no trabalho, a metodologia desenvolvida para o PROCEL, no mbito do projeto de avaliao do mercado de eficincia energtica no Brasil. A seleo da amostra feita em dois estgios, conforme a metodologia apresentada na prxima seo deste relatrio. Foram selecionados 4310 dos 9847 consumidores brasileiros pesquisados, de acordo com o Plano Amostral apresentado no Anexo I. Foram considerados, na pesquisa, os clientes residenciais distribudos em 6 faixas de consumo mensal a saber: faixa 1 (0 a 50 kWh); faixa 2 (51 a 100 kWh); faixa 3 (101 a 200 kWh); faixa 4 (201 a 300 kWh); faixa 5 (301 a 500 kWh) e faixa 6 (>500 kWh). Para melhor visualizao dos resultados, os domiclios foram agregados posteriormente em 3 faixas: faixa 1 (0 a 200 kWh); faixa 2 (201 a 300 kWh) e faixa 3 (> 300 kWh). A distribuio dos domiclios pode ser vista no quadro 1.1 a seguir.Quadro 1.1: Distribuio dos domiclios nas faixas de consumo Classe de consumo (kWh) Total 0 a 200 201 a 300 > 300 Casos 2939 722 649 4310 % 68,2% 16,8% 15,1% 100,0%

Convm observar que o tamanho da amostra escolhido (4310 consumidores) admite um erro mximo de 1,5% nas estimativas de propores obtidas, considerando o pior caso, para o intervalo de confiana de 95%. importante registrar tambm que os trabalhos de campo da pesquisa transcorreram sem registro de problemas que comprometessem os resultados finais das inferncias. Na seo 3.2, em algumas tabelas so apresentadas estimativas da mdia e do desvio padro da varivel em questo. Evidentemente, dependendo dos valores observados dessas variveis, podem ocorrer estimativas de desvios padres elevados, acarretando coeficientes de variao maiores que 1 (desvio padro maior que a mdia), por isso o leitor deve estar atento para as interpretaes das tabelas nestas circunstncias, pois pode

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se afirmar que bem provvel a presena de discrepncias (outliers) nos valores observados para essas variveis.

3.2 Resultados3.2.1 Metodologia para Seleo da amostraO plano amostral foi elaborado para estimadores de propores, considerando um procedimento de amostragem em dois estgios. Os municpios da rea de concesso das concessionrias foram inicialmente estratificados segundo um perfil eltrico, utilizando-se de tcnicas baseadas em inteligncia computacional, mais especificamente, os Mapas Auto-Organizveis de Kohonen, cujos detalhes no anexo II. Assim, foi possvel a agregao dos municpios em padres tpicos de perfil elatrio, de tal forma a se obter 6 agrupamentos para cada concessionria pesquisada. Aps isso, procurou-se tambm encontrar municpios que fossem prximos do perfil de consumo da concessionria na sua totalidade. Essa proximidade mensurada ento utilizando-se os conceitos de Distncia Euclideana entre Vetores. Isto , dados dois pontos P e Q com coordenadas P = (x1, x2, ... , xp) e Q = (y1, y2, ... , yp), a distncia entre P e Q pode ser calculada como:

d ( P, Q ) =

(x1 y1 )2 + (x2 y2 )2 + ... + (x p y p )2

Para ajudar na seleo dos municpios que foram pesquisados, essa distncia foi calculada entre o vetor de consumo mdio de cada um dos municpios e o consumo mdio da concessionria. Dessa forma, foi estabelecido um ranking de acordo com a proximidade de cada municpio com a concessionria. De igual modo, tambm foi calculada a distncia considerando-se o consumo mdio de cada municpio e o centride (conjunto de mdias de cada agrupamento ou mdia multivariada), estabelecendo um ranking dos municpios tambm dentro de cada um dos 6 agrupamentos. Na formao das amostras das regies, considerou-se primeiro a participao de cada concessionria na regio (participao esta baseada no numero de consumidores; dados reais populacionais). Com isso, ficam definidas as participaes reais de cada concessionria na regio. A partir da foi ento realizada uma "reamostragem" das amostras efetivamente realizadas em cada concessionria, preservando na amostra final resultante para a regio a participao da concessionria na mesma, estimada conforme especificado acima. O mesmo foi feito na obteno da amostra para o Brasil.

3.2.2. Condies de moradiaA maioria dos consumidores brasileiros (85,4%) vive em unidades habitacionais classificadas como casas, de acordo com o quadro 2.4.

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Quanto aos materiais usados nas residncias, apresentados nos quadros 2.6 e 2.10, observa-se claramente que predominam, em todas as faixas, as casas de alvenaria (aproximadamente 96,9%, considerando revestimento externo e interno) e os pisos de cermica (64%). Os pisos de cimento aparecem em 13,4% dos domiclios e os de madeira em 21%. J para o tamanho das residncias, observa-se pelo quadro 2.11 uma predominncia dos domiclios com rea at 100 m2 (73,2%). Finalmente, em relao ao abastecimento de gua (quadro 2.12a e 2.12b), pode-se dizer que 59,4% das residncias so atendidas via rede geral e 98,6% possuem canalizaes internas para a distribuio entre os cmodos. Todas essas informaes e outras podem ser visualizadas nos quadros a seguir.Quadro 2.1: Relgio serve s a este domiclio (questionrio - 1.11) O relgio (medidor) serve s a este domiclio? Sim No NS/NR 2810 52 77 95,6% 1,8% 2,6% 690 12 20 95,6% 1,7% 2,8% 607 30 12 93,5% 4,6% 1,8% 4107 94 109 95,3% 2,2% 2,5%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Total

Casos %

Total 2939 100,0% 722 100,0% 649 100,0% 4310 100,0%

Quadro 2.2: Tempo de residncia no domiclio, em anos (questionrio - 1.12) Classe de consumo (kWh) Total 0 a 200 201 a 300 > 300 Mdia 14,7 16,6 15,9 15,2 Desvio 13,0 13,4 12,0 12,9 N 2939 722 649 4310

Quadro 2.3: Tempo aproximado de construo do imvel, em anos (questionrio - 1.13) Tempo aproximado de construo do imvel Mdia Desvio N 22,1 16,4 1408 27,4 16,5 412 27,3 17,2 349 23,9 16,7 2169

Classe de consumo (kWh) Total

0 a 200 201 a 300 > 300

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Quadro 2.4: Tipo do domiclio (questionrio - 2.1) Casa 2589 88,1% 590 81,7% 500 77,0% 3679 85,4% Tipo de domiclio Apartamento 346 11,8% 129 17,9% 145 22,3% 620 14,4% Outro 4 ,1% 3 ,4% 4 ,6% 11 ,3% Total 2939 100,0% 722 100,0% 649 100,0% 4310 100,0%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Total

Casos %

Quadro 2.5: Tipo de cobertura (questionrio - 2.2) Tipo de cobertura Laje de Concreto 810 27,6% 214 29,6% 179 27,6% 1203 27,9% Telha de barro 1378 46,9% 300 41,6% 275 42,4% 1953 45,3% Telha de Amianto 364 12,4% 72 10,0% 38 5,9% 474 11,0% Zinco 10 ,3% 1 ,1% 2 ,3% 13 ,3% Madeira 6 ,2% 1 ,1% 1 ,2% 8 ,2% Palha 1 ,0% Outro 2 ,1% 1 ,1% 2 ,3% 5 ,1% NS/NR 18 ,6% 1 ,1% 3 ,5% 22 ,5% NA 350 11,9% 132 18,3% 149 23,0% 631 14,6% Total 2939 100,0% 722 100,0% 649 100,0% 4310 100,0%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Total

Casos %

1 ,0%

Nota: A coluna NA representa os consumidores que residem em apartamento ou outro tipo de domiclio que no possui cobertura.

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Quadro 2.5a: Caractersticas da cobertura (questionrio - 2.2.1) Sim 1188 40,4% 301 41,7% 284 43,8% 1773 41,1% A cobertura tem forro No NS/NR 1243 158 42,3% 5,4% 234 55 32,4% 7,6% 168 48 25,9% 7,4% 1645 261 38,2% 6,1% NA 350 11,9% 132 18,3% 149 23,0% 631 14,6% Total 2939 100,0% 722 100,0% 649 100,0% 4310 100,0%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Total

Casos %

Nota: A coluna NA representa os consumidores que residem em apartamento ou outro tipo de domiclio que no possui cobertura.

Quadro 2.6: Tipo de parede (questionrio - 2.3) Tipo de parede externa Alvenaria revestida externamente 2367 80,5% 546 75,6% 506 78,0% 3419 79,3% Alvenaria revestida ext/int 463 15,8% 164 22,7% 130 20,0% 757 17,6% Material Aproveitado 2 ,1% 1 ,1% Taipa no revestida 14 ,5% 1 ,1% 1 ,2% 16 ,4%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Total

Casos %

Madeira 61 2,1% 5 ,7% 6 ,9% 72 1,7%

Palha 6 ,2% 1 ,1% 2 ,3% 9 ,2%

3 ,1%

Outro 14 ,5% 3 ,4% 1 ,2% 18 ,4%

NS/NR 12 ,4% 1 ,1% 3 ,5% 16 ,4%

Total 2939 100,0% 722 100,0% 649 100,0% 4310 100,0%

Quadro 2.7: Tipo de janelas (questionrio - 2.4) Madeira 1224 41,6% 260 36,0% 280 43,1% 1764 40,9% Tipo de janelas Ferro Alumnio 1247 447 42,4% 15,2% 288 166 39,9% 23,0% 188 179 29,0% 27,6% 1723 792 40,0% 18,4% Outro 11 ,4% 4 ,6% 2 ,3% 17 ,4% NS/NR 10 ,3% 4 ,6% Total 2939 100,0% 722 100,0% 649 100,0% 4310 100,0%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Relatrio Brasil

Total

Casos %

14 ,3%

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Quadro 2.8: Caractersticas das janelas (questionrio - 2.4.1) Vidro das janelas so coloridos / recebem pelculas Sim No NS/NR 172 2685 82 5,9% 91,4% 2,8% 68 639 15 9,4% 88,5% 2,1% 97 540 12 14,9% 83,2% 1,8% 337 3864 109 7,8% 89,7% 2,5%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Total

Casos %

Total 2939 100,0% 722 100,0% 649 100,0% 4310 100,0%

Quadro 2.9: Caractersticas das janelas (questionrio - 2.4.2) Existe proteo do tipo veneziana para as janelas Sim No NS/NR 1240 1572 127 42,2% 53,5% 4,3% 339 364 19 47,0% 50,4% 2,6% 327 301 21 50,4% 46,4% 3,2% 1906 2237 167 44,2% 51,9% 3,9%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Total

Casos %

Total 2939 100,0% 722 100,0% 649 100,0% 4310 100,0%

Quadro 2.10: Tipo de piso (questionrio - 2.5) Tipo de piso Material aproveitado Tijolo 9 2 ,3% ,1% 3 ,4%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Total

Casos %

Madeira 548 18,6% 169 23,4% 189 29,1% 906 21,0%

Cermica 1824 62,1% 507 70,2% 428 65,9% 2759 64,0%

Cimento 519 17,7% 35 4,8% 24 3,7% 578 13,4%

Terra 12 ,4%

12 ,3%

2 ,0%

12 ,3%

Outro 18 ,6% 6 ,8% 8 1,2% 32 ,7%

NS/NR 7 ,2% 2 ,3%

9 ,2%

Total 2939 100,0% 722 100,0% 649 100,0% 4310 100,0%

Quadro 2.11: rea construda em m (questionrio - 2.6) At 50 629 21,4% 78 10,8% 39 6,0% 746 17,3% De 51 a 75 1185 40,3% 257 35,6% 154 23,7% 1596 37,0% De 76 a 100 484 16,5% 192 26,6% 139 21,4% 815 18,9% rea construda (m) De 101 a 150 De 151 a 200 112 33 3,8% 1,1% 70 22 9,7% 3,0% 126 44 19,4% 6,8% 308 99 7,1% 2,3% Acima de 200 17 ,6% 13 1,8% 61 9,4% 91 2,1% NS/NR 479 16,3% 90 12,5% 86 13,3% 655 15,2% Total 2939 100,0% 722 100,0% 649 100,0% 4310 100,0%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Relatrio Brasil

Total

Casos %

69

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Quadro 2.12a: Sistema de abastecimento de gua com canalizao interna (questionrio - 2.8) Tipo de sistema de abastecimento de gua com canalizao interna Poo ou Carro pipa Hidrmetro Pena dgua Outra forma No possui nascente 90 4 1019 27 12 27 3,1% ,1% 34,7% ,9% ,4% ,9% 27 279 5 1 3,7% 38,6% ,7% ,1% 21 211 10 2 1 3,2% 32,5% 1,5% ,3% ,2% 138 4 1509 42 15 28 3,2% ,1% 35,0% 1,0% ,3% ,6%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Total

Casos %

Rede Geral 1752 59,6% 408 56,5% 400 61,6% 2560 59,4%

NS/NR 8 ,3% 2 ,3% 4 ,6% 14 ,3%

Total 2939 100,0% 722 100,0% 649 100,0% 4310 100,0%

Quadro 2.12b: Sistema de abastecimento de gua sem canalizao interna (questionrio - 2.8) Tipo de sistema de abastecimento de gua sem canalizao interna Poo ou Hidrmetro Pena dgua Outra forma NS/NR nascente 10 6 1 8 13 ,3% ,2% ,0% ,3% ,4% 7 1,0% 7 1,1% 10 6 1 8 27 ,2% ,1% ,0% ,2% ,6%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Rede geral 6 ,2%

Total

Casos %

1 ,2% 7 ,2%

NA 2895 98,5% 715 99,0% 641 98,8% 4251 98,6%

Total 2939 100,0% 722 100,0% 649 100,0% 4310 100,0%

Nota: A coluna NA representa os consumidores que declararam possuir canalizao interna para o abastecimento de gua.

Relatrio Brasil

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3.2.3 Condies socioeconmicasFoi obtida para o BRASIL uma mdia de 3,31 ocupantes por domiclio, conforme mostra o quadro 3.1. A quantidade mdia de empregadas domsticas por domiclio de 0,09. J a posse mdia de automvel de 0,42 por domiclio. observado no quadro 3.3.1 que apenas 1,8% dos entrevistados disseram que usam o GNV como combustvel e 4,6% disseram que o acham caro, de acordo com o quadro 3.3.2. O nvel de escolaridade dos chefes das famlias indica a presena de 2,8% de analfabetos, e 12,1% com curso superior completo (quadro 3.4). O maior percentual (23,2%) possui o ginasial incompleto. A renda mensal familiar declarada (quadro 3.5) mostra que 59,5% dos pesquisados ganham at 7 salrios mnimos (s.m). Na faixa de consumo mais alta (> 300 kWh), 19,3% ganham acima de 10 s.m., enquanto na faixa de consumo mais baixa (at 200 kWh) este nmero de 2%. Vale observar que a renda mensal apresentada no quadro 3.5 representa o total de renda familiar declarado, obtido a partir das entrevistas, sem nenhuma comprovao formal, por parte do entrevistador, quanto veracidade das declaraes. A grande maioria dos domiclios composta de imveis prprios os quais renem cerca de 77,8% da amostra, estando j quitados 73,3% e ainda pagando prestaes cerca de 4,5% (quadro 3.7). V-se ainda que 17,8% dos imveis so alugados. Os domiclios dos consumidores brasileiros se localizam em regies classificadas pelos pesquisadores de campo como de classe mdia baixa (59,3%) e classe pobre (24,2%), conforme pode ser visto no quadro 3.8. Ainda assim, 82% deles localizam-se afastados de favelas, enquanto 1,3% das residncias da amostra esto localizados literalmente em favelas. Questionados sobre o peso da conta de luz no oramento familiar, 57,5% citaram-na como pesada ou muito pesada, e 30% como mais ou menos pesada (quadro 3.10). Os entrevistados foram solicitados ento a dar uma nota de 1 (muito barato) a 10 (muito caro) para o preo pago pela energia eltrica, e pelo custo da energia considerando os benefcios que ela oferece. O resultado indicou uma nota mdia de 7,84 para o primeiro caso e 7,44 para o segundo caso, o que corrobora a percepo dos entrevistados sobre o peso da conta de luz no seu oramento. Todas essas informaes e outras mais podem ser visualizadas nos quadros apresentados a seguir.

Quadro 3.1: Quantidade de pessoas que moram no domiclio Classe de consumo (kWh) Total 0 a 200 201 a 300 > 300 Mdia 3,10 3,62 3,91 3,31 Desvio 1,50 1,51 1,58 1,55 N 2939 722 649 4310

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Quadro 3.2: Itens de conforto familiar (questionrio 11.1) Quantidade de banheiros Mdia Desvio N 1,14 ,45 2939 1,45 ,72 722 1,96 1,05 649 1,31 ,69 4310 Quantidade de automveis Mdia Desvio N ,24 ,48 2939 ,59 ,64 722 1,04 ,90 649 ,42 ,66 4310 Quantidade de empregadas domsticas mensalistas Mdia Desvio N ,03 ,17 2939 ,11 ,34 722 ,35 ,54 649 ,09 ,31 4310

Classe de consumo (kWh) Total

0 a 200 201 a 300 > 300

Quadro 3.3.1: Gs Natural Veicular (questionrio 11.1.1) Utiliza o Gs Natural Veicular como combustvel do seu automvel Sim No NS/NR NA 27 575 52 2285 ,9% 19,6% 1,8% 77,7% 19 331 22 350 2,6% 45,8% 3,0% 48,5% 33 417 18 181 5,1% 64,3% 2,8% 27,9% 79 1323 92 2816 1,8% 30,7% 2,1% 65,3%

Classe de consumo (kWh)

0 a 200 201 a 300 > 300

Casos % Casos % Casos %

Total

Casos %

Total 2939 100,0% 722 100,0% 649