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CIVILIZAÇÃO ROMANA Professor Menezes

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Page 1: CIVILIZAÇÃO ROMANA   -   Professor Menezes

CIVILIZAÇÃO ROMANA

Professor Menezes

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Podemos dividir a Itália Antiga em quatro regiões básicas: •Itália do Norte – estende-se dos Alpes até o rio Tibre. •Itália do Sul – compreende as regiões de Reggio e Crotona. •Itália Central – onde está situada a cidade de Roma. •Itália Insular – compreende a parte das ilhas, entre as quais destacam-se Sicília, Sardenha e Córsega. Região conhecida como Magna Grécia, uma vez que foram colonizadas pelos gregos.

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Segundo a mitologia romana, Rômulo e Remo são dois irmãos gêmeos, um dos quais, Rômulo, foi o fundador da cidade de Roma e seu primeiro rei.

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Entre os principais povos que ocuparam a península itálica, destacaram-se:

Italiotas(originários da Europa Central e subdividiram-se em latinos, sabinos etc.) Etruscos(origem incerta, ocuparam a região do rio Pó e influenciaram a formação dos romanos) Gregos (ocuparam a Magna Grécia e influenciaram profundamente a cultura romana).

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gregos

eturscos

sabinos latinos

Região SulMAGNA GRÉCIA

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O NASCIMENTO DE ROMA

Existem duas teorias para explicar o nascimento de Roma:

I- Lendária – ligada a lenda da loba e os dois gêmeos: Rômulo e Remo ( sendo que Rômulo matou Remo)

II- Científica – o nascimento de Roma está ligado aos povos sabinos e latinos (povos agricultores) que fundaram povoações que deram origem a Roma Antiga.

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HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO ROMANA

A longa história de Roma costuma-se ser dividida em três grandes períodos: Monarquia, República e Império.

I – PERÍODO DA MONARQUIA (753-509 a.C) Encontramos nesse período também os genos como célula fundamental da sociedade. Esse período marca a influência dos etruscos e gregos. Seu estudo é feito com base em pesquisas arqueológicas e na interpretação de lendas e tradições, assim como na obra(epopéia) do poeta Virgílio, denominada “Eneida”.

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A ENEIDA é uma das grandes obras da poesia mundial. Trata-se de um poema épico, escrito pelo antigo poeta romano Virgílio em latim. Narra a lenda do herói ENEIAS, sobrevivente da Guerra de Troia e ancestral dos fundadores da Roma antiga. É uma das maiores obras da literatura universal.

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Exército Romano – Responsávelpela expansão territorialna República e no Império

Em guerras, as legiões conquistavam territórios,e depois tinham que manter a ocupação paragarantir a posse das novas terras conquistadas.

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IMPÉRIO ROMANO

Expansão territorial ocorreuprincipalmente durante aRepública e Império

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ESTRUTURA POLÍTICA DO PERÍODO MONÁRQUICO

Na Monarquia, Roma era governada por um rei, pelo Senado e pela Assembleia Curial.

•Rei – chefe militar e religioso, além de juiz. Era fiscalizado pelo Senado e pela Assembleia Curial. Os últimos reis eram etruscos.

•Senado – era um conselho formado pelos cidadãos mais idosos, responsáveis pela chefia dos genos. Suas principais funções eram propor novas leis e fiscalizar as ações do rei.

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•Assembleia Curial – compunha-se de cidadãos (homens em condições de servir o exército) agrupados em cúrias (conjunto de dez clãs). Elegiam os altos funcionários e aprovava ou rejeitava leis.

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O Senado foi a instituição mais importante de Roma, tendo existido na Monarquia, República e Império.

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ESTRUTURA SOCIALEsses grupos determinariam as principais lutas de classes

da história de Roma. •Patrícios – descendentes do Pater (pai). Eram

considerados os verdadeiros cidadãos romanos. Ocupavam os altos cargos públicos e comandavam os exércitos. Os patrícios eram os detentores de grandes propriedades de terra e de gado.

•Clientes – eram homens livres, em sua maioria estrangeiros, que pertenciam à plebe. Prestavam serviços aos patrícios. Não possuíam direitos políticos.

•Plebeus – eram a maioria e não eram considerados cidadãos e nem ocupavam cargos públicos. Era livre para possuir terras e exercer atividades comerciais. Pagavam impostos e serviam ao exército.

•Escravos – eram prisioneiros de guerra e não eram considerados pessoas, distinguiam dos demais animais por serem mais úteis. Realizavam as mais variadas atividades

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VESTIMENTAS

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GLADIADORES - escravos que dominavam a arte da lutaPodiam inclusive conquistar a liberdade por meio das vitórias.

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O fim da Monarquia deu-se a partir de uma revolta aristocrática liderada pelos patrícios e membros do Senado que derrubaram o último rei etrusco (Tarquínio) e estabeleceram a República.

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II – PERÍODO REPUBLICANO (509-31 a.C)

Esse período Roma desenvolveu suas instituições sociais e econômicas, expandiu-se e tornou-se “Senhora do Mundo Antigo”.

Esse período também marcou o domínio romano sobre o mar Mediterrâneo através das Guerras Púnicas, esplendor da Civilização Romana, conflitos de classes, domínio da Macedônio e Grécia, assim como conquistas sociais e políticas dos plebeus e o estabelecimento de uma nova estrutura política.

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ESTRUTURA POLÍTICA NA REPÚBLICA - A estrutura política desse período estava inicialmente sob o controle total dos patrícios e eram formada pelas seguintes instituições: •Senado – compunha-se de 300 membros escolhidos entre os mais destacados cidadãos romanos, com cargo vitalício, ocupavam da administração, finanças, declaração de guerra ou de paz. •Assembléia dos Cidadãos – formada por três comícios(Curial, Centurial e Tribal). Elegiam os magistrados e aprovavam ou não as leis romanas que estavam longe de refletir as aspirações do povo. •Magistrados – compostos por: dois Cônsules (representavam os cargos máximo da magistratura. Comandavam o exército, dirigia o Estado e convocava o Senado), Pretores (administravam a justiça), Censores (responsáveis pelo recenseamento e vigilância dos costumes), Edis (abastecimento, policiamento e manutenção), Questores (finanças públicas e impostos) e Ditador (eleito em ocasiões excepcionais).

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O período da REPÚBLICA foi marcado por várias rebeliões e lutas de classes envolvendo homens livres X escravos; assim como envolvendo ricos X pobres (Patrícios e Plebeus).

Dentre essas lutas envolvendo patrícios e plebeus, merecem destaques as ocorridas a partir de 494 a.C que possibilitaram aos plebeus (depois de se recusarem a servirem ao exército) várias conquistas, tais como: A criação de um Comício da Plebe – presidido por Tribunos da Plebe; Lei das Doze Tábuas; Lei Canuléia;

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Comício da Plebe – presidido por Tribunos da Plebe que possuíam poderes de magistrados e que eram considerados inviolável em suas funções. Dentre esses, destacaram-se os irmãos Graco (Tibério e Caio que na tentativa de melhorarem a situação de miséria de muitos plebeus elaboraram: Lei Agrária e Lei Frumental que concedia pão mais barato para o povo. Ambos acabaram assassinados) . Lei das Doze Tábuas – leis escritas que serviam para patrícios e plebeus. Isso permitiu evitar arbitrariedade dos patrícios. Lei Canuléia – autorizava o casamento entre patrícios e plebeus. Eleição de plebeus para os cargos de magistrados.Fim da escravização por dívidas – os que já eram escravos antes dessa lei, continuaram escravos

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Junta composta por 3 generais.Finalidade: apaziguar a República.Acabar com as lutas internas.

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GUERRAS PÚNICAS: ROMA X CARTAGO Cartago:colônia fundada por fenícios

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A expansão militar romana durante o Período Republicano foi verdadeiramente notável.

Primeiro deu-se o domínio da península Itálica, e mais tarde, tiveram início as guerras contra Cartago (Guerras Púnicas).

Depois, veio a expansão romana por diversas regiões do mundo Antigo na Europa, África Mediterrânea e parte considerável da Ásia.

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Guerras Púnicas (264 a 146 a.C) envolveram os romanos e os cartagineses (denominados púnicos e que viviam no norte da África e eram comerciantes) pelo controle do mar Mediterrâneo. Ao final, os romanos foram vitoriosos e tornaram o Mediterrâneo um mar romano. Consequências das Guerras Púnicas: surgimento da classe dos cavaleiros (ligados ao comércio), luxo, requinte e intercâmbio cultural, riquezas para os patrícios (escravos e latifúndios, já que toda a riqueza e terras conquistadas ficavam com os patrícios), conflitos sociais entre patrícios e plebeus e lutas pelo poder que ocasionaram o fim da República (que tive como fatores: disputas internas que deram origem aos 1º. e 2º. Triunviratos e divisão do poder) e que, consequentemente, possibilitou Otávio a assumir o poder e estabelecer o Império Romano.

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PERÍODO IMPERIAL (27 a.C – 476 d.C)

Período de aproximadamente cinco séculos em que, depois de atingir sua fase de glória, Roma enfrentou inúmeros problemas internos e externos. A combinação desses problemas determinou a decadência da civilização romana.

Sem romper formalmente com o regime republicano, Otávio foi concentrando em suas mãos um conjunto extraordinário de títulos e de poderes: Augusto, Princeps, Imperator, Pater patriae, Pontifex maximus

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Otávio Augusto promoveu uma série de reformas sociais, inaugurando um período de prosperidade socioeconômica.

No plano administrativo estabeleceu dois tipos de províncias:

Senatoriais (regiões pacificadas sob o comando de senadores habilitados)

Imperiais (regiões com maior instabilidade social, sob o comando de governadores). No plano político procurou combater a corrupção dos altos funcionários e profissionalizou o soldado romano e começou a lhe pagar um salário. Procurou construir um Estado forte, que manteve as desigualdades sociais entre as classes sociais. 

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RELIGIÃO CATÓLICAConstantino: ... liberdade religiosa

Teodósio: ... oficialização da religião católica

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DECADÊNCIA E A QUEDA DOS ROMANOS Ao atingir o ponto máximo de sua expansão territorial, o Império Romano também alcançou o ponto culminante de suas contradições, que acionariam o processo de decadência.Causas da decadência do Império Romano. Entre elas: - Crise econômica - Insubordinação militar e corrupções administrativas . - Lutas de classes e tensões populares . - Disputas pelo poder e divisão do poder – (1º. em Alto Império e Baixo Império, depois em Império Romano do Oriente (deu origem à Civilização Bizantina) e Império Romano do Ocidente (Roma). - Crescimento do Cristianismo (foi aceito por Constantino e oficializado por Teodósio)- Invasão dos bárbaros

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e o Cristianismo

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FIM