citologia e histologia vegetal

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Citologia – 2ºteste O Sangue Funçoes do sangue -Transporte de O2, CO2, hormonas, nutrientes e metabolitos dos locais de absorção ou síntese, distribuindo-os pelo organismo; -Regulador na distribuição de calor, na manutenção dos equilíbrios ácido-base e osmótico dos tecidos; Eritrócitos -Anucleadas nos mamíferos; contem hemoglobina (proteína transportadora de O2); forma de disco bicôncavo. Em condições normais permanecem no interior dos vasos sanguíneos. -A forma bicôncava dos eritrócitos normais proporciona grande superfície em relação ao volume, o que facilita as trocas de gases. São flexíveis, passando pelas bifurcações dos capilares mais finos. Leucócitos -Neutrófilos- Fagocitose de substancias e organismos estranhos (Bactérias) -Eosinófilos - Núcleo em geral bilobulado; Grânulos ovoides que se coram pela eosina (grânulos acidófilos). Participam da defesa contra parasitas; -Basófilos - Núcleo volumoso, com forma retorcida e irregular, geralmente com o aspeto da letra S. O citoplasma está cheio de grânulos maiores do que os dos outros granulócitos. -Linfócitos - Núcleo esférico, citoplasma escasso, aparecendo nos esfregaços como um anel delgado à volta do núcleo. -Monócito -Núcleo ovoide, em forma de rim ou ferradura, geralmente excêntrico. O citoplasma é basófilo. Plaquetas

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Page 1: Citologia e histologia Vegetal

Citologia – 2ºteste

O Sangue

Funçoes do sangue

-Transporte de O2, CO2, hormonas, nutrientes e metabolitos dos locais de absorção ou síntese, distribuindo-os pelo organismo;

-Regulador na distribuição de calor, na manutenção dos equilíbrios ácido-base e osmótico dos tecidos;

Eritrócitos

-Anucleadas nos mamíferos; contem hemoglobina (proteína transportadora de O2); forma de disco bicôncavo. Em condições normais permanecem no interior dos vasos sanguíneos.

-A forma bicôncava dos eritrócitos normais proporciona grande superfície em relação ao volume, o que facilita as trocas de gases. São flexíveis, passando pelas bifurcações dos capilares mais finos.

Leucócitos

-Neutrófilos- Fagocitose de substancias e organismos estranhos (Bactérias)

-Eosinófilos - Núcleo em geral bilobulado; Grânulos ovoides que se coram pela eosina (grânulos acidófilos). Participam da defesa contra parasitas;

-Basófilos - Núcleo volumoso, com forma retorcida e irregular, geralmente com o aspeto da letra S. O citoplasma está cheio de grânulos maiores do que os dos outros granulócitos.

-Linfócitos - Núcleo esférico, citoplasma escasso, aparecendo nos esfregaços como um anel delgado à volta do núcleo.

-Monócito -Núcleo ovoide, em forma de rim ou ferradura, geralmente excêntrico. O citoplasma é basófilo.

Plaquetas

-corpúsculos anucleados, com a forma de disco, derivados de células gigantes e poliploides da medula óssea – os Megacariócitos.

-tendem a aparecer em grupos;

-promovem a coagulação do sangue e auxiliam na reparação da parede dos vasos sanguíneos, evitando a perda de sangue;

Page 2: Citologia e histologia Vegetal

Tecido Muscular

Variedades de tecido muscular

O tecido muscular é constituído por células alongadas que contem grande quantidade de filamentos citoplasmáticos de proteínas contráteis

Page 3: Citologia e histologia Vegetal

Musculo esquelético – Contração forte,rápida e voluntária;

Musculo Cardiaco – Contração forte, rápida e involuntária;

Musculo liso – Contração fraca, lenta e involuntária;

Musculo estriado esquelético

Propriedades: Feixes de células cilíndricas muito longas e multinucleadas com estriações transversais pela alternância de faixas claras e escuras

Funções:

Ligado ao movimento (contração forte, rápida, descontínua e voluntária)

Mantem a posição do corpo e postura

Armazena substâncias de reserva

Localização: Músculos ligados aos ossos

Tecido Muscular estriado Cardíaco

Propriedades: Células alongadas, ramificadas com estriações transversais, unidas pelos discos intercalares; presença de 1 ou 2 núcleos localizados centralmente

Funções:

Contração forte, rápida, contínua e involuntária) Contração permitindo a propulsão do sangue para a corrente sistémica

Localização: Músculo cardíaco (não se regenera)

Tecido Muscular liso

-Propriedades:

Células alongadas e fusiformes com um núcleo central

Sem estriação;

Funções: Contração fraca, lenta e involuntária)

Localização:

Parede de órgãos ocos e Parede de vasos sanguíneos

Page 4: Citologia e histologia Vegetal

Tecido Nervoso

Células Glia: Astrocitos

Astrocyte with end feed projecting to the surface of neurons, blood vessels, ependyma and the meninges. No single astrocyte would project to all of these structures.

The Blood-Brain Barrier

The blood-brain barrier is thus important for protection and homeostasis. It also presents a significant problem for the delivery of drugs to the brain

Bainha de Mielina

Isolante elétrico que permite uma condução mais rápida e mais energeticamente eficiente dos impulsos. É formada pelas membranas celulares das células da glia (células de Schwann no sistema nervoso periférico e oligodendróglia no sistema nervoso central).

Page 5: Citologia e histologia Vegetal

Vasos Sanguíneos

Artérias – vasos eferentes que diminuem de calibre à medida que se ramificam; transportam para os tecidos, sangue rico em nutrientes e oxigénio

Arteríolas - Pequeno diâmetro, túnica média ou túnica externa pequenas; controlam o fluxo de sangue entre artérias e capilares

Capilares – rede de túbulos delgados que se anastomosam

Rede de Capilares - mais densa quanto maior for a atividade metabólica do tecido local, de forma a assegurar as suas trocas com o sangue.

Veias – resultam da fusão de capilares, adquirindo maior calibre à medida que se aproximam do coração, para onde trazem o sangue

Túnica média - Conjunto de células musculares lisas, e matriz extracelular com fibras elásticas e reticulares

Túnica adventícia - Tecido conjuntivlo laxo; vasos capilares linfáticos, vasa vasorum e nervos da adventícia.

Espessura das túnicas

-artérias têm a túnica média mais espessa que a túnica adventícia;

-veias têm a túnica adventícia mais espessa que a túnica média;

Artérias Elásticas

Vasos de grandes dimensões; Transportam elevado volume de sangue; Fibras elásticas na túnica média para tolerarem a pressão sanguínea; Aorta e seus grandes ramos; Cor amarelada devido à elastina na túnica média;

Page 6: Citologia e histologia Vegetal

Artérias musculares

Transportam sangue para os músculos e órgãos; Poucas fibras elásticas, mais músculo liso; a túnica média pode conter mais de 40

camadas de células musculares lisas; lamelas elásticas e fibras reticulares; Ex: Femoral

Os capilares

Capilares contínuos - (encontram-se em todos os tipos de tec. muscular, conjuntivo, glândulas exócrinas e tecido nervoso)

Capilares Fenestrados- (permitem o intercâmbio rápido de substâncias entre os tecidos e sangue tais como nos rins, intestino delgado e glândulas endócrinas)

Capilares Sinusoides- encontram-se principalmente no fígado, medula óssea e baço. A sua estrutura torna mais fácil e mais intenso o intercâmbio do sangue com os tecidos.

•As células endoteliais formam uma camada descontínua, separadas por amplos espaços; •Lâmina basal descontínua

Page 7: Citologia e histologia Vegetal

Histologia Vegetal

Morfologia das plantas

O sistema radicular é responsável por:

fixação da planta ao solo,; absorção de água, sais minerais e nutrientes; armazenamento de alimentos de reserva;

O sistema caulinar é constituído por:

Caules Folhas Flores

- Os caules são constituídos por uma sequência alternada de nós (locais onde se ligam as folhas) e entrenós (segmentos de caule entre os nós). Na extremidade superior do caule localiza-se a gema terminal (meristema primário caulinar), local onde se processa o crescimento principal do caule;

- As folhas são os principais órgãos fotossintéticos da planta; São basicamente constituídas por bainha (base achatada pela qual se liga ao caule), pecíolo (haste entre o limbo e a base) e limbo (ou lâmina, verde e geralmente muito delgado;

Anatomia das plantas

Tipos de células

- Parênquima: As células de parênquima, de forma prismática ou esférica, são as menos especializadas e mais comuns das células de uma planta. São células vivas quando atingem a maturidade. A maior parte das células parênquimatosas tem paredes celulares finas e flexíveis. As células de parênquima têm funções de fotossíntese e armazenamento, e constituem a maior parte dos tecidos fundamental e vascular

- Colênquima: As células de colênquima são alongadas e geralmente vivas quando maduras. Distinguem-se das restantes células por possuírem paredes celulares com espessamento irregular . Têm funções de suporte, formam feixes ou cilindros contínuos sob a epiderme dos caules jovens (nos quais ainda não houve crescimento secundário) e ao longo dos vasos condutores, nas folhas.

- Esclerênquima: as células de esclerênquima possuem paredes secundárias espessas e frequentemente lenhificadas. As células de esclerênquima, também com função de suporte, são mais rígidas que as células de colênquima e apenas ocorrem em regiões da planta que pararam o processo de crescimento. Morrem geralmente quando atingem a maturidade.

Existem dois tipos de células de esclerênquima: fibras e escléritos. As fibras são células longas e estreitas, geralmente ocorrendo em feixes

Os escléritos são mais curtos e de forma menos regular do que as fibras; são por exemplo os responsáveis pela dureza das cascas protectoras das sementes

Page 8: Citologia e histologia Vegetal

O xilema

As células de xilema têm uma dupla função de suporte e de transporte de água e sais minerais nela dissolvidos, desde a raiz até às folhas;

Existem dois tipos de células de xilema especializadas no transporte de água: os traqueídos e os vasos lenhosos ou traqueias;

- Os dois tipos de células são alongadas, com paredes secundárias espessas, e encontram-se mortas quando atingem a maturidade.

- A comunicação entre os traqueídos faz-se pelas pontuações(regiões da parede celular em que apenas existe parede primária, e em que esta é pouco espessa);

-As traqueias são células mais curtas e mais largas que os traqueídos, e encontram-se dispostos topo-a-topo; as suas extremidades celulares são parcial ou completamente perfuradas;

- Uma série de vasos lenhosos designa-se por vaso xilémico.

Floema

As células de floema são as constituintes do tecido floémico (ou floema), o principal tecido transportador de substâncias orgânicas fotos sintetizadas (seiva elaborada ou fluido floémico), nas plantas vasculares.

- As células responsáveis pelo transporte de substâncias orgânicas nas plantas vasculares são os elementos crivosos. São células vivas, mas que perdem o núcleo ao atingir a maturidade, dependendo das células companheiras(são formadas simultaneamente com os elementos crivosos, a partir de uma célula-mãe inicial, embora mantenham todos os seus organelos. Podem assim regular o funcionamento dos elementos crivosos aos quais estão ligadas ) para se manterem vivas;

- Encontram-se dispostos topo-atopo, formando fiadas de células a que se chamam vasos ou tubos crivosos;

- A parede celular de elementos crivosos justapostos encontra-se perfurada por pequenos poros, assemelhando-se a crivos, e são designados por placas crivosas

Células meristemáticas

São células não diferenciadas que possuem a propriedade de se dividirem indefinidamente. Quando uma célula meristemática se divide, pelo menos uma das células filhas mantém a capacidade meristemática, enquanto que a outra poderá tornar-se parte do corpo da planta. A célula filha que ulteriormente se torna parte do corpo da planta ainda poderá dividir-se algumas vezes até se diferenciar (perdendo a capacidade de divisão). As células meristemáticas formam os meristemas (ou tecidos meristemáticos).

Page 9: Citologia e histologia Vegetal

Tecidos vegetais

- O sistema de tecido dérmico é geralmente constituído por uma monocamada de células e tem a função primária de protecção dos restantes tecidos da planta

- O sistema de tecido fundamental que se encontra "preenchendo" o espaço entre os tecido vascular e o tecido dérmico é constituído predominantemente por células de parênquima

Órgãos das Plantas

Na extremidade de cada caule (ou ramo) e de cada raiz existe, respetivamente, existe, um meristema apical caulinar e um meristema apical radicular.

-Os meristemas apicais originam três tipos de tecidos embrionários, que são conjuntamente denominados por meristemas primários (Os meristemas primários são tecidos parcialmente diferenciados, em que a divisão celular continua a ocorrer paralelamente com a sua diferenciação nos tecidos primários da planta ) : protoderme, procâmbio e meristema fundamental;

-O crescimento resultante da atividade dos meristemas apicais é chamado crescimento primário.

-Os meristemas secundários formam-se a partir de células diferenciadas que se desdiferenciam e adquirem atividade meristemática; são os responsáveis pelo crescimento secundário ou em espessura do caule e raiz das plantas

Raiz

-O meristema apical da raiz, com uma localização sub-terminal, origina a coifa22 para baixo deste e os meristemas primários para cima

- (Coifa-cobre e protege o meristema apical radicular à medida que a raiz penetra no solo (crescimento primário). É composta por células de parênquima que produzem grandes quantidades de mucilagem, facilitando o crescimento da raiz. A coifa é uma zona de grande desgaste e portanto de contínua produção de novas células pelo meristema apical)

-O crescimento primário (alongamento) de uma raiz ocorre na sua extremidade, podendo ser definidas três zonas (de limites sobreponíveis): zona de divisão celular, zona de elongação celular e zona de diferenciação celular.

Page 10: Citologia e histologia Vegetal

-A raiz primária, apresenta-se dividida em cilindro central ou estela (onde se encontram o xilema e o floema), zona cortical ou córtex (constituído pelo tecido fundamental localizado entre a estela e a epiderme) e epiderme;

-Na maioria das dicotiledóneas, o xilema tem uma posição central na estela, ocorrendo em forma de estrela, e os feixes de floema primário alternam com os feixes de xilema primário

-A estela das monocotiledóneas é geralmente distinta daquela das dicotiledóneas, existindo um tecido parenquimatoso interno ao sistema vascular, denominado medula, apresenta-se formando um anel com feixes alternos de xilema e floema;

-Na raiz primária de monocotiledóneas e dicotiledóneas, salienta-se ainda a existência de duas "camadas" especializadas de células:

o periciclo (uma ou várias camadas de células), região integrante do cilindro central que rodeia externamente o tecido vascular, e é responsável pelo crescimento de raízes laterais;

a endoderme, que constitui a camada de células mais interna do córtex, difere estruturalmente das restantes células corticais e tem a importante função de controlar a entrada de água e substâncias dissolvidas, do córtex para o cilindro centra

-A epiderme das raízes primárias tem a dupla função de proteção dos tecidos mais interiores da raiz e de absorção de água e sais minerais do solo. A absorção de água pela epiderme é potenciada pela presença de pelos radiculares, que aumentam a área de superfície das células epidérmicas

-(Pêlo radicular: prolongamento de célula epidérmica em forma de dedo de luva.)

- Crescimento de raízes secundárias (laterais) inicia-se a partir de divisões do periciclo, na estela da raiz primária;

- A divisão celular do câmbio vascular produz células de xilema secundário e células de floema secundário, deste modo engrossando as raízes;

- Um segundo meristema secundário - câmbio súberofelodérmico - torna-se ativo, externamente ao câmbio vascular, e produz súber para o seu exterior e feloderme (tecido parenquimatoso);

-Ao conjunto formado pelo súber, câmbio súberofelodérmico e feloderme chama-se periderme;

Page 11: Citologia e histologia Vegetal

Caule

-Envolvendo o meristema apical caulinar encontram-se os primórdios foliares, que derivam lateralmente deste, e posteriormente se desenvolvem nas folhas;

-O tecido vascular de um caule jovem (com crescimento primário) é dividido em discretos feixes vasculares, contendo xilema e floema.

- Nas dicotiledóneas, os feixes vasculares formam geralmente um anel cilíndrico em redor de um tecido central - medula - com o córtex no seu exterior, enquanto que nas monocotiledóneas se encontram dispersos no tecido fundamental;

-A epiderme do caule apresenta as paredes celulares externas cutinizadas, assim limitando a perda de água. Apresenta também estomas e por vezes pêlos pluricelulares.

-O crescimento secundário do caule inicia-se quando o câmbio vascular se diferencia;

-O câmbio vascular do caule forma-se a partir de um cilindro de células em crescimento originárias da região dos feixes vasculares (entre o xilema e o floema) e de células parênquimatosas do tecido fundamental.

-O xilema secundário acumulado constitui o que vulgarmente chamamos madeira

-O câmbio súbero-felodérmico diferencia-se a partir de células da camada exterior do córtex e produz súber(contem suberina, o que o faz impermeável à água ) e feloderme; conjuntamente estes três tecidos formam a periderme que substitui a epiderme e o córtex do caule primário.

Page 12: Citologia e histologia Vegetal

Folhas

-Uma folha típica é constituída por parênquima (tecido parenquimatoso), ensanduichado entre uma epiderme superior e por uma epiderme inferior.

-O parênquima da folha, denominado mesófilo, é o tecido fotossintético, e as suas células estão repletas de cloroplastos;

-Existem dois tipos de células de parênquima30: parênquima em paliçada e parênquima lacunoso.

-as folhas de monocotiledóneas têm parênquima em paliçada em ambas as faces da folha, enquanto que as dicotiledóneas têm os dois tipos de parênquimas: parênquima em paliçada na face superior da folha e parênquima lacunoso na face inferior da mesma; os estomas limitam-se geralmente à superfície inferior da folha

Page 13: Citologia e histologia Vegetal

Transporte

(i) sistema xilémico, responsável pelo transporte de água e sais minerais nela dissolvidos, necessários à fotossíntese

(ii) sistema floémico, responsável pelo transporte de compostos orgânicos resultantes da fotossíntese.

Captação de água e de sais minerais

(i) absorção de água e sais minerais nela dissolvidos a nível da raiz

(ii) translocação no xilema

Absorção a nível da raiz

-As células epidérmicas possuem uma maior concentração de solutos que o solo, o que provoca a entrada de água para o interior das células por osmose;

-Os sais minerais entram na planta com a água, mas o seu transporte implica gasto de energia (ATP) - transporte activo - uma vez que a sua concentração no interior das células da planta é superior à concentração no solo;

-A membrana plasmática dos pêlos radiculares possui uma grande variedade de bombas iónicas que transportam iões específicos (i.e. sais minerais) contra o seu gradiente de concentração;

Entrada de água e sais minerais

-(i) através do apoplasto, que consiste na porção "não-viva" da planta (as paredes celulares e espaços intercelulares),

-(ii) através do simplasto, que consiste na porção "viva" da planta (membrana plasmática e protoplasma das células).

-As paredes celulares da endoderme são muito suberizadas e a água e sais minerais nela dissolvidos são forçados a passar através do simplasto.

Translocação de água no xilema

-Modelo de tensão-coesão - diz que a água sobe na planta como resultado da sua evaporação a nível das folhas, que provoca uma tensão que se estende ao longo de toda a coluna desde a raiz;

-A perda de água por evaporação nas folhas de uma planta resulta na formação de uma força de sucção na extremidade superior da planta, que é - conjuntamente com as fortes ligações coesivas entre as moléculas de água e entre as moléculas de água e as paredes dos vasos xilémicos - responsável pela elevação da água desde a raiz.

Page 14: Citologia e histologia Vegetal

as moléculas de água, na coluna de água dos vasos xilémicos, estão fortemente ligadas entre si por forças de coesão (devido a pontes de hidrogénio entre as moléculas de H2O),

as moléculas de água, na coluna de água dos vasos xilémicos, estão fortemente ligadas às paredes dos vasos, por forças de coesão;

a perda de água por transpiração gera uma força de tensão no mesófilo das folhas.

-A pressão radicular (especialmente activa durante a noite e quando a transpiração é muito baixa ou ausente) é devida ao transporte activo contínuo de iões ao nível da raiz da planta. O aumento da concentração de solutos no interior da raiz, induz a entrada de água por osmose, que é forçada pelo xilema acima;

- (Gutação: perda de água nos bordos das folhas de certas plantas através de aberturas especializadas (hidátodos ou estomas aquíferos), como resultado da pressão radicular) - A gutação não ocorre através dos estomas, mas de aberturas especializadas na epiderme das plantas.

-Exsudação caulinar: saída de água pela superfície de corte de um caule (ex.: na poda), como resultado da pressão radicular.

Translocação da seiva floémica

Controlo da transpiração foliar

-Os estomas são constituídos por duas células guarda que delimitam uma abertura, designada por ostíolo, através da qual se fazem as trocas gasosas de CO2, O2 e H2O. As células-guarda são as únicas células epidérmicas que possuem cloroplastos e têm uma forma que as distingue das restantes: a sua parede celular fina à excepção da região do ostíolo que é espessa, de tal modo que quando estão túrgidas (cheias de água) apresentam uma forma em arco, o que resulta na abertura do ostíolo. Quando as células-guarda perdem água (plasmolisadas), o ostíolo fecha.

- O controlo da abertura dos estomas é central para a planta: por um lado a planta necessita de obter CO2 e de manter um fluxo contínuo de água, o que implica manter os estomas abertos, por outro tem de impedir a saída excessiva de água para o exterior da planta, o que implica fechar os estomas.

-A sacarose entra, por transporte activo, nas células de companhia do floema que a conduzem aos tubos crivosos. Nos tubos crivosos, e segundo o modelo de fluxo de pressão, a seiva floémica move-se, devido à formação de um gradiente de concentração37, entre o local de "produção" de sacarose - tecidos produtores - e o seu local de consumo - tecidos consumidores

Page 15: Citologia e histologia Vegetal

Modelo de fluxo de pressão (ou fluxo de massa)

Nutrição

As plantas desenvolveram sistemas de captação radiculares e foliares que lhes permitem explorar eficientemente o meio circundante: o sistema radicular é responsável pela captação de água e de sais minerais, e o sistema foliar é responsável pela captação do dióxido de carbono (bem como da fonte energia luminosa).

-De entre as formas de assimilação de azoto desenvolvidas pelas plantas , salientam-se as associações simbióticas com bactérias fixadoras de azoto atmosférico, as associações parasíticas com outras plantas (ex. visco), a predação de animais (plantas carnívoras) e a associação simbiótica com fungos (micorrizas).

(Bactérias do género Rhizobium, capazes de assimilar o N2, infectam frequentemente as plantas leguminosas. A associação resultante é uma simbiose mutualística, em que ambos os organismos beneficiam: a planta utiliza o azoto fixado pelas bactérias e as bactérias utilizam os compostos orgânicos sintetizados pela planta.)

(Muitas plantas têm raízes modificadas - micorrizas (Gr. mycos, fungo e rhiza, raiz). Nesta simbiose mutualística (para além de outras vantagens), os minerais absorvidos pelo fungo são transferidos para a planta e os compostos orgânicos sintetizados pela planta são utilizados pelo fungo.)

Page 16: Citologia e histologia Vegetal

Reprodução nas plantas com flor

-A flor corresponde não só à estrutura que contem os gametófitos masculinos e femininos, mas também à própria geração gametófita.

- A semente, contendo o embrião em estado dormente, rodeado por reservas alimentares, é de extrema importância ao aumentar o sucesso reprodutivo da planta, que apenas se desenvolve quando as condições ambientais (ex. condições hídricas, temperatura) são propícias ao seu desenvolvimento.

A flor

- As flores são constituídas por quatro órgãos florais: as sépalas, as pétalas, os estames e os carpelos

- Cada estame consiste de um filete e anteras, que contêm no seu interior quatro esprângios masculinos

- Cada carpelo é constituído por estigma, estilete e ovário; o ovário possui um ou mais óvulos, cada um dos quais contem um esporângio feminino

-Os

Page 17: Citologia e histologia Vegetal

esporângios são as estruturas responsáveis pela formação dos gametófitos masculinos e femininos. Os gametófitos masculinos são os grãos de pólen germinados e contêm os gâmetas masculinos. Os gametófitos femininos, denominados sacos embrionários, formam-se no interior dos óvulos e contêm no seu interior o gâmeta feminino (oosfera).

Polinização

-As flores são classificadas como completas se possuírem os quatro órgãos básicos da flor, ou incompletas se não possuírem um ou mais dos seus quatro órgãos básicos. Para além disso, uma flor que contenha estames e carpelos é dita uma flor perfeita

-A dupla fertilização assegura que o endosperma apenas se desenvolve conjuntamente com óvulos fecundados, evitando a formação de reservas alimentares numa situação em que não seriam utilizadas.

A semente

-O zigoto divide-se transversalmente, em relação ao seu eixo maior, estabelecendo-se desde logo a polaridade do embrião: o polo inferior origina o suspensor (região do embrião que está envolvida na absorção de nutrientes do endosperma), enquanto que o polo superior forma a região de maior crescimento do embrião;

-A célula terminal superior origina, após várias divisões, um pró- embrião esférico. Com a continuação do desenvolvimento do embrião começam a formar-se os cotilédones (primeiras folhas) e diferenciam-se os futuros tecidos meristemáticos primários (protoderme, procâmbio e meristema fundamental).

-O número de cotilédones presentes na semente é uma das características que diferencia as plantas monocotiledóneas (e. milho) das dicotiledóneas (ex. ervilha).

Page 18: Citologia e histologia Vegetal

Desenvolvimento do endosperma

-nicia-se geralmente antes do desenvolvimento embrionário. O núcleo triplóide divide-se formando uma célula multinucleada de consistência "leitosa" - endosperma - que se torna gradualmente sólida com a ocorrência de citocinese. Na maioria das monocotiledóneas, o endosperma armazena nutrientes que são utilizados durante o desenvolvimento do embrião e a germinação da nova planta. Em muitas dicotiledóneas, as reservas nutritivas do endosperma são transferidas para os cotilédones, resultando assim numa semente madura sem endosperma

Fruto

-A parede do ovário desenvolve-se no pericarpo49 do fruto. O pericarpo divide-se em três partes: epicarpo, mesocarpo e endocarpo, que correspondem respectivamente à epiderme exterior, ao parênquima fundamental, e à epiderme interior da "folha" carpelar.

-Os frutos podem também ser classificados em deiscentes ou indeiscentes, consoante libertam a semente, quando atingem a maturação, ou não (neste último caso a semente é libertada quando o fruto se desagrega)

Reprodução assexuada

Page 19: Citologia e histologia Vegetal

-este tipo de reprodução é vantajosa em relação à reprodução sexual, ao permitir a rápida propagação de uma planta bem adaptada ao seu meio ambiente.

-as células vegetais guardam em si a capacidade de se desdiferenciarem, voltar a dividir-se, e rediferenciarem - característica conhecida por totipotência – possibilitando assim a formação de um novo indivíduo.

-ao clonar - fazer cópias geneticamente idênticas - pequenas porções de tecido vegetal podemos propagar plantas de características igualmente interessantes. A manipulação do balanço hormonal nos meios de cultura celulares pode induzir o crescimento de callus, a diferenciação celular;

Regulação do desenvolvimento e crescimento

Hormonas vegetais

-Os principais tipos de hormonas vegetais são as auxinas, as citoquininas, as giberilinas, o etileno e o ácido abscíssico

Page 20: Citologia e histologia Vegetal

Tropismos

-Fototropismos são respostas de crescimento das planta a uma fonte de luz unidireccional

-Gravitropismos (anteriormente chamados geotropismos) são respostas de da planta à força da gravidade

-Tigmotropismos são respostas das plantas ao toque

Fotoperiodismo

-As plantas podem ser classificadas em dois tipos principais, no que se refere à floração: (a) plantas de dia curto53 , iniciam a floração quando o período de luz é menor do que um determinado fotoperíodo crítico; (b) plantas de dia longo54, iniciam a floração quando o período de luz é superior a um dado valor de fotoperíodo crítico

Glossário

 

Célula anexa – Célula epidérmica, diferenciada, associada a células guarda

Aerênquima – Tecido parenquimatoso caracterizado pela presença de grandes espaços intercelulares.

Ápice – Porção terminal de um caule ou raiz onde se localiza um meristema.

Astrosclerídeo – Esclerídeo ramificado em forma de estrela.

Célula anexa – Célula parenquimatosa especializada que acompanha os tubos crivosos do floema nas angiospérmicas.

Célula apical – Única célula inicial presente no meristema apical de raizes e caules de algumas plantas.

Banda de Caspary – Estrutura da parede primária de certas células que contêm lenhina e suberina. É característica das células da endoderme da raiz.

Câmbio – Meristema lateral com células com plano principal de divisão anticlinal. Aplicado de preferência apenas a dois meristemas laterais, câmbio vascular e câmbio da casca ou felogéneo. Consiste de uma camada de iniciais e de duas derivadas indiferenciadas.

Page 21: Citologia e histologia Vegetal

Câmbio vascular – Meristema lateral que forma tecidos vasculares secundários (xilema e floema). Localiza-se entre aqueles dois tecidos e, por divisão periclinal, dá origem a células em ambas as direcções.

Canais resinosos – Estrutura constituída por um canal delimitado por uma camada de células (células epiteliais) rodeadas por uma ou várias camadas de células não lenhificadas designadas de células da baínha.

Célula acessória (célula subsidiária) – Célula epidérmica associada a um estoma e distinguível morfologia das restantes.

Célula companheira – Célula parenquimática especializada do floema das angiospérmicas, associada ao elemento de vaso crivado e originando-se da mesma célula-mãe deste.

Célula crivada – Tipo de elemento crivado com áreas crivadas relactivamente indiferenciadas, ou seja, áreas crivadas com posros estreitos e delgados filamentos de conexão; estas áreas são bastante uniformes na estrutura de todas as paredes. Típica das gimnospérmicas e das plantas vasculares inferiores.

Célula esclerenquimática – Célula variável em formato e tamanho possuindo, frequentemente, paredes secundárias mais ou menos espessas e lenhificadas. Pertence à categoria de células de sustentação e pode ser ou não privada de protoplasto na maturidade.

Células-guarda – No estoma: duas células que, por alteração da turgescência, abrem ou fecham a fenda estomática. As que delimitam a abertura (ostíolo) num estoma.

Célula de passagem – Célula da endoderme ou exoderme das raízes, cujas paredes celulares permanecem delgadas, quando as células associadas desenvolvem paredes secundárias espessas. Apresenta estrias de Caspary na endoderme.

Celulose – Polissacarídeo-hesoxana, componente das paredes das células vegetais. Constituída de moléculas longas em cadeia cujas unidades basicas são os resíduos anídricos de glucose de fórmula C6H10O5.

Cerne – As partes interiores da madeira ou lenho que nas plantas em crescimento cessaram de conduzir e que não contém células vivas nem materiais de reserva, os quais foram removidos ou transformados em substâncias cernificantes geralmente de cor mais escura que o alburno.

Cilindro central (cilindro vascular) – Porção central do eixo de uma planta que compreende o tecido vascular e tecidos associados, como periciclo, zonas interfasciculares e medula, no caule e na raiz. Equivale a estela.

Clorênquima – Parênquima cujas células são providas de cloroplastos. Mesófilo e outros parênquimas verdes.

Coifa – Estrutura celular em forma de dedal que reveste o meristema apical da raiz.

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Colênquima – Tecido de sustentação dos órgãos jovens. Apresentam células vivas mais ou menos alongadas de paredes desigualmente espessadas.

Corte radial – Corte longitudinal acompanhando o raio de um corpo cilíndrico, como caule ou raiz.

Córtex – Conjunto de tecidos compreendidos entre a epiderme e o sistema vascular.

Coscinofragma (placa crivosa) – Parte da parede celular de um segmento de tubo crivoso que contém um ou vários campos crivosos. É característico das angiospérmicas.

Crescimento secundário – Em gimnospérmicas, maioria das dicotiledóneas e algumas monocotiledóneas; tipo de crescimento cracterizado por aumento em espessura do caule e da raiz resultante da formação de tecidos vasculares secundários, pelo câmbio vascular. Geralmente, suplementado pela actividade do câmbio cortical (felogénio), formando epiderme.

Cutícula – Revestimento de cutina, substância de natureza cerosa, praticamente impermeável à água e que cobre externamente as células epidérmicas.

Cutina – Substância cerosa complexa, presente nas plantas, impregnando as paredes da epiderme. 

Elemento crivado – Conjunto de células do floema que participam no transporte longitudinal de substâncias elaboradas. Classificada em célula crivada e elemento de vaso crivado.

Endarco (xilema) – Aquele que é interior ao metaxilema. Maturação centrífuga.

Endoderme – Camada de tecido fundamental formando uma baínha ao redor da região vascular e apresentando características paritais específicas – estrias de Caspary ou espessamentos secundários. Em caules e raízes de plantas com semente, representa a camada mais interna do córtex.

Epiderme – Tecido adulto, primário, que envolve uma plântula. Quando multisseriado (epiderme múltipla), apenas a camada mais externa se diferencia com características de epiderme.

Esclereídeo – Célula esclerênquima de forma variada, não muito longa, provida de parede secundária muito espessa e lenhificada, providas de numerosas pontuações.

Esclerênquima – Tecido de sustentação composto por fibras, fibroesclereídeos e ou esclereídeos.

Estelo (Coluna) – Unidade morfológica do corpo da planta, compreendendo o sistema vascular e os tecidos fundamentais associados (periciclo, regiões interfasciculares e medula). Cilindro central do eixo (caule e raiz).

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Estria ou fita de Caspary – Estrutura em forma de fita nas paredes primárias, contendo lenhina e suberina. Típica das células de endoderme das raízes nas quais ocorre em paredes anticlinais, radiais e transversais.

Estrura primária – Aquela que se desenvolve a partir dos meristemas primários, apical e intecalar.

Estrutura secundária – Aquela que se desenvolve a partir dos meristemas laterais, como o câmbio e o felogéneo. Compreende os tecido vasculares secundários e a periderme.

Exoderme – Nalgumas raízes, as camadas mais externas do córtex. Possui uma estrutura similar à endoderme. As suas paredes possuem suberina.

Feixe vascular – Parte do sistema vascular em forma de cordão composto de floema e xilema. Ocorre em caules, folhas e flores.

Felogénio – Câmbio suberígeno. Meristema lateral secundário que origina súber e feloderme. Tecido de protecção comum em caules e raízes de dicotiledóneas e gimnospérmicas.

Fibra – Célula esclerenquimática alargada, alongada de extremidades agudas com parede secundária muito espessa com ou sem lenhina.

Fibra lenhosa (fibra libriforme) – Fibra do xilema secundário provida de parede espessada e pontuações simples.

Floema – Tecido responsável pelo transporte de substâncias elaboradas pelas plantas vasculares. É constituido por elementos crivados, células parenquimáticas, fibras e esclereídeos.

Floema primário – Tecido floemático que se diferencia do procâmbio durante o crescimento primário e diferenciação de uma planta vascular. Geralmente dividido em protofloema e metafloema. Não se diferencia em sistema axial e radial.

Floema secundário – Tecido floemático formado pelo câmbio vascular durante o crescimento secundário em planta vascular. Diferenciado em sistema axial e radial. 

Glândula – Estrutura secretora multicelular.

Glúten – Proteína amorfa que ocorre no endosperma amiláceo dos cerais.

Goma – Termo aplicado ao material resultante da decomposição das células vegetais. Principalmente de seus carboidratos.  

Lenho – Xilema secundário. 

Madeira dura – Madeira produzida por dicotiledóneas lenhosas.

Medula – Tecido fundamental do centro de um caule ou raiz.

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Meristema – Tecido cujas células indiferenciadas se multiplicam originando aquelas que cosntituirão tecidos e órgãos.

Meristema adaxial – Tecido meristemático localizado na face adaxial da folha, que contribui para o aumento em espessura do pecíolo e da nervura mediana.

Meristema apical – Situado no ápice de um caule ou raiz e que, como resultado da sua actividade e diferenciação, origina tecidos pimários de raiz e caule.

Meristema fundamental – Parte do meristema apical que origina tecidos distintos da epiderme e do tecido vascular.

Meristema primário – Designa cada um dos três tesidos meristemáticos derivados do meristema apical: protoderme, meristema fundamental e procâmbio.

Mesófilo – Parênquima fotossintético que se encontra entre as duas epidermes da folha..

Micorriza – Simbiose entre um fungo e raizes de uma planta superior.

Nervura – Feixe de tecido vascular num órgão laminar, como a folha. 

Órgão – Parte visivelmente diferenciada da planta, tal como raiz, caule, folha e partes da flor. 

Parênquima – Tecido fundamental composto por células vivas. Estas podem diferir em tamanho, forma e estrutura da parede.

Parênquima axial – No tecido vascular secundário; células parenquimáticas do sistema axial, contrastando com as células parenquimáticas do raio.

Parênquima do floema – Células do parênquima que ocorrem no floema. No floema secundário diz respeito ao parênquima axial.

Parênquima do raio – No tecido vascular secundário, células parenquimáticas componentes de um raio vascular. Em oposição ao parênquima axial.

Pêlo glandular (secretor) – Tricoma apresentando extremidade unicelular ou multicelular constituida de células secretoras.

Pêlo radicular – Tipo de tricoma de epiderme da raiz que é simples expansão de uma célula epidérmica. Relacionado com a absorção da solução existente no solo.

Periciclo – Porção do cilindro central compreendido entre os feixes vasculares e a endoderme. Em plantas com sementes, regularmente presente nas raízes e ausente na maioria dos caules.

Periderme – Tecido de protecção secundário que substitui a epiderme (caule, raízes). Consta de súber (felema), felogéneo e feloderme.

Placa crivada – Parte da parede de um elemento crivado.

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Procâmbio – Zona do meristema primário que por diferenciação origina os tecidos vasculares primários.

Protofloema – Elementos primeiramente formados do floema.

Protoxilema – Elementos que primeiro se formam num xilema primário.

Ritidoma –. Termo técnico para designar a casca externa (o floema secundário constitui a casca interna).

Rizoderme – Epiderme da raiz. 

Súber – Tecido protector produzido para o exterior pela actividade do felogéneo.

Suberinificação – Acumulação de suberina nas paredes celulares.

Tecido – Material formado pela união de células, que podem ser de tipo similar ou variado.

Tecido de sustentação – Refere-se ao tecido composto de células com paredes mais ou menos espessas, primárias (colênquima) ou secundárias (esclerênquima), que conferem resistência ao corpo da planta.

Tecido de transfusão – Nas folhas de gimnospérmicas; tecido envolvendo ou possivelmente associado ao feixe vascular, composto de traqueídeos e células parenquimáticas.

Tecido de transfusão acessório – Em folhas de certas gimnospérmicas; tecido de transfusão localizado no mesófilo, ao invés de estar associado ao feixe vascular.

Tecido dérmico – Tecido de revestimento das plantas: epiderme e periderme.

Tecido vascular primário – Tecido vascular (xilema, floema) que se diferencia do procâmbio durante o crescimento primário e diferenciação de uma planta vascular.

Tecido vascular secundário – Tecidos vasculares (xilema, floema) formados pelo câmbio vascular durante o crescimento secundário, em plantas vascular. Diferenciado em sistemas axial e radial.

Traqueia – Série de células unidas pelas extremidades perforadas.

Traqueídeo – Elemento traqueal do xilema, privado de perfurações, em contraste com o elemento de vaso. Pode ocorrer nos xilemas primário e secundário e apresentar qualquer tipo de espessamento parietal secundário encontrado nos elementos traqueais.

Tricoma – Apêndice epidérmico de forma variada, estrutura e função.

Tubo crivado – Série de elementos crivados (elementos de tubo crivado) dispostos de ponta a ponta e interconectados através de placas crivadas. 

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Xerófita – Planta adaptada para viver em climas áridos.

Xilema – Tecido que transporta água e nutrientes nas plantas superiores caracterizado pela presença de eleemntos traqueais. O xilema pode ser também um tecido de sustentação, especialmente no xilema secundário (lenho ou madeira)..

Xilema primário – Tecido xilemático que se diferencia do procâmbio durante o crescimento primário e diferenciação de uma placa vascular. Em geral, dividido em protoxilema e metaxilema.

Xilema secundário – Tecido xilemático formado pelo câmbio vascular durante o crescimento secundário. Diferenciado em sistemas axial e radial.