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Page 1: cisplatina Concentração de 1mg/ml, com embalagens de 10ml ... cisplatina... · tratamentos repetidos com a cisplatina. Recomenda-se administrações somente a cada 3 ou 4 semanas

cisplatina “medicamento genérico – Lei 9.787/99”

Concentração de 1mg/ml, com embalagens de 10ml, 25ml e 50ml

1) Nome do medicamento: cisplatina

2) Nome do principio ativo/DCB: cisplatina / 2156

3) Indicações: • Tumor metastático do testículo. • Carcinoma resistente avançado do ovário. • Carcinoma resistente avançado da bexiga. • Carcinoma resistente das células escamosas da cabeça e pescoço.

A cisplatina pode ser usado como monodroga ou em associação com outros agentes quimioterápicos. Pode ser empregado, nas circunstâncias apropriadas, com outros tratamentos, como radioterapia ou cirurgia.

4) Contra-Indicações: A cisplatina é contra-indicado para pacientes com histórico de reações alérgicas à cisplatina ou a outros compostos contendo platina, ou ainda a qualquer outro componente da formulação, assim como em pacientes com insuficiência renal pré-existente, pacientes com mielossupressão e pacientes com deficiência auditiva. A cisplatina também não deve ser administrada durante a gravidez e lactação.

5) Cuidados, Advertências e Reações adversas: Advertência

A cisplatina solução injetável deve ser administrada exclusivamente por infusão intravenosa. cisplatina deve ser diluído em solução de cloreto de sódio 0,9% ou em 1/2 ou 1/3 de solução de cloreto de sódio 0.9% com solução glicosada 5%. Incompatibil idades: Agulhas ou equipos que contenham partes de alumínio que possam entrar em contato com a cisplatina não devem ser usados na sua preparação ou administração. O alumínio reage com a cisplatina levando a formação de um precipitado e a perda de potência. Cuidados no manuseio: cisplatina só deve ser administrado sob supervisão de um médico, com experiência no uso de agentes quimioterápicos. Como acontece com todos os agentes quimioterápicos, o pessoal que manipula e administra este medicamento deve estar devidamente protegido durante o manuseio da cisplatina. Mulheres grávidas não devem manusear qualquer agente quimioterápico. Contato acidental: No caso de contato acidental da cisplatina com a pele ou olhos, as áreas afetadas devem ser imediatamente lavadas com grande quantidade de água ou solução salina isotônica. Se os olhos forem afetados, um médico deve ser consultado. Derramamento acidental: Caso ocorra derramamento acidental, o acesso ao local deve ser restrito. O liquido derramado deve ser absorvido com toalhas absorventes próprias e a área contaminada deve ser limpa com solução de hipoclorito de sódio 1% e toalhas absorventes apropriadas para este uso. O local deve ser lavado com bastante água. Colocar o material usado em containers e/ou sacos duplos de plástico próprios para o descarte e rotular como 'LIXO CITOTÓXICO PARA INCINERAÇÃO' e incinerar a 1.100°C por pelo menos 1 segundo. Extravasamento: Pode ocorrer toxicidade no tecido mole após extravasamento da cisplatina. Infiltrações da solução de cisplatina podem resultar em celulite tissular, fibrose e necrose. Pacientes idosos: Não existem estudos bem controlados em pacientes idosos. Deve-se monitorar as funções hepáticas e renais. Pacientes com insuficiência hepática: Estudos em humanos mostraram uma alta concentração de cisplatina no fígado. Elevação das enzimas hepáticas e da bilirrubina foi relatada em alguns casos. A dose usual para adultos deve ser usada com cautela. Pacientes com insuficiência renal: Após administração, a cisplatina encontra-se altamente concentrada nos rins. Esta concentração geralmente é relacionada com a dose, e pode levar à nefrotoxicidade cumulativa; além disso, a cisplatina é eliminada principalmente pela urina. Por isso, a meia-vida de eliminação plasmática da cisplatina é prolongada em pacientes com insuficiência renal. A verificação dos níveis de BUN, creatinina sérica e clearance de creatinina deve ser realizada antes do início do tratamento com cisplatina e após as administrações seguintes, devido a toxicidade cumulativa. Recomendam-se administrações a cada 3-4 semanas. Deve-se tomar cuidado com pacientes com insuficiência renal pré-existente. A cisplatina é contra- indicada em pacientes com valores de creatinina sérica superiores a 0,2 mmol/Litro. Não é aconselhável repetir o tratamento até a creatinina sérica atingir valores de 0,14 mmol/Litro e/ou uremia de 9 mmol/Litro.

Interações medicamentosas Os efeitos nefrotóxicos e ototóxicos da cisplatina podem ser potencializados por medicamentos nefro ou ototóxicos (aminoglicosídeos, diuréticos de alça). O efeito dos anticonvulsivantes pode ser diminuído se usado durante o tratamento com cisplatina. Álcool e aspirina devem ser evitados durante o tratamento com cisplatina, devido ao aumento do risco de hemorragias gastrintestinais. Vacinas de vírus vivos não devem ser utilizadas durante o tratamento com cisplatina. A estabilidade da cisplatina é adversamente afetada na presença de bissulfito, metabissulfito, bicarbonato de sódio e fluorouracil.

Reações Adversas Nefrotoxicidade: A nefrotoxicidade é a reação tóxica mais limitante no uso da cisplatina. A nefrotoxicidade é cumulativa e dependente da dose utilizada. A toxicidade renal torna-se mais grave e prolongada após

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tratamentos repetidos com a cisplatina. Recomenda-se administrações somente a cada 3 ou 4 semanas. Para minimizar a nefrotoxicidade, recomenda-se tratamentos de hidratação intravenosa, diurese por manitol e infusões de cisplatina com duração de 6-8 horas. A alteração mais freqüentemente relatada tem sido queda na taxa de filtração glomerular, refletida por um aumento da creatinina sérica. A função renal deve voltar ao limite aceitável (creatinina sérica menor que 0.14 mmol/L e/ou uréia sangüínea menor que 9 mmol/L) antes da administração de outra dose de cisplatina. Antes e após cada tratamento, devem ser efetuados os seguintes exames laboratoriais: BUN, creatinina sérica e clearance de creatinina. Ototoxicidade: Foram relatados casos de ototoxicidade em mais de 31% dos pacientes tratados com dose única de cisplatina 50 mg/m2 de superfície corporal; a severidade aumenta em crianças; com a repetição das doses, a freqüência e a gravidade aumentam. Zumbido no ouvido e diminuição da acuidade auditiva em uma conversação normal são os sintomas de ototoxicidade freqüentemente observados. As anomalias auditivas constatadas por exames audiométricos aumentam de freqüência e gravidade com a repetição das doses, ocorrendo especialmente nas freqüências compreendidas entre 4.000 e 8.000 Hz. A perda auditiva pode ser uni ou bilateral, reversível ou não. Recomendam-se testes audiométricos, se possível antes do início da terapia, e a intervalos regulares, principalmente no caso de aparecimento de sintomas clínicos de zumbido nos ouvidos e insuficiência auditiva. Anafilaxia: Reações possivelmente secundárias à terapia com cisplatina têm sido ocasionalmente relatadas em pacientes que foram previamente expostos á cisplatina. Pacientes que apresentam um risco potencial são aqueles com histórico prévio ou familiar de atopia. Edema facial, dificuldade respiratória, taquicardia, hipotensão e "rash” cutâneo do tipo urticarial macolupapular não específico podem ocorrer poucos minutos após a administração. Pacientes em tratamento com cisplatina devem ser observados cuidadosamente quanto a possíveis reações tipo anafiláticas; equipamentos e terapia de suporte devem estar disponíveis, caso ocorram estas reações. Reações sérias parecem ser controladas com adrenalina IV, corticóides ou anti--histamínicos. Mielosupressão: Pode ocorrer em pacientes tratados com cisplatina. Leucopenia e trombocitopenia são mais pronunciadas com a administração de doses maiores que 50 mg/m2 de superfície corporal; os níveis mais baixos das plaquetas circulantes e dos leucócitos ocorre geralmente entre o 18° e 32° dia (variação de 7.3 a 45 dias); a recuperação da maioria dos pacientes ocorre no 39° dia (variando de 13 a 62 dias). Anemia ocorre aproximadamente com a mesma freqüência, porém geralmente é constatada mais tardiamente do que a leucopenia e a trombocitopenia. A terapia com cisplatina não deve ser instituída até que o nível das plaquetas seja maior que 100.000/mm3 e o dos glóbulos brancos seja maior que 4.000/mm3. Uma maior incidência de anemia severa requerendo transfusão de sangue foi observada em pacientes sob tratamento quimioterápico combinado incluindo a cisplatina. Raramente a droga pode causar anemia hemolítica. A contagem regular das plaquetas e glóbulos brancos deve ser realizada a intervalos regulares durante a terapia com cisplatina. Hipomagnesemia e Hipocalcemia: Foi observada freqüentemente hipomagnesemia; a hipocalcemia ocorre com menor freqüência. Os sintomas podem ser manifestados por irritação muscular ou cãibras, tremor, espasmo crônico, espasmo de mãos e pés. Também pode ocorrer tetania, que parece não ser dose-relacionada. A perda de magnésio parece estar associada a danos no túbulo renal, o que impede a reabsorção desse cátion. É necessário monitorar esses eletrólitos, assim como fazer sua reposição quando for apropriado. Hiperuricemia: Pode ocorrer hiperuricemia, principalmente como resultado da nefrotoxicidade induzida pela dosagem de cisplatina. A hiperuricemia é mais acentuada com doses superiores a 50 mg/m2, ocorrendo às concentrações máximas de 3-5 dias após a administração de cisplatina. Alopurinol pode ser usado para reduzir os níveis séricos do ácido úrico. Neurotoxicidade e tremores: A administração de cisplatina pode ocasionar neuropatia periférica, hipotensão postural e tremores, principalmente após tratamento prolongado, mas também pode ocorrer após uma única dose. O aparecimento de sintomas clinicamente significativos deve, geralmente, contra-indicar o uso posterior de cisplatina. Toxicidade ocular: Foram relatados casos de neurite óptica, edema papilar e cegueira cerebral que geralmente são reversíveis com a suspensão do tratamento. Visão turva e alteração na percepção das cores foram relatadas com doses maiores ou mais freqüentes que as recomendadas. Náuseas e vômitos: A cisplatina provoca náuseas e vômitos, em quase todos os pacientes, que começam geralmente de 1 a 4 horas após o tratamento, podendo persistir por mais de uma semana. Outras reações: Pode ocorrer diarréia, anorexia, soluços, alopecia, astenia e mal estar. Foram observados casos raros de alterações cardíacas, toxicidade vascular que pode incluir infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, artrite cerebral e microangiopatia trombótica.

6) Posologia: cisplatina solução injetável deve ser administrada exclusivamente por infusão intravenosa. Como agente terapêutico único, a dose usual em adultos e crianças é de 50 – 100 mg/m2 de superfície corporal em infusão intravenosa única, a cada 3 – 4 semanas ou 15 – 20 mg/m2 de superfície corporal em infusão intravenosa diária durante 5 dias, a cada 3 – 4 semanas.

7) Via de Administração: infusão intravenosa 8) Apresentação e Concentração:

Solução injetável 1 mg/ml – 10 ml, 25 ml e 50 ml 9) Dizeres Legais:

Registro no MS No: 1.5537.0002 Farmacêutico Responsável: Mariano Valio Dominguez Gonzalez, CRF-SP 39.286 SAC: 0800-723-9777

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