cisco live4

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PARCEIRO TEM VOZ Ecossistema Cisco relata as prioridades de negócios para o próximo ano A CISCO EM 2012 Operação Brasil conquista status e ganha possibilidade de investimentos SETOR FINANCEIRO Agências bancárias usam vídeo e colaboração para “acolher” clientes TV PAGA Video on demand muda perfil do setor Cidades conectadas Ferramentas TIC compõem soluções de infraestrutura para um desenvolvimento sustentável > setembro de 2011 | edição 4

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Cisco Live4

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    Parceiro tem vozecossistema cisco relata as prioridades de negcios para o prximo ano

    a cisco em 2012operao Brasil conquista status e ganha possibilidade de investimentos

    setor financeiroagncias bancrias usam vdeo e colaborao para acolher clientes

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    um desenvolvimento sustentvel

    > setembro de 2011 | edio 4

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    editorial

    sumrio

    CANTEIRO DE OBRAS

    possvel que, em pouco tempo, tenhamos a impresso de que o Brasil se transformou em um imenso canteiro de obras. Pelo menos at 2016. E no apenas de projetos voltados construo civil, pois existe a necessidade e urgncia de investir em tecnologias estruturais para

    acelerar a produtividade das empresas e a eficincia dos servios pblicos, juntamente com novas formas de educar crianas, jovens e adultos em sala de aula ou fora dela, apenas para citar alguns setores.

    O pas est no centro da economia mundial, e as apostas so as novas ferramentas de colaborao, mobilidade, virtualizao e vdeo. Na Cisco, o pensamento e a prtica no so diferentes. Temos que manter o foco em nossos segmentos core, como roteadores e switches, mas sem ignorar estas alavancas de crescimento da nova fase das tecnologias da informao e comunicao.

    No Brasil, a aposta da Cisco ganha nimos ainda maiores em funo da susten-tao econmica e da previso dos investimentos em infraestrutura. So conceitos interdependentes e orientaes para a estratgia que colocamos em prtica a partir desse novo ano fiscal, iniciado em agosto. A operao local ganhou status de

    Americas dentro da Matriz, e isso deve nos render frutos de investimentos em produo e no estmulo ainda maior nossa rede de parceiros e alianas estratgicas.

    Entre essas mudanas, est a periodicidade da nossa revista Cisco LIVE Maga-zine, recentemente premiada pela Associao Nacional dos Editores de Publica-es Segmentadas (ANATEC), que passa a ser trimestral a partir dessa edio. E tudo conectado - Radio Cisco, Redes Sociais e mais um show no novo Pavilho Cisco no Futurecom 2011, com grandes novidades. Contedo colaborativo, no melhor estilo brasileiro.

    Um novo ano fiscal, com grandes oportunidades de sucesso para a Cisco do Brasil e nossos parceiros de negcios. Ento, mos obra!

    Um abrao,

    Marco Barcellos

    04 Incluso Prefeitura do rJ e cisco oferecem cursos em comunidades carentes. rocinha a primeira comunidade a certificar profissionais

    06 s baixar tablet cius ganha loja de aplicativos na web

    08Educao al a regio mais otimista no uso de tecnologia de ponta na sala de aula

    10Cidades conectadas como as ferramentas tic podem melhorar a infraestrutura e os servios oferecidos aos cidados

    16Mutao colaborao e mobilidade transformam ambiente de trabalho

    18Telepresena ita unibanco ganha tempo, economiza e reduz desgastes de executivos ao disponibilizar novas salas

    20 Futurecom Parceiros e clientes demonstram solues aplicadas em casos prticos no Brasil

    26Apostas para 2012 Parceiros cisco revelam suas crenas para o prximo ano

    30Negcios em alta executivos da cisco do Brasil falam sobre os planos da empresa para o novo ano fiscal

    34A nova agncia bancria recursos de vdeo e colaborao ajudam a agradar e a atrair clientes

    40TV por assinatura video on demand dita as regras do setor

    42Gesto de demanda net usa soluo cisco para prover novo servio

    44Virtualizao senai/sc adota soluo para otimizar processos

    46Artigo

    equiPe resPonsvelcisco do Brasil

    Presidenterodrigo abreu

    Diretor de Engenharia de Sistemasmarcelo ehalt

    Diretor de Canaiseduardo almeida

    Diretor de Marketing & RPmarco Barcellos

    Conselho Editorialadriana Bueno, carolina morawetz, isabela Polito, isabella micali, Jackeline carvalho, Kiki Gama, mariana fonseca, monica lau e marco Barcellos

    CiSCo livE MagazinE uMa PubliCao Da CISCO DO BRASIl

    Produo

    comunicao interativa editora

    Jornalista ResponsvelJackeline carvalhomtB 12456

    Diretora de RedaoJackeline carvalho

    Edioluciana robles

    Reportagemfrancine mendonamarcelo vieiraruan segretti

    Colaborao Especialcarmen lucia nery (rJ)

    Revisocomunicao interativa editora

    asssessoria de imprensain Press Porter novelli

    Fotosricardo Kataokacimagem Produes

    Diagramaomarcelo max

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    1sustentaBilidade

    a Prefeitura do Rio de Janei-ro, por meio da Secretaria de Cincia e Tecnologia, em parceria com a Cisco,

    lanou um programa exclusivo para oferecer treinamento em Tecnologia da Informao para capacitao pro-fissional e certificao em TI de rede s comunidades carentes da cidade.

    A parceria est oferecendo cursos de telecomunicaes e tecnologia do Cisco Networking Academy, na Casa Rio Digital, telecentros localizados em regies carentes. A primeira turma iniciou as aulas no morro da Rocinha e ser a primeira comunidade a obter certificaes Cisco. A previso que 500 estudantes recebam as certifica-es ainda este ano no Rio de Janeiro,

    incluindo o CCNA (Cisco Certified Ne-twork Associate), na rea de redes de comunicao de dados, e CCNP (Cisco Certified Network Professional) para profissionais de rede.

    o cursoAo ingressar no programa, as tur-

    mas tm acesso ao IT Essential, m-dulo que traz conceitos bsicos de TI em hardware e software, como mon-tagem e configurao de computador e instalao de sistemas operacionais e softwares. O programa prepara o estudante para a obteno de certi-ficaes valorizadas pelo mercado de trabalho e indispensveis para a obteno de melhores oportunidades e desenvolvimento de carreira.

    O projeto inclui as comunidades do Rio de Janeiro em uma grande rede de academias que atende a mais de um milho de alunos em 165 pases, sendo que, desse nmero, 25 mil so brasileiros. O projeto foi lanado no pas, em 2001, e j formou mais de 100 mil estudantes por meio de par-cerias da Cisco com cerca de 300 instituies educacionais no Brasil.

    O programa Cisco Networking Academy atender imediatamente 10 Casas Rio Digital e o objetivo replicar o curso em mais seis at o final de 2011.

    O projeto Cisco Net Academy, in-tegrado Poltica Pblica de Cincia e Tecnologia, contribui para o esforo e aposta dos Governos Federal, Estadual e Municipal em priorizar a formao qua-lificada de uma nova fora de trabalho, capaz de absorver novas habilidades

    Secretaria de Cincia e Tecnologia do Rio de Janeiro e a Cisco oferecem aulas em reas carentes da cidade. Morro da Rocinha a primeira comunidade a certificar profissionais

    a PPP Do treinamento

    integradas a sistemas eficientes de inova-o, afirma Franklin Coelho, Secretrio Municipal de Cincia e Tecnologia do Rio de Janeiro, que completa: realizada em favelas, a iniciativa parte da pol-tica de pacificao destes territrios e de um esforo para que a superao de fronteiras na cidade se faa no s social e territorialmente como tambm em termos de cincia e tecnologia.

    O lanamento do programa Cisco Networking Academy nas comunidades carentes do Rio de Janeiro representa um passo importante da Prefeitura para oferecer formao profissional a jovens de baixa renda, reforando tambm o papel fundamental da educao no combate violncia, afirma Rodrigo Abreu, presidente da Cisco do Brasil.

    COMuNIDADES

    1 gamboa1 Santa Cruz1 ilha do governador1 alemo1 vila Cruzeiro1 Mar1 vila Kennedy1 Campo grande1 Pedra de guaratiba1 Caju1 Macacos1 Cidade de Deus1 Cidade da Criana1 Centro1 Formiga1 acar

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    a Cisco reuniu seus principais executivos mundiais da rea de colaborao para apresen-tar o AppHQ, ecossistema de aplica-tivos criado especificamente para o tablet corporativo Cius. Baseado no sistema operacional Android, o ta-blet combina recursos de voz, vdeo, colaborao e virtualizao, com o objetivo de proporcionar s organi-zaes uma soluo de mobilidade e comunicao unificada segura e integrada rede corporativa.

    Lanado mundialmente no dia 31 de julho, o Cius chegou ao mercado j con-tando com um recurso importante, que permite s empresas novas maneiras de criar, gerenciar e implantar aplicativos: o AppHQ. Por meio dessa loja corpora-tiva, os gestores de TI podem controlar quais apps sero utilizadas, alm de per-

    cisco cius

    nova loJa DEapliCativos PaRa TablET

    mitir a criao de pacotes de recursos especificamente personalizados para suas organizaes. Assim, os funcion-rios podem encontrar, publicar e adqui-rir aplicativos que complementem seus ambientes de negcios. Esse recurso permite equilibrar liberdade individual e polticas corporativas, tendo sempre em vista segurana e eficincia de custos.

    ControleQuo bem pode funcionar o mode-

    lo de aplicativos nas grandes empre-sas? A AppHQ, segundo a Cisco, a resposta. O Cius representa contro-le e foi desenvolvido especialmente para o gerenciamento seguro de TI, defende a empresa.

    Baseada em cloud computing, a AppHQ se apresenta como uma fonte confivel de aplicativos corporativos

    com recursos inditos. Todos os apps disponveis na plataforma passaram por testes de validao, no importando se foram desenvolvidos pela Cisco, por parceiros ou por usurios. O processo inclui testes de interoperabilidade, tanto do aplicativo em si quanto das configu-raes tpicas do dispositivo. A Cisco, inclusive, diz que dar suporte comuni-dade de desenvolvedores para a AppHQ.

    O diretor de produtos da Cisco, Tom Puorro, afirma que a unio do Cius com a AppHQ consolida de forma prtica os dispositivos utilizados dentro de uma empresa. Afinal de contas, a consumeri-zao irreversvel, e as pessoas querem utilizar dispositivos enquanto trabalham.

    A AppHQ a primeira loja de aplicati-vos corporativa, assim como o Cius foi o primeiro tablet corporativo. Isso o sonho de todo gestor de TI, diz Puorro.

    PrateleiraA Cisco continuar adicionando

    aplicativos ao AppHQ conforme as demandas de seus clientes. Alm disso, os gestores de TI podem selecionar no-vos recursos dentro do prprio Android

    appHQ alia liberdade e gesto em pacotes de apps testados para as empresas

    6 todos os apps disponveis na plataforma passaram por testes de validao, no importando se foram desenvolvidos pela cisco, por parceiros ou por usurios

    Market, do Google, que conta com mais de 200 mil apps disponveis. E isso bem fcil de fazer: a interface do AppHQ amigvel, tornando fcil encontrar e instalar aplicativos, que so separados em categorias fceis de identificar.

    No que tange colaborao, o Cius oferece ainda acesso integrado ao pacote Cisco Collaboration, que inclui WebEx, Quad, Jabber e aTelepresence. Alm dis-so, os clientes tero, como benefcio, garantia corporativa e uma central de suporte de nmero nico.

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    uma pesquisa global, realizada pelo Clarus Research Group, revelou uma quase unanimi-dade: na Amrica Latina, 99% dos profissionais acham que a tecnologia tem um papel fundamental no modo como os alunos aprendem no am-biente escolar. O estudo constatou que no Brasil e no Mxico os profes-sores e diretores so os mais entusias-tas, frente inclusive dos EUA, ndia, China (84%) e Japo (68%).

    A maioria dos entrevistados brasilei-ros (88%) considera que a tecnologia positiva no processo de ensino, auxi-liando professores e educadores. No mundo, a mdia no passou de 76%.

    O ponto principal da pesquisa mos-trar que a tecnologia representa uma grande oportunidade para a educao, diz o diretor snior para o mercado de educao da Cisco, Frank Florence.

    O segmento de educao ocupa hoje a quarta posio em investi-mentos para a Cisco, atrs do setor bancrio, de governos e indstrias.

    A esperana que a Amrica Latina tem no setor maior que em qualquer outro lugar do mundo. Os governos desta regio veem com cada vez mais ateno a relao entre tecnologia de ponta na educao e um futuro de bem estar social, diz Florence.

    No Brasil, as atividades da vertical de educao da Cisco comearam em dezembro do ano passado. Apesar de

    educao

    demais de faculdades e universidades.No Brasil e no Mxico, 94% dos en-

    trevistados acreditam que a tecnologia garantir aos alunos boa preparao para uma economia cada vez mais globalizada.

    O estudo aponta para uma nova aprendizagem conectada em uma economia em rede, que exige o desen-volvimento da tecnologia para aumentar a competitividade global da educao. Considerando os inmeros desafios que a educao brasileira ainda deve enfrentar, Ricardo Santos otimista: a adoo de novas tecnologias na sala de aula incentiva o setor. Os professores se sentem valorizados com a aquisio de equipamentos que melhoram a forma de ensinar e aprender.

    Pesquisa encomendada pela Cisco mostra a amrica latina como regio mais otimista no uso de tecnologia de ponta no setor educacional

    PaRa EDuCaDoRES, teCnologia na salaDE aula FunDaMEnTal

    a adoo de novas tecnologias na sala de aula incentiva o setor ricardo santos, diretor da cisco do Brasil ESTMulO

    199% dos profissionais acham que a tecnologia tem um papel fundamental no modo como os alunos aprendem no ambiente escolar1 88% consideram que a tecnologia positiva no processo de ensino1 94% dos entrevistados acreditam que a tecnologia possui um papel importante na preparao da fora de trabalho do futuro

    recente, a demanda por solues na rea, como virtualizao de servidores em universidades, instalao de redes wi--fi e equipamentos de segurana nas escolas, est nos surpreendendo, diz Ricardo Santos, diretor local da unidade.

    Foram entrevistados 1,1 mil profes-sores e gestores da rea de educao, alm de profissionais de TI diretamente envolvidos com o setor, entre setembro e novembro de 2010, sendo 600 nos EUA e 500 em outros 14 pases. Me-tade dos entrevistados era de escolas de ensino fundamental e mdio e os

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    Ferramentas avaliam status e indicam como municpios e estados podem adotar tecnologias da informao e comunicao para melhorar a infraestrutura e os servios oferecidos aos cidados

    a Cisco realizou, no Rio de Janeiro, pela primeira vez na Amrica Latina, o evento Smart+Connected Comunities Insti-tute (S+CC), que reuniu especialistas locais e internacionais, acadmicos, gestores pblicos e o setor privado, para debater os desafios da sustenta-bilidade urbana e o papel da tecnolo-gia na sade, educao, transporte e segurana pblica. O contexto para a realizao dos eventos S+CC so as transformaes pelas quais passam as cidades, pois pela primeira vez, a maioria da populao mundial vive em reas urbanas.

    Dados apresentados no evento indicam que em 2050 mais de 100 cidades tero populao superior a 1 milho de residentes. Desenvolver a infraestrutura dessas metrpoles consumir trilhes de dlares, e o impacto ambiental dessa urbanizao macia considervel. Por exemplo:

    a viDa UrBana Sob anliSE

    smart+connected1

    os centros urbanos consomem 75% da energia e so responsveis por 80% das emisses de gases estufa.

    A mensagem consolidada do S+CC que as cidades que usam a inter-net como plataforma para planejar, construir e gerenciar operaes di-rias conquistaro melhor gesto dos servios pblicos, crescimento eco-nmico contnuo, melhor qualidade de vida e urbanizao sustentvel.

    O S+CC uma iniciativa global da Cisco, criada em junho de 2010, como uma grande rea de conhecimento so-bre o uso da tecnologia para o desen-volvimento urbano. O Instituto conta com 10 membros de diferentes reas do setor pblico e privado, e forma-do por uma comunidade global que rene os representantes de governos, empresas, universidades e mais de 100 cidades em todo o mundo. Para dis-seminar essas prticas e conceitos, o grupo que coordena o S+CC realiza

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    eventos em vrias partes do mundo.O seminrio do Rio foi promovido

    em parceira com o Instituto Metro-polis, organizao no-governamental sediada em Barcelona, na Espanha, que rene 160 cidades do mundo todo. Durante dois dias, temas como plane-jamento urbano integrado, sustenta-bilidade, incluso social por meio da tecnologia, transporte inteligente e in-fraestrutura tecnolgica para suportar tudo isso foram amplamente discutidos. O Rio foi escolhido para a realizao do seminrio em funo dos grandes eventos esportivos que ir sediar, o que representar desafios e oportunidades.

    PrincpioA cidade j conta com um Centro

    de Operaes, implantado pela IBM em parceira com a Cisco, que o corao da infraestrutura tecnol-gica. Mas, ao redor dele, devem ser instaladas uma srie de solues de vigilncia e monitoramento, sistemas de gerenciamento de transporte e monitoramento de trfego e con-gestionamento. A cidade tambm precisa construir infraestrutura de aeroportos, hotis e estdios. H muito trabalho a ser feito, enume-ra Amr Salem, que abriu o semin-rio como diretor para a estratgia Smart Connected Communities, e responsvel por cidades e projetos nacionais de infraestrutura em pases em desenvolvimento.

    Salem diz que a Cisco vem acom-panhando o desenvolvimento, ou j implementando projetos, em v-rias partes do mundo, sejam novas cidades que surgem na Coreia e na China ou mesmo no Brasil, como o Comperj complexo petroqumico que est sendo construdo na regio metropolitana do Rio.

    Os projetos so variados e j se con-solidaram no prprio Rio de Janeiro, em So Paulo, Cidade do Mxico, Jalis-co, Bogot e em outros lugares, onde tem sido possvel desenvolver, por

    vida, com melhores servios, co-munidades mais seguras, e menores custos de operao, com o apoio da tecnologia, diz Salem.

    Sudarshan Krishnamurthi, gerente global do S+CC, convidou o Brasil a se integrar comunidade global do Instituto, em funo de seus imensos desafios com os eventos internacio-nais e pela oportunidade de trocar experincias com outras cidades.

    Para dar conta destes desafios, as cidades brasileiras podem aproveitar a experincia de especialistas e ges-tores de outras cidades. O objetivo do instituto reunir pessoas com experincias e compartilhar melho-res prticas, diz.

    No primeiro dia do seminrio foram apresentados os projetos das cidades de Chicago, que disputou com o Rio de Janeiro a oportunidade de sediar os Jogos de 2016, e de Londres, que sediar os jogos de 2012. Esta ltima optou por criar dois planos: um para os jogos e outro para o que vai acontecer com a cidade aps o evento e como lidar com os legados que ele vai deixar.

    TransformaoO evento tambm contou com as

    presenas do Secretrio de Segurana Pblica do Estado do Rio de Janeiro, Jos Mariano Beltrame, e do Secretrio Municipal de Conservao e Servios, Carlos Roberto Osrio, que discor-reram sobre as transformaes que a cidade vem passando rumo a um novo patamar de urbanizao, segurana, de-senvolvimento econmico e cidadania.

    Hardik Bhatt, membro do S+CC e diretor do Centro de Globalizao da Cisco foi, por nove anos, Chief Information Office (CIO) de Chicago e participou do projeto de candida-tura aos jogos de 2016. Na ocasio, um dos diagnsticos realizados na cidade foi a necessidade de construir uma rede integrada de fibra tica, conectando uma srie de redes seg-mentadas j existentes. Ele disse que

    meio de uma infraestrutura de redes, segurana e vdeo, solues para ser-vios de sade - via videoconferncia, transporte, educao e servios p-blicos voltados para eventos mundiais, como Copa do Mundo e Olimpadas.

    No Brasil, h projetos em So Pau-lo. E muitos pases esto investindo no desenvolvimento de infraestru-tura e na economia para se prepa-rarem para ter cidades sustentveis, do ponto de vista social, ambiental e econmico. Este o ponto central de nosso trabalho. Estamos fazendo muitos projetos em vrias cidades para permitir melhor qualidade de

    as cidades brasileiras podem aproveitar a experincia de especialistas e gestores de outras cidades. o objetivo do instituto reunir pessoas com experincias e compartilhar melhores prticas sudarshan Krishnamurthi, Gerente GloBal do s+cc

  • 11212 +55 41 2169.7777 +55 43 3306.5000 +55 47 3433.3221 +55 51 2103.1000

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    no Brasil h projetos em so Paulo, e muitos pases esto investindo no desenvolvimento de infraestrutura e na economia para se prepararem para ter cidades sustentveis, do ponto de vista social, ambiental e econmico amr salem, diretor Para a estratGia smart connected communities

    6 os centros urbanos j consomem 75% da energia

    1smart+connected

    o exemplo pode ser replicado no Rio de Janeiro, que planeja implementar uma rede de altssima velocidade, integrando as redes das operadoras privadas, as redes acadmicas e as redes de governo.

    TrocaAps o evento, Bhatt se reuniu com

    o prefeito Eduardo Paes, do Rio de Ja-neiro, para apresentar sua experincia na gesto de uma mega cidade como Chicago, que na preparao para os jogos, focou em vrias reas entre elas transporte, educao e infraestrutura.

    Minha experincia diz que est na in-fraestrutura tecnolgica a sada para a gesto da municipalidade, algo que estamos apresentando aos prefeitos. A nossa mensagem que a tecnologia a principal alavanca para o desenvolvi-mento econmico e social, diz Bhatt.

    Outro projeto apresentado no evento foi de Jalisco, o estado mexicano que mais produz tecnologia e que vem im-plementando vrios projetos com a Cis-co. A regio conta com vrios parques tecnolgicos, e o Instituto Jalisciense

    de Tecnologia da Informao possui trs centros: um em Guadajarra, onde h um parque de software; outro em Ja-pala, que rene um parque multimdia; e outro em Guzman, que tem um site de outsourcing e servios gerenciados.

    Estamos desenhando com a Cisco uma comunidade digital, um centro comunitrio que ser modelo em sua concepo, arquitetura, servios e na capacitao dos monitores para os de-mais centros do estado. Alm disso, temos uma rede digital WiMax com produtos Cisco. A rede conecta escolas, hospitais e empresas. Agora estamos trabalhando em uma rede para as reas rurais com tecnologia WiMax e de sa-tlites, informa Victor Manuel Gonz-lez Romero, secretrio de planejamento do estado de Jalisco, no Mxico.

    visesSegundo Rodrigo Abreu, presiden-

    te da Cisco do Brasil, a empresa j conta, no pas, com um time dedica-do ao S+CC com vrias reas focos e segmentadas da vertical governo. Ele diz que o grande foco na criao

    de infraestrutura o setor pblico, mas tambm abrange segmentos privados como empreendimentos de portos, criao de novas cidades, novos bairros, projetos de desenvol-vimento de regies urbanas, em que muitas vezes, a diretriz pblica mas a implementao privada, ou por meio de Parcerias Pblico Privadas.

    Um exemplo o Porto Maravilha, projeto de revitalizao da regio portu-ria do Rio, que foi idealizado pelo setor pblico, mas acabou ganhando vida por meio de uma PPP. O consrcio da Ode-brecht com a OAS venceu a licitao e est realizando todo o investimento na infraestrutura privada na regio, diz.

    O projeto, segundo ele, est em fase inicial de implementao. Estamos conversando sobre vrias propostas. A deciso passa por toda a infraestrutura de conectividade e todas as aplicaes que esta infraestrutura permite, desde vigilncia e segurana pblica at con-trole ambiental, sistema de comunica-o de vdeo para o setor privado, en-fim, as possibilidades so muitas, diz Abreu, presidente da Cisco do Brasil.

    Ele faz uma distino entre os con-ceitos de cidades digitais, rea na qual o Brasil tem obtido avanos, e o de cidades conectadas. O primeiro o conceito mais antigo de cidades que oferecem conectividade para a popu-lao, acesso banda larga, e acesso sem fio disponvel para os cidados. A Cisco realizou vrios projetos nesta linha, inclusive no Rio de Janeiro, onde responsvel por toda a Baixada Digital. J o conceito de cidade conectada, vai alm do oferecimento de conexo para a populao, e passa pelo uso da tecno-logia na gesto da cidade e nos servios pblicos, para melhorar a eficincia da sade, segurana pblica e educao.

    viso integradaEstamos comeando vrios pro-

    jetos nesta linha. O Rio de Janeiro tem sido um dos focos por motivos bvios, mas o municpio de So

  • 1313+55 41 2169.7777 +55 43 3306.5000 +55 47 3433.3221 +55 51 2103.1000

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    1smart+connected

    a nossa mensagem que a tecnologia o principal driver para o desenvolvimento econmico e social hardiK Bhatt, memBro do s+cc e diretor do centro de GloBalizao da cisco

    6 em 2050 mais de 100 cidades tero populao superior a 1 milho de residentes

    a maior preocupao abrir a cabea dos administradores para o papel que a tecnologia pode ter quando eles enfrentam os problemas das cidades nas reas de sade, segurana, transporte darren Ware, da rea de estratGia e desenvolvimento de neGcios Para mercados emerGentes da cisco

    Paulo tambm foco de adoo de tecnologias no planejamento urba-no. Os prprios projetos da Prodam (Companhia de Processamento de Dados) tm possibilitado esta viso mais integrada de implementao de tecnologia. E todas as sedes da Copa so foco. A ideia fazer com que estes projetos sejam uma parte importante da vertical do setor p-blico, que uma das reas que mais cresce na Cisco, afirma.

    Darren Ware, da unidade de estra-tgia e desenvolvimento de negcios da Cisco, apresentou uma metodo-

    logia e ferramenta de diagnstico que j foi empregada em seis cidades: Londres, Seul, Amsterdan, Austin, Toronto e Sidney. A ferramenta ana-lisa cinco reas: servios bsicos, ser-vios online, administrao interna (BackOffice), ambiente de TIC, e pe-netrao da banda larga. No backo-ffice, a ferramenta avaliou como os administradores esto usando a tec-nologia para gerenciar e administrar a cidade em reas como oramento, telefonia e data centers.

    No ambiente de TIC, o objetivo avaliar polticas e regras municipais que afetam a adoo das tecnologias. Ou seja, identificar se a cidade tem um programa de conectividade e banda larga, reas onde pode influir e fazer intervenes para fomentar o uso da tecnologia.

    E, por fim, o quinto item analisa como a cidade est cuidando da pe-netrao da banda larga municipal e residencial. As anlises constata-ram que, na mdia, estas seis cidades oferecem muitos servios online ao cidado, mas avanaram pouco no backoffice.

    Isso, por um lado, bom porque foca no cidado, mas complicado porque o backoffice, a parte adminis-trativa dos servios pblicos, pode no acompanhar a demanda. H ci-dades que oferecem muitos servios de e-gov, mas tm uma penetrao de banda larga baixa e, portando, esto oferecendo coisas que o cidado no pode usar. Uma das alternativas que a cidade abra sua infraestrutura para um novo provedor de servios. H muitas aes que podem ser feitas, acrescentou.

    O diagnstico foi publicado no Fo-rum Econmico Mundial, em maro de 2010. A ferramenta est online para ser usada em colaborao com as cidades. Aps o diagnstico, feito a partir de entrevistas, os dados so inseridos na ferramenta e depois

    gerado um relatrio que comparti-lhado com a cidade, com a indicao de como a Cisco pode contribuir e partir para o plano de ao.

    Segundo Ware, a empresa negocia com cidades do mundo inteiro. Mas a maior preocupao abrir a cabea dos administradores para o papel que a tecnologia pode ter quando eles enfrentam os problemas das cida-des nas reas de sade, segurana e transporte. Muitas vezes eles esto mais preocupados com engenharia civil, construir estradas, metr, etc. O que queremos dizer que a tecno-logia pode otimizar a infraestrutura existente e aumentar a eficincia dos servios pblicos bsicos, conclui.

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    Evento debate tecnologias de conectividade, comunicaes unificadas e colaborao para ampliar a produtividade corporativa

    inovao

    a tecnologia est mudando as pessoas, e todos sabemos disso. Mudam a forma como pensam, consomem e, claro,

    trabalham. Discutir como os novos recursos de tecnologia colaborativa esto transformando definitivamente nossa produtividade foi o objetivo do evento Colaborao sem Fronteiras, realizado pela Cisco do Brasil no espa-o Villa Noah, em So Paulo.

    ColaboRao E MobiliDaDE transformamaMbiEnTE DE traBalho

    Rodrigo Abreu, presidente da Cisco, fez a abertura do evento

    A forma como as pessoas coope-ram e interagem nas empresas deve se alterar drasticamente nos prxi-mos anos, diz a Cisco, conforme se torne mais intenso o uso de vdeo, tablets, softwares sociais, contedo em nuvem e virtualizao. O vdeo, alis, a nova voz: a empresa acre-dita que o futuro reserva s imagens nada menos que a onipresena. O vdeo vai representar 90% do trfego de internet nos prximos quatro ou cinco anos, ponderou o presidente da Cisco do Brasil, Rodrigo Abreu.

    At pouco tempo um recurso bastante restrito, o vdeo deve estar integrado a todos os dispositivos e seguir o usurio a qualquer lugar, quando aliado aos recursos de re-des sem fio e virtualizao. O tablet corporativo Cius uma prova dessa tendncia, aposta a Cisco.

    As mdias sociais tambm fazem parte desse futuro imaginado pela empresa. Vieram para ficar em qualquer ambiente de trabalho co-laborativo, defende Abreu. O So-cialMiner, programa desenvolvido pela Cisco para permitir s empresas monitorarem o que se diz sobre elas, e responderem proativamente a pu-blicaes em redes sociais como o Twitter, o Facebook ou blogs, prova a sua importncia crescente.

    Concebido para permitir aos execu-tivos de todos os ramos da indstria

    conhecer e experimentar as solues de colaborao da Cisco, o evento con-tou com a participao de 20 parceiros, todos empenhados em mudar a manei-ra como as pessoas se comunicam e trabalham, aumentando a produtivida-de, agilizando os processos de neg-cios e, consequentemente, tornando as empresas mais competitivas.

    virtualizaoQuem participou pode ver, pela

    primeira vez no Brasil, uma demons-trao do sistema de virtualizao de desktops VXI (Virtualization Experience Infrastructure). Tambm foi feito o lanamento do Unified Communications 6000 Series, sis-tema integrado de colaborao para empresas que tem entre cem e mil funcionrios. Ideal para migrao de sistemas de telefonia analgica para digital ou hbrida, o UC 6000 contm recursos de voz, mensagens unificadas, mobilidade, disponibili-dade de presena e de vdeo.

    O evento contou ainda com apre-sentaes de executivos globais e bra-sileiros da Cisco, que mostraram quais novas experincias a empresa espera para o futuro das comunicaes.

    A Cisco acredita que o processo de globalizao e a grande velocidade com que as mudanas se impem mudam o nosso modo de viver.

    Uma pesquisa bastante inusitada

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    aponta que 87% das pessoas levam seus smartphones para a cama antes de dormir, e 84% veem e-mails. Isso prova que as estruturas tradicionais (cujo smbolo maior o computa-dor pessoal) j no so mais o que se espera do ambiente corporativo. Assim, exigida uma nova arquitetu-ra de redes e de TI, que suporte uma enorme diversidade de dispositivos.

    Assim, ferramentas de comunicao unificada em multiplataformas (como o Jabber), ou uma verso do WebEx para o Android, alm claro de dispo-

    Diretor snior de colaborao da Cisco, Andy Chew.

    perde-se 100% da comunicao no--verbal, por isso a importncia de ver com quem nos comunicamos. Assim, se soubessem o que a telepresena pode fazer, todos iriam querer.

    A telepresena, outro dos grandes drivers da Cisco em termo de colabo-rao e vdeo, atende a nsia de dez entre dez executivos: reduzir custos. Sem a necessidade de viagens longas e onerosas, os gestores podem se reu-nir em um ambiente virtual seguro e prtico as salas de telepresena, apesar de exigirem investimentos em infraestrutura, se conectam com equi-pamentos menores em qualquer lugar do mundo, como o Cius, por exemplo.

    Mobilidade, afinal, o que vai realmente mudar o mundo, disse o diretor snior de colaborao da Cisco, Andy Chew. A mobilidade deve ser um imperativo, e fazer parte da estratgia de arquitetura de cola-borao das empresas, j que esses dois fatores juntos representam um grande diferencial competitivo. Se antes o trabalho era um espao de-terminado, geralmente um escrit-rio com desktops sobre as mesas, a mobilidade e a colaborao alteram essa noo.

    sitivos voltados para uso corporativo, como o Cius, emergem da viso da Cisco de que, nos prximos cinco anos, o vdeo estar em todos os terminais.

    Allan Bjrnstad, diretor de desen-volvimento de negcios de colabo-rao da Cisco, acredita que a co-municao do futuro inclui o vdeo porque em equipamentos de voz

    O evento terminou com uma palestra do apresentador Marcelo Tas

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    casos de sucesso

    as salas so muito concorridas, todos querem usar, roBinson Patara, resPonsvel Pelas funes de telePresena no ita uniBanco

    Entre os vrios casos de su-cesso apresentados durante o evento Colaborao sem Fronteiras, a utilizao da

    Telepresena da Cisco pelo Ita Uni-banco chamou particular ateno. As sete salas de telepresena do Ita Uni-banco comearam a ser implantadas em 2009, quando, alm dos equipa-mentos para transmisso de imagem em tempo real e em alta resoluo, a instituio financeira tambm adqui-riu alguns servidores para suportar o servio de uso exclusivo dos seus executivos. Um ano depois foram instaladas mais cinco salas e, para 2011, o plano de expanso continua.

    Segundo Robinson Patara, respon-svel pelas funes de Telepresena no Ita Unibanco, o objetivo tornar as salas disponveis nos vrios prdios administrativos do banco, tanto no Brasil como no exterior. O ndice de satisfao entre os usurios alts-simo, diz Patara. Alm da reduo de custos com viagens e aumento de

    sua responsabilidade ambiental e de sustentabilidade. a chamada TI Sustentvel, em que todas as emis-ses de CO2 so revertidas em plan-tio de rvores.

    Alm disso, com a recente integra-o entre Ita BBA e Ita Unibanco, esse recurso facilita na hora de ala-vancar negcios. Ns convidamos os grandes clientes e investidores a fecharem negcios usando a Telepre-sena, conta Patara.

    Hoje, o acesso tecnologia no se restringe aos executivos. Gerentes e outros funcionrios tambm podem usar as salas. Em maio de 2011 j atingimos quase a mesma frequncia de utilizao da Telepresena que registramos no ano passado, co-memora Patara. As salas so muito concorridas, todos querem usar.

    No houve, explica o engenheiro, nenhum tipo de resistncia por parte dos funcionrios na hora de utilizar a nova tecnologia. Pelo contrrio: as vantagens do sistema se sobrepem aos obstculos de uso.

    A rede que suporta toda essa in-fraestrutura foi montada sobre o backbone do Ita, e cada sala de Te-lepresena utiliza em mdia 15 Mbps de banda. No caso de reunies inter-nacionais, essa banda sobe para 30 Mbps. A logstica de agendamento das salas feita por uma equipe de-dicada, que j era responsvel pelos recursos de videoconferncia do banco. O prximo passo do proje-to, alm da ampliao do nmero de salas ativas, integrar seu uso com clientes Premium da instituio.

    banco ita unibanco instala telepresena em iniciativa sustentvel e que permite reduo de custos com viagens e novas formas de fechar negcios

    MEnoS Poluio,mais efiCinCia

    produtividade dos executivos, que no precisam mais passar longos pe-rodos em trnsito, foi possvel notar melhora na qualidade de vida desses colaboradores.

    PreservaoApesar de no saber exatamente

    quanto o banco economiza com a utilizao da tecnologia, milhares de quilmetros deixaram de ser percor-ridos. Com a expanso das salas de telepresena na rede e consequente reduo das emisses de gs carb-nico por carros e avies transpor-tando executivos, o banco reafirma

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    Espao com mais de 300 metros quadrados reunir parceiros e clientes, demonstrando as mais modernas solues tecnolgicas aplicadas em casos prticos no brasil

    futurecom 2011

    a eXperinCiaDo CliEnTE EM TRS DiaS

    Solues ProvedorCaaS (Collaboration as a Service) Damovo

    WaaS (Servio de acelerao de rede) Telefnica

    TPaaS (Telepresence as a Service) Embratel

    next generation Datacenter Panduit

    virtualizao Teltec

    AES DOS PARCEIROS

    Participao da Cisco no Futurecom poder ser acompanhada remotamente pelo website da companhia www.cisco.com.br

    a Cisco mostra como suas solues tecnolgicas esto transformando os negcios de seus clientes

    durante o maior evento das teleco-municaes do Pas, o Futurecom 2011. Renovando sua participao a cada ano, a iniciativa apresentada entre os dias 12 e 14 de Setembro ser pauta-da pelos clientes. Alguns deles estaro reunidos no estande de mais de 300 metros quadrados para apresentar as experincias e os resultados com o uso de tecnologias inovadoras. Entre essas empresas esto a Telebrs, O Boticrio, NET, Embratel, Telefnica, SENAC, HSBC e Terremark, entre outros.

    Para destacar as experincias des-sas empresas sero apresentadas as principais tecnologias Cisco esco-lhidas por elas. No caso da NET, por exemplo, ser demonstrado o NOW, novo servio de vdeo sob demanda da operadora de TV por assinatura, projetado a partir da soluo do Cis-co CDS (Content Delivery Systems).

    A demonstrao das solues Cis-co para O Boticrio inclui infraestru-tura de redes, wireless, segurana e roteamento, implementadas nas lojas da marca no pas. Para a Telebrs, a Cisco destaca o fornecimento de solues de ltima gerao para a rede de backbone da operadora, que viabilizar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), e clientes como

    o banco HSBC e o SENAI tambm apresentam solues inovadores em tecnologia da informao.

    Alm dos clientes, o Estande Cisco 2011 tambm conta com o lana-mento de alguns servios de diver-

    sos parceiros de negcios, como o CaaS (Collaboration as a Service), oferecido pela Damovo, o servio de acelerao WAAS da Telefnica e o TPaaS (Telepresence as a Service) operacionalizado pela Embratel. A

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    Data Executivo da Cisco Painel

    12/9, a partir das 11h15 Rodrigo abreu, presidente da Cisco do brasil Sociedades conectada, conexes que transformam

    12/9, a partir das 16h amos Maidantchik, diretor de Public Sector da Cisco do brasil Cidades Inteligentes Melhorando a Segurana e a Qualidade de Vida dos Cidados

    12/9, a partir das 17h20 Marcelo Menta, Managed & Cloud Services, Cisco do brasil

    Podem as organizaes obter solues mais seguras e mais econmicas com o uso do cloud computing?

    13/9, a partir das 14h40 giuseppe Marrara, diretor de government affairs da Cisco do brasilDiscutindo os grandes desafios da regulao na Amrica latina

    13/9, a partir das 16h40 Rodrigo uchoa, diretor de Desenvolvimento de negcios da Cisco do brasilCopa do Mundo e Olimpadas: grandes desafios de infraestrutura a serem vencidos

    14/9, a partir das 10h10Ricardo ogata, gerente de desenvolvimento de negcios de colaborao da Cisco do brasil

    O extraordinrio mundo dos tablets e dos smartphones revolucionando o estilo de vida das pessoas

    14/9, a partir das 14h40 Marco barcellos, diretor de Marketing da Cisco do brasil

    O impacto das redes sociais na vida das pessoas, no Governo e nos negcios das empresas

    DEBATE SOBRE O SETORa Cisco estar presente tambm nos principais debates sobre o mercado de telecomunicaes durante o Congresso Futurecom. veja a programao:

    1futurecom 2011

    Panduit apresentar a sua proposta integrada do Next Generation Da-tacenter, j implementada na SAP e a Teltec traz a soluo de Virtualizao do SENAI de Santa Catarina.

    A Cisco tambm demonstra em seu estande o recente projeto reali-zado para o quinto Jogos Mundiais Militares, ocorrido em julho no Rio de Janeiro. A empresa forneceu to-das as plataformas de conectividade, vdeo e segurana para o evento.

    Objetivo maior da Cisco seguir apostando na inovao para reforar o nosso DNA e, cada vez mais, a fora de um ecossistema potente e consistente, envolvendo nossos clien-tes, parceiros e alianas estratgicas, comenta Marco Barcellos, diretor de marketing da Cisco do Brasil. A

    melhor forma de apresentar as solu-es Cisco exatamente mostrando as aplicaes reais em nossos clientes e como a Cisco pode trabalhar junto com nossos parceiros para aumentar a produtividade das empresas, refora.

    Alm das tecnologias aplicadas em seus clientes, a Cisco apresenta no Futurecom seus recentes lanamen-tos. Entre eles est o Videoscape, uma plataforma de TV abrangente para operadoras, que rene o conte-do da TV digital e on-line a aplica-tivos de rede social e comunicaes, disponibilizando a programao da TV em variados dispositivos, com maior interao do usurio.

    Outro lanamento o tablet cor-porativo Cius (mais informaes na pgina 06), o nico do merca-

    do que combina recursos de voz, vdeo, colaborao e virtualizao, com segurana de nvel empresarial, como uma extenso natural da rede corporativa. O produto proporciona aos clientes recursos de mobilidade, gerenciamento centralizado, criao de contedos virtuais e computao, alm de um pacote abrangente de aplicativos de colaborao.

    A Cisco do Brasil tambm promete uma exposio de Marketing no Fu-turecom 2011 totalmente inovadora e em sincronismo com as novas ten-dncias de comunicao 2.0. Durante a feira, alm de uma cobertura em tempo real pelas suas Redes Sociais e em Vdeo em rempo real, a empresa tambm ter o Pavilho Cisco Vir-tual um estande virtual onde os

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    Pavilho Cisco Virtual: www.cisco.com/web/BR/pavilhaocisco2011/index.html

    A Radio Cisco ter programao especial durante o Futurecom com entrevistas, informaes e anncios

    visitantes remotos podero navegar dentro de um ambiente virtual e bus-car as informaes e as solues que a Cisco e seus parceiros apresentaro durante o Futurecom 2011.

    A Radio Cisco 2.0 tambm realizar a cobertura do evento com entrevis-tas, informaes e anncios direto do Transamerica Expo Center, em So Paulo. Atravs destas aes, a Cisco possibilitar a participao de seus clientes e parceiros que estejam fora de So Paulo durante o evento.

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    Cloud Computing irreversvel. Essa tendn-cia veio para ficar. A nica questo a velocidade que esse conceito se aporta e a segurana. Tambm acre-ditamos que as solues de cloud vo ser hbridas, em trs nveis: o cloud prtico, o privado e on premises.

    Os clientes sempre que-rem mais eficincia na rede, ou seja, querem mais SLA e upgrades cada vez menos percebidos - a infraestrutura tem que ter cada vez mais flexibilidade.

    As empresas tambm procuraro fazer mais Opex. Elas esto preocupadas com a depreciao dos equipamentos. Antigamente, a depreciao era de 10 anos, hoje podemos en-contrar depreciao em trs, ento para que eu vou comprar?

    Eu entendo tambm que cada vez mais o System Inte-grator tem que entender o que o mercado quer e buscar solues, de maneira a fazer com que esses problemas sejam minimizados ou totalmente resolvidos.

    alBerto ferreira, Presidente da damovo Brasil

    A Cisco uma parce-ria internacional extrema-mente estratgica. Graas fora da empresa, ns aqui da Fluke Networks vemos que a grande ten-dncia de mercado para os prximos anos, por conta da grande demanda que te-mos recebido, a gesto de aplicaes crticas de negcio das empresas. Hoje, no somente as redes so fatores crticos mas, tambm esse gerenciamento acaba convergindo um pouco para a gesto de aplicaes. O que

    vemos e apostamos para o prximo ano, so em ferramentas colaborativas que permitam, no somente, os profissionais de TI trabalharem na rede, mas tambm na aplicao.

    Outra tendncia que observamos so as redes wi-fi. As empresas esto colocando suas redes de produo no mais no cabeamento, mas no wi-fi. O ceticismo sobre essa prtica no ser segura est comeando a desaparecer.

    A parceria com a Cisco muito importante para ns, devido grande penetrao da empresa no mercado mundial. Para ns e para a prpria Cisco importante que nossos parceiros estejam prontos para enfrentar o mercado de TI, que est em constante mudana.

    KlBer oliveira, Gerente nacional de vendas da fluKe netWorKs

    Mesmo dentro da mo-bilidade, existe a viso da computao em nuvem, algo que acreditamos ser uma tendncia e em que estamos engajados junto com a Cisco. Tambm te-mos alguns projetos de co-municao sendo vendidos como servio. Alis, no s em comunicao, mas em unified communication e collaboration. A Cisco especia-lizada em conectividade, tem servidores, que so base para cloud computing, e a NEC tem como principal especialidade a plataforma que d sustentabilidade a tudo isso.

    Temos tambm a questo da mobilidade, que vai exigir mais banda, at mesmo porque as pessoas esto exigindo mais e mais capacidade. Ainda lidamos com o grande problema da qualidade das redes 3G e 4G, o que vai demandar muitos in-vestimentos na infraestrutura de suporte ao ambiente mobile.

    No mercado de enterprise, nesta mesma linha, o que de-mandado cada vez mais so as comunicaes unificadas o profissional quer conexo onde ele estiver. A expanso dos tablets e smartphones prova isso. E a qualidade dessa comuni-

    1tendncias

    as opinies dos parceiros sobre as tecnologias que iro gerar negcios nos prximos anos

    aS apostas PaRa 2012

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    cao depende da qualidade da rede onde o profissional est, ou seja, isso gera uma exigncia das corporaes para que as redes abertas ofeream a mesma qualidade das privadas.

    E ns apostamos que tudo isso seja oferecido como servio. As empresas, provavelmente, no gastaro mais nada investindo em infraestrutura. Porm, existem pro-blemas que precisam ser superados, at mesmo culturais, porque essa proposta muda o perfil do CIO.

    luiz villela, diretor de marKetinG e neGcios da nec no Brasil

    Independente das incer-tezas ocasionadas pela crise mundial, na qual os investi-mentos devem ser reorde-nados, estamos otimistas e acreditamos que o mercado de TIC no Brasil deve conti-nuar aquecido, at mesmo em funo da proximidade dos eventos esportivos que teremos a partir de 2014. J percebemos movimentos nas empresas para adequarem suas infraestruturas de rede frente s novas demandas de servios.

    As redes, no geral, tanto as corporativas como as para o mercado SMB, devem ampliar sua cobertura wireless, dispo-nibilizando maior acessibilidade para usurios mveis, bem como migrar ou substituir seus ativos de rede para as novas tecnologias green IT, que proporcionam importante reduo de custos, principalmente quanto ao consumo de energia.

    Outro ponto que merece destaque a procura crescente por solues VoIP e Comunicaes Unificadas, que j so uma realidade e hoje se posionam com preos competitivos tambm no SMB, gerando uma nova onda de negcios.

    Jeferson casteluci, diretor comercial da PhonoWay sistemas

    buscando clientes que necessitem de UC, alm do simples headset. Estamos tambm focando em software para integrar nossos produtos e em nosso relacionamento com a Cisco. Temos colaboradores totalmente focados nessa parceria com o obje-tivo de oferecer uma soluo completa de UC para os clientes.

    Hoje, a rea de rede nos EUA ainda muito diferente da nossa, mas eu vejo o Brasil indo na mesma direo. O mercado americano ainda est alguns anos frente, mas vemos um belo investimento sendo feito aqui no Brasil.

    J quanto a solues de UC baseadas em wireless, no Brasil ainda distinto do resto do mundo, assim como a Europa diferente dos Estados Unidos. O ideal seria haver um padro mundial, pois essa diferenciao atrasa um pouco o desenvolvimento de dispositivos UC Wireless.

    tatiana Junqueira, marKetinG manaGer latin america & canada da Plantronics

    A Panduit compartilha da viso sobre a crescente im-portncia das Tecnologias da Informao e Comu-nicao no panorama mundial. Cada vez mais dispositivos esto conec-tados s redes e exigindo maior largura de banda e performance. Os usurios no acessam mais as redes somente a partir de seus computadores, mas tam-bm de tablets e smartphones, equipamentos que esto se tornando rapidamente mais acessveis e populares. O acelerado crescimento da utilizao desses dispositivos de rede e a forte demanda por novas aplicaes conduziro a um trfego IP global estimado em 70 hexabytes por ms at 2014. O trfego de vdeo j uma realidade e seguir crescendo exponencialmente devido no somente s novas aplicaes, mas tambm tendncia das empresas em op-tarem pela convergncia das redes, por uma infraestrutura fsica unificada na qual so transmitidos dados, voz, vdeo, controle e energia, o que exigir redes mais robustas, de altas velocidades e com elevados nveis de confiabilidade.

    As solues de infraestrutura da Panduit j esto pre-paradas para esta nova e crescente realidade. Investindo anualmente mais de 8% de seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento, contamos com solues de ponta que oferecem alta performance, confiabilidade e diversos diferenciais em termos de eficincia energtica, geren-ciamento de riscos, implementao de altas densidades,

    A UC (unified commu-nication) o nosso foco. Ainda est no incio, mas tem uma rea enorme, e a nossa parceria est exata-mente nessa oportunidade. Estamos investindo muito nos nossos novos produtos,

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    economia de espao e facilidade de instalao. O alinhamento entre a viso das duas empresas tal que

    diversas solues foram desenvolvidas conjuntamente pe-los engenheiros da Panduit e da Cisco. Podemos destacar os racks fechados Net-Access, que foram submetidos a vrios estudos de termologia com switches Cisco.

    Solues para gerenciamento da camada fsica, que agre-gam valor ao oferecer maior segurana, gerenciamento, or-ganizao e funcionalidades, como monitoramento trmico e de consumo de energia no rack, so tambm estratgicas para a Panduit. Acreditamos que as redes sero cada vez mais crticas para o sucesso das empresas, e seu monitoramento ser no somente desejvel, mas necessrio.

    silvio csar freire, diretor reGional da Panduit

    Um requisito essencial para os clientes a capaci-dade de registrar e analisar as chamadas e outras inte-raes com os consumi-dores. Isso fundamental em alguns setores, como finanas, seguro e sade e em algumas reas de apli-cao, como call centers.

    A Verint continua tra-balhando de maneira muito prxima com a Cisco no desenvolvimento de novas tecnologias, de acordo com as demandas de mercado e tendncias na indstria. Olhan-do o futuro, ambas as empresas veem a importncia do mercado de hospedagem e esto fornecendo solues para os clientes que lideram a forma de implementao de solues de colaborao hospedadas.

    dieGo G. Gomes, vice-Presidente de vendas da amrica latina e cariBe da verint

    Identificamos duas grandes tendncias, a primeira refere-se segu-rana para dispositivos mveis. De acordo com as estimativas do Gart-ner, at 2013, o nmero

    BASE ANUNCIOS.indd 6 01/09/2011 08:52:47

    1tendncias

    de dispositivos mveis ultrapassar o nmero de PCs. Esse cenrio traz uma grande preocupao de segurana da informao para os CIOs, pois so equipamentos que no esto preparados ou no trazem sistemas de segu-rana que impeam o roubo de informaes. A segunda tendncia a computao na nuvem. Com a massificao dos dispositivos mveis, dependeremos cada vez mais de aplicaes, que precisaro estar disponveis na nuvem para sua utilizao atravs desses dispositivos.

    Os clientes absorvero essas tendncias de forma natural, e o uso de dispositivos mveis crescer. Junto com eles, um grande nmero de aplicaes corporativas, das mais variveis categorias e associadas aos benefcios para os usurios de dispositivos mveis, ganharo mais espa-o nesse mercado, at ento era voltado para usurios pessoais. Assim, cada vez mais os usurios corporativos sero beneficiados.

    Estamos certos de que, em parceira com a Cisco, de-senvolveremos grandes negcios para esse novo mercado chamado Mobilidade.

    anderson ferreira BarBosa, Gerente desenvolvimento de Produtos da net service

    Muitas empresas ain-da possuem sistemas de comunicao desatuali-zados. Para os prximos anos, acreditamos que elas comearo a se pre-ocupar em atualizar seus sistemas de comunicao para VoIP.

    Tambm no podemos esquecer de outras ten-dncias que devem movimentar bastante o mercado, como convergncia, colaborao e mobilidade.

    O foco da nossa parceria com a Cisco ser a comerciali-zao das solues de contact center e de comunicaes unificadas. Essa parceria importante porque a Cisco uma empresa com notoriedade e confiana perante o mercado mundial. E isso, somado a nossa qualidade de atendimento e ampla experincia em integrao, so vantagens competitivas.

    carlos louro, diretor suPerintendente da Wittel

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    Com crescimento de 35% e alcanando lugar entre as 10 maiores operaes globais, a Cisco do brasil aposta na expanso da economia e, consequentemente, nas novas demandas da sociedade brasileira para manter os resultados acelerados

    cisco

    a boa FaSE Da eConomia naCional E SEuS REFlExoS

    6 a cisco tem investido em um trabalho de conscientizao do uso da tecnologia como ferramenta de competitividade, tanto em governos como em empresas

    vivendo a dualidade do oti-mismo e das dificuldades internacionais, o ano fis-cal da Cisco, iniciado em

    agosto, traz o desafio de reduzir os gastos das operaes globais, sem abrir mo das oportunidades de vendas por fora da alta demanda mundial por dispositivos de rede. Diante desse cenrio de boa safra e calibrando negcios deficitrios, a empresa anunciou em maio uma reestruturao que, entre outras me-didas, extinguiu a unidade de Mer-cados Emergentes na qual estava inserida a Cisco do Brasil.

    Nova integrante da grande rea Amricas (sendo as outras duas Europa e sia; e Oriente Mdio e frica), a Cisco do Brasil apresenta resultados extraordinrios, define o presidente da operao, Rodrigo Abreu. No ltimo trimestre, tivemos um crescimento na casa dos 35%, o que representa bem os resultados durante todo o ano. De fato, isso acabou colocando a Cisco do Brasil entre as operaes da companhia que mais cresceram, no s ao longo do ltimo ano, mas de vrios deles, diz.

    Os resultados foram to expres-sivos que, em praticamente todos os anncios trimestrais no ltimo ano fiscal, foram feitas observaes

    sobre o desempenho da operao brasileira. Com destaque ao fato de, pela primeira, vez a Cisco do Bra-sil integrar o bloco das 10 maiores operaes globais da empresa, fato ocorrido no trimestre passado e que, segundo Abreu, ganha ainda mais importncia quando considerados seus, apenas, 17 anos de atividade (foi instalada em 1994).

    EquilbrioFoi um crescimento muito equi-

    librado em todos os segmentos e tecnologias. Conseguimos aumentar o share em praticamente todos os mercados em que atuamos, mesmo naqueles em que j ramos lderes, comemora Abreu. Segundo ele, a ex-plicao para o resultado vem do ti-mo momento econmico e estrutural

    pelo qual passa o Pas. Mas essa no a principal explicao. Nos ltimos anos, a Cisco tem investido em um trabalho de conscientizao do uso da tecnologia como ferramenta de competitividade tanto em governos como em empresas.

    Essa abordagem pensa o uso da tecnologia no como um fim, mas como um meio de aumentar a eficincia dos negcios. Um entendimento funda-mental, diz Abreu, para que o Brasil chegue a nveis mais prximos da utilizao de tecnologia em que se encontram pases desenvolvidos. Alm disso, completa ele, a aposta no modelo de vendas baseado em um ecossistema de parceiros de canais muito slido se provou acertada.

    Mas e a reestruturao das operaes globais da Cisco? Afeta o Brasil? Do ponto de vista estrutural, praticamente em nada. Pelo contrrio. Ficamos at mais prximos da estrutura da rea de Amricas, diz Abreu. O executivo est, a bem da verdade, bastante otimis-ta com o novo momento estratgico da

    empresa, porque a entrada das opera-es brasileiras na rea de Amricas, pode trazer, inclusive, vantagens eco-nmicas. Podemos at receber mais recursos, porque a rea de Amricas a maior estrutura de negcios da Cis-co hoje, responsvel por praticamente

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    MODElO DE NEGCIONova estratgia da Cisco tem base no trip:1 aumento da eficincia da operao bsica1 aproveitamento de todas as grandes oportunidades de crescimento, sejam elas de arquitetura, tecnologia, segmentos ou produtos1 aposta a longo prazo no crescimento do Pas

    Rodrigo Abreu, presidenteda Cisco do Brasil:Otimismo com o novo momento estratgico da empresa, porque a entrada das operaes brasileiras na rea de Amricas pode trazer, inclusive, vantagens econmicas

    metade do que a empresa faz no mundo inteiro, pondera o presidente.

    Mesmo a descontinuidade de al-gumas linhas de produtos, como a de cmeras de vdeo Flip, voltadas para o consumidor final, tem pou-co impacto nos negcios da Cisco do Brasil. O foco da empresa por aqui, sempre voltado para o B2B, se apoia nos produtos core da compa-nhia: roteamento, switching, vdeo, segurana e wireless, para citar os guardas-chuvas. E a estratgia deve continuar sendo essa, mas sem perda de espao para inovao.

    amplitude

    O modelo de negcios da Cisco do Brasil para esse novo ano fiscal, faz parte de um plano maior, traado h quase trs anos e que busca dar con-tinuidade a aes como aumentar a eficincia da operao bsica, aprovei-tar todas as grandes oportunidades de crescimento, sejam elas de arquitetura, tecnologia, segmentos ou produtos, e continuar apostando a longo prazo no crescimento do Pas, enumera Abreu. Entre essas grandes apostas, esto in-cludas uma presena maior no setor pblico e a dedicao a grandes proje-tos, como Copa do Mundo e Olimpa-das. O objetivo continuar crescendo a taxas acima de 30% ao ano.

    bvio que o desafio se intensifica, pois o delta de crescimento ter que ser ainda maior em nmeros absolu-tos, reconhece o principal executivo da Cisco no Pas. Ele explica que es-ses eventos e consequentes grandes obras so a tnica dos planos futuros a mdio e longo prazos, medida em que criam novas reas de crescimen-to, que vo alm da conquista de sha-re onde a empresa considerada um player tradicional. A entram reas como data center, em que estamos conquistado um espao significativo,

    colaborao e comunicaes unifi-cadas, ligadas a vdeo empresarial, sentencia Abreu.

    Outra das apostas da Cisco a ver-ticalizao. Com o crescimento, esse processo afetou a estrutura da empresa no Pas de maneira intensa. No ltimo ano fiscal, a verticalizao permitiu Cisco atuar em vrios setores de ma-neira individualizada. No segmento empresarial, so seis verticais: finan-ceira, energia e utilities, leo e gs, manufatura, servios e varejo. No se-tor pblico, quatro: sade, educao, governo federal e governos locais.

    Na vertical de educao, aps in-vestimentos na construo de uma equipe de especialistas, tanto para desenvolvimento de negcios como para venda e engenharia, o resultado foi um crescimento de 400%. O ano passado foi um ano de construo de presena, estratgias, oportunidades. Esse ano, a expectativa que j co-mecemos a olhar, de fato, para gran-des projetos, diz Rodrigo Abreu.

    aquecimento segmentado

    O cenrio econmico brasileiro tambm serve de justificativa para o otimismo. Dentro dele, a tecnologia surge como boa soluo para vrios problemas e desafios do Pas, como aumento de competitividade e eficin-cia dos investimentos, alm de trans-parncia. Sem muito medo de errar, d para dizer que o Brasil poderia do-brar o uso de tecnologia, pondera

    Rodrigo Abreu. bvio que existem problemas, mas vivemos um momento estruturalmente muito bom.

    Entre as novas oportunidades de negcio no Brasil, est o setor de TV por assinatura, que deve sofrer uma ex-ploso nos prximos dois ou trs anos graas aprovao do PLC 116, que altera a regulamentao de prestao de servios de vdeo e dados no Pas. com uma soluo voltada para esse setor, inclusive, que a Cisco do Brasil iniciou

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    ANUNCIO REVISTA CISCO.indd 1 30/08/11 12:22BASE ANUNCIOS.indd 5 01/09/2011 08:59:21

    ORIENTAESAs prioridades internas da Cisco se voltam para cinco grandes vertentes:1 Primeiro aumentar a participao de produtos de rede core, como roteadores, switches e os servios para suport-los1 Segundo enfatizar presena na rea de colaborao, que compreende todas as aplicaes de vdeo empresarial, como comunicao unificada e colaborao1 Terceiro consolidar posicionamento no mercado, ao focar as redes de prxima gerao para as operadoras de Telecom. nelas, se inserem produtos para mobilidade, banda larga e arquitetura de rede1 Quarta demarcar territrio na rea de vdeo, com o lanamento da arquitetura videoScape1 Quinto estabelecer presena em data centers

    todas essas tecnologias esto em evoluo e sendo trabalhadas no Brasil marcelo ehalt, lder do time de enGenharia da cisco do Brasil

    cisco

    a manufatura local de set top boxes.Anunciado no ano passado, o

    plano de manufatura nacional de equipamentos entregou as primeiras unidades h poucos meses. A ideia acelerar o ritmo de produo e esten-d-la s linhas de produtos tradicio-nais da empresa entre os prximos 12 ou 18 meses. O plano de negcios ainda est em estudo.

    Entre as vantagens da fabricao nacional esto o aumento de compe-titividade, da disponibilidade local e da agilidade, principalmente se con-siderada a burocracia decorrente da importao de grandes volumes de produtos. Passamos a ter a possibi-lidade de aumentar nossa presena, reconhecimento e relevncia como empresa que faz negcios no Pas, explica Abreu. Tambm se torna pos-svel continuar crescendo em reas nas quais eventualmente atingiramos plats de penetrao. Agora podemos olhar para novos mercados.

    ParceirosO modelo de canais deve continuar

    evoluindo com os parceiros sendo a principal estratgia de entrada da Cis-co no mercado. Eles, inclusive, tero o novo papel de integradores. Em mui-tos casos, necessria a capacidade de integrar outros produtos, como softwares e sistemas, e a os parceiros tem um diferencial competitivo fun-damental, pontua Abreu.

    Segundo ele, o programa deve no s se expandir, mas ter tambm ganhos de qualidade, obtidos por meio de trei-namentos e ampliao do nmero de produtos nos portiflios. Abreu diz que o valor disso tambm se reflete na relao com os parceiros. Continuar o programa permite qualidade de inova-es e mantm o modelo saudvel, com os parceiros crescendo no mesmo ritmo da Cisco. O resultado dessa equao acaba sendo muito positivo, afirma.

    Tecnologia

    Apesar do portiflio bastante ex-pandido da Cisco, o foco tecnolgico da empresa reside sobre uma estrat-gia base, a rede como plataforma, no centro da utilizao tecnolgica de telecomunicaes e tecnologia da informao. Em funo disso, as prioridades internas se voltam para

    cinco grandes vertentes, explica Ro-drigo Abreu.

    Primeiro, aumentar a participao de produtos de rede core, como roteado-res, switches e os servios para suport--los. Em seguida, a rea de colaborao, que compreende todas as aplicaes de vdeo empresarial, como comuni-cao unificada. As redes de prxima gerao para as operadoras de telecom so o terceiro ponto e nelas, se inserem produtos para mobilidade, banda larga e arquitetura de rede. Essas trs reas representam a consolidao do posi-cionamento da empresa no mercado. As outras duas, vdeo com o lana-mento da arquitetura VideoScape e data centers, de operaes mais recentes no Pas, simbolizam possibilidades de grande crescimento.

    Especificamente sobre data centers, Abreu diz que a utilizao cada vez mais intensa de cloud computing um dos seus grandes drivers. No Brasil, nossa atuao mais recente, mas a ideia olhar para o mercado com apetite.

    Todas essas tecnologias esto em evoluo e sendo trabalhadas no Bra-sil, diz Marcelo Ehalt, lder do time de engenharia da Cisco do Brasil. A Cisco tem mais tecnologias, mas es-sas so o foco no s no Brasil, mas tambm na operao mundial.

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    1nova gerao DaS agnCiaS banCRiaSServios financeiros utilizam mais recursos de vdeo e colaborao para agradar e atrair clientes

    ciaB

    a Cisco participou ativamen-te do Ciab 2011, 21 edio do congresso e exposio de tecnologia da informa-

    o voltada a instituies financeiras e promovido pela Federao Brasileira de Bancos (Febraban). O Ciab con-siderado o maior evento da Amrica Latina do setor. O tema do evento foi A Tecnologia Alm da Web.

    Solues tecnolgicas que aprimo-ram, sobretudo, o atendimento ao cliente das instituies financeiras foram a aposta da Cisco no evento. A inteno da empresa foi promover uma nova gerao de agncias banc-rias, mais geis, eficientes e amigveis ao cliente. Entre os destaques apre-sentados estavam solues de vdeo, segurana, virtualizao, mobilidade e, claro, colaborao.

    Alm disso, trs executivos da em-presa (inclusive internacionais) con-triburam com as discusses sobre o setor bancrio. Philip Farah, diretor de servios financeiros da Cisco, falou sobre a nova era da experincia dos clientes; Airton Melo, especialista em data center da Cisco do Brasil, discutiu como sero os data centers da prxima gerao; e Michael David Capellas, CEO da VCE joint venture criada pela Cisco, VMware e EMC discutiu os rumos da infraestruturas de TI nas instituies bancrias.

    No futuro, as agncias bancrias se-ro muito diferentes das atuais, com espaos de convenincia e ferramentas tecnolgicas disponveis para aumentar a interao entre instituio e cliente.

    Mais parecidas com livrarias do que com bancos, estes ambientes tero como objetivo manter o usurio den-tro do espao interno da agncia, e no afugent-lo. Portanto, nada de senhas e filas, uma vez que boa parte dos clien-tes no precisa mais delas: muitos dos servios podero ser acessados online ou mesmo nos caixas eletrnicos.

    Ponto de vendaPara conseguir transformar essa vi-

    so em realidade, a Cisco apresentou, durante o CIAB 2011, uma srie de so-lues de colaborao, principalmente de vdeo e comunicaes unificadas. No futuro, as agncias bancrias so-frero uma mudana de paradigmas, o que possibilitar sua transformao de meras prestadoras de servios para vendedoras de produtos financeiros, pondera o diretor de solues para o mercado financeiro na Amrica Latina da Cisco, Rodrigo Gonsales.

    Assim, solues como o Especialis-ta Remoto ganham importncia. Por exemplo: se um cliente tem dvidas a respeito de um produto financeiro e deseja conversar com um especialista no assunto, ele convidado a partici-par de uma sesso de telepresena com funcionrios de outras filiais do banco. A soluo garante reunies virtuais com funcionalidades avanadas de udio e vdeo e praticamente elimina barreiras espaciais, permitindo aos clientes de lugares remotos acesso a informaes antes disponveis apenas nos grandes centros e agilizando atendimentos espe-cficos. Outra alternativa para os bancos

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    1Cisco apresenta produtos e servios no Ciab 2011

    6 integrao multicanal inclui comunicaes unificadas na plataforma de rede das instituies financeiras para simplificar o acesso dos clientes

    seria oferecer a telepresena como um valor agregado em carteiras de servio para clientes premium.

    Reconhecimento e seguranaMais um ganho de agilidade possvel

    atravs do conceito de integrao multi-canal, que inclui comunicaes unifica-das na plataforma de rede j existente em grande parte das instituies brasileiras. Essa implantao integra todos os canais de atendimento do banco, agilizando e otimizando o atendimento. A interao com o cliente possibilita um incremento de receita, porque a agncia se torna mais pr-ativa, diz Gonsales.

    Imagine ento se, ao entrar na agn-cia, o cliente fosse automaticamente reconhecido pelo sistema interno do banco para, em seguida, receber ofertas de produtos e servios personalizados. Isso possvel com o DMS Digital Media System, que permite integrao com sistemas de reconhecimento e de anlise de negcio, podendo dispo-nibilizar ofertas dinmicas em tempo real. O banco saber quem voc e o que voc gosta, oferecendo de manei-ra estratgica produtos e servios que podem agradar ao seu perfil, explica o diretor de solues financeiras da Cisco.

    O reconhecimento facial pode as-sumir outro papel fundamental para as agncias: segurana. A soluo de videovigilncia da Cisco, o Physical Security, pode minimizar a ao de criminosos capturando imagens e permitindo o reconhecendo de rostos armazenados em um banco de dados especfico. Aps essa identificao, o sistema pode ser programado para disparar um alarme ou fazer uma chamada telefnica para servios de emergncia, por exemplo. Tambm possvel reconhecer padres estranhos de comportamento, como algum pa-

    rado por longos perodos de tempo dentro da agncia.

    Outra soluo de segurana de-monstrada pela empresa o Wireless IPS (WIPS), que evita a invaso nas re-des sem fio das agncias identificando invasores e bloqueando acessos ilegais.

    Mesmo as redes sociais devem ser um fator importante na atuao dos bancos nos prximos anos. A Cisco demonstrou durante o Ciab o Social-

    Miner, soluo que monitora citaes nas principais redes sociais (como Twitter e Facebook). Isso permite aos bancos agirem de forma pr-ativa em caso de problemas ou repercusso negativa, preservando a marca e au-mentando a interao com os clientes.

    A mobilidade tambm pode desem-penhar papel importante no futuro imaginado pela Cisco. Solues como o tablet corporativo Cius podem fun-cionar para personalizar ainda mais o atendimento, levando a agncia at o cliente. A mobilidade permite novas formas de atender. Conectado a uma rede 3G, um gerente pode, por exem-plo, usar o Cius durante visita a um dos correntistas, diz Gonsales.

    virtualizaoSuportar estes servios, no entan-

    to, pode ser um desafio para as ins-tituies financeiras, que precisam integrar todos os seus canais. Alm das tecnologias voltadas diretamente para o cliente, a Cisco apresentou no Ciab solues focadas na expanso de infraestrutura de rede e reduo de custos. Entre elas est o VCE (Virtual Computing Enviroment), desenvolvido em parceria com a VMware e a EMC e voltado para o desenvolvimento de so-lues para virtualizao e data center.

    O objetivo da soluo simplificar

    a gesto dos bancos, a partir da redu-o de despesas com hardware (que em boa parte do tempo permanece ocioso), otimizando espao fsico nas agncias, economizando energia e diminuindo drasticamente os custos com manuteno. A proposta de vir-tualizao das agncias tambm inclui o VXI (Virtualization Experience In-fraestructure), sistema de virtualizao de desktops ou estaes de trabalho

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    1ciaB

    6 TRADE DO DATA CENTERos data centers do futuro vo ficar menores, mais eficientes e mais densos, acomodando uma quantidade maior de equipamentos em menores espaos. essa a previso da Cisco, da Emerson network Power e da Panduit, que anunciaram durante a edio 2011 do Ciab Febrabran uma parceria para a prxima gerao de data centers.o Data Center next generation Team, como chamado, objetiva a sinergia entre as empresas na construo da data centers, que pense ao mesmo tempo a virtualizao, o gerenciamento e as tecnologias verdes. Temos que pensar o data center de uma forma diferente, convivendo com as estruturas legadas e melhorando esses ambientes, do ponto de vista da energia, servios e virtualizao, diz airton Melo, da Cisco.Segundo Douglas ozanan, da Panduit, a ideia da parceria prestar um servio em trs frentes diferentes: projeto, infraestrutura e servios. as empresas alegam que assim conseguem construir uma estrutura do zero, com arquitetura em conjunto. nossa rede deve estar habilitada e certificada para novas velocidades e novas geraes, diz Melo, enfatizando a necessidade de uma infraestrutura que suporte a demanda crescente por dados pesados em trnsito, como vdeos. na construo de um data center, necessrio levar em considerao os prximos 10 anos, diz ozanan. Segundo o grupo de empresas, a consolidao um pr-requisito para a virtualizao. Recomendamos a compra apenas do necessrio, e depois esse hardware precisa ser constantemente gerenciado para melhorar o desempenho. Falar de cloud fcil, mas ns precisamos pensar primeiro na estrutura, diz Melo.Para Marcio Kenji, gerente de vendas da Emerson network Power, a adoo de melhores prticas tambm fundamental. Para evitar problemas de performance e desligamento, necessria ateno s novas tecnologias e solues de refrigerao.

    Green data centersSegundo Kenji, com o aumento da conscincia ambiental dentro das empresas, necessrio pensar data centers mais eficientes. a partir do uso de melhores e mais modernas fontes energticas, com o uso da virtualizao e de refrigerao em alta densidade, possvel obter ndices de eficincia considervel, diz.ao contrrio do que se pensa, diz Kenji, a maior parte do consumo energtico de um data center, ou 52%, de responsabilidade dos equipamentos de computao, enquanto refrigerao, iluminao, transformadores e perdas energticas ficam com 48%.Mas boa parte dos administradores de data center no medem o quanto gastam com refrigerao, o que um grande problema, diz Douglas ozanan. o problema ainda maior pois, se considerados de maneira isolada, os gastos com resfriamento ainda o maior vilo de um data center, representando sozinhos 38% do total.

    que ajuda a proteger as informaes do banco em um data center, atendendo tambm grande expectativa das ins-tituies por mais proteo nas redes. Afinal, o futuro tambm traz perigos.

    bancos comunitriosO banco internacional Umpqua se

    tornou um community banking: auxilia pequenas e mdias empresas (PME) a divulgarem seus produtos e servios, como se fosse um site de compras coleti-vas, que atrai e fomenta as vendas locais. um servio de valor agregado. Este banco oferece at aulas e filmes, expli-cou Philip Farah, diretor de servios fi-nanceiros da Cisco, na conferncia The New Era of the Consumer Experience, que aconteceu no Ciab Febraban.

    No Japo, o Citibank elaborou sua estratgia vislumbrando o cenrio de grandes cidades e volume de transa-es, alm de clientes com pouco tem-po disponvel. A interao envolve vdeoconferncia, acesso a mdias in-terativas, alm de informaes sobre o que acontece na cidade, conta Farah.

    Os clientes de maior porte do HSBC, quando viajam, tm seus perfis e histricos bancrios reconhecidos via dispositivos de radiofrequncia em outras agncias fora de seus pa-ses de origem. Desta maneira, tm as mesmas condies de crdito e aten-dimento diferenciado mundialmente, possibilitando que os atendentes se tornem consultores globais.

    O executivo ainda mencionou que no Canad h bancos trabalhando com videoconferncia para atender clientes que tm casas de veraneio em diferentes locais, inclusive regies em que no h bancos, e tm conseguido fazer com que estes retornem s agncias mais ra-pidamente, estreitando relacionamento.

    Farah tambm destacou como avano que nem nos depsitos em cheque o JP Morgan usa mais papel, e que quando o Bank of Amricas in-troduziu o Internet Banking de forma

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    1ciaB

    Atendimento on-line e em tempo real nas agncias ou pela internet faro diferena

    6 criaes nacionais como manchas em notas roubadas em caixas eletrnicos e identificao de clientes so destacadas por executivo da cisco

    mais impessoal s conseguiu adeso de 11% dos clientes, mas ao envolver seus funcionrios em apresentaes mais customizadas das vantagens de usar a web nas transaes bancrias, por volta de 50% dos clientes come-aram a usar o meio.

    Soluo nacionalO palestrante ainda elogiou uma

    soluo descoberta na feira: caixas com reconhecimento facial, que re-gistram quando clientes no finali-zaram uma transao e bloqueiam se outro usurio tenta usar as in-formaes indevidamente para uma operao diferente na sequncia. Ele ressaltou tambm a medida dos bancos nacionais mancharem notas roubadas para conter a exploso de caixas automticos.

    A interatividade entre bancos e seus clientes mudou as relaes. Os usurios devero acessar 30% de produtos bancrios de internet e vdeo pelas redes sociais. Global-mente, h instituies usando Face-book para dividir melhores prticas internamente e consultores trazendo mais negcios por estas redes, co-mentou Farah.

    O executivo percebe que cada vez mais os clientes ditaro os rumos do atendimento e das inovaes ban-crias. As instituies financeiras

    tero que segmentar e a tecnologia ajudar. Ser preciso conhecer quem so os clientes e o que querem, alm de premi-los. No uma questo de vender mais e sim de vender melhor.

    Um exemplo bem sucedido en-tre bancos e universitrios vem de Hong Kong, onde os estudantes ti-nham acesso a consultores, recebiam aconselhamento em planejamento de viagens e outras assistncias, indo alm do servio bancrio clssico. Na Holanda, o Rabobank criou oportu-nidades de trabalho para este pbli-co, estreitou relacionamento com a famlia e a manteve informada sobre o movimento do carto dos filhos.

    SocializaoO executivo afirma que a Cisco

    pode ser um parceiro estratgico no s com solues, mas compar-tilhando casos de sucesso, explo-rando inovaes nas redes sociais e

    estudando possibilidades no Google, com a colaborao ou telepresena.

    No Brasil, ele destacou uma solu-o da Itautec que avisa quando al-gum observa de forma suspeita atrs do cliente no auto atendimento, alm

    de funcionalidades de localizao de deslocamento pelo celular.

    Na mesma palestra, Douglas McKib-ben, do Gartner, previu que nos Estados Unidos e no Reino Unido, 25% dos con-sumidores vo interagir com subprodu-tos que forem gerados nas mdias sociais. A previso para 2013. Hoje, 3% dos adultos destes pases esto conectados aos bancos pelas redes sociais.

    O executivo acredita que estes canais no podem ser usados pelas instituies financeiras para controlar o que ser comentado sobre elas, mas sim conhe-cer o que fazem, querem e gostam os internautas que esto no seu pblico de interesse, fazendo abordagens mais especficas. E cada vez mais os usu-rios das mdias sociais vo interferir no planejamento destes bancos, diz.

    McKibben tambm no aconselha o uso das redes sociais para vender produtos: sua utilizao tem que ser mais estratgica, de engajamento com clientes. H instituies ofere-cendo informaes de esportes e estreitando relacionamento com seus clientes de forma muito dife-renciada.

    O ideal, segundo ele, acompanhar o que escrevem sobre os bancos e envolver os clientes nas decises das empresas. possvel personalizar a interface desta interao com o cliente, afirmou o executivo. Com relao a servios mveis, ele acredita que no basta s ofertar mobile pay-ment. preciso oferecer produtos

    que transcendam ao banco. Algumas seguradoras rastreiam o carro e as operadoras de carto acompanham o cliente: se est em So Paulo e consta um gasto do carto noutra regio, bloqueiam o plstico, explicou McKibben.

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    Cisco apresenta solues para operadoras durante abTa 2011

    aBta

    vDEo on demandMuDa CEnRio DETv PoR aSSinaTuRa

    vdeo em todas as telas: smar-tphones, tablets, computa-dores, videogames, tevs inteligentes... O conceito de

    TV Everywhere, tendncia mundial de entrega de contedo, foi o maior destaque da Cisco durante a ABTA 2011, feira e congresso realizada pela Associao Brasileira de Televiso por Assinatura, em agosto, no Tran-samrica Expo Center, em So Paulo.

    O consumo de vdeo est passando por uma verdadeira revoluo, prin-cipalmente com a ascenso de sites como o Youtube e servios como o Netflix e o Hulu. Neles, milhes de clipes so adicionados por consu-midores e estdios. O contedo avaliado e comentado pelos outros consumidores, e o que for mais popu-lar sobe para o topo da pgina e che-ga a audincias ainda maiores, diz o CTO do Service Provider Group da Cisco, Bob McIntyre.

    onipresenaEntre as solues apresentadas no

    estande da empresa estava o Vide-oscape, plataforma de TV voltada para as operadoras que rene con-tedo digital e online a aplicativos de rede social e comunicaes. Mas essa evoluo convergente exigir dos prestadores de servio muitas mudanas para conseguir enriquecer a experincia e conquistar o usurio.

    Na nova revoluo da TV, veremos

    vdeo ser um recurso onipresente. No futuro, os aplicativos se move