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AA SERVIÇO NACIONAL AVISOS S AGRÍ COLAS Estação de Avisos do Algarve DIVISÃO DE SANIDADE Est ação de Avisos do Algarve Apartado 282 - 8001-904 Faro Telefone: 289 870700 Fax: 289 870790 e-mail: [email protected] Concepção: Ex DRAEDM-DDIRP Manuela Setiliano / Jorge Coutinho Ex DGPC – DDIRP Sylvia Paiva CIRCULAR N.º 08 / 2014 FARO, 25 DE JUNHO 1. CITRINOS 1.1. Ácaro do Texas (Eutetranychus banksi) São já visíveis os primeiros sinais desta espécie de ácaro nalgumas plantações de citrinos, sendo de prever o seu aumento populacional a partir do momento em que as condições ambientais se tornem mais favoráveis para este inimigo (baixa humidade relativa e temperatura elevada). Assim, aconselhamos os Srs. Citricultores a observarem as suas plantações para detetarem a presença deste inimigo (Fig 1), devendo em caso de ataque aplicar um dos acaricidas homologados (Quadro 1). Fig. 1 – Sinal da presença da praga em folha de citrinos. 1.2. Cochonilha algodão (Planococcus citri) A cochonilha algodão (Fig. 2 e 3) encontra-se, predominantemente, nas fases de desenvolvimento sensíveis à luta química – máximo de eclosões / início da colonização dos frutos. Fig. 2 - Ataque de P. citri em jovem fruto – zona do pendúnculo. Fig. 3 - Fruto infestado com P. citri. Assim, aconselhamos os Srs. Citricultores a utilizarem a seguinte estratégia de luta: - observação dos frutos recém vingados - 100 frutos (5 frutos x 20 árvores), sendo o Nível Económico de Ataque (NEA) de 5 a 10 % de frutos atacados com jovens ninfas. Para o combate a este inimigo deverá ser utilizado um dos inseticidas homologados para cochonilhas (ver Circular de Avisos n.º 7/2014). 1.3. Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata) Continuamos a recomendar a vigilância deste inimigo, devendo manter a estratégia de luta referida na Circular de Avisos n.º 6/2014. 1.4. Mineira dos citrinos (Phyllocnistis citrella) Mantêm-se as condições favoráveis para os ataques deste inimigo, pelo que recomendamos a manutenção da vigilância das parcelas, devendo ser avaliada a importância da rebentação e seguidas as orientações técnicas referidas na Circular de Avisos n.º 6/2014. 1.5. Afídeos Continuam a verificar-se condições favoráveis para a ocorrência de ataques destes inimigos. Assim, recomendamos que seja avaliada a necessidade de combate em simultâneo com a mineira dos citrinos, devendo nesta situação optar por selecionar inseticidas que tenham dupla aptidão (ver anteriores circulares de avisos). Citrinos em modo de produção biológico Recomendamos a realização de observações periódicas nas parcelas, de modo a avaliar a presença das diversas pragas da cultura e a atividade dos seus inimigos naturais. No caso de plantações jovens ou árvores reenxertadas, destacamos a importância da mineira dos citrinos e dos afídeos e da necessidade de se intervir no início da infestação (ver Circulares de Avisos n. os 3 e 6/2014. 2. PRUNÓIDEAS 2.1. Afídeos No nosso POB foram detetadas colónias do afídeo do tronco, assim, recomendamos a observação visual de pernadas e ramos, para deteção da sua presença e sintomas associados à sua infestação: existência de melada no solo, na projeção dos órgãos vegetais e presença de formigas, abelhas etc. (Fig. 4). AVISOS AGRÍCOLAS

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A A SERVIÇO

NACIONAL AVISOSS AGRÍCOLAS

Estação de Avisos do Algarve

DIVISÃO DE SANIDADE Estação de Avisos do Algarve Apartado 282 - 8001-904 Faro Telefone: 289 870700 Fax: 289 870790 e-mail: [email protected]

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CIRCULAR N.º 08 / 2014 FARO, 25 DE JUNHO 1. CITRINOS

1.1. Ácaro do Texas (Eutetranychus banksi)

São já visíveis os primeiros sinais desta espécie de ácaro nalgumas plantações de citrinos, sendo de prever o seu aumento populacional a partir do momento em que as condições ambientais se tornem mais favoráveis para este inimigo (baixa humidade relativa e temperatura elevada).

Assim, aconselhamos os Srs. Citricultores a observarem as suas plantações para detetarem a presença deste inimigo (Fig 1), devendo em caso de ataque aplicar um dos acaricidas homologados (Quadro 1).

Fig. 1 – Sinal da presença da praga em folha de citrinos.

1.2. Cochonilha algodão (Planococcus citri)

A cochonilha algodão (Fig. 2 e 3) encontra-se, predominantemente, nas fases de desenvolvimento sensíveis à luta química – máximo de eclosões / início da colonização dos frutos.

Fig. 2 - Ataque de P. citri em jovem fruto – zona do pendúnculo.

Fig. 3 - Fruto infestado com P. citri.

Assim, aconselhamos os Srs. Citricultores a

utilizarem a seguinte estratégia de luta: - observação dos frutos recém vingados - 100

frutos (5 frutos x 20 árvores), sendo o Nível Económico de Ataque (NEA) de 5 a 10 % de frutos atacados com jovens ninfas.

Para o combate a este inimigo deverá ser utilizado

um dos inseticidas homologados para cochonilhas (ver Circular de Avisos n.º 7/2014).

1.3. Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata)

Continuamos a recomendar a vigilância deste inimigo, devendo manter a estratégia de luta referida na Circular de Avisos n.º 6/2014. 1.4. Mineira dos citrinos (Phyllocnistis citrella)

Mantêm-se as condições favoráveis para os ataques deste inimigo, pelo que recomendamos a manutenção da vigilância das parcelas, devendo ser avaliada a importância da rebentação e seguidas as orientações técnicas referidas na Circular de Avisos n.º 6/2014. 1.5. Afídeos

Continuam a verificar-se condições favoráveis para a ocorrência de ataques destes inimigos. Assim, recomendamos que seja avaliada a necessidade de combate em simultâneo com a mineira dos citrinos, devendo nesta situação optar por selecionar inseticidas que tenham dupla aptidão (ver anteriores circulares de avisos).

Citrinos em modo de produção biológico

Recomendamos a realização de observações periódicas nas parcelas, de modo a avaliar a presença das diversas pragas da cultura e a atividade dos seus inimigos naturais.

No caso de plantações jovens ou árvores reenxertadas, destacamos a importância da mineira dos citrinos e dos afídeos e da necessidade de se intervir no início da infestação (ver Circulares de Avisos n.os 3 e 6/2014.

2. PRUNÓIDEAS

2.1. Afídeos

No nosso POB foram detetadas colónias do afídeo do tronco, assim, recomendamos a observação visual de pernadas e ramos, para deteção da sua presença e sintomas associados à sua infestação: existência de melada no solo, na projeção dos órgãos vegetais e presença de formigas, abelhas etc. (Fig. 4).

AVISOS AGRÍCOLAS

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2 Circular n.º 08 / 2014 ESTAÇÃO DE AVISOS DO ALGARVE DATA: 25 de junho

Em caso de ataque, recomenda-se a aplicação de um dos inseticidas homologados (ver Circular de Avisos n.º 3/2014), devendo direcionar a calda para as pernadas e ramos.

Fig. 4 - Colónia do afídeo-do-tronco em nectarina.

2.2. Oídio

Aconselhamos a manutenção da proteção do pomar, utilizando para o efeito um dos fungicidas homologados para esta finalidade (Circular de Avisos n.º 04/2014). 2.3. Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata)

Aconselha-se o seguimento da estratégia de luta recomenda na anterior circular de avisos

3. OLIVEIRA

Mosca da azeitona [Bactrocera (= Dacus) oleae (Gmelin) ]

No nosso POB observaram-se as primeiras capturas da mosca da azeitona, tendo-se já verificado a presença de frutos picados. Assim, recomenda-se que no V. pomar proceda à estimativa do risco e no caso das capturas atingirem o NEA (Quadro A), deverá utilizar um dos inseticidas homologados para o efeito (Quadro 2).

4. VINHA

4.1. Oídio ou cinzeiro (Uncinula necator)

As castas de uva de mesa mais precoces, tais como Early Cardinal, Cardinal 80, etc., já estão na fase de pintor (M), na qual os bagos já não são suscetíveis às infeções deste fungo.

No entanto, considerando a importância desta doença na grande maioria das castas cultivadas e o facto de atacar todos os órgãos verdes da videira, continuamos a chamar a atenção sobre a necessidade de dar continuidade às medidas de luta enumeradas nas circulares de avisos anteriores.

Nota: Atenção ao cumprimento do Intervalo de Segurança e das limitações no número de aplicações por campanha dos fungicidas a utilizar. Outro aspeto muito relevante são as limitações de utilização de alguns fungicidas face a temperaturas do ar elevadas - enxofre em pó e meptildinocape (desaconselhável acima de 30º C).

4.2. Cicadela ou cigarrinha verde (Jacobyasca lybica, Empoasca spp.)

Recomendamos o início da estimativa do risco para esta praga, de forma a avaliar a sua população nas parcelas e intervir de forma oportuna. Assim, deverá ser realizada a observação periódica de folhas, de acordo com a metodologia de estimativa do risco que foi delineada para esta praga (Quadro B). O tratamento deverá ser realizado quando for atingido o NEA, recorrendo à aplicação de um dos inseticidas homologados (Quadro 3).

Fig. 5 - Aspetos de estragos provocados pela cicadela nas folhas (A); ninfa (B); adulto (C).

4.3. Aranhiço amarelo (Tetranychus urticae)

Temos assinalado níveis de infestação muito baixos nos nossos Postos de Observação Biológica. A vigilância das parcelas deve ser realizada de acordo com a metodologia de estimativa do risco que foi delineada para esta praga (Quadro B).

Fig. 6 - Aspeto dos estragos de aranhiço amarelo nas folhas (A); formas

móveis e ovos vistos através de lupa (B).

A A

A

B

C B

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3 Circular n.º 08 / 2014 ESTAÇÃO DE AVISOS DO ALGARVE DATA: 25 de junho

A decisão de intervir com um dos acaricidas homologados (Quadro 4) deverá atender ao NEA estabelecido para esta praga, levando em consideração os seguintes aspetos: ü Realizar os tratamentos estritamente necessários,

respeitando todas as indicações do rótulo (concentração/dose e condições de utilização).

ü Selecionar aqueles produtos que tenham efeito secundário mais favorável para os inimigos naturais desta praga – predadores, tais como, ácaros fitoseídeos (mais importantes), crisopídeos e coccinelídeos.

ü Ter em consideração que a utilização de enxofre em pó, na luta contra outros inimigos da vinha, também tem ação benéfica na contenção do aranhiço amarelo.

4.4. Aves

A presença destes inimigos nas parcelas, com uvas em fase de maturação, pode conduzir a prejuízos significativos. Existem alguns meios de luta disponíveis que deverão ser implementados na fase de início do pintor, tais como, equipamento gerador de sons, redes protetoras, fitas refletoras, etc.

Quadro A - Metodologia de estimativa do risco e nível económico de ataque para a mosca da azeitona.

Estimativa do risco NEA Época de

observação Método de amostragem Órgãos a observar

A partir da lenhificação do caroço (observações semanais)

1 armadilha McPhail (a armadilha deve ser colocada na parte da copa virada a sul, à altura da cabeça do agricultor, no interior da copa. Na parte inferior da garrafa deve-se colocar uma solução com com fosfato de amónio a 4% e 2,5g de boro para evitar a putrefação.) + 1 armadilha cromotrópica com feromona + observação visual

10 frutos x 20 árvores

azeitona de mesa 1 fêmea/dia em Mc.Phail + 1% de azeitona picada com formas vivas + 50% de fêmeas férteis azeitona para azeite 1ªaplicação + 5 fêmeas /dia em McPhail com + 60% de fêmeas férteis aplicações seguintes: a) com capturas em McPhail: >1 fêmea/armadilha/ dia + de 60% de fêmeas férteis em McPhail + (8 -12%) de frutos com formas vivas; b) sem capturas em McPhail: 3 adultos dia/armadilha cromotrópica + (8 - 12%) de frutos com formas vivas

Quadro B - Metodologia de estimativa do risco e níveis económicos de ataque a adotar na cultura da vinha, para cicadelídeos e aranhiço amarelo (1).

Inimigo Época de observação Método de amostragem Órgão a observar NEA

Cica

delíd

eos

Vinhas jovens, até 4 anos

Durante o ciclo

cultural Observação

visual

(no quadrante

Este da cepa)

2 folhas x 50 cepas Presença de cicadelídeos

Vinhas com idade superior a

4 anos

Primavera 2 folhas (3.ª a 4.ª folha) x 50 cepas

50-100 ninfas em 100 folhas

Verão 2 folhas (7.ª a 8.ª folha) x 50 cepas 50 ninfas em 100 folhas

Aran

hiço

am

arel

o Junho

Observação visual

2 folhas (2.ª folha da base) x 50 cepas

Ou 100 cepas

30-50 % de folhas ocupadas

Ou 15-20 % de cepas com

sintomas

Verão (desde julho)

2 folhas x 50 cepas Ou

100 cepas

30-45 % de folhas ocupadas

Ou 20-40 % de cepas com

sintomas (1) Segundo o documento de 2009 “Manual de Protecção Fitossanitária para Protecção Integrada e Agricultura Biológica da Vinha”, disponível em http://www.dgv.min-agricultura.pt/portal/page/portal/DGV/genericos?actualmenu=4318089&generico=4317470&cboui=4317470

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Circular n.º 08 / 2014 ESTAÇÃO DE AVISOS DO ALGARVE DATA: 25 de junho

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INFORMAÇÕES

Quadro 1 - Acaricidas aconselhados para o combate dos ácaros - CITRINOS

Substância ativa Formulação Produto Comercial (a) Classificação

Concentração Prod. Comercial /

hl

Intervalo de Segurança(dia

s) etaxazole SC BORNEO N 125 – 500 ml / ha 14 fenazaquina SC MAGISTER FLOW Xn, N 20 - 25 ml 14 fenepiroximato (1, 2) SC DINAMITE Xi, N 100 – 150 ml (3) 14

hexitiazox WP NISSORUN ● DIABLO N

50 g 14 TENOR Xi, N

spirodiclofena (4, 5) SC ENVIDOR Xn, N 30 – 40 ml 14 LEGENDA: FORMULAÇÃO: SC – suspensão concentrada; WP – pó molhável. CLASSIFICAÇÃO: Xi – irritante ou sensibilizante; Xn – nocivo; N – perigoso para o ambiente. (a) A consulta destes quadros não dispensa a leitura atenta do rótulo do respetivo produto fitofarmacêutico. Chama-se à atenção para o facto de se indicarem

todos os produtos comerciais referentes à substância ativa em causa, no entanto, a confirmação da sua homologação para esta finalidade, deverá ser efetuada através da leitura do respetivo rótulo do produto.

(1) Aplcar apenas em laranjas, toranjas e pomelos. (2) Uma aplicação por ciclo cultural para o total das finalidades, para acaricidas do grupo químico METI. (3) A aplicação deve ser feita logo que se observem os primeiros sintomas de ataque. (4) Aplicar apenas em laranjas e mandarinas. (5) Não efetuar mais de um tratamento (máx. uma aplicação).

Quadro 2 - Insecticidas homologados para o combate da mosca da azeitona - OLIVEIRA

Substância ativa

Form

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Produto Comercial (a)

Cla

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Con

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s)

deltametrina EC DECIS ● DECIS EXPERT ● DELTAPLAN ● DECA ● DELSTAR ● PETRA ● DELTA ● RITMUS PLUS ● POLECI ● FLEXINA

Xn; N 50 - 175 ml 7

dimetoato EC DIMETAL ● PERFEKTION ● DANADIM PROGRESS ● DAFENIL PROGRESS (1) ● DIMISTAR PROGRESS ● ROGOR ● CHA 3621-04 DIMISTAR PROGRESS

Xn; N 75 – 150 ml 42

fosmete (2) WP IMIDAN 50 WP Xn; N 100 g 14 lambda-cialotrina CS KARATE ZEON Xn; N 12,5 ml 7 spinosade SC SPINTOR ISCO N (3) 7 tiaclopride SC CALYPSO Xn; N 20-25 ml 14

LEGENDA: FORMULAÇÃO: EC – concentrado para emulsão; CS – suspensão de capsúlas; WP – Pó molhável; SC – Suspensão concentrada. CLASSIFICAÇÃO Xn – nocivo; N – perigoso para o ambiente. (a) A consulta destes quadros não dispensa a leitura atenta do rótulo do respectivo produto fitofarmacêutico. Chama-se à atenção para o facto de se indicarem todos

os produtos comerciais referentes à substância activa em causa, no entanto, a confirmação da sua homologação para esta finalidade, deverá ser efectuada através da leitura do respectivo rótulo do produto.

(1) limite de utilização até 30/06/2014. (2) Autorizado apenas para aplicação em produção de azeitona de mesa, com um máximo de 2 aplicações. Não pode ser aplicado em azeitonas para produção de

azeite. (3) Utilizar a dose de 1 litro de produto/ha e um volume de calda de 5 a 10 l/ha. Aplicar em pulverização, preferencialmente na parte da árvore exposta a sul. O

impacto da pulverização deverá compreender de 1 m2 por árvore, na parte superior desta. Utilizar sempre boquilha de jacto plano, anti-deriva e tamanho grande de gota.

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Circular n.º 08 / 2014 ESTAÇÃO DE AVISOS DO ALGARVE DATA: 25 de junho

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Quadro 3 - Inseticidas homologados para o combate de cicadelídeos/cicadela ou cigarrinha verde em VINHA.

Substância ativa Formulação Produto Comercial (a) Classificação Concentração

Prod. Comercial/hL

Intervalo de Segurança

(dias) acrinatrina (1) EW RUFAST AVANCE N 20 mL 21 alfa-cipermetrina (2) EC FASTAC Xn, N 10 mL 7 beta-ciflutrina (2) SC BULLDOCK Xn, N 50 mL 14

cipermetrina+clorpirifos EC CHLORCYRIN 220 EC

Xn, N 200 mL

21 NURELLE D 550 400 mL/ha

clorpirifos

CS PYRINEX 250 ME Xi, N 140 mL

21 EC

CICLONE 48 EC ● CLORFOS 48 ● CLORIFOS 48 ● CLORMAX ● CORTILAN ● CYREN 48 EC ● DESTROYER 480 EC ● DURSBAN 4 ● NUFOS 48 EC ● PIRIFOS 48 ● PYRINEX 48 EC (3) ● RISBAN 48 EC

Xn, N 75 mL

deltametrina EC DECA ● DECIS ● DELSTAR ● DELTAPLAN ● PETRA ● POLECI Xn, N

30 - 50 mL 7

DECIS EXPERT 125 mL/ha fenepiroximato (4) SC DINAMITE Xi, N 100 - 150 mL 14

imidaclopride (5) SL

APLIK 200 SL ● CONDOR ● CONFIDOR CLASSIC ● CORSÁRIO ● COURAZE ● KOHINOR 20 SL ● MASTIM ● NEOMAX ● NUPRID 200 SL ● PLURAL 200 SL ● PRITT● WARRANT 200 SL

N 35 mL

14

OD CONFIDOR O-TEQ Xi, N WG COURAZE WG Xn, N 10 g

indoxacarbe WG EXPLICIT WG ● STEWARD

Xn, N 12,5 g

(6) EC AVAUNT 25 mL

lambda-cialotrina (2) EG KAISO SORBIE Xn, N 30 g 7 tau-fluvalinato (7) EW KLARTAN ● MAVRIK N 30 mL 21 tiametoxame (5) WG ACTARA 25 WG (8) ● PLATINUM N 100 - 200 g/ha 14

LEGENDA: FORMULAÇÃO: EW – emulsão óleo em água; EC – concentrado para emulsão; SC – suspensão concentrada; CS – suspensão de cápsulas; SL – solução concentrada; OD – dispersão em óleo; WG – grânulos dispersíveis em água; EG – grânulos para emulsão. CLASSIFICAÇÃO: N – perigoso para o ambiente; Xn – nocivo; Xi – irritante ou sensibilizante. (a) A consulta deste quadro não dispensa a leitura atenta do rótulo do produto fitofarmacêutico. Chama-se a atenção para a necessidade de confirmação da

homologação para cada finalidade através da leitura do respetivo rótulo do produto. (1) Realizar no máximo 1 aplicação por ano com este produto. (2) Para evitar o desenvolvimento de resistências, não aplicar este produto ou outro que tenha o mesmo modo de ação, mais de duas vezes por ano, para a

mesma finalidade (inseticida piretróide que atua no sistema nervoso, como modulador dos canais de sódio). (3) O produto PYRINEX 48 EC, com autorização de comércio paralelo n.º 5/2009, tem a data limite de utilização de 09/09/2014 (data a partir da qual não se pode efetuar a aplicação deste produto pelos utilizadores/aplicadores). (4) Uma aplicação por ciclo cultural e para o conjunto das finalidades, para acaricidas/inseticidas do grupo químico METI (inibidor do transporte de eletrões

no mitocôndrio). (5) Inseticida sistémico pertencente ao grupo dos Neocotinóides. Realizar no máximo 2 tratamentos por ano com inseticidas deste grupo. (6) 3 dias em uvas de mesa; 10 dias em uvas para vinificação. (7) De acordo com a Circular DSPFSV(H/C)-03/2008, após 01/09/2008, o seu uso é restringido a 3 aplicações por ano. (8) O produto ACTARA 25 WG, com Autorização Provisória de Venda (APV) n.º 3474, tem a data limite de utilização de 19/10/2014.

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Circular n.º 08 / 2014 ESTAÇÃO DE AVISOS DO ALGARVE DATA: 25 de junho

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Quadro 4 - Acaricidas homologados para o combate do aranhiço vermelho e outros tetraniquídeos da VINHA.

Substância ativa Formulação Produto Comercial (a) Classificação Concentração Prod. Comercial / hL

Intervalo de Segurança

(dias)

abamectina (1) EC APACHE ● BERMECTINE ● BOREAL Xn, N 100 mL 7

etoxazole (2) SC BORNEO N 25 - 50 mL 28 fenepiroximato (3) SC DINAMITE Xi, N 100 - 150 mL 14

hexitiazox (2) WP NISSORUN ● DIABLO N

50 g 21 TENOR Xi, N

spirodiclofena SC ENVIDOR Xn, N 30 - 40 mL 14 LEGENDA: FORMULAÇÃO: EC – concentrado para emulsão; SC – suspensão concentrada; WP – pó molhável. CLASSIFICAÇÃO: Xn – nocivo; N – perigoso para o ambiente; Xi – irritante ou sensibilizante. (a) A consulta deste quadro não dispensa a leitura atenta do rótulo do produto fitofarmacêutico. Chama-se a atenção para a necessidade de confirmação da

homologação para cada finalidade através da leitura do respetivo rótulo do produto. (1) Não aplicar mais de duas vezes por ano para evitar a ocorrência de resistências. (2) Acaricida homologado para ácaros tetraniquídeos (Panonychus ulmi). Efetuar apenas uma aplicação por ciclo cultural, com este acaricida, ou outro com o mesmo modo de ação ("mite growth inhibitors" - inibidores de crescimento doa ácaros). Recomenda-se, caso seja necessária, a alternância deste produto com acaricidas de diferentes modos de ação. (3) Uma aplicação por ciclo cultural para o total das finalidades, para acaricidas/inseticidas do grupo químico METI (inibidor do transporte de eletrões no

mitocôndrio).