circul especial
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Circulação EspeciaisTRANSCRIPT
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CIRCULAES ESPECIAIS
Prof.
Disciplina de Fisiologia Veterinria
Prof. Fabio Otero Ascoli
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DBITO CARDACO e sua distribuio durante o repouso
e o exerccio
Obs: Foram desenvolvidos sistemas sofisticados de controle
fisiolgico , para distribuir o debito cardaco entre os vrios
rgos e tecidod
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INTRODUO
Foram desenvolvidos sistemas sofisticados de controle fisiolgico ,
para distribuir o dbito cardaco entre os vrios rgos e tecidos
Tais sistemas devem ser capazes de redistribuir o fluxo sangue em
respostas a determinadas circunstncias
Estes sistemas de controle variam entre os rgos
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INTRODUO
Circulao coronariana
Circulao cerebral
Circulao cutnea
Circulao do msculo esqueltico
Circulao esplncnica
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CIRCULAO CORONARIANA
Fluxo sanguneo destinado ao corao
Aorta (seio artico)
Artrias coronrias maiores
( art. coronria de condutncia)
Veia cardaca magna
trio direito (seio coronrio)
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CIRCULAO CORONARIANA
Artrias coronrias colaterais:
So artrias que se conectam com artrias coronrias principais sem um
leito capilar interposto
Variaes entre espcies e dentro de uma espcie
Ex1: Cobaia possui artrias colaterais abundantes
Ex2: Ces desenvolvem artrias colaterais, se uma artria coronria
principal for lenta e gradualmente ocluda (vasculognese)
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CIRCULAO CORONARIANA
Fatores fsico que influenciam o fluxo de sangue:
Fases do ciclo cardaco
Sstole:
1. Distenso das artrias coronrias epicrdicas
2. Ocluso do fluxo das artrias coronrias intramiocrdicas e na
microcirculao (muito maior no VE que no VD)
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FLUXO SANGUNEO FSICO
(Art. Coronria dir e esq)
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CIRCULAO CORONARIANA
Principais caractersticas:
Extrao de oxignio muito alto pelo miocrdio (75%), logo o aumento na
demanda deve ser resolvido pelo aumento do fluxo sanguneo coronariano
Estreita correlao entre fluxo sanguneo coronariano e consumo
miocrdico de oxignio
Ex: Frequncia cardaca, grau de contratilidade e ps-carga aumenta o
consumo de O2
Na maioria das circunstncias, as pequenas artrias e arterolas regulam o
fluxo
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CIRCULAO CORONARIANA
Principais mecanismos reguladores:
Tnus miognico - magnitude da resposta est inversamente relacionada
ao tamanho do vaso (Ex: Mais demonstrado nas arterolas com dimetro
inferior a 200m
Regulao neural circulao coronariana independente de regulao
nervosa central.
Obs: Presena de receptores e adrenrgicos nas coronrias
Fatores locais atividade metablica (Ex: adenosina)
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CIRCULAO CORONARIANA
Principais mecanismos reguladores:
Tnus miognico - magnitude da resposta est inversamente relacionada
ao tamanho do vaso (Ex: Mais demonstrado nas arterolas com dimetro
inferior a 200m
Regulao neural circulao coronariana independente de regulao
nervosa central.
Obs: Presena de receptores e adrenrgicos nas coronrias
Fatores locais atividade metablica (Ex: adenosina)
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CIRCULAO CEREBRAL
Caractersticas:
Origem principalmente no crculo arterial cerebral (localizado ventralmente
ao hipotlamo)
Crculo arterial suprido pelas artrias cartidas internas e basilar, e
principalmente pela artria vertebral (algumas espcies)
Circulao capilar cerebral possui permeabilidade muito limitada (barreira
hematoenceflica) Ex: Limita substncias fortemente ionizadas com pesos
moleculares superiores a 40.000
Importante na produo do lquido cerebroespinhal, formado
principalmente no plexo coride
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CIRCULAO CEREBRAL
Caractersticas gerais da regulao:
Fundamentalmente por mecanismos locais (AUTO-REGULAO)
As artrias cerebrais so ricamente inervadas por nervos vasodilatadores
no-adrenrgicos e no-colinrgicos contendo xido ntrico-sintase
Fluxo sanguneo relacionado diretamente a atividade metablica das
clulas da regio (substncias vasoativas locais)
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CIRCULAO CEREBRAL
Principais mecanismos reguladores:
Hipoxemia liberao de vasodilatadores (adenosina, ons de potssio e
hidrognio, prostaglandinas, aminocidos excitadores e xido ntrico)
Hipercapnia O dixido de carbono um dos mais potentes
vasodilatadores
Hipocapnia vasoconstrictor
Ex: Reduodo fluxo de 40 a 50% com a PaCO2 de 20 mmHg
Obs: Reduo da PIC com hiperventilao
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CIRCULAO CUTNEA
Principais caractersticas:
Fluxo sanguneo total = fluxo que banha o leito capilar da pele + o fluxo
que atravs das anastomoses arteriovenosas
Notveis em tecidos que desempenham papel na termorregulo
(adrenoreceptores 1 e 2)
Ex: Pavilho auricular do coelho
Inervadas pelas fibras nervosas simpticas, amielnicas e levemente
mielnicas de pequeno dimetro com nociceptores
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CIRCULAO CUTNEA
Principais caractersticas:
Equilbrio entre atividade vasoconstrictora e vasodilatao pode ser
alterada por muitos fatores, como a temperatura
Ex: Resfriamento = aumento da atividade simptica
Aquecimento da pele = reduz da atividade simptica e ativa fibras aferentes
de pequeno dimetro
Leso de pele promove vasodilatao local, que quando associado a
outros elementos promove extravasamento de plasma e formao de edema
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CIRCULAO DO MSCULO ESQUELTICO
Fluxo sanguneo no msculo em repouso:
A auto-regulao um aspecto caracterstico da circulao do msculo
esqueltico em repouso e durante o exerccio
Em repouso a resposta miognica possui um papel importante na auto-
regulao
Durante a atividade fsica, a adenosina desempenhaa auto-regulao
O volume de fluxo sanguneo est intimamente relacionado ao nvel de
atividade metablica do msculo Ex: Em repouso o fluxo baixo
Obs: Grau de tnus vasomotor = equilbrio entre os efeitos vasoconstrictores
e vasodilatadores
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CIRCULAO DO MSCULO ESQUELTICO
Fluxo sanguneo no msculo durante a preparao do exerccio:
Aumenta devido a elevao na presso arterial e reduo na resistncia
vascular
Fluxo sanguneo no msculo durante a transio de repouso para exerccio:
Fluxo aumenta com o incio do exerccio (denominado resposta ativa)
Obs: Resposta ativa = em razo da rapidez do incio e porque a magnitude
da respotsa no est relacionada ao grau de atividade metablica
Resposta ativa relacionada a bomba muscular (aumento do retorno
venoso)
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CIRCULAO DO MSCULO ESQUELTICO
Fluxo sanguneo no msculo durante exerccio moderado:
No se altera extraordinariamente durante todo o perodo de exerccio
Aumento do fluxo decorrente a reduo da resistncia vascular
(mecanismos locais), aumento da presso arterial e do dbito cardaco
Fluxo dirigido preferencialmente par os msculo com participao ativa no
exerccio
O aumento da presso arterial, a vasodilatao local e o efeito da bomba
muscular, ajuda a manter elevado o fluxo sanguneo muscular
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CIRCULAO ESPLNCNICA
Caractersticas:
Inclui os vasos sanguneos do trato gastrintestinal, bao, pncreas e fgado
Fluxo venosos do trato gastrintestinal, bao e pncreas xombinam-se para
formar a veia porta (fgado)
O fluxo bem mantido apesar das flutuaes da presso arterial, embora
a auto-regulao seja menos pronunciado
Auto-regulao depende da resposta miognica e mediadores locais (ex:
adenosina)
Fluxo sanguneo associado a atividade metablica do trato gastrintestinal
Ex: Fluxo baixo no animal no alimentado
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CIRCULAO ESPLNCNICA
Caractersticas:
Alimentao est relacionada a reduo da atividade simptica, logo o
aumento da atividade metablica indiretamente resulta na elevao das
concentraes dos mediadores locais
Estimulao mecnica do intestino delgado de gato produz aumento no
fluxo sanguneo (serotonina)
O co normalmente contm mais de 20% do volume sanguneo nesta
circulao
Abundncia de msculo liso nos vasos venosos (reduz o volume sem
alterar o volume arterial)
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CIRCULAO ESPLNCNICA
Caractersticas:
Deslocamento de sangue para a circulao central pode ser estimulada
por uma variedade de circunstncias (Ex: hipxia e hemorragia)
Importante papel no bao para promover este deslocamento no co,
equino, ovino, gato e cobaia (msculo liso na cpsula e interstcio esplnico)
Circulao heptica:
Origem da artria heptica e veia porta
Suprimento sanguneo total e o volume sanguneo total so muito
abundantes
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CIRCULAO ESPLNCNICA
Circulao heptica:
Regulao importante para a funo normal
O fluxo sanguneo arterial heptico inversamente relacionado ao nvel de
fluxo da veia porta (resposta-tampo arterial heptica)
A adenosina (vasodilatador) exerce um papel fundamental nesta resposta-
tampo. Ex: Aumento no fluxo da veia porta proporciona maior quantidade de
adenosina
xido ntrico contribui para a regulao da resistncia arterial heptica
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Boa semana!