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Circuitos Eléctricos
Viver em segurança
Circuito eléctrico
Circuito aberto – não há passagem de corrente eléctrica
Circuito fechado – há passagem de corrente eléctrica
Alessandro Volta (1745 – 1827)
Receptores de energia – aproveitam a corrente eléctrica,
transformando-a utilmente
Materiais condutores – materiais e soluções que conduzem a corrente
eléctrica
Corrente eléctrica
Nos metais corresponde a um Nas soluções corresponde
movimento ordenado e orientado a um fluxo de iões.
de electrões.
Sentido da corrente eléctrica
Sentido convencional – do terminal positivo para o terminal negativo
Sentido real – do terminal negativo para o terminal positivo.
Representação de circuitos eléctricos
Circuitos em série Circuitos em paralelo
A electricidade percorre A electricidade percorre mais
um único caminho do que um caminho
DIFERENÇA DE POTENCIAL ou TENSÃO (d.d.p.) ou (U)
É a energia transferida para o circuito eléctrico por unidade de
carga eléctrica.
Quanto maior for a diferença de potencial entre os pólos do gerador,
maior será a quantidade de energia eléctrica fornecida ao circuito
eléctrico.
A unidade SI de diferença de potencial é o volt (V) em homenagem ao
físico italiano Alessandro Volta (1745-1827)
Como medir a diferença de potencial entre dois pontos de um circuito?
Utilizam-se voltímetros (digitais ou analógicos)
1º Passo – colocar o botão comutador para corrente alternada (~) ou
para corrente contínua (c.c ou =), consoante o tipo de corrente eléctrica
que se vai utilizar.
2º Passo – escolher o alcance. O alcance é a tensão máxima que o
voltímetro pode medir. Começar por escolher o alcance de maior valor.
3º Passo – montar o voltímetro em paralelo entre os terminais do
elemento do circuito onde se pretende medir (respeitar a polaridade na
corrente contínua).
4º Passo – fechar o interruptor. Se o ponteiro não ultrapassar 1/3 da
escala, verificar se poderemos utilizar o alcance imediatamente inferior.
5º Passo – ler o valor indicado no voltímetro.
Como efectuar a leitura na escala de um voltímetro analógico?
Diferença de potencial entre os terminais de uma associação de receptores
INTENSIDADE DA CORRENTE (I)
É a quantidade de cargas eléctricas (Q) que atravessam uma dada
secção do condutor metálico num dado intervalo de tempo.
I = Q / ∆t
A unidade SI é o ampere (A), em homenagem ao físico e
matemático francês André-Marie Ampère (1775-1836)
A unidade SI de quantidade de carga eléctrica é o coulomb (C),
em homenagem ao físico francês Charles Augustin de Coulomb
(1736 - 1806)
Como medir a intensidade da corrente eléctrica?
Utilizam-se amperímetros (digitais ou analógicos)
Como ligar o amperímetro ao circuito?
Os amperímetros são instalados sempre em série num circuito,
em conjunto com os restantes componentes, no troço onde se pretende
saber o seu valor (respeitar a polaridade, na corrente contínua).
Receptores ligados em série
Num circuito, a intensidade de corrente eléctrica é a mesma em todos os
elementos do circuito.
Receptores ligados em paralelo
A intensidade da corrente no circuito principal em que os receptores
estão associados em paralelo é superior à registada quando os
receptores se associam em série.
O valor da intensidade da corrente que percorre o circuito
principal é igual à soma das intensidades da corrente das
derivações.
Itotal = I1 + I2
Os receptores têm valores máximos de intensidade da corrente que os
percorrem.
BONS E MAUS CONDUTORES DA CORRENTE ELÉCTRICA
RESISTÊNCIA ELÉCTRICA (R)
É uma grandeza física que mede a maior ou menor oposição que um
condutor oferece à passagem da corrente eléctrica.
A unidade do SI é o ohm (Ω), em homenagem ao físico alemão Georg
Simon Ohm (1787-1854)
O aparelho que mede resistências eléctricas chama-se ohmímetro.
A medição da resistência de um condutor com o ohmímetro é feita fora
do circuito.
Lei de Ohm
A diferença de potencial nos extremos de um condutor óhmico (metálico,
homogéneo e filiforme) é directamente proporcional à intensidade da
corrente que o percorre desde que a temperatura se mantenha
constante.
R = U / I
R – resistência (Ω)
U – diferença de potencial (V)
I – intensidade da corrente eléctrica (A)
Esta fórmula permite-nos calcular indirectamente a resistência de um
condutor óhmico
“A diferença de potencial nos extremos de um condutor óhmico é
directamente proporcional à intensidade da corrente que o percorre
desde que a temperatura se mantenha constante.”
Factores de que depende a resistência eléctrica de um condutor
. do material de que é feito
. do seu comprimento
. da área da sua secção
Dispositivos que controlam a resistência eléctrica nos circuitos
. Resístores ou resistências eléctricas
. Reóstatos ou potenciómetros
. Outras resistências (díodo, LED, LDR, termístor)
Díodo LED
Resistência muito elevada num sentido e muito baixa no sentido oposto
LDR Termístor
Resistência muito baixa Resistência muito baixa em
na luz e muito alta no escuro temperaturas altas e muito
alta em temperaturas baixas
POTÊNCIA ELÉCTRICA (P)
Corresponde à energia eléctrica consumida num dado intervalo de
tempo.
E = P x ∆t ou P = E/∆t
E – energia eléctrica consumida (J)
P – potência eléctrica (W)
∆t – intervalo de tempo de funcionamento (s)
Determina-se a intensidade da corrente que atravessa um qualquer
receptor, sabendo a sua potência e a voltagem que está a ser utilizada.
P = U x I
Para condutores óhmicos a expressão anterior pode tomar outras formas
P = R x I2 Porque R = U/I
Lei de Joule – A potência dissipada num condutor óhmico de resistência
R é directamente proporcional ao calor da resistência e ao quadrado da
intensidade da corrente que o percorre.
E ainda,
P = U2 / R
A unidade de potência eléctrica, no SI, é o watt (W), em homenagem ao
físico Escocês James Watt, 1736 - 1819
Múltiplos do Watt
1 kW = 1000 W
1 MW = 1000 000 W
1 GW = 1000 000 000 W
Energia consumida = Potência do aparelho x intervalo de tempo
E = P x ∆t
Um quilowatt-hora é a energia eléctrica consumida por um aparelho cuja
potência é um quilowatt, durante uma hora.
1 kW h = 3,6 x 106 J
1 kW h = 3,6 MJ
Factura da electricidade
Efeitos da corrente eléctrica
1. Efeito químico
2. Efeito térmico ou efeito de Joule
3. Efeito magnético
1. EFEITO QUÍMICO
Consiste nas reacções químicas que ocorrem devido à passagem da
corrente eléctrica através de soluções
aquosas condutoras ou substâncias
fundidas (electrólises).
. Solução aquosa de cloreto de cobre (II)
. metalização dos pára-choques dos
automóveis
. Extracção de metais
2. EFEITO TÉRMICO ou EFEITO JOULE
Consiste na libertação de energia calorífica num condutor devido à
passagem da corrente
3. EFEITO MAGNÉTICO
Consiste no aparecimento de um campo magnético em torno de um fio
percorrido pela corrente eléctrica.
ELECTROMAGNETISMO
Ímanes naturais – magnetite (minério de ferro).
Atrai objectos de ferro e aço
Ímanes artificiais
. ferro e aço
. cerâmicas magnéticas (óxidos de cobalto e níquel)
. ímanes de neodímio
Os ímanes possuem pólos magnéticos: pólo norte (N) e pólo sul (S)
Os ímanes exercem interacções magnéticas entre si.
. Pólos do mesmo nome repelem-se
. Pólos de nomes diferentes atraem-se.
O campo magnético é uma região do espaço onde se detectam
interacções magnéticas
As linhas de campo ou linhas de força são linhas imaginárias segundo
as quais se orienta o campo magnético.
A corrente eléctrica e o campo magnético
Quando a corrente eléctrica percorre um condutor produz um campo
magnético.
Quando se inverte o sentido da corrente eléctrica produz-se uma
variação do campo magnético.
Electroímanes
EFEITOS ELÉCTRICOS DO MAGNETISMO CORRENTES INDUZIDAS
Correntes de indução ou correntes induzidas – são correntes eléctricas
produzidas por variação de campos magnéticos (foram descobertas por
Michael Faraday, em 1831)
A intensidade da corrente que percorre o induzido depende:
. do número de espiras da bobina;
. da rapidez do movimento do íman ou da bobina.
As correntes induzidas são devidas à variação do número de linhas de
campo que atravessam um condutor. Este fenómeno designa-se por
indução electromagnética.
PRODUÇÃO DE ELECTRICIDADE
DÍNAMOS
ALTERNADORES