cinquenta alternativas para ajudar di 04 Último final 03

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS PUC CAMPINAS JOÃO PEREIRA DE OLIVEIRA RA.12823639

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PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE CAMPINAS CENTRO DE CINCIAS HUMANAS E SOCIAIS PUC CAMPINAS

JOO PEREIRA DE OLIVEIRA RA.12823639

DIREITO PENAL V

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CAMPINAS 2015

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TRABALHO DE PESQUISA DIREITO PENAL

CINQUENTA ALTERNATIVAS PARA DIMINUIR A VIOLNCIA COMETIDA POR MENORES

Projeto de Pesquisa apresentado em cumprimento s exigncias da disciplina Direito Penal V do curso de Direito da Pontifcia Universidade Catlica de Campinas, sob a orientao do Professor Doutor Jos Henrique Torres.

CAMPINAS 2015

CINQUENTA ALTERNATIVAS PARA AJUDAR DIMINUIR A VIOLNCIA COMETIDA POR MENORESAutor: Joo Pereira de Oliveira- Acadmico de Direito PUCAMP 2012/17.IntroduoO conselho tutelar foi criado justamente para despolicizar o atendimento aos adolescentes em conflito com a lei, mas hoje em dia ele uma jurisdio de polcia. Estamos vivendo tempos em que a questo penal to mal trabalhada, o medo foi to encucado, e a necessidade de truculncia policial, que todo sistema que foi idealizado para ser algo de proteo, de tratamento diferente, que oferecesse alternativas de educao, acaba sendo uma reproduo piorada da justia dos adultos.O perigo dessas crianas a potncia delas. Sabe por qu? Porque elas so o mximo. Uma sociedade que tem uma juventude pacificada morta, dormente. No tem capacidade de transformao. A capacidade transgressora da juventude o que a sociedade tem de mais bonito. Se ela no sabe trabalhar isso de forma positiva, no ter futuro.Fonte: O Fluminense.DesenvolvimentoRedao prpria. Cinquenta Idias para ajudar resolver a Violncia cometida por Menores.01-Discriminao das Drogas. Tirando o grande lucro obtido pelos traficantes. Pois, so grandes comerciantes, que faturam milhes, no pagam nenhum imposto, utilizam menores para o trfico e outros crimes, e ainda deixam um rastro de despesas para o Estado, que s fica com o nus.02- Criar um servio de distribuio gratuta de drogas, em Farmcias Pblicas, para os viciados cadastrados, para possvel encaminhamento e tratamento de dependentes qumicos. O cadastro daria uma dimenso do nmero de dependentes, inclusive dos menores dependentes. 03- Pena sem nenhum benefcio, para quem tentasse usar de alguma forma, o trfico de Drogas.04-Criar centros esportivos, com todas modadalidades de esportes, para nos finais de semana, manter esses jovens ocupados e com um incentivo financeiro, mesmo que de pequena monta, para incentiva-los a permanecer longe do crime.05- Cadastrar todas as famlias, que tiverem filhos menores em situao de risco, para um acompanhamento geral, inclusive com a perda da guarda em caso de omisso.06-Criar vrios centros de informtica, que, alm do uso gratuito, tambm ofereceria cursos de linguas, direcionado aos jovens.07- Oferecer uma bolsa Prmio em dinheiro, que seria resgatada quando o jovem completasse [18] dezoito anos, caso no tivesse cometido nenhuma infrao penal.08- Tambm, seria oferecido um Brinde no final o ano. Ex.um aparelho eletrnico, a todos que durante o ano tivesse um bom comportamento sem envolvimento com o crime.09- Esses beneficios seriam estendidos tambm, aos que j estejam com pendncia no [ECA] e cumprindo medida scioeducativa, mas que tenham bom comportamento.10- Criar uma Lei, que benefecie todos os que de certa forma, contribuirem para a boa formao dos menores.11- Contratar um bom nmero de Psiclogos, para fazer uma grande vistoria em todas as Fundaes de abrigo a menores, com o auxlio do Ministrio Pblico, para analisar e retirar, todos os menores infratores que no ofeream riscos a sociedade e coloc-los nos programas descritos acima.12- Aumentar o nmero de assitentes sociais, para visitar as famlias que esto apresentando algum tipo de comportamento inadequado em relao ao menor. Isso com o auxlio de vizinhos, que seriam chamados de Padrinhos da criana ou do adolescente.13- Para os que esto cumprindo medidas socioeducativas, por terem cometido infraes graves, seriam separados e tratados de forma diferenciada, inclusive com a participao da famlia, caso tenham condies psicolgicas para isso.14- Caso a famlia no tenha condies de acompanhar o menor infrator, seria designada uma equipe de profissionais para sozinhos, cuidar do mesmo dignamente.15- Para os menores de alta periculosidade, aps examinados, mant-los, em regime diferenciado, e pelo tempo que for necessrio. Porm em condies dgna.16- Fazer entrevista com todos os internos, e tambm com os que j cometeram infraes e que no esto apreendidos, para descobrir a vocao profissional, dos mesmos e direcion-los no caminho que deseja seguir. Ex. msica, futebol, etc. 17- Orientar e Punir todos os que tm obrigao de cuidar do menor, e que por omisso deix-lo entrar no mundo do crime. Desde os pais, padrastos, responsveis, assim como as autoridades, que faltarem com suas obrigaes. 18- Punir com muito rigor, todo aquele que corromper de qualquer forma um menor, elevando a pena para crime hediondo.18 Criar incentivos para empresas, que admitirem menores infratores, e que essas vantagens sejam de fato interessantes a elas.19- Ampliar o atendimento, s famlias que desejam adotar menores, que devido burocracia, acabam desistindo e esse menor deixa de entrar no convvio de um novo lar.20- Criar um programa de incentivo prmio aos funcionrios das casas de Internos, no sentido de cumprir o dever com seriedade, e sem usar de violncia.21- Fazer convnios com todos os segmentos religiosos, no sentido de orientar e afastar esses menores da criminalidade, oferecendo-lhes, incentivos para estas entidades.22- Reinvindicar das autoridades competentes, que sejam criadas leis que beneficiem tanto os menores que se enquadrarem no novo projeto, quanto os que ainda resistem, por algum motivo.23- Divulgar com frequncia, os ndices de sucesso, dos menores beneficiados, que esto progredindo junto sociedade. Ex. Jogador de Futebol, que se deu bem, cantor fazendo sucesso e outros profissionais.24- Criar um programa de excurses para visitarem locais diversos nos finais de semana e feriados. Assim os jovens ficariam longe da influncia do crime.25- Esses programas seriam mantidos pelo Estado e iniciativa privada, na qual esses menores estivessem trabalhando.26- Para as crianas e adolescentes at 14 anos, o programa seria mantido pelo Estado, inclusive estendido aos pais ou responsveis.27- Os que fizeram parte do programa, e que, com 18 anos ou mais, ingressaram em Faculdades, seriam incentivados a fazer um trabalho de conscientizao aos menores Internos e trambm os que esto fora e ainda resiste ao programa.28- Manter fiscalizao no campo e nas cidades, no sentido de no permitir que nenhuma criana ou adolescente fique em situao de risco.29- Ou seja; explorao sexual, trabalho forado, mendigncia, ou morando na rua, ou em ambiente inadequado.30- Unir as polcias; militar, civil, rodoviria, ambiental, conselho tutelar, MP e o Judicirio. No sentido de coibir, todo e qualquer abuso contra o menor. Obs. Sabemos que j existe uma integrao. Porm esta a qual me refiro, seria muito mais compacta.31- Adotar sistema de informantes credenciados nas estradas, envolvendo caminhoneiros e donos de comrcios srios, que queiram colaborar com o programa.32- Fazer uma trigem nos presdios, identificando as mes que j esto criando seus filhos em celas e traz-las para o convvio da famlia, em priso domiciliar. Evitando assim, o trauma para a criana, em relao ao ambiente prisional.33- Orientar as detentas, no sentido de se evitar gravidez, tendo em vista o transtorno para ambos, me e filho [a].34- Criar algum benefcio, para quem seguir as orientaes acima, e punir tirando os mesmos de quem no seguir. 35- Os menores, cujos pais, no tenham condies financeiras ou psicolgicas para a convivncia em famlia, seriam levados para outros familiares com condies de cri-los, ou para abrigo do Estado.36- Aumentar a fiscalizao, no sentido de fazer valer o [ECA] aplicando multas na forma da Lei, a todos que no seguir as normas do Estatuto da Criana e do Adolescente.37- Fazer blitz, com o apoio policial, em todos os comrcios que exploram durante o expediente noturno, a venda de bebidas alcolicas e os que exploram prostituio, visando retirada dos menores desses ambientes.38- Manter vigilncia acirrada, em aeroportos, rodovirias e portos, e estradas, com o intuito de no permitir o embarque sem autorizao dos responsveis, e assim evitando, que o menor seja levado para algum tipo de explorao.39- Criar leis de incentivo para todas as empresas que colaborarem de forma significativa com as organizaes de apoio a criana e adolescente. 40- Ampliar o sistema de educao, aumentando a carga horria, para oito horas em todas as escolas do primeiro e segundo grau.41- Obs. Para o segundo grau, incluir atividades profissionais. Sabemos que j foram implantadas algumas unidades. Porm, a idia ampliar para todo Pas.42- Abrir espao na escola, caso seja necessrio, a presena dos pais em parte do perodo escolar, para os filhos de difcil convivncia.43- Unio, Estados, DF e municpios, contratariam estudantes universitrios, de diversas reas, para conscientizar esses menores, tanto nas moradias, assim como; escolas e tambm nas unidades em que cumprem medidas socioeducativas.44- Os estudantes que participassem do programa receberiam meio salrio mnimo, por 80 horas ms e outros benefcios.45- Seria mantido um trailer, com conselheiros tutelar, em pontos estratgicos, para o atendimento imediato de menores vulnerveis.46- Fiscalizar reas de alto risco, ex. lixes, favelas, moradres de rua, visando evitar crimes e abusos em crianas e adolescentes.47- Atender qualquer denncia de abuso, maus tratos, abandono, que envolva menores, o mais rpido possvel.48- Aumentar o nmero de cmeras em pontos estratgicos, aumentando a vigilncia e proteo dos menores.49- Manter nas delegacias centrais, dia e noite, Psiclogos, para o pr-atendimento dos menores.50- E por ltimo, criar uma Lei que obrigue aos pais, antes de programarem um filho, a passarem por uma consulta para obter um laudo Psicolgico e Financeiro e, s aps podero ter o filho. Obs. Pode parecer exagero, inconstitucional, mas num futuro breve, teremos essa Lei, e quem sabe assim, evitaremos o grande problema social o qual estamos vivenciando hoje.

ConclusoO sistema penal uma inveno perversa do capitalismo ocidental, que se naturalizou. Achamos que no podemos viver sem isso. Nos anos 1980, no Brasil, tinha uma grande luta da psiquiatria contra o manicmio, que a mesma coisa que a priso. [grifo nosso] Fazendo uma analogia, hoje, em 2015, estamos vivenciando os anos 1980, inclusive nas unidades onde mantm os menores infratores. situaes bastante preocupantes. Fonte: O Fluminense.Obs.Ontem, dia 02 de Junho de 2015, trs menores fizeram um arrasto em Campinas, quebraram vidros de trs comrcios, roubaram at as cmeras. Detalhe: eles tinham nove, onze e doze anos. Pergunta? Baixar a maioridade para 16 anos resolve a criminalidade, ou s vai aumentar?AgradecimentosAgradeo a Deus por me d sade e manter o Foco no Curso de Direito. Pois, em um futuro prximo, estarei contribuindo com meus conhecimentos da Lei, para que tenhamos um Mundo mais Justo, aonde as crianas podero crescer e Viver em Paz. Tambm agradeo ao Competente Professor de Direito Penal e Juiz de Direito, Doutor Jos Henrique Torres, que, com sua grande capacidade Jurdica e Humildade como pessoa, tem me ajudado a entender o quanto difcil Julgar, porm, com Justia.A ele e toda Direo da PUC Campinas, o meu muito obrigado.Campinas, 03 de Junho de 2015.Joo Pereira de OliveiraDIREITO PUCCAMP 2012/17.