cinesiologia do joelho

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Ossos Fêmur Tíbia Patela Fíbula;

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Page 1: Cinesiologia Do Joelho

Ossos

– Fêmur

– Tíbia

– Patela

– Fíbula;

Page 2: Cinesiologia Do Joelho

Biomecânica do JoelhoDuas articulações distintas

– Tibio femoral– Patelo Femoral

Envoltas por cápsula Articular;

Page 3: Cinesiologia Do Joelho

Complexo Articular do Joelho

Superfície Tibial

Platô tibial medial 50% maior que o lateral.

Medial: discretamente côncavo

Lateral discretamente convexo

Transferência de peso para o tornozelo

Page 4: Cinesiologia Do Joelho

Complexo Articular

Superfície Femoral

• Sulco inter condilar;

• Angulação;

• Altura dos côndilos;

• Cartilagem articular;

Page 5: Cinesiologia Do Joelho

Artrocinemática

Liberdade de Movimento

• 1) Flexão e extensão

• 2) Rotações medial e lateral * Joelho parcialmente flexionado

• 3) Varo/ valgo (acessório)

Page 6: Cinesiologia Do Joelho

Artrocinemática

• Rolamento

• Deslizamento

Sacco I, 2005.

Page 7: Cinesiologia Do Joelho

Artrocinemática Tibio Femoral

• A tíbia rola e desliza anteriormente nos côndilos

• Os meniscos são tracionados anteriormente pela contração do quadríceps;

Sacco, 2006

Page 8: Cinesiologia Do Joelho

Artrocinemática Tibio Femoral

• Se os côndilos femorais pudessem rolar posterior nos platôs tibiais, o fêmur escorregaria para trás da tíbia antes de atingir grande flexão.

Sacco, 2006

Page 9: Cinesiologia Do Joelho

Atrocinemática

• A tíbia faz rotação lateral (RL) sob o fêmur fixo nos últimos 30° da extensão;

• Destravamento: a Tíbia faz rotação Medial;• Igual em CCA quanto CCF;• Rotação involuntária;• Rotação que leva a uma posição de

estabilidade;

Page 10: Cinesiologia Do Joelho

Articulação Patelo Femoral

Page 11: Cinesiologia Do Joelho

Articulação Patelo Femoral

• Base curva superior;

• Ápice inferior;

• Em pé: o ápice esta nivelado à articulação femoro tibial

Page 12: Cinesiologia Do Joelho

Forças e equilíbrio Patelar

• Fornecer equilibrio para a patela deslizar com o mínimo de Stress.

• Se houver desequilíbrio entre as forças a patela pode até luxar.

Page 13: Cinesiologia Do Joelho

Articulação femoro Patelar Cada estrutura sozinha exerce a função de puxar a patela

medial ou lateralmente.

Essas forças se equilibram para a patela deslizar com o mínimo de stress sobre a articulação.

Se houver desequilíbrio entre as forças a patela pode não deslizar suavemente ou até deslocar.

O aumento do stress pelo funcionamento anormal da articulação pode levar a: Artrite, Condromalácea, Luxação patelar, Síndrome fêmuro patelar;

Page 14: Cinesiologia Do Joelho

Cinemática Femoro Patelar

Toda flexão: a patela se dosloca a uma distância superior ao dobro do seu

comprimento;

Page 15: Cinesiologia Do Joelho

Cinemática Patelo Femoral• Em 135° flexão a faceta lateral da patela está em contato

com o fêmur próximo ao pólo superior, a patela repousa na tróclea.

• Em 90° flexão a região de contato da patela é superior e vai migrando para baixo;

• À 20 graus contato no polo inerior;

Page 16: Cinesiologia Do Joelho

Cinemática Patelo Femoral

Page 17: Cinesiologia Do Joelho

Aumento das Forças de Compressão

• Aumento da flexão, levam ao aumento de forças compressivas;

• Aumento na demanda de força do músculo quadríceps;

• Podem atingir:– 3,3 x PC = Subir escadas– 7,8 PC = Agachamento

• Diferença: corrida x eliptico;

Page 18: Cinesiologia Do Joelho

Cadeia Cinética Fechada

• Co ativação agonista antagonista: – Maior estabilidade – Menor sobrecarga

• Força de cisalhamento fêmur sobre tíbia:– Menor de 0 à 50 graus no agachamento;

• Cabral e cols, 2006;

Page 19: Cinesiologia Do Joelho

Aumento das Forças de Compressão• Aumento da flexão, levam ao aumento de forças

compressivas;• Aumento na demanda de força do músculo quadríceps;

Page 20: Cinesiologia Do Joelho

Extensão Fêmur - Tíbia

Page 21: Cinesiologia Do Joelho

Extensão Tíbia Fêmur

Page 22: Cinesiologia Do Joelho

Angulo Q• Linha resultante da força de tração• do quadríceps,

• Linha entre EIAS e o ponto médio dapatela; Linha unindo tuberosidade datíbia com o ponto médio dapatela.

• Diferença entre os sexos:• Mulheres 15,8°• Homens: 11,2°• Ângulo Q > 15°= risco de doenças osteo articulares

• Exercícios em CCF não modificam o ângulo Q;

Page 23: Cinesiologia Do Joelho

* Ângulo Q diminuido

Page 24: Cinesiologia Do Joelho

* Angulo Q aumentado

Page 25: Cinesiologia Do Joelho

Articulação Tibio Fibular

Porção Superior • Dissipa forças de torção;• Atenua o curvamento tibial lateral;

Porção Intermediária da Fíbula• Se opoe a forças tensivas

Page 26: Cinesiologia Do Joelho

Articulação Tibio Fibular Cabeça da fíbula e face postero lateral da tibia; Movimentos

Antero posteriores; Superior- inferior; Rotacional (resposta as cargas e marcha);

Dorsi flexão rotação externa da fíbula;Fíbula: aceita cerca de 15 à 20 % da carga aplicada na perna;

Page 27: Cinesiologia Do Joelho

Mecanismo de Travamento• Apoio total do pé: rotação interna da tíbia;

• Rotação externa máxima da tíbia: após desprendimento dos dedos;

• Final da extensão : estabilidade articular

• Acontece tanto em CCA como em CCF;

• Involuntário;

Page 28: Cinesiologia Do Joelho

Mecanismo de Destravamento• Músculo poplíteo força a tíbia

internamente para iniciar a flexão da tíbia sobre o femur;

• Quando a flexão é iniciada, o fêmur rola e desliza sobre a tíbia

Page 29: Cinesiologia Do Joelho

Ligamentos

Page 30: Cinesiologia Do Joelho

Ligamentos

• Fundamentais na estabilidade do Joelho;• Controle

– Varo/valgo– Deslocamentos anteriores e posteriores da tíbia;– Rotação medial e lateral da tíbia sob o fêmur;– Hiperextensão;– Movimentos combinados;

Page 31: Cinesiologia Do Joelho

Forças atuantes e equilíbrio da Patela

Page 32: Cinesiologia Do Joelho

Ligamentos Patelo Femoraise Retináculos

Page 33: Cinesiologia Do Joelho

Ligamentos Colaterais

Page 34: Cinesiologia Do Joelho

Ligamentos Colaterais

• Limitam movimentos no Plano Frontal;

• Limitam extremas rotações mediais e laterais com joelho em semi flexão;

• Encontram- se tensos na extensão do joelho, portanto ajudam a limitar a hiperextensão;

Page 35: Cinesiologia Do Joelho

Ligamentos Cruzados

Page 36: Cinesiologia Do Joelho

Ligamentos Cruzados

• Intra capsulares, extra sinovial;• São nomeados de acordo com suas fixações

na Tíbia;• Responsáveis por resistir as forças AP;• Não se recuperam sozinhos;• Praticamente impossível estabilizar o joelho

somente através de estruturas ativas;

Page 37: Cinesiologia Do Joelho

Ligamentos Cruzados

Page 38: Cinesiologia Do Joelho

Meniscos

Page 39: Cinesiologia Do Joelho

Meniscos

Funções– Aumento do contato dos côndilos;

• Formato concavo para assentamento condilar;

– Absorção de impacto;– Estabilidade articular;– Discos de fibrocartilagem assimetricos;– Melhoram a lubrificação (disperção do líquido sinovial);

Page 40: Cinesiologia Do Joelho

Meniscos

Movimentos– Limitam os mvimentos entre tíbia e fêmur;

Flexão do joelho: meniscos para trás;Extensão do joelho: meniscos para frente;

Na rotação: os meniscos acompanham a tíbia;

Page 41: Cinesiologia Do Joelho

Meniscos

Page 42: Cinesiologia Do Joelho

Cápsula Articular

• Abrange as 2 articulações do joelho.

Fixação:• Proximal: Começa acima dos côndilos femoral• Distal: margens do platô tibial• A cápsula recebe reforço dos músculos, ligamentos e

fáscia.

Page 43: Cinesiologia Do Joelho
Page 44: Cinesiologia Do Joelho

Outras Estruturas

• Plica sinovial;– Parte da membrana sinovial– Localizada: medial e superior à patela;– Passa sobre o condilo femoral durante o

movimento;

• Bolsa Infrapatelar

Page 45: Cinesiologia Do Joelho

Ações Musculares

Isquitibiais• Grupo flexor do joelho;• Possui em média metade do torque do quadríceps;• Antagonista do movimento de extensão;• Semitendinoso é o flexor mais efetivo (47%);

(inserção na PATA DE GANSO)• Trabalham melhor em conjunto com a flexão do

quadril (comprimento tensão);

Page 46: Cinesiologia Do Joelho

Picos de TorqueMúsculos Flexores

Page 47: Cinesiologia Do Joelho

Ações Musculares

Quadríceps• Vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio e reto

femoral;• Gera o dobro do torque em relação aos isquiotibiais;• Se une a tuberosidade anterior da tibia pelo tendão

patelar;• Traciona anteriormente a tíbia;• É antagonista ao LCA• Reto femoral é o único biarticular;

Page 48: Cinesiologia Do Joelho

Picos de TorqueMúsculos Extensores

Page 49: Cinesiologia Do Joelho

Importante• Eixo flexão extensão: passa um pouco

acima da linha articular, entre os condilos;

• Problemas com o uso de goniômetros, dinamômetros e órteses do tipo (KAFO):

“Quando movimentamos o joelho o eixo se desloca cerca de 2 cm e o

eixo desses equipamentos permanece fixo;”

Page 50: Cinesiologia Do Joelho

Importante

• Sensação final das rotações axiais: firme;

• Sensação final da flexão do joelho: mole;

• Sensação final do joelho na extensão: dura;

Page 51: Cinesiologia Do Joelho

Importante

• joelho move se para extensão:

• tibia roda externamente (cerca de 20 graus);

• É um movimento mecânico tanto na extensão ativa qnto passiva;

• Não se pode reproduzir ou ser impedido;

Page 52: Cinesiologia Do Joelho

Importante

• Em CCF

• O fêmur roda internamente sobre a tíbia ao final da extensão;

Page 53: Cinesiologia Do Joelho

Importante

Movimentos Combinados

Flexão do joelho + extensão do quadril

Encurtamento dos músculos posteriores em ambas as articulações;Dificuldade para terminar a flexão do joelho;Possibilidade de caimbras; *** laboratório

Page 54: Cinesiologia Do Joelho

Importante

Movimentos Combinados

Extensão do Joelho + Flexão do quadril

Pacientes espásticos:• Dificuldade de marcha( contratura dos IT);• Marcha com joelhos fletidos;

Page 55: Cinesiologia Do Joelho

Avaliação Estática x Dinâmica

Frequentemente acometida por processos degenerativos

Necessidade de boa avaliação

Estática x Dinâmica Fundamental

Joelho

Page 56: Cinesiologia Do Joelho

Avaliação Estática x Dinâmica

• Avaliação por observação;

• Assimetrias entre os lados;

• Alinhamento dos membros inferiores;

Confiável ??

• Melhor forma: fotogametria;

Estática

Page 57: Cinesiologia Do Joelho

Avaliação Estática x DinâmicaFotogametria

Poletto et al, 2007

Page 58: Cinesiologia Do Joelho

Avaliação Estática x Dinâmica

• Medida de ADM em função do tempo;• Situações funcionais (marcha, subida/descida

de degraus, corrida, saltos, etc.).

• Melhor forma: filmagens e eletrogoniometria;

Dinâmica