ciências 6s 7a ef volume 1 (2014)

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6 a SÉRIE 7 o ANO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS Caderno do Aluno Volume 1 CIÊNCIAS Ciências da Natureza

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  • 6a SRIE 7oANOENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAISCaderno do AlunoVolume 1

    CINCIASCincias da Natureza

  • MATERIAL DE APOIO AOCURRCULO DO ESTADO DE SO PAULO

    CADERNO DO ALUNO

    CINCIASENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

    6a SRIE/7o ANOVOLUME 1

    Nova edio

    2014-2017

    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    SECRETARIA DA EDUCAO

    So Paulo

  • Governo do Estado de So Paulo

    Governador

    Geraldo Alckmin

    Vice-Governador

    Guilherme Afif Domingos

    Secretrio da Educao

    Herman Voorwald

    Secretrio-Adjunto

    Joo Cardoso Palma Filho

    Chefe de Gabinete

    Fernando Padula Novaes

    Subsecretria de Articulao Regional

    Rosania Morales Morroni

    Coordenadora da Escola de Formao e Aperfeioamento dos Professores EFAP

    Silvia Andrade da Cunha Galletta

    Coordenadora de Gesto da Educao Bsica

    Maria Elizabete da Costa

    Coordenadora de Gesto de Recursos Humanos

    Cleide Bauab Eid Bochixio

    Coordenadora de Informao, Monitoramento e Avaliao

    Educacional

    Ione Cristina Ribeiro de Assuno

    Coordenadora de Infraestrutura e Servios Escolares

    Ana Leonor Sala Alonso

    Coordenadora de Oramento e Finanas

    Claudia Chiaroni Afuso

    Presidente da Fundao para o Desenvolvimento da Educao FDE

    Barjas Negri

  • Caro(a) aluno(a),

    Vamos iniciar nossas aulas de Cincias, nas quais voc ser o protagonista. Este Caderno traz Situaes de Aprendizagem que abordam os seguintes contedos:

    Tema 1 Elementos astronmicos visveis

    O que vemos no cu?

    Observando movimentos no cu

    Cruzeiro do Sul: Como localiz-lo? E as Trs Marias?

    Cu e cultura

    Tema 2 Sistema Solar

    Representando o Sistema Solar

    Construindo o Sistema Solar em escala

    Tema 3 Origem e evoluo dos seres vivos

    A vida diferentes explicaes para a sua origem

    Os fsseis evidncias da evoluo

    O conceito de classificao e sua importncia para as atividades humanas

    As caractersticas bsicas dos seres vivos

    Esses temas so atuais e esto presentes em seu cotidiano. Durante as aulas, seu professor vai orientar, mediar e estimular os debates e as pesquisas sobre eles e voc e seus colegas podero con-tribuir com suas experincias de vida para ampliar e aprofundar as discusses.

    Convidamos voc a explorar o universo de Cincias e esperamos que os contedos trabalhados neste Caderno possam servir de base para aprimorar seus conhecimentos.

    Bons estudos!

    Equipe Curricular de Cinciasrea de Cincias da Natureza

    Coordenadoria de Gesto da Educao Bsica CGEBSecretaria da Educao do Estado de So Paulo

  • !?

    Levantamento inicial

    1. O que existe no cu? O que voc j viu no cu?

    2. O que voc gostaria de conhecer com mais detalhes sobre o cu?

    3. Preencha a tabela com os objetos celestes que foram lembrados pela classe.

    TEMA 1 ELEMENTOS ASTRONMICOS VISVEIS

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 1O QUE VEMOS NO CU?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 4. Desenhe como o cu durante o dia.

    5. Desenhe como o cu noite.

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Delimitando o cu para o estudo da Astronomia

    1. Qual dos objetos est mais longe da superfcie da Terra:

    a) um passarinho ou um avio?

    b) um avio ou a Lua?

    c) um avio ou um satlite artificial?

    d) a Lua ou o Sol?

    e) o Sol ou outras estrelas?

    Pesquise no dicionrio as palavras cu e astronomia e anote os respectivos significados. Informe tambm a fonte de sua pesquisa, ou seja, o nome do dicionrio consultado, o autor, a editora e o ano de publicao.

    LIO DE CASA

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  • Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • !?

    Observando a trajetria do Sol

    1. Em relao sala de aula, voc sabe dizer onde est o Sol:

    a) ao amanhecer, perto das 6 horas?

    b) perto das 9 horas da manh?

    c) ao meio-dia?

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 2 OBSERVANDO MOVIMENTOS NO CU

    d) perto das 15 horas?

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  • Ateno!

    Nunca olhe diretamente para o Sol, porque isso pode causar srios danos em seus olhos.

    Identicando os pontos cardeais

    Construindo uma bssola

    Para construir uma bssola, voc vai precisar dos seguintes materiais:

    um m (talvez tenha um na geladeira de sua casa);

    uma agulha;

    uma rolha de cortia ou um pedao de isopor;

    fita adesiva;

    uma faca (que seu professor vai manusear);

    um vasilhame com gua.

    Como fazer?

    1. Pea ao seu professor para cortar a rolha ou o isopor, deixando-os com aproximada-mente 1 cm de altura, formando um disco.

    2. Magnetize a agulha: passe apenas uma de suas extremidades (de preferncia a parte mais na, a ponta) na lateral do m aproximadamente 2" vezes, sempre no mesmo

    ROTEIRO DE EXPERIMENTAO

    e) ao entardecer, perto das 18 horas?

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    1"

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    sentido, tomando o cuidado de no fazer movimentos de ida e volta e de no se machucar.

    3. Usando a ta adesiva, xe a agulha no disco de rolha ou isopor e colo-que-o em um vasilhame com gua. Se estiver tudo certo, quando voc mexer na agulha, ela deve voltar para a mesma posio, indicando a dire-o Norte-Sul. Vamos fazer o teste?

    Observando o comportamento da bssola

    1. Como as agulhas das bssolas construdas por voc e por seus colegas esto orientadas (na mesma direo, em direes diferentes etc.)?

    Esquema de uma bssola.

    2. Com o professor e seus colegas, identique onde esto os pontos cardeais usando a bssola que voc construiu.

    3. Com a ajuda de sua bssola, identique a trajetria do Sol no cu e a sua posio nos seguintes horrios:

    a) ao amanhecer, perto das 6 horas;

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  • b) perto das 9 horas da manh;

    c) ao meio-dia;

    d) perto das 15 horas;

    e) ao entardecer, perto das 18 horas.

    1. Utilizando a bssola construda na sala de aula, identique, em sua casa, os pontos cardeais (direes Norte-Sul e Leste-Oeste). No aproxime a bssola de ms, caixas de som e aparelhos de celular, porque esses objetos podem danic-la.

    LIO DE CASA

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  • 3. Observe o movimento do Sol. Registre como o movimento do Sol visto da sua casa. Em que direo ele nasce?

    Observando o movimento e as fases da Lua

    1. A Lua se movimenta no cu? Caso ela se movimente, como esse movimento?

    2. De que lado nasce a Lua? E de que lado ela se pe?

    Observando o movimento da Lua

    Usando o corpo como referncia

    Com a ajuda de um adulto, observe a posio da Lua de duas em duas horas (se no for possvel, pelos menos em quatro horrios). Se alguns dos horrios coincidirem com os das aulas, faa a observao na escola com o professor e seus colegas.

    ROTEIRO DE EXPERIMENTAO

    2. A frente de sua casa est voltada para a direo Leste, Oeste, Norte ou Sul? Se for outra direo, identique-a. A janela do quarto em que voc dorme est voltada para qual direo?

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  • F

    abio

    Chi

    alas

    tri

    Medindo a altura da Lua em relao ao horizonte, utilizando o palmo como unidade de medida.

    Tabela de dados referentes s posies da Lua (medidas em palmos do horizonte) para os casos de Lua crescente e cheia

    Lua crescente

    Posio 12 h 14 h 16 h 18 h 20 h 22 h 24 h

    Lua cheia

    Posio 18 h 20 h 22 h 24 h 2 h 4 h 6 h

    Anote suas observaes na tabela a seguir. As horas indicadas na tabela so aproximadas, e a descrio da localizao deve ser feita da seguinte forma: no horizonte leste (nascendo); a um palmo acima do horizonte leste; a trs palmos acima do horizonte leste, prximo ao meio do cu; a trs palmos do horizonte oeste; a um palmo e meio do horizonte oeste; no horizonte oeste (se pondo). Esses so apenas exemplos, observe e faa suas medidas voc mesmo.

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  • 1. Depois de realizadas as observaes, compare suas anotaes com as de seus colegas. O que h de comum entre as observaes feitas? E o que h de diferente?

    Observando as mudanas da Lua

    Desenhe a aparncia da Lua em cada fase:

    Nova Crescente Cheia Minguante

    ROTEIRO DE EXPERIMENTAO

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  • 2. Depois de realizadas as observaes, compare suas anotaes com as de seus colegas. O que h de comum entre as observaes feitas?

    Tabela de dados para observao da Lua em suas distintas fases

    Crescente Cheia Minguante Nova

    Dia/ms/ano

    Hora/minutos

    Posio no cu em relao ao lado leste ou oeste

    Forma (desenhar)

    1. Anote na tabela pelo menos uma observao para cada fase da Lua.

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  • Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • !?

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 3CRUZEIRO DO SUL: COMO LOCALIZ-LO? E AS TRS MARIAS?

    1. Voc sabe o que uma constelao? Explique.

    2. Voc conhece alguma constelao ou consegue identicar alguma delas no cu? Qual(is)?

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  • Encontrando a constelao do Cruzeiro do Sul

    Perto do Cruzeiro do Sul, existem duas estrelas muito brilhantes, conhe-cidas como guardis da cruz. Isso porque elas esto sempre prximas do Cruzeiro do Sul, como que guardando a cruz e apontando sua direo. So elas as estrelas mais brilhantes da constelao do Centauro e, por isso mesmo, so chamadas de Alfa do Centauro e Beta do Centauro.

    Das cinco estrelas que formam o Cruzeiro do Sul, quatro delas, agrupa-das duas a duas, representam as hastes maior e menor da cruz imaginada no cu. A haste maior formada pelas estrelas Alfa e Gama do Cruzeiro. A Alfa do Cruzeiro do Sul simboliza o p da cruz e tambm chamada de Estrela de Magalhes. Esse nome uma homenagem ao navegador portugus Ferno de Magalhes, que, por volta de 1520, passou com suas embarcaes perto da Amrica do Sul e observou essa constelao no cu. Foi ele o primeiro navegador a comandar uma viagem ao redor da Terra.

    A outra extremidade da haste maior da cruz marcada pela estrela Rubdea (ou Gama do Cruzeiro). Ela recebe esse nome porque nitidamente avermelhada, lembrando a cor do rubi, uma pedra preciosa. Por outro lado, a haste menor da cruz formada pelas estrelas Beta (ou Mimosa) e Delta (ou Plida) do Cruzeiro. Ambas so estrelas azuladas.

    Alm de Alfa, Beta, Gama e Delta, outra estrela se destaca na constelao do Cruzeiro do Sul. No pelo brilho que apresenta, pois ela menos brilhante do que essas quatro. Ela chama a ateno porque fica em uma posio que parece atrapalhar o desenho da cruz no cu. Por isso mesmo, aqui no Brasil, popularmente chamada de Intrometida. A Intrometida tambm deno-minada psilon do Cruzeiro do Sul, por ser a quinta estrela de menor brilho da constelao, e psilon a quinta letra do alfabeto grego.

    Apesar de atrapalhar a figura do Cruzeiro do Sul, a Intrometida importante porque, unindo estrelas por linhas imaginrias, poderamos desenhar muitas outras cruzes no cu. Mas nenhuma seria como o Cruzeiro do Sul, com sua pouco brilhante, mas importante, estrela Intrometida.

    Adaptado de: FARIA, Romildo Pvoa. Na direo das estrelas. In: Cincia Hoje das Crianas, n. 135, maio 2003.

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    Repare que o desenho das linhas da cruz no est de fato no cu. As linhas esto desenhadas nesta imagem e na carta apenas para facilitar a visualizao.

    Leitura e anlise de texto

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  • Touro

    CocheiroLince

    GmeosCncer

    Leo Menor

    Leo

    Co Menor

    rion

    Trs Marias

    Eridano

    ries

    Baleia

    Escultor

    Forno

    Fnix

    RelgioDourado

    Mesa

    Mosca

    Centauro

    Camaleo

    Pintor

    Buril

    Pomba

    LebreCo Maior

    Popa

    Vela

    Quilha

    Peixe Voador

    Bssola

    Mquina Pneumtica

    UnicrnioHidra

    Taa

    Corvo

    Sextante

    Tucano

    Oitante

    Ave do Paraso Compasso

    Hidra Macho

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    Carta celeste do cu de So Paulo, do dia 5 de maro de 2008, s 20 horas.

    Localizando o Cruzeiro do Sul na carta celeste

    1. Identi que na carta celeste o Cruzeiro do Sul.

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  • Localizando o Cruzeiro do Sul no cu

    Vamos agora localizar o Cruzeiro do Sul no cu. Pegue a carta celeste e a posicione de frente para voc, com o verso voltado para o cu, con-forme a figura ao lado. Repare que a carta possui os pontos cardeais anotados. Quando olhamos uma regio do cu, o nome dela, na carta, deve ficar dirigido para baixo. Assim, quando observa-mos o sul no cu, giramos o mapa de maneira que o sul fique dirigido para baixo, na direo do ponto cardeal Sul.

    Acerte os pontos cardeais da carta com os pontos encontrados na sala. Posicione a parte sul da carta para que fique dirigida para baixo. Para localizar o Cruzeiro do Sul, observe a regio sul da carta celeste e do cu. Agora, localize a constelao do Cruzeiro do Sul no cu e outras estrelas ou constelaes que achar interessantes.

    Cruzeiro do Sul e os pontos cardeais

    Depois de identificar a constelao do Cruzeiro do Sul no cu, vamos ver como podemos encontrar o Polo Celeste Sul. Voc deve prolongar o corpo da cruz em quatro vezes e meia no sentido da cabea para o p da cruz para encontrar o Polo Celeste Sul. Se descer uma reta na vertical at o horizonte, a partir desse polo, voc vai encontrar o ponto car-deal Sul. Dessa forma, se voc estiver posicionado em frente a esse ponto, s suas costas estar o ponto Norte; sua direita, o Oeste; e, sua esquerda, o Leste.

    tambm interessante per-ceber que a constelao do Cruzeiro do Sul se move em torno do Polo Celeste Sul. exatamente por isso que ela pode ser usada para identificar os pontos cardeais.

    Representao de um menino observando o cu com uma carta celeste.

    Representao do movimento do Cruzeiro do Sul em uma noite.

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    ROTEIRO DE EXPERIMENTAO

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  • Observao do cu no crepsculo

    Esta atividade prope a observao do cu no crepsculo, melhor horrio para comear a olhar o cu. Procure realizar esta atividade em um dia seco e com poucas nuvens.

    Escolha um local livre, de fcil acesso, onde voc possa fazer suas observaes. Quanto mais desimpedido (com poucos obstculos) for o horizonte, melhor. Assim, voc ter uma viso mais ampla do cu. Leve a carta celeste com voc.

    1. Determine a direo Norte-Sul do local em que realizar a observao.

    LIO DE CASA

    Encontrando as Trs Marias e a constelao de rion

    rion uma constelao muito conhecida nas noites de vero no Hemisfrio Sul e no inverno do Hemisfrio Norte por chamar bas-tante a ateno nesses perodos e estar presente durante quase toda a noite no cu.

    Para identific-la devemos localizar trs estre-las prximas entre si, de mesmo brilho e alinhadas. Elas so chamadas Trs Marias e formam o cin-turo da constelao de rion, o caador.

    A constelao tem a forma de um quadri-ltero com as Trs Marias no centro. O vrtice nordeste do quadriltero formado pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caador. O vrtice sudoeste do quadri-ltero formado pela estrela azulada Rigel, que marca o p esquerdo de rion. Estas so as estrelas mais brilhantes da constelao. Como vemos, na imagem e tambm no cu do Hemisfrio Sul, rion aparece de ponta-cabea. As estrelas Sirius e Aldebaran (ambas bastante brilhantes) alinham-se com as Trs Marias.

    Adaptado de: OLIVEIRA FILHO, Kepler de Souza; SARAIVA, Maria de Ftima Oliveira. Astronomia e Astrofsica. Disponvel em: .http://astro.if.ufrgs.br0. Acesso em: 23 maio 2013. Com registro ISBN 85-7025-540-3 (2000) e ISBN 85-904457-1-2 (2004).

    Leitura e anlise de texto

    Localize na carta celeste as Trs Marias, destacando no cu a posio dessas trs estrelas.

    rion

    Rigel

    Cnis Minor

    BetelgeuseAldebaran

    Sirius

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 2. Onde est a Lua? Qual a fase da Lua?

    3. Quantas estrelas voc consegue ver?

    4. Utilizando o mapa celeste, localize no cu o Cruzeiro do Sul e as Trs Marias. No se esquea de colocar o mapa na posio correta dos pontos cardeais e com a regio a ser observada dire-cionada para baixo.

    5. Espere escurecer mais um pouco. Aumentou o nmero de estrelas no cu? Por qu? Que outras coisas voc viu no cu?

    6. Depois de duas horas, mais ou menos, volte ao mesmo local em que voc fez a observao e repare se as estrelas esto no mesmo lugar. Se for possvel, retorne aps mais duas horas e veja onde esto as estrelas que voc est acompanhando.

    Alguns cuidados para observao

    Alm da Lua e de muitas estrelas, h tambm a possibilidade de visualizao a olho nu (sem instrumentos pticos) de alguns planetas, da Via Lctea em noites de cidades

    Leitura e anlise de texto

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • pequenas com pouca poluio luminosa, de estrelas cadentes (asteroides que, ao passar por nossa atmosfera, queimam no cu por atrito e parecem estrelas rasgando o cu) e de satlites artificiais.

    No caso da Via Lctea, ela s poder ser visualizada em locais bastante escuros, como em cidades pequenas, onde h menos iluminao. Nas cidades menores, comum ver o caminho de leite, nome dado Via Lctea pelos gregos, ou caminho da anta, para os ndios tembs, do sul do Par. No cu, vemos a Via Lctea como uma tnue faixa luminosa que corta o cu de ponta a ponta.

    Entre as primeiras estrelas observadas no final do dia (so as mais brilhantes) ou as ltimas no incio do dia, algumas delas podem ser planetas. A famosa estrela-dalva , na verdade, o planeta Vnus, que, quando visvel no cu, aparece sempre prximo aos horrios de nascimento ou ocaso do Sol.

    Se a estrela movimenta-se entre as demais, pode ser um planeta! Esse movi-mento dos planetas um pouco demorado e, por isso, preciso observar durante um tempo maior.

    Tambm possvel ver satlites artificiais. Alguns pontos luminosos que se deslocam vagarosamente no cu podem ser satlites artificiais (aparelhos que giram em torno da Terra para coletar informaes) na rbita da Terra. Esses satlites so metlicos, o que os tornam grandes refletores de luz. A luz que refletem a solar. Eles costumam ser mais visveis at 21 ou 22 horas ou aps 2 ou 3 horas da madrugada.

    Elaborado especialmente para o So Paulo faz escola.

    Agora responda s questes:

    1. Voc teve alguma diculdade para realizar suas observaes? Quais?

    2. Voc conseguiu identicar algum planeta, satlite ou satlite articial?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 1. Normalmente, ao olharmos para o cu, percebemos que o Sol parece se movimentar:

    a) de Leste para Oeste.

    b) de Oeste para Leste.

    c) de Norte para Sul.

    d) de Sul para Norte.

    2. Esse movimento aparente do Sol na realidade resultado do movimento de rotao da Terra. A Terra gira:

    a) de Leste para Oeste.

    b) de Oeste para Leste.

    c) de Norte para Sul.

    d) de Sul para Norte.

    VOC APRENDEU?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Uma leitura do mapa do cu

    H mais de 10 mil anos, o homem, ao observar o cu, comeou a perceber que as estrelas que surgiam no horizonte ao longo do ano no eram as mesmas. Assim, comeou a mape--las. E foi desenhando mapas de estrelas que ele comeou a associar o surgimento de algumas estrelas s estaes do ano. Assim, era possvel decidir pelo melhor momento do plantio.

    Quando comeou a mapear as estrelas, o homem ima-ginava algumas figuras formadas por elas e batizava, assim, as constelaes. A de rion, da qual as Trs Marias fazem parte, por exemplo, parecia com a figura de um caador. Na prtica, nem sempre fcil associar s constelaes as ima-gens de seus nomes no cu. No caso do Hemisfrio Sul, temos mais uma dificuldade, pois as imagens aparecem invertidas no cu, de cabea para baixo. Alm das imagens, os gregos tambm criavam histrias sobre as imagens reproduzidas no cu. Essas histrias so conhe-cidas como mitologia.

    Em cada constelao, as estrelas so designadas por letras do alfabeto grego (alfa, beta, gama, delta etc.), de acordo com o brilho que apresentam. Em praticamente todos os casos, a mais brilhante a Alfa, nome da primeira letra do alfabeto grego; a segunda em brilho a Beta; a ter-ceira a Gama, e assim por diante. Algumas estrelas do cu possuem nomes prprios.

    Quando vistas da Terra, as estrelas que formam uma constela-o parecem prximas entre si. Na verdade, se considerarmos a dimenso profundidade, elas esto muito distantes umas das outras. Seria interessante imaginar como seria a disposio dessas estrelas se vistas de uma outra estrela. Na figura acima temos um exemplo de como uma constelao, o Cruzeiro do Sul, seria obser-vada da Terra e de uma estrela distante da Terra.

    Adaptado de: CIANCIO, Alexandre. Cincias Hoje das Crianas, n. 111, mar. 2001. Laboratrio de Processamento de Sinais - COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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    Cruzeiro do Sul visto de uma estrela distante da Terra. Cruzeiro do Sul visto da Terra.

    Constelao de rion.

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    Leitura e anlise de texto

    !?

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 4CU E CULTURA

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • O cu dos ndios tembsOs ndios tembs, do sul do Par, tambm associaram

    conjuntos de estrelas a imagens, em sua maioria de animais de seu cotidiano, como a seriema, a ema, o beija-flor, a anta etc. Para eles, o nascimento de algumas constelaes no cu no ocaso do Sol indica estaes de chuva ou de seca. As constela-es da Ema (Wiranu) e da Seriema (Azim), por exemplo, marcam a estao da seca, poca de colheita. A constelao do Queixo da Anta (Tapii Hazywer), surgindo no cu ao anoitecer no lado leste, marca o incio da estao da chuva.

    Para obter informaes e imagens de constelaes de outras culturas, acesse o site: (acesso em: 22 ago. 2013).

    Formao de constelaes pelos ndios tembs.

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    Germano Afonso, Astrnomo do Museu da Amaznia (FAPEAM/CNPq).

    Leitura e anlise de texto

    Agora, responda s questes:

    1. O que signica constelao?

    2. Ao observar o cu, noite, voc j conseguiu ver a gura de um caador de cabea para baixo? Analise a carta celeste que voc utilizou antes e veja se consegue.

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

    27

  • VOC APRENDEU?

    1. Quando pensamos em constelaes, normalmente imaginamos um conjunto de estrelas que formam um desenho no cu. Leia o trecho a seguir:

    As estrelas que pertencem s constelaes, quando vistas da Terra, parecem prximas entre si.

    As estrelas que formam as constelaes esto realmente prximas entre si? Explique.

    1. Algumas estrelas vistas pelos gregos e pelos ndios tembs so as mesmas. Ento, como voc explica que esses dois povos visualizavam guras to diferentes?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Criando constelaes

    1. Em grupo com seus colegas, use a imaginao para criar uma ou mais constelaes na carta celeste a seguir. Depois de criar e batizar suas constelaes, apresente-as para a classe e compare--as com as outras constelaes criadas pelos seus colegas.

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    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • A astronomia da bandeira brasileira

    1. Desenhe, no espao a seguir, a bandeira nacional.

    2. Quantas estrelas tem a bandeira nacional? Voc sabe qual o signicado do nmero de estrelas da bandeira?

    Conhea a histria desse smbolo nacional e veja o que representam suas 27 estrelas

    Aprendemos desde cedo nos bancos escolares que o Dia da Bandeira comemorado em 19 de novembro. Isso acontece porque nossa bandeira foi criada em 19 de novembro de 1889, apenas quatro dias aps a Proclamao da Repblica. Mas o que isso tem a ver com Astronomia?

    A bandeira brasileira tem forte influncia astronmica. O crculo estrelado , na verdade, uma esfera celeste, que representa o cu carioca do dia 15 de novembro de 1889, s 8h30min, visto por um observador no infinito. ( evidente que na manh do dia 15 o cu estava claro, iluminado pelo Sol. Mas se pudssemos apagar o Sol, as estrelas que surgiriam na escurido seriam exatamente aquelas retratadas no centro de nossa bandeira!)

    Leitura e anlise de texto

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • O observador no infinito revela como a Astronomia era ensinada na poca. Estudava-se o cu em globos manuseveis, em cuja superfcie os astros eram pintados ou desenhados. No centro do globo estaria a Terra; assim, o estudante de Astronomia estaria alm das estrelas, ou seja, no infinito.

    Ns vemos o cu a partir da Terra, no centro da esfera celeste. Mas se vssemos o cu a partir do infinito (de fora da esfera, portanto), veramos as posies todas invertidas.

    Tomemos como exemplo o Cruzeiro do Sul. As cinco estrelas mais marcantes do Cruzeiro (e que esto em nossa bandeira) so as quatro que formam efetivamente a cruz e uma quinta, popularmente conhecida como Intrometida, que fica direita da cruz (quando ela est em p no cu). No cu da bandeira (visto a partir do infinito), fica esquerda. Essa colocao no um erro, mas apenas uma mudana no ponto de vista do observador.

    A bandeira original possua 21 estrelas, representando os 20 Estados e a capital federal (municpio neutro, segundo o decreto original de 1889). medida que novos Estados foram criados, novas estrelas foram acrescentadas bandeira (sempre haver mais estrelas no cu do que Estados no Brasil).

    A mais notvel Spica (Alfa da Virgem), que representa o Estado do Par e fica acima da faixa onde se l Ordem e Progresso; o Rio de Janeiro representado pela estrela Becrux (Beta do Cruzeiro do Sul); o Distrito Federal aparece como a Sigma do Oitante, uma estrela que mal vista a olho nu, mas tem a notvel propriedade de ocupar o Polo Sul celeste (todas as outras estrelas parecem girar ao seu redor).

    Enfim, no Dia da Bandeira, convm homenagearmos no s nosso estandarte, mas tambm o cu que a inspirou.Adaptado de: CHERMAN, Alexandre. Texto originalmente publicado no folder da Fundao Planetrio da Cidade do Rio de Janeiro.

    Boletim Brasileiro de Astronomia, n. 177, 14 nov. 2002.

    Hoje, nossa bandeira possui 27 estrelas (26 Estados e o Distrito Federal).

    A

    dilso

    n Se

    cco

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  • Visita a um planetrio

    Para aguar ainda mais a sua curiosidade, que tal fazer uma visita a um planetrio? L ser possvel identificar vrias constelaes. Como o cu das cidades nem sempre est bom para observao, o planetrio nos d a possibilidade de ver um cu livre da poluio luminosa to frequente nas grandes cidades, como o caso de So Paulo.

    Estrelas no caem!

    Entenda o que so os meteoros e como eles se desintegram ao entrar na atmosfera

    Quando morava em So Paulo e acordava cedo, bem de madrugada, l pelas 5h30, para correr um pouco sem o intuito de competir, eu reparava muitas vezes, quando olhava para o cu, que de repente uma estrela caa. E eu, todo contente, na hora fazia um pedido: na maioria das vezes, o meu desejo era ver outro desses objetos.

    A vinha-me uma pergunta: por que uma estrela cai? O que so as estrelas cadentes? Uma estrela que no aguentou seu peso e de repente caiu? Ou ser que Deus pegou uma estrela, pois estava sobrando no cu, e a jogou? Ou talvez fosse um controle de populao de estrelas, para no ficarem muitas por a atrapalhando as constelaes... s de vez em quando que vemos umas dessas cruzar o cu... Mas ser que so mesmo estrelas? E o nosso Sol, ser que um dia vai cair?

    Entre as rbitas de Marte e Jpiter, existem milhares de rochas de diversos tamanhos desde alguns centmetros a quilmetros de extenso. Essas rochas fazem parte do cinturo de asteroides. De vez em quando, algumas delas colidem entre si e seus pedaos so arremessados em direo Terra. Ou ento alguma fora empurra uma dessas rochas em direo ao nosso planeta!

    Alm disso, quando um cometa passa pela Terra, ao se aproximar do Sol, ele comea a perder parte do seu ncleo. Devido ao intenso calor dessas erupes que acontecem em seu ncleo por causa do Sol, os cometas ejetam parte de seu material e deixam para trs um tapete extenso de pequenas pedras. Quando a Terra cruza esse tapete, vemos as chamadas chuvas de meteoros.

    Quando essas pedras entram em contato com a nossa atmosfera, sua massa queimada devido sua alta velocidade de queda 71 quilmetros por segundo. Causado pelo atrito das

    Leitura e anlise de texto

    1. Agora, responda questo: Onde est, na bandeira, a estrela que representa o Estado de So Paulo? Indique, no incio da Situao de Aprendizagem, essa estrela no desenho que voc fez da bandeira.

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • molculas que constituem a camada de ar que envolve nosso planeta, esse processo chamado pelos astrnomos de ablao. E ns, aqui embaixo, vemos aquela estrela caindo. Portanto, uma estrela cadente nada mais do que um pedao de pedra, s vezes do tamanho de um gro de arroz, entrando na atmosfera.

    Um meteoro uma estrela cadente e, quando este encontrado na Terra, recebe o nome de meteorito. Algumas dessas rochas so bem grandes: o maior meteorito j visto no Brasil foi o Bendeg; descoberto na Bahia em 1784, ele pesava 5 360 ]g!

    Entendeu por que as estrelas cadentes no so estrelas? Por isso, quando virmos uma estrela cadente riscar o cu, mostrando toda a sua beleza, acho bom desejarmos que uma outra dessas caia novamente!GONALVES, Diego Moicano. Estrelas no caem! Cincias Hoje das Crianas. Rio de Janeiro: Instituto Cincia Hoje, 11 mar. 2004.

    1. O que uma estrela cadente? uma estrela que cai realmente?

    MINIOBSERVATRIO ASTRONMICO DO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (Inpe). Com o uso do computador e a ajuda do telescpio do Miniobservatrio Astronmico do Inpe, voc poder observar o cu ao vivo e em cores. Basta acessar: . Acesso em: 23 maio 2013.

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • TEMA 2 O SISTEMA SOLAR

    Imagine a sala de aula como o espao que voc tem para representar o Sistema Solar. Em grupo com seus colegas, construa os astros que voc imagina que existam no Sistema Solar utilizando massa de modelar, argila ou outros materiais.

    Ao representar os astros, preste ateno nos tamanhos e nas distncias envolvidos. A ideia representar o Sistema Solar, comparando os tamanhos dos astros e as distncias entre eles.

    Depois de construir seu Sistema Solar, que tal apresentar para a classe o resultado de sua viagem pelo Sistema Solar?

    Apresentando o Sistema Solar

    Prepare, como pesquisa complementar, uma apresentao sobre o astro que seu grupo sor-teou. Para ajud-lo na composio de sua apresentao, pesquise em livros ou na internet infor-maes sobre o astro sorteado. Registre nesse espao sua pesquisa.

    ROTEIRO DE EXPERIMENTAO

    !? SITUAO DE APRENDIZAGEM 5

    REPRESENTANDO O SISTEMA SOLAR

    PESQUISA EM GRUPO

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Cinturo de asteroides

    Merc

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    ol

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    Terra

    Lua

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    Uran

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    2003

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    Esquema representativo de parte do Sistema Solar, fora de escala.

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    Asteroides troianos

    Marte

    Mercrio

    VnusTerra

    JpiterAsteroides troianos

    Cinturo de asteroides

    Esquema para representao da localizao do cinturo de asteroides, fora de escala.

    R

    enan

    Lee

    ma

    Faa uma pesquisa sobre os motivos que fizeram Pluto deixar de ser considerado um planeta e passar a ser chamado de planeta-ano. Se possvel, visite o site do Instituto de Astronomia, Geofsica e Cincias Atmosfricas da USP para iniciar a sua pesquisa. Disponvel em: . Acesso em: 23 maio 2013.

    LIO DE CASA

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Registre sua pesquisa no espao a seguir.

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 1. Dos corpos celestes a seguir, qual um planeta?

    a) Saturno.

    b) Sol.

    c) Lua.

    d) Pluto.

    2. Jpiter leva um tempo muito maior que a Terra para fazer uma volta em torno do Sol. Isso acontece por qu?

    a) Jpiter muito maior que a Terra.

    b) Jpiter muito menor que a Terra.

    c) Jpiter est muito mais longe do Sol que a Terra.

    d) Jpiter est muito mais perto do Sol que a Terra.

    3. Um dos objetos celestes listados a seguir no pertence ao Sistema Solar. Qual ?

    a) Marte.

    b) Pluto.

    c) Terra e Lua.

    d) Cruzeiro do Sul.

    VOC APRENDEU?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • !?

    Comparando o dimetro dos planetas

    1. Estime os dimetros do Sol e dos planetas pertencentes ao Sistema Solar.

    Astros Dimetro mdio (km)

    Sol

    Mercrio

    Vnus

    Terra

    Marte

    Jpiter

    Saturno

    Urano

    Netuno

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 6CONSTRUINDO O SISTEMA SOLAR EM ESCALA

    2. Se o Sol fosse do tamanho de uma bola de futebol, que tamanho aproximado teria a Terra? E os outros planetas?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Para comparar o dimetro dos astros, vamos construir os planetas do Sistema Solar e o Sol em escala. Voc vai precisar de massa de modelar ou argila e de uma bola de isopor de 20 cm de dimetro (aproximadamente, o dimetro de uma bola de futebol).

    Fotograa representativa em escala do tamanho dos planetas (fora de ordem).

    Fotograa representativa em escala do tamanho dos planetas e do Sol (fora de ordem).

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    ROTEIRO DE EXPERIMENTAO

    Para a construo dos planetas, utilize a tabela a seguir.

    Astros Dimetro mdio (km)Em escala

    (cm)Em escala

    (mm)

    Sol 1 392 500 20,00 200,0

    Mercrio 4 900 0,07 0,7

    Vnus 12 100 0,17 1,7

    Terra 12 800 0,18 1,8

    Marte 6 800 0,10 1,0

    Jpiter 143 900 2,10 21,0

    Saturno 120 500 1,70 17,0

    Urano 51 200 0,73 7,3

    Netuno 50 500 0,72 7,2

    Valores do dimetro mdio de astros do Sistema Solar e seus respectivos dimetros em centmetros e em milmetros, sendo 1 cm 70 000 ]m e 1 mm 7 000 ]m.

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Comparando distncias em relao ao Sol

    1. Estime a distncia mdia de cada planeta at o Sol.

    Astros Distncia mdia (km)

    Mercrio

    Vnus

    Terra

    Marte

    Jpiter

    Saturno

    Urano

    Netuno

    Agora, vamos montar o Sistema Solar em escala, levando em considerao os dimetros e as distncias. Para isso, precisamos de um grande espao. Observe a tabela a seguir para representar as distncias em escala.

    ROTEIRO DE EXPERIMENTAO

    Astros Distncia mdia (km) Em escala (m)

    Mercrio 58 000 000 8,3

    Vnus 108 000 000 15,4

    Terra 150 000 000 21,4

    Marte 228 000 000 32,6

    Jpiter 778 000 000 111,0

    Saturno 1 427 000 000 204,0

    Urano 2 870 000 000 410,0

    Netuno 4 497 000 000 642,0Valores da distncia mdia do planeta at o Sol e os valores correspondentes para a escala 1 m = 7 000 000 ]m.

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Pesquise notcias em jornais ou revistas sobre a descoberta de outros sistemas solares. Uma sugesto de leitura o texto Planetas para todos os lados: astrnomos no param de descobrir astros fora do Sistema Solar!, publicado na revista Cincia Hoje, que pode ser encontrado no site (acesso em: 12 set. 2013).

    Escolha uma notcia (que no seja a desse exemplo) e faa um resumo que contenha as respostas s seguintes questes:

    1. Qual o ttulo da notcia?

    2. Qual a principal informao da notcia?

    LIO DE CASA

    1. Registre, no espao a seguir, suas impresses sobre a atividade de montar um Sistema Solar em escala. Que planetas foram mais fceis de posicionar? Quais foram os problemas encontrados?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 3. O que foi descoberto? Quando foi descoberto? Por quem essa descoberta foi feita?

    4. Existem outras informaes relevantes na notcia? Quais?

    1. Escolha um dos astros estudados na atividade de representao do Sistema Solar e compare com a Terra, em termos de dimenses, dimetro e distncia at o Sol. Registre suas observaes no espao a seguir.

    VOC APRENDEU?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • CINCIA HOJE NA ESCOLA: 1 Cu e Terra. 3. ed. Rio de Janeiro: SBPC, 1999. Esse livro faz parte de uma coleo da Cincia Hoje em que vrios artigos publicados sobre o tema Cu e Terra esto reunidos. Nele, voc vai retomar parte dos contedos desen-volvidos na 5 srie/6 ano, como atmosfera e viagem ao centro da Terra. Alm disso, temas como a conquista do espao, o telescpio Hubble e a chegada do homem Lua vo cer-tamente lhe dar novas noes da Astronomia. Se voc quiser ir se preparando para temas do prximo ano, leia tambm sobre as galxias. Boa viagem, quer dizer, boa leitura!

    MOURO, Ronaldo Rogrio de Freitas. Explicando a origem do Sistema Solar. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1987. Se voc ficou curioso sobre como surgiu o Sistema Solar, leia este livro! H vrios temas um pouco mais complicados, mas um excelente material de consulta sobre Astronomia. Aproveite e d uma olhada tambm na origem da Lua e dos cometas.

    MOURO, Ronaldo Rogrio de Freitas. Atlas celeste. Petrpolis: Vozes, 1997.

    NICOLINI, Jean. Manual do astrnomo amador. Campinas: Papirus, 1985. Esses dois ltimos livros, alm de ajud-lo na observao do cu de maneira mais precisa, tambm podem ser usados como fonte de consulta para verificar as constelaes mais visveis em cada perodo do ano. Os livros apresentam vrias cartas celestes. Aproveite: olhe mais para o cu!

    2. Um livro traz uma imagem do Sol e dos planetas do Sistema Solar em uma mesma pgina. Na legenda, est escrito: Ateno: imagem fora de escala. Seria possvel fazer uma imagem em escala? Explique.

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  • Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Texto 1 A origem dos Kaingang e a criao dos animais

    Sobre os Kaingang

    Os Kaingang formam, at o presente, vrios grupos espalhados pelo oeste dos Estados de So Paulo, Paran e Santa Catarina, pelo norte do Rio Grande do Sul e pelo leste das Misses Argentinas.

    Iniciaremos estudando textos que do diferentes explicaes para a origem da vida na Terra.

    Antes de ler esses textos, pense e registre o que voc j sabe sobre o assunto.

    1. Como voc imagina que era o primeiro ser vivo que existiu na Terra?

    2. Como voc acredita que a vida tenha surgido em nosso planeta?

    3. Como ser que os indgenas explicam a origem da vida?

    A seguir, voc encontrar uma seleo de trs textos. Cada um deles relata a origem da vida de uma forma diferente.

    O professor dividir a turma, e cada grupo dever ler um dos textos. Faa uma marcao no texto que seu grupo vai ler.

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 7A VIDA DIFERENTES EXPLICAES PARA A SUA ORIGEM

    !?

    Leitura e anlise de texto

    TEMA 3 ORIGEM E EVOLUAO DOS SERES VIVOS

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  • A origem dos Kaingang

    A tradio dos Kaingang afirma que os primeiros homens da sua nao saram do solo e por isso tm cor de terra. Numa serra, no sudeste do Estado do Paran, dizem eles que podem ser vistos, ainda hoje, os buracos pelos quais subiram. Uma parte deles permaneceu subterrnea. Essa parte se conserva at hoje l, e a ela se vo reunir as almas dos que morrem aqui em cima. Eles saram do solo em dois grupos, chefiados por dois irmos, Kanyer e Kam, sendo que aquele saiu primeiro. Cada um trouxe consigo um grupo de gente. Dizem que Kanyer e toda a sua gente eram de corpo delgado, ps pequenos, ligeiros, tanto nos movimentos como nas resolues, cheios de iniciativa, mas de pouca persistncia. Kam e seus companheiros, pelo contrrio, eram de corpo grosso, ps grandes e vagarosos nos movimentos e resolues.

    A criao dos animais

    Esses dois irmos com a sua gente foram os criadores das plantas e dos animais e povoaram a Terra com os seus descendentes. Tudo neste mundo pertence ou metade Kanyer ou metade Kam. possvel conhecer sua descendncia pelos traos fsicos, pelo temperamento e pela pintura: tudo o que pertence a Kanyer manchado, e o que pertence a Kam riscado. O ndio v essas pinturas tanto na pele dos animais como nas cascas, nas folhas ou nas flores das plantas. Para objetivos mgicos e religiosos, cada metade emprega material tirado, de preferncia, de animais e vegetais da mesma pintura.

    Kaingang. In: Mitos coletados por Nimuendaju. Revista do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional, n. 21. Rio de Janeiro: Fundao Nacional Pr-Memria, 1986.

    Texto 2 A origem da vida segundo o livro do Gnesis

    Gnesis, 1, 1-27

    No princpio, criou Deus os cus e a terra. A terra, porm, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Esprito de Deus pairava por sobre as guas.

    Disse Deus: Haja luz, e houve luz. E viu Deus que a luz era boa e fez separao entre a luz e as trevas. Chamou Deus luz Dia e s trevas, Noite. Houve tarde e manh, o primeiro dia.

    E disse Deus: Haja firmamento no meio das guas e separao entre guas e guas. Fez, pois, Deus o firmamento e separao entre as guas debaixo do firmamento e as guas sobre o firmamento. E assim se fez. E chamou Deus ao firmamento Cus. Houve tarde e manh, o segundo dia.

    Disse tambm Deus: Ajuntem-se as guas debaixo dos cus num s lugar e aparea a poro seca. E assim se fez. poro seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das guas, Mares. E viu Deus que isso era bom.

    E disse: Produza a terra relva, ervas que deem semente e rvores frutferas que deem fruto, segundo a sua espcie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. A terra,

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  • pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espcie e rvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espcie. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manh, o terceiro dia.

    Disse tambm Deus: Haja luzeiros no firmamento dos cus para fazer separao entre o dia e a noite e sejam eles sinais, para estaes, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firma-mento dos cus, para alumiar a terra. E assim se fez. Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez tambm as estrelas. E os colocou no firmamento dos cus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separao entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manh, o quarto dia.

    Disse tambm Deus: Povoem-se as guas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos cus. Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as guas, segundo as suas espcies; e todas as aves, segundo as suas espcies. E viu Deus que isso era bom. E Deus os abenoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as guas dos mares; e, na terra se multipli-quem as aves. Houve tarde e manh, o quinto dia.

    Disse tambm Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espcie: animais domsticos, rpteis e animais selvticos, segundo a sua espcie. E assim se fez. E fez Deus os animais selvticos, segundo a sua espcie, e os animais domsticos, conforme a sua espcie, e todos os rpteis da terra, conforme a sua espcie. E viu Deus que isso era bom. Tambm disse Deus: Faamos o homem nossa imagem, conforme a nossa semelhana; tenha ele domnio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos cus, sobre os animais doms-ticos, sobre toda a terra e sobre todos os rpteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem sua imagem, imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

    BBLIA. Portugus. Bblia Sagrada: contendo o Antigo e o Novo Testamento. Traduo de Joo Ferreira de Almeida. Edio revista e atualizada. So Paulo: Sociedade Bblica do Brasil, 1993. Disponvel em: . Acesso em: 23 maio 2013.

    Texto 3 Como surgiu a vida na Terra?

    H vrias maneiras de responder a essa pergunta, mesmo entre os cientistas e pesqui-sadores. Para a maioria deles, h cerca de 3,5 a 4 bilhes de anos, a vida surgiu de uma srie de reaes qumicas ocorridas sob condies especiais, a partir de matria no viva, rica em carbono.

    Mas tambm no h consenso a respeito da origem dessa matria no viva (ela veio da Terra ou de fora dela?), nem sobre os processos pelos quais a vida surgiu.

    Alguns pesquisadores, fortalecidos pela notcia da recente descoberta de substncias que continham carbono em uma nuvem de gs prxima ao centro da nossa galxia, defen-dem a hiptese de que a matria no viva da qual a vida se originou na Terra teria vindo de fora dela.

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  • Essa hiptese no aceita pelo grupo de cientistas que realizaram experimentos nos quais buscaram reconstituir as condies da atmosfera da Terra primitiva, com base na composio da atmosfera dos demais planetas do Sistema Solar. Para esses cientistas, o simples fato de a atmosfera primitiva ser formada principalmente de metano, amnia, hidrognio, gs carbnico e monxido de carbono, alm de vapores de gua, que contm as mesmas substncias que entram na composio dos seres vivos, j seria uma boa evidncia de que a vida se formou da matria no viva existente na prpria Terra. Eles acreditam que, na atmosfera primitiva, esses gases, sujeitos ao de vrias fontes de energia, teriam reagido entre si, formando os primeiros compostos orgnicos que, mais tarde, originaram as primeiras clulas.

    Na dcada de 1950, os cientistas Harold Urey e Stanley Miller, para testar essa hiptese, construram um aparelho para simular as condies da atmosfera primitiva.

    No interior do aparelho colocaram amnia, metano, hidrognio e vapor de gua e, para simular os raios que ocorriam durante as tempestades primitivas, essa mistura de gases recebeu descargas eltricas. Depois de uma semana, na gua turva e avermelhada do apa-relho, os cientistas encontraram substncias chamadas de aminocidos, exatamente as partculas que formam as protenas que constituem as clulas e os seres vivos.

    Concluram, portanto, que, na atmosfera primitiva, as substncias misturadas gua devem ter formado uma sopa orgnica que, com o tempo, sofreu novas combinaes e transformaes, dando origem a uma forma viva parecida com uma clula muito simples. Uma clula que adquiriu a capacidade de se reproduzir, dando origem aos primeiros seres vivos do planeta Terra.

    Elaborado especialmente para o So Paulo faz escola.

    F

    lix

    Rei

    ners

    Atmosfera primitiva. Metano, amnia, hidrognio, gs carbnico, monxido de carbono

    Coleta de amostraFonte de calor

    gua em ebulio

    Descargas eltricas

    Condensador

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  • Glossrio

    Aps a leitura, procure no dicionrio o significado das palavras que voc ainda no conhece e utilize o espao a seguir para criar seu prprio glossrio.

    Consolidao da leitura

    1. Imagine que voc contar essa histria que acabou de ler a um amigo que no a conhece. Escreva um pequeno pargrafo, relatando os principais episdios dessa histria, sem copiar do texto original.

    2. Agora, junto com os colegas que leram o mesmo texto, exponha sua opinio sobre a histria lida, destacando os aspectos que chamaram mais sua ateno e os pontos com os quais concor-dou ou discordou. Apresente as razes para suas posies.

    3. Depois de todos os colegas terem se manifestado, o grupo deve fazer, por escrito, uma apreciao da histria, justicando seus pontos de vista. Caso no haja consenso no grupo, as opinies divergentes devem ser apresentadas.

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Apresentao

    1. Neste momento, o representante de cada grupo vai apresentar classe a histria lida, bem como as apreciaes feitas. Registre as informaes importantes de cada apresentao e comente como foi a avaliao do grupo sobre o texto lido.

    Dica!

    Voc tambm pode utilizar o espao a seguir para anotar dvidas ou comentrios para apresentar aos grupos no fim de todas as apresentaes.

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  • Debate

    1. Aps a leitura e discusso dos textos sobre diferentes explicaes para a origem da vida na Terra, voc est pronto para debater o assunto, isto , para questionar as diferentes ideias apre-sentadas e tambm as diferentes opinies de cada grupo.

    Para esquentar, voc pode comear lendo suas anotaes e questes. Ao final do debate, voc dever ser capaz de comparar as trs explicaes para a origem da vida na Terra, ressaltando as semelhanas e as diferenas entre elas. Escreva a seguir sobre essa comparao.

    1. Leia os seguintes trechos do texto A origem dos Kaingang e a criao dos animais: A tradio dos Kaingang arma que os primeiros homens da sua nao saram do solo e por isso tm cor de terra [...]. Eles saram do solo em dois grupos, cheados por dois irmos, Kanyer e Kam, sendo que aquele saiu primeiro. Cada um trouxe consigo um grupo de gente. Com base na leitura desse tre-cho, assinale a alternativa correta:

    a) Kanyer e Kam so deuses que saram do solo.

    b) Kam saiu do solo antes de Kanyer.

    c) Kanyer cheou os dois grupos de homens que saram do solo para formar a nao dos Kaingang.

    d) Os Kaingang so morenos porque saram do solo.

    e) Um grupo de pessoas usou o solo para esculpir a nao dos Kaingang.

    LIO DE CASA

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 2. Leia os seguintes trechos do texto A origem da vida segundo o livro do Gnesis: E disse Deus: Haja rmamento no meio das guas e separao entre guas e guas [...]. E assim se fez. E chamou Deus ao rmamento Cus. Houve tarde e manh, o segundo dia. Disse tambm Deus: Ajuntem-se as guas debaixo dos cus num s lugar e aparea a poro seca. E assim se fez. poro seca cha-mou Deus Terra e ao ajuntamento das guas, Mares. Com base na leitura desse trecho, assinale a alternativa correta:

    a) Deus criou os cus em seu terceiro dia de trabalho.

    b) O rmamento representa a terra.

    c) As guas nunca estiveram separadas.

    d) Deus juntou as guas que estavam debaixo dos cus para formar os mares.

    e) No segundo dia houve manh, tarde e noite.

    3. Por que diferentes grupos de pessoas apresentam diferentes explicaes para um mesmo fenmeno?

    4. Leia a seguinte armao: A explicao cientca para o surgimento da vida na Terra melhor do que as outras porque se baseia em experimentos feitos pelos cientistas. Voc concorda com ela? Por qu?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Em 2009, foram comemorados os 200 anos do nascimento de Charles Darwin e 150 anos da publicao de seu livro A origem das espcies.

    Charles Darwin foi um dos mais importantes pensadores de todos os tempos. Sua teoria sobre a evoluo dos seres vivos representou uma grande mudana na maneira de compreender-mos a vida no planeta Terra e a nossa posio na natureza. As ideias de Darwin influenciaram outras reas do conhecimento, como Histria, Sociologia, Filosofia e Poltica.

    Faa uma pesquisa sobre esse naturalista e descubra quais foram suas ideias revolucionrias.

    APRENDENDO A APRENDER

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Para iniciar esta Situao de Aprendizagem, o professor encaminhar uma discusso sobre o que a Cincia, como ela feita e qual a sua importncia na nossa vida.

    1. Faa um resumo do que foi discutido e destaque com caneta ou lpis colorido as ideias mais importantes.

    2. O que uma evidncia?

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 8OS FSSEIS EVIDNCIAS DA EVOLUO

    !?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • A caixa preta

    Situao-problema

    Voc e os demais alunos de seu grupo devero atuar como cientistas para resolver o seguinte problema:

    Foi encontrada uma caixa preta vedada. Sabe-se que h um objeto em seu interior, mas no existe nenhuma maneira de abrir a caixa. O que h dentro da caixa preta?

    Antes de iniciar o trabalho, pensem em objetos que poderiam ou no estar dentro da caixa preta e anotem o nome de um objeto que, sob o ponto de vista dos cientistas do grupo, pode estar dentro da caixa. Anote as ideias que surgirem.

    Testando as hipteses

    Feito o levantamento de algumas hipteses, isto , daquilo que poderia ou no estar dentro da caixa, o passo seguinte test-las. Para tanto, vocs precisaro tomar decises sobre procedimentos adequados para a realizao do teste.

    O que vocs fariam para descobrir o que h dentro da caixa?

    Concluindo O que h dentro da caixa?

    Depois que todos os alunos tiverem examinado a caixa, cada grupo dever apresentar sua sugesto de objeto e seu raciocnio de como chegou a essa concluso.

    Voc perceber que cada grupo apresentar sugestes e raciocnios muito diferentes. Anote as sugestes de cada grupo.

    ROTEIRO DE EXPERIMENTAO

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 1. Faa uma lista das etapas realizadas durante a investigao sobre o objeto na caixa preta.

    Discusso sobre fsseis

    O professor far uma discusso com a classe, da qual voc dever participar bastante. Para se preparar para essa atividade, voc dever responder s questes a seguir de acordo com as orientaes do professor.

    Voc deseja conhecer a histria dos seres vivos em nosso planeta. Se houvesse uma mquina do tempo, essa tarefa seria simples. Como essas mquinas no existem, o que voc faria para tentar descobrir o que aconteceu com os seres vivos na Terra desde que ela se formou at os dias de hoje?

    1. O que so os fsseis?

    2. Que informaes podem ser obtidas pelo estudo dos fsseis?

    LIO DE CASA

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

    57

  • 3. Como voc acha que so formados os fsseis?

    4. Por que os fsseis so raros?

    5. Imagine que um cientista encontrou um fssil muito semelhante a uma espcie atual, mas tambm com algumas diferenas. O que essas semelhanas e diferenas podem indicar a res-peito da histria dessas espcies?

    6. O que signica a expresso evoluo dos seres vivos?

    1. Imagine a seguinte situao:

    Alguns colegas disseram que sua casa est situada sobre um antigo cemitrio. A princpio, essa ideia apavorou voc, mas, como h muitos boatos, voc decidiu investigar a veracidade da armao. Por isso, cou interessado em reconstruir a histria de seu bairro.

    VOC APRENDEU?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Que procedimentos de investigao voc adotaria para solucionar o problema? Que dados voc coletaria ao fazer cada um desses procedimentos?

    2. Leia as frases a seguir. Preencha os espaos entre os parnteses com a letra V para as frases que julgar verdadeiras e F para as frases consideradas falsas. Depois justique suas respostas.

    a) Um fssil sempre uma parte preservada do corpo de um ser vivo que viveu no passado. ( )

    b) Animais que no tm ossos nunca so fossilizados. ( )

    c) Os fsseis so raros porque normalmente os restos mortais dos seres vivos so rapidamente decompostos, antes que ocorra sua fossilizao. ( )

    d) A fossilizao facilitada quando o cadver ca exposto ao sol, ao vento e s chuvas. ( )

    e) O sepultamento rpido em terrenos lamacentos pode ser uma boa condio para a fossilizao. ( )

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 3. Como se forma um fssil?

    4. Por que os fsseis so importantes para investigar a histria dos seres vivos em nosso planeta?

    5. Assinale a alternativa correta:

    a) Os fsseis so rochas que por acaso se parecem com seres vivos.

    b) Os fsseis no tm qualquer relevncia para a compreenso da histria da vida na Terra.

    c) Evoluo o nome dado ao processo de transformao das espcies ao longo do tempo.

    d) Evoluo o processo de melhoramento das espcies.

    e) S existem fsseis de animais, nunca de plantas.

    O Estado de So Paulo possui vrios museus e exposies onde voc poder observar fsseis e rplicas de fsseis importantes. Se possvel, faa uma visita a um desses locais e descubra o que os fsseis tm a nos dizer.

    MUSEU DE GEOLOGIA NO PARQUE DA GUA BRANCA. Disponvel em: . Acesso em: 23 maio 2013.

    MUSEU DE GEOCINCIAS. Disponvel em: .Acesso em: 12 ago. 2013.

    MUSEU DE PALEONTOLOGIA E ESTATIGRAFIA RIO CLARO. Disponvel em: . Acesso em: 23 maio 2013.

    APRENDENDO A APRENDER

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Depois de conhecer diferentes ideias sobre a origem dos seres vivos e compreender o que os fsseis podem nos dizer sobre os organismos ao longo da histria do planeta Terra, agora vamos entender como os cientistas os organizam e classificam.

    Classicando palavras

    Voc e seus colegas, em grupos, devero organizar diferentes palavras para perceber as difi-culdades presentes na tarefa de organizao de uma lista de objetos.

    Destaque a ltima folha deste Caderno, que contm as palavras que sero usadas. Recorte cada uma delas e as coloque em um saco plstico.

    Leia todas as palavras recortadas e consulte, em um dicionrio, o significado das que voc no conhece; anote o significado encontrado no glossrio a seguir.

    Organize as trinta palavras em pelo menos cinco grupos diferentes e cole-as no espao destinado para a organizao.

    Ateno: todas as palavras devem ser classificadas!

    Glossrio

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 9O CONCEITO DE CLASSIFICAO E SUA IMPORTNCIA PARA AS ATIVIDADES HUMANAS

    !?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Cole as palavras nos grupos e em seguida responda s questes.G

    rupo

    5G

    rupo

    4G

    rupo

    3G

    rupo

    2G

    rupo

    1

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Discusso sobre a classicao das palavras

    1. Por que vocs agruparam as palavras dessa forma? Que critrios vocs utilizaram para formar cada grupo de palavras?

    2. Quais as diculdades que vocs tiveram ao organizar os grupos?

    Apresentando os resultados

    Dando continuidade atividade de classificao, vocs devem preparar uma apresentao sobre o modo como organizaram as palavras.

    Nessa apresentao, exponham para o professor e os colegas os seguintes pontos:

    a) os grupos de palavras que obtiveram;

    b) os critrios que usaram para agrupar as palavras da maneira como apresentaram;

    c) as diculdades que enfrentaram ao realizar essa tarefa.

    Discutindo os resultados

    Durante a apresentao dos grupos e a discusso dos resultados, voc ouvir do professor e de seus colegas informaes sobre a organizao e a classificao de objetos. Preste ateno s explicaes e responda s questes a seguir.

    1. O que nos chama a ateno quando comparamos as apresentaes feitas pelos diferentes gru-pos de alunos?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 1. Com suas palavras, complete a frase a seguir: Classicar ... .

    LIO DE CASA

    3. Quais foram os critrios adotados pelos grupos para classicar as palavras?

    4. Na classicao feita por voc, existem palavras que podem se encaixar em mais de um grupo? Como voc eliminaria esse problema?

    2. Por que os grupos chegaram a resultados diferentes?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 1. Lembre-se da atividade de classicao das palavras realizada em nossas aulas. Nela, voc e seus colegas analisaram um conjunto de palavras e propuseram uma forma de organiz-las em pequenos grupos. Explique, passo a passo, tudo o que vocs zeram.

    VOC APRENDEU?

    2. Observe em sua casa se h algum tipo de classicao em relao s roupas, aos talheres etc. Caso voc identique algum tipo de classicao, descreva-o.

    3. Com base no que voc observou em sua casa, responda: Por que importante classicar objetos?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 2. Sobre a classicao, correto armar que:

    a) diferentes pessoas sempre organizam objetos da mesma maneira.

    b) os critrios para agrupar objetos no tm relao com as suas caractersticas.

    c) para classicar objetos, o primeiro passo observar suas caractersticas.

    d) no h qualquer importncia em classicar objetos.

    e) um bom critrio de classicao aquele que permite colocar um objeto em vrios grupos diferentes.

    b) Indique outro critrio que pode ser utilizado para a organizao das mercadorias em um supermercado.

    3. Um gerente de um supermercado fez a seguinte armao: A melhor forma de organizar as mercadorias por faixa de preo.

    a) Mencione pelo menos uma desvantagem desse critrio de organizao das mercadorias em um supermercado.

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Faa uma visita a diferentes mercados e farmcias e procure compreender quais foram os critrios utilizados para a distribuio das mercadorias ou dos medicamentos nas prateleiras.

    APRENDENDO A APRENDER

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Aps entender a importncia da organizao e da classificao de objetos, pense no seguinte problema: voc precisa classificar em dois grupos uma lista de nomes de seres vivos e de seres no vivos. Voc saberia dizer quais seriam bons critrios para criar um grupo apenas com seres vivos? Quais seriam as caractersticas comuns de todos os elementos desse grupo?

    Nesta Situao de Aprendizagem, voc aprender algumas caractersticas dos seres vivos e, ao final do trabalho, ser capaz de distinguir seres vivos de no vivos.

    Responda s questes a seguir:

    1. Voc acha que um cachorro pode ser chamado de ser vivo? Por qu?

    2. Considerando o que voc respondeu na questo 1, voc acha que uma laranjeira pode ser chamada de ser vivo? Por qu?

    3. Considerando o que voc respondeu nas questes 1 e 2, voc acha que uma rocha pode ser chamada de ser vivo? Por qu?

    4. Com base no que voc respondeu nas questes anteriores, complete a frase: Um ser pode ser consi-derado vivo se....

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 10AS CARACTERSTICAS BSICAS DOS SERES VIVOS

    !?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Discusso

    Seu professor vai organiz-los para que possam comparar as respostas e trocar opinies a respeito de caractersticas comuns a todos os seres vivos.

    Em seguida, ele conduzir uma discusso com toda a sala, da qual voc dever participar apresentando suas respostas e as ideias que surgiram no grupo.

    Utilize o espao a seguir para registrar as informaes discutidas durante esta atividade.

    1. O que uma clula?

    PESQUISA INDIVIDUAL

    A organizao dos seres vivos

    Consulte o livro didtico de Cincias e/ou outros materiais disponveis na biblioteca da escola e responda s questes a seguir.

    Suas respostas devem ser completas, isto , o leitor dever entender do que voc est falando sem precisar ler o enunciado da questo.

    Dica!

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 2. Existem seres vivos, como ns, que possuem muitas clulas, e outros, como as bactrias, que tm apenas uma clula. Do que a clula de uma bactria precisa para sobreviver?

    4. O que h dentro de uma clula?

    3. Desenhe uma clula. Utilize lpis colorido para distinguir uma estrutura da outra. No se esquea de fazer uma legenda!

    5. Ao responder questo 4, voc deve ter encontrado vrias coisas que podem estar presentes dentro de uma clula. Explique a funo de cada uma delas para manter a clula viva.

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Agora que voc j sabe que os seres vivos so constitudos por clulas e que estas possuem diferentes estruturas com funes tambm diferentes, em grupo, voc construir um modelo tridimensional de uma clula.

    Planejando o modelo de clula

    Pense na clula que vai construir e no que espera do resultado final. Utilize o desenho da questo 3 como um primeiro rascunho do modelo que voc e seus colegas de grupo pretendem construir.

    Em seguida, elabore uma lista de materiais para representar cada uma das estruturas da clula e, ao lado, indique o nome do aluno responsvel por trazer o material na prxima aula.

    Aqui vo algumas sugestes de materiais: garrafas de plstico transparentes e incolores, caixas de sapato, potes plsticos de cozinha, filmes de PVC, arames, bolinhas de gude, bolinhas coloridas de plstico, massinha de modelar, gel de cabelo, tampas de garrafa, fitas adesivas, fios de l, sementes diversas etc.

    No se esquea de que, alm desses materiais, preciso ter em mos tesouras, colas e fitas adesivas.

    Aps construir seu modelo de clula, compare-o com os criados por seus colegas. Identifique como cada parte da clula foi representada pelos diferentes grupos.

    VOC APRENDEU?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 1. Uma samambaia, um rato e o bolor de po so muito diferentes, mas so todos considerados seres vivos. Que caractersticas eles possuem em comum para serem chamados de seres vivos?

    2. No esquema a seguir esto representados um sapo e os fatores com os quais ele se relaciona. Observe o esquema com ateno e indique quais desses fatores so vivos e quais no so.

    LIO DE CASA

    temperatura do ar

    solo

    capim

    luzlagarta

    SAPO cobra

    ar

    gua

    A

    desig

    n

    3. Considere uma rocha. Em dias quentes, sob sol intenso, ela ca quente. Dependendo do vento, ela pode rolar e se partir. H, portanto, interao dela com outros fatores do ambiente. Por que, ento, no podemos consider-la viva?

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • 5. Assinale a alternativa correta:

    a) Todas as clulas apresentam o mesmo formato.

    b) Clulas s so encontradas em animais.

    c) Todos os seres vivos possuem muitas clulas.

    d) As clulas possuem estruturas em seu interior que atuam em conjunto para garantir sua sobrevivncia.

    e) A maioria das clulas visvel a olho nu.

    4. Relacione as colunas:

    (1) Membrana celular ( ) Responsvel pela produo de protenas, substncias necessrias ao crescimento da clula.

    (2) Citoplasma ( ) Estrutura na qual o gs oxignio e o alimento so utilizados para a produo da energia necessria sobrevivncia da clula.

    (3) Ncleo ( ) Material gelatinoso que preenche o interior da clula.

    (4) Mitocndria ( ) Armazena substncias at o momento em que elas sero usadas.

    (5) Lisossomo ( ) Envoltrio da clula, cuja funo delimitar o espao

    intracelular, manter uma clula unida outra e controlar a entrada e a sada de substncias.

    (6) Ribossomo( ) Responsvel pela digesto celular e eliminao de substncias

    txicas produzidas dentro da clula e de partes da clula que estejam desgastadas.

    (7) Retculo endoplasmtico ( ) Atua no transporte de substncias pela clula.

    (8) Complexo golgiense ( ) Controla as atividades da clula, isto , regula o seu funcionamento.Disponvel em: . Acesso em: 23 maio 2013.

    Na internet possvel visitar alguns sites com animaes de clulas em 3D. Visite um e observe como as clulas foram representadas.

    Procure as animaes ou representaes com as seguintes palavras-chave, em ingls:

    APRENDENDO A APRENDER

    Animal cell; Inside the cell.

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Livros

    ANIMAIS. So Paulo: tica, 2006 (Atlas Visuais). Esse atlas apresenta inicialmente uma viso geral comparativa do corpo de vrios animais. Em seguida, aborda dife-rentes grupos. Seus pontos fortes so a beleza das fotografias e a qualidade do papel, o que torna seu manuseio prazeroso.

    BICHOS. Cincia Hoje na Escola, n. 2. Rio de Janeiro: SBPC, 2000. p. 96. Livro que compe a srie Cincia Hoje na Escola. Traz artigos destinados s crianas e aos jovens sobre diferentes animais. Pode ajudar na pesquisa complementar em grupo.

    BIZZO, Nelio. Evoluo. So Paulo: tica, 2005. p. 48. Esse livro trata da evoluo dos seres vivos em um contexto brasileiro. O 1o captulo trata especificamente dos fsseis, um dos temas trabalhados neste Caderno.

    EVOLUO. Cincia Hoje na Escola, n. 9. Rio de Janeiro: Global, 2001. p. 76. Livro que compe a srie Cincia Hoje na Escola. Traz artigos destinados s crianas e aos jovens sobre o tema evoluo biolgica. Alguns deles tratam de temas trabalhados neste Caderno, como fsseis e origem da vida.

    FURLAN, Sueli ngelo. Tudo o que voc queria saber sobre as plantas. So Paulo: Oficina de Textos, 2007. p. 48. Essa obra aborda curiosidades e fatos sobre a vegetao encontrada no Brasil, principalmente sobre espcies que fazem parte do dia a dia das crianas. A obra repleta de desenhos e fotografias, bem distribudos entre os textos. So encontrados tambm mapas, como o que mostra as regies de origem de algumas plantas exticas (arroz, caf, eucalipto etc.) e o que apresenta a cobertura original e a atual de nossas matas nativas.

    MARTHO, Gilberto Rodrigues. Pequenos seres vivos. So Paulo: tica, 2005. Esse livro trata de bactrias, protozorios, algas, fungos e vrus, por meio de uma linguagem clara e objetiva, acessvel ao pblico infantojuvenil.

    Sites

    OFICINA DE RPLICA DE FSSEIS DA USP. Disponvel em: . Acesso em: 12 ago. 2013. O site apresenta pequenos textos com informaes bsicas sobre fsseis, tanto de invertebrados como de vertebrados, alm de vegetais. Explica, tambm, como so feitas as rplicas utilizadas em pesquisas e no ensino.

    MUSEU DE ZOOLOGIA DA USP. Disponvel em: . Acesso em: 23 maio 2013. No site do museu h informaes interessantes e confiveis sobre diferentes seres vivos.

    PARA SABER MAIS

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Museu

    O MUSEU DE GEOCINCIAS DA USP tem em exposio uma coleo de fsseis e rplicas com o objetivo de exemplificar os diversos ramos da Paleontologia. possvel conhecer a diversidade de organismos fossilizados existentes e os fatos importantes ocorridos ao longo do tempo geolgico. H um atendimento especial para grupos que agendam as visitas, com acompanhamento de monitores que so alunos de Geologia.

    Cincias 6 srie/7 ano Volume 1

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  • Arrepio Requisitar Trafegar

    MINISTRO Tarde Sapato

    Minhoca Estrada Irrestrito

    Penitenciria Fatal Impulso

    Teclado Granito Magistrio

    Estranhar INTERESSAR NEVE

    Ladeira Lanterninha Zelador

    RESTRITO Lustrar Lbio

    Bagao Antecipao Candombl

    Hngaro Demolio JUIZ

    Classicando palavras: Situao de Aprendizagem 9

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  • CONCEPO E COORDENAO GERALNOVA EDIO 2014-2017

    COORDENADORIA DE GESTO DA EDUCAO BSICA CGEB

    Coordenadora Maria Elizabete da Costa

    Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gesto da Educao Bsica Joo Freitas da Silva

    Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Mdio e Educao Prossional CEFAF Valria Tarantello de Georgel

    Coordenadora Geral do Programa So Paulo faz escolaValria Tarantello de Georgel

    Coordenao Tcnica Roberto Canossa Roberto Liberato Smelq Cristina de 9lbmimerime :oee

    EQUIPES CURRICULARES

    rea de Linguagens Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Eduardo Povinha, Ktia Lucila Bueno e Roseli Ventrela.

    Educao Fsica: Marcelo Ortega Amorim, Maria Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Rosngela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Silveira.

    Lngua Estrangeira Moderna (Ingls e Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire de Souza Bispo, Marina Tsunokawa Shimabukuro, Neide Ferreira Gaspar e Slvia Cristina Gomes Nogueira.

    Lngua Portuguesa e Literatura: Angela Maria Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Id Moraes dos Santos, Joo Mrio Santana, Ktia Regina Pessoa, Mara Lcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.

    rea de Matemtica Matemtica: Carlos Tadeu da Graa Barros, Ivan Castilho, Joo dos Santos, Otavio Yoshio Yamanaka, Rodrigo Soares de S, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione.

    rea de Cincias da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Rodrigo Ponce.

    Cincias: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Maria da Graa de Jesus Mendes.

    Fsica: Carolina dos Santos Batista, Fbio Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade

    Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte.

    Qumica: Ana Joaquina Simes S. de Matos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, Joo Batista Santos Junior e Natalina de Ftima Mateus.

    rea de Cincias Humanas Filosoa: Emerson Costa, Tnia Gonalves e Tenia de Abreu Ferreira.

    Geograa: Andria Cristina Barroso Cardoso, Dbora Regina Aversan e Srgio Luiz Damiati.

    Histria: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Margarete dos Santos e Walter Nicolas Otheguy Fernandez.

    Sociologia: Alan Vitor Corra, Carlos Fernando de Almeida e Tony Shigueki Nakatani.

    PROFESSORES COORDENADORES DO NCLEO PEDAGGICO

    rea de Linguagens Educao Fsica: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Budisk de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mnica Antonia Cucatto da Silva, Patrcia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonalves Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.

    Lngua Estrangeira Moderna (Ingls): Clia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Edna Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldo, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Ktia Vitorian Gellers, Ldia Maria Batista Bomm, Lindomar Alves de Oliveira, Lcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tpias, Patrcia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato Jos de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos e Silmara Santade Masiero.

    Lngua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letcia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Mrcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria Jos de Miranda Nascimento, Maria Mrcia Zamprnio Pedroso, Patrcia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Slvia Regina Peres.

    rea de Matemtica Matemtica: Carlos Alexandre Emdio, Clvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glria, Everaldo Jos Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Ins Chiarelli Dias, Ivan Castilho, Jos Maria Sales Jnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mrio Jos Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de S, Rosana Jorge Monteiro,

    Rosngela Teodoro Gonalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Igns Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes.

    rea de Cincias da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro Rodrigues Vargas Silvrio, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara Santana da Silva Alves.

    Cincias: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Lus Prati.

    Fsica: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, Andr Henrique Ghel Runo, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simes e Rui Buosi.

    Qumica: Armenak Bolean, Ctia Lunardi, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antnio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Slvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.

    rea de Cincias Humanas Filosoa: lex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e Jos Aparecido Vidal.

    Geograa: Ana Helena Veneziani Vitor, Clio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Mrcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mnica Estevan, Regina Clia Batista, Rita de Cssia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Librio, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano.

    Histria: Aparecida de Ftima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin SantAna Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Loureno, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.

    Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonalves, Celso Francisco do , Lucila Conceio Pereira e Tnia Fetchir.

    Apoio:Fundao para o Desenvolvimento da Educao - FDE

    CTP, Impresso e acabamentoEsdeva Indstria Grca Ltda.

  • A Secretaria da Educao do Estado de So Paulo autoriza a reproduo do contedo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educao do pas, desde que mantida a integri-dade da obra e dos crditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* devero ser diretamente negociados com seus prprios titulares, sob pena de infrao aos artigos da Lei no 9.610/98.

    * Constituem direitos autorais protegidos todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que no estejam em domnio pblico nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.

    * Nos Cadernos do Programa So Paulo faz escola so indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos contedos apresentados e como referncias bibliogrcas. Todos esses endereos eletrnicos foram checados. No entanto, como a internet um meio dinmico e sujeito a mudanas, a Secretaria da Educao do Estado de So Paulo no garante que os sites indicados permaneam acessveis ou inalterados.* Os mapas reproduzidos no material so de autoria de terceiros e mantm as caractersticas dos originais, no que diz respeito graa adotada e incluso e composio dos elementos cartogrcos (escala, legenda e rosa dos ventos).

    Cincias Humanas Coordenador de rea: Paulo Miceli. Filosoa: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Lus Martins e Ren Jos Trentin Silveira.

    Geograa: Angela Corra da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimares, Regina Araujo e Srgio Adas.

    Histria: Paulo Miceli, Diego Lpez Silva, Glaydson Jos da Silva, Mnica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari.

    Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.

    Cincias da Natureza Coordenador de rea: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabola Bovo Mendona, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.

    Cincias: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, Joo Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Czar Foschini Lisba, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Mara Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogrio Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordo, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.

    Fsica: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Iv Gurgel, Lus Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurcio Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Puricao Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume.

    Qumica: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valena de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidio.

    Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie.

    GESTO DO PROCESSO DE PRODUO EDITORIAL 2014-2017

    FUNDAO CARLOS ALBERTO VANZOLINI

    Presidente da Diretoria Executiva Antonio Rafael Namur Muscat

    Vice-presidente da Diretoria Executiva Alberto Wunderler Ramos

    GESTO DE TECNOLOGIAS APLICADAS EDUCAO

    Direo da rea Guilherme Ary Plonski

    Coordenao Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza

    Gesto Editorial Denise Blanes

    Equipe de Produo

    Editorial: Amarilis L. Maciel, Anglica dos Santos Angelo, Bris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina Carvalho, Carla Fernanda Nascimento, Carolina H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cntia Leito, Eloiza Lopes, rika Domingues do Nascimento, Flvia Medeiros, Gisele Manoel, Jean Xavier, Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leandro Calbente Cmara, Leslie Sandes, Main Greeb Vicente, Marina Murphy, Michelangelo Russo, Natlia S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula Felix Palma, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Rodolfo Marinho, Stella Assumpo Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e Tiago Jonas de Almeida.

    Direitos autorais e iconograa: Beatriz Fonseca Micsik, rica Marques, Jos Carlos Augusto, Juliana Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida Acunzo Forli, Maria Magalhes de Alencastro e Vanessa Leite Rios.

    Edio e Produo editorial: Adesign, Jairo Souza Design Grco e Occy Design projeto grco!.

    CONCEPO DO PROGRAMA E ELABORAO DOS CONTEDOS ORIGINAIS

    COORDENAO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEDOS PROGRAMTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira

    CONCEPO Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo, Luis Carlos de Menezes, Maria Ins Fini coordenadora! e Ruy Berger em memria!.

    AUTORES

    Linguagens Coordenador de rea: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jssica Mami Makino e Sayonara Pereira.

    Educao Fsica: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Srgio Roberto Silveira.

    LEM Ingls: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lvia de Arajo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo.

    LEM Espanhol: Ana Maria Lpez Ramrez, Isabel Gretel Mara Eres Fernndez, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia Gonzlez.

    Lngua Portuguesa: Alice Vieira, Dbora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, Jos Lus Marques Lpez Landeira e Joo Henrique Nogueira Mateos.

    Matemtica Coordenador de rea: Nlson Jos Machado. Matemtica: Nlson Jos Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, Jos Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moiss, Rogrio Ferreira da Fonseca, Ruy Csar Pietropaolo e Walter Spinelli.

  • Valid

    ade: 2014 2017