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CIÊNCIA MODERNA 1

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Page 1: Ciência Moderna

CIÊNCIA MODERNA

22 de Novembro de 2011

São Bernardo do Campo

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Page 2: Ciência Moderna

CIÊNCIA MODERNA

22 de Novembro de 2011

São Bernardo do Campo

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Page 3: Ciência Moderna

CIÊNCIA MODERNATrabalho direcionado à disciplina de

filosofia e orientado pelo Prof. Pablo

Fabiano Barbosa Carneiro. Realizado

pelos seguintes alunos do 1EMMA:

Camila da Silva Pereira (nº 07), Thalita da

Silva Campregher (nº 10), Vanessa dos

Santos Almeida (nº 12), Jacqueline

Marinelli Ferreira (nº 14), Ana Carolina da

Silva (nº 21), Julia C. F. F. Lopes (nº 24) e

Lucas Vieira Carvalho (nº 31).

22 de novembro de 2011

São Bernardo do Campo

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Page 4: Ciência Moderna

SUMÁRIO

1. Introduções...............................................................................................61.1. Camila Pereira...............................................................................61.2. Thalita Campregher.......................................................................71.3. Vanessa Almeida...........................................................................81.4. Jacqueline Marinelli.......................................................................91.5. Ana Carolina da Silva...................................................................101.6. Julia Lopes...................................................................................111.7. Lucas Carvalho............................................................................12

2. Precedentes do Pensamento Moderno...................................................133. Reforma Protestante...............................................................................14

3.1. Motivos.........................................................................................143.2. A Reforma Luterana.....................................................................143.3. A Reforma Calvinista....................................................................153.4. A Reforma Anglicana...................................................................153.5. A Contrarreforma Católica...........................................................153.6. Intolerância..................................................................................16

4. Revolução Científica..............................................................................174.1. Método Cartesiano......................................................................184.2. Experimentalismo Baconiano......................................................19

5. Leonardo da Vinci...................................................................................206. Galileu Galilei..........................................................................................22

6.1. Alguns atos importantes de Galileu..............................................227. René Descartes......................................................................................238. Francis Bacon.........................................................................................259. Características........................................................................................2610.Sociologia................................................................................................28

10.1. Objetos de estudo da sociologia..................................................2911.Karl Marx.................................................................................................3112.Ética Moderna.........................................................................................3213.Medicina..................................................................................................3314.Andreas Vesalius....................................................................................3415.William Harve..........................................................................................3516.Genética..................................................................................................3617.Psicologia................................................................................................37

17.1. História da Psicologia...................................................................3818.Racionalismo...........................................................................................4119.Biogênese...............................................................................................4220.Química...................................................................................................4521.Antoine Lavoisier.....................................................................................4622. Invenções que Mudaram o Mundo..........................................................48

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Page 5: Ciência Moderna

22.1. Fotografia.....................................................................................4822.2. Telefone.......................................................................................4822.3. Luz Elétrica..................................................................................4822.4. Carro............................................................................................4822.5. Rádio............................................................................................4822.6. Televisão......................................................................................4922.7. Satélite.........................................................................................4922.8. Computador..................................................................................4922.9. Internet............................. ...........................................................4922.10. Super Acelerador de Partículas...................................................5022.11. Energia Nuclear...........................................................................5022.12. Antibióticos...................................................................................5022.13. Vacinas.........................................................................................5122.14. Anestesia......................................................................................5122.15. Radiografia...................................................................................5122.16. Pílula Anticoncepcional................................................................5122.17. Telescópio....................................................................................5222.18. Máquina a Vapor..........................................................................52

23.Conclusões.............................................................................................5323.1. Camila Pereira..............................................................................5323.2. Thalita Campregher......................................................................5423.3. Vanessa Almeida.........................................................................5523.4. Jacqueline Marinelli......................................................................5723.5. Ana Carolina da Silva...................................................................5823.6. Julia Lopes...................................................................................5923.7. Lucas Carvalho............................................................................60

24. Referências Bibliográficas......................................................................61

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Page 6: Ciência Moderna

1. INTRODUÇÕES

1.1 INTRODUÇÃO – CAMILA PEREIRA

O período com maior impulso na tecnologia e no raciocínio lógico com a

combinação de observação experimental e a descrição dos fenômenos,

criando-se para tudo uma base sólida para comprovação de qualquer teoria,

que passou a se desenvolver no século XVI com a publicação “Das revoluções

dos Mundos Celestes” de Nícolas Copérnico.

Foi um poderoso movimento de ideias, de embate com a Igreja Católica,

os costumes da época, a moral onde Bacon, Nícolas Copérnico, Isaac Newton,

Galileu Galilei, Tycho Brahe e Kepler foram os grandes agentes nas mudanças,

que deram a base para muitas outras descobertas. As transformações

aconteceram em muitos ramos como na: física, filosofia e sociologia.

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Page 7: Ciência Moderna

1.2 INTRODUÇÃO – THALITA CAMPREGHER

O início do Renascimento trouxe uma longa série de transformações

Algumas delas mostraram os seus primeiros indícios ainda no período

medieval e tiveram muito que ver com, entre outros fatos, o aparecimento de

novas classes que já não estavam inseridas na rígida estrutura feudal, própria

do mundo rural medieval. Cidades que se desenvolvem e onde começa a surgir

também uma indústria. O homem renascentista começou a virar-se mais para

si do que para os dogmas bíblicos e a interessar-se cada vez mais pelas ideias,

durante tantos séculos esquecidas, dos grandes filósofos gregos, de modo a

fazer renascer os ideais da cultura. As mudanças acima apontadas irão estar

na base de um acontecimento de importância capital na história da ciência: a

criação, por Galileu (1.564-1.642), da ciência moderna.

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Page 8: Ciência Moderna

1.3 INTRODUÇÃO – VANESSA ALMEIDA

Após muito tempo do monopólio da Igreja, a ciência moderna surgiu e

revolucionou o modo de pensar de muitos durante o período renascimento

cultural, numa época onde os experimentos se tornam de maior valor que as

explicações religiosas sem nexo. Os principais nomes do renascimento são

Galileu Galilei, Willian Harvey, Nicolau Copérnico entre outros cientistas

importantes.

Serão abordadas durante o trabalho as principais ciências incidentes do

renascimento como a medicina, a sociologia, a psicologia etc., os aspectos da

Idade moderna, assim como o desenvolvimento e o desligamento da ciência

sobre a Igreja.

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Page 9: Ciência Moderna

1.4 INTRODUÇÃO – JACQUELINE MARINELLI

Esse trabalho tem como objetivo explicar as novas concepções da

ciência moderna e suas características, além de seus desdobramentos, como

por exemplo, a sociologia, dando ao leitor conhecimento sobre o tema

retratado.

Em cada época encontramos uma maneira distinta de agir e pensar,

assim em cada uma se encontra problemas que se diferem e como

conseqüência uma visão de mundo diferente. Isso não foi diferente durante a

Idade Moderna, contexto em que surge a Ciência moderna. 

Essa nova ciência está ligada ao Renascimento que propôs novas

maneiras de se pensar, provocando mudanças na sociedade. Nesse contexto

surge o fundador da ciência moderna Galileu Galilei (1.564-1.642). Este, junto

com outros dois nomes, Copérnico (1.473-1.543) e Francis Bacon (1.561-

1.626), deram contribuições importantes para a nova ciência. 

Em geral durante esse período alguns conceitos foram revistos, como

por exemplo, o modelo geocêntrico e a velocidade da queda dos corpos.

Assim, esse período apresentou conceitos muito importantes que até hoje são

estudados por nós da maneira que foram propostos nessa época.

Nesse trabalho apresentaremos além de conceitos sobra a Ciência

moderna, conceitos sobre seus desdobramentos. Aqui serão apresentados

conteúdos sobre sociologia, psicologia, astronomia, nova ética e algumas

biografias, como a de Galileu Galilei, Karl Marx, Nicolau Copérnico e Sigmund

Freud.

Apresentaremos os conceitos importantes sobre cada tema. Em

sociologia, por exemplo, apresentamos desde sua história até seu maior autor

que foi Karl Marx, incluindo seus objetos de estudo e uma breve explicação

sobre outros dois importantes sociólogos: Émile Durkheim e Max Weber.

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Page 10: Ciência Moderna

1.5 INTRODUÇÃO – ANA CAROLINA DA SILVA

Desde seus primórdios, o ser humano teve necessidade de desenvolver

objetos que o auxiliassem a sobrevivência no mundo hostil, indo de clavas até

pequenas vilas onde poderiam se proteger por um tempo.

Entretanto tudo se transformou e se aperfeiçoou.  Vilas tornaram-se

cidades, cavalos substituídos por meios de locomoção melhores e após o

Renascimento, a busca pela verdade cientifica das coisas, fez com que o

homem ultrapassasse tudo que um dia ele julgou conhecer.

Com novos conhecimentos adquiridos, foi mais fácil a sociedade ter

certos avanços e nesse trabalho visamos falar um pouco sobre fatos mais

recentes, mas que mesmo assim foram importantes e de novas ciências que

vem surgindo para continuar ajudando nossas vidas.

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Page 11: Ciência Moderna

1.6 INTRODUÇÃO – JULIA LOPES

A revolução científica moderna foi idealizada por Galileu, podendo assim

ser considerado o pai da ciência moderna. A Ciência moderna trouxe consigo

uma ruptura lógica entre o pensamento tradicional, teísta, especulativo,

metafísico. Esse pensamento da Idade Média trouxe poucos avanços ao ser

humano, fazendo que homem tenta-se criar um novo pensamento para

conseguir avançar, deixando de lado a Igreja e a religião e tornando-se

antropocentrista. Criando para essa nova Era um pensamento moderno,

imanentista. O pensamento medieval já não era o suficiente, os valores da

nova ciência que foram surgindo e muitos desses valores foram tirados da

antiguidade com os antigos pensadores, valores empíricos, técnicos e a

procura de uma razão.

Durante esse trabalho mostraremos que foi um processo longo, porém

não se consegue definir realmente quanto durou essa transição de lógicas.

Relataremos também alguns dos precedentes que serviram como “base” surgir

esse pensamento, os personagens que ajudaram a caracterizar essa nova

maneira de pensar, os períodos dessa lógica, as características dessa nova

ciência, as novas ciências que sugiram graças a essa nova maneira de pensar

e uma nova lógica as ciências que já existiam.

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Page 12: Ciência Moderna

1.7 INTRODUÇÃO – LUCAS CARVALHO

No decorrer do trabalho, será esclarecida a importância que a

“atualização” da ciência teve para que a Idade Média fosse “superada”. A

Ciência Moderna foi uma das maiores motivadoras ao avanço. Intelectualidade

e novidade transpiravam no ambiente europeu.

Várias ciências essenciais à Humanidade serão destacadas aqui:

Medicina, psicologia, sociologia, genética, química, racionalismo, ética, etc.

Além de todas as diversas ciências (e as variações de ciências existentes) que

apareceram na Idade Moderna.

A importância da Ciência Moderna se alinha a importância da Idade

Moderna. Sem ambas, ainda haveria uma visão estereotipada e centrada do

conhecimento e do saber.

Mas resta saber quando o homem era mais feliz. Antes, quando a toda a

responsabilidade era de Deus, ou agora, que ele nem sequer sabe a quem

atribuir essa responsabilidade.

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Page 13: Ciência Moderna

2. Precedentes do Pensamento Moderno

Durante a Idade Média, religião e civilização, teologia e filosofia, Igreja e

Estado, clero e laicado, estavam harmonizados na unidade cristã, que acabou

originando o pensamento humanista, que constitui o espírito característico do

pensamento moderno. Este pensamento começa com a importância dada aos

interesses e aos ideais materiais e terrenos. O homem torna-se o centro do

universo, o valor deixa de ser teocrático, especulativo, metafísico, para se

tornar empírico e técnico.

Os Precedentes do Pensamento Moderno são especulativos, podendo ser

resumidos desta forma: o panteísmo neoplatônico, o aristotelismo

averroísta (doutrina filosófica de Averroes) e o nominalismo de Ockham, os

quais foram se afirmando contemporaneamente a uma gradual decadência do

genuíno pensamento teocrático.

O panteísmo neoplatônico teve a sua primeira grande manifestação, no

âmbito do cristianismo, com Scoto Erígena. Tentara firmar-se novamente na

época de Tomás de Aquino com Mestre Eckart, o iniciador da mística alemã.

E receberá uma nova original elaboração do Humanismo com Nicolau de

Cusa e com Giordano Bruno, o maior pensador da Renascença.

O averroísmo latino afirmara na Idade Média a sua famosa doutrina das

duas verdades: o que não é verdadeiro em filosofia pode ser verdadeiro em

religião e vice-versa. Em uma época tão religiosa, como a Idade Média, a

afirmação religiosa podia ter a prevalência sobre a negação filosófica;

obscurecendo-se a fé, como na Renascença, devia prevalecer uma concepção

anticristã, aristotélica ou não.

O nominalismo de Ockham marca a conclusão lógica da decadência

escolástica pós-tomista, apesar de seus partidários se comprazerem em

denominá-la via modernorum. E, ao mesmo tempo, apresenta um elemento

fundamental da filosofia moderna com o seu empirismo e nominalismo.

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Page 14: Ciência Moderna

3. Reforma Protestante

3.1 Motivos

O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos

destacar como causas dessas reformas: abusos cometidos pela Igreja

Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento

renascentista.

A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua

identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o

objetivo católico dos trilhos.

A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada

vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu

trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos

como práticas condenáveis pelos religiosos.

No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este

interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.

O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos

da Igreja. O homem renascentista começava a ler mais e formar uma opinião

cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros,

começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Um pensamento

baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da

razão.

3.2 A Reforma Luterana

O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar

fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de

Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.

As 95 teses de Martinho Lutero condenavam a venda de indulgências e

propunham a fundação do luteranismo (religião luterana). De acordo com

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Page 15: Ciência Moderna

Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé.

Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e

príncipes da época. Em suas teses, condenou o culto às imagens e revogou o

celibato. 

Martinho Lutero foi convocado as desmentir as suas 95 teses na Dieta de

Worms, convocada pelo imperador Carlos V. Em 16 de abril de 1521, Lutero

não só defendeu suas teses como mostrou a necessidade da reforma da

Igreja Católica.

3.3 A Reforma Calvinista

Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534.

De acordo com Calvino, a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e

honesto. Essa ideia calvinista atraiu muitos burgueses e banqueiros para o

calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma

de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a ideia da

predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida).

3.4 A Reforma Anglicana

Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se

recusar a cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e

aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande

quantidade de terras.

3.5 A Contrarreforma Católica

Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis,

bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento)

com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou

definido: 

- Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos

jesuítas;

- Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição: Punir os acusados de

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Page 16: Ciência Moderna

heresias;

- Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos): evitar a

propagação de ideias contrárias à Igreja Católica.

3.6 Intolerância

Em muitos países europeus, as minorias religiosas foram perseguidas e

muitas guerras religiosas ocorreram, frutos do radicalismo. A Guerra dos

Trinta Anos (1618-1648), por exemplo, colocou católicos e protestantes em

guerra por motivos puramente religiosos. Na França, o rei mandou assassinar

milhares de calvinistas na chamada Noite de São Bartolomeu.

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Page 17: Ciência Moderna

4. Revolução Científica

A Revolução Científica marca o início da modernidade e se caracteriza

pelo interesse do ser humano voltado para a técnica e ciência experimental,

através de uma metodologia que assegure um conhecimento que tenha um

desdobramento prático para a sociedade e para a vida humana no mundo. O

período chamado de Revolução Científica é, em geral, delimitado até Newton,

o ápice do mecanicismo.

O Renascimento e o Humanismo, que marcaram esse grito de liberdade

humana frente às verdades aceitas por autoridade, trazem consigo uma nova

forma de fazer ciências, inclusive como forma de serem considerados como

conhecimento verdadeiro e seguro. O ponto de partida dessa nova ciência está

na obra “Sobre a Revolução dos Orbes Celestes”, de 1543, de autoria de

Nicolau Copérnico. O que esse novo espírito científico traz de novo é um

método que se volta a Platão e aos pitagóricos, dando ênfase à explicação

matemática do mundo.

Os valores da Renascença e do Humanismo na modernidade levaram a

postura humana a uma atitude de valorização do ser humano. No

discernimento humano como capaz, de através da razão chegar à verdade,

sem necessitar de revelações místicas. E a única forma de se chegar a essa

conclusão seria através de um método estabelecido na observação e na

experimentação, e não em uma verdade que se revela sozinha.

Da Vinci decreta o espírito da revolução científica nos seguintes termos:

"A sabedoria é filha da experiência. A experiência jamais engana; e os que se

lamentam dos seus logros deveriam antes lamentar-se da sua ignorância porque

pedem à experiência aquilo que está para lá dos seus limites. Em contrapartida, pode

o juízo enganar-se sobre a experiência; e para evitar o erro não há outra via senão

reduzir todos os juízos a cálculos matemáticos o servir-se exclusivamente da

matemática para entender e demonstrar as razões das coisas que a experiência

manifesta. A matemática é o fundamento de toda a certeza."

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Page 18: Ciência Moderna

Relataremos as ideias de Descartes e Bacon que consolidaram o novo

espírito científico da modernidade e foram determinantes filosoficamente para

caracterizar a Revolução Científica.

4.1 O Método Cartesiano

A obra O Discurso do Método de Descartes inaugurou uma nova

epistemologia e uma nova maneira de olhar a realidade. Não é por acaso que é

tida como fundadora da filosofia moderna. Descartes se preocupou em

construir um modo para que pudéssemos chegar a um conhecimento seguro.

Esse modo é o caminho, o cogito.

Descartes chega a seu método assumindo uma postura cética no sentido

de chegar através da dúvida metódica ao verdadeiro conhecimento. Seu

método estabelece que tanto os sentidos quanto a percepção não se tornam

como um conhecimento seguro, e faz um sistema pelos seguintes preceitos

básicos: (Evidência; Análise; Síntese e Evidência do Conjunto ou Intuição

Geral).

O caminho cético proposto por Descartes buscou algo que fundamentasse

a possibilidade do conhecimento seguro. Para isso, ele cria o argumento do

Cogito, cujo objetivo é estabelecer os fundamentos do conhecimento e

encontrar uma certeza imune a qualquer questionamento cético.

O Cogito, portanto, a partir da descoberta de uma realidade primária,

necessária e indubitável, se torna uma das bases científicas da nova ciência

a ser feita. Com Descartes, fundamentalmente, a ciência é base dos dois

princípios que melhor caracterizam seu pensamento: o Racionalismo e o

Mecanicismo.

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Page 19: Ciência Moderna

4.2 Experimentalismo Baconiano

Francis Bacon é considerado o fundador do pensamento moderno por

excelência, juntamente com Descartes. Bacon defende o preceito básico que é

o método experimental. Bacon se constitui na primeira expressão do empirismo

e baseia seu método experimental no indutivismo, opositor do método dedutivo

cartesiano, que pecaria pelo racionalismo em excesso. Assim como Descartes,

a preocupação de Bacon era assegurar um método isento de erros e que leve

o ser humano ao conhecimento verdadeiro através da razão.

Sua principal obra, o Novum Organum (1620), Bacon enxerga a filosofia

moderna como o método pelo qual o homem se libertará da superstição,

preconceitos e ilusões. Segundo Bacon, a ciência teria a função de trazer

benefícios à humanidade sendo através da crença no progresso, o método

indutivo, a experiência como guia, a ciência aplicada interagindo com a

técnica e o controle efetivo da natureza. A ciência, a partir de Bacon, balizaria

toda sua metodologia nos fundamentos que mais caracterizam seu

pensamento: a Experiência e a Técnica.

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Page 20: Ciência Moderna

5. Leonardo da Vinci – O Gênio Renascentista

Leonardo nasceu a 15 de abril de 1452, na vila de Vinci, perto de Florença.

Era filho ilegítimo de Piero da Vinci.

Em 1470, Piero da Vinci levou alguns desenhos de seu filho para o artista

Andrea del Verrocchio, célebre professor. Verrocchio recebeu-o em sua casa

como aprendiz, até 1477. Com ele, Leonardo aprendeu as técnicas da pintura

e escultura, bem como de ferreiro e mecânico. Sabe-se que ele, após deixar o

estúdio de Verrocchio, permaneceu vários anos em Florença. Como protegido

de um Médici: Lourenço, o Magnífico.

Após Lourenço rejeitar seu projeto para canalização do rio Arno, Leonardo

muda-se para Milão, onde Ludovico Sforza tinha se firmado no poder.

Leonardo escreveu-lhe uma carta de apresentação na qual ele colocava "os

seus segredos" à sua disposição. Dizia-se capaz de construir pontes portáteis

para perseguir o inimigo, cavar túneis por baixo de rios e destruir fortalezas.

Afirmava ter inventado um novo tipo de bombarda, uma carreta blindada e um

navio à prova de bombas. Além de proclamar-se capaz de realizar obras de

pintura e escultura à altura de qualquer artista importante da época. Ludovico

mandou chamar o audacioso jovem e pôde verificar assombrado, a

universalidade de seus conhecimentos.

Alguns biógrafos afirmam que Ludovico acolheu Leonardo devido a um

projeto para o erguimento de uma estátua em homenagem a seu pai,

Francesco Sforza. Outros argumentam que foram os dotes musicais de

Leonardo que o impressionaram.

Em 1499, quando Milão foi conquistada por Luís XII, Leonardo abandonou a

cidade e permaneceu por um breve tempo em Mântua, protegido pela duquesa

Isabella Gonzaga. Foi à Veneza, e ali residiu até abril de 1500, quando

Ludovico foi definitivamente derrotado e preso. Leonardo desistiu de voltar à

Milão e seguiu à Florença. Só voltaria àquela cidade em 1506, a convite de

Charles d’Ambrosie, marechal de Chaumont e braço direito do Rei da França

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Page 21: Ciência Moderna

na Lombardia. Em setembro do ano seguinte, porém, regressou à Florença

para cuidar da divisão dos bens de seu pai, que falecera sem deixar

testamento. Lá ele permaneceu até 1511, período no qual fez amizade com

Francesco Melzi, a quem confiaria seus manuscritos ao morrer.

Em 1512, Leonardo transferiu-se para Roma, onde havia intenso

movimento cultural e contava com a admiração do Papa Leão X. Embora

aparentemente favorável, o ambiente da cidade revelou-se adverso a

Leonardo, tanto por suas experiências científicas mal interpretadas como pela

presença de uma geração mais jovem de artistas.

Na França, Leonardo viveu seus últimos dias, morrendo a 2 de maio de

1519, após receber os sacramentos da Igreja, e, ao que se conta, nos braços

do rei Francisco I.

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Page 22: Ciência Moderna

6. Galileu Galilei – O Gênio da Ciência Moderna

Galileu Galilei nasceu em 15 de Fevereiro de 1564 na cidade de Pisa, na

Itália. É o fundador da Ciência Moderna, conhecido como um grande Físico,

Matemático e Astrônomo. A ciência de Galileu não busca mais a essência ou

a substância das coisas, mas sim a função.

Fez a descoberta da Lei dos Corpos e enunciou o Principio da Inércia.

Além de tudo foi um dos principais representantes do Renascimento

Cientifico dos séculos XVI e XVII.

Em 1642, Galileu morreu cego e condenado pela Igreja Católica por suas

convicções científicas. Teve suas obras censuradas e proibidas. Contudo, uma

de suas obras (sobre mecânica) foi publicada mesmo com a proibição da

Igreja, em zona protestante onde Igreja católica não tinha influência

significativa.

6.1 Alguns atos importantes de Galileu:

- Construiu a primeira luneta astronômica;

- Foi o primeiro a contestar as afirmações de Aristóteles;

- Fez a balança hidrostática, que, posteriormente, deu origem ao relógio de

pêndulo;

- Observou a composição estelar da Via Láctea, os satélites de Júpiter, as

manchas do Sol e as fases de Vênus. Publicados em livros pelo mundo todo.

- Colocou em xeque, várias ideias Aristóteles. Entre elas, a dos Corpos Leves

e Pesados caírem com velocidades diferentes. Segundo ele, os corpos leves e

pesados caem com a mesma velocidade. 

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Page 23: Ciência Moderna

7. René Descartes

Descartes, por vezes chamado de o fundador da filosofia moderna e o

pai da matemática moderna, é considerado um dos pensadores mais

influentes da história humana.

Nasceu em La Haye, a 300 quilômetros de Paris. Com um ano de idade,

Descartes perdeu a mãe e foi criado pela avó. Seu pai se casou novamente e

chamava o filho de "pequeno filósofo". Mais tarde, aborreceu-se com ele

quando não quis exercer o direito, curso que concluiu na universidade de

Poitiers em 1616.

Em 1618, Descartes foi para a Holanda e se alistou no exército de Maurício

de Nassau. Nessa época, fez amizade com o duque filósofo, doutor e físico

Isaac Beeckman, e a ele dedicou o "Compendium Musicae", um pequeno

tratado sobre música.

Em 1619, viajou para a Dinamarca, Polônia e Alemanha, onde no dia 10 de

novembro, teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e

científico. Três anos depois retornou a França e passou os anos seguintes em

Paris e em outras partes da Europa. Em 1628, Descartes, incentivado pelo

cardeal De Bérulle, escreveu "Regras para a Direção do Espírito". Buscando

tranquilidade, partiu para os Países Baixos.

Em 1637, publicou anonimamente "Discurso sobre o Método para Bem

Conduzir a Razão a Buscar a Verdade Através da Ciência". Seu nome e suas

teorias se tornaram conhecidos nos círculos ilustrados e sua afirmação "Penso,

logo existo" (Cogito, ergo sum) tornou-se popular.

Em 1641, surgiu sua obra mais conhecida: as "Meditações Sobre a Filosofia

Primeira", com os primeiros seis conjuntos de "Objeções e Respostas". Os

autores das objeções foram Johan de Kater; Mersene; Thomas Hobbes;

Arnauld e Gassendi.

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Page 24: Ciência Moderna

Em 1643, a filosofia cartesiana foi condenada pela Universidade de

Utrecht (Holanda) e, acusado de ateísmo, No ano seguinte, lançou "Princípios

de Filosofia", um livro em grande parte dedicado à física.

Frente a insistentes convites, Descartes foi para Estocolmo em 1649, com o

objetivo de instruir a rainha de 23 anos em matemática e filosofia. Graças à

rigorosidade do clima sueco, sua saúde se deteriorou. Em fevereiro de 1650,

ele contraiu pneumonia e, dez dias depois, morreu. Em 1667, depois de sua

morte, a Igreja Católica colocou suas obras no Índice de Livros Proibidos.

24

Page 25: Ciência Moderna

8. Francis Bacon

Francis Bacon nasceu em Londres, em 22 de janeiro de 1561, e morreu na

mesma cidade em 9 de abril de 1626. Sua educação orientou-se para a vida

política, na qual alcançou posições elevadas..

Eleito em 1584 para a Casa dos Comuns, sucessivamente desempenhou,

durante o reinado de Jaime I, as funções de procurador-geral, fiscal-geral,

guarda do selo e grande chanceler.. Acusado de corrupção pela Casa dos

Comuns, foi condenado ao pagamento de pesada multa e proibido de exercer

cargos públicos.

A obra de Bacon representa tentativa de realizar o vasto plano de

"Instauratio magna" ("Grande restauração"). De acordo com o prefácio do

"Novum organum" ("Novo método"), publicado em 1620, a "Grande

restauração" deveria desenvolver-se através de seis partes: "Classificação das

ciências", "Novo método ou Manifestações sobre a interpretação da natureza",

"Fenômenos do universo ou História natural e experimental para a

fundamentação da filosofia", "Escala do entendimento ou O fio do labirinto",

"Introdução ou Antecipações à filosofia segunda" e "Filosofia segunda ou

Ciência nova".

A realização desse plano compreendia uma série de tratados que, partindo

do estado em que se encontrava a ciência da época, estudavam o novo

método que deveria substituir o de Aristóteles, descreviam o modo de se

investigarem os fatos, passavam ao plano da investigação das leis e voltavam

ao mundo dos fatos, para nele promoverem as ações que se revelassem

possíveis.

Obviamente, a impossibilidade de realizar obra de tamanho vulto foi logo

percebida por Bacon, que produziu apenas certo número de tratados. Não

obstante, a primeira parte da "Grande restauração" chegou a completar-se e se

encontra nos "Nove livros sobre a dignificação e progressos da ciência". O

"Novo método ou Manifestações sobre a interpretação da natureza" apareceu

em 1620.

25

Page 26: Ciência Moderna

9. Características

Durante o Renascimento onde se introduziu a experimentação científica

modificou-se radicalmente a compreensão e concepção teórica de mundo,

ciência, conhecimento e método. De acordo com Bacon, a natureza é mestra

do homem e para dominá-la era preciso obedecê-la.

Para isso era necessária a indução experimental cuidando de várias

coisas que ainda não aconteceram. Depois de ter essas informações concluir a

respeito dos casos positivos. Isto passou a ser conhecido como método

científico e deveria seguir os seguintes passos:

Experimentação;

Formulação de hipóteses;

Repetição da experimentação por outros cientistas;

Repetição do experimento para análise das hipóteses;

Formulação das generalizações e leis.

A Revolução Científica Moderna foi idealizada por Galileu ao introduzir

a matemática e a geometria como linguagens da ciência e o teste quantitativo

experimental e com isto estipular a chamada verdade científica. A visão do

universo por Galileu era de um mundo aberto, unificado, determinista,

geométrico e quantitativo. Diferentemente da concepção aritostélica,

impregnada pelos resquícios das crenças míticas e religiosas. Com isto, Galileu

estabeleceu o domínio do diálogo científico com o diálogo experimental, que

era o diálogo entre o homem e a natureza. O homem deveria com sua razão e

inteligência teorizar e construir a interpretação matemática do real e à

natureza caberia responder se concordava ou não com o modelo sugerido.

Newton, interpretando diferentemente as teses de Galileu, afirmava que

suas leis e teorias eram tiradas dos fatos, sem interferência da especulação

hipotética. Esse seria o método ideal, através do qual se poderia submeter à

prova, uma a uma, as hipóteses científicas.

26

Page 27: Ciência Moderna

Assim criou-se o método científico indutivo-confirmável, com

pequenas variações, no seguinte formato:

Observação dos elementos que compõem o fenômeno;

Análise da relação quantitativa existente entre os elementos que

compõem o fenômeno;

Introdução de hipóteses quantitativas;

Teste experimental das hipóteses para a confirmação;

Generalização dos resultados em lei.

O sucesso das aplicações de Newton no decorrer de três séculos gerou

uma confiabilidade cega neste tipo de ciência que fez com que, não apenas

as ciências naturais, mas também as sociais e humanas, procurassem esse

ideal científico e o aplicassem para ter os mesmos resultados.

Dentre as várias ciências modernas, descreveremos algumas que foram de

extrema importância na história da Idade Moderna e da Contemporânea. Além

disso, figuras célebres destas e de outras áreas serão destacadas.

27

Page 28: Ciência Moderna

10.Sociologia

A sociologia surgiu através da tentativa de Augusto Comte de unificar os

estudos relativos ao homem (a História, a Psicologia e a Economia). Comte

desenvolveu como linha de pensamento o positivismo, que consiste no

afastamento da teologia ou metafísica da existência humana, dizendo que a

vida humana passou pelas mesmas fases históricas distintas e se o indivíduo

compreendesse este progresso poderia resolver os problemas sociais.

Assim podemos concluir que a Sociologia é uma das ciências que tem

como objeto de estudo a sociedade, sua organização social e os processos

que interligam os indivíduos, como por exemplo, instituições. Também

podemos citar que a sociologia tem a função de observar os fenômenos

recorrentes nas relações sociais e formular explicações, que podem ser

gerais ou teóricas sobre o fato social, além de se preocupar com eventos

únicos, por exemplo, o surgimento do capitalismo, e explicar seus significados

e importâncias que tais eventos têm na nossa vida.

Embora a sociologia tenha surgido com Augusto Comte foi com Karl

Marx, Émile Durkheim e Max Weber que a Sociologia se definiu e seus

fundamentos como ciência foram institucionalizados.

Para que isso fosse possível, Émile Durkheim se baseou no que é

conhecido como fatos sociais, que são as formas e padrões pré-estabelecidos

de um grupo social, dessa forma são exteriores ao indivíduo, coercitivos e

coletivos. O estudo realizado por Durkheim sobre os fatos sociais foi muito

importante, pois foi esse estudo que definiu a sociologia como uma ciência.

No entanto esses estudos só foram possíveis a partir da Revolução

Industrial, que traz o início da sociedade moderna. Com esta revolução

iniciou-se um nova era, pois a sociedade estava sofrendo mudanças e passava

a desenvolver problemas sociais.

Outro importante participante desta ciência foi Karl Marx, este, no

entanto, tinha como objetivo analisar e propor explicações para os problemas

da época, como por exemplo, desemprego, miséria e desigualdades sociais e

não estabelecer ideias para a sociologia como os outros estudiosos.

28

Page 29: Ciência Moderna

Max Weber desenvolveu um raciocínio próximo ao de Émile Durkheim,

entretanto ao invés de se preocupar com uma análise objetiva da sociologia,

decidiu compreender a ciência por si só, direcionando as ciências sociais para

a imparcialidade, o que contribuiu para o surgimento da profissão sociólogo. O

sociólogo cumpre a função de estudar as estruturas da sociedade, como

classes sociais, violência, gênero e instituições, religião, entre outros.

O conhecimento sociólogo é um meio de se aperfeiçoar no

conhecimento social, ajudando a compreender de maneira mais eficaz o

comportamento dos grupos sociais e a sociedade como um todo. Sendo uma

disciplina da área de humanas, a sociologia é uma forma significativa de

consciência social além de formação de pensamento crítico.

10.1 Objetos de estudo da sociologia

Como objetos de estudo da sociologia encontramos vários temas, dentre

eles cultura, religião e desigualdade social.

De uma forma geral, cultura é um conjunto de manifestações artísticas,

sociais, linguísticas e comportamentais de um povo. No entanto, seu sentido

pode ser mais abrangente, porque pode ser considerada como tudo o que o

homem realiza através de sua racionalidade, afinal todos os conhecimentos

adquiridos são transmitidos de geração a geração. A produção de cultura é

importantíssima, pois é ela que nos diferencia dos animais irracionais.

Assim, fazem parte da cultura atividades como música,, rituais religiosos,

invenções, língua, hábitos alimentares, formas de organização social, leis etc.

Mesmo com o passar do tempo e das evoluções que sofremos, a cultura

permanece intacta, e continua a ser passada às próximas gerações, como uma

memória coletiva. Não podemos esquecer que a cultura é um elemento social,

não podendo se desenvolver individualmente.

Se pensarmos de uma forma abrangente, religião é a crença na

existência de forças ou entidades sobre-humanas responsáveis pela criação,

ordenação e sustentação do universo.

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Page 30: Ciência Moderna

A religião acompanha o homem desde seu nascimento e sempre esteve

presente nas organizações sociais e foi responsável por várias etapas de

nossa organização social ao decorrer da história, como podemos notar durante

o feudalismo. Portanto podemos dizer que os seres humanos sempre foram

acompanhados pela religião, independente da sua crença.

A desigualdade social é um problema que afeta a sociedade de forma

global. Ela é decorrente da distribuição desigual da renda em um local, que

pode ser decorrente do desenvolvimento econômico e geralmente é mais bem

observada em países não desenvolvidos.

É um problema de grande foco, pois a desigualdade social pode gerar

expressões profundas na população, como por exemplo, desemprego, baixa

escolaridade, fome, mortalidade infantil, entre outros. Assim, é importante que

seja foco de estudos para que se possa chegar a possíveis soluções.

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Page 31: Ciência Moderna

11.Karl Marx

Karl Heinrich Marx nasceu em Tréveris (Alemanha) em 05 de Maio de 1818.

Foi um filósofo, cientista político, e socialista revolucionário muito influente em

sua época, além de economista. Era idealizador de uma sociedade com

distribuição de renda justa e equilibrada.

Karl Marx inicia seus estudos em 1830. Mais tarde ingressou na

Universidade de Bonn e depois na Universidade de Berlim. Durante sua estadia

em Berlim, Marx ingressou no Clube dos Doutores e neste lugar perdeu o

interesse pelo Direito e passou a se interessar por Filosofia.

Como filósofo, Karl foi expulso de muitos países europeus por ser

radicalista. Ele se envolveu com radicais franceses e alemães, durante 1840, e

por fim levantou a bandeira do comunismo e atacou o sistema capitalista.

Segundo seu pensamento, o capitalismo era o principal responsável pela

desorientação humana. Desse modo, defendia que a classe de trabalhadores

deveria se unir e derrubar os capitalistas e acabar com o este sistema, já que

para ele era o responsável pela intensificação das diferenças sociais.

Karl Marx foi escritor do livro Capital, publicado em 1867, com o tema

focado para a economia. No livro é retratado estudos sobre o acúmulo de

capital, de forma que mostra que os excedentes gerados ficam sempre com os

capitalistas, classe que cada vez mais obtém prestígio social, pois fica mais

rica à custa do empobrecimento da camada trabalhadora.

Além da obra Capital, também escreveu, com ajuda de Engels, o livro

Manifesto Comunista, onde também faz críticas ao capitalismo.

Karl Marx faleceu em Londres (Inglaterra) no dia 14 de Março de 1883. No

entanto seus ideais não morreram com ele e deixou muitos seguidores, por

exemplo, Lênin. Suas ideias mesmo nos dias atuais influenciam muitos

historiadores e cientistas sociais, além de pessoas comuns.

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Page 32: Ciência Moderna

12.Ética Moderna

Denomina-se Ética Moderna as diversas tendências que surgiram nesse

campo a partir do século XVI até o inicio do século XIX. Apesar da ética já ter

sido estudada antes, é considerada moderna devido aos novos temas e a nova

maneira de se pensar. Podemos dizer que em oposição à ética teocêntrica

religiosa, a ética moderna segue a tendência antropocêntrica. Podemos citar

algumas doutrinas éticas como a Ética Aplicada, Bioética, Ética Ambiental e

a Ética nos negócios.

A alteração de ponto de vista dentro do campo ético aconteceu ao mesmo

tempo em que as mudanças na economia, política e ciência se consolidavam.

Tais transformações ocorreram conforme o sistema feudal foi sendo

substituído pelo modelo capitalista de produção, causando uma nova

mudança nas classes sociais como o estabelecimento de uma nova classe

social, a burguesia, que lutou para se impor política e economicamente.

Acontece juntamente o surgimento do Estado Moderno.

A ruptura entre o sistema teocêntrico feudal e o antropocentrismo capitalista

é evidenciada por Maquiavel que rompe com a moral religiosa ao defender

que o estado deve ter uma moral própria. A partir de Descartes, surge a ética

antropocêntrica onde a filosofia tem como base o homem.

Para Marx, a moral tinha uma função social e, em uma sociedade dividida

em classes antagônicas, ela serviria para definir relações e condições de

existência de acordo com a classe dominante. Até hoje existem diferentes

morais para diferentes classes, dessa forma não pode existir uma moral

universal e atemporal. De acordo com essa ideia, sempre que se tentou criar

uma moral universal, essa refletia interesses da minoria dominante, sendo

assim os homens necessitariam de uma moral que não fosse reflexo das

relações sociais vigentes. Nietzsche transforma o homem em ser capaz de

transmutar valores, e o bem em tudo que intensifica no homem o sentimento de

poder, a vontade de poder e o próprio poder. O mal seria tudo que vem da

fraqueza.

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Page 33: Ciência Moderna

13.Medicina

O interesse pelas artes e ciência proporcionou progressos importantes na

medicina. Os conhecimentos da Antiguidade foram estudados por médicos, já

que os egípcios e gregos podiam fazer operações complexas, e isso foi

difundido para toda a Europa. A medicina passou por diversas mudanças

nesse período, por exemplo, os médicos passaram a analisar a medicina e os

tratamentos medicinais de modo mais objetivo, não atribuindo como na Idade

Média a um Deus. A atribuição a espíritos malignos e demônios deixou de ser

uma explicação convincente, o que acontecia frequentemente anteriormente.

Foram feitas diversas pesquisas em nível anatômico e em nível cirúrgico,

devido à análise de campos de batalha. Surgiram medicamentos e

tratamentos naturais para pessoas com ferimentos de guerra. Feridos

permitiram serem feitas cirurgias e análise do corpo de forma mais profunda.

Outra coisa que permitiu um pleno desenvolvimento essa ciência foi o grande

número de doenças não tratadas que eram presentes na sociedade.

Muitos cadáveres foram dissecados, houve muitas amputações, e

apareceram muitos curativos a base de plantas medicinais. Todos esses

tratamentos possibilitaram um melhor conhecimento dos órgãos do corpo,

assim como o regulamento e funcionamento do organismo humano.

Provavelmente, nenhum avanço na medicina teria se concretizado se não

fosse o microscópio. É o instrumento mais importante da história da medicina,

tanto na pesquisa e ensino, quanto no diagnóstico clinico. Sem ele não seria

possível a bacteriologia, a histologia (estudo dos tecidos orgânicos) e a

patologia (estudo das bases orgânicas das doenças). A partir de Antonie van

Leeuwenhoek, o cientista holandês que notabilizou o uso do microscópio, no

século XVII, tornou-se a ferramenta básica da pesquisa médica, sendo usado

por grandes nomes como Pasteur, Koch e Virchow.

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Page 34: Ciência Moderna

14.Andreas Vesalius

O belga nascido em Bruxelas, Andries van Wesel, é considerado o fundador

da anatomia humana.

Membro de uma família de médicos e filho de um farmacêutico formou-

se em medicina em Louvain, mas transferiu-se para a Faculdade de Medicina

da Universidade de Paris, onde fez sua especialização, aprendeu a dissecar

animais e cadáveres humanos e se aprofundou nos estudos de medicina

árabe. Recebeu com louvor seu diploma de doutor na Universidade de Pádua.

Passou a lecionar, então, nas universidades de Bolonha e de Pádua, nessa

época demonstrou que as descrições anatômicas de Galeno, fisiologista grego

que viveu em Roma, referiam-se, ao invés de homens, macacos, pois na

antiguidade grega a dissecação de cadáveres humanos era rigorosamente

proibida por motivos religiosos. Para isso desenvolveu dissecações de corpos

humanos e com a descrição de suas descobertas ajudou a corrigir noções

equivocadas que prevaleciam desde a Antiguidade e estabeleceu os

fundamentos da moderna ciência da anatomia, tornando-se, sem dúvida, o

principal sábio histórico desta ciência e consagrado como o pai da anatomia

científica moderna.

Sua principal obra foi De humanis corporis fabrica libri septem (1543),

em sete volumes, sobre a estrutura do corpo humano, considerado o mais bem

acabado livro publicado na Renascença, dividido em sete volumes, com várias

ilustrações de página inteira, feitas por Jan van Calcar, e mais de seiscentas

páginas, na mais fina impressão da época.

Após vários anos na corte imperial em Madri, foi condenado à morte, pela

Inquisição, por ter dissecado um corpo humano. Para escapar à fogueira, sua

pena foi comutada numa peregrinação obrigatória até Jerusalém, na Terra

Santa. Na viagem de volta, adoeceu e morreu na ilha de Zante ou Zacyn, na

então república de Veneza, na costa da Grécia.

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Page 35: Ciência Moderna

15.William Harve

Médico inglês nascido em Folkestone, Kent, grande figura da medicina de

seu tempo, cujas descobertas sobre o coração e a circulação do sangue

revolucionaram a medicina, que só a partir de então adquiriu fundamento

científico.

O mais velho dos sete filhos de Thomas Harvey, aos 10 anos foi enviado

para a King's School, em Canterbury, e aos 16 entrou em Cambridge, onde

obteve o grau de bacharel em medicina. Diplomou-se em Pádua (1602),

universidade mais avançada de sua época. De volta à Inglaterra, tornou-se

membro do Colégio Real de Médicos, foi médico de Carlos I, Jaime I e Francis

Bacon, e titular do Hospital de São Bartolomeu.

A partir dos estudos e conclusões de Cláudio Galeno, nas descobertas do

brilhante médico espanhol Miguel Servet (1509-1553), que descrevera a

circulação pulmonar e o retorno do sangue ao ventrículo esquerdo, e

realizando experiências com dissecação de corpos de animais e de humanos,

Harvey descobriu que o sangue era distribuído pelo corpo em um fluxo

contínuo e em um único sentido. No livro Exercitatio anatomica de motu cordis

et sanguinis inanimalibus, publicado em Frankfurt (1628), apresentou sua

revolucionária teoria sobre a circulação sanguínea, lançando a memorável

exposição sobre o mecanismo da circulação sanguínea. Com base em seus

conhecimentos de anatomia e fisiologia, desprezou a hipótese corrente de que

as artérias continham uma mistura de sangue e ar e propôs o caráter cíclico da

circulação sanguínea, com o coração funcionando como uma bomba. Este livro

influenciou as técnicas cirúrgicas e também a veterinária e, depois dele,

sucederam-se descobertas importantes nos setores da anatomia, da fisiologia

e da patologia.

Pioneiro, pois, no conhecimento das funções do coração e na

demonstração da circulação do sangue, criou as bases da  fisiologia, o estudo

das funções do corpo, Morreu em Londres.

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Page 36: Ciência Moderna

16.Genética

Em 1866, Gregor Mendel estabeleceu pela primeira vez os padrões de

hereditariedade de algumas características existentes em ervilheiras,

mostrando que obedeciam a regras estatísticas simples. Embora nem todas

as características mostrem estes padrões de hereditariedade mendeliana, o

trabalho de Mendel provou que a aplicação da estatística à genética poderia

ser de grande utilidade.

A partir da sua análise estatística, Mendel definiu o conceito de alelo como

sendo a unidade fundamental da hereditariedade. O termo "alelo" tal como

Mendel o utilizou, expressa a ideia de "gene", enquanto que nos nossos dias

ele é utilizado para especificar uma variante de um gene.

Só depois da morte de Mendel é que o seu trabalho foi redescoberto,

entendido (início do século XX) e lhe foi dado o devido valor por cientistas que

então trabalhavam em problemas similares.

Mendel teve sucesso onde vários experimentadores falharam devido que

também faziam cruzamentos com plantas e com animais falharam totalmente.

O fracasso desses pesquisadores explica-se pelo seguinte: eles tentavam

entender a herança em bloco, isto é, considerando todas as características do

individuo ao mesmo tempo; não estudavam uma característica de cada vez,

como fez Mendel. Somente quando se compreendia o mecanismo de

transmissão de certa característica é que Mendel se dedicava a outra,

verificando se as regras valiam também nesse caso. O sucesso de Mendel

deveu-se também a algumas particularidades do método que usava: a

escolha do material, a escolha de características constantes e o tratamento

dos resultados. Além de ele ter escolhido ervilhas para efetuar seus

experimentos, espécie que possui ciclo de vida curto, flores hermafroditas o

que permite a autofecundação, características variadas e o método empregado

na organização das experimentações eram associados à aplicação da

estatística, estimando matematicamente os resultados obtidos.

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Page 37: Ciência Moderna

17.Psicologia

Define-se como psicologia, a ciência que estuda a mente e o

comportamento do ser humano. Basicamente, são três grandes vias que

interagem entre si: via ativa (hábitos, vontades, tendências), via afetiva

(prazer, dor, paixão, amor) e via intelectiva (sensação, percepção,

imaginação, ideias). Essa interação se dá através de expressões no cotidiano

que determinam o nosso modo de agir e de ser (sínteses mentais) como

atenção, inteligência, julgamento, raciocínio e personalidade.

O desenvolvimento psicológico consiste na formação das sínteses

mentais. A personalidade, por sua vez, é a expressão dessas sínteses mais

as características herdadas pelos grupos sociais que nos envolvem.

Os principais objetos de estudo da psicologia são o interesse de:

Conhecer as funções psicológicas básicas;

Saber como é o desenvolvimento dessas funções;

Saber o que ajuda ou atrapalha nesse desenvolvimento;

Saber como propor tratamentos para os fatores aos fatores que

atrapalham esse desenvolvimento em todas as fases da vida;

Entender o ambiente no qual vivemos e todos os desdobramentos que

ele pode ocasionar.

Desse modo, fica explicito o fato da complexidade do ser humano e a

grande dificuldade da interpretação da mente e do comportamento do mesmo.

A psicologia tem um campo de estudo muito amplo. Há a psicologia

clínica, escolar, estudo dos processos psiconeurológicos, e vários outros

campos.

Podemos caracterizar a psicologia como uma ciência aplicada, mas

também como uma ciência básica de grande importância para qualquer campo

do conhecimento.

A psicologia conhecida atualmente é o resultado da mistura de métodos e

preocupações vindas da filosofia e da fisiologia. Avanços nos campos

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Page 38: Ciência Moderna

genéticos, neurofisiologistas e bioquímicos foram essenciais para o

esclarecimento sobre processos psicológicos básicos, como hereditariedade,

agressividade, ansiedade e depressão.

17.1 História da Psicologia

Há milhares de anos, desde que o Homem percebeu que era um ser

pensante, respostas para suas dúvidas vêm sendo buscadas. No entanto, o

comportamento e a conduta humana sempre foram extremamente fascinantes

e estão registrados historicamente ao longo desses anos. Desse modo, a

Psicologia apresenta um paradoxo: É, ao mesmo tempo, uma das ciências

mais antigas e uma das mais recentes disciplinas acadêmicas.

Na história da psicologia, o nome que mais se destacou foi René Descartes.

Foi a partir dele que os dogmas religiosos e tradicionais foram quebrados. Ou

seja, a essência da psicologia surgiu com Descartes. O filósofo é considerado a

ligação entre o Renascimento e a Idade Moderna.

O pensamento de Descartes insistia que a relação entre o corpo e alma era

dualista. Não havia mais importância da alma, como a visão teológica pregava.

Para ele, o corpo abarcava todas as funções da sobrevivência, e mente tinha

uma única e “simples” função: pensar.

Entretanto, Descartes insistia em encontrar um ponto de conexão entre o

corpo e a mente. Ou seja, havia a necessidade de se encontrar o lugar da

mente. E de acordo com Descartes, a “conexão” estava no cérebro.

Da mente, emanam dois tipos de ideias: as ideias derivadas – geradas a

partir da experiência sensorial – e as ideias inatas – desenvolvem-se

exclusivamente a partir da mente.

Atualmente, a Escola Empirista – defensora das experiências sensoriais – é

considerada a base teórica e metodológica da Psicologia. Enquanto discutia-

se a importância dos sentidos para a aquisição de conhecimento, a fisiologia

preocupava-se em entender como era o funcionamento dos sentidos.

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Page 39: Ciência Moderna

Até o século XIX, era tida como uma corrente da filosofia – assim como a

ética e a lógica – até que na Alemanha, foi desenvolvida como uma disciplina

independente. Estima-se que esse campo de estudo experimental começou em

1879, quando Wilhelm Wundt fundou o primeiro laboratório exclusivamente

dedicado à investigação psicológica na cidade alemã de Leipzig.

Logo após, o desenvolvimento da psicologia experimental, várias

psicologias aplicadas começaram a aparecer. Houve a aparição da Pedagogia;

Psicologia para Indústria, direito, e de outras profissões.

A Psicologia é constantemente conhecida pela sua fragmentação e disputas

teóricas. Além disso, caracteriza-se por grandes escolas ou sistemas. As

escolas eram formulações teóricas sobre o que é (ou deveria ser) a psicologia.

Dentre esses sistemas, destacaram-se a Psicanálise, Behaviorismo e o

Gestalt.

A Teoria da Psicanálise foi elaborada pelo alemão Sigmund Freud no início

do século XX. Há uma incerteza no fato de considerar a Psicanálise uma

escola psicológica ou uma área do conhecimento independente (do mesmo

modo que a psicologia se desvencilhou da filosofia). Vários detalhes do mundo

ganharam uma nova interpretação graças a Freud: as neuroses, a infância, a

sexualidade, os relacionamentos humanos, a subjetividade, a sociedade, etc.

A Psicanálise pode ser vista como uma alternativa de “dar conta do

sofrimento psíquico” e de entender o funcionamento mental como um todo.

Freud articulou suas ideias a ponto de construir modelos para a compreensão

de fenômenos psíquicos.

O modelo psicanalítico da mente considera que a atividade mental é

baseada no papel central do inconsciente dinâmico. O contato com a realidade

teórica da psicanálise põe em evidência uma multiplicidade de abordagens,

com diferentes níveis de abstração, conceituações conflitantes e linguagens

distintas. Mas isso deve ser entendido em um contexto histórico-cultural e em

relação às próprias características do modelo psicanalítico da mente.

A ideia central do behaviorismo é formulada como a possibilidade de

existir uma “ciência de comportamento”. De acordo com o pensador, a visão

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Page 40: Ciência Moderna

pode ser diferente, mas nunca perdendo sua essência. Há uma polêmica em

torno de o Behaviorismo ser a própria psicologia (vista de modo diferente) ou

uma área da psicologia.

A Gestalt foi uma oposição ao processo de estudo de fatores da mente: o

comportamento, as emoções e a percepção. Por volta de 1870, estudiosos

alemães começaram a pesquisar a percepção humana. Estas pesquisas

geraram a Psicologia da Gestalt. De acordo com essa doutrina, não se pode

conhecer o todo através das partes, e sim as partes através do conjunto.

Segundo o austríaco Ehrenfels, há duas características da forma – as

sensíveis, inerentes ao objeto; e as formais – que incluem nossas impressões

sobre a matéria. A união destas sensações gera a percepção.

A História da Psicologia “esbarra” na história do pensamento sobre a

consciência, o inconsciente e o comportamento humano. Historicamente, a

psicologia sempre esteve atrelada à filosofia, para entender os processos da

razão, pensamento, sentimento e percepção. Atrelada também á arte e a

literatura para entender a irracionalidade e a criatividade. Além de estar unida á

fisiologia, com o fim de entender o comportamento como parte do sistema

nervoso.

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Page 41: Ciência Moderna

18.Racionalismo

O Racionalismo foi um movimento cultural situado entre os séculos XVI e

XIX. Teve uma perspectiva cultural global. Foi uma das correntes filosófico

científicas do homem da Idade Moderna.

Para o Racionalismo, o homem pode chegar pela razão, a verdades de

valor absoluto. Seja a partir de fatos, os quais, ultrapassando a mera força

dos sentidos, o homem pode, com a força da razão, abstrair e atingir

condições transcendentais do mundo; seja a partir da pura intuição, que

prescinde dos fatos.

O que o Racionalismo buscava, na verdade, era conhecer a essência. Por

isso, não se prendia aos fatos ou ao mundo sensível, mas afirmava que a

razão humana poderia transcender e chegar ao conhecimento de realidades

transcendentes. Pela força da abstração e das concatenações racionais.

Essa corrente se aproximava, assim, da metafísica, de Platão. Não se

pode, entretanto, incorrer no erro de achar que o Racionalismo é apenas uma

corrente teórica. Ao contrário, terá consequências também na ética e,

mesmo, na política. Descartes, Kant e Hegel, trataram da problemática acerca

de Deus e da religião, tema central das discussões filosóficas medievais, agora

com as contribuições do homem moderno.

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Page 42: Ciência Moderna

19.Biogênese

Até ao século XIX considerava-se que todos os seres vivos existentes se

apresentavam como sempre tinham sido. Toda a Vida era obra de uma

entidade toda poderosa, fato que servia para mascarar o fato de não existirem

conhecimentos suficientes para se criar uma explicação racional.

Esta explicação, o Criacionismo, no entanto, já no tempo da Grécia Antiga

não era satisfatória. De modo a contornar a necessidade de intervenção divina

na criação das espécies, surgem várias teorias alternativas.

Aristóteles elaborou uma dessas teorias, cuja aceitação se manteve durante

séculos, com a ajuda da Igreja Católica, que a adotou. Esta teoria considerava

que a Vida era o resultado da ação de um princípio ativo sobre a matéria

inanimada, a qual se tornava, então, animada. Deste modo, não haveria

intervenção sobrenatural no surgimento dos organismos vivos, apenas um

fenômeno natural, a geração espontânea.

No início da Idade Moderna essas ideias ainda existiam, por exemplo, Van

Helmont (1577 – 1644) ainda considerava que os “cheiros dos pântanos

geravam rãs e que a roupa suja gerava ratos, adultos e completamente

formados”.

Todas estas teorias consideravam possível o surgimento de Vida a partir de

matéria inanimada, fosse qual fosse o agente catalisador dessa transformação.

No século XVII, Francisco Redi, naturalista e poeta, discordou das ideias

de Aristóteles, negando a existência do princípio ativo e defendendo que todos

os organismos vivos surgiam a partir de inseminação por ovos e nunca por

geração espontânea.

Para demonstrar a veracidade da sua teoria, Redi realizou uma experiência

que se tornou célebre pelo fato de ser a primeira a utilizar um controle. Colocou

carne em oito frascos. Selou quatro deles e deixou os restantes quatro abertos,

42

Page 43: Ciência Moderna

em contacto com o ar. Em poucos dias verificou que os frascos abertos

estavam cheios de moscas e de outros vermes, enquanto que os frascos

selados se encontravam livres de contaminação.

Esta experiência parecia negar a abiogênese de organismos

macroscópicos, tendo sido aceita pelos naturalistas da época.

No entanto, a descoberta do microscópio veio levantar a questão

novamente. A teoria da abiogênese foi parcialmente reabilitada, pois parecia a

única capaz de explicar o desenvolvimento de microrganismos visíveis apenas

ao microscópio.

Esta situação manteve-se até ao final do século XVIII, quando o assunto foi

novamente debatido por dois famosos cientistas da época, Needham e

Spallanzani:

Needham utilizou várias infusões, que colocou em frascos. Esses

frascos foram aquecidos e deixados ao ar durante alguns dias.

Observou que as infusões rapidamente eram invadidas por uma

multidão de microrganismos. Interpretou estes resultados pela

geração espontânea de microrganismos, por ação do princípio ativo

de Aristóteles.

Spallanzani usou nas suas experiências 16 frascos. Ferveu durante

uma hora diversas infusões e colocou-as em frascos. Dos 16 frascos,

quatro foram selados, quatro fortemente tapados, quatro tapados

com algodão e quatro deixados abertos ao ar. Verificou que a

proliferação de microrganismos era proporcional ao contacto com

o ar. Interpretou estes resultados com o fato de o ar conter ovos

desses organismos, logo toda a Vida proviria de outra, pré-existente.

No entanto, Needham não aceitou estes resultados, alegando que a

excessiva fervura teria destruído o principio ativo presente nas infusões.

A polêmica manteve-se até 1862, quando o francês Louis Pasteur, pôs

definitivamente termo á ideia de geração espontânea com uma série de

experiências conservadas para a posteridade pelos museus franceses.

43

Page 44: Ciência Moderna

Pasteur colocou diversas infusões em balões de vidro, em contacto com

o ar. Alongou os pescoços dos balões á chama de modo a que fizessem várias

curvas. Ferveu os líquidos até que o vapor saísse livremente das extremidades

estreitas dos balões. Verificou que, após o arrefecimento dos líquidos, estes

permaneciam inalterados, tanto em odor como em sabor. No entanto, não se

apresentavam contaminados por microrganismos.

Para eliminar o argumento de Needham, quebrou alguns pescoços de

balões, verificando que imediatamente os líquidos ficavam infestados de

organismos. Concluiu, assim, que todos os microrganismos se formavam a

partir de qualquer tipo de partícula sólida, transportada pelo ar. Nos balões

intactos, a entrada lenta do ar pelos pescoços estreitos e encurvados

provocava a deposição dessas partículas, impedindo a contaminação das

infusões.

Ficou definitivamente provado que, nas condições atuais, a Vida surge

sempre de outra Vida, pré-existente.

44

Page 45: Ciência Moderna

20.Química

A química com formato de ciência só passou a existir depois do século XVI.

Até então, o que mais se aproximava da química era a alquimia – tentativa de

transformar metais comuns em ouro na Idade Média.

Já no século XVI, o suíço Theophrastus Bombastus Paracelsus propôs que

a Alquimia deveria se preocupar principalmente com o aspecto médico em

suas investigações (isso ficou conhecido como Iatroquímica). Segundo ele, os

processos vitais podiam ser interpretados e modificados com o uso de

substâncias químicas. Sua contribuição no diagnóstico e no tratamento de

algumas doenças foi digna de nota.

A ciência química surge no século XVII a partir dos estudos de alquimia

populares entre muitos dos cientistas da época. Considera-se que os princípios

básicos da química foram vistos pela primeira vez na obra do cientista britânico

Robert Boyle: The Sceptical Chymist (1661). A química, como denominada

atualmente, começa a ser explorada um século mais tarde com os trabalhos do

francês Antoine Lavoisier e as suas descobertas em relação ao oxigênio com

Carl Wilhelm Scheele, à lei da conservação da massa e à refutação da teoria

do flogisto como teoria da combustão.

Nesta época estudou-se o comportamento e propriedades dos gases

estabelecendo-se técnicas de medição. Aos poucos, foi-se desenvolvendo e

refinando o conceito de elemento como uma substância elementar que não

podia ser descomposto em outras. Também esta época desenvolveu-se a

teoria do flogisto para explicar os processos de combustão.

Por volta do século XVIII a química adquire definitivamente as

características de uma ciência experimental. Desenvolvem-se métodos de

medição cuidadosos que permitem um melhor conhecimento de alguns

fenômenos como o da combustão da matéria, Antoine Lavoisier, o responsável

por perceber a presença do carbono nos seres vivos e a complexidade de suas

ligações em relação aos compostos inorgânicos e refutador da teoria do

flogisto, e assentou finalmente os pilares fundamentais da química moderna.

45

Page 46: Ciência Moderna

21.Antoine Lavoisier

"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Com essa

frase Lavoisier definiu baseado em reações químicas, a famosa lei da

conservação da matéria. Com suas pesquisas e obras, o cientista francês

revolucionou a imagem da química moderna.

Seu "Tratado Elementar da Química" nivelou a química com a física, como

ciência específica e quantitativa, distanciando-a definitivamente da alquimia.

Antoine Lavoisier foi o primeiro a observar que o oxigênio, em contato com

uma substância inflamável, produz a combustão. Pertence a ele a

constatação de que a água é uma substância composta, formada por

hidrogênio e oxigênio. Foi uma comprovação surpreendente para uma época

em que a água era tida e aceita como substância simples.

Nessa pesquisa ele completou os estudos de John Priestley (1733-1804),

químico inglês autor de experimentos pioneiros com gases, em especial o que

hoje chamamos de oxigênio, e de Henry Cavendish (1731-1810), outro químico

inglês, famoso por ter reconhecido o gás que atualmente é denominado

hidrogênio.

Filho de família nobre, foi educado de forma tradicional. Formado em

Direito, nunca exerceu a profissão: era fascinado pela ciência. Criou um novo

método para preparar salitre, um dos ingredientes da pólvora, além de

descobrir que o diamante é uma forma cristalina do carbono.

Uma das principais características do trabalho de pesquisa de Lavoisier era

a frequente utilização da balança. Isso o levou à descoberta da importância

fundamental da massa da matéria. Ao concluir que a soma das massas dos

reagentes é igual à soma das massas dos produtos de uma reação, o cientista

estabeleceu a Lei de Conservação das Massas.

46

Page 47: Ciência Moderna

Lavoisier acreditava na verdade testada e obtida em laboratório, não em

suposições. A revolução que ele causou na química foi resultado de um esforço

consciente de provar várias experiências sob o enfoque de uma única teoria.

O clima político e social da França era conturbado, antecipando a

Revolução que viria depois. A posição política de Lavoisier era malvisto pela

população e lhe trouxe a fama de corrupto. Caiu em desgraça na Revolução

Francesa.

Lavoisier foi preso e acusado de desvio de dinheiro público. Julgado,

culpado, foi guilhotinado, aos 51 anos de idade.

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Page 48: Ciência Moderna

22. Invenções que Mudaram o Mundo

22.1 Fotografia (1839) - O pintor e físico francês Louis Daguerre descobre

que a imagem pode ser capturada e reproduzida por meio de uma câmera

escura. Em sua homenagem, durante os primeiros anos, a máquina

fotográfica era conhecida como daguerreótipo.

Hoje: A imagem digital, que dispensa filme e revelação, transformou a

fotografia em um hobby de milhões de pessoas em todo o mundo.

22.2 Telefone (1876) - Embora vários inventores estivessem trabalhando no

projeto do telefone, foi o escocês Alexandre Graham Bell quem realizou a

primeira ligação entre dois aparelhos. "Doutor Watson, preciso do senhor

aqui imediatamente", foi a primeira frase pronunciada ao telefone para um

de seus assistentes.

Hoje: Cada vez mais o celular facilita a vida do usuário em todos os

sentidos.

22.3 Luz Elétrica (1879) - O desenvolvimento da lâmpada incandescente

pelo americano Thomas Edison é o marco da captura da energia

elétrica. Ela alavancaria o desenvolvimento da indústria e revolucionaria

o modo de vida das pessoas.

Hoje: Mais de 90% das casas, no Brasil, possuem luz elétrica. Nos países

desenvolvidos, esse número é de quase 100%.

22.4 Carro (1886) - O engenheiro alemão Gottlieb Daimler desenvolve o

primeiro veículo de quatro rodas movido por motor a gasolina. O veículo

é considerado o primeiro automóvel da História.

Hoje: O carro é o principal meio de transporte da atualidade.

22.5 Rádio (1896) - Criado pelo italiano Guglielmo Marconi, o rádio teria sua

primeira transmissão realizada na virada do século XIX para o XX, em

1901. Ele enviou ondas de rádio de um balão, na Inglaterra, que foram

captadas na Costa Oeste dos Estados Unidos.

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Page 49: Ciência Moderna

Hoje: O rádio trocou o entretenimento dos primeiros tempos pela

prestação de serviços. Nisso, é imbatível.

22.6 Televisão (1924) - A primeira transmissão para a comunidade científica

ocorreu em Londres e foi captada em um aparelho de 30 linhas de

definição. Era possível ver apenas o contorno de imagens de pessoas. Na

França, a primeira transmissão foi feita em 1935, da Torre Eiffel. Nos

Estados Unidos, em 1939. No Brasil, em 1953.

Hoje: A TV é o principal meio de entretenimento das pessoas. No futuro

próximo, cada telespectador montará a própria programação.

22.7 Satélite (1957) - O Sputnik, russo, foi o primeiro satélite lançado no

espaço. Criado para pesquisa espacial, seu uso foi ampliado para

estudos meteorológicos a partir dos anos 60. O Telstar, primeiro satélite

de comunicações, foi lançado, em 1962, pelos Estados Unidos.

Hoje: A ideia de Aldeia Global depende 100% dos satélites.

22.8 Computador (1945) - Embora a invenção do computador pessoal date

do fim dos anos 70, ele está prestes há completar 70 anos. O primeiro, o

Enniac, pesava 30 toneladas, usava cartões perfurados e tinha, entre

outras funções, de fazer cálculos de balística para o Exército americano.

O desenvolvimento de microprocessadores permitiu a criação de

computadores pessoais de mesa e portáteis, os laptops.

Hoje: O computador se tornou uma ferramenta indispensável na vida

cotidiana, seja profissionalmente, seja como instrumento de pesquisa,

comunicação pessoal e entretenimento.

22.9 Internet (1969) - Criada para fins militares, a comunicação em rede por

computador passou a ser usada para pesquisa em universidades nos

anos 80 e ganhou uso comercial na metade dos anos 90. No Brasil, o

serviço foi implantado em 1995. Em 2000, o país adotou o sistema de

banda larga.

Hoje: A vida sem a rede é praticamente inimaginável.

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Page 50: Ciência Moderna

22.10 Super Acelerador de Partículas - O LHC (LARGE HÁDRONS

COLIDER), grande colisor de hádrons ou superacelerador, é um projeto

desenvolvido na Europa com o objetivo de auxiliar no estudo de

partículas elementares, utilizando um gigantesco túnel em forma

circular com 27 km de comprimento. Um feixe de partículas é gerado e

acelerado pelo túnel a velocidades próximas as da luz, para conseguir isto

o LHC é dotado de anéis magnéticos que direcionam o feixe de partículas,

composto de prótons para a colisão com outro feixe. Com isso espera-se a

descoberta de partículas elementares. Acreditava-se que o próton, o

elétron e o nêutron eram partículas elementares, que não eram

constituídas por outras partículas, porém com a avanço da ciência

descobriu-se que elas eram formadas por partículas ainda menores, os

quarks. Com o LHC espera-s e comprovar a existência do bóson de

higgs, uma partícula ainda não observada experimentalmente, mas que

serviria para validar todo o modelo de partículas descrito na ciência dos

dias de hoje, e forneceria dados para melhorar a compreensão da origem

do universo, pela sua importância e ligação com a origem do universo é

chamada por alguns de "Partícula de Deus".

22.11 Energia Nuclear - Uma grande fonte de energia é a Usina Nuclear.

Para alguns países, é uma das principais fontes de energia. A energia

nuclear é uma energia limpa, mas perigosa. Há relatos de desastres

ambientais que geraram marcas profundas no país e na população, como

em Chernobyl. No Brasil, há duas usinas nucleares e outra está em

construção. As usinas ficam em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

22.12 Antibióticos – De todas as descobertas voltadas ao bem-estar

humano, esta foi a que transformou mais profundamente a nossa história,

ao livrar-nos da maioria das infecções bacterianas que provocavam

grande mortalidade no passado, como a tuberculose, a pneumonia, a

meningite, a sífilis, a crupe, a gangrena, e outras. A partir da penicilina,

descoberta ao acaso pelo médico inglês Alexander Fleming, em 1928,

tornou-se uma grande indústria na Segunda Guerra Mundial.

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Page 51: Ciência Moderna

22.13 Vacinas – Juntamente com os antibióticos, foi a descoberta médica que

mais salvou vidas e que aumentou a longevidade média humana em

algumas décadas, ao prevenir que bilhões de crianças e adultos fossem

afetados por doenças que devastaram a humanidade, como a varíola (a

primeira doença natural extinta pela mão do homem), a febre amarela, a

febre tifoide, a poliomielite (desenvolvida por Jonas Salk, em 1954), o

tétano, a raiva, e tantas outras. E, ao contrário dos antibióticos, aos quais

as bactérias podem se tornar resistentes, as vacinas, usadas pela primeira

vez pelo médico inglês Edward Jenner, em 1796 (descobridor da vacina

contra a varíola), são sempre efetivas. Também são as únicas armas para

prevenir doenças causadas por vírus.

22.14 Anestesia – A luta para vencer a dor sempre foi uma prioridade para a

medicina, desde Hipócrates. Foi uma das mais importantes

descobertas/invenções médicas de todos os tempos. Como as demais, é

muito recente: apenas em 1846 que o dentista americano Thomas Green

Morton usou o éter pela primeira vez para fazer extrações dentárias e

cirurgias na cidade de Boston.

22.15 Radiografia – Uma das mais espetaculares e influentes invenções, o

aparelho de radiografia, pelo físico alemão Wilhelm Röntgen, em 1895,

revolucionou a medicina ao permitir que os médicos obtivessem imagens

não invasivas do corpo dos pacientes, ou seja, sem precisar abri-los.

Milhares de diagnósticos se tornaram possíveis.

22.16 Pílula anticoncepcional – Pode ser usada para tratar doenças, mas

sua invenção teve enorme impacto social, ao liberar centenas de milhões

de mulheres do fardo da gravidez indesejada. Isso incentivou o

desenvolvimento de uma nova classe de mulheres profissionais nas

sociedades modernas, e foi uma das prováveis causas da "revolução

sexual" dos anos 70, ao permitir o sexo fora do casamento sem medo da

gravidez. A pílula foi desenvolvida por dois médicos americanos entre 1950

e 1955, Gregory Pincus e Carl Djerassi, incentivados pelas feministas e

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Page 52: Ciência Moderna

ativistas sociais Margaret Sanger (que inventou o termo "controle do

nascimento") e Katharine McCormick, uma rica herdeira industrial, que

financiou a pesquisa que levou, dentro de uma década à comercialização

do primeiro anticoncepcional oral. Chamava-se Enovid e foi colocada no

mercado em 1961, pela Searle.

22.17 Telescópio – Costuma-se dizer que Hans Lippershey, um fabricante de

lentes neerlandês,construiu em 1608 o primeiro instrumento para a

observação de objetos à distância: o telescópio. O conceito que

desenvolveu era a utilização desse tubo com lentes para fins bélicos e

não para observações do céu.

A notícia da construção do tubo com lentes por Lippershey espalhou-se

rapidamente e chegou até o astrônomo Galileu Galilei, que, em 1609,

apresentou várias versões do aparelho feitas por ele mesmo a partir de

experimentações e polimento de vidro. Galileu logo apontou o telescópio

para o céu noturno, sendo considerado o primeiro homem a usar o

telescópio para investigações astronômicas. O telescópio de Galileu

também é conhecido por luneta.

Galileu, utilizando seu instrumento ótico, descobriu diversos fenômenos

celestes, entre os quais as manchas solares, as crateras e o relevo lunar,

as fases de Vênus, os principais satélites de Júpiter, e a natureza da Via

Láctea como a concentração de incontáveis estrelas, iniciando assim uma

nova fase da observação astronômica na qual o telescópio passou a ser o

principal instrumento, relegando ao esquecimento os melhores

instrumentos astronômicos da Antiguidade (astrolábios, quadrantes,

sextantes, esferas armilares, etc.).

22.18 Máquina a Vapor - No final do século XVII, Thomas Savery utilizou

uma máquina a vapor pela primeira vez para retirar água de poços de

minas. Esta máquina permitia transformar a energia armazenada no vapor

quente em energia utilizável. Na máquina de Savery, o vapor,

proveniente de água aquecida até à ebulição numa caldeira, entrava numa

câmara. Esta câmara era arrefecida por aspersão com água fria, o que

52

Page 53: Ciência Moderna

provocava a condensação do vapor no seu interior. O vácuo criado desta

forma era então aproveitado para puxar água da mina.

Em 1763, James Watt concluiu que o rendimento energético aumentaria

significativamente se a condensação do vapor decorresse no exterior do

cilindro, ou seja, se o aquecimento e o arrefecimento se fizessem em

zonas distintas. Em conjunto, estas inovações permitiram a aplicação da

máquina a vapor à indústria e aos transportes, dando um grande contributo

para a Revolução Industrial.

Foi somente no final do século XIX que Charles Algernon Parsons

apresentou a turbina a vapor, que além de apresentar um melhor

rendimento produzia diretamente um movimento rotativo, o que evitava o

recurso a complicados sistemas de transmissão para transformar o

movimento de vaivém do pistão em movimentos rotativos.

Embora a máquina a vapor tivesse sido muito utilizada, já é praticamente

impossível encontrar este tipo de mecanismo. No entanto, a geração de

eletricidade em centrais termoelétricas ou nucleares é feita recorrendo à

produção de vapor, que depois circula numa turbina acoplada a um

gerador.

53

Page 54: Ciência Moderna

23. CONCLUSÕES

23.1 CONCLUSÃO – CAMILA PEREIRA

O sucesso da formulação de teorias de Newton se deu com base no

processo construtivo de dedução, formulação de hipótese que são métodos de

análise juntamente com o experimentalismo que comprova as teorias.

Com bases nesses dois métodos não apenas as ciências naturais, mas

também as sociais e humanas, procuraram esse ideal cientifico e o aplicaram

para ter os mesmos resultados.

Ciência Modera foi a criação de novos conceitos e tecnologias, com Galileu

Galilei na formulação do principio da inércia e suas engenhosas máquinas

muito a frente de seu tempo, que são usadas nos dias de hoje, a continuação

de pensamentos como a fé que com o tempo perdeu seu absolutismo ou a

modificação de outros conceitos como a teoria heliocêntrica.

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Page 55: Ciência Moderna

23.2 CONCLUSÃO – THALITA CAMPREGHER

A Ciência Moderna Surgiu através dos brilhantes estudos de Galileu Galilei,

com uso da astronomia heliocêntrica e com o seu famoso invento: o telescópio,

ou seja, foi a uma revolução científico-tecnológica moderna.

O homem vai em busca da verdade e do conhecimento científico e não por

idéias, depoimentos, ou sentidos (rompe com as concepções filosóficas); foi um

dos elementos que fomentou o surgimento do pensamento moderno.

Com o surgimento da Ciência Moderna fez com que exista uma substituição

dos Cosmos, por novas ciências. Utilizando-se muito da Matemática e Física.

A Idade Média onde a religião e civilização, teologia e filosofia, Igreja e

Estado, estavam “unidos”, foram de fato destruídos pelo humanismo que iniciou

o pensamento moderno.

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Page 56: Ciência Moderna

23.3 CONCLUSÃO – VANESSA ALMEIDA

A idade moderna proporcionou uma nova visão de mundo a principal delas

foi à saída do Teocentrismo, onde Deus era o centro do mundo, para a entrada

do Antropocentrismo, onde o ser humano tem mais valor que as figuras divinas.

Dessa valorização surgiu à necessidade de explicar os fatos que pela Igreja já

não tinham sentido, e por esse motivo a ciência que era vinculada ao

catolicismo se tornou independente.

Novas ciências foram admitidas nessa época como a sociologia que até

então não era necessária, pois a religião era posta em primeiro lugar, a

medicina que não era desenvolvida, pois anteriormente às doenças eram

autorias de espíritos maléficos, mas com essa nova perspectiva tratamentos a

base de plantas, muitos tratamentos foram trabalhados.

O movimento renascentista que abrangeu as artes e a ciência teve um

grande empecilho a Igreja católica, já que a reforma do período feudal para um

período antropocêntrico causou-a um desagrado perante seus fieis, então veio

a tona uma Contrareforma que apesar de dificultar o estudo, não consegui por

fim ao conhecimento.

O nome mais importante do movimento renascentista foi o de Galileu Galilei

que com seu conhecimento, adicionou os métodos da experimentação, difundiu

os ideais greco-romanos, e foi pioneiro em varias ciências como a física e a

astronomia, mas como muitos cientistas que se oponham a Igreja, foi

perseguido pela Inquisição e teve que pagar uma pena de prisão domiciliar.

“A Ciência Moderna realizou, a contento e com êxito, o processo de

ruptura, negação e desconstrução do modelo predominante nos séculos

anteriores. A partir dos séculos XVI e XVII, iniciou-se definitivamente o

processo de construção e o estabelecimento de suas bases e fundamentos, a

fim de legitimar-se científica e socialmente, e se constituir como paradigma

56

Page 57: Ciência Moderna

válido, hegemônico e dominante, ascendendo-se sobre os demais tipos de

conhecimento”. 1

1[] PEREIRA,<http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Educacao_PereiraRA_1.pdf>, página 26) . Como disse Pereira, a Ciência moderna revolucionou.

57

Page 58: Ciência Moderna

23.4 CONCLUSÃO – JACQUELINE MARINELLI

Com todas as pesquisas realizadas e as informações obtidas de

diversos lugares foi possível concluir sobre a importância da Ciência moderna.

A mudança de pensamentos de uma Idade para a outra foi proveitoso de

diversas formas, inclusive para que exista hoje o que é conhecido como

Ciência moderna.

Dessa forma foi possível a evolução da sociedade como um todo

possibilitando novas formas de organizações e pensamentos para que a

sociedade passasse a ser cada vez melhor. Assim foi necessária reformulação

dos conceitos conhecidos o que acabou criando os desdobramentos da Ciência

moderna, como a sociologia, psicologia, nova ética e astronomia.

Para isso pudemos contar com a participação de grandes

revolucionários, como foi citado no trabalho. Como exemplo é possível citar

Galileu Galilei (o próprio fundador da Ciência moderna), Karl Marx, Sigmund

Freud e Nicolau Copérnico.

É necessário ressaltar que tais mudanças não acontecerem

rapidamente, foi necessário um grande período de tempo para que se

chegasse a novos conceitos.

De uma forma geral, a Ciência moderna foi revolucionária e especial,

tornou possível uma nova visão de mundo, a criação de novos estudos,

principalmente voltado para o homem, e é hoje uma das responsáveis pelo

avanço tecnológico.

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Page 59: Ciência Moderna

23.5 CONCLUSÃO – ANA CAROLINA DA SILVA

Com o passar dos anos, o ser humano teve uma necessidade de se

reinventar e mudar as coisas ao seu redor, para que melhor se desenvolvesse

isso desde sua tecnologia, até sua maneira de ver o mundo, ou seja, seus

valores. O Homem passou a criticar as suas vivências e ir atrás de verdadeira

verdade. Se compararmos o mundo moderno com a Idade Média, notaremos

muitas revoluções. Novas invenções fizeram com que nós tenhamos um

planeta distinto de séculos atrás e o fluxo de novos conhecimentos é tão

grande que em poucos meses algo novo já fica ultrapassado.

Esse é o novo ritmo da Ciência Moderna.

59

Page 60: Ciência Moderna

23.6 CONCLUSÃO – JULIA LOPES

Durante toda a pesquisa e construção do trabalho podemos notar a

extrema importância da mudança de pensamento da Idade Média, teísta, para

o pensamento Moderno, que procura a razão para os acontecimentos baseada

em experiências e fatos. Sem essa mudança de lógica o ser humano não teria

tido o avanço tecnológico que teve ao usar essa nova maneira de pensar uma

prova disso são as ciências (como vimos anteriormente) que surgiram como a

Sociologia e as ciências como a Ética que ganharam novos conceitos.

Como vimos durante o trabalho todas essas mudanças, seja o sistema

feudal para o capitalismo, ou seja do pensamento medieval ao pensamento

moderno, não foi algo que mudou de uma hora para outra, teve uma série de

processos, consequências, e algumas de suas características foram

inspiradas em pensamentos de grandes pensadores da antiguidade como

Platão, todos os fatores que ajudaram na construção dessa nova maneira de

pensar acabaram-na tornando a Ciência Moderna especial e necessária para

acompanhar a Idade Moderna .

60

Page 61: Ciência Moderna

23.7 CONCLUSÃO – LUCAS CARVALHO

A Ciência Moderna é rigidamente entrelaçada ao Renascimento.

Quando as novidades nos campos literários, artísticos, arquitetônicos

chegaram no século XIV, a ciência não podia permanecer atrasada. O rebuliço

na ciência foi gigantesco, a ponto de que ou apareceram novas ciências, ou as

ciências já existentes foram reformuladas.

A fuga do teocentrismo foi, com certeza, um dos fatores que facilitou a

ascensão das novas ciências (ou das ciências reformuladas). A

“responsabilidade” de Deus em tudo o que ocorria já não convencia. A Igreja já

enfraquecia seu monopólio dentro da sociedade europeia. Consequentemente,

a partir da queda de monopólio, a credibilidade da Igreja não era mais tão

grande. Desse modo, discordar da Igreja não era sinônimo de morrer (no caso

dos mais rebeldes).

A importância de Galileu é inquestionavelmente importante na Ciência

Moderna. A partir de Galilei, a ciência passou a ter uma ótica que não se

assemelhava nem à época da Grécia Antiga.

Todas as ciências que aqui descrevemos tiveram seu papel divisor de

águas em algum momento da História. Coincidentemente (ou propositalmente),

ambas foram pedras no sapato de pessoas poderosas. A sociologia, por

exemplo, despertou em vários governos conservadores problemas em relação

a desigualdade social, respeito às diferenças, entre outros.

Outra inegável característica da Ciência Moderna foi a presença de

grandes gênios. Alguns, mal-intencionados, mas a maioria, sempre zelava pelo

presente e pelo futuro da Humanidade. As deduções, hipóteses, inventos

sempre nasceram dentro do cérebro de pessoas famintas por novidades,

avanços, etc. Se a Humanidade é o que é atualmente, tem que agradecer

profundamente a gênios como Galileu, Copérnico, Da Vinci, Marx, Freud,

Durkheim, Giordano Bruno, Newton, Comte, van Leeuwenhoek e muitos outros.

24. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

61

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