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Cidades, Passado e Presente Prof. Juliana

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Page 1: Cidades, passado e presente

Cidades, Passado e PresenteProf. Juliana

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O desafio das Megacidades A maior parte da população mundial

vive em cidades com mais de 5 milhões de habitantes.

Cientistas estimam que em 2015, o mundo terá 60 megacidades, que abrigarão mais de 600 milhões de pessoas.

Nessas áreas ocorre a maior parte da urbanização global.

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As megacidades abrigam uma ampla diversidade demográfica;

São focos da globalização; Abrigam todos os motores para o

desenvolvimento; Encontra-se nelas um vasto leque de

potencial humano. Contudo, são estes locais afetados com

uma qualidade de vida reduzida. Poluição do ar, da água, do solo,

congestionamentos, problemas de saúde, má nutrição, insegurança, são problemas das grandes cidades.

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Mesopotâmia

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Mesopotâmia foi o nome dado pelos gregos ás Terras do Oriente Médio cortadas pelos Rios Tigre e Eufrates, que nascem nas montanhas da Armênia e desaguam no Golfo Pérsico.

A região era quente, com vegetação pobre, poucas chuvas, cercada por montanhas e desertos, desfavorável a vida humana.

Mas graças ao aproveitamento das águas nos Rios Tigre e Eufrates, por meio do trabalho coletivo e direcionado, a Mesopotâmia se transformou em um polo de atração para diferentes povos.

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Se tornou berço para civilizações ricas e variadas:

Sumérios Acádios Amoritas Assírios Caldeus

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Os Sumérios e os Acádios Os Sumérios se estabeleceram no sul da

Mesopotâmia, e desenvolveram a agricultura e a pecuária.

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A agricultura, a pecuária e as técnicas de controle das águas, possibilitaram a sedentarização e a produção de alimentos, favorecendo o crescimento da população, a especialização do trabalho e o comércio.

Assim, durante o 4º milênio a.C, no sul da Mesopotâmia, surgiram as cidades mesopotâmicas de Ur, Uruk, Eridu e Lagash, que estão entre as primeiras do mundo.

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Pelo fato de serem independentes e de possuirem governo próprio, as cidades mesopotâmicas são chamadas pelos historiadores de Cidades-Estado.

Cada cidade possuía um deus protetor e um Rei, que era visto como servidor deste deus.

Estátua de Gudeia, Rei da cidade de Lagash, que data de 2150 a.C, encontra-se no Museu do Louvre em Paris.

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Em voltas de suas cidades, os sumérios erguiam muralhas altas e extensas com várias torres defensivas. Próximo à cidade, ficavam os pomares, as hortas e as áreas de cultivo.

E dentro das cidades, as casas, as ruas, as pontes, o palácio e os templos religiosos.

O palácio e os templos eram de grande importância social, pois eram centros de poder e riqueza.

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Zigurate da cidade de Ur.

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Palácios e templos habitados por indivíduos com grande poder e prestígio indicam a diferenciação social que já existia nas primeiras cidades da Suméria.

Foi nesse ambiente agitado e diferenciado das cidades sumerianas que surgiu a escrita.

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A escrita A necessidade de controlar

recebimentos e pagamentos realizados pelos templos e palácios, a necessidade de resolver problemas administrativos e contábeis, deu origem a escrita.

Ela foi inventada, provavelmente, por sacerdotes sumérios, por volta de 3000 a.C.

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Eles escreviam em tabuletas de barro úmido que depois era colocado para secar, com uma espécie de estilete de extremidade triangular, com a qual faziam sinais em forma de cunha.

Por isso esse tipo de escrita suméria foi chamada de “cuneiforme”.

No início os sinais eram pictográficos, ou seja, desenhava-se aquilo que desejava-se representar: o desenho de uma mão, representava a palavra mão.

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Após, os desenhos passaram a significar idéias mais abrangentes, por exemplo, a mão podia significar também “força”, ou o verbo “proteger”, esse segundo estágio chama-se de Ideográfico.

Mais tarde, os sinais ganharam valores fonéticos, passaram a expressar sílabas, e juntando vários sinais silábicos formava-se uma palavra.

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O domínio dos sumérios se estendeu por quase todo o terceiro milênio a.C.

Depois eles foram conquistados pelos acádios.

Os acádios assimilaram boa parte da cultura suméria e estenderam seus domínios em direção ao norte.

Por volta de 2350 a.C, Sargão, Rei da Cidade de Acad, fundou o Império Acádio que durou até por volta de 2100 a.C

Abalado por rebeliões internas, foi invadido por guerreiros nômades que provocaram sua desintegração.

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Rei Sargão, da cidade de Acad, unificador das civilizações suméria e acadiana.

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Amoritas Os amoritas foram um dos grupos

guerreiros que invadiram o império acádio.

Eles fundaram a cidade de Babilônia, que passou a ser um polo de força na Mesopotâmia.

Da Babilônia, os amoritas se expandiram e construíram o primeiro Império Babilônico.

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Representação da cidade da Babilônia.

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Primeiro Império Babilônico

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O primeiro Império Babilônico teve seu período áureo quando reinado por Hamurabi (1792-1750 a.C).

Hamurabi ficou conhecido por liderar a expansão do império e por administrá-lo com eficiência.

As principais realizações do seu governo foram:

Incentivo a agricultura por meio da construção de açudes e canais de irrigação.

A unificação das línguas e da religião. A Organização de um Código de Leis.

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Escultura de bronze e ouro, representando Hamurabi, cerca de 1750 a.C

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O Código de Hamurabi que embora não seja o primeiro conjunto de leis escritas, é um dos mais conhecidos.

Esse código trata dos mais variados temas, desde a regulamentação das profissões até as normas de respeito do casamento e da assistência aos pobres e as viúvas.

Após o governo de Hamurabi, a Babilônia foi invadida por povos que já guerreavam a cavalo, e por volta de 1600 a.C foi conquistada.

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Os assírios Os assírios viviam numa região de

trânsito intenso de povos que entravam pelo vale mesopotâmico ou saíam dele.

Habitando uma área de passagem, os assírios recorriam a guerra para defender seu território.

Nesse processo, se aperfeiçoaram como guerreiros, passaram a usar o ferro em suas armas e desenvolveram carros com rodas de aro puxados a cavalo.

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Carro de guerra assírio.

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Com o passar do tempo, os assírios adotaram uma política implacável de conquista, e tornaram-se senhores de um imenso Império, com capital na cidade de Nínive.

O império assírio abrangia a Mesopotâmia, a Síria, a Palestina, a Fenícia e o Egito.

Os assírios justificavam a conquista de terras dizendo que essa era a vontade de seu principal deus, Assur.

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Com isso buscavam justificar sua expansão.

Mas o que tornou os assírios conhecidos foi a forma como tratavam seus adversários.

Trecho de um Imperador falando sobre seus opositores: “Cortei-lhes as cabeças, e empilhei-as

como montões de trigo diante de suas cidades [...] e as suas cidades, eu as incendiei, as demoli, as arrasei [...] (KRAMER, 1983, p. 59)

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Escultura de um touro alado assírio.

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As rebeliões constantes dos povos dominados enfraqueceram o Império Assírio.

Ele se desintegrou quando Caldeus, habitantes da Babilônia, aliados aos medos (vindos do planalto do Irã), tomaram a cidade de Nínive, em 612 a.C

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Caldeus

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Os caldeus – novos babilônicos – também conquistaram Terras, povos e construíram um poderoso império: o Segundo Império Babilônico.

Durante essa expansão militar, invadiram a cidade de Jerusalém, prenderam milhares de judeus e os levaram como escravos para a Babilônia.

Com um parte da riqueza tomada dos vencidos, o imperador caldeu Nabucodonosor (604-562 a.C) promoveu a reconstrução da cidade da Babilônia, escolhida para ser sua capital.

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Entre as obras de Engenharia realizadas no seu governo, estão: A famosa Torre de Babel Os Jardins Suspensos da Babilônia, uma

das sete maravilhas do mundo antigo.

Assim como seus antecessores, o Segundo Império Babilônico também foi abalado por revoltas internas e, estando enfraquecido, foi conquistado pelos persas chefiados por Ciro, O Grande, em 539 a.C

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Mesopotâmia hoje Hoje a maior parte do território

mesopotâmico pertence ao Iraque.

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Vários monumentos e peças de arte que são patrimônio histórico da humanidade, foram danificados durante a Guerra do Iraque, em 2003.