cidadãos com deficiência

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Page 1: CidadãOs Com DeficiêNcia

Trabalho realizado por: Ana, Fernanda e Pedro Página 1 de 8

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A maioria dos cidadãos com deficiência está excluída do exercício de direitos e é discriminada no acesso em condições de igualdade ao ensino, emprego, habitação e transportes, afirma a Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD).

Segundo a CNOD, os portugueses portadores de deficiência vivem o dia-a-dia com falta de acessibilidades, maiores gastos com a saúde, maior dificuldade na obtenção de posto de trabalho e no acesso ao ensino.

As conclusões do 9º Congresso Nacional de Deficientes, realizado em Outubro de 2007, refere a CNOD, mantêm-se actualizadas «muito embora o Governo as pretenda ignorar».

Após a realização deste Congresso, acrescenta a associação, criou-se legislação sobre diversas matérias que «não irá beneficiar as pessoas com deficiência», como o decreto-lei que aprova o regime jurídico do contrato de seguro, o decreto-lei sobre a Educação, a nova Tabela Nacional de Incapacidades e o aumento da idade de reforma.

Por outro lado, foi ainda aprovada a proposta do Código de Trabalho que, segundo a confederação, irá agravar a situação dos trabalhadores em geral e das pessoas com deficiência em particular, pois «são sempre os últimos a serem admitidos e os primeiros a serem dispensados».

De acordo com as orientações das Nações Unidas, as organizações não governamentais das pessoas com deficiência devem ser consideradas os verdadeiros peritos em tudo quanto diga respeito à deficiência e às pessoas com deficiência.

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A CNOD refere, contudo, que está a ocorrer um estrangulamento económico das organizações, o que poderá levar ao seu encerramento. As Regras Gerais das Nações Unidas sobre a Igualdade de Oportunidades para as Pessoas com Deficiência e a Constituição da República Portuguesa consagram o apoio do Estado às organizações de pessoas com deficiência, realça.

«A não haver uma inversão urgente da situação de sub-financiamento a que estão sujeitas as organizações não governamentais (ONG) portuguesas, vai-se silenciar a voz das pessoas com deficiência em Portugal e vão perder o seu instrumento fundamental de intervenção na defesa dos seus direitos humanos», refere ainda a CNOD no comunicado, 67,9 por cento dos deficientes são mulheres, em média com 58 anos, que 78,3 por cento são analfabetos ou só têm o 1.º Ciclo e que 49,3 por cento vivem em agregados com rendimento mensal até 600 euros. O estudo mostra ainda que 32 por cento dos deficientes usufruíram de apoios e serviços do sistema de reabilitação e que 92 por cento não se sentem discriminados pela sociedade em geral.

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De facto, empregar deficientes compensa. Esta é uma realidade de hoje no mundo empresarial.

Apesar de serem poucos os patrões que dão oportunidades laborais a cidadãos com deficiência ou incapacidade, aqueles que o fazem são unânimes.

Empregar deficientes tem muitas mais vantagens do que dos subsídios aos quais as empresas têm direito.

Dadas as dificuldades do mercado de trabalho, acrescidas para o caso de pessoas deficientes, aqueles que têm uma oportunidade não querem desiludir o seu empregador:

São os primeiros a disponibilizarem-se para trabalhar aos sábados ou gerir picos de trabalho

As empresas, além de melhorarem a produtividade, ganham o respeito dos clientes e a admiração dos funcionários

O absentismo é quase inexistente Orgulho e fidelidade à empresa Transmite boa imagem para o exterior (marketing social)

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A questão da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade ainda é muito incipiente, em Portugal.

Movimentos nacionais e internacionais têm buscado um consenso para formatar uma política de inclusão de pessoas portadoras de deficiência na escola regular.

Passos fundamentais devem ser dados para mudar o quadro de marginalização dessas pessoas, como:

Alteração da visão social Inclusão escolar Acatamento à legislação vigente Maiores verbas para programas sociais Uso dos media, da cibercultura e de novas tecnologias.

Cabe a todos os integrantes da sociedade lutar para que a inclusão social dessas pessoas seja uma realidade portuguesa no próximo milénio.

Não se sabe ao certo quantas pessoas com deficiência frequentam ou já frequentaram o ensino superior, nem quantas desistiram. Portugal tem falta de estudos precisos sobre portadores de deficiência.

Um estudo feito por um membro do Serviço de Apoio ao Aluno da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa revela que Portugal está atrasado em relação ao resto da Europa. É dos únicos países que ainda não tem uma legislação específica para o ensino superior.

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O Atletismo é um desporto para todo tipo de deficiências. Tem um total de 205 provas( 143 masculinos e 62 femininos), incluindo: 100m, 200m, 400m, 800m, 1.500m , 5.000m, 10.000m, maratona, lançamento do peso, lançamento dardo, lançamento do disco, clube ( lançamento de engenho exclusivo para paralisia cerebral), salto em comprimento, salto em altura, triplo salto e pentatlo, salto em altura , triplo salto e pentatlo. Em Atenas vão competir cerca de 1.040 atletas. O Atletismo foi inserido nos Jogos Para olímpicos de Roma, em 1960

Esta modalidade é para atletas em Cadeiras de rodas. Há torneios masculinos e femininos e cada jogo é composto por quatro períodos de 10 m cada. O basquetebol é jogado de acordo com as regras da IWBF (Federação Internacional de Basquetebol em Cadeiras de Rodas). O Basquetebol em cadeiras de rodas foi inserido nos Jogos Para olímpicos de Roma, em 1960.

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Em Portugal ainda existe muitos pontos negativos no que diz respeito ao apoio a pessoas com necessidades especiais. Não existem acessos com condições suficientes para que os deficientes possam aceder aos mesmos espaços que pessoas comuns. Ainda existem muitas escolas que não têm acessos dignos, pessoal capaz para acompanhar as crianças e adolescentes com deficiência. Para mudar esta mentalidade, temos que começar pelos nossos jovens incutindo-lhes uma mentalidade de aceitação as pessoa com diferenças, fazendo com que as pessoas portadoras de deficiências possam ter uma integração na sociedade muito mais eficaz.

Todos nós podemos contribuir para que esta integração seja possível de forma a minimizar o sofrimento destas pessoas. Tendo nós um papel de relevo no que diz respeito a alertar e pressionar as autoridades competentes para que estes intervenham na sociedade de forma que as pessoas portadoras de deficiências vejam os seus direitos compridos.

Os apoios a famílias com deficientes são muito baixos e em alguns casos inexistente. Há famílias a suportar grandes encargos com os estes seus familiares, e onde o estado pouco ou nada entrevem.

No mundo do trabalho os deficientes são aqueles que verdadeiramente suam a camisola, dando o seu melhor no trabalho como forma de agradecimento pela oportunidade dada. Estas oportunidades são muito escassas, os empregadores ainda descriminam muito estas pessoas, muito raramente as empregam e em caso de despedimentos colectivos são os primeiros a ser despedidos.

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RECURSOS ELECTRONICOS:

http://diario.iol.pt/sociedade/deficientes-discriminacao-cnod-cadeira-de-rodas-tetraplegicos-cegos/1019535-4071.html 11 de Março

http://atletasparaolimpicos.no.sapo.pt/Atenas2004.html11 de Março

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

11 de Março

Fontes de imagem:

Www.google.com

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