cidadania-formação para a inclusão

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CIDADANIA CIDADANIA

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Origem do termo: o habitante de uma cidade

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Page 1: Cidadania-Formação Para a Inclusão

CIDADANIACIDADANIA

Page 2: Cidadania-Formação Para a Inclusão

CidadaniaCidadania

• Origem do termo: o habitante de Origem do termo: o habitante de uma cidadeuma cidade

• Viver num determinado local não faz Viver num determinado local não faz com que pertençamos a esse local.com que pertençamos a esse local.

• É necessário adoptar determinados É necessário adoptar determinados comportamentos.comportamentos.

Page 3: Cidadania-Formação Para a Inclusão

Cidadania – Novo Cidadania – Novo conceitoconceito

• CIDADÃOS:CIDADÃOS:– Todos aqueles que pertencem a um paísTodos aqueles que pertencem a um país– Com leis que protegem as pessoasCom leis que protegem as pessoas– Onde as pessoas têm deveres para com Onde as pessoas têm deveres para com

o Estadoo Estado– Onde as pessoas têm direitos que um Onde as pessoas têm direitos que um

país politicamente organizado país politicamente organizado proporciona aos seus habitantesproporciona aos seus habitantes

Page 4: Cidadania-Formação Para a Inclusão

CidadaniaCidadania

• Tem a ver com CIDADÃOS, Tem a ver com CIDADÃOS, habitantes de cidades, em habitantes de cidades, em sociedade.sociedade.

• A vida em sociedade implica a A vida em sociedade implica a existência de ORDEM.existência de ORDEM.

• Como se consegue a ORDEM?Como se consegue a ORDEM?

Page 5: Cidadania-Formação Para a Inclusão

• Com a existência de:Com a existência de:

• DIREITOSDIREITOS

• DEVERES (OBRIGAÇÕES)DEVERES (OBRIGAÇÕES)

Page 6: Cidadania-Formação Para a Inclusão

Cidadania Cidadania

• Engloba todo um conjunto de Engloba todo um conjunto de direitos e deveres que o cidadão tem direitos e deveres que o cidadão tem no seu exercício diário, na sua vida no seu exercício diário, na sua vida do dia-a-dia, seja a trabalhar, a do dia-a-dia, seja a trabalhar, a estudar, ou até estando estudar, ou até estando desempregado.desempregado.

Page 7: Cidadania-Formação Para a Inclusão

• O DIREITO que cada cidadão tem de O DIREITO que cada cidadão tem de exigir que os outros respeitem os seus exigir que os outros respeitem os seus direitos individuais e que cumpram as direitos individuais e que cumpram as obrigações que lhes são impostas pela obrigações que lhes são impostas pela Lei.Lei.

• O DEVER que cada cidadão tem de O DEVER que cada cidadão tem de respeitar os outros, de aceitar que o Bem respeitar os outros, de aceitar que o Bem Comum é mais importante do que os seus Comum é mais importante do que os seus interesses pessoais e cumprir com as interesses pessoais e cumprir com as obrigações que são impostas pela Lei.obrigações que são impostas pela Lei.

• O privilégio de pertencer a um estado O privilégio de pertencer a um estado organizado e a responsabilidade de organizado e a responsabilidade de contribuir para melhorar a vida de todos.contribuir para melhorar a vida de todos.

Page 8: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS E DEVERES DO DIREITOS E DEVERES DO CIDADÃOCIDADÃO

• TODOS OS CIDADÃOS TÊM TODOS OS CIDADÃOS TÊM DIREITO:DIREITO:

– À VIDA;À VIDA;– A SER RESPEITADO;A SER RESPEITADO;– A SER TRATADO COMO IGUAL;A SER TRATADO COMO IGUAL;– Á RESISTÊNCIA.Á RESISTÊNCIA.

Page 9: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS E DEVERES DO DIREITOS E DEVERES DO CIDADÃOCIDADÃO

• E O DEVER DE:E O DEVER DE:

– PROTEGER A VIDA DE TODOS OS PROTEGER A VIDA DE TODOS OS SERES;SERES;

– RESPEITAR OUTROS SERES;RESPEITAR OUTROS SERES;– RESPEITAR O SEXO, A RAÇA, A LÍNGUA, RESPEITAR O SEXO, A RAÇA, A LÍNGUA,

A ORIGEM, A RELIGIÃO, A SITUAÇÃO A ORIGEM, A RELIGIÃO, A SITUAÇÃO ECONÓMICA E A CONDIÇÃO DE ECONÓMICA E A CONDIÇÃO DE QUALQUER PESSOA;QUALQUER PESSOA;

– AJUDAR, DEFENDER E MANTER OS AJUDAR, DEFENDER E MANTER OS VALORES DA HUMANIDADE.VALORES DA HUMANIDADE.

Page 10: Cidadania-Formação Para a Inclusão

SER CIDADÃO DA SER CIDADÃO DA EUROPAEUROPA

• Actualmente qualquer cidadão de Actualmente qualquer cidadão de Portugal é cidadão da Europa.Portugal é cidadão da Europa.

• Portugal integrou a União Europeia Portugal integrou a União Europeia em 1 de Janeiro de 1986.em 1 de Janeiro de 1986.

• Objectivo: Tornar a Europa Objectivo: Tornar a Europa Comunitária mais forte.Comunitária mais forte.

Page 11: Cidadania-Formação Para a Inclusão
Page 12: Cidadania-Formação Para a Inclusão

Países que aderiram à Países que aderiram à União EuropeiaUnião Europeia

• 1957: Alemanha, 1957: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países-Luxemburgo e Países-Baixos.Baixos.

• 1973: Dinamarca, 1973: Dinamarca, Irlanda, Reino-Unido.Irlanda, Reino-Unido.

• 1981: Grécia.1981: Grécia.• 1986: Portugal e 1986: Portugal e

Espanha.Espanha.• 1995: Áustria, 1995: Áustria,

Finlândia e Suécia.Finlândia e Suécia.• 2004: R. Checa, Chipre, 2004: R. Checa, Chipre,

Eslováquia, Eslovénia, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta Letónia, Lituânia, Malta e Polónia.e Polónia.

• 2007: Bulgária e 2007: Bulgária e Roménia.Roménia.

Page 13: Cidadania-Formação Para a Inclusão

HISTÓRIAHISTÓRIA• As raízes históricas da União Europeia

residem na Segunda Guerra Mundial. A ideia de integração europeia surgiu para impedir que a morte e a destruição pudessem voltar a ser realidade. Foi proposta pela primeira vez pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert Schuman, num discurso efectuado em 9 de Maio de 1950. Esta data, "aniversário" do que é hoje a UE, é celebrada anualmente como Dia da Europa.

• O Estado de direito é fundamental para a União Europeia. Todas as decisões e processos da UE são baseados nos Tratados, adoptados por todos os países da União.

Page 14: Cidadania-Formação Para a Inclusão

FINALIDADE:FINALIDADE:

No anos iniciais, grande parte da cooperação entre os

países da UE girava em torno do comércio e da

economia, mas entretanto a UE passou também a

tratar de muitos outros assuntos de importância

directa para a vida quotidiana, fazendo com que áreas

como por exemplo os direitos dos cidadãos, a

garantia da  liberdade, segurança e justiça; a

criação de emprego; o desenvolvimento regional ;

a defesa ambiental ; a globalização sejam uma

realidade para todos.

Page 15: Cidadania-Formação Para a Inclusão

• A União Europeia proporcionou meio século de estabilidade, paz e prosperidade. Contribuiu para elevar o nível de vida, construir o mercado único ao nível da Europa, lançar a moeda única europeia, o Euro, e reforçar a voz da Europa no mundo.

• Unidade na diversidade : A Europa é um Continente com muitas tradições e línguas diferentes, mas também com valores comuns. A UE defende estes valores. Reforça a cooperação entre os povos da Europa, promovendo a unidade na diversidade e garantindo que as decisões sejam tomadas tanto quanto possível tendo em mente os cidadãos.

• No mundo cada vez mais interdependente do século XXI, será cada vez mais necessário que todos os cidadãos europeus cooperem com povos de outros países num espírito de curiosidade, tolerância e solidariedade.

Page 16: Cidadania-Formação Para a Inclusão

SER CIDADÃO EM SER CIDADÃO EM PORTUGALPORTUGAL

Comportamentos Atitudes

Valores

Cidadania

Page 17: Cidadania-Formação Para a Inclusão

• Em democracia cada cidadão é Em democracia cada cidadão é membro de uma comunidade membro de uma comunidade independente, dotado de direitos, independente, dotado de direitos, liberdades garantias e com liberdades garantias e com responsabilidades cívicas responsabilidades cívicas consagradas no texto da consagradas no texto da Constituição Portuguesa.Constituição Portuguesa.

Page 18: Cidadania-Formação Para a Inclusão

• Formar para a cidadania implica Formar para a cidadania implica formar para a responsabilidade e formar para a responsabilidade e para a participação na vida activa da para a participação na vida activa da comunidade, implica chamar à comunidade, implica chamar à atenção para as atenção para as responsabilidades responsabilidades dos cidadãosdos cidadãos, decorrentes dos , decorrentes dos direitos e deveres consagrados pela direitos e deveres consagrados pela Constituição.Constituição.

Page 19: Cidadania-Formação Para a Inclusão

CONSTITUIÇÃO CONSTITUIÇÃO PORTUGUESAPORTUGUESA

•   A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo Armadas, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista. profundos, derrubou o regime fascista.

• Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa. sociedade portuguesa.

• A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais. No exercício destes direitos e liberdades fundamentais. No exercício destes direitos e liberdades, os legítimos representantes do povo reúnem-liberdades, os legítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma Constituição que corresponde às se para elaborar uma Constituição que corresponde às aspirações do país. aspirações do país.

Page 20: Cidadania-Formação Para a Inclusão

CONSTITUIÇÃO CONSTITUIÇÃO PORTUGUESAPORTUGUESA

• A Assembleia Constituinte afirma a decisão do A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno. país mais livre, mais justo e mais fraterno.

• A Assembleia Constituinte, reunida na sessão A Assembleia Constituinte, reunida na sessão plenária de 2 de Abril de 1976, aprova e plenária de 2 de Abril de 1976, aprova e decreta a seguinte Constituição da República decreta a seguinte Constituição da República Portuguesa: Portuguesa:

Page 21: Cidadania-Formação Para a Inclusão

Princípios FundamentaisPrincípios Fundamentais

Artigo 1.º Artigo 1.º República Portuguesa República Portuguesa

• Portugal é uma República soberana, Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.sociedade livre, justa e solidária.

Page 22: Cidadania-Formação Para a Inclusão

Princípios FundamentaisPrincípios Fundamentais

Artigo 4.ºArtigo 4.ºCidadania portuguesa Cidadania portuguesa

• São cidadãos portugueses todos São cidadãos portugueses todos aqueles que como tal sejam aqueles que como tal sejam considerados pela lei ou por considerados pela lei ou por convenção internacional.convenção internacional.

Page 23: Cidadania-Formação Para a Inclusão

Princípios FundamentaisPrincípios Fundamentais

Artigo 9.ºArtigo 9.ºTarefas fundamentais do Estado Tarefas fundamentais do Estado

• São tarefas fundamentais do Estado: São tarefas fundamentais do Estado: • a) Garantir a independência nacional e a) Garantir a independência nacional e

criar as condições políticas, económicas, criar as condições políticas, económicas, sociais e culturais que a promovam; sociais e culturais que a promovam; b) Garantir os direitos e liberdades b) Garantir os direitos e liberdades fundamentais e o respeito pelos princípios fundamentais e o respeito pelos princípios do Estado de direito democrático; do Estado de direito democrático; c) Defender a democracia política, c) Defender a democracia política, assegurar e incentivar a participação assegurar e incentivar a participação democrática dos cidadãos na resolução democrática dos cidadãos na resolução dos problemas nacionais; dos problemas nacionais;

Page 24: Cidadania-Formação Para a Inclusão

Princípios FundamentaisPrincípios Fundamentais

• d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação dos portugueses, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais, culturais e direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformação e ambientais, mediante a transformação e modernização das estruturas económicas e modernização das estruturas económicas e sociais; sociais;

• e) Proteger e valorizar o património cultural do e) Proteger e valorizar o património cultural do povo português, defender a natureza e o povo português, defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do assegurar um correcto ordenamento do território; território;

Page 25: Cidadania-Formação Para a Inclusão

Princípios FundamentaisPrincípios Fundamentais

• f) Assegurar o ensino e a valorização f) Assegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da língua portuguesa; difusão internacional da língua portuguesa;

• g) Promover o desenvolvimento harmonioso g) Promover o desenvolvimento harmonioso de todo o território nacional, tendo em conta, de todo o território nacional, tendo em conta, designadamente, o carácter ultraperiférico designadamente, o carácter ultraperiférico dos arquipélagos dos Açores e da Madeira; dos arquipélagos dos Açores e da Madeira;

• h) Promover a igualdade entre homens e h) Promover a igualdade entre homens e mulheres.mulheres.

Page 26: Cidadania-Formação Para a Inclusão

Princípios FundamentaisPrincípios Fundamentais

Artigo 10.ºArtigo 10.ºSufrágio universal e partidos políticos Sufrágio universal e partidos políticos

• 1. O povo exerce o poder político através 1. O povo exerce o poder político através do sufrágio universal, igual, directo, do sufrágio universal, igual, directo, secreto e periódico, do referendo e das secreto e periódico, do referendo e das demais formas previstas na Constituição. demais formas previstas na Constituição.

• 2. Os partidos políticos concorrem para a 2. Os partidos políticos concorrem para a organização e para a expressão da vontade organização e para a expressão da vontade popular, no respeito pelos princípios da popular, no respeito pelos princípios da independência nacional, da unidade do independência nacional, da unidade do Estado e da democracia política.Estado e da democracia política.

Page 27: Cidadania-Formação Para a Inclusão

Princípios FundamentaisPrincípios Fundamentais

Artigo 11.ºArtigo 11.ºSímbolos nacionais e língua oficial Símbolos nacionais e língua oficial

• 1. A Bandeira Nacional, símbolo da 1. A Bandeira Nacional, símbolo da soberania da República, da independência, soberania da República, da independência, unidade e integridade de Portugal, é a unidade e integridade de Portugal, é a adoptada pela República instaurada pela adoptada pela República instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de 1910.Revolução de 5 de Outubro de 1910.

• 2. O Hino Nacional é “A Portuguesa”.2. O Hino Nacional é “A Portuguesa”.

• 3. A língua oficial é o Português.3. A língua oficial é o Português.

Page 28: Cidadania-Formação Para a Inclusão

IDENTIFICAR OS IDENTIFICAR OS SIMBOLOS NACIONAISSIMBOLOS NACIONAIS

O HINO NACIONALO HINO NACIONAL

A BANDEIRA NACIONALA BANDEIRA NACIONAL

Page 29: Cidadania-Formação Para a Inclusão

HINO NACIONALHINO NACIONAL

A PORTUGUESAA PORTUGUESA

• Composta em 1890Composta em 1890• Utilizado como símbolo patrióticoUtilizado como símbolo patriótico• Símbolo nacional em 1911Símbolo nacional em 1911• Última versão em 1957Última versão em 1957

Page 30: Cidadania-Formação Para a Inclusão

A PORTUGUESAA PORTUGUESA

Heróis do mar, nobre povo,Heróis do mar, nobre povo,Nação valente, imortal, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novoLevantai hoje de novoO esplendor de Portugal! O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Entre as brumas da memória, Ó Pátria sente-se a vozÓ Pátria sente-se a vozDos teus egrégios avós, Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Às armas, às armas! Pela Pátria lutarPela Pátria lutarContra os canhões marchar, marchar! Contra os canhões marchar, marchar!

Page 31: Cidadania-Formação Para a Inclusão

BANDEIRA BANDEIRA NACIONALNACIONAL

Page 32: Cidadania-Formação Para a Inclusão

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

• Dividida em duas partes por uma linha Dividida em duas partes por uma linha verticalvertical

• A primeira parte é verde e constitui 2/5 da A primeira parte é verde e constitui 2/5 da BandeiraBandeira

• A segunda parte é vermelho e constitui 3/5 A segunda parte é vermelho e constitui 3/5 da Bandeirada Bandeira

• No centro da linha vertical encontra-se um No centro da linha vertical encontra-se um escudo com 7 castelos e 5 quinas a azulescudo com 7 castelos e 5 quinas a azul

• À volta do escudo existe uma esfera À volta do escudo existe uma esfera armilar a amarelo.armilar a amarelo.

Page 33: Cidadania-Formação Para a Inclusão

SIMBOLOGIASIMBOLOGIA

• AS CINCO QUINASAS CINCO QUINAS– Os 5 Reis Mouros Os 5 Reis Mouros

derrotados por D. derrotados por D. Afonso Henriques na Afonso Henriques na Batalha de Ourique.Batalha de Ourique.

• OS CINCO PONTOS OS CINCO PONTOS BRANCOSBRANCOS– As 5 Chagas de CristoAs 5 Chagas de Cristo

Page 34: Cidadania-Formação Para a Inclusão

SIMBOLOGIASIMBOLOGIA

• OS SETE CASTELOSOS SETE CASTELOS– As localidades fortificadas As localidades fortificadas

que D. Afonso Henriques que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.conquistou aos Mouros.

• A ESFERA ARMILARA ESFERA ARMILAR– O mundo que os O mundo que os

navegadores portugueses navegadores portugueses descobriram nos sÉc. XV e descobriram nos sÉc. XV e XVI e os povos com quem XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio.trocaram ideias e comércio.

Page 35: Cidadania-Formação Para a Inclusão

SIMBOLOGIASIMBOLOGIA

• O VERDEO VERDE– Simboliza a esperança.Simboliza a esperança.

• O VERMELHOO VERMELHO– Simboliza a coragem e o sangue dos Simboliza a coragem e o sangue dos

portugueses mortos em combate.portugueses mortos em combate.

Page 36: Cidadania-Formação Para a Inclusão

CONSTITUIÇÃO CONSTITUIÇÃO PORTUGUESAPORTUGUESA

• PARTE IPARTE I

– DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAISFUNDAMENTAIS

Page 37: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAISFUNDAMENTAIS

• Artigo 12.ºArtigo 12.ºPrincípio da universalidadePrincípio da universalidade

• 1. Todos os cidadãos gozam dos direitos e 1. Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição. Constituição.

• 2. As pessoas colectivas gozam dos 2. As pessoas colectivas gozam dos direitos e estão sujeitas aos deveres direitos e estão sujeitas aos deveres compatíveis com a sua natureza.compatíveis com a sua natureza.

Page 38: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAISFUNDAMENTAIS

Artigo 13.ºArtigo 13.ºPrincípio da igualdadePrincípio da igualdade

• 1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade 1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. social e são iguais perante a lei.

• 2. Ninguém pode ser privilegiado, 2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.condição social ou orientação sexual.

Page 39: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAISFUNDAMENTAIS

Artigo 16.ºArtigo 16.ºÂmbito e sentido dos direitos Âmbito e sentido dos direitos fundamentaisfundamentais

• 1. Os direitos fundamentais consagrados na 1. Os direitos fundamentais consagrados na Constituição não excluem quaisquer outros Constituição não excluem quaisquer outros constantes das leis e das regras aplicáveis de constantes das leis e das regras aplicáveis de direito internacional. direito internacional.

• 2. Os preceitos constitucionais e legais 2. Os preceitos constitucionais e legais relativos aos direitos fundamentais devem ser relativos aos direitos fundamentais devem ser interpretados e integrados de harmonia com a interpretados e integrados de harmonia com a Declaração Universal dos Direitos do Homem.Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Page 40: Cidadania-Formação Para a Inclusão

TÍTULO IITÍTULO IIDireitos, liberdades e garantias Direitos, liberdades e garantias

• CAPÍTULO ICAPÍTULO IDireitos, liberdades e garantias Direitos, liberdades e garantias pessoaispessoais

Page 41: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS PESSOAISGARANTIAS PESSOAIS

Artigo 24.ºArtigo 24.ºDireito à vidaDireito à vida

•   1. A vida humana é inviolável. 1. A vida humana é inviolável.

• 2. Em caso algum haverá pena de 2. Em caso algum haverá pena de morte.morte.

Page 42: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS PESSOAISGARANTIAS PESSOAIS

Artigo 25.ºArtigo 25.ºDireito à integridade pessoalDireito à integridade pessoal

•   1. A integridade moral e física das 1. A integridade moral e física das pessoas é inviolável. pessoas é inviolável.

• 2. Ninguém pode ser submetido a 2. Ninguém pode ser submetido a tortura, nem a tratos ou penas tortura, nem a tratos ou penas cruéis, degradantes ou desumanos.cruéis, degradantes ou desumanos.

Page 43: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS PESSOAISGARANTIAS PESSOAIS

Artigo 26.ºArtigo 26.ºOutros direitos pessoaisOutros direitos pessoais

•   1. A todos são reconhecidos os direitos à 1. A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à capacidade civil, à personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal da vida privada e familiar e à protecção legal contra quaisquer formas de discriminação. contra quaisquer formas de discriminação.

• 2. A lei estabelecerá garantias efectivas 2. A lei estabelecerá garantias efectivas contra a obtenção e utilização abusivas, ou contra a obtenção e utilização abusivas, ou contrárias à dignidade humana, de contrárias à dignidade humana, de informações relativas às pessoas e famílias. informações relativas às pessoas e famílias.

Page 44: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS PESSOAISGARANTIAS PESSOAIS

• 3. A lei garantirá a dignidade pessoal e a 3. A lei garantirá a dignidade pessoal e a identidade genética do ser humano, identidade genética do ser humano, nomeadamente na criação, nomeadamente na criação, desenvolvimento e utilização das desenvolvimento e utilização das tecnologias e na experimentação tecnologias e na experimentação científica. científica.

• 4. A privação da cidadania e as 4. A privação da cidadania e as restrições à capacidade civil só podem restrições à capacidade civil só podem efectuar-se nos casos e termos previstos efectuar-se nos casos e termos previstos na lei, não podendo ter como na lei, não podendo ter como fundamento motivos políticos.fundamento motivos políticos.

Page 45: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS PESSOAISGARANTIAS PESSOAIS

Artigo 27.ºArtigo 27.ºDireito à liberdade e à segurançaDireito à liberdade e à segurança

• 1. Todos têm direito à liberdade e à 1. Todos têm direito à liberdade e à segurança. segurança.

• 2. Ninguém pode ser total ou parcialmente 2. Ninguém pode ser total ou parcialmente privado da liberdade, a não ser em privado da liberdade, a não ser em consequência de sentença judicial consequência de sentença judicial condenatória pela prática de acto punido condenatória pela prática de acto punido por lei com pena de prisão ou de aplicação por lei com pena de prisão ou de aplicação judicial de medida de segurança. judicial de medida de segurança.

Page 46: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS PESSOAISGARANTIAS PESSOAIS

3. Exceptua-se deste princípio a privação da liberdade, pelo 3. Exceptua-se deste princípio a privação da liberdade, pelo tempo e nas condições que a lei determinar, nos casos tempo e nas condições que a lei determinar, nos casos seguintes: seguintes:

• a) Detenção em flagrante delito; a) Detenção em flagrante delito;

• b) Detenção ou prisão preventiva por fortes indícios de b) Detenção ou prisão preventiva por fortes indícios de prática de crime doloso a que corresponda pena de prisão prática de crime doloso a que corresponda pena de prisão cujo limite máximo seja superior a três anos; cujo limite máximo seja superior a três anos;

•c) Prisão, detenção ou outra medida coactiva sujeita a c) Prisão, detenção ou outra medida coactiva sujeita a controlo judicial, de pessoa que tenha penetrado ou controlo judicial, de pessoa que tenha penetrado ou permaneça irregularmente no território nacional ou contra permaneça irregularmente no território nacional ou contra a qual esteja em curso processo de extradição ou de a qual esteja em curso processo de extradição ou de expulsão; expulsão;

• d) Prisão disciplinar imposta a militares, com garantia de d) Prisão disciplinar imposta a militares, com garantia de recurso para o tribunal competente; recurso para o tribunal competente;

Page 47: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS PESSOAISGARANTIAS PESSOAIS

• e) Sujeição de um menor a medidas de protecção, e) Sujeição de um menor a medidas de protecção, assistência ou educação em estabelecimento adequado, assistência ou educação em estabelecimento adequado, decretadas pelo tribunal judicial competente; decretadas pelo tribunal judicial competente;

• f) Detenção por decisão judicial em virtude de f) Detenção por decisão judicial em virtude de desobediência a decisão tomada por um tribunal ou desobediência a decisão tomada por um tribunal ou para assegurar a comparência perante autoridade para assegurar a comparência perante autoridade judiciária competente; judiciária competente;

• g) Detenção de suspeitos, para efeitos de identificação, g) Detenção de suspeitos, para efeitos de identificação, nos casos e pelo tempo estritamente necessários; nos casos e pelo tempo estritamente necessários;

• h) Internamento de portador de anomalia psíquica em h) Internamento de portador de anomalia psíquica em estabelecimento terapêutico adequado, decretado ou estabelecimento terapêutico adequado, decretado ou confirmado por autoridade judicial competente. confirmado por autoridade judicial competente.

Page 48: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS PESSOAISGARANTIAS PESSOAIS

• 4. Toda a pessoa privada da liberdade 4. Toda a pessoa privada da liberdade deve ser informada imediatamente e de deve ser informada imediatamente e de forma compreensível das razões da sua forma compreensível das razões da sua prisão ou detenção e dos seus direitos. prisão ou detenção e dos seus direitos.

• 5. A privação da liberdade contra o 5. A privação da liberdade contra o disposto na Constituição e na lei disposto na Constituição e na lei constitui o Estado no dever de constitui o Estado no dever de indemnizar o lesado nos termos que a indemnizar o lesado nos termos que a lei estabelecer.lei estabelecer.

Page 49: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS PESSOAISGARANTIAS PESSOAIS

Artigo 36.ºArtigo 36.ºFamília, casamento e filiaçãoFamília, casamento e filiação

•   1. Todos têm o direito de constituir família e de contrair 1. Todos têm o direito de constituir família e de contrair casamento em condições de plena igualdade. casamento em condições de plena igualdade.

• 2. A lei regula os requisitos e os efeitos do casamento e da 2. A lei regula os requisitos e os efeitos do casamento e da sua dissolução, por morte ou divórcio, independentemente sua dissolução, por morte ou divórcio, independentemente da forma de celebração. da forma de celebração.

• 3. Os cônjuges têm iguais direitos e deveres quanto à 3. Os cônjuges têm iguais direitos e deveres quanto à capacidade civil e política e à manutenção e educação dos capacidade civil e política e à manutenção e educação dos filhos. filhos.

• 4. Os filhos nascidos fora do casamento não podem, por 4. Os filhos nascidos fora do casamento não podem, por esse motivo, ser objecto de qualquer discriminação e a lei esse motivo, ser objecto de qualquer discriminação e a lei ou as repartições oficiais não podem usar designações ou as repartições oficiais não podem usar designações discriminatórias relativas à filiação. discriminatórias relativas à filiação.

Page 50: Cidadania-Formação Para a Inclusão

DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS PESSOAISGARANTIAS PESSOAIS

• 5. Os pais têm o direito e o dever de 5. Os pais têm o direito e o dever de educação e manutenção dos filhos. educação e manutenção dos filhos.

• 6. Os filhos não podem ser separados dos 6. Os filhos não podem ser separados dos pais, salvo quando estes não cumpram os pais, salvo quando estes não cumpram os seus deveres fundamentais para com eles seus deveres fundamentais para com eles e sempre mediante decisão judicial. e sempre mediante decisão judicial.

• 7. A adopção é regulada e protegida nos 7. A adopção é regulada e protegida nos termos da lei, a qual deve estabelecer termos da lei, a qual deve estabelecer formas céleres para a respectiva formas céleres para a respectiva tramitação.tramitação.

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DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS PESSOAISGARANTIAS PESSOAIS

Artigo 41.ºArtigo 41.ºLiberdade de consciência, de religião e de cultoLiberdade de consciência, de religião e de culto

•   1. A liberdade de consciência, de religião e de culto é 1. A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável. inviolável.

• 2. Ninguém pode ser perseguido, privado de direitos 2. Ninguém pode ser perseguido, privado de direitos ou isento de obrigações ou deveres cívicos por causa ou isento de obrigações ou deveres cívicos por causa das suas convicções ou prática religiosa. das suas convicções ou prática religiosa.

• 3. Ninguém pode ser perguntado por qualquer 3. Ninguém pode ser perguntado por qualquer autoridade acerca das suas convicções ou prática autoridade acerca das suas convicções ou prática religiosa, salvo para recolha de dados estatísticos não religiosa, salvo para recolha de dados estatísticos não individualmente identificáveis, nem ser prejudicado individualmente identificáveis, nem ser prejudicado por se recusar a responder. por se recusar a responder.

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DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS PESSOAISGARANTIAS PESSOAIS

• 4. As igrejas e outras comunidades religiosas 4. As igrejas e outras comunidades religiosas estão separadas do Estado e são livres na sua estão separadas do Estado e são livres na sua organização e no exercício das suas funções e organização e no exercício das suas funções e do culto. do culto.

• 5. É garantida a liberdade de ensino de 5. É garantida a liberdade de ensino de qualquer religião praticado no âmbito da qualquer religião praticado no âmbito da respectiva confissão, bem como a utilização de respectiva confissão, bem como a utilização de meios de comunicação social próprios para o meios de comunicação social próprios para o prosseguimento das suas actividades. prosseguimento das suas actividades.

• 6. É garantido o direito à objecção de 6. É garantido o direito à objecção de consciência, nos termos da lei.consciência, nos termos da lei.

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DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS DE PARTICIPAÇÃO GARANTIAS DE PARTICIPAÇÃO

POLÍTICAPOLÍTICAArtigo 49.ºArtigo 49.º

Direito de sufrágioDireito de sufrágio

• 1. Têm direito de sufrágio todos os 1. Têm direito de sufrágio todos os cidadãos maiores de dezoito anos, cidadãos maiores de dezoito anos, ressalvadas as incapacidades previstas ressalvadas as incapacidades previstas na lei geral. na lei geral.

• 2. O exercício do direito de sufrágio é 2. O exercício do direito de sufrágio é pessoal e constitui um dever cívico.pessoal e constitui um dever cívico.

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  CAPÍTULO IIICAPÍTULO III

Direitos, liberdades e garantias Direitos, liberdades e garantias dos trabalhadoresdos trabalhadores

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DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS DOS GARANTIAS DOS

TRABALHADORESTRABALHADORESArtigo 53.ºArtigo 53.º

Segurança no empregoSegurança no emprego

•   É garantida aos trabalhadores a É garantida aos trabalhadores a segurança no emprego, sendo segurança no emprego, sendo proibidos os despedimentos sem proibidos os despedimentos sem justa causa ou por motivos políticos justa causa ou por motivos políticos ou ideológicos.ou ideológicos.

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DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS DOS GARANTIAS DOS

TRABALHADORESTRABALHADORESArtigo 57.ºArtigo 57.º

Direito à greve e proibição do lock-outDireito à greve e proibição do lock-out

•   1. É garantido o direito à greve. 1. É garantido o direito à greve.

• 2. Compete aos trabalhadores definir o 2. Compete aos trabalhadores definir o âmbito de interesses a defender através âmbito de interesses a defender através da greve, não podendo a lei limitar esse da greve, não podendo a lei limitar esse âmbito. âmbito.

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DIREITOS, LIBERDADES E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS DOS GARANTIAS DOS

TRABALHADORESTRABALHADORES• 3. A lei define as condições de prestação, 3. A lei define as condições de prestação,

durante a greve, de serviços necessários durante a greve, de serviços necessários à segurança e manutenção de à segurança e manutenção de equipamentos e instalações, bem como equipamentos e instalações, bem como de serviços mínimos indispensáveis para de serviços mínimos indispensáveis para ocorrer à satisfação de necessidades ocorrer à satisfação de necessidades sociais impreteríveis. sociais impreteríveis.

• 4. É proibido o lock-out.4. É proibido o lock-out.

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TÍTULO IIITÍTULO IIIDireitos e deveres económicos, Direitos e deveres económicos,

sociais e culturaissociais e culturais

CAPÍTULO ICAPÍTULO I

Direitos e deveres económicosDireitos e deveres económicos

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES ECONÓMICOSECONÓMICOS

Artigo 58.ºArtigo 58.ºDireito ao trabalhoDireito ao trabalho

•   1. Todos têm direito ao trabalho. 1. Todos têm direito ao trabalho.

• 2. Para assegurar o direito ao trabalho, 2. Para assegurar o direito ao trabalho, incumbe ao Estado promover: incumbe ao Estado promover:

a) A execução de políticas de pleno a) A execução de políticas de pleno emprego; emprego;

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES ECONÓMICOSECONÓMICOS

b) A igualdade de oportunidades na b) A igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou género de escolha da profissão ou género de trabalho e condições para que não seja trabalho e condições para que não seja vedado ou limitado, em função do sexo, o vedado ou limitado, em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais; categorias profissionais;

c) A formação cultural e técnica e a c) A formação cultural e técnica e a valorização profissional dos valorização profissional dos trabalhadores.trabalhadores.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES ECONÓMICOSECONÓMICOS

Artigo 59.ºArtigo 59.ºDireitos dos trabalhadoresDireitos dos trabalhadores

• 1. Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, 1. Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça, cidadania, território de origem, religião, sexo, raça, cidadania, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito: convicções políticas ou ideológicas, têm direito:

a) À retribuição do trabalho, segundo a quantidade, a) À retribuição do trabalho, segundo a quantidade, natureza e qualidade, observando-se o princípio de natureza e qualidade, observando-se o princípio de que para trabalho igual salário igual, de forma a que para trabalho igual salário igual, de forma a garantir uma existência condigna; garantir uma existência condigna;

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES ECONÓMICOSECONÓMICOS

b) A organização do trabalho em condições b) A organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de forma a socialmente dignificantes, de forma a facultar a realização pessoal e a permitir a facultar a realização pessoal e a permitir a conciliação da actividade profissional com a conciliação da actividade profissional com a vida familiar; vida familiar;

c) A prestação do trabalho em condições de c) A prestação do trabalho em condições de higiene, segurança e saúde; higiene, segurança e saúde;

d) Ao repouso e aos lazeres, a um limite d) Ao repouso e aos lazeres, a um limite máximo da jornada de trabalho, ao descanso máximo da jornada de trabalho, ao descanso semanal e a férias periódicas pagas; semanal e a férias periódicas pagas;

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES ECONÓMICOSECONÓMICOS

e) À assistência material, quando e) À assistência material, quando involuntariamente se encontrem em involuntariamente se encontrem em situação de desemprego; situação de desemprego;

f) A assistência e justa reparação, f) A assistência e justa reparação, quando vítimas de acidente de quando vítimas de acidente de trabalho ou de doença profissional. trabalho ou de doença profissional.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES ECONÓMICOSECONÓMICOS

• 2. Incumbe ao Estado assegurar as condições 2. Incumbe ao Estado assegurar as condições de trabalho, retribuição e repouso a que os de trabalho, retribuição e repouso a que os trabalhadores têm direito, nomeadamente: trabalhadores têm direito, nomeadamente:

a) O estabelecimento e a actualização do a) O estabelecimento e a actualização do salário mínimo nacional, tendo em conta, salário mínimo nacional, tendo em conta, entre outros factores, as necessidades dos entre outros factores, as necessidades dos trabalhadores, o aumento do custo de vida, o trabalhadores, o aumento do custo de vida, o nível de desenvolvimento das forças nível de desenvolvimento das forças produtivas, as exigências da estabilidade produtivas, as exigências da estabilidade económica e financeira e a acumulação para o económica e financeira e a acumulação para o desenvolvimento; desenvolvimento;

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES ECONÓMICOSECONÓMICOS

b) A fixação, a nível nacional, dos limites da b) A fixação, a nível nacional, dos limites da duração do trabalho; duração do trabalho;

c) A especial protecção do trabalho das c) A especial protecção do trabalho das mulheres durante a gravidez e após o parto, mulheres durante a gravidez e após o parto, bem como do trabalho dos menores, dos bem como do trabalho dos menores, dos diminuídos e dos que desempenhem diminuídos e dos que desempenhem actividades particularmente violentas ou em actividades particularmente violentas ou em condições insalubres, tóxicas ou perigosas; condições insalubres, tóxicas ou perigosas;

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES ECONÓMICOSECONÓMICOS

d) O desenvolvimento sistemático de uma d) O desenvolvimento sistemático de uma rede de centros de repouso e de férias, rede de centros de repouso e de férias, em cooperação com organizações sociais; em cooperação com organizações sociais;

e) A protecção das condições de trabalho e) A protecção das condições de trabalho e a garantia dos benefícios sociais dos e a garantia dos benefícios sociais dos trabalhadores emigrantes; trabalhadores emigrantes;

f) A protecção das condições de trabalho f) A protecção das condições de trabalho dos trabalhadores estudantes. dos trabalhadores estudantes.

• 3. Os salários gozam de garantias 3. Os salários gozam de garantias especiais, nos termos da lei. especiais, nos termos da lei.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES ECONÓMICOSECONÓMICOS

Artigo 60.ºArtigo 60.ºDireitos dos consumidoresDireitos dos consumidores

•   1. Os consumidores têm direito à qualidade 1. Os consumidores têm direito à qualidade dos bens e serviços consumidos, à formação e dos bens e serviços consumidos, à formação e à informação, à protecção da saúde, da à informação, à protecção da saúde, da segurança e dos seus interesses económicos, segurança e dos seus interesses económicos, bem como à reparação de danos. bem como à reparação de danos.

• 2. A publicidade é disciplinada por lei, sendo 2. A publicidade é disciplinada por lei, sendo proibidas todas as formas de publicidade proibidas todas as formas de publicidade oculta, indirecta ou dolosa. oculta, indirecta ou dolosa.

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CAPÍTULO IICAPÍTULO II

Direitos e deveres sociaisDireitos e deveres sociais

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

Artigo 63.ºArtigo 63.ºSegurança social e solidariedadeSegurança social e solidariedade

•   1. Todos têm direito à segurança 1. Todos têm direito à segurança social. social.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

• 2. Incumbe ao Estado organizar, 2. Incumbe ao Estado organizar, coordenar e subsidiar um sistema de coordenar e subsidiar um sistema de segurança social unificado e segurança social unificado e descentralizado, com a participação descentralizado, com a participação das associações sindicais, de outras das associações sindicais, de outras organizações representativas dos organizações representativas dos trabalhadores e de associações trabalhadores e de associações representativas dos demais representativas dos demais beneficiários. beneficiários.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

• 3. O sistema de segurança social 3. O sistema de segurança social protege os cidadãos na doença, protege os cidadãos na doença, velhice, invalidez, viuvez e velhice, invalidez, viuvez e orfandade, bem como no orfandade, bem como no desemprego e em todas as outras desemprego e em todas as outras situações de falta ou diminuição de situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho. capacidade para o trabalho.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

• 4. Todo o tempo de trabalho 4. Todo o tempo de trabalho contribui, nos termos da lei, para o contribui, nos termos da lei, para o cálculo das pensões de velhice e cálculo das pensões de velhice e invalidez, independentemente do invalidez, independentemente do sector de actividade em que tiver sector de actividade em que tiver sido prestado. sido prestado.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

• 5. O Estado apoia e fiscaliza, nos termos 5. O Estado apoia e fiscaliza, nos termos da lei, a actividade e o funcionamento das da lei, a actividade e o funcionamento das instituições particulares de solidariedade instituições particulares de solidariedade social e de outras de reconhecido interesse social e de outras de reconhecido interesse público sem carácter lucrativo, com vista à público sem carácter lucrativo, com vista à prossecução de objectivos de solidariedade prossecução de objectivos de solidariedade social consignados, nomeadamente, neste social consignados, nomeadamente, neste artigo, na alínea b) do n.º 2 do artigo 67.º, artigo, na alínea b) do n.º 2 do artigo 67.º, no artigo 69.º, na alínea e) do n.º 1 do no artigo 69.º, na alínea e) do n.º 1 do artigo 70.º e nos artigos 71.º e 72.º.artigo 70.º e nos artigos 71.º e 72.º.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

• 1. Todos têm direito à protecção da saúde e o 1. Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover. dever de a defender e promover.

• 2. O direito à protecção da saúde é realizado: 2. O direito à protecção da saúde é realizado:

a) Através de um serviço nacional de saúde a) Através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo em conta as universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito; tendencialmente gratuito;

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

b) Pela criação de condições económicas, b) Pela criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a protecção garantam, designadamente, a protecção da infância, da juventude e da velhice, e da infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria sistemática das condições pela melhoria sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela de vida e de trabalho, bem como pela promoção da cultura física e desportiva, promoção da cultura física e desportiva, escolar e popular, e ainda pelo escolar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária desenvolvimento da educação sanitária do povo e de práticas de vida saudável. do povo e de práticas de vida saudável.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

• 3. Para assegurar o direito à protecção da 3. Para assegurar o direito à protecção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado: saúde, incumbe prioritariamente ao Estado: a) Garantir o acesso de todos os cidadãos, a) Garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação; preventiva, curativa e de reabilitação;

b) Garantir uma racional e eficiente cobertura b) Garantir uma racional e eficiente cobertura de todo o país em recursos humanos e de todo o país em recursos humanos e unidades de saúde; unidades de saúde;

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

c) Orientar a sua acção para a socialização dos c) Orientar a sua acção para a socialização dos custos dos cuidados médicos e medicamentosos; custos dos cuidados médicos e medicamentosos;

d) Disciplinar e fiscalizar as formas empresariais d) Disciplinar e fiscalizar as formas empresariais e privadas da medicina, articulando-as com o e privadas da medicina, articulando-as com o serviço nacional de saúde, por forma a serviço nacional de saúde, por forma a assegurar, nas instituições de saúde públicas e assegurar, nas instituições de saúde públicas e privadas, adequados padrões de eficiência e de privadas, adequados padrões de eficiência e de qualidade; qualidade;

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

e) Disciplinar e controlar a produção, a e) Disciplinar e controlar a produção, a distribuição, a comercialização e o uso distribuição, a comercialização e o uso dos produtos químicos, biológicos e dos produtos químicos, biológicos e farmacêuticos e outros meios de farmacêuticos e outros meios de tratamento e diagnóstico; tratamento e diagnóstico;

f) Estabelecer políticas de prevenção e f) Estabelecer políticas de prevenção e tratamento da toxicodependência. tratamento da toxicodependência.

• 4. O serviço nacional de saúde tem gestão 4. O serviço nacional de saúde tem gestão descentralizada e participada.descentralizada e participada.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

•   1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a 1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar. pessoal e a privacidade familiar.

• 2. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao 2. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado: Estado:

a) Programar e executar uma política de habitação a) Programar e executar uma política de habitação inserida em planos de ordenamento geral do inserida em planos de ordenamento geral do território e apoiada em planos de urbanização que território e apoiada em planos de urbanização que garantam a existência de uma rede adequada de garantam a existência de uma rede adequada de transportes e de equipamento social; transportes e de equipamento social;

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

b) Promover, em colaboração com as b) Promover, em colaboração com as regiões autónomas e com as autarquias regiões autónomas e com as autarquias locais, a construção de habitações locais, a construção de habitações económicas e sociais; económicas e sociais;

c) Estimular a construção privada, com c) Estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o subordinação ao interesse geral, e o acesso à habitação própria ou acesso à habitação própria ou arrendada; arrendada;

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

d) Incentivar e apoiar as iniciativas das d) Incentivar e apoiar as iniciativas das comunidades locais e das populações, comunidades locais e das populações, tendentes a resolver os respectivos tendentes a resolver os respectivos problemas habitacionais e a fomentar a problemas habitacionais e a fomentar a criação de cooperativas de habitação e a criação de cooperativas de habitação e a autoconstrução. autoconstrução.

• 3. O Estado adoptará uma política tendente a 3. O Estado adoptará uma política tendente a estabelecer um sistema de renda compatível estabelecer um sistema de renda compatível com o rendimento familiar e de acesso à com o rendimento familiar e de acesso à habitação própria. habitação própria.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

• 4. O Estado, as regiões autónomas e as 4. O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais definem as regras de autarquias locais definem as regras de ocupação, uso e transformação dos solos ocupação, uso e transformação dos solos urbanos, designadamente através de urbanos, designadamente através de instrumentos de planeamento, no quadro instrumentos de planeamento, no quadro das leis respeitantes ao ordenamento do das leis respeitantes ao ordenamento do território e ao urbanismo, e procedem às território e ao urbanismo, e procedem às expropriações dos solos que se revelem expropriações dos solos que se revelem necessárias à satisfação de fins de necessárias à satisfação de fins de utilidade pública urbanística. utilidade pública urbanística.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

• 5. É garantida a participação dos 5. É garantida a participação dos interessados na elaboração dos interessados na elaboração dos instrumentos de planeamento instrumentos de planeamento urbanístico e de quaisquer outros urbanístico e de quaisquer outros instrumentos de planeamento físico instrumentos de planeamento físico do território.do território.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

Artigo 68.ºArtigo 68.ºPaternidade e maternidadePaternidade e maternidade

• 1. Os pais e as mães têm direito à 1. Os pais e as mães têm direito à protecção da sociedade e do Estado na protecção da sociedade e do Estado na realização da sua insubstituível acção em realização da sua insubstituível acção em relação aos filhos, nomeadamente quanto relação aos filhos, nomeadamente quanto à sua educação, com garantia de à sua educação, com garantia de realização profissional e de participação realização profissional e de participação na vida cívica do país. na vida cívica do país.

• 2. A maternidade e a paternidade 2. A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes. constituem valores sociais eminentes.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

• 3. As mulheres têm direito a especial 3. As mulheres têm direito a especial protecção durante a gravidez e após o parto, protecção durante a gravidez e após o parto, tendo as mulheres trabalhadoras ainda tendo as mulheres trabalhadoras ainda direito a dispensa do trabalho por período direito a dispensa do trabalho por período adequado, sem perda da retribuição ou de adequado, sem perda da retribuição ou de quaisquer regalias. quaisquer regalias.

• 4. A lei regula a atribuição às mães e aos pais 4. A lei regula a atribuição às mães e aos pais de direitos de dispensa de trabalho por de direitos de dispensa de trabalho por período adequado, de acordo com os período adequado, de acordo com os interesses da criança e as necessidades do interesses da criança e as necessidades do agregado familiar.agregado familiar.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

Artigo 69.ºArtigo 69.ºInfânciaInfância

• 1. As crianças têm direito à protecção 1. As crianças têm direito à protecção da sociedade e do Estado, com vista ao da sociedade e do Estado, com vista ao seu desenvolvimento integral, seu desenvolvimento integral, especialmente contra todas as formas de especialmente contra todas as formas de abandono, de discriminação e de abandono, de discriminação e de opressão e contra o exercício abusivo da opressão e contra o exercício abusivo da autoridade na família e nas demais autoridade na família e nas demais instituições. instituições.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

• 2. O Estado assegura especial 2. O Estado assegura especial protecção às crianças órfãs, protecção às crianças órfãs, abandonadas ou por qualquer forma abandonadas ou por qualquer forma privadas de um ambiente familiar privadas de um ambiente familiar normal. normal.

• 3. É proibido, nos termos da lei, o 3. É proibido, nos termos da lei, o trabalho de menores em idade trabalho de menores em idade escolar.escolar.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

Artigo 71.ºArtigo 71.ºCidadãos portadores de deficiênciaCidadãos portadores de deficiência

• 1. Os cidadãos portadores de 1. Os cidadãos portadores de deficiência física ou mental gozam deficiência física ou mental gozam plenamente dos direitos e estão plenamente dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na sujeitos aos deveres consignados na Constituição, com ressalva do exercício Constituição, com ressalva do exercício ou do cumprimento daqueles para os ou do cumprimento daqueles para os quais se encontrem incapacitados. quais se encontrem incapacitados.

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DIREITOS E DEVERES DIREITOS E DEVERES SOCIAISSOCIAIS

• 2. O Estado obriga-se a realizar uma política 2. O Estado obriga-se a realizar uma política nacional de prevenção e de tratamento, nacional de prevenção e de tratamento, reabilitação e integração dos cidadãos reabilitação e integração dos cidadãos portadores de deficiência e de apoio às suas portadores de deficiência e de apoio às suas famílias, a desenvolver uma pedagogia que famílias, a desenvolver uma pedagogia que sensibilize a sociedade quanto aos deveres de sensibilize a sociedade quanto aos deveres de respeito e solidariedade para com eles e a respeito e solidariedade para com eles e a assumir o encargo da efectiva realização dos assumir o encargo da efectiva realização dos seus direitos, sem prejuízo dos direitos e seus direitos, sem prejuízo dos direitos e deveres dos pais ou tutores. deveres dos pais ou tutores.

• 3. O Estado apoia as organizações de 3. O Estado apoia as organizações de cidadãos portadores de deficiência.cidadãos portadores de deficiência.