ciclos de vida da dáfnia e do bicho-da-seda(grupo b)

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Cristina Ferreira – 1º CEB da EB1/JI Feliciano Oleiro Inês Marcelino - 1º CEB da EB1/JI do Pragal Mariana Palrão – Pré-escolar da EB1/JI do Pragal Salomé Oliveira – Pré-escolar da EB1/JI do Pragal Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade 2013/2014 Relatório da Atividade Ciência Experimental no Pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico Pequenos Cientistas

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Page 1: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Cristina Ferreira – 1º CEB da EB1/JI Feliciano OleiroInês Marcelino - 1º CEB da EB1/JI do Pragal

Mariana Palrão – Pré-escolar da EB1/JI do PragalSalomé Oliveira – Pré-escolar da EB1/JI do Pragal

Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade2013/2014

Relatório da AtividadeCiência Experimental no Pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico Pequenos Cientistas

Page 2: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Índice Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------ 3

Objetivos do projeto --------------------------------------------------------------- --------------- 4

Desenvolvimento das atividades -----------------------------------------------------------------

11

O que são dáfnias ?---------------------------------------------------------------------------------11

O que são bichos-da-seda? -----------------------------------------------------------------------17

Conclusões -----------------------------------------------------------------------------------------23

História de uma Dáfnia Invisível --------------------------------------------------------- --

anexo

Page 3: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Já todas tínhamos o hábito de trabalhar com os nossos alunos ao nível das ciências experimentais: o desenvolvimento do feijão e da batata-doce, o ciclo de vida do bicho-da-seda, os ímanes, a flutuação, etc.As dáfnias foram realmente uma boa novidade para as nossas crianças, pois o “reino da bicharada” é sempre muito apelativo para crianças pequenas.Levarem para a sala caracóis e bichos-de-conta já nos tinha levado a pesquisar algo sobre a sua vida e, antes de termos adotado as dáfnias, já tínhamos encomendado a uma das nossas colegas os bichos-da-seda.Chegaram à sala quase ao mesmo tempo, por isso o nosso projeto contempla dáfnias e bichos-da-seda.Também por estas razões, foi muito fácil adequarmos o nosso projeto ao tema do concurso, contemplando todas as áreas curriculares.

Page 4: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Quando ouvimos que esta formação procurava uma partilha multidisciplinar de projetos, pensámos logo nos objetivos globais do despertar científico.A ciência, a língua, a tecnologia e a cidadania, todas elas fazem parte de um trabalho que vise o despertar científico na criança.

Page 5: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Objetivos socio-emocionais:

• Ser autónomo

• Respeitar as opiniões dos outros e criar as suas próprias, com

convicção

• Estar alerta , desenvolvendo o espírito de curiosidade e de

iniciativa

• Cooperar com espírito colaborativo

Page 6: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Objetivos cognitivos:

• Propor as suas ideias, levantando problemas e pondo questões

• Relacionar objetos e acontecimentos, percebendo as suas semelhanças

e diferenças

Page 7: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

• Saber escutar os outros procurando compreendê-los

• Saber exprimir as suas ideias e manifestar os seus desejos, traduzindo os seus

pensamentos por palavras

• Alargar e enriquecer o vocabulário

• Trabalhar vários tipos de texto

• Explorara a linguagem matemática através de registos e de elaboração de gráficos

Objetivos a nível da linguagem:

Page 8: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

• Desenvolver a motricidade fina

• Desenvolver a coordenação visual-motora

• Adquirir a noção de tempo e espaço

Objetivos a nível motor:

Page 9: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Objetivos específicos:

Adquirir atitudes

•Ter a capacidade de se espantar e pôr questões a si

mesmo

• Ter curiosidade, gosto pelo esforço e de pesquisa

• Ter espírito crítico

• Conseguir ser objetivo nas suas respostas e atitudes

• Ter capacidade de pôr em questão as suas opiniões

pessoais

Page 10: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Adquirir métodos de trabalho

• Fazer surgir os problemas

• Desenvolver atividades práticas laboratoriais e experimentais

• Emitir opiniões

• Procurar verificar pela observação e experimentação

• Classificar, ordenar, indicar e medir

• Observar,registar e recolher dados

• Procurar informação, com ou sem ajuda

Page 11: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

O que são Dáfnias?

“A dáfnia é tipo uma centopeia curta.”

(Alexandre)

•Como nascem e se reproduzem

•Pesquisa de aspetos teóricos dos 2 tipos de

reprodução

•As dáfnias casam umas com as outras ou

não

•Elaborar um protocolo experimental

•Observar regularmente o processo

•Recolher e registar dados

•Tratamento de dados e conclusão

Page 12: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

As crianças são curiosas por natureza, por isso foi muito fácil motivá-las, mesmo antes de

saberem do que estávamos a tratar.

E ainda rimos todos com vontade, quando fizemos a comparação da criatividade e imaginação

de cada um com a realidade das dáfnias.

Quando viram o vídeo da mãe dáfnia a ter os filhotes, ficaram encantados.

Houve um certo desapontamento pelas pequenas dimensões da dáfnia magna, que foi

desaparecendo com as atividades que se seguiram, e com a compensação de poderem

“brincar” com os bichos-da-seda.

Page 13: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Tínhamos estimulado o interesse dos alunos por uma

atividade inovadora com um carácter essencialmente

prático envolvendo-os em experiências e trabalhos que

lhes permitiram apreciar a importância do

conhecimento científico.

Observámos como nasciam e se reproduziam, apesar

de não ter sido muito evidente para os mais pequeninos

a reprodução sexuada e a assexuada. Recorremos aos

aspetos teóricos, mostrámos vídeos, fotografias e

desenhos, fizemos comparações de machos e fêmeas.

Page 14: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Elaborámos o nosso

protocolo experimental,

separámos dáfnias. No dia

27 de março as crianças

viam “pintinhas pretas” à

transparência, na maior

dáfnia que tivémos. No dia

28 tínhamos 7 dáfnias

bebés a nadar.

Observámos regularmente

o processo.

Sempre que tínhamos uma

dáfnia sozinha , para

estudar a reprodução, ela

morria.

Culturas Data Data / nº

Data / nº

Data / nº

Data / nº

1Início 28

março2 abril 7 abril 11 abril

Nascimento /

quantas

7 5 morreu morreu

Page 15: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

As crianças ficaram a cuidar

das dáfnias com as auxiliares

de ação educativa, durante a

interrupção letiva, e as

dáfnias foram morrendo.

Estudámos a constituição da

dáfnia, fizemos uma

dramatização com dáfnias,

uma dança, uma canção e

uma história; construímos

uma dáfnia com material

reciclável. Conversámos

sobre os ecossistemas e a

cadeia alimentar. E a

desconhecida dáfnia foi

motivo de conversa e de

curiosidade em todas as

famílias com a mensagem

passada pelas crianças.

Page 16: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Canção da Dáfnia Fnia Lá em casa da dáfnia FniaO lago tem um monte de dafninhas,Tem aniversário quase todos os diasÉ uma bagunça no lago da Dáfnia Fnia REFRÂOGlu…glu…glu… as dáfnias e as dafninhas Lá na casa da Dáfnia Fnia Pra comer tem de se fazer filaUm, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove,Se perdeu a Dafnia e as dafninhas REFRÃOGlu…glu…glu… as dáfnias e as dafninhas  Lá na casa de Dona DafniaAntes de dormir Tem sempre brincadeiraLava os dentes, toma banho E ouve historinhas de encantar REFRÃOGlu…glu…glu… as dafnias e as dafninhas  Música da canção: “A galinha Pintadinha 3”  

Page 17: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

O que são bichos-da-seda

Os bichos-da-seda, chegaram quase ao mesmo tempo das dáfnias. Para algumas crianças não eram totalmente desconhecidos. Uma das crianças explicou: “eu gosto muito das dáfnias, mas estes podem andar na nossa mão”.

•Como é que põem estes ovos?• Como se transformam?•Casam em lagarta ou em borboleta?•Acho que casam dentro do casulo!

Elaboramos o protocolo experimental e começamos a observar regularmente o processo e a recolher e registar os dados.•Exatamente como fazíamos com as dáfnias.

Page 18: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Foram crescendo e separámos alguns

Page 19: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Começaram a construir os casulos.

Page 20: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

O registo das observações

Culturas Data Data / nº Data / nº Data / nº Data / nº

1Início 24 de

março27 de março

1 de abril 7 de abril Semana da páscoa

Nascimento / quantas

20 bichos-da-seda

As lagartas são cinzentas clarasMorreram três

Fêmeas brancas e machos com riscas pretas

Estão grandes e gordos

Começam a construir os casulos

2Início 6 de maio 10 de maio 11 de maio 13 de maio 15 de maio

Nascimento/ quantas

2 borboletas saem do casulo

Ovos Amarelos + 3 borboletas

2 borboletas morreram

Ovos cinzentos + 2 borboletas

Ovos amarelos 3 borboletas morreram

Page 21: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

“Quando elas juntam o rabo estão a casar.”

Page 22: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

“Pôs os ovos e agora morreu”.

Page 23: Ciclos de vida da Dáfnia e do Bicho-da-Seda(Grupo B)

Relevância pedagógica da atividade

A Ciência, a Língua, a Tecnologia e a Cidadania ´constituem uma

estratégia multidisciplinar riquíssima para trabalharmos a

Ciência Experimental com os nossos alunos.

O nosso objetivo quando introduzimos as ciências é desenvolver a

capacidade das crianças para entenderem e respeitarem tudo o

que as rodeia, capacidade essa que existe potencialmente em

todos nós.

É nossa intenção formar seres humanos com uma visão

integral do mundo em que vivemos, promovendo o

desenvolvimento de habilidades de pensamento científico, como o

questionar e refletir sobre os fenómenos naturais que nos

rodeiam, mediante a investigação das causas que os provocam.

Assim promovemos na criança o desenvolvimento de uma atitude

científica, que mais tarde lhe permitirá converter-se num ser

reflexivo, crítico e analítico, capaz de seguir un método para

realizar investigações a partir da informação disponível,

observando, formulando hipóteses, e verificando as mesmas,

através da experiência.

E atrás das perguntas pertinentes das crianças vem toda a

comunidade educativa, que também tem como função esclarecer

e encontrar respostas adequadas às questões dos futuros adultos.