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Ciclo de Krebs ou Ciclo do ácido cítrico
Prof. Liza Felicori
VISÃO GERAL
• Em circunstâncias aeróbicas piruvato é descarboxilado
• C4 + C2 C6 • C6 C6 • C6 C5 • C5 C4 C4 C4 C4
CO2
CO2
CO2
NAD+ & FAD
• 3 Íons H- = 6 e- transferidos para NAD+
• 1 H2 = 2e- transferidos para FAD
Uma das funções do ciclo é coletar elétrons de alta energia
de compostos carbônicos.
Ciclo de Krebs • O ciclo do ácido cítrico, também denominado ciclo de Krebs, ou
ciclo do ácido tricarboxílico (TCA), realiza a oxidação de combustíveis metabólicos
• O piruvato derivado da glicose será convertido em uma molécula de
2 carbonos, o acetil-CoA, mais CO2. • O ciclo do ácido cítrico é uma rota central para a recuperação de
energia a partir de vários combustíveis metabólicos, incluindo carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos, que são convertidos a acetil-CoA para a oxidação
• Fornece reagentes para uma variedade de rotas biossintéticas
Síntese de acetil-coenzima A
Coenzima A
ADP –adenosina modificada
cisteamina
Vitamina B5 Ácido pantotênico
1. A produção de acetil –CoA é catalisada pela piruvato desidrogenase, onde o grupo carboxila é removido do piruvato na forma de CO2 e os 2 carbonos remanescentes formam o acetil.
2. A reação completa é chamada de descarboxilação oxidativa.
Síntese de acetil-coenzima A
Complexo Piruvato Desidrogenase Os três componentes do complexo da piruvato desidrogenase:
E1- Piruvato desidrogenase
E2- Dihidrolipoil transacetilase
E3- Dihidrolipoil desidrogenase
As reações seqüenciais de desidrogenação e descarboxilação ocorrem com 3 enzimas e 5 coenzimas ou grupos prostéticos:
Complexo Piruvato Desidrogenase
Estágio 2:
Oxidação do Acetil-CoA
1. Formação de citrato pela citrato sintase. 2. O grupo acetil é transferido para o oxalacetato para formar o citrato, um
composto com 6C.
Reações do Ciclo de Krebs
2. Aconitase: Esta enzima catalisa a isomerização do citrato removendo e adicionando água ao cis-aconitate em diferentes posições. O isocitrato é consumido rapidamente no próximo passo.
Reações do Ciclo de Krebs
3. Isocitrate desidrogenase: Oxidação do isocitrato em α-cetoglutarato e CO2. É uma decarboxilação oxidativa liberando o NADH.
Reações do Ciclo de Krebs
• A reação produz o primeiro CO2 e NADH do ciclo • O primeiro CO2 é componente do oxaloacetato e não da acetil-CoA
4. -cetoglutarato desidrogenase: Oxidação do α -cetoglutarato em Succinil Co-A e CO2. Descarboxilação oxidativa pela α-cetoglutarato desidrogenase liberando NADH. Esta enzima forma um complexo, onde o aceptor de elétrons é o NADH.
Reações do Ciclo de Krebs
Novamente, o carbono do CO2 entrou no ciclo como um componente do oxaloacetato, e não da acetil-CoA
5. Succinil-CoA sintetase: o succinil-CoA tem uma energia livre padrão na ligação tioéster. O rompimento desta ligação libera energia suficiente para a formação de ATP ou GTP.
Reações do Ciclo de Krebs
6. Succinato desidrogenase: faz a oxidação do succinato em fumarato, liberando FADH2.
Reações do Ciclo de Krebs
7. Fumarase: faz a hidratação do fumarato em malato.
Reações do Ciclo de Krebs
8. L-Malato desidrogenase: faz oxidação do malato em oxalacetato. É uma enzima NAD-dependente. Esta reação é rapidamente consumida para o próximo passo na formação do citrato. Assim, as concentrações de oxalacetato são reduzidas no ciclo.
Reações do Ciclo de Krebs
O CICLO
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2C (acetil-CoA)
2C (2 x Co2)
+1 NADH é formado na descarboxilação do piruvato
A conservação de energia da oxidação
Considerações
O papel do ciclo do ácido cítrico no anabolismo
Reações anapleróticas
À medida que os intermediários do CAC são removidos para servirem de precursores biossintéticos, estes são repostos por reações anapleróticas.
Regulação do ciclo
O fluxo de átomos de C do piruvato através do ciclo é estreitamente regulado em 2 níveis: •Conversão de piruvato em acetil-coA •Entrada de Acetil-CoA no ciclo Com relação a velocidade, 3 fatores governam: •Disponibilidade de substrato •Inibição por acúmulo de produtos •Inibição alostérica retroativa pelas enzimas