ciborgues e comunicação

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I PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO CAMPUS MARQUÊS DE PARANAGUÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA TECNOLOGIA E MÍDIAS DIGITAIS Andréia Helfer Rosa Bruno Tusani Daphine Elise Siqueira Bettoni Joelson Santos Silva Rodrigo de Brito Silva CIBORGUES E A COMUNICAÇÃO São Paulo 2010

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Este texto apresenta o que é um Ciborgue, onde o encontramos atualmente. Abordaremos como a ciborgue interfere e auxilia no processo de comunicação e educação.

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Page 1: Ciborgues e comunicação

I

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

CAMPUS MARQUÊS DE PARANAGUÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

TECNOLOGIA E MÍDIAS DIGITAIS

Andréia Helfer Rosa

Bruno Tusani

Daphine Elise Siqueira Bettoni

Joelson Santos Silva

Rodrigo de Brito Silva

CIBORGUES E A COMUNICAÇÃO

São Paulo

2010

Page 2: Ciborgues e comunicação

II

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

CAMPUS MARQUÊS DE PARANAGUÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

TECNOLOGIA E MÍDIAS DIGITAIS

Andréia Helfer Rosa RA00075196

Bruno Tusani RA00073759

Daphine Elise Siqueira Bettoni RA00073761

Joelson Santos Silva RA00073760

Rodrigo de Brito Silva RA00073762

CIBORGUE E A COMUNICAÇÃO

Monografia apresentada á disciplina de

Sistema de Hipermídia do curso de Tecnologia

e Mídias Digitais, como parte do projeto

integrado.

Prof David Oliveira Lemes

São Paulo

2010

Page 3: Ciborgues e comunicação

III

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo mostrar a pesquisa feita sobre como surgiram os

ciborgues, uma pequena introdução de sua história, como os ciborgues são vistos nas mais

diversas mídias, como essa tecnologia ajuda na comunicação usual, e o que podemos esperar

deste tipo de tecnologia no futuro.

Este conteúdo servirá para alimentar as informações do site que será desenvolvido como

apresentação dos resultados do projeto integrado feito no primeiro semestre de 2010.

Apresentaremos também a distribuição que será feita dentro do site, juntando as outras partes

que ainda serão desenvolvidas, como slides utilizados e paper sobre cirbogue e a comunicação

nas religiões.

Palavras-chave: Ciborgue, Comunicação, Socialibilidade

Page 4: Ciborgues e comunicação

IV

SUMÁRIO

Resumo .................................................................................................................................. 3

Sumário .................................................................................................................................. 4

Lista de Figuras ..................................................................................................................... 5

1 - Introdução ........................................................................................................................... 6

Objetivo ................................................................................................................................. 6

Organização do texto ............................................................................................................. 6

Metodologia ........................................................................................................................... 6

2 - Ciborgues ............................................................................................................................ 7

O que são ciborgues ............................................................................................................... 7

Robôs, Andróides e Ciborgues .............................................................................................. 8

3 - Ajudando a se comunicar ............................................................................................... 10

Quando acontece .................................................................................................................... 9

Sociabilidade e Educação .................................................................................................... 11

4 - Ciborgues nas mídias ...................................................................................................... 13

Como ficaram conhecidos ................................................................................................... 13

5 - Ciborgues e o futuro ........................................................................................................ 15

Já se fala em ciborgues no futuro? ....................................................................................... 15

6 - Conclusões Finais ....................................................................................................... ......17

Conclusão .................................................................................................................... ........ 17

Referências Bibliográficas ........................................................................................... ........ 18

Figuras ......................................................................................................................... ........ 20

7 - Apêndices ............................................................................................................... ...........21

Relatório Individual – Andréia Helfer Rosa ................................................................ ........ 22

Relatório Individual – Bruno Tusani ........................................................................... ........ 23

Relatório Individual – Daphine Elise Siqueira Bettoni ............................................... ........ 24

Relatório Individual – Joelson Santos Silva ................................................................ ........ 25

Relatório Individual – Rodrigo de Brito Silva............................................................. ........ 26

Fluxograma ...........................................................................................................................27

Wireframe .............................................................................................................................27

Page 5: Ciborgues e comunicação

V

LISTA DE FIGURAS

Imagem A – Rato experimental por S. Rose ............................................................................ 20

Imagem B – Robô Unimate ..................................................................................................... 20

Page 6: Ciborgues e comunicação

6

1 – INTRODUÇÃO

Os ciborgues estão muito presentes em nossa vida, apesar do termo pouco usado, ciborgues

nada mais são do que humanos que aumentaram os limites do seu corpo, introduzindo algum tipo de

tecnologia em sua biologia, seja por estética, por necessidade física, ou mesmo ficção cientifica.

Mais especificamente trabalharemos o tema dos ciborgues atuando na comunicação, não só

nos meios, mas também na comunicação usual do ser humano, ajudando na comunicação

interpessoal de pessoas que necessitam de alguma ajuda da tecnologia para desenvolvimento de

suas habilidades na comunicação, até como os meios tratam os ciborgues nas mais variadas formas,

e o que podemos esperar dessas mídias e dos ciborgues num futuro próximo.

1.1 - Objetivos

O objetivo principal de mostrar conteúdo desenvolvido para a inclusão em nosso site, que será

a presença dos ciborgues nas mídias sociais, necessidade dessas tecnologias para a melhoria de vida

do ser humano, além de mostrar o que podemos esperar dos ciborgues, e o que a mídia pode

influenciar na visão que temos dos ciborgues e ao final o futuro do ciborgue em meio a

comunicação..

Mostraremos de forma sucinta a distribuição destas informações dentro do site a ser

desenvolvido, com a inclusão dos materiais que estão sendo, ou serão, desenvolvidos nas outras

matérias envolvidas.

1.2 – Organização do Texto

O texto está organizado da seguinte forma: No primeiro capítulo é apresentado um pouco da

história dos ciborgues e a diferença entre robôs, andróides e ciborgues. No Capítulo seguinte é

apresentado o ciborgues atuando na comunicação interpessoal, sociabilidade e educação. Já no

Capítulo 3 são apresentados os ciborgues nas mídias e a influencia das mesmas na nossa visão dos

ciborgues. Por fim, no capítulo 4 são apresentadas as conclusões sobre este trabalho.

1.3 - Metodologia

Divisão de pesquisa por temática de comunicação, cada membro fez pesquisas em sites, livros

e revistas. Elaboramos um texto de acordo com o objetivo do trabalho, reunindo então todas as

informações e tornando esse trabalho acessível a todos, mesmo aqueles que nunca ouviram falar

sobre o tema principal, ciborgues.

Page 7: Ciborgues e comunicação

7

2 – CIBORGUES

2.1 – O que são Ciborgues

O termo Ciborgue originou-se em 1960, por dois cientistas, Manfred Clynes e Nathan Kline,

em um estudo que tratava a junção de homem e maquina, cib(ernético) + org(anismo), com o

intuito de ampliar as possibilidades de sobrevivência em viagens espaciais. O objeto de estudo foi

uma experiência realizada na década de 1950 com um rato, que teve acoplado em seu corpo uma

bomba osmótica, desenvolvida por S. Rose, que lhe injetava doses controladas de substâncias

químicas (ver imagem A ).

Eles apresentaram a idéias de conectar um sistema de monitoramento e regulagem das

funções físico-químicas ao corpo dos astronautas em viagens espaciais. Com o objetivo de ter um

sistema onde os astronautas não mais precisariam se preocupar com o monitoramento do ambiente

extraterrestre para sua sobrevivência e dedicando-se essencialmente a navegação e controle dos

meios de transporte.

Apesar de o termo ciborgue só ter sido utilizado a partir do estudo de Clynes e Kline,

podemos considerar que a idéia de um ser humano aumentado já acompanha a humanidade à alguns

séculos. A seguir faremos algumas citações do estudo sobre Wearable Computing, ou “computador

vestível”, que segue a mesma linha de raciocínio do aumento dos limites humanos.

• 1268 – Roger Bacon faz o primeiro comentário gravado sobre o uso óculos. No entanto, na

mesma época óculos já estavam em uso na Europa e China.

• 1665 – Robert Hooke fala sobre os sentidos aumentados. "O cuidado seguinte a ser tomado,

em relação aos sentidos, é um fornecedor de suas enfermidades com instrumentos, e por

assim dizer, a adição de órgãos artificiais ao natural e como os óculos tem promovido

fortemente a nossa visão, por isso não é improvável, mas que podem ser encontradas muitas

invenções mecânicas para melhorar os nossos outros sentidos da audição, olfato, paladar e

tato.".

• 1945 – Vannevar Bush cita em seu artigo, “As We May Think”, um “Memex”, com a

seguinte explicação: “Um memex é um dispositivo no qual um indivíduo armazena todos os

seus livros, registros e comunicações, e que é mecanizado, para que possa ser consultado

com extrema velocidade e flexibilidade. É um suplemento íntimo alargador da sua

memória."

Não basta para a definição de um ciborgue, apenas estar coerente com a idéia de um humano

aumentado, esta foi apenas a idéia inicial de parte da definição, é comum nos depararmos com

certas confusões entre o que são ciborgue, robôs ou outras entidades, vamos a seguir fazer algumas

Page 8: Ciborgues e comunicação

8

distinções entre alguns termos encontrados, e muitas vezes confundidos.

2.2- Robôs, Andróides e Ciborgues

O termo Robô (robot) vem do Checo robota que significa trabalho, foi usado pela primeira

vez no romance “Rossum’s Universal Robots” de Karel Capek, os robôs citados como mão de obra

barata, tendo a vantagem de serem incansáveis. Esta é uma história de ficção onde há conflitos entre

robôs e humanos, mas o termo é aceito e serve para explicar o que é um robô.

De acordo com o Robot Institute of America (1979) um robô é “um manipulador,

multifuncional reprogramável projetado para movimentar materiais, peças, ferramentas ou

dispositivos através de vários movimentos programados para o desempenho de uma variedade de

tarefas”. Logo um robô é qualquer mecanismo programável e reprogramável para efetuar tarefas,

independente de sua forma.

O primeiro robô real desenvolvido foi o Unimate (veja imagem B), criado em 1956 por

George C. Devol, inventor e empresário bem sucedido, e o engenheiro Joseph F. Engelberger. O

primeiro Unimate foi instalado numa fabrica da general Motors para trabalhar com uma máquina de

fundição aquecida, assim como a maioria dos Unimates.

Os Andróides também são seres artificiais, programáveis e reprogramáveis, mas tem a

característica de ter aspecto humano, esta é a distinção entre robôs e andróides, os robôs tem formas

variadas, como uma parafusadeira, maquina de café, etc. Um Andróide apesar de também ser um

robô por se assemelhar ao ser humano tem espaço diferenciado na ficção onde é muito trabalhado.

Os Ciborgues se diferenciam dos Robôs e andróides, pois são diferentes em sua constituição,

pois os robôs e andróides são seres artificiais fabricados pelos humanos, sem origem natural,

enquanto o ciborgue mesmo que sendo constituído de partes mecânicas ou eletrônicas tem sua

origem biológica, como o próprio termo, cib(ernético) + org(anismo), pressupõe.

Pela sua complexidade, o termo ciborgue ainda é causa muitos questionamentos,

argumentando-se até onde vão os limites do artificial e natural, contudo, neste estudo fixaremos

nossos esforços apenas nas relações que os ciborgues tem com a comunicação em nosso sociedade,

sendo tanto nas mídias sociais, quanto na comunicação propriamente dita.

Page 9: Ciborgues e comunicação

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3 - AJUDANDO A SE COMUNICAR

3.1 - Quando acontece

Comunicar é o ato de tornar público informações, é um intercâmbio cultural entre sujeitos

ou objetos, formando um único “mundo”; sem a comunicação não há como compartilhar ou

transmitir mensagens, nos tornamos isolados em um “universo individual”. Ela faz parte de nosso

ambiente social e é extremamente necessária para evolução, sendo parte principal para educação,

cidadania, trabalho, contato social, cultura, conhecimento de direitos e deveres e até mesmo para

lazer e diversão.

Para transmitir uma mensagem vários recursos são necessários, esses permitem a um

receptor captar e entender o conteúdo apresentado, sendo eles: processos técnicos

(telecomunicação), biológicos (fisiologia, evolução, função) e sociais (recursos da mídia como

jornalismo, marketing, entre outros).

A relação entre um ciborgue e a comunicação é estreita, pois o universo cibernético nos

auxilia a ampliar a capacidade de entender o outro e ser entendido.

A telecomunicação é um processo técnico para efetivar uma comunicação, um universo sem

fios e de alta tecnologia que nos permite trocar informações sem estar num mesmo ambiente, uma

relação homem-máquina para expor conteúdos e idéias. Como por exemplo, falar ao celular ou

sentar em frente a um computador e ficar trocando experiências pela internet, esses são meios de

telecomunicações que tornam o homem tão unido com uma máquina, que mesmo sem conexão

física, como as próteses, este acaba sendo um ciborgue.

Os mesmos conceitos do processo técnico acabam se aplicando aos processos sociais, como

por exemplo, as agências de publicidade que dependem muito da máquina, os profissionais da área

passam mais horas conectados com um computador do que dormindo, elaborando métodos para

tornar a comunicação com mais eficiente.

Como já foi citado, ser um ciborgue vai muito além de implantes, uma pessoa usando um

celular já pode ser considerado um ciborgue, mas o ponto principal para a comunicação é o

processo físico, pois é nele que o homem tem uma relação com a prótese e como ela pode ajudar

um humano a se comunicar melhor através das suas funcionalidades exclusivas para comunicação.

As próteses são implantes, onde são usadas diversas tecnologias, para que uma pessoa com

necessidades especiais possam se adaptar ao cotidiano conhecido como “comum”. Ela faz parte da

atual “Era Biônica”, onde uma parte do corpo que sofreu algum tipo de lesão já pode ser substituída

por dispositivos conectados ao sistema nervoso e reagir normalmente aos comandos emitidos pelo

cérebro.

Page 10: Ciborgues e comunicação

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De acordo com o professor André Lemos, da Universidade Federal da Bahia, esse grupo de

ciborgues pode receber o nome de “Cyborg Protético”, aquele que é composto por recursos

tecnológicos da engenharia genética a fim de proporcionar melhor qualidade de vida.

As próteses têm um grande número de utilidades, mas a que vamos tratar nesse texto é a

comunicação. E para que haja comunicação precisamos do bom funcionamento de alguns sentidos,

como a visão, a audição e a fala.

A prótese de visão é utilizada em casos de cegueira completa (neste momento não

abordaremos as lentes ou óculos como próteses), geralmente é colocada quando um paciente tem

reações a um transplante de córnea e rejeita-a depois de transplantada, o que é comum de acontecer.

A prótese é feita da seguinte forma: uma minúscula câmera ligada ao nervo óptico envia imagens ao

computador, que por sua vez simplifica o sinal que foi visto e transfere para o implante ocular, ao

transferir esse sinal simplificado, uma série de eletrodos colocados na retina que envolve células

receptoras de luz danificadas, envia estímulos visuais para o nervo óptico, transmitindo o sinal da

retina ao cérebro, que ao perceber os padrões dos eletrodos ativados faz com que os pacientes

aprendam a interpretar padrões visuais. Outra prótese é a “Ceratoprótese de Boston”, desenvolvida

na Universidade de Harvard nos Estados Unidos, ela ajuda pacientes que o organismo recusou o

implante de córnea, trata-se de uma prótese encaixada na córnea, ela possui um dispositivo de

acrílico que serve como uma janela que é colocada no centro da retina, caso a visão do paciente

comece a ficar fosca ele enxergará pela prótese. Custa em média US$ 3.000,00.

Um exemplo é um agricultor piauiense, Antônio Duarte que depois de seis meses de um

transplante de córnea o organismo começou a rejeitar e ele começou a perder a visão novamente,

após sete anos colocou o implante corneano e hoje é capaz de enxergar.

A prótese de audição, também denominada implante coclear, popularmente conhecido como

ouvido biônico, é diferente do implante convencional, pois é implantado em caso de surdez

extrema, restaurando a audição do paciente.

É um equipamento eletrônico computadorizado que através de pequenos eletrodos colocados

dentro da cóclea estimula diretamente o nervo do ouvido interno, que leva os sinais ao cérebro,

aparelhos de amplificação são implantados nas unidades internas e externas do paciente. O

aparelho interno, é implantada cirurgicamente no ouvido do paciente, possui um feixe de eletrodos

que é posicionado dentro da cóclea. Este feixe se conecta a um decodificador que fica localizado

atrás da orelha (implantado por baixo da pele), com o decodificador fica uma antena e o imã e um

chip que servem para captar sinais elétricos e a unidade externa. Já o aparelho externo possui um

processador de fala, uma antena transmissora e um microfone. É a parte que fica exposta, o

microfone capta o som e passa para o processador de fala, que o transforma em impulsos elétricos

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que é transmitido através de um cabo para a antena transmissora, através da antena o sinal é

encaminhado por radiofrequência através da pele e chega à unidade interna, o chip implantado

converte códigos em sinais eletrônicos que estimulam o nervo auditivo, este estímulo é o som como

conhecemos. O componente interno e externo do implante coclear custa entre US$ 15 mil e US$ 18

mil. Este implante foi colocado em Aiden, 18 meses, filho de uma norte americana, Tammy Kenny,

o menino nasceu com surdez e agora é capaz de ouvir por conta dos 22 eletrodos implantados no

interior do ouvido que transformam as falas captadas do ambiente em sons compreensíveis.

A prótese de fala é chamada de prótese de palato, e funciona da seguinte forma, para emitir

um som precisamos soltar um ar, esse ar sai dos pulmões percorre os brônquios e a traquéia,

chegando até a laringe, ao contrairmos os músculos regulamos a passagem do ar, que por conta das

contrações faz com que as cordas vocais vibrem e produzirem sons, ao chegar até a boca podemos

moldar o som por causa da língua, dos dentes, dos lábios, do véu palatino (céu da boca) e do

assoalho da boca. Algumas pessoas possuem obstrução na saída do ar, não conseguindo emitir sons

reconhecíveis, por isso foi inventado a prótese de palato, uma prótese que fica no céu da boca e age

juntamente com a musculatura da faringe, controlando o fluxo de ar, é presa aos dentes, podendo

servir também com implante dentário (substituindo dentes).

3.2 - Sociabilidade e Educação

Quando o ser humano cresce e se desenvolve ele começa a reparar nos padrões societários, a

convivência com outros seres da mesma espécie traz insatisfações com o próprio corpo, a vontade

de melhorá-lo para que seja mais parecido com os demais e adaptado às próprias necessidades.

Antigamente, quando um indivíduo nascia incapacitado de se comunicar com outros, com

algum problema de visão, fala ou audição, era impossível um tratamento eficaz, o que dificultava a

relação entre as pessoas.

Com o avanço cibernético e o melhoramento das próteses através de novas tecnologias, a

sociabilidade também se modificou, as pessoas estão se adaptando com a condição de ciborgues.

Implantar uma prótese não é somente voltar a ver, a escutar ou a falar é voltar a ser aceito

em um contexto social; o motivo da não aceitação não se trata do preconceito de outros indivíduos,

mas da falta de preparo para se relacionar com pessoas diferentes em algum sentido.

A sociabilidade do ciborgue protético é cada vez mais ampla, pois além da sociedade estar

aceitando a condição de ciborgue de uma pessoa que implantou uma prótese, está também,

aceitando o fator homem-máquina, que o homem depende ou dependerá da máquina em algum

momento de sua existência. E é baseado nesse pensamento que há a percepção que uma pessoa com

implante coclear depende tanto de seu aparelho de ouvido quanto um profissional de tecnologia

Page 12: Ciborgues e comunicação

12

depende de seu computador, mesmo sendo casos distintos, ambos usam tecnologias que não são

originais de seu corpo e dependem dela.

A aceitação do indivíduo ciborgue se dá também por outro fator, quando uma pessoa com

dificuldade de se comunicar, de alguma forma, melhora essa situação e passa a entender e ser

entendida, a sociedade automaticamente a aceita, pois é um caso que condiz com a realidade que

elas vivenciam com mais frequência, portanto, estão preparadas para isso.

Preparação não somente para entender, mas para outros fatores, como a educação, que é a

base para o indivíduo se socializar, vivenciar o que acontece ao seu redor, ter a percepção do mundo

em que vive.

A educação de homens ciborgues é consequência da sociabilidade, uma vez incluso num

contexto social, o ciborgue protético passa a receber tratamentos semelhantes e não são mais

necessárias adaptações especiais para que o mesmo passe por um processo de aprendizagem, além

de ter mais opções do que aprender e do que fazer o novo ciborgue poderá se comunicar de melhor

forma e ampliar mais o sua cidadania e futuramente repassar experiências para novos ciborgues.

Page 13: Ciborgues e comunicação

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4 - CIBORGUES NAS MIDIAS

4.1 – Como ficaram conhecidos

Existem inúmeros exemplos de ciborgues já presentes nas lembranças, mesmo antes de

sabermos do que se trata um ciborgue, como nas histórias infantis, com piratas que utilizavam

pernas de pau pois perderam as suas durante a vida e precisavam andar nem que fosse mancando,

também temos o famoso capitão gancho, que utilizando um gancho no lugar de sua mão que foi

arrancada por um jacaré,precisando assim implantação para tentar substituir o seu membro perdido.

Outro exemplo é do homem de ferro, originalmente um personagem de HQ da Marvel

comics e posteriormente papel principal do filme que foi sucesso em todo mundo, sem esquecer de

seu antepassado, o Robocop, o policial, que teve boa parte de seu corpo substituído por peças

mecânicas, após ter sofrido um violento atentado.

Com isso concluímos que à muito tempo o ciborgue já existe pelo menos em historias e

filmes e mesmo que sem conhecimento do que seja, a sociedade já convive com essa momentânea

ficção que caminha cada vez mais pra realidade.

Mais do que conhecido principalmente entre as mulheres o silicone é uma forma de

modificação corporal, presente na sociedade com o foco principal de aumentar a auto estima e

melhorar partes do corpo que sofreram alguma degeneração ou possuem alguma anormalidade.

Muito próximo da nossa realidade existe o caso do Stephen Hawking, que é considerado o

mais brilhante físico teórico desde Einstein que tem uma doença degenerativa “esclerose lateral

amiotrófica” uma doença que atrofia todos os músculos do corpo, mas não afeta o cérebro.

Ele usa como meio de comunicação um sintetizador de voz e não possui movimentos

corporais que foram perdidos gradativamente conforme o desenvolvimento da doença que tirou até

mesmo a força necessária para manter a cabeça erguida, necessitando de uma cadeira de rodas para

continuar exercendo suas atividades, que continuam aparentemente as mesmas prosseguindo com

seus estudos que o tornou PhD em cosmologia.

O desenvolvimento destes equipamentos é muito promissor, no futuro se tivermos algum

problema trocaremos a “peça” com defeito e continuaremos com nossa rotina normal, teremos

peças de reposição disponíveis para eventuais necessidades. Aumentando assim não só a

expectativa quanto a qualidade de vida dessas pessoas que necessitaram de um implante que pode

ser desde crianças, idosos ou mesmo atletas.

Por outro lado com tantas inovações deixaremos de ser simples humanos para sermos

maquinas, teremos capacidades expandidas como maior força, precisão, maior rapidez e etc.

E é justamente nesse ponto que está o problema, existe um preconceito e uma não aceitação

Page 14: Ciborgues e comunicação

14

da sociedade em relação a pessoas nessas condições, elas acabam sendo vistas como se fossem algo

anormal e não tivessem mais sentimentos e incapacidades como todos os humanos, coisas que eles

ainda são, carregam consigo a vontade de ter suas pernas, braços, enfim tudo normal como todos os

outros mas por problemas que surgiram ao decorrer de suas vidas tiveram que amputar esses

membros e efetuar implantes.

Como exemplo desse preconceito temos o velocista Oscar Pistorius que em 2007 tentava ser

aceito na equipe nacional de atletismo para os Jogos Olímpicos de Beijing em 2008, Oscar teve que

amputar seus membros inferiores antes de completar 1 ano de idade e usa próteses modernas para

correr. Alegando que sua prótese lhe dava vantagens em relação aos outros participantes.

Porém Pistorius não obteve a marca necessária para se classificar e colocou a prova essa

idéia de que por ele possuir uma perna mecânica ele é melhor que os outros e demonstrou que como

todos os corredores ele precisa treinar e se esforçar para obter resultados.

Muitas pessoas utilizam próteses, lentes de contato são próteses oculares e boa parte das

pessoas tem problemas de visão, existem também próteses para audição e já implantadas em muitas

pessoas fazendo com que elas conheçam o barulho do Mundo.

Page 15: Ciborgues e comunicação

15

6 - CIBORGUES E O FUTURO

6.1 – já se fala em ciborgue do futuro?

O futuro dos ciborgues vem sendo muito discutido pelos meios de comunicação, mas já está

havendo certo consenso sobre a principal característica desse futuro que está mais próximo do que

se imagina. A preocupação cada vez mais intensa com a longevidade desponta como principal

dedicação da tecnologia e aumentará muito o conjunto de peças que serão incorporadas ao nosso

corpo para que ele dure mais. Num futuro mais sofisticado espera-se que seja possível a produção

de órgãos em massa, e a Escola de Medicina da Universidade Wake Forest nos EUA já saiu na

frente, criando bexigas fora do corpo a partir de células do órgão que será substituído. E ficam

prontas em dois meses. Outra novidade é a proposta do site da revista Spectrum,publicada pelo

IEEE, uma importante associação dos profissionais de tecnologia do mundo que simula um

“shopping virtual” onde o cliente interessado em diversas partes biônicas a serem implantadas por

todas as partes do corpo, escolhendo o que tem interesse.

Recentemente também foram divulgadas notícias sobre a criação de exércitos de

robôs-médicos, que constituem em estruturas microscópicas, que em casos de câncer, levarão

medicamentos até as células cancerígenas sem afetar as sadias.

Diante desse futuro cenário, alguns também acreditam até em uma possível

imortalidade, e com essa possibilidade algumas questões estão sendo levantadas. Muitos apontam

para um possível cenário de individualismo causado pela superpopulação global, e diante disso a

humanidade optaria pela imortalidade ao invés da reprodução, acabando assim com a natural

alternância de gerações. Assim como o surgimento de uma nova forma de dominação e

desigualdade, financiado pelo bio capital que anuncia a possibilidade de longevidade e imortalidade

a custos exorbitantes e influenciam de certa forma, uma menor preocupação com a saúde,

estimulando o consumismo, provocando doenças como diabetes e obesidade, causadas pela má

alimentação e sedentarismo.

Partindo de uma definição mais restrita, onde praticamente todos nós somos

considerados também ciborgues, a tendência é que a relação homem - máquina se intensifique ainda

mais. Novas formas de inclusão digital possibilitarão a todos maior interação. Agora pensando nos

ciborgues com relação a próteses, hoje já encontramos próteses que permitem converter a voz, ou

sons, para sinal elétrico e depois transmitir essas informações ao cérebro, isso nos permite imaginar

um processo inverso e que vai mais longe, uma conversão de “sinal do cérebro” para elétrico e

afinal para um sinal eletromagnético, permitindo que seja transmitido como meio de

telecomunicação, assim poderiam ser descartados, ou de certa forma integrados, os celulares.

Page 16: Ciborgues e comunicação

16

Uma nova técnica de comunicação surgiria, na verdade uma técnica já imaginada muitas

vezes, a comunicação passaria a um nível telepático, pois poderíamos nos comunicar de “prótese

para prótese”, pois a conversão em sinal analógico, forma de som, poderia ser descartada, fazendo

uma conversão diretamente do formato eletromagnético.

Em um futuro tal como o previsto dominado pelos ciborgues e máquinas inteligentes, quem

se recusar a fazer implantes e interagir levará uma vida difícil.

Page 17: Ciborgues e comunicação

17

5 - CONCLUSÕES FINAIS

Os ciborgues já estão em nossas vidas desde o inicio de sua existência, no entanto para nós a

integração dessa tecnologia já é tão comum que acabamos nem percebendo, pessoas com próteses

para comunicação como foi mencionado no texto, já estão convivendo conosco a muito tempo, no

entanto a denominação ciborgue ainda é pouco conhecida.

Mesmo a mídia nos mostrando muito a respeito deles, como o filme “Homem de Ferro”, o

famoso “Robocop”, nos mostram que a biologia se une a tecnologia e interage com os meios de

comunicação, e com todos os tipos de públicos, do mais jovem ao mais senhor.

Na comunicação interpessoal, a lente de contato, o aparelho auditivo, entre outros aparelhos

que facilitam a vida de tantas pessoas, já estão no convívio de todos nós sem sabermos que esse tipo

de melhoria de vida se denominaria ciborgues.

Para um futuro não tão distante o que podemos esperar dos ciborgues, é que eles estejam

cada vez mais presentes, não só na comunicação interpessoal, mas na comunicação em massa, pois

a interação homem-máquina já é uma realidade, porem uma realidade cara, mas que com a

produção em massa dessas tecnologias, e a divulgação cada vez maior nas mídias, essas tecnologias

se tornem mais acessíveis porque os benefícios nós já conhecemos um pouco neste texto, no entanto

o custo ainda é bem alto, e geralmente quem mais precisa, ainda não dispõe de todo esse recurso.

A mídia nos mostra vários tipos de ciborgues, agora a todos podem conhecer um pouco mais

de como eles são veiculados, qual a imagem que a população deles, e porque esse termo é ainda

desconhecido, mesmo estando tão presente.

Mais do que mídia esperamos qualidade de vida, melhorias na interação pessoal, e preços

acessíveis a essas tecnologias, pois de que adianta tanta tecnologia se nosso país ainda não tem

condições de oferecer essa tecnologia a quem mais precisa, nesse caso os meios de comunicação em

massa poderiam ajudar a esclarecer a população que os ciborgues são mais presentes do que todo

mundo imagina, e que apesar desse nome ainda estranho para muita gente, pode sim ser a

tecnologia de acessibilidade do nosso futuro.

Page 18: Ciborgues e comunicação

18

5. 2 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Haraway, Donna; Kunzru, Hari; Silva, Tomaz Tadeu Da. Antropologia do Cibogue, as

origens do pós humano, 1. ed. Autentica.

• Cyborgs, Disponível em:

<httphttp://www.umich.edu/~engl415/cyborgs/cyborgessay.htm#Kline>. Acesso em: 25

abril 2010 ás 01:49.

• Molina, Suely Fernandes. Ciborgue: A mente estendida de Andy Clark, texto desenvolvido

para mestrado em filosofia – Universidade Federal de São Carlos, Centro de Educação e

Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em filosofia.

• Weareble Computing, Massachusetts Institute of Technology, Disponível em:

<http://www.media.mit.edu/wearables/lizzy/timeline.html#1268>. Acesso em: 11 abril 2010

ás 21:00.

• Pires, J. Norberto. Robótica, das maquinas gregas à moderna robótica industrial, Disponível

em: <http://robotics.dem.uc.pt/norberto/nova/pdfs/gregosxxi.pdf>. Acesso em: 11 de abril

de 2010 às 22:40.

• Capek, Karel, RUR Rossum’s Universal Robots. Acesso em:

<http://capek.misto.cz/english/rur.html> dia 11 de abril de 2010 às 22:49.

• Origem dos Robôs. Disponível em:

<http://www.robotics.utexas.edu/rrg/learn_more/history/>. Acesso em: 11 de abril de 2010

às 23:02.

• Dupas, Gilberto. Ciborgues que vem por aí. Disponível em:

<http://www.universodoconhecimento.com.br/content/view/286/57>. Acesso em: 25 de abril

de 2010 ás 01:58.

• http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=

• Magnet. Simulador transforma humanos em ciborgues. Disponivel em:

<http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2932252-EI4802,00.html>. Acesso em: 25 de

abril de 2010 ás 02:00.

• Revista Super Interessante, Ed.n° 275, fevereiro de 2010, Editora Abril .

• Os Dias da Peste, Fábio Fernandes, editora Tarja Editorial.

• ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual, São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1997.

• DONDIS, Donis A.. Sintaxe da Linguagem Visual, São Paulo: Martins Fontes, 1999.

• A era Biônica. Disponível em: <http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-

118/proteses-bionicas-519974.shtml?page=0> acessado em: 26 de abril de 2010 as 07:53.

• A era dos ciborgues. Disponível em: <http://viajeaqui.abril.com.br/national-

Page 19: Ciborgues e comunicação

19

geographic/interatividades/infograficos/2010/bionicos/bionicos.shtml> acessado em: 26 de

abril de 2010 ás 07:54.

• A condição Cyborg. Disponível em: <http://pt.shvoong.com/social-

sciences/anthropology/1857339-condi%C3%A7%C3%A3o-cyborg> acessado em: 26 de

abril de 2010 ás 07:56.

• Consumo regular de analgésicos leva a perda auditiva. Disponível em:

<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd0303201001.htm> acessado em: 26 de abril de

2010 ás 07:59.

Próteses Auditivas. Disponível em:

<http://www.fmrp.usp.br/revista/2005/vol38n3e4/5_proteses_auditivas.pdf> acessado em: 26 de

abril de 2010 ás 07:59.

• Como é o mundo pelos seus olhos. Disponível em:

<http://culturadigital.br/artedocibridismo/2010/02/10/como-e-o-mundo-pelos-seus-olhos>

acessado em: 26 de abril de 2010 ás 08:01.

• Exemplos de pós-humano. Disponível em:

<http://conversaaleatoria.blogspot.com/2008/09/1-encontrar-na-web-um-exemplo-de-

cada.html> acessado em: 26 de abril de 2010 ás 08:02.

• Ouvido, sistema aditivo. Disponível em: <http://conversaaleatoria.blogspot.com/2008/09/1-

encontrar-na-web-um-exemplo-de-cada.html> acessado em: 26 de abril de 2010 ás 08:04.

Page 20: Ciborgues e comunicação

20

FIGURAS

Figura A:

Rato que teve acoplado ao seu corpo uma bomba osmótica, desenvolvida por S. Rose

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Figura B

O robô Unimate criado em 1956 por George C. Devol.

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7 - Apêndices

7.1 – Relatório Individual – Andréia Helfer Rosa

Efetuei minha pesquisa através de site da internet, fiz essa opção, pois quis me interar com o

os outros sub-temas, e à medida que eu pesquisava sobre ciborgue e a comunicação pude intercalar

a pesquisa e aprender mais.

Outro motivo por optar pela internet é a opção da interatividade, em alguns sites como da

editora Abril, obtive um conteúdo exclusivo da revista National Geographic de forma interativa,

com imagens bem definidas e mais fácil para a compreensão.

Por não achar uma relação direta de ciborgue e a comunicação, tive que ler e interpretar todo

conteúdo primeiro e depois associar a pesquisa ao tema, pedi ajuda aos meus colegas na parte da

associação e complemento do relatório escrito.

Participei dando minha opinião sobre os sub-temas definidos pela equipe, reuni o conteúdo

dos meus colegas para a montagem e o design da apresentação em Power Point.

No geral, estou muito satisfeita com o projeto final, todos trabalharam juntos e

individualmente para que esse se concretizasse com sucesso.

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7.2 – Relatório Individual – Bruno Tusani

Pesquisa e elaboração através de sites, conhecimentos já adquiridos e revistas para retratar

como os ciborgues são vistos na mídia e as expectativas existentes nessa área que esta deixando

cada vez mais de ser ficção e se tornando presente em nossa realidade.

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7.3 – Relatório Individual – Daphine Elise Siqueira Bettoni

Minha pesquisa foi feita através de sites, revistas, mídias que já haviam apresentado algum

tipo de ciborgue. Mais que pesquisa sobre ciborgues nas mídias, procurei entender como esse tipo

de tecnologia interage com o ser humano, e como se aplica a comunicação, de todos os tipos, desde

a interpessoal, a comunicação de massas.

Além de pesquisas, as considerações finais foram feitas baseadas nas pesquisas de meus

colegas de grupo, e nas conversas com meus colegas chegamos a várias conclusões, que estão

apresentadas aqui, e também no seminário apresentado.

Fiz a montagem e elaboração do trabalho, incluindo introdução, sumário, conclusão,

formatação, contei com auxilio do Rodrigo, que me ajudou com as estruturas e revisões.

Auxiliei ainda na montagem dos slides, que foram elaborados pela Andréia, auxiliei ainda na

elaboração dos textos de ciborgues nas mídias e ciborgues no futuro.

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7.4 – Relatório Individual – Joelson Santos Silva

Pesquisa e elaboração de conteúdo através de sites, revistas e livros para o tema Ciborgues e

o Futuro, descrevendo a longevidade e possível imortalidade (por causas naturais) como principais

características, apontando os métodos tecnológicos para busca dos mesmos e suas possíveis

conseqüências. Assim como as novas formas de socialização através de novas formas de linguagens

e comunicação.

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7.5 – Relatório Individual – Rodrigo de Brito Silva

Minha pesquisa foi iniciada com a leitura do livro de Donna Haraway, A Antropologia do

cirbogue, que serviu como guia para a pesquisa do conceito de ciborgue, pois no livro já foi

abordado o surgimento do termo e ainda mostravam as fontes consultadas, que foi de grade ajuda.

Uma dissertação de pós-graduação também auxiliou a abordagem do tema ciborgue de

maneira mais ampla, com uma visão defendida por Andy Clark.

O site do MIT foi a maior fonte de consulta, pois por ter sido referencia para outros artigos

encontrados, mostrava segurança nas informações prestadas, além de ter sido citado até mesmo em

aulas anteriores. Encontramos no site do MIT um estudo que não se referia exatamente a cirborgues

mas segue a mesma linha de raciocínio de Andy Clark, sendo que usava-se a tecnologia como

extensão do corpo.

Participei brevemente com idéias na montagem dos capítulos que falavam de ciborgue na

mídia, e ciborgue no futuro. Auxiliei na finalização do projeto escrito, na revisão dos conteúdos,

reescrevendo quando necessário para alinhar algum pensamento que podia gerar falta de sintonia na

leitura.

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7.6 – Fluxograma

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7.7 – Wireframe