chuva de rosas - 90

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“Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim, como meu Pai me conhece e eu conheço o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas”. Jo 10, 14- 15 INFORMATIVO DA PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIA Edição de Maio de 2014 - Ano VI - Nº 90 - Sorocaba - SP Revista

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Publicação mensal da Revista Chuva de Rosas.

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Page 1: Chuva de Rosas - 90

“Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim,

como meu Pai me conhece e eu conheço o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas”.

Jo 10, 14- 15

INFORMATIVO DA PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIAEdição de Maio de 2014 - Ano VI - Nº 90 - Sorocaba - SP

INFORMATIVO DA PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIA

Revista

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2 | Chuva de Rosas - Maio de 2014

Expediente - Informativo Chuva de Rosas – Uma publicação mensal da Paróquia Santa Rita de Cássia - Pároco: Manoel Cesar de Camargo Júnior - Coordenadora da Pastoral da Comunicação: Deisi Leslei Jacinto - Coordenação Editorial: Deisi Leslei Jacinto, Flávia Sancho MTB: 48.829 - Contato Comercial: João Henrique Machado - Diagramação e Artes: Luciano Leal - Impressão: Gráfica e Editora Paratodos - Tiragem: 1.500 exemplares - Jornalista Responsável: Flávia Sancho. Site: www.paroquiasantarita.com.br - [email protected] - Rua Bartolomeu de Gusmão, 311 - Tel: 15 3231-3304 / 3232-2300

<editorial>Por Pe Manoel Júnior governa, dando seu tempo, sua habilidade

para conduzir os seus. Dá-se inteiro. Dá a vida. Faz assim na cruz. Faz assim, na Euca-ristia. Não é só o bom; é o melhor pastor. Em comparação com outros é o único que nos dá o verdadeiro e sumo bem.

Jesus se diz também “porta”. Porque é a única via de acesso à felicidade e salvação. Por sua palavra mesma já sabemos: “Nin-guém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14,6). Também ninguém vai ao rebanho de Cristo, a não ser passando por Jesus. Quem não se achegar as pessoas por essa Porta, é ladrão, é assaltante.

Rezemos ao Bom Pastor para que nos faça ovelhas que o conhecem e amam de verdade. E rezemos por aqueles que, em nome de Jesus, querem ter acesso ao seu rebanho. Para que passem pela porta. Rezemos ainda, por todos aqueles que o bom Pastor, chamou para serem seus sa-cerdotes. Nesta festa, em nossa arquidioce-se, desde o ano de 1994, têm ordenado a maioria dos padres, inclusive eu. Que Jesus, bom Pastor, abençoe a todos os sacerdotes para que possam seguir seu exemplo dan-do a vida pelas suas ovelhas.

Aproveito para agradecer a todos pelas manifestações carinho, amor, amizade que recebi por ocasião dos meus 20 anos de sacerdócio. Foi um momento muito espe-cial para mim, para minha família e muitas pessoas. Que vocês continuem orando por mim, pelo meu ministério, para que ape-sar de minhas limitações, eu possa irradiar pelo menos um pouquinho a ternura, a compaixão, o amor de Jesus, o bom Pastor, a todos vocês.

Mês de maio: mês dedicado à Nossa Senhora e à nossa querida padroeira de Cássia. Celebramos de modo todo especial o Tempo da Páscoa, aprofundando-nos na experiência do Cristo Morto-Ressuscitado, ponto central da nossa fé. No quarto do-mingo de Páscoa (neste ano, dia 11 de maio), celebramos Jesus Cristo como o Bom Pastor. Acompanhamos, com o co-ração em festa, o que vem fazendo esse glorioso Jesus que ressuscitou dos mortos, precisamente porque morreu num gesto supremo de amor. E sua presença e sua atividade no mundo se exprimem, entre outros modos, por estas imagens tão ca-ras aos antigos, aos homens do campo e ao povo de Israel. Ele está conosco como nosso Pastor; está no mundo como a Porta de acesso à Salvação, à sonhada felicidade.

Imagens da bondade e dedicação, o próprio Deus se dizia Pastor de seu povo

e chamava de pastores os dirigentes da Nação que representavam seu amor e sua providência. “Eis aí nosso Deus. Como um pastor ele apascenta o seu rebanho, carre-ga no colo os cordeirinhos e conduz suas ovelhas que amamentam” (Is 40,11); “Dar--vos-ei pastores segundo meu coração que vos apascentarão com conhecimento e prudência” (Jr 3,15).

No Evangelho de São João, no capítulo décimo, é o próprio Jesus quem se descre-ve como pastor das ovelhas, que não pre-cisa esgueirar-se pela cerca, mas entra pela porta. Ele é o Pastor. E mais. Ele é também a porta. Ele é o Pastor dos pastores.

Jesus é o Bom Pastor. Primeiro, porque leva seu rebanho à comunhão. A comu-nhão com Deus através do amor à sua Páscoa. “Eu conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas me conhecem”. Quem entra no rebanho de Cristo entra num re-gime de comunhão, com Deus e com os outros. É membro de um “rebanho”. Quem foge disso é ovelha “desgarrada”. Abando-nar o rebanho é abandonar o Pastor.

Em segundo lugar, Jesus é o melhor que os outros porque dá a sua vida. Não apenas

O BOMPASTOR E

A GRANDE PORTA

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Chuva de Rosas - Maio de 2014 | 3

<evangelizando>Por Elza Lara

LEITURAMAIO 2014

Olá, queridos irmãos e irmãs, leitores da Revista Chuva de Rosas. Neste mês de Maio, um mês dedicado a Maria Mãe de Jesus, vamos meditar um pouco sobre o valor de Nossa Senhora na nossa vida.

Todos nós sabemos que Maria é a nossa intercessora que entrega a Deus, os nossos pedidos e nos ampara sempre que recorremos a Ela.

Nossa Senhora é o coração amoroso da Igreja e pede o envio do Espírito Santo sobre todos os seus filhos. Maria está presente em todas as comunidades e, de um modo especial, nos momentos de oração e na liturgia.

Sabemos que a Igreja começou sua missão com a comunidade em oração contando sempre com a presença de Maria, a Mãe de Jesus. A Igreja deve perseverar na oração, até a segunda vinda de Jesus. Por isso, Nossa Senhora

nos pede com insistência que rezemos o terço diariamente.

Deus escolhendo Maria para ser a Mãe do Salvador, concedeu-lhe poder sobre nós, inclusive sobre nossas almas, para que as mesmas brilhem em santidade se tornando templos do Espírito Santo.

Agradecidos pelo sim de Maria, vamos refletir nas palavras do nosso papa Francisco:

“Maria com o seu “sim”, abriu a porta a Deus para desatar o nó da desobediência antiga, é a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma com a sua misericórdia de Pai.”

Irmãos e irmãs, deixemos que nossa querida Mãezinha Nossa Senhora, cubra-nos com o seu manto de amor, para continuarmos perseverantes em nossa fé.

Paz e Bem! Salve Maria!

MAIO, MÊS DE NOSSA SENHORA

01/mai Mt 13,54-58

02/mai Jo 6,1-15

03/mai Jo 14,6-14

04/mai Lc 24,13-35

05/mai Jo 6,22-29

06/mai Jo 6,30-35

07/mai Jo 6,35-40

08/mai Jo 6,44-52

09/mai Jo 6,52-59

10/mai Jo 6,60-69

11/mai Jo 10,1-10

12/mai Jo 10,11-18

13/mai Jo 10,22-30

14/mai Jo 15,9-17

15/mai Jo 13,16-20

16/mai Jo 14,1-6

17/mai Jo 14,7-14

18/mai Jo 14,1-12

19/mai Jo 14,21-26

20/mai Jo 14,27-31

21/mai Jo 15,1-8

22/mai Jo 15,9-11

23/mai Jo 15,12-17

24/mai Jo 15,18-21

25/mai Jo 14,15-21

26/mai Jo 15,26-16,4

27/mai Jo 16,5-11

28/mai Jo 16,12-15

29/mai Jo 16,16-20

30/mai Jo 16,20-23

31/mai Lc 1,39-56

Participe do 51º ECC que acontecerá nos dias 01,02 e 03 de Agosto de 2014 na Paróquia

Santa Rita de Cássia. Inscrições após as Missas ou retirar Pré-Ficha na secretária

da Paróquia.

Encontro de Casaiscom Cristo

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4 | Chuva de Rosas - Maio de 2014

<em destaque>

JANTAR DANçANTESanta Rita de Cássia

Dia 30/05/2014 Das 20h30 às 00h30

Local: Sítio Rincão Gaúcho Valor: R$ 45,00

Animação: Banda Face Nova

Crianças até 10 anos não pagam. Bebidas e sobremesas não inclusas.

Festa de Santa Rita de Cássia de 13 a 22 maio 2014Santa Rita, Guardiã da Palavra de Deus

Dia 13 – 3ª feira – 19h00Santa Rita e a identificação com o projeto do Pai.

Pe. Manoel Cesar de Camargo JúniorBênção especial do dia - Gestantes, Bebês,

Crianças.

Dia 14 – 4ª feira – 19h00Santa Rita exemplo de renúncia e amor a Deus.

Pe. Evandro Luiz Zanardo PaulimBênção especial do dia – Famílias

Dia 15 – 5ª feira – 19h00Santa Rita Serva do Senhor.

Pe. Adelar PiccinBênção especial do dia - Renovação

dos votos Matrimoniais

Dia 16 – 6ª feira – 19h00Santa Rita confiança inabalável na ação de Deus.

Pe. Antonio Carlos FernandesBênção especial do dia – Viúvas

Dia 17 – Sábado – 19h00Santa Rita reveladora das obras do Pai.

Pe. Aparecido Carlos dos PassosBênção especial do dia – Jovens

Dia 18 – Domingo – 19h00Santa Rita segue os passos de Jesus.

Pe. André Luiz SueiroBênção especial do dia – Enfermos

Dia 19 – 2ª feira – 19h00Santa Rita peregrina sob a

Luz do Espírito Santo.Pe. José Edmilson Santos Silva

Bênção especial do dia - Desempregados

Dia 20 – 3ª feira – 19h00Santa Rita vive plenamente sua fé.

Pe. Wilson BizoniBênção especial do dia – Pães

Dia 21 – 4ª feira – 19h00Santa Rita videira viva do Senhor.

Pe. Tadeu Rocha MoraesBênção especial do dia - Festeiros

(atuais e antigos)

Dia 22 – 5ª feira Dia de Santa Rita de Cássia

05h00 - Missa12h00 - Bênção das Rosas

15h00 - Missa dos Enfermos19h00 - Procissão e Missa de Santa RitaPe. Manoel Cesar de Camargo Júnior

Pe Wilson BizoniObs: Todos os dias bênção

de objetos religiosos.

Todos os dias: pastéis e vendade camisetas e artigos religiosos

Page 5: Chuva de Rosas - 90

Chuva de Rosas - Maio de 2014 | 5

<breve história>

Sexta-feira9h00 as 11h0014h30 as 16h00

Informações:

15 3227-3932

[email protected]

AULAS DE BALLET E KARATEna Paroquia Santa Rita

Av. Dr. Artur Bernardes, 420 - Vila Progresso

Frios - Queijos finosProdutos para festas - Bebidas

Frangos e muito mais

Fone: (15) 3231-9849

FRIOS FATIADOS COM OS MELHORESPREÇOS DA REGIÃO

Vós sois Rita Santa, Nossa protetora,

Que dos impossíveis Sois a vencedora. Salve rosa pura,

Fragante cheirosa Que a graça orvalhou

Para serdes ditosa Nascestes feliz

Em Rocca Porena Sendo já do Céu.

Cândida Açucena. Para o gosto nosso Deus vos fez nascer E o nome de Rita, A vós vos fez ter.

Depois de três dias Fostes Batizada, E a divina graça

Em vós fez morada. Apenas seis anos

Contáveis de idade Já em vós se via Toda Santidade.

Por mestra tivestes Uma mulher Santa De cujas virtudes

Só Roma lhe canta. Vós a imitastes

Com mais perfeição E fostes mais mestra

Na santa oração Para casa fostes,

Depois de aprendida Sendo já dos Céus

Mui favorecida Tínheis vinte anos

Completos, de idade, Quando vos casaram Mui contra a vontade

Por obediência Paterna aceitastes,

E então de Fernando Esposa ficastes.

Num amargo dia O vistes sofrer

Entregue aos tiranos E o vistes morrer. Sozinha ficastes Sem consolação

Só com dois filhinhos, João Lago e Paulo Maria

Fostes inocentes Vossos filhos, Rita,

No céu com os anjos Foram ter a dita.

E vós procurastes A religião

Para de Agostinho Tomardes lição

Sofrestes as dores Do crucificado

Com um dos espinhos Na testa cravado.

Bem pobre e humilde Tão obediente

Fostes entre todas A mais penitente.

Quando a Roma fostes A um jubileu

Ali de mil graças O céu vos encheu.

Ao fim de quatro anos De mortal doença Fostes lá no céu

Ter a recompensa Fostes com os anjos

Contando vitória: Fazei que cantemos Convosco na glória

Santa Rita também é chamadaa “santa dos impossíveis”

No coração, Rita trazia o desejo da vida religiosa, porém foi casada, a pedido dos pais, com Paulo Ferdinando, que de início aparentava boa índole, mas logo começou a se mostrar grosseiro, violento e fanfarrão. Após 18 anos de casamento, seu marido foi assassinado e seus dois filhos juraram vingar-se dos assassinos. Ela pediu a Deus que tirasse a vida dos filhos antes que cometessem o pecado da vingança; e foi atendida. Santa Rita de Cássia se entregava constantemente à oração e ao testemunho

de caridade, tanto que perdoou o esposo e os assassinos deste. Ingressou, depois de viúva, num convento agostiniano e ali recebeu na fronte, como privilégio, um dos espinhos da coroa de Nosso Senhor. Sua vida é repleta de milagres e episódios maravilhosos.

Em 22 de maio de 1457, Rita entregou sua bela alma a Deus. No campanário do Convento, os sinos começaram a repicar festivamente, tangidos por mãos misteriosas. A chaga da fronte fechou-se na mesma

hora e no lugar do habitual mau cheiro, passou a exalar um discreto perfume. Tantos foram os milagres e as graças que milhares de devotos seus receberam de Deus, por intercessão sua, que ficou conhecida como a “Santa dos Impossíveis”.

No século XVII foi beatificada e em 24 de Maio de 1900, canonizada. O corpo de Santa Rita de Cássia continua conservado intacto até hoje. Qualquer pessoa pode contemplá-la na Igreja do Convento de Cássia, dentro de um relicário de cristal.

Bendito de Santa Rita <oração>

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6 | Chuva de Rosas - Maio de 2014

<santo do mês>Por Carolina P. Querino

João Batista de Rossi nasceu no dia 22 de fevereiro de 1698, em Voltagio, na província de Gênova, Itália. Aos dez anos, foi trabalhar para uma família muito rica em Gênova como pajem, para poder estudar e manter-se. Três anos depois, transferiu-se, definitivamente, para Roma, morando na casa de um primo que já era sacerdote e estudando no Colégio Romano dos jesuítas. Lá se doutorou em filosofia, convivendo com os melhores e mais preparados de sua geração de clérigos. Depois, os cursos de teologia ele concluiu com os dominicanos de Minerva.

A todo esse esforço intelectual João Batista acrescentava uma excessiva carga de atividade evangelizadora, mesmo antes de ser ordenado sacerdote, junto aos jovens e às pessoas abandonadas e pobres. Com isso, teve um esgotamento físico e psicológico tão intenso que desencadearam os ataques epiléticos e uma grave doença nos olhos. Nunca mais se recuperou e teve de conviver com essa situação o resto da vida. Contudo ele nunca deixou de praticar a penitência, concentrada na pouca alimentação, minando ainda mais seu frágil organismo.

Recebeu a unção sacerdotal em 1721. Nessa ocasião, devido à experiência adquirida na direção dos grupos de estudantes, decidiu fundar a Pia União de Sacerdotes Seculares, que dirigiu durante alguns anos. Por lá, até o final de

23 DE MAIO

SÃO JOÃO BATISTA DE ROSSI1935, passaram ilustres personalidades do clero romano, alguns mais tarde a Igreja canonizou e outros foram eleitos para dirigi-la.

Entretanto João Batista queria uma obra mais completa, por isso fundou e também dirigiu a Casa de Santa Gala, para rapazes carentes, e a Casa de São Luiz Gonzaga, para moças carentes. Aliás, esse era seu santo preferido e exemplo que seguia no seu apostolado.

O seu rebanho eram os mais pobres, doentes, encarcerados e pecadores. Tinha o dom do conselho, era atencioso e paciente com todos os fiéis, que formavam filas para se confessarem com ele. O tom de consolação, exortação e orientação com que tratava seus penitentes atraía cristãos de toda a cidade e de outras vizinhanças. João Batista era incansável, dirigia tudo com doçura e firmeza, e onde houvesse necessidade de algum socorro ali estava ele levando seu fervor e força espiritual.

Quando seu primo cônego morreu, ele foi eleito para sucedê-lo em Santa Maria, em Cosmedin, Roma. Mas acabou sendo dispensado da obrigação do coro para poder dedicar-se com maior autonomia aos seus compromissos apostólicos.

Aos sessenta e seis anos de idade, a doença finalmente o venceu e ele morreu no dia 23 de maio de 1764, tão pobre que seu enterro foi custeado pela caridade dos devotos. João

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Batista de Rossi foi canonizado pelo papa Leão XIII em 1881, que marcou sua celebração para o dia de sua morte.

Senhor, pela intercessão de São João Batista de Rossi, Vos peço o dom da Fortaleza para que eu possa enfrentar, com Mansidão, as dificuldades diárias. Com a mesma fé de tão nobre alma, rogo-Vos pela graça de que tanto necessito. Desde já eu Vos agradeço, meu Senhor e meu Deus, pelos cuidados que tendes por mim. Amém. Maria, Socorro dos Aflitos, rogai por nós.

ORAçÃO DE SÃO JOÃO BATISTA DE ROSSI

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Chuva de Rosas - Maio de 2014 | 7

<perfil do paroquiano>Por Flávia Sancho

Não é apenas no nome que a nossa pa-roquiana Rita de Cássia se assemelha à nossa padroeira Santa Rita de Cássia, mas também no mês de aniversário, em maio.

Rita lembra com muito carinho da sua in-fância, onde brincava com os irmãos Marco Aurélio e Beatriz e com os amigos do bairro. “Meus avós paternos, Marcela e Vicente (am-bos in memoriam) sempre cuidaram muito da gente, pois meus pais trabalhavam fora o dia todo. Na casa deles tinha uma casinha de bonecas no quintal, então eu e a minha irmã passávamos horas lá brincando com nossas amigas”.

Rita estudou até a quarta série em clas-ses especiais na Escola Bierrenbach. “Depois estudei em uma escola do Padre Tadeu, no centro de Sorocaba, com professoras apo-sentadas voluntárias. Simultaneamente fazia vários cursos livres de artes, como de pintu-ra”.

Mesmo com algumas dificuldades, Rita nunca deixou de estudar. “Eu tinha uma pro-fessora que ia até a minha casa me ensinar, além da minha mãe Ivone, que sempre me

ajudou muito nos estudos”. Desde pequena, Rita frequenta psicó-

logos, terapeutas ocupacionais e médicos especialistas. “Meu pai, Vicente Junior (in memoriam), e minha mãe, Ivone, me levava quando criança para fazer esses acompanha-mentos em São Paulo”.

Rita sempre frequentou as missas na igreja Santa Rita, mas aos 15 anos começou a participar assiduamente. “Entrei para o gru-po de jovens da paróquia, o JUF, junto com o meu irmão, onde fiquei por muitos anos. Foi uma época muito feliz e especial. Nesse período conheci o Frei Osvaldo, por quem sempre tive uma grande admiração”.

Mas, aos 15 anos, Rita também passou por um momento muito difícil: o falecimen-to do seu pai. “Foi muito difícil perde-lo na adolescência”.

Ao lado dos irmãos e da mãe, que fez de tudo para suprir a falta do marido, Rita continuou a sua vida. Assim que parou de participar do grupo de jovens, ela ficou por um período apenas frequentando as missas. “Um dia minha mãe conversou comigo e dis-

se que eu tinha que fazer alguma coisa para ajudar aos outros, alguma ação na igreja. En-tão, conversei com o Osmar, da Pastoral da Acolhida, e comecei a participar. Eu me sinto muito feliz fazendo este trabalho. Hoje, faço o acolhimento dos paroquianos nas missas das 10h do domingo”.

Rita mora com a mãe e com duas cachor-rinhas. “A Shakira e a Nina nos fazem compa-nhia a todo o momento. Elas são lindas e carinhosas. A Shakira foi um presente do me irmão, que a achou na rua, perdida, e na hora pensou na gente. Já a Nina, foi um presen-te da psicóloga, que sempre disse que seria bom ter um animal de estimação em casa. As duas vieram juntas, no mesmo momento, e foram muito bem recebidas por nós”.

Rita agradece todas as pessoas que ela convive pela amizade e companheirismo, mas em especial ao Padre Manoel Junior e ao Padre Wilson. “Eles são pessoas muito es-peciais, que tem um dom maravilhoso de Deus. Rezo sempre para que esse dom sem-pre aumente, pois eles são muito importan-tes para mim e para todos”.

Felicidade em servir a Deus

Nascida em Sorocaba, no dia 05 de maio de 1964, Rita de Cássia Veroneze

Stigliano é nosso perfil nesta edição

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8 | Chuva de Rosas - Maio de 2014

VOCÊ SABE O quE éuMA COMuNIDADE?

Veja... A Comunidade é um grupo es-pecífico de pessoas que oferece a nós a oportunidade especial de um relaciona-mento humano sadio, numa convivência de entre-ajuda, que satisfaz a nossa ne-cessidade natural de convívio social com segurança.

MAS, COMO fuNCIONAuMA COMuNIDADE?

No grupo de pessoas que compõem uma Comunidade, cada uma tem consci-ência do fato de que pertence a ela. Por isso, cada uma sabe que deve compartilhar de certa unidade com as outras... Que tam-bém deve respeitar as mesmas normas, os mesmos símbolos e os mesmos usos e cos-tumes que fazem parte da sua organização desde o seu inicio... E que isso garante a vida longa da própria Comunidade.

As normas, símbolos, usos e costumes da Comunidade são conhecidos através da convivência e da comunicação dos pró-prios integrantes entre si e através do “ani-mador” que a lidera. Assim, é interessante que cada integrante conheça e faça parte... Da história da Comunidade vivida já por várias gerações... Dos objetivos que os in-tegrantes se propuseram atingir... Do esta-

<atualidades>Por Maria Luiza Marins Holtz

belecimento de metas a alcançar... Sempre em função dos interesses de todos e nunca somente dos seus próprios interesses.

Como na Comunidade, todos compar-tilham de certa unidade, passam a concor-dar que podem atuar juntos em busca dos interesses de todos, porque experimentam que é a união que promove a força para a ação.

COMO SE INTEgRARE pARTICIpAR DE

uMA COMuNIDADE?Cada pessoa que sente a sintonia e a

atração pelo tipo de trabalho da Comuni-dade e quer torna-se um integrante dela, se oferece espontaneamente para partici-par dos seus trabalhos e também se com-promete com as demais a uma convivên-cia sadia, sem disputas, sem competições, sem fofócas. Porque na Comunidade, os relacionamentos e os comportamentos dos participantes agem reciprocamente, numa entre-ajuda, com o mesmo sentido e as mesmas expectativas. Então, todas as ações e todas as atividades são sempre ba-seadas nas mesmas esperanças e nos mes-mos valores, nas mesmas crenças e nos mesmos significados.

Por exemplo, na nossa Comunidade Santa Rita de Cássia de Sorocaba é clara

A COMUNIDADE Dia 05 de Maio é o

Dia da Comunidade

essa união... Nos trabalhos de organiza-ção, de preparação, de participação e de realização das Celebrações Litúrgicas dos Sacramentos... Dos vários Encontros de Evangelização para crianças, jovens, casais, famílias... Dos Eventos para a Promoção So-cial das famílias carentes... Da festa de Santa Rita de Cássia e dos Santos Padroeiros... Dos eventos de arrecadação de recursos finan-ceiros para a manutenção e sobrevivência da própria Comunidade...

CuRIOSIDADEUma Comunidade pode viver num

mesmo local, ou não, desde que seus parti-cipantes tenham a consciência de compar-tilhar dos mesmos objetivos, mantenham relações humanas recíprocas de entre-aju-da, usem de meios comuns a todos para agir e trabalhem com lealdade pelo bem de todos e nunca apenas e somente pelo seu bem individual... Há inúmeros tipos de Comunidade, de acordo com os objetivos a atingir e do tipo de práticas utilizadas... Comunidades Religiosas, Comunidades Profissionais, Comunidades Políticas, Co-munidades Virtuais, Comunidades Ecoló-gicas...

É extremamente gratificante e realiza-dor participar ativamente de uma Comu-nidade.

8 | Chuva de Rosas - Maio de 2014

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Chuva de Rosas - Maio de 2014 | 9

<seus direitos>Por Monalisa C. Bueno de Lacerda

“Ação de Adjudicação Compulsória” Adjudicação Compulsória é uma espé-

cie de ação que usamos para obrigações de emissão de declaração de vontade re-lacionada a imóveis. Origina-se de um con-trato preliminar de compromisso de com-pra e venda.

Importante ressaltar que o compromis-so de compra e venda é um mero contrato preliminar mediante o promitente vende-dor se obriga a outorgar a escritura ao pro-mitente comprador depois de receber o preço ajustado e demais parcelas, se existir.

Sua finalidade é fazer com que o ven-dedor transfira a propriedade através de sentença judicial que tem o condão de substituir a vontade do inadimplente.

Não é uma ação fácil, mas no caso de

transferência de propriedade do vendedor para o comprador no intuito de efetivar a transação imobiliária, seu cabimento é in-falível.

No entanto, tal ação não configura-se apropriada quando da outorga de escritu-ra registrável com dependência de regula-rização da propriedade, como a aprovação de loteamento, instituição de condomínio edilício, retificação de registro ou apresen-tação de certidões fiscais negativas.

Nesses casos, a solução mais louvá-vel seria uma ação de perdas e danos ou o caminho do usucapião, preenchidos os dispositivos legais próprios. Ou seja, a ad-judicação compulsória vem como meio suficiente para receber o imóvel, sendo-

-lhe outorgado a escritura. O direito do comprador está assegu-

rado por meio da futura sentença judicial. Até o momento, vamos ficando por aqui, quem sabe no próximo mês ou em mo-mento oportuno, continuamos falando sobre adjudicação compulsória.

Até a próxima edição, sempre contagia-dos agora pela Novena de Santa Rita e com as bênçãos de nossa padroeira, que já está aguardando o nosso “lavoro” neste mês de maio.

<pausa para reflexão>Por Sueli Ortega

Todos os dias um homem, que traba-lhava em uma fábrica, pegava o ônibus das 6:15 horas e viajava cinqüenta minutos até o trabalho.

A tardinha fazia a mesma coisa voltan-do para casa.

No ponto seguinte ao que o homem subia, entrava uma senhorinha que procu-rava sempre sentar na janela. Abria a bolsa tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus.

Um dia o homem reparou na cena, fi-cou curioso. No dia seguinte, a mesma coi-sa. Certa vez o homem sentou-se ao lado da senhorinha e não resistiu:

- Bom dia! Desculpe a curiosidade, mas o que a senhora esta jogando pela janela?

- Bom dia respondeu a senhorinha, jogo sementes.

- Sementes? Sementes de que?- De flor. É que eu viajo neste ônibus to-

dos os dias. Olho para fora e a estrada é tão vazia. E gostaria de poder viajar vendo flo-res coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom.

- Mas a senhora não vê que as semen-tes caem no asfalto, são esmagadas pelos

pneus dos carros, devoradas pelos passari-nhos. A senhora acha que essas flores vão nascer ai na beira da estrada?

- Acho, meu filho. Mesmo que muitas sejam perdidas, algumas certamente aca-bam caindo na terra e com o tempo vão brotar.

- Mesmo assim demoram para crescer, precisam de água.

- Ah, Eu faço a minha parte. Sempre há dias de chuva, Além disso, apesar da demo-ra, se eu não jogar as sementes, as flores nunca vão nascer.

O homem desceu logo adiante, achan-do que a senhorinha já estava meio cadu-ca. O tempo passou...

Um dia, no mesmo ônibus, sentado a janela, o homem levou um susto, olhou para fora e viu margaridas, hortênsias azuis, rosas, cravos na beira da estrada. A paisa-gem estava colorida perfumada e linda.

O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e acabou pergun-tando para o cobrador, que conhecia todo mundo.

- A senhorinha das sementes? Pois é morreu de pneumonia no mês passado.

O homem voltou para o seu lugar e

continuou olhando a paisagem florida pela janela. Quem diria, as flores brotaram mes-mo, pensou. Mas de que adiantou o traba-lho da senhorinha? A coitada morreu e não pode ver essa beleza toda.

Nesse instante, o homem escutou uma risada de criança no banco da frente.Um garotinho apontava pela janela entusias-mado:

- Olha mãe, que lindo, quanta flor na estrada.

Então o homem entendeu o que a senhorinha tinha feito. Mesmo não estan-do ali para contemplar as flores que tinha plantado, ela devia estar feliz. Afinal, ela ti-nha dado um presente maravilhoso para as pessoas.

No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se numa janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso.

para Refletir!

Feliz daquele que tem o caminho enfeitado com flores.

Mais feliz ainda é aquele, que como você sabe como e onde plantar flores.

FlORES NAESTRADA

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10 | Chuva de Rosas - Maio de 2014

Atendimento aos sábados até às 12h

<dízimo>Por Humberto e Dirce

pOSSO DEVOlVER O DízIMO NuMA pARóquIA MAIS

pOBRE DO quE A MINHA?O dízimo deve ser devolvido na paróquia

onde você mais participa. Cabe à diocese, que recebe parte dos recursos de seu dízimo, ajudar as paróquias mais pobres.

COMO DIzIMISTA Eu TENHO DIREITO DE TER ACESSO AO BAlANCETE DA pARóquIA?Sim. Mais ainda, você deve fiscalizar a

paróquia para ver se ela está utilizando bem os recursos do dízimo.

Cada paroquiano tem assegurado por Deus o direito de ser dizimista. Ninguém pode negar-lhe a alegria de participar da vida da Igreja e de cooperar no plano de Deus. Faz-se saber que o dízimo é a forma mais “digna” de a Igreja e a comunidade se manterem e cumprirem suas obrigações. Que outros recursos sejam apenas emergenciais.

quAl A pAlAVRA CERTA:pAgAR Ou OfERECER O DízIMO?COBRAR Ou RECEBER O DízIMO?

Embora a Palavra de Deus na Bíblia o apresente como mandamento e obrigação, e até mesmo use o verbo “pagar”, é importante lembrar que Deus nunca obriga ninguém.

fuNDAMENTAçÃO BíBlICA

A conversão e a prática da justiça(Mt 23,23; Lc 11,42; Lc 19,1-10);

“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis que era preciso praticar em primeiro lugar, sem contudo deixar o restante.

Ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo

da hortelã, da arruda e de diversas ervas e desprezais a justiça e o amor de DEUS. No entanto, era necessário praticar estas coisas, sem contudo deixar de fazer aquelas outras coisas.*

Jesus entrou em Jericó e ia atravessando a cidade. Havia aí um homem muito rico chamado Zaqueu, chefe dos recebedores de impostos. Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o conseguia por causa da multidão, porque era de baixa estatura.Ele correu adiante, subiu a um sicômoro para o ver, quando ele passasse por ali. Chegando Jesus àquele

lugar e levantando os olhos, viu-o e disse-lhe: “Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa.” Ele desceu a toda a pressa e recebeu-o alegremente. Vendo isto todos murmuravam e diziam: ”Ele vai hospedar-se em casa de um pecador...” Zaqueu, entretanto, de pé diante do Senhor, disse-lhe: “Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo.” Disse-lhe Jesus: “Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão. Pois o filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido.”

REflEXÕES SOBRE O DízIMO

De fato, o Dízimo é uma obrigação, mas uma obrigação que brota do coração agradecido. Se ele não é nem taxa nem imposto, ele não deve ser nem pago nem cobrado. Se o Dízimo é uma oferta agradecida, a devolução de uma parte recebida, um ato livre de fé, esperança e caridade, então ele é oferecido pelo fiel e recebido pela comunidade. É muito importante que a Equipe de Pastoral do Dízimo comece a mudar o jeito de falar do Dízimo.

Dízimo não se paga, se oferece. Dízimo não se cobra, se recebe. Dízimo não é taxa, nem imposto, nem esmola. Dízimo é devolução, é gratidão, é ato de amor a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs.

Os bispos do Brasil recomendam que a palavra dízimo não seja substituída por nenhuma outra, ela tem uma forte ressonância bíblica.

NÃO BASTA DAR O quE SOBRA?Não. Dízimo é partilha do que se tem,

não das sobras. Partilhar não é o que sobra. Partilhar é dar o que o outro precisa.

O DízIMO SAlVA A gENTE?Não. Não salva. Não é o dinheiro que salva.

Nem nossas obras: quem nos salva é o amor de Deus. Mas o dízimo nos leva mais perto de Deus, porque nos leva para a comunidade. Dízimo é um meio. como os santos e Nossa Senhora. E não devemos abandonar os meios que nos fazem mais irmãos e nos conduzem mais a Deus.

E SE A pESSOA é BEM pOBRE?Uma das finalidades do dízimo é a

promoção social, e neste caso a comunidade deve ajudar ao “bem pobre”.

quEM DEVE DEVOlVERO DízIMO, O pAI DE fAMílIA

Ou TODOS DA fAMílIA?É melhor que cada um que possua alguma

renda seja dizimista. Até as crianças podem ser dizimistas. É questão de serem educadas para fazerem alguma economia e devolver o dízimo com o que conseguirem economizar.

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Chuva de Rosas - Maio de 2014 | 11

<aconteceu>

Domingo de Ramos

Aniversário da Ordenação Sacerdotal - pe Manoel

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Chuva de Rosas - Maio de 2014 | 11

Entronização da Imagem do papa João paulo II no dia de sua canonização

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É tanta notícia ruim - corrupção, violên-cia, economia estagnada, falta de ética, de-cadência moral, falta de educação, etc., etc. - que é realmente um desafio não se deixar abater e continuar trabalhando, continuar acreditando, continuar sendo honesto, não perder os valores e continuar vivendo com princípios elevados.

Temos que vencer esse desafio acredi-tando que ainda existam pessoas honestas, políticos que se preocupem com o bem comum, funcionários que trabalhem em benefício dos clientes, policiais que se preo-cupem em cuidar da segurança pública, ju-ízes que julguem com isenção, prestadores de serviço que cumpram prazos e horários, professores que ensinem, chefes preocupa-dos em fazer seus subordinados crescerem. Enfim, temos que fazer um esforço para

acreditar que o mundo não está perdido. Do contrário, vamos nos abater de tal maneira que iremos apenas engrossar a fila dos que não acreditam em mais nada, jogaram a to-alha e vivem num mar de lamentações. Ao nos abatermos estaremos fazendo o jogo dos sem caráter. É isso que eles querem. Eles querem que as pessoas de bem desistam.

Temos, portanto, que nos desafiar a encontrar, talvez como uma agulha num palheiro, e em seguida valorizar quem é ho-nesto, quem trabalha, quem é moralmente defensável, quem pauta sua vida por valores éticos elevados. Embora não seja muito fácil encontrar pessoas assim é preciso acreditar que elas existam e que num mundo cheio de podridão elas, muitas vezes, se escon-dem, se sentem sem força para falar, para lu-tar, impotentes para defender seus valores,

suas ideias, seus princípios. Temos que dar valor a quem trabalha, quem estuda, quem se esforça, quem ajuda, quem participa, quem se compromete. Temos que proteger os bons e punir os maus, pois quem poupa os maus, ofende os bons.

E por fim, temos que fazer um esforço para acreditar na democracia e votar com consciência de que nosso voto pode fa-zer a diferença na construção de um Brasil melhor, de uma sociedade menos injusta. Enfim, temos que fazer a nossa parte para vencer esse enorme desafio e jamais perder a esperança de que a verdade, a justiça e o bem vencerão. Não podemos nos abater frente ao desafio de construir um mundo melhor. E muito disso, depende de cada um de nós.

Pense nisso. Sucesso!

<motivação>

<cantinho da criança>

Por Luis Marins

VAMOS COlORIR SANTA RITA DE CáSSIA BEM BONITO!

VIVA SANTA

RITA DE

CASSIA!

O DESAFIO DA ESPERANçA EDE NãO SE DEIxAR ABATER