chs 2014 - apostila de legislação e procedimentos de saúde

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Apostila do Curso de Habilitação de Sargentos da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo - PMES. 2014.

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  • GOVERNO DO ESTADO DO ESPRITO SANTO POLCIA MILITAR

    DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUOE PESQUISA

    CENTRO DE FORMAO E APERFEIOAMENTO

    Diviso Tcnico Pedaggica (DTP)

    MATERIAL DIDTICO DA DISCIPLINA

    LEGISLAO E PROCEDIMENTOS DE SADE NA PMES

    AO CHS 2014

    MARLI DINIZ ALVES RG 16.336-1 TEN PM RR ENF

    AGO. 2014

  • SUMRIO

    1 - NOES SOBRE A SADE NA PMES E IMPORTNCIA DA PERCIA MDICA NA CORPORAO MILITAR. - DIRETORIA DE SADE DA PMES (DS)

    Pag. 03

    2 - ALGUMAS ATRIBUIES DOS PROFISSIONAIS DE SADE NA PMES: Pag. 05

    3 CONCEITOS Pag. 06

    4 - MODALIDADES DE AFASTAMENTO DE SERVIO DO POLICIAL MILITAR LEI N 3.196 - ESTATUTO DOS PMES.

    Pag. 11

    5 - LEGISLAO FEDERAL E ESTADUAL DE SADE REGULAMENTO DA PREVIDNCIA SOCIAL - LIVRO I - DA FINALIDADE E DOS PRINCPIOS BSICOS - APROVADO PELO DECRETO N 3.265 DE 29.11.99

    Pag. 12

    6 - LEI FEDERAL N 8.213 DE 24.07.91 - DEFINE ACIDENTE DE TRABALHO NO MBITO DO MINISTRIO DA PREVIDNCIA SOCIAL:

    Pag. 13

    7 - LEI ESTADUAL N 8.279, 30.03.2006 - CRIA INDENIZAO POR ACIDENTE EM SERVIO NO MBITO DA POLCIA MILITAR DO ESPRITO SANTO, CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESPRITO SANTO E DA POLCIA CIVIL.

    Pag. 21

    8 - LEI N 5.455, DE 11.09.1997 - DISCIPLINA A DESVINCULAO DO CORPO DE BOMBEIROS DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DO ESPRITO SANTO.

    Pag. 23

    9 - RESOLUO CFM N 1931, DE 17 DE SETEMBRO DE 2009 - SIGILO PROFISSIONAL - PRONTURIO MDICO - CDIGO DE TICA MDICA

    Pag.23

    10 - CDIGO PENAL - DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DOS SEGREDOS - VIOLAO DO SEGREDO PROFISSIONAL:

    Pag. 23

    11 - ATESTADO MDICO - REGULAMENTO DA PREVIDNCIA SOCIAL - APROVADO PELO DECRETO N 3.265 DE 29.11.99

    Pag. 24

    12 - LEI N 6.095/2000 - EXAME ANTIDOPING Pag.24

    13 - LEI ESTADUAL COMPLEMENTAR N 80, DE 29.02.96, Pag.24

    14 - Lei Complementar n 89 de 27/12/96 - D.O.E. 30/12/96 Pag. 29

    15 - LEI N 3.196, DE 09.01.1978 REGULA A SITUAO, AS OBRIGAES, OS DEVERES, OS DIREITOS E AS PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS MILITARES

    Pag. 29

    16 - INSTRUES REGULADORAS DOS DOCUMENTOS SANITRIOS DE ORIGEM DOS MILITARES ESTADUAIS DO ESPRITO SANTO IRDSO (PORTARIA N 508-R, DE 19/08/2010, PUBLICADA NO BCG N 033/2010).

    Pag. 31

    17 - 6 - Portaria 624-R, de 09/06/2014 (IRAIS)

    Pag.40

    18 - ANEXOS Pag. 54

    19 BIBLIOGRAFIA: Pag. 65

  • 1 - NOES SOBRE A SADE NA PMES E IMPORTNCIA DA PERCIA MDICA NA CORPORAO MILITAR.

    A - DIRETORIA DE SADE DA PMES (DS)

    o setor de sade da PMES, onde se localizam os rgos de gesto da sade da Corporao. Composio da Diretoria de Sade

    Centro Administrativo (CA) Policlnica CPPS (Centro de Percias e Promoo da Sade) Hospital da PMES (HPM) Centro Odontolgico Centro Farmacutico Bioqumico

    Atividades desenvolvidas pela Diretoria de Sade

    1. Centro Administrativo (CA) a. Diretoria de sade b. Diretoria do HPM c. Diretoria administrativa d. Apoio administrativo

    2. Policlnica

    a. Programas de Preveno Ambulatorial Diabetes, Hipertenso, Tabagismo, Vacinao, Nutrio, DST/AIDS e

    Banco de Leite Humano.

    b. Atendimento ambulatorial Na rea de pediatria, genecologia, clnica geral e clnica cirrgica.

    c. Diagnstico por imagem Radiografia (raio x) Ultrassonografia

    d. Banco de Leite Humano Atendimento ambulatorial e domiciliar de coleta Curso de Gestantes

    e. Setor de Fisioterapia Fisioterapia e reabilitao

    3. CPPS - Centro de Percias e Promoo da Sade

    Medicina Pericial Inspees de sade

    4. HPM Hospital da Polcia Militar Clnica Mdica PA UTI

  • Clnica Cirrgica Clnica Peditrica Servios de apoio clnico, cozinha, lavanderia, manuteno Departamento de enfermagem

    5. Centro Odontolgico

    Preveno Diagnstico Tratamento Sade Odontolgica Sade Bucal

    6. Centro Farmacutico Bioqumico

    a. Laboratrio de Anlises Clnicas Exames laboratoriais (Bioqumicos, hematolgicos, microbiolgicos,

    parasitolgicos, urinlise, hormonais, etc.) Exames laboratoriais de pacientes internados Exames laboratoriais para Militares e seus dependentes Exames ultramodernos. Resultados via internet Controle de qualidade externo

    b. Farmcia Hospitalar

    Dispensao de medicamentos e correlatos com atendimento

    farmacutico (Farmcia Ambulatorial e Hospitalar) medicamentos padronizados Farmcia dentro do centro cirrgico Dose individualizada

    c. Central de Material Mdico Hospitalar Controle, compra e distribuio de Material Mdico Hospitalar

    d. Outros servios

    Central de Controle de Pragas e Zoonoses - (Dedetizao,

    Descupinizao e Desratizao) Assessoria Toxicolgica a PMES

    Outras atividades desenvolvidas na DS/PMES

    Atividades de Assistncia Social (Servio Social) Presta - Ressocializao de dependentes qumicos SVO -Servio de Verificao de bitos Centro de Captao de rgos para Doao Arquivo dos documentos de sade (SAME)

  • B - ALGUMAS ATRIBUIES DOS PROFISSIONAIS DE SADE NA PMES: Oficiais Mdicos, odontlogos

    Participao em Juntas Mdicas Definio nexo tcnico nos Documentos Sanitrios de Origem Avaliao de afastamentos temporrios Anlise de incapacidades definitivas Subsidiar tecnicamente os processos do Comando Geral Examinar candidatos incluso Realizar medicina assistencial e preventiva (mdicos) Participao em Juntas Especializadas Avaliao de afastamentos temporrios em relao a sade dentria e oral Realizar a Odontologia Assistencial e Preventiva (odontlogos) Atuar como: sindicantes, Encarregado de AO

    Oficiais Farmacuticos

    Dispensao e controle ambulatorial de medicamentos Dispensao e controle hospitalar de medicamentos Dispensao e controle de Material Mdico Hospitalar Dispensao e controle ambulatorial de medicamentos e correlatos para os

    programas de Diabetes, Antitabagismo, Tuberculose e DST/AIDS. Preveno e controle sanitrio das OPMs CPL/DS Subsidiar tecnicamente os processos do Comando Geral, nas questes

    envolvendo abuso de drogas e outras substncias sindicantes Encarregado de AO

    Oficiais Enfermeiros

    Cuidado ao paciente internado Avaliao tcnica e assessoria de competncia aos pacientes integrantes dos

    programas de Vacinao, Diabetes, Antitabagismo, Tuberculose e DST/AIDS Prestao do servio de enfermagem junto a prtica esportiva na PMES Administrao e operao tcnica do servio de banco de leite humano

    Aes preventivas de sade na PMES Administrao do servio de Enfermagem CPL/DS Visita hospitalar e domiciliar ao militar acidentado Subsidiar tecnicamente os processos da Diretoria de sade sindicantes Encarregado de AO

    Praas da DS

    Funes assistenciais e administrativas Funes auxiliares Sindicantes Encarregados de AO

  • Participao nos programas de Vacinao, Diabetes, Antitabagismo, Tuberculose e DST/AIDS

    Prestao do servio de enfermagem junto a prtica esportiva na PMES operao tcnica do servio de banco de leite humano

    Aes preventivas de sade na PMES Segurana patrimonial Policiamento ostensivo

    2 - CONCEITOS:

    ACIDENTE DE TRABALHO - Define-se como acidente do trabalho aquele que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados especiais, provocando leso corporal ou perturbao funcional, permanente ou temporria, que cause a morte, a perda ou a reduo da capacidade para o trabalho.

    Consideram-se acidente do trabalho a doena profissional e a doena do trabalho. Equiparam-se tambm ao acidente do trabalho: o acidente ligado ao trabalho que, embora no tenha sido a causa nica, haja contribudo diretamente para a ocorrncia da leso; certos acidentes sofridos pelo segurado no local e no horrio de trabalho; a doena proveniente de contaminao acidental do empregado no exerccio de sua atividade; e o acidente sofrido a servio da empresa ou no trajeto entre a residncia e o local de trabalho do segurado e vice-versa. (Anurio Estatstico da Previdncia Social 2006 - Seo IV - Acidentes do Trabalho - http://www1.previdencia.gov.br/aeps2006/15_01_03_01.asp)

    Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.( Lei Federal n 8.213 de 24.07.1991 Lei Acidentria Brasileira) ACIDENTE DE TRAJETO - so os acidentes ocorridos no trajeto entre a residncia e o local de trabalho do segurado e vice-versa. Art. 21. Equiparam-se tambm ao acidente de trabalho, para efeitos desta lei: IV O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horrio de trabalho:

    d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado. .( Lei Federal n 8.213 de 24.07.1991 Lei Acidentria Brasileira)

    So todos os acidentes que ocorrem no trajeto da residncia para o trabalho, e do trabalho para a residncia.

    O Acidente de Trajeto uma interpretao da lei. Essa interpretao veio para equipar acidente de trabalho ao do trajeto. A legislao referente est na Lei 8.213/91, Artigo 21 letra D. (acima citada)

    No entanto, necessrio observar algumas regras para caracterizao conforme os termos dos artigos 138 a 177 do Regulamento dos Benefcios que a Previdncia Social.

    Quanto ao trajeto - Para ser considerado acidente de trajeto o trabalhador dever estar no trajeto normal, isto , o caminho percorrido para ir ao trabalho habitualmente, no precisa ser o mais curto, mas sim o habitual.

  • Caso o funcionrio em um determinado dia resolva passar por outro caminho, mudando seu trajeto, seja l por qual motivo for, e se acontecer um acidente, poder haver descaracterizao.

    Tempo de percurso - O Tempo normal de percurso, deve ser compatvel com o tempo normal de trajeto, assim, se a pessoa sair do trajeto como no exemplo acima e exceder o tempo normal ela tambm poder ter o acidente descaracterizado.

    Resumindo, o tempo utilizado deve ser compatvel com a distncia percorrida. No se pretende afirmar que o empregado obrigado a ir ao local do

    trabalho ou deste sua residncia no tempo exguo para vencer este percurso e pelo caminho habitual. So aceitas pequenas variaes com relao ao tempo e ao trajeto.

    Ainda, caso o trabalhador possua mais de um emprego, o acidente ocorrido no percurso de um local de trabalho para o outro ser tambm considerado acidente in itinere.

    Por fim, importante explicar que os acidentes in itinere no so considerados acidentes do trabalho para fins de indenizao por responsabilidade civil do empregador, mas to somente para fins de recebimento de benefcios previdencirios.

    NOTA IMPORTANTE - Existe jurisprudncia considerando a escola como a casa do trabalhador e reconhecendo o acidente como Acidente do Trajeto aquele que ocorre ate a chegada na escola.

    Ainda, se o trabalhador frequenta curso ou treinamento pago pelo empregador, ser considerado trajeto o caminho entre a empresa ate a escola e desta para a casa do trabalhador. Provas do acidente - Embora no esteja previsto em legislao, o empregador poder pedir provas no caso de um acidente de trajeto, por isso quem for vtima, dever trazer um comprovante de atendimento hospitalar, ou um Boletim de Ocorrncia da PM, ou comprovante de atendimento do SAMU, ou outros. Assim o funcionrio evitar chateaes. Vale lembrar que esse prodecimento no tem base legal, mas, evita chateaes.

    Diferena entre o acidente comum e o de trajeto - A maior diferena que enquanto no acidente comum existe cobertura do INSS, mas, no existe direito a estabilidade no emprego. O acidente de trajeto garante cobertura do INSS e tambm o direito a garantia de emprego por um ano.

    ACIDENTES TPICOS so os acidentes decorrentes da caracterstica da atividade profissional desempenhada pelo acidentado. ACIDENTES DEVIDOS DOENA DO TRABALHO so os acidentes ocasionados por qualquer tipo de doena profissional peculiar a determinado ramo de atividade constante na tabela da Previdncia Social. ACIDENTES LIQUIDADOS corresponde ao nmero de acidentes cujos processos foram encerrados administrativamente pelo INSS, depois de completado o tratamento e indenizadas as seqelas. DOENAS DEGENERATIVAS - As doenas degenerativas so assim chamadas porque elas resultam da degenerao (desgaste ou envelhecimento) de todo o

  • organismo, envolvendo vasos sanguneos, tecidos, ossos, viso, rgos internos e crebro.

    Classificam-se como doenas degenerativas o diabetes, a arteriosclerose, a hipertenso, cncer, reumatismo, artrose, Mal de Alzheimer, glaucoma, etc

    A degenerao da coluna no uma doena, mas sim um acontecimento normal, que faz parte do processo de envelhecimento. Todas as pessoas de 50 anos ou mais, mesmo as que nunca tiveram nenhum problema espinhal, apresentam sinais de degenerao. De fato, as alteraes degenerativas comeam a aparecer bem mais cedo, praticamente no incio da idade adulta. A degenerao , na verdade, o nome dado ao processo de desgaste das estruturas, principalmente das juntas da coluna. O grau de desgaste varia muito, podendo ser desde alteraes iniciais, leves, at grandes alteraes.

    Exemplos de algumas Doenas Cardacas degenerativas: A doena arterial coronariana ou aterosclerose coronariana caracterizada pelo estreitamento dos vasos que suprem o corao em decorrncia do espessamento da camada interna da artria devido ao acmulo de placas: Angina Pectoris; Infarto Agudo do Miocrdio; Cardiopatia Isqumica Crnica; Morte Sbita Cardaca. DOENAS OCUPACIONAIS - As doenas ocupacionais subdividem-se em doenas profissionais e doenas do trabalho.

    Doenas Profissionais - Entende-se por doena profissional aquela peculiar a determinada atividade ou profisso, tambm chamada de doena profissional tpica, tecnopatia ou ergopatia. -. Em outras palavras, as doenas profissionais consistem naquelas enfermidades vinculadas profisso em si, e no forma como a atividade realizada. Nestes casos, h presuno absoluta jure et de jure da existncia de nexo causal entre a doena e o trabalho, de forma que basta a prova da prestao do servio e do acometimento da doena profissional

    Doenas do Trabalho - Tambm chamadas mesopatias e molstias profissionais atpicas, as doenas do trabalho, diferentemente, no esto necessariamente ligadas profisso. Seu aparecimento decorre da forma em que o trabalho prestado ou das condies especficas do ambiente de trabalho. (14). Sebastio Geraldo de Oliveira cita o grupo das LER/DORT como o exemplo mais oportuno de doena do trabalho, visto que seu desencadeamento pode se dar em qualquer atividade, e no apenas nesta ou naquela profisso. Segundo Jos de Oliveira as condies excepcionais ou especiais do trabalho determinam a quebra da resistncia orgnica com a conseqente ecloso ou exacerbao do quadro mrbido, e at mesmo o seu agravamento. (15) O Decreto n. 3.048/99 traz em seu Anexo II um rol exemplificativo de doenas ocupacionais, ao passo que o pargrafo 1 do art 20 da Lei 8.213/91 elenca as excluses do conceito de doena do trabalho, quais sejam: doena degenerativa, doena inerente a grupo etrio, doena que no produza incapacidade laborativa, e doena endmica adquirida por segurado habitante de regio em que ela se desenvolva, salvo comprovao de que resultante de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. Estas excluses se do em razo da ausncia de nexo causal entre a doena e o trabalho, j que o empregado teria adquirido a doena estando ou no prestando labor ao empregador. INCAPACIDADE LABORATIVA - foi definida pelo INSS como "a impossibilidade do desempenho das funes especficas de uma atividade (ou ocupao), em consequncia de alteraes morfopsicofisiolgicas provocadas por doena ou

  • acidente. O risco de vida para si ou para terceiros, ou de agravamento, que a permanncia em atividade possa acarretar est implicitamente includo no conceito de incapacidade, desde que palpvel e indiscutvel".

    A incapacidade laborativa a reduo da capacidade de laborar, intelectualmente ou fisicamente. Aqueles que detenham a condio de segurado do INSS, ocorrer a suspenso da atividade at a recuperao da capacidade, seja parcial e temporria, total e definitiva, decorrente de acidente de trabalho ou no. Incapacidade laborativa pode ser parcial ou total:

    a) considera-se como parcial o grau de incapacidade que permite o desempenho das atribuies do cargo, sem risco de vida ou agravamento;

    b) considera-se como incapacidade total a que gera impossibilidade de desempenhar as atribuies do cargo, no permitindo atingir a mdia de rendimento alcanada em condies normais pelos servidores detentores de cargo, funo ou emprego

    Quanto abrangncia profissional: a incapacidade laborativa pode ser classificada como:

    a) uniprofissional - aquela em que o impedimento alcana apenas uma atividade especfica do cargo, funo ou emprego;

    b) multiprofissional - aquela em que o impedimento abrange diversas atividades do cargo, funo ou emprego;

    c) omniprofissional - aquela que implica a impossibilidade do desempenho de toda e qualquer atividade laborativa que vise ao prprio sustento ou de sua famlia.

    Incapacidade Temporria considera-se temporria a incapacidade para a

    qual se pode esperar recuperao dentro de prazo previsvel; compreende os segurados que ficaram temporariamente incapacitados para

    o exerccio de sua atividade laborativa. Durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do afastamento da atividade, caber empresa pagar ao segurado empregado o seu salrio integral. Aps este perodo, o segurado dever ser encaminhado percia mdica da Previdncia Social para requerimento do auxlio-doena acidentrio . No caso de trabalhador avulso e segurado especial, o auxlio-doena acidentrio pago a partir da data do acidente.

    Incapacidade Permanente considera-se permanente a incapacidade insuscetvel de recuperao com os recursos da teraputica, readaptao e reabilitao disponveis poca da avaliao pericial.

    refere-se aos segurados que ficaram permanentemente incapacitados para o exerccio laboral. A incapacidade permanente pode ser de dois tipos: parcial e total. Entende-se por incapacidade permanente parcial o fato do acidentado em exerccio laboral, aps o devido tratamento psicofsico-social, apresentar seqela definitiva que implique em reduo da capacidade. Esta informao captada a partir da concesso do benefcio auxlio-acidente por acidente do trabalho. O outro tipo ocorre quando o acidentado em exerccio laboral apresentar incapacidade permanente e total para o exerccio de qualquer atividade laborativa. Esta informao captada a partir da concesso do benefcio aposentadoria por invalidez por acidente do trabalho. HABILITAO E DA REABILITAO - Art.136. A assistncia (re) educativa e de (re)adaptao profissional, instituda sob a denominao genrica de habilitao e reabilitao profissional, visa proporcionar aos beneficirios, incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, em carter obrigatrio, independentemente de carncia,

  • e s pessoas portadoras de deficincia, os meios indicados para proporcionar o reingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem. (CAPTULO V - DECRETO N 3.048 - DE 06 DE MAIO DE 1999 - DOU DE 07/05/1999 - Republicado em 12/05/1999) LESO - Uma leso um termo no-especfico usado para descrever um tecido anormal num organismo vivo. Tais anomalias podem ser causadas por doenas, traumas ou simplesmente pela prtica de [desporto], por exemplo. Para caracterizar a leso corporal necessrio que esteja configurada a alterao fsica, mesmo que apenas temporria, sendo que sensaes como desconforto ou dor fsica no so consideradas como formas de leso corporal.

    Leso leve - Ser leve toda leso corporal que no for grave, gravssima ou qualificada pelo resultado. Contudo, deve ser suficientemente grave como para que a ofensa no seja despenalizada em funo da aplicao do princpio da insignificncia..

    Leso grave - Leso corporal de natureza grave: Se resulta: I - Incapacidade para as ocupaes habituais, por mais de trinta dias; II - perigo de vida; III - debilidade permanente de membro, sentido ou funo; IV - acelerao de parto: (Captulo II do Cdigo Penal Brasileiro)

    Leso corporal de natureza gravssima - Se resulta: I - Incapacidade permanente para o trabalho; II - enfermidade incurvel; III - perda ou inutilizao do membro, sentido ou funo; IV - deformidade permanente; V - aborto: PERCIA MDICA - A percia mdica atribuio privativa de mdico, podendo ser exercida pelo civil ou militar, desde que investido em funo que assegure a competncia legal e administrativa do ato profissional. O exame mdico-pericial visa a definir o nexo de causalidade (causa e efeito) entre: - doena ou leso e a morte (definio da causa mortis); - doena ou seqela de acidente e a incapacidade ou invalidez fsica e/ou mental; - o acidente e a leso; - doena ou acidente e o exerccio da atividade laboral; - doena ou acidente e seqela temporria ou permanente; - desempenho de atividade e riscos para si e para terceiros. EXAME DE APTIDO/INAPTIDO FSICA E/OU MENTAL - o mdico perito, atravs de competente inspeo mdica, pode concluir se a pessoa portadora ou no de doena ou vtima de seqela resultante de acidente rene condies para exercer determinada atividade (ocupao); o denominado exame de aptido/inaptido fsica e/ou mental. INAPTIDO PARA O TRABALHO - Que no possui nem demonstra aptido. Particularidade, estado ou carter de inapto. Que no possui a capacidade e a habilitao necessrias para o exerccio da funo.. INVALIDEZ - a incapacidade laborativa total, permanente e multiprofissional, insusceptvel de recuperao ou reabilitao profissional que corresponde incapacidade geral de ganho, em conseqncia de doena ou acidente

  • INSPEO DE SADE As inspees de sade constituem percias militares ou mdico-legais realizadas por solicitao da autoridade militar competente, na rea de suas atribuies, e pela autoridade mdico militar competente, atravs das Juntas Militares de Sade (JMS), colegiados autnomos de oficiais do QSPM com o objetivo de realizar trabalhos tcnicos relacionados com inspees de sade e percias de sade, atendendo aos seguintes fins: Fins de incluso, Fins de engajamento, Fins de reengajamento, Fins de Passar a Servir Automaticamente Sem Compromisso de Tempo (PSASCT), Fins de Continuar a Servir Automaticamente Sem compromisso de Tempo (CSASCT) Fins de promoo, Fins de Regularizao da Situao Militar (RSM), Fins de tratamento de sade, Fins de Licena para Tratamento de Sade de Pessoa da Famlia (LTSPF), Fins de Inspeo de Controle de Documentos Sanitrios de Origem (DSO), Fins de exame de sanidade mental, Fins de Reforma, Fins de legislao em vigor exame para atendimento de requisitos legais. Fins de curso, - Fins de Licena Maternidade e Licena Adoo, Fins de constatao de estado de sade , Fins de Iseno de Imposto de Renda militares reformados, portadores de doenas especificadas em lei, que solicitam iseno de imposto de renda.

    3 - MODALIDADES DE AFASTAMENTO DE SERVIO DO POLICIAL MILITAR LEI N 3.196 - ESTATUTO DOS PMES.

    SEO III Das Frias e de outros Afastamentos Temporrios de Servios Art. 61 As frias so afastamentos totais de servio, anual e obrigatoriamente, concedidas aos policiais militares para descanso, a partir do ltimo ms do ano a que se refere, e durante todo o ano seguinte. 1 As frias tero a durao de 30 (trinta) dias para todo o pessoal da Polcia Militar e sua concesso ser regulamentada pelo Comando Geral. 2 A concesso de frias no prejudicada pelo gozo anterior de licenas para tratamento de sade, por punio anterior decorrentes de transgresso disciplinar, pelo estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos de servio, bem como no anula o direito quelas licenas. .... Art. 62 Os policiais militares tm direito, ainda, aos seguintes perodos de afastamento total de servio, obedecidas as disposies legais e regulamentares, por motivo de: I npcias: 8 (oito) dias; II luto: at 8 (oito) dias; III instalao: at 10 (dez) dias; IV trnsito: at 30 (trinta) dias. Pargrafo nico O afastamento do servio por motivo de npcias ou de luto ser concedido, no primeiro caso, se solicitado por antecipao data do evento e, no segundo caso, to logo a autoridade a que estiver subordinado o policial militar tenha conhecimento do bito. SEO IV Das Licenas

  • Art. 64 Licena a autorizao para afastamento total do servio, em carter temporrio, concedida ao policial militar, obedecidas as disposies legais e regulamentares. 1 A licena pode ser: a) especial; b) para tratar de interesse particular; c) para tratamento de sade de pessoa da famlia; d) para tratamento de sade prpria. 2 A remunerao do policial militar, quando em qualquer das situaes de licena constantes do pargrafo anterior, ser regulada em legislao especfica.

    4 LEGISLAO FEDERAL E ESTADUAL DE SADE

    A - REGULAMENTO DA PREVIDNCIA SOCIAL - LIVRO I - DA FINALIDADE E DOS PRINCPIOS BSICOS - APROVADO PELO DECRETO N 3.265 DE

    29.11.99 TTULO II - DA SADE Art. 2 A sade direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do risco de doena e de outros agravos e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo, proteo e recuperao. Pargrafo nico. As atividades de sade so de relevncia pblica, e sua organizao obedecer aos seguintes princpios e diretrizes: I - acesso universal e igualitrio; II - provimento das aes e servios mediante rede regionalizada e hierarquizada, integrados em sistema nico; III - descentralizao, com direo nica em cada esfera de governo; IV - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas; V - participao da comunidade na gesto, fiscalizao e acompanhamento das aes e servios de sade; e VI-participao da iniciativa privada na assistncia sade, em obedincia aos preceitos constitucionais. TTULO III - DA ASSISTNCIA SOCIAL Art. 3 A assistncia social a poltica social que prov o atendimento das necessidades bsicas, traduzidas em proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia, velhice e pessoa portadora de deficincia, independentemente de contribuio seguridade social. Pargrafo nico. A organizao da assistncia social obedecer s seguintes diretrizes: I - descentralizao poltico-administrativa; e

  • II - participao da populao na formulao e controle das aes em todos os nveis. TTULO IV - DA PREVIDNCIA SOCIAL Art. 4 A previdncia social rege-se pelos seguintes princpios e objetivos: I - universalidade de participao nos planos previdencirios; II - uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestao dos benefcios; IV-clculo dos benefcios considerando-se os salrios-de-contribuio corrigidos monetariamente; V - irredutibilidade do valor dos benefcios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo; VI - valor da renda mensal dos benefcios substitutos do salrio-de-contribuio ou do rendimento do trabalho do segurado no inferior ao do salrio nimo; e VII - carter democrtico e descentralizado da administrao, mediante gesto quadripartite, com participao dos trabalhadores, dos empregadores, os aposentados e do governo nos rgos colegiados. Art. 5 A previdncia social ser organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, e atender a: I - cobertura de eventos de doena, invalidez, morte e idade avanada; II - proteo maternidade, especialmente gestante; III - proteo ao trabalhador em situao de desemprego involuntrio; IV - salrio-famlia e auxlio-recluso para os dependentes dos segurados de baixa renda;e V - penso por morte do segurado, homem ou mulher, ao cnjuge ou companheiro e dependentes. B- LEI FEDERAL N 8.213 DE 24.07.91 - DEFINE ACIDENTE DE TRABALHO NO

    MBITO DO MINISTRIO DA PREVIDNCIA SOCIAL:

    Dispe sobre os planos de benefcios da Previdncia Social e d outras providncias. O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TTULO I DA FINALIDADE E DOS PRINCPIOS BSICOS DA PREVIDNCIA SOCIAL Art. 1 A Previdncia Social, mediante contribuio, tem por fim assegurar aos seus beneficirios meios indispensveis de manuteno, por motivo de incapacidade, desemprego involuntrio, idade avanada, tempo de servio, encargos familiares e priso ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. O art. 201 da CF, redao dada pela EC n 20, de 16/1998, d nova forma organizao da previdncia social, como segue: Art. 201. A previdncia social ser organizada sob forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao

  • obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, e atender, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doena, invalidez, morte e idade avanada; II - proteo maternidade, especialmente gestante; III- proteo ao trabalhador em situao de desemprego involuntrio; IV - salrio-famlia e auxlio-recluso para os dependentes dos segurados de baixa renda; V - penso por morte do segurado, homem ou mulher, ao cnjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no 2. ........................................... ......................................... Art. 19. Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho. 1 A empresa responsvel pela adoo e uso das medidas coletivas e individuais de proteo e segurana da sade do trabalhador. 2 Constitui contraveno penal, punvel com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurana e higiene do trabalho. 3 dever da empresa prestar informaes pormenorizadas sobre os riscos da operao a executar e do produto a manipular. 4 O Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social fiscalizar e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharo o fiel cumprimento do disposto nos pargrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento. Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mrbidas: I - doena profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social; II - doena do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relao mencionada no inciso I. 1 No so consideradas como doena do trabalho: a) a doena degenerativa; b) a inerente a grupo etrio; c) a que no produza incapacidade laborativa:

    d) a doena endmica adquirida por segurado habitante de regio em que ela se desenvolva, salvo comprovao de que resultante de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

    2 Em caso excepcional, constatando-se que a doena no includa na relao prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condies especiais em que o trabalho executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdncia Social deve consider-la acidente do trabalho. Art. 21. Equiparam-se tambm ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora no tenha sido a causa nica, haja contribudo diretamente para a morte do segurado, para reduo ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido leso que exija ateno mdica para a sua recuperao;

  • II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horrio do trabalho, em conseqncia de: a) ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razo; e) desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de fora maior; III - a doena proveniente de contaminao acidental do empregado no exerccio de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horrio de trabalho: a) na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade da empresa; b) na prestao espontnea de qualquer servio empresa para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito; c) em viagem a servio da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitao da mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade do segurado; d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado. 1 Nos perodos destinados a refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao de outras necessidades fisiolgicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado considerado no exerccio do trabalho. 2 No considerada agravao ou complicao de acidente do trabalho a leso que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha s conseqncias do anterior. Art. 21-A. A percia mdica do INSS considerar caracterizada a natureza acidentria da incapacidade quando constatar ocorrncia de nexo tcnico epidemiolgico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relao entre a atividade da empresa e a entidade mrbida motivadora da incapacidade elencada na Classificao Internacional de Doenas - CID, em conformidade com o que dispuser o regulamento. (Vide Medida Provisria n 316, de 2006) (Includo pela Lei n 11.430, de 2006) 1o A percia mdica do INSS deixar de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a inexistncia do nexo de que trata o caput deste artigo. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006) 2o A empresa poder requerer a no aplicao do nexo tcnico epidemiolgico, de cuja deciso caber recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao Conselho de Recursos da Previdncia Social. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006)

  • Art. 22. A empresa dever comunicar o acidente do trabalho Previdncia Social at o 1 (primeiro) dia til seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, de imediato, autoridade competente, sob pena de multa varivel entre o limite mnimo e o limite mximo do salrio-de-contribuio, sucessivamente aumentada nas reincidncias, aplicada e cobrada pela Previdncia Social. 1 Da comunicao a que se refere este artigo recebero cpia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. 2 Na falta de comunicao por parte da empresa, podem formaliz-la o prprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o mdico que o assistiu ou qualquer autoridade pblica, no prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo. 3 A comunicao a que se refere o 2 no exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste artigo. 4 Os sindicatos e entidades representativas de classe podero acompanhar a cobrana, pela Previdncia Social, das multas previstas neste artigo. 5o A multa de que trata este artigo no se aplica na hiptese do caput do art. 21-A. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006) Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doena profissional ou do trabalho, a data do incio da incapacidade laborativa para o exerccio da atividade habitual, ou o dia da segregao compulsria, ou o dia em que for realizado o diagnstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. Seo II Dos Perodos de Carncia Art. 24. Perodo de carncia o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competncias. Pargrafo nico. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa data s sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao Previdncia Social, com, no mnimo, 1/3 (um tero) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio a ser requerido. (Vide Medida Provisria n 242, de 2005) Art. 25. A concesso das prestaes pecunirias do Regime Geral de Previdncia Social depende dos seguintes perodos de carncia, ressalvado o disposto no art. 26: I - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuies mensais; II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de servio, aposentadoria especial e abono de permanncia em servio: 180 (cento e oitenta) contribuies mensais.

  • II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de servio e aposentadoria especial: 180 contribuies mensais. (Redao dada pela Lei n 8.870, de 1994) III - salrio-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez contribuies mensais, respeitado o disposto no pargrafo nico do art. 39 desta Lei. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) Pargrafo nico. Em caso de parto antecipado, o perodo de carncia a que se refere o inciso III ser reduzido em nmero de contribuies equivalente ao nmero de meses em que o parto foi antecipado." (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) Art. 26. Independe de carncia a concesso das seguintes prestaes: I - penso por morte, auxlio-recluso, salrio-famlia, salrio-maternidade, auxlio-acidente e peclios; I - penso por morte, auxlio-recluso, salrio-famlia e auxlio-acidente; (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) II - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade e do Trabalho e da Previdncia Social a cada trs anos, de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado; III - os benefcios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei; IV - servio social; V - reabilitao profissional. VI salrio-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada domstica. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) Art. 27. Para cmputo do perodo de carncia, sero consideradas as contribuies: I - referentes ao perodo a partir da data da filiao ao Regime Geral de Previdncia Social, no caso dos segurados empregados e trabalhadores avulsos referidos nos incisos I e VI do art. 11; II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuio sem atraso, no sendo consideradas para este fim as contribuies recolhidas com atraso referentes a competncias anteriores, no caso dos segurados referidos nos incisos II, III, IV, V e VII, este enquanto contribuinte facultativo, do art. 11 e no art. 13 desta lei.

  • II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuio sem atraso, no sendo consideradas para este fim as contribuies recolhidas com atraso referentes a competncias anteriores, no caso dos segurados empregado domstico, contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos II, V e VII do art. 11 e no art. 13. (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) ............. Subseo XI Do Auxlio-Acidente Art. 86. O auxlio-acidente ser concedido, como indenizao, ao segurado quando, aps a consolidao das leses decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar seqelas que impliquem reduo da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 1 O auxlio-acidente mensal corresponder a cinqenta por cento do salrio-de-benefcio e ser devido, observado o disposto no 5, at a vspera do incio de qualquer aposentadoria ou at a data do bito do segurado. 2 O auxlio-acidente ser devido a partir do dia seguinte ao da cessao do auxlio-doena, independentemente de qualquer remunerao ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulao com qualquer aposentadoria. 3 O recebimento de salrio ou concesso de outro benefcio, exceto de aposentadoria, observado o disposto no 5, no prejudicar a continuidade do recebimento do auxlio-acidente. 4 A perda da audio, em qualquer grau, somente proporcionar a concesso do auxlio-acidente, quando, alm do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doena, resultar, comprovadamente, na reduo ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 5 (Vetado) Redao do Art. 86 dada pela Lei n 9.528, de 10/12/97. ......................................... Subseo II Da Habilitao e da Reabilitao Profissional Art. 89. A habilitao e a reabilitao profissional e social devero proporcionar ao beneficirio incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e s pessoas portadoras de deficincia, os meios para a (re)educao e de (re)adaptao profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive. Pargrafo nico. A reabilitao profissional compreende: a) o fornecimento de aparelho de prtese, rtese e instrumentos de auxlio para locomoo quando a perda ou reduo da capacidade funcional puder ser atenuada por seu uso e dos equipamentos necessrios habilitao e reabilitao social e profissional; b) a reparao ou a substituio dos aparelhos mencionados no inciso anterior, desgastados pelo uso normal ou por ocorrncia estranha vontade do beneficirio; c) o transporte do acidentado do trabalho, quando necessrio. Art. 90. A prestao de que trata o artigo anterior devida em carter obrigatrio aos segurados, inclusive aposentados e, na medida das possibilidades

  • do rgo da Previdncia Social, aos seus dependentes. Art. 91. Ser concedido, no caso dehabilitao e reabilitao profissional, auxlio para tratamento e exame fora do domiclio do beneficirio, conforme dispuser o Regulamento. Art. 92. Concludo o processo de habilitao e reabilitao social e profissional , a Previdncia Social emitir certificado individual, indicando as atividades que podero ser exercidas pelo beneficirio, nada impedindo que este exera outra atividade para a qual se capacitar. Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados est obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) de seus cargos com beneficirios reabilitados ou pessoas portadoras de deficincia, habilitadas, na seguinte proporo: I - at 200 empregados ........................ 2% II - de 201 a 500 ................................... 3% III - de 501 a 1.000 ............................... 4% IV - de 1.001 em diante ....................... 5%. 1 A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias, e a imotivada, no contrato por prazo indeterminado, s poder ocorrer aps a contratao de substituto de condio semelhante. 2 O Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social dever gerar estatstica sobre o total de empregados e as vagas preenchidas por reabilitados e deficientes habilitados, fornecendo-as, quando solicitadas, aos sindicatos ou entidades representativas dos empregados. ................................. Seo VIII Das Disposies Diversas Relativas s Prestaes ....................................................... Art. 101. O segurado em gozo de auxlio-doena, aposentadoria por invalidez e o pensionista invlido esto obrigados, sob pena de suspenso do benefcio, a submeter-se a exame mdico a cargo da Previdncia Social, processo de reabilitao profissional por ela prescrito e custeado, e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirrgico e a transfuso de sangue, que so facultativos. Redao do Art. 101 dada pela Lei n 9.032, de 28/4/95. ......................................... Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, no permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefcios da Previdncia Social: I - aposentadoria e auxlio-doena; II - mais de uma aposentadoria; Redao do inciso II do Art. 124 dada pela Lei n 9.032, de 28/4/95. III - aposentadoria e abono de permanncia em servio; O abono de permanncia em servio foi suprimido pela Lei n 8.870, de 15/4/94. IV - salrio-maternidade e auxlio-doena; V - mais de um auxlio-acidente; VI - mais de uma penso deixada por cnjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opo pela mais vantajosa. Pargrafo nico. vedado o recebimento conjunto do seguro desemprego com qualquer benefcio de prestao continuada da Previdncia Social, exceto penso por morte ou auxlio-acidente.

  • Redao dos incisos IV a VI e do pargrafo nico do Art. 124 dada pela Lei n 9.032, de 28/4/95. ..................................................

    ACIDENTE DE TRAJETO ou in itinere COMENTADA

    Acidente in itinere, ou de trajeto A definio sobre acidente de trabalho consta do artigo 19 da Lei n. 8.213/91, abaixo transcrito: Art. 19. Acidente de trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho. Apresentada a definio de acidente de trabalho, vamos ao dispositivo da citada lei que considera como acidente aquele ocorrido no trajeto residncia-trabalho e vice versa. Art. 21. Equiparam-se tambm ao acidente de trabalho, para efeitos desta lei: I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IV O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horrio de trabalho: . . d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado. Assim, podemos constatar, que vista da alnea d, do Artigo 21, da Lei n. 8.213/91. No importa o meio de transporte, ocorrendo o infortnio temos caracterizado como acidente de trabalho. Quanto a ser beneficirio do Vale-Transporte e, no dia do acidente estar em outro veculo, as providncias legais sero outras, especialmente quanto fraude ao Vale-Transporte, no que poder at ensejar a despedida por JUSTA CAUSA do trabalhador, desde que devidamente apurada a fraude, mediante uma investigao interna, com robusta comprovao. Outras consideraes Acidente in itinere, ou de trajeto, expresso utilizada para caracterizar o acidente que, tendo ocorrido fora do ambiente de trabalho, ainda assim se considera acidente de trabalho, pois decorrente do deslocamento do segurado entre sua residncia e local de trabalho, e vice-versa. Esclarece-se, ainda, que a lei taxativa portanto, no admite outra interpretao, no ser considerado o fato do empregado que sai do trabalho e dirige-se para a escola. (art. 21 da Lei n. 8.213/91). Conforme a melhor jurisprudncia , no h que se exigir, para a caracterizao do acidente de trajeto, ter o segurado percorrido o caminho mais curto entre sua residncia e o local de trabalho. Assim, ligeiro desvio no percurso, quando o empregado entre em um estabelecimento comercial para aquisio de um bem, no rompe o nexo entre acidente e o retorno do trabalho para casa (Revista dos Tribunais - RT 619:139). Para descaracterizar o acidente de percurso, o desvio de rota deve ser relevante, como no caso em que o trabalhador passou horas bebendo com amigos (RT 588:149) ou quando foge do percurso usual (RT 589:168). O elemento objetivo para caracterizao do acidente de trabalho a existncia de leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho. Leso corporal aquela que atinge integridade fsica do indivduo, causando um dano fsico-anatmico,

  • enquanto a perturbao funcional a que, sem aparentar leso fsica, apresenta dano fisiolgico ou psquico, relacionado com rgos ou funes especficas do organismo humano. Compete cooperativa, quando chegar ao seu conhecimento, a emisso de Comunicao de Acidente do Trabalho (CAT), no prazo de 24 horas, em se tratando de acidente in itinere.

    INSS BENEFICIA SEGURADOS QUE SOFREM ACIDENTE DE PERCURSO Acidente de percurso aquele no trajeto de casa para o trabalho e vice-versa Na hiptese de um empregado ser atingido, por exemplo, por um tiro na perna durante um assalto no coletivo em que se deslocava da residncia para o trabalho, o INSS entendeu que dever ser caracterizando um acidente de percurso. No Regime Geral de Previdncia Social (RGPS) o acidente de percurso (trajeto) um tipo de acidente de trabalho, assim como o acidente tpico, que ocorre no desempenho da atividade ou por doena profissional. Sendo assim, qualquer outro tipo de acidente que ocorra com o segurado empregado poder ser analisado sob a tica de acidente de qualquer natureza, isentando o trabalhador da carncia exigida de 12 contribuies. A empresa deve ficar atenta para o preenchimento correto da Comunicao de Acidentes de Trabalho - CAT, que garante ao segurado a concesso do benefcio sem a exigncia da carncia, obrigatria para o auxlio-doena acidentrio. Aps apresentar a CAT, o requerente examinado pelo perito mdico do INSS e, s partir da, ser concedido, ou no, o auxlio-doena acidentrio. O acidente de percurso todo acidente que acontece no deslocamento do empregado de casa para o trabalho e vice versa, considerando o tempo habitual do trajeto e sem a ocorrncia de desvios para interesse prprio. Quando o segurado exerce suas atividades em um escritrio e desvia o percurso para efetuar um pagamento solicitado pelo chefe e no trajeto sofre qualquer tipo de acidente, este ser classificado como acidente de trabalho e no de percurso. Auxlio-acidente - um benefcio concedido, como forma de indenizao, ao segurado empregado, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, aps consolidao das leses decorrentes de acidente de qualquer natureza, resulte em seqela definitiva que impea as atividades laborais. Esta regra no inclui o trabalhador domstico, o contribuinte individual e o segurado facultativo. Caso o segurado no se reabilite em 15 dias, perodo em que o trabalhador est sob a responsabilidade da empresa, a vtima deve solicitar o benefcio. Fonte:Ministrio da Previdncia Social JURISPRUDNCIA Emprego garantido Acidente no trajeto at o trabalho acidente de trabalho O empregador no pode ser responsabilizado civilmente, mas a lei garante o emprego ao funcionrio que se acidenta no caminho do trabalho, por equiparar este acontecimento ao acidente de trabalho. O entendimento unnime da 5 Cmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regio (Campinas-SP).

  • SEO 8, ARTIGO 118 DA LEI 8.213/91,

    ACIDENTE DE TRAJETO Passa a ter direito a garantia de emprego o acidentado que recebeu benefcio acidentrio do INSS. A garantia de emprego (estabilidade) que dura 12 meses, comea a valer no dia da volta do acidentado ao trabalho, conforme prev o a seo 8, artigo 118 da lei 8.213/91, ou seja, no caso aplicada a mesma estabilidade concedida em casos de acidente de trabalho.

    PORTARIA N 508-R DE 19.08.2010 - PORTARIA QUE APROVA AS IRDSO NA PMES

    Art. 3 - O militar estar em servio de natureza militar quando se encontrar: ... V- no deslocamento direto e/ou habitual de sua residncia para o local de trabalho e vice-versa. VI- No deslocamento para o local de refeio ou de volta dele, no intervalo do trabalho. Art. 13 No ser amparado em AO o acidentado que der causa ao acidente ou molstia profissional por negligncia, imprudncia, impercia ou na prtica de transgresso disciplinar de natureza grave ou gravssima e/ou ato ilcito, consideradas as causas de justificao e as excludentes de anti-juridicidade. Situaes que descaracterizam um acidente em servio na PMES - Acidentado que der causa ao acidente. - Negligncia, impercia ou imprudncia. - Prtica de transgresso disciplinar de natureza grave ou gravssima. - Ato ilcito. - Desvio ou interrupo do trajeto. C - LEI ESTADUAL N 8.279, 30.03.2006 - CRIA INDENIZAO POR ACIDENTE EM SERVIO NO MBITO DA POLCIA MILITAR DO ESPRITO SANTO, CORPO

    DE BOMBEIROS MILITAR DO ESPRITO SANTO E DA POLCIA CIVIL. Art. 1 Fica criada a Indenizao por Acidente em Servio, no mbito da Polcia Militar do Esprito Santo, do Corpo de Bombeiros Militar do Esprito Santo e da Polcia Civil em decorrncia de acidente em servio, nas seguintes condies: I - se do acidente em servio resultar afastamento superior a 5 (cinco) dias ser devido ao militar ou ao policial civil, Indenizao por Acidente em Servio, no valor dia/soldo ou dia/vencimento correspondente aos dias de licena; II - se do acidente em servio resultar invalidez total e permanente ser devido ao militar ou ao policial civil, Indenizao por Acidente em Servio, em parcela nica, correspondente a 20.000 (vinte mil) Valores de Referncia do Tesouro Estadual - VRTEs; III - se do acidente em servio resultar morte ser devido aos dependentes, Indenizao por Acidente em Servio, em parcela nica, correspondente a 20.000 (vinte mil) Valores de Referncia do Tesouro Estadual - VRTEs.

  • Art. 2 Considera-se acidente em servio o dano fsico ou mental, sofrido pelo militar ou policial civil, que se relacione mediata ou imediatamente com o exerccio de suas atribuies, provocando perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho ou perturbao fsica que possa vir causar a morte. 1 Equipara-se ao acidente em servio o dano: I - decorrente de agresso sofrida e no provocada pelo militar ou policial civil no exerccio de suas atribuies, inclusive quando em viagem para o desempenho de misso oficial ou objeto de servio; II - sofrido no percurso da residncia para o trabalho e vice-versa; III - sofrido no percurso para o local de refeio ou de volta dele, no intervalo do trabalho. 2 O disposto no 1 no se aplica ao acidente sofrido pelo militar ou policial civil que, por interesse pessoal, tenha interrompido ou alterado o percurso. Art. 3 A prova do acidente ser feita em processo regular, devidamente instrudo, inclusive acompanhado de declarao das testemunhas do fato, cabendo ao Servio de Percia Mdica da Polcia Militar, quando se tratar de militar, ou ao Servio de Percia Mdica do Instituto de Previdncia e Assistncia dos Servidores do Estado do Esprito Santo, quando se tratar de policial civil, descrever, circunstanciadamente, o estado geral do acidentado, mencionando as leses produzidas e, bem assim, as possveis conseqncias que podero advir do acidente. Pargrafo nico. Cabe ao comando ou ao chefe imediato do militar ou do policial civil adotar as providncias necessrias para dar incio ao processo regular, de que trata este artigo. Art. 4 O pagamento da Indenizao por Acidente em Servio caber Polcia Militar, ao Corpo de Bombeiros Militar ou Polcia Civil: I - quanto Indenizao prevista no inciso I do artigo 1 desta Lei, em folha de pagamento; II - quanto Indenizao prevista nos incisos II e III do artigo 1 desta Lei, em processo de pagamento, devidamente instrudo e autorizado. Art. 5 A Indenizao criada por esta Lei no tem natureza remuneratria; no se incorpora aos proventos de inatividade e no sofre incidncia de contribuies previdencirias. Art. 6 Fica o Poder Executivo autorizado a regulamentar a presente Lei. Art. 7 As despesas decorrentes da execuo desta Lei correro por conta das dotaes oramentrias prprias, consignadas no oramento vigente, que sero suplementadas, se necessrio. D - LEI N 5.455, DE 11.09.1997 - DISCIPLINA A DESVINCULAO DO CORPO

    DE BOMBEIROS DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DO ESPRITO SANTO.

    Art. 6 O Sistema de Sade da Polcia Militar do Esprito Santo permanecer atendendo ao Corpo de Bombeiros Militar.

    E - RESOLUO CFM N 1931, DE 17 DE SETEMBRO DE 2009 - SIGILO PROFISSIONAL - PRONTURIO MDICO - CDIGO DE TICA MDICA

  • - vedado ao mdico: Art. 73 Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exerccio de sua profisso, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente. Art. 85 Permitir o manuseio e o conhecimento dos pronturios por pessoas no obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade. Art. 89 Liberar cpias do pronturio sob sua guarda, salvo quando autorizado, por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para sua prpria defesa.

    ANEXO III (Modelo de requerimento para cpias de pronturios junto DS)

    Vitria, de de Ao: Sr. Cel PM Mdico Diretor de Sade Eu, ____________________________________________________RG n ___________, lotado________________, venho atravs deste, requerer cpia ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Declaro que estou ciente das normas da Diretoria de Sade publicadas no BI DS n 021 de 21/05/2008, abaixo transcritas: ... as cpias de pronturios dos pacientes se daro da seguinte forma: 1- Cpia simples; 2- Realizada nas quintas-feiras, das 08 s 09h; 3- Com nus para o solicitante; 4- Realizadas fora do mbito da DS, com a presena do interessado e de ME designado pelo Chefe do Departamento de Percias Mdicas. Endereo: Telefone

    ________________________________________ ASSINATURA

    F - CDIGO PENAL - DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DOS SEGREDOS - VIOLAO DO SEGREDO PROFISSIONAL:

    Art. 154 Revelar algum, sem justa causa, segredo, de que tem cincia em razo de funo, ministrio, ofcio ou profisso, e cuja revelao possa produzir dano a outrem: Pena deteno, de 3 (trs) meses a 1(um) ano, ou multa.

    G - ATESTADO MDICO - REGULAMENTO DA PREVIDNCIA SOCIAL -

    APROVADO PELO DECRETO N 3.265 DE 29.11.99 - um documento vlido para as finalidades previstas no Art. 75, sendo expedido para justificativa de 01 a 15 dias de afastamento do trabalho. - Resoluo do Conselho Federal de Medicina n 1658/2002 - Art. 6 3: O atestado mdico goza de presuno de veracidade, devendo ser acatado por quem de direito, salvo se houver divergncia de entendimento por mdico da instituio ou perito

  • H - LEI N 6.095/2000 - EXAME ANTIDOPING Exame antidoping nos candidatos carreira de Policial Militar, Civil e do Corpo de Bombeiros Militar Art. 1 - Fica o Estado autorizado a realizar exame de verificao de uso de drogas e/ou substncias entorpecentes no permitidas em lei, nos candidatos ao preenchimento de vaga no quadro da Polcia Civil, Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, para ser considerado aprovado no concurso pblico. Pargrafo nico - Caso seja verificado que o candidato use ou tenha usado drogas ou substncias entorpecentes no permitidas em lei, o mesmo ser considerado peremptoriamente reprovado no concurso pblico. Art. 5 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, e ser aplicada aos concursos pblicos em andamento. Avaliao dos Resultados das Anlises Toxicolgicas Compete a Diretoria de Sade da PMES, atravs de Oficial Especialista Habilitado, fornecer o parecer e ou avaliao do resultado das Anlises Toxicolgicas at 30 dias aps a data de recebimento destas para divulgao pela Polcia Militar do Esprito Santo aos candidatos; Compete ainda a Diretoria de Sade da PMES, atravs de Oficial Especialista Habilitado, receber, apreciar, julgar e responder diretamente, emitindo parecer devidamente fundamentado, justificando o deferimento ou indeferimento nos recursos interpostos pelos candidatos atravs da Diretoria de Pessoal da Policia Militar do ES, dentro do prazo mximo de at 30 dias do recebimento destes. Exemplo: Edital 001/2013 CFSd/2014, de 18 de julho de 2013 prev na Seo II, Art. 2, item 5, letra g - Os candidatos que conseguirem obter xito e ingressarem na carreira Policial Militar ficam cientes de que podero, durante o perodo que estiverem em atividade, serem solicitados a realizarem os exames toxicolgicos quantas vezes a PMES julgar necessrio

    I - LEI ESTADUAL COMPLEMENTAR N 80, DE 29.02.96,

    (25) - Art. 109 - Suspendero a contagem do tempo de servio para o perodo aquisitivo do adicional de assiduidade os afastamentos decorrentes de: I - Licena: a) para tratamento da prpria sade; b) por motivo de doena em pessoa da famlia; c) por motivo de deslocamento do cnjuge ou companheiro; d) para o servio militar obrigatrio; e) para trato de interesses particulares; II - priso, mediante sentena judicial transitada em julgado. Pargrafo nico - O disposto neste artigo aplica-se tambm aos afastamentos do servidor pblico para ficar disposio de rgo da Unio, de outros Estados, dos Territrios, do Distrito Federal e dos municpios, na forma do art. 54. I - licena para trato de interesses particulares; II - licena por motivo de deslocamento do cnjuge ou companheiro, quando superiores a 30 (trinta) dias ininterruptos ou no; III - licena por motivo de doena em pessoa da famlia, quando superiores a 30 (trinta) dias ininterruptos ou no; IV - licena para tratamento da prpria sade, quando superiores a 60

  • IV - licena para tratamento da prpria sade, quando superiores a 60 (sessenta) dias, ininterruptos ou no; V - faltas injustificadas; VI - suspenso disciplinar, decorrente de concluso de processo administrativo disciplinar; VII - priso mediante sentena judicial, transitada em julgado. 1 - A interrupo do exerccio de que trata o "caput" deste artigo, determinar o reincio da contagem do tempo de servio para efeito de aquisio do benefcio, a contar da data do trmino do afastamento. 2 - Excetuam-se do disposto no inciso IV deste artigo os afastamentos decorrentes de licena por acidente em servio ou doena profissional e aqueles superiores a 60 (sessenta) dias ininterruptos de licena concedidos por junta mdica oficial. 3 - A exceo constante do pargrafo anterior aplica-se hiptese de afastamento determinado por junta mdica oficial para tratamento de doenas graves especificadas no Art. 131, independente do perodo de licena concedido. 4 - As licenas concedidas em decorrncias de acidente em servio aps o perodo no 2 desde que necessrias ao prosseguimento de tratamento teraputico, sero consideradas como de efetivo exerccio para a concesso do adicional de assiduidade. 5 - As licenas da natureza gravdica da servidora concedidas antes ou aps a licena de gestao, sero tambm consideradas como de efetivo exerccio para a concesso do adicional de assiduidade. Art. 110. As faltas injustificadas ao servio, bem como as decorrentes de penalidades disciplinares e de suspenso, retardaro a concesso da assiduidade na proporo de sessenta dias por falta. CAPTULO V DAS LICENAS Seo I Das Disposies Gerais Art. 122. Conceder-se- licena ao servidor pblico em decorrncia de: I- tratamento da prpria sade; II- acidente em servio ou doena profissional; III- gestao, lactao e adoo; IV- motivo de doena em pessoa da famlia; V- motivo de deslocamento do cnjuge ou companheiro; VI- servio militar obrigatrio; VII- atividade poltica; VIII- trato de interesses particulares; e licena especial (Inserido pela Lei Complementar n 137 de 11/01/99) (30) Verso Vigente de 31/01/94 at 29/02/96. (29) - no contemplava o 3. Verso Vigente de 31/01/94 at 12/01/99 (30) VIII trato de interesses particulares IX- desempenho de mandato classista; X- paternidade. Seo XI Da Licena-Paternidade Art. 148. A licena-paternidade ser concedida ao servidor pblico pelo parto de sua esposa ou companheira, para fins de dar-lhe assistncia, durante o perodo de cinco dias, a contar da data do nascimento do filho. 1o. O nascimento dever ser comprovado mediante certido do registro civil.

  • 2o. Compete ao chefe imediato do servidor pblico a concesso da licena de que trata este artigo, comunicando ao setor Art. 169.Contar-se- para efeito de aposentadoria e disponibilidade: I - licena para tratamento da prpria sade e de pessoa da famlia; II - servio prestado sob qualquer forma de admisso, desde que remunerado pelos Cofres do Estado; Verso Vigente de 31/01/94 at 29/12/96 TTULO VIII DA SEGURIDADE SOCIAL CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 189. O Estado instituir, mediante contribuio, planos e programas nicos de previdncia e assistncia social para seus servidores ativos e inativos e respectivos dependentes, neles includa, entre outros benefcios, a assistncia mdica, odontolgica, psicolgica, hospitalar, ambulatorial e jurdica, alm de servios de creche. Art. 190. A previdncia, sob a forma de benefcios e servios, ser prestada pelo instituto de previdncia e assistncia estadual, ao qual ser obrigatoriamente filiado o servidor pblico, mediante contribuio do servidor pblico e do Estado. Art. 191. A assistncia mdica, odontolgica, psicolgica, hospitalar e ambulatorial poder ser prestada mediante convnio ou concesso de auxlio financeiro destinado especificamente a este fim, quando julgado conveniente. Art. 192. Nenhum benefcio ou servio de previdncia social poder ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Art. 193. Os benefcios de que trata o art. 194, I e alneas e II, alnea b, sero concedidos pela autoridade competente, no mbito de cada Poder ou entidade. CAPTULO II DOS BENEFCIOS PREVIDENCIRIOS Art. 194. Os benefcios decorrentes do plano e programa nico de previdncia so: I - quanto aos servidores: a)aposentadoria; b) auxlio-natalidade; c) salrio-famlia; d) auxlio-doena; II - quanto aos dependentes: a) penso por morte; b) auxlio-funeral; c) peclio; d) auxlio-recluso. Seo I Art. 195. O servidor pblico ser aposentado: I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificada no art. 131, e proporcionais, nos demais casos. II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de servio; III - voluntariamente: a) aos trinta e cinco anos de servio, se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos integrais; b) aos trinta anos de efetivo exerccio em funes de magistrio, se professor, e vinte e cinco, se professora, com proventos integrais;

  • c) aos trinta anos de servio, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo prestado; d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de servio. Pargrafo nico. Nos casos de exerccio de atividades consideradas perigosas, insalubres ou penosas, a aposentadoria de que trata o inciso III, alneas a e c, observar o disposto em lei federal especfica. Art. 198. A aposentadoria por invalidez ser precedida de licena para tratamento de sade, por perodo no excedente a vinte e quatro meses, podendo ser concedida imediatamente aps a verificao do estado de sade do servidor pblico, nas hipteses em que se reconhea ser a invalidez irreversvel. 1o. Expirado o perodo de licena e no estando em condies de reassumir o do cargo, o servidor pblico ser submetido a nova inspeo mdica e aposentado, se julgado invlido. 2o. O servidor pblico considerado invlido dever afastar-se a partir da expedio do laudo mdico competente, sendo o lapso de tempo compreendido entre o trmino da licena e a publicao do ato de aposentadoria, considerado, excepcionalmente, como de prorrogao de licena. 3o. O rgo mdico de pessoal dever fazer publicar os nomes dos servidores pblicos considerados invlidos para o servio pblico, logo aps a expedio do laudo mdico respectivo. 4o. O servidor pblico aposentado por invalidez no poder ocupar nenhum outro cargo, funo ou emprego pblico, devendo apresentar, anualmente, declarao de que no exerce nenhuma atividade remunerada, pblica ou privada. 5o. A aposentadoria por invalidez ser cassada automaticamente pela autoridade competente, se for constatado que o servidor pblico exerce qualquer outra atividade remunerada sem prejuzo de outras sanes cabveis. Art. 199. O provento de aposentadoria ser calculado com base no vencimento do cargo efetivo que o servidor pblico estiver exercendo, acrescido das vantagens de carter permanente, sendo revisto na mesma data e proporo sempre que se modificar a remunerao do servidor em atividade. (Alterado pela Lei Complementar n 89, de 27/12/96) (39) 1o. So extensivos aos inativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos ao servidor pblico em atividade, inclusive quando decorrentes de transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria, na forma da lei. 2o. O servidor pblico aposentado por invalidez com provento proporcional ao tempo de servio, se acometido de quaisquer das molstias especificadas no art. 131, passar a perceber provento integral. 3o. Na aposentadoria proporcional ao tempo de servio, o provento no ser inferior a um tero da remunerao da atividade, nem ao valor do menor vencimento do quadro de pessoal do respectivo Poder. Verso Vigente de 31/01/94 a 29/12/96 (39) - Art. 199 - O provento da aposentadoria ser calculado com base no vencimento do cargo efetivo que o servidor pblico estiver exercendo, acrescido das vantagens de carter permanente, e do valor da funo gratificada, se recebida por tempo igual ou superior a doze meses, sendo revisto na mesma data e proporo, sempre que se modificar a remunerao dos servidores pblicos em atividade. 1o. Expirado o perodo de licena e no estando em condies de reassumir o exerccio do cargo, o servidor pblico ser submetido a nova inspeo mdica e aposentado, se julgado invlido.

  • 2o. O servidor pblico considerado invlido dever afastar-se a partir da expedio do laudo mdico competente, sendo o lapso de tempo compreendido entre o trmino da licena e a publicao do ato de aposentadoria, considerado, excepcionalmente, como de prorrogao de licena. 3o. O rgo mdico de pessoal dever fazer publicar os nomes dos servidores pblicos considerados invlidos para o servio pblico, logo aps a expedio do laudo mdico respectivo. 4o. O servidor pblico aposentado por invalidez no poder ocupar nenhum outro cargo, funo ou emprego pblico, devendo apresentar, anualmente, declarao de que no exerce nenhuma atividade remunerada, pblica ou privada. 5o. A aposentadoria por invalidez ser cassada automaticamente pela autoridade competente, se for constatado que o servidor pblico exerce qualquer outra atividade remunerada sem prejuzo de outras sanes cabveis. Art. 199. O provento de aposentadoria ser calculado com base no vencimento do cargo efetivo que o servidor pblico estiver exercendo, acrescido das vantagens de carter permanente, sendo revisto na mesma data e proporo sempre que se modificar a remunerao do servidor em atividade. (Alterado pela Lei Complementar n 89, de 27/12/96) (39) 1o. So extensivos aos inativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos ao servidor pblico em atividade, inclusive quando decorrentes de transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria, na forma da lei. 2o. O servidor pblico aposentado por invalidez com provento proporcional ao tempo de servio, se acometido de quaisquer das molstias especificadas no art. 131, passar a perceber provento integral. 3o. Na aposentadoria proporcional ao tempo de servio, o provento no ser inferior a um tero da remunerao da atividade, nem ao valor do menor vencimento do quadro de pessoal do respectivo Poder. Verso Vigente de 31/01/94 a 29/12/96 (39) - Art. 199 - O provento da aposentadoria ser calculado com base no vencimento do cargo efetivo que o servidor pblico estiver exercendo, acrescido das vantagens de carter permanente, e do valor da funo gratificada, se recebida por tempo igual ou superior a doze meses, sendo revisto na mesma data e proporo, sempre que se modificar a remunerao dos servidores pblicos em atividade.

    J - Lei Complementar n 89 de 27/12/96 - D.O.E. 30/12/96 D nova redao aos artigos 168 e 199, da Lei Complementar n 46, de 31 de dezembro de 1994. O Governador do Estado do Esprito Santo Fao saber que a Assemblia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 Os dispositivos a seguir enumerados da Lei Complementar n 46, de 31 de janeiro de 1994, com a nova redao dada pela Lei Complementar n 80, de 29 de fevereiro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redao: Art. 168. contado para efeito de aposentadoria e disponibilidade, o tempo de servio pblico prestado Unio, nos demais Estados, aos Municpios, Territrios e suas Autarquias e Fundaes Pblicas. Pargrafo nico - ...

  • Art. 199. O provento de aposentadoria ser calculado com base no vencimento do cargo efetivo que o servidor pblico estiver exercendo, acrescido das vantagens de carter permanente, sendo revisto na mesma data e proporo sempre que se modificar a remunerao do servidor em atividade. 1 - ... - ... 4 - Os valores correspondentes ao exerccio de cargos comissionados, funes gratificadas e funes de confiana integraro os proventos de aposentadoria quando o servidor pblico efetivo preencher, conjuntamente os seguintes requisitos: I - estar investido em cargo comissionado, ou no exerccio de funo gratificada ou funo de confiana na data do requerimento de aposentadoria, h 05 (cinco) anos ininterruptos; II - contar, na data do requerimento, 10 (dez) anos de servio ininterrupto ou no, no exerccio de cargo comissionado, funo gratificada ou funo de confiana. 5 - ... 6 - No cmputo dos 05 (cinco) anos a que se refere o 4 deste artigo, sero considerados os distintos cargos de provimento em comisso ocupados pelo servidor nesse perodo, fixando os proventos com base na mdia dos ltimos 36 (trinta e seis) meses. 7 - A integrao aos proventos de aposentadoria de valores relativos funo gratificada, funo de confiana, gratificao especial para motoristas e a gratificao de funo de chefia dos policiais civis, sero percebidas de acordo com o disposto nos 4, 5 e 6, deste artigo. Art. 2 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Art. 3 Revogam-se as disposies em contrrio.79 LEI COMPLEMENTAR N 46/94 Ordeno, portanto, a todas as autoridades que a cumpram e a faam cumprir como nela se contm. O Secretrio de Estado da Justia e da Cidadania faa public-la, imprimir e correr. Palcio Anchieta, em Vitria, em 27 de dezembro de 1996

    K - LEI N 3.196, DE 09.01.1978 REGULA A SITUAO, AS OBRIGAES, OS DEVERES, OS DIREITOS E AS

    PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS MILITARES

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPRITO SANTO: Fao saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei, com exceo do pargrafo nico do art. 6; da expresso a pedido do interessado contida no art. 28; do 4 do art. 88; do pargrafo nico do art. 91; 4 do art. 99 e pargrafo nico do art. 128. TTULO I GENERALIDADES Art. 1 O presente Estatuto regula a situao, as obrigaes, e os deveres, direitos e prerrogativas dos policiais militares da Polcia Militar do Estado do Esprito Santo. Art. 52 O auxlio-invalidez, atendidas as condies estipuladas na Lei especial que trata da remunerao dos policiais militares, ser concedido ao policial militar quando em servio ativo, tenha sido ou venha a ser reformado por incapacidade definitiva e considerado invlido, isto , impossibilitado total e permanentemente

  • para qualquer trabalho, no podendo prover os meios de subsistncia. Art. 62 Os policiais militares tm direito, ainda, aos seguintes perodos de afastamento total de servio, obedecidas as disposies legais e regulamentares, por motivo de: I npcias: 8 (oito) dias; II luto: at 8 (oito) dias; III instalao: at 10 (dez) dias; IV trnsito: at 30 (trinta) dias. Pargrafo nico O afastamento do servio por motivo de npcias ou de luto ser concedido, no primeiro caso, se solicitado por antecipao data do evento e, no segundo caso, to logo a autoridade a que estiver subordinado o policial militar tenha conhecimento do bito. SEO IV Das Licenas Art. 64 Licena a autorizao para afastamento total do servio, em carter temporrio, concedida ao policial militar, obedecidas as disposies legais e regulamentares. 1 A licena pode ser: a) especial; b) para tratar de interesse particular; c) para tratamento de sade de pessoa da famlia; d) para tratamento de sade prpria. 2 A remunerao do policial militar, quando em qualquer das situaes de licena constantes do pargrafo anterior, ser regulada em legislao especfica

    5 - INSTRUES REGULADORAS DOS DOCUMENTOS SANITRIOS DE ORIGEM DOS MILITARES ESTADUAIS DO ESPRITO SANTO - IRDSO

    (PORTARIA N 508-R, DE 19/08/2010, PUBLICADA NO BCG N 033/2010).

    FINALIDADE As presentes instrues tm por objetivo orientar, disciplinar e padronizar a lavratura e encaminhamento dos documentos administrativos dos Militares do Estado do Esprito Santo (Policiais e Bombeiros Militares) destinados comprovao de acidentes, leses ou doenas contrados em decorrncia de ato de servio, que por sua natureza, possam dar origem incapacidade fsica ou mental, temporria ou definitiva dos Militares Estaduais.

    CAPTULO I Definies e Conceituaes

    Art. 1 - Para os efeitos desta instruo adotam-se as seguintes conceituaes: 1 - Atestado de Origem (AO): o processo administrativo destinado a apurar as causas e circunstncias de morte, leso, perturbao funcional, contaminao ou enfermidade em militar, proveniente de acidente de servio ou de molstia profissional, determinando a relao causa-efeito, com o objetivo de salvaguardar os direitos do acidentado e resguardar os interesses do Estado. I - O AO dever conter os elementos de convico e provas relativas ao fato ocorrido, e suas circunstncias, e se constitui em processo indispensvel, como

  • elemento de prova, para elucidar a origem de invalidez ou incapacidade fsica ou mental, total ou parcial, definitiva ou temporria. II - Da apurao em AO dever resultar a soluo pelo amparo ou desamparo ao acidentado. III - Cpia do AO instruir o processo de reforma por invalidez ou incapacidade fsica ou mental, quando decorrente de acidente de servio ou molstia profissional. 2 - Acidentado: designao genrica, empregada para caracterizar o militar que se tornar vtima de acidente, em servio ou fora deste, ou de molstia; 3 - Acidente em servio: qualquer evento sbito, ocorrido com o militar que se encontre em servio de natureza militar, ou decorrente deste, que provoque, direta ou indiretamente, leso, perturbao funcional, contaminao ou enfermidade em militar, que determine a perda total ou parcial, definitiva ou temporria, da sua capacidade para o trabalho ou a sua morte, desde que haja vnculo da relao causa efeito. 4 - Molstia profissional: a enfermidade adquirida pelo militar em razo de constante e prolongada exposio a agente agressor sua sade, existente no ambiente de trabalho ou na natureza do trabalho desempenhado rotineiramente na Corporao, estabelecida a relao causa-efeito. 5 - Leso leve: a que, por sua natureza, evolui para cura ou restituio integral dos tecidos, no resultando em seqelas permanentes ou afastamento das atividades laborativas por mais de 30 (trinta) dias; 6 - Leso grave: a que resulta ou pode resultar em afastamento do acidentado por mais de 30 (trinta) dias; risco de vida ou de debilidade permanente de membro, sentido ou funo; ou acelerao de parto; 7 - Leso gravssima: a que resulta ou pode resultar em incapacidade permanente do acidentado para o servio de natureza policial-militar; enfermidade incurvel; perda ou inutilizao de membro, sentido ou funo; deformidade permanente, aborto ou morte; 8 - Servio de natureza militar: compreende a execuo de atividade decorrente da funo militar; 9 - Comandante (Cmt): designao genrica dada ao militar estadual investido de cargo de comando, direo ou chefia de OME; 10 - Encarregado de AO (Enc. AO): denominao que se d ao militar designado pelo Cmt para formalizar o processo do AO; 11 - Relao de causa-efeito: constitui-se na caracterizao de vnculo (antecedente ou causa) entre o acidente de servio ou molstia profissional (conseqncia ou efeito), com a morte, leso, perturbao funcional, contaminao ou enfermidade em militar, ou seja, o nexo de causalidade entre o evento danoso sade do militar e a sua origem; 12 Amparo em AO: reconhecimento que a Administrao Pblica confere ao acidentado, como tendo sido vtima de acidente de servio ou molstia profissional, para fins de direitos decorrentes; 13 - Comunicao de acidente (CA): Comunicao que o acidentado faz ao seu Cmt ou Chefe direto dando cincia da ocorrncia de acidente, durante a execuo de atividade militar, ou informando-o da manifestao de sinal ou sintoma que possa estar relacionado, direta ou indiretamente, com a funo laborativa de natureza militar. 14 Organizao Militar Estadual (OME): denominao genrica dada a corpo de tropa, repartio, estabelecimento ou qualquer unidade administrativa ou operacional da Policia Militar do Esprito Santo (PMES) ou Corpo de Bombeiros Militar do Esprito Santo (CBMES).

  • CAPTULO II Da determinao e riscos da relao causa-efeito

    Art. 2 - A leso ou doena contrada em ato de servio ser aquela que apresente vnculo da relao causa-efeito com as condies inerentes ao servio. 1 - O vnculo da relao de causa-efeito determinar-se-: I - de forma mdico-pericial, atravs do Laudo Descritivo da Leso (LDL), anexo Comunicao de Acidente em Servio. II - de forma tcnico-administrativa, conforme o que for apurado pelo encarregado de AO e solucionado pela autoridade competente. 2 - Na avaliao da relao causa-efeito devem ser considerados diferentes e sucessivos nexos parciais: I - nexo entre a atividade desempenhada e a exposio ao risco, o qual exige que se demonstre que determinada atividade expe o militar a determinado risco; II - nexo entre o risco e a morte, leso, perturbao funcional, contaminao ou enfermidade em militar, onde se deve demonstrar que determinado risco causa ou conduz a um desses resultados; III - nexo entre a leso, perturbao funcional, contaminao ou enfermidade em militar ou a sua morte com o acidente de servio ou molstia profissional, onde deve ser analisada a compatibilidade especfica entre o sinistro e o dano resultante sade do acidentado. 3 - Na avaliao dos nexos sucessivos ser considerada tambm a compatibilidade entre a jornada de trabalho do militar e o seu desempenho profissional e a possibilidade de que as causas e/ou concausas de riscos que conduziram ao acidente ou molstia profissional, tenham origem em atividades extra-institucionais. 4 - Os riscos de acidentes em servio podem decorrer de causas: I - fsicas: choques eltricos e mecnicos; rudos; vibraes; radiaes ionizantes e no ionizantes; frio; calor; presses anormais; umidade, e outros; II - qumicas: poeiras; fumos; nvoas; neblinas; gases; vapores; substncias, compostos ou produtos qumicos em geral; III - biolgicas: vrus; bactrias; protozorios; fungos, e outros seres vivos; IV - ergonmicas: esforo fsico intenso; levantamento e transporte manual de peso; exigncia de postura inadequada; controle rgido de produtividade; imposio de ritmos excessivos; trabalho em turno e noturno; jornadas de trabalho prolongadas; monotonia e repetitividade; 5 - O risco pode tambm ter como causas e/ou concausas: I - arranjo fsico inadequado; II - mquinas e equipamentos sem proteo; III - ferramentas inadequadas ou defeituosas; IV - iluminao inadequada; V - rede eltrica defeituosa ou danificada; VI - ocorrncia de incndios e exploses; VII - manuseio, transporte e/ou armazenamento inadequados; VIII - animais perigosos e/ou peonhentos; IX - equipamento de proteo individual (EPI) imprprio atividade desenvolvida ou o seu uso inadequado; X - casos fortuitos; XI ao de terceiros, praticada de forma intencional, por privao do uso da razo, por impercia, imprudncia, negligncia ou desdia. Art. 3 - O militar estar em servio de natureza militar quando se encontrar:

  • I - no interior de Unidade Militar, por convocao ou em execuo de instruo ou servio; II - no local em que deva prestar servio de escala ou participar de instruo ou no deslocamento direto do Quartel para o mesmo e vice-versa; III - atendendo ocorrncia policial-militar ou bombeiro-militar, por solicitao ou de iniciativa, mesmo de frias ou de folga e em trajes civis, se no tiver dado causa, por dolo ou culpa, ao fato que motivar a prpria ocorrncia; IV - em diligncia do servio pblico; V - no deslocamento direto e/ou habitual de sua residncia para o local de trabalho e vice-versa. VI No deslocamento para o local de refeio ou de volta dele, no intervalo do trabalho;

    CAPTULO III Da comunicao de acidente

    Art. 4 - O militar, em servio ou no, ao se acidentar, comunicar o fato ao seu Comandante, Chefe direto ou instrutor, preenchendo a Comunicao de Acidente, (Anexo I, itens 1 e 2), protocolando-a em at 10 (dez) dias teis, a contar da data do evento ou da identificao diagnstica da leso, perturbao funcional, contaminao ou enfermidade. 1 - O Cmt ou Chefe direto far apresentar o acidentado ao Mdico da OME, em at 05 (cinco) dias teis, para o preenchimento do item 3 da CA e remessa ao Cmt ( caso no o tenha feito ). 2 - Na impossibilidade do acidentado apresentar a CA, por razes impeditivas alheias sua vontade, o seu Cmt ou Chefe direto, tomando conhecimento do fato, far um relatrio circunstanciado sobre o acidente, remetendo-o ao Mdico da OME, no mesmo prazo deste artigo, o qual adotar as providncias constantes dos pargrafos 3 ao 7 deste artigo. 3 - O Mdico inspecionar o acidentado e esclarecer, objetivamente, sobre a necessidade ou no do AO, preenchendo, assinando e remetendo ao Cmt o item 3 da CA, explicitando sobre o grau da leso diagnosticada e fazendo constar tais informaes no Pronturio Mdico do acidentado, de maneira clara, detalhada e legvel, com sua assinatura e carimbo de identificao pessoal. 4 - Estando o militar impossibilitado de se submeter inspeo de sade junto OME, esta inspeo poder ser substituda por anlise de relatrio ou laudo emitido por mdico civil que o assista, em que conste o diagnstico do acidentado. 5 - O Mdico da OME, caso julgue necessrio, poder solicitar parecer de mdico especialista, encaminhando-lhe o acidentado. 6 - Em caso de molstia profissional, o acidentado dever ser avaliado por Junta Militar de Sade (JMS). 7 - O acidentado, na CA, dever indicar at 3(trs) testemunhas e/ou apontar provas que julgar necessrias elucidao do acidente de que foi vtima ou da molstia profissional manifestada, fazendo constar o RG ou Documento de identidade, e respectivas assinaturas.

    CAPTULO IV Da instaurao do Atestado de Origem

    Art. 5 - Compete ao Cmt ou substituto legal instaurar o AO, designando um oficial, Subtenente ou Sargento, de posto ou graduao igual ou superior ao do acidentado, para a sua realizao.

  • 1 - Ser designado um Oficial como Encarregado do AO, quando se tratar de acidente com morte de terceiros ou acidente coletivo. 2 - O processo de AO, antes de ser solucionado, ser avaliado, quanto forma e ao mrito, pelo Chefe do SPAJ/Cartrio da Unidade ou oficial com funo correspondente. Se na avaliao do mrito, este Oficial tiver dvida quanto a aspecto mdico-odontolgico-pericial, dever solicitar auxlio do Mdico/Cirurgio Dentista da OME, para san-la. 3 - Quando o acidentado for Coronel ou Tenente-Coronel, o AO ser realizado por Coronel PM/BM do servio ativo, a ser designado pelo Chefe do EM, aps o encaminhamento, pela Unidade do militar, da Comunicao de Acidente (CA) e do LDL preenchidos. Art. 6 - No ser objeto de instaurao de AO: I - o acidente que no ocorrer em servio ou no for decorrente deste, quando declarada esta circunstncia na CA pelo prprio acidentado ou, no sendo possvel a este apresent-la, pelas razes previstas no 2 do artigo 4, quando aquela circunstncia ficar caracterizada atravs de Boletim de Ocorrncia, relatrio do Chefe direto, em Inqurito Policial Militar (IPM) ou Sindicncia; II - o acidente em que ficar caracterizado, em inspeo de sade, a ausncia de relao causa efeito do ponto de vista mdico-odontolgico-pericial; III - o acidente do qual no resultar leso grave ou gravssima, constatada esta condio em inspeo de sade e registrada na CA; IV - a morte natural, em qualquer local ou circunstncia em que ocorra, ressalvada a situao em que se configurar a relao causa-efeito com o ato de servio, do ponto de vista mdico-pericial; V - a manifestao clnica de molstia no profissional; VI - a CA intempestiva, por decurso de prazo, por culpa exclusiva do acidentado, ressalvada a situao prevista no 2, do artigo 4. 1 - Se pelas razes deste artigo no for instaurado o AO, o motivo ser circunstanciado na CA ou em ato administrativo do Cmt, com publicao em Boletim Interno (BI) da Unidade e registro no Pronturio Mdico da OME. A CA, neste caso, ser arquivada na Pasta Funcional do acidentado. 2 - No send