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Departamento de Cardiologia Pediatrica & Cuidados Intensivos Pediatricos8° Congresso Nacional de Pediatria - Vilamoura/Portugal2 de Outubro 2007

Choque séptico pediátrico: rede regional de organização de tratamento e ensino, incluindo treino em reanimação com Curso Europeu de Suporte de Vida Pediátrico - EPLS

B Wermter 1, M Félix 2, R Carvalho 3, A Rodriguez Nuñez 4, M Kirschstein 5, F Pederzini 6, G Rammlmair 7, H Köditz 1, K Seidemann 1, F Danne 1, U Lietz 1, A Wessel 1, M Sasse 1

1 PICU Paediatric Intensiv Care Unit -Medical University Children’s Hospital, Hannover, Germany - 2 Hospital Pediátrico de Coimbra, Portugal - 3 Hospital Geral de Santo António, Porto, Portugal - 4 Hospital Universitário de Santiago de Compostela, Galicia - 5 Children’s Hospital AKH Celle, Germany - 6 Ospedale S. Chiara, Neonatology, Trento, Italia - 7 White Cross Emergency Association, Südtirol, Italia


Contexto:

Necessidade de melhorar o tratamento do choque séptico pediátrico, particularmente em crianças com Síndrome de Waterhouse–Friderichsen


Material (1) :

Rede regional de cuidados intensivos pediátricos, criada em 2003, englobando 15 hospitais pediátricos na Baixa Saxónia, Alemanha.


Material (2): Ensino e tratamento uniformizados do choque séptico (meetings & workshops)


Material (3): incluindo treino de reanimação com reconhecimento de criança gravemente doente, treino em cenários clínicos de choque séptico e cuidados pós-reanimação, através do Curso Europeu de Suporte de Vida Pediátrico (EPLS) do European Resuscitation Council, em colaboração preferencial com Espanha, Portugal, Sudtirol e Trentino/Itália


Métodos (1):

Implementação de ensino, diagnóstico e tratamento uniformizados de Síndrome de Waterhouse–Friderichsen, com algoritmo clínico de administração de concentrado de proteína C (PC) humana, incluindo simpósios e workshops centralizados acerca de choque séptico pediátrico


Métodos (2):

Estágios de 6 meses na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos (UCIP) do Hospital de nível 3, para médicos da rede de trabalho.


Métodos (3):

Serviço 24/24h de transporte e consultadoria, centralizado na UCIP, para doentes transportáveis e não-transportáveis. O primeiro contacto com o centro médico terciário foi efectuado imediatamente após a admissão de cada doente em qualquer hospital da rede.

+ Prot. C


Resultados:

Foram tratadas na rede de trabalho10 crianças com Síndrome de Waterhouse–Friderichsen. Três crianças foram tratadas localmente e sete transferidas para o hospital de nível 3. O primeiro contacto foi efectuado entre 15 minutos e uma hora após admissão do doente em oito casos. Uma primeira orientação foi efectuada telefonicamente em todos os casos. A equipa de transporte do centro nível 3 continuou o tratamento no local de admissão e posteriormente no centro de referência. Todos os pacientes tinham clínica típica de Síndrome de Waterhouse–Friderichsen com purpura fulminans e grave falência multi-orgânica. Nenhum paciente faleceu e apenas um teve necrose cutânea, já presente na admissão. Todos os outros tiveram recuperação total. Não se observaram efeitos adversos com a administração de concentrado de PC.


Conclusão:

O sistema em rede de ensino e tratamento uniformizados funcionou sem problemas significativos. A sobrevida e resultado neste pequeno grupo de estudo foram excelentes. A experiência permitirá alargar o sistema a outras doenças. Uma cooperação europeia é importante para um desempenho de qualidade, tal como tem sido demonstrado pela experiência de ensino da reanimação.

XXIII Congreso Nacional de la Sociedad Española de Cuidados Intensivos Pediátricos - Sevilla, 24, 25 y 26 de octubre de 2007 - www.SECIP.eu

ISF International Sepsis

ForumNov. 2008 Espanhawww.sepsisforum.org

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