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« Chiara Lubich Nos Chiara Luce Badano Chiara Luce Badano “Todinho?” Dar, dar, atuar o dar. Suscitar, incrementar a cultura da partilha. Dar o que temos a mais e também o necessário, se assim o coração nos impelir. Dar a quem não tem, sabendo que este modo de empregar as nossas coisas produz um lucro enorme, porque o dar abre as mãos de Deus e Ele, na sua Providência, nos preenche com abundância, para podermos dar ainda e muito e receber de novo. Assim podemos satisfazer as desmedi- Penso que a explosão da violência, tão acentuada hoje em dia, encontra muitas vezes as suas raízes no ódio instigado como estilo de vida entre os homens. Se for assim, o remédio contra o ódio é o amor. Há uma invasão de ódio e de violência? Vamos vencê-la com uma invasão de amor que chegue a todos, que todos possam compreender. Uma invasão de amor que se alastre pelos lugares ameaçados pela violência como uma garoa que suavemente molha profundamente a terra, onde quer que ela caia. DAR, PARA QUE NADA SE ACUMULE E TUDO CIRCULE das necessidades de muitos. Dar que é também sinônimo de amar de forma concreta, para que o “homem novo” viva sempre em nós. Podemos doar sempre: um sorriso, uma compreensão, um perdão, uma atenção; a nossa inteligência, a nossa vontade, a nossa disponibilidade; podemos doar o nosso tempo, os nossos talentos, as nossas ideias, as nossas atividades; doemos as nossas experiências, as nossas capacidades, os nossos bens controlados periodicamente a fim de que nada se acumule e tudo circule . Para ela é muito impor- tante a ju- stiça, a verdade, a liberdade e muito cedo aprende a ser re- sponsável pelas próprias ações. “O mais importante é dizer a verdade” Chiara Luce nha 5 anos. Um dia chegou em casa com duas lindas maçãs. Quando a mãe lhe perguntou se foi a vizinha que deu, ela respondeu que as pegou sozinha. Já que era amiga da vizinha, o seu gesto não lhe parecia grave. Maria Teresa lhe explicou que para pegar as coisas dos outros é preciso pedir antes e que por isso devia devolver as maçãs, pedindo desculpas. Ela se envergonhava e não queria ir, mas quando a mãe lhe disse: “É mais importante dizer a verdade do que comer uma gostosa maçã!”, ela se decidiu e foi. Daí a pouco tocou a campainha: era a senhora Gianna com uma bandeja de maçãs de presente para Chiara: “Porque - disse ela – você hoje aprendeu uma coisa muito impor- tante para a sua vida”. Chiara experimentou o cêntuplo!! “A eles eu dou os melhores!” Chiara nha 4 anos quando a sua mãe lhe fez a proposta de dar às crianças pobres alguns brinquedos amontoados no seu quarto. A primeira reação foi um senhor "não": eram seus! Logo, porém, refleu e, enquanto os separava com cuidado, elimi- nando alguns, ela explicou: “Não é que posso dar os brinquedos quebrados às crianças que não têm brinquedos! A eles, eu dou os melhores”. Chiara já estava doente quando completou 18 anos. Os parentes lhe deram dinheiro de presente, e quando um amigo que estava indo como voluntário para o Benin, foi visitá-la, Chiara pediu à sua mãe: “Pegue o envelope com o meu dinheiro e entregue a ele”. “Todinho?”, retorquiu a mãe, e ela respon- deu: «Sim, porque eu tenho tudo e para onde vou não precisarei de nada!». Também depois da sua morte, se encontrou no seu quarto um envelope com dinheiro, onde estava escrito: ‘para a África’. Desde então já se recolheu mais de 100.000 Euros, e no Benin se construiu um ambulatório, um Posto de Saúde, duas casas para famílias e um poço para a água. Chiara Luce desde pe- quena se mo- strou muito generosa. Não apegada às coisas, controlava periodica- mente o que tinha e colo- cava em comum: os bens mate- riais e espiri- tuais. Se durante a do- ença ficou claro que Deus e a sua vontade ocu- pam o pri- meiro lugar na sua vida, isso, porém, não foi uma coisa improvi- sada. com o nosso grupo: na nossa escola: UMA INVASÃO DE AMOR O que nós podemos fazer? na nossa cidade: Partilhemos bens e talentos Vamos difundir um estilo de vida baseado na cultura da honestidade e do respeito Não ao desnecessário! Vamos viver a Cultura da partilha O nosso? Um coração livre! « Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org PALAVRA DE VIDA INPUT

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Chiara Lubich NosChiara Luce Badano

Chiara Luce Badano

“Todinho?”

Dar, dar, atuar o dar. Suscitar, incrementar a cultura da partilha. Dar o que temos a maise também o necessário,se assim o coração nosimpelir. Dar a quem nãotem, sabendo que estemodo de empregaras nossas coisas produzum lucro enorme, porque o dar abre asmãos de Deus e Ele, na sua Providência, nos preenche comabundância, para podermos dar ainda e muito e receber denovo. Assim podemossatisfazer as desmedi-

“Penso que a explosão da violência, tão acentuada hoje

em dia, encontra muitas vezes as suas raízes no ódioinstigado como estilo de vida entre os homens.

Se for assim, o remédio contra o ódio é o amor.Há uma invasão de ódio e de violência? Vamos vencê-lacom uma invasão de amor que chegue a todos, quetodos possam compreender. Uma invasão de amor quese alastre pelos lugares ameaçados pela violência comouma garoa que suavemente molha profundamente a

terra, onde quer que ela caia”.

DAR, PARA QUE NADA SE

ACUMULE E TUDO CIRCULE

das necessidades de muitos.Dar que é também sinônimode amar de forma concreta,para que o “homem novo” viva sempre em nós. Podemos doar sempre: um sorriso, uma compreensão,um perdão, uma atenção; a nossa inteligência, a nossa vontade,a nossa disponibilidade; podemos doar o nosso tempo, os nossos talentos, as nossas ideias, as nossas atividades; doemosas nossas experiências, as nossas capacidades, os nossos bens controladosperiodicamente a fim de quenada se acumule e tudo circule .

Para ela é muitoimpor-

tante a ju-stiça, a

verdade, aliberdade

e muitocedo

aprende aser re-

sponsávelpelas

própriasações.

“O mais importante é dizer a verdade”

Chiara Luce �nha 5 anos. Um dia chegou emcasa com duas lindas maçãs. Quando a mãelhe perguntou se foi a vizinha que deu, ela respondeu que as pegou sozinha. Já queera amiga da vizinha, o seu gesto não lhe parecia grave. Maria Teresa lhe explicou quepara pegar as coisas dos outros é preciso pedirantes e que por isso devia devolver as maçãs,pedindo desculpas. Ela se envergonhava e nãoqueria ir, mas quando a mãe lhe disse: “É mais importante dizer a verdade do quecomer uma gostosa maçã!”, ela se decidiu efoi. Daí a pouco tocou a campainha: era a senhora Gianna com uma bandeja de maçãsde presente para Chiara: “Porque - disse ela –você hoje aprendeu uma coisa muito impor-tante para a sua vida”. Chiara experimentou o cêntuplo!!

“A eles eu dou os melhores!”

Chiara �nha 4 anos quando a sua mãe lhe fez

a proposta de dar às crianças pobres alguns

brinquedos amontoados no seu quarto. A primeira

reação foi um senhor "não": eram seus! Logo, porém,

refle�u e, enquanto os separava com cuidado, elimi-

nando alguns, ela explicou: “Não é que posso dar os

brinquedos quebrados às crianças que não têm

brinquedos! A eles, eu dou os melhores”.

Chiara já estava doente quando completou 18 anos.Os parentes lhe deram dinheiro de presente, equando um amigo que estava indo como voluntáriopara o Benin, foi visitá-la, Chiara pediu à sua mãe:“Pegue o envelope com o meu dinheiro e entreguea ele”. “Todinho?”, retorquiu a mãe, e ela respon-deu: «Sim, porque eu tenho tudo e para onde vounão precisarei de nada!». Também depois da suamorte, se encontrou no seu quarto um envelopecom dinheiro, onde estava escrito: ‘para a África’.Desde então já se recolheu mais de 100.000 Euros,e no Benin se construiu um ambulatório, um Postode Saúde, duas casas para famílias e um poço paraa água.

Chiara Lucedesde pe-

quena se mo-strou muito

generosa.Não apegada

às coisas,controlavaperiodica-

mente o quetinha e colo-

cava emcomum: osbens mate-

riais e espiri-tuais. Se

durante a do-ença ficou

claro queDeus e a suavontade ocu-

pam o pri-meiro lugarna sua vida,isso, porém,não foi uma

coisa improvi-sada.

com o nosso grupo:

na nossa escola:

UMA INVASÃO DE AMOR

O que nós podemos fazer?

na nossa cidade:

Partilhemos bens e talentos

Vamos difundir um estilode vida baseado na cultura da honestidadee do respeito

Não ao desnecessário! Vamos viver

a Cultura da partilha

O nosso?Um coraçãolivre!

«

Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org

PALAVRADEVIDA

INPUT

Stop aos preconceitos e às discriminações!

Todos são candidatos à unidade!

Fazer-se um com todos! Vamos conhecer

quem é diferente de nós!

O outro: um planeta a serdescoberto!

INPUT

ACÕES, ACÕES“Fazer-se um, viver o outro, participar completa-mente. “Fazer-se um” não com palavras ou so-mente com o sentimento. O “fazer-se um” cristãosignifica arregaçar as mangas, significa agir: ações, ações, fazer, fazer. Jesus demonstrou o queé o amor, quando curou os doentes, ressuscitou os mortos, quando lavou os pés aos apóstolos. Fatos, fatos: amar é isto”.

Chiara Luce quischegar a muitos,

sobretudo aosmais distantes,aos ateus, queconsiderava os

mais sofredores,porque não sa-biam que eram

amados porDeus. Sonhava

em ir para aÁfrica como mé-

dica pediatra;entretanto,

porém, se ocupade quem está a

seu lado, dos ido-sos da casa do

idoso, da jovemdrogada inter-

nada no quartoao lado do seu,

do miserável quena rua revira

todo o lixo: nin-guém era

estranho paraela, porque em

todos via Jesus.

Na escola primária Chiara �nha uma grande

amiga: Roberta. A sua mãe �nha um câncer.

Chiara muitas vezes convidou Roberta a vir

à sua casa e, quando a mãe dela morreu,Chiara ficou sempre perto da amiga. Depois,

encorajou Maria Teresa a ir ajudar na limpeza

da casa dela, porque Chiara disse: “Você é a

única que pode fazer isso sem que a Roberta

se magoe”. Mais tarde adoeceu também a avó de Roberta, com a mesma doença e foi

convidada um dia para almoçar na casa Badano, Chiara disse à sua mãe: “Coloque a toalha mais bonita, porque hoje

Jesus vai se sentar à mesa conosco”.

Um dia viu um mendigo que procurava comidano lixo. Logo pensou em convidá-lo para almoçar.Correu para casa para pedir licença aos pais.Diante da resposta afirma�va, saiu correndo parachamá-lo, mas já não o encontrou. Chiara ficoumuito triste, mas outras vezes os pobres que seencontravam na rua �nham acolhida e refeiçãona casa Badano. Uma vez para um deles Chiaraaté improvisou uma festa de aniversário!

Durante a sua doença muita gente foi visitar Chiara, também

pessoas que antes não a conheciam. Receber todos, sobretudo

os novos, exigia dela um esforço notável. No entanto,

não obstante as dores por estar sentada, ela sempre os recebia

na poltrona e com a peruca. O médico da cidade que dizia não

ter fé veio muitas vezes. Diante da serenidade e do sorriso de

Chiara, ele um dia confidenciou a um amigo: “Eu não acredito em

Deus, mas nesta casa o cris�anismo para mim é muito claro”!

Perto da nossa casa – conta Maria Teresa – morava uma

senhora muito maltrapilha. Vivia sozinha e na companhia

de muitos animais. Na cidade era marginalizada. Só depois da

morte de Chiara é que fiquei sabendo que a minha filha a

encontrava muitas vezes pela rua, se aproximava para levar

os objetos pesados que ela carregava consigo e a chamava de

‘senhora’ Maria. Quando ela soube da morte de Chiara, se

ves�u bem e logo ela, que nunca ia à igreja, chegou meia hora

antes para ter a certeza de encontrar um lugar. Sentou

no banco da frente e deixou também uma oferta em dinheiro”.

“Jesus hoje vem nos visitar”

“No banco da frente”

“Acrescenta um lugar à mesa”

“Aqui o cristianismo é muito claro”

Antes de tudo, é precisofixar sempre o olhar noúnico Pai de muitosfilhos. Depois, olhar para ascriaturas como filhas doúnico Pai.Ultrapassar sempre com opensamento e com o afeto do coração qualquer limite impostopela vida simplesmente humana e tender constantemente, como hábito adquirido, à fraternidade universalnum só Pai: Deus. Jesus, nosso modelo, nosensinou duas únicas coisasque são apenas uma: a serfilhos de um único Pai e aser irmãos uns dos outros .

Há um ponto, da arte de amar, que ensina como colocarem prática o verdadeiroamor aos outros. E’ uma fórmula simples,só com duas palavras:fazer-se um. Fazer-se um com os outros significa assumir os seus pesos, os seus pensamentos,participar dos seus sofrimentos, das suas alegrias .

FRATERNIDADE

UNIVERSALFAZER-SE UM

Chiara Lubich NosChiara Luce Badano

O que nós podemos fazer?

«

«

««

, ,

PALAVRADEVIDA

com o nosso grupo:

na nossa escola:

na nossa cidade:

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INPUT

Chiara Lubich NosChiara Luce Badano

“Já não posso correr

e quero entregar a eles a tocha”

Falta pouco para a sua par�da e numa tarde, Chiara Luce per-

guntou à mãe: “Há muita gente lá fora?”. “Sim, Chiara, muita,

muita gente. Por quê?” “Gostaria de saudá-los”. Querendo evitar

um esforço, a sua mãe lhe disse: “Chiara, você não pode”.

“Você não se preocupe, eu �ro o oxigênio, para que não se

impressionem, e você abra a porta”. A mãe fez entrar só

os adultos, quando estes saíram, Chiara disse ainda: “Tem algum

jovem aí fora?” “Sim, tem”, “Diga que entrem”. A mãe tentou lhe

dizer: “Você não agüenta”, mas Chiara repe�u: “Diga que

entrem”. Quando entraram no seu pequeno quarto, Chiara os

saudou um por um. “Não há dúvidas Chiara – disse-lhe a mãe -,

você ama até o úl�mo minuto”. E ela respondeu: “Olhe, mamãe,

repare, eu não tenho mais nada. Não tenho mais nada, mas me

resta ainda o coração e com este posso amar”. E a mãe: “Chiara,

me pareceu que você saudou todos muito expansivamente,

mas aos jovens foi uma saudação diferente”.

“Os jovens – con�nuou Chiara – são o futuro. Eu não posso mais

correr, e gostaria de entregar-lhes a tocha. Você sabe, como

fazem nas Olimpíadas, que um corre e depois pára a um certo

ponto e entrega a tocha ao outro? Porque eles têm uma vida só

e vale a pena que a usem bem”.

Um dia a sua mãe lhe perguntou: “Com os seus

amigos no bar, você fala de Jesus, procura passar

para eles algo de Deus?”. Ela respondeu: “Não,

não falo de Deus”. A mãe então lhe disse: “Mas

por que deixa fugir as ocasiões?” E ela: “Eu não

devo falar de Jesus, mas dar Jesus, com o meu comportamento”.

Um amigo recorda: “No princípio, �nhamos

a impressão de ir visitá-la para consolá-la.

Porém, nos demos conta que nós é que

não podíamos prescindir dela, porque nos

sen�amos atraídos como se fosse um imã.

Cada vez que entrávamos no seu quarto,

sen�amos que devíamos ‘endireitar a alma!’.

Na saída, experimentávamos a alegria pelos

breves momentos transcorridos com ela.

Nos sen�amos lançados, sem mérito algum,

na esplêndida aventura do amor de Deus.

No entanto, Chiara não dizia frases

extraordinárias, não escrevia páginas

e páginas de diário. Simplesmente amava”.

“Eu não devo falar deJesus, mas dar Jesus com

o meu comportamento”

Atraídos por um ímã

Os seus váriosamigos lembram-sedela alegre e exube-

rante, normal e extra-ordinária ao mesmotempo. Alguém quenão sabe estar pa-rada: gosta de mú-

sica, esporte, dejogar tênis e nadar...Deseja comunicar a

muitos o Ideal quelhe transmite alegria.

Porém, não comgrandes discursos,não fala da sua fé,

mas com gestos sim-ples procura dar o

que de mais preciosopossui.

Crê firmemente nomundo unido, a talponto que em uma

das suas últimas car-tas a Chiara Lubich,escreve: “Junto com

ele (Jesus), vencere-mos o mundo!”.

DAR JESUS AO MUNDO

ESCANCARAR O CORACÃO,

“É preciso escancarar o coração, romper as digas e fixar no coração a fraternidadeuniversal: eu vivo pela fraternidade universal! Se somos todos irmãos, devemos amar a todos. Parece nada. E’ uma revolução!”

«Mas, (Senhor) como podemos só com a nossa passagem“dar você” ao mundo,(...), testemunhá-lo,anunciá-lo, nós que vestimos como toda gente, nós que hoje nos misturamos com todagente, como Maria noseu tempo, como Jesus?Como poderão reconhecê-lo? (...) “Nisto reconhecerãotodos que sois meus discípulos, se tiverdesamor uns pelos outros”(Jo 13.35).

Este é o hábitoque os cristãos em geral:idosos e jovens, homense mulheres casados ounão, adultos ou crianças,doentes ou sadios podem vestir para levarcom a própria vida,por toda a parte e sempre, Aquele em quecreem, Aquele a quemquerem amar .»

Vamos comunicar comrespeito aquilo em que

acreditamos!

Vamosdialogar, ouvindo

o outro!Sem medo de serverdadeiras testemunhasde Deus Amor!

A tocha agoraestá nas nossas mãos!

com o nosso grupo:

na nossa escola:

na nossa cidade:

O que nós podemos fazer?

PALAVRADEVIDA

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Chiara Lubich NosChiara Luce Badano

“Começamos logo a nossaaventura: fazer a vontadede Deus no momentopresente. Com o Evangelhodebaixo do braço faremoscoisas grandes”.

“Redescobri Jesus abandonado de uma

forma especial, fiz a experiência com

cada próximo que me passou ao lado.

Fiz o propósito para este ano de ver

Jesus Abandonado como meu esposo

e acolhê-lo com alegria, com o máximo

de amor possível. Chiara não encontro

palavras para lhe agradecer, sei, porém,

que devo tudo a você e a Deus”.

“Acolhê-Lo com alegria”Aos 12 anos ChiaraLuce descobriu um

amigo especial, aquem logo chama

“seu Esposo”. E’Jesus quando nacruz grita: “Meu

Deus, meu Deus porque me abandona-

ste”. Descobriu queé a chave para conti-nuar a amar quando

for difícil, assimcomo Ele fez,

quando no momentoem que mais sofreu,nos amou mais. Em

junho e novembro de1983 Chiara Luceparticipou de dois

congressos interna-cionais em Rocca di

Papa depois dosquais escreveu a

Chiara Lubich:

“Preferir-Lo!”

“Descobri que Jesus abandonado é a

chave da unidade com Deus e quero

escolhê-Lo como meu esposo e estar

pronta para quando Ele chegar.

Preferi-Lo! Entendi que posso

encontrá-Lo nos afastados de Deus, nos

ateus e que devo amá-los de uma forma

muito especial, sem interesses”.

“Eu estava em casa de Dori, uma das minhas companheiras, que ficou bem doente durante as suas visitas aos pobres. Esteve láem casa um sacerdote e nos perguntou: “Vocês sabem quandoJesus sofreu mais?” E o sacerdote disse: “Foi quando na cruz gritou: ‘meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?’ Apenas o sacerdote foi embora, eu disse às minhas companheiras:“Nós temos uma vida só e devemos usá-la bem; então, se quisermos usá-la bem, devemos seguir Jesus na sua maior dor:Jesus Abandonado. A partir daquele momento vimos Jesus Abandonado nos desamparados, em quem estava só, também dentro de nós, nas nossas provações, vimos Jesus abandonado em todas as doresda vida”.

Chiara Luce manteve um diálogocontínuo com Jesus. Desejava

conhecê-lo e aos 7 anos recebeude presente o Evangelho. Desde

então continuou a lê-lo um tre-cho por dia, levando-o consigopara toda parte. “Reescrever o

Evangelho com a própria vida!” éo lema que Chiara Lubich lançou

justamente naqueles anos às eaos gen 3. Chiara Luce aderiu

logo e em 1980, com outra gen3, lhe escreveu:

“Com o Evangelho de-baixo do braço faremosgrandes coisas”

“Não quero e não posso ficar analfabetade uma mensagem tão extraordinária”

Alguns anos de-pois, em 1985, no

fim de um con-gresso internacio-

nal dos gen 3escreveu assim a

Chiara Lubich:

“Redescobri o Evangelho sob uma nova luz. Entendique não era uma cristã autên�ca, porque não o vivia

profundamente. Agora quero fazer deste magníficolivro a minha única meta na vida. Não quero e não

posso ficar analfabeta de uma mensagem tãoextraordinária. Assim como para mim é fácil

aprender o alfabeto do mesmo modo deverá ser viver o Evangelho. (...)”.

QUANDO VOCÊ AMOU JESUS ABANDONADO PELA PRIMEIRA VEZ?

«(...) Dizia um santoque, se quisermosaprender bem umacoisa, é preciso estudá-la; se quisermossabê-la melhor, é preciso procurar ummestre que nos ensine;se quisermos conhecê-la perfeita-mente, é preciso sabê-la tão bem a talponto que possamosensiná-la. (...) Quantomais comunicarem oEvangelho aos outros,tanto mais o assimila-rão e esse se tornará o

código da sua vida nova(…), realizando primeiroem vocês e depois nos outros a revolução da Boa Nova. O Evangelhofoi e permanecerá o livropara a renovação dosindivíduos e da sociedade.E’ necessário nutrir-sedele desde jovens parasantificar e mudar omundo. Com os votos deque vivam o Evangelhotão bem de modo quequem vir vocês possadizer: “Aqui está outro pequeno Jesus que caminha na terra”. Agora me despeço .

NUTRIR-SE DO EVANGELHO

Vamos em profundidadeno nosso relacionamento com Deus!

Vamos calcular que temos Deus como Pai!Antesde cada ação:

“Por ti, Jesus!”

Vamos reescrever oEvangelho com a nossavida!

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com o nosso grupo:

na nossa escola:

na nossa cidade:

O que nós podemos fazer?»

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Chiara Lubich NosChiara Luce Badano

«É verdade, eu tenho a ex-periência desde há muitosanos e também todos osmeus companheiros. Omotivo é que Jesus veio àterra, o Verbo de Deus (...)se fez homem e assumiu anatureza humana, a nossanatureza (...). Porém, assu-miu não somente a nossanatureza, como tambémtodas as suas dificuldades:os nossos limites, os defei-tos, as divisões, os peca-dos. Tudo tomou sobre sipara nos libertar. Agoranós, durante o dia, quandonos deparamos com alguma destas coisas, porexemplo, um sofrimento,uma separação ou um remorso, nos devemos

E’ VERDADE QUE A DOR NOSTRAZ A VERDADEIRA FELICIDADE?

lembrar que Jesus tomou para sicada uma delas. Por isso, portrás daquele sofrimento, vemoso seu rosto, vemos Ele que já atomou para si. Ao invés de dizer:“Não quero a dor”, dizemos:“Jesus, eu Lhe quero bem, eu Oamo, eu O amo assim”. E assimque se diz, pronto! Como poruma magia divina – magia signi-fica que as coisas se transfor-mam –, a dor desaparece e ficao amor. Naturalmente. issoacontece se continuarmos emfrente, sem parar, esperandopara ver se é assim ou não! Precisa continuar a amar. Vamosconstatar que a dor não existemais. Provem e vão ver que,mesmo as maiores dores, se forem abraçadas, deixam o amor no coração .

“Recomeçar sempre”Durante a adole-scência, Jesus

Abandonado devez em quando

aparece na vidade Chiara Luce:a transferênciapara uma nova

cidade, as in-compreensões

com uma profes-sora, as piadas

dos colegas quea chamam

freira, porquevai à Missa

todos os dias...e ainda de sur-presa chega areprovação...

São daquele pe-ríodo as cartas

que se seguem,escritas à sua

assistente gen:

UMA GERACÃO DE SANTOS!

“(…) Solo una generazione di santi potrà portare

nel mondo una civiltà diversa, fondata sull’amore.Questa generazione siete voi,potete essere voi! Abbiamo esteso la nostra rete in tutto il mondo edobbiamo lavorare per renderla sempre più fitta,sempre più forte per la presenza mante-nuta viva di Gesù fra noi”.

“Sassello é uma cidade pequena e bem

depressa se sabe de tudo. Por isso todos

sabiam que eu era uma gen e me chamavam de

‘freira’. Ul�mamente, não sabia como me com-

portar, mas na Mariápolis chegou

a resposta: Ele! A experiência de uma gen 3 sobre

o contra a corrente era como no meu caso.

Sen�-me feliz, �nha descoberto o segredo”.

“O segredo”

“Estes úl�mos dias têm sido di�ceis (...) A mudança

de casa para mim foi bastante dolorosa até porque

estava muito apegada a Sassello. Pensava em

responder a esta dor, ficando chateada o dia todo.

Depois, entendi que era um aspecto de Jesus

Abandonado. Era di�cil lhe dizer Sim... mas tentei,

começando por dar uma ajuda à mamãe e papai nas

úl�mas arrumações, estudando a lição que era a

Vontade de Deus, fazendo o propósito cada manhã.

A vida se transformou e com o início dos encontros

gen 3 parece mesmo que Jesus me dê uma mão

para recomeçar sempre”.

“Fui a Turim para a terapia que, embora

rápida foi dolorosa. Mas hoje estou melhor.

Obrigada pelas inúmeras ofertas por mim,

muito valiosas neste momento par�cular.

É justamente graças a estas ‘pequenas’ moedas

que procuro permanecer n’Ele”. 10.3.1990

“(...) Ai de mim, se não sen�sse esta forte

unidade que nos liga, não conseguiria

ir em frente”. 25.5.1990

“Fazer-se santos juntos”

“Conseguimos pela presençade Jesus no meio”

Aos 17 anos a notíciada doença, as dores,as terapias... Chiara

Luce sabe que conse-guirá permanecer mo-mento após momentono jogo de Deus, por-

que muitos percorrema estrada junto com

ela. Escreveu assim aduas gen depois de um

ciclo de terapia:

A todos os que, entrandona casa Badano, se sur-

preendem com a normali-dade em que se vive,

Ruggero diz: “Consegui-mos viver assim pela pre-sença de Jesus no meio”.

Cada um oferece a pró-pria contribuição para o

crescimento espiritualdos outros e recebe em

troca uma igual ajuda, detal modo que o bispo D.Maritano durante umadas suas visitas excla-mou: “Muitos pedem o

milagre... eu já o consta-tei vendo vocês três”.

Maria Teresa: “Começávamos os nossos dias coma oração, onde íamos buscar a força (...).Depois,iniciávamos juntos a meditação. Às vezes, pedia amim ou ao meu marido para que lêssemos paraela alguns trechos”. O pai lembra: «Apenas se sen-�u melhor (depois de uma hemorragia) fizemos ameditação e a seguir a comunhão de alma, isto é,um intercâmbio sobre como Jesus nos �nha aju-dado a viver o sofrimento daquele dia no mo-mento presente. Minha filha disse ter oferecido osofrimento provocado pelo soro e pela quimiote-rapia e depois comentou: “Quando temos esteJesus em nosso meio somos a família mais feliz domundo”. Era mesmo assim, não obstante a situa-ção tão dramá�ca, eu estava sereno e recordo queChiara cantava em alta voz».

»

INPUT

Sempre, logo, com alegriaencontro J.A.!

Vamos

recomeçar

sempre!Onde Jesus Abandonadose esconde? Vamos procurá-lo!

Ajudemo-nos a nos santificarmosjuntos!

com o nosso grupo:

na nossa escola:

na nossa cidade:

O que nós podemos fazer?

,

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Chiara Lubich NosChiara Luce Badano

«A vida (...) não podedeixar de ser para nósuma grande ocasião.Uma ocasião única,que não se pode per-der, onde realizar algode realmente belo,grande, santo. E como?(...) Jesus disse de simesmo: «Eu sou aVida» (Jo 14, 6). Jesus, dizendo assim,entendia falar da Vidasobrenatural pela qualveio à Terra para comunicar também a nós: uma vida extraordinária, que nãomorre, que dura sempre. È por meio

UMA VIDA EXTRAORDINÁRIA

dessa Vida que nóspodemos transformar a nossa vida terrena em algo maravilhoso,divino, grande. (...) Portanto, para aproveitarbem a ocasião da vidaque temos, devemosfazer de tudo para enxer-tar nela esta Vidasuperior, que é o próprio Jesus .

Meses antes,com Chicca,

num clima denaturalidade ealegria sobre-

natural,escolhe as flo-res, ensaia as

canções para aMissa do en-terro; e tam-

bém o vestidoque deverá ser

branco, denoiva, com um

laço cor derosa: tudo deveser bonito para

o encontrocom Jesus.

“O meu enterro deve seruma festa”

“Fique feliz, porque eu sou feliz”

Convida os pais a compraremroupas novas para a celebraçãodo seu enterro, dizendo-lhes:“Eu esposo Jesus, por isso vocêsdevem estar elegantes”.

Fez um pedido à sua mãe: “Mamãe,enquanto você me preparar, vai sempre repe�ndo: agora Chiara Luce vê Jesus”.Pouco antes de morrer, lhe fez um sinal

para que se aproximasse, enfiou as mãosnos seus cabelos, despenteando-a toda e

disse: “Mamãe, adeus! Fique feliz, porqueeu sou feliz”.

“Tudo adquire sentido”

“Se você quer, Jesus, também eu quero”

Diz um dia à sua mãe: “Cada momentoé precioso, portando não deve ser desperdiçado e se for vivido assim, adquire sen�do. Tudo adquire o seuvalor mesmo nos momentos mais terríveis, se for oferecido a Jesus. Por este mo�vo a dor não deve ser desperdiçada, mas adquire sen�do,tornando-se uma oferta a Jesus”.

Assim escreve a Chiara Lubich: “A doençachegou no momento exato: de outromodo talvez eu me �vesse perdido”.

“Interessa-me somente a vontade de Deus. Fazê-la bem, no momento presente: não abandonar o jogo de Deus”.

Chiara Luce amava muitoo esporte: patinava, jo-

gava tênis e se sentia fa-scinada pela natação. Se

divertia em furar as ondasdo mar em ressaca. Go-

stava da montanha... Aos17 anos, justamente en-

quanto jogava tênis, sen-tiu uma dor fortíssima noombro. Foi o primeiro sin-

toma da doença. Nãorecua. Está convencida deque Deus é amor e não co-

loca em dúvida que tam-bém agora a ame

imensamente.

Pelos testemunhos ouvidos, setem a certeza de que somente

uma vez Chiara perguntou oporquê de tamanho sofrimento.

Depois da primeira cirurgia,exclamou: «Por que Jesus?»

Mas, instantes depois respon-deu a si mesma: “Se você quer,

Jesus, também eu quero!”

»

INPUT

Vamos acionar a fraternidade no esporte!

A doença e a morte? Encontros especiais com Jesus!

Acreditemossempre na vida O nosso corpo também é

um dom de Deus, vamoscuidá-lo e respeitá-lo!

Vejamos nanatureza amarca do amorde Deus!

com o nosso grupo:

na nossa escola:

na nossa cidade:

O que nós podemos fazer?

PALAVRADEVIDA

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tal harmonia superior a ponto de fazer com que o mundo em que vivemos seja um ângulo semelhante à natureza que, só com a sua silenciosapresença, elevando,conduz a alma a Deus .

Sejamos parte ativa da cidade, colocando à disposição os nossostalentos

Vamos deixar uma marcade harmonia no nossomodo de ser e no ambiente que nos circunda!

Vamos darespaço àcriatividade!

O que nós podemos fazer?

com o nosso grupo:

na nossa escola:

na nossa cidade:

“Presépio e bricolagem…”

QUE DEUS VOLTE

A ESTAR NA MODA!

«Tal como o amor, também a beleza tornou-se patrimônio do mundo. Devemos reivindicar para Deus a beleza, deixando viver em nósAquele que, além de ser a verdade, a bondade e a santidade, é também a beleza.Então, realizaremos ao nosso redor atos e fatos e organizaremoscada coisa com uma

“Nós devemos difundir no mundo a nossa revolução, que é uma verdadeira revolução, porque o mundo caminha ao contrário. Estão na moda muitas coisas feias e vocês sabem. É preciso que Deus volte a estar na moda, a beleza, a pureza,todas as virtudes, tudo isso deve voltar a estar na moda(…). Então, que Deus volte a estar na moda! Que nos ajudem, com Jesus no meio, a ver que atitude tomarpara difundir esta moda, esta moda nova que aindanão existe, mas que com os gen, vai existir”.

Responde firmemente à sua mãe,que a convida a se ves�r com

mais elegância: “Eu vou à escolalimpa e arrumada: o que conta

é ser bela dentro”. Um dia, com sua mãe, veem na

vitrine uma linda camiseta. Entram para comprá-la, masestava combinada com uma

minissaia. A vendedora perguntase quer experimentar, certa que

lhe cairia muito bem. Chiara aveste e depois decide não

comprar. Às gen explica o porquê: “Por amor a Jesus”.

Chiara vive ple-namente a sua

adolescênciacom os sonhos,

os momentosde alegria oude tristeza, oentusiasmo e

as desilusões,mas coloca no

1° lugar Jesus.Gosta de se

vestir com a harmonia

das cores, a ordem, massem exagero.

“Ser bela dentro”

O pai com o caminhão transporta barro e sabendo que Chiara

gosta de modelar lhe dá bastante. Com esse barro, produz

pequenos objetos e os pinta. Depois diz para Giuliano pedir

para a florista da cidade se pode expor os seus produtos e de-

s�nar o dinheiro das vendas aos pobres do Sahel. A floristaaceita colaborar com a inicia�va.

Veio a saber que há 25 anos na paróquia não sefazia o presépio, mesmo tendo estátuas muito

bonitas. Então, pediu ao seu amigo Giuliano parafalar com o pároco e colocar-se à disposição com

os outros meninos. O presépio é montado naigreja. Na frente, um cofrinho para as ofertas em

favor do UNICEF. No final, contam junto comChiara Luce o montante: um milhão e meio de

liras.

Inclusive quandoestá doente seinteressa pela

vida da cidade,dando a sua con-

tribuição ativa.

Ela gosta de tea-tro e de inventar

com as outrasgen coreografias

para transmitiratravés de váriasexpressões artí-sticas o Ideal do

mundo unido.

A sua assistente conta: “Chiara que normalmente

par�cipa de tudo, mas de modo reservado, revela

uma ó�ma capacidade de recitar, um humor refinado,

conquista todas as outras pelo seu modo de

interpretar os personagens. Ela o faz bem e com

grande simplicidade. Ela faz todo mundo ir e as suas

interpretações fazem crescer a presença de Jesus

entre todas. Poderia ser uma líder ou sen�r-se assim,

mas é não”.

“Teatro, humor e risadas…”

O BELO

»

Chiara Lubich NosChiara Luce Badano

INPUT

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«(…) Antes de tudo, vocêdeve dar o exemplo e mostrar que você vai contra a corrente muitomais do que eles, pois vocêsegue Jesus que é sinal decontradição, está em contradição com o mundo.(…) Por exemplo: você (…)vive a cultura da partilha,ao contrário dos outrosque só querem ter. Você é puro, (…), ao passoque os outros vivem o hedonismo, muitas coisasfeias Você vive o perdão:por exemplo, se alguém oofende, você perdoa,enquanto que os outros sevingam. Assim você amaos seus pais, mas normalmente as geraçõesvivem em contradição. Você ama as coisas que osoutros descartam. Você ama também a dor;os outros ficam encanta-dos, pois eles, ao invés, descartam a dor. Inclusivediante da morte, você temuma certa serenidade, poissabe que o Paraíso serámuito melhor do que aqui.

COMO EXPLICAR AOS NOSSOS AMIGOS

O VERDADEIRO MODO DE IR CONTRA A CORRENTE?

Nem sempreé fácil vivercom o radi-

calismo exi-gido pelo

Evangelho,sobretudoem alguns

períodos davida.

TambémChiara Luce

se sente tentada,

mas encontra na

unidade comas outras

gen a forçapara superar

os obstácu-los.

“Nesses meses é di�cil para mim não dizer

um palavrão e a Tv me tenta, com filmes

não bons. Sempre peço uma ajuda especial a Jesus para ser coerente. A unidade com as gen me ajuda e nos

momentos mais di�ceis penso que também elas estão indo contra a corrente”.

“Contra a corrente”

A importância de uma verdadeira amizade

“Uma brincadeira legal!”

Um dia dois meninos conhecidos na praiaconvidam Chiara e Chicca para sair. Decidemir, porém, um vento fecha a porta da varandade casa e elas ficam do lado de fora. Não perdem a coragem e pulam no jardim,mas pegando os sapatos num quarto tambémessa porta se fecha atrás delas, deixando-aspresas dentro por algumas horas. Dobrando-se de tanto rir, não têm dúvidas:“Jesus não quer nos deixar sair!”

“Com L. somos só bonsamigos… Estou contenteem ter terminado assim,pois sobretudo agora sintomais profundamentea importância de uma verdadeira amizade!!”

Depois da morte de Chiara,os seus pais encontraramLuca no cemitério, falando deChiara a um seu amigo. Na-quela ocasião, comovido lhedisse: “Vocês perderam umagrande filha, mas eu um

grande tesouro”.

Frequenta por um tempo

um jovem que lhe dáde presente um anel.

Uma noite ele saiucom outra menina,

para que Chiara mudasse o seu

comportamento comele. Chiara ficou

desiludida e jogou o anel num jardim.

Quer fazer as coisascom seriedade e não

admite leviandade.Interromper

a amizade com Lucaa fez sofrer muito,

mas soube superartudo com coragem.Como testemunha

também a carta queescreveu depois a

uma amiga.

“Perdi um grande tesouro”

Você ama a todos, tambémquem é de outra raça e hojeem dia se vê o racismo... Se virem em você uma pessoa tão extraordinária;se você contar para eles,como nós fazíamos, as primeiras focolarinas, oque nos está acontecendo,(…) que tendo dado algo, recebemos de novo. Se você contar e disser queJesus disse mesmo (…) averdade, (…) eles vão ouvirvocê, pois é uma coisa nova,é uma surpresa; é uma religião que parece nova.Pois muitas vezes acreditamque a religião seja somenteo culto, algumas orações,mas não veem como umacoisa viva. Se você, porassim dizer, mostrar queestá cheio de alegria, porque vive a unidade, porque a alegria jorra da unidade e eles ficam convencidos, ao verem osfatos… É preciso mostrar os fatos . »

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Vamos propor a muitos onosso estilo de vida, indotambém contra a corrente

Um coração puro! Vamos instaurar

relacionamentos límpidoscom todos

com o nosso grupo:

na nossa escola:

na nossa cidade:

O que nós podemos fazer?

Chiara Lubich NosChiara Luce Badano

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“Apesar da reprovação”

“Saí da vida de vocês num instante. Oh, como gostaria de ter parado a corrida do trem que me afastava cada vez mais! Mas ainda não entendia.Estava preocupada demais com as minhas ambições,projetos e quem sabe o quê (que agora acho tão insignificantes, fúteis e passageiros). Um outro mundo me esperava e nada mais me restavado que abandonar-me a ele. Mas agora me sintoenvolvida num esplêndido desenho que pouco a pouco se revela a mim». «Sinto que Deus me pedealgo mais, algo grande. Pode ser que eu fique nestacama ainda por anos... não sei. Interessa-me só a vontade de Deus, fazê-la bem no momento presente,aceitar o jogo de Deus”.

O professor Amore� que ensinava letras a Chiara conta: “Quando os seuscolegas me pediram para escrever num álbum de classe, uma frase sobreela, escrevi: “Eu lhe dei a minha mão para conduzir você, pelos caminhos dosaber, até à fonte da vida. Você me Deus a sua mão para me conduzir, pelocaminho do sofrimento à fonte da eternidade”.

“Veja, eu sou uma alma que passa por este mundo.Vi tantas coisas belas e boas e sempre fui atraída somente por elas. Um dia (dia indefinido) vi uma luz. Pareceu-me mais bela do que as outras coisas belas e a segui. Percebi que era a Verdade”.

do futuro ou porquevocê gosta. Você deve estudar“porque é o queDeus quer”. Diga isso a Jesusantes de começar.Estude bem, muitobem: faça daquelahora de estudo umaobra-prima para oferecer a Deus.Posso garantir que,além do mais, você vai sentir umagrande alegria espiritual .

«É muito simples:colocar Cristo no primeiro lugar naprópria vida significafazer não a nossa vontade, mas aquela de Deus.Certamente, para um estudante, o estudo é vontadede Deus. De agoraem diante você deve estudar nãopara uma satisfação pessoal, não pelo resultado e não em vista

O QUE �

O ESTUDO PARA NOS? ’

Chiara Luceestuda com in-

teresse e pro-cura fazer bem

a sua parte,também nessesambientes, ama

os companhei-ros e os profes-

sores:

No primeiro ano daescola superior, por umarepetida dificuldade com

um professor, é repro-vada. É uma dor grandís-

sima, mas não cede.Nenhum rancor para comaquele professor e no iní-

cio do ano sucessivo,cheia de alegria entre na

sala, pronta para amar osnovos colegas.

Conta M. Teresa: A incompreensão com a

professora fez Chiara sofrer, mas não lembro

de ter ouvido uma palavra dura ou

contrariada sobre aquele professor, aliás,

lembro de um episódio: a professora estava

descendo as escadas da escola e os alunos,

que não �nham simpa�a por ela, viram e

começaram a descer as escadas correndo

para esbarrar nela e fazê-la cair.

Chiara percebeu e começou a chamá-los,

e assim nada aconteceu a essa professora.

“Este ano frequento a oitava série, nesta escola trabalha um professor meio di�cil de amar, mas eu, com todo o amorpossível, procuro amá-lo e Jesus viu estemeu sacri�cio e logo me recompensou, pois quando eu, por distração não o saúdo, é ele que me saúda, e isso me dá força paracon�nuar a amá-lo até o fim e de con�nuara crescer em Deus e com Chiara”.

UMA LUZ MAIS LINDAChiara Luce

soube deixar-se guiar pelo

Espírito Santoe conseguiu

ver tudo comos olhos de

Deus e possuira Sabedoriacomo é evi-

dente nestacarta aos seus

amigos:

“Um outro mundo me esperava”

Os papéis se invertem e a aluna se torna professora

“Um professor meio difícil”

»

INPUT

Vamos aprender a ouvir avoz da consciência!

Que as nossas escolassejam centros deirradiação do mundo unido!

O estudo? A vontadede Deus para nós!

Vamos vercada coisa comos olhos deDeus!

com o nosso grupo:

na nossa escola:

na nossa cidade:

Chiara Lubich NosChiara Luce Badano

O que nós podemos fazer?

PALAVRA DEVIDA

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“Estamos unidos, somos um”

Mesmo paralisada,

Chiara Luce é ativíssima: com

telefonemas, pequenos presen-

tes, mensagens,cartões, está

presente entre osamigos de

escola, entre osgen... A quem vai

visitá-la, propõe aassinatura

de Cidade Nova,para continuar a

estar em rede!Mesmo depois dasua morte os pais

encontram umcartão de Natal.

Ela sabia que nãoo teria festejadonesta Terra, masqueria deixar umsinal tangível do

seu amor…

“A parabólica”Chiara Luce não perde ocasião para comuni-car! Na cabeceira da cama está o telefonepara estar em contato constante com osamigos. Mas é um desejo recíproco! E defato os Gen, montam uma parabólica no tel-hado da sua casa, para que ela pudesse se-guir ao vivo o Genfest de 1990 do seuquarto.

“Base da unidade entre nós”

Amaradas na mesma corda

“O que nos dá força – disseram os pais -,

o que nos permite viver, é esta comunidade

que sen�mos ao nosso redor, esta rede de

amigos de Chiara, que vemos despontar de

todo o lado”.“Era por isso – testemunha

Ferdinando, um amigo de Chiara - que eles

(os pais de Chiara Luce) ficavam contentes

em me verem, pois me sen�am um nó desta

rede que os sustentava”.

Mesmo doente, par�cipa como pode dos encontros

e das a�vidades gen: reza, pede para rezar e manda

mensagens, cartazes. Tudo para manter sempre em

máximo grau a unidade. De San�ago de Compo-

stela, os gen da sua região lhe escrevem, pois

par�cipam da Jornada Mundial da Juventude:

“Você está com a gente durante toda a viagem,

viver por você foi a base para começar a construir

logo a unidade entre nós. Agradecemos você,

porque sen�mos que as raízes da nossa alegria está

nos 'sim' que você diz”. Chiara ficou super feliz

Recorda a fisioterapeuta: “Se chegava uma visita,enquanto estava fazendo uma terapia, me diziapara convidar a pessoa a esperar o final da terapia.Eu lhe dizia que depois estaria cansada demais, masela respondia: “Não importa, lá fora é Jesus que meespera”. Chiara não queria, por culpa sua, prejudicar os outros. Era profunda nela a convicçãoda Comunhão dos Santos. Dizia: “Nós somos umcorpo. Acontece também comigo, se aqui me dói,todo o corpo sente e eu não devo me subtrair àgraça de Jesus para não prejudicar os outros”. Ela repe�a isso frequentemente e dizia também :“Estamos unidos, somos um”.

Chiara Luce nosúltimos dois

anos de sua vida,estava fechadano seu quarto,

pregada nacama… mas o

seu amor supe-rou os confins eencontrou sem-

pre um jeito parachegar a muitos

e manifestar asua unidade!

Este amor é cor-respondido por

muitas pessoaspróximas e di-

stantes, quejunto com ela,

dia após dia,escalam o vér-

tice da santi-dade na vida

quotidiana,como se fossem

amarradas namesma corda.

MÍDIA E NÓS

«Os primeiros cristãosnão tinham a Tv, não tinham o rádio nem jornais. Tinham o coração, que transbordava e a palavra para exprimir a mensagem de Cristo.Ela passava de boca emboca a tal ponto queTertuliano disse que os cristãos, embora fossem de “ontem” já tinham invadido omundo inteiro. Isso porque o primeiromeio de comunicação, o mais válido não é umaparelho de Tv ou um

O MEIO MAIS VÁLIDO

rádio ou um pedaço depapel, mas nós mesmos.Nós devemos ser a Palavra de Deus, o Evangelho vivo (…). De resto, Jesus tinhausado a boca para exprimir a Verdade e não escreveu nada. Por vezes é fácil escrever,é fácil distribuir jornais e é difícil enfrentar as pessoas, amá-las, morrer por elas .

“(…)Nos lugares onde estão, em suas nações, onde querque estejam, aproveitem quando ouvirem alguém dizer:“Tenho uma rádio, um espaço livre, se quiserem!”. Vocês digam: “Sim, é pra já!”. É necessário um pouco depaciência para aprender, mas se pedirem para falarem natv, aceitem. Eu recomendo que se preparem bem,para não dar o Ideal numa forma não potente,extraordinária, como Deus o deu a nós. Preparem-se bem e com Jesus no meio, sem medo, transmitam”.

»

com o nosso grupo:

na nossa escola:

na nossa cidade:

Vamos escolher entreas mensagens da mídiaaquela que nos faz crescer e vamos descartaro que não respeita adignidade de cada pessoa

Vamosmanter-nos em

contato! Vamos usar a mídia paradifundir o positivo e construir um mundo unido

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Chiara Lubich NosChiara Luce Badano

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