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MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO  BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO (Insp G Ens Ex/1937) PORTARIA  Nº  040  -  DECEx,  DE  17  DE  MAIO  DE  2010 Aprova as Instruções Reguladoras do Concurso de Admissão e da Matrícula na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, referentes ao processo seletivo para matrícula em 2011 (IRCAM/EsPCEx – IR 60- 06). CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITOno uso das atribuições que lhe confere o Decreto n o  3.182, de 23 de setembro de 1999 (Regulamento da Lei do Ensino no Exército), e a alínea e) do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 727-Cmt Ex, de 8 de outubro de 2007, resolve: Art. 1 o  Aprovar as Instruções Reguladoras do Concurso de Admissão e da Matrícula na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, referentes ao processo seletivo para matrícula em 2011 (IRCAM/EsPCEx – IR 60-06), que com esta baixa. Art. 2 o  Revogar a Portaria nº 029-DECEx, de 21de maio de 2009. Art. 3 o  Determinar que esta Portaria entre em vigor a partir da data de sua publicação. ___________________________________ Gen Ex RUI MONARCA DA SILVEIRA Chefe do DECEx “SAMPAIO – 200 ANOS: CORAGEM E DETERMINAÇÃO”

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MINISTÉRIO DA DEFESAEXÉRCITO  BRASILEIRO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO(Insp G Ens Ex/1937)

PORTARIA  Nº  040  ­  DECEx,  DE  17  DE  MAIO  DE  2010

Aprova as Instruções Reguladoras do Concurso de Admissão e da Matrícula na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, referentes ao processo seletivo para matrícula em 2011 (IRCAM/EsPCEx – IR 60­06).

O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto no 3.182, de 23 de setembro de 1999 (Regulamento da Lei do Ensino no Exército), e a alínea e) do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 727­Cmt Ex, de 8 de outubro de 2007, resolve:

Art. 1o  Aprovar as Instruções Reguladoras do Concurso de Admissão e da Matrícula na Escola  Preparatória  de  Cadetes  do  Exército,   referentes  ao  processo seletivo  para  matrícula  em 2011 (IRCAM/EsPCEx – IR 60­06), que com esta baixa.

Art. 2o Revogar a Portaria nº 029­DECEx, de 21de maio de 2009.

Art. 3o Determinar que esta Portaria entre em vigor a partir da data de sua publicação.

___________________________________Gen Ex RUI MONARCA DA SILVEIRA

Chefe do DECEx

“SAMPAIO – 200 ANOS: CORAGEM E DETERMINAÇÃO”

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INSTRUÇÕES REGULADORAS DO  CONCURSO DE ADMISSÃO E DA MATRÍCULA NA ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO,  REFERENTES AO PROCESSO SELETIVO PARA MATRÍCULA EM 2011 (IRCAM/EsPCEx – IR 60­06)

(documento aprovado pela Portaria no 040 ­ DECEx, de 17 Maio 10)

ÍNDICE DOS ASSUNTOS Art.

CAPÍTULO I ­ DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Seção I – Da Finalidade........................................................................................................... 1o

Seção II – Da Aplicação........................................................................................................... 2o

Seção III – Da legislação de referência.................................................................................... 3o

CAPÍTULO II ­ DA INSCRIÇÃO

Seção I – Dos requisitos exigidos............................................................................................ 4o

Seção II – Do processamento da inscrição............................................................................... 5o/19

Seção III – Da taxa de inscrição............................................................................................... 20/23

Seção IV – Da submissão do candidato às normas do processo seletivo e às exigências do curso e da carreira militar........................................................................................................ 24/25

CAPÍTULO III – DAS ETAPAS E ASPECTOS GERAIS DO PROCESSO SELETIVO

Seção I – Das fases e etapas do processo seletivo................................................................... 26/28

Seção II – Dos aspectos gerais do processo seletivo................................................................ 29/35

Seção III – Dos critérios de desempate.................................................................................... 36

Seção IV – Da publicação dos editais...................................................................................... 37/38

CAPÍTULO IV – DO CONCURSO DE ADMISSÃO

Seção I – Da constituição do concurso (exame intelectual) e das provas............................... 39/45

Seção   II   –   Dos   procedimentos   nos   locais   de   provas,   da   sua   organização,   datas   e horários..................................................................................................................................... 46/54

Seção III – Da identificação do candidato............................................................................... 55/56

Seção IV – Do material permitido nos locais de provas e das restrições de comunicação............................................................................................................................. 57/61

Seção V – Da aplicação das provas......................................................................................... 62/66

Seção VI – Da reprovação no concurso (exame intelectual) e eliminação do processo seletivo.....................................................................................................................................

67

Seção VII – Dos gabaritos e dos pedidos de revisão............................................................... 68/75

Seção VIII – Da correção e do resultado final......................................................................... 76/82

Seção IX – Da divulgação do resultado do concurso de admissão.......................................... 83/87

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CAPÍTULO V – DA APRESENTAÇÃO PARA AS DEMAIS ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO

Seção I – Da apresentação na EsPCEx dos candidatos aprovados e classificados.................. 88

Seção II – Da apresentação na EsPCEx dos candidatos majorados......................................... 89

CAPÍTULO VI – DAS INSPEÇÕES DE SAÚDE

Seção I – Da convocação para a inspeção de saúde................................................................ 90/91

Seção II – Da legislação sobre as inspeções de saúde ............................................................ 92/93

Seção III – Dos documentos e exames de responsabilidade do candidato.............................. 94

Seção IV – Das prescrições gerais para inspeções de saúde e recursos.................................. 95/101

CAPÍTULO VII – DOS EXAMES DE APTIDÃO FÍSICA

Seção I – Da convocação para o exame de aptidão física....................................................... 102/103

Seção II – Das condições de execução dos exames e da avaliação......................................... 104/112

CAPÍTULO VIII – DA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS BIOGRÁFICOS E DA MATRÍCULA

Seção I – Das vagas destinadas aos candidatos....................................................................... 113/114

Seção   II   –   Da   convocação   para   a   comprovação   dos   requisitos   pelos candidatos.................................................................................................................................

115/117

Seção III – Da efetivação da matrícula.................................................................................... 118/120

Seção IV – Dos candidatos inabilitados à matrícula................................................................ 121/122

Seção V – Da desistência do processo seletivo........................................................................ 123/124

Seção VI – Do adiamento ou trancamento da matrícula.......................................................... 125/127

CAPÍTULO   IX   –   DAS   ATRIBUIÇÕES   DAS   ORGANIZAÇÕES   MILITARES ENVOLVIDAS NO PROCESSO SELETIVO

Seção I – Das atribuições peculiares ao sistema de ensino do Exército.................................. 128/131

Seção II – Das atribuições de outros órgãos............................................................................ 132/137

CAPÍTULO X – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Seção   I   –   Da   validade   do   concurso   de   admissão   e   demais   ações   do   processo seletivo..................................................................................................................................... 138/140

Seção II – Das despesas para a realização do processo seletivo.............................................. 141/143

Seção III – Das prescrições finais............................................................................................ 144/145

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INSTRUÇÕES REGULADORAS DO  CONCURSO DE ADMISSÃO E DA MATRÍCULA NA ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO,  REFERENTES AO PROCESSO SELETIVO PARA MATRÍCULA EM 2011 (IRCAM/ESPCEx – IR 60­06).

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Seção IDa finalidade

Art.   1o  Estas   Instruções   Reguladoras   têm   por   finalidade   estabelecer   as   condições   de execução  do  processo   seletivo  destinado  à  matrícula,   em 2011,  no  curso  da  Escola  Preparatória  de Cadetes do Exército (EsPCEx), a ser realizado em âmbito nacional,  bem como servir  de base para a elaboração dos respectivos editais.

Parágrafo único.  O processo seletivo  abrange o  concurso de admissão  (CA/EsPCEx) e outras etapas eliminatórias.

Seção IIDa aplicação

Art. 2o As ações do processo seletivo reguladas nestas Instruções se aplicam:

I – aos candidatos à matrícula na EsPCEx, tanto civis como militares;

II – aos militares e servidores civis envolvidos no planejamento e condução das diferentes etapas do processo seletivo, inclusive os integrantes  das  juntas de inspeção de saúde, das comissões de exame intelectual (elaboração e aplicação de provas) e das comissões de aplicação dos exames físicos;

III – aos órgãos, grandes comandos, organizações militares e estabelecimentos de ensino envolvidos na divulgação e realização do processo seletivo.

Seção IIIDa legislação de referência

Art. 3o Legislação de referência para as ações do processo seletivo destinado à matrícula na EsPCEx.

I – Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 Out 88.            (DOU 05 Out 88)

II – Lei no 4.375, de 17 Ago 64 – Lei do Serviço Militar. (DOU 06 Set 64)

III – Lei no 6.880, de 09 Dez 80 – Estatuto dos Militares.           (BE 02/81)

IV – Lei no  7.144, de 23 Nov 83 – Estabelece prazo para prescrição do direito de ação contra atos relativos a concursos para provimento de cargos e empregos na administração federal direta e nas autarquias federais.     (DOU 225/83)

V – Lei no 9.786, de 08 Fev 99 – Lei do Ensino no Exército.           (BE 07/99)

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VI – Lei nº 7.115, de 29 Ago 83 – Dispõe sobre prova documental nos casos que indica, e dá outras providências.

VII – Decreto no 26.992, de 01 Ago 49 – Dispõe sobre a concessão de benefícios aos filhos menores dos militares que participaram da FEB.           (BE 32/49)

VIII – Decreto no 57.654, de 21 Jan 66 – Regulamento da Lei do Serviço Militar.(DOU 31 Jan 66)

IX – Decreto no  2.040, de 21 Out 96 – Regulamento de Movimentação para Oficiais  e Praças do Exército (R­50).        (BE 48/96­Separata)

X – Decreto no 3.182, de 23 Set 99 – Regulamento da Lei do Ensino no Exército.    (DOU 184/99)

XI – Medida Provisória no  2.215­10, de 31 Ago 01 – Dispõe sobre a reestruturação da remuneração dos militares das Forças Armadas.     (DOU 168/01)

XII – Portaria do Ministro da Defesa no 1.174, de 06 Set 06 – Normas para Avaliação da Incapacidade decorrente de Doenças Especificadas em Lei pelas Juntas de Inspeção de Saúde da Marinha, do Exército, da Aeronáutica e do Hospital das Forças Armadas.           (BE 38/06)

XIII  –  Portaria  do  Comandante  do  Exército  no  549,  de  06  Out  00  –  Regulamento  de Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de Ensino do Exército (R­126).           (BE 42/00)

XIV – Portaria do Comandante do Exército no 256, de 29 Maio 01 – Instruções Gerais para Avaliação de Documentos do Exército (IG 11­03).           (BE 22/01)

XV – Portaria do Comandante do Exército no  483, de 20 Set 01 – Instruções Gerais de Segurança da Informação (IG 20­19).           (BE 39/01)

XVI – Portaria do Comandante do Exército no 10, de 14 Jan 02 – Regulamento da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (R­114).           (BE 03/02)

XVII – Portaria do Comandante do Exército no 615, de 06 Set 06 – Aprova o Regulamento do DEP (R­152).           (BE 37/06)

XVIII – Portaria do Comandante do Exército no 556, de 13 Ago 09– Instruções Gerais para as Perícias Médicas no Exército (IGPMEX ­ IG 30­11).           (BE 32/09)

XIX – Portaria nº 247­DGP, de 07 Out 09 – Normas Técnicas sobre Perícias Médicas no Exército (NTPMEx).           (BE 40/09)

XX   –  Portaria   Reservada   no  022­EME,   de   24   Abr   09   –   Manual   de   Campanha Contrainteligência (C­30­03).        (BRE 06/09)

XXI – Portaria no 055­EME, de 29 Abr 10 – Fixa as vagas dos Cursos e Estágios Gerais no Exército Brasileiro para o ano de 2011.           (BE 18/10)

XXII   –  Portaria   no  64­DEP,   de  16  Nov   99   –   Normas   para   as  Comissões   de  Exame Intelectual.           (BE 47/99)

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XXIII –  Portaria no  014­DECEx, de 09 Mar 10 – Normas para Inspeção de Saúde dos Candidatos à Matrícula nos Estabelecimentos de Ensino Subordinados ao DECEx e nas Organizações Militares que recebem Orientação Técnico­Pedagógica.           (BE 10/10)

XXIV ­ Portaria no 025­DECEx, de 26 Abr 10 – Altera as Normas para Inspeção de Saúde dos Candidatos à Matrícula nos Estabelecimentos de Ensino Subordinados ao DECEx e nas Organizações Militares que recebem Orientação Técnico­Pedagógica.           (BE 17/10)

XXV – Portaria nº 022­DEP, de 17 Mar 08 – Normas para a Remessa de Dados sobre o Ensino (NRDE).           (BE 13/08)

XXVI – Portaria no 215­DGP, de 01 Set 09 – Instruções Reguladoras das Perícias Médicas no Exército (IRPMEX – IR 30­33).           (BE 40/09)

XXVII  –  Portaria  no  172­DGP,  de  04  Ago  06  –  Aprova  as  Normas  para  Gestão  dos Recursos Destinados à Movimentação de Pessoal e Deslocamento Fora da Sede no âmbito do Exército Brasileiro.           (BE 33/06)

XXVIII   –  Portaria   no  041­DGP,  de  01  Mar  07  –  Altera   as  Normas  para  Gestão  dos Recursos Destinados à Movimentação de Pessoal e Deslocamento Fora da Sede no âmbito do Exército Brasileiro, aprovadas pela Portaria no 172–DGP, de 4 de agosto de 2006.           (BE 10/07)

XXIX ­ Portaria no 196­DGP, de 29 Ago 08 – Altera as Normas para Gestão dos Recursos Destinados à Movimentação de Pessoal e Deslocamento Fora da Sede no âmbito do Exército Brasileiro.

          (BE 15/08)

CAPÍTULO IIDA INSCRIÇÃO

Seção IDos requisitos exigidos

Art. 4o O candidato à inscrição no concurso público de admissão à Escola Preparatória de Cadetes   do  Exército  deverá   satisfazer   aos   seguintes   requisitos,   a   serem comprovados  até   a  data   da matrícula à qual se referir o respectivo processo seletivo:

I – ser brasileiro nato, do sexo masculino;

II – ter concluído a 2a série do Ensino Médio, na forma da legislação federal que regula a matéria; se a estiver cursando no ano de realização do concurso, poderá ser inscrito, mas somente será habilitado à  matrícula se concluir  essa série com aproveitamento,  antes do encerramento do processo seletivo;

III – ser solteiro,  viúvo, separado judicialmente ou divorciado;  em qualquer um desses estados civis, não possuir dependentes nem outros encargos de família;

IV – possuir idade de, no mínimo,  16 (dezesseis) e, no máximo, 21 (vinte e um) anos, completados no período de 1o de janeiro a 31 de dezembro do ano da matrícula;

V – se reservista, ter sido licenciado e excluído da última Organização Militar (OM) em que serviu estando classificado, no mínimo, no comportamento “bom”;

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VI – se militar da ativa de Força Armada, de Polícia Militar ou de Corpo de Bombeiros Militar – na condição de Aspirante­a­Oficial da reserva ou oficial da reserva convocado, aluno de órgão de formação da reserva ou praça (inclusive Atirador de Tiro­de­Guerra) – possuir parecer favorável à inscrição, emitido por seu comandante,  chefe ou diretor  de OM; além disso, no caso de praça,  estar classificado, no mínimo, no comportamento “bom”;

VII – não ter sido julgado, em inspeção de saúde, “incapaz definitivamente” para o serviço ativo do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, de Polícia Militar ou de Corpo de Bombeiros Militar;

VIII   –   não   ter   sido   considerado   isento   do   Serviço   Militar,   seja   por   licenciamento   e exclusão de organização militar a bem da disciplina, seja por incapacidade física ou mental definitiva (“Incapaz C”), condição esta a ser comprovada pelo certificado militar que recebeu; se atender a esse requisito,   deve   possuir   o   Certificado   de   Reservista,   Certificado   de   Dispensa   de   Incorporação   ou Certificado de Alistamento Militar (CAM), dentro dos limites de sua validade; se, ao contrário, for isento, deve possuir o Certificado de Isenção;

IX – se ex­aluno de estabelecimento de ensino de formação de oficiais ou de praças do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, de Polícia Militar ou de Corpo de Bombeiros Militar, não ter sido desligado por motivo disciplinar,   tendo sido classificado,  no mínimo,  no comportamento  “bom”,  por ocasião do seu desligamento;

X – estar em dia com suas obrigações perante o Serviço Militar e a Justiça Eleitoral;

XI –  ter  pago a  taxa de inscrição,  se dela não estiver   isento,  em virtude de legislação federal;

XII – não ter sido condenado nem estar respondendo a processo (sub judice) perante a justiça criminal comum ou militar, seja na esfera federal ou estadual;

XIII – ter, no mínimo, 1,60m (um metro e sessenta centímetros) de altura; admite­se, para os candidatos com até 16 (dezesseis) anos de idade, cujo exame especializado revele a possibilidade de crescimento, a altura mínima de 1,57m (um metro e cinquenta e sete centímetros);

XIV   –   se   menor   de   18   (dezoito)   anos,   estar   autorizado   por   seu   responsável   legal   a submeter­se ao  processo seletivo  e,  caso seja  aprovado e  classificado  nas  vagas  estabelecidas,  a   ser matriculado no curso da EsPCEx;

XV – possuir aptidão física e idoneidade moral que o recomendem ao ingresso na carreira de oficial  do Exército  Brasileiro  e,  ainda,  não exercer  ou não ter  exercido atividades  prejudiciais  ou perigosas à segurança nacional, conforme o art. 11 da Lei no 6.880, de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares).

Parágrafo único. Para que o candidato aprovado no Exame Intelectual possa prosseguir nas demais etapas do processo seletivo, a autorização referida no inciso XIV deste artigo deverá ser expressa por escrito, de acordo com modelo constante do Manual do Candidato, e ser entregue à EsPCEx, quando da apresentação para a realização da 2ª fase, conforme o Calendário Anual do Processo Seletivo.

Seção IIDo processamento da inscrição

Art. 5o O pedido de inscrição será feito por meio de preenchimento da Ficha de Inscrição disponibilizada   no   sítio   da   EsPCEx   na   Internet   (rede   mundial   de   computadores),   dentro   do   prazo 

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estabelecido no Calendário Anual do Processo Seletivo, o qual será publicado juntamente com portaria específica do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) e com o respectivo edital de abertura do processo seletivo.

Parágrafo único. A EsPCEx não se responsabiliza por solicitação de inscrição efetuada pela Internet e não recebida por motivos de ordem técnica dos computadores, falhas de comunicação, congestionamento   das   linhas   de   comunicação,   bem   como   outros   fatores   que   impossibilitem   a transferência de dados ou a impressão do boleto de pagamento da taxa de inscrição.

Art. 6o A ficha de inscrição obedecerá a modelo padronizado e elaborado pela EsPCEx, a ser disponibilizado na Internet, juntamente com o Manual do Candidato (documento este contendo as informações sobre o concurso de admissão). Deverão constar dessa ficha:

I – as informações pessoais do candidato;

II – a sua opção quanto à Organização Militar Sede de Exame (OMSE), dentre as previstas no edital de abertura do processo seletivo, onde deseja realizar o concurso de admissão e o exame de aptidão física; e

III – declaração de que aceita, de livre e espontânea vontade, submeter­se às normas do processo   seletivo  e  às   exigências  do  curso  pretendido  e  da  profissão militar,   caso   seja  matriculado, segundo as condições estabelecidas na “Seção IV – Da submissão do candidato às normas do processo seletivo e às exigências do curso e da carreira militar”, do “CAPÍTULO II – DA INSCRIÇÃO”, destas Instruções.

Art. 7o O candidato, após escolher a OMSE, poderá mudar sua opção até o encerramento das inscrições no sítio da EsPCEx na Internet. 

Art. 8o O pedido de inscrição será feito por meio eletrônico (Internet), no sítio localizado no endereço http://www.espcex.ensino.eb.br, onde o candidato deverá:

I – preencher a ficha de inscrição (cujo modelo conterá os termos do requerimento);

II – imprimir o boleto bancário (Guia de Recolhimento da União) para o pagamento da taxa e efetuá­lo, se dela não estiver isento em virtude de legislação federal, em uma agência bancária; e

III –  ler o Manual do Candidato e outras informações necessárias ao processo seletivo disponibilizados na Internet.

Art. 9o Os alunos dos Colégios Militares (CM) realizarão a inscrição para o concurso de admissão nas mesmas condições que os demais candidatos.

Art. 10. Para efeito destas Instruções, entende­se por:

I – candidato civil: o cidadão que não pertença ao serviço ativo de Força Armada, Polícia Militar ou de Corpo de Bombeiros Militar; inclui­se, nesse caso, o aluno de Colégio Militar e o integrante da reserva de 2a  classe (R/2) ou não­remunerada, seja este aspirante­a­oficial,  guarda­marinha, oficial, praça ou reservista; e

II –  candidato militar: o militar incluído no serviço ativo de Força Armada (inclusive o Atirador de Tiro­de­Guerra, equiparado a praça), de Polícia Militar ou de Corpo de Bombeiros Militar.

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Art.  11.  O candidato  militar  deverá   informar oficialmente  a  seu comandante,  chefe ou diretor sobre o fato de estar inscrito para o concurso de admissão, para que sejam tomadas as providências decorrentes por parte da instituição a que pertence, de acordo com suas próprias normas.

Art.   12.   Competirá   ao   Comandante   da   EsPCEx   o   deferimento   ou   indeferimento   das inscrições requeridas.

Art. 13. A EsPCEx disponibilizará os cartões de confirmação de inscrição em seu endereço na Internet (http://www.espcex.ensino.eb.br), antes da realização das provas do concurso de admissão, conforme prazo estipulado no Calendário Anual do Processo Seletivo.

Parágrafo único. O candidato que tiver sua inscrição processada deverá acessar o referido endereço eletrônico e, mediante inserção do número do CPF e data de nascimento, imprimir o seu Cartão de Confirmação de Inscrição, cuja  apresentação é  obrigatória  por ocasião de cada etapa do processo seletivo.

Art.   14.   A   EsPCEx   disponibilizará   aos   presidentes   das   Comissões   de   Aplicação   e Fiscalização (CAF),  via   Internet,  uma relação dos  candidatos   inscritos  por   local  de exame e,  após a divulgação dos resultados das provas,  uma relação dos candidatos aprovados no EI – classificados e majorados – que deverão realizar todos os exames complementares obrigatórios previstos no art. 94.

Art. 15. O candidato inscrito atestará sua submissão às exigências do processo seletivo, não lhe assistindo direito a ressarcimento, de qualquer natureza, decorrente de insucesso em alguma etapa do processo seletivo ou de não aproveitamento por falta de vagas.

Art. 16. As informações a serem apresentadas pelo candidato e a taxa que deverá pagar para a   sua  inscrição somente   terão validade  para  este  processo seletivo  (que abrange o concurso de admissão), conforme expresso no respectivo edital de abertura.

Art. 17. Constituem causas de indeferimento da inscrição:

I – realizá­la após a data estabelecida no calendário anual do processo seletivo; no caso excepcional  de   remessa  da  documentação  por  via  postal,  prevista  no  art.  19,  destas   Instruções,   será considerada   a   data   constante   do   carimbo   de   postagem   como   comprovação   da   data   de   envio   pelo candidato;

II – contrariar quaisquer dos requisitos exigidos ao candidato, previstos no art. 4o, destas Instruções; 

III – deixar de apresentar quaisquer das informações necessárias à inscrição ou apresentá­las contendo imprecisões ou irregularidades; ou

IV – não realizar o pagamento integral da taxa de inscrição ou realizá­lo após o término do prazo previsto no Calendário.

Art. 18. O candidato que contrariar, ocultar ou adulterar qualquer informação relativa às condições   exigidas   para   a   inscrição   e  matrícula   –   constantes   do   artigo  4o,   destas   Instruções   –   será considerado  inabilitado, em qualquer etapa do processo seletivo, sendo dele eliminado e excluído, tão logo seja descoberta e comprovada a irregularidade. Caso o problema não seja constatado antes da data da matrícula e esta for efetuada, o aluno enquadrado nessa situação será excluído e desligado da EsPCEx, em caráter irrevogável e em qualquer época. Os responsáveis pela irregularidade estarão sujeitos às sanções disciplinares cabíveis ou a responderem a inquérito policial, se houver indício de crime.

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Art. 19. Excepcionalmente, caso não tenha acesso à Internet, o candidato civil ou militar poderá solicitar (via telefone, fax, carta ou pessoalmente) diretamente à EsPCEx a remessa da ficha de inscrição e do Manual do Candidato até a data limite prevista no Calendário Anual do Processo Seletivo.

Seção IIIDa taxa de inscrição

Art. 20. A taxa de inscrição, cujo valor será fixado anualmente pelo DECEx, destina­se a cobrir as despesas da EsPCEx com a realização do processo seletivo.

Art.   21.   O   pagamento   da   taxa   de   inscrição   deverá   ser   efetuado,   até   a   data   limite estabelecida   no   Calendário   Anual   do   Processo   Seletivo,   por   meio   de   boleto   bancário   (guia   de recolhimento),   cujo   formulário   será   disponibilizado   no   sítio   da   EsPCEx   na   Internet,   no   endereço http://www.espcex.ensino.eb.br, juntamente com a ficha de inscrição.

Parágrafo único. Excepcionalmente, no caso de solicitar a inscrição diretamente à EsPCEx, conforme o disposto na Seção II do Capítulo II destas Instruções, o candidato receberá o boleto bancário por   via   postal,   juntamente   com  o   formulário   da   ficha  de   inscrição.   Nesse   caso,   a   data   limite   para pagamento continuará sendo a mesma estabelecida no Calendário Anual do Processo Seletivo.

Art. 22. Não haverá, em qualquer hipótese, restituição da taxa de inscrição.

Art. 23. Têm direito à isenção do pagamento da taxa de inscrição os filhos menores de ex­combatentes da Segunda Guerra Mundial falecidos ou incapacitados em ação, em conseqüência de sua participação efetiva em operações bélicas, como integrante da Força do Exército, da Força Expedicionária Brasileira (FEB), da Força Aérea Brasileira, da Marinha de Guerra ou da Marinha Mercante, de acordo com a Lei no 5.315, de 12 de setembro de 1967, e o Decreto no 26.992, de 1o de agosto de 1949, bem como   os   candidatos   que   comprovarem   a   pobreza   mediante   simples   declaração   conforme   modelo apresentado no Manual do Candidato, sob as penas da lei, nos termos da Lei nº 7.115, de 29 de agosto de 1983, enquanto vigorar a decisão judicial nos autos do processo 2006.81.00.013706­4 da 10ª Vara da Justiça  Federal  de  Fortaleza,  desde  que  apresentem  os  documentos   comprobatórios  dentro  do  prazo estabelecido no Calendário Anual do Processo Seletivo.

§ 1º O candidato enquadrado nas situações previstas no  caput  deste artigo deverá, para fazer jus à isenção, enviar correspondência com Aviso de Recebimento (AR), diretamente para a Seção de Concurso da EsPCEx,  dentro do prazo previsto  no Calendário  Anual  do Processo Seletivo,  expondo claramente os motivos de sua solicitação – de acordo com o modelo previsto no Manual do Candidato – juntamente com o amparo legal e os documentos comprobatórios.

§ 2º Cada pedido de isenção será analisado e julgado pela EsPCEx. A relação dos pedidos de isenção deferidos será divulgada até 05 (cinco) dias antes da data de término das inscrições  no sítio da EsPCEx.

§ 3º As informações prestadas na declaração de isenção são de inteira responsabilidade do candidato, bem como a documentação apresentada, podendo responder este, a qualquer momento, por crime contra a fé pública, o que acarretará sua eliminação do concurso e outras penalidades legais.

§ 4º O Candidato que solicitar isenção do pagamento da taxa de inscrição deve inscrever­se normalmente  no  processo   seletivo,   imprimir   o   boleto  bancário   (GRU)   e   aguardar   a   solução  de   seu requerimento. Caso o requerimento de isenção de pagamento seja indeferido e o candidato deseje efetivar sua inscrição, deverá efetuar normalmente o pagamento da GRU.

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Seção IVDa submissão do candidato às normas do processo seletivo e

às exigências do curso e da carreira militar

Art.  24. Ao solicitar  sua inscrição, o candidato estará  atestando que aceita submeter­se voluntariamente:

I  –  às normas do processo seletivo (PS),  não  lhe assistindo direito  a  qualquer   tipo de ressarcimento decorrente de indeferimento de inscrição, insucesso na seleção ou não­aproveitamento por falta de vagas;

II  –  às  exigências  do  curso  pretendido,  caso  seja  aprovado,  possuindo condições  para acompanhar os trabalhos escolares, inclusive em atividades de campo, exercícios,  manobras e demais atividades   características   das   instituições   militares,   considerando   que   a   atividade   militar   exige disponibilidade integral de seus componentes em qualquer horário e em qualquer dia do ano, não podendo o militar esquivar­se desse compromisso; e

III  –  às   exigências   futuras  da  carreira  militar,   caso  conclua  o  curso  da  EsPCEx com aproveitamento,   seja   matriculado   na   Academia   Militar   das   Agulhas   Negras   (AMAN)   e   declarado Aspirante­a­Oficial do Exército Brasileiro, podendo ser classificado em qualquer organização militar, ser movimentado   para   outras   sedes   e   designado   para   atividades   diferentes   das   relacionadas   à   sua especialização, de acordo com as necessidades do Exército, conforme o que prescreve o Regulamento de Movimentação para Oficiais e Praças do Exército (R­50).

Art. 25. O candidato deverá estar ciente de que, se for aprovado e classificado no processo seletivo, matriculado na EsPCEx e prosseguir seus estudos com aproveitamento, até concluir o curso da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), vindo a ser declarado Aspirante­a­Oficial do Exército Brasileiro, estará sujeito às prescrições dos artigos 115 e 116 do Estatuto dos Militares (Lei no 6.880, de 9 de  dezembro  de  1980),  caso  venha a  pedir  demissão do  Exército  com menos  de  5   (cinco)  anos  de oficialato. Nessa situação, terá que indenizar a União pelas despesas realizadas com a sua preparação e formação.

CAPÍTULO IIIDAS ETAPAS E ASPECTOS GERAIS DO PROCESSO SELETIVO

Seção IDas fases e etapas do processo seletivo

Art. 26. O processo seletivo para a matrícula será constituído de duas fases. A 1ª fase, em âmbito nacional e de caráter eliminatório e classificatório,  abrange o exame intelectual.  A 2ª fase, de caráter apenas eliminatório, destina­se à verificação dos requisitos biográficos exigidos aos candidatos e à realização da Inspeção de Saúde e do Exame de Aptidão Física.

Art.   27.   O   Exame   Intelectual   (EI),   como   parte   do   processo   seletivo,   visa   à   seleção intelectual e classificação dos candidatos, e será realizado, simultaneamente, em localidades distribuídas por   todas   as   regiões   do   território   nacional,   selecionando   os   candidatos   que   demonstrarem   possuir capacidade   intelectual   e   conhecimentos   fundamentais,   que   lhes   possibilitem   acompanhar   os   estudos durante a realização do curso da EsPCEx.

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Art. 28. O processo seletivo para matrícula na EsPCEx compõe­se das seguintes fases e etapas:

I – 1  a   fase (realizada nas Gu Exame e OMSE)   

a) concurso de admissão (exame intelectual).

II – 2  a   fase    (realizada na EsPCEx)   

a) comprovação dos requisitos biográficos pelos candidatos;

b) inspeção de saúde (IS); e

c) exame de aptidão física (EAF).

Seção IIDos aspectos gerais do processo seletivo

Art.   29.   O   EI   será   executado   sob   a   responsabilidade   das   guarnições   de   exame   e organizações militares sedes de exame (OMSE), designadas na mesma portaria do DECEx relativa ao Calendário Anual do Processo Seletivo. As JISE e JISGR, responsáveis pela condução das IS e ISGR, serão escaladas pela 2ª Região Militar.

Parágrafo único. A IS e o EAF serão executados sob responsabilidade da EsPCEx.

Art.  30.  O candidato   realizará  as  provas  do CA nas  datas  e  horários  estabelecidos  no Calendário Anual do Processo Seletivo, em local sob responsabilidade da OMSE escolhida no ato de sua inscrição, desde que tenha sido confirmado em seu Cartão de Confirmação de Inscrição.

Art.  31.  Caberá  à  EsPCEx a  elaboração  e  divulgação  das   listagens   inicial  e   final  dos aprovados no CA, especificando os classificados dentro do número de vagas para o curso e os que forem incluídos na majoração. Tais listagens deverão ser disponibilizadas na Internet, no endereço eletrônico www.espcex.ensino.eb.br, juntamente com o aviso de convocação dos candidatos selecionados para se apresentarem às demais etapas do processo seletivo.

Art.   32.   Os   candidatos   aprovados   e   classificados   no   EI,   bem   como   os   incluídos   na majoração que forem convocados em função de ausências ou eliminações,  serão submetidos à  IS, na EsPCEx, em data definida no Calendário Anual do Processo Seletivo. Em seguida, caso sejam aprovados nesta  última,   farão  o  EAF.  A  falta   a  qualquer  dessas   etapas   acarretará   a   exclusão  do  candidato  do processo seletivo.

Art. 33. A majoração (lista de reservas), quando existir, será estabelecida pela EsPCEx e destina­se a recompletar o número total de candidatos a serem selecionados dentro do número de vagas estabelecido  pelo  EME,  em caso  de  desistências  ou  reprovações   (inaptidões  ou  contraindicações)  de candidatos em quaisquer das etapas do processo seletivo.

Art. 34. Logo após a apresentação na EsPCEx e antes da matrícula, serão realizadas a IS, o EAF e a comprovação biográfica de todos os candidatos convocados. 

Art. 35. A classificação do EI será expressa com base na ordem decrescente da nota final do exame intelectual (NFEI).

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Seção IIIDos critérios de desempate

Art. 36. Em caso de igualdade na classificação, ou seja, mesma  NFEI, para mais de um candidato, serão utilizados os seguintes critérios de desempate, por ordem de prioridade:

I – maior nota na prova de Português;

II – maior nota na prova de Matemática;

III – maior nota na prova de Geografia­História;

IV – maior nota na prova de Física­Química;

V – maior nota na prova de Redação.

Parágrafo único. Caso persista o empate, após utilizados os critérios dos incisos de I a V deste artigo, será mais bem classificado o candidato que possuir maior idade.

Seção IVDa publicação dos editais

Art.  37.  A EsPCEx providenciará  a publicação em Diário Oficial  da União (DOU) do edital   de   abertura,   contendo   todas   as   informações   do   processo   seletivo,   bem   como   o   resultado   do concurso de admissão.

Art. 38. Não será fornecido ao candidato qualquer documento comprobatório de aprovação no processo seletivo, valendo, para esse fim, a homologação publicada no DOU.

CAPÍTULO IVDO CONCURSO DE ADMISSÃO

Seção IDa constituição do concurso (exame intelectual) e das provas

Art.   39.   O  exame   intelectual  é   composto   de  provas   escritas,   realizadas   em  dois   dias consecutivos  e aplicadas  a  todos os candidatos   inscritos,  versando sobre os assuntos relacionados no edital de abertura do processo seletivo e no Manual do Candidato. As provas se distribuem nos seguintes módulos:

I – 1o dia – módulo aplicado num único período de tempo, sem intervalos, composto das provas de Física­Química e Geografia­História (ambas com questões objetivas); e

II – 2o dia – módulo aplicado num único período de tempo, sem intervalos, composto das provas de Matemática, Português (ambas com questões objetivas) e Redação (questão discursiva).

Parágrafo único. A prova de Redação terá apenas caráter eliminatório.

Art. 40. O candidato deverá assinalar suas respostas às questões objetivas das provas nos cartões   de   respostas,   que   serão   os   únicos   documentos   válidos   para   a   correção,  utilizando  caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

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Art. 41. Os prejuízos advindos de marcações incorretas nos cartões de respostas serão de inteira responsabilidade do candidato. Serão consideradas marcações incorretas as que forem feitas com qualquer outra caneta que não seja esferográfica de tinta azul ou preta e que estiverem em desacordo com estas   Instruções   e   com os  modelos  dos   cartões   de   respostas,   tais   como:  dupla  marcação,  marcação rasurada,  marcação emendada,  campo de marcação não preenchido integralmente,  marcas externas às quadrículas, indícios de marcações apagadas, uso de lápis, dentre outras. As marcações incorretas ou a utilização de qualquer outro tipo de caneta poderá  acarretar  erro de leitura por parte do equipamento usado  na   correção,   cabendo   ao  candidato  a   responsabilidade  pela   consequente   pontuação  0,0   (zero) atribuída à respectiva questão ou item da prova. 

Parágrafo único. A mesma regra prevista no caput deste artigo se aplica ao preenchimento do número de inscrição do candidato e de seu respectivo modelo de prova nos alvéolos correspondentes, cujo erro de marcação ocasionará a eliminação do candidato.

Art.  42. Na realização da prova de Redação, o candidato deverá  utilizar  apenas caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Em caso de utilização de caneta de outra cor ou lápis, a redação não será   corrigida  e   será   atribuída  ao  candidato  a  pontuação  0,0   (zero)  nessa  prova  e  o   candidato   será automaticamente considerado “inapto”.

Art. 43. As questões das provas serão formuladas de modo a se verificar a capacidade do candidato de elaborar raciocínios, evitando­se, em princípio, a simples memorização.

Art. 44. Durante a realização das provas, não será admitida qualquer espécie de consulta pelo candidato.

Art.   45.  Em caso  de  algum candidato   identificar  o  cartão  de   respostas  ou  a   folha  de redação, fora dos locais para isso destinados, a respectiva prova será anulada e ele será eliminado do concurso.

Seção IIDos procedimentos nos locais de provas, da sua organização, datas e horários

Art. 46. A aplicação das provas do exame intelectual será feita nos locais preparados pelas OMSE,  em suas  próprias   instalações  ou em outros   locais  sob  sua  responsabilidade,  nas  datas  e  nos horários estabelecidos no Calendário Anual do Processo Seletivo (conforme a hora oficial de Brasília).

Art. 47. O local destinado a cada candidato para a realização do EI constará de seu Cartão de Confirmação de Inscrição.

Art. 48. São de responsabilidade exclusiva do candidato a identificação correta de seu local de realização da prova, de acordo com os dados constantes do seu Cartão de Confirmação de Inscrição, bem como o seu comparecimento a esse local, nas datas e horários determinados, de acordo com o edital de abertura do processo seletivo.

Parágrafo único. Em função da capacidade de cada local, nas cidades onde houver mais de uma OMSE, o candidado poderá ter o seu local de prova alterado, porém na mesma cidade indicada no momento da inscrição.

Art. 49. O candidato deverá, na semana que antecede o concurso de admissão, verificar, no sítio localizado no endereço http://www.espcex.ensino.eb.br, o local exato de realização das provas. Caso não consiga acesso pela  Internet,  deverá  contactar  sua OMSE para confirmar  o  local  exato  onde irá realizar as provas.

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Parágrafo único. O candidato que efetuar a inscrição conforme o art.  19 receberá  o seu Cartão de Confirmação de Inscrição pelos correios.

Art.   50.   O   candidato   deverá   comparecer   ao   local   designado   (local   de   prova)  com antecedência  de,  pelo  menos,  1h 30min (uma hora e   trinta  minutos)  em relação  ao  início  do  tempo destinado à realização das provas do concurso em cada uma das datas previstas, considerando o horário oficial de Brasília, munido do seu documento de identificação, de seu Cartão de Confirmação de Inscrição e   do  material   permitido   para   resolução   das   questões   e  marcação   das   respostas.   Tal   antecedência   é imprescindível para a organização dos locais do concurso, permitindo condições para que os candidatos sejam   orientados   pelos   encarregados   de   sua   aplicação   e   distribuídos   nos   seus   lugares,   ficando   em condições de iniciarem as provas pontualmente nos horários previstos.

Art. 51. O Cartão de Confirmação de Inscrição (CCI) ficará disponível do site da EsPCEx para acesso e nova impressão, se houver necessidade, até o horário de fechamento dos portões por ocasião da realização do Exame Intelectual (EI), o que deverá ser feito também, se for o caso, por ocasião das inspeções de saúde e dos exames de aptidão física. O documento apresentado será conferido pelo pessoal encarregado da aplicação dos exames ou inspeções e, se constatada a sua inconsistência ou falsidade, o candidato responsável poderá responder criminalmente pelo ato.

Art. 52.  Os portões de acesso aos locais de provas serão fechados 1 (uma) hora antes do seu   início,   conforme   previsto   no   Calendário   Anual   do   Processo   Seletivo   e   no   respectivo   edital   de abertura, considerando o horário oficial de Brasília, momento a partir do qual não mais será permitida a entrada de candidatos.

Art.   53.   O   candidato   deverá   comparecer   aos   locais   de   realização   do  CA  com   trajes compatíveis   com  a   atividade,   não   podendo   utilizar   gorro,   chapéu,   boné,   viseira,   cachecol   e   outros, devendo os cabelos e as orelhas do candidato estarem sempre visíveis; caso contrário, sua entrada será impedida no local do exame.

Art. 54. Não haverá segunda chamada para a realização de qualquer uma das provas. O não comparecimento,   por   qualquer   motivo,   para   a   sua   realização   implicará   a   eliminação   automática   do candidato.

Parágrafo único. O candidato que faltar ao primeiro dia de provas não poderá, em hipótese alguma, sob qualquer argumento, realizar as provas do segundo dia.

Seção IIIDa identificação do candidato

Art. 55. Somente será admitido ao local de prova, para o qual esteja designado, o candidato inscrito no concurso, o qual deverá apresentar à Comissão de Aplicação e Fiscalização (CAF), além do Cartão de Confirmação de Inscrição, o original de um dos seguintes documentos de identificação, dentro do seu período de validade: carteira de identidade expedida pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Aeronáutica, Secretaria Estadual de Segurança Pública, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar ou por órgãos fiscalizadores de exercício profissional (tais como ordens e conselhos); carteira funcional do Ministério Público; carteira funcional expedida por órgão público que, por lei federal, seja válida como identidade; Carteira de Trabalho; ou Carteira Nacional de Habilitação, com fotografia.

Art. 56. Será exigida a apresentação do  documento de identificação original, não sendo aceitas   cópias,   ainda   que   autenticadas.   Também   não   serão   aceitos   protocolos   ou   quaisquer   outros documentos   (crachás,   identidade   funcional,   título   de   eleitor,   Carteira   Nacional   de   Habilitação   sem 

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fotografia etc.) diferentes dos acima estabelecidos. O documento deverá estar em perfeitas condições e atualizado, de forma a permitir, com clareza, a identificação do candidato. Caso o candidato não possua nenhum dos tipos de documentos citados no art. 55 anterior, deverá providenciar a obtenção de um deles até  a data  da realização do concurso.  Não será  aceito,  em qualquer  hipótese,  boletim ou registro  de ocorrência em substituição ao documento de identificação.

Parágrafo único. Caso o documento de identificação apresentado não permita identificar com clareza o candidato, o Chefe da CAF poderá submetê­lo a um processo especial de identificação, conforme modelo enviado pela EsPCEx nas Orientações para as CAF. O mesmo procedimento poderá ser aplicado ao candidato que não apresentar um dos documentos de identificação previsto no  caput deste artigo.

Seção IVDo material permitido nos locais de provas e das restrições de comunicação

Art. 57. Para a realização das provas, o candidato somente poderá conduzir e utilizar o seguinte material: lápis (apenas para rascunho), borracha, régua, prancheta sem qualquer tipo de inscrição e/ou equipamento eletrônico e canetas esferográficas de tinta preta e azul. O material não poderá conter qualquer tipo de inscrição, exceto as de caracterização (marca, fabricante, modelo) e as de graduações (régua). Caso o local permita, o presidente da CAF poderá autorizar a condução pelo candidato, até o local de prova, de bebidas não alcoólicas para serem consumidas durante a realização das provas.

Art. 58. Não será permitido ao candidato adentrar aos locais de provas portando armas, gorros,  chapéus,  bonés  ou   similares,  bolsas,  mochilas,   livros,   impressos,  anotações,  cadernos,   folhas avulsas   de  qualquer   tipo   e/ou  anotações,  bem como  qualquer  outro   item diferente  do   listado  como autorizado.  Também,  não  lhe  será  permitido  portar  aparelhos  eletro­eletrônicos,   tais  como máquinas calculadoras ou similares, “bips”, telefones celulares, walkman, aparelhos rádio­transmissores, palmtops, pagers, receptores de mensagens, relógios com calculadoras gravadores ou qualquer tipo de material que não os autorizados nestas Instruções.

Art. 59. A CAF poderá vetar o uso de relógios ou outros instrumentos sobre os quais sejam levantadas dúvidas quanto a possibilidades de cálculos ou de recebimento de mensagens de qualquer natureza pelo candidato.

Art. 60. Não serão permitidos, durante a realização das provas:

I – o empréstimo de material de qualquer pessoa para candidato, ou entre candidatos; e

II – a comunicação entre candidatos.

Art. 61. Os encarregados da aplicação do exame intelectual não se responsabilizarão pela guarda de material do candidato, cabendo a este conduzir apenas o que for permitido para o local de prova.

Seção VDa aplicação das provas

Art. 62. Em cada local de exame, a aplicação das provas será conduzida por uma CAF, constituída de acordo com as Normas para as Comissões de Exame Intelectual, aprovadas pela Portaria no 

64­DEP, de 16 de novembro de 1999, e nomeada pelo comandante da Guarnição de Exame.

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Art.  63.  As  CAF procederão conforme orientações  particulares  emitidas  pela  EsPCEx, sendo­lhes vedado o empréstimo ou cessão de qualquer material ao candidato.

Art.  64. Os candidatos somente poderão sair  do local da prova após transcorridos dois terços do tempo total destinado à sua realização.

Art.  65.  Os  cadernos  de  questões   ficarão  com os  candidatos  depois  da   realização  das provas, de acordo com normas estabelecidas pela EsPCEx.

Art.   66.   Tendo   em  vista   o   processo   de   correção   e   apuração  da  NFEI,   os   cartões   de respostas serão lidos por meio eletrônico (tanto as marcações de respostas quanto o número de inscrição do candidato e seu respectivo modelo de prova) e as folhas de redação serão identificadas apenas por números­códigos. Somente depois de apurados os resultados é que os números­códigos serão associados aos nomes dos candidatos.

Seção VIDa reprovação no concurso (exame intelectual) e eliminação do processo seletivo

Art. 67. Será considerado reprovado no exame intelectual e eliminado do processo seletivo o candidato que for enquadrado numa ou mais das seguintes situações:

I – não obter, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de acertos do total dos itens das questões de cada uma das provas: Física­Química; História­Geografia; Matemática; e Português;

II – for considerado inapto na prova de Redação (nota inferior a 50,000);

III – utilizar­se ou tentar utilizar­se de meios ilícitos para a resolução de prova (“cola”, material de uso não permitido, comunicação com outras pessoas, etc.);

IV – fazer rasuras ou marcações indevidas nos cartões de respostas ou folha de redação, seja com o intuito de identificá­los para outrem, seja por erro de preenchimento, ou, ainda, assinar fora dos locais para isso destinados nesses documentos;

V – contrariar determinações da CAF ou cometer qualquer ato de indisciplina durante a realização da prova;

VI – faltar a qualquer uma das provas ou chegar ao local de prova após o horário previsto para o fechamento dos seus portões, ainda que por motivo de força maior;

VII – recusar­se a entregar o material da prova cuja restituição seja obrigatória ao término do tempo destinado para a sua realização;

VIII – não assinar o cartão de respostas, no local reservado para isso;

IX – afastar­se do local de prova, durante ou após o período de sua realização, portando o cartão de respostas, folha de redação e/ou folhas de rascunho;

X – preencher incorretamente, no  cartão de respostas, o seu número de identificação ou modelo de prova, nos campos para isso destinados, ou descumprir quaisquer outras instruções contidas nas provas para a sua resolução;

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XI – identificar nominalmente ou preencher incorretamente seu número de identificação na folha de redação, no campo para isso destinado; e

XII – deixar de apresentar, por ocasião de sua entrada no local de provas do concurso, ou durante a realização de prova, o original do seu documento de identificação, de acordo com um dos tipos previstos no art. 55, destas Instruções, ou apresentá­lo com adulterações, e não se submeter ao processo especial de identificação definido pela EsPCEx.

Seção VIIDos gabaritos e dos pedidos de revisão

Art.   68.   O   gabarito   das   questões   objetivas   de   cada   prova   do   exame   intelectual   será divulgado pela EsPCEx, por meio da Internet, no endereço eletrônico  http://ww.espcex.ensino.eb.br, a partir das 23 h 00 min do último dia de provas.

Art. 69. Os gabaritos ficarão à disposição dos candidatos na Internet – no mesmo endereço citado no artigo anterior, destas Instruções – e nas OMSE, até o término da correção das provas e do processamento dos pedidos de revisão. Se houver necessidade de retificações nos gabaritos, as versões atualizadas dos gabaritos substituirão as que sofrerem alterações.

Art. 70. O candidato terá assegurado o direito de solicitar revisão do gabarito das questões objetivas de cada uma das provas que realizar, por meio de um “Pedido de Revisão”. O prazo máximo para   encaminhá­lo   é   de  2   (dois)   dias   úteis,   a   contar   da   divulgação,   pela   Internet (http://www.espcex.ensino.eb.br   )  , do gabarito da última prova.

§   1o  O   “Pedido  de  Revisão”   somente   poderá   ser   encaminhado   individualmente   pelos Correios (um pedido por envelope), via SEDEX, com Aviso de Recebimento (AR), diretamente para a Seção  de  Concurso  da  EsPCEx.  Será   aceito  apenas  um único  pedido  de   revisão  de  gabarito(s)  por candidato, que deverá abranger todas as questões contestadas. O candidato deverá especificar os itens das questões a serem revistas, seguindo fielmente o modelo apresentado no sítio da EsPCEx na Internet.

§ 2o Não serão aceitos pedidos de revisão enviados por outros meios, além de SEDEX com AR pelos Correios, ou endereçados para outros setores da EsPCEx que não a Seção de Concurso da EsPCEx, ou enviados por mais de um candidato num mesmo envelope, ou, ainda, postados fora do prazo estabelecido.

Art. 71. O candidato poderá encaminhar pedidos de revisão da prova de Redação e (ou) da correção de questões objetivas (leitura do cartão de respostas), no prazo de 2 (dois) dias úteis a partir da divulgação  da  listagem   inicial  dos   aprovados  no  concurso  de   admissão,   de  acordo  com as  mesmas exigências estabelecidas no artigo anterior,  destas Instruções, previstas para os gabaritos das questões objetivas.

Art.   72.   Serão   indeferidos   os   pedidos   de   revisão   que   forem   inconsistentes,   sem fundamentação, genéricos ou que contrariem qualquer dispositivo destas Instruções.

Art. 73. Se, dos pedidos de revisão das questões objetivas, resultar anulação de questões e/ou   itens   de  prova  do   concurso,   a   pontuação   correspondente   será   atribuída   a   todos  os   candidatos, independentemente   de   terem   recorrido   ou   não.   Se   houver,   por   força   de   impugnações,   alteração   do gabarito preliminarmente divulgado, os cartões de respostas de todos os candidatos serão recorrigidos de acordo com o gabarito definitivo. Em nenhuma hipótese o total de questões e/ou itens de cada uma das partes das provas sofrerá alterações; isto é, o divisor será o correspondente ao número total inicialmente previsto de questões de cada parte.

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Art.  74.  Serão considerados   todos  os  pedidos  de   revisão que  atenderem às  exigências constantes destas Instruções e do Manual do Candidato; os demais pedidos de revisão, que estiverem em desacordo com tais documentos, serão desconsiderados. Para fins de comprovação de sua tempestividade, será considerada a data constante do carimbo de postagem do SEDEX (com AR) na agência dos Correios. As respostas aos pedidos serão disponibilizadas para consulta individual aos candidatos solicitantes por meio da Internet, no sítio da EsPCEx, ou por carta.

Art. 75. Não é facultado ao candidato interpor recursos administrativos quanto à solução do pedido de revisão de prova expedida pela banca de professores.

Seção VIIIDa correção e do resultado final

Art. 76. Todos os candidatos terão as questões objetivas de suas provas corrigidas por meio de processamento óptico-eletrônico.

Art.  77.  Na correção dos cartões de respostas,  as questões ou itens serão considerados errados e, portanto, não computados como acertos quando:

I  –  a   resposta  assinalada  pelo candidato   for  diferente  daquela   listada  como correta  no gabarito;

II – o candidato assinalar mais de uma opção;

III – o candidato deixar de assinalar alguma opção;

IV – houver rasuras; ou

V – a marcação dos alvéolos não estiver em conformidade com as instruções constantes das provas.

Art.  78.  O resultado da correção de cada prova será  expresso por um valor numérico, variável de  0 (zero) a 100 (cem), resultante  da transformação dos escores obtidos pelo candidato em valores percentuais e com aproximação de milésimos.

Art. 79. Somente serão corrigidas as provas de Redação dos candidatos que alcançarem, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de acertos em todas as demais provas do concurso.

§ 1o A prova de Redação terá apenas caráter eliminatório, não sendo seu grau computado no cálculo da Nota Final do Exame Intelectual (NFEI) para a classificação dos candidatos.

§ 2o Será atribuído o conceito “apto” a todos os candidatos que obtiverem grau igual ou superior   a   50,000   (cinquenta);   e   o   conceito   “inapto”  àqueles   que  obtiverem  grau   inferior   a   50,000 (cinquenta).

§ 3o Os candidatos “inaptos” nessa prova serão considerados reprovados no concurso de admissão e eliminados do Processo Seletivo, mesmo que aprovados em todas as demais provas.

Art.  80.  Além da restrição expressa no artigo anterior,  será  atribuído o grau 0,0 (zero vírgula zero) na prova de Redação ao candidato que apresentar o seu texto:

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I – com fuga total ao tema proposto;

II – com modalidade textual diferente de dissertação;

III – ilegível, isto é, que não pode ser lido;

IV  –   com   linguagem   e/ou   texto   incompreensível,   isto  é,   o   vocabulário   não  pode   ser compreendido;

V – em forma de poema ou outra que não em prosa.

Art. 81. A redação será corrigida por uma banca de professores, selecionada e designada pela EsPCEx. Por motivo de sigilo e segurança, a banca de professores,  em nenhuma ocasião, tomará conhecimento do autor da redação, que será elaborada sem identificação nominal do candidato.

Art. 82. A Nota Final do Exame Intelectual (NFEI) de cada candidato será expressa por um valor numérico, variável de 0 (zero) a 100 (cem), com aproximação de milésimos, e obtida pela média aritmética das notas que obtiver  em cada uma das provas do concurso: Nota de Física­Química (NFQ), Nota de Geografia­História (NGH), Nota de Matemática (NM) e Nota de Português (NP). O cálculo para obtenção da NFEI será efetuado por meio da seguinte fórmula:

Parágrafo   único.   A   Nota   de   Redação   (NR),   por   ter   apenas   caráter   eliminatório,   será expressa pelo conceito “apto”, quando igual ou superior a 50,000, ou “inapto”, quando inferior a 50,000, não sendo utilizada para cálculo da NFEI. No entanto, a NR será utilizada como critério de desempate, conforme previsto no art. 36, destas Instruções.

Seção IXDa divulgação do resultado do concurso de admissão

Art.   83.   A   EsPCEx   divulgará   pela   Internet   –   no   endereço   eletrônico http://www.espcex.ensino.eb.br – a listagem inicial dos aprovados e classificados no concurso, bem como os da majoração, e, após o processamento dos pedidos de revisão, a listagem final.

§ 1o A divulgação das listagens tem por finalidade indicar quais os candidatos classificados e  os   incluídos  na  majoração  que  deverão  providenciar  os   exames  de   saúde  complementares  de   sua responsabilidade, previstos na Seção III do Capítulo VI, destas Instruções, com a antecedência necessária para a realização das etapas seguintes do processo seletivo, previstas no calendário anual.

§ 2o Nas listagens inicial e final serão apresentadas a classificação e a NFEI do candidato.

Art. 84.  O candidato não será notificado diretamente pela EsPCEx sobre o resultado do concurso, devendo procurar a OMSE à qual estiver vinculado para obter informações a respeito, além de consultar o sítio da Escola na Internet, no endereço http://www.espcex.ensino.eb.br.

Art. 85. Após apurados os resultados, a EsPCEx providenciará a divulgação em sua página na  Internet  da  relação  dos  candidatos  aprovados no concurso de  admissão,  em ordem classificatória (ordem decrescente de NFEI), e sua posterior publicação no Diário Oficial da União (DOU), para fins de homologação.

NFEI =(NFQ) + (NGH) + (NM) + (NP)

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Art. 86. Serão divulgados os resultados de todos os candidatos do concurso de admissão.

Art.   87.   Não   serão   concedidas   vistas   às   provas   do   concurso   de   admissão   para   os candidatos.

CAPÍTULO VDA APRESENTAÇÃO PARA AS DEMAIS ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO

Seção IDa apresentação na EsPCEx dos candidatos aprovados e classificados

Art. 88. Os Candidatos aprovados e classificados deverão se apresentar na EsPCEx para a realização da inspeção de saúde e do exame de aptidão física e comprovação dos requisitos biográficos, na data estipulada no calendário anual do processo seletivo. 

Seção IIDa apresentação na EsPCEx dos candidatos majorados

Art. 89. Caso haja eliminações, desistências ou reprovações na IS e no EAF, os candidatos da lista de majoração poderão ser convocados por meio de até 3 (três) chamadas, realizadas pela internet na página da EsPCEx (http://www.espcex.ensino.eb.br),  para a  realização da  inspeção de saúde e do exame de aptidão física e  comprovação dos  requisitos  biográficos,  conforme o Calendário  Anual  do Processo Seletivo. 

§ 1º Para os candidatos que realizaram a inscrição conforme o art.  19, as convocações citadas  no  caput   serão  realizadas  por   telefone  ou  por   telegrama enviado para  o  endereço  informado quando da sua inscrição, devendo ser obedecidos os prazos de apresentação conforme o calendário anual do Processo Seletivo.

§ 2º  Após  a  3ª   (terceira)  chamada,   se   for  o  caso,  cada  candidato  será   convocado por telefone ou por telegrama enviado para o endereço informado quando da sua inscrição. 

§ 3º Para as convocações realizadas de acordo com o parágrafo anterior, o candidato terá 48   horas   para   a   apresentação   e,   caso   esse   prazo   não   seja   cumprido,   o   candidato   será   considerado desistente.

§ 4º Cabe ao candidato manter atualizados os seus números telefônicos e endereço junto à EsPCEx, para fins de convocação.

CAPÍTULO VIDAS INSPEÇÕES DE SAÚDE

Seção IDa convocação para a inspeção de saúde

Art. 90. Serão submetidos à inspeção de saúde (IS):

I – os candidatos relacionados como aprovados no concurso de admissão e classificados dentro do número de vagas fixadas pelo Estado­Maior do Exército; e

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II – os aprovados e não classificados, mas incluídos na majoração, quando convocados.

Art. 91. Os candidatos convocados realizarão a IS na EsPCEx, obedecendo rigorosamente ao prazo estipulado no Calendário Anual do Processo Seletivo.

Seção IIDa legislação sobre as inspeções de saúde

Art. 92. As inspeções de saúde serão procedidas por Juntas de Inspeção de Saúde Especiais (JISE)  e   Juntas  de   Inspeção  de  Saúde  em Grau  de  Recurso   (JISGR),  distribuídas  por  OMSE –  ou Guarnição mais próxima onde esta estiver localizada – nas Organizações Militares de Saúde do Exército, e constituídas conforme as seguintes normas: Instruções Gerais para as Perícias Médicas no  Exército (IGPMEx – IG 30­11),  aprovadas  pela  Portaria  do Comandante  do Exército  no  556,  de  13 Ago 09; Instruções Reguladoras das Perícias Médicas no Exército (IRPMEx – IR 30­33), aprovadas pela Portaria no  215­DGP,   de   1   Set   09;   e   as   Normas   para   Inspeção   de   Saúde   dos   Candidatos   à   Matrícula   nos Estabelecimentos   de   Ensino   Subordinados   ao   DECEx   e   nas   Organizações   Militares   que   Recebem Orientação Técnico­Pedagógica,  aprovadas pela Portaria  no  14­DECEx, de 9 Mar 10,  e alterada pela Portaria  no  nº  025­DECEx,  de  26  Abr  10;  e  Normas  para  Avaliação  da   Incapacidade  decorrente  de Doenças   Especificadas   em   Lei   pelas   Juntas   de   Inspeção   de   Saúde   da   Marinha,   do   Exército,   da Aeronáutica e do Hospital da Forças Armadas, aprovadas pela Portaria Normativa no 1.174­MD, de 06 Set 06.

Art. 93. As causas de incapacidade física por motivo de saúde e a execução das IS e das ISGR são as previstas pelas Normas para a Avaliação da Incapacidade pelas Juntas de Inspeção de Saúde, aprovadas pela Portaria do Ministro da Defesa no 328, de 17 Maio 01, e pelas Normas para Inspeção de Saúde  dos  Candidatos  à  Matrícula  nos  Estabelecimentos  de  Ensino  Subordinados  ao  DECEx  e  nas Organizações  Militares  que Recebem Orientação  Técnico­Pedagógica,  aprovadas  pela  Portaria  no  14­DECEx, de 9 Mar 10, e alterada pela Portaria no 025­DECEx, de 26 Abr 10. Tais causas de incapacidade, bem como a relação dos exames a serem realizados, constarão do Manual do Candidato.

Seção IIIDos documentos e exames de responsabilidade dos candidatos

Art.   94.  Por   ocasião   da   IS,   o   candidato   convocado   deverá   comparecer   à  EsPCEx, identificando­se por meio de seu Cartão de Confirmação de Inscrição e do documento de identificação, e apresentar a “Autorização para Realização da Inspeção de Saúde”, conforme modelo disponibilizado no Manual do Candidato, assinada por seu responsável, se menor de idade, e sua caderneta de vacinação, se a possuir.  Terá,  ainda,  que apresentar,  obrigatoriamente,  os   laudos  dos  exames  complementares  abaixo relacionados, com os respectivos resultados, cuja realização é de sua responsabilidade:

I – radiografia dos campos pleuro­pulmonares;

II – sorologia para Lues e HIV;

III – reação de Machado­Guerreiro;

IV – hemograma completo, tipagem sangüínea e fator RH, e coagulograma;

V – parasitologia de fezes;

VI – sumário de urina;

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VII – teste ergométrico;

VIII – eletroencefalograma;

IX – radiografia panorâmica das arcadas dentárias;

X – audiometria;

XI – sorologia para hepatite B (contendo, no mínimo, HBsAg e Anti­HBc) e hepatite C;

XII – exame oftalmológico;

XIII – glicemia em jejum;

XIV – uréia e creatinina; e

XV – radiografia de coluna cervical, torácica e lombar com laudo.

Parágrafo único. O não comparecimento do candidato nas datas de apresentação para a Inspeção  de  Saúde,  mesmo por  motivo  de   força  maior,   conforme  previsto  no  Calendário  Anual  do Processo Seletivo, ou a não apresentação de qualquer dos exames ou laudos implicará sua eliminação sumária do Processo Seletivo.

Seção IVDas prescrições gerais para inspeções de saúde e recursos

Art. 95. O candidato com deficiência visual deverá se apresentar nas inspeções de saúde para as quais for convocado, portando a receita médica oftalmológica e a correção prescrita.

Art. 96. A JISE ou JISGR poderá solicitar ao candidato qualquer outro exame que julgar necessário, cuja realização será, também, de responsabilidade do próprio candidato. A Junta de Inspeção de   Saúde   tem   autonomia   para   solicitar   exames   adicionais,   caso   necessários,   seja   para   elucidação diagnóstica, seja para solucionar dúvidas.

Art. 97. O candidato considerado “inapto” pela JISE poderá requerer inspeção de saúde em grau de recurso (ISGR), dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da data de divulgação do resultado pela junta médica responsável. Nesse caso, será orientado pelo Comando da EsPCEx quanto aos procedimentos cabíveis.

Art. 98. Não haverá segunda chamada para a inspeção de saúde, nem para a inspeção de saúde em grau de recurso, quando for o caso.

Art.  99.  O candidato   será   considerado  desistente  e  eliminado  do  processo  seletivo   se, mesmo por motivo de força maior:

I – faltar à inspeção de saúde, ou à inspeção de saúde em grau de recurso (quando for o caso);

II  –  não apresentar  os   laudos  dos  exames  complementares,  no   todo ou  em parte,  por ocasião da IS ou ISGR; ou

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III – não concluir a inspeção de saúde, ou inspeção de saúde em grau de recurso (quando for o caso).

Art.   100.   As   juntas   de   inspeção   de   saúde   deverão   observar   rigorosamente   o   correto preenchimento de todos os campos constantes das atas e dos relatórios, conforme as normas que tratam desse assunto, a fim de evitar possíveis dúvidas.

Art.  101. Os pareceres emitidos pela JISE ou Junta de Inspeção de Saúde em Grau de Recurso (JISGR) deverão ser os seguintes:

I – “apto à matrícula na EsPCEx, no ano de …(ano da matrícula)…”; ou

II – “inapto à matrícula na EsPCEx, no ano de …(ano da matrícula)…”.

CAPÍTULO VIIDOS EXAMES DE APTIDÃO FÍSICA

Seção IDa convocação para o exame de aptidão física 

Art. 102. Apenas os candidatos considerados aptos na IS (ou em ISGR, se for o caso), submeter­se­ão ao exame de aptidão física (EAF), na EsPCEx, dentro do prazo estipulado no Calendário Anual do Processo Seletivo e de acordo com as condições prescritas neste capítulo.

Art.  103.  O candidato convocado para o EAF deverá  apresentar­se no local designado, portando seu Cartão de Confirmação de Inscrição e documento de identificação, e conduzindo,  numa bolsa, traje esportivo – camiseta, calção (ou bermuda) e tênis.

§ 1o Não haverá segunda chamada para o EAF, nem para a EAFGR, quando for o caso.

§  2o  O candidato  que  não  se   apresentar  na  data  prevista  ou  ausentar­se  do   local   será considerado desistente e eliminado do processo seletivo.

Seção IIDas condições de execução dos exames e da avaliação

Art. 104. A aptidão física será expressa pelo conceito “APTO” (aprovado) ou “INAPTO” (reprovado), e será avaliada pela aplicação de tarefas a serem realizadas pelo candidato (com seu próprio traje esportivo), em movimentos sequenciais padronizados e de forma contínua, conforme as condições de execução discriminadas a seguir:

I – abdominal supra­ posição inicial: o candidato deverá tomar a posição deitado em decúbito dorsal, joelhos 

flexionados, pés apoiados no solo, calcanhares próximos aos glúteos, braços cruzados sobre o peito, de forma que as mãos encostem no ombro oposto (mão esquerda no ombro direito e vice­versa); o avaliador deverá se colocar ao lado do avaliado, posicionando os dedos de sua mão espalmada, perpendicularmente, sob o tronco do candidato a uma distância de quatro dedos de sua axila, tangenciando o limite inferior da escápula (omoplata); esta posição deverá ser mantida durante toda a realização do exercício;

­ execução: o candidato deverá realizar a flexão abdominal até que as escápulas percam o contato com a mão do avaliador e retornar à posição inicial, quando será completada uma repetição, e 

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prosseguirá executando repetições do exercício sem interrupção do movimento, em um tempo máximo de 5 minutos; o ritmo das flexões abdominais, sem paradas, será opção do candidato.

­ o candidato não poderá obter impulso com os braços afastando­os do tronco nem retirar os quadris do solo, durante a execução do exercício;

II – flexão de braços em barra (sem limite de tempo)­ posição inicial: o candidato, sob a barra horizontal fixa, deverá empunhá­la com a pegada 

em pronação, com os dedos polegares envolvendo­a (palmas das mãos para a frente), braços totalmente estendidos;  as  mãos deverão permanecer  com um afastamento  entre   si  correspondente  à   largura  dos ombros e o corpo deverá estar estático; braços totalmente estendidos; corpo suspenso, sem que os pés estejam apoiados no solo ou nas traves de sustentação da barra;

­ execução: após a ordem de iniciar, o candidato deverá executar uma flexão dos braços na barra  até  que o queixo  ultrapasse  completamente  a  barra   (estando a cabeça  na  posição natural,   sem hiperextensão do pescoço) e, imediatamente, descer o tronco até que os cotovelos fiquem completamente estendidos (respeitando as  limitações  articulares   individuais),  quando será  completada  uma repetição; prosseguirá executando repetições do exercício sem interrupção do movimento; o corpo do executante não poderá, em nenhum momento, tocar o solo nem os suportes da barra;

­ o ritmo das flexões de braços na barra é opção do candidato; não poderá haver qualquer tipo de impulso, nem balanço das pernas para auxiliar o movimento; a contagem de flexões será encerrada no momento em que o candidato largar a barra; o corpo do executante não poderá, em nenhum momento, tocar o solo nem os suportes da barra;

III – flexão de braços (sem limite de tempo)­ posição inicial: apoio de frente sobre o solo, braços e pernas estendidos; para a tomada da 

posição inicial, o candidato deverá se deitar, em terreno plano, liso, apoiando o tronco e as mãos no solo, ficando as mãos ao lado do tronco com os dedos apontados para a frente e os polegares tangenciando os ombros, permitindo, assim, que as mãos fiquem com um afastamento igual à  largura do ombro; após adotar a abertura padronizada dos braços, deverá erguer o tronco até que os braços fiquem estendidos, mantendo os pés unidos e apoiados sobre o solo;

­ execução: o candidato deverá abaixar o tronco e as pernas ao mesmo tempo, flexionando os braços paralelamente ao corpo até que o cotovelo ultrapasse a linha das costas, ou o corpo encoste no solo, estendendo, então, novamente, os braços, erguendo, simultaneamente, o tronco e as pernas até que os braços fiquem totalmente estendidos, quando será completada uma repetição; prosseguirá executando repetições do exercício sem interrupção do movimento; o ritmo das flexões de braços, sem paradas, será opção do candidato.

IV – corrida de 12 min (doze minutos)­   execução:   partindo   da   posição   inicial   de   pé,   o   candidato   deverá   correr   ou   andar   a 

distância máxima que conseguir, no tempo de 12 min, podendo interromper ou modificar seu ritmo;­  a  prova deverá   ser   realizada  em piso duro  (asfalto  ou similar)  e  predominantemente 

plano;  para a marcação da distância,  deverá  ser  utilizada uma trena de 50 (cinqüenta)  ou 100 (cem) metros, anteriormente aferida;

­ é permitido ao candidato o uso de qualquer tipo de tênis e a retirada da camiseta.­ é proibido, a quem quer que seja, acompanhar o executante, em qualquer momento da 

prova;

Art. 105. As tarefas serão realizadas em dois dias consecutivos, e os candidatos deverão atingir os seguintes índices mínimos para aprovação:

1o dia 2o diaFlexão na barra Abdominal Corrida de 12 minutos Flexão de braços

03 (três) 30 (trinta) 2200 (dois mil e duzentos metros) 15 (quinze)

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Parágrafo único. A sequência de realização dos exercícios será: no primeiro dia, 1) flexão na barra e 2) abdominal; no segundo dia, 1) corrida e 2) flexão de braços.

Art. 106. Durante a realização do EAF e do EAFGR, será permitido ao candidato executar até 2 (duas) tentativas para cada uma das tarefas, com intervalo entre estas de 1 (uma) hora para descanso, excetuando­se   a   tarefa   de  corrida  de  12   (doze)  minutos,   cuja   segunda   tentativa   será   realizada   com intervalo de 24 (vinte e quatro) horas, no dia imediatamente seguinte.

Art. 107. O candidato poderá apresentar recurso quanto ao resultado obtido no EAF, que será solucionado pela Comissão de Aplicação mediante a realização de um EAF em Grau de Recurso (EAFGR), dentro do prazo estabelecido no calendário anual e de acordo com o disposto no art.  109, destas Instruções. Tal recurso deverá ser solicitado até o último dia previsto para cada exame. O EAFGR será   realizado  por  completo,   isto  é,   com as  4   (quatro)   tarefas  previstas  e  nas  mesmas  condições  de execução em que o candidato realizou o EAF.

Parágrafo único. O candidato reprovado em qualquer das provas do primeiro dia e que solicitar EAFGR não realizará as provas do segundo dia de EAF.

Art. 108. O candidato reprovado, seja em EAF ou EAFGR, tomará ciência do seu resultado registrado na respectiva ata, assinando no campo para isso destinado nesse documento.

Art. 109. De acordo com as prescrições dos artigos   105 e   106, anteriores, o EAF e o EAFGR serão desenvolvidos de acordo com o quadro abaixo e os prazos para a aplicação das tarefas constantes do Calendário Anual do Processo Seletivo,  desde que o candidato seja aprovado na IS ou ISGR:

Exames de aptidão física do Processo Seletivo(PS)

Período do Exame

Dias de aplicação

Tarefas Observações

EAF 

EAFGR (d)

Conforme o previsto no Calendário 

Anual do PS (a)

1o dia flexão   na   barra   e abdominal (b)

(a)   1ª   aplicação   do   exame,   coincidente   com   o primeiro dia do período.(b) Cada tarefa poderá  ser realizada em até  duas tentativas com o intervalo de 1 (uma) hora entre elas; para a corrida 12 min, o intervalo será de 24 (vinte e quatro) horas.(c) 2a tentativa, se for o caso.(d)   O   EAFGR   somente   será   aplicado   para   o candidato   que   for   reprovado   no   EAF   e   tiver solicitado um segundo exame em grau de recurso.

2o dia corrida de 12 min e flexão de braços (b)

3o diaCorrida   de   12   min (c)

Parágrafo único. Tendo em vista a possibilidade de os candidatos solicitarem a realização de segundas tentativas ou, mesmo, de solicitarem um segundo exame, em grau de recurso, as comissões de aplicação do EAF deverão planejar a execução dessa etapa, distribuindo adequadamente os candidatos pelos dias disponíveis e orientando­os quanto ao seu comparecimento, de modo que todos os candidatos previstos realizem o exame e o prazo final seja cumprido.

Art. 110. O candidato que faltar ao EAF ou ao EAFGR para o qual for convocado, ou que não vier a completá­lo – isto é, que não realizar as quatro tarefas previstas – mesmo por motivo de força maior, será considerado desistente e eliminado do processo seletivo. No caso de estar impossibilitado de realizar os esforços físicos nos dias que lhe forem determinados,  ainda que por prescrição médica,  o 

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candidato terá oportunidade de realizar esse exame em grau de recurso (EAFGR), somente dentro dos prazos estipulados no quadro do art. 109, destas Instruções, e no calendário anual.

Art. 111. A EsPCEx publicará os resultados, nos seus respectivos boletins internos (BI), do EAF e do EAFGR de todos os candidatos.

Art.   112.   Os   candidatos   aprovados   no   EAF   ou   no   EAFGR   estarão   habilitados   a continuarem no processo seletivo para a comprovação dos requisitos biográficos.

CAPÍTULO VIIIDA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS BIOGRÁFICOS  E DA MATRÍCULA

Seção IDas vagas destinadas aos candidatos

Art. 113. O EME fixará anualmente, por intermédio de portaria, o número de vagas para o curso da EsPCEx. As vagas referentes a cada processo seletivo destinado à matrícula deverão constar do respectivo edital.

Art.  114. Não haverá  vagas destinadas exclusivamente para militares, sendo constituído apenas um único universo de seleção.

Seção IIDa convocação para a comprovação dos requisitos pelos candidatos

Art.   115.   Na   data   prevista   pelo   Calendário   Anual   do   Processo   Seletivo   para   seu comparecimento à EsPCEx, o candidato convocado para a 2a fase deverá apresentar obrigatoriamente os seguintes documentos, para fins de comprovação dos requisitos estabelecidos no art. 4o e exigidos para a matrícula:

I – para candidatos civis e militares

­   declaração   do   colégio   em   que   estuda   ou   estudou,   atestando   a   conclusão,   com aproveitamento, da 2a  série do Ensino Médio ou certificado de conclusão da 3a  série do Ensino Médio, para os concludentes dessa série (original com firma reconhecida e cópia);

­ certidão de nascimento (original e três cópias);­ carteira de identidade civil (original e três cópias);­ carteira de identidade militar, para aqueles que a possuam (original e cópia);­ Cartão CPF (Cadastro de Pessoa Física; original e três cópias);­ Título de Eleitor (original e cópia), se maior de 18 anos;­ comprovação de estar em dia com as obrigações eleitorais, se maior de 18 anos;­ termo de compromisso e consentimento para matrícula, conforme modelo elaborado pela 

EsPCEx, assinado pelo candidato e seu responsável legal (no caso de candidato menor de dezoito anos), com firma reconhecida;

­ histórico escolar, com firma reconhecida (original e cópia);­  originais   dos   laudos   e   respectivos   resultados  dos   exames  de   saúde  complementares, 

exigidos por ocasião da inspeção de saúde; e­ Declaração de Idoneidade, conforme modelo preconizado no Manual do Candidato.

II – apenas para os candidatos civis

­ se maior de idade, comprovante de quitação com o Serviço Militar (original e uma cópia);

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­ se reservista, Folhas de Alterações ou Certidão de Assentamentos Militares, referentes a todo o período em que prestou o Serviço Militar, em que deverá constar o seu comportamento do militar por ocasião da sua exclusão da OM ou original da declaração da última OM em que serviu, informando que, ao ser excluído, estava, no mínimo, no comportamento “bom”; e

­ se ex­aluno de estabelecimento de ensino militar, declaração original do estabelecimento, de que não foi excluído por motivo disciplinar e que estava, no mínimo, no comportamento “bom”.

III – apenas para os candidatos militares:

­   original   de  declaração  de   estar   classificado,   no  mínimo,   no   comportamento   “bom”, emitido pela OM onde sirva, se praça da ativa do Exército, da Marinha, da Aeronáutica ou das Forças Auxiliares, e originais das folhas de alterações ocorridas durante todo o período como militar; e

­ documentos relativos à movimentação do militar.

Art. 116. Os candidatos militares deverão ser apresentados por intermédio de ofícios dos respectivos Comandantes, em documento único de cada OM para a EsPCEx.

Art. 117. Toda a documentação exigida para matrícula é de responsabilidade dos referidos candidatos, os quais deverão conduzi­la pessoalmente.

Seção IIIDa efetivação da matrícula

Art.  118. A EsPCEx, de posse dos resultados do concurso de admissão (1ª  fase) e das demais etapas do processo seletivo IS e EAF; ISGR e EAFGR, se for o caso, e verificação dos demais requisitos exigidos aos candidatos (2ª fase) – efetivará a matrícula, respeitando o número de vagas fixadas pelo EME.

Art. 119. Para se efetivar a matrícula, será considerada a classificação dos candidatos no concurso de admissão, obtida em função da ordem decrescente da NFEI.

Art. 120. A matrícula será atribuição do Comandante da EsPCEx, e somente será efetivada para   os  candidatos   habilitados   à   matrícula  –   aprovados   em   todas   as   etapas   do   processo   seletivo, classificados dentro do número de vagas estabelecidas e cujos documentos comprovarem seu atendimento ao disposto no art. 4o, destas Instruções.

Seção IVDos candidatos inabilitados à matrícula

Art. 121. Será considerado inabilitado à matrícula o candidato que:

I   –   não   comprovar   os   requisitos   exigidos   para   a   inscrição   e   matrícula,   mediante   a apresentação dos documentos necessários e dos laudos dos exames médicos complementares solicitados por ocasião da  inspeção de saúde ou  inspeção de saúde em grau de recurso,  mesmo que tenha sido aprovado nas demais etapas do processo seletivo e classificado dentro do número de vagas;

II – tiver sido constatado como não satisfazendo aos requisitos exigidos para a matrícula, em qualquer uma das etapas do processo seletivo, mesmo que sua inscrição tenha sido deferida; ou

III – cometer ato de indisciplina durante quaisquer das etapas do processo seletivo; nesse caso,  os   fatos   serão   registrados  em  relatório   consubstanciado,   assinado  pelos  oficiais  das   comissões encarregadas de aplicar as provas do concurso de admissão ou do EAF, ou, ainda, por componentes das 

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juntas  de   inspeção de  saúde;  esse  relatório  deverá   ser  encaminhado  pelo Comando da Guarnição de Exame envolvida, diretamente ao Comando da EsPCEx e permanecer arquivado junto à documentação do processo seletivo.

Art.   122.   Os   candidatos   inabilitados   poderão   solicitar   à   EsPCEx   a   devolução   dos documentos   apresentados   por   ocasião   do   processo   seletivo,   até   30   (trinta)   dias   após   a   data   de apresentação para a 2ª fase.

Seção VDa desistência do processo seletivo

Art. 123. Será considerado desistente do processo seletivo o candidato que:

I – faltar a qualquer etapa do processo seletivo para a qual tenha sido convocado: EI, IS, ISGR, EAF ou EAFGR;

II – deixar de apresentar documentos ou exames obrigatórios para qualquer uma das etapas do PS para a qual tenha sido convocado;

III – convocado, não se apresentar na EsPCEx para a 2a fase do processo seletivo, na data prevista pelo Calendário Anual do Processo Seletivo;

IV – declarar­se desistente, por escrito, em qualquer data compreendida entre a efetivação de sua inscrição e o encerramento do processo seletivo; essa declaração, com firma reconhecida, deverá ser entregue e protocolada no Comando da Guarnição de Exame ou OMSE à qual estiver vinculado ou remetida diretamente à EsPCEx; ou

V – tendo sido convocado e se apresentado na EsPCEx para comprovar sua habilitação à matrícula, afastar­se daquela Escola por qualquer motivo, sem autorização.

Art. 124. A relação dos candidatos apresentados na EsPCEx e desistentes da matrícula será publicada em boletim interno da EsPCEx.

Seção VIDo adiamento ou trancamento da matrícula

Art. 125. O candidato aprovado em todas as etapas do Processo Seletivo (habilitado), terá direito a solicitar adiamento ou trancamento de sua matrícula, por uma única vez, e por intermédio de requerimento  ao Comandante  da  EsPCEx.  Esse  adiamento  ou   trancamento  poderá   ser  concedido  em caráter excepcional, por motivo de tratamento de saúde própria, de acordo com as prescrições constantes do regulamento daquele estabelecimento de ensino.

Art.  126.  O candidato  que   tiver   sua  matrícula  adiada  ou   trancada  somente  poderá   ser matriculado:

I – no início do ano letivo imediatamente seguinte ao do adiamento ou trancamento;

II  – se for aprovado em nova inspeção de saúde e em novo exame de aptidão física, que deverão ser realizados no prazo de uma a três semanas antes do início do curso; e

III – se atender às condições exigidas pelo Regulamento da EsPCEx (R­114).

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Art. 127. Os requerimentos de adiamento ou trancamento de matrícula deverão dar entrada na EsPCEx até a data da matrícula, estabelecida no Calendário Anual do Processo Seletivo, juntamente com a documentação comprobatória, se for o caso. Os requerimentos dos candidatos militares deverão ser remetidos por meio de ofícios de seus respectivos comandantes, chefes ou diretores de OM.

CAPÍTULO IXDAS ATRIBUIÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES 

ENVOLVIDAS NO PROCESSO SELETIVO

Seção IDas atribuições peculiares ao sistema de ensino do Exército

Art. 128. Atribuições do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx)

I – Aprovar e alterar, quando necessário, as IRCAM/EsPCEx, determinando medidas para a sua execução.

II – Aprovar, anualmente, o valor da taxa de inscrição, o Calendário Anual do Processo Seletivo,  a   relação  das  guarnições  de exame e organizações  militares   sedes  de  exames  (OMSE) e a relação de assuntos do exame intelectual.

III – Encaminhar, ao DGP, a relação final dos candidatos militares habilitados à matrícula, organizada pela EsPCEx.

IV – Coordenar com o CComSEx, por intermédio do canal de comando, a divulgação do concurso na mídia falada, escrita, televisada e eletrônica, bem como a confecção de fôlderes e cartazes, tudo dentro da campanha para ingresso nas Escolas Militares.

Art. 129. Atribuições da Diretoria de Formação e Aperfeiçoamento (DFA)

I – Propor ao DECEx:

a) alterações das IRCAM/EsPCEx, quando julgadas necessárias; e

b) anualmente, o valor da taxa de inscrição, o Calendário Anual do Processo Seletivo, a relação das guarnições de exame e OMSE, e a relação de assuntos do concurso de admissão.

II – Acompanhar e fiscalizar a execução destas Instruções.

III   –   Aprovar   o   edital   de   abertura   do   processo   seletivo   e   o   Manual   do   Candidato, elaborados pela EsPCEx, com base nestas Instruções.

IV – Incumbir­se da supervisão do processo seletivo na Guarnição do Rio de Janeiro.

V –  Encaminhar  ao  DECEx a   relação   final  dos  candidatos  matriculados  bem como o relatório final do CA.

Art. 130. Atribuições da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx)

I – Transmitir orientações pormenorizadas, anualmente, para o trabalho das guarnições de exame e OMSE envolvidas nos eventos do processo seletivo.

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II  –  Elaborar  o  edital  de  abertura  do processo seletivo  e  o  Manual  do Candidato,  em conformidade com as presentes Instruções e o documento do DECEx versando sobre o calendário anual, e submetê­los à aprovação da DFA.

a) O manual deverá conter um extrato destas Instruções, as referências da legislação que regula a IS e as causas de incapacidade física, a relação de assuntos e a bibliografia para as provas do concurso de admissão, os níveis exigidos nos EAF e o Calendário Anual do Processo Seletivo, bem como outras informações julgadas importantes para o candidato.

III – Providenciar a publicação, no DOU, dos seguintes editais:

a)   edital   de   abertura   do   processo   seletivo,   baseado   nestas   Instruções,   contendo   o Calendário   Anual   do   Processo  Seletivo,   a   relação  de   assuntos   e   a   bibliografia   para   o   concurso  de admissão; e

b) edital de divulgação e homologação do resultado final do concurso de admissão.

IV – Nomear as comissões encarregadas da elaboração e correção das provas do concurso de admissão, de acordo com as Normas para as Comissões de Exame Intelectual, aprovadas pela Portaria no 64­DEP, de 16 Nov 99.

V   –   Designar,   para   cada   candidato   que   tiver   sua   inscrição   deferida,   o   seu   local   de realização das provas por intermédio do Cartão de Confirmação de Inscrição.

VI – Processar as inscrições para o CA/EsPCEx, conforme previsto nestas Instruções e no edital   de   abertura,   e   disponibilizar   os   Cartões   de   Confirmação   de   Inscrição   para   os   candidatos   no endereço da Internet http://www.espcex.ensino.eb.br.

VII – Informar, por meio da página da EsPCEx na Internet, aos candidatos que tiverem seus pedidos de isenção da taxa de inscrição indeferidos.

VIII – Solicitar ao CMSE a nomeação da junta de inspeção de saúde (JISE) e da junta de inspeção de saúde em grau de recurso (JISGR) necessárias ao processo seletivo, de acordo com o previsto nas IG 30­11 e IR 30­33, para a realização da IS. Nessa mesma solicitação, enfatizar que, conforme o disposto nestas Instruções e no edital de abertura, o prazo para o pedido de inspeção de saúde em grau de recurso é de 5 (cinco) dias úteis, a contar da data em que o candidato tomar conhecimento do resultado.

IX   –   Elaborar,   imprimir   e   remeter,   às   guarnições   de   exame,   o   material   do   concurso (provas, cartões de respostas, folhas de redação, etc.) e instruções para a sua aplicação, com especial atenção para as medidas de preservação do seu sigilo; após aplicação das provas, receber, por via postal, e conferir os respectivos cartões de respostas, as folhas de redação e os relatórios de aplicação.

X   –   Divulgar   os   gabaritos   das   questões   objetivas   das   provas,   via   Internet (http://www.espcex.ensino.eb.br),   observando   os   prazos   estabelecidos   nestas  Instruções   e   no Calendário Anual do Processo Seletivo. 

XI  –  Elaborar, imprimir e remeter instruções complementares às OMSE, para o trabalho das CAF, consoante o previsto nestas Instruções.

XII – Corrigir as provas do  concurso de admissão, empregando o processamento óptico­eletrônico para as questões objetivas.

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XIII – Receber os pedidos de revisão de provas e encaminhá­los à banca de professores, para análise e emissão de pareceres, informando as soluções finais aos candidatos que tenham requerido, conforme o previsto nestas Instruções.

XIV – Organizar e divulgar, na data prevista pelo Calendário Anual do Processo Seletivo, a relação dos candidatos aprovados no concurso de admissão, especificando os classificados dentro das vagas, bem como a relação dos candidatos incluídos na majoração, com vistas à realização da IS e do EAF e ao recompletamento de vagas que se fizer necessário. 

XV –  Quando da  apresentação  dos  candidatos  convocados para  a  2a  fase  do  processo seletivo (aprovados em todas as etapas da 1a fase), providenciar:

a)   a   análise   final   dos  documentos  que   lhes   forem exigidos,   visando  à   verificação  do atendimento dos requisitos exigidos à matrícula; 

b) a IS e a ISGR, se for o caso, para todos os candidatos apresentados; e

c) o EAF e o EAFGR, quando for o caso.

XVI – Matricular, mediante publicação em BI, os candidatos habilitados ao término do processo seletivo, de acordo com estas Instruções e o respectivo edital, e remeter sua relação à DFA.

XVII – Publicar em BI e arquivar as declarações dos candidatos que tiverem desistido da matrícula, providenciadas conforme o previsto na Seção V do Capítulo VIII, destas Instruções.

XVIII – Elaborar e remeter à DFA o relatório final do processo seletivo e propostas de alterações destas Instruções (se for o caso), do calendário anual, do valor da taxa de inscrição, da relação de OMSE e da relação de assuntos do concurso de admissão.

XIX – Arquivar por 5 (cinco) anos, a contar da data em que for publicada a homologação do   resultado   final  do  processo   seletivo,  os   cartões  de   respostas  e   as   folhas  de   redação  de   todos  os candidatos, bem como exemplares das provas do concurso de admissão e outros documentos relativos ao processo seletivo, de acordo com a Tabela Básica de Temporalidade do Exército (TBTEx) e as Instruções Gerais para Avaliação de Documentos do Exército (IG 11­03), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército no 256, de 29 de maio de 2001.

XX –  Nomear uma Comissão de Aplicação de Exame de Aptidão Física, a qual deverá possuir, sempre que possível, um ou mais oficiais com o Curso de Instrutor de Educação Física, da Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx). Essa comissão será responsável pela aplicação do EAF em todos os candidatos, aprovados e convocados para essa atividade.

Art. 131. Atribuições dos Colégios Militares

I   –   Relacionar   os   alunos   matriculados   nas   2a  e   3a  séries   do   Ensino   Médio   que   se candidatarem ao CA/EsPCEx.

II – Informar à DFA e à EsPCEx o número de candidatos relacionados.

III – Informar à EsPCEx os candidatos da 2a série do ensino médio reprovados ao final de suas atividades curriculares no ano letivo correspondente ao da inscrição, para que sejam inabilitados para a matrícula naquela Escola.

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IV  –  Determinar   a  apresentação,  na  EsPCEx,  por  meio  de  ofício,  de   todos  os   alunos convocados para a realização da 2a fase do processo seletivo (aprovados em todas as etapas da 1a fase), coordenando o seu embarque para a Guarnição de Campinas­SP, quando for o caso. Esses alunos deverão ser orientados para que conduzam todos os documentos necessários à matrícula.

V – Propor à Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial (DEPA) que encaminhe ao DECEx as alterações julgadas necessárias nas presentes Instruções.

Seção IIDas atribuições de outros órgãos

Art.  132.  Cabe ao  Departamento­Geral  do Pessoal   (DGP)  publicar,  em seu boletim,  a relação nominal de candidatos militares do Exército Brasileiro habilitados à matrícula, bem como, se for o caso, a autorização para os seus deslocamentos.

Art. 133. Atribuições dos Comandos Militares de Área (C Mil A)

I – Apoiar as guarnições de exame e OMSE localizadas em suas respectivas áreas.

II  –  No caso do CMSE, nomear  as  juntas  de  inspeção de saúde especiais   (JISE) para atender  às  necessidades  da  EsPCEx,  bem como as   juntas  de   inspeção de  saúde em grau  de  recurso (JISGR).

III   –   Designar,   quando   for   o   caso,   OM   de   sua   área   para   apoiar,   em   alojamento   e alimentação, os candidatos do serviço ativo do Exército que necessitem se deslocar de suas guarnições para a realização das etapas do processo seletivo.

IV –  Divulgar  o  material   informativo  do  concurso  de  admissão  à  EsPCEx nas  OM e organizações civis localizadas em sua área de jurisdição (escolas públicas e particulares, secretarias de educação dos estados e municípios, e outras julgadas convenientes).

Art.   134.   Cabe   ao  Centro   de   Comunicação   Social   do   Exército   (CComSEx)  realizar anualmente a divulgação do concurso na mídia falada, escrita, televisada e eletrônica, enfatizando que a inscrição será efetuada pela Internet, no período previsto pelo Calendário Anual do Processo Seletivo e de acordo com o edital específico.

Art. 135. Atribuições dos Comandos das Guarnições de Exame

I – Divulgar o concurso de admissão à EsPCEx nas OM e organizações civis localizadas em sua guarnição ou próximas (escolas públicas e particulares,  secretarias de educação dos estados e municípios, e outras julgadas convenientes), informando os procedimentos para a inscrição e a obtenção do Manual do Candidato.

II – Realizar o credenciamento de militares da ativa e o acompanhamento, por meio de pesquisa semelhante à realizada para o pessoal do Sistema de Inteligência do Exército (SIEx), de todos os componentes da(s) Comissão(ões) de Aplicação e Fiscalização de Provas (CAF).

III – Nomear uma CAF, bem como designar seus auxiliares, para aplicação das provas do concurso de admissão em cada OMSE de sua área (ou em instalações sob responsabilidade destas); esses militares serão indicados pelas organizações militares sediadas na guarnição, de acordo com as Normas para as Comissões de Exame Intelectual, aprovadas pela Portaria no 64­DEP, de 16 Nov 99.

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IV – Recomendar à(s) CAF para que  tomem conhecimento dos relatórios de concursos anteriores, a fim de se evitar repetições de falhas e dúvidas ocorridas nesses eventos.

V – Informar à  EsPCEx, de acordo com o prazo estabelecido no Calendário  Anual do Processo Seletivo, os dados de identificação dos presidentes e membros das CAF de sua jurisdição.

VI – Realizar, caso necessário em caráter excepcional, pelo menos 30 (trinta) dias antes da data prevista para aplicação da primeira prova do concurso de admissão, substituição de pessoal na(s) CAF; após este prazo, a solicitação deverá ser encaminhada ao Chefe do DECEx, via canal de comando.

VII – Planejar, coordenar e supervisionar todas as atividades relativas ao EI da 1a fase do processo seletivo,  definindo horários,   locais  e  outros  detalhes,  e   ligando­se com a(s)  OMSE e CAF, conforme normas e prazos constantes destas Instruções e do Calendário Anual do Processo Seletivo e instruções complementares recebidas da EsPCEx.

VIII – Receber toda a documentação concernente ao CA e executar medidas rigorosas de segurança quanto à sua guarda e sigilo, particularmente as provas;

IX – Aplicar as provas do CA, por intermédio da CAF, nas datas e horários previstos no calendário   anual,   informando  diretamente   à   EsPCEx  qualquer   alteração,   e   restituir   a   documentação prevista,   com   fiel   observância   das   instruções   emanadas   daquela   Escola  e   dos   prazos   previstos   no Calendário Anual do Processo Seletivo;

X – Divulgar os resultados do concurso.

XI   –   Informar   o   resultado   do   CA   às   OM   dos   candidatos   militares   sob   a   sua responsabilidade.

XII – Remeter, diretamente à EsPCEx, as declarações dos candidatos que tiverem desistido do processo seletivo, providenciadas conforme o previsto no item IV do art. 123, destas Instruções.

XIII  –  Orientar  os  candidatos  selecionados  e  convocados  para  realizarem a  2a  fase do processo   seletivo  quanto  ao   seu   embarque  para  Campinas­SP  e   apresentação  na  EsPCEx,   a   fim  de realizarem a 2a fase do processo seletivo, de acordo com os prazos estabelecidos no calendário anual. Para tanto, o Comando da guarnição de exame receberá, diretamente da EsPCEx, a relação desses candidatos, incluindo   os   classificados   dentro   do   número   de   vagas   estabelecidas   pelo   EME   e   os   da   majoração necessários   –   aprovados  no  CA  –   os   quais   deverão   conduzir   seus   documentos   pessoais,   visando   à comprovação do atendimento aos requisitos exigidos para a matrícula, conforme o previsto na Seção II do Capítulo VIII, destas Instruções, e no edital de abertura.

Art. 136. Atribuições das Organizações Militares Sedes de Exame (OMSE)

I – Caso necessário,  levantar locais alternativos para realização do  CA dentro da própria cidade onde está sediada, informando a EsPCEx e o Comando da guarnição de exame.

II – Tomar todas as providências necessárias, no seu âmbito, para a realização do concurso, conforme estas Instruções, o Calendário Anual do Processo Seletivo e as instruções complementares da EsPCEx, particularmente no que tange à preparação do local das provas do CA (mobiliário, sanitários, etc.).

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III – Manter à  disposição dos candidatos os gabaritos das provas do  CA  até  o final do prazo de pedido de revisão de correção de prova, previsto no Calendário Anual do Processo Seletivo.

IV – Divulgar os resultados do EI, informando aos interessados as datas e as condições de realização da IS e do EAF do processo seletivo.

V   –   Encaminhar   diretamente   à   EsPCEx   as   declarações   dos   candidatos   que   tiverem desistido  do  processo   seletivo,   providenciadas   conforme   o   previsto  no   item   IV   do   art.   123,   destas Instruções.

Art. 137. Todas as OM do Exército Brasileiro deverão:

I – divulgar o concurso de admissão à EsPCEx no âmbito de sua sede e em localidades próximas;

II – informar diretamente à EsPCEx, via radiograma ou fax urgente, qualquer mudança de situação  militar   (classificação  de   comportamento  de  praça   e   outros   dados   relacionados   ao  processo seletivo) no tocante aos candidatos sob seu encargo, para fins de alteração de cadastro.

CAPÍTULO XDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Seção IDa validade do concurso de admissão e demais ações do processo seletivo

Art. 138. O concurso de admissão à EsPCEx, regulado por estas Instruções, terá validade a partir da data de publicação do respectivo edital de homologação do resultado e encerrar­se­á 10 (dez) dias após a data limite prevista para matrícula na EsPCEx.

Art. 139. Todas as demais atividades do processo seletivo regulado por estas Instruções – inclusive as etapas das inspeções de saúde, dos exames de aptidão física e da comprovação dos requisitos biográficos pelos candidatos – terão validade apenas para o período ao qual se referir o calendário anual específico para cada processo seletivo, constante do respectivo edital de abertura.

Art. 140. Toda a documentação relativa ao processo de inscrição e seleção permanecerá arquivada na EsPCEx pelo prazo de 5 (cinco)  anos,  a  contar  da data  de publicação do resultado do concurso, de acordo com a Tabela Básica de Temporalidade do Exército (TBTEx) e as Instruções Gerais para  Avaliação  de  Documentos  do  Exército   (IG 11­03),  aprovadas  pela  Portaria  do  Comandante  do Exército no 256, de 29 de maio de 2001. Após esse prazo e inexistindo ação pendente, as provas do CA e demais documentos relacionados ao processo seletivo poderão ser incinerados.

Seção IIDas despesas para a realização do processo seletivo

Art. 141. Os deslocamentos, alimentação e estada dos candidatos durante a realização do concurso de admissão e das demais etapas do processo seletivo deverão ser realizados por sua própria conta, sem ônus para a União.

Art. 142. Não haverá qualquer provimento de recursos pelo DECEx, durante a realização do processo seletivo, para transportar, alojar ou alimentar candidatos.

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Art. 143. As despesas com alimentação serão realizadas pelas OMSE, mediante o saque de etapas, apenas para os militares envolvidos na organização do processo seletivo (comissões, auxiliares e juntas de inspeção de saúde, quando necessitarem).

Seção IIIDas prescrições finais

Art. 144. As ações gerais do processo seletivo e da matrícula serão desenvolvidas dentro dos  prazos   estabelecidos  no   respectivo  Calendário  Anual   do  Processo  Seletivo,   a   ser   publicado  em portaria específica do DECEx e no edital de abertura.

Art.  145.  Os  casos  omissos  nestas   Instruções  serão  solucionados  pelo  Comandante  da EsPCEx, pelo Diretor de Formação e Aperfeiçoamento ou pelo Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, de acordo com o grau crescente de complexidade.

___________________________________Gen Ex RUI MONARCA DA SILVEIRA

Chefe do DECEx