check list em uti
Click here to load reader
Post on 13-Apr-2017
149 views
Embed Size (px)
TRANSCRIPT
CHECK-LIST EM UTI
CHECK-LIST EM UTIVISITA MULTI-DISCIPLINAR
ALEXANDRE FRANCISCO SILVACARDIOLOGISTA INTENSIVISTAH. M. DR. JOS DE CARVALHO FLORENCES JCAMPOS - SP
CHECK-LIST
FAST HUGSUSPEITA PARA O BEMCOM SUSPEITA PARA O BEMGUIA DA UTI SEGURA
FAST HUG
Jean-Louis Vincent props o FAST HUG, mnemnico = pontos principais checados diariamente em visitas beira leito da equipe multidisciplinar da UTI.
FAST HUGFeeding: a desnutrio leva a pior desfechos na unidade de terapia intensiva, desta forma os pacientes desnutridos ou em risco nutricional devem ter plano nutricional traado precocemente;
Analgesia: a dor afeta psicologicamente e fisiologicamente, atrasando a recuperao;
Sedation: o excesso de sedao pode aumentar o risco de polineuropatia, prolongar a permanncia na UTI e aumentar os custos;
Thromboembolic Profhylaxis: a incidncia de trombose venosa profunda em pacientes que no recebem profilaxia varia de 13-31%, e esta condio eleva a morbidade e mortalidade;
Head of the bed elevated: manter a cabeceira da cama elevada 45 graus reduz a incidncia de refluxo gastroesfagico e de pneumonia nosocomial;
U for Stress Ulcer Prevention: notadamente importante nos pacientes em ventilao mecnica e com coagulopatia;
G for glucose control: Nesta poca, o controle rgido da glicemia com alvos entre 80-110 mg/dl se relacionou com reduo da mortalidade. Porm mais tarde um estudo randomizado evidenciou que alvo glicmico maior se relacionou com menor mortalidade e menor incidncia de hipoglicemia.
FAST HUG Cada item ser lido em voz alta pela enfermeira e respondido pelos participantes da equipe multidisciplinar. Alm disso, o mdico dever informar o planejamento dirio para cada paciente, e a concluso deste planejamento dever ser checada por volta das 15-17 horas pela enfermeira do leito
FAST HUG A aderncia ao protocolo ser avaliada mensalmente e os resultados sero enviados cada UTI participante. O objetivo primrio ser avaliar a reduo da mortalidade em 60 dias aps a interveno
COM SUSPEITA PARA O BEMS - Sedao: avaliar necessidade de ajuste de dose ou possibilidade de suspenso de sedativos.U - lcera: presena de profilaxia para gastropatia erosiva aguda.S - Suspenso (elevao) da cabeceira: manter cabeceira entre 30-45 para pacientes em VM.P - Perneo: avaliar possibilidade de retirada de sonda vesical de demora.E - Escara: prevenir leses atravs de mudanas de decbito e tratar as presentes.I - Infeco de cateter: avaliar sinais de infeco local e avaliar possibilidade de desinvaso.T - TVP: checar se em uso de profilaxia farmacolgica ou mecnica. A - Alimentao: checar se aporte calrico adequado, avaliar tolerncia e tempo de jejum.
P - Presso de vias areas: certificar se presso de plat < 30cmH2O.A - Analgesia: certificar se paciente recebe analgesia adequada quando necessrio.R - Retirar do leito: avaliar possibilidade de deambular ou sentar na poltrona.A - Antibitico: espectro adequado? Possibilidade de suspenso ou descalonamento?
O - Oftalmoproteo: proteo contra lcera de crnea em pacientes rebaixados ou sedados.
B - Balonete: Checar presso de balonete do tubo orotraqueal (25-30mmHg)E - Extubao: Protocolo de desmame dirio.M - Metablico: Controle glicmico.
Ainda poderamos associar um "COM" no incio da frase ("COM SUSPEITA PARA O BEM"), em que:
COM - Comorbidades: avaliar doenas preexistentes e possibilidade de de conciliao medicamentosa.
Filho e Whestphal em Manual prtico de Medicina intensiva. 5ed. 2008
FEEDING - ALIMENTAOFeeding: a desnutrio leva a pior desfechos na unidade de terapia intensiva, desta forma os pacientes desnutridos ou em risco nutricional devem ter plano nutricional traado precocemente;
META PROTEICA DEVE SER ALCANADA E SE SOBREPE META CALRICA
DIRETRIZES: ASPEN DITEN (BRASILEIRA) ESPEN CANADENSE
FRMULA DE BOLSO
ANALGESIAAnalgesia: a dor afeta psicologicamente e fisiologicamente, atrasando a recuperao;
ESCALA DE BPS DE DOR OU OUTRA A ESCOLHER = ALVO BPS 3PRESTAR ATENO `A ABSTINNCIA DE OPIIDES = USO PROLONGADO E DOSE ALTA DE OPIIDE (P. EX. FENTANIL)
SEDAOSedation: o excesso de sedao pode aumentar o risco de polineuropatia, prolongar a permanncia na UTI e aumentar os custos;
ALVO DE SEDAO = RASS 0 A -2
SEDAO EXCESSIVA = MORTE NEURONAL
USO DE BIS
DESPERTAR DIRIO, SE POSSVEL, DESLIGAR TANTO SEDAO QUANTO SEDO-ANALGESIA
PROFILAXIA DE TEV Thromboembolic Profhylaxis: a incidncia de trombose venosa profunda em pacientes que no recebem profilaxia varia de 13-31%, e esta condio eleva a morbidade e mortalidade;
ENOXAPARINA HEPARINA NF HEPARINA BPM
COMPRESSOR PNEUMTICO
CUIDADO COM COAGULOPATIA E INSUFICINCIA RENAL E PROCEDIMENTOS CIRRGICOS
CABECEIRA ELEVADAHead of the bed elevated: manter a cabeceira da cama elevada 45 graus reduz a incidncia de refluxo gastroesfagico e de pneumonia nosocomial;
CUIDADO EM PS OPERATRIO NEUROCIRRGICO SE HOUVER CONTRA-INDICAES
PREVENO DE LCERA DE ESTRESSEU for Stress Ulcer Prevention: notadamente importante nos pacientes em ventilao mecnica e com coagulopatia;
NO CONFUNDIR COM TRATAMENTO DE DISPEPSIA OU DE LCERA PPTICA
LCERA DE ESTRESSE POR ISQUEMIA LOCAL
PACIENTE SE ALIMENTANDO, NO PRECISA DE PROFILAXIA , MAS SE RISCO ELEVADO, NESTES, FAZER VO E NO EV.
DIMINUIO DE ACIDEZ GSTRICA FACILITA PNEUMONIA ASPIRATIVA
CONTROLE GLICMICO G for glucose control: Nesta poca, o controle rgido da glicemia com alvos entre 80-110 mg/dl se relacionou com reduo da mortalidade. Porm mais tarde um estudo randomizado evidenciou que alvo glicmico maior se relacionou com menor mortalidade e menor incidncia de hipoglicemia.
GLICEMIA DEVE SER MENOR QUE 180 E EVITAR VARIABILIDADE GLICMICA QUE AUMENTA A MORTALIDADE
HIPERGLICEMIA DE ESTRESSE DEVE TER PROTOCOLO DIFERENTE DE CETOACIDOSE DIABTICA E DE DIABETES DESCOMPENSADO, CUJOS ALVOS TERAPUTICOS E SITUAES COMO ACIDOSE, REQUEREM TRATAMENTO DIFERENTE DO ESTIPULADO PARA ESTRESSE
PACIENTE CRTICO AGUDO NO DEVE TER ESCALA DE DEXTRO-HAEMOGLUCOTEST FIXA, PARA EVITAR VARIABILIDADE GLICMICA, ESTES CASOS DEVEM SER RESERVADOS PARA OS CRTICOS CRNICOS
OUTROS FATORESPRESSO DE CUFF PARA EVITAR LESO TRAQUEAL E BRONCOASPIRAO
ASPIRAO SUBGLTICA
CONDIES PARA T.R.E.
INTERAES MEDICAMENTOSAS
PSICOLOGIA COM A FAMLIA E PACIENTE
OUTROS FATORESAvaliar possibilidade de retirada de sonda vesical de demora.
Escara: prevenir leses atravs de mudanas de decbito e tratar as presentes.
Infeco de cateter: avaliar sinais de infeco local e avaliar possibilidade de desinvaso.
Sentar paciente fora do leito, se possvel
PREVENO DE DELRIUMDIAZEPNICOS?RUIDOS?DOENAS PREDISPONENTES?CAM-ICUMOBILIZAO PRECOCE E EXERCCIOSIDADEREMOO DE DISPOSITIVOSDISTRBIOS HIDORELETROLTICOSCORREO DE HIPXIAEXERCCIOSTEMPO DE VENTILAO MECNICA
PARA SE PENSAR Aumento do tempo de permanncia hospitalar em, aproximadamente, 6% dos pacientes que adquirem lcera por presso
A prtica de no trocar o circuito periodicamente em pacientes com tubo orotraqueal, aumenta significativamente a pneumonia associada ventilao mecnica e incidncia de infeces respiratrias em at 40%
PARA SE PENSARCuidados importantes: colcho caixa de ovo, paciente sentado, grades elevadas, identificao do leito, cabeceira elevada acima de 30, torneirinhas protegidas com cone luer e bolsa coletora de diurese abaixo do nvel da bexiga
GUIA DA UTI SEGURA - AMIB Tratar sem lesar ( primum non nocere )
O princpio da no maleficncia (primum non nocere: antes de tudo no cause dano) um dos pilares ticos da medicina. O paciente crtico est frequentemente sujeito a aes bem intencionadas, mas que podem acarretar mais malefcios que benefcios. Monitorizaes, intervenes e tratamentos, mesmo em situaes agudas, s devem ser realizados se estiverem bem indicados e com benefcio provvel antecipado que sobrepuje os riscos em potencial. Algumas situaes e sugestes:
a) Reavalie sempre a indicao de cada procedimento. O profissional mais treinado deve realiz-lo, com respeito obsessivo boa tcnica.b) Reavalie sistematicamente a necessidade de manter monitores, cateteres, tubos, sondas etc. Retire-os assim que for possvel.c) Solicite exames complementares e procedimentos diagnsticos somente quando bem indicados e necessrios, evitando expor os pacientes a riscos desnecessrios.d) Prescreva antibiticos e sedativos somente quando bem indicados e somente pelo tempo necessrio.e) Evite os excessos na administrao de derivados sanguneos, de volume de fluidos e de drogas vasoativas
REFERNCIAS
Filho e Whestphal em Manual prtico de Medicina intensiva. 5ed. 2008BLOG PACIENTE GRAVEGUIA DA UTI SEGURA - AMIB