chconhecer pppara preservar e melhor utilizar !melhor utilizar teoricas... · 2018. 12. 9. · nas...
TRANSCRIPT
HidrogeologiaHidrogeologia
C hConhecer para preservar e p pmelhor utilizar !melhor utilizar !
Mineralogia e Geologia
Definições básicas Recursos GeológicosR G ló iR G ló iRecursos Geológicos
DL 90/90
D í i D í i
Recursos GeológicosDL 90/90
D í i D í iDomínioPúblico
DomínioPrivado
Recursos Depósitos Águas
DomínioPúblico
DomínioPrivado
Recursos Depósitos ÁguasRecursosHidrominerais
RecursosGeotérmicos
DL 87/90
DepósitosMineraisDL 88/90
Águasde nascente
DL 84/90
PedreirasDL 89/90
RecursosHidrominerais
RecursosGeotérmicos
DL 87/90
DepósitosMineraisDL 88/90
Águasde nascente
DL 84/90
PedreirasDL 89/90
ÁguasMinero-Industriais
DL 85/90
ÁguasMinero-Industriais
DL 85/90
ÁguasMinerais Naturais
DL86/90
ÁguasMinerais Naturais
DL86/90DL 86/90DL 86/90
Nota: Legislação Portuguesa. Não se incluem aqui os hidrocarbonetos!
Mineralogia e Geologia
Definições básicas Recursos hidrominerais
Água mineral natural é uma água consideradabacteriologicamente própria, de circulação profunda, comg p p , ç p ,particularidades físico-químicas estáveis na origem dentro dagama de flutuações naturais, de que resultam propriedades
f fterapêuticas ou simplesmente efeitos favoráveis à saúde.
Águas minero-industriais são águas naturais subterrâneasque permitem a extracção económica de substâncias nelascontidas.
Hidrogeologia Hidrogeologia
Ramo das Geociências (Ciências da Terra) que estuda as águas subterrâneas quanto ao seug q
MOVIMENTOVOLUMEVOLUMEDISTRIBUIÇÃOQUALIDADEQUALIDADE
Qual o tipo de rocha? Qual a sua capacidade deQual o tipo de rocha? Qual a sua capacidade dearmazenamento? Como circulam os fluidos no seuinterior? O que é a recarga de um aquífero ? Como seq g qprotegem os aquíferos das contaminações antrópicas?
Hidrodinâmica ramo da hidrogeologiaque se dedica ao estudo da componentedinâmica das águas subterrâneasg
Hid í i d hid l iHidroquímica ramo de hidrogeologiaque se dedica à componente químicadas águas subterrâneas
Hidrogeoquímica o ramo que sed di t d d i t l ãdedica ao estudo da inter-relaçãoquímica entre as águas subterrâneas eas rochas
Com base na mineralogia e no grau delt bilid d d i i d h (alterabilidade dos minerais das rochas (ver
meteorização) é possível prever a
QUALIDADE QUÍMICA NATURAL DE UMA ÁGUA SUBTERRÂNEA UMA ÁGUA SUBTERRÂNEA,
a qual é definida pela importância relativa dosa qual é definida pela importância relativa dosprincipais elementos químicos dissolvidos que a águaapresenta, sódica, cálcica ou magnesiana, para osgcatiões, cloretada, bicarbonatada ou sulfatada, paraos aniões.
O d hid l iOutros ramos da hidrogeologia
Tipos especiais de águas(termais, minerais,...)
Tipos de actividades específicas( h d l d d(ex. hidrogeologia mineira, onde os estudos secentram na tentativa de evitar que as águassubterrâneas prejudiquem o funcionamento de minassubterrâneas prejudiquem o funcionamento de minas
-contaminação mineira das águasç gsubterrâneas; estudo dos resíduos líquidosprovenientes de escombreiras, com vista a
i i i f i d i ã )minimizar os efeitos de contaminação).
http://www.termasdeportugal.ptp p g p
S. Domingos – Faixa Piritosa Ibérica
Escombreiras (escórias) e instalaçõesEscombreiras (escórias) e instalações mineiras, constituem património geomineiro
S. Domingos – Faixa Piritosa Ibérica
LOUSAL – Faixa Piritosa Ibérica
Galerias de acesso e malacate
LOUSAL - FPI
“Febre da radioactividade”
Até 1942, apenas o rádio era aproveitado (o U era rejeitado)
Quarta-Feira (Sabugal)
Nas Termas das ÁguasNas Termas das ÁguasRadium recorria-se atratamentos com água com
í i b t t l d dníveis bastante elevados deradioactividade.
A crença nos efeitosmedicinais destas águas erade tal forma, que se pensa,q pinclusivamente, quechegaram a serengarrafadas e exportadas.engarrafadas e exportadas.
www.roteirodeminas.pt
Distribuição de água no Globo
Águas
fi i i
Lagos de água doce ……………………………………
L l d i t i
0,009 %
0 008 %superficiais Lagos salgados e mares interiores ………………
Armazenamento temporário em rios e canais
0,008 %
0,0001 %
Á
Águas
Águas suspensas e gravíticas incluindo a humidade do solo
Á d é 1 k d
0,005 %
subterrâneas Águas armazenadas até 1 km de profundidade (algumas são salgadas ……………
Águas profundas (muitas são salgadas e não
0,33 %
Águas profundas (muitas são salgadas e não potáveis) ……. 0,29 %
Calotes polares e glaciares 2 15 %
Outras águas
Calotes polares e glaciares …………………………
Atmosfera …………………………………………………..
O
2,15 %
0,001 %
97 2 %Oceanos ……………………………………………………. 97,2 % Dados procedentes do U.S. Geological Survey
O ciclo hidrológico
http://www.igm.ineti.pt/edicoes_online/diversos/agua_subterranea/ciclo.htm
Movimento da água no solo
Zona de evapotranspiração – onde as plantas se fixam (1- 2 m)
Zona intermédia – a água não está disponível para evapotranspiração
(ou de areação)
Franja capilar A água sobe por capilaridade (*)
(Todos os poros e
(ou nível freático)
(Todos os poros e interstícios estão
saturados)
Adaptado de http://www.igm.ineti.pt/edicoes_online/diversos/agua_subterranea/ciclo.htm
(*) alguns mm nos terrenos arenosos; alguns m nos terrenos argilosos
Parâmetros Hidrogeológicos f d t ifundamentais
Porosidade - é a propriedade que os solos e asrochas têm de possuir poros ou cavidades, eexprime-se em %:
P = (V / Vt) x 100P = (Vv / Vt) x 100Vv = volume total de vazios
Vt = volume ocupado pelo solo ou rochaVt = volume ocupado pelo solo ou rocha
32 % 17 %
Exemplos de formações geológicas com porosidades diferentes
32 % 17 %
Nas formações geológicas, os espaços vazios Nas formações geológicas, os espaços vazios podem estar conectados ou podem estar semi-fechados condicionando a passagem de água
A menor ou maior capacidade de deixar passar água define-se como permeabilidade:
calcite
Por calcite
Porosidade vs. Permeabilidade
Permeabilidade de diferentes formações geológicasPermeabilidade de diferentes formações geológicas
AREIAS LIMPAS - Formações muito porosas e permeáveis se os seusfporos forem grandes e bem interconectados.
ARGILAS E CERTOS MATERIAIS VULCÂNICOS - Formaçõesimpermeáveis, dado que apesar de terem muitos poros, eles sãop , q p p ,pequenos encontram-se fechados.
ROCHAS ÍGNEAS E METAMÓRFICAS - São em geral formações debaixa porosidade e como tal tendem a ser pouco permeáveis uma vezbaixa porosidade, e como tal tendem a ser pouco permeáveis uma vezque as conexões entre os poros são difíceis de estabelecer.
Valores de porosidade e permeabilidadeValores de porosidade e permeabilidade
Tipo de rocha Porosidade (%) Permeabilidade (m/dia)
Cascalheira 30 > 1000
Areia 35 10 a 5Areia 35 10 a 5
Argila 45 < 0.001
AQUÍFERO
1. formação geológica que armazena e permitea circulação subterrânea da águaa circulação subterrânea da água
2. de onde é possível extrair a mesma2. de onde é possível extrair a mesma
3. durante um determinado período de tempo
4. de forma economicamente viável e semimpactos ambientais negativosimpactos ambientais negativos
ÕTOALHA AQUÍFERA
EXPRESSÕES A EVITARQ
LENÇOL FREÁTICO LENÇOL DE ÁGUA
Tipos de Aquíferos (cont.)Se as formações geológicas não são aquíferas então podem ser Se as formações geológicas não são aquíferas então podem ser definidas como:
AQUITARDO – Formação geológica que podearmazenar água mas que a transmite lentamentenão sendo rentável o seu aproveitamento a partirde poços e/ou furos de captação.
AQUICLUDO - Formação geológica que podearmazenar água mas não a transmite (a águanão circula).
AQUÍFUGO - Formação geológica impermeávelQque não armazena nem transmite água.
Tipos de Aquíferos (cont.)
No furo 1 a água sobe
acima do tectoacima do tecto
do aquífero.
A altura a que a água
b h í lsobe chama-se nível
piezométrico e o furo é
t iartesiano.
S á ti i fí iSe a água atingir a superfície
do terreno sob a forma de repuxo
tã f t i é t
Principais tipos de aquíferos
então o furo artesiano é repuxante.
Aquíferos em diferentes formações
Tipos de aquíferosp q
Porosos - a água circula através de poros.
As formações geológicas podem ser detríticas (ex. areiaslimpas), por vezes consolidadas por um cimento (ex. arenitos,conglomerados, etc.)conglomerados, etc.)
Fracturados e/ou fissurados - a água circula através def t fifracturas ou pequenas fissuras.
As formações podem ser granitos, gabros, filões de quartzo, etc;
Cársicos - a água circula em condutas que resultaram doalargamento de diaclases por dissolução. As formações são os
ádiversos tipos de calcários.
Em muitos casos os sistemas aquíferos são mistos (ex ):
Circulação da águas nos meios porosos, fracturados e cársicos
(fonte IGM)Em muitos casos, os sistemas aquíferos são mistos (ex.):
- Os granitos podem ter uma zona superior muito alterada ondea circulação é feita através dos poros e uma zona inferior derocha sã onde a circulação é feita por fracturas.
Os calcários podem ser cársicos e fissurados circulando a água- Os calcários podem ser cársicos e fissurados circulando a águaatravés de fissuras da própria rocha e de condutas.
Classificação hidrogeológica das rochasç g g
1) ROCHAS PERMEÁVEIS EM PEQUENOJAZIDA e CIRCULAÇÃO das águas subterrâneas podemos classificar as
1) ROCHAS PERMEÁVEIS EM PEQUENO
2) ROCHAS PERMEÁVEIS EM GRANDEpodemos classificar as rochas
(no sentido geológico do
)
2ARochas mediamente permeáveistermo) Rochas mediamente permeáveis
2B Rochas fortemente permeáveisRochas fortemente permeáveis
ãRochas não consolidadas - inclui argilas, siltes,areias, seixos, calhaus, etc.
Os poros nestas rochas são constituídos pelosvazios existentes entre os seus elementos
constituintes
Rochas permeáveis
constituintes.
A porosidade, a permeabilidade, e o rendimentoespecífico são função do tamanho das partículasem pequeno específico são função do tamanho das partículas
e da sua homogeneidade.
Porosidade - exemplo de variação devido ao graude homogeneidade e tamanho dos grãos.
Rochas medianamente permeáveis (cont.)
As amostras de rochas plutónicas emetamórficas sãs apresentam umaporosidade total quase sempre inferiorporosidade total quase sempre inferiora 1%.
A) Rochas í
Os poros existentes neste tipo de rochassão muito pequenos e em geral não
comunicam entre siígneas plutónicas e das rochas
comunicam entre si.
das rochas metamórficas Daqui resultam permeabilidades tão
baixas que na maioria das rochas se
consideram praticamente nulasconsideram praticamente nulas.
São as fracturas e zonas as zonasde alteração que conduzem aode alteração que conduzem aodesenvolvimento de porosidades epermeabilidades apreciáveis.
Desfavoráveis FavoráveisTamanho das aberturas
Espaçamento entre fracturasEspaçamento entre fracturas
Interconecção
CIRCULAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Desfavoráveis FavoráveisOrientaçãoOrientação
Os furos interceptam poucas fracturas
Os furos interceptam mais fracturas
Cobertura de solo
Condição sem recarga Condição de maior de recargaç g
CIRCULAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Rochas fortemente permeáveis (rochas calcárias)
O rápido alargamentoO rápido alargamentodas diaclases e juntas deestratificação, pordissolução, transforma-dissolução, transformase numa ampla rede decondutas.
ALTO rendimento específico e
permeabilidadepermeabilidade
Praticamente impermeáveis ao í l d t d
Modelado cársico
Localização de furos nível de amostras de mão
Localização de furos
de captação “secos” e produtivos
Circulação das águas subterrâneas nos maciços Circulação das águas subterrâneas nos maciços calcários. Sumidoro, exsurgência e cifão
Retirado de INAG: www.inag.pt/snirh
Quais as litologias d i t t itó idominantes no território
nacional?
Unidades morfoestruturais da Península Ibérica
12234
1 – Bacias; 2- Bordaduras e cadeias moderadamente dobradas3 - Cadeias alpinas; 4 – Soco hercínico
Zonas Paleogeográficas e Tectónicas do Maciço Hespérico
ZCZOAL
ZCI
ZOM
ZSP Existem diferenças nos limites consoante os autores!consoante os autores!
Correlação entre unidades hercínicas da Europa ocidentalda Europa ocidental
Problemas iguais em regiões geograficamenteregiões geograficamente
distantes !!!
Considerações gerais sobre a hid l i d P t l ti t lhidrogeologia de Portugal continental
3 grandes nidades
1. Maciço Hespérico (Paleozóico)2. Orlas Mesozóicas3 B i T iá i d T j d unidades
geológicas3. Bacias Terciárias do Tejo e do
Sado
O comportamento hidrogeológicodestas três unidades depende do tipo de
ãsolo de alteração e do grau defracturação das formações geológicas.
A diversidade de rochas existentesGrandes unidades hidrogeológicas de
Portugal continental
nestas três unidades produz, poralteração das suas camadas maissuperficiais, diferentes tipos de solo.
MACIÇO HESPÉRICO
Granitos e Xistos
Solos com elevada quantidade de Solos com elevada quantidade de elementos grosseiros:
boas condições de infiltração
Solos argilosos:
não são favoráveis à infiltração
Serra da Freita – Xistos e granitos
Maciço Hespérico (Paleozóico)(Paleozóico)
A circulação de águas subterrâneas éç gmais favorável nas zonas de alteraçãoe nas zonas intensamente fracturadas
Critério de Alcalinidade vsPermeabilidade
Quanto mais básica for a rocha eruptivaQuanto mais básica for a rocha eruptivamais baixa será a permeabilidade:
devido à mais fácil formação de produtosç pargilosos ao longo das fracturas.
Acidentes de captação natural
Existência de contactos entre rochas com propriedades
Acidentes tectónicos rochas com propriedades
hidrológicas diversas importantes
Falhas Aplíticos
Filões Aplíticos
Pegmatíticos
QuartzososQuartzosos
Acidente de captação natural: ex. filão de quartzo encaixado em rochas granitóides. Retirado de INAG: www.inag.pt/snirh
Acidentes de captação natural (cont.)
Rochas ácidas - colectores
Filões
o s d s o o s
Rochas básicas (mais facilmente
Comportamento
oc as bás cas ( a s ac e tealteráveis) – efeito barragem
Comportamento dos acidentes
tectónicosBrecha de falha - colector
Falhas / “ i ” il c/ “caixa” argilosa –
retenção ou separação de águas
Meteorização das rochas graníticas
As rochas graníticas, por acçãodos agentes meteóricosdos agentes meteóricostransformam-se em saibrosgraníticos, mais ou menosincoerentes
Saibro graníticoDestruição da coesão da rocha
Desaparecimento da rede de diaclases.
O regime hidrológico é comparável
Granito fracturado
O regime hidrológico é comparável ao das rochas não consolidadas
Rochas do Complexo Xisto-Grauváquico
Xistos argilosos, xistos cloríticos, xistos sericíticos e talco-xistos (xistos luzentes), micaxistos( ),
Furo de captaçãoA A
circulação
tem lugar
- Diaclases
- Planos de xistosidade
(1) (2)
ao longo
Estas rochas originam, porlt ã l il(1) (2)
(1) – Diaclases/fracturas mais aquíferas
alteração, solos argilosos,pouco permeáveis, e dãoensejo à formação deenchimentos argilosos ao
(2) - Diaclases/fracturas c/ tendência para fecharenchimentos argilosos aolongo das fendas, sobretudo,nas zonas mais superficiais.
Escoamento superficial muito intenso.
ORLAS MESOCENOZÓICAS E
BACIAS TERCIÁRIAS
Dada a natureza das rochasexistentes, os solos acabam por serareno-argilososareno argilosos
Manchas muito grandes de terrenoscalcários: a carsificação podecalcários: a carsificação podeoriginar condições de infiltração muitoboasboas.
Serra de Montejunto - rochas calcárias
Enquadramento Geográfico
Tabelas Estratigráficas generalizadas da Bacia Lusitânica ou LusitanianaBacia Lusitânica ou Lusitaniana
in: http://www.dgge.pt/dpep/pt/petroleum_pt.htm
Orlas Meso-Cenozóicas
Domínio Calcárias
Gresosas
- Fácil solubilidade
- Fácil penetração da água no subsolo
de formações
Gresosas
Argilosas- Relevo Cársico
Exsurgências: dão origem a rios de certa importância.
Os caudais são elevados; c/ oscilações que acompanham as curvas
pluviométricas
(zonas extremamente vulneráveis)
Foto c/ sifão - calcários
Orlas Meso-Cenozóicas (cont.)
Sé iA circulaçãodas águas Níveis calcários – muito permeáveis;
Séries gresosas
gsubterrâneasé regida pelasdiferenças de
forte infiltração.
calcárias
argilosaspermeabilidade de camadasadjacentes
Níveis gresosos – menospermeáveis; zonas de infiltraçãosecundárias (a água circula maissecundárias (a água circula maislentamente.
Níveis argilosos – impermeáveis;servem de “base” para a acumulação deágua nos níveis superiores.
Iões tais como o Na+, Ca2+, Mg2+ e o K+ encontram-se
por vezes debilmente retidos na estrutura silicatada.
O processo de dissolução é função do pH e da temperaturaO processo de dissolução é função do pH e da temperaturada água.
Formação de substâncias insolúveis, de modo geral minerais
Rochas ígneas
e
argilosos, as quais tendem a fixar de forma irreversível o iãoK+.
e
ataque dos silicatos
Exemplo da meteorização do granito, dando origem à formação de “caos de blocos”.
Orla Ocidental Portuguesa
Litologia estado de alteração e de fracturaçãoLitologia, estado de alteração e de fracturaçãocondicionam a circulação das águas subterrâneas
As águas relacionadas com rochas granitóides sãoem geral pouco mineralizadas,em geral pouco mineralizadas,
D i HCO N + / C 2+Domina o HCO3- e o Na+ e/ou Ca2+.Interacção
água-Existem quantidades importantes de sílica (entre 20e 100 ppm), resíduo da hidrólise dos silicatos,dando origem à formação de minerais argilosos
ggranito
dando origem à formação de minerais argilosos.
Só uma percentagem muito reduzida da sílicaSó uma percentagem muito reduzida da sílicaprovem da dissolução do quartzo.
2Si3O8AlNa + 9H2O + 2H+ + 2HCO3- = Si2O5Al2(OH)4 + 2Na+ + 2HCO3
- + 4SiO4H4
Contaminação das águas subterrâneas
Apesar do solo e da zona nãosaturada apresentarem excelentesmecanismos de filtragem
existem substâncias e gasesdissolvidos que dificilmentedeixarão a água subterrâneamecanismos de filtragem
podendo reter inúmeras partículas e
deixarão a água subterrânea
podendo ser responsáveisl l i ãbactérias patogénicas pela sua poluição.
Factores condicionantes da deterioração da qualidade das águas subterrâneas.
Contaminação das águas subterrâneas (cont.)
- o sistema hidrológico,
Para a planificaçãoe controlo dapoluição, é preciso
h b
- os contaminantes locais possíveis,
- a litologia e geologia da região em questãoconhecer bem: a litologia e geologia da região em questão.
Em alguns sistemas aquíferos,N ti l d i tdada a lenta circulação das águas
de infiltração ao longo deformações geológicas com um
á l d d d
No caso particular de sistemasaquíferos associados aformações carbonatadas, estasapresentam se em geralnotável poder depurador, os
problemas de contaminação são,
consideravelmente, retardados.
apresentam-se, em geral,carsificadas e por isso estesaquíferos são muito vulneráveisà poluiçãoà poluição.
Contaminação das águas subterrâneas (cont.)
Alguns dos possíveis
- inorgânicos: Cl, SO4, NO3, Na, Ca, K, etc. (comunsna maioria dos fertilizantes agrícolas vulgarmenteutilizados no nosso País).Alguns dos possíveis
tipos de contaminantesque podemos encontrarsão (Custódio & Llamas
utilizados no nosso País).- orgânicos degradáveis (fossas sépticas, excreçõesde animais, etc).- orgânicos pouco ou nada degradáveis (pesticidas,são (Custódio & Llamas,
1996):g p g (p ,
detergentes duros, etc).- biológicos (bactérias, vírus, algas, etc).
Exemplo de contaminação das águas subterrâneas devido à presença de um aterro sanitário mal projectado.
Protecção dos Protecção dos aquíferos
A potencial vulnerabilidade daspáguas minerais naturais e daságuas de nascente, aliada àsua raridade e, sobretudo, àsua utilização humanaexplicam o regime deprotecção que lhes é aplicável(DL 90/90), o qual, pela suaimperatividade, rigor doregime de restrições edi ã d á b iddimensão das áreas abrangidasnão tem paralelo nos demaisrecursos geológicos.
Exemplo esquemático de um corte geológico localizado numa zona deExemplo esquemático de um corte geológico localizado numa zona deexecução de uma captação de água subterrânea para consumohumano. Retirado de: http://www.igm.ineti.pt/edicoes_online
Protecção dos aquíferos
Desde há longa data que emmuitos países da Europa existemperímetros de protecção para aperímetros de protecção para asalvaguarda de aquíferos ecaptação de água de consumohhumano.
- zona imediatazonas dos
Perímetros de Protecção
- zona imediata
- zona intermédiaç
- zona alargada
Exemplo de Perímetro de protecção
Base da apresentação Prof. J.M. Marques
Á Ci tífi d G iê i d ISTÁrea Científica de Geociências do IST