chave de partida
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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
Chaves de partidA
Nomes: Carolina de Carvalho Nassif Campolina
Isabella Heiderich Leal Monteiro
Professor: Rogério Augusto
Disciplina: Acionamentos Elétricos
Cidade: Belo horizonte
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS Data: 13/11/2010
Sumário:
1 CHAVE COMPENSADORA ........................................................................... 3
1.1 Introdução teórica ............................................................................................................. 3
1.2 Princípio de funcionamento ............................................................................................... 3
1.3 Diagrama de acionamento e comando .............................................................................. 4
2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS.............. 4
2.1 Introdução teórica ............................................................................................................ 5
2.1.1 Introdução teórica .......................................................................................................... 5
2.1.2 Tipos de fusíveis ............................................................................................................. 5
2.1.3 Representação e simbologia dos fusíveis ....................................................................... 7
2.2 Disjuntores ........................................................................................................................ 8
2.2.1 Introdução teórica ......................................................................................................... 8
2.2.2 Tipos de disjuntores ....................................................................................................... 9
2.2.3 Curva de disparo ........................................................................................................... 11
2.2.4 Simbologia .................................................................................................................... 12
2.3 Interruptor Diferencial Residual (DR) .............................................................................. 13
2.3.1 Introdução teórica ........................................................................................................ 13
2.3.2 Proteções ..................................................................................................................... 13
2.3.3 Simbologia ................................................................................................................... 13
2.4
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
1 CHAVE COMPENSADORA
1.1 Introdução Teórica:
Este modo de partida se aplica igualmente aos motores de forte potência, aos
quais ele permite dar a partida com características mais favoráveis que obtidas
com partida por resistência, isto devido ao fato de proporcionar um conjugado
de partida mais elevado, com um pico de corrente mais fraco (reduzido).
1.2 Princípio de Funcionamento:
A chave compensadora (auto transformador) possui um núcleo magnético
plano formado por três colunas de chapas de aço silício fechadas no topo. Três
enrolamentos estão localizados nas colunas. Os terminais inferiores desses
enrolamentos estão conectados em Y, formando um centro que é suspenso. Ao
longo do enrolamento do autotransformador são feitos por TAPs operacionais
nas alturas das tensões de 50% , 65% e 80% da tensão aplicadas na fase.
Essa partida é utilizada geralmente para motores acima de 15 cv. E é feita em
três etapas:
1- Na primeira etapa, o autotransformador é ligado primeiramente em estrela e
em seguida o motor é ligado à rede por intermédio de uma parte dos
enrolamentos do autotransformador. A partida é feita com uma tensão reduzida
em função da relação de transformação. O autotransformador possui
derivações que possibilitam escolher a relação de transformação e a tensão
reduzida mais apropriada.
2- Na segunda etapa, antes de passar à tensão plena, a ligação em estrela é
aberta. Essa operação é realizada quando se atinge velocidade de equilíbrio no
final do primeiro período.
3- A ligação à plena tensão é feita após a segunda etapa, em que o
autotransformador é desligado do circuito.
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 1.3 Diagrama de acionamento e comando:
2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS:
Ao ocorrer um curto-circuito, o dispositivo de proteção deverá interromper a
corrente, antes que os efeitos térmicos e mecânicos da mesma possam tornar-
se perigosos aos condutores, terminais e equipamentos. Em instalação de
grande carga e nas de alta-tensão, deve ser calculada a corrente de curto
circuito nos pontos importantes da rede. As normas estabelecem que “a
capacidade de interrupção dos dispositivos de proteção contra curto-circuito
deve ser igual ou superior à corrente de curto-circuito presumida no ponto onde
o dispositivo de proteção esteja instalado, exceto quando houver outro
dispositivo colocado mais próximo à fonte de alimentação e que tenha
capacidade de interrupção suficiente. Nesse caso, as características dos
dispositivos devem ser coordenadas de tal forma que os efeitos da corrente de
curto-circuito que os dispositivos deixam passar não danifiquem o dispositivo
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS colocado mais distanciado da fonte, bem como os condutores protegidos por
esses dispositivos”.
2.1 Fusíveis:
Fusível de vidro
2.1.1 Introdução teórica:
Fusíveis são dispositivos conectados ao circuito elétrico que tem como função
principal a proteção do circuito contra as sobrecargas da corrente elétrica,
evitando possíveis danos ao sistema elétrico, tais como a queima do circuito,
explosões e eletrocutamento. Os fusíveis são mais utilizados em circuitos
domésticos e indústria leve.
Em circuito elétrico sempre será gerado calor, por causa das resistências que
nele estão inseridas. Às vezes esse calor pode ser aproveitado, como é o caso
dos fusíveis.
O funcionamento de um fusível é baseado no princípio segundo o qual a
corrente que passa por um condutor gera calor que é proporcional ao quadrado
da intensidade da corrente. Quando a corrente atinge um determinado valor
máximo, o condutor se aquece, porém não dissipa esse calor rapidamente,
fazendo com que um componente derreta e abra o circuito, impedindo que a
corrente passe.
Muitos dos fusíveis conhecidos se encontram internamente no circuito, porém
existe um denominado de termofusível. Esse, ao contrário dos outros, localiza-
se externamente, junto à carcaça do aparelho. Ele permite proteger o
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS equipamento caso a sua temperatura se eleve, ultrapassando determinados
valores. Sendo assim, ele protege o equipamento, não contra a corrente que
circula em seu circuito, mas sim contra a temperatura exterior, já que se
encontra na parte externa do circuito.
Existem vários tipos de fusíveis, que variam de acordo com o tipo de aplicação.
Podem ser de diferentes tamanhos, características de funcionamento, corrente
suportável e tensão.
2.1.2 Tipos de fusíveis:
a) Tipo rolha
Este tipo é normalmente utilizado (já em desuso) em circuitos de iluminação e
força. É o mais comum nas instalações domiciliares antigas.
-Valores típicos : 6-10-15-20-25-30ª
-Tensão máxima de trabalho: 250V
b) Fusível cartucho:
Utilizado em circuitos de correntes mais elevadas, principalmente em circuitos
de iluminação e força.
- Valores típicos: 10-15-20-25-30-45-50-60-70-80-90-100 A
-Tensão máxima: 250V
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c) Fusível tipo faca
Para correntes muito elevadas, principalmente em circuitos de força. A redução
da seção do elo fusível tem como objetivo localizar a área de fusão. São
apresentados como produtos comerciais com elo descartável.
-Valores típicos: 80-100-150-200-250-300-400-500-600 A
-Tensão de trabalho: até 250V ou até 500V
d) Fusível D
É um fusível industrial, utilizado tanto em circuitos de força como iluminação e
controle; são produzidos tanto do tipo de fusão ultra-rápida e rápida quanto
lenta (retardado).
d.1) Fusível de capacidade média (Fusível Diazed)
Suas características tecnológicas principais são:
-A areia introduzida internamente serve parta atenuar os efeitos da pressão,
temperatura e arco, durante a fusão do elo.
-Os fusíveis Diazed são bastante precisos, tendo os tipos rápidos de fusão em
décimos de segundos.
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS -Valores típicos: 2-4-6-10-16-20-25-30-32-40-50-63 A
-Tensão máxima de trabalho: até 250V ou 500V
-Espolera: é uma pedra de cor (cada cor representa uma determinada corrente
nominal) que se desprende da sua posição quando o fusível é queimado.
d.2) Fusível D de alta capacidade , tipo NH
Utiliza à cerâmica como isolador e é fabricado nas capacidades de 2 a 1.250 A
com tensão máxima de trabalho até 500V. Utiliza como extintor de arco a areia.
-Valores típicos: 2-4-6-10-16-20-25-36-40-63-80-100-125-200-250-315-400-
500-630-800-1000-1250 A.
Eletricamente difere-se do tipo D devido à alta capacidade de ruptura e maiores
correntes nominais.
2.1.3 Simbologia e representação do fusível:
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2.2 DISJUNTORES
2.2.1 Introdução teórica
Os disjuntores têm o mesmo papel dos fusíveis. Ele é um sistema de
segurança de um circuito elétrico, contra sobrecargas elétricas ou curtos-
circuitos, que tem a função de cortar a passagem de corrente elétrica no
circuito, caso a intensidade da corrente ultrapassar a intensidade limite que,
normalmente, vem especificada nos próprios disjuntores. Uma boa
característica dos disjuntores, é que, além de proteger a corrente, ele também
serve como dispositivo de manobra. Para reativar o disjuntor, basta que ligue a
chave (dispositivo de manobra) novamente, enquanto que nos fusíveis
queimados precisamos trocá-los por novos, podendo até tomar choque, quanto
que isto não ocorre quando religamos o disjuntor.
2.2.2 Tipos de disjuntores:
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS Existem vários tipos de disjuntores, o mais conhecido é o termomagnético que
possui três funções:
*manobra: abertura e fechamento do circuito;
*proteção contra sobrecargas: quando a corrente elétrica acima do previsto
para o disjuntor permanece por um determinado período, ativa um dispositivo
do disjuntor que é sensível ao calor e provoca a abertura dele.
*proteção contra curto-circuito: que através de um dispositivo magnético
desativa o disjuntor, quando ocorre um aumento instantâneo da corrente
elétrica.
Disjuntor visto em corte
Este disjuntor é muito utilizado em casas, pois quando ocorre uma sobrecarga
ou um curto-circuito ele desliga, fazendo assim com que não ocorram danos
nos eletrodomésticos.
Disjuntor a sopro magnético
Neste tipo de disjuntor os contactos abrem-se no ar, empurrando o arco
voltaico para dentro das câmaras de extinção, onde ocorre a interrupção,
devido a um aumento na resistência do arco e conseqüentemente na sua
tensão.
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS Uma das principais características dos disjuntores a sopro magnético é a
grande resistência do arco voltaico. Os disjuntores a sopro magnético são
usados em média tensão até 24kV, principalmente montados em cubículos.
DISJUNTORES A ÓLEO:
O óleo mineral com suas destacadas características de isolante e extintor, foi
usado desde os primeiros tempos na fabricação de disjuntores.
DISJUNTORES A GRANDE VOLUME DE ÓLEO (GVO):
Possuem câmaras de extinção onde se força o fluxo de óleo sobre o arco. Os
disjuntores GVO são usados em média e alta tensão até 230kV. A
característica principal dos disjuntores GVO é a sua grande capacidade de
ruptura em curto – circuito.
DISJUNTORES A PEQUENO VOLUME DE ÓLEO (PVO):
Os disjuntores PVO cobrem em média tensão, praticamente, toda a gama de
capacidades de ruptura de 63kA. No nível de 138kV a sua capacidade de
ruptura por câmara está limitada a um máximo de 20kA, o que equivale a dizer
que para maiores correntes de curto – circuito, (31,5; 40 e 50kA), que são
comuns nesta tensão, deve-se empregar varias câmaras em série com o uso
obrigatório de capacitores de equalização e acionamento mais possante com
conseqüente aumento do uso e complexidade do equipamento.
DISJUNTORES A VÁCUO:
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS Grande segurança de operação, pois não necessitam de suprimento de gases
ou líquidos e não emite chamas ou gases; praticamente não requerem
manutenção, possuindo uma vida extremamente longa em termos de números
de operações a plena carga e em curto – circuito; A relação capacidade de
ruptura/volume é bastante grande, tornando estes disjuntores bem apropriados
para o uso em cubículos; Devido à ausência de meio extintor gasoso ou
líquido, podem fazer re-ligamentos automáticos múltiplos.
2.2.3 Curva de disparo
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A norma de proteção estabelece que os disjuntores de curva B devem atuar
para correntes de curto-circuito entre três e cinco vezes a corrente nominal.
Enquanto isso, os de curva C atuam entre cinco e dez vezes a corrente
nominal e, por fim, os disjuntores de curva D devem responder para correntes
entre dez e vinte vezes a corrente nominal.
Os disjuntores de curva B são indicados para cargas resistivas com pequena
corrente de partida, como é o caso de aquecedores elétricos, fornos elétricos e
lâmpadas incandescentes. Já os de curva C são indicados para cargas de
média corrente de partida, como motores elétricos, lâmpadas fluorescentes e
máquinas de lavar roupas. Por fim, os disjuntores de curva D são indicados
para cargas com grande corrente de partida, a exemplo de transformadores
BT/BT (baixa tensão).
2.2.4 Simbologia:
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Disjuntor diferencial
Disjuntor
2.3 Interruptor Diferencial Residual – DR:
2.3.1 Introdução teórica
Ao contrário dos disjuntores termomagnéticos, a função principal dos
interruptores diferenciais residuais (DR) é proteger as pessoas que utilizam a
energia elétrica, e não, a instalação.
O principal problema para o ser humano em relação à energia elétrica são os
eventuais choques. Estes ocorrem sempre que houver um contato com um
condutor ou equipamento energizado. Nesse instante, a pessoa passa a
desempenhar o papel de meio condutor de eletricidade do sistema para a terra.
Os efeitos dessa passagem de corrente elétrica através do corpo humano
variam de um simples susto a ferimentos graves, ou até mesmo à morte.
A falta para a terra também pode gerar faíscas e produzir incêndios. O
interruptor diferencial detecta toda a passagem de corrente para a terra e
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS desliga o circuito elétrico, ou seja, será útil tanto na proteção contra choques
(proteção pessoal) como, também, contra incêndios ( proteção de patrimônio).
2.3.2 Proteções:
Contato Indireto:
No caso de uma falta interna de algum equipamento, peças de metal podem
tornar-se "Vivas" (energizadas ).
Contato Direto
Contato direto com partes "vivas" pode ocasionar fuga de corrente elétrica,
através do corpo humano, para a terra.
Contra incêndio
Correntes para terra de 500mA podem gerar arcos/faíscas e provocar
incêndios.
2.3.3 Simbologia:
Interruptor diferencial
2.4 Interruptor-seccionador
É indicado para alimentar e proteger painéis, motores e bancos de capacitores contra
sobrecargas e curtos-circuitos. Possibilita seccionamento de cargas altamente indutivas.
Possui bases para fusíveis NH instaladas sobre o interruptor-seccionador, o que propicia
economia de espaço, e apresenta manoplas rotativas diretas e prolongadas e contatos
auxiliares de posição, avanço e teste. Inclui dispositivos de travamento por cadeado na posição
desligado, garantindo segurança para o usuário trabalhar em circuitos desenergizados.
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 2.5 RÉLES DE SOBRECARGA:
2.5.1 Símbolo
2.5.2 Princípio de funcionamento do relé de sobrecarga :
São usados para proteger os motores elétricos contra sobrecargas. Essas sobrecargas são
elevações de corrente por tempo prolongado, devido a um trabalho acima do previsto que
pode ultrapassar a corrente nominal do motor. Pode ser também, ocasionada por falta de uma
das fases, num motor trifásico ou uma elevação de corrente devido a deficiências mecânicas
na instalação, como alinhamentos, acoplamentos, etc.
Seu princípio de funcionamento é baseado num dispositivo bimetálico, onde duas lâminas de
metais de coeficientes de dilatação diferentes são afixadas geralmente por um processo de
soldagem. Essas são isoladas e por sobre as mesmas montado um resistor que aquece ao ser
percorrido pela corrente elétrica, que é a mesma que aciona o motor.
Pelo efeito do aquecimento e devido a dilatação ser diferente, uma lâmina fica com o
comprimento maior que a outra e há uma deformação (o conjunto entorta). Essa deformação
serve então para empurrar uma haste chamada de piloto, que por sua vez aciona um contato
elétrico. Quando o sistema é trifásico existem três conjuntos desse montados num mesmo
invólucro e atuam sobre um único piloto de forma que qualquer das três fases que apresentar
sobre-corrente, pode fazer acionar o contato elétrico de comando, que é único, embora
possam haver dois conjuntos de contatos(comum, normal aberto e normal fechado).
Inversor de Frequência:
Introdução teórica
um inversor é basicamente composta por uma etapa retificadora responsável por transformar
a corrente alternada em contínua, e uma etapa chaveadora responsável por transformar a
corrente contínua em alternada novamente. Porém, agora, com controle de freqüência.Os
conversores de frequência costumam também atuar como dispositivos de proteção para os
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS mais variados problemas de rede elétrica que se pode ocorrer, como desbalanceamente entre
fases, sobrecarga, queda de tensão, etc.
Eles são usados em motores elétricos de indução trifásicos para susbtituir os rústicos sistemas
de variação de velocidades mecânicos, tais como polias e variadores hidráulicos, bem como os
custosos motores de corrente contínua pelo conjunto motor assíncrono e inversor, mais
barato, de manutenção mais simples e reposição profusa.
Podem trabalhar em interfaces com computadores, centrais de comando, e conduzir,
simultaneamente, dezenas de motores, dependendo do porte e tecnologia do dispositivo.
Principio de funcionamento
Este controle é possível devido ao acionamento sincronizado dos transistores que compõem a
etapa chaveadora. Geralmente são utilizados IGBT’s (Insulated Gate Bipolar Transistor)
associados à um módulo PWM (Pulse With Modulatios) que é o responsável por sincronizar o
disparo dos IGBTs para gerar a freqüência desejada.
Os conversores costumam ser dimensionados mais precisamente, pela corrente do motor. O
dimensionamento pela potência do motor pode também ser feita, entretanto, a corrente é a
principal grandeza elétrica limitante no dimensionamento. Importante também notar outros
aspectos da aplicação, durante o dimensionamento, como por exemplo, demanda de torque
(constante ou quadrático), precisão de controle, partidas e frenagens bruscas ou em intervalos
curtos ou muito longos, regime de trabalho, e outros aspectos particulares de cada aplicação
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Tecnologia:
Os conversores de Freqüência de última geração, não somente controlam a velocidade do eixo
de motores elétricos trifásicos de corrente alternada, como também, controlam outros
parâmetros inerentes ao motor elétrico, sendo que um deles é o controle de Torque.
Através da funcionalidade que os microprocessadores trouxeram, os conversores de
Freqüencia hoje, são dotados de poderosas CPUs ou placas de controle microprocessadas, que
possibilitam uma infindável variedade de métodos de controle, expandindo e flexibilizando o
uso dos mesmos. Cada fabricante consegue implementar sua própria estratégia de controle,
de modo a obter domínio total sobre o comportamento do eixo do motor elétrico, permitindo
em muitos casos que motores elétricos trifásicos de corrente alternada, substituirem Servo
Motores em muitas aplicações. Os benefícios são diversos, como redução no custo de
desenvolvimento, custo dos sistemas de acionamento, custo de manutenção.
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Soft start é um dispositivo eletrônico composto de pontes tiristorizadas (SCRs na configuração
antiparalelo acionadas por uma placa eletrônica, a fim de controlar a corrente de partida de
motores de corrente alternada trifásicos. Seu uso é comum em bombas centrífugas,
ventiladores, e motores de elevada potência cuja aplicação não exija a variação de velocidade.
A soft-stater controla a tensão sobre o motor através do circuito de potência , constituido por
seis SCRs, variando o ângulo de disparo dos mesmos e consequentemente variando a tensão
eficaz aplicada ao motor. Assim, pode-se controlar a corrente de partida do motor,
proporcionando uma "partida suave" (soft start em inglês), de forma a não provocar quedas de
tensão elétrica bruscas na rede de alimentação, como ocorre em partidas diretas.
Costumam funcionar com a tecnologia chamada by-pass, a qual, após o motor partir e receber
toda a tensão da rede, liga-se um contator que substitui os módulos de tiristores, evitando
sobreaquecimento dos mesmos.
inversor de frequencia
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