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0 CETA-CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. Demonstrações Financeiras 31 de Dezembro de 2009

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CETA-CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. Demonstrações Financeiras

31 de Dezembro de 2009

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 31 DE DEZEMBRO DE 2009 ÍNDICE PÁGINAS RELATÓRIO DOS AUDITORES 1 – 2 BALANÇO 3 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 4 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 5– 32

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RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE

Aos Accionistas da CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A.

Auditámos as demonstrações financeiras anexas da CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A.,

que compreendem o Balanço relativo a 31 de Dezembro de 2009, (que evidencia um activo total de

1.201.299.079 Meticais e fundos próprios no montante de 187.204.588 Meticais, incluindo um

resultado líquido de 97.412.190 Meticais, a Demonstração de resultados referentes ao ano então

findo e um resumo das políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas.

Responsabilidades da Administração pelas demonstrações financeiras

A Administração é responsável pela preparação e apresentação apropriada destas demonstrações

financeiras de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Moçambique. Esta

responsabilidade inclui: concepção, implementação e manutenção do controlo interno relevante

para a apresentação apropriada de demonstrações financeiras que estejam isentas de distorções

materiais, quer devidas a fraude ou a erro; selecção e aplicação de políticas contabilísticas

apropriadas; e de fazer estimativas contabilísticas que sejam razoáveis nas circunstâncias.

Responsabilidades do auditor

A nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações financeiras

baseada na nossa auditoria. Conduzimos a nossa auditoria de acordo com as Normas Internacionais

de Auditoria. Estas normas exigem que cumpramos requisitos éticos e planeemos e executemos a

auditoria a fim de obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de

distorção material.

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Uma auditoria envolve a execução de procedimentos para obter prova de auditoria sobre as

quantias e divulgações das demonstrações financeiras. Os procedimentos seleccionados dependem

do juízo do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção material das demonstrações

financeiras, quer devido a fraude quer a erro. Ao fazer essas avaliações de risco, o auditor

considera o controlo interno relevante para a preparação e apresentação apropriada das

demonstrações financeiras pela entidade a fim de conceber procedimentos de auditoria que sejam

apropriados nas circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia

do controlo interno da entidade. Uma auditoria também inclui a avaliação da adequação das

políticas usadas e da razoabilidade das estimativas contabilísticas feitas pela administração, bem

como a avaliação da apresentação global das demonstrações financeiras.

Entendemos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar

uma base para a nossa opinião de auditoria.

Opinião

Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e

apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da CETA, SA em

31 de Dezembro de 2009, e do seu desempenho financeiro do ano então findo, em conformidade

com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Moçambique.

Maputo, 5 de Outubro de 2010

ERNST & YOUNG, LDA

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

3

Notas 2009 2008

Activo Corrente

Meios circulantes materiais 29 22,912,831 62,966,510 Devedores 30 24,102,852 22,815,490 Clientes 31 650,318,925 369,463,791 Antecipações activas 32 74,811,116 81,574,522 Caixa e bancos 33 95,332,795 126,933,459

867,478,519 663,753,772

Passivo Corrente Empréstimos bancários 34 79,534,429 20,709,916 Fornecedores 35 227,754,785 145,749,777 Credores 36 304,962,567 448,117,531 Provisões 21 6,456,537 - Antecipações passivas 37 165,869,970 23,605,232

784,578,288 638,182,456

Activo Corrente Líquido 82,900,231 25,571,316 Meios imobilizados líquidos 7 333,507,060 260,773,751 Imobilizações financeiras 7 313,500 313,500 333,820,560 261,087,251

416,720,791 286,658,567

Créditos a Médio e Longo Prazo Empréstimos bancários 34 26,983,361 1,606,190 Credores 36 202,532,842 180,369,743 229,516,203 181,975,933 Fundos Próprios Capital 23 17,500,000 17,500,000 Prémios e descontos 22 3,150,000 3,150,000 Reservas 22 68,739,568 46,404,214 Resultados transitados 22 402,830 402,830 Resultado líquido do exercício 22 97,412,190 37,225,590 187,204,588 104,682,634

416,720,791 286,658,567

O TÉCNICO DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO

________________________________ _____________________________

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS – EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

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Notas 2009 2008

Proveitos Vendas de meios circulantes materiais 38 1,619,879,961 942,827,546 1,619,879,961 942,827,546

Custos CMCMVC 24 423,434,540 308,666,715 Margem bruta 1,196,445,421 634,160,831

Outros proveitos 3,469,294 2,814,472 Investimento realizado pela própria empresa 11,849,806 41,363,369

15,319,100 44,177,841 1,211,764,521 678,338,672 Outros custos Custos com o pessoal 39 468,583,788 238,983,272 Fornecimentos e serviços de terceiros 40 445,422,130 312,965,826 Amortizações do exercício 7 75,108,774 46,734,744 Impostos e taxas 41 1,786,060 2,424,064 Provisões 21 25,352,690 10,860,689 Outros custos 775,775 155,335

1,017,029,217 612,123,930 Resultados operacionais 194,735,304 66,214,742 Resultados financeiros 26 (20,670,992 ) (39,763,461 ) Resultados extraordinários 27 (29,125,233 ) 18,937,025 Resultados antes de impostos 144,939,079 45,388,306 Imposto sobre os lucros (IRPC) (47,526,889 ) (8,162,716 )

Resultado líquido do exercício 97,412,190 37,225,590

O TÉCNICO DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO

________________________________ _____________________________

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

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NOTA INTRODUTÓRIA A CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. tem como objecto social o exercício da indústria de construção civil e a realização de obras públicas nas suas múltiplas variantes. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Geral de Contabilidade (PGC). As notas cuja numeração se encontra omissa deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. Os valores constantes neste anexo são expressos em Meticais. 3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas forma preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Moçambique.

As rubricas do Balanço e de Demonstração de Resultados referentes aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2008, respectivamente, encontram-se apresentadas em conformidade com o modelo introduzido pelo Plano Geral de Contabilidade (PGC) em conformidade com o Decreto-Lei nº36/2006, de 25 de Julho. Desta forma os comparativos apresentados foram reexpressos em conformidade com as alterações introduzidas pelo referido Decreto-Lei.

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: (a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas estão valorizadas ao custo de aquisição líquido das amortizações acumuladas. As amortizações são calculadas segundo o método de quotas constantes, numa base duodecimal, de forma a reintegrar totalmente o seu valor líquido por aplicação das taxas máximas fiscalmente permitidas como se indica:

Taxa Anual %

Encargos de constituição ou de expansão

33.33

(b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas são mostradas ao valor de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas.

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

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Os gastos de conservação e reparação, que não aumentam a vida útil ou não resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos das imobilizações corpóreas, são registados como custos do exercício.

As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes numa base duodecimal, sobre os valores de aquisição, de forma a reintegrarem totalmente os bens no fim da sua vida útil esperada. As taxas de amortização aplicadas variam entre os limites mínimos e máximos legalmente estabelecidos, como se indica:

Taxa Anual %

Construção

2 a 20 Equipamento adquirido à Ceta, E.E.

10 a 100

Equipamentos

10 a 25 Outros meios basicos

10 a 25

Grandes reparações

25 a 50 Encargos plurianuais

33.33

Os bens adquiridos em regime de locação financeira estão incluídos nas imobilizações corpóreas pelos valores dos contratos, sendo depreciados na mesma base dos outros bens.

(c) Imobilizações financeiras As participações financeiras encontram-se registadas ao custo de aquisição.

(d) Provisões As Provisões mostradas a deduzir a algumas rubricas do activo, são calculadas de acordo com o critério económico, por forma a reflectirem o valor esperado de realização desses activos: i) Provisões para créditos de cobrança duvidosa:

A provisão para créditos de cobrança duvidosa corresponde ao risco de incobrabilidade dos créditos existentes à data de 31 de Dezembro de 2009 e é calculada com base na avaliação das perdas estimadas pela não cobrança das contas a receber de clientes e outros devedores, reflectindo desta forma o valor provável de perda futura associado aos saldos em que existe expectativa de não recebimento;

ii) Provisão para outros riscos e encargos A provisão para riscos e encargos destina-se á cobertura de eventuais contingências fiscais.

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

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(e) Meios circulantes materiais

Os Meios circulantes materiais estão valorizados ao custo de aquisição, o qual inclui o preço da factura e todos os gastos incorridos para colocar as existências em armazém (fretes, transportes e seguros). O método de custeio das saídas é o preço médio.

(f) Saldos e transacções em moeda estrangeira

Os saldos expressos em moeda estrangeira para os quais não há fixação do câmbio estão actualizados em Meticais, por aplicação dos câmbios oficiais em vigor à data da realização das operações. As diferenças de câmbio resultantes da actualização estão incluídas na determinação do resultado do exercício.

(g) Reconhecimento dos proveitos Os proveitos resultantes da prestação de serviços são contabilizados com base em autos de medição estabelecidos em função do grau de progressão dos trabalhos.

Os adiantamentos relativos aos contratos de construção são diferidos e reflectidos em contas de Credores, e apenas transferidos para proveitos na proporção do progresso da facturação dos contratos.

(h) Reconhecimento dos custos Os custos directamente imputados às obras estão relacionados com os materiais efectivamente consumidos no exercício.

(i) Locação financeira Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a responsabilidade correspondente é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito na alínea b), são registados como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

(j) Acréscimos e diferimentos O registo dos custos e proveitos na rubrica de acréscimos e diferimentos têm por base a sua imputação ao exercício a que respeitam de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

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(l) Activos e passivos a médio e longo prazo

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço são classificados no passivo a médio e longo prazo, incluído verbas utilizadas no âmbito de contas caucionadas com data de renovação após 31 de Dezembro de 2009.

4. COTAÇÕES DE MOEDAS ESTRANGEIRAS

As cotações de câmbio utilizadas para a conversão dos saldos a receber e a pagar em moeda estrangeira existentes na data do balanço foram as seguintes:

Moeda Compra Venda Compra Venda

USD 29 29.58 25,05 25,25EUR 41.48 42.31 35,33 35,61

ZAR 4.07 4.15 2,64 2,66

20082009

5. MEDIDAS UTILIZADAS QUE ALTERAM OS RESULTADOS E QUE INFLUENCIARAM O VALOR DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO, NOMEADAMENTE: - Amortizações superiores às permitidas no montante de 916.974 Meticais;

6. PESSOAL

O número médio de empregados durante o exercício foi de 3.685 (2.981 do ano anterior), repartido do seguinte modo:

2009

2008

Efectivos

249

253 Eventuais

3,406

2,649

Estrangeiros

30

32 Reformados - Ceta E.E. Até Abril 08

-

47

3,685

2,981

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7. MEIOS IMOBILIZADOS LÍQUIDOS

O movimento ocorrido na rubrica de meios imobilizados e respectivas amortizações e ajustamentos foi o seguinte:

Activo Bruto

Saldo Inicial

Aumentos

Transf/Ajust

Saldo Final

Imobilizações incorpóreas

Encargos de constituição ou expansão

1,029,456

- -

1,029,456

1,029,456

- -

1,029,456

Imobilizações corpóreas

Construções

18,129,741

- 39,681,429

57,811,170 Equipamentos

348,249,451

33,669,182 93,639,752

475,558,385

Outros meios básicos

21,729,141

11,636,541 -

33,365,682 Grandes reparações

48,402,471

- -

48,402,471

Investimentos em curso (a) 37,342,317

102,527,568 ( 133,221,181 ) 6,548,704

473,853,121

147,833,291 -

621,686,412

Imobilizações financeiros

Outras imóbil. financeiras

313,500

- -

313,500

313,500

- -

313,500

475,196,077

147,833,291 -

623,029,368

Amortizações

Saldo inicial Reforço Ajustamentos Saldo final

Imobilizações incorpóreas

Encargos plurianuais

1,029,456

- -

1,029,456

1,029,456

- -

1,029,456

Imobilizações corpóreas

Construções

7,023,950

1,737,859 -

8,761,809 Equipamentos

172,374,262

61,246,217 (8,792 ) 233,611,687

Outros meios básicos

7,780,918

3,604,558 -

11,385,476 Grandes reparações

25,900,240

8,520,140

34,420,380

213,079,370

75,108,774 ( 8,792 ) 288,179,352

214,108,826

75,108,774 ( 8,792 ) 289,208,808

Total de imobilizações líquidas

261,087,251

333,820,560

Na rubrica Construções, o aumento registado refere-se ao valor transferido das obras em curso relativo à construção pela Ceta de um armazém em Alto Malocue, ampliação de um armazém no Km 5,5 e às obras de construção de diversas casas na Praia do Bilene.

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

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O aumento registado em Equipamentos, respeita, entre outros, ao valor de aquisição de um sistema de comunicação para viaturas, ar condicionados, equipamento para construção nomeadamente: betoneiras, Placas compactadoras, espalhadora de sarrisca, retroescavadora, cilindros compactadores, compressores, moto soldador, máquinas de lavagem de alta pressão, viaturas pesadas nomeadamente: 22 viaturas de marca Toyota hino (rangers), 1 mini bus de 29 lugares e uma viatura de marca Toyota dyna, viaturas ligeiras nomeadamente: 7 toyotas hilux, 4 toyotas vitz, 5 mazdas e um Toyota corolla, e aquisição de tractores, semi-reboque, tanques para agua. As adições na rubrica de Outros meios básicos reflectem, essencialmente a aquisição de computadores, servidores andaimes, moldes para fazer blocos, jogos de macacos para levantar contentores, máquinas de fabricar blocos, plataformas, derrapantes, pórticos e pranchas. O aumento ocorrido em Investimentos em curso, corresponde entre outros ao pagamento do remanescente dos valores de legalização do terreno da praia de Macaneta, a infra-estruturas para a exploração de uma pedreira e ao valor de aquisição de uma espalhadora de asfalto.

(a) As imobilizações em curso incluem os seguintes projectos/obras:

Tipo de investimento Data esperada de conclusão Montante Investimento em equipamento Espalhadora de asfalto 3,085,704 3,085,704 Investimento em construções Aquisição de 10 hectares na praia de Macaneta

Março de 2011 793,000

Infraestrutura p/exploração de pedreira Maio de 2010 2,670,000 3,463,000

6,548,704

9. BENS ADQUIRIDOS EM LOCAÇÃO FINANCEIRA

Os contratos de locação financeira têm a seguinte expressão:

2009

2008

Equipamento básico 77,382,101

120,909,533

Equipamento de transporte 70,003,635

107,816,402

147,385,736

228,725,935

15. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA:

2009

2008

Clientes c/ corrente (Nota 31) 2,955,761

2,955,761 Devedores de cobrança duvidosa (Nota 30) 27,486,046

9,981,154

30,441,807

12,936,915

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

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17. DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS DE/AO PESSOAL

As dívidas do e/ao pessoal no final do ano eram as seguintes:

2009

2008

Adamo Abdula Laice 25,000

50,000

Julião Sendela Menete 638,156

578,410

José Fereira Muivai Junior -

35,897

Romeu Rodrigues 340,146

-

Sousa Manuel -

50,285

Maciel Guilherme Maciel 182,401

176,272

Antonio Silva 174,323

-

Alberto Zunga Zacarias 108,866

-

Nelson Luis Bande -

1,304,076

João de Deus Boavida 119,508

-

Vicente Muxanga 245,990

-

Paulo Jorge Gonçalves 107,575

-

Ester Taula -

96,313

Josefa Tomas Mititia 155,625

-

Juan Emilio Sanchez -

479,297

Augusto Mussa 30,000

451,591

Domingos Lourenço Mucavel -

307,348

Patrich Vinodari Juni -

84,154

Outros a) 4,307,932

10,096,094

(nota 30) 6,435,522

13,709,737 Saldos credores

Salários a pagar moeda nacional (nota 36) 47,041,669

-

40,606,147

13,709,737

a) Em Outros estão incluídos 2.226.453 Meticais, referentes a adiantamentos efectuados a trabalhadores, por conta de salários futuros.

19. PASSIVO A MÉDIO E A LONGO PRAZO

O valor das dívidas a pagar com prazo igual ou superior a 1 (um) ano são as seguintes:

2009

2008

Créditos Bancários – MBIM (Nota 34) 26,983,361

1,606,190 BIM Leasing (Nota 36 iii) 39,085,519

35,104,032

BCI Leasing (Nota 36 iii)) 31,250,129

23,318,613 SB Leasing (Nota 36 iii)) 9,669,548

13,858,183

Rentco Lda (Nota 36 iii)) 7,940,105

17,297,822 Credor Estado - IVA a pagar (Nota 36 a)) 68,203,491

39,273,406

Credores p/ adiantamentos (Nota 36 b)) 46,384,050

51,517,687

229,516,203

181,975,933

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

12

20. RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS PRESTADAS

No final do exercício estavam em vigor as seguintes garantias prestadas: Beneficiários Prestadores Finalidade

Valores ou bens

MISAU

Banco Comercial e de Investimentos

Reab Ext HRNamapa/Npl

8,646,998

MEC

Millenium BIM

Esc Art Oficios Macomia

13,248,554

MEC

Millenium BIM

Esc Art Oficios Macomia

23,185,178

MISAU

Standard Bank Ext ICS Qlmn

7,517,694

MISAU

Millenium BIM

Reab Ext HRVlk

13,574,991

MISAU

Millenium BIM

Reab Ext HRVlk

22,198,215

MISAU

Millenium BIM

Conv C S Chiure / HDCdl

30,878,949

RDOCE

Millenium BIM

Const Reas Inh Capanga

66,819,074

RDOCE

Millenium BIM

Const Reas Inh Capanga

61,688,297

TOTAL

Millenium BIM

Est Serv Const Civil Est E

1,422,963

Eliz Glaser

Millenium BIM

Reab Hosp Rur MP

1,865,645

MISAU

Millenium BIM

Hospital Dist. Chiúre

15,439,475

Bakhresa

Millenium BIM

Silos Nacala

675,596

EDM

Millenium BIM

Deposit

152,253

MEC

Millenium BIM

Inst Form. Prof. Montepuez

29,558,083

MEC

Millenium BIM

Inst Form. Prof. Montepuez

14,779,041

COREP

Standard Bank Reab. Escola Ind.Com. Namp

45,000

ANE

Standard Bank Inchope/Gorongosa

1,411,808

Riversdale

Millenium BIM

Benga Roads

7,758,079

ANE

Standard Bank Inchope/Gorongosa

2,823,616

ANE

Standard Bank Gorongosa/Caia

20,782,701

ANE/DPN

Barclays

Melhor. Nampula/R.Ligonha

4,646,821

ANE/DPN

Barclays

Melhor. Nampula/R.Ligonha

1,161,705

CMCM

Banco Comercial e de Investimentos Ruas Polana B

11,138,476

CMCM

Banco Comercial e de Investimentos Ruas Polana A

10,587,081

CMCM

Banco Comercial e de Investimentos Ruas Polana A

5,293,541

CMCM

Banco Comercial e de Investimentos Ruas Polana B

5,569,238

ANE/DPN

Banco Comercial e de Investimentos Melhor. ER702/Nacala V.

20,000

ANE/DPN

Banco Comercial e de Investimentos Melhor. Namialo/R.Lurio

20,000

ANE/DPCD

Banco Comercial e de Investimentos Acesso Estádio Zimpeto

575,000

ANE/DPT

Millenium BIM

Tete/Zobue

1,069,510

CMCM

Banco Comercial e de Investimentos Reabilit. Milagre Mabote

1,900,000

ANE/DPZ

Millenium BIM

Repar.69,7Km N1/N10

4,039,649

DNA

Standard Bank Abast. Chibuto

2,500,000

ARASUL

Millenium BIM

Reab Ac Incoluane

380,382

DNA

Banco Comercial e de Investimentos Drenagem Zimpeto

400,000

UNICOMO

Millenium BIM

Forn Materiais

1,450,000

TJCM 9S.

Millenium BIM

SENTENCA NR.28/05

6,261,492

SOMOFER

Millenium BIM

Forn Materiais

2,900,000

CCFB

Banco Comercial e de Investimentos SLEEPERS

23,995,818

CCFB

Banco Comercial e de Investimentos BALLAST

14,652,105

CCFB

Banco Comercial e de Investimentos BALLAST

14,652,105

CCFB

Banco Comercial e de Investimentos BALLAST

12,756,259

CCFB

Banco Comercial e de Investimentos SLEEPERS

7,803,041

478,244,434

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13

21. PROVISÕES

Desdobramento da conta de provisões e explicitação dos movimentos ocorridos no exercício: Contas

Saldo inicial

Reforço

Utilização

Saldo final

Devedores Nota 30 9,981,154

18,896,153

(1,391,261)

27,486,046

Clientes Nota 31 2,955,761

-

-

2,955,761 Provisão para riscos e encargos

-

6,456,537

-

6,456,537

12,936,915

25.352.690

(1,391,261)

36,898,344

Durante o exercício, a provisão de devedores foi utilizada para compensar os seguintes saldos incobráveis:

2009

Nelson Bande (Trabalhdor expulso da Empresa) 1,304,075

Outros de valores » a 100.000 87,186

1,391,261

22. MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS CONTAS DE CAPITAL E FUNDOS PRÓPRIOS

Saldo no inicio do exercício

Aumentos

Aplicações Saldo no final

do exercício

Capital 17,500,000 - - 17,500,000

Prémios de emissão de acções ou quotas (a) 3,150,000 - - 3,150,000

Reservas legais (b) 4,007,608 122,392 - 4,130,000

Reservas livres 9,512,576 2,212,962 - 11,725,538

Reservas para investimentos 14,816,058 20,000,000 - 34,816,058

Reserva para actualização da moeda (c) 11,884,421 - - 11,884,421

Outras reservas (d) 6,183,551 - - 6,183,551

Resultados transitados 402,830 37,225,590 (37,225,590) 402,830

Resultado líquido do exercício (e) 37,225,590 97,412,190 (37,225,590) 97,412,190

104,682,634 156,973,134 (74,451,180) 187,204,588

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14

(a) O Prémio de emissão de acções provém da subscrição de novas acções que foram vendidas a um preço acima do

par.

(b) De acordo com a lei vigente a Empresa deve transferir para reserva legal 5% dos lucros líquidos até que esta represente pelo menos 20% do capital social (Artº 444 do Código Comercial). Esta reserva não é distribuível e só pode ser utilizada para incorporação no capital ou para cobrir prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas.

(c) A Reserva para actualização cambial foi constituída entre 2000 e 2005 e, como o nome indica destinava-se a

compensar a flutuação cambial das contas expressas em divisas. Na realidade, trata-se de uma Reserva Livre. (d) As Outras reservas correspondem aos benefícios previstos nos números um e dois do artigo 3º do decreto nº 20/93 de

14 de Setembro, respeitantes a duas reduções de 30%, do valor a pagar ao Ministério das Finanças pela aquisição da Empresa.

(e) De acordo com a deliberação da Assembleia-geral de 17 de Agosto de 2009, o resultado liquido do exercício de 2008,

foi aplicado da seguinte forma:

Valor

Reserva legal

122,392

Reserva para investimentos

20,000,000

Reservas livres

2,212,962

22,335,354 Dividendos para os accionistas

De resultados extraordinarios (decreto 23/2006)

-

De remanescente do resultado do exercício

14,890,236

14,890,236

Resultado líquido de 2008

37,225,590

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15

23. REPRESENTAÇÃO DO CAPITAL

O capital social da Empresa, integralmente subscrito e realizado é de 17.500.000 Meticais e é detido totalmente pelos GTT (gestores, técnicos e trabalhadores):

2009

2008

Titular das acções

Valor

%

Valor

%

A. Romeu Rodrigues

2,045,803

11.69%

2,045,803

11.69% Abdul Razaque D. Fakir

1,898,089

10,85%

1,898,089

10,85%

Luis António L. Soeiro

1,724,208

9,85%

1,724,208

9,85% José Moises Cossa

1,305,673

7,46%

1,305,673

7,46%

Pratich V. Jani

1,176,708

6,72%

1,176,708

6,72% João De Deus Boavida

1,123,746

6,42%

1,123,746

6,42%

Eugenio Osman Abu-Bacar

1,277,162

7,30%

1,277,162

7,30% José Ferreira M.Junior

1,092,032

6,24%

1,092,032

6,24%

Maria Alexandra R. Vaz

414,150

2,37%

414,150

2,37% Rui Fernandes

309,175

1,77%

309,175

1,77%

Domingos L. Mucavele

220,672

1,26%

220,672

1,26% Mario Basílio Jonas

522,738

2,99%

522,738

2,99%

Outros GTT

4,389,844

25,08%

4,389,844

25,08%

17,500,000

100.00%

17,500,000

100.00%

24. DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DOS MEIOS CIRCULANTES MATERIAIS

Materias Primas

Materiais Auxiliares

Materiais

Total

Existências iniciais 26,283,100

4,731,812

31,951,598

62,966,510

Compras 164,698,458

66,146,542

152,535,528

383,380,528 Regularização de existências (71)

-

406

335

Existências finais (855,869)

(432,202)

(21,624,760)

(22,912,831)

190,125,618

70,446,152

162,862,772

423,434,542

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16

26. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

2009

2008

2009

2008

Custos e perdas

Proveitos e ganhos

Juros de locação financeira (a) 24,325,680

19,350,082 Ganhos em operações de locação -

-

Juros bancários 9,783,967

10,442,607 Juros bancários 203,784

242,409

Outros juros 7,432

2,942 Outros Juros -

-

Despesas com garantias prestadas 9,639,588

9,730,139 Ganhos com garantias -

-

Diferenças cambiais desfavoraveis (b) 18,445,173

17,109,554 Diferenças cambiais favoraveis 45,711,796

21,336,925

Outros encargos bancários 4,160,099

4,158,426 Outros receitas financeiras -

-

Juros de mora 224,633

532,780 Juros de mora -

-

Outros encargos -

16,265 Outros ganhos -

-

Resultados Financeiros (20,670,992)

(39,763,461)

45,915,580

21,579,334

45,915,580

21,579,334

(a) A variação significativa da rubrica Juros de locação financeira é essencialmente justificada pelo aumento de contratos de locações financeiras, para aquisição de equipamento.

(b) As diferenças cambiais tem a sua maior expressão na rubrica de diferenças cambiais favoráveis pelo facto de no exercício ter-se facturado em meticais a clientes que pagaram em dólares tendo, consequentemente gerado diferenças cambiais favoráveis para a CETA.

27. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

2009

2008

2009

2008

Custos e Perdas

Proveitos e Ganhos

Donativos 2,000

2,095 Restituição de impostos -

-

Indemnizações pagas 181,819

59,100 Indemnizações recebidas -

-

Multas e penalidades 382,961

317,388 Beneficios e penalidades contratuais -

- Correcções Imputaveis a exercícios anteriores (a)

35,449,399

11,078,476 Correcções Imputaveis a exercícios anteriores (a)

6,740,263

27,886,989

Outros custos e perdas extraordinários

778.161

9,027 Outros proveitos e ganhos extraordinários

928,844

2,516,122

Resultados Extraordinários (29,125,233)

18,937,025

7,669,107

30,403,111

7,669,107

30,403,111

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(a) A Demonstração dos resultados extraordinários tem a sua maior expressão na rubrica de correcções imputáveis a

exercícios anteriores. As correcções negativas resultam, essencialmente: da (1) anulação dos certificados numero 5,13,15,18,19 da obra de construção do Hospital Geral de Nacala facturados em duplicado em 2008; (2) anulação dos trabalhos executados na obra de construção de uma terminal internacional rodoviária por terem sido facturados com base em certificados não assinados pelos fiscais da obra; (3) custos com o aluguer de andaimes para a obra de construção do Hospital de Nacala não reconhecidos em 2008; e (4) Fornecimento de travessas de betão pré reforçado na fabrica de Dondo para a reconstrução da linha de Sena em 2007, penas reconhecidos no exercício após um encontro de contas com a empresa fornecedora. Por outro lado, as correcções positivas estão relacionadas com facturas da reabilitação de 2,5 km de estrada no município de Mocimboa da Praia referentes a certificados numero 4 e 5 apenas assinados pelo fiscal em 2009, anulação da duplicação da factura de fornecimento de cimento para a obra da Terminal Internacional Rodoviária em Tete.

29. MEIOS CIRCULANTES MATERIAIS

2009

2008

Materias-primas Nota 24 855,869

26,283,100 Materias auxiliares Nota 24 432,202

4,731,812

Materias Nota 24 21,624,760

31,951,598

22,912,831

62,966,510

30. DEVEDORES

2009

2008

Devedor – Estado 6,530,173

-

Devedor trabalhadores (Nota 17) 6,435,522

13,709,737 Adiantamentos a fornecedores (a) 18,439,189

10,723,830

Devedores diversos (b) 20,184,014

8,363,077

51,588,898

32,796,644

Provisão de cobrança duvidosa (Nota 21) (27,486,046)

(9,981,154)

24,102,852

22,815,490

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(a) A rubrica de adiantamentos aos fornecedores inclui os seguintes montantes:

2009

2008

BSS (PTY), Lda 4,621,579

-

Serrelharia Matsinha -

361,000 Semetec 3,227,341

4,159,112

Sotel, Lda 1,340,061

-

Isoflooring 1,811,495

-

Jossefa Macamo 1,720,773

- Acel, Lda 1,090,289

3,425,811

Ecuword - Social Comercial -

500,000

Manuel do Santos Pires -

222,021

Construtora e Decoradora Oliveira -

36,716 Jaipal Khapra - Auto Nampula -

321,750

Empreendimentos Jones, Lda 1,697,060

-

Outros 2,930,591

1,697,420

18,439,189

10,723,830

(b) Os Devedores diversos decompõem-se da seguinte maneira:

2009

2008

Ceta Ricon JV -

142,004 C.F. Gama Afonso -

188,154

Direcção Provincial de Finanças de Nampula 510,174

170,058

Alfandegas de Maputo -

1,545,784

Associação dos Trabalhadores da Ceta p/ HIV Sida 170,934

170,934 Garp – Gama Afonso -

188,159

Ceta - Cotam - Ecmep - Joint Venture 132,583

-

MAP-Molócué Agro Processamento, Lda 18,896,153

5,591,620

Outros 474,170

366,364

20,184,014

8,363,077

31. CLIENTES

2009

2008

Clientes (a) 566,332,579

306,912,740

Retenções de garantia (b) 86,942,107

65,506,812

653,274,686

372,419,552

Provisão para créditos de cobrança duvidosa (Nota 21) (2,955,761)

(2,955,761)

650,318,925

369,463,791

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a) Os Clientes desdobram-se como segue:

2009

2008

Ministério da Saúde

46,849,577

58,878,634 Ministério da Educação

18,862,790

29,488,729

ANE

289,799,334

101,249,895 CMC Africa Austral, Lda

22,758,186

17,184,499

Conselho Municipal da cidade de Maputo

51,580,728

- Total de Moçambique

6,069,260

-

Sasol Petroleum Temane,Lda

-

5,721,728 Texeira Duarte Moçambique, Lda

1,867,642

3,741,335

Ceta Ricon joint venture

50,457,051

14,443,810 Rone Age joint venture

847,617

4,829,054

Construtora do Tâmega, SA

3,138,394

3,083,911 Direcção Provincial da Educação da Zambezia

-

1,816,794

Direcção Nacional dos Serviços Agrarios

2,387,866

5,731,610 Autoridade Tributaria

250,350

5,495,694

Oriental Consultants

1,716,281

1,488,430 PAF – Construções

1,507,234

1,507,234

Fundo de Estradas

2,163,376

6,530,277 ARA SUL

760,723

5,438,404

CFM - Caminhos de Ferro de Moçambique

8,264,484

9,165,999 TCO - Transportes Carlos Oliveira

1,156,545

697,086

SULBRITA, LDA

2,650,565

- CIMBETÃO - Cimpor Betão de Moçambique

1,790,685

229,700

Sogitel Construções, Lda.

1,706,643

1,706,643 RICON (JV)

13,118,627

421,093

Conselho Municipal de Tete

3,195,261

- FM Transport, Lda

4,280,616

-

BAKHRESA - Grain Milling Mozambique

-

8,247,263 Conselho Municipal da Ilha de Moçambique

895,412

6,097,477

Conselho Municipal da Cidade de Maputo

12,380,599

5,718,542 Riversdale Moçambique

7,934,138

-

Rio Doce Moçambique, Lda

3,356,583

294,347 Outros

4,586,012

7,704,552

566,332,579

306,912,740

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

20

b) As retenções de garantia, representam as retenções para boa execução das obras, e compreendem:

2009

2008

Ministério da Saúde 7,925,602

14,146,510 Ministério da Eduacação 7,850,346

2,515,186

ANE 29,841,425

13,553,883 CMC Africa Austral, lda 16,020,181

14,454,906

Rio Doce Moçambique, Lda 525,586

5,539,904 Rona - Age - joint venture 1,118,105

-

Conselho Municipal da Ilha de Moçambique 2,533,435

1,517,180 CFM 2,035,350

1,492,818

Direcção Provincial das Obras Publicas e Habitação 4,019,527

2,054,999 Riversdale Moçambique 7,075,979

-

Teixeira Duarte (Moçambique), Lda 5,324,854

4,553,340 Outros 2,671,717

5,678,086

86,942,107

65,506,812

32. ANTECIPAÇÕES ACTIVAS

2009

2008

Facturação a emitir aos clientes (a) 72,653,077

80,126,490 Custos diferidos

2,150,250

1,440,243 Outros

7,789

7,789

74,811,116

81,574,522

a) O detalhe da facturação a emitir aos clientes desdobra-se em:

2009

2008

MISAU - Centro Saúde Mocimboa da Praia 10,427,050

3,836,336 MISAU - Centro de Saúde Palma -

4,124,958

MISAU - Centro de Saúde Marrupa -

4,754,788 MISAU – Hospital Rural de Namapa 2,929,621

-

Ministério da Educação - Escola Secundaria de Montepuez 42,354,856

4,098,683 Ministério da Educação – Instituto Formação de professores de Montepuez 2,229,592

-

ANE - Estrada nr. 1 -

15,372,216 ANE - Melhoramento da Estrada Namaua Nangade -

12,856,717

ANE – Manutenção de rotina 272 Km em Tete 1,094,868

- CMC AA - Reabilitação das Ruas da Cidade de Maputo -

9,799,141

Ricon - Balastro 3,915,754

- Vale do Rio Doce (Moçambique) 7,589,879

-

Bakhresa Grain Milling (Mozambique), Ltd -

13,713,449 Outros 2,111,457

11,570,202

72,653,077

80,126,490

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

21

33. CAIXA E BANCOS

2009

2008

Bancos:

Bancos meticais 9,509,424

38,942,050

Bancos divisas 84,158,367

87,481,275

93,667,791

126,423,325

Caixa:

Fundo de Maneio 145,652

118,504

Caixas contas transitórias 1,519,352

391,630

1,665,004

510,134

95,332,795

126,933,459

34. EMPRÈSTIMOS BANCÀRIOS

2009

2008

Curto prazo

Millenium BIM – 377331 a) 29,336,398

-

Millenium BIM – 88439557 b) 8,028

- BCI – MZM – CCC n.º 3106717.40.002 c) 7,357,369

1,271,985

Millenium Bim – Mtn - 133955643 d) (60,217)

(324) Millenium Bim – Mtn - 50-000142759691 e) 34,369,211

16,680,108

Millenium Bim – Mtn – 167004222 f) 1,441,547

- Millenium Bim – Mtn – 178458855 g) 1,086,238

-

Millenium Bim – Mtn - 178466712 h) 4,389,664

- Standard Bank - LD/611600503 i) 1,081,273

1,018,398

Standard Bank – LD/0531300501 j) 524,918

1,739,749

79,534,429

20,709,916 Médio e longo prazo

Millenium Bim – Mtn – 167004222 f) 6,742,717

- Millenium Bim – Mtn – 178458855 g) 4,015,077

-

Millenium Bim – Mtn - 178466712 h) 16,225,567

- Standard Bank - LD/611600503 i) -

1,081,272

Standard Bank – LD/0531300501 j) -

524,918

26,983,361

1,606,190

106,517,790

22,316,106

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

22

a) Refere-se a um financiamento sobre forma de descoberto autorizado, vence juros a uma taxa anual de 15.5%;

b) O saldo desta conta diz respeito a um descoberto em Depósitos à Ordem;

c) Conta Corrente Caucionada, cujo limite de crédito é o equivalente a 10.000.000 Meticais, que vence juros à taxa das FPC – Facilidades Permanentes de Cedência, acrescida do “spread” de 3% arredondado para ¼ superior com vencimento em 11 de Agosto de 2010;

d) Conta corrente caucionada, que vence juros a uma taxa anual 22,4%;

e) Este empréstimo foi obtido em regime de factoring de facturas a receber de alguns clientes e é reembolsado logo que sejam liquidadas;

f) Este empréstimo foi contraído em 2009, por cinco (5) anos, destina-se à reestruturação da responsabilidade em curso sob forma de conta corrente caucionada, vence juros à taxa anual variável correspondente à taxa prime lending rate, para o metical sucessevamente em vigor, acrescida de um spread de 3%;

g) Este empréstimo foi contraído em 2009, por quatro anos (4), destina-se à aquisição de dois camiões pesados no

montante de 5.345.000 Meticais, vence juros à taxa prime lending rate para o Metical, sucessivamente em vigor, acrescida de um spred de 2.5%;

h) Este empréstimo destina-se à aquisição de seis camiões pesados no montante de 21.600.000 Meticais, por quatro (4)

anos , vence juros à taxa prime lending rate do BIM , acrescida de um spred de 2.5%

i) Este empréstimo foi contraído em 2006, por 4 anos, destina-se à aquisição de uma central de asfalto, tem um limite de 6.299.010 Meticais, vence juros BT’s (3M) + 5% p.a., e tem como garantia a hipoteca de um imóvel avaliado em USD 800.000 e foram efectuados penhores de equipamento industrial avaliado em USD 680.000 e ZAR 1.250.000;

j) Este empréstimo foi contraído em 2005, por 5 anos, destina-se ao reembolso de parte dos suprimentos do ex-accionista MINCO, tem um limite de 5.897.850 Meticais, vence juros à taxa de juro de BT’s (3M) + 5% p.a. e tem como garantia a hipoteca de um imóvel avaliado no valor de USD 800.000, e foram efectuados penhores de equipamento avaliados no valor de USD 680.000 e ZAR 1.250.000, numa Livrança subscrita pela CETA, S.A. e avalizada por alguns gestores accionistas e respectivos conjugues a favor do Standard Bank, S.A.

35. FORNECEDORES

2009

2008

Fornecedores (a) 227,754,785

145,572,270

Retenções (b) -

177,507

227,754,785

145,749,777

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23

a) Os Fornecedores decompõem-se como segue:

2009 2008

Petromoc, S.A.

28,678,038 30,853,033 Barloword Equipment

1,590,121 -

CMC Africa Austral, Lda

1,369,245 - Sulbrita, Lda

9,667,397 445,754

Jolando Trading (Pty) Ltd

5,979,788 4,303,755 Construa, Lda

71,414 1,802,838

Trek Scale Company (PTY) Ltd

1,825,550 - Isoflooring

1,811,495 -

Jossefa Macamo

4,446,720 - Sotel, Lda

4,733,568 -

Unicomo Moçambique, Lda

1,918,873 8,778,344 Emose, SA

2,052,112 -

SIMI - Moçambique

5,444,500 2,426,112 FMF

- 1,665,187

Aluminios

- 1,426,800 Oleos de Moçambique

513,496 1,513,085

Camofil, Lda

- 1,000,350 Cimbetão

694,684 1,395,833

Servitrade

29,484 1,268,976 Tren Tyre

1,888,378 3,513,922

Aquaram, Lda

832,061 37,510 Ambar

2,346,649 1,392,300

F&M Transportes, Lda

16,866,194 - Somofer

457,246 2,357,435

Semetec

4,733,474 2,483,159 Sociedade Distribuidora de Explosivos

3,882,054 4,181,076

Empreendimentos Jones, Lda

1,697,060 - Planos e vedações

1,584,667 -

CFM - Caminhos de F. Moçambique

50,104,648 -

Tropigalia, Lda

3,341,875 -

Kit Group Africa Trading, Lda

2,102,608 -

Matsapha Repair Centre

1,557,187 -

BPB GUPSUMI, LDA

342,422 1,977,072 Acel, Lda

8,037,086 3,072,025

Uni - Span (Moç) Lda

608,526 7,950,902 DSP - Comercio Geral

267,441 2,080,149

AST Africa Swiss Trading

3,934,695 4,669,661 Conram, Lda

500,000 5,305,040

Joneca, Lda

5,423,690 6,006,456 Cimentos de Moçambique, S.A.

3,931,200 3,265,470

BSS (Pty) Ltd

6,195,410 2,525,823 Motruck (Pty) Ltd

5,557,201 2,333,545

Outros

30,736,528 35,540,658 227,754,785 145,572,270

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24

b) As retenções sobre a facturação das subempreiteiras, servem como garantia para boa execução das obras, e compreendem:

2009

2008

CMC Africa Austral -

152,143 Outros -

25,364

-

177,507

36. CREDORES

2009

2008

Curto prazo

Credor - Estado (a) 142,606,725

148,781,465

Credores trabalhadores 47,041,669

- Credores accionistas 639,508

2,417,669

Outros credores (b) 114,674,665

296,918,397

304,962,567

448,117,531 Médio e longo prazo

Credor - Estado - Nota 19 (a) 68,203,491

39,273,406 Outros credores (b) 134,329,351

141,096,337

202,532,842

180,369,743

507,495,409

628,487,274

a) A rubrica de Credor – Estado decompõe-se como segue:

2009

2008

IVA a pagar 122,268,501

145,360,056 I.R.P.S. 16,908,759

1,965,078

Segurança social 1,940,441

1,194,986 Outros 1,489,024

261,345

142,606,725

148,781,465

Médio e longo prazo IVA a pagar 68,203,491

39,273,406

210,810,216

188,054,871

O IVA a pagar corresponde ao imposto das facturas de serviços prestados ao Estado, que estão a ser tratadas de acordo com o regime suspensivo do IVA, sendo que o montante que foi classificado a médio e longo prazo, corresponde ao imposto que a Empresa prevê que só venha a ser regularizado, a mais de um ano da data do Balanço.

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25

b) Em Outros credores incluem-se:

2009

2008

Curto prazo Credores por adiantamentos (i) 50,529,540

252,137,253

Ministério do Plano e Finanças (ii) 359,895

786,144 Aluguer de longa duração (iii) 59,440,436

42,910,277

Outros credores (iv) 4,354,794

1,084,723

114,684,665

296,918,397

Médio / Longo Prazo Credores por adiantamentos (Nota 19) (i) 46,384,050

51,517,687

Aluguer de longa duração (iii) 87,945,301

89,578,650

134,329,351

141,096,337

249,014,016

438,014,734

(i) A rubrica Credores por adiantamentos, representa os valores adiantados pelos Clientes para a realização das obras,

como segue:

2009

2008

Curto prazo Ministério da Educação 12,422,465

41,963,881

Ministério da Saúde 18,500,235

61,318,327 ANE - Cabo Delgado 5,529,436

10,475,146

Rio Doce Moçambique, Lda 3,392,640

111,646,480 Rona – Age JV 1,248,767

1,082,982

Total de Moçabique -

7,130,526 Conselho Municipal Cidade de Maputo 1,650,131

1,650,131

Dir. Prov. Obras P. H. de Tete 2,494,499

6,415,286 RICON 1,160,000

1,006,000

Direcção Provincial da Obras Publicas Quelimane 1,158,832

1,158,831 CIC -

2,148,712

Silos de Nacala 112,599

3,735,281 Ceta Ricon JV 1,006,000

1,006,000

Outros 1,853,936

1,399,670

50,529,540

252,137,253

Médio / Longo prazo Ministério da Educação 24,331,607

8,349,208

Ministério da Saúde 22,052,443

11,479,479 Rio Doce Moçambique, Lda -

31,689,000

46,384,050

51,517,687

96,913,590

303,654,940

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26

(ii) O saldo do Ministério do Plano e Finanças é constituído como segue:

2009

2008

Direcção de Finanças Cidade de Maputo 359,895

786,144

359,895

786,144

A Empresa adquiriu cinco apartamentos à Direcção de Finanças da Cidade de Maputo, onde funcionam os diversos serviços da CETA, SA, cujo pagamento obedece a um plano de amortizações a médio prazo.

(iii) A rubrica Aluguer de Longa Duração, é composta pelos saldos dos contratos de locação financeira e pode ser

decomposta como segue:

2009

2008

Curto prazo Millenium BIM Leasing - USD -

840,633

Millenium BIM Leasing - MT 24,665,415

18,296,347 BCI Leasing - USD 3,588,633

2,715,332

BCI Leasing - MT 13,371,206

5,400,881 Standard Bank - MT 8,545,784

6,126,514

Rentco – MT 9,269,398

9,530,570 59,440,436

42,910,277

Médio / Longo prazo Millenium BIM Leasing - MT 39,085,519

35,104,032

BCI Leasing - USD 993,443

3,973,766 BCI Leasing - MT 30,256,686

19,344,847

Standard Bank - MT 9,669,548

13,858,183 Rentco – MT 7,940,105

17,297,822

87,945,301

89,578,650

147,385,737

132,488,927

iv) Os Outros credores decompõem-se em:

2009

2008

Pratch Vinodrai Jani 650,000

- Emose, SA 2,920,486

787,167

Diversos 784,308

297,556

4,354,794

1,084,723

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27

37. ANTECIPAÇÕES PASSIVAS

2009

2008

Provisão para IRPC 47,526,889

4,414,983 Remunerações 104,354,932

15,831,211

Fornecimentos e serviços de terceiros 12,587,313

2,100,992 Encargos financeiros 1,276,611

1,257,346

Outros 124,225

700

165,869,970

23,605,232

O saldo da conta Remunerações corresponde ao bónus de 2009 (88.523.721 Meticais) 2008 (7.553.711 Meticais) e 2007 (8.277.500 Meticais), ainda não pago.

38. VENDAS DE MEIOS CIRCULANTES MATERIAIS / SERVIÇOS

2009

2008

Venda de mercadorias a) 28,337,625

15,576,174 Venda de produtos acabados b) 1,591,542,336

927,251,372

1,619,879,961

942,827,546 Custo das Mercadorias vendidas e consumidas (Nota 24) (423,434,540)

(308,666,715)

Mergem Bruta

1,196,445,421

634,160,831

% da Margem Bruta

74%

67%

a) As Vendas de mercadorias representam essencialmente a venda de pedra e outros materiais às Empresas congéneres

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28

b) O detalhe comparativo das vendas por entidade pode ser analisado como se segue:

2009 2008

IMAP – Vilanculos

- 13,904,972 CFPP - Alto Molócue

- 4,211,841

CFPP – Morrumbala

- 7,457,053 Hospital de Nacala

84,617,439 60,381,307

Hospital de Mocimboa da Praia

4,110,279 32,739,334 Hospital de Palma

- 37,800,419

Hospital de Marrupa

10,440,467 24,949,998 Instituto de Ciencias Saude de Quelimane

31,105,495 29,567,168

Silos de Nacala

9,782,123 99,161,717 Hospital Rural de Namapa

36,145,107 25,431,701

Reabilitação Escola Secundaria – Pemba

114,544,384 51,056,824 Escola de Artes e Oficios da Macomia

50,095,113 -

Reassentamento de Moatize

463,487,177 80,393,491 Estação de Serviços da Total em Nacala

26,356,880 -

Hospital Rural de Vilanculos

44,100,503 - Reab.Hospital Rural Mocimboa da Praia

15,619,051 -

Hospital Distrital de Chiure

30,249,323 - Constr.Instituto F.Profes.Montepuez

31,883,897 -

Terminal Internacional Rodoviaria

- 7,151,387 Manutençao Rotina Iapala - Rio Liupo

- 13,416,225

Manutenção de Rotina Nampula - Nametil

- 6,655,170 Sasol - Temane. Secção 1 e 2

- 84,638,694

Manutenção Rotina 3 Anos em Maputo

11,140,507 9,791,624 Reabilitação Estradas Ilha de Moçambique

- 26,685,300

Manutenção de Rotina 272 Kms em Tete

46,562,784 34,577,029 Reabilitação das Ruas de Mocimboa da Praia

2,125,123 8,878,898

Reabilitação de 2.5km - Mocimboa da Praia

6,896,608 11,036,671 Melhoramento da Estrada Namaua - Nangade

64,618,533 25,532,017

Reabilitação da Estrada Zero - Mopeia

1,073,076 14,082,299 Reabilitação da Estrada Mopeia - Luabo

60,927,108 20,932,997

Reabilitação do Açude de Incoluane

- 15,214,469 Estrada em Benga-Tete

83,787,430 -

Pequenas Obras de Estradas

73,551,871 28,322,609 Reab.Estrda Macomia

62,994,608 -

Reab Estrada Nicoadala-Chimuara

33,037,998 - Reparacao Estrada Quelimane

57,487,354 -

Manutenção Estrada Nampula

28,736,034 - Manut.Periodica Ruas de Maputo-Lote I

50,668,692 -

Pedreira de Moatize

4,218,009 2,729,265 Pedreira de N´Cura

10,206,691 9,460,457

Ceta - Ricon JV - Fábrica de Travessas

35,980,636 - Ceta - Ricon JV - Produção de Balastro

3,915,754 18,496,911

Reparação das Ruas da Cidade de Maputo

- 88,178,722 Outras

1,076,282 34,414,803

1,591,542,336 927,251,372

A rubrica de Vendas de produto acabado refere-se a facturação de certificados de trabalhos realizados durante o ano. O aumento significativo deve-se fundamentalmente a facturação da obra do Rio Doce Moçambique.

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

29

39. CUSTOS COM PESSOAL

2009

2008

Salários 167,095,480

113,662,698

Remunerações extraordinárias 262,818,067

95,969,269 Subsídios 12,374,737

12,560,008

Indemnizações 533,451

1,099,328 Pensões 10,959

140,180

Segurança social 8,229,389

5,907,305 Seguros com o pessoal 3,652,841

2,626,575

Outras remunerações 13,868,864

7,017,909

468,583,788

238,983,272

A variação registada nesta conta é explicada pelo ajustamento anual dos salários e pelo aumento do número de trabalhadores, assim como pelo valor do bónus de desempenho que no exercício abrangeu todos trabalhadores da Empresa.

40. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS

2009

2008

Electricidade

3,318,462

2,952,085 Combustiveis e lubrificantes (a) 96,804,813

106,704,505

Material de escritório

5,139,590

3,343,117 Manutenção e reparação (b) 6,601,245

5,894,123

Transporte de carga (c) 53,388,419

39,440,188 Comunicações

10,791,529

6,991,905

Transporte de passageiros

12,710,782

7,643,953 Assistência técnica (d) 143,940,089

48,536,662

Viagens e deslocações

28,,666,128

5,926,079 Segurança e protecção

7,255,897

6,238,980

Rendas e alugueres (e) 24,746,930

32,547,509 Seguros

12,332,680

5,722,530

Outros

39,725,566

41,024,190

445,422,130

312,965,826

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

30

(a) A rubrica de combustíveis e lubrificantes, é composta por:

2009

2008

Gasoleo 83,193,831

94,820,657 Gasolina 1,647,565

2,685,896

Oleos e Lubrificantes 8,465,536

7,385,831 Petroleo 2,237,862

1,309,608

Gases Industriais 1,260,019

502,513

96,804,813

106,704,505

A variação negativa da rubrica de Combustíveis e lubrificantes é essencialmente justificada pela diminuição de obras de estradas, cujo equipamento consomem mais combustíveis em relação as obras de edifícios.

(b) Os custos com manutenção e reparação são como se segue:

2009

2008

Máquinas 1,899,011

2,050,383 Viaturas 2,668,649

2,405,659

Instalações 698,694

251,138 Equipamento 900,991

919,389

Diversas 433,900

267,554

6,601,245

5,894,123

(c) Os custos com transporte de carga têm a seguinte composição:

2009

2008

Terrestre 48,921,052

36,172,958 Aérea 1,265,931

968,921

Maritima 3,201,436

2,298,309

53,388,419

39,440,188

(d) A assistência técnica é composta por:

2009

2008

Equipamento administrativo e social 127,901

15,800 Auditoria 600,000

692,542

Consultoria 4,881,475

3,133,837 Sub-Empreitadas 137,938,425

43,935,812

Mão de Obra 392,288

758,671

143,940,089

48,536,662

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

31

(e) A rubrica de Rendas e alugueres, é composta por:

2009

2008

Máquinas 882,995

8,346,650 Viaturas 13,006,883

5,082,984

Imóveis 8,046,748

6,873,684 Instalações 291,591

890,172

Outros Equipamentos 2,518,713

11,354,018

24,746,930

32,547,508

A variação significativa desta rubrica deveu-se a conjugação dos seguintes factores: (i) Aumento da rubrica de aluguer de viaturas para a realização de trabalhos nas obras incluindo o transporte dos materiais; (ii) redução da rubrica de aluguer de máquinas devido a diminuição das obras de estrada com maior destaque para a maquina de cortar asfalto.

41. IMPOSTOS E TAXAS

2009

2008

Direitos aduaneiros -

18,581 Impostos de selo 791,534

801,094

Outros impostos e taxas 994,526

1,604,389

1,786,060

2,424,064

42. COMPROMISSOS ASSUMIDOS E OUTRAS CONTINGÊNCIAS NÃO INCLUÍDAS NO BALANÇO À data de 31 de Dezembro de 2009, os compromissos contratuais assumidos junto de clientes e subempreiteiros ascendiam a 1.874.709.744 Meticais.

43. IMPOSTOS As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal da Empresa durante um período de dez anos, podendo resultar em eventuais correcções, devido a diferentes interpretações e/ou incumprimentos pontuais da legislação fiscal, nomeadamente em sede do IRPC, do IRPS e Imposto sobre o Valor Acrescentado. Contudo, a Empresa espera ter cumprido adequadamente com todas as suas obrigações fiscais, pelo que possíveis correcções à matéria colectável declarada, decorrentes dessas revisões, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas.

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CETA – CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Meticais)

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44. EVENTOS SUBSEQUENTES

Não existem eventos subsequentes à data do balanço que possam ter impacto significativo nas demonstrações financeiras.

O Tècnico de Contas

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A Administração

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