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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Técnico/a Especialista em Condução de Obray Nível 4 1/26 R RE EF FE ER RE EN NC CI I A AL L D DE E F FO OR RM MA AÇ ÇÃ ÃO O EM VIGOR Área de Formação 582. Construção Civil e Engenharia Civil Itinerário de Formação 58214. Planeamento e Coordenação de Obra 582233 - Técnico/a Especialista em Condução de Obra Código e designação do referencial de formação Nível de Formação: 4 Modalidades de desenvolvimento Cursos de especialização tecnológica - CET Formação Modular Observações

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Técnico/a Especialista em Condução de Obra Nível 4 1/26

RREEFFEERREENNCCIIAALL DDEE FFOORRMMAAÇÇÃÃOO

EM VIGOR

Área de Formação 582. Construção Civil e Engenharia Civil

Itinerário de Formação 58214. Planeamento e Coordenação de Obra

582233 - Técnico/a Especialista em Condução de Obra Código e designação do referencial de formação Nível de Formação: 4

Modalidades de desenvolvimento

Cursos de especialização tecnológica - CET

Formação Modular

Observações

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Técnico/a Especialista em Condução de Obra Nível 4 2/26

Índice 1. Introdução 3 2. Perfil de Saída 4 3. Organização do Referencial de Formação 5 4. Metodologias de Formação 6 5. Desenvolvimento da Formação 7 5.1. Formação Geral e Científica – Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) 75.2. Formação Tecnológica – Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) 10 6. Sugestão de Recursos Didácticos 23

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1. INTRODUÇÃO

A actividade económica, genericamente designada de construção civil e obras públicas, engloba tanto a construção de obra nova, como a sua demolição, reabilitação e conservação. Este é um sector essencial da economia portuguesa, contribuindo para uma significativa fatia do PIB nacional e para o emprego directo de trabalhadores. Assume, de igual modo, uma importância acrescida associada ao seu efeito multiplicador em sectores a montante (promoção imobiliária, materiais de construção, construção de equipamento) e a jusante (mobiliário, decoração, electrodomésticos e mediação imobiliária).

A indústria da construção caracteriza-se por um número reduzido de médias e grandes empresas e um elevado número de pequenas e microempresas, muitas com um carácter quase artesanal, que asseguram, principalmente, as obras no mercado regional e local.

O sector apresenta ainda baixos níveis de escolaridade da maioria dos seus trabalhadores, tendência mais acentuada nas pequenas e microempresas. Esta área tem apresentado pouca atractividade para os trabalhadores de faixas etárias mais baixas, todavia, tem funcionado como uma via de acesso privilegiado à entrada no mercado de trabalho de jovens com insucesso e/ou abandono escolar precoce.

A baixa atractividade do sector junto de jovens tem criado algumas dificuldades em responder a necessidades do mercado de trabalho sobretudo em qualificações de nível 2. Por outro lado, é também escassa a procura de formação profissional por parte das empresas para os seus trabalhadores, justificada, sobretudo, pelo elevado volume de trabalho.

Assim, e de um modo geral, constatam-se dificuldades em encontrar no mercado profissionais qualificados, quer ao nível da execução, quer para as funções técnicas e chefias intermédias, quer, ainda, para empregos em emergência (controlo de qualidade, segurança, preparadores/as de obra), o que confere a este sector um positivo potencial de emprego.

A formação profissional assume, assim, um papel essencial de motor do sector, designadamente elevando o seu nível de qualificação e dotando-o das competências necessárias às tendências de evolução desta indústria, alterando o actual quadro de sector fortemente gerador de emprego não qualificado e precário.

Neste contexto, revela-se fundamental uma oferta de formação profissional específica que permita, em primeiro lugar, elevar os níveis de qualificação, reforçando um sector em evolução. É necessário, igualmente, garantir o desenvolvimento de saberes-fazer tecnológicos, determinados pelo grau de sofisticação tecnológica dos equipamentos e pela utilização crescente das TIC. Destacam-se, ainda, as competências associadas a regulação e vigilância de equipamento e à adopção de comportamentos adequados em matéria de ambiente, higiene e segurança no trabalho.

(Fonte: INOFOR (2000) Construção Civil e Obras Públicas em Portugal. Lisboa: Instituto para a Inovação na Formação.)

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2. PERFIL DE SAÍDA

Descrição Geral

O/A Técnico/a Especialista em Condução de Obra é o profissional que autonomamente efectua o planeamento e coordenação de obras em estaleiro, de forma a assegurar a qualidade dos materiais, dos processos produtivos e da organização. Actividades Principais • Planear e programar a realização de obras em estaleiros.

• Elaborar cadernos de encargos e planos de trabalhos.

• Coordenar o controlo de qualidade dos materiais e processos produtivos.

• Coordenar e fiscalizar a execução de obras de construção civil e obras públicas de forma a

assegurar o cumprimento do projecto.

• Coordenar e supervisionar o trabalho da(s) equipa(s) da produção afecta(s) à(s) sua(s) área(s)

de intervenção, com o fim de assegurar o cumprimento do plano de produção.

• Organizar e implementar planos de higiene e segurança no trabalho.

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3. ORGANIZAÇÃO DO REFERENCIAL DE FORMAÇÃO

Código1 UFCD Horas

5208 1 Sociedade, economia e direito 50

5209 2 Ambiente e património 50

3909 3 Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho – construção civil 50

Form

ação

Ger

al

e C

ient

ífic

a

Código UFCD Horas

5210 1 Estática 50

5211 2 Estruturas isostáticas 50

5212 3 Dimensionamento de estruturas 25

5213 4 Fundações 50

5214 5 Noções de hidráulica 25

5215 6 Redes de abastecimento de água 50

5216 7 Redes de drenagem de águas domésticas e pluviais 50

5217 8 Infra-estruturas de gás, eléctricas e de telecomunicações 25

5218 9 Infra-estruturas urbanas – vias de comunicação 50

5219 10 Reabilitação urbana 50

5220 11 Projecto de construção - bases 50

5221 12 Projecto de construção – caracterização técnica 50

5222 13 Técnicas de construção – toscos e acabamentos 50

5223 14 Técnicas de construção – instalações especiais 25

5224 15 Técnicas especiais de construção 25

3907 16 Planeamento de obra 50

5225 17 Fiscalização e controlo de qualidade 50

5226 18 Gestão técnica de obras – empreitadas 25

5227 19 Gestão técnica de obras – estaleiros 25

5228 20 Gestão técnica de obras – análise de custos e auditoria 50

Form

ação

Tec

noló

gica

5229 21 Gestão técnica de obras – controlo técnico de execução 25

Formação Prática em Contexto de Trabalho (Estágio) 450

1 Os códigos assinalados a laranja correspondem a UFCD comuns a dois ou mais referenciais, ou seja, transferíveis entre saídas profissionais.

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4 . METODOLOGIAS DE FORMAÇÃO

A organização da formação com base num modelo flexível visa facilitar o acesso dos indivíduos a diferentes percursos de aprendizagem, bem como a mobilidade entre níveis de qualificação. Esta organização favorece o reingresso, em diferentes momentos, no ciclo de aprendizagem e a assunção por parte de cada cidadão de um papel mais activo e de relevo na edificação do seu percurso formativo, tornando-o mais compatível com as necessidades que em cada momento são exigidas por um mercado de trabalho em permanente mutação e, por esta via, mais favorável à elevação dos níveis de eficiência e de equidade dos sistemas de educação e formação.

A flexibilização beneficia, assim, a construção de percursos formativos de composição e duração variáveis conducentes à obtenção de qualificações completas ou de construção progressiva, reconhecidas e certificadas.

A nova responsabilidade que se exige a cada indivíduo na construção e gestão do seu próprio percurso impõe, também, novas atitudes e competências para que este exercício se faça de forma mais sustentada e autónoma.

As práticas formativas devem, neste contexto, conduzir ao desenvolvimento de competências profissionais, mas também pessoais e sociais, designadamente, através de métodos participativos que posicionem os formandos no centro do processo de ensino-aprendizagem e fomentem a motivação para continuar a aprender ao longo da vida.

Devem, neste âmbito, ser privilegiados os métodos activos, que reforcem o envolvimento dos formandos, a auto-reflexão sobre o seu processo de aprendizagem, a partir da partilha de pontos de vista e de experiências no grupo, e a co-responsabilização na avaliação do processo de aprendizagem. A dinamização de actividades didácticas baseadas em demonstrações directas ou indirectas, tarefas de pesquisa, exploração e tratamento de informação, resolução de problemas concretos e dinâmica de grupos afiguram-se, neste quadro, especialmente, aconselháveis.

A selecção dos métodos, técnicas e recursos técnico-pedagógicos deve ser efectuada tendo em vista os objectivos de formação e as características do grupo em formação e de cada formando em particular. Devem, por isso, diversificar-se os métodos e técnicas pedagógicos, assim como os contextos de formação, com vista a uma maior adaptação a diferentes ritmos e estilos de aprendizagem individuais, bem como a uma melhor preparação para a complexidade dos contextos reais de trabalho. Esta diversificação de meios constitui um importante factor de sucesso nas aprendizagens.

Revela-se, ainda, de crucial importância o reforço da articulação entre as diferentes componentes de formação, designadamente, através do tratamento das diversas matérias de forma interdisciplinar e da realização de trabalhos de projecto com carácter integrador, em particular nas formações de maior duração, que contribuam para o desenvolvimento e a consolidação de competências que habilitem o futuro profissional a agir consciente e eficazmente em situações concretas e com graus de complexidade diferenciados. Esta articulação exige que o trabalho da equipa formativa se faça de forma concertada, garantindo que as aprendizagens se processam de forma integrada.

É também este contexto de trabalho em equipa que favorece a identificação de dificuldades de aprendizagem e das causas que as determinam e que permite que, em tempo, se adoptem estratégias de recuperação adequadas, que potenciem as condições para a obtenção de resultados positivos por parte dos formandos que apresentam estas dificuldades.

A equipa formativa assume, assim, um papel fundamentalmente orientador e facilitador das aprendizagens, através de abordagens menos directivas, traduzido numa intervenção pedagógica diferenciada no apoio e no acompanhamento da progressão de cada formando e do grupo em que se integra.

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5. DESENVOLVIMENTO DA FORMAÇÃO

5.1. Formação Geral e Científica - Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD)

5208 Sociedade, economia e direito Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Reconhecer a importância do Direito no funcionamento da Sociedade. Caracterizar os diferentes instrumentos legislativos, sua hierarquia e regras de interpretação e

aplicação. Preparar documentação adequada à realização de contratos de empreitada. Identificar e caracterizar diferentes tipos de empresas, procedimentos para a sua constituição e

formas de organização. Interpretar normas jurídicas aplicáveis ao sector de construção civil e obras públicas.

Conteúdos

Sociedade e conflitos de interesse O Direito e a Sociedade A ideia de Estado

Definição, elementos e funções do Estado Função Legislativa e Lei

Definição e elementos da lei Hierarquia das leis A aplicação da lei no tempo e no espaço A validade e a eficácia da lei

Direito Comunitário Noção e caracterização das normas jurídicas Contratos

O contrato de trabalho O contrato de compra e venda O contrato da empreitada

Legislação laboral Noções de Direito Administrativo

Expropriações Sectores da actividade económica Empresas

Noção e tipos de unidade produtiva A empresa – Noção, tipos e constituição de empresa Organização de empresa

A contabilidade empresarial Legislação aplicável ao sector de actividade da construção civil e obras públicas

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5209 Ambiente e património Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Reconhecer a importância da preservação dos recursos naturais e das condições ambientais. Identificar a legislação nacional que regula a defesa do ambiente e o ordenamento do território. Justificar a necessidade do ordenamento do território, explicitando os seus objectivos. Caracterizar os bens materiais classificados como património cultural. Interpretar os diferentes tipos de planeamento urbanístico. Explicitar os objectivos dos planos de salvaguarda do património cultural. Identificar as entidades com responsabilidade de intervenção na defesa do património.

Conteúdos

As condições naturais do ambiente Recursos naturais e paisagísticos Usos do solo

Tipos de uso Reserva agrícola nacional Reserva ecológica nacional

A defesa do ambiente na legislação portuguesa Ambiente e desenvolvimento Ordenamento do território

Princípios Objectivos

Programa nacional de ordenamento do território Ordenamento do território e urbanismo

Património e identidade cultural Identidade cultural comum Património cultural

Noção Bens materiais – Imóveis e Móveis

Classificação de bens culturais Procedimento de classificação Intervenientes no procedimento

Património Edificado A valorização dos bens culturais imóveis e a planificação urbanística Planeamento urbanístico Planos de salvaguarda de património cultural

A defesa do património cultural em Portugal Direitos e deveres culturais na Constituição Portuguesa Defesa do património cultural

A intervenção do estado A intervenção das autarquias locais A intervenção de outras entidades

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3909 Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho – construção civil

Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Interpretar os principais diplomas legais sobre segurança, higiene e saúde no trabalho, bem como normas de legislação complementar e específica.

Identificar as causas de acidentes de trabalho, suas consequências e custos associados. Identificar os riscos inerentes à execução de obras em estaleiro, assim como as respectivas

medidas para a sua eliminação ou redução. Reconhecer a importância do Manual de Segurança do Estaleiro e do Plano de Sinalização. Caracterizar o Plano de Segurança e Saúde (PPS) e os processos da sua implementação. Identificar os principais tipos de protecção individual e de protecção colectiva e respectivos

equipamentos.

Conteúdos

Enquadramento legal da segurança, higiene e saúde no trabalho Directiva Comunitária Lei-Quadro Legislação complementar

Acidentes de trabalho Regime jurídico dos acidentes de trabalho Causas de acidentes Análises de acidentes de trabalho Estatísticas de acidentes de trabalho Formação

A segurança nos estaleiros temporários ou móveis Enquadramento legal Riscos presentes nos estaleiros de obras Instrumentos

Manual de Segurança no estaleiro Sinalização de Segurança Plano de sinalização de obras

Actores Responsabilidades

O plano de segurança, higiene e saúde No projecto

Âmbito de aplicação do Plano Memória Descritiva Acções para prevenção de riscos

Na produção Implementação do Plano Alterações

Protecção do trabalhador Protecção individual Protecção colectiva

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5.2. Formação Tecnológica – Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD)

5210 Estática Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Compor e decompor forças e sistemas de forças complanares e no espaço. Determinar Centros de gravidade e momentos de inércia de secções planas. Caracterizar a deformação de corpos lineares sujeitos aos diferentes tipos de esforços. Dimensionar peças simples sujeitas a esforços de tracção, de compressão ou de corte.

Conteúdos

Introdução Conceitos e princípios fundamentais da mecânica Sistemas de unidades

Estática das partículas Forças no Plano. Vectores Composição e decomposição de forças concorrentes Composição e decomposição de forças paralelas Componentes cartesianas de uma força. Adição de forças Primeira lei do movimento de Newton Forças no espaço Centros de gravidade Momentos de inércia

Elasticidade dos materiais Tipos de esforços Tensão de rotura, limite de elasticidade e módulo de elasticidade de um material Lei de Hooke Estudo de peças lineares submetidas a esforços de tracção Estudo de peças lineares submetidas a esforços de compressão Estudo de peças lineares submetidas a esforços de corte Estudo de peças lineares submetidas a esforços devidos á acção da variação da temperatura

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5211 Estruturas isostáticas Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Calcular as reacções de apoio e os diagramas de esforços transversos e dos momentos flectores de vigas simplesmente apoiadas ou em consola, quando sujeitas a cargas concentradas e distribuídas.

Descrever o processo de transmissão dos esforços nas barra de estruturas triangulares. Aplicar os métodos de cálculo dos esforços em estruturas triangulares. Dimensionar barras de estruturas triangulares.

Conteúdos

Estruturas isostáticas Tipos de apoio Tipos de vigas isostáticas Flexão Diagramas de ssforços tranversos Diagramas de momentos flectores Vigas e estruturas hiperestáticas

Sistemas triangulares Definição Métodos de cálculo de esforços nas barras Dimensionamento de barras

5212 Dimensionamento de estruturas Carga horária 25 horas

Objectivo(s) Caracterizar e quantificar as acções que solicitam as estruturas de edifícios. Estabelecer o quadro de combinação de acções.

Conteúdos

Classificação das acções Critérios de combinação de acções Acções permanentes Acções variáveis - sobrecargas Acção das variações de temperatura Acção do vento Acção dos sismos Quadro de combinações de acções

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5213 Fundações Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Caracterizar as diferentes classificações de solos. Relacionar os diferentes tipos de fundações com o tipo de solo. Explicitar os critérios de dimensionamento de fundações directas (sapatas). Justificar a finalidade dos muros de suporte e da contenção periférica.

Conteúdos

Características físicas do solo Classificação dos solos Natureza e tipos de fundações

- Fundações directas - Fundações indirectas

Muros de suporte Contenção Periférica

5214 Noções de hidráulica Carga horária 25 horas

Objectivo(s) Compreender as propriedades físicas dos fluídos e os princípios e leis fundamentais da hidráulica.

Conteúdos

Propriedades físicas dos fluidos Massa e peso Pressão e densidade Compressibilidade, isotropia e viscosidade

Hidrostática Lei fundamental da Hidrostática Vasos comunicantes Princípio de Pascal Impulsão hidrostática sobre corpos imersos e flutuantes

Hidrodinâmica Tipos de escoamentos

- Permanentes sob pressão - Com superfície livre

Caudal e equação de continuidade

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5215 Redes de abastecimento de água Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Caracterizar os elementos constituintes de sistemas de abastecimento público de água, identificando os respectivos materiais e processos construtivos.

Interpretar projecto de um sistema de abastecimento público de água. Caracterizar os elementos constituintes de redes prediais de distribuição de água, identificando

os respectivos materiais e processos construtivos. Intrepretar projecto de uma rede predial de distribuição de água. Caracterizar os diferentes tipos de redes de protecção contra incêncios, identificando os

respectivos materiais e processos construtivos. Identificar as disposições regulamentares aplicáveis às redes de abastecimento de água.

Conteúdos

Sistemas de abastecimento público de água Constituição do sistema Disposições regulamentares Materiais e processos construtivos

Sistemas de distribuição predial Elementos constituintes de uma rede predial de distribuição Disposições regulamentares Materiais e processos construtivos Critérios de dimensionamento

Redes prediais de protecção contra incêndios Tipos de redes – concepção e funcionamento Disposições regulamentares Materiais e processos construtivos

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5216 Redes de drenagem de águas domésticas e pluviais Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Caracterizar os elementos constituintes de sistemas de drenagem de águas pluviais e residuais, identificando os respectivos materiais e processos construtivos.

Interpretar projecto de um sistema de drenagem público de águas pluviais e residuais. Caracterizar os elementos constituintes de redes prediais de esgotos e de drenagem de águas

pluviais, identificando os respectivos materiais e processos construtivos. Interpretar projectos de redes prediais de esgotos e de drenagem de águas pluviais. Identificar as disposições regulamentares aplicáveis às redes públicas e prediais de drenagem de

águas pluviais e residuais.

Conteúdos

Sistemas de esgotos de águas pluviais e residuais Tipos de sistemas de drenagem Elementos constituintes dos sistemas Disposições regulamentares Materiais e processos construtivos Tratamento

Redes prediais de esgotos Elementos constituintes das redes Disposições regulamentares Concepção das redes domiciliárias – Traçado e instalação das redes - Ramais de descarga e tubos de queda - Colectores prediais

Materiais e processos construtivos Redes prediais de drenagem de águas pluviais Elementos constituintes das redes Disposições regulamentares Concepção das redes de drenagem de águas pluviais – Traçado e instalação das redes - Dados pluviométricos - Caleiras e tubos de queda - Ramais de descarga e colectores prediais

Materiais e processos construtivos

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5217 Infra-estruturas de gás, eléctricas e de telecomunicações Carga horária 25 horas

Objectivo(s)

Caracterizar os elementos constituintes de uma rede predial de gás, eléctrica identificando os respectivos materiais e processos construtivos.

Interpretar projecto de uma rede predial de gás. Identificar disposições regulamentares específicas das redes prediais de gás. Identificar as diferentes infraestruturas eléctricas e de telecomunicações e as normas técnicas

aplicáveis. Interpretar traçados e simbologias de projectos de redes prediais eléctrica e de

telecomunicações.

Conteúdos

Infraestruturas de gás Concepção dos sistemas Sistemas de distribuição predial Materiais e processos construtivos

Infraestruturas eléctricas e de telecomunicações Noção de infraestruturas eléctricas e de telecomunicações Normas técnicas Traçado de Redes Prediais Materiais e processos construtivos

5218 Infra-estruturas urbanas – vias de comunicação Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Compreender os métodos e critérios utilizados na concepção do traçado de vias de comunicação.

Aplicar métodos para o estudo da distribuição e movimentação de terras. Classificar os diferentes tipos de pavimentos, identificando as solicitações a que estão sujeitos

e caracterizando as diferentes camadas que os constituem. Identificar os processos utilizados para a drenagem de uma via de comunicação. Explicitar as regras de sinalização de uma via de comunicação.

Conteúdos

Concepção geométrica do traçado Movimentos de terras Pavimentos Drenagem Sinalização

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Técnico/a Especialista em Condução de Obra Nível 4 16/26

5219 Reabilitação urbana Carga horária 50 horas

Objectivo(s) Reconhecer a importância da reabilitação urbana, identificando o quadro legal aplicável. Diagnosticar anomalias estruturais e construtivas em edifícios habitacionais a reabilitar. Justificar as técnicas a utilizar na reparação de anomalias detectadas.

Conteúdos

Tipificação do parque habitacional do país Edifícios de alvenaria de pedra anteriores a 1755 Edifícios de alvenaria da época pombalina e similares (1755-1870) Edifícios de alvenaria do tipo gaioleiro (1880-1930) Edifícios mistos de alvenaria e de betão armado (1930-1940) Edifícios de betão armado da última fase (a partir de1960)

Enquadramento jurídico, financeiro e administrativo da reabilitação urbana Enquadramento legal das operações de reabilitação urbana

Organização dos espaços e a reabilitação Anomalias na organização dos antigos espaços residenciais e novas exigências Reconversão de espaços mantendo as funções residenciais

Questões de segurança contra Incêndios, de higiene e de qualidade ambiental Medidas para reduzir o risco de deflagração e propagação do incêndio em tecidos urbanos antigos Medidas de evacuação Medidas para facilitar o ataque ao incêndio Medidas para melhorar as condições de higiene e conforto

Anomalias estruturais e construtivas nos edifícios habitacionais Causas das anomalias

Levantamento e reconhecimento Princípios gerais de diagnóstico

Anomalias nas fundações e infra-estruturas Anomalias nas superstruturas

Paredes resistentes de alvenaria Paredes resistentes com elementos de madeira Coberturas

Anomalias em elementos secundários Anomalias em revestimentos e acabamentos

Pavimentos em madeira Anomalias em pinturas Anomalias em rebocos Anomalias em instalações de distribuição e recolha de águas

Soluções de intervenção Reparação de anomalias estruturais Técnicas de reparação e reconstrução em terrenos e fundações Reparação de anomalias não estruturais, revestimentos e acabamentos Implicações económicas dos trabalhos de reabilitação

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Técnico/a Especialista em Condução de Obra Nível 4 17/26

5220 Projecto de construção - bases Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Utilizar aplicações informáticas na execução de desenhos de projecto de construção. Identificar as fases de concepção e elaboração de projectos de construção referenciando os

respectivos intervenientes. Identificar e interpretar peças escritas e desenhadas de projectos de construção. Organizar projectos de construção em conformidade com as disposições legais aplicáveis.

Conteúdos

Normas e sistemas de representação em projectos de construção Normalização. Normas de Desenho Técnico Sistemas de projecção e suas aplicações Execução de desenhos de projecto em CAD

Fases de desenvolvimento de um projecto de construção Caracterização das diferentes fases de um projecto Intervenientes e suas responsabilidades Legislação aplicável à produção e instrução de projectos de construção

Organização técnica de um projecto de construção Elementos escritos Elementos desenhados

5221 Projecto de construção – caracterização técnica Carga horária 50 horas

Objectivo(s) Reconhecer a necessidade da articulação dos espaços e da compatibilização dos projectos de

arquitectura e das diferentes especialidade. Interpretar projectos de arquitectura e de especialidades.

Conteúdos

Dimensionamento e articulação de espaços Projectos de especialidade:

Projecto de arquitectura Projecto de estruturas Projecto de redes de água e esgotos Projecto de rede de gás Projecto de electricidade e telecomunicações Projecto térmico Projecto acústico Projecto AVAC

Projecto de execução/Preparação de obra Regulamentação geral e especifica aplicável à Construção Civil Implantação de Obras Projectos de demolições

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5222 Técnicas de construção – toscos e acabamentos Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Identificar os processos construtivos a adoptar na execução dos diferentes trabalhos de uma obra.

Explicitar para cada tipo de trabalho a regulamentação técnica aplicável. Discriminar as técnicas de construção específicas, os recursos necessários e as normas de

segurança a observar na realização dos diferentes trabalhos.

Conteúdos

Técnicas de construção em toscos Movimento de terras Fundações Superstrutura Paredes Coberturas

Técnicas de construção em acabamentos Guarnecimento de vãos Revestimento de paredes e tectos Revestimentos de pisos Isolamento Térmico Isolamento acústico Impermeabilização

5223 Técnicas de construção – instalações especiais Carga horária 25 horas

Objectivo(s) Interpretar projectos dos diferentes tipos de instalações especiais, identificando as disposições

regulamentares aplicadas. Identificar as implicações construtivas das diferentes instalações especiais.

Conteúdos

Sistemas de ventilação Elevadores Sistema de prevenção e extinção de incêndios Domótica Sistemas centralizados de segurança

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Técnico/a Especialista em Condução de Obra Nível 4 19/26

5224 Técnicas especiais de construção Carga horária 25 horas

Objectivo(s) Caracterizar os diferentes métodos e técnicas construtivas utilizadas em contenções periféricas. Identificar os métodos de demolição e as condições da sua operacionalidade, identificando as

técnicas, equipamentos e normas de segurança a observar. Caracterizar as principais técnicas de correcção de patologias e de reforço de estruturas.

Conteúdos

Técnicas de construção não correntes Demolições Concentrações periféricas

Reforço de estruturas Princípios Patologias Técnicas de reforço

3907 Planeamento de obra Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Reconhecer a importância dos métodos de planeamento na construção. Desenhar e interpretar diagramas de barras e histogramas de cargas. Aplicar os métodos CPM e PERT. Aplicar os sistemas de planeamento e programação assistidos por computador ao planeamento

do tempo, dos custos e dos recursos.

Conteúdos

Técnicas de planeamento Noções gerais de planeamento Diagrama de barras e histograma de cargas Método CPM de planeamento de prazos Método de PERT

Planeamento de construção Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos Cálculo de tempos Cálculo de recursos Formação de redes

Sistema de planeamento e programação assistidos por computador Planeamento do tempo, dos custos e dos recursos

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5225 Fiscalização e controlo de qualidade Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Aplicar os procedimentos a adoptar no controlo de progresso de execução, nas acções de replanificação e na alteração do planeamento realizado.

Identificar as finalidades da fiscalização e interpretar a legislação em vigor. Caracterizar as funções e procedimentos a adoptar pelos agentes fiscalizadores. Reconhecer a importância da normalização e da certificação da qualidade. Identificar normas, especificações e outros de documentos aplicáveis ao controlo da qualidade

dos materiais e processos construtivos. Explicitar critérios utilizados na verificação da conformidade dos materiais. Identificar os intervenientes no processo da garantia da qualidade dos materiais e da execução

da construção. Interpretar planos de inspecção e ensaio e fichas de controlo de execução de trabalhos.

Conteúdos

Controlo de progresso de execução Técnicas tradicionais e métodos científicos Replanificação

Fiscalização e controlo de qualidade Finalidades da fiscalização Agentes da fiscalização – funções e procedimentos Legislação em vigor

Controlo de qualidade A qualidade dos materiais e do processo construtivo Sistemas de gestão da qualidade Certificação de empresas de construção civil Normas (NP EN ISSO 9001) Técnicas de controlo de qualidade Controlo de recepção de materiais Controlo de qualidade de execução

5226 Gestão técnica de obras – empreitadas Carga horária 25 horas

Objectivo(s) Identificar tipos de empreitadas, explicitando os conceitos e processos relacionados. Interpretar a legislação aplicada a empreitadas.

Conteúdos

Obras particulares Obras públicas Adjudicações Execução de empreitadas Recepção de obra Regime jurídico das empreitadas

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Técnico/a Especialista em Condução de Obra Nível 4 21/26

5227 Gestão técnica de obras – estaleiros Carga horária 25 horas

Objectivo(s)

Proceder ao estudo do estaleiro, tendo em atenção a localização, o tipo de obra e o seu planeamento, os equipamentos, os acessos, as infraestruturas e outras condicionantes à sua implantação.

Identificar e caracterizar os diferentes tipos de equipamentos necessários a execução da obra. Planear a implantação, organização e implementação do estaleiro.

Conteúdos

Estudo do Estaleiro Equipamentos Organização e implementação do Estaleiro

5228 Gestão técnica de obras – análise de custos e auditoria Carga horária 50 horas

Objectivo(s)

Proceder à análise de projectos e obras na perspectiva técnico-económica, identificando os custos e a sua estrutura.

Explicitar os princípios gerais e normas de auditoria e descrever o processo de controlo interno de exploração.

Analisar o comportamento dos custos da obra, identificando os desvios e suas causas.

Conteúdos

Análise técnico-económica Projectos Obras

Análise de custos de projectos e obras Organização e métodos de trabalho Custos directos (conceitos e determinação) Custos de estaleiro (conceitos e determinação) Custos indirectos Margem industrial e lucro Revisão de preços

Contabilidade e auditoria de obras Comportamento dos custos Controlo interno de exploração Análise de desvios Princípios gerais e normas de auditoria Fecho de contas de obras

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Técnico/a Especialista em Condução de Obra Nível 4 22/26

5229 Gestão técnica de obras – controlo técnico de execução Carga horária 25 horas

Objectivo(s) Caracterizar os diferentes métodos de organização do trabalho e os níveis de responsabilidade

dos vários intervenientes. Identificar as metodologias do controlo técnico de execução.

Conteúdos

Metodologia da construção Responsabilidade técnica da obra Responsabilização e repartição de tarefas

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Técnico/a Especialista em Condução de Obra Nível 4 23/26

6. SUGESTÃO DE RECURSOS DIDÁCTICOS

ABRANTES, Victor et al (1999). Reabilitação de Edifícios – Estudo do Comportamento e Análise Técnico-Económica das Soluções Utilizadas nas Obras de Construção e Reabilitação. Porto: Ed. IGHAPE

AGUIAR, José; CABRITA, A.M. Reis; APPLETON João (1998). Guião de Apoio à Reabilitação de Edifícios Habitacionais. Lisboa: LNEC

ANTUNES, José Manuel de Oliveira (2002). Contrato de Empreitada. Ed. Quid Iuris APICER (2000. Manual de Alvenaria de Tijolo. Coimbra Apreciação dos P.D.M. – Decreto-lei nº 402/99, de 14 de Outubro Áreas de desenvolvimento urbano – Decreto-lei nº 210/83, de 23 de Maio ARQUERO, Francisco (1981). Manual Prático da construção civil. Mem Martins: Edições CETOP. Artur Ravara, Frank Lynch, J osé Calavera, Rui M. Correia, J osé Vasconcelos Paiva, ASCENSÃO, José de Oliveira (1989). Expropriações e Nacionalizações. Lisboa: Imprensa Nacional –

Casa da Moeda ASSIS, Rui (2002). Planeamento e controlo da produção: guia do formador, 1.ª ed. Lisboa: IEFP AURÉLIO, José Alexandrino Aurélio (2003). Segurança, Higiene e Saúde na Construção Civil. Lisboa:

VISLIS Editores AZEVEDO, A et a) (2002). Desenho e implementação de base de dados com Microsoft Acess XP.

Lisboa: Atlântico BAUD, G (1983). Manual da construção (2.ª ed.). S. Paulo: Hemus. BEER, Ferdinand P.; JONHSTON, E. Russel (1994). Estática (5.ª ed.). Rio de Janeiro: Mcgraw Hill. BLANES, Octávio (1996). Manual de Canalizações. Lisboa: Plátano. BRANCO, J. Paz (1981). Manual do Pedreiro. Lisboa: LNEC. BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC. BRANCO, J. Paz (1993). Infra-estruturas, Estruturas, Alvenarias e Carpintarias em Edifícios. Amadora:

Edição EPGE. BRANCO, J. Paz (1993). Obras em Tosco e Limpo na Construção Civil. Amadora: Edição EP Gustave

Eiffel. BRANCO, J. Paz (1993). Obras em Tosco e Limpo na Construção Civil. Amadora: Edição E.P.G.E. BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Edição E.P.G.E. BRANCO, J. Paz (s.d.). Coordenação e Execução de Obras. Lisboa: LNEC. BRANCO, J. Paz (s.d.). Tabelas de Rendimentos de Mão-de-Obra, Materiais e Equipamentos de

Construção Civil e Obras Públicas. Lisboa: Texto Editora. BRAND, Jaime Pereña. Direcção e Gestão de Projectos. Lisboa: Lidel CABRAL, Fernando; ROXO, Manuel (2003). Segurança e Saúde no Trabalho: Avaliação e Controlo de

Riscos. Coimbra: Ed. Almedina CAPUTO, Homero Pinto (1983). Mecânica dos Solos e Suas Aplicações (5.ª ed.). Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora S.A. CARDOSO J.M. Mota (1994). Direcção de Obra: Organização e controlo (2.ª ed.). Lisboa: AECOPS. CARDOSO, J. Mota (1985). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS CASACA, João Manuel (1996). O planeamento, o controlo da qualidade e a verificação de redes de

triangulação topográficas. Porto: João Manuel Martins Casaca (tese de doutoramento) Classificação de monumentos nacionais e de interesse público – Decreto-lei nº 29/90, de 17 de Julho CLOUGH, Richard H. (1991). Construction Project Management. New York: John Wiley & Sons Inc. Código Civil Código da Estrada – Decreto-Lei n.º 265-A/2001 de 28 de Setembro, com as alterações

introduzidas pela Lei n.º 20/2002 de 21 de Agosto. Código das Expropriações – Lei 168/99, de 18 de Setembro Código do Procedimento Administrativo – Decreto-lei n.º 442/91, de 15 de Novembro Código do Trabalho – Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto CONCEIÇÃO, M. (1986). Prevenção, Higiene e Segurança na Construção Civil e Obras Públicas. Lisboa:

Ed. Litoral CORREIA, M. S. (1981). Estudo e Construção de Estradas. 5.ª Edição. Coimbra: Livraria Almedina. CORREIA, M. S. (1986). Manual Técnico do Carpinteiro e do Marceneiro. Lisboa: Editora Portuguesa de

Livros Técnicos e Científicos. COSTA, J.C. Franco (1999). Materiais de Construção – seu controlo e aplicação em obra. Lisboa: LNEC.

Page 24: CET Condução de Obra

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Técnico/a Especialista em Condução de Obra Nível 4 24/26

COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa: Plátano Editora. COUCEIRO, C. e RIBEIRO, S. (1999). Sebenta da cadeira de Vias de Comunicação. Lisboa: ISEL. COUCEIRO, C. e RIBEIRO, S. (1999). Sebenta da cadeira de Vias de Comunicação. Lisboa: ISEL. COUTINHO, A. de Sousa (1997). Fabrico e Propriedades do Betão (3.ª ed.). Lisboa: LNEC. CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian. CURADO, Armando (2007). Manual Prático de Direito do Trabalho. Ed. Quid Iuris DIAS, João; SILVA, Arlindo; SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: LIDEL. DIAS, L. M. Alves; FONSECA, M. Santos (1996). Plano de Segurança e Saúde. Lisboa: IDICT. DOUBRÈRE, J. C. (s.d.). Curso Prático de Resistência de Materiais. Lisboa: Editorial Presença Elaboração de planos de urbanização, planos de pormenor e operações de loteamento – Decreto-lei n.º

292/95, de 14 de Novembro ENGEL, Heino (s.d.). Sistemas estruturais. São Paulo: Gustavo Gili. FARINHA, J. S. Brazão (2005). Construção de Empreendimentos na Prática. Lisboa: Verlag Dashöfer –

Edições Profissionais. FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L. FARINHA, J. S. Brazão; BRANCO, J. Paz (1983). Manual de Estaleiros de Construção de Edifícios.

Lisboa: LNEC. FEIO, Rui (2003). Gestão de Projectos com a Microsoft Project 2002. Lisboa: FCA Editora de Informática FEIO, Rui (2003). Gestão de projectos com a Microsoft Project 2003. Lisboa: FCA FERNANDES, Manuel de Matos. (1994). Mecânica de Solos. (Vol. I). Porto: FEUP. FERREIRA, Carlos Antero (1992). Valorizar e Desenvolver as Áreas de Património Classificado. Lisboa:

IPPAR, CRR 82 FIGUEIRA, Fernando (1984). Estudo e Concepção de Estradas. Coimbra: Livraria Almedina. Fiscalização e Acompanhamento de Obra, Colecção Construção Civil. Maia: Editora Rei dos Livros GARCIA, José (2005). AutoCAD 2004 2D & AutoCAD Lt 2004 – Curso Completo. Lisboa: FCA Editora de

Informática GARCIA, Maria da Glória Ferreira Pinto Dias (1999). Direito do Urbanismo – relatório. Lisboa Gestão da Construção – Um guia prático para construir com segurança e qualidade (2000). Lisboa: Verlag

Dashöfer. Gestão dos R.S.U. – Decreto-lei nº 310/95, de 20 de Novembro GHALI, A., NEVILLE, A. M. (1997). Structural Analysis. London: E&FN GOMES, José Osvaldo (1997). Expropriações por utilidade pública. Lisboa: Texto Editora HALPIN, Daniel W. (1998). Construction Management. New York: John Wiley & Sons Inc. HENRIQUES, Fernando (1993). Acção de Humidade em Paredes. Lisboa: LNEC Instruções para o Cálculo dos Honorários referentes aos Projectos de Obras Públicas. Porto:

Porto Editora: Porto. Instrumentos de Gestão Territorial – Decreto-Lei 380 / 99, de 22 de Setembro Isolamento Térmico e Acústico. Lisboa: Plátano Editora Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e Urbanismo – Lei n.º 48 de 98, de 11

de Agosto; Decreto Regulamentar n.º38/88, de 12 de Setembro; Portaria nº 361/98 de 26 de Junho.

Lei de Bases do Ambiente – Decreto-lei nº 69/2000, de 3 de Março LENCASTRE, Armando (1996). Hidráulica Geral. Lisboa: Edição de autor LENTZ, J. (1989). Manual Prático de Alvenarias e de Betão Armado. Mem Martins: Edições CETOP LIMMER, Carl V. (s.d.). Planeamento, Orçamentação e Controle de Projectos e Obras. Lisboa: Livros

Técnicos e Científicos Editora LISBOAGÁS (1990). Manual Técnico de Instalações de Gás. Lisboa: Edição Lisboagás LNEC (1988). CPP 508 – Instalações de Aguas e Esgotos em Edifícios. Lisboa: LNEC LNEC (1996). Curso de Especialização sobre Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC LNEC (2002). Curso de Medição na Construção. Lisboa: LNEC LNEC (s.d.). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC LNEC (s.d.). Fichas de custos. Lisboa: LNEC LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC LOUREIRO, H. (2001). Excell XP e 2000 Macros e VBA – curso completo. Lisboa: FCA Editora

Informática MACHADO, Luís Fontes (1996). Construção Civil – Manual de Segurança no Estaleiro. Lisboa: AECOPS MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/ Fichas de Rendimentos de Mão-de-

Page 25: CET Condução de Obra

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Técnico/a Especialista em Condução de Obra Nível 4 25/26

Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C MARQUES, I. E.; RODRIGUES, M. P. (1991). Revestimentos por pintura para a construção civil.

Preparação de superfícies. ITMC 18. Lisboa: LNEC MARTINEZ, Pedro Romano (2006). Direito do Trabalho. Coimbra: Livraria Almedina Medidas de Segurança Contra Riscos Incêndios (2001). Colecção Construção Civil. Maia: Editora Rei dos

Livros MENDES, João Castro (1994). Introdução ao Estudo do Direito. Ed. Pedro Ferreira MIGUEL, Alberto Sérgio S. (2004). Manual de Higiene e Segurança do Trabalho, 7.ª Edição. Porto: Porto

Editora MOUTINHO, Mário Canova (1979). Arquitectura Popular Portuguesa. Lisboa: Editorial Estampa. NOVAIS, Barbosa. Mecânica dos Fluidos e Hidráulica Geral, vols. I e II. Porto: Porto Editora Novo regime de avaliação de impacte ambiental – Decreto-lei nº 74/2001, de 26 de Fevereiro OLIVEIRA, R. G. e MATEUS, A. M. (1970). Técnicas de Engenharia de Trânsito – Gabinete de Estudos e

Planeamento de Transportes. Lisboa: Ministério das Comunicações. ORDÓÑEZ, José Luís (s.d.). Planificação de Obras. Lisboa: Plátano, Edições Técnicas PAIXÃO, Mário de Assis (1996). Águas e Esgotos em Urbanizações e Instalações Prediais. Amadora:

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Lisboa: LNEC. PEDROSO, Vítor Manuel Ramos (1993). Dimensionamento de Redes de Distribuição e de Drenagem de

Água em Edifícios. Lisboa: LNEC. PEREIRA, G. (1998). Tecnologia de Base de Dados (3ª edição actualizada). Lisboa: FCA Editora

Informática PINTO, Abel (2005). Manual de Segurança – Conservação e Restauro de Edifícios. Lisboa: Edições

Sílabo PINTO, M. e LOPES P. (2003). Microsoft Excell XP. Lisboa: Atlântico Planos de ordenamento de áreas – Decreto-lei nº 221/2002, de 22 de Outubro Planos Especiais de Ordenamento do Território – Decreto-Lei n.º 151 / 95, de 24 de Junho. Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT) – Decreto-Lei n.º 69 / 90, de 2 de

Março; Decreto-Lei n.º 211 / 92, de 8 de Outubro; Decreto-Lei n.º 155 / 97, de 24 de Junho Planos Regionais de Ordenamento de Território (PROT) – Decreto-Lei n.º 176-A / 88, de 18 de

Maio; Decreto-Lei 249 / 90, de 12 de Outubro; Decreto-Lei 376 / 90; de 26 de Novembro; Decreto-Lei n.º 448 / 91, de 29 de Novembro.

Portaria nº 1110/2001 de 19 de Setembro Portaria nº 1111/2001 de 19 de Setembro PORTO, Manuel (1996). Planeamento do território face aos desafios da competitividade. Coimbra Prescrições Mínimas de Segurança e Saúde em Estaleiros – Decreto-lei n.º 273/03, de 29 de Outubro Prevenção e controlo integrados da poluição – Decreto-lei nº 194/2000, de 21 de Agosto PRN 2000 – Decreto-Lei n.º 222/98 de 17 de Julho. Projecto de Estruturas de Aço – EN 1993 - Eurocódigos 3 Projecto de Estruturas de Betão – EN 1992 - Eurocódigos 2 QUADROS, Fausto (1991). ‘Expropriações’, in Dicionário Jurídico de Administração Pública, vol. XV.

Lisboa QUINTELA, António de Carvalho (2000). Hidráulica (7ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian. RAVARA, Artur; CARVALHO, Nandim (1971). Estudo da Implantação e Organização de Estaleiros,

Tradução 459. Lisboa: LNEC Regime jurídico da reserva ecológica nacional – Decreto-lei nº 213/92, de 19 de Março Regime Jurídico da Urbanização e da edificação – Decreto-Lei nº 555/99 de 16 de Dezembro Regime Jurídico das Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 59/99,

de 2 de Março. Regime Jurídico do Enquadramento da Segurança e Saúde no Trabalho – Decreto-lei n.º 441/91, de 14

de Novembro / Decreto-lei n.º 133/99, de 21 de Abril Regime Jurídico dos Acidentes de Trabalho e das Doenças Profissionais – Lei n.º 100/97, de 13 de

Setembro Regulamentação do Código do Trabalho – Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios – Decreto-Lei n.º

40/95, de 7 de Maio Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos – Decreto-Lei n.º 404/71, de 23 de Setembro.

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Técnico/a Especialista em Condução de Obra Nível 4 26/26

Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho. Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/83, de

30 de Julho; Decreto-Lei n.º 128/99, de 21 de Abril. Regulamento de Segurança Contra Incêndios – Decreto-Lei n.º 61/90, de 15 de Fevereiro;

Decreto-Lei n.º 64/90, de 21 de Fevereiro Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes. Decreto-Lei n.º

235/83, de 31 de Maio e Decreto-Lei nº 357/85 de 2 de Setembro Regulamento de Segurança no Trabalho de Construção Civil – Decreto-lei n.º 41 821/58, de 11 de Agosto Regulamento dos Concursos para Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas. Portaria

n.º 428/95, de 10 de Maio. Regulamento Geral das Edificações Urbanas – Decreto-Lei n.º 38 382, de 7 de Agosto de

1951. Regulamento Geral do Ruído – Decreto-lei nº 292/2000, de 14 de Novembro Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem

de Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23 de Agosto

Regulamento Técnico relativo ao Projecto, Construção, Exploração e Manutenção das Instalações de Gás Combustível canalizado em Edifícios – Portaria n.º 361/98.

Regulamentos de Segurança Contra Incêndios, Colecção Regulamentos 5, Porto Editora Revisão de Preços das Empreitadas das Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 6/04 de 1 de

Janeiro; e Decreto-Lei n.º 383/04 de 25 de Fevereiro. RIBEIRO, Pedro Mota (2000). Fundamental da Microsoft Project 2000. Lisboa: FCA RODRIGUES, M.ª João Madeira; SOUSA, Pedro Fialho de; BONIFÁCIO, Horácio M.P. (2002).

Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores. ROLDÃO, Victor Sequeira (2005). Gestão de Projectos: abordagem instrumental ao planeamento,

organização e controlo. Lisboa: Monitor ROXO; Manuel M. (2003). Segurança e Saúde no Trabalho – Avaliação e Controlo de Riscos. Coimbra:

Almedina. SCHMITT, H. (1986).Tratado de Construcción. (6ª ed.). Barcelona: Editora Gustavo Gili. Segurança nas Obras de Construção Civil – Decreto-lei n.º 41 820/58, de 11 de Agosto Segurança no Trabalho – Estatísticas de Acidentes no Trabalho. Porto: AICCOPN, IDICT. Segurança no Trabalho – Regime de Enquadramento da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

Porto: AICCOPN, IDICT. SILVA, A. Neves da (1989). Construir em Qualidade: organização do estaleiro, sinalização de obra,

segurança na construção. Lisboa: AECOPS. SILVA, P. M. (1997). ITE 8 – Acústica dos Edifícios (3.ª ed.). Lisboa: LNEC. SIMMONS, Thomas M. Archicad 9 - Manual de Aprendizagem. Ed. Graphissoft SOUSA, António Nunes de; CASTELO BRANCO, Fernando; COITO, Serafim; SOARES, Gonçalo Sousa

(s.d.). Qualidade na Construção. Lisboa: Ordem dos Engenheiros TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais. Lisboa: Edições Técnicas, LIDEL TAYLOR, J. B. (1990). Rebocos e Acabamentos. Mem Martins: Edições CETOP. VASCONCELOS, Fernando de (s.d.). Segurança no Trabalho – Conceitos Gerais de Acidentes e

Doenças Profissionais. Porto: AICCOPN, IDICT. VASCONCELOS, Fernando de (s.d.). Segurança no Trabalho – Riscos e Medidas de Prevenção. Porto:

AICCOPN, IDICT. VEIGA, Rui; CABRAL, Fernando (2005). Higiene e Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes. Lisboa:

Ed. Verlag Dashofer Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores. WALTON, Denis (2000). Manual Práctico de Construcción. Edições AMV. WANG, Mc. Statically Indeterminate Strctures. S.Paulo: Ed. Mc Graw-Hill WIEST, J. D. e LEVY, F. K.. (s.d.). PERT e CPM, Métodos de Planeamento e Programação. Lisboa:

Clássica Editora Zonas de protecção especial – Decreto-lei nº 384 B/99, de 23 de Setembro