césar castellanos - entrando na dimensão da fé

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Entrando na Dimensão da Fé César Castellanos Dominguez © 1999 – César Castellanos Dominguez Assessor Literário David Javier Torres Título em Espanhol: Arrepentimiento, Puerta de Entrada a la Bendición Publicado por Editorial Vilit & Cia. Ltda. I a Edição no Brasil- Junho de 2000 Tradução e Revisão Valnice Milhomens / Elida Krauspenhar Editoração Mario Michio Minowa ISBN85-87477-03-X As citações bíblicas foram extraídas da tradução de João Ferreira de Almeida -Revista e Corrigida, Co-edição (JUERP) Imprensa Bíblica Brasileira Letras Vivas Editoras É proibida a reprodução total ou parcial da presente obra em qualquer de suas formas, gráfica, eletrônica ou audiovisual, sem autorização prévia e escrita da editora. PALAVRA DA FÉ PRODUÇÕES LTDA. Av. Marquês de São Vicente, 576 - Barra Funda

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Entrando na Dimenso da F

Entrando na Dimenso da F Csar Castellanos Dominguez 1999 Csar Castellanos DominguezAssessor LiterrioDavid Javier TorresTtulo em Espanhol: Arrepentimiento, Puerta de Entrada a la BendicinPublicado por Editorial Vilit & Cia. Ltda.

Ia Edio no Brasil-Junho de 2000Traduo e RevisoValnice Milhomens / Elida KrauspenharEditoraoMario Michio MinowaISBN85-87477-03-XAs citaes bblicas foram extradas da traduo de Joo Ferreira de Almeida -Revista e Corrigida, Co-edio (JUERP) Imprensa Bblica Brasileira Letras Vivas Editoras proibida a reproduo total ou parcial da presente obra em qualquer de suas formas, grfica, eletrnica ou audiovisual, sem autorizao prvia e escrita da editora.

PALAVRA DA F PRODUES LTDA.

Av. Marqus de So Vicente, 576 - Barra FundaCEP 01139-000 - So Paulo - SP - BRASIL Fone: (0xx11) 3619-3245 - Ramal 6 - Fax: (0xx11) 3619-3922E-mail: [email protected] Home page: www.palavradafe.com.brDedicatriaDedico este livro, de maneira muito especial, minha preciosa famlia: minha esposa Cludia, que no momento da prova se revestiu de autoridade e operou no dom da f para que eu no morresse; Johanna, Lorena, Manuela e Sara, as quais, com sua maturidade, assimilaram muito bem a adversidade que vivemos e me apoiaram para poder concluir este livro.

equipe de pastores e lderes da Misso Carismtica Internacional, que nos deram todo seu apoio durante o tempo que estivemos ausentes, e que se esforaram para trabalhar, como nunca antes, com resultados visveis. A Csar e Cludia Fajardo, os quais, com diligncia, trabalharam para que a viso continuasse crescendo.

A David Javier Torres e a toda equipe editorial, que investiram muito tempo para que este livro se tornasse realidade.

E a meu Senhor Jesus Cristo, o qual tornou possvel esta edio, pois Ele interveio milagrosamente preservando-me a vida e demonstrando, desta maneira, que Ele , e sempre ser, minha firme Rocha.PrlogoNeste livro, o Pastor Castellanos introduz o fundamento para uma vida crist estvel e de sucesso. Ele apresenta as sete grandes verdades Bblicas que constituem as bases para desenvolver esse tipo de vida.

O autor da srie To Firmes como a Rocha explica, de maneira clara e prtica, cada uma destas verdades essenciais. Ele mostra ao leitor, passo a passo, como aplicar corretamente essas pedras fundamentais em sua prpria vida.

Csar Castellanos um homem muito prtico e de grande corao. Sua linguagem clara e poderosa, no dissimula a verdade com uma linguagem teolgica altissonante. Traa um caminho claro para que, qualquer que desejar seguir a senda que conduz salvao e vida eterna, o possa fazer.

No entanto, o Pastor Castellanos no fala somente de teoria abstrata, mas tambm a leva ao mundo real e cotidiano. Por seu sucesso ministerial como pastor, congrega milhares de pessoas que compartilham, entre si, suas vidas em verdadeira harmonia crist. Atravs de seu ministrio frutfero, tem demonstrado que as verdades aplicadas nesta srie realmente funcionam de maneira prtica, na vida diria de todo cristo.

Em Mateus 7:24-27 Jesus traa o contraste entre dois homens. Cada um deles teve que submeter-se mesma prova. Um baseou sua vida nos fundamentos slidos das Sagradas Escrituras, que de forma bem sucedida o levaram a transpor a prova. O outro homem no levou em considerao tais fundamentos e sua vida terminou em desastre. Em muitos anos de Ministrio Cristo temos visto os dois tipos de pessoas: os que triunfam, sobrepujando as provas, e aqueles que terminam em desastre.

Estimado leitor, eu aconselho que escolha urgentemente o caminho que conduz ao sucesso. Isto pode ser alcanado pelo estudo e aplicao cuidadosos dos princpios expostos por Csar Castellanos em cada um dos livros da srie To Firmes como a Rocha.

Derek PrincePrefcioO Propsito de Deus para o HomemNada h mais formoso do que a liberdade com que fomos criados por Deus. No entanto, cada criatura, por mais preciosa, importante ou poderosa que seja, tem suas limitaes. As aves, que voam com tanta liberdade, sentindo-se donas dos cus e que, com diligncia, trabalham em seus ninhos para seus filhotes, dependem completamente de Deus, uma vez que Ele mesmo quem as alimenta. As laboriosas abelhas, que fazem belos favos de mel, possuem esta habilidade porque foi Deus quem as capacitou para faz-los. O mesmo sucede com cada criatura do universo que, cedo ou tarde, compreende suas limitaes.

Mas em relao ao homem, Deus declarou:

"Faamos o homem nossa imagem, conforme a nossa semelhana; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do cu, sobre os animais domsticos, e sobre toda a terra, e sobre todo rptil que se arrasta sobre a terra. Criou, pois, Deus o homem Sua imagem; imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" (Gn. 1:26-27).

O homem diferencia-se do resto da criao porque Deus o dotou de liberdade para que desfrutasse da plena felicidade. Entre os diversos frutos que podiam alimentar o homem, estavam a rvore da sabedoria e a rvore da vida. Mas Deus quis certificar-se de que o homem usaria corretamente a liberdade que lhe havia outorgado, e determinou que no meio do jardim estivesse uma rvore que serviria para provar sua fidelidade para com Deus: a rvore do conhecimento do bem e do mal. Lamentavelmente, o homem escolheu o caminho errado e isto trouxe conseqncias funestas para a raa humana e para toda a criao.

O homem perdeu tudo por causa do pecado, pois fazendo uso de seu livre-arbtrio, preferiu rebelar-se contra Deus, escolhendo fazer sua vontade e traar seus prprios caminhos. Salomo disse:

"H um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz morte" (Pv. 14:12).

E Paulo ensinou:

"Portanto, assim como por um s homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim tambm a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram" (Rm. 5:12).

A primeira reao do homem depois de pecar foi buscar desculpas para calar a voz de sua conscincia. Desdeento, Deus o tem buscado sem cessar, para que todo aquele que se aproximar dEle, atravs de Jesus Cristo, tenha a vida eterna e no venha condenao.

Jesus, o Firme Fundamento"Se vs Me conhecsseis a Mim, tambm conhecereis a Meu Pai; e j desde agora o conheceis, e o tendes visto" (Jo. 14:7).

Jesus a encarnao do Deus invisvel e eterno, uma vez que nEle habita a plenitude da deidade. Agradou a Deus tomar um corpo humano a fim de converter-se no nico caminho de salvao da raa humana. Jesus disse:

"As palavras que Eu vos digo, no as digo por Mim mesmo; mas o Pai, que permanece em Mim, quem faz as Suas obras" (Jo. 14:10).

"Tu s o Cristo, o Filho do Deus vivo". Esta foi a resposta inspirada de Pedro quando o Senhor quis conhecer o conceito que o povo tinha dEle. Isto moveu o Senhor a expressar uma bno sobre a vida do apstolo, dizendo:"Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado s tu, Simo Barjonas, porque no foi carne e sangue que to revelou, mas Meu Pai, que est nos cus. Pois tambm Eu te digo que tu s Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha igreja, e as portas do Hades no prevalecero contra ela" (Mt. 16:17-18).Infelizmente este texto tem sido interpretado de uma forma errada, levando o povo a crer que Pedro a pedra sobre a qual repousa o edifcio da Igreja de Cristo. Porm ao dirigir-se aos textos originais, encontramos que, ao responder a Simo, Ele disse:

"Eu te digo que tu s Petros (que em grego significa uma pedra grande, ainda que no to grande). E sobre esta pedra (que em grego significa rocha ngreme que se estende desde o leito) edificarei a Minha igreja" (Mt. 16:18a).

Pedro era simplesmente uma pedra dentro do grande edifcio da igreja. A rocha a qual o Senhor se refere para edificar Sua igreja, o que Simo Pedro estava confessando "Tu s o Cristo, o Filho do Deus vivo(Mateus 16:16).Ainda que Pedro tenha caminhado com o Senhor por vrios anos e, aparentemente, o conhecia, sua mente foi iluminada e chegou a conhec-lo no como uma pessoa comum, mas como o bendito Filho de Deus. Depois de ouvir a confisso de Pedro, Ele disse que se tratava de uma revelao na qual o Pai, que havia removido o vu do entendimento desse discpulo. Por esta razo ele podia estabelecer que o homem com quem estava convivendo por anos, era o prprio Deus encarnado, sentindo-se motivado a fazer uma confisso pblica e aberta de sua f. Ao dizer: "Tu s o Cristo, o Filho do Deus vivo", entende-se claramente que: somente podemos conhecer a Jesus, por meio da revelao divina.

A f crist no algo que herdamos ou recebemos por meio da carne e do sangue, mas vem diretamente do Pai que est nos cus. Deve-se fazer uma confisso pblica que Jesus Cristo o Filho de Deus.

A Rocha sobre a qual descansa todo o edifcio da Igreja Jesus Cristo. Ns somos transformados em pedras vivas dentro do edifcio de Deus, que a igreja. Nossa f cresce sobre essa Rocha, que Cristo.

Jesus a pedra angular do grande edifcio, que a igreja, cuja base firma-se na preciosa confisso que o apstolo faz, declarando que Jesus o Messias, o bendito Filho do Deus vivo que veio redimir a humanidade.

Como aconteceu com Pedro, cada membro da igreja tem que passar por diferentes tipos de provas ou adversidades. Porm, atrs de cada luta, est o doce Esprito de Deus, inclinado para formar nosso carter at que alcancemos a estatura da plenitude de Cristo.

O Senhor determina que tenhamos uma base, um fundamento excelente, que Jesus Cristo.

"Porque ningum pode lanar outro fundamento, alm do que j est posto, o qual Jesus Cristo" (1 Corntios3:ll).

"... edificados sobre o fundamento dos apstolos e dos profetas, sendo o prprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina, no qual todo o edifcio bem ajustado cresce para templo santo no Senhor, no qual tambm vs juntamente sois edificados para morada de Deus no Esprito" (Efsios 2:20-22).

E onde encontramos a doutrina dos apstolos e dos profetas? Tanto no Velho como no Novo Testamento. Paulo disse:

"Porque ns somos cooperadores de Deus; vs sois lavoura de Deus e edifcio de Deus. Segundo a graa de Deus que me foi dada, lancei eu, como sbio construtor, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele... Se permanecer a obra que algum sobre ele edificou, esse receber galardo. Se a obra de algum se queimar, sofrer ele prejuzo; mas o tal ser salvo, todavia como que pelo fogo" (1 Co. 3:9-10,14-15).

Cada um de ns deve crescer, desenvolvendo os dons e talentos que Deus tem dado, dispondo-os para o servio de Deus, dentro da Igreja. Com Cristo como fundamento, o edifcio jamais cair, uma vez que, por mais fortes que sejam os ventos do ataque demonaco contra ele, manter-se- sempre firme. O fundamento na poca apostlica era to slido que mesmo os apstolos estavam dispostos a dar sua vida pelo Senhor. Quando Ele disse: "Edificarei a Minha igreja ", dava a entender que Ele quem se encarregaria de todo o desenvolvimento e cuidado da mesma. Jesus Cristo tem somente uma igreja, formada por pessoas de diferentes lnguas, raas e culturas que, por crerem, foram nEle incorporadas como membros de Seu corpo, para com todos formar a igreja de Cristo.

Af esse fator da vida do homem que lhe permite alcanar o mais sublime, dependendo exclusivamente de Jesus Cristo.

Captulo 1Entrando na Dimenso da F"Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos at a perfeio, no lanando de novo o fundamento de arrependimento de obras mortas e de f em Deus, e o ensino sobre batismos e imposio de mos, e sobre ressurreio de mortos e juzo eterno" (Hebreus 6:1-2).

Orava pedindo f, e pensava que algum dia ela cairia sobre mim do cu, como um raio. Mas a f parecia no vir. At que li em Romanos 10:17:

"Logo a f pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo".

"Antes fechava minha Bblia e pedia f. Agora abro minha Bblia e comeo a estudar, e desde ento minha f no tem cessado de crescer". (D.L.Moody).

A f no est em ns, e sim em Deus, e somente quando temos contato com Sua Palavra, nosso entendimento se abre e podemos conhecer Sua vontade para nossas vidas. Paulo disse que a f vem quando ouvimos atentamente a Palavra de Deus e obedecemos o que ela diz. Para que venha a f necessrio primeiro viver a experincia do arrependimento. Deus precisa limpar nossas vida do pecado, romper as ataduras que tenhamos adquirido, ento o Senhor nos diz:

"Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista " (Salmos 32:8).

Depois de rompidas as cadeias da opresso, e cancelada a maldio do pecado, a Palavra divina entendida com maior clareza, e entender o que Deus nos diz, aviva a f em nossos coraes. Paulo declara:

"Pois com o corao que se cr para a justia, e com a boca se faz confisso para a salvao" (Romanos 10:10).

Ouvir a Palavra faz com que creiamos, e crer nos eleva a uma f genuna, motivando-nos a confess-la.

A f necessria em todas as reas da vida. O autor dos Hebreus diz:

"Ora, sem f impossvel agradar a Deus; porque necessrio que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que galardoador dos que o buscam'' (Hebreus 11:6).

Um crente que est plenamente fundamentado na Palavra de Deus, est preparado para entrar na dimenso da f. A Bblia diz:

"Porque pela graa sois salvos, por meio da f; e isto no vem de vs, dom de Deus" (Efsios 2:8).Depois de adquirir a salvao, o passaporte para a vida eterna por meio da f em Jesus Cristo, essa mesma f permite ao homem liberar o poder de Deus em todas as reas de sua vida.

Sem F Impossvel Agradar a DeusA f o nico requisito que Deus exige para que dEle nos aproximemos. O Senhor no permite, nem aceita outro mtodo diferente ao da f para que tenhamos ntima comunho com Ele. Uma coisa saber que Deus existe, mas outra ter uma relao pessoal e permanente com o Autor da vida, e somente a alcanamos atravs da f.

A f essencial e no pode ser substituda nem mudada por absolutamente nada. Todos, por natureza, cremos em algo ou em algum. Mas a f vai muito alm: D-nos a certeza de que esse Ser Superior existe, e a convico plena de que Ele vive dentro de ns.

A f no deve ser fundamentada em substituies ou representaes de Deus, em nada que se possa ver, tocar ou apalpar.

"Porque andamos por f, e no por vista" (2Corntios5:7).

A f nos relaciona com o mundo invisvel e eterno, onde est o governo de Deus com sua corte celestial; tiranos do contexto humano e transporta-nos at os umbrais da glria divina. A f deixar nossas fraquezas e debilidades ao p da cruz, para vestir-nos da fortalezainvencvel do Esprito de Deus. sair de um mundo de fracasso e derrota para transitar nas ruas slidas do sucesso e da prosperidade. unir-nos em coro ao hino do Salmista e dizer:

"Certamente que a bondade e a misericrdia me seguiro todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias" (Salmos 23:6).

A f tem o poder de transformar o absurdo em algo lgico, o vil e menosprezado em algo til e bendito para o mundo. Vejamos, em continuao, alguns testemunhos que assim o demonstram.

Pela F, Passamos da Morte para a VidaConheci um homem de origem judaica chamado Billi. Nosso encontro foi em um almoo. Sua saudao foi eufrica e dinmica. Disse-me: "Tinha desejo de conhec-lo; voc salvou minha vida". Respondi-lhe: "Foi o Senhor"; e insistiu: "No, voc salvou minha vida". Disse-lhe: "A verdade que sou somente um instrumento nas mos de Deus". Mas ele reiterava tanto minha influncia, que tive que perguntar-lhe o porqu. Ento passou a contar-me sua experincia.

"Tive um problema na empresa onde trabalhava. Acusaram-me injustamente de um desfalque milionrio e me despediram. A seguir perseguiram-me e, onde quer que fosse trabalhar, chegavam as acusaes. Inclusive alcanaram at a sinagoga onde congregava. Por esta razo estive rodando por meses sem encontrar soluo para o meu problema profissional. Isto me levou a ter conflitos familiares muito srios. Encontrava-me num caminho sem sada. Foi tal meu desespero que cheguei a pensar que a nica soluo que me restava era o suicdio. Considerei tambm o escrnio que fariam famlia, especialmente minha mulher e aos meus filhos, mas insisti em que no havia outra sada e maquinei tirar-me a vida de uma forma elegante. Planejei consum-lo um ms depois e, para tanto, tomei certa quantidade de arsnico, o suficiente para produzir uma parada cardaca, de modo que todos cressem que minha morte era natural".

Tudo estava preparado para ser executado no sbado, dia 23 de outubro de 1993, s seis horas da manh. Mas na noite de sexta-feira, ou na madrugada de sbado, enquanto esperava, em viglia, que chegasse a hora marcada, liguei o rdio e, sintonizando-o, encontrei a emissora Rdio M.C.I. Um locutor anunciou a ministrao de Csar Castellanos, e fiquei ouvindo sua palestra at que voc mencionou algo que me fez estremecer porque coincidia justamente com minha situao. Estas foram as suas palavras: "Se neste momento voc est passando por uma situao adversa, e pensa que sua vida no tem sentido, e planeja tir-la, peo-lhe, em nome de Jesus, que no o faa, porque voc no dono dela, esta no lhe pertence, o nico que pode decidir sobre sua vida Deus, somente Ele e ningum mais". Imediatamente ca prostrado, quebrantei-me e comecei a chorar sem parar. Pedi perdo ao Senhor por haver pensado em atentar contra minha vida; depois me levantei sobre os meusjoelhos, fui correndo at o banheiro, joguei a poro de arsnico no vaso sanitrio, regressei ao meu quarto e continuei chorando e pedindo perdo ao Senhor at de madrugada.

Naquele sbado fui ao endereo que deram pela emissora, procurando a congregao e voc. Naquele dia quis conhecer verdadeiramente quem Jesus Cristo. Eu pensava morrer e, efetivamente, isso foi o que sucedeu: morri para o pecado e nasci para uma nova vida com Deus, em Jesus Cristo.

Quando Billi me compartilhou este edificante testemunho, pude compreender ainda mais que a vontade de Deus que ningum perea, mas que todos se arrependam. Deus deseja ardentemente salvar as vidas, mas Ele no pode agir se antes os necessitados de salvao no ouvirem Sua palavra e, guiados por ela, depositarem sua f em Jesus Cristo, pois "a f vem pelo ouvir a palavra de Deus" (Rm. 10:17).

Quando voc ouve falar acerca de Deus, em que pensa? capaz de crer que existe um ser Todo Poderoso que ps em ordem todo o sistema de coisas que nos rodeia? Cr tambm que Ele o princpio da vida e quem sustenta tudo quanto existe com a Palavra de Seu poder, porque tudo comeou nEle e voltar para Ele? Voc tem-se perguntado quem deu entendimento ao homem, juntamente com a capacidade de escolher entre o bem e o mal? Voc cr que o homem pecador, que merecia a condenao eterna, e que Deus preparou um plano de redeno atravs de Jesus Cristo? Se lhe difcil responder a estas interrogaes, ento voc precisa ler detalhadamente este livro. Se respondeu afirmativamente, estou seguro de que este livro o ajudar a enriquecer e desenvolver sua f.

A f em Jesus Cristo a nica que permite ao crente ter uma vida vitoriosa, gozando das bnos de Deus, e essa f liberada quando temos uma aproximao sincera de Deus mediante a leitura de Sua palavra. Esta foi a experincia que tive depois de haver sido desafiado a ler a Bblia, quando ouvi um professor de filosofia atacar os dogmas mais sagrados. medida que penetrava no contedo bblico, no somente descobri minha condio pecaminosa, mas tambm Jesus Cristo foi se revelando em minha vida como a nica ponte que me levaria ao reencontro com Deus. Assim que cri, o principio da f se fez real dentro de mim e Jesus Cristo comeou a transformar-me.

A f nos leva a algo to grandioso e to maravilhoso que sentir que nascemos de novo. Uma de suas definies mais conhecidas a que se encontra em Hebreus 11:1"Ora, a f o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que no se vem ".

Em outras palavras, a f o que nos permite perceber como verdadeiro o que ainda no foi captado pelos sentidos fsicos. Na traduo do Novo Testamento, feita por Moffat, analisando este versculo da carta de Hebreus, temos: "Pois a f quer dizer que temos a confiana de tero que esperamos, persuadidos do que no vemos". E Kennet E. Hagin comenta: "O Esprito por meio de Paulo diz-nos que a f o apoderar-se das iluses da esperana para traz-las ao mbito da realidade". Ento podemos concluir que a f o princpio diretivo da confiana plena em que Deus j fez o que anelamos alcanar, ou seja, diferente da esperana, a f do presente, enquanto aquela, a esperana, relaciona-se com o futuro. Uma pessoa que age guiada pela f a que diz "estou curada", enquanto a que age guiada pela esperana, diz: "Deus me curar".

A palavra f, de apenas duas letras, encerra tanto poder, que tudo quanto nos parece impossvel alcanado e conquistado atravs dela, agindo de acordo com a Palavra de Deus. to importante o mover da f que somente no Novo Testamento esta palavra mencionada umas 128 vezes, e em cada uma delas, ao ser pronunciado e liberado o termo, ocorrem coisas maravilhosas na vida do ser humano, na existncia daqueles que decidem abandonar seus costumes e apegos ao mundo, para comear a depender de sua f em Jesus Cristo. Ao testemunho de Billi podemos somar o de Antnio, um homem que, depois de muitas experincias o levarem ao fundo do poo, decidiu empreender um novo caminho guiado pela f.

Quando se Depende da F em Jesus CristoA f esse fator da vida do homem, especialmente do crente, que lhe permite alcanar o mais sublime, dependendo exclusivamente de Deus, atravs da pessoa de Jesus Cristo.

Quando uma pessoa decide depositar sua f naquele que tudo pode, reconhecendo suas limitaes como humano, o Senhor prepara um banquete contnuo de sucessos e realizaes. O testemunho de Antnio, um dos membros de minha equipe de lderes da Misso Carismtica Internacional, uma prova contundente disso.

Desde pequeno, Antnio tinha inclinaes e preferncias por jogos de azar. Rapidamente aprendeu a manejar o baralho e de noite at a manh, via-se envolvido em um mundo que o fascinava e atraa, pois, aparentemente, a sorte sempre estava com ele. Ao chegar a juventude e a idade adulta, mesmo trabalhando e desenvolvendo muito bem sua atividade, comeou a ter contato com loteria, rifas e jogos semelhantes, nos quais participava diariamente de modo obsessivo, mas sempre com a segurana de que a sorte estava a seu favor.

Conta Antnio que todas as semanas saa privilegiado com o nmero escolhido e que no havia semana que no ganhasse a "partida". Isso aumentou mais sua dependncia nos jogos e, em conseqncia, sua f estava depositada neles. Pela aparente "boas costas e boa sorte" que tinha e a segurana de que o nmero escolhido sairia, chegaram a proibir esses nmeros nas casas de apostas.

Hoje, quando Antnio faz um balano de sua vida e permite que o Senhor Jesus Cristo o dirija, compreendeque toda essa "boa sorte" devia-se a um esprito de adivinhao que entrou nele, na sua infncia, por sua inclinao aos jogos de azar, especialmente desde que apresentou-se um mgico no colgio onde estudava e ele ficara impactado com os truques que este fazia.

Nada de bom havia no dinheiro que obtinha na loteria, e o que conseguia facilmente o levou a torna-se uma pessoa altiva, auto-suficiente e orgulhosa. Quando conheceu o Senhor, Antnio recebeu uma palavra que o fez refletir a respeito dos jogos de azar e das armadilhas em que o diabo o havia prendido. "Os ganhos que o diabo d nunca sero para ti, e sim para outros senhores". Depois de ouvi-la sentiu muito medo e no voltou a jogar, ainda que o diabo no deixasse de tent-lo. Deus tinha um cuidado todo especial com ele.

Um prova estava preparada para Antnio, a qual o levaria a depender totalmente de Deus. Uma prova que o fez andar na runa absoluta. Foram tempos nos quais, inclusive, sem jogar na loteria, os amigos chamavam-no em casa para dizer-lhe: "Ganhaste a loteria outra vez, no?" Era a forma como o diabo o tentava no meio das dificuldades econmicas; os nmeros que jogava comearam a sair de forma seguida. Mas Antnio manteve-se firme para no voltar atrs, com a ajuda do Senhor e de sua esposa que, ao lado dos demais familiares, no deixava de orar para obter a vitria. A prova transformou Antnio, um homem acostumado a manejar grandes somas de dinheiro, conhecido no comrcio, em algum cheio de necessidades que deviam ser satisfeitas. Deus estava tratando seu orgulho, procurando sua humilhao para que aprendesse a depender dEle.

Depois de viver com todo o luxo, cheio de prepotncia, tudo foi estremecido quando um de seus irmos chegou em sua casa com um compra de supermercado em abundncia, coisa que ele antes jamais aceitaria. Foi algo tremendo; abrir cada sacola de mercadoria representava uma lgrima que mostrava a forma como Deus o quebrantava.

Antnio veio a conhecer o Senhor ao mesmo tempo em que a Misso Carismtica Internacional comeava, e disse que o fez mais por obedincia e amor aos seus pais, especialmente sua me, que havia tido seu encontro pessoal com Jesus Cristo. Ver os milagres ocorridos em sua famlia como na ocasio em que o Senhor obturou todos os molares de seu pai e a oportunidade em que os ps desiguais de sua filha mais velha, foram igualados, serviram para que Antnio pensasse na necessidade de seguir a Deus, por obedincia, mas sem compromisso. Ele confessa que levava uma vida dupla at que fez um pacto com o Senhor, quando sua me, que estava tomada de cncer, morria. Ela reuniu todos os filhos em volta de seu leito e, na presena de seus pastores, ali abenoou a todos e lhes pediu que fizessem um pacto de servir ao Senhor. Antnio jurou no se apartar, mas seguir o caminho correto, entretanto, pouco a pouco, andava da mesma forma que antes.

Repetiram-se as provas, principalmente no campo financeiro. Teve que ir viver em uma loja onde seu irmotinha materiais para construo e comeou a trabalhar como um empregado comum, o que considerava uma humilhao. Mas ali Deus o estava preparando para o que seria sua atual atividade profissional. Enquanto estava ali conheceu uma pessoa que foi usada por Deus para ajud-lo a estabelecer uma empresa importante no campo da construo e com a qual pde levantar, em oito anos, o que outros levariam trinta. Era uma empresa dirigida pela mo de Deus, que contava com cerca de 150 empregados.

Uma pequena imprudncia que comeou com um trago de usque, quando fazia com seu scio um importante negcio, foi a porta por onde entrou o inimigo para lhe roubar a bno. Ainda que a prosperidade fosse aparentemente maior, Antnio foi se apartando outra vez do Senhor, deixando de comprometer-se. A nvel empresarial o sucesso parecia ocorrer, mas espiritualmente sua vida estava em runas. Decidiu comprar um prdio em uma zona luxuosa de Bogot, para fazer as modificaes e construir apartamentos. Praticamente investiu tudo quanto tinha neste projeto, certo de que a vitria estava do seu lado e, quando j havia avanado em 70% da construo, o edifcio foi envolvido por um incndio, deixando-o novamente em runa absoluta.

Disse Antnio que esse foi o dia mais espetacular de sua vida porque ouviu claramente a voz de Deus com um chamado definitivo.

Depois desse momento, Antnio reuniu-se com sua esposa para consagrar-se, incondicionalmente, a Deus; desta vez de uma forma radical e dependendo dEle em todos os sentidos. Sua f em Jesus Cristo recobrou vida. Ele pediu perdo ao Senhor e, em somente dois anos, Ele encarregou-se de cumprir Suas promessas. Hoje Antnio voltou a ser um homem prspero na rea material. Pagou todos os seus compromissos financeiros adquiridos por causa do prdio transformado em runas e constituiu outro negcio no qual tem visto a fidelidade do Senhor, que tambm o prosperou ministerialmente. um assunto de f.

De certo que te bendirei de tal modo, que tu mesmo ficars assombrado e Me dirs, basta!

Captulo 2Conceituaes acerca da FAntes de analisar em detalhes a dimenso da f e de como entrar nela, vejamos algumas definies do Velho e Novo Testamento arespeito.

No Velho TestamentoAs palavras que destacaremos a seguir pertencem ao idioma hebraico e so equivalentes a f. Como costume nesse idioma, cada termo tem a inteno de formar na mente uma imagem do que ele aspira definir. No caso da f, cada uma das palavras selecionadas forma imagens de carter progressivo, dando a entender passos especficos no crescimento espiritual do crente e tomando como referncia o nvel de f em que se encontra.

Amm. Significa "apoiar-se com o fim de sustentar-se". A traduo corrente deste termo hebraico "crer". Este vocbulo usado para se fazer referncia f para a salvao, dando a entender que uma pessoa busca aDeus para se apoiar nEle. Um exemplo associado a este caso particular encontrado em Abrao, como lemos em Gnesis 15:6:

"E creu Abrao no Senhor, e o Senhor imputou-lhe isto como justia''.

Esta f que consiste na busca de "apoio", relaciona-se com a f da infncia espiritual.

Bata/. Este vocbulo pertence ao jargo da luta livre e com ele se ilustra a imagem de um lutador lanando seu competidor ao cho. A traduo conhecida "confiar", quando o Salmista diz:

"Lana o teu fardo sobre o Senhor, e Ele te sustentar..." (Salmos 55:22).

Ele usa este termo querendo dizer "confia em Deus"; em outras palavras, estamos falando aqui da "f que luta", a qual se refere adolescncia espiritual, ou seja, quando o crente, j com certo grau de conhecimento bblico, comea a se entregar luta espiritual.

Jasa. Esta palavra significa "escapar para um refgio", como em busca de proteo em uma situao de perigo. J estamos na etapa de maturidade espiritual na qual o crente, compreendendo que o Senhor sua fortaleza, age de maneira audaz e segura.

Um exemplo bblico claro desta fase visto quando Davi, fugindo para se salvar-se do rei Saul, esconde-se na cova de Adulo, onde declara:"Compadece-Te de mim, Deus, compadece-Te de mim, pois em Ti se refugia a minha alma; sombra das Tuas asas me refugiarei, at que passem as calamidades" (Salmos 57:1).

Yaqal. Esta palavra significa "confiar estando em dor extrema, confiar sob presso". A tendncia traduzi-la no sentido de "esperana", ilustrando-a com a imagem de algum que aplica remdio em uma ferida. Usa-se como equivalente a "f que cura as feridas" sofridas pelos heris espirituais. Estando em momentos de profunda aflio, J usou este termo, demonstrando assim ser um heri da f, ao dizer:

"...Ainda que Ele me mate, Nele esperarei" (Joo 13:15).

Qav. Os especialistas na lngua hebraica concordam em afirmar que esta uma das palavras mais fortes utilizadas no sentido da f, e usada como "esperar". Este vocbulo, em princpio, era usado para representar o processo no qual vrias fibras fracas eram tranadas at formar outra inquebrvel. Levando-o ao plano espiritual, qav a persistncia que vem de unir promessas, princpios e doutrinas das Sagradas Escrituras na corda inquebrvel da f. Esta a "f do amigo de Deus", e em Isaas 40:31 encontramos um texto que esclarece seu uso:

"...mas os que esperam no Senhor renovaro as suas foras; subiro com asas como guias; correro, e no se cansaro; andaro, e no se fatigaro".

No Novo TestamentoComo j mencionamos, a palavra f aparece cerca de 128 vezes no Novo Testamento. No grego aparece o termo pistis como o equivalente exato da mesma, dando a entender "a ao de depender de", "recostar-se sobre", "confiar em Deus". O uso desta palavra d a entender a firme convico acerca da realidade de algo. Para entend-la de forma mais clara, necessrio esclarecer que no Novo Testamento, a f uma caracterstica de fidelidade e, ao mesmo tempo, a convico que se tem acerca da integridade de outra pessoa na qual se pode confiar. De acordo com isto, a f quer dizer a confiana que temos na integridade de Deus e em Sua fidelidade para cumprir cada uma de Suas promessas. A palavra grega pistis usada no Novo Testamento abarca dois aspectos: A f e o crer. Pode-se dizer, ento, que a f o crer em ao.

Osgrande homens que deixaram a marca indelvel na histria so aqueles que se destacaram pela f simples e genuna que tiveram em Deus.Captulo 3Diferentes Classes de FOs conceitos e definies do captulo anterior nos do a idia da existncia de distintas classes de f. Alguns telogos e especialistas no tema falam de nveis de f; no obstante, preferimos referir-nos f como uma doutrina absoluta relacionada com a confiana plena no Senhor, que admite classificaes dependendo da rea ou da circunstncia na qual a mesma se aplica.

A seguir estudaremos:

A F Criadora"Ora, a f o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que no se vem... Pela f entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que o visvel no foi feito daquilo que se v... Porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador Deus" (Hebreus 11:1,3,10).

Deus no recorreu a materiais preexistentes para criar o universo. Ele fez todas as coisas com Seu prprio poder. O autor da Carta aos Hebreus nos apresenta as caractersticas de Deus e fala dEle como o Arquiteto, ou seja, como o desenhador que trabalha em idias, tanto no macro como no microscpico, pensando nas coisas grandes e nas pequenas, tudo com o propsito de dar ao homem um lugar estvel e feliz. Mas esta felicidade ficou sujeita adorao que o homem desse Deus. A felicidade perdeu-se complemente quando o homem escolheu seus prprios caminhos e quis ter a felicidade por suas prprias foras, colocando de lado seu Criador. A partir da o homem comeou a ter problemas.

Antes que existissem as coisas, Deus j existia. Ele no teve comeo de dias e nem ter fim de dias. Gnesis 1:1 diz:

"No princpio criou Deus os cus e a terra".

Ele d a entender que Deus o primeiro de tudo quanto existe, que Ele no foi criado, mas foi o Criador de todas as coisas que h no universo. A terra estava desordenada e vazia; as trevas estavam sobre a face do abismo e o Esprito de Deus se movia sobre a face das guas, e Deus lhe disse:

"Haja a luz, e houve a luz" (Gn. 1:3).

Notamos aqui a combinao da Trindade na criao: O Pai quem projeta, o Esprito Santo move-se para executar, mas requer-se a voz de autoridade para levar a cabo a obra de criao. Assim foi como "Deus disse".A Palavra de Deus o logos e o rhema; o rhema, como conhecemos, a palavra especfica para uma determinada situao. Deus disse:

"Haja luz" (Gnesis 1:3). 'O Esprito Santo tomou essa palavra e comeou a trabalhar sobre o que tinha a ver com a luz.

Dia aps dia a criao foi sendo executada com a palavra rhema dita por Deus, que depois era tomada pelo Esprito Santo para a realizao da obra.

Em relao ao homem, Deus disse:

"Faamos o homem nossa imagem, conforme a nossa semelhana" (Gnesis 1:26).

O homem produto da criao de um Deus trino: Pai, Filho, Esprito Santo. Todos eles intervieram na criao da espcie humana. To logo foi terminada a obra prima de Deus, o homem, o Senhor soprou nele o flego da vida, a parte espiritual, a qual fez dele um ser diferente das demais criaturas. O apstolo Joo disse:

"No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princpio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermdio dEle, e sem Ele nada do que foi feito se fez" (Joo 1:1-3).

Joo recebe a revelao de que Jesus Cristo o Verbo Eterno de Deus e que, por meio dEle, todas as coisas foram feitas. Do modo como a vontade especfica de Deus foi liberada o Esprito Santo a tomou para trabalhar na criao. Jesus apresenta isto de uma maneira clara, ao dizer:

"0 esprito o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que Eu vos tenho dito so esprito e so vida" (Joo 6:63).

Ou seja, os dois trabalham em equipe: Jesus d a Palavra, e o Esprito Santo a executa; isto o que d vida a tudo.

A Palavra de Deus que cria. Quando liberada, imediatamente o Esprito Santo trabalha de acordo com o que ela disse, e por esta razo o autor da Carta aos Hebreus declara:

"Pela f entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que o visvel no foi feito daquilo que se v" (Hebreus 11:3).

O que vemos no foi produto de uma exploso csmica, como muitos pretendem fazer crer, nem como um processo evolutivo de milhes de anos. Tudo foi criado pela prpria Palavra de Deus, sendo Jesus o Verbo. Paulo disse:

"0 qual imagem do Deus invisvel, o primognito de toda a criao; porque nEle foram criadas todas as coisas nos cus e na terra, as visveis e as invisveis, sejam tronos, sejam dominaes, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele. Ele antes de todas as coisas, e nEle subsistem todas as coisas" (Colossenses 1:15-17).

No conceito da f criadora, Abrao reconhece que Deus quem projeta para depois executar. Por esta razo, esperava pela cidade que tem fundamentos e cujo arquiteto e construtor Deus, com a palavra de autoridade que vem atravs de Jesus Cristo. Abrao no esperava qualquer cidade, e sim a cidade celestial, a construda por Deus. O patriarca estava afianado nas promessas, como disse o apstolo Pedro:

".. .pelas quais Ele nos tem dado as Suas preciosas e grandssimas promessas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupo, que pela concupiscncia h no mundo" (2 Pedro 1:4).

interessante que o Senhor tira o vu do entendimento do apstolo Pedro para mostrar-lhe cada uma das promessas que h nas Escrituras. Quem pode desfrutar das bnos de Deus so aqueles que crem nas promessas e so elas que nos ajudam a adquirir a natureza divina de uma maneira sobrenatural. A f no se d quando tudo ao nosso redor marcha bem, pelo contrrio, ela ocorre quando as circunstncias so adversas, quando no h nada, quando Deus traz nossa mente e ao nosso corao o Seu desejo, e deixa que opere em ns o poder do reino celestial.A F Criadora na Fundao de nossa IgrejaUm exemplo concreto da manifestao da f tem a ver com nossa igreja, uma viso recebida quando as circunstncias me levaram, a renunciar ao pastorado, pois no via crescimento nas igrejas. A f colocada em Deus e no poder de Sua Palavra permitiu-me sonhar com milhares e milhares de crentes, que hoje so uma realidade.

Se eu no houvesse crido em Deus, se Lhe dissesse: "Isto impossvel. Em uma cidade como esta, onde as igrejas no passam de 300 pessoas, como vou pensar em ter milhares ou centenas de milhares, isto algo ilgico, tudo seria frustrado. Mas ao crer em Deus e no Esprito Santo, coloquei em meu corao o desejo de trabalhar fortemente e, ao confessar a Palavra de Deus, Ele mesmo encarregou-Se de trazer as pessoas.

Desde aquela oportunidade tudo conquisto no lugar secreto. Nesse local Deus me revela as coisas, no somente para mim, mas tambm para as pessoas ao meu redor. Sempre confesso a Palavra e o Esprito Santo a executa. A meditao e confisso da Palavra de Deus constituem elementos chaves para que a f criadora se desenvolva, porque "a f vem pelo ouvir a Palavra de Deus" (Rm. 10:17).

A Bblia o logos de Deus, a Palavra revelada pelo Senhor para nossas vidas, mas o especfico quando esta Palavra passa a ser o rhema, o qual vem quando ouvimos a mensagem de Deus com ouvidos espirituais. Muitos ouvem a Palavra, mas esta no libera o efeito de f em suas vidas. Prova disso que os judeus ouviram suficientemente a Palavra de Deus mas foram desobedientes ela, porque seu ouvir no foi acompanhado de f. Paulo disse que "a letra mata, mas o Esprito vivifica" (2 Co. 3:6). quando o Esprito Santo nos faz entender a Palavra de Deus e conhecer Sua vontade para nossas vidas, que confessamos e o Esprito opera de acordo com a palavra confessada. a que nos convertemos em pessoas de f.

O doutor Cho define o rhema como uma palavra especfica, para uma pessoa especfica, em um momento especfico.

O doutor Derek Prince faz uma anlise sobre o logos e o rhema dizendo que o logos o eterno, mas que o rhema toma o eterno e o injeta no tempo. Diz tambm que o logos o potencial, e que o rhema toma o potencial para faz-lo agir. Logos o geral, mas o rhema toma o geral para torn-lo especfico. A palavra rhema toma uma poro do logos total e o apresenta em forma que possa ser assimilado ou entendido pelo homem.

O doutor Perri Spar, fazendo uma comparao entre o logos e o rhema, relaciona com a semente, apresentando seu significado de acordo com o grego. Ele diz: "Logos igual ao esperma que contm a semente que ainda no foi plantada na terra. Rhema (em grego espora) refere-se semente que foi plantada". Toda a Bblia logos, como um depsito repleto de sementes, um sem nmero de promessas das quais ainda no se pode desfrutarporque falta a palavra rhema. necessrio plantar a semente em nossos coraes, porque se no for semeada, no se colhe. O Senhor j havia comentado a respeito na antigidade:

"...assim ser a palavra que sair da Minha boca: Ela no voltar para Mim vazia, antes far o que Me apraz, e prosperar naquilo para que a enviei" (Isaas 55:11).

A F Criadora em Maria em uma Experincia PessoalUm grande exemplo de f criadora encontrado na vida de Maria, quando recebeu a visita do anjo e ficou confusa quando este lhe disse:

"Salve agraciada! 0 Senhor contigo; bem-aventurada s tu entre as mulheres" (Lucas 1:28).

Ela no entendia o que estava acontecendo, e por isso o anjo lhe disse:

"... no temas, Maria; pois achaste graa diante de Deus. Eis que concebers e dars luz um filho, ao qual pors o nome de Jesus. Este ser grande e ser chamado filho do Altssimo; o Senhor Deus lhe dar o trono de Davi seu pai; e reinar eternamente sobre a casa de Jac, e o Seu reino no ter fim " (Lucas 1:30-33).

Deus revela Sua vontade a Maria atravs do anjo. E ainda que fosse contrria ao natural, Maria creu nas palavras pronunciadas pelo anjo, pois sabia que era a voz de Deus indicando seu futuro, o do povo de Israel e do mundo inteiro; por isso o anjo lhe disse:

"Salve agraciada!" (Lucas 1:28)

A gravidez era impossvel, pois Maria no havia tido contato com varo; mas o anjo lhe disse que seria obra do Esprito Santo. Maria tomou esta palavra e creu, dizendo:

"Faa-se em mim conforme a Tua palavra" (Lucas 1:38).

Em minha experincia pessoal, quando minha filha mais velha tinha cinco anos e eu pastoreava uma pequena igreja, atravessvamos uma situao financeira difcil, que nos impedia de cobrir vrios meses de aluguel e as mensalidades do colgio da menina. Havia pedido ajuda a diferentes pessoas, esgotando todas as possibilidades.

Isto me levou a buscar a Deus, em orao, durante vrios dias. Em um deles cheguei aflito e com desejos de contender com o Senhor, mas Sua presena veio em minha vida de uma forma muito especial. Saram de meus lbios palavras de autoridade expressa em outras lnguas, o que me deixou surpreso, j que minha inteno era outra. Mas de imediato, a interpretao veio atravs de minha prpria boca: "Porque te abenoarei de tal forma que tu mesmo ficars assombrado e Me dirs, bastai" Enchi-me de regozijo com o que estava ouvindo, e imediatamente veio uma renovao em minhamente e em minha vida, pois comecei a ver as coisas de outra perspectiva. Quando me levantei de sobre os meus joelhos, j era uma pessoa completamente prspera, porque entendi naquele instante que a prosperidade vem do Senhor.

No olhei para as circunstncias e corri para contar a minha esposa que o Senhor falou, dizendo-me que nos prosperaria.

No dia seguinte, Deus tocou o corao de um amigo e este me deu uma oferta especial, justamente o que necessitava para cobrir os meses de aluguel que devia. Desde ento tenho andado em bno financeira.

A F que FortaleceA f produz nas pessoas uma fortaleza interior, tanto que os grandes homens da Bblia chegaram a ser admirados por ela. Uma f que os levou a depender completamente de Deus. Um dos maiores exemplos est na vida de Moiss: sua f o levou a enfrentar o poderoso Fara do Egito e conseguiu que todo o povo, aproximadamente trs milhes de pessoas, que estavam em escravido, fosse liberto. Deus assim o determinara e Moiss agiu sem temer a ira do Fara porque se manteve como vendo o invisvel.

No podemos desconhecer o testemunho de Gideo que, em meio sua f, confiou que seu exrcito de 300 homens poderia enfrentar um exrcito mais poderoso e venc-lo.Este incidente ficou marcada nas pginas da Histria, e tem sido de grande inspirao ver como este homem atreveu-se a crer em Deus, pelo que a mo do Altssimo levantou-se para destruir os exrcitos inimigos, ferindo-se entre eles mesmos. Desde o incio de nosso ministrio, confirmei a importncia de se crer em Deus da mesma maneira que o fez este homem da histria, Gideo, que, com seus trezentos soldados permaneceu firme em seu posto e viu o Senhor dando-lhe a vitria.

O Senhor deu-lhe o triunfo com trezentos homens; a ns, com o modelo dos doze, deu a estratgia para arrebatar as almas do adversrio, consolidando-as para que possam viver um Cristianismo puro e vitorioso.

A F que Fortalece para Conquistas na PolticaNo campo poltico, vale a pena destacar o grande exemplo da rainha Ester que, em momentos de adversidade, quando o povo judeu estava a ponto de perecer pelo mandato do perverso Ham, que odiava aos judeus, recorre ao jejum e orao e depois intercede perante o rei, e Deus lhe concede favor diante dele para fazer com que o povo se defendesse.

Pela f de Ester, Ham morreu enforcado e Mardoqueu, seu tio, ocupou o lugar daquele.

Este exemplo nos moveu a conquistar, mediante a f que fortalece, a poltica em nossa nao, Colmbia, onde por muitos anos a igreja crist foi espectadora dos acontecimentos polticos, sem ter parte ativa nela. Mas umdia o Esprito Santo ps no corao de minha esposa um grande desafio que a motivou pensar na necessidade de ns, cristos, lanar-nos na conquista de espaos polticos para a tomada de decises que beneficiariam o povo, em justia e eqidade.

O dilema na reflexo era: Ou fazermos parte da soluo ou somos parte do problema. Optamos por ser parte da soluo e, graas a isso, alcanamos grandes vitrias, em f, que so bno para a igreja e para toda a nao.

Hoje, na Colmbia, os cristos so considerados como uma importante fora poltica.

Os grandes homens, que deixaram uma marca indelvel na histria, so aqueles que se destacaram, no pela construo de grandes cidades ou grandes imprios, mas pela f simples e genuna que tiveram em seu Deus. A f comea a desenvolver-se com coisas simples que, quando conquistadas, levam-nos a patamares muito mais elevados que so alcanados de acordo com a medida da f.

A esse respeito, insisto em comentar que meu primeiro grande desafio, to logo o Senhor me permitiu fundar a Misso Carismtica Internacional, foi o de alcanar 200 pessoas em seis meses. Lembro-me que fiz uma mo de isopor na qual escrevi tal nmero, fazendo o mesmo nas paredes e nas cadeiras da igreja, pintando a cifra para lembr-la a todos os membros, que na ocasio no passavam de 30. Aquele era um compromisso geral: Lutar pela meta de 200. Todos eles se conscientizaram, entrando em jejum e orao, enquanto eu os preparava como lderes para o desenvolvimento ministerial e at mesmo minha famlia comeou a se envolver.

Enquanto a membresia trabalhava, convidando pessoas para as reunies, eu perseverava em orao visualizando, mediante a f, a conquista de cada uma delas. Desta maneira o Senhor nos deu a vitria em somente trs meses, quando o nmero proposto j comeava a ser ultrapassado.

A F que Fortalece uma Me AngustiadaConheo a histria de uma mulher que sofria pela rebeldia de seu filho, escravo dos vcios. Ela, cada vez que via seu filho sob os efeitos da droga, suplicava que no acabasse com sua vida, mas ele reagia zombando. Um certo dia, em um ato de f, a mulher orou ao Senhor: "Pai, tenho orado e derramado lgrimas pela salvao de meu filho; meu desejo que ele Te sirva, mas Senhor, no vou derramar mais nenhuma lgrima por ele. Se Tu o tens para que seja Teu, salva-o agora; se no, tens a liberdade de lev-lo". Ao chegar seu filho, sob os efeitos da droga e lcool, ela comentou acerca da promessa que havia feito ao Senhor e, quando ele a ouviu, sentiu tanto temor que pediu perdo Deus por todos os seus pecados. Nesse dia experimentou a salvao e, em pouco tempo, comeou a congregar em uma igreja crist, a preparar-se biblicamente e hoje serve a Deus com toda sua famlia.

F para Curar a AlmaUma rea na qual mais temos visto a importncia de se mover na dimenso da f, a que se relaciona cura interior. Requer uma dose especial de f para que a alma da pessoa seja restaurada. Os crentes chegam aos ps de Cristo e obtm a salvao, mas seu desenvolvimento na vida crist, como se expe amplamente no livro a respeito de arrependimento, depende de que as feridas causadas em sua rea afetiva e emocional sejam curadas. O que se apresenta a seguir uma exposio temtica acerca da rejeio e do abandono, as situaes mais comuns que devem ser restauradas na vida de cada indivduo, e para o que exigido agir sob o poder absoluto da f em Jesus Cristo.

O ser humano foi criado por Deus para que habite em comunidade, e por tal motivo h nele um desejo intenso de ser aceito nos diferentes crculos da sociedade. Mas antes que o homem nasa, j se encontra diante de uma barreira intransponvel, conhecida como rejeio, que o oposto aceitao e leva incapacidade de relacionar-se bem com outras pessoas. sentir-se anulado, excludo e no desejado.

No idioma grego usado o verbo "ateo", que significa "sem nenhum valor"; tambm sinnimo de "anular".

O apstolo Paulo escreveu:

"E o prprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso esprito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Tessalonicenses 5:23).

Assim como o corpo fsico recebe golpes e feridas, exigindo em muitos casos a ajuda mdica, do mesmo modo temos outra parte de nosso ser, que se chama alma. Nela esto centralizadas as emoes, os desejos e a vontade. Uma das maneiras pelas quais mais a alma pode ser ferida a rejeio. Devemos saber que o melhor modo de confrontar um problema reconhecer que ele existe. Salomo declara:

"A alegria embeleza o rosto, mas a tristeza deixa a pessoa abatida. (Provrbios 15:13 - Bblia na Linguagem de Hoje).

A rejeio fere a vontade at enfraquec-la. Mattew Henry disse: "Quando uma pessoa possui uma vontade fraca, no sabe, nem pode suportar as dificuldades, e o que mais difcil, no admite ajuda".

O ser humano pode ser rejeitado em diferentes etapas de sua vida. importante identificar quando ocorreu a rejeio e o porqu, a fim de elimin-la.

Rejeio no Ventre

Paulo escreveu aos Efsios:

"...Como tambm nos elegeu nEle antes da fundao do mundo, para sermos santos e irrepreensveis diante dEle em amor'' (Efsios 1:4).

No viemos ao mundo como fruto do acaso. Existimos porque Deus assim planejou. Antes de criar este vasto sistema de coisas, ns j existamos na mente de Deus e, antes de experimentar qualquer forma de rejeio, fomos aceitos por Ele, em Cristo.

O Salmista Davi escreveu:

"Os meus ossos no Te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e esmeradamente tecido nas profundezas da terra. Os Teus olhos viram a minha substncia ainda informe, e no Teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda no havia nem um deles" (Salmos 139:15-16).

Tudo o que ns somos est patente aos olhos de Deus. Ele v nosso futuro to claro como o presente e o nico que nos pode compreender quando recebemos feridas na alma.

Uma senhora de uns cinqenta e cinco anos de idade, contou-me: "No entendo porque nunca me dei bem com minha filha. Ela tem vinte e dois anos mas toda a vida me rejeitou. Que posso fazer?" Imediatamente compreendi o problema e lhe perguntei: "Voc a aceitou quando ficou grvida?" Naquele momento a senhora comeou a chorar e me disse: "Tinha tantos problemas com meu marido que cheguei a odiar essa criatura e me agredi no ventre buscando abort-la, por todos os meios, mas sem sucesso; a menina nasceu e eu a aceitei e a quis muito, mas ela nunca me quis". Ainda que esta menina fosse rejeitada pela me, Deus a aceitou antes que nascesse. As feridas ocasionadas na alma entram num nvel mais profundo que a mente e a memria. No caso desta jovem, vinte e dois anos eram passados e ela em seu esprito no aceitava sua me, porque a rejeio continuava viva em seu subconsciente.

A Rejeio ao NascerA rejeio tambm pode ocorrer no momento do nascimento: Os pais esperavam que seu filho fosse um varo, mas nasceu uma mulher, ou vice-versa. Vm a desiluso, as lgrimas e as expresses negativas.

Quando se tem essas feridas que corroem a alma, precisa-se de um remdio maior, e o melhor compreender o grande amor de Deus por cada um de ns. Ele formou-nos no ventre de nossa me, deu-nos o sexo que temos e, se em nosso lar ningum se preocupa conosco, Deus o faz. Ele estende Sua misericrdia e nos leva vida abundante. O Senhor disse atravs do profeta Ezequiel:

"E, quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste no te foi cortado o umbigo, nem foste lavada com gua, para te limpar; nem tampouco foste esfregada com sal, nem envolta em faixas; ningum se apiedou de ti para te fazer alguma destas coisas, compadecido de ti; porm foste lanada fora no campo, pelo nojo de ti, no dia em que nasceste. E, passando Eu por ti, vi-te banhada no teu sangue, e disse- te: Ainda que ests no teu sangue, vive; sim, disse-te: Ainda que ests no teu sangue, vive" (Ezequiel 16:4-6).

Nesta passagem o Senhor d uma descrio do que ocorre por causa da rejeio.

Por causa dela o demnio faz sentir e crer que:

1. Ningum se alegrou com seu nascimento. O fato que Deus, sim.

'Antes que Eu te formasse no ventre te conheci..." (Jeremias 1:5).

2. Ningum se preocupou em cuid-lo (a).

"Vida e misericrdia me tens concedido, e a Tua providncia me tem conservado o esprito " (J 10:12).

3. No encontrou ajuda de nenhum lado, ainda que pedisse aos gritos.

"Busquei ao Senhor, e Ele me respondeu, e de todos os meus temores me livrou" (Salmos 34:4).

4. Voc no se sobressaiu em nada. Era um a mais na multido. Porm agora dizemos, como Paulo:

"Posso todas as coisas nAquele que me fortalece" (Filipenses 4:13).

5. Voc no valia nada. Chegou a sentir repulsa de sua prpria vida. Isto o levou impureza e imundcie espiritual.

"...Pelo contrrio, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sbios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas ignbeis do mundo, e as desprezadas, e as que no so, para reduzir a nada as que so; para que nenhum mortal se glorie na presena de Deus" (1 Corntios 1:27-29).

Quando nos vemos com os olhos de Deus, damo-nos conta de que somos os maiores pecadores deste mundo. Paulo nos disse que Jesus veio para salvar aos pecadores dos quais ele (Paulo) era o principal. O profeta Isaas, ao ver a glria de Deus, exclamou:

"Ento disse eu: Ai de mim! pois estou perdido; porque sou homem de lbios impuros, e hbito no meio dum povo de impuros lbios; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos exrcitos!" (Isaas 6:5).

Davi disse:

"Porquanto a Tua benignidade melhor do que a vida, os meus lbios Te louvaro" (Salmos 63:3).

E essa misericrdia foi que moveu o Senhor a humilhar-se e inclinar-se at onde ns estvamos, e ainda que nos visse em impureza e imundcia, merecendo Sua rejeio, deu-nos palavras de vida. Ele disse:

"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a Minha palavra, e cr nAquele que Me enviou, tem a vida eterna e no entra em juzo, mas j passou da morte para a vida" (Joo 5:24).

Paulo expressou:

"Ele vos vivificou, estando vs mortos nos vossos delitos e pecados" (Efsios 2:1).

A rejeio leva ao abandono, enquanto a Palavra de Deus nos d vida. A rejeio conduz imundcia, a Palavra de Deus santidade. A rejeio nos deixa nus, a Palavra nos veste e embeleza; a rejeio nos fecha as portas, a misericrdia de Deus as abre.

A Rejeio na infnciaEm geral as experincias que temos durante os primeiros anos de vida marcam o comportamento, o carter e a personalidade do indivduo no futuro. Os traumas mais fortes so originados por:

1. Descaso dos pais pelos filhosTodo o filho quer que seus pais sempre o considerem importante, e que o expressem continuamente com carcias, abraos e palavras de estmulo. O sbio Salomo disse:

"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e at quando envelhecer no se desviar dele" (Provrbios 22:6)Na verso da Bblia na Linguagem de Hoje, diz:

"Eduque a criana no caminho em que deve andar, e at o fim da vida no se desviar dele" .. (Provrbios 22.6).

A instruo abarca os seguintes aspectos:a)Comunicao: o tempo que um pai deve passar com os filhos, compartilhando principalmente o caminho da vida.

"E estas palavras, que hoje te ordeno, estaro no teu corao; e as ensinars a teus filhos, e dela falars sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te" (Deuteronmio 6:6-7).

b)Respeito: Se um pai costuma gritar com seus filhos, eles julgaro que esta a maneira correta. Se so respeitados, valorizados e suas opinies aceitas, podero desenvolver-se com sucesso na vida.

c)Equilbrio: As crianas necessitam de muito amor, mas se lhes dado amor sem disciplina, crescem com o conceito de que, se seus pais estiveram rendidos a seus ps (e eles representam a autoridade), todo o mundo tem que se dobrar diante de seus desejos, sem importar a quem atropelem.

Um grande exemplo disso visto na vida do sacerdote Eli, que fracassou na formao de seus filhos porque eles:

No tinham conhecimento de Deus;

Menosprezavam as ofertas de Deus;

Dormiam com as mulheres que velavam pela porta do Tabernculo;

Tinham maus procedimentos;

Faziam o povo de Deus pecar;.

No ouviram a voz de seu pai.

E os filhos de Eli pecaram contra Deus porque seu pai lhes consentia isso pela falta de disciplina e, ainda que fossem blasfemos e pecadores, nunca os repreendeu.

Salomo disse:

"Quem no castiga o filho no ama. Quem ama o filho castiga-o enquanto tempo" (Provrbios 13:24).

"Corrige a teu filho enquanto h esperana; mas no te incites a destru-lo" (Provrbios 19:18).

d)Amor: O apstolo Paulo, no Grande Hino ao Amor,diz: O que ama fiel a esse amor, custe o que custar; sempre confia na pessoa amada, espera dela o melhor e a defende com firmeza.

O amor aos filhos implica em sacrifcio humano, destinando, permanentemente, tempo especfico para estar com eles. Deve-se desfrutar seu crescimento ao mximo, em completa harmonia. Desta forma consegue-se deixar gratas recordaes nas crianas e elas nos agradecero no futuro. Com esse procedimento, os filhos lembram-se de seus pais, talvez como seres imperfeitos, mas que sempre lhes deram amor.

2. Abandono dos paisNingum substitui os pais. As crianas sentem-se abandonadas quando so entregues a terceiros para que os formem: Os avs, tios, padrinhos, etc, ou so levados para entidades beneficentes.

Deus prometeu que no tempo do fim, faria voltar o corao dos pais aos filhos e dos filhos aos pais (Malaquias 4:6).

Mesmo que muitos filhos encham-se de ressentimento por causa da desunio familiar, a irresponsabilidade e as atitudes depreciativas de seus pais, Deus prometeu enviar um remdio restaurador atravs do perdo e da aceitao. E mesmo que tenham cometido muitos erros como seres humanos, em Cristo, os filhos sero completamente transformados. Este milagre obtido com a ajuda do Esprito Santo, que atua atravs de nossa f.

3. Ultrajes sexuaisEste um problema que ocorre, na maioria dos casos, com parentes prximos e a ferida que deixam muito profunda, a tal ponto que podem se passar muitos anos sem que a pessoa receba a cura. Somente o poder de Jesus pode fazer este milagre.

Rafael, um jovem de uns vinte anos, compartilhou comigo a triste histria de sua vida. Seu pai enganou sua me, prometendo-lhe casamento. Escolheram a data, compraram os mveis para arrumar a casa e, no dia marcado para o casamento, o homem casou-se com outra mulher. Por causa disto Rafael e sua me tiveram que passar por muitas dificuldades, mesmo financeiras, e quando este jovem tinha sete anos, um homem perversoaproveitou-se sexualmente dele. Rafael ficou to desajustado emocionalmente, que cresceu com um dio muito forte contra seu pai, a quem culpava por hav-los abandonado, e at chegou a planejar como haveria de mat-lo. Mas o que mais o atormentava era uma voz interior que lhe dizia todo o tempo: "Tu s um homossexual". Ainda que gritasse: "No, sou um homem", tudo parecia em vo. Embora conhecesse o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador, e participasse das reunies de adorao, louvor e crescimento espiritual, a batalha interna continuava.

Este jovem entrou num perodo de jejum para que Deus o libertasse e, vrios dias depois, Deus o tornou completamente livre. Depois tomou a deciso de ir em busca de seu pai e, estando a ss com ele no escritrio, disse-lhe: "Papai, venho pedir-te perdo". O pai, um tanto confuso pelo que ouvia, lhe disse: "No, filho; sou eu quem necessita pedir-te perdo por todos os erros que cometi". O jovem lhe disse: "Papai, em razo do que fizeste minha me e o que sofremos por esta situao, cheguei a odiar-te tanto, que a nica coisa que me consolava era a idia de matar-te, razo pela qual planejei tirar-te a vida em tal data, mas antes que isto acontecesse, algum me falou acerca de Jesus Cristo e passei a freqentar uma igreja crist. Deus me mostrou que devia procurar-te e pedir-te perdo". Quando o pai ouviu a confisso de seu filho, com lgrimas nos olhos correu a abra-lo, dizendo-lhe: "Filho, perdoa-me por todo o dano que te causei". Ambos choraram aquele dia, ficando esse momento como um testemunho de que o amor de Jesus Cristo mais poderoso do que o dio inspirado pelo inferno.

4. Preferncias dos pais pelos filhosQuando as famlias so numerosas, alguns pais tendem a preferir um filho mais que outros e, em muitas ocasies, formam-se vrios grupos: O pai com uns, a me com outros, ou cada um faz sua prpria vida.

Os filhos de Jac rejeitaram seu irmo Jos porque viram a preferncia do pai para com ele: Os melhores presentes para Jos, a melhor roupa para Jos, sua maior preocupao era Jos e tudo era Jos, at que os irmos chegaram a sentir tanto o peso da preferncia que buscaram a forma de desfazer-se do jovem, pensando, inclusive, em mat-lo. Mas refletiram e depois decidiram vend-lo como escravo a uns amalequitas. Para encobrir a questo, tomaram a tnica de Jos, degolaram um cabrito, tingiram-na com o sangue e a levaram para seu pai, dizendo:

"Achamos esta tnica; v se a tnica de teu filho, ou no" (Gnesis 37:32).

Vemos com clareza a atitude de expectativa dos irmos de Jos, que no se sentiam valorizados como filhos e por isso apresentaram-se diante de Jac, dizendo-lhe: "Reconhece se a tnica de teu filho ou no", dando a entender que o nico que Jac tratava como filho era Jos.

Vale a pena fazer aos pais as seguintes perguntas: Esto satisfeitos com o que seus filhos so? O quesemearam neles? Devemos lembrar que tudo o que o homem semear, isto tambm ceifar (Gaiatas 6:7). No esperem de seus filhos mais do que vocs tenham lhes dado.

A Mulher Abandonada ou RejeitadaA profecia bblica diz que para o tempo do fim os homens se casariam, se separariam e voltariam a casar-se (Lucas 17:27).

O Senhor toma como referncia o que aconteceu na poca anterior ao dilvio, revelando que a histria repetir-se- novamente, e o esprito da cobia luxuriosa apoderar-se-ia da maior parte do mundo.

Em Gnesis 6:2-3, o Senhor diz que naqueles dias os filhos de Deus fixaram-se na beleza das mulheres e tomaram para si a quem quiseram como esposas. Ento declarou:

"Meu Esprito no suportar mais a maldade do homem, porque est totalmente depravado ".

Todos os segmentos da sociedade moderna tm sido sacudidos por problemas com mulheres. Polticos respeitados, lutadores de boxe, estrelas do mundo artstico, funcionrios de escritrios e simples trabalhadores, tm sentido em seus regaos as presas afiadas do esprito de luxria que lhes tem injetado o veneno do apetite sexual incontrolvel, e, dominados por essa fora infernal, desafiam toda a autoridade. So capazes de destruir todo aquele que se atravesse em sua frente. De nada valem os votos de fidelidade, as lgrimas do cnjuge, a angstia e desiluso dos filhos, nem os sbios conselhos ou o fato de que perdem a reputao. Encarregam-se de levantar um altar ao deus da luxria e o tm adorado a qualquer preo.

Disse o Senhor:

"Portanto guardai-vos em vosso esprito, e que ningum seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Pois eu detesto o divrcio, diz o Senhor Deus de Israel..." (Malaquias 2:15-16).

Qualquer separao deixa enormes feridas que somente Deus pode curar. Ele disse:

"No temas, porque no sers envergonhada; e no te envergonhes, porque no sofrers afrontas; antes te esquecers da vergonha da tua mocidade, e no te lembrars mais do oprbrio da tua viuvez. Pois o teu Criador o teu marido; o Senhor dos exrcitos o Seu nome; e o Santo de Israel o teu Redentor, que chamado o Deus de toda a terra. Porque o Senhor te chamou como a mulher desamparada e triste de esprito; como a mulher da mocidade, que fora .repudiada, diz o teu Deus. Por um breve momento te deixei, mas com grande compaixo te recolherei" (Isaas 54:4-7).

Nesta passagem o Senhor apresenta quatro conseqncias da rejeio:

1. Medo. Uma separao deixa um futuro incerto, mas a voz de conforto que o Senhor d : "No temas", porque o temor do homem por lao e trar confuso, e quando no se sabe que rumo tomar.

2. Vergonha. O ter-se entregue a algum sem reservas,que depois o troca por outra pessoa, humilhante e vergonhoso. como uma luz que se apaga ou como uma empresa que se fecha porque quebrou. ver murchar algo que se quis muito. enfrentar-se a solido, a murmurao, as tentaes e o temor que acontea novamente.

3. Viuvez. O Senhor compara a separao com a viuvez, "porque como a mulher abandonada e triste de esprito te chamou o Senhor". Uma mulher separada pode sofrer mais do que uma viva, porque tem que enfrentar sozinha seu cnjuge, que a persegue e no a deixa realizar-se como pessoa.

4. Tristeza de esprito. Em geral, na separao conjugal fica uma grande tristeza, e a leve esperana de que algum dia o cnjuge voltar. E so muitas as mulheres que passam suas vidas lamentando seu fracasso e esperando, em vo, que em algum momento o companheiro regresse. Mas o Senhor estende Sua misericrdia para cada uma delas e d palavras de conforto, dizendo-lhes:

No sers confundida;

No sers afrontada; Sararei as feridas em tua memria e te esquecers;

Serei um Redentor e te sararei;

Recolher-te-ei com grande misericrdia.

Trs Formas de Reagir Diante da Rejeio1. Desnimo. Para algumas pessoas a rejeio to forte que ficam paralisadas. O fato de dividir sua vida com algum que no corresponda muito frustrante, e vem uma srie de acontecimentos que terminam em tragdia.

A rejeio produz um grande vazio conhecido como solido. Esta se torna um acusador permanente, que conduz aflio. A aflio leva tristeza; a tristeza conduz depresso que, por sua vez, leva angstia; a angstia busca uma sada, ou seja, a loucura, ou a morte ou o suicdio.

2. Resistncia. muito comum encontrar pessoas que no querem aceitar a realidade de sua situao, e ainda que hajam recebido um golpe muito forte, querem convencer a todo o mundo de que nada aconteceu, e que, apesar de tudo, continuam andando normalmente, ainda que estejam desintegrando-se por dentro. Colocam a barreira da indiferena, escudam-se atrs de uma falsa alegria ou uma excessiva maquiagem, mas no cedem, mesmo que por dentro estejam mendigando amor.

3. Vingana. Uma pessoa rejeitada pode converter-se em um inimigo implacvel, recorrendo at s armas mais baixas para destruir seu adversrio. Cr que nestaguerra tudo permitido e pode usar esta expresso: "De mim ningum zomba, o que me fez, h de me pagar".

Cristo nos Curou da RejeioVejamos porque Jesus nos fez livres da rejeio: 1. Ele foi rejeitado. Em Isaas 53:3 diz:

"Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e no fizemos dele caso algum".

Jesus o nico Ser que nos pode compreender em todas as circunstncias de nossa vida:

Porque no temos um sumo sacerdote que no possa compadecer-se das nossas fraquezas; porm um que, como ns, em tudo foi tentado, mas sem pecado" (Hebreus 4:15).

Jesus suportou a rejeio de Seus apstolos, um do quais O traiu e O vendeu; outro O negou e os demais fugiram. O povo que em outra ocasio O proclamou o "Grande Rei de Israel", pediu depois que O crucificassem. As autoridades polticas e religiosas de Sua poca condenaram-nO crucificao e um dos ladres que estava a Seu lado, injuriou-O dizendo: "Salva-Te a Ti mesmo e a ns" (Lc. 23:39). Mas o golpe mais duro, Ele recebeu quando sentiu que o Pai O abandonara e por isso exclamou: "Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?" (Mt. 27:46). A resposta para esta exclamao de Jesus compreensvel porque Ele estava levando o pecado e a rejeio de toda a humanidade e Deus no podia ver o pecado. Por esta razo O abandonou, para que ns, dali em diante pudssemos participar da natureza divina. Em Isaas 54:7 diz:

"Eu a abandonei, mas s por um momento, e agora, com grande amor, eu a receberei de volta" (Bblia na linguagem de hoje).

2. Ele nos perdoou. Paulo declara em 2 Corntios 5:19 que Deus estava em Cristo reconciliando Consigo o mundo, no levando em conta os seus pecados e nos incumbiu da palavra da reconciliao. Ele nos perdoou e nos reconciliou com Deus para que ns nos revistamos do mesmo esprito e perdoemos a todos aqueles que nos fizeram dano, porque se no perdoarmos aos homens suas ofensas, tampouco o Pai que est nos cus perdoar nossas ofensas.

3. Deus nos aceita em Cristo. Em Efsios 1:6 diz: "...a qual nos deu gratuitamente no Amado''.

Por haver Deus castigado a Jesus, j no h necessidade de nos castigar. Ele nos v como Seus filhos e os benefcios e as bnos de Cristo foram imputadas a cada um de ns. Deus somente nos aceita em Jesus.

F para Ofertar"Pela f Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifcio que Caim; pelo qual alcanou testemunho de queera justo, dando Deus testemunho das suas oferendas, e por meio dela depois de morto, ainda fala" (Hebreus 11:4).

"Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primcias de toda a tua renda assim se enchero de fartura os teus celeiros, e trasbordaro de mosto os teus lagares" (Provrbios 3:9-10).

A oferta dada por Abel tinha muito significado, pois ele escolheu o melhor de seu rebanho, simbolizando que Deus, como o Criador de tudo, merecia o melhor em todas as coisas. Esta oferta foi generosa e tambm redentora, porque escolheu um animal que serviria de substituto por seus pecados, reconhecendo que sua vida era de pouco valor diante de Deus. O Senhor exalta a f de Abel acima da de Caim, pois ainda que este tambm apresentasse oferta, no agradou a Deus, j que esta oferta estava acompanhada de mesquinharia, indiferena, egosmo, mesquinhez em reconhecer a Deus como seu Criador.

Sabemos que no mundo existem dois reinos: O reino de Deus e o do inimigo. Este busca conquistar as pessoas tornando-as escravas das coisas materiais, e quando um forte desejo de conseguir dinheiro e adquirir fortuna despertado no corao de alguns, sem importar-lhes a quem tenham que atropelar e, como Caim, dizem: "Isto meu; consegui-o com meus prprios esforos, porque tenho que entregar a outros?" Incorre-se assim no pecado do egosmo, porque ao que retm ser tirado mais do que tem querido reter. Muitos adquirem grandes somas de dinheiro, adquirem fortunas, mas no tm a capacidade de desfrut-las, nem tm felicidade plena em seus lares. O Senhor deu a entender que a felicidade do homem no consiste nos bens que possui.

A f para ofertar a mesma que enriquece, levando-nos a conquistar as finanas, porque:

"A bno do Senhor que enriquece; e Ele no a faz seguir de dor alguma" (Provrbios 10:22).

O reino de Deus e o reino do inimigo so completamente opostos. Muitos tm pensado que quem tem a prata o diabo, e que se quiserem obter dinheiro devem recorrer a negcios ilcitos. Indubitavelmente o diabo pode dar dinheiro, e muito dinheiro, mas tambm as pessoas que o recebem expem-se a tornarem-se os seres mais miserveis deste mundo. Algo interessante saber que o diabo no tem dinheiro por si prprio. Deus que tem o dinheiro. No livro de Ageu, captulo 2, verso 8, o Senhor diz: "Minha a prata, e Meu o ouro, diz Jeov dos exrcitos". A prata do Senhor; o diabo rouba o dinheiro e d a seus sditos para escraviz-los e ter controle sobre eles, de um modo tirano.

O Senhor o d a Seus filhos no tempo preciso e gradualmente. Conheo ricos que so miserveis e pobres que so ditosos. Os ricos, quando tm dinheiro ilcito, vivem de modo miservel. o caso dos narcotraficantes. De que serviu todo o dinheiro a "El mexicano?" Como terminou? Podemos dizer que isto vida? De que serviu todo o dinheiro ao senhor Pablo Escobar? Como terminou? Fugindo das autoridades, vivendo em covas, tneis, e morrendo em um telhado. Isso ser vida? De que serve o dinheiro para pessoas que no podem nem sequer desfrutar de um alimento porque tudo lhes proibido? De que serve ter dinheiro e no ter famlia? Ter pessoas que o rodeiam por interesse, mas ningum que o queira? Isso ser miservel.

Mas conhecemos pessoas que no tm grandes somas de dinheiro, mas o suficiente para satisfazer suas necessidades e so felizes porque tm Cristo Jesus em seus coraes. Salomo disse: "Doce o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a saciedade do rico no o deixa dormir" (Ec. 5:12). "Melhor o prato de hortalia onde h amor, do que o boi gordo e com ele o dio" (Pv. 15:17). Na casa do justo existe abundncia, que a bno que o Senhor outorga para eles. H um princpio que fundamental dentro da prosperidade: No a frmula de "creia e torne-se rico", mas a frmula de "creia e ande em prosperidade".

Existe uma grande diferena entre ser prspero e ser rico. Normalmente quando se fala de ser rico, faz-se referncia a uma pessoa abastada e proprietria de muitos bens; mas uma pessoa pode ser prspera sem que seja abastada e rica. Por exemplo, quando Jesus viveu na terra, no tinha riquezas, mas foi prspero. No poderamos dizer que o Senhor era pobre. Ele era prspero, porque um pobre no pode alimentar mais de dez mil pessoas, e o Senhor o fez. Jesus no andava com dinheiro no bolso, mas quando foram cobrar-Lhe os impostos, apesar de no ter o dinheiro, sabia que havia uma fonte de proviso que est diretamente em Deus, e disse a Pedro: Abre a boca do peixe e tira a moeda" (Mt. 17:27b). O Senhor utilizou o banco de um peixe. Disse: "Pega o anzol, no pe isca, e no primeiro peixe que pescares encontrars uma moeda; paga com ela os teus impostos e os Meus". Comprovamos dessa maneira a prosperidade do Senhor. Ainda que no fizesse alardes de bens materiais, havia sempre pessoas que abriam suas casas para hosped-Lo, que O recebiam. Isso prosperidade.

Todo o ministrio terrestre do Senhor foi prspero e isto se explica na capacidade de curar tantas pessoas, porque Ele, de Sua prosperidade, estava dando Sua medicina, Sua sabedoria, enriquecendo tanta gente. O Senhor vivia na dimenso da prosperidade. O apstolo Paulo diz aos romanos: "Eu vou ter uma viagem prspera para ir ter convosco" (Rm. 1:10). E qual era a viagem prspera? Nos captulos 27 e 28 do livro de Atos dos Apstolos encontramos o tipo de viagem prspera a que Paulo fazia referncia. Foi quando veio uma grande tormenta, esse vento furaco chamado Euroaquilo, e tiveram que jogar tudo ao mar. A nau praticamente se destroou, quase todos estiveram a ponto de perecer, at que chegaram a uma ilha chamada Malta.

Paulo chamou aquela viagem uma "viagem prspera", mesmo quando chegou Malta e uma vbora o picou, einjetou seu veneno. A pergunta que surge : "E por que essa viagem prspera se ficaram sem nada e com a nau destruda?" Por vrias razes:

Foi prspera porque todas as pessoas dessa tripulao que viajavam, se salvaram;

Ainda que a vbora o picasse, continuou vivo;

Todos na ilha conheceram Jesus; at Pblio, quegovernava naquela regio, converteu-se ao Cristianismo;

Foi prspera porque alcanaram o propsito queDeus tinha para eles naquele lugar.

Conseguiram compreender que algum pode ser uma pessoa prspera sem fazer alardes de riquezas? Por exemplo, voc prspero e tem abundncia quando a cada quinze dias vai s compras. Voc sabe que elas lhe custam R$ 200; se leva s os R$ 200, uma atividade prspera, tem o abundante; se voc leva R$ 100, est em escassez, mas se voc tem R$ 250, est com superabundncia. O abundante que voc compre o necessrio, e o superabundante que voc possa comprar mais do que o necessrio.

Um princpio muito interessante que Deus criou primeiro os bens de que necessitvamos, antes de criar-nos. Ao entender este princpio da proviso antes de haver nascido, toda a pessoa conseguir entrar na dimenso da f para a prosperidade.F para CuraAinda que soubesse que a Bblia falava com clareza da cura divina, esta comeou a desenvolver-se dentro de minha vida mediante todo um processo de maturidade e perseverana, e o livro Jesus Cristo o Sarador me ajudou a aumentar a f a respeito. Depois de uma cruzada na qual os preletores convidados haviam criado grande expectativa acerca de seu ministrio na rea de cura divina, o Senhor ministrou-me algo que me ajudou muito no campo dos milagres. Tive que ver todo um coliseu cheio de pessoas que haviam vindo com diferentes tipos de enfermidades, e, depois do evento, impressionou-me ver seus rostos e os de seus familiares com expresses e sentimentos de frustrao; estavam defraudados uma vez que nada do que os preletores haviam anunciado que aconteceria, aconteceu.

Toda a equipe de lderes que havia orado conosco por esse evento saiu do coliseu como quando um exrcito perde a guerra.

Depois dessa experincia, disse ao Senhor: "Deus, quero que me mostres por que algumas pessoas saram e outras no, se todas vieram cheias de esperana que as curariam? Senhor, mostra-me como agir!" Dou graas a Deus pela resposta que me deu naquele dia, dizendo-me: "Filho, tudo o que queres obter no plano natural, deves conquist-lo primeiro no plano espiritual". Depois dessa palavra, tenho visto os mais extraordinrios milagres operados pelo Senhor na dimenso da f.

Conheo muitos casos de curas nos quais o elemento da f foi o determinante. Entre vrios que lembro, chama-me muito a ateno o caso de Andrs, um homem de trinta e oito anos que veio de outra cidade para entrevistar-se comigo. Tinha um tumor canceroso do tamanho de um pepino enraizado na base da coluna, e pediu-me que orasse por ele. Li o texto de Isaas 53:4-5 e depois expliquei a este homem como sua cura j havia sido conquistada pelo Senhor Jesus Cristo no madeiro da cruz. Decidi orar baseado nessa declarao e Deus me deu o dom da f; tive certeza de que ele estava curado.

Um ms mais tarde, Andrs voltou, dizendo-me: "Por favor, ore por mim, porque amanh serei operado". Claramente surpreendido, disse-lhe que na oportunidade anterior havia sentido que Deus j o havia curado e lhe sugeri que fizesse outros exames antes de proceder interveno. No obstante, este homem resistiu, porque tudo j estava organizado pelos mdicos e no poderia faltar cirurgia.

Como insistiu em que eu orasse, elevei uma curta orao por ele, dizendo: "Deus, abeno este homem, e o que comeaste nele, aperfeioa em nome de Jesus".

Efetivamente a operao realizou-se; foi uma interveno de umas sete horas e assistida por dez mdicos, que ficaram surpreendidos porque, ao chegar ao lugar onde segundo as radiografias, deveria estar o tumor canceroso, e no encontraram nada. Nenhum vestgio da enfermidade foi localizado. Tiveram que finalizar a cirurgia, declarando que havia sido em vo, sem poderem explicar o acontecido. A esposa de Andrs, deslocou-se at congregao para compartilhar o milagre que Deus havia feito em seu esposo e que este encontrava-se fora de perigo, ainda que os mdicos houvessem dito que provavelmente morreria ou ficaria invlido. Embora a f de Andrs no fosse perfeita, Deus estendeu Sua misericrdia e lhe deu cura completa.

Para qu submetida a prova de vossa f, muito mais preciosa que o ouro, o qual ainda que perecer se provado no fogo, seja falada em louvor, glria e honra quando seja manifesto Jesus Cristo.

1 Pedro 1:7Captulo 4Caractersticas Essenciais da FSe recorrermos ao relato bblico encontraremos, tanto no Velho quanto no Novo Testamento, uma ampla lista de caractersticas que destacama f como um dom de Deus. No entanto, ressaltaremossomente algumas delas.

1. A F est Ligada BbliaA f do crente deve estar fundamentada na Palavra de Deus, pois tudo quanto nela alcanar depende do que Deus fala nas Sagradas Escrituras. Voltando a meu testemunho pessoal, ningum me havia pregado a mensagem de salvao, tampouco havia lido a Bblia e, portanto, desconhecia o significado da f; mas to logo fui motivado a ler as Escrituras, Deus foi trazendo a revelao e minha f em Jesus Cristo comeou a ser liberada.

Pedro esteve toda a noite tentando pescar algo, e na madrugada, em meio ao cansao e a fadiga, ouviu que o Senhor lhe dizia: "Lana tua rede para a direita" e Pedrolhe disse: "Senhor toda a noite lanamos a rede e no conseguimos nada". Jesus insistiu: "Lana tua rede para a direita", e Pedro explicou: "Senhor, pela Tua palavra, lanarei a rede" (Lc. 5:4,5); segundos depois, dada quantidade de peixes, era quase impossvel tirar a rede da gua. A bno da f chega quando se age conforme a Palavra de Deus.

Esta foi a mesma f que ajudou minha esposa a crer que uma nao pode nascer em um s dia, quando se obedece voz de Deus. O Senhor deu uma palavra especfica Cludia em novembro de 1997, atravs da qual comeou a gerir um ministrio que no somente nasceria de forma rpida, mas tambm que se multiplicaria poderosamente.

Quando Cludia fazia uma convocao para a reunio das mulheres, geralmente, no compareciam mais de 800. Mas o Senhor lhe deu a palavra rhema a respeito da pesca miraculosa: "Como fez Pedro, lana tua rede e pescars multides de mulheres, e tudo isto se dar dentro dos prximos dez dias". Baseada nesta palavra, minha esposa convocou as mulheres para uma reunio em sete de dezembro no Coliseu Coberto El Campin. A lgica indicava que muito poucas viriam, dada a exigidade do tempo, mas Cludia creu em Deus e mais de 18.000 mulheres compareceram ao encontro para glorificar o nome de Cristo. Quando se fez o apelo para ver quantas recebiam Cristo como seu Senhor e Salvador, trs mil responderam, em um maravilhoso ato de f. Comprovou-se uma vez mais que a f vem pelo ouvir a palavra de Deus.

2. A F est Acima dos SentidosA f nasce no corao. Se me deixasse guiar pelos sentidos, talvez nunca tivesse conhecido o Senhor Jesus Cristo como meu Salvador. Precisei entrar na dimenso da f para que se efetuasse uma mudana radical e total em minha vida.

Em geral o ser humano tende a andar por vista e no por f. O homem busca aferrar-se ao que v, esquecendo que por trs deste sistema de coisas encontra-se todo um reino espiritual que no vemos, mas que real e eterno. H trs maneiras de aprender: O empirismo, o racionalismo e a f.

O empirismo consiste em descansar na percepo sensorial para descobrir a verdade. Uma pessoa guiada por este princpio diz: "Creio sempre que possa ver e tocar".

O racionalismo busca a verdade, fundamentando-se na razo, isto , no intelecto humano.

O racionalista, ento, diz: "Crerei nisto ou naquilo, sempre e quando possa raciocinar logicamente a respeito".

A f confiar na palavra de algum em quem cremos e que tem maior experincia para descobrir a verdade.

Biblicamente, ento, a f confiar na Palavra inspirada por Deus. Uma pessoa de f aquela que diz:" Creio, porque Deus disse".

Deve haver um querer profundo em nosso ser para obter os benefcios emanados da f em Deus.

Em Isaas 1:19-20, o Senhor nos diz:

"Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o bem desta terra; mas se recusardes, e fardes rebeldes, sereis devorados espada; pois a boca do Senhor o disse".

Deus nos d a entender, ao dizer-nos "se quiserdes", que o sucesso ou fracasso de nossas vidas depende completamente de ns, porque tudo o que Ele tinha que fazer para nos outorgar a salvao, foi conquistado atravs da morte de Jesus Cristo na cruz e em Sua ressurreio.

3. A F Contra a Dvida e a IncredulidadeO inimigo tem usado, durante todas as pocas, a dvida e a incredulidade como estratgicas para desestabilizar o homem, debilitando sua f. O campo de batalha onde mais Satans trabalha a mente humana, a qual est ligada parte espiritual. A inteno do inimigo control-la, pois sabe que com isso consegue dominar todo o ser. Satans procura chegar mente do homem em momentos de maior sensibilidade espiritual. Foi assim que fez com Ado e Eva, conseguindo engan-los e lev-los runa, bem como a de toda sua descendncia. A ousadia do inimigo em tal sentido chegou at o ponto de intentar fazer o mesmo com o Senhor Jesus Cristo. Em Mateus, captulo 4, encontramos o relato completo desta experincia quando Satans levou Jesus ao deserto, depois de que Ele jejuara quarenta dias e quarenta noites. O propsito do diabo era faz-Lo duvidar que era de fato o Filho de Deus, instando-O a incorrer em atos contrrios Sua natureza divina. Mas Jesus conhecia as artimanhas do diabo e conseguiu venc-lo com a confisso da Palavra, dizendo-lhe diante de cada ataque: "Est escrito". O Senhor nos deu o mesmo poder para vencer o inimigo. O apstolo Paulo nos ensina que devemos tomar a espada do Esprito, que a Palavra de Deus (Efsios 6:17). E esta s se torna espada quando a confessamos.

Depois que Jesus venceu a tentao com a f, desceu sobre Ele o poder do Esprito Santo. Vrios aspectos importantes, atribuveis f, podem ser destacados da experincia de Jesus:

..: A f deve ser provada. O apstolo Pedro disse:

"... para que a prova da vossa f, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glria e honra na revelao de Jesus Cristo" (1 Pedro 1:7).

Todos temos que passar pelo mesmo processo no desenvolvimento espiritual. Conhece-se melhor o soldado no campo de batalha e no quando est resguardado atrs das paredes do quartel. Da mesma maneira, o crente pode demonstrar seu calibre espiritual quando estdiante da prova, pois ao sair vencedor que coroado de glria, honra e louvor.

A Palavra confessada a nica que vence o adversrio. Ainda que todos tenhamos as mesmas oportunidades dadas por Deus atravs de Sua Palavra, parece que somente poucos a aproveitam, porque o adversrio tem conseguido distra-los do contato dirio com as Escrituras. Paulo nos disse:

"A palavra de Cristo habite em vs ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cnticos espirituais, louvando a Deus com gratido em vossos coraes" (Colossenses 3:16).

Manter fresca a Palavra em nossas mentes ajuda-nos a conquistar as portas do inimigo. Jesus disse: "No mundo tereis aflies, mas tende bom nimo porque Eu venci o mundo" (Jo. 16:33). Cristo venceu o mundo e todas as foras diablicas que operam na terra, deixando-nos um caminho traado para que andemos em Suas pegadas.

Devemos ser como Ele foi na terra, usando muito bem a Palavra da verdade como bons soldados de Jesus Cristo.

"Porque, embora andando na carne, no militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milcia no so carnais, mas poderosas em Deus, para demolio de fortalezas; derribando raciocnios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento obedincia a Cristo; e estando prontos para vingar toda desobedincia, quando for cumprida a vossa obedincia" (2 Corntios 10:3-6).

A confisso da Palavra abre o caminho para a revelao de Deus. Deus se revela em nossas vidas quando Sua Palavra confessada. Todo aquele que obediente Palavra de Deus ter o mesmo privilgio que Jesus teve de desfrutar a presena divina dentro dEle. Em Joo 14:23-24, lemos:

"Respondeu-lhe Jesus: Se algum me amar, guardar a minha palavra; e meu Pai o amar, e viremos a ele, e faremos nele morada. Quem no me ama, no guarda as minhas palavras; ora, a palavra que estais ouvindo no minha, mas do Pai que me enviou" (Joo 14:23-24).

Erros que Levam IncredulidadeO objeto principal da nossa f o prprio Deus, porm h foras invisveis que lutam para roubar Sua imagem e trabalham por meio da incredulidade. Esta o maior inimigo do ser humano, pois nega a bondade de Deus, deprecia seu carter soberano, faz-nos crer que Ele no justo e que, portanto, no se deve confiar nEle.

a incredulidade que impulsiona o indivduo a culpar a Deus de qualquer adversidade que se apresente em sua vida, como a morte de um ser querido ou algum revs financeiro, pretendendo inculcar a idia de que Eleno bom e que nos mente. A incredulidade pretende tirar a autoridade da Palavra de Deus para que esta no atue na vida de cada pessoa, j que a nica coisa que prende as mos de Deus a dvida. O apstolo Joo nos ensina:

"Quem cr no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a De