CERÂMICA VIANA DO CASTELO

Do passado

Aos dias de hoje

INTRODUÇÃO

A presente apresentação conta a história da cerâmica de Viana do Castelo, o seu desenvolvimento e decadência. A sua história tem início no ano 1774 na freguesia de Darque, é nesse local onde vive o seu apogeu mas também onde, mais tarde entra em decadência.

Em 1947 a fábrica reabre na freguesia da Meadela e entra numa nova fase, com novas pasta e novas decorações.

Em 2010, fruto do seu fraco desenvolvimento, a fábrica pára a produção e mantém os trabalhadores para casa.

FÁBRICA DE LOUÇAS DE

VIANNA

A fábrica de loiça de Viana foi fundada em 1774 por João de Araújo Lima, Carlos de

Araújo Lemos e outros associados.

Encontrava-se localizada no lugar de Cais Novo da freguesia de Darque, na margem

sul e muito próxima do leito do rio Lima.

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No primeiro período eram produzidas dois géneros de peças em faiança decorada a azul, um com ornatos e outro que criava reproduções decorativas chinesas, inglesas, francesas, espanholas e italianas à maneira portuguesa.

Mais tarde introduziu-se um novo tipo de decoração, resultante da união entre as formas decorativas neoclássicas e as tradições locais com essencial recurso aos azuis, amarelos e verdes.

No início da decadência imitou a loiça inglesa decorada através do método da estampagem. A perda da qualidade das matérias-primas e o valor e a essência levaram a sucessiva perdas de peças, levando a fábrica à falência.

LOUÇA REGIONAL DE

VIANA

A partir de 1947 a Fábrica de Louça Regional de Viana passa a desenvolver o seu trabalho artístico na freguesia da

Meadela, onde dezenas de artistas produzem peças de decoração

inspiradas nos temas e processos plásticos do neoclássico oitocentista,

bem como peças originais de decoração contemporânea e peças de autor, que exporta para vários países

do mundo.

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Um dos motivos decorativos da actual Louça de Viana são os bordados minhotos em azul cobalto.

Outro género de decoração, aplicado sobre as peças da Fábrica da Meadela, é baseado em motivos florais com as cores azul, amarelo e verde.

Fazem-se ainda reproduções da antiga louça produzida na fábrica de Darque em séries limitadas, onde são representados elementos dos descobrimentos, como as naus e ou elementos marinhos.

Forma: Antiga Faiança Darque, Século XVIIIDecoração: Interpretação de uma cena de mar a partir de um retábulo em talha na Igreja de S. Domingos de Viana do Castelo.