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CERÂMICA E MINERAÇÃO ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO MINERAL E AMBIENTAL NA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA [email protected]

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CERÂMICA E MINERAÇÃO

ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO MINERAL E

AMBIENTAL NA INDÚSTRIA DE

CERÂMICA VERMELHA

[email protected]

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IMPORTÂNCIA DA MINERAÇÃO

• SUPRE DEMANDAS SOCIAIS REPRIMIDAS;• FORNECE INSUMOS BÁSICOS ÀS INDÚSTRIAS DE

TRANSFORMAÇÃO;• É RESPONSÁVEL PELO DESENVOLVIMENTO LOCAL

E REGIONAL;• GARANTE O APORTE DE RECURSOS FISCAIS E

PARAFISCAIS;• FORTE GERADORA DE EMPREGOS DIRETOS E

INDIRETOS;• SUBSTIUI OS 2 OUTROS REINOS DA NATUREZA.

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Supressão de vegetação

Reconfiguração de superfícies topográficas

  Impacto visual

  Aceleração de processos erosivos

Indução de escorregamentos

Alterações Ambientais

Modificação de cursos d’água

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Aumento de turbidez e de sólidos em suspensão

Assoreamento e entulhamento de cursos d’água

 Interceptação do lençol freático

  Vibração do solo

  Lançamento de fragmentos rochosos

  Aumento de ruídos

Mudanças na dinâmica de movimentação das águas subterrâneas

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1. Dominialidade em favor da união (art. 20 e 176 da C.F.); 

2. Dualidade imobiliária (176 C.F.)

3. Domínio do minerador sobre os bens extraídos;

4. Participação do proprietário do solo no resultado da explotação mineral;

5.Exauribilidade da jazida (exaustão física, econômica, política, social e ambiental);

Características da Mineração

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6.  rigidez locacional;

7.  alto risco do empreendimento;

8.  exigência de altas taxas de retorno financeiro;

9.  singularidade de minas e jazidas;

10.  dinâmica própria do projeto mineiro;

11.   monitoramento ambiental específico;

12.    obrigação de recuperação da área minerada;

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13.  Plano específico para o fechamento de mina;

14. Preponderância da mineração sobre outras atividades;

15. Descentralização da Administração Mineral.

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Supremacia do interesse público sobre o privado. Visa resguardar a segurança dos particulares, trazendo benefícios à coletividade. Atende ao interesse nacional previsto no art. 176 da CF. Em outras palavras, atende ao interesse público.

Destinação do bem mineral ao uso geral. A atividade visa o aproveitamento econômico do bem mineral e sua disponibilização para a sociedade. Isso justifica a regulamentação excessiva sobre os bens minerais (ônus e condicionamentos ao minerador). A função patrimonial é secundária vis a vis com a social. Esse é um dos motivos que pode levar um título minerário à caducidade.

Princípios de Direito Minerário

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Resultado global. A atividade deve ser analisada em conjunto com outros interesses: o social, o econômico e o ambiental (deve haver uma avaliação conjunta para viabilizar a atividade). É preciso contrapor os aspectos negativos aos positivos, com vistas à avaliação do resultado global.

Função social e ecológica da propriedade mineral. Os arts. 42, 47 e 48 do Código de Mineração estabelecem os requisitos para que a propriedade mineral cumpra a sua função social e ecológica.

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Recuperação da área degradada. Não é princípio exclusivo do Direito Mineral. Se para a mineração a recuperação é uma exigência, a modificação do ambiente pela atividade é uma necessidade. Se o minerador deve estar atento aos princípios ambientais (precaução, sustentabilidade, função social da propriedade, etc.), a sociedade tem de respeitar a atividade pela possibilidade de recuperação do ambiente. A sustentabilidade não significa que não se possa alterar o ambiente, significa que, havendo alteração, o ambiente deve ser restabelecido em condições de seu uso futuro. Esse aparente privilégio se justifica pelas características intrínsecas da mineração (rigidez locacional e possibilidade de recuperação da área degradada).

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Conteúdo ético. Os minerais pertencem à comunidade. Nesse sentido, não podem ser desperdiçados. Na busca do seu melhor aproveitamento, consegue-se o aumento da vida útil do empreendimento. O PAE deve ser consistente e rígido seu cumprimento. As alterações devem ocorrer sempre que necessárias.

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4. Ora, a atividade mineral, que é também ambiental, se perfaz subtraindo parcela do solo da crosta terrestre. Uma jazida mineral aflorante será explotada, técnica e legalmente, até a sua exaustão;

5. O artigo 225 da constituição federal (§§ 2o e 3o) é redundante, pois, ainda que sejam coisas distintas, em ambas situações, quem define a forma e modalidade e recuperação e de compensação é o órgão técnico competente;

6. A recuperação da área minerada deve ser entendida como forma de compensação.

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FECHAMENTO DE MINA:NRM – 20/DNPM

• Anexo 20.4:• Relatório dos trabalhos efetuados,• Caracterização das reservas remanescentes,• Plano de desmobilização dos equipamentos,• Atualização dos levantamentos topogràficos• Planta com as áreas lavradas recuperadas e por

recuperar, disposição do solo, estéril e rejeitos,• Programa de monitoramento,• Sistemas de disposição e de contenção,• Taludes em geral,

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FECHAMENTO DE MINA(continuação)

• Lençol freático,• Drenagem das águas,• Plano de controle da Poluição,• Plano de lançamento de efluentes,• Medidas impeditivas de acesso à mina,• Definição dos impactos ambientais nas áreas de

influência da mina,• Aptidão e intenção de uso futuro da área,• Conformação topográfica e paisagística,• Condições de saùde ocupacional dos trabalhadores,• Cronograma físico e financeiro.

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CAPÍTULO VI: DO MEIO AMBIENTE

• Art. 225 da Constituição Federal

• “Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”

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Princípio jurídico: Contém a idéia central, o sentido lógico do sistema. É o alicerce do Direito. Revela o conjunto de regras (ou normas jurídicas).

Norma jurídica: É a regra, o modelo a ser obedecido, instituída por lei orienta todos os atos jurídicos.

Princípios gerais: São aqueles que englobam diretrizes abrangentes.

Princípios específicos: São aqueles voltados para regras particulares (e preponderam sobre os gerais). O conflito entre princípios específicos resolve-se em atenção aos princípios gerais (a Constituição deve ser um corpo orgânico e coerente. Deve ser estudada em seu todo).

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PRINCÍPIOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO

• Art. 2º da Lei 9.784/99• LEGALIDADE;• FINALIDADE;• MOTIVAÇÃO;• RAZOABILIDADE;• PROPORCIONALIDADE;• MORALIDADE;• AMPLA DEFESA;• CONTRADITÓRIO;• SEGURANÇA JURÍDICA;• INTERESSE PÚBLICO;• EFICIÊNCIA.

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• Supremacia do interesse público sobre o privado

• Indisponibilidade do interesse público na proteção do meio ambiente

• Intervenção estatal obrigatória

• Participação popular

• Garantia do desenvolvimento econômico e social ecologicamente sustentado (equilibrado)

Princípios constitucionais

em matéria de direito ambiental

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• Função social e ecológica da propriedade

• Precaução (prevenção) contra danos ambientais

• Avaliação dos impactos ambientais (EIA/RIMA)

• Zoneamento ambiental

• Responsabilização por condutas e atividades lesivas ao meio ambiente

• Respeito à identidade, cultura e interesses das comunidades minoritárias

• Cooperação internacional

• Proteção ao trabalhador e à saúde ocupacional

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I – Unidades de proteção integral: Visam preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos na lei. Compõem-se de:

1.1. Estação Ecológica;

1.2. Reserva Biológica;

1.3. Parque Nacional;

1.4. Monumento Natural;

1.5. Refúgio da Vida Silvestre.

Unidades de conservação – Lei 9.985/00

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II – Unidades de uso sustentável: Buscam compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela de seus recursos naturais. Constituem-se de:

2.1. APA;

2.2. ARIE;

2.3. Floresta Nacional;

2.4. Reserva Extrativista;

2.5. Reserva de Fauna;

2.6. Reserva de Desenvolvimento Sustentável;

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III – Outras (Legislações esparsas):

3.1. Área de Preservação Permanente (APP);

3.2. Jardim Botânico;

3.3. Horto Florestal;

3.4. Jardim Zoológico;

3.5. Bens Tombados.

2.7. Reserva Particular do Patrimônio Natural.

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CÓDIGO FLORESTAL

• § 2° - Para os efeitos deste Código, entende-se por:

• II. APP, área protegida com a função de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações

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CÓDIGO FLORESTAL

• IV. Utilidade Pública:

• a) atividades de segurança nacional e proteção sanitária;

• b) obras destinadas aos serviços públicos de transporte, saneamento e energia;

• c) demais obras, planos, projetos previstos em resoluções do CONAMA.

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CÓDIGO FLORESTAL

• V. Interesse social:• a) atividades imprescindíveis à proteção da

integridade da vegetação nativa, conforme Resolução do CONAMA;

• b) atividades de manejo agroflorestal sustentável praticadas na pequena propriedade ou posse rural familiar;

• c) demais obras, planos atividades ou projetos definidos por Resolução do CONAMA

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Código florestal – Lei nº 4.771/1965(modificada pela Lei nº 7.803/1989 e pela Lei nº 9.605/1998)

(Área de Preservação Permanente – APP)

ART. 2º. “Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:

a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d 'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja:

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b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;

c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados “olhos-d'água”, qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 m (cinqüenta metros) de largura;

d) no topo dos morros, montes, montanhas e serras;

e) nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive;

f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;

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SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO EM APP

Art. 4º do Código Florestal: (MP - 2166-67/00)

A supressão de vegetação em APP somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública ou de interesse social (…),

§5° tratando-se de vegetação nativa protetora de nascentes(…) somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública (nos casos de agregados, a atividade é considerada de interesse social).

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RESOLUÇÃO CONAMA 369/06

• Art. 7º, § 4º - A extração de rochas para uso direto na construção civil ficará condicionada ao disposto nos instrumentos de ordenamento territorial em escala definida pelo órgão ambiental;

• § 5º - Caso inexistam os instrumentos previstos no § 4º, ou se manuals não constar a extração de rochas para uso direto na construção civil, a autorização para supressão de vegetação em APP de nascente, para esta atividade estará vedada a partir de 36 meses da publicação desta Resolução.

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ART. 26. “Constituem contravenções penais, puníveis com três meses a um ano de prisão simples ou multa de uma a cem vezes o salário – mínimo mensal do lugar e da data da infração ou ambas as penas cumulativamente:

“Extrair de florestas de domínio público ou consideradas de preservação permanente, sem prévia autorização: pedra, areia, cal ou qualquer espécie de minerais”.

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CRIMES AMBIENTAIS

• Lei 9.605/98

• Art. 44 – Extrair de florestas de domínio público ou consideradas de preservação permanente, sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou qualquer espécie de minerais:

• Pena: detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa.

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CRIMES AMBIENTAIS

• Lei 9.605/98• Art. 55 – Executar pesquisa, lavra ou

extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida:

• Pena: detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa.

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FIM

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Muito obrigado pela atenção,

H. Herrmann

[email protected]