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CONTROLE CONTROLE ESTATÍSTICO ESTATÍSTICO DO PROCESSO DO PROCESSO C E P C E P Itajubá/MG Itajubá/MG 20 de Julho de 2000 20 de Julho de 2000 Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C Ltda Ltda . .

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CONTROLE CONTROLE ESTATÍSTICOESTATÍSTICODO PROCESSODO PROCESSO

C E PC E P

Itajubá/MGItajubá/MG20 de Julho de 200020 de Julho de 2000

Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C LtdaLtda..

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Objetivo geralObjetivo geral

Apresentar os conceitos e as Apresentar os conceitos e as ferramentas básicas do CEP, ferramentas básicas do CEP,

destinadas ao controle, destinadas ao controle, capacidade e melhoria de capacidade e melhoria de

processos produtivos.processos produtivos.

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Objetivos específicosObjetivos específicos

1.1. Introduzir o conceito de processo e de gestão da Introduzir o conceito de processo e de gestão da rotina;rotina;

2.2. Discutir os principais pontos do gerenciamento de Discutir os principais pontos do gerenciamento de processos;processos;

3.3. Apresentar o conceito de variabilidade e capacidade Apresentar o conceito de variabilidade e capacidade de processo na avaliação de processos;de processo na avaliação de processos;

4.4. Apresentar os principais tipos de gráficos de Apresentar os principais tipos de gráficos de controle;controle;

5.5. Apresentar os índices de capacidade de processo;Apresentar os índices de capacidade de processo;6.6. Prover o entendimento dos conceitos necessários Prover o entendimento dos conceitos necessários

para aplicação prática do CEP.para aplicação prática do CEP.

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1.1. IntroduçãoIntrodução

2.2. Gerenciamento de processosGerenciamento de processos

3.3. Avaliação de processosAvaliação de processos

4.4. Gráficos de processoGráficos de processo

5. Capacidade de processos5. Capacidade de processos

Conteúdo programáticoConteúdo programático

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CAPÍTULO 1CAPÍTULO 1

IntroduçãoIntrodução

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Conceito de processoConceito de processo

EntradasEntradas(fornecedores)(fornecedores)

SaídasSaídas(produtos ou (produtos ou

serviços)serviços)TransformaçãoTransformação

INSPEÇÃO DEINSPEÇÃO DERECEBIMENTORECEBIMENTO

INSPEÇÃO DEINSPEÇÃO DEPROCESSOPROCESSO

INSPEÇÃOINSPEÇÃOFINALFINAL

ClientesClientes

IdentificarIdentificarexpectativasexpectativas

e necessidadese necessidadesdo clientedo cliente

Voz do ClienteVoz do Cliente

MétodosMétodosEstatísticosEstatísticos

Voz do ProcessoVoz do Processo

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Objetivo de um processoObjetivo de um processo

Produzir um produto que satisfaça Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente.totalmente ao cliente.

InsumosInsumosInsumos ProcessoProcessoProcesso Produto/ServiçoProduto/Produto/ServiçoServiço

EntradaEntrada SaídaSaída

FornecedorFornecedor ClienteCliente

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Conceito de rotinaConceito de rotinaDEFINIÇÃO DA FUNÇÃO

MACROFLUXOGRAMA

FLUXOGRAMA

PRODUTOCLIENTES

PROCESSOSFORNECEDORES

MISSÃO

ANÁLISE DE FALHA

DELEGAÇÃO

IDENT. CARAC.QUALIDADE

COLETA DEDADOS

ANÁLISE DEDADOS

DEFINIRMETA

COLETA DEDADOS

COMPARAÇÃOCOM A META

SHAKE-DOWNSIMPLIFICADO

CLASSIFICAÇÃODOS PROBLEMAS

ESCOLHA DOPROBLEMA

! " # $ % & ' (PROBLEMASOLUÇÃO MASP

PP

DDCC

AA

PADRÕES

AUTO-INSPEÇÃO

AUTO-CONTROLE

SHAKE-DOWNDE TAREFAS

PROCEDIMENTOOPERACIONAL

EDUCAÇÃO ETREINAMENTO

PADRONIZAÇÃOPADRONIZAÇÃO

EDUCAÇÃO ETREINAMENTO

Adaptado de: Campos (1992)

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Causas comunsCausas comuns

• Referem-se a muitas fontes de variação dentro de um processo que se encontra sob controle estatístico;

• Agem como um sistema constante de causas aleatórias;

• Seus valores individuais se apresentam diferentes entre si, em grupo, podem ser descritos por uma distribuição;

• Podem ser caracterizadas por localização, dispersão e forma.

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Causas especiais (assinaláveis)Causas especiais (assinaláveis)

• Referem-se a quaisquer fatores de variação, que não podem ser explicados adequadamente através de uma distribuição simples de resultados;

• Afetam de forma imprevisível o resultado do processo, a menos que sejam identificadas e eliminadas.

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Ações locais e ações sobre o sistemaAções locais e ações sobre o sistema

AÇÕES LOCAIS:AÇÕES LOCAIS:

❑ São usualmente requeridas para eliminar causas especiais de variação.❑ Podem freqüentemente ser executadas por pessoas próximas ao processo.❑ Podem corrigir cerca de 15% dos problemas do processo.

AÇÕES SOBRE O SISTEMA:AÇÕES SOBRE O SISTEMA:

❑ São usualmente requeridas para reduzir a variação devido a causas comuns.❑ Quase sempre exigem ação gerencial para a correção.❑ São necessárias para corrigir aproximadamente 85% dos problemasdo processo.

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GerenciamentoGerenciamentodede

ProcessosProcessos

CAPÍTULO 2CAPÍTULO 2

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Fonte: FCO - Fundação Christiano Ottoni, UFMG.

SOBREVIVÊNCIADA ORGANIZAÇÃO

SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADESDAS PESSOAS

Qualidadeintrínseca Custo Entrega Moral Segurança

QU

ALI

DA

DE

TOTA

L

Dimensões da qualidadeDimensões da qualidade

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Itens de controleItens de controle

Os itens de controle de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre os efeitos de cada processo, a fim de medir a sua qualidade.

Portanto, um processo é gerenciado através dos seus itens de controle, que medem a sua qualidade, custo, entrega, moral e segurança dos seus efeitos.

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Itens de verificaçãoItens de verificação

Os itens de verificação de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre as principais causas que afetam determinado item de controle.

Os resultados de um item de controle são garantidos pelo acompanhamento dos itens de verificação. Os itens de verificação são estabelecidos sobre os pontos de verificação do processo.

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Relação entre itens de controle e de verificaçãoRelação entre itens de controle e de verificação

Os itens de verificação e os itens de controle estão ligados por uma relação de causa e efeito.

E1E1 E2E2

E3E3 E4E4

PROCESSO 1PROCESSO 1

P1P1 P3P3

E’1E’1 E’2E’2

E’3E’3 E’4E’4

PROCESSO 2PROCESSO 2

P2P2 P4P4

GERENTEGERENTE

PRODUTOPRODUTO

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Estabelecimento de metasEstabelecimento de metas

• PRIMEIRA REFERÊNCIA: diretrizes da alta administração.

• DIRETRIZES AUSENTES: as metas do processo podem ser definidas em função dos resultados do melhor do mundo (benchmarking).

• TERCEIRA POSSIBILIDADE: negociação entre gerentes na relação fornecedor-cliente.

• Ao se definir uma meta, qualquer que seja o critério, é preciso que o significado dela fique bem claro para todos.

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Gerenciamento de processosGerenciamento de processos

• Um gráfico é a melhor forma de se acompanhar a evolução de um processo.

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Ciclo PDCACiclo PDCA

PDC

AP - Planejar (Plan)

D - Executar (Do)

C - Verificar (Check)

A - Agir (Act)

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AvaliaçãoAvaliaçãodede

ProcessosProcessos

CAPÍTULO 3CAPÍTULO 3

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Conceito de variabilidadeConceito de variabilidade

• Dois produtos ou características nunca são exatamente iguais, pois qualquer processo contém muitas fontes de variabilidade.

• As diferenças entre produtos podem ser grandes ou imensamente pequenas, mas elas estão sempre presentes.

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Exemplo de variabilidadeExemplo de variabilidade

• O diâmetro de um eixo usinado pode variar devido a:

• Máquina (folga, desgaste do rolamento);• Ferramenta (esforço, desgaste);• Material (diâmetro, dureza);• Operador (precisão na centralização, alimentação da máquina);• Manutenção (lubrificação, reposição de peças gastas);•Meio Ambiente (temperatura, constância do fornecimento elétrico).

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Variabilidade e suas fontesVariabilidade e suas fontes

LOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃO

DISPERSÃODISPERSÃO

FORMAFORMA

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Coleta de dadosColeta de dados

• Para promover a redução da variabilidade, deve-se conhecê-la bem. Isso só é possível através da coleta de dados.

PROCESSOPROCESSO

ITENSITENS

NÚMEROSNÚMEROS

POPULAÇÃOPOPULAÇÃO AMOSTRAAMOSTRA DADOSDADOS

AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM MEDIÇÃO / CONTAGEMMEDIÇÃO / CONTAGEM

CONCLUSÕES / AÇÃOCONCLUSÕES / AÇÃO

____ ____ _______ ____ _______ ____ ___

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Gráfico seqüencialGráfico seqüencial

•• O QUE É:O QUE É: um gráfico dos dados ao longo do tempo.

•• OBJETIVO:OBJETIVO: é utilizado para pesquisar tendências nos dados ao longo da produção, o que poderia indicar a presença de causas especiais de variação.

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HistogramaHistograma

❧❧ O QUE É:O QUE É: um gráfico de barras que associa os valores de uma característica da qualidade, divididos em pequenos intervalos, com a freqüência com que ocorreram na amostra. Ele representa a distribuição de distribuição de freqüência dos dadosfreqüência dos dados.

❧❧ OBJETIVO:OBJETIVO: resumir um grande conjunto de dados, ressaltando suas características globais, tais como faixa de valores observados, dispersão e padrão (ou forma) de variação.

69,50

10

09/01 a 13/01/99n = 80

FREQ

UÊN

CIA

RENDIMENTO (%)

20

72,0 74,5 77,0 79,5 82,0 84,5 87,0 89,5 92,0

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Tipos de histogramaTipos de histograma

TIPO GERAL

TIPO PICO ISOLADO TIPO PICOS DUPLOS

TIPO ASSIMÉTRICO

TIPO ACHATADO

TIPO DESPENHADEIRO

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Medidas de centro e variabilidadeMedidas de centro e variabilidade

• Usualmente necessitamos conhecer onde se onde se localizalocaliza o centro dos dados e quão grandequão grande é a variação em torno desse centro.

• Os gráficos são muito úteis para se ter uma visão clara e objetiva dos dados mas, por vezes, torna-se necessário resumir os dados numa forma forma numéricanumérica.

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Medidas de centro e variabilidadeMedidas de centro e variabilidade

Média aritmética (média):Média aritmética (média):x = x1 + x2 + ... + xn = Σx

n n

Amplitude (R):Amplitude (R): R = maior valor - menor valor

Variância (sVariância (s22):): s2 = 1 Σ (x - x)2

n-1

Desvio padrão (s):Desvio padrão (s):s = s2

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Distribuição normalDistribuição normal

• Um histograma representa a distribuição dos resultados observados em uma amostra; a curva sobreposta sobre o histograma representa a distribuição de todos os resultados do processo, ou seja, da população. Essa curva em forma de sino é conhecida como distribuição normaldistribuição normal.

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Faixa característica de processoFaixa característica de processo

• A faixa característica de processo (FCP), ou faixa padrão, representa a faixa de valores que prevemos para a maioria dos resultados futuros do processo.

• Esperamos que 99,7% dos resultados caiam dentro desse intervalo.

• A amplitude deste intervalo, 6s, quantifica a variação natural do processo.

• FCP = (x - 3s; x + 3s) = x ±±±± 3s

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Faixa característica de processoFaixa característica de processo

68,26%68,26%

µµµµ µµµµ+1σσσσµµµµ -1σσσσ µµµµ+2σσσσ µµµµ+3σσσσ µµµµ+4σσσσµµµµ -2σσσσµµµµ -3σσσσµµµµ -4σσσσ

µµµµµµµµ ±±±±±±±± 11σσσσσσσσµµµµµµµµ ±±±±±±±± 22σσσσσσσσµµµµµµµµ ±±±±±±±± 33σσσσσσσσµµµµµµµµ ±±±±±±±± 44σσσσσσσσ

INTERVALOINTERVALOPROBABILIDADEPROBABILIDADE

DENTRODENTRO FORAFORA

68,26 %68,26 %95,46%95,46%99,73%99,73%

99,9936%99,9936%

31,74%31,74%4,54%4,54%0,27%0,27%

0,0064%0,0064%

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GráficosGráficosdede

ControleControle

CAPÍTULO 4CAPÍTULO 4

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Cartas de controle para variáveisCartas de controle para variáveis

• As cartas de controle surgiram por volta de 1920, quando Walter Shewhart desenvolveu um método para análise e ajuste da variação em função do tempo.

• Ele constatou que um processo pode ser descrito em termos de duas características: a sua centralizaçãocentralização e sua dispersãodispersão.

• A centralização do processo pode ser estimada a partir da média de uma ou mais amostras.

• A dispersão pode ser estimada a partir do desvio padrão ou amplitude de uma série de amostras.

• As principais cartas de controle de variáveis são:•Cartas das médias e amplitudes (X e R);•Cartas das médias e desvios padrão (X e S).

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Gráficos de média e amplitudeGráficos de média e amplitude

• Esses gráficos são utilizados em pares, sendo que a função básica da carta de média é controlar a centralização e a da carta de amplitude a dispersão do processo.

Cálculo da média e da amplitude:

X = X1 + X2 + ... + Xnn

R = Xmáx - Xmín

X1, X2, ... São valores individuais de cada amostran é o tamanho da amostra

Cálculo da média das amplitudes e da média do processo:

R = R1 + R2 + ... Rkk

X = X1 + X2 + ... Xkk

Cálculo dos limites de controle

LSCR = D4 R LSIR = D3 R LSCX = X + A2R LICX = X - A2R

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Gráficos de média e desvio padrãoGráficos de média e desvio padrão

• Esses gráficos são usados em pares. O desvio padrão da amostra (s) é o melhor indicador da variabilidade do processo, principalmente para amostras de tamanhos maiores.

• As cartas s são utilizadas para substituir as cartas R quando dispomos de recursos computacionais adequados e operadores treinados no uso desses recursos.

Cálculo do desvio padrão (s) das amostras:

s = (xi - x)2

n-1

Σi=1

n

Cálculo dos limites de controle

LSCs = B4 s LSIs = B3 s LSCX = X + A3s LICX = X - A3s

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Gráficos de controle para atributosGráficos de controle para atributos

• Esses tipos de gráficos apresentam dois tipos de valores:• Conforme / Não conforme;• Passa / Não Passa;• Presença / Ausência.

• As situações que envolvem atributos podem ocorrer em qualquer processo.

• Os dados relativos a atributos são fáceis de se obter, apenas tendo-se que convertê-los em gráficos de controle.

• Esses dados fornecem informações importantes para a gerência, indicando as porcentagens de refugo e retrabalho.

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Gráfico p para proporção não conformeGráfico p para proporção não conforme

• Este gráfico mede a porcentagem de unidades não conformes de umaamostra em inspeção.

• As unidades, de acordo com o critério estabelecido, são classificadas em conforme e não conforme.

Cálculo da linha média da fração defeituosa:

p = np1 + ... + npk = npn1 + ... + nk n

ΣΣ

np1, np2, ..., npk = números de unidades defeituosasn1, n2, ..., nk = tamanhos de cada uma das k amostras

Cálculo dos limites de controle:

LSCp = p + 3 p (1-p) / n LSCp = p - 3 p (1-p) / n

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Gráfico Gráfico np np para No. de unidades não conformespara No. de unidades não conformes

• Este gráfico só pode ser utilizado com tamanho de amostra constante.

Cálculo da linha média:

np = np1 + np2 + ... + npk = Σ npk k

Onde np1, np2, ... são números de unidades não conformes em cada um dos k subgrupos.

Cálculo dos limites superior e inferior de controle:

Onde n é o tamanho da amostra.

LSC = np + 3 np (1 - np)n

LSC = np - 3 np (1 - np)n

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Aspectos dos gráficos de controleAspectos dos gráficos de controle

Sete pontos ascendentesDrástica tendência descendente

))))

linha 2-sigma

linha 2-sigma

linha 3-sigma

linha 3-sigma

))))

linha 3-sigma

linha 1,5-sigma

linha 1,5-sigmalinha 3-sigma

PONTOS FORA DOS LIMITES DE CONTROLE

PROXIMIDADE DOS LIMITES DE CONTROLE

SEQÜÊNCIA

TENDÊNCIA

PROXIMIDADE DA LINHA CENTRAL PROCESSO SOB CONTROLE

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Limites de controle e limites de especificaçãoLimites de controle e limites de especificaçãoGráfico deControle

HistogramaFora de Controle

(1)

(2)

(3)

(4)

Não

aten

deà

espe

cific

ação

Ate

nde

àes

peci

ficaç

ão

Sob Controle

LIE LSE

LIE LSELIE LSE

LIE LSE

LIC

LSC

LIC

LSC

Melhoria do processo

Ate

nde

àEs

pefic

icaç

ãoN

ão a

tend

e à

Espe

cific

ação

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CapacidadeCapacidadedede

ProcessoProcesso

CAPÍTULO 5CAPÍTULO 5

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IntroduçãoIntrodução

• Os estudos de capabilidade do processo tem por objetivo verificar se um processo estatisticamente estável atende às especificações de engenharia do produto ou se há geração de itens não conformes.

• Esta análise costuma ser efetuada mediante cálculo e interpretação de índices específicos para essa finalidade.

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Índice CÍndice Cpp

• Este índice compara a variabilidade total permissível para as peças (ou tolerância de especificação) com a variabilidade do processo de fabricação (tolerância natural).

• Para o processo ser capaz o valor deste índice não pode ser inferior a 1,33.

Cp = TOL = LSE - LIE 6.σ 6. σ

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Índice Índice CCpkpk

• É recomendado o seu uso quando se estiver trabalhando com especificações unilaterais, ou quando a média do processo não puder ser deslocada (impossibilidade física ou custo excessivo).

• Com este índice, além de se avaliar a variabilidade total permissível para as peças com a tolerância natural de fabricação, verifica-se também a centralização do processo com relação aos limites (superior e inferior) da especificação.

• O valor deste índice deve ser igual ou superior a 1,33 para que o processo seja considerado capaz.

Cpi = µ - LIE 3. σ

Cpk = Mín {Cpi, Cps}Cps = LSE - µ

3. σ

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Classificação dos processos segundo o CClassificação dos processos segundo o Cpp

Nível doNível doProcessoProcesso CpCp Proporção deProporção de

Não ConformidadeNão Conformidade Histograma TípicoHistograma Típico

CapazCapaz Cp Cp ≥≥≥≥≥≥≥≥ 1,331,33 p p ≤≤≤≤≤≤≤≤ 64 64 ppmppm

RazoávelRazoável 1 1 ≤≤≤≤≤≤≤≤ Cp Cp < 1,33< 1,33 64ppm< p64ppm< p≤≤≤≤≤≤≤≤ 0,27%0,27%

IncapazIncapaz Cp Cp < 1< 1 P P > 0,27%> 0,27%

LIELIE LSELSE

LIELIE LSELSE

LIELIE LSELSE

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Implementação do Implementação do CEPCEP

ANEXOSANEXOS

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❧ ETAPA 1. Identificação do projeto piloto.

❧ Nesta etapa é selecionada a área para o início de implementação do CEP. A área escolhida deve apresentar problemas que justifiquem a utilização dos gráficos de controle e os benefícios em termos deaumento de produtividade e redução de custos devem ser levantados.

❧ ETAPA 2. Elaboração do fluxograma de processo

❧ Nesta etapa é preparado um fluxograma de processo para a identificação dos pontos e parâmetros críticos do processo onde serão utilizados os gráficos de controle.

Implementação do CEPImplementação do CEP

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❧ ETAPA 3.Definir cronograma do projeto piloto.❧ Esta etapa ajuda o coordenador do projeto na tarefa de

acompanhamento do andamento e verificação dos resultados.Podem ser adotados documentos para registro das atividades pendentes eresultados obtidos.

❧ ETAPA 4. Identificação e solução de problemas da área piloto.

❧ Esta é a primeira etapa efetiva da implementação do CEP, nela são levantados os principais problemas da área piloto, os quais com a utilização das ferramentas básicas da qualidade ( diagrama de causa-efeito, Pareto) são eliminados.

Implementação do CEPImplementação do CEP

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❧ ETAPA 5.Seleção do tipo de gráfico de controle a ser utilizado.❧ Nesta etapa é definido o tipo de gráfico de controle que vai ser

utilizado no processo, se a decisão for pela a utilização de gráficos por atributos, deve-se partir para a etapa sete, caso a decisão seja pela utilização de gráficos por variáveis deve ser realizada a etapa 6.

Implementação do CEPImplementação do CEP

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❧ ETAPA 6.Avaliação da Capacidade do processo.❧ Esta etapa que indica se o processo já está apto para a utilização dos

gráficos de controle, se o processo for capaz deve-se partir para a etapa 6, se o processo não for capaz deve-se voltar a etapa 04

❧ ETAPA 7. Elaboração de procedimento para uso do gráfico de controle.

❧ Nesta etapa são estabelecidas as responsabilidades das pessoas envolvidas com os gráficos de controle, incluindo as atividades de registro e monitoramento dos gráficos de controle.

Implementação do CEPImplementação do CEP

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❧ ETAPA 1.Cálculo da Amplitude (R)❧ R= Maior Valor - Menor Valor❧ Obter o maior valor e o menor valor de cada linha ou coluna e depois

com os dados selecionados obter o menor valor e o maior valor daamostra.

❧ ETAPA 2. Determinar os intervalos das classes .❧ Os intervalos das classes são determinados de forma que todos os

dados sejam incluídos, para isto basta dividir a amplitude da amostra em intervalos de mesmo valor.

Construção do HistogramaConstrução do Histograma

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❧ ETAPA 3. Preparar tabela para registro das freqüências de ocorrência.

❧ ETAPA 4. Determinar os limites dos intervalos de classe.❧ O intervalo de classe deverá ser aberto á esquerda ou a direita.❧ Observar se todos os valores da amostra foram classificados.

❧ ETAPA 5. Obter a freqüência em cada intervalo de classe.

❧ ETAPA 6. Construir o Histograma❧ Escala horizontal: Valores da variável; Escala vertical: freqüências.

Construção do HistogramaConstrução do Histograma

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❧ ETAPA 1. Coletar os dados❧ Dividir os dados em sub-grupos ( com no máximo 10 dados)

❧ ETAPA 2. Calcular a média de cada sub-grupo

❧ ETAPA 3. Calcular a média das médias.

❧ ETAPA 4. Calcular a amplitude de cada sub-grupo.

❧ ETAPA 5. Calcular a média das amplitudes.

❧ ETAPA 6. Calcular os limites de controle

❧ ETAPA 7. Plotar os pontos nos gráficos

Construção do Gráfico das médias/amplitudesConstrução do Gráfico das médias/amplitudes

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❧ ETAPA 1. Coletar os dados❧ Dividir os dados em sub-grupos ( com no máximo 10 dados)

❧ ETAPA 2. Calcular a média de cada sub-grupo

❧ ETAPA 3. Calcular a média das médias.

❧ ETAPA 4. Calcular o desvio padrão de cada sub-grupo.

❧ ETAPA 5. Calcular o desvio padrão médio.

❧ ETAPA 6. Calcular os limites de controle

❧ ETAPA 7. Plotar os pontos nos gráficos

Construção do Gráfico das médias/desviosConstrução do Gráfico das médias/desvios

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❧ ETAPA 1. Coletar os dados❧ Dividir os dados em sub-grupos ( com no máximo 10 dados)

❧ ETAPA 2. Calcular a proporção média.

❧ ETAPA 3. Calcular os limites de controle

❧ ETAPA 4. Plotar os pontos nos gráficos

Construção do Gráfico Proporção de não conformesConstrução do Gráfico Proporção de não conformes

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❧ ETAPA 1. Coletar os dados

❧ ETAPA 2. Calcular o número médio de defeitos por unidade.

❧ ETAPA 3. Calcular os limites de controle

❧ ETAPA 4. Plotar os pontos nos gráficos

Construção do Gráfico do número de defeitos por unidadeConstrução do Gráfico do número de defeitos por unidade