centroides nota 13
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Índice Objectivos ....................................................................................................................................2
Introdução ....................................................................................................................................3
Métodos e Materiais ....................................................................................................................5
Equipamento utilizado: ............................................................................................................5
Método: ...................................................................................................................................5
Resultados ....................................................................................................................................6
Resultados obtidos experimentalmente ..................................................................................6
Resultados obtidos analiticamente ..........................................................................................6
Discussão ......................................................................................................................................7
Conclusão .....................................................................................................................................8
Referencias Bibliográficas ............................................................................................................9
Anexos ........................................................................................................................................10
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Objectivos
Determinação experimental e analítica do centróide de uma figura geométrica
plana.
Avaliar a capacidade do avaliado perante o desafio de elaborar pequenos
trabalhos com ferramentas do dia-a-dia, e confirmar a sua eficácia e sua criatividade.
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Introdução
Um centróide, ou mais vulgarmente denominado centro de massa, é, como o
próprio nome indica, o ponto central de um corpo. Este ponto é utilizado
frequentemente para medição e calculo de forças e suas representações.
O peso de um corpo, por exemplo, encontra-se distribuído sobre todos os seus
elementos mássicos, em geral, de forma continua. Contudo, para facilitar os cálculos,
tendo em conta que não afecta o resultado final, representa-se a força resultante no
centro de massa.
Por norma, quase todas as forças são aplicadas no centróide, contudo, existe
cálculos, como por exemplo, o calculo do atrito, em que é essencial localizar a força no
seu ponto de aplicação. Mas, sendo esta experiencia a determinação do centróide de um
corpo onde as forças serão apenas o Peso e a Normal, tais problemas não serão
necessários abordar.
Sendo assim, na componente experimental apenas é necessário fixar o corpo
num ponto da sua extremidade (existindo a liberdade de rotação) e executar uma linha
na vertical no corpo. Exercer este processo mais duas vezes em pontos diferentes. As 3
rectas irão cruzar-se num ponto, ponto este que marcará o centro de massa.
Note-se que neste trabalho, o material usado é cartolina, sendo a figura plana,
ignorando assim a sua espessura.
Analiticamente, a determinação da posição do centro de massa pode ser
realizada pela aplicação de duas expressões, sendo uma para cada coordenada:
Sendo A a área da figura plana.
Na realização deste trabalho é usado um corpo na qual se pode dividir em varias
figuras geométricas, sendo elas um quadrado, um rectângulo, um triangulo e um semi-
circulo. Para estas figuras geométricas, as expressões são fornecidas, sendo elas:
;
;
; ;
;
;
4
Após a determinação do centróide de cada figura individual:
e
, em que e são as coordenadas dos centróides
das figuras simples.
Assim, elaborando os processos analíticos e experimentais, espera-se obter
valores idênticos do centróide do corpo plano.
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Métodos e Materiais
Equipamento utilizado:
Figura plana constituída por 4 figuras geométricas simples, de cartolina azul;
Placa de cortiça;
Pionés;
Linha (para visualizar a recta na vertical);
Porta-chaves (utilizado para efeito de peso da linha, para uma visualização
correcta).
Método:
Pendurando a figura plana, tendo sempre liberdade de rotação no ponto onde
esta afixada. Executar uma linha na vertical a partir do ponto onde esta afixada (usar
pionés + linha + peso). Repetir o processo mais 2 (duas) vezes e verificar que as 3 rectas
cruzam-se num ponto único – centróide.
Passo 1: Projecto da figura geométrica (fig. 1);
Passo 2: Criação da figura geométrica (fig. 2);
Passo 3: Fixar a figura e marcar as rectas na vertical (fig. 3);
Passo 4: Medir e .
Fig. 1 Fig. 2
Fig. 3
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Resultados
Resultados obtidos experimentalmente
Resultados obtidos analiticamente
Fig.
1 2450 86,67 143,3 212341,5 351085
2 3927 122 60 479094 235620
3 8400 75 60 630000 504000
4 1600 20 20 32000 32000
Ʃ 16377 - - 1353435,5 1122705
Nota: A área do semi-circulo em relação a x e y deve ser trocada, pois o
semi-circulo encontra-se na lateral.
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Discussão
Analiticamente Experimentalmente Erro Absoluto Erro Relativo
82,64 mm 84 mm 1,38 mm 1,6%
68,6 mm 68 mm 0,6 mm 0,88%
Nota: Usa-se o valor obtido analiticamente como valor de referência, pois
esta experiência tem como objectivo a obtenção do centróide via
experimental.
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Conclusão
Após verificação dos resultados, foi claro que a obtenção das coordenadas do
centróide de um corpo plano é facilmente obtido via experimental, e mais importante, é
que o seu valor é viável, pois o erro relativo máximo é de apenas 1,6%, tendo em conta
que a forma de marcar as rectas verticais não é muito exacta, o que torna possível estes
erros de medição.
Em suma, pode-se concluir que para o cálculo do centróide de um corpo plano, a
execução analítica é exacta, mas a via experimental é também consideravelmente eficaz,
podendo assim dizer que o objectivo principal deste trabalho experimental foi concluído
com sucesso.
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Referencias Bibliográficas
Textos de apoio das aulas de Mecânica I – Capitulo 7 – Geometria de massas,
2007/2008;
Formulário de Geometria de Massa fornecido no Moodle
(https://moodle.isep.ipp.pt), consultados em Junho de 2010;
Guião do trabalho laboratorial de 2009/2010.
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Anexos