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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI BACHARELADO EM NUTRIÇÃO FRANCILENY LEAL AMORIM GILMARA ADÉLIA DE OLIVEIRA BARROSO PALOMA NOLÊTO DE SÁ FATORES ASSOCIADOS AO BAIXO PESO AO NASCER EM RECÉM- NASCIDOS DE UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA TERESINA /MAIO DE 2018

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI

BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

FRANCILENY LEAL AMORIM

GILMARA ADÉLIA DE OLIVEIRA BARROSO

PALOMA NOLÊTO DE SÁ

FATORES ASSOCIADOS AO BAIXO PESO AO NASCER EM RECÉM-

NASCIDOS DE UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA

TERESINA /MAIO DE 2018

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FRANCILENY LEAL AMORIM

GILMARA ADÉLIA DE OLIVEIRA BARROSO

PALOMA NOLÊTO DE SÁ

FATORES ASSOCIADOS AO BAIXO PESO AO NASCER EM RECÉM-

NASCIDOS DE UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Centro Universitário-

UNINOVAFAPI como requisito parcial

para a obtenção do título de Nutricionista.

Orientadora: Prof. Dra. Carmen Viana

Ramos

TERESINA /MAIO DE 2018

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Fatores associados ao baixo peso ao nascer em recém-nascidos de uma maternidade de referência

Francileny Leal Amorim¹, Gilmara Adélia de Oliveira Barroso², Paloma Nolêto de Sá³, Carmen Viana Ramos4

1.Aluna do curso de Graduação em Nutrição do Centro Universitário UNINOVAFAPI. E-mail: [email protected]; 2. Aluna do curso de Graduação em Nutrição do Centro Universitário UNINOVAFAPI. E-mail: [email protected]; 3. Aluna do curso de Graduação em Nutrição do Centro Universitário UNINOVAFAPI. E-mail: [email protected]. 4. Nutricionista, professora do curso de Nutrição do Centro Universitário UNINOVAFAPI. E-mail: [email protected].

RESUMO

Objetivos: Investigar os fatores associados ao baixo peso ao nascer em recém-nascidos de uma maternidade de referência. Métodos: Trata-se de um estudo realizado com fonte secundária utilizando os dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos do ano de 2016, em uma maternidade de referência para o Estado do Piauí. Os dados foram coletados utilizando-se o programa TABWIN do Ministério da Saúde. Na etapa seguinte, o banco foi importado e analisado com a utilização do software Action Stata. Testou-se a associação entre as

variáveis pelo teste Qui-quadrado de Pearson (²) ou teste exato de Fisher quando apropriado. Foram aceitos como estatisticamente significativos os testes com valor de p < 0,05. Resultados: Nasceram 9.280 crianças em 2016 nesta maternidade, destas 19,4% tinham baixo peso ao nascer (peso < 2500g). Dentre as variáveis estudadas apresentaram associação estatisticamente significativa com o baixo peso ao nascer: ser do sexo feminino, idade materna < 20 anos, menos de 11 anos de escolaridade materna, mãe solteira, não morar na capital, apgar de nascimento < 7, presença de malformação, idade gestacional < 37 semanas, não ter feito consulta de pré-natal, número de consultas < 7, ter mais de 3 filhos nascidos vivos e gravidez múltipla (p < 0,001). Conclusão: Os resultados revelam um alto percentual de baixo peso ao nascer entre os recém-nascidos fortemente associado com fatores socio-demográficos e clínicos das crianças e das mães revelando a necessidade de investimento em ações que possam melhorar a assistência e, consequentemente, aumentar a sobrevida dessas crianças.

Palavras-chave: Baixo peso ao nascer. Recém-nascido. Prematuridade. Fatores de risco.

ABSTRACT

Gols: Investigate the factors associated to the low weight of the newborns in a reference maternity. Methods: This concerns of a study carried out with a secondary source using the Newborns Information System Data of those born alive in 2016 in a reference maternity for the State of Piauí. The datas had been collected by the TABWIN program from Ministry of Health. In the next step, the bank was imported and analyized with the use of Action Stata software. It was

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tested the association between the variables by the test Qui-square of Pearson

(²) or exect test of Fisher accept as statistically significant the tests with value of p 0,05. Results: 9.280 children were born in 2016 in this maternity, from those children 19,4% had low weight at birth (weight < 2500g). Among the variables studied presented association statistically significant to low weight at birth: Being female, maternal age < 20years old 11 years of schooling, single mother, does not live in the big city (Capital), < 7, presence of malformation, gestational age < 37 weeks, does not have made pre natal consultation, number of consultation < 7, to have more than 3 children born alived and multiple pregnancy (p < 0,001). Conclusion: The results reveal high percentage of low weight at birth between the newborns tightly associated to socio-demographics and clinics factors of children and mothers revealing the need of investment in actions that can improve the assistence and, consequently, increase the survival of those children. Key-words: Low weight at birth. Newborns prematurity. Factors os risk

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Introdução Durante o desenvolvimento humano, o nascimento é considerado uma das etapas mais importantes e delicadas para família e profissionais da saúde, tendo em vista que o peso ao nascer caracteriza-se como um dos principais fatores determinantes da probabilidade de sobreviver ao período neonatal. Nessa vertente, as condições socioeconômicas e demográficas as quais a família está submetida, estão intrinsicamente relacionados às orientações e aos cuidados gestacionais de nutrição, medicina, enfermagem, fisioterapia e outros profissionais da saúde (MELO; SANTANA; UCHIMURA, 2017).

O Baixo Peso ao Nascer (BPN) conceitua-se pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como peso inferior a 2.500g, podendo ser subdividido em muito baixo peso ao nascer, quando inferior a 1.500g e extremo baixo peso ao nascer, quando menor que 1.000g. Essas informações são significativos indicadores para saúde pública (SILVESTRIN, 2012).

Atualmente, estima-se que cerca de 20 milhões de crianças nascem com baixo peso em todo mundo, das quais 96,5% ocorrem nos países em desenvolvimento, fato explicado pelas questões econômicas populacionais e especialmente nas populações mais vulneráveis, sendo que no Brasil, entre os anos de 2009 e 2013, houve grande ocorrência de nascimentos de crianças com BPN (MARTINS; PINTO; SACCANI, 2017).

No Brasil os maiores percentuais de baixo peso ao nascer ocorrem em regiões de melhor situação socioeconômica (SILVA, 2010), com 8,5% de BPN (BRASIL, 2016). Esse comportamento desigual, com maiores taxas de BPN nas regiões ou localidades mais desenvolvidas é denominado paradoxo epidemiológico do BPN (VIANA, 2013). Em 2013, a Região Sudeste apresentou a maior taxa de BPN no País (9,1%); enquanto a menor prevalência foi na Região Norte (7,4%) (AGRANONIK, 2016).

Entre os anos de 2011 e 2012, na região Nordeste observou-se que cerca de 9,7% apresentou conceptos com BPN. Destacou-se que um dos fatores para esta região ter o percentual observado, foi de mães que dão a luz ao primeiro filho antes dos 20 anos de idade, má alimentação da mãe e pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde (ALMEIDA et al., 2014).

De acordo com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC, a taxa de bebês nascidos vivos com baixo peso no estado do Piauí é de 7,8% no ano de 2016. Já a capital Teresina apresenta uma taxa mais elevada, na qual 9,39% foram crianças nascidas vivas com baixo peso (BRASIL, 2011).

Os principais fatores de risco relacionados ao BPN são a prematuridade, a idade materna, gestações de risco (como hipertensão arterial e diabetes), gestações múltiplas, número de filhos nascidos vivos, sexo do feto, acesso às consultas de pré-natal, o peso materno prévio à gestação, o tabagismo e o consumo de álcool na gestação, além do parto induzido, e da exposição à agrotóxicos (CAPELLI, et al., 2014).

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Vários estudiosos da área da neonatologia detêm-se à busca de novos tratamentos e cuidados com ênfase na gestação. O BPN está relacionado ao crescimento e ganho de peso intrauterino, destacando-se, que o peso e a idade gestacional constituem-se os principais parâmetros para a avaliação e classificação das crianças (UCHIMURA, 2009).

Recém-nascido de baixo peso (RNBP) pode apresentar comprometimento neuromotor, além de ser mais vulnerável a problemas como: imaturidade pulmonar e transtornos metabólicos. Ainda, pode apresentar maior risco de desenvolver doenças como infecções respiratórias e diarréias, o que aumenta o risco de mortalidade neonatal (SAMPAIO, 2012).

O conhecimento dos fatores associados ao BPN em uma maternidade de alto risco se configura como importante visto que os resultados poderão contribuir no redirecionamento de ações e elaboração de estratégias a fim de melhorar a assistência à gestante e ao concepto, como forma preventiva para diminuir a ocorrência do BPN e, consequentemente da morbimortalidade infantil. Sob esse enfoque, o presente estudo objetivou investigar os fatores associados ao baixo peso ao nascer em recém nascidos de uma maternidade de referência no Estado do Piauí.

Metodologia

Trata-se de um estudo descritivo transversal, a partir de dados de fonte secundária. A pesquisa foi realizada na única maternidade pública de referência para gestantes e bebês de alto risco no Piauí. Participaram do estudo todos os recém-nascidos cadastrados no SINASC no ano de 2016, totalizando 9280 nascidos vivos.

A classificação do baixo peso ao nascer utilizado seguiu as recomendações da Organização Mundial de Saúde que considera: Baixo Peso ao Nascer (BPN) como peso inferior a 2.500g, podendo ser subdividido em muito baixo peso ao nascer, quando inferior a 1.500g e extremo baixo peso ao nascer, quando menor que 1.000g (SILVESTRIN, 2012).

Os dados foram coletados do SINASC, a partir do banco de dados disponível na própria maternidade, em que ocorre a digitação dos dados. Essa base de dados é gerada pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) em cooperação com o Centro Nacional de Epidemiologia (Cenepi) e coordenada pela Secretaria de Vigilância a Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.

Os dados foram coletados utilizando o programa Tabwin do Ministério da Saúde (MS), que é o tabulador de dados utilizado nos principais sistemas de Informação do MS, como é caso do SINASC. Ele possibilita a integração de diversas bases de dados existentes no DATASUS e consequentemente facilita a extração de informações relevantes para disseminação de informações em saúde, como por exemplo; calcular indicadores, taxas e dados estatísticos (SILVA, 2009).

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Foram consideradas como variáveis do estudo todas as existentes na Declaração de Nascidos Vivos (DNV) digitadas neste banco, quais sejam: sexo da criança; idade materna; escolaridade; estado civil; procedência; ocupação materna; local de ocorrência; apgar 1° minuto; apgar 5° minuto; malformação; idade gestacional; consulta pré-natal; número de consultas no pré-natal; filhos nascidos vivos e tipo de gravidez.

Os dados foram extraídos do SINASC, com o auxílio do Tabwin, de forma a possibilitar a elaboração das tabelas de associação da seguinte forma: as variáveis citadas foram separadas conforme a classificação de peso ao nascer adequado (≥ 2500g) e baixo peso ao nascer (< 2500g), que foi considerada a variável dependente. As variáveis explanatórias analisadas foram categorizadas da seguinte forma: sexo da criança (masculino e feminino); idade materna (< 20 anos e ≥ 20 anos); escolaridade ( ≤ 11 anos e >11 anos de estudo); estado civil (casada/união estável e solteiras) procedência ( Teresina e outros municípios); ocupação materna (sim e não); local de ocorrência (hospital e outros estabelecimentos); apgar 1º minuto (≤ 7 e >7); apgar 5º minuto (≤ 7 e >7); presença de anomalias ou malformações (sim e não); idade gestacional (< 37 semanas e ≥ 37 semanas); consulta pré-natal (sim e não); número de consultas no pré-natal (≤ 7 e >7); filhos nascidos (≤ 3 e > 3) e tipo de gravidez (única e múltipla). As tabelas foram elaboradas no software Microsoft Office Excel 2016.

Para a realização dos testes estatísticos como forma a analisar a associação existente entre as variáveis utilizou-se o softwareStata®, v.12 (Statacorp, College Station, Texas, USA). As variáveis foram apresentadas por meio de estatística descritiva: número e proporções. Testou-se a associação

entre as variáveis pelo teste Qui-quadrado de Pearson (²) ou teste exato de Fisher quando apropriado. Foram aceitos como estatisticamente significativos os testes com valor de p < 0,05.

Por se tratar de um estudo realizado a partir de dados de fonte secundária em sistemas de informações de domínio público não foi necessário a autorização por Comitê de Ética em Pesquisa. O projeto de pesquisa foi cadastrado na Coordenação de Pesquisa do Centro Universitário Uninovafapi, processo n° 0075/2017.

Resultados

Participaram do estudo 9.280 recém-nascidos na Maternidade Estadual de Referência no ano de 2016, inclusos no Sistema Nacional de Nascidos Vivos (SINASC)*. A tabela 1 mostra a distribuição em proporção do peso ao nascer dos recém-nascidos da maternidade no ano de 2016. Os dados revelam que 19,4% das crianças que nasceram nesta maternidade possuíam baixo peso ao nascer (<2.500g) e 80,6% tinham o peso adequado (> 2.500g). Dentre as crianças consideradas como de baixo peso, 8,4% possuíam extremo baixo peso (0 a 999g), 12% são classificados como de muito baixo peso (1.000 a 1.499g) e 79,6% como de baixo peso (1.500 a 2.499g).

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Tabela 1 – Distribuição (%) dos recém-nascido, conforme o peso ao nascer em uma maternidade de Referência em Teresina-PI, 2018.

VARIAVEIS Nº %

0 a 999g 152 1,6

1000 1499g 216 2,3

1500 2499g 1436 15,5

>=2500g 7476 80,6

TOTAL 9280 100

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Tabela 2 – Características sóciodemográficas dos recém-nascidos de baixo peso ao nascer de uma Maternidade de Referência em Teresina-PI, 2018.

VARIÁVEIS Nº %

Sexo da criança

Mas 855 47,4

Femi 943 52,3

Ignorado 6 0,3

Idade materna

Menos de 15 40 2,2

15 a 19 428 23,7

20 a 34 1103 61,1

35 e mais 233 12,9

Escolaridade

Nenhum 17 0,9

1 a 3 76 4,2

4 a 7 505 3,2

8 a 11 1012 56,1

12 e mais 145 8

Ign 2 0,1

Não inf 47 2,6

Estado civil

Solteiro 519 28,8

Casado 390 21,6

Viúvo 2 0,1

Separado jud 7 0,4

União estável 835 46,3

Ign 5 0,3

Não inf 46 2,6

Residência

Teresina 606 33,6

Interior Pi 1012 56,1

Maranhão 185 10,3

Outros estados 1 0,1

Ocupação materna

Sim 37 2,1

Não informado 1767 97,9

Local ocorrência

Hospital 1800 99,97

Outros estab. 4 0,22

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Os dados sócio-demográficos encontram-se descritos na tabela 2. Em relação a essas variáveis observa-se que um pouco mais da metade das crianças foram do sexo feminino (52.3%). No que diz respeito à idade materna, 61,1% encontram-se na faixa de idade de 20 a 34 anos, embora 25,7% das mães fossem adolescentes e 12,9 % tinham idade acima de 35 anos. Quanto à escolaridade, verifica-se que 56,1% tinham 8 a 11 anos de estudo e 8% possuíam mais de 12 anos de estudo. No que se refere ao estado civil, a maioria das mães possuíam companheiros (67,9%). Quanto ao local de residência, 33,6% eram de Teresina e o restante (66,4%) eram procedentes do interior do Piauí e outros estados. No que diz respeito à ocupação materna os resultados evidenciam que somente 2,05% das mães informaram que trabalham, 97,94% não informaram (Tabela 2).

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Tabela 3- Associação entre o baixo peso ao nascer e as variáveis socio demográficas dos recém-nascidos de uma maternidade de referência em Teresina-PI, 2018.

VARIÁVEIS

Baixo Peso ao Nascer

Valor de p

SIM NÃO

Nº % Nº %

Sexo da criança

Masculino 855 47,4 3937 52,7

<0,001 Feminino 943 52,3 3535 47,2

Sem informação 6 0,3 4 0,1

Idade materna

<20 468 25,9 1588 21,2 <0,001

≥20 1336 74,1 5888 78,8 Escolaridade materna

≤11 1610 89,2 672 9,0

<0,001 >12 145 8,1 645 8,6

Sem informação 49 2,7 6159 82,4

Estado civil

Solteira 528 29,3 1984 26,5

<0,001 Casadas/ União estável 1225 67,9 1876 25,1

Sem informação 51 2,8 3616 48,4

Procedência

Teresina 606 33,6 3873 51,8 <0,001

Outros Municípios 1198 66,4 3603 48,2

Ocupação materna

Sim 37 2,0 158 2,1 0,869 Não 1767 98,0 7318 97,9

Local de ocorrência

Hospital 1800 99,8 7451 99,7 0,442

Outros estabelecimentos 4 0,2 25 0,3

Nos dados apresentados na tabela 3 observou-se associação estatisticamente significativa entre o BPN e as variáveis sociodemográficas, exceto as variáveis ocupação materna e local de ocorrência. Apresentaram resultados estatisticamente associativos: ser do sexo feminino, apresentando maior proporção de baixo peso ao nascer (BPN), ou seja, 52,3% das crianças deste sexo tiveram BPN em relação a 47,4% que não tiveram baixo peso; mães com idade inferior a 20 anos foi mais significativo para ter baixo peso (25,9%), em relação a 21,2% que não tiveram BPN; ter menos de 11 anos de escolaridade

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foi bastante significativo para a ocorrência de baixo peso ao nascer, 89,2% em relação a 9%; quanto ao estado civil, ser solteira teve mais BPN, 29,3%, em relação a 26,5% das que possuíam companheiro. Por último, ser residente em outros municípios aumentou a proporção de BPN 66,4% em relação a 48,2% que moravam na capital (p< 0,001) (Tabela 3).

Tabela 4- Associação entre o baixo peso ao nascer e as variáveis clínicas dos recém-nascidos em uma maternidade de referência em Teresina-PI, 2018.

VARIÁVEIS Baixo Peso ao Nascer Valor de p

SIM NÃO

Nº % Nº %

Apgar1’ minuto ≤7 561 31,1 717 9,6

<0,001 >7 1233 68,3 6745 90,2 Sem informação 10 0,6 14 0,2 Apgar5’ minutos ≤ 7 216 12,0 108 1,4

<0,001 >7 1580 87,6 7353 98,4 Sem informação 8 0,4 15 0,2

Malformação Sim 67 3,7 114 1,5

<0,001 Não 1722 95,5 7342 98,2 Sem informação 15 0,8 20 0,3 Idade gestacional ≥ 37 semanas 492 27,3 6335 84,7

<0,001 < 37 semanas 1301 72,1 1066 14,3 Sem informação 11 0,6 75 1,0

No que tange à associação do BPN com as condições clínicas da criança, conforme pode ser observado na tabela 4, verificou-se associação estatisticamente significativa do BPN com todas as variáveis. Desta forma, a maior proporção de crianças com BPN foi entre as crianças com apgar 1 minuto e apgar 5minutos < 7 com 31,1% e 12,0%, em relação a 9,6% e 1,4% com peso normal, respectivamente; presença de malformações com 3,7% em comparação a 1,5% e idade gestacional menor que 37 semanas com 72,1% contra 14,3% com peso adequado (p<0.001) (TABELA 4).

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Tabela 5 - Associação entre o baixo peso ao nascer e as variáveis clínicas maternas em uma maternidade de referência em Teresina-PI, 2018

VARIÁVEIS Baixo Peso ao Nascer

Valor de p SIM NÃO

Nº % Nº %

Fez pré-natal Sim 1688 93,6 7284 97,4

< 0,001 Não 101 5,6 172 2,3 Sem informação 15 0,8 20 0,3 Nº de consultas pré-natal < 7 consultas 1201 66,6 3256 43,5

<0,001 ≥7 consultas 588 32,6 4200 56,2 Sem informação 15 0,8 20 0,3 Filhos nascidos vivos ≤3 756 88,7 3739 91,9

0,003 >3 96 11,3 330 8,1 Sem informação* 952 - 3407 - Tipo de gravidez Única 1570 87,0 7321 97,9

<0,001 Múltipla 231 12,8 151 2,0 Sem informação 3 0,2 4 0,1

Conforme verificado na tabela 5, todas as variáveis relacionadas com as condições clínicas maternas tiveram associação estatisticamente significativas com o BPN. A grande maioria das mães fez o pré-natal (93,6%), entretanto, das mães que não o fizeram a maior proporção foi de crianças com BPN (5,6%) em relação a menos da metade com peso adequado (2,3%). As informações relativas ao número de consultas no pré-natal indicam que grande parte das pacientes (56,2%) frequentou o pré-natal de forma regular (sete ou mais consultas) e 43,5% fizeram menos de sete consultas. Das crianças com BPN, 66,6% foram de mães com menos de sete consultas. No caso da mãe ter mais de três filhos nascidos vivos, a proporção de BPN foi de 11,3% em relação a 8,1% de crianças com peso normal, além da gravidez múltipla que apresentou 12,8% de BPN em comparação com apenas 2% de peso adequado (p<0,001) (TABELA 5).

Discussão

O presente estudo identificou uma alta prevalência de baixo peso ao nascer entre recém-nascidos de uma maternidade de alto risco do Estado do Piauí, no ano de 2016, estatisticamente associado a variáveis socio demográficas e clínicas registradas na DNV destas crianças. No que diz respeito às variáveis sociodemográficas identificou-se tratar-se de uma clientela de maior vulnerabilidade, tanto do ponto de vista social, como em relação à assistência à saúde, visto que um percentual importante de mães

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Tem idade inferior de 20 anos, possui menos de 11 anos de estudo, não tem companheiro, não trabalham e moram fora de Teresina. Conforme observou Melo, Santana e Uchimura (2017) as condições socioeconômicas e demográficas as quais a família está submetida, estão intrinsicamente relacionados às orientações e aos cuidados gestacionais de nutrição, medicina, enfermagem, fisioterapia e outros profissionais da saúde. Para Silvestrin et al (2013), saúde materno-infantil pode ser compreendida pelo fato de que as mulheres com maior nível de instrução são mais hábeis em cuidar de si mesmas, têm maior conhecimento dos cuidados que devem ser realizados, possuem uma condição socioeconômica diferenciada e melhor discernimento na tomada de decisões em termos de saúde e de sua atenção.

Os resultados relativos ao peso de nascimento na referida maternidade mostram um alto percentual de BPN, notadamente por ser um serviço de saúde voltado para o atendimento de alto risco, para onde convergem as gestantes do Estado e imediações com essa condição. O Baixo Peso ao Nascer reflete as condições nutricionais tanto do recém-nascido como da gestante, influencia o crescimento e desenvolvimento da criança e, em longo prazo, repercute nas condições de saúde do adulto. O baixo peso ao nascer sempre foi motivo de preocupação para os profissionais da área de saúde, por se associar à maior morbimortalidade neonatal e infantil (RAMOS e CUMAN, 2009).

Em relação à distribuição do peso ao nascer por sexo, nota-se maior proporção de baixo peso ao nascer entre crianças do sexo feminino, variável essa que apresentou forte associação estatística. Não está claro na literatura como o sexo da criança influencia o peso de nascimento, porém sabe-se que as meninas apresentaram menor peso que os meninos de mesma idade gestacional e maior risco de crescimento intrauterino (VIANA, 2013).

As mães com menos de 20 anos de idade tiveram uma proporção significativa associada ao nascimento de crianças com BPN, isso é explicado pelo fato que mães adolescentes têm maior risco de complicações pré e pós-parto. Acresce a isso a maior frequência de outros fatores de risco associados a adolescência, tais como: menor escolaridade, situação conjugal instável e menor preparo psicológico das genitoras. Além disso, destaca-se a falha em buscar a assistência pré-natal e em realizar o seguimento adequado (MOTA, 2016). Outros fatores relacionados à gravidez na adolescência são imaturidade do sistema reprodutivo, uso frequente de fumo, drogas e álcool, risco de distúrbios emocionais e má nutrição. Todos estes fatores são evidenciados como de risco aumentado para ocorrência de retardo do crescimento intrauterino e baixo peso ao nascer (MOTA, 2016).

No que tange à escolaridade materna, mais de 80% tinham 11 anos de estudo, sendo esta a categoria que apresentou uma das maiores proporções de BPN significativamente associado. Esta baixa escolaridade é considerada como um fator agravante, pois essas mães possivelmente não têm informações de qualidade, além dos riscos obstétricos. A porcentagem de BPN diminui à medida que aumenta a escolaridade materna. A baixa escolaridade pode predispor a situações potencialmente de risco para a mãe e o recém-nascido, além de

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impedir o acesso a informações e orientações, restringir a capacidade de cuidado e assistência, dificultar o exercício de direitos e de cidadania (RAMOS e CUMAN, 2009).

Em relação à situação conjugal, constatou-se que filhos de mães solteiras têm uma contingência maior de nascer com baixo peso em relação a mães casadas. A análise da situação conjugal dessas mães, caracteriza-se como um fator importante, uma vez que, a situação conjugal insegura é um aspecto relevante, pois, além da diminuição de apoio psicológico, a ausência do pai, geralmente, traz menor estabilidade econômica e pode constituir um fator de risco (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). A influência da situação conjugal nas gestações de pré-termo e no BPN, corroborando os resultados do presente estudo, são relatados na literatura, argumentando-se as implicações do estado marital na adesão ao pré-natal (SANTOS, et al., 2012). Fato esse também confirmado no estudo realizado por Coutinho et al., (2016), em que a maior proporção de casos de BPN surgiu associado às puérperas sem companheiro, apresentando um valor estatisticamente significativo.

Quanto à variável procedência constatou-se que em outros municípios a ocorrência de BPN é maior que cinquenta por cento. Um terço dos bebês nascidos vivos são de BPN, este fato pode ser justificado devido à falta de um pré-natal adequado e a baixa escolaridade das mães, onde o estudo revelou que quase noventa por cento das mães que possuem escolaridade inferior a onze anos de estudos tiveram filhos nascidos vivos com BPN. O munícipio de residência é fator que pode influenciar à assistência. Tal fato é comprovado por Monteschio et al., (2014) ao mostrarem que mulheres que moram em municípios diferentes daqueles onde estão localizados os hospitais e unidades de saúde precisam locomover-se, o que pode gerar peregrinação por várias maternidades.

No que diz respeito à associação do BPN ao apgar considerado baixo, um terço dos bebês com baixo peso apresentaram percentual ≤7, sendo que no 5° minuto essa proporção cai para menos da metade. Um estudo realizado em Londrina, Paraná, no que concerne ao apgar, há concordância de que um escore de apgar entre 7 e 10 significa uma criança saudável e que dificilmente terá problemas futuros. Já um escore menor que 7, é considerado indicativo de asfixia perinatal. Há diferentes níveis de escore de Apgar baixo, (anóxia leve, moderada e grave). Se por um lado, depende da maturidade fetal, por outro depende também das condições maternas. Os neonatos que mesmo após os cinco primeiros minutos de vida permaneceram com apgar abaixo de 7 demonstram que estes necessitavam de atendimento de alta complexidade, maiores chances de complicações e sequelas, o que também remete a uma estrutura especializada e que disponha de estrutura física, equipamentos e profissionais especializados a para atendimento de maior complexidade e reversão da situação por vezes extrema de risco apresentada ao nascer (RAMOS e CUMAN, 2009).

A prevalência de malformações nos nascidos vivos encontrada no presente estudo foi menor que 2%, entretanto crianças com má-formação tiveram associação estatisticamente significante com o BPN. No estudo de

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Fontoura (2014), o resultado encontrado em recém-nascidos acometidos por malformações congênitas foi de que, 3% apresentaram extremo baixo peso, 7%, muito baixo peso, 36%, baixo peso, 52% apresentaram peso adequado e 3% peso maior ou igual a 4000g.

As prevalências maiores de BPN constadas neste estudo estão ligadas ao casos de prematuridade, ou seja, crianças nascidas com 37 semanas ou menos, apresentam comportamento semelhante ao de outras populações (FIGUEIREDO, 2015). O aumento na proporção de partos prematuros no Brasil é preocupante considerando a maior ocorrência de BPN nas crianças que nascem nessas condições e a tendência de recorrência de nascimento pré-termo e BPN em sucessivas gestações (SILVEIRA, 2009). A apropriada assistência durante a gravidez é essencial para a detecção e o tratamento de hábitos e condições maternas que podem contribuir na ocorrência de partos prematuros (MAIA, 2010).

Em relação ao número de consultas no pré-natal, observou-se um aumento estatisticamente significante da prevalência de BPN entre os nascidos vivos cujas mães realizaram menos que sete consultas. Um dado já esperado, visto que a OMS recomenda que o número de consultas de pré-natal deve ser no mínimo seis em cada gestação (BRASIL, 2012). Este número mínimo de consultas propicia às mães a redução dos efeitos de uma assistência pré-natal inadequada. De acordo com Motta (2016), devido aos inúmeros fatores que podem afetar o desenvolvimento do concepto durante a gestação, o acompanhamento obstétrico adequado no pré-natal é de suma importância, já que é capaz de detectar diversas alterações de crescimento fetal.

O pré-natal é amplamente reconhecido como um dos principais fatores relacionados com a duração da gestação e a velocidade de crescimento intrauterino, determinantes proximais do peso ao nascer (PEDRAZA, 2014). Estudo de base populacional com crianças pernambucanas, por exemplo, apontou um aumento da média do peso ao nascer com a melhoria da assistência pré-natal (NORONHA, 2012). Nesse sentido, reforça-se a necessidade de cuidados direcionados ao início do pré-natal precoce e do diagnóstico de intercorrências durante a gestação que possam evitar a prematuridade (SANTOS, et al., 2012).

Uma outra associação importante encontrado no presente estudo foi a do BPN com a gestação múltipla. De acordo com Miranda (2012), ao estudar recém nascidos de muito baixo peso, encontraram associação entre multiparidade, prematuridade e baixo peso. Blondel et al. (2002) encontraram prevalências maiores de gravidez múltiplas em países desenvolvidos, como EUA (2,86%), Inglaterra e País de Gales (2,87%), França (2,94%) e Canadá (2,41%), sugerindo que elevadas proporções de gravidez múltipla podem ser decorrentes do aumento da idade materna e do tratamento da subfertilidade.

Conclusão

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Este trabalho avaliou os fatores associados ao BPN em uma maternidade de referência no Estado do Piauí, bem como variáveis sócio demográficas dos recém nascidos, variáveis clínicas maternas e dos recém-nascidos no ano de 2016. Verificou-se que as variáveis: sexo da criança, idade materna, escolaridade, apgar 1° e 5° minuto, tipo de gravidez, consulta pré-natal e número de consultas, idade gestacional, malformação, procedência e estado civil tiveram associação com o baixo peso ao nascer.

Os resultados permitiram conhecer a realidade local e destacam a necessidade de políticas públicas regionais, com ênfase na promoção e educação em saúde. Torna-se imprescindível a implementação de estratégias que melhorem à assistência a gestante e ao recém-nascido de forma a reduzir os casos de BPN entre os nascidos vivos com vistas a melhoria da morbimortalidade infantil. Referências AGRANONIK, M. Fatores de risco e tendências de taxas de taxas de mortalidade infantil e da prevalência de baixo peso ao nascer no RS: uma análise do período 2000-13*. Indic. Econ. FEE, Porto Alegre, v. 43, n. 3, p. 155-168, 2016.

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ANEXOS

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