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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO A TERCEIRIZAÇÃO DE FROTAS COMO ESTRATÉGIA DE REDUÇÃO DE CUSTO EM UMA EMPRESA Celio Ferrari Peduti 1 Pedro Leite Deligne 2 Ernane Araujo 3 RESUMO O presente artigo tem como objetivo geral analisar a redução de custos nas organizações usando e mostrando a terceirização das frotas como ferramenta. A metodologia usada foi a pesquisa de campo, na qual utilizou-se abordagens quantitativas. Aplicou-se um questionário para os empreendedores donos das empresas localizadas na região Oeste e Barreiro onde identificamos um numero maior de empresas e indústrias de grande e médio porte, reconhecidas na cidade de Belo Horizonte. Na analise de dados percebeu-se que a maioria dos empreendedores utiliza ou já utilizaram algum tipo de terceirização, possibilitando a redução dos custos ou atendendo a melhor expectativa dos clientes no meio competitivo e se atentando as mudanças do mercado. Os resultados obtidos evidenciam que a empresa que buscar a terceirização das frotas tem grande chance de reduzir os custos das empresas, possibilitando uma visão diferenciada do próprio empreendedor para outras áreas. PALAVRAS-CHAVE: Terceirização; Gestores de empresas; Redução de Custos. 1 Graduando do curso de Administração do Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH e-mail: [email protected] 2 Graduando do curso de Administração do Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH e-mail: [email protected] 3 Professor Orientador Mestre em Administração e-mail: [email protected]

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

A TERCEIRIZAÇÃO DE FROTAS COMO ESTRATÉGIA DE REDUÇÃO DE CUSTO EM UMA EMPRESA

Celio Ferrari Peduti1 Pedro Leite Deligne2 Ernane Araujo3

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo geral analisar a redução de custos nas organizações usando e mostrando a terceirização das frotas como ferramenta. A metodologia usada foi a pesquisa de campo, na qual utilizou-se abordagens quantitativas. Aplicou-se um questionário para os empreendedores donos das empresas localizadas na região Oeste e Barreiro onde identificamos um numero maior de empresas e indústrias de grande e médio porte, reconhecidas na cidade de Belo Horizonte. Na analise de dados percebeu-se que a maioria dos empreendedores utiliza ou já utilizaram algum tipo de terceirização, possibilitando a redução dos custos ou atendendo a melhor expectativa dos clientes no meio competitivo e se atentando as mudanças do mercado. Os resultados obtidos evidenciam que a empresa que buscar a terceirização das frotas tem grande chance de reduzir os custos das empresas, possibilitando uma visão diferenciada do próprio empreendedor para outras áreas.

PALAVRAS-CHAVE: Terceirização; Gestores de empresas; Redução de Custos.

1 Graduando do curso de Administração do Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH – e-mail:

[email protected] 2 Graduando do curso de Administração do Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH – e-mail:

[email protected] 3 Professor Orientador Mestre em Administração – e-mail: [email protected]

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1 INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas a logística avançou do operacional de armazém e docas de

transporte, para empresas globais líderes de mercado. Abordando o

desenvolvimento e os princípios básicos da logística, incluindo toda atividade

necessária para movimentar produtos e serviços onde eles serão necessários no

momento exato desejado onde pode prover melhor nível de rentabilidade nos

serviços de distribuição aos clientes e consumidores através de planejamento.

Segundo Bowersox; Closs; Cooper (2007) o funcionamento da logística consiste em

transportar e posicionar o estoque de forma que traga benefício com o menor custo,

tempo e local desejado dos produtos ou serviços.

Hoje em um cenário cada vez mais competitivo, o transporte é o braço operacional

da função realizada pela atividade logística. Sua principal responsabilidade é

garantir, todo dia, que as operações de transporte sejam executadas eficaz e

eficientemente.

Na década de 80, com a iniciativa de algumas locadoras de carros, começaram a

oferecer o serviço de terceirização de frotas nas organizações, sendo que essa

atividade já estava sendo desenvolvida nos mercados norte-americanos e europeu.

A atividade deu início no Brasil só na década de 90, junto com o desenvolvimento da

economia brasileira e o mercado mundial de terceirização de frotas.

Segundo Fleury (2006), o processo decisório da terceirização de frotas das

organizações deve considerar, além do custo e da qualidade do serviço, a

rentabilidade financeira das alternativas para a realização de atividade. A grande

ênfase dada, atualmente, pelas empresas, principalmente as de grande porte, na

rentabilidade sobre os investimentos dos acionistas, tem sido um dos principais

fatores a influenciar as empresas na direção de utilizar terceiros nas suas operações

de transporte/frotas.

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Distribuição ou transportes é o ramo da logística que costuma ser a atividade mais

importante em termos de custo para a maioria das empresas, pois absorve cerca de

dois terços dos custos logísticos,

Diante do crescimento de empresas terceirizando suas frotas e a organização que

executa esse serviço, têm-se a seguinte pergunta que norteara esta pesquisa: Qual

a importância da terceirização das frotas de uma organização?

Com o intuito de determinar os objetivos do artigo, definiu-se como objetivo geral

analisar como a terceirização da frota é importante na organização. E como

objetivos específicos, têm-se: analisar as características dos clientes que buscam a

terceirização; identificar os ganhos na qualidade e segurança do serviço; identificar

como a terceirização influencia na redução de custos na organização.

Como futuros administradores de empresa, este estudo proporciona uma visão mais

ampla e crítica para se sobressair em um mercado cada vez mais competitivo com

mudanças constantes e desafios inesperáveis. Tem o propósito de levantar os

custos médios relacionados à terceirização das frotas uma vez que a área de

transportes e logística hoje nas empresas é uma das mais onerosas. Visa reduzir os

custos logísticos e operacionais contribuindo para a qualidade das entregas e ou

transportes, e positivamente para o resultado final. Além disso, os dados poderão

ser úteis para uma gestão mais eficaz da frota da organização.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 LOGÍSTICA

Muitas empresas hoje no mercado buscam o diferencial competitivo para aprimorar o

potencial visando à satisfação do cliente, redução dos custos e o diferencial sobre as

demais organizações. Para que isso ocorra, deve-se iniciar um planejamento onde

se resolva os processos logísticos e obtenha sucesso no mesmo, sabendo

aproveitar e utilizar as suas ferramentas corretamente.

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Logística é o processo de planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender as exigências dos clientes. (BALLOU, 2004, p. 27).

Segundo Novaes (2007) logística está envolvida num todo, desde a guerra nas

operações militares onde precisavam elaborar suas estratégias e planeja-las,

obtendo um maior controle de transporte, localização dos estoques e qual o caminho

correto até os dias de hoje.

A logística é composta de atividades primárias (transporte, manutenção de estoques e processamento de pedidos) que possuem fundamental importância no aumento do nível de serviço e nos custos e de atividades secundárias, consideradas de apoio (armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, suprimentos, planejamento e sistemas de informação) (COELHO, 2010).

Referindo a Logística por definição do Council of Supply Chain Management

Professionals (2012) representa o modo como planeja efetiva e controla de modo

eficiente e eficaz, o fluxo de serviços, informações para atender as necessidades

dos clientes. Ballou (2004, p.27) completa dizendo que a logística “inclui todas as

atividades importantes para a disponibilização de bens e serviços aos

consumidores”.

Portanto a logística nas organizações valoriza a importância do cliente, o menor

custo, e agilidade nos atendimentos e serviços buscando o diferencial competitivo

entre os concorrentes.

2.2 GESTÃO DA FROTA

Para Bowersox e Closs (2001), gestão de frota representa um ato de gerenciar um

conjunto de veículos de uma mesma empresa, ainda segundo o livro essa gestão é

bastante ampla envolvendo vários serviços, como roteirização, manutenção e

renovação do veículo, verificação de equipamentos.

Gestão da frota visa o maior controle, segurança para organizações de sua própria

frota, peças e demais componentes.

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Alguns critérios que devem ser analisados antes da tomada decisão de ter uma frota própria, como fatores de custo, qualidade do serviço e rentabilidade. É aconselhável realizar uma avaliação financeira precisa dos impactos no fluxo de caixa da empresa em qualquer decisão, além de calcular a taxa de retorno dos investimentos ou desinvestimentos. (FIGUEIREDO; FLEURY; WANKE; 2003).

De acordo com Clemente (2008) a gestão de frota de veículos está relacionada com

veículos alugados ou comprados por empresas. Exemplos são: empresas de

aluguel, empresas de taxis, serviços públicos, área da segurança e saúde. O autor

afirma também que a gestão de frota surgiu para convencer os produtores e

empresários, da redução de custos e desperdícios ao aumento dos lucros, sendo

que haveria a necessidade de veículos para transporte de clientes e equipamentos.

O Sistema de Gestão de Frotas concede várias vantagens às organizações e

consiste em aperfeiçoar o controle do uso da frota, onde é realizado o controle

manual dos carros e tornando o processo mais ágil, reduzindo o atraso no feedback

das informações, e ter um controle mais sistêmico dos processos dos veículos.

Clemente (2008) diz que a gestão de frota pode ocorrer alguns fatores que

prejudicam na hora de sua gestão: custos elevados, concorrência entre outras,

relacionado a custo está taxas elevadas, manutenção e depreciação, além desses

fatores o mau uso dos veículos exercidos pelos condutores de excesso de carga ao

desgaste.

2.2.1 Modal

O modal de transporte está relacionado à administração do transporte que influencia

nas tomadas de decisões, assim como, decisões estratégicas e decisões

operacionais, sendo que as estratégicas são de longo prazo e estrutural, as

operacionais são de curto prazo voltado para nosso dia a dia. O estoque este

totalmente ligado à definição dos modais, até mesmo escolher um modal para

transportar algo de grande quantidade e peço é necessário.

Os cinco modais de transporte básicos são; ferroviário, rodoviário, aquaviário, dutoviário e o aéreo. A importância relativa de cada modal pode ser medida em termos de quilometragem do sistema, volume de tráfego, receita e natureza da composição do trafego. (NAZÁRIO, 2009, p.129).

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Segundo Gomez e Ribeiro (2004) os modais de transportes estão envolvido em um

estudo de processos pelos modos de capacidade, velocidade, confiabilidade,

frequência e disponibilidade em busca de uma solução e o melhor desempenho.

Os principais modais para transportes são, rodoviário, ferroviário, aquaviário,

dutoviário e o aéreo, onde têm diferenças em suas características de infraestrutura,

como rotas e locais de carga, para isso a organização tende a definir e planejar qual

modal terá o menor custo para organização e o maior, como mostra a tabela abaixo

segundo Nazário (2000).

Quadro 1: Caraterísticas dos custos por modal MODAL CUSTOS FIXOS CUSTOS VARIÁVEIS

FERROVIÁRIO Alto: Equipamentos,

terminais e vias férreas. Baixo

RODOVIÁRIO Baixo: Rodovias e

construídas com fundos públicos

Médio

AQUAVIÁRIO Médio: Navios e equipamentos

Baixo: capacidade para transportar grande quantidade de tonelagem

DUTOVIÁRIO Mais elevado: Defeitos de

acesso, construção, requisitos para controle.

Baixo: capacidade para transportar grande quantidade de tonelagem

AEROVIÁRIO Alto; aeronaves, manuseio e

sistemas de cargas. Alto: combustível, mão de obra e

manutenção.

Fonte: Nazário (2000, p.126)

Segundo Ballou (2006 p.157) as empresas estão operando o transporte de carga por

mais de dois modais, com o intuito na redução de custos e mantendo a efetividade

nos processos, que são dois terços dos custos logísticos nas empresas “Cresceu

nos últimos anos a utilização do transporte de mercadorias em processos que

utilizem mais de um modal.”.

2.2.2 Carga

As empresas estão dedicadas ao transportar suas cargas, onde as decisões

refletem os custos e um dos principais efeitos que interferem e impacta são os altos

preços cobrados nos diferentes modais, é um dos principais componentes do

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sistema logístico das empresas, onde é medida por três de seus indicadores

financeiros, tais como: custo, faturamento e lucro.

Segundo Marra (1999), o planejamento de carga resulta em pontos positivos e

efetivação do sistema, onde se tende uma menor interferência de carga ligada a

passageiros obtendo um melhor custo e tratando separadamente os processos.

Rodrigues (2002) diz que o transporte de carga e seus veículos são classificados por

capacidade de carga, eixo, distância e agilidade.

As empresas não produzem a mercadoria no mesmo espaço de consumo, elas

precisam ser acomodadas em depósitos para depois serem transportadas, este

processo de armazenagem auxilia para diminuir os custos logísticos e totais das

movimentações das cargas, os autores Bowersox e Closs (2001) afirmam que a

manipulação das cargas é o total sucesso para a produção dos depósitos, ainda

afirmam que a acomodação de carga é primordial, podendo poupar os riscos nas

avarias do produto ou a perda.

Segundo Caixeta Filho e Martins (2001) a Logística, na qual o transporte de carga é

normalmente seu principal componente, é vista como a última fronteira para a

redução de custos na empresa.

2.3 TRANSPORTE

Transporte é o movimento de mercadorias entre locais. O campo de transporte

apresenta diversas características no nível de infraestrutura, veículos e operações

comerciais. Por infraestrutura entende-se a rede de transporte rodoviária, ferroviária,

aérea, fluvial, duto, etc. que é usada, assim como os terminais

como estradas, aeroportos, estações ferroviárias, portos, terminais de autocarro e

todo o tipo de equipamento similar.

Transporte, segundo Chopra e Meindl (2003, p. 266) “significa o movimento do

produto de um local a outro, partindo do início da cadeia de suprimento e chegando

até o cliente”.

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Os veículos, como automóveis, bicicletas, autocarros, comboios e aviões, ou as

próprias pessoas ou animais quando viajam a pé, geralmente trafegam por qualquer

rede. As operações comerciais estão relacionadas com a maneira como os veículos

operam na rede e o conjunto de procedimentos especificados para o propósito

desejado, incluindo o ambiente legal (leis, códigos, regulamentos, etc.). Políticas,

como por exemplo: financiar o sistema pode ser considerado parte das operações.

Depois da invenção da roda, surgiram carros de duas rodas puxados pelo homem,

levavam mais mercadorias. Algum tempo depois surgiram os carros de rodas

puxados por bois, às carroças puxadas por cavalos e as diligências, que

transportavam o correio, pessoas e mercadorias. A esta altura os barcos já

cruzavam os rios e mares transportando mercadorias e pessoas.

Usualmente, utiliza-se o termo transporte para designar o deslocamento para o

trabalho, escola, para atividades de lazer, compras, o deslocamento de encomendas

e cargas diversas e outra gama de fenômenos semelhantes e de evidente

importância na vida cotidiana.

Segundo Munford (1998) a preocupação de desenvolver meios para possibilitar

esses deslocamentos existe desde a antiguidade, quando os homens já tinham

preocupação com as rotas comerciais, com a marcha dos exércitos, com o

provimento de água e outros recursos naturais.

O Transporte é um processo humano intencional, um fenômeno que ocorre no dia-a-

dia como as pessoas se deslocando de um lado para outro, veículos automotores

lotando ruas e uma infinidade de outros exemplos. O processo de transporte pode

ser apresentado conforme o transporte depende de três elementos para a sua

realização: o sujeito do transporte, o meio de transporte e o objeto do transporte.

O Sujeito do Transporte é aquele que possui alguma necessidade ou desejo cuja

satisfação requer o deslocamento de um objeto qualquer. O Objeto do Transporte,

por sua vez, é aquilo cujo deslocamento é necessário para a satisfação das

expectativas do Sujeito de Transporte. Para exemplificar, tome-se uma fábrica que

deseja produzir seus produtos e para isso precisa que insumos sejam levados até

sua unidade produtiva. A fábrica é o Sujeito de Transporte, e o insumo, o objeto.

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Segundo Valente (2008) tanto no transporte de passageiros como no de cargas, a

operação de frotas está diretamente ligada a gerência de tráfego das empresas.

Nesse setor e definido como os veículos vão operar e como as tripulações vão

trabalhar. Além dos aspectos referentes ao planejamento e a programação dos

serviços, outra tarefa fundamental atribuída a esse setor é o controle dessa

operação.

Recentemente têm surgido também diversos programas e equipamentos

computacionais capazes de auxiliar na busca de melhores soluções para operações

de frota. Esses recursos podem ser associados em experiência e prática dos

profissionais do setor.

Administrar o transporte significa tomar decisões sobre um amplo conjunto de

aspectos. Estas decisões podem ser classificadas em dois grandes grupos; decisões

estratégicas, e decisões operacionais. As decisões estratégicas se caracterizam

pelos impactos de longo prazo, e se referem basicamente a aspectos estruturais. As

decisões operacionais são geralmente de curto prazo e se referem às tarefas do dia

a dia dos responsáveis pelo transporte. São basicamente quatro as principais

decisões estratégicas no transporte: escolha de modais; decisões sobre propriedade

da frota; seleção e negociação com transportadores; política de consolidação de

cargas. Dentre as principais decisões de curto prazo, podemos destacar:

planejamento de embarques; programação de veículos; roteirização; auditoria de

fretes; gerenciamento de avarias.

Segundo Ballou (2006), os modais podem ser classificados como no caso dos

tempos médios de entrega. A ferroviária tem a maior variabilidade no tempo de

entrega e o modo aéreo a menor, tendo o transporte rodoviário estando em dois

extremos. Se a variabilidade for determinada em relação ao tempo médio de

entrega, o transporte aéreo é o menos confiável e o rodoviário o mais confiável.

2.4 TERCEIRIZAÇÃO

Por volta de 1940 durante a Segunda Guerra Mundial, as indústrias nos EUA

concentravam-se na produção de armamento. O conceito original de logística que os

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EUA utilizaram, consistia na gestão dos materiais envolvidos na operação de guerra,

e da aquisição até o seu emprego no front de batalha objetivando menores

desperdícios e ganhos na produtividade. As empresas de terceirização de frotas

utilizam fornecedores credenciados para os diversos serviços envolvidos na

manutenção de frotas de veículos, bem como prestam suporte nas questões ligadas

as frotas de seus clientes.

Giosa (2003) relata que, historicamente, a terceirização iniciou-se nos Estados

Unidos da América, após a Segunda Guerra Mundial. O desafio das indústrias

bélicas era se concentrar no desenvolvimento da produção de armamentos que

seriam usados contra as forças do Eixo, onde surgiu a necessidade de passar a

delegar algumas atividades de suporte a empresas portadoras de serviços mediante

contratação.

Somente na década de 1960, a terceirização chegou ao Brasil, através das

empresas multinacionais, porém as empresas tomadoras de serviços de terceiros

não viam o potencial da terceirização e só recorriam, com o fim de economizar em

atividades insignificantes, sem se acreditar que poderiam alcançar ganhos de

competitividade e eficiência. Do mesmo modo, eram as empresas que prestavam

serviços, sem nenhuma especialização ou profissionalismo.

Para Soares (2002, p. 172), terceirização é:

[...] Uma técnica administrativa que possibilita o estabelecimento de um processo gerenciado de transferência a terceiros das atividades acessórias e de apoio ao escopo das empresas que é a sua atividade-fim, permitindo a essas concentrar-se no seu negócio, ou seja, no objetivo final.

Queiroz (2008) complementa terceirização é um processo de gestão pelo qual se

transferem algumas atividades para terceiros, com os quais o contratante estabelece

uma relação de parceria, passando a se concentrar apenas em tarefas

essencialmente ligadas ao seu negócio. O processo em questão está visível e nítido

na terceirização de frotas.

O setor de locação de veículos vem apresentando ofertas de serviços para as

organizações na questão de aquisição e manutenção de frotas empregadas em

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vendas, serviços, distribuição e outros serviços inerentes aos negócios, a

terceirização logística do transporte de cargas, estimula-se pela complexidade da

cadeia de suprimentos, pela necessidade de aperfeiçoar o processo e pela demanda

por sistemas de informação integrados. Apesar do transporte rodoviário de cargas

ser uma das atividades da logística com maior índice de terceirização, algumas

empresas ainda mantêm frota própria.

Segundo Fleury (2004), existe muitos prestadores de serviços de transportes no

mercado, como operadores logísticos e transportadores autônomos, com custo

atrativo.

Segundo Ballou (2001) o transporte é geralmente o elemento mais importante nos

custos logísticos para a maioria das empresas. Ainda segundo este autor, a

movimentação de fretes absorve entre um e dois terços dos custos logísticos.

A gestão de frotas, passível de terceirização, suporta as atividades externas

desenvolvidas pela empresa (vendas, transportes de pessoas, assim como outros),

essa atividade apresenta características de atividade logística como: abastecimento,

manutenção, transporte, frete. A terceirização de frotas tem sido uma opção para

aumento de competividade, principalmente em função de ganhos de produtividade

nas atividades de infraestrutura da empresa.

Segundo Santos Junior e Villaschi Filho (2004), as mudanças ocorridas no âmbito

econômico, político, institucional e social, em função da globalização tornou-se

profundo nas organizações e na sociedade, que muitas empresas multinacionais

passaram a estudar a prática de terceirização de frota, já esta prática já era utilizada

por suas matrizes no exterior.

De acordo com Rodrigues (apud Souza, 2011), o serviço terceirizado tem pontos

fracos e fortes, o ponto forte obtido pela a terceirização é a transformação de ativo

imobilizado em capital, reduzindo os custos, com ponto fraco, seria o serviço

prestado aos clientes que de fato executado por um terceiro, o que requer um

sistema de controle de qualidade eficaz.

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Kardec e Carvalho apud Queiroz (2002) afirmam que a terceirização gera vantagem

competitiva: Terceirizar passa pelo pressuposto básico de uma relação de parceria,

por atuação semelhante com o Contratante e, sobretudo, que seja uma relação de

resultados empresariais para as partes envolvidas, trazendo uma vantagem

competitiva para empresa contratante, através de uma economia de escala e para a

empresa contratada através de uma maior especialização, comprometimento com

resultados e autonomia gerencial.

3 METODOLOGIA

A metodologia tem como objetivo mostrar ação desenvolvida e abordagem nas

pesquisas qualitativas e quantitativas, onde buscam os métodos de trabalho, o tipo

de pesquisa e seus instrumentos de dados. As diretrizes metodológicas embora

bastante práticas, são gerais e podem presidir qualquer trabalho de natureza

cientifica, são universais e podem ser aplicadas a todos os escritos a que se

destinam a comunicação das descobertas de informações cientificas.

Segundo Nérici, (1978) o método é o conjunto coerente de procedimentos racionais

ou pratico-racionais que orienta o pensamento para serem alcançados

conhecimentos validos.

Metodologia pode ser definida como o estudo e a avaliação dos diversos métodos, com o propósito de identificar possibilidades e limitações no âmbito de sua aplicação no processo de pesquisa científica. A metodologia permite, portanto, a escolha da melhor maneira de abordar determinado problema, integrando os conhecimentos a respeito dos métodos em vigor nas diferentes disciplinas científica (DIEHL; TATIM, 2004, p. 48).

A empresa estudada figura o ramo da terceirização de frotas localizada na Avenida

Raja Gabaglia, 1781 – Bairro Luxemburgo, Belo Horizonte, fundada em 1993 onde

são especialistas em locação customizando planejando e fazendo a gestão da sua

frota em soluções exclusivas, inovadoras, e criativas mais sob a medida de cada

cliente, mantendo sempre o acompanhamento da frota onde avalia o desgaste e a

produtividade dos veículos.

O estudo realizado tem como objetivo analisar a importância da terceirização das

frotas nas organizações, a identificação de ganhos e redução dos gastos ao

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contrata-la. Para a coleta dos dados utilizamos a cidade de Belo Horizonte que é

composta por 9 regiões, e para essa amostragem escolhemos a região oeste e

barreiro.

Quanto à abordagem, utilizou-se o método quantitativo, por meio dessa análise

quantitativa foi possível coletar informações para entender os critérios e pontos

positivos na terceirização das frotas.

A pesquisa quantitativa “procura quantificar os dados”. Esta modalidade de pesquisa busca uma evidência conclusiva, é baseada em amostras e representativas e, de alguma maneira, aplicasse a análise estatística. (MALHOTRA, 2005, p. 114).

Para coletar informações sobre a as vantagens da terceirização será utilizado um

questionário estruturado onde abordará em torno de 15% da população encontrada

nas regiões e os resultados serão convertidos em gráficos por planilha de Excel para

melhor entendimento.

O estudo de caso será utilizado para identificar, reconhecer, avaliar e propor

soluções ao problema, buscando entender porque as empresas estão adotando a

terceirização da frota, ilustrando como uso dessa estratégia tem sido crescente nas

organizações, utilizei-me de dados quantitativos.

Segundo Snedecor e Cochran (1967), a estatística lida com técnicas para coletar,

analisar e esboçar conclusões de dados. Assim, auxilia trabalhos em qualquer área

do conhecimento que utiliza pesquisa quantitativa. Tais pesquisas são amplamente

preocupadas em reunir e sumariar observações ou medidas feitas por experimentos

planejados, questionários, gravações de amostra de casos particulares ou por busca

de trabalhos publicados sobre alguns problemas.

4 DADOS E ANÁLISE DA PESQUISA

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMRESA

Em 1993, a empresa foi fundada com o nome e Locarvel com o atual Presidente e

seu Sócio, em uma frota de 16 veículos onde atua no mercado cerca de 23 anos e

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cada vez mais atingindo o publico alvo. Em 1998 ela adquiriu pequenas e médias

locadoras em Belo Horizonte, Brasília e no Rio de Janeiro, já em 2002 á Locarvel

abre filiais em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Cuiabá, Fortaleza, Salvador e

Vitória, logo em 2008 houve a troca do nome para Locamerica Frotas quando houve

uma renovação da marca e da identidade visual da organização em 2012.

4.2 QUESTIONÁRIOS COM OS EMPREENDEDORES DAS EMPRESAS

Após a analise das respostas, pode-se notar que o sexo masculino é de grande

maioria nas regiões pesquisadas com 75% e apenas 25% do sexo feminino, ou seja

nas duas regiões o maior perfil dos empresários são do sexo masculino.

Gráfico 1: Sexo

Fonte: Dados da Pesquisa (2016)

Em seguida, ainda no perfil dos empresários, questionou-se qual seria a faixa etária.

Os dados indicaram que 40% donos das empresas têm entre de 21 a 35 anos, 35%

possuem de 51 a 65 anos e 25% de 36 a 50 anos.

Gráfico 2: Faixa Etária

Fonte: Dados da Pesquisa (2016)

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Quando perguntado para os empresários se já foi utilizado algum tipo de serviço

terceirizado na empresa, 75% dos empresários já usaram algum tipo, como

contabilidade, recursos humanos, financeiro, logística e colaboradores terceirizados

e 25% dos empresários não utilizam, Castro (2000) diz que a terceirização surgiu

com técnica administrativa de empresas que busca maior competitividade através da

melhoria da qualidade e do aumento da produtividade dos produtos e serviços, pela

distribuição de atividades acessórias a empresas especializadas nessas atividades,

podendo a tomadora concentrar-se em sua atividade principal.

Quando questionados sobre a avaliação dos serviços terceirizados implantados em

uma empresa como se caracterizam, 85% dos serviços são satisfatórios e atendem

as expectativas e 15% parcialmente satisfatórios.

Gráfico 3: Os serviços terceirizados implantados caracterizam-se como

Fonte: Dados da Pesquisa (2016)

Para maioria dos empresários a redução de custos é o melhor meio para se manter

no mercado competitivo. Segundo Martins (2008) a contratação pode envolver tanto

a produção de bens como serviços, visando a redução de custos bem como também

maior agilidade, flexibilidade e competitividade à empresa, assim logo, 40% afirmam

que a redução de custos é a maior vantagem, 30% acreditam que a melhoria no

serviço prestado, 15% concorda que todas as alternativas são vantajosas, 10%

alega que o serviço atende as expectativas e 5% apontam a previsão das despesas

antecipadas.

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Gráfico 4: Principais vantagens obtidas pela empresa terceirizando a frota

Fonte: Dados da Pesquisa (2016)

Quando mencionado que se a terceirização das frotas pode ajudar seu negócio a

não entrar na crise, 60% dos empresários afirmam que não há possibilidade em sair

da crise e 40% acreditam que é possível com a terceirização. Segundo a Associação

Brasileira de Locadoras de Automóveis (ABLA) afirma que não só as grandes

empresas, mais também médias e pequenas corporações, cada vez mais estão

terceirizando a frota, transferindo a responsabilidade de aquisição e gerenciamento

dos veículos, as locadoras, outra vantagem apontada pela ABLA é que as

organizações poderão dedicar-se mais a planejar e decidir os projetos prioritários

para o seu negócio, podendo obter vantagem competitiva e qualificação de seus

produtos ou serviços.

Gráfica 5: Terceirização de frotas pode ajudar seu negocio a não entrar na crise

Fonte: Dados da Pesquisa (2016)

Os gestores também foram questionados sobre analisar se a terceirização é o

melhor meio para se manter na frente dos concorrentes nesse mercado competitivo,

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55% afirmam que concordam em parte, 25% não se preocupam com seus correntes,

15% discordam em partes e 5% afirmam que fazem esse analise, Silva (2010) afirma

que para estratégicas competitivas eficientes requer entender a intenção dos seus

concorrentes.

Gráfico 6: A terceirização é melhor meio para se manter na frente do concorrentes

Fonte: Dados da Pesquisa (2016)

Os empresários também foram questionados quanto a mudanças no meio de

administrar, após contratar a terceirização das frotas, 65% concordam em partes

que houve uma mudança na administração da sua empresa 25% não se preocupam

com o meio de administrar a frota, 5% concordam totalmente e 5% discordam

totalmente.

Gráfico 7: Houve mudanças no modo de administrar quando terceiriza as frotas

Fonte: Dados da Pesquisa (2016)

Quando perguntamos os empresários quanto aos erros mais comuns incorridos na

terceirização de frotas e o que seria feito para soluciona-los, destaca-se a falta de

planejamento e a desqualificação gerencial. Observa-se ainda que a ausência de

serviços de roteirização afeta a organização, causando gaps que problematizam o

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nível de serviço. A titulo de resolução, a contratação de um bom serviço de

roteirização, alinhado as demandas da empresa, a estrutura da organização e as

tendências de mercado, além de evoluir o nível de serviço, promove a disrupção

com os atuais gargalos apreciando, para tanto, as demandas a serem resolvidas.

Ainda de acordo com dos empresários, foi perguntado qual a opinião sobre o uso do

veículo próprio e o veiculo locado, foi destacado que a principal vantagem em optar

pela frota própria é a garantia da maior confiabilidade e qualidade nos serviços

prestados, além de uma maior autonomia nas tomadas de decisões nos processos

logísticos, porem o mais relevante foi que a maioria dos entrevistados que o veiculo

locado seria a melhor opção, tradando-se na redução de custos o veiculo locado

diminui os gastos logísticos, possibilitando a empresa a focar mais na sua

mercadoria principal e reduzindo consequentemente o controle burocrático sobre as

frotas.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES

Diante dos dados analisados, e por toda a história da logística, o presente artigo

teve como objetivo geral analisar como a terceirização de frotas é uma estratégia

importante para redução de custos em uma empresa, além de mostrar que pode ser

um diferencial.

Em relação ao objetivo geral foi possível observar que para a maioria dos gestores a

terceirização da frota realmente é uma opção para redução dos custos da empresa,

quando de imediato já pensando tanto na depreciação como na manutenção dos

seus veículos.

Ainda de acordo com os gestores, a terceirização além de reduzir os custos, pode

ser um dos meios para se manter no mercado competitivo.

No que se refere aos objetivos específicos, foi possível analisar que um dos

principais critérios é a necessidade de contar com uma empresa experiente a frente

dos seus negócios, além do cumprimento de alguns quesitos considerados

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essenciais pela organização que são:. Veículos e equipamentos de última geração,

ganhos na qualidade tanto de transporte e ou entrega e segurança do serviço.

Dentre os resultados analisados, observou-se que a terceirização para os gestores

das empresas seria a possibilidade de implementação de veículos novos, e uma

assistência imediata, em que em caso de manutenção a empresa não fique

prejudicada.

Finalmente, sugere que as empresas procurem entender que a necessidade da

terceirização seja no transporte, da sua frota, ou nos veículos que fazem parte da

sua empresa. Independente do segmento que a empresa está atuando, a

terceirização é uma ferramenta que irá ajudá-lo a desenvolver seu negócio e

promover o seu crescimento. Mas que a mesma busque uma empresa sólida que

realmente entenda as necessidades e seus processos, pois a empresa que prestará

o serviço precisa ter funcionários capacitados e treinados para que o objetivo seja

atingido.

Hoje em dia, em um mercado cada vez mais cobiçado, as empresas buscam

excelência, e a organização que não controla os seus gastos, correm sérios riscos

de fechar.

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APÊNICE

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QUESTIONÁRIO APLICADO AOS GESTORES DAS EMPRESAS DA REGIAO OESTE E

BARREIRO.

Prezado (a) Senhor (a), para sistematização de nosso TCC (Trabalho de Conclusão de

Curso) do curso de Administração do Centro Universitário de Belo Horizonte, carecemos de

sua colaboração ao responder o presente questionário, que dará subsídios para que

possamos concluir nossa pesquisa, que tem como tema: A TERCEIRIZAÇAO DA FROTA

NA ORGANIZAÇÃO. Todas as respostas são confidenciais e serão analisadas apenas no

âmbito acadêmico.

1) Sexo:

( ) Feminino;

( ) Masculino.

2) Faixa etária:

( ) Até 20 anos;

( ) De 21 a 35 anos;

( ) De 36 a 50 anos;

( ) De 51 a 65 anos;

( ) Acima de 66 anos.

3) Já foi utilizado ou utiliza algum tipo de serviço Terceirizado na sua empresa?

( ) Sim

( ) Não

4) Na sua avaliação, os serviços terceirizados implantados caracterizam-se como:

( ) Satisfatório;

( ) Atende as expectativas;

( ) Parcialmente Satisfatórios;

( ) Insatisfatórios;

5) Cite abaixo as principais vantagens obtidas pela empresa com a implantação da

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terceirização:

( ) Aumento da Qualidade dos Serviços prestados;

( ) Redução de custos das operações;

( ) Previsão das despesas antecipadas;

( ) Atender as necessidades dos clientes;

( ) Todas as alternativas

6) Terceirização de frotas pode ajudar seu negocio a não entrar na crise?

( ) Sim

( ) Não

7) A terceirização é melhor meio para se manter na frente do concorrentes nesse mercado

competitivo?

( ) Discordo totalmente;

( ) Discordo em partes;

( ) Indiferente;

( ) Concordo em parte;

( ) Concordo totalmente.

8) A partir do momento que comecei a terceirizar a frota da empresa, houve mudanças no

meu modo de administrar?

( ) Discordo totalmente

( ) Discordo em partes

( ) Indiferente

( ) Concordo em parte

( ) Concordo totalmente

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9) Quais erros comuns ocorrem na terceirização de frotas e o que é feito para soluciona-los?

10) Qual sua opinião sobre uso de veículo próprio e veículo locado?