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Centro Social de Sacavém Regulamento Interno 1

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Page 1: Centro Social de Sacavém - regulamento Interno

Centro Social de Sacavém

Regulamento Interno

Revisto em Setembro 2007

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Page 2: Centro Social de Sacavém - regulamento Interno

1. Valências em funcionamento

O Centro Social de Sacavém disponibiliza, para o ano lectivo de 2007/08, as seguintes valências:

1.1. Berçário (creche): admite crianças a partir dos três meses e até à aquisição da marcha;

1.2. Creche: admite crianças que adquiriram recentemente a marcha e até aos três anos;

1.3. Jardim de Infância (Pré-Escolar): admite crianças entre os três e os seis anos;

1.4. Apoio à Família (protocolo com a CM de Loures): admite crianças que frequentam o 1º Ciclo do Ensino Obrigatório até aos dez anos.

1.5. Centro de Dia: admite idosos reformados e pensionistas;1.6. Serviço de Apoio Domiciliário: destina-se a idosos

dependentes, deficientes e pessoas doentes;1.7. Biblioteca (em fase de reestruturação);1.8. Paramentaria ;1.9. Consultadoria Social (em fase inicial com o Serviço de

Psicologia).

2. Horário de funcionamento

Os serviços disponibilizados pelo Centro obedecem ao seguinte horário:

2.1. Valências de Berçário, Creche e Jardim de Infância

2.1.1. As valências de Berçário, Creche e Jardim de Infância funcionam de 2ª a 6ª feira, das 7.30h às 19.30, sendo que o período de entrada está compreendido entre as 7.30h e as 9.00h, com 30 minutos de tolerância.

2.1.2. O período de componente educativa do Jardim de Infância funciona no seguinte horário: das 8.30h às 11.45h e das 14.00h às 15.45h.

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2.1.3. O período de saída do Berçário, Creche e Jardim de Infância está compreendido entre as 16.30h e as 19.30h, considerando que a partir das 17.00h se trata de um período de saída alargado. Este prolongamento estará disponível apenas para as crianças cujos Encarregados de Educação justificam a necessidade deste apoio extraordinário. Essa justificação, entregue por escrito à Educadora, e sujeita a aprovação da Direcção ou de quem esta determinar, deve ser acompanhada pela apresentação do respectivo horário de trabalho, autenticado pela entidade empregadora; para as crianças que coabitam com ambos os progenitores, deverão os dois entregar o seu respectivo comprovativo.

2.1.4. Se alguma criança permanecer no Centro Social de Sacavém depois da hora de fecho, será cobrada ao encarregado de educação uma multa, a pagar no recibo do mês seguinte; o custo da multa será de 7,50 euros (até 30 minutos) e de 15 euros (permanências superiores a 30 minutos).

2.1.5. Corresponde aos pais e/ou encarregados de educação garantir que as crianças estarão presentes nas salas até às 9.00h, com 30 minutos de tolerância, afim de não prejudicar o funcionamento das actividades, salvo em casos excepcionais, que deverão ser comunicados à Educadora; quando se verifique uma situação, justificável ou não, de desrespeito reincidente quanto a esta norma, a situação de permanência da criança na Centro Social de Sacavém e/ou as suas condições de frequência da mesma serão apreciadas pela Direcção e por indicação da respectiva Educadora.

2.2. Valência de Apoio à Família (Regulamento próprio em construção)

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3. Interrupções de prestação de serviços

3.1. As valências de Berçário, Creche, Jardim Infantil e Centro de Dia encerram no Feriado Municipal de Loures, Terça-feira de Carnaval, Sexta-feira Santa e no dia 24 de Dezembro.

3.2. As instalações do Centro Social de Sacavém podem igualmente encerrar por motivos extraordinários, tais como situações de epidemia ou análise de eventual risco para a saúde, desinfestação, desinfecção ou outras que a Direcção considere necessárias para o bom funcionamento do Centro Social de Sacavém e mediante aviso prévio.

3.3. O Centro Social de Sacavém estará encerrado para férias durante todo o mês de Agosto, salvo para as valências de Apoio Domiciliário e Centro de Dia, que funcionam doze meses por ano.

4. Refeições

4.1. As valências de Berçário, Creche, Jardim de Infância e Centro de Dia têm disponível o fornecimento das refeições de almoço e lanche. O pequeno-almoço não pode ser tomado no Centro Social de Sacavém.

4.2. No Berçário e durante o tempo em que a criança se alimenta à base de leite, a aquisição deste, de acordo com a prescrição do respectivo médico pediatra, é da responsabilidade do Encarregado de Educação. O leite deve ser atempadamente entregue à Educadora, segundo as indicações dadas por este.

4.3. Horário das refeições:

Valência Almoço Lanche *Berçário e

Creche11.15h - 12.00h 15.00 - 15.45h

Jardim de Infância 11.45h - 12.30h 15.45 - 16.30hCentro de Dia 12.30h - 13.30h 16.30 - 17.00h

Apoio Domiciliário 12.00h - 14.00h

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*Poderá haver lugar a alteração de acordo com as necessidades dos utentes e das actividades da Instituição, nas diferentes valências.

5. Finalidades

5.1. Berçário e Creche

Providenciar o acolhimento de crianças com idades compreendidas entre os três meses e os três anos durante o período diário correspondente ao trabalho dos pais;

Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças, num clima de segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar, através de um atendimento individualizado;

Manter a família informada sobre o desenvolvimento da criança e as opções pedagógicas decididas pela equipa pedagógica em função das necessidades desta;

Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo de desenvolvimento das crianças;

Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência assegurando o seu encaminhamento adequado.

5.2. Jardim de Infância (Pré-Escolar)

Providenciar experiências planificadas e orientadas de aprendizagem e desenvolvimento a crianças com idades compreendidas entre os três e os seis anos de idade;

Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar, através de um atendimento e educação individualizados;

Manter a família informada sobre o desenvolvimento da criança e as opções pedagógicas decididas pela equipa pedagógica, em função das necessidades desta;

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Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo de desenvolvimento das crianças;

Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência, assegurando o seu adequado encaminhamento;

Potenciar as capacidades físicas, intelectuais, motoras, criativas sociais e afectivas das crianças através da interacção social com os educadores profissionais e os pais, assim como por meio da participação em actividades orientadas para o desenvolvimento global;

Proporcionar às crianças um conjunto diversificado de experiências de enriquecimento curricular (projectos específicos, estimulação, visitas de estudo ou outras actividades), experiência cultural e desenvolvimento moral;

Estimular a autonomia das crianças nas actividades de vida diária e potenciar a sua iniciativa e a construção de um auto-conceito positivo;

Desenvolver nas crianças o gosto pela aprendizagem e a participação nas actividades de grupo e individuais;

Preparar as crianças para ingressar, com perspectivas positivas de adaptação e de sucesso, na Escolaridade Obrigatória.

6. Modalidades de Funcionamento

6.1. Berçário, Creche e Jardim de Infância

Cada grupo de idades é orientado pedagogicamente por uma Educadora profissionalmente qualificada, recrutada pela Direcção de acordo com a lei e os critérios da Centro Social de Sacavém.

À Educadora competem todas as responsabilidades de orientação pedagógica, acompanhamento das crianças, supervisão das actividades e programação, assim como as instruções e a orientação ao pessoal auxiliar de educação.

Cada Educadora é ajudada por uma Auxiliar de Acção Educativa durante os períodos de componente pedagógica.

Fora dos períodos de actividade da Educadora, as crianças serão acompanhadas pela equipa de Auxiliares de Acção Educativa.

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Cada grupo de idades receberá o número de crianças nos termos do protocolo de cooperação em vigor com a Segurança Social. A programação das actividades pedagógicas será calendarizada pela Direcção e supervisionada pela Coordenadora das valências pedagógicas. Esta programação deve ser, tanto quanto possível, realizada em equipa pedagógica e corresponder às finalidades e metas da Centro Social de Sacavém, tal como descritas no seu Ideário, assim como procurar responder às necessidades específicas, grupais e individuais, das crianças que frequentam estas valências.

A programação das actividades deverá, tanto quanto possível, prever a participação e envolvimento dos Encarregados de Educação.

A programação anual e trimestral será apresentada aos Encarregados de Educação em Reunião de Pais e/ou Encarregados de Educação, a marcar durante a primeira quinzena de actividades de cada ano lectivo. A programação mensal e semanal estará afixada junto à sala, para consulta dos interessados.

A avaliação das actividades e do desenvolvimento e aprendizagem das crianças, será realizada pela respectiva Educadora e oportunamente comunicada aos Encarregados de Educação.

As Educadoras e a Direcção reservam-se o direito de convocar os Encarregados de Educação sempre que o considerem oportuno, visando o benefício pedagógico das crianças. Os Encarregados de Educação podem igualmente solicitar uma reunião individual com as Educadoras e a Direcção da Centro Social de Sacavém, de acordo com os horários previstos para cada ano lectivo.

As actividades pedagógicas programadas e orientadas pelas Educadoras poderão ser complementadas, de acordo com as idades das crianças, por professores especializados nos domínios da Educação Musical, Movimento ou outros, mas em coordenação com as opções pedagógicas das Educadoras. Estes professores dependem directamente da Coordenadora das valências pedagógicas.

A programação da utilização do tempo que as crianças frequentam o Berçário, Creche e Jardim de Infância terá em conta as necessidades educativas das crianças no que respeita às actividades lúdicas e recreativas livres e às necessidades de descanso próprias de cada idade.

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7. Condições de Saúde das crianças

7.1. Doença e sinais de doença

As crianças não poderão frequentar o Centro Social de Sacavém quando apresentem sintomas de febre ou doença infecto-contagiosa. Ao retomarem a frequência do Centro Social de Sacavém após um período de ausência por doença que exceda os três dias (úteis ou não), incluindo o dia em que a doença se manifestou no Centro Social de Sacavém, deverá ser entregue uma declaração médica comprovativa de que a criança se encontra restabelecida.

Quando os encarregados de educação observarem que a criança esteve indisposta durante a noite ou madrugada anteriores, e apesar do desaparecimento dos sintomas, devem informar as Educadoras da situação e respectivos sintomas, incluindo os medicamentos ministrados.

O não cumprimento, por parte dos Encarregados de Educação do disposto neste ponto, qualquer que seja a sua justificação, implica que estes serão considerados responsáveis perante os demais Encarregados de Educação e o Centro Social de Sacavém, no que possa redundar em propagação de doenças às crianças, utentes adultos, técnicos e demais pessoal.

Quando a criança apresente sintomas de doença durante o período de permanência no Centro Social de Sacavém, os pais e/ou encarregados de educação serão avisados do ocorrido pela Educadora/Auxiliar da criança ou pela coordenadora das valências pedagógicas e deverão ir ao encontro da criança o mais rapidamente possível, levando-a consigo.

7.2. Alergias, doenças crónicas e cuidados de saúde e alimentares especiais

Quando a criança ou o utente sejam portadores de uma alergia, doença crónica ou outro situação em que necessitem de cuidados de saúde ou alimentares especiais, deverão ser entregues, respectivamente, à Educadora

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ou à responsável pelo Centro de Dia, um atestado médico que especifique a situação e os sintomas que podem vir a manifestar-se, assim como uma descrição clara e legível dos cuidados a ter para evitar uma crise ou a prestar caso seja necessária alguma intervenção. O contacto do médico assistente também deve vir registado.

7.3. Administração de medicamentos

Os medicamentos que as crianças ou utentes necessitam de tomar durante a sua permanência no Centro Social de Sacavém devem ser entregues à Educadora (Berçário, Creche e Jardim de Infância) ou à responsável do Centro de Dia, acompanhados das seguintes indicações, de preferência registadas pelo médico que receitou (receita) ou pelo farmacêutico:

- nome da criança ou utente;- hora a que deve ser tomado;- quantidade e forma de tomar;- nome do médico;

No caso das crianças, a administração dos medicamentos é da exclusiva responsabilidade dos Encarregados de Educação e no caso dos utentes do Centro de Dia, dos próprios.

8. Seguro escolar

As crianças beneficiam de seguro escolar que cobre os acidentes dentro das instalações do Centro Social de Sacavém ou fora destas, quando acompanhadas pelas Educadoras ou funcionário do CSS credenciado para o efeito.

9. Entrega das crianças

As crianças só poderão ser entregues aos pais ou a alguém devidamente credenciado e registado em ficha no acto de inscrição. Cada sala dispõe de um registo das credenciais atribuídas. Nenhuma criança será entregue a outra pessoa que não as registadas, mesmo quando se trate de um familiar, pessoa conhecida da criança e/ou do pessoal do Centro Social de Sacavém ou que os pais tenham meramente indicado por meio de um telefonema.

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Quando seja necessário encarregar da recolha da criança uma pessoa não registada no acto de matrícula anual, os pais e/ou encarregados de educação deverão informar pessoal e presencialmente a educadora deste facto, apresentando uma fotocópia do Bilhete de Identidade da pessoa escolhida, acompanhado da data e hora a que a criança deve ser-lhe entregue.

Em caso de dúvida relativa à segurança com que uma criança pode ser entregue a alguém que não o Encarregado de Educação, o Centro Social de Sacavém reserva-se o direito de o não fazer e de contactar o referido Encarregado de Educação com o intuito de solucionar a situação e assegurar o benefício da criança.

10. Contactos de emergência

10.1. Berçário, Creche, Jardim de Infância

Os contactos de emergência, registados em ficha própria no acto de inscrição, deverão estar sempre actualizados. Para tal, devem os encarregados de educação dirigir-se à Secretaria e preencher nova ficha (ou na impossibilidade entregar às Educadoras da sala), sempre que seja necessário. O Centro Social de Sacavém procederá a testes periódicos destes contactos, para garantir a sua operacionalidade. Estes contactos só servem para emergências em que as crianças necessitem da presença urgente dos pais ou responsáveis por estes previamente indicados. Se a criança necessitar de cuidados de saúde aparentemente inadiáveis, será encaminhada para os respectivos serviços e os pais informados do local onde devem reunir-se com ela.

11. Atendimento aos Encarregados de Educação e familiares dos utentes

Os Encarregados de Educação e familiares dos utentes dos serviços de Apoio Domiciliário e de Centro de Dia que pretendam tratar de assuntos relacionados com o seu educando, ou com a vida do Centro Social de Sacavém, serão sempre bem acolhidos. Deverão solicitar a respectiva entrevista com a devida antecedência e através da Secretaria, tanto

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directamente como pelo telefone, indicando as suas disponibilidades de horário e aguardando confirmação do dia e hora da entrevista.

No caso das valências de natureza pedagógica, deverão contactar em primeiro lugar as Educadoras responsáveis pela sala que frequenta o seu educando, mas também a coordenadora dos serviços pedagógicos, assim como a Direcção. Este atendimento personalizado está também disponível para familiares e utentes do Centro de Dia ou do Apoio Domiciliário e facilitado através de entrevista com a coordenadora destes serviços ou com a Direcção.

As dúvidas, reclamações e esclarecimentos relativos ao funcionamento do Centro Social de Sacavém podem ser tratados através da Secretaria ou dos contactos personalizados descritos anteriormente.

Os diversos técnicos que prestam serviço no Centro dispõem, no seu horário de trabalho, dos necessários períodos de atendimento. As Educadoras não deverão ser interpelados pelos Encarregados de Educação para além dos períodos de acolhimento das crianças nem durante o exercício das suas funções pedagógicas, de modo a evitar-se interrupções e perturbação do serviço. Os contactos telefónicos de emergência serão tratados pela Secretaria, que encaminhará as mensagens ou, caso julgue conveniente, chamará a Educadora.

12. Admissão de utentes e renovação de matrícula ou equivalente

12.1. Berçário, Creche e Jardim de Infância

12.1.1. Candidaturas

As inscrições provisórias para novos utentes decorre durante o mês de Maio ( Secretaria do CSS).

12.1.2. Condições de admissão e critérios de prioridade

As admissões dependem do número de vagas disponível em cada ano lectivo. Na admissão das crianças é dada prioridade, às situações seguintes:

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- ser residente na cidade de Sacavém;- ter um irmão ou irmã utente da Creche e Jardim de Infância ;- encarregados de educação ou familiares próximos a exercerem funções

no CSS;- encarregados de educação, (ambos ou um deles) com actividade

profissional na cidade;- crianças em situação de risco;- famílias com deficientes recursos económicos ou vítimas de exclusão

social identificada;- famílias que necessitem da componente de apoio social (alimentação

e /ou prolongamento de horário) por ausência ou indisponibilidade justificada dos pais;

- famílias que possuam um rendimento que possa ajudar a compensar insuficiência de receitas (solariedade social);

12.1.3. Processo de admissão

A admissão de crianças no Berçário, Creche e Jardim de Infância é da responsabilidade da Direcção em colaboração com os serviços técnicos do Centro Social de Sacavém e será feita de acordo com as normas constantes no presente regulamento.

12.1.4. Matrículas

O período de matrículas decorre durante o mês de Junho.

A matrícula é feita mediante o preenchimento de ficha administrativa, da qual consta o nome da criança, o nome dos encarregados de educação, a morada familiar, a profissão, habilitações escolares e horário de trabalho do encarregado de educação e dos pais, assim como a constituição do agregado familiar e outros elementos julgados úteis, tais como a ficha de indicação das pessoas que podem recolher a criança no final das actividades.

Para admissão são necessários os seguintes documentos: cédula pessoal, (declaração médica comprovativa de que a criança não sofre de doença infecto-contagiosa), identificação do médico assistente, identificação sobre a situação vacinal (boletim de vacinas actualizado), situação alérgica ou de

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doença crónica e indicação de respectivos cuidados de prevenção ou paliativos em caso de crise e o grupo sanguíneo.

Todos os elementos resultantes de informações familiares, tais como a história pessoal da criança, saúde, hábitos de alimentação e sono, assim como a evolução do desenvolvimento da criança antes da sua integração na instituição, devem ser registados por escrito, durante uma entrevista a realizar entre a Educadora e os encarregados de educação de todas as crianças admitidas pela primeira vez, constituindo a base do seu processo individual. Este processo será progressivamente completado durante a permanência da criança no Centro Social de Sacavém. Estas informações são confidenciais e ficam à responsabilidade da respectiva Educadora, sob super-visão da Coordenadora das valências de natureza pedagógica.

12.1.5. Renovação de matrícula

O período de renovação de matrícula corresponde à segunda semana e terceira semana de Maio. Durante o mês de Abril os encarregados de educação serão contactados por escrito pela Secretaria de modo a manifestarem o seu interesse na renovação da matrícula para o ano lectivo seguinte, de modo a considerar-se a reserva de vaga.

Cabe à Direcção, assessorada pela coordenadora das valências de natureza pedagógica, e sob informação das educadoras e da secretaria, decidir se as matrículas podem ou não ser renovadas, ficando estas sujeitas ao cumprimento integral deste regulamento por parte dos encarregados de educação. Para renovação da matrícula são necessários os seguintes documentos: actualização do boletim administrativo, (declaração médica comprovativa de que a criança não sofre de doença infecto-contagiosa), identificação do médico assistente, boletim de vacinas actualizado.

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12. Mensalidades

13.1. Berçário, Creche e Jardim de Infância

13.1.1. Cálculo de mensalidades

a) Os Encarregados de Educação comparticipam no custo dos serviços de apoio à família e que integram as actividades não pedagógicas - alimentação e prolongamento de horário.

b) A comparticipação familiar é determinada, regra geral, antes do início do ano lectivo, de forma proporcional ao rendimento “per capita” do agregado familiar. Para o efeito é utilizada a seguinte fórmula:

R = RF – D NR- Rendimento “per capita”RF- Rendimento familiar mensal líquidoD- Despesas fixas (renda de casa ou prestação mensal para aquisição de

casa própria) até valor igual ao Rendimento Mínimo MensalN- Número de elementos do agregado familiar (conjunto de pessoas

unidas por vínculo de parentesco, casamento ou outra situação, vivendo de economia comum)

c) É considerado o rendimento mensal líquido actualizado por se entender que a situação económica do agregado familiar, no ano transacto, pode não corresponder à do ano em curso.

d) A prova de rendimentos faz-se mediante a apresentação de um impresso facultado pela Instituição, preenchido e devidamente autenticado pelas entidades patronais dos Encarregados de Educação, bem como da fotocópia de recibo(s) de vencimento, declaração de IRS do ano anterior e documento de liquidação do IRS .

e) É atribuída mensalidade máxima aos profissionais liberais, aos trabalhadores por conta própria e empresários em nome individual.

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f) Em caso de desemprego dos Encarregados de Educação deverá ser apresentada uma declaração comprovativa do Instituto de Emprego, bem como a indicação do valor auferido como subsídio de desemprego.

g) Sempre que existam dúvidas fundadas sobre a veracidade das declarações de rendimentos, deverão efectuar-se as diligências complementares mais adequadas ao apuramento da verdade, podendo a Instituição determinar a mensalidade de acordo com os rendimentos presumíveis.

h) A não apresentação das provas de rendimento e despesas implica o pagamento da mensalidade máxima que vigorar na Instituição.

i) As mensalidades são determinadas pela aplicação de uma percentagem sobre o rendimento “per capita” do agregado familiar e conforme os seguintes escalões:

EscalõesRendimento Per Capita

Alimentação (%)

Prol. Horário (%)

Total

1º Até 30% R.M.M. 10% 5% 15%

2º30% R.M.M.

a 50% R.M.M.

12,5% 10% 22,5%

3º50% R.M.M.

a70% R.M.M.

15% 12,5% 27,5%

4º70% R.M.M.

a100% R.M.M.

15% 15% 30%

5º100% R.M.M.

a150% R.M.M.

17,5% 15% 32,5%

6ºMais

de150% R.M.M.

17,5% 17,5% 35%

R.M.M. – Rendimento Mínimo Mensal

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j) As mensalidades mínima e máxima são revistas anualmente.

k) Nas situações de comprovada carência económica da família, pode a Instituição reduzir a mensalidade ou até isentar.

l) Quando se verifique a frequência, nos serviços de infância da Instituição, por mais de um membro do mesmo agregado familiar, haverá redução de 20% na mensalidade do utente mais novo.

m) Aos colaboradores cujos filhos frequentem os serviços a mensalidade será deduzida em 50%, não podendo, contudo ser inferior à mensalidade mínima em vigor.

13.1.2. Pagamento de mensalidades

a) O pagamento da mensalidade deve ser efectuado entre os dias 1 e 8 de cada mês.b) O incumprimento da alínea anterior implica um acréscimo de 10% na mensalidade e exclusão se não for paga até ao 1º dia útil do mês seguinte.

c) Às mensalidades de Setembro a Junho de cada ano lectivo, são acrescidos os duodécimos do mês de Julho e os duodécimos relativos a 50% do valor da mensalidade (verba para material de desgaste).

d) O seguro escolar é pago pelos Encarregados de Educação no acto da matrícula, sendo o seu valor revisto anualmente.

e) Se um utente se retirar antes do fim do mês, tendo pago a mensalidade, não é reembolsado.

13.1.3. Descontos por faltas

a) Se por motivo de doença, a criança faltar mais de 15 dias seguidos de actuação dos serviços, a mensalidade desse mês é reduzida 30%.

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b) Se os 15 dias de faltas seguidos se verificarem em dois meses, o desconto de 30% incide sobre a mensalidade do mês em que se manifesta a doença.

c) Quando a ausência por doença grave se mantiver por mais de 2 meses seguidos, a mensalidade correspondente ao tempo seguinte de doença, é reduzida a 15%.

d) A ausência por motivo de doença, sendo por mais de 15 dias seguidos de actuação dos serviços, tem de ser comprovada documentalmente, para que os descontos sejam efectuados.

14.Responsabilidade relativa a objectos e valores dos utentesO Centro Social de Sacavém não se responsabiliza pela perda ou dano sofrido relativamente a objectos de valor, brinquedos ou material escolar que os utentes, crianças e adultos, possam trazer de casa.

É permitido às crianças trazer brinquedos e o material escolar daquelas que frequentam a escola, mas os Encarregados de Educação devem velar para que estes sejam levados de novo para casa, evitando que transportem objectos dispendiosos. Todos os brinquedos e objectos de material escolar, devem estar devidamente marcados com o nome da criança. As crianças não devem trazer dinheiro consigo ou outros valores (como jóias, cartões,...).

15. Responsabilidade relativa a infracções e danos causados nas instalações e equipamentos em uso no Centro Social de Sacavém

O respeito pela propriedade é uma condição essencial da vida em comunidade pelo que, no Centro Social de Sacavém, o furto, danificação ou destruição de bens do centro ou de outros utentes será punido e a responsabilidade decorrentes das consequências de tais actos deverão ser assumidas pelos próprios, quando actuando conscientemente, ou pelo seu encarregado de educação, no caso das crianças.

As situações de desvio face a normas de comportamento que sejam consideradas graves ou muito graves e praticadas por qualquer membro da comunidade institucional devem ser participadas à Direcção que, ouvindo

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todas as partes envolvidas, decidirá das consequências e eventuais procedimentos disciplinares.

É considerado grave todo o comportamento que ultrapasse a normal convivência entre os membros da comunidade institucional ou prejudique o normal funcionamento das actividades, nomeadamente:

Danificar intencionalmente as instalações ou bens pertencentes a qualquer elemento da comunidade institucional;

Furtar bens pessoais ou da instituição; Apresentar um comportamento de insubordinação reincidente; Não respeitar as ordens dos educadores, animadores ou

responsáveis; Repetidamente prejudicar o normal funcionamento das actividades

através de comportamentos perturbadores;

É considerado muito grave o comportamento que afecte negativamente a convivência na comunidade do Centro Social de Sacavém ou o regular funcionamento das actividades, nomeadamente a agressão verbal ou física a qualquer elemento da comunidade.

A avaliação dos comportamentos descritos dependerá da constatação da capacidade de assumir responsabilidades do sujeito praticante, assim como da sua idade e intencionalidade.

16. Visitas de estudo, passeios ou outras actividades que decorram fora das instalações do Centro Social de Sacavém

16.1. Visitas de estudo e passeios

O Centro Social de Sacavém poderá organizar, no contexto das planificações das suas actividades pedagógicas, visitas de estudo ou passeios para as crianças da Creche e do Jardim de Infância. Nestas actividades as crianças serão sempre acompanhadas pelas Educadoras da instituição, conforme escala pré-estabelecida e, de preferência, com a responsável do seu grupo.

Para que as crianças possam beneficiar destas actividades, os Encarregados de Educação devem assinar obrigatoriamente o termo de responsabilidade.

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Caso a criança não esteja na instituição até à hora indicada para a partida, o grupo não se obriga a esperar por ela. Caso a criança fique no Centro, será integrada num outro grupo.

16.2. Praia

Durante o mês de Junho ou Julho as crianças que frequentam a Creche e o Jardim de Infância beneficiam de um serviço de colónia de férias aberta para usufruto dos benefícios decorrentes da praia e de estadias fora do quadro habitual de vida, em contacto com a natureza.

A participação nas actividades de praia está dependente da autorização dos encarregados de educação, que serão contactados por escrito para o devido efeito, assim como da entrega do documento do médico assistente que assegure que a criança tem as condições sanitárias adequadas à frequência da praia. O médico assistente deve indicar o protector solar que cada criança deve usar (marca e índice de protecção), e este deve ser adquirido pelo encarregado de educação e atempadamente entregue à educadora, identificado com o nome da criança. Caso contrário o protector será fornecido pela Instituição.

O transporte, pago na semana anterior, será assegurado pelo CSS nas condições legais previstas para situações idênticas. As refeições serão fornecidas pelo Centro Social de Sacavém.

17. Direitos e deveres dos intervenientes nos processos pedagógicos e nos processos de apoio social

17.1. Direitos e deveres genéricos de todos os funcionários e utentes

a) Direitos

Ser tratados com respeito e correcção por qualquer elemento da comunidade do Centro Social de Sacavém;

Ver salvaguardada a sua segurança na frequência do Centro e respeitada a sua integridade física;

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Ser pronta e adequadamente assistido em caso de doença súbita ou acidente ocorridos no âmbito das actividades do Centro;

Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual, tanto de natureza pessoal como familiar;

Conhecer o programa de actividades do sector em que está integrado, assim como acompanhar o seu respectivo desenvolvimento e concretização;

Apresentar críticas e sugestões relativas ao bom funcionamento do Centro Social de Sacavém;

Participar na partilha de experiências e na reflexão conjunta com vista à edificação da comunidade;

Ser ouvidos e atendidos pela Direcção do Centro Social de Sacavém ou seus legítimos representantes;

Ser devidamente informados de todas as questões que, no Centro Social de Sacavém, lhe digam directamente respeito;

Aceder às condições adequadas, de ordem material e estrutural, para a realização do seu trabalho ou participação na comunidade;

Dispor de um conjunto de serviços tais como secretaria, tesouraria, biblioteca, refeitório;

Dispor de espaços para actividades culturais; Ter acesso ao presente Regulamento Interno.

b) Deveres

Colaborar activamente com propostas e sugestões na construção de uma comunidade orientada pelos princípios da Doutrina Social da Igreja e segundo os valores cristãos, sem prejuízo de outras opções religiosas;

Zelar pelo bom nome do Centro Social de Sacavém; Usar de respeito para com todos os elementos da comunidade e no que

se refere ao comportamento, atitudes e uso da linguagem; Ser assíduos, pontuais e responsáveis no cumprimento de tarefas e

prazos de execução das actividades que lhe sejam atribuídas; Zelar pela preservação, conservação e asseio do edifício, suas

instalações e equipamentos e demais recursos materiais, fazendo um uso adequado dos mesmos;

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Page 21: Centro Social de Sacavém - regulamento Interno

Indemnizar o Centro Social de Sacavém pelas responsabilidades devidas em caso de dano ou mau uso de instalações ou equipamentos;

Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da instituição; Contribuir para um ambiente de bem-estar; Participar nas actividades desenvolvidas pelo Centro Social de

Sacavém; Justificar as suas faltas, de acordo com a legislação em vigor; Informar a Direcção sobre todas as ocorrências relevantes; Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno; Zelar pela segurança, nomeadamente vedar a entrada e circulação a

pessoas estranhas à instituição; Não perturbar o regular funcionamento das actividades desenvolvidas; Não fazer uso do telemóvel ou de outros equipamentos electrónicos

durante as actividades do Centro Social de Sacavém, salvo quando necessários às actividades ou à manutenção da segurança.

17.2. Valências de natureza pedagógica – Berçário, Creche, Jardim de Infância

17.1.1. Direitos e deveres das crianças

a) Direitos

Usufruir de um ambiente pedagogicamente estimulante que favoreça o desenvolvimento adequado e harmonioso da sua personalidade, nas suas diversas vertentes e de acordo com as suas necessidades e idade;

Ser tratado, orientado e educado num clima amistoso, apoiante e promotor da segurança física e psíquica;

Usufruir de um plano de trabalho adequado às suas competências actuais e ao seu potencial de desenvolvimento, garantido por pessoal qualificado;

Ser respeitado na sua individualidade pessoal, cultural, social e familiar;

Ter acesso aos adequados meios de formação motora, intelectual, social, moral, cultural, artística, humana e cristã, de acordo com o Ideário;

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Page 22: Centro Social de Sacavém - regulamento Interno

Ter garantido que a sua família será informada, em seu lugar, de todo o processo de ensino-aprendizagem e estimulação proporcionado a cada grupo de idades e a cada criança especificamente;

Poder manifestar a sua vontade e interesses, de acordo com as competências comunicacionais desenvolvidas, e poder contar com a atenção devida e a resposta necessária às suas necessidades;

Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual;

Ter acesso às instalações, material e equipamento adequados ao desenvolvimento das actividades programadas e que sejam respeitadores das condições de higiene e segurança estabelecidas pelas adequadas entidades oficiais;

Poder colaborar na planificação e desenvolvimento das actividades de acordo com o seu nível de desenvolvimento;

Ter acesso a actividades de recreio e a momentos de descanso;

Usufruir de uma alimentação adequada e respeitadora das regras de nutrição aplicáveis a cada grupo de idades;

Receber a ajuda e apoio necessários à sua situação pedagógica em tempo oportuno.

b) Deveres

Aprender a respeitar os adultos que exercem funções na instituição assim como as demais crianças, e de acordo com o adequado nível de desenvolvimento sócio-moral próprio do seu nível etário;

Participar nas actividades pedagógicas desenvolvidas; Desenvolver a capacidade de progressivamente responder pelo uso

adequado do material e bens disponibilizados pela instituição; Aprender a conhecer as normas e regras de funcionamento das

actividades pedagógicas proporcionadas pelo Centro Social de Sacavém;

Aprender a aceitar e a cumprir as consequências relativas à não observância das regras de funcionamento da valência pedagógica frequentada e a vida conjunta na comunidade institucional;

Desenvolver uma capacidade saudável e correcta de interacção com os educadores e o grupo.

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Page 23: Centro Social de Sacavém - regulamento Interno

17.1.2. Direitos e deveres dos pais e encarregados de educação

a) Direitos

Informar-se e ser informado sobre todas as questões relevantes no processo educativo, programa de actividades pedagógicas, regras de funcionamento e desenvolvimento do seu educando;

Comparecer no Centro Social de Sacavém por sua iniciativa; Solicitar uma entrevista com a Educadora, a coordenadora pelas

valências de natureza pedagógica ou a Direcção; Expor a sua opinião relativamente ao funcionamento da valência

frequentada pelo seu educando; Sugerir, em sede própria, ideias que promovam a melhoria da

prestação de serviços fornecidos ao seu educando ou outros utentes; Colaborar com os educadores no âmbito do processo de ensino-

aprendizagem do seu educando; Participar na vida do Centro Social de Sacavém e nas actividades

abertas aos pais e/ou encarregados de educação; Conhecer o regulamento interno.

b) Deveres

Colaborar na construção do plano de actividades do grupo do seu educando;

Articular a educação na família com a educação prestada no Centro Social de Sacavém;

Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura educativa baseada no respeito mútuo e orientada para a resolução das necessidades das crianças e a optimização do seu desenvolvimento, nomeadamente através da promoção de regras de convivência adequadas;

Comparecer no Centro Social de Sacavém quando para tal for solicitado;

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Responsabilizar-se pelo cumprimento das normas do Regulamento Interno por parte dos seus educandos, e de acordo com as possibilidades desenvolvimentais do grupo etário destes;

Informar a educadora, coordenadora das valências de natureza pedagógica ou a Direcção, das alterações relevantes verificadas na situação física, psíquica, económica e familiar do seu educando, de forma a facilitar a intervenção pedagógica que melhor se adapte às necessidades educativas da criança;

Tomar conhecimento da avaliação pedagógica de que o seu educando é periodicamente alvo;

Responsabilizar-se pela assiduidade, pontualidade e cumprimento dos horários estabelecidos para o seu educando, assim como pela sua permanência na instituição durante o período de actividades pedagógicas;

Responsabilizar-se pelo dano produzido pelo seu educando nos materiais, equipamentos e espaços do Centro Social de Sacavém, assim como nos bens que são propriedade dos demais utentes;

Responsabilizar-se pelos bens do seu educando e que este transporte para o Centro Social de Sacavém sem que estes tenham sido solicitados pela Educadora;

Responsabilizar-se pela adequado estado de saúde que o seu educando deve ter para poder frequentar as instalações e/ou actividades do Centro Social de Sacavém, assim como pela eventual prestação de cuidados de saúde ou alimentares que este possa necessitar, e de acordo com este regulamento;

Comparticipar nos custos dos serviços prestados. 17.1.3. Competências, direitos e deveres da coordenadora das valências de natureza pedagógica (Berçário, Creche e Jardim de Infância)

a) Competências

Coordenar as valências de natureza pedagógica, a saber, Berçário, Creche e Jardim de Infância;

Incentivar a promoção de medidas de carácter pedagógico que estimulem o desenvolvimento e a educação das crianças;

Promover a participação dos pais e/ou encarregados de educação no desenvolvimento e educação das crianças e a sua cooperação com a instituição;

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Mobilizar as medidas educativas de prevenção e/ou remediação julgadas adequadas pelas educadoras e monitores, como resposta às necessidades que estes observaram nas crianças;

Promover um bom ambiente profissional e educativo, respeitador da dignidade da pessoa humana e orientado para a formação completa das educadoras, monitores e crianças;

Mobilizar os profissionais para um programa pessoal de formação contínua, sugerindo e promovendo actividades de formação;

Orientar e supervisionar as actividades da equipa pedagógica, formada pelas Educadoras e monitores, nomeadamente no que respeita a planificação, programação e avaliação pedagógicas;

Integrar, orientar e supervisionar os membros do pessoal auxiliar nas actividades pedagógicas e de recreio;

Gerir os recursos humanos afectos a estas valências, nomeadamente quanto à sua assiduidade e faltas;

Reflectir com a direcção sobre a prática pedagógica das valências, mobilizando os recursos pessoais e institucionais que favoreçam uma melhoria qualitativa da mesma.

b) Direitos

Procurar a realização profissional num ambiente que promova a confiança e apoie o seu desenvolvimento pessoal;

Manifestar a sua opinião sobre o funcionamento da instituição, a organização e implementação da sua actividade quotidiana, tanto junto da Direcção como junto das equipas profissionais de educadoras, monitores e auxiliares de acção educativa, definindo políticas educativas e orientações pedagógicas;

Subvencionar a planificação, programação e implementação das actividades pedagógicas, culturais e recreativas das valências de natureza pedagógica;

Gerir os recursos existentes no Centro Social de Sacavém de forma a cumprir os objectivos pedagógicos da instituição numa óptica de inovação, qualidade e desenvolvimento;

Distribuir e assegurar a qualidade dos equipamentos e espaços pedagógicos assim como a segurança e higiene dos mesmos;

Promover a actualização profissional da equipa pedagógica; Ter o reconhecimento institucional equivalente às suas

responsabilidades;

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Ser avaliado e contribuir para a avaliação do seu desempenho e da avaliação de desempenho dos demais elementos da equipa, assim como do funcionamento da instituição, com o necessário respeito pela privacidade, confidencialidade e objectividade;

Aceder a toda a legislação respeitante ao ensino e actividade profissional dos membros da equipa, procedendo à divulgação da mesma junto destes;

Dialogar com a direcção sobre as condições de trabalho da equipa pedagógica e a compatibilização desta com a vida familiar.

c) Deveres

Aceitar e ser testemunho activo dos valores e atitudes decorrentes do Ideário;

Assegurar o elo de ligação entre a equipa pedagógica, o Centro Social de Sacavém e as famílias, promovendo contactos frequentes que intensifiquem a colaboração mútua, direccionada para a melhoria dos serviços prestados;

Promover a integração de todos os profissionais da equipa pedagógica e das auxiliares de acção educativa;

Orientar o trabalho das auxiliares de acção educativa; Planificar, coordenar e orientar as actividades pedagógicas da equipa

pedagógica, supervisionando o normal funcionamento das actividades; Orientar a avaliação do desenvolvimento pedagógico dos alunos e o

regular processo de informação dos encarregados de educação; Definir o dossier do aluno, fomentando a sua actualização, garantindo o

respeitando pela confidencialidade de todas as informações respeitantes a este ou à sua família;

Promover a analise e correcta solução de questões pedagógicas e comportamentais, gerindo os recursos disponíveis no Centro Social de Sacavém;

Incentivar a personalização do processo de ensino/aprendizagem; Proporcionar recursos que suportem medidas de apoio às crianças com

necessidades educativas especiais; Veicular as orientações provenientes da Direcção em matéria

pedagógica e de gestão de recursos humanos; Definir, com a equipa, estratégias concertadas de actuação junto das

famílias;

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Instar os profissionais para a necessidade de estes dialogarem com os famílias preferencialmente nas instalações do Centro Social de Sacavém e sempre que o assunto abordado seja de teor pedagógico ou familiar, procedendo à marcação de uma entrevista;

Programar com a direcção e planificar e orientar as reuniões de pais, em conjunto com a equipa pedagógica;

Canalizar para a Direcção as sugestões de aquisição de equipamento e materiais que permitam optimizar a acção educativa;

Providenciar à equipa pedagógica o apoio que esta necessita para a resolução das dificuldades resultantes da sua actividade profissional;

Facilitar o acesso da equipa pedagógica aos meios convenientes de formação para o adequado exercício da sua profissão.

17.1.4. Direitos e deveres das auxiliares de acção educativa

a) Competências

Exercer uma vigilância atenta sobre as crianças, por forma a evitar situações de perigo, dano material ou dificuldades de relação entre pares;

Ajudar as crianças a desenvolver atitudes correctas para com os adultos, as outras crianças e os equipamentos, advertindo-as quando assumirem atitudes incorrectas e orientando-as quando manifestarem dificuldade em resolver os seus problemas ou conflitos;

Permanecer no local de trabalho que lhe foi destinado durante as horas de serviço, não podendo ausentar-se sem conhecimento dos seus superiores hierárquicos directos;

Animar e assistir as crianças no desenvolvimento de actividades lúdicas e de higiene apropriadas para a sua idade;

Participar na distribuição das refeições das crianças; Participar nas actividades pedagógicas definidas pela educadora e de

acordo com as orientações desta.

b) Direitos

Procurar a realização profissional num ambiente que promova a confiança e apoie o seu desenvolvimento pessoal;

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Ter condições de manifestar a sua opinião sobre o funcionamento da instituição e a organização e implementação da sua actividade quotidiana, em sede própria;

Ser informadas das planificações das actividades programadas para os grupos com que trabalham;

Colaborar na planificação e organização de actividades pedagógicas e/ou recreativas a realizar fora das actividades curriculares;

Participar em actividades de formação que promovam o seu aperfeiçoamento profissional;

Ter o reconhecimento institucional equivalente às suas responsabilidades;

Poder dialogar com a direcção sobre as suas condições de trabalho e a compatibilização desta com a vida familiar.

c) Deveres

Conhecer as disposições e decisões tomadas pelos órgãos competentes relativas à sua actividade profissional;

Consciencializar-se da importância da sua actividade para a promoção do bem-estar das crianças e para o desenvolvimento das actividades pedagógicas programadas pela equipa de educadoras;

Zelar pelas condições de higiene e segurança das crianças, vigiando as suas actividades e impedindo o acesso de estranhos;

Manter sigilo profissional relativamente às condições de funcionamento das salas, à actuação das crianças ou dos pais, comunicando as situações que considere relevantes apenas à educadora ou à coordenadora das educadoras;

Nunca deixar as crianças sem vigilância adequada; Dialogar com a educadora sobre as necessidades

educativas das crianças e as observações realizadas ao seu comportamento, na ausência desta;

Colaborar com as educadoras nas actividades planificadas para os grupos, de acordo com as orientações destas;

Promover condições e manter as regras de funcionamento das salas e dos recreios seguindo as orientações estabelecidas pelas educadoras;

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Encaminhar para as educadoras os encarregados de educação que pretendam abordar questões de ordem familiar ou pedagógica;

Receber as indicações da educadora para os pais ou dos pais para a educadora, quando estas são inadiáveis, e no caso de a educadora não pode estar presente.

17.2. Competências, direitos e deveres da Coordenadora das valências de acção social

Competências

Orientar e apoiar, através de metodologias próprias, indivíduos e famílias que necessitam acompanhamento técnico na prevenção ou reparação de problemas geradores ou gerados por situações de exclusão social ou disfunção familiar;

Desenvolver uma relação de reciprocidade com o utente, tendo em vista a promoção de condições facilitadoras da possível inserção social, normalização do quotidiano e da melhoria da sua qualidade vida, quando este apresenta fragilidades originadas pela idade, deficiência, escassez de saúde ou doença incapacitante;

Estabelecer um processo de ajuda que, intervindo na situação pessoal ou familiar, melhore a situação económica, social e cultural do utente, restabelecendo as condições para assegurar a dignidade da sua existência quotidiana e da sua relação com a vida e a realidade;

Programar actividades flexíveis, abertas à participação do utente e às suas motivações, respeitando os seus interesses pessoais e reforçando os laços de solidariedade local;

Coordenar as valências de natureza social, a saber, serviço de Centro de Dia e serviço de Apoio Domiciliário

Dinamizar as actividades dos serviços de Centro de Dia e Apoio Domiciliário, orientando-as para a resolução das necessidades básicas imediatas (cuidados de higiene pessoal e domiciliária, preparação e distribuição de refeições, administração de medicamentos, aquisição de bens e serviços, tratamento de roupas, banco alimentar,...) mas proporcionando em paralelo o necessário contacto humano e a presença e acompanhamento de um interlocutor respeitoso e interessado;

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Incentivar outras instituições e grupos de voluntários a cooperar com o Centro Social de Sacavém, desempenhando actividades em parceria ou promovendo actividades complementares;

Promover, tanto quanto possível, a participação das famílias e da comunidade nos cuidados dos indivíduos social, psicológica e socialmente carenciados;

Promover um bom ambiente profissional, respeitador da dignidade da pessoa humana e orientado para a formação completa do pessoal auxiliar e dos utentes;

Mobilizar os profissionais para um programa pessoal de formação contínua, sugerindo e promovendo actividades de formação;

Orientar e supervisionar as actividades da equipa, nomeadamente de planificação, programação e avaliação das actividades;

Gerir os recursos humanos afectos a estas valências, nomeadamente quanto à sua assiduidade e faltas;

Colaborar com a Direcção no levantamento de situações relativas a problemas de ordem sócio-económica familiar, afectando, ou não, a capacidade de participação nos custos relativos aos utentes das valências de natureza pedagógica;

Receber da Direcção a incumbência de acompanhar situações de carência económica e problemas de ordem pessoal das famílias das crianças utentes do Centro, em conjunto com a coordenadora dessas valências;

Reflectir com a Direcção sobre a prática social das valências, mobilizando os recursos pessoais e institucionais que favoreçam uma melhoria qualitativa da mesma.

b) Direitos

Procurar a realização profissional num ambiente que promova a confiança e apoie o seu desenvolvimento pessoal;

Manifestar a sua opinião sobre o funcionamento da instituição, a organização e implementação da sua actividade quotidiana, tanto junto da Direcção como das equipas profissionais, definindo políticas sociais e orientações para a intervenção;

Dirigir o serviço de Centro de Dia e de Apoio Domiciliário, assumindo a responsabilidade pela programação, execução e avaliação das actividades;

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Garantir o estudo da situação do utilizador dos serviços e a elaboração do respectivo plano de cuidados;

Coordenar e supervisionar o pessoal dos serviços; Sensibilizar o pessoal face à problemática das pessoas a atender e

promover a sua formação; Gerir os recursos existentes no Centro Social de Sacavém de forma a

cumprir os objectivos sociais da instituição numa óptica de inovação, qualidade e desenvolvimento;

Distribuir e assegurar a qualidade dos equipamentos e espaços a utilizar por estas valências, assim como a segurança e higiene dos mesmos;

Ter o reconhecimento institucional equivalente às suas responsabilidades;

Ser avaliado e contribuir para a avaliação do seu desempenho e da avaliação de desempenho dos demais elementos da equipa, assim como do funcionamento da instituição, com o necessário respeito pela privacidade, confidencialidade e objectividade;

Aceder a toda a legislação respeitante à intervenção social e actividade profissional dos membros da equipa, procedendo à divulgação da mesma junto destes;

Dialogar com a Direcção sobre as condições de trabalho da equipa de acção social e a compatibilização desta com a vida familiar.

c) Deveres

Aceitar e ser testemunho activo dos valores e atitudes decorrentes do Ideário;

Assegurar o elo de ligação entre a equipa de acção social, o Centro Social de Sacavém e os utentes, promovendo contactos frequentes que intensifiquem a colaboração mútua, direccionada para a melhoria dos serviços prestados;

Receber, confirmar pessoalmente e tratar a informação recebida das Ajudantes Familiares e relativa a alterações verificadas na situação física, psíquica, económica e familiar dos utentes, de forma a adequar melhor os cuidados à evolução das necessidades do utente;

Promover activamente uma relação interpessoal compreensiva e aberta com o utente, respeitando os seus usos e costumes e procurando desenvolver a sua capacidade de comunicação e relacionamento, adoptando uma atitude de escuta e observação das necessidades dos utentes e do pessoal;

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Garantir que os utentes serão respeitados na sua identidade pessoal e com a reserva devida à preservação da sua intimidade própria e familiar, assim como no que respeita à sua classe social, formação intelectual, etnia, cultura, usos e costumes;

Estudar os processos de admissão de utentes do Centro de Dia e do Apoio Domiciliário e acompanhar individual e directamente as situações, contactando com os utentes e observando regularmente a prestação dos cuidados;

Zelar pela qualidade da relação estabelecida entre o pessoal e os utentes, assegurando condições de segurança e dignidade para ambas as partes;

Orientar a elaboração, execução e avaliação dos planos de prestação de cuidados;

Proceder ao processo de pré-recrutamento do pessoal auxiliar, preparando os dossiers para a Direcção proceder à sua escolha;

Promover a observação médica do pessoal, no mínimo uma vez por ano;

Providenciar treino e formação do pessoal; Veicular as orientações provenientes da Direcção em matéria de

acção social e de gestão de recursos humanos; Canalizar para a Direcção as sugestões de aquisição de equipamento e

materiais que permitam optimizar a acção social; Providenciar à equipa de acção social o apoio que esta necessita para a

resolução das dificuldades resultantes da sua actividade profissional; Facilitar o acesso da equipa de acção social aos meios convenientes de

formação para o adequado exercício da sua profissão; Colaborar com a coordenadora das valências de natureza pedagógica

em matérias relativas a essa valências e que beneficiem da abordagem das técnicas de serviço social.

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