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Centro Espírita Ildefonso Correia Encontro de Trabalhadores 2016 Programa de Estudo | Tema Geral: AMOR A DEUS

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Centro Espírita Ildefonso Correia

Encontro de Trabalhadores 2016

Programa de Estudo | Tema Geral:

AMOR A DEUS

• Deus em mim

• Imagem e semelhança

• Nossas potencialidades

• A parte que nos toca na criação

• Ponto de Deus

“302 – Como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: - “Sois deuses” ?

- Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação.

O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição.(...)”

(O Consolador, E. Emmanuel)

“Ser essencial ou causal é o Centro da Consciência, onde estão fixadas todas as características positivas e valores reais do indivíduo.

O Ser Essencial é o nosso lado luz, o nosso lado amoroso, bom e belo. É a Essência Divina que somos.

Somos nós em estado de luz natural, onde encontramos todas as potencialidades de forma latente que vão emergir e se desenvolver, aos poucos, a partir do momento em que nos identificamos conosco mesmo, cujo ponto culminante é o estado de iluminação.”

(Jesus e Kardec, Alírio de Cerqueira Filho, cap. 2)

“(...) como escrevera com propriedade o Dr. Dean Hamer, este notável pesquisador que examinando a origem da vida humana, estabeleceu que nós possuímos um DNA especificamente divino, porquanto, no momento em que nascemos, (...) um deles tem uma função eminentemente divina, que é a presença de Deus no ser em desenvolvimento. Os fatores sociológicos, a educação, os hábitos anulam essa presença hereditária e substituem-na de acordo com os padrões sociológicos de cultura. Mas ele pôde demonstrar que não se tratava de um acontecimento fortuito, mas de uma realidade e deu a esta partícula divina o nome de VMAT2, a presença de Deus dentro de nós.”

(Divaldo Franco, Estudo sobre a consciência da imortalidade I – XVIII CEE)

“Disse também Deus: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança (...)”

(Antigo Testamento, Gênesis, 1:26)

“É o homem um composto de tríplice natureza (...) corpo carnal, corpo fluídico ou perispírito, e alma ou Espírito, sendo que do último é que se irradiam Vida, Inteligência, Sentimento, etc., etc., - centelha onde se verifica a essência divina e que no homem assinala a hereditariedade celeste! Desses três corpos, o primeiro é temporário (...) ;

...ao passo que o Espírito, eterno como a Origem da qual provém, luz imperecível que tende a rebrilhar sempre mais aformoseada até retratar em grau relativo o Fulgor Supremo que lhe fornece a Vida, para a glória do seu mesmo Criador – é a essência divina, imagem e semelhança – (que o será um dia) –do Todo-Poderoso Deus!”

(Memórias de um suicida, Yvonne do Amaral Pereira, Primeira parte - cap. V)

“(...) Aquele que crê em mim, as obras que eu faço, ele também fará, e fará maiores do que estas ...

(O Novo Testamento, tradução de Haroldo Dutra Dias. João 14:12)

“O estudo do ser (...) deixou-nos entrever a poderosa rede de forças, das energias ocultas em nós. Mostrou-nos que todo o nosso futuro, em seu desenvolvimento ilimitado, lá está contido no gérmen. (...)

‘O reino dos céus está dentro de vós’, disse o Cristo.

O mesmo pensamento está por outra forma expresso nos Vedas: ‘Tu trazes em ti um amigo sublime que não conheces’.

A sabedoria persa não é menos afirmativa: ‘Vós viveis no meio de armazéns cheios de riquezas e morreis de forme à porta’. (Suffis Ferdousis)

Todos os grandes ensinamentos concordam neste ponto: é na vida íntima, no desabrochar de nossas potências, de nossas faculdades, de nossas virtudes, que está o manancial das felicidades futuras.

Há em toda alma humana dois centros ou, melhor, duas esferas de ação e expressão. Uma delas (...) manifesta a personalidade, o ‘eu’ (...) A outra, interna, profunda, imutável, é, ao mesmo tempo a sede da consciência, a fonte da vida espiritual, o templo de Deus em nós.

É somente quando este centro de ação domina o outro, quando suas impulsões nos dirigem, que se revelam nossas potências ocultas (...) E por ele que estamos em comunhão com “o Pai que habita em nós”, segundo as palavras do Cristo (...)

• A vontade

A vontade é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. (...)

O princípio da evolução (...) está na vontade, cuja ação tanto se estende à ordem invisível das coisas como à ordem visível e material. (...) O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. A Vontade Divina é o supremo motor da Vida Universal.

• A vontade

Querer é poder! O poder da vontade é ilimitado. O homem, consciente de si mesmo, de seus recursos latentes, sente crescerem suas forças na razão dos esforços. Sabe que tudo o que de bem e bom desejar há de, mais cedo ou mais tarde, realizar-se inevitavelmente (...) quando seu pensamento se puser de acordo com a Lei Divina. E é nisso que se verifica a palavra celeste: ‘A Fé transporta montanhas’.

• A vontade

Despertai de vosso pesado sono; rasgai o véu material que vos envolve, aprendei a conhecer-vos, a conhecer as potências de vossa alma e a utilizá-las. Todas as vozes da Natureza, todas as vozes do Espaço vos bradam: ‘Levantai-vos e marchai! Apressai-vos para a conquista de vossos destinos!”

(O problema do ser, do destino e da dor, Léon Denis, 3ª parte, cap. XX)

• A consciência

“A alma é, como nos demonstraram os ensinos precedentes, uma emanação, uma partícula do Absoluto. Suas vidas têm por objetivo a manifestação cada vez mais grandiosa do que nela há de divino, o aumento do domínio que está destinado a exercer dentro e fora de si, por meio de seus sentidos e energias latentes.

Pode alcançar-se esse resultado por processos diferentes, pela Ciência ou pela meditação, pelo trabalho ou pelo exercício moral.

• A consciência

O melhor processo consiste em utilizar todos esses modos de aplicação, em completá-los uns pelos outros; o mais eficaz, porém, de todos, é o exame íntimo, a introspecção.

A consciência é não somente a faculdade de perceber, mas também o sentimento que temos de viver, agir, pensar, querer. É una e indivisível.

(O problema do ser, do destino e da dor, Léon Denis, 3ª parte, cap. XXI)

• A intuição ou sentido íntimo

Assim como existe um organismo e um “sensorium” físicos, que nos põem em relação com os seres e as coisas do plano material, assim também há um sentido espiritual por meio do qual certos homens penetram desde já no domínio da vida invisível. (...)

É na extensão e desenvolvimento crescente desse sentido espiritual que está a lei de nossa evolução psíquica, a renovação do ser, o segredo de sua iluminação interior e progressiva.

• A intuição ou sentido íntimo

Por ele nos desapegamos do relativo e do ilusório, de todas as contingências materiais, para nos vincularmos cada vez mais ao imutável e absoluto.

(...) A mediunidade, em suas formas tão variadas é também a resultante de uma exaltação psíquica, que permite entrem os sentidos da alma em ação, substituam por um momento os sentidos físicos e percebam o que é imperceptível para os outros homens.

(O problema do ser, do destino e da dor, Léon Denis, 3ª parte, cap. XXI)

• O livre-arbítrio

“A liberdade é a condição necessária da alma humana que, sem ela, não poderia construir seu destino. (...)

A liberdade e a responsabilidade são correlativas no ser e aumentam com sua elevação; é a responsabilidade do homem que faz sua dignidade e moralidade. Sem ela, não seria ele mais do que um autômato, um joguete das forças ambientes: a noção de moralidade é inseparável da de liberdade.

A responsabilidade é estabelecida pelo testemunho da consciência, que nos aprova ou censura segundo a natureza dos nossos atos.

• O livre-arbítrio

(...) Para sermos livres é necessário querer sê-lo e fazer esforço para vir a sê-lo, libertando-nos da escravidão da ignorância e das paixões baixas, substituindo o império das sensações e dos instintos pelos da razão.

Isto só se pode obter por uma educação e uma preparação prolongada das faculdades humanas: libertação física pela limitação dos apetites; libertação intelectual pela conquista da verdade; libertação moral pela procura da virtude. É esta a obra dos séculos. (...)”

(O problema do ser, do destino e da dor, Léon Denis, 3ª parte, cap. XXII)

• O pensamento

“O pensamento é criador. Assim como o pensamento do Eterno projeta sem cessar no espaço os gérmens dos seres e dos mundos, assim também o do escritor, do orador, do poeta, do artista, faz brotar incessante florescência de ideias, de obras, de concepções, que vão influenciar, impressionar para o bem ou para o mal, segundo sua natureza, a multidão humana.

A disciplina do pensamento e a reforma do caráter

O pensamento (...) Não atua somente em roda de nós, influenciando nossos semelhantes para o bem ou para o mal; atua principalmente em nós; gera nossas palavras, nossas ações e, com ele, construímos, dia a dia, o edifício grandioso ou miserável de nossa vida presente e futura. Modelamos nossa alma e seu invólucro com os nossos pensamentos; estes produzem formas, imagens que se imprimem na matéria sutil, de que o corpo fluídico [períspirito] é composto.

A disciplina do pensamento e a reforma do caráter

Assim, pouco a pouco, nosso ser povoa-se de formas frívolas ou austeras, graciosas ou terríveis, grosseiras ou sublimes; a alma se enobrece, embeleza ou cria uma atmosfera de fealdade. Segundo o ideal a que visa, a chama interior aviva-se ou obscurece-se.

Não há assunto mais importante que o estudo do pensamento, seus poderes e ação. É a causa inicial de nossa elevação ou de nosso rebaixamento; prepara todas as descobertas da Ciência, todas as maravilhas da Arte, mas também todas as misérias e todas as vergonhas da Humanidade.

A disciplina do pensamento e a reforma do caráter

As vibrações de nossos pensamentos, de nossas palavras, renovando-se em sentido uniforme, expulsam de nosso invólucro os elementos que não podem vibrar em harmonia com elas; atraem elementos similares que acentuam as tendências do ser.

Se meditarmos em assuntos elevados, na sabedoria, no dever, no sacrifício, nosso ser impregna-se, pouco a pouco, das qualidades do nosso pensamento.

A disciplina do pensamento e a reforma do caráter

(...) quase sempre, nossos pensamentos passam constantemente de um a outro assunto. Pensamos raras vezes por nós mesmos, refletimos os mil pensamentos incoerentes do meio em que vivemos. Poucos homens sabem viver do próprio pensamento, beber nas fontes profundas, nesse grande reservatório de inspiração que cada um traz consigo, mas que a maior parte ignora.

A disciplina do pensamento e a reforma do caráter

Primeiro que tudo, é preciso aprender a fiscalizar os pensamentos, a discipliná-los, a imprimir-lhes uma direção determinada, um fim nobre e digno.

A fiscalização dos pensamentos implica a fiscalização dos atos, porque, se uns são bons, os outros sê-lo-ão igualmente, e todo o nosso procedimento achar-se-á regulado por uma concatenação harmônica. Ao passo que, se nossos atos são bons e nossos pensamentos maus, apenas haverá uma falsa aparência do bem e continuaremos a trazer em nós um foco malfazejo, cujas influências, mais cedo ou mais tarde, derramar-se-ão fatalmente sobre nossa vida.

A disciplina do pensamento e a reforma do caráter

É bom viver em contato pelo pensamento com os escritores de gênio, com os autores verdadeiramente grandes de todos os tempos e países, lendo, meditando suas obras, impregnando todo o nosso ser da substância de sua alma. As radiações de seus pensamentos despertarão em nós efeitos semelhantes e produzirão, com o tempo, modificações de nosso caráter pela própria natureza das impressões sentidas.

A disciplina do pensamento e a reforma do caráter

É necessário escolhermos com cuidado nossas leituras, depois amadurecê-las e assimilar-lhes a quintessência. (...) Nisso, como em todas as coisas, o belo atrai e gera o belo, do mesmo modo que a bondade atrai a felicidade, e o mal o sofrimento.

O estudo silencioso e recolhido é sempre fecundo para o desenvolvimento do pensamento. É no silêncio que se elaboram as obras fortes.

A disciplina do pensamento e a reforma do caráter

A palavra é brilhante, mas degenera demasiadas vezes em conversas estéreis, às vezes maléficas; com isso, o pensamento se enfraquece e a alma esvazia-se. Ao passo que na meditação o Espírito se concentra, volta-se para o lado grave e solene das coisas; a luz do mundo espiritual banha-o com suas ondas. (...)

(O problema do ser, do destino e da dor, Léon Denis, 3ª parte, cap. XXIV)

• O amor

“ (...) na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo o amor.

Acima de tudo, Deus é amor.

• O amor

O amor conjugal, o amor materno, o amor filial ou fraterno, o amor da pátria, da raça, da Humanidade, são refrações, raios refratados do amor divino, que abrange, penetra todos os seres, e, difundindo-se neles, faz rebentar e desabrochar mil formas variadas, mil esplêndidas florescências de amor.

E a alma adquirirá a plenitude de seu desenvolvimento quando for capaz de compreender a vida celeste, que é toda amor, e a participar dela.

(O problema do ser, do destino e da dor, Léon Denis, 3ª parte, cap. XXV)

• A dor

“Tudo o que vive neste mundo, natureza, animal, homem, sofre e, todavia, o amor é a lei do Universo e por amor foi que Deus formou os seres. Contradição aparentemente horrível, problema angustioso (...)

E (...) o homem faz a eterna pergunta:

Por que existe a dor?

É (...) uma punição, uma expiação, como dizem alguns?

É a reparação do passado, o resgate das faltas cometidas?

• A dor

Fundamentalmente considerada, a dor é uma lei de equilíbrio e educação. (...) O sofrimento sendo partilha de todos, deve ser considerado como necessidade de ordem geral, como agente de desenvolvimento, condição do progresso. Todos os seres têm de (...) passar por ele. Sua ação é benfazeja para quem sabe compreendê-lo; mas somente podem compreendê-lo aqueles que lhe sentiram os poderosos efeitos.

A dor física produz sensações; o sofrimento moral produz sentimentos. (...)

• A dor

(...) incumbe, pois, a cada um de nós, regulando suas sensações, disciplinando seus sentimentos, dominar umas e outras e limitar-lhes os efeitos.

Na oficina augusta, onde se forjam as almas, não são suficientes o gênio e a glória para fazê-las verdadeiramente formosas. Para dar-lhes o último traço sublime tem sido sempre necessária a dor.”

(O problema do ser, do destino e da dor, Léon Denis, 3ª parte, cap. XXVI)

132. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?

“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é a expiação, para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.

Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”

Nota: A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Deus, porém, na sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximar dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.

(O livro dos Espíritos, A.Kardec)

• Na busca da perfeição

“As leis que Deus implantou na tua intimidade consciencial ali estão como guardiãs da tua vida, aguardando a ação da vontade amadurecida para identificá-las, entendê-las, admiti-las, esforçando-te para respeitá-las e obedecê-las.”

(Entrega-te a Deus, Raul Teixeira, cap. 4)

• Co-criadores com Deus

“Lembramos aqui que todo espírito emanado de Deus não possui somente uma centelha da inteligência divina; ele desfruta, ainda, de uma parcela do poder criador, poder que ele é chamado a manifestar mais e mais no decorrer da sua evolução, tanto nas encarnações planetárias quanto na vida do espaço.

• Co-criadores com Deus

(...) o talento do homem tem conseguido subjugar as forças brutais da matéria, vencer sua resistência, sua hostilidade, submetê-las às suas fantasias. O homem forja o ferro, funde o bronze e o vidro, esculpe a pedra, ergue estátuas, constrói palácios e templos; o homem perfura montanhas e reúne os mares.”

(O Espiritismo na arte, Léon Denis, Parte I, cap. O Espírito e sua parcela do poder criador)

• Co-criadores com Deus

“(...) o considerável papel que a inspiração desempenhou em todos os tempos na evolução da arte e do pensamento. (...)

A maior parte dos escritores, dos artistas, dos poetas, dos inventores, conhece essas correntes poderosas que vêm fecundar seu cérebro, ampliar o círculo das suas concepções.

• Co-criadores com Deus

A força do talento que provém do deus oculto não se manifesta mais claramente senão em um homem sem vontade, como Miguel Ângelo. Esse talento não parecia da mesma natureza que ele; era um conquistador, que havia se lançado sobre ele e o mantinha escravizado. Sua vontade não tinha nenhum poder e quase se poderia dizer, nenhum poder tinham seu espírito e seu coração.

Detalhe:

Pietà

Miguel Ângelo

“A virgem velada”

notem o efeito de transparência.

É do artista italiano do século XIX, Giovanni Strazza.

Pense no nível de dificuldade de esculpir isso aqui sem quebrar. Franschesko Kvirolo

Observe a textura da pele nesta obra de Lorenzo Berdini, que retrata o sequestro de Perséfone.

Encontra-se em Goethe (Cartas a uma Criança), os seguintes detalhes sobre Beethoven:

Beethoven, falando da fonte de onde lhe vinha a concepção de suas obras-primas, dizia: “Eu me sinto forçado a deixar transbordarem, de todos os lados, as ondas de harmonia que provêm do foco da inspiração. Tento segui-las, e as agarro apaixonadamente; de novo elas me escapam e desaparecem entre a multidão das distrações que me cercam.

Logo eu volto a agarrar a inspiração com ardor, arrebatado, multiplico todas as suas modulações e, no último momento, triunfo com o primeiro pensamento musical.

Devo viver sozinho comigo mesmo. Sei bem que Deus e os anjos estão mais perto de mim, em minha arte, que os outros.Comunico-me com eles e sem temor. A música é uma das entradas espirituais nas esferas superiores da inteligência.”

(O Espiritismo na arte, Léon Denis, Parte II,cap. A inspiração e a evolução da arte e do pensamento)