centro espÍrita cuiabÁ - centroespiritacuiaba.com.br · mÓdulo iii plano anual de aulas Índice...

157
CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ ESTUDO SISTEMATIZADO DAS OBRAS BÁSICAS PLANO ANUAL DE AULAS MÓDULO III O LIVRO DOS MÉDIUNS

Upload: hoangkiet

Post on 08-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ

ESTUDO SISTEMATIZADO DAS OBRAS BÁSICAS

PLANO ANUAL DE AULAS

MÓDULO III

O LIVRO DOS MÉDIUNS

Page 2: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 1

MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS

ÍNDICE

Aula 01 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 03

Aula 02 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 08

Aula 03 –....... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 11

Aula 04 –....... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 15

Aula 05 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 19

Aula 06 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 21

Aula 07 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 24

Aula 08 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 26

Aula 09 –....... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 28

Aula 10 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 30

Aula 11 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 34

Aula 12 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 39

Aula 13 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 40

Aula 14 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 44

Aula 15 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 48

Aula 16 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 53

Aula 17 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 57

Aula 18 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 60

Aula 19 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 66

Aula 20 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ............ .. 69

Page 3: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 2

MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS

ÍNDICE

Aula 21 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ......... 78

Aula 22 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 81

Aula 23 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 88

Aula 24 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 93

Aula 25 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 96

Aula 26 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 99

Aula 27 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 103

Aula 28 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 108

Aula 29 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 110

Aula 30 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 114

Aula 31 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 117

Aula 32 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 120

Aula 33 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 124

Aula 34 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 128

Aula 35 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........ 131

Aula 36 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ......... 136

Aula 37 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ......... 137

Aula 38 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ......... 141

Aula 39 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........... 145

Aula 40 – ...... ....... ............ ........ ........ ............ ........ ........ ........... 149

Page 4: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 3

MODULO III AULA N.º 01

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XVII • DA FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS

• Momento Fraterno • Le i tura Circular

comentada

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

• 1º Momento:

Momento de encontro f raterno, apresentação da turma e monitores.

• 2º Momento:

Apresentar Anexo I – com a estrutura do estudo de OLM. Mostrar que o

CEC disponibi l iza o ESDE-FEB (TOMO I E II) e o ESOB-CEC (estudos

sistemat izados das obras básicas).

• 3º Momento:

Distr ibuir Anexo II e promover releitura circular comentada (texto do

módulo II) sobre o texto (MENSAGEM de Manoel P. de Miranda,

psicograf ia Divaldo Pereira Franco: “Complexidades do Fenômeno

Mediúnico”) UMA BREVE REVISÃO PARA A RETOMADA DOS

ESTUDOS.

Tecer os comentários finais abordando todos os aspectos da temática tratados nas questões.

TEMPO: MATERIAL

• 20 ’ – 1º Momento • 10 ’ – 2º Momento • 20 ’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns • Xerox Anexo I e I I

FONTES DE CONSULTAS:

(1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 219.

Page 5: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 4

MODULO III AULA N.º 01

ANEXO I

A DIVISÃO DE O LIVRO DOS MÉDIUNS EM IV MÓDULOS

A. MÓDULO I – Itens 01 a 99:

• PRIMEIRA PARTE – NOÇÕES PRELIMINARES

(Cap. I ao IV – i tens 01 a 51)

• SEGUNDA PARTE – DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS

(Cap. I ao V – i tens. 52 a 99)

� Totalizando 09 assuntos, 99 itens a serem estudados em 40 aulas/ano.

B. MÓDULO II – Itens 100 a 211

• SEGUNDA PARTE – DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS (cont.)

(Cap. VI até parte cap. XVI I – i tens 100 a 211)

� Totalizando 12 assuntos, 112 itens a serem estudados em 40 aulas/ano.

C. MÓDULO III – Itens 212 a 279

• SEGUNDA PARTE – DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS (cont.)

(Cont inuação cap. XVI I ao XXV – i tens 212 a 279)

� Totalizando 09 assuntos, 68 itens a serem estudados em 40 aulas/ano.

D. MÓDULO IV – Itens 280 a 350

• SEGUNDA PARTE – DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS (cont.)

� Cap. XXV a XXIX – I tens 280 a 350; � Cap. XXX (cap. I I I e IV) � Cap. XXXI (as 34 d issertações espír i tas) � Cap. XXXII (vocabulár io espír i ta)

• Totalizando 08 assuntos, 71 itens a serem estudados em 40 aulas/ano.

Page 6: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 5

MODULO III AULA Nº 01

ANEXO II – LEITURA CIRCULAR

Complexidades do Fenômeno Mediúnico Manoel Philomeno de Miranda

À primeira vista, o intercâmbio seguro entre os Espíritos desencarnados e os homens parece revestir-se de muita simplicidade.

Considerando-se que, após a morte do corpo, o ser apresenta-se com todos os atributos que lhe caracterizavam a existência física, é de crer-se que o processo da comunicação mediúnica torna-se natural e rápido, fácil e simples.

Como em qualquer procedimento técnico, no entanto, vários requisitos são-lhe exigíveis, o que torna a sua qualidade difícil de ser conseguida, ao mesmo tempo complexa para a sua realização.

O processo de comunicação dá-se somente através da identificação do Espírito com o médium, perispírito a perispírito, cujas propriedades de expansibilidade e sensibilidade, entre outras, permitem a captação do pensamento, das sensações e das emoções, que se transmitem de uma para outra mente através do veiculo sutil.

O médium é sempre um instrumento passivo, cuja educação moral e psíquica lhe concederá recursos hábeis para um intercâmbio correto. Nesse mister, inúmeros impedimentos se apresentam durante o fenômeno, que somente o exercício prolongado e bem dirigido consegue eliminar.

Dentre outros, vale citar as fixações mentais, os conflitos e os hábitos psicológicos do sensitivo, que ressumam do seu inconsciente e, durante o transe, assumem com vigor os controles da faculdade mediúnica, dando origem às ocorrências anímicas.

Em si mesmo, o animismo é ponte para o mediunismo, que a prática do intercâmbio termina por superar. Todavia, vale a pena ressaltar que no fenômeno anímico ocorrem os de natureza mediúnica, assim como nos mediúnicos sucedem aqueles de caráter anímico.

Qualquer artista, ao expressar-se, na música, sempre dependerá do instrumento de que se utilize. O som provirá do mecanismo utilizado, embora o virtuosismo proceda de quem o acione.

O fenômeno puro e absoluto ainda não existe no mundo orgânico relativo ... Os valores intelectuais e morais do médium têm preponderância na ocorrência fenomênica,

porquanto serão os seus conhecimentos, atuais ou passados, que vestirão as idéias transmitidas pelos desencarnados.

Desse modo, a qualidade da comunicação mediúnica está sempre a depender dos valores evolutivos do seu intermediário.

I

Não há dois médiuns iguais, qual ocorre em outras áreas das atividades humanas, nas quais cada pessoa apresenta-se com os seus próprios recursos, assinalada pelas suas particulares características.

Quando se tratar de médium com excelentes registros e grande fidelidade no conteúdo da mensagem recebida, eis que defrontamos alguém que repete experiências transatas, havendo sido instrumento mediúnico anteriormente.

Page 7: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 6

MODULO III AULA Nº 01

ANEXO II – LEITURA CIRCULAR (cont.)

Na variada gama das faculdades, as conquistas pessoais armazenadas contribuem para que o fenômeno ocorra com o sucesso desejado.

Seja no campo das comunicações intelectuais, seja naqueles de natureza física, o contributo do médium é relevante.

Não seja, portanto, de estranhar que um médium psicógrafo ou psicofônico tenha maior facilidade para o registro de mensagens de um tipo literário ao invés de outro, logrando, por exemplo, admiráveis romances e deploráveis poemas, belas pinturas e más esculturas, facilidade para expressar-se em idiomas que não apenas aquele que hoje lhe é familiar, em razão de experiências vivenciadas em reencarnações anteriores.

Também há médiuns com aptidão para receber Espíritos sofredores, o que lhes deve constituir uma bênção, facilitando-lhes a aquisição de títulos de enobrecimento, pela ação caridosa que desempenhem. Não obstante, haverá, igualmente, a mesma predisposição para sintonizar com as Entidades Nobres, delas haurindo e transmitindo a inspiração, a sabedoria e a paz.

A idéia, o impulso procedem sempre do Espírito desencarnado, porém o revestimento, a execução vêm dos cabedais arquivados no inconsciente do médium.

A luz do Sol ou outra qualquer, ao ser coada por uma lâmina transparente, reaparecerá no tom que lhe é conferido pelo filtro.

No fenômeno mediúnico sucede da mesma forma.

II Tendo em vista que a faculdade é orgânica, os recursos da aparelhagem exercem grande

influência na ocorrência do fenômeno. Assim considerando, o exercício, que educa os impulsos e comanda a passividade, é de

capital importância. À medida que vão sendo eliminados os conflitos e as fixações pessoais, mais

transparentes e fiéis se farão as mensagens, caracterizando os seus autores pelo conteúdo, estilo, elaboração da idéia e, nas manifestações artísticas, pelas expressões de beleza que apresentam.

A educação mediúnica, à semelhança do desenvolvimento de qualquer aptidão, impõe tempo, paciência, perseverança, estudo, interesse.

O investimento de cuidados específicos, na mediunidade, será compensado pelos resultados comprovadores da sua legitimidade, como também pelos ensinamentos e consolos recebidos.

III

Faculdade neutra, do ponto de vista moral, pode o indivíduo ser portador de conduta irregular com largo campo de registro, em razão do seu pretérito, enquanto outros, moralizados, não possuem as mesmas possibilidades, o que não os deve desanimar.

A moral, no entanto, é exigível, em razão dos mecanismos de sintonia que a conduta proporciona.

Page 8: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 7

MODULO III AULA Nº 01

ANEXO II – LEITURA CIRCULAR (cont.)

Uma existência assinalada pela leviandade, por abusos de comportamento, por atitudes vulgares, atrai Espíritos igualmente irresponsáveis, perversos, perturbadores e zombeteiros.

A convivência psíquica com essas mentes e seres, costuma por afetar as faculdades mentais do indivíduo, que termina vitimado por lamentáveis processos de obsessão, na sua variada catalogação.

As comunicações sérias e nobres somente têm lugar por instrumentos dignos e equilibrados.

IV

Na sua condição de instrumento e na sua postura de passividade, o médium não pode provocar determinadas comunicações, mas sim, criar as condições e aguardar que ocorram.

Cabe-lhe estar vigilante para atender as chamadas que se originam no mundo espiritual, fazendo-se maleável e fiel portador da responsabilidade que lhe diz respeito.

V

O fenômeno mediúnico, para suceder em condições corretas, necessita que o organismo do instrumento se encontre sem altas cargas tóxicas de qualquer natureza, porquanto as emoções em desalinho, o cansaço, as toxinas resultantes dos excessos alimentares bloqueiam os núcleos de transformação do pensamento captado nas mensagens, o que equivale a semelhantes acontecimentos em outras atividades intelectuais, artísticas e comportamentais.

Atitude física, emocional e mental saudável, são a condição ideal para que o fenômeno mediúnico suceda com equilíbrio e rentabilidade.

Quando acontece, à violência, sem a observância dos requisitos essenciais exigíveis, alguns dos quais aqui exarados, já que outros ainda existem e merecem estudos, estamos diante de manifestações obsessivas, de episódios mediúnicos perturbadores, nunca, porém, de fenômenos que se expressem com a condição espírita para uma vivência mediúnica dignificadora.

Manoel Philomeno de MirandaManoel Philomeno de MirandaManoel Philomeno de MirandaManoel Philomeno de Miranda

(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 01.11.93, no Centro Espírita Caminho da Redenção - Salvador-BA.)

PUBLICAÇÃO:

NEVES, J., AZEVEDO, G., CALAZANS, N. e FERRAZ, J. Vivência Mediúnica – Projeto Manoel Philomeno de Miranda. Salvador-BA: LEAL, 1955.

Page 9: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 8

MODULO III AULA N.º 02

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XVII I tens 212 a 218

• DA FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS

• Desenvolv imento da Mediunidade

• Grupos de tarefa • Quest ionár io • Apresentação em

Plenár ia

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

• 1º Momento: Subdividir os alunos da sala em TRES (03) grandes grupos, atr ibuindo- lhes a tarefa de:

(A) Ler e explicar os I tens: 212 a 215 ���� acerca dos procedimentos (meios) para desenvolver-se a psicograf ia. Cada grupo responsabi l izar-se-á pelas questões elencadas (destacando seus pontos fundamentais);

I tem 212 – RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR-SE A QUEDA DO MÉDIUM SOB INFLUÊNCIA DE MAUS ESPÍRITOS � r iscos de obsessão.

I tem 213 – A QUESTÃO DA LEGIBILIDADE DA ESCRITA DO MÉDIUM � como se dá; o papel do exercício; como o Espír ito conduz a psicograf ia; o papel da exper iência.

I tens 214 e 215 – A ESCRITA MECANICA E A NÃO-MECÂNICA (a questão da dúvida); CONSELHOS DE KARDEC AOS MÉDIUNS ESCREVENTES E O PAPEL DA EXPERIÊNCIA.

(B) Responder ao questionário ( I tens: 216 a 218) � DISTRIBUIR A CADA GRUPO O ANEXO I : I tens 216 e 218 – RESPONDER AO QUESTIONÁRIO.

• 2º Momento:

Cada grupo apresentará suas conclusões em plenár ia. (conferir respostas do questionário no ANEXO II)

Tecer os comentários finais abordando todos os aspectos da

temática tratados nas questões.

TEMPO: MATERIAL

• 35 ’ – 1º Momento • 20 ’ – 2º Momento

• O Livro dos Médiuns • Xerox Anexo I

FONTES DE CONSULTAS:

(1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 212 a 215.

Page 10: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 9

MODULO III AULA Nº 02

ANEXO I

(KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – Capí tu lo XVI I – DA FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS – I tens 212 a 215)

I . SUBDIVISÃO DA SALA���� TRES (03) GRANDES GRUPOS DE ALUNOS;

I I . TAREFAS ATRIBUÍDAS A CADA GRUPO:

(A) LER E EXPLICAR OS ITENS: 212 A 215 ���� acerca dos procedimentos (meios) para desenvolver-se a psicograf ia;

(B) RESPONDER AO QUESTIONÁRIO ( ITENS 216 A 218)

CADA GRUPO RESPONSABILIZAR-SE-Á:

(A) PELAS QUESTÕES ELENCADAS (DESTACANDO SEUS PONTOS FUNDAMENTAIS)

ITEM 212 – RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR-SE A QUEDA DO MÉDIUM SOB INFLUÊNCIA DE MAUS ESPÍRITOS � r iscos de obsessão.

ITEM 213 – A QUESTÃO DA LEGIBILIDADE DA ESCRITA DO MÉDIUM � como se dá, papel do exercíc io, como o Espír i to conduz a ps icograf ia , papel da exper iência.

ITENS 214 e 215 – A ESCRITA MECANICA E A NÃO-MECÂNICA (a questão da dúvida); CONSELHOS DE KARDEC AOS MÉDIUNS ESCREVENTES E O PAPEL DA EXPERIÊNCIA.

(B) PELA RESPOSTA AO QUESTIONÁRIO:

ASSINALE VERDADEIRO (V) OU FALSO (F) NAS QUESTÕES A SEGUIR:

1º) V ( ) F ( ) Quando a faculdade mediúnica estiver totalmente desenvolvida e o médium psicografar com facilidade ele estará dispensado de instruir-se mais.

2º) V ( ) F ( ) Quando o médium estiver mediunicamente amadurecido é que se iniciarão as verdadeiras dificuldades.

3º) V ( ) F ( ) Os conselhos da prudência e da experiência auxiliam o médium a não sucumbir “nas mil armadilhas que lhe são preparadas”.

4º) V ( ) F ( ) Quando o médium logo pretender seguir sozinho na tarefa, há risco de ser vítima de Espíritos mentirosos que lhe explorarão a faculdade, a sua presunção;

5º) V ( ) F ( ) Ao médium cabe não abusar de sua faculdade, após tê-la desenvolvido;

6º) V ( ) F ( ) Ao principiante não importa moderar seu entusiasmo, posto que, embora a mediunidade lhe tenha sido conferida para o bem, pode também lhe satisfazer a curiosidade;

7º) V ( ) F ( ) A todo momento pode-se utilizar da mediunidade, não apenas aguardando ocasiões oportunas.

8º) V ( ) F ( ) Como os Espíritos não estão ao dispor do médium a todo o momento, este corre o risco de ser enganado por mistificadores, caso não adote o sistema de só trabalhar em dias e horas determinados.

9º) V ( ) F ( ) Uma condição de maior recolhimento e a sistematização de data e horário amplia as garantias para um trabalho mediúnico profícuo.

Page 11: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 10

MODULO III AULA Nº 02

ANEXO II – RESPOSTA AO QUESTIONÁRIO

(KARDEC, A l l an . O L iv ro dos Médiuns . Capí tu lo XVI I : DA FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS, I tens 212 a 215 )

I . SUBDIVISÃO DA SALA���� TRES (03) GRANDES GRUPOS DE ALUNOS;

I I . TAREFAS ATRIBUÍDAS A CADA GRUPO:

(A) LER E EXPLICAR OS ITENS: 212 A 215 ���� acerca dos procedimentos (meios) para desenvolver-se a ps icograf ia ;

(B) RESPONDER AO QUESTIONÁRIO ( ITENS 216 A 218

(A) TAREFA DE LER E EXPLICAR OS ITENS: 212 A 215 ���� acerca dos procedimentos (meios) para desenvolver-se a psicograf ia;

ITEM 212 – RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR-SE A QUEDA DO MÉDIUM SOB INFLUÊNCIA DE MAUS ESPÍRITOS � r iscos de obsessão.

ITEM 213 – A QUESTÃO DA LEGIBILIDADE DA ESCRITA DO MÉDIUM � como se dá, o papel do exercíc io , como o Espí r i to conduz a ps icograf ia, o papel da experiência .

ITENS 214 e 215 – A ESCRITA MECANICA E A NÃO-MECÂNICA (a questão da dúvida); CONSELHOS DE KARDEC AOS MÉDIUNS ESCREVENTES E O PAPEL DA EXPERIÊNCIA.

(B) RESPONDER AO QUESTIONÁRIO ( ITENS 216 A 218)

ASSINALE VERDADEIRO (V) OU FALSO (F) NAS QUESTÕES A SEGUIR:

1º) V ( ) F ( ) Quando a faculdade mediúnica estiver totalmente desenvolvida e o médium psicografar com facilidade ele estará dispensado de instruir-se mais. F

2º) V ( ) F ( ) Quando o médium estiver mediunicamente amadurecido é que se iniciarão as verdadeiras dificuldades. V

3º) V ( ) F ( ) Os conselhos da prudência e da experiência auxiliam o médium a não sucumbir “nas mil armadilhas que lhe são preparadas”. V

4º) V ( ) F ( ) Quando o médium logo pretender seguir sozinho na tarefa, há risco de ser vítima de Espíritos mentirosos que lhe explorarão a faculdade, a sua presunção; V

5º) V ( ) F ( ) Ao médium cabe não abusar de sua faculdade, após tê-la desenvolvido; V

6º) V ( ) F ( ) Ao principiante não importa moderar seu entusiasmo, posto que, embora a mediunidade lhe tenha sido conferida para o bem, pode também lhe satisfazer a curiosidade; F

7º) V ( ) F ( ) A todo momento, pode-se utilizar da mediunidade, não apenas aguardando ocasiões oportunas. F

8º) V ( ) F ( ) Como os Espíritos não estão ao dispor do médium a todo o momento, este corre o risco de ser enganado por mistificadores, caso não adote o sistema de só trabalhar em dias e horas determinados. V

9º) V ( ) F ( ) Uma condição de maior recolhimento e a sistematização de data e horário amplia as garantias para um trabalho mediúnico profícuo. V

Page 12: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 11

MODULO III AULA N.º 03

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XVII ITEM 219

• DA FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS • Mudança de Caligraf ia

• Grupos de tarefa • “Pinga Fogo”

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

• 1º Momento:

Distr ibuir o Questionário (Anexo I) para que seja respondido individualmente.

• 2º Momento:

O monitor, ao centro do grupo, irá ‘ jogando’ pergunta a pergunta a cada aluno, alternadamente, corrigindo as respostas com “certo ou errado”. A cada resposta “errada”, o monitor ‘pula’ a questão para uma outra dupla, sucessivamente, até obter a resposta correta. Em caso de dúvida, esclarecer a questão. O monitor conferirá com o gabarito (Anexo II).

• 3º Momento:

Distr ibuir Anexo III e real izar leitura circular, comentada do artigo lido.

(acessado em 24/02/2009: http://visaoespirita.blogspot.com/2007/04/existem-provas.html)

Tecer os comentários finais abordando todos os aspectos da temática tratados nas questões.

TEMPO: MATERIAL

• 30 ’ – 1º Momento • 20 ’ – 2º Momento

• O Livro dos Médiuns • Xerox Anexo I e I I

FONTES DE CONSULTAS:

(1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 216 a 219.

(2) ht tp : / / v isaoespi r i ta .b logspot .com/2007/04/exis tem-provas.h tml . ACESSADO EM 24/02/2009

Page 13: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 12

MODULO III AULA N.º 03

ANEXO I – TAREFA EM SALA

(KARDEC, Al l an. O Liv ro dos Médiuns – Cap. XVI I – DA FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS – I t em 219)

A) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Conforme os Espíritos que se ______________.ocorre um ______________

muito comum nos médiuns escreventes, que é a ______________da caligrafia.

b) A mudança de caligrafia só ocorre com os médiuns __________________ ou

___________________ porque neles é ____________ o movimento da mão e

dirigido ____________ pelo Espírito. Já com os médiuns ____________

_____________ não sucede o mesmo, visto que, neste caso, o Espírito apenas

atua sobre o ____________, sendo a mão dirigida, como nas circunstâncias

____________, pela ____________ do médium.

c) A __________________ da caligrafia, contudo, mesmo em se tratando de um

médium mecânico, ______________ _________ prova contra sua faculdade,

porque a variação absoluta não é condição absoluta na manifestação dos

Espíritos. Os médiuns que possuem essa ____________ são denominados

________________ _________________.

Page 14: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 13

MODULO III AULA N.º 03

ANEXO II – RESPOSTA À TAREFA EM SALA

(KARDEC, Al l an. O Liv ro dos Médiuns – Cap. XVI I – DA FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS – I t em 219)

A) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS: (ITEM 219)

a) Conforme os Espíritos que se (comunicam) ______________.ocorre um (fenômeno)

______________ muito comum nos médiuns escreventes, que é a (mudança)

______________da caligrafia.

b) A mudança de caligrafia só ocorre com os médiuns __________________ ou

___________________ (mecânicos ou semi-mecânicos) porque neles é

____________ (involuntário) o movimento da mão e dirigido ____________

(unicamente) pelo Espírito. Já com os médiuns ____________ _____________

(puramente intuitivos) não sucede o mesmo, visto que, neste caso, o Espírito

apenas atua sobre o ____________ (pensamento), sendo a mão dirigida, como nas

circunstâncias ____________ (ordinárias), pela ____________ (vontade) do

médium.

c) A __________________ (uniformidade) da caligrafia, contudo, mesmo em se

tratando de um médium mecânico, ____________ _________ (absolutamente nada)

prova contra sua faculdade, porque a variação absoluta não é condição absoluta na

manifestação dos Espíritos. Os médiuns que possuem essa ____________

(aptidão) são denominados ________________ _________________. (Médiuns

Polígrafos).

Page 15: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 14

MODULO III AULA N.º 03

ANEXO III

(KARDEC, Al l an. O Liv ro dos Médiuns – Cap. XVI I – DA FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS – I t em 219)

PARTE SELECIONADA DO TEXTO COMO SUBSÍDIO AULA Nº 03-MÓD III OLM http://visaoespirita.blogspot.com/2007/04/existem-provas.html

ACESSADO EM 24/02/2009

HÁ PROVAS?

“Não há fé inabalável, senão a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da humanidade” (Alan Kardec)

(...) as provas da existência do Espírito são vastas. Impossível resumi-las em um artigo. Há dezenas de livros, pesquisas, testemunhos, gravações, fotos e filmagens fidedignas. Poderia citar as várias vivências e pesquisas sobre o modelo organizador biológico (MOB), desdobramento ou experiências fora do corpo (EFC), as experiências no leito de morte (ELM), os registros das terapias de vidas passadas (TVP), as premonições e curas espirituais, as pesquisas de Ian Stevenson sobre reencarnação e as de Hernani Guimarães Andrade sobre Matéria Psi, estes como singelos exemplos.

A vanguarda dos pesquisadores e estudiosos da realidade espiritual já atravessou – faz tempo – a linha demarcatória entre a pesquisa que busca a certeza da existência dos espíritos e o contato. Agora se concentram em aperfeiçoar o contato com o mundo espiritual.

Assim que Chico Xavier lançou o primeiro livro psicografado “Parnaso de Além-Túmulo” a polêmica, desconfiança, o escândalo instalou-se, pois os 59 poemas do livro eram assinados por 14 poetas ilustres, mas “mortos”, como Castro Alves, Humberto de Campos, Casemiro de Abreu, Olavo Bilac, Cruz e Souza, entre outros.

Em 23 de abril de 1935, o correspondente do Jornal O Globo, Clementino de Alencar, desembarcou em Pedro Leopoldo para investigar e desmascarar a impostura com a elite literária brasileira. O jornalista teve seu orgulho surrado e sua argúcia desorientada. Viu Chico psicografar vários poemas em velocidade vertiginosa, com caligrafia, estilo e assinaturas diferentes para cada autor. Não satisfeito, fez perguntas sobre assuntos diversos, de chofre. Surpreendido, colheu as respostas do mundo espiritual. Aturdido, viu o matuto médium – de formação educacional primária – responder questionamentos em inglês, escrito de baixo para cima, de trás para frente, num amontoado de letras embaralhadas que grafavam o papel em velocidade assustadora e que só podiam ser lidas com ajuda de um espelho, não raro antecipando respostas a desconfianças não reveladas.

Foi a primeira de muitas investigações a que Chico fora submetido. Nenhuma encontrou senão idoneidade e autenticidade do fenômeno, atestado por várias pesquisas e técnicas, tal como a inserta no livro A Psicografia à luz da grafoscopia, que atestou cientificamente a legitimidade da caligrafia e assinatura dos defuntos e transformou o cético professor do Departamento de Patologia Aplicada, Legislação e Deontologia da Universidade de Londrina, professor Carlos Augusto Perandréa, em espírita convicto e fez com que o Jornal O Estado de São Paulo, em editorial, afirmasse que se Chico não recebia os textos de espíritos, deveria ter direito a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras – ABL.

Não à toa que Chico Xavier foi eleito em 2000 o Mineiro do Século pelos leitores da revista Isto É e o Maior Brasileiro da História pelos leitores da revista Época, em setembro de 2006 (Vide artigo ‘O Homem Amor’ neste blog, postado em setembro de 2006).

Page 16: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 15

MODULO III AULA N.º 04

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XVII I tem 220

• DA FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS

• Perda e Suspensão da Mediunidade

• Le i tura c ircu lar / jogra l • Grupos em Plenár ia

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

• 1º Momento:

Realizar leitura circular, em sistema de jogral, do I tem 220 – com suas 16

questões: um aluno lê a pergunta proposta por Kardec e outro aluno lê a

resposta apresentada pelos Espír itos codif icadores.

• 2º Momento:

Subdividindo as 16 questões em quatro grupos (G1 : 1ª 4ª; G2 : 5ª a 8ª; G3 :

9ª a 12ª; G4 : 13ª a 16ª) – também subdividir a sala em quatro (04)

grandes grupos de alunos. Sol ic itar que cada grupo destaque os pontos

mais s ignif icat ivos das questões que lhe coube anal isar.

• 3º Momento:

Em plenár ia, um representante de cada grupo exporá suas conclusões.

Tecer os comentários finais abordando todos os aspectos da temática tratados nas questões.

TEMPO: MATERIAL

• 20 ’ – 1º Momento • 10 ’ – 2º Momento • 20 ’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns • Xerox Anexo I

FONTES DE CONSULTAS:

(1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 220

Page 17: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 16

MODULO III AULA N.º 04

PRINCIAIS TÓPICOS ABORDADOS

OLM –MOD III – CAP. XVII – PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE

ITEM 220. A faculdade mediúnica está sujeita a intermitências e a suspensões temporárias, quer para as manifestações físicas, quer para a escrita. Damos a seguir as respostas que obtivemos dos Espíritos a algumas perguntas feitas sobre este ponto:

1ª Podem os médiuns perder a faculdade que possuem?

"Isso freqüentemente acontece, qualquer que seja o gênero da faculdade. Mas, também, muitas vezes apenas se verifica uma interrupção passageira, que cessa com a causa que a produziu."

2ª Estará no esgotamento do fluido a causa da perda da mediunidade?

"Seja qual for a faculdade que o médium possua, ele nada pode sem o concurso simpático dos Espíritos. Quando nada mais obtém, nem sempre é porque lhe falta a faculdade; isso não raro se dá, porque os Espíritos não mais querem, ou podem servir-se dele."

3ª Que é o que pode causar o abandono de um médium, por parte dos Espíritos?

"O que mais influi para que assim procedam os bons Espíritos é o uso que o médium faz da sua faculdade. Podemos abandoná-lo, quando dela se serve para coisas frívolas, ou com propósitos ambiciosos; quando se nega a transmitir as nossas palavras, ou os fatos por nós produzidos, aos encarnados que para ele apelam, ou que têm necessidade de ver para se convencerem. Este dom de Deus não é concedido ao médium para seu deleite e, ainda menos, para satisfação de suas ambições, mas para o fim da sua melhora espiritual e para dar a conhecer aos homens a verdade. Se o Espírito verifica que o médium já não corresponde às suas vistas e já não aproveita das instruções nem dos conselhos que lhe dá, afasta-se, em busca de um protegido mais digno."

4ª Não pode o Espírito que se afasta ser substituído e, neste caso, não se conceberia a suspensão da faculdade?

"Espíritos não faltam, que outra coisa não desejam senão comunicar-se e que, portanto, estão sempre prontos a substituir os que se afastam; mas, quando o que abandona o médium é um Espírito bom, pode suceder que o seu afastamento seja apenas temporário, para privá-lo, durante certo tempo, de toda comunicação, a fim de lhe provar que a sua faculdade não depende dele médium e que, assim, razão não há para dela se vangloriar. Essa impossibilidade temporária também serve para dar ao médium a prova de que ele escreve sob uma influência estranha, pois, de outro modo, não haveria intermitências."

"Em suma, a interrupção da faculdade nem sempre é uma punição; demonstra às vezes a solicitude do Espírito para com o médium, a quem consagra afeição, tendo por objetivo proporcionar-lhe um repouso material de que o julgou necessitado, caso em que não permite que outros Espíritos o substituam."

5ª Vêem-se, no entanto, médiuns de muito mérito, moralmente falando, que nenhuma necessidade de repouso sentem e que muito se contrariam com essas interrupções, cujo fim lhes escapa.

"Servem para lhes pôr a paciência à prova e para lhes experimentar a perseverança. Por isso é que os Espíritos nenhum termo, em geral, assinam à suspensão da faculdade mediúnica; é para verem se o médium descoroçoa. E também para lhe dar tempo de meditar as instruções recebidas. Por essa meditação dos nossos ensinos é que reconhecemos os espíritas verdadeiramente sérios. Não podemos dar esse nome aos que, na realidade, não passam de amadores de comunicações."

(CONTINUA)

G.1

G.2

Page 18: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 17

MODULO III AULA N.º 04

QUESTÕES ABORDADAS

OLM –MOD III – CAP. XVII – PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE

6ª Será preciso então, que, nesse caso, o médium prossiga nas suas tentativas para escrever?

"Se o Espírito lhe aconselhar isto, deve; se lhe disser que se abstenha, não deve."

7ª Haveria meio de abreviar essa prova?

"A resignação e a prece. Demais, basta que faça cada dia uma tentativa de alguns minutos, visto que inútil lhe será perder o tempo em ensaios infrutíferos. A tentativa só deve ter por fim verificar se já recobrou, ou não, a faculdade."

8ª A suspensão da faculdade não implica o afastamento dos Espíritos que habitualmente se comunicam?

"De modo algum. O médium se encontra então na situação de uma pessoa que perdesse temporariamente a vista, a qual, por isso, não deixaria de estar rodeada de seus amigos, embora impossibilitada de os ver. Pode, portanto, o médium e até mesmo deve continuar a comunicar-se pelo pensamento com seus Espíritos familiares e persuadir-se de que é ouvido. Se é certo que a falta da mediunidade pode privá-lo das comunicações ostensivas com certos Espíritos, também certo é que não o pode privar das comunicações morais."

9ª Assim, a interrupção da faculdade mediúnica nem sempre traduz uma censura da parte do Espírito?

"Não, sem dúvida, pois que pode ser uma prova de benevolência."

10ª Por que sinal se pode reconhecer a censura nesta interrupção?

"Interrogue o médium a sua consciência e inquira de si mesmo qual o uso que tem feito da sua faculdade, qual o bem que dela tem resultado para os outros, que proveito há tirado dos conselhos que se lhe têm dado e terá a resposta."

11ª O médium que ficou impossibilitado de escrever poderá recorrer a outro médium?

"Depende da causa da interrupção, que tem por fim, amiúde, deixar-vos algum tempo sem comunicações, depois de vos terem dado conselhos, a fim de que vos não habitueis a nada fazer senão com o nosso concurso. Se este for o caso, ele nada obterá recorrendo a outro médium, o que também ocorre com o fim de vos provar que os Espíritos são livres e que não está em vossas mãos obrigá-los a fazer o que queirais. Ainda por esta razão é que os que não são médiuns nem sempre recebem todas as comunicações que desejam."

NOTA. Deve-se efetivamente observar que aquele que recorre a terceiro para obter comunicações, não obstante a qualidade do médium, muitas vezes nada de satisfatório consegue, ao passo que doutras vezes as respostas são muito explicitas. Isso tanto depende da vontade do Espírito, que ninguém coisa alguma adianta mudando de médium. Os próprios Espíritos como que dão, a esse respeito, uns aos outros a palavra de ordem, porquanto o que não se obtiver de um, de nenhum mais se obterá. Cumpre então que nos abstenhamos de insistir e de impacientar-nos, se não quisermos ser vítimas de Espíritos enganadores, que responderão, dado procuremos à viva força uma resposta, deixando os bons que eles o façam, para nos punirem a insistência.

(CONTINUA)

G.3

Page 19: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 18

MODULO III AULA N.º 04

PRINCIAIS TÓPICOS ABORDADOS

OLM –MOD III – CAPÍTULO XVII – PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE

12ª Com que fim a Providência outorgou de maneira especial, a certos indivíduos, o dom da mediunidade?

"É uma missão de que se incumbiram e cujo desempenho os faz ditosos. São os intérpretes dos Espíritos com os homens."

13ª Entretanto, médiuns há que manifestam repugnância ao uso de suas faculdades.

"São médiuns imperfeitos; desconhecem o valor da graça que lhes é concedida."

14ª Se é uma missão, como se explica que não constitua privilégio dos homens de bem e que semelhante faculdade seja concedida a pessoas que nenhuma estima merecem e que dela podem abusar?

"A faculdade lhes é concedida, porque precisam dela para se melhorarem, para ficarem em condições de receber bons ensinamentos. Se não aproveitam da concessão, sofrerão as conseqüências. Jesus não pregava de preferência aos pecadores, dizendo ser preciso dar àquele que não tem?"

15ª As pessoas que desejam muito escrever como médiuns, e que não o conseguem, poderão concluir daí alguma coisa contra si mesmas, no tocante à benevolência dos Espíritos para com elas?

"Não, pois pode dar-se que Deus lhe haja negado essa faculdade, como negado tenha o dom da poesia, ou da música. Porém, se não forem objeto desse favor, podem ter sido de outros."

16ª Como pode um homem aperfeiçoar-se mediante o ensino dos Espíritos, quando não tem, nem por si mesmo, nem com o auxílio de outros médiuns, os meios de receber de modo direto esse ensinamento?

"Não tem ele os livros, como tem o cristão o Evangelho? Para praticar a moral de Jesus, não é preciso que o cristão tenha ouvido as palavras ao lhe saírem da boca."

G.4

Page 20: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 19

MODULO III AULA Nº 05

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XVIII I tens 221 e 222

• INCONVENIENTES E PERIGOS DA MEDIUNIDADE

• Leitura • Questionário

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM ESTÁ SENDO MONITORADO EM 02 AULAS

– 1ª AULA –

• 1º Momento:

Fazer a leitura comentada do Item 221 com suas oito (08) questões –

ênfase na questão da loucura e da mediunidade em crianças.

• 2º Momento:

Dividir a turma em, pelo menos, dois (02) grupos e distribuir entre eles

o Anexo I (questionário para anotar V para verdadeiro e F para falso)

– orientar que respondam as questões SEM consultarem o Item 222

que subsidia as respostas.

OBS: As respostas do questionário encontram-se no Anexo I .

TEMPO: MATERIAL

• 25’ – 1º Momento

• 25’ – 2º Momento

• O Livro dos Médiuns

• Xerox Anexo I

FONTES DE CONSULTAS :

1) “O L ivro dos Médiuns ” – Al lan Kardec – I tens 221 e 222.

2) Parágrafo XII da “ Int rodução” de O Livro dos Espír itos .

3) PEREIRA IVONE A..“Recordações da Mediunidade” , 1. ed., Rio de Janeiro: FEB,

1968.

Page 21: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 20

MODULO III AULA Nº 05

ANEXO I – EXERCÍCIO EM GRUPO

ANOTE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO:

1º) V ( ) F ( ) O Espir it ismo prát ico demanda cuidados para neutral izar

ação de Espír itos enganadores;

2º) V ( ) F ( ) ( ) Na infância e na juventude é mais fácil identif icar as

mist if icações, pela pureza de intenções;

3º) V ( ) F ( ) ( ) Cr ianças dotadas de faculdades medianímicas devem

ser orientadas / est imuladas a seu exercício e desenvolvimento.

4º) V ( ) F ( ) O respeito aos desencarnados é condição essencial para a

seriedade do intercâmbio mediúnico.

5º) V ( ) F ( ) Quando há indícios de f ragil idades na área mental,

psíquica, o exercício da mediunidade é o canal de recuperação.

6º) V ( ) F ( ) Excentr ic idades nas idéias, idéias f ixas, manias, são

indícios de sensibil idade mediúnica, devendo-se est imular seu

desenvolvimento.

7º) V ( ) F ( ) Todo cuidado deve ser tomado ao encaminhar-se pessoas

ao exercício da mediunidade – com a saúde f ís ica e mental.

FONTE DE CONSULTA PARA CONFERÊNCIA: Q. 222, CAP. XVIII, OLM

Page 22: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 21

MODULO III AULA Nº 06

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XVIII � I tem 222

• INCONVENIENTES E PERIGOS DA MEDIUNIDADE

• Leitura • Questionário

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM ESTÁ SENDO MONITORADO EM 02 AULAS – 2ª AULA –

• 1º Momento:

Reunir a turma novamente nos 2 grupos que responderam as

questões propostas no Anexo I (questionário para anotar V para

verdadeiro e F para falso).

• 2º Momento:

Após, em assembléia geral, cada grupo apresentará as respostas às

questões. Só então ler o Item 222 e conferir o acerto e/ou erros das

respostas do grupo. Debater as questões.

• 3º Momento:

Depois, distr ibuir e fazer leitura do Anexo I I .

OBS: As perguntas do questionário encontram-se no Anexo I .

TEMPO: MATERIAL

• 05’ – 1º Momento

• 35’ – 2º Momento

• 15’ –1º Momento

• O Livro dos Médiuns

• Xerox Anexo II

FONTES DE CONSULTAS :

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 221 e 222.

2) Parágrafo XII da “ Int rodução” de O Livro dos Espír itos .

3) PEREIRA IVONE A.. “Recordações da Mediunidade” , 1 . ed., Rio de Janeiro: FEB, 1968.

Page 23: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 22

MODULO III AULA Nº 06

ANEXO I – RESPOSTAS DO EXERCÍCIO APLICADO

ANOTE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO

1º) V ( ) F ( ) (V) O Espir it ismo prát ico demanda cuidados para neutral izar

ação de Espír itos enganadores;

2º) V ( ) F ( ) (F) Na infância e na juventude é mais fáci l identif icar as

mist if icações, pela pureza de intenções;

3º) V ( ) F ( ) (F) Crianças dotadas de faculdades medianímicas devem ser

orientadas / est imuladas a seu exercício e desenvolvimento.

4º) V ( ) F ( ) (V) O respeito aos desencarnados é condição essencial para a

seriedade do intercâmbio mediúnico.

5º) V ( ) F ( ) (F) Quando há indícios de f ragil idades na área mental,

psíquica, o exercício da mediunidade é o canal de recuperação.

6º) V ( ) F ( ) (F) Excentr ic idades nas idéias, idéias f ixas, manias, são

indícios de sensibi l idade mediúnica, devendo-se est imular seu

desenvolvimento.

7º) V ( ) F ( ) (V) Todo cuidado deve ser tomado ao encaminhar-se

pessoas ao exercício da mediunidade – com a saúde f ís ica e mental.

FONTE DE CONSULTA PARA CONFERÊNCIA: ITEM 222, CAP. XVIII, OLM

Page 24: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 23

MODULO III AULA Nº 06

– ANEXO II –

“Faculdades em Estudo”

“A mediunidade deverá ser espontânea por excelência, a f im de frutescer com

segurança e bri lhant ismo, e será em vão que o pretendente se esforçará por

atraí- la antes da ocasião propícia. ( . . .) Outras existem ainda em formação

(forças vibratór ias frágeis, incompletas, os chamados ‘agentes negativos ’) que

jamais chegarão a se adestrar sat isfator iamente numa só existência, e que se

mesclarão de enxertos mentais do própr io médium em qualquer operosidade

tentada, dando-se também a possibi l idade até mesmo da pseudoperturbação

mental, ocorrendo então a necessidade dos estágios em casas de saúde e

hospitais psiquiátr icos se tratar-se de indivíduos desconhecedores das

ciências psíquicas. Por outro lado, esse tratamento será balsamizante e até

necessário, na maioria dos casos, visto que tais impasses comumente

sobrecarregam as células nervosas do paciente, consumindo ainda grande

percentagem de f lu idos vitais, etc., etc”.

Explicações fornecidas pelo Espír ito Adolfo Bezerra de Menezes à médium.

PEREIRA IVONE A. “RECORDAÇÕES DA MEDIUNIDADE” , 1. ed., Rio de Janeiro:FEB,

1968, p. 19-20, cap. I .

Page 25: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 24

MODULO III AULA Nº 07

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XVIII

ITEM 223 (23 questões)

• DO PAPEL DOS MÉDIUNS NAS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS

• Leitura • Rodízio de

apresentações

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 03 AULAS

– 1ª AULA –

Trabalhar até a Questão 8ª do Item 223.

• 1º Momento:

• Dividir as 08 (do total de 23 questões) entre cada aluno da sala, seqüencialmente.

• Fazer a leitura individual e silenciosa da subquestão selecionada, preparando-se para explicar a questão a todos, com supervisão teórica da monitoria.

• 2º Momento:

Cada aluno lê a questão selecionada para ele e apresenta sua explicação com base no texto estudado, seqüencialmente.

TEMPO: MATERIAL

• 10’ – 1º Momento

• 45’ – 2º Momento • O Livro dos Médiuns

FONTES DE CONSULTAS :

1. KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 223 (com 23 questões).

2. ZIMMERMANN, Zalmino. Perispírito . Campinas, SP: CEAK, 2000.

3. PIRES, J. Herculano . ”Mediunidade ”. 2.ed. ,PAIDÉIA, 1992, cap. V, p. 37

Page 26: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 25

MODULO III AULA Nº 07

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

����O médium em um ‘estado alterado da consciência ’.

���� A inf luência exercida pelo próprio Espírito do médium.

�Condições em que o Espírito do médium se manifesta: estado de crise

sonambúlica* ou de êxtase, em que – além da capacidade intelect iva da

atual reencarnação – é possível que o médium adentre em conhecimentos

transcendentais.

(*) rever i tem 06, cap. XIV questões 172 a 174 (Médiuns Sonambúl icos) � sendo o

sonambul ismo uma condição anímica.

� Não é regra que as comunicações que provêm do próprio médium

possuem qualidade inferior a de outros Espíritos.

� O Espírito encarnado do médium eexxeerrccee inf luência sobre o teor das

mensagens: ele é um iinn ttéérrpp rree ttee dos Espíritos. Assim, pode ser um bom ou

mau intérprete das comunicações.

� Em função disso, “os Espír itos procuram o intérprete que mais simpatize

com eles e que lhes exprima com mais exatidão os pensamentos”.

� Lembrar-se que nas manifestações medianímicas ocorre uma expansão

f luídica do perispír i to do médium concomitante à do perispírito da entidade

comunicante, dá-se uma “combinação” dos f luidos. (*)

(*) vide cap. VI questões 100 a 109 (OLM) em que Kardec aborda as propriedades do perispír ito; e Herculano Pires, que expl ica o processo da “ interpenetração psíquica” e da “fusão f luídica”.

____________________________ FONTES:

KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns . 48. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983.

PIRES, J. Herculano . ”Mediunidade ”. 2.ed. ,PAIDÉIA, 1992, cap. V, p. 37

Page 27: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 26

MODULO III AULA Nº 08

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XIX

I tem 223 (23 questões) CONTINUAÇÃO

• DO PAPEL DOS MÉDIUNS NAS COMUNICAÇÕES

ESPÍRITAS

• Leitura

• Rodízio de apresentações

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 03 AULAS

– 2ª AULA –

Continuar o procedimento (Questões 9ª à 14ª do Item 223)

• 1º Momento:

Dividir as 06 (do total de 23 questões) entre cada aluno da sala, seqüencialmente.

Fazer a leitura individual e silenciosa da questão selecionada, preparando-se para explicar a questão a todos, com supervisão teórica da monitoria.

• 2º Momento:

Cada aluno lê a questão selecionada para ele e apresenta sua explicação com base no texto estudado, seqüencialmente.

• 3º Momento:

Pesquisa Extraclasse � para identif icar diferentes aptidões de médiuns para algumas l inguagens pelas quais os Espír itos se expressam: poesia, pintura, l ínguas.

TEMPO: MATERIAL

• 10’ – 1º Momento • 40’ – 2º Momento • 05’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns

• Obras da Biblioteca

FONTES DE CONSULTAS :

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 223 com suas 23 questões.

2) ZIMMERMANN, Zalmino. Perispírito . Campinas, SP: CEAK, 2000.

3) Autores d iversos da l i teratura espír i ta de re ferênc ia (para pesquisa complementar)

Page 28: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 27

MODULO III AULA Nº 08

Principais Tópicos Abordados

� A simpat ia entre Espír itos comunicantes e o médium.

� Não há intel igência em corpos inertes.

� É inadequada a denominação de “médiuns inertes” para ‘objetos inertes

animados’ – embora os Espír itos Instrutores af irmem ser irrelevante a

denominação que lhes apl iquemos. O importante é não confundir: é o

pensamento que dir ige os movimentos desses objetos, é o Espír ito

manifestante quem lhe confere “vida” momentânea, f ict íc ia.

� É sempre o Espír ito do médium (mesmo que contra sua vontade) quem recebe

o pensamento e o transmite através de diversos intermediár ios (ainda que

objetos inanimados, t ipo cestas, mesas, cadeiras, etc.. .)

� O médium é passivo, mas nunca nulo – daí a importância de seu aprimoramento

moral, intelectual e doutr inár io.

� SUGESTÃO DE PESQUISA EXTRACLASSE :

� Luiz Antônio Gasparetto – pintura;

� Exemplos de Idiotia – ver em:

� Cibellus – com idiot ia, mas tocando diferentes instrumentos – ver em Elos do Passado (Wanda Canutt i; médium; Espír ito Eça de Queiroz / AME, 2002, p. 19 e 20);

� Após a Tempestade (Divaldo P. Franco, médium, Espír ito Joanna de Angel is / LEAL, item 17, p. 92)

� Céu e Inferno (Allan Kardec, FEB, Cap. 8, 2ª Parte).

Page 29: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 28

MODULO III AULA Nº 09

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XIX

I tem 223 (23 questões)

CONTINUAÇÃO

• DO PAPEL DOS MÉDIUNS NAS COMUNICAÇÕES

ESPÍRITAS

• Leitura

• Rodízio de apresentações

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM ESTÁ SENDO MONITORADO EM 3 AULAS

– 3ª AULA –

Continuar o procedimento (Questões 15ª à 23ª do Item 223).

• 1º Momento:

Relatór io da Pesquisa Extraclasse � breves comentár ios sobre os casos

identif icados nas obras espír itas selecionadas.

• 2º Momento:

a) Dividir as nove (09 do total de 23 questões) entre cada aluno da sala, seqüencialmente.

b) Solicitar leitura individual e si lenciosa da questão selecionada, preparando-se para explicar a questão a todos, com supervisão teórica da monitoria.

• 3º Momento:

De modo seqüencial, cada aluno lê, em voz alta, a questão a ele selecionada e apresenta sua explicação com base no texto estudado.

TEMPO: MATERIAL

• 10’ – 1º Momento • 15’ – 2º Momento • 30’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns

FONTES DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 223 – com suas 23 questões.

2) ZIMMERMANN, Zalmino. Per ispír i to . Campinas, SP: CEAK, 2000.

3) PIRES, J. Herculano . ”Mediunidade”. 2.ed. ,PAIDÉIA, 1992, cap. V, p. 37

Page 30: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 29

MODULO IV AULA Nº 09

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

� “Os Espíritos só possuem uma língua, que é a do pensamento. Essa língua todos a

compreendem, tanto os homens como os Espíritos. O Espírito errante, quando se dirige

ao Espírito encarnado do médium não fala francês, nem inglês, porém a língua universal

que é a do pensamento. Para exprimir suas idéias numa língua articulada, transmissível,

toma as palavras ao vocabulário do médium”. (item 15º)

� Os Espíritos só excepcionalmente se prestam a se expressar em idiomas que o

médium desconhece – só o fazem quando nisso vêm alguma utilidade e quando o

médium para isso possui aptidão.

� “A mediunidade independe da inteligência, bem como das qualidades

morais”. (item 19º)

�Para as comunicações regulares os Espíri tos preferem o médium que

lhes ofereça “menos obstáculos materiais”.

�Aptidão de alguns médiuns para coisas que desconhecem: poesia,

música, l ínguas, pintura – dist intas linguagens pelas quais se expressam

os Espíritos.

� Os Espíri tos superiores possuem TODAS as aptidões; os inferiores não.

FONTE:

KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns . 48. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983. I tem 223.

Exemplos de idiotia podem ser encontrados nas seguintes obras: 1. CANUTTI, Wanda / Espírito Eça de Queiroz. AME, 2002, p. 19 e 20. 2. KARDEC, Allan. “Céu e Inferno”, Brasília: FEB, cap. 8, 2ª parte.

Page 31: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 30

MODULO III AULA Nº 10

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XIX

• I tem 224

• DO PAPEL DOS MÉDIUNS NAS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS

• Leitura cochicho

• Questionário

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

• 1º Momento:

Dividir a sala em dois grandes grupos (ou, dependendo do nº de alunos, em

até 04 grupos) para os quais distr ibuir o Questionár io, subdividido em 02

partes:

� 1ª parte: questões 01 a 04;

� 2ª parte: questões 05 a 08.

• 2º Momento:

Após a leitura do texto, os grupos deverão responder às questões propostas.

• 3º Momento:

Em assembléia, os grupos deverão expor suas respostas para as questões

discutidas.

Tecer os comentár ios f inais abordando todos os aspectos da temática tratados

nas questões – subsídios – Principais Tópicos Abordados

TEMPO: MATERIAL

• 05’ – 1º Momento • 25 – 2º Momento • 20’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns

• Xerox Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 224

Page 32: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 31

MODULO III AULA Nº 10

ANEXO I

QUESTIONÁRIO

ITEM 224

1ª) Todas as línguas são compreendidas pelos Espíritos? De que modo?

2ª) Identifique e assinale se é Verdadeiro (V) ou Falso (F):

“A comunicação mediúnica se dá da seguinte maneira: ALMA DO MÉDIUM � PENSAMENTO DO ESPÍRITO � TRANSMISSÃO VIA ÓRGÃOS DO CORPO DO MÉDIUM. Essa afirmação é Verdadeira (V) ou Falsa (F)?

3ª) Frente à rapidez do pensamento o Espírito prefere se exprimir em língua distinta da

do médium? Justifique sua resposta.

4ª) Por que os Espíritos recomendam o aprimoramento mediúnico aos médiuns?

5ª) Os Espíritos Superiores se prestam a conceder provas através das comunicações

em diversos idiomas? Verdadeira (V) ou Falsa (F)? Por quê?

6ª) É através de meios mecânicos que se acham disponíveis ao médium é que este

exprime o pensamento dos Espíritos e isso é o que explica, salvo algumas exceções,

as imperfeições de determinadas comunicações? Verdadeira (V) ou Falsa (F)? Por

quê?

7ª) Afirmar que determinadas incorreções de ortografia e de estilo podem tanto

proceder das limitações do médium quanto as do Espírito comunicante é verdadeiro?

8ª) Em que situações não se deve corrigir as imperfeições de linguagem, gramaticais

de uma comunicação mediúnica?

(KARDEC, 1983, p. 266-267, I tem 224)

Page 33: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 32

MODULO III AULA Nº 10

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

ITEM 224

���� É pelo pensamento que o Espírito percebe, compreende tudo. A

linguagem universal se expressa através do pensamento.

� O médium deve aprimorar-se para ser um canal l ímpido, o mais f iel

possível aos Espíritos comunicantes. Esse processo se dá através da

educação formal e da educação espíri ta.

� “Outra consideração de muita gravidade no que concerne às línguas

estrangeiras: Os ensaios deste gênero são sempre feitos por curiosidade e

por experiência. Ora, nnaaddaa mmaa ii ss aann tt ii ppáá tt ii ccoo aaooss EEsspp íí rr ii tt ooss dd oo qquuee aa ss pp rroovv aass aa

qquuee tt eenn tt eemm ss uu jj ee ii tt áá -- ll ooss .. A elas jamais se prestam os Espír itos superiores, os

quais se afastam, logo que se pretende entrar por esse caminho. Tanto se

comprazem nas coisas úteis e sérias, quanto lhes repugna ocuparem-se com

coisas fúteis e sem objet ivo”.

�“A nossa causa não precisa dos que têm orgulho bastante para se suporem

indispensáveis. Chamamos a nós os que queremos e estes são quase sempre

os mais pequeninos e os mais humildes. Fez Jesus os milagres que lhe pediam

os escr ibas? E de que homens se serviu para revolucionar o mundo? Se

quiserdes convencer-vos, de outros meios dispondes, que não a força; começai

por submeter-vos; não é regular que o discípulo imponha sua vontade ao

mestre”.

� Assim: “O médium expr ime o pensamento dos Espír itos pelos meios

mecânicos que lhe estão à disposição e também que a expressão desse

pensamento pode e deve mesmo, as mais das vezes, ressentir-se da

imperfeição de tais meios”.

(KARDEC, 1944, p. 266-267, item 224)

Page 34: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 33

MODULO III AULA Nº 10

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

ITEM 224

� Isso pode explicar as incorreções de esti lo e ortograf ia que tanto podem

provir do Espírito manifestante, quanto do médium, e que tanto é sujeito

a crít icas. Nestes casos, uma ati tude apenas é adequada: não se

reproduzir de forma alguma essas incorreções! Atentando-se, no

entanto, ao que pondera Kardec: “Lícito é, portanto, corr igi- las (as

incorreções) , sem o mínimo escrúpulo, a menos que caracterizem o Espír ito

que se comunica, caso em que é bom conservá- las, como prova de

identidade”.

(KARDEC, 1983, p. 266-268, item 224)

Page 35: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 34

MODULO III AULA Nº 11

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XIX

• I tem 225

• DO PAPEL DOS MÉDIUNS NAS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS

• Leitura cochicho • Resumo/destaque

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM ESTÁ SENDO MONITORADO EM 2 AULAS – 1ª AULA –

• 1º Momento:

Fazer leitura individual e si lenciosa do item proposto (a dissertação feita pelos

Espír itos Erasto e Timóteo).

• 2º Momento:

Distr ibuir partes sobre o texto recortadas em 16 t iras (ANEXO I)

• 3º Momento:

Requisitar que cada estudante (ou dupla de alunos, conforme sua quant idade

em sala) faça uma leitura atenta da t ira entregue e faça um resumo/destaque

das partes que mais lhe(s) tenha(m) chamado atenção, para depois expl icar

em plenária, na aula seguinte. Conferir e orientar a todos sobre a tarefa

sol ic itada.

Orientar os alunos na interpretação da leitura e no destaque das idéias

fundamentais, para elaboração do resumo/destaque.

TEMPO: MATERIAL

• 15 ’ – 1º Momento • 05 ’ – 2º Momento • 30 ’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns • Xerox Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1. KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 225.

Page 36: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 35

MODULO III AULA Nº 11

ANEXO I

(OLM – ITEM 225: DO PAPEL DOS MÉDI UNS NAS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS)

(RECORTAR EM TIRAS AS 16 FRASES A SEGUIR):

225. A dissertação que se segue, dada espontaneamente por um Espírito superior, que se revelou mediante comunicações de ordem elevadíssima, resume, de modo claro e completo, a questão do PAPEL DO MÉDIUM (ERASTO e TIMÓTEO):

1. “Qualquer que seja a natureza dos médiuns escreventes, quer mecânicos ou semimecânicos, quer simplesmente intui t ivos, não variam essencialmente os nossos processos de comunicação com eles. De fato, nós nos comunicamos com os Espír itos encarnados dos médiuns, da mesma forma que com os Espír itos propr iamente ditos, tão-só pela irradiação do nosso pensamento”.

2. “Os nossos pensamentos nn ããoo pp rreecc ii ssaamm ddaa vvee ss tt ii dd uurraa dd aa pp aa ll aavv rraa, para serem compreendidos pelos Espír itos e todos os Espír itos percebem os pensamentos que lhes desejamos transmit ir , sendo sufic iente que lhes dir i jamos esses pensamentos e isto em razão de suas faculdades intelectuais”.

3. “(. ..) quando encontramos em um médium o cérebro povoado de conhecimentos adquir idos na sua vida atual e o seu Espír ito r ico de conhecimentos latentes, obt idos em vidas anteriores, de natureza a nos faci l i tarem as comunicações, dele, de preferência, nos servimos, porque com ele o fenômeno da comunicação se nos torna muito mais fáci l do que com um médium de inteligência l imitada e de escassos conhecimentos anteriormente adquir idos”. � IMPORTÂNCIA DO PREPARO DO MÉDIUM (COM SUA FORMAÇÃO E EVANGELIZAÇÃO).

4. “Com um médium, cuja intel igência atual, ou anterior, se ache desenvolvida, o nosso pensamento se comunica instantaneamente de Espír ito a Espír ito, por uma faculdade pecul iar à essência mesma do Espír ito. Nesse caso, encontramos no cérebro do médium os elementos próprios a dar ao nosso pensamento a vest idura da palavra que lhe corresponda e isto quer o médium seja intuit ivo, quer semimecânico, ou inteiramente mecânico”. � Assim: “O médium expr ime o pensamento dos Espír i tos pelos meios

mecânicos que lhe estão à disposição e também que a expressão desse pensamento pode e deve mesmo, as mais das vezes, ressentir-se da imperfeição de tais meios. ”

(KARDEC, 1983, p. 266-267, I tem 225)

Page 37: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 36

MODULO III AULA Nº 11

ANEXO I

5. “Essa a razão por que, seja qual for a diversidade dos Espír itos que se comunicam com um médium, os ditados que este obtém, embora procedendo de Espír itos diferentes, trazem, quanto à forma e ao colorido, o cunho que lhe é pessoal. Com efeito, se bem o pensamento lhe seja de todo estranho, se bem o assunto esteja fora do âmbito em que ele habitualmente se move, se bem o que nós queremos dizer não provenha dele, nem por isso deixa o médium de exercer influência, no tocante à forma, pelas qualidades e propriedades inerentes à sua individualidade”.

6. “É exatamente como quando observais panoramas diversos, com lentes

matizadas, verdes, brancas, ou azuis; embora os panoramas, ou objetos observados, sejam inteiramente opostos e independentes, em absoluto, uns dos outros, não deixam por isso de afetar uma tonalidade que provém das cores das lentes. Ou, melhor: comparemos os médiuns a esses bocais cheios de líquidos coloridos e transparentes, que se vêem nos mostruár ios dos laboratór ios farmacêuticos. Pois bem, nós somos como luzes que clareiam certos panoramas morais, f i losóficos e internos, através dos médiuns, azuis, verdes, ou vermelhos, de tal sorte que os nossos raios luminosos, obrigados a passar através de vidros mais ou menos bem facetados, mais ou menos transparentes, isto é, de médiuns mais ou menos inteligentes, só chegam aos objetos que desejamos i luminar, tomando a coloração, ou, melhor, a forma de dizer própria e part icular desses médiuns”.

7. “Enfim, para terminar com uma últ ima comparação: nós os Espír itos somos quais compositores de música, que hão composto, ou querem improvisar uma ária e que só têm à mão ou um piano, um violino, uma f lauta, um fagote ou uma gaita de dez centavos. É incontestável que, com o piano, o viol ino, ou a f lauta, executaremos a nossa composição de modo muito compreensível para os ouvintes. Se bem sejam muito diferentes uns dos outros os sons produzidos pelo piano, pelo fagote ou pela clarineta, nem por isso ela deixará de ser idêntica em qualquer desses instrumentos, abstração feita dos matizes do som. Mas, se só t ivermos à nossa disposição uma gaita de dez centavos, aí está para nós a dif iculdade”.

8. “Efet ivamente, quando somos obr igados a servir-nos de médiuns pouco adiantados, muito mais longo e penoso se torna o nosso trabalho, porque nos vemos forçados a lançar mão de formas incompletas, o que é para nós uma complicação, pois somos constrangidos a decompor os nossos pensamentos e a ditar palavra por palavra, letra por let ra, constituindo isso uma fadiga e um aborrecimento, assim como um entrave real à presteza e ao desenvolvimento das nossas manifestações”.

Page 38: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 37

MODULO III AULA Nº 11

ANEXO I

ITEM 225 (CONT.)

9. “Por isso é que gostamos de achar médiuns bem adestrados, bem aparelhados, munidos de materiais prontos a serem uti l izados, numa palavra: bons instrumentos, porque então o nosso perispír ito, atuando sobre o daquele a quem mediunizamos, nada mais tem que fazer senão impulsionar a mão que nos serve de lapiseira, ou caneta, enquanto que, com os médiuns insuficientes, somos obr igados a um trabalho análogo ao que temos, quando nos comunicamos mediante pancadas, isto é, formando, letra por letra, palavra por palavra, cada uma das frases que traduzem os pensamentos que vos queiramos transmit ir”

10. “É por estas razões que de preferência nos dir igimos, para a divulgação do Espir it ismo e para o desenvolvimento das faculdades mediúnicas escreventes, às classes cultas e instruídas, embora seja nessas classes que se encontram os indivíduos mais incrédulos, mais rebeldes e mais imorais. É que, assim como deixamos hoje, aos Espír itos galhofeiros e pouco adiantados, o exercício das comunicações tangíveis, de pancadas e transportes, assim também os homens pouco sér ios preferem o espetáculo dos fenômenos que lhes afetam os olhos ou os ouvidos, aos fenômenos puramente espir ituais, puramente psicológicos”.

11. “Quando queremos transmit ir ditados espontâneos, atuamos sobre o cérebro, sobre os arquivos do médium e preparamos os nossos materiais com os elementos que ele nos fornece e isto à sua revel ia. É como se lhe tomássemos à bolsa as somas que ele aí possa ter e puséssemos as moedas que as formam na ordem que mais conveniente nos parecesse”.

12. “Mas, quando o próprio médium é quem nos quer interrogar, bom é ref l i ta nisso seriamente, a f im de nos fazer com método as suas perguntas, facil i tando-nos assim o trabalho de responder a elas. Porque, como já te dissemos em instrução anterior, o vosso cérebro está freqüentemente em inextr icável desordem e, não só dif íci l , como também penoso se nos torna mover-nos no Dédalo dos vossos pensamentos”.

Page 39: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 38

MODULO III AULA Nº 11

ANEXO I

ITEM 225 (CONT.)

13. ”Quando seja um terceiro quem nos haja de interrogar, é bom e conveniente que a série de perguntas seja comunicada de antemão ao médium, para que este se ident if ique com o Espír ito do evocador e dele, por assim dizer, se impregne, porque, então, nós outros teremos mais facil idade para responder, por efeito da af inidade existente entre o nosso perispír ito e o do médium que nos serve de intérprete”.

14. “Sem duvida, podemos falar de matemáticas, servindo-nos de um médium a quem estas sejam absolutamente estranhas; porém, quase sempre, o Espír ito desse médium possui, em estado latente, conhecimento do assunto, isto é, conhecimento peculiar ao ser f luídico e não ao ser encarnado, por ser o seu corpo atual um instrumento rebelde, ou contrário, a esse conhecimento. O mesmo se dá com a astronomia, com a poesia, com a medicina, com as diversas línguas, assim como com todos os outros conhecimentos pecul iares à espécie humana“ .

15. “Finalmente, ainda temos como meio penoso de elaboração, para ser usado com médiuns completamente estranhos ao assunto de que se trate, o da reunião das letras e das palavras, uma a uma, como em t ipograf ia”.

16. “Conforme acima dissemos, os Espír itos não precisam vestir seus pensamentos; eles os percebem e transmitem, reciprocamente, pelo só fato de os pensamentos exist irem neles. Os seres corpóreos, ao contrário, só podem perceber os pensamentos, quando revestidos. Enquanto que a letra, a palavra, o substant ivo, o verbo, a frase, em suma, vos são necessários para perceberdes, mesmo mentalmente, as idéias, nenhuma forma visível ou tangível nos é necessária a nós”.

(ERASTO e TIMÓTEO)

(KARDEC, 1983, p. 268-273, ITEM 225)

Page 40: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 39

MODULO III AULA Nº 12

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XIX

• I tem 225

• DO PAPEL DOS MÉDIUNS NAS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS

• Leitura cochicho • Seminário • Contextualização

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM ESTÁ SENDO MONITORADO EM 2 AULAS – 2ª AULA –

• 1º Momento:

Em assembléia, os estudantes deverão expor suas conclusões acerca da

leitura efetuada e das questões discut idas na aula anterior.

• 2º Momento:

Cada aluno deverá contextual izar o capítulo XIX estudado (Itens 223 a 225)

com sua história pessoal � relacionar com uma experiência pessoal .

SOLICITAR A CONTEXTUALIZAÇÃO GERAL DE CADA UM SOBRE O CAPÍTULO XIX ESTUDADO (ITENS 223 A 225) � COM A EXPERIÊNCIA DE VIDA PESSOAL

� Cada um deverá tentar fazer, por escr ito, essa contextual ização entre a teoria e a vida prát ica, pessoal, exper imentada;

� Observar para que a aula não se torne apenas relatos autobiográf icos ou centrados em apenas alguns alunos. É importante que todos se manifestem – mesmo que para dizer que não têm nada a relatar.

� Def inir um tempo equitat ivo – subdividido entre todos de tal forma que haja espaço para que todos se expressem. Observar cuidadosamente para que NINGUÉM ultrapasse esse tempo solidário .

Tecer os comentár ios f inais abordando todos os aspectos da temática tratados na dissertação – subsídios – Principais Tópicos Abordados

TEMPO: MATERIAL

• 20 ’ – 1º Momento • 35 ’ – 2º Momento • O Livro dos Médiuns

FONTE DE CONSULTAS:

1. KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 225.

Page 41: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 40

MODULO III AULA Nº 13

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XX ITEM 226

(12 questões)

• DA INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM • SEMINÁRIO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Questões diversas. — Dissertação de um Espírito sobre a influência moral.

Este item será apresentado em 02 aulas.

1ª AULA • 1º Momento:

Distr ibuir partes sobre o texto (recortadas em tiras), cada uma contendo uma

das questões (ANEXO I) – 1ª parte: 07 questões .

• 2º Momento:

Fazer leitura individual e s i lenciosa da questão.

• 3º Momento:

Após a leitura, cada estudante deverá explicar sua questão: ler a pergunta e

explicar a resposta apresentada (sem ler).

• 4º Momento:

Em assembléia, os estudantes deverão expor suas conclusões acerca da leitura

efetuada e das questões discut idas.

Tecer os comentár ios f inais abordando todos os aspectos da temática tratados nas

questões – subsídios – Principais Tópicos Abordados

TEMPO: MATERIAL

• 05’ – 1º Momento • 10’ – 2º Momento

• 25’ – 3º Momento • 10’ – 4º Momento

• O Livro dos Médiuns • Subquestões recortadas em t iras

FONTE DE CONSULTAS:

1. KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 226

Page 42: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 41

MODULO III AULA Nº 13

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

CAPÍTULO XX – ITEM 226: DA INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

1ª O desenvolvimento da mediunidade guarda relação com o desenvolvimento moral dos médiuns?

“Não; a faculdade propriamente dita se radica no organismo; independe do moral. O

mesmo, porém, não se dá com o seu uso, que pode ser bom, ou mau, conforme as

qualidades do médium”.

2ª Sempre se há dito que a mediunidade é um dom de Deus, uma graça, um favor. Por que, então, não const itui pr ivi légio dos homens de bem e por que se vêem pessoas indignas que a possuem no mais alto grau e que dela usam mal?

“Todas as faculdades são favores pelos quais deve a criatura render graças a Deus,

pois que há homens privados delas. Poderias igualmente perguntar por que concede

Deus vista magnífica a malfeitores, destreza a gatunos, eloqüência aos que dela se

servem para dizer coisas nocivas. O mesmo se dá com a mediunidade. Se há pessoas

indignas que a possuem, é que disso precisam mais do que as outras, para se

melhorarem. Pensas que Deus recusa meios de salvação aos culpados? Ao contrário,

multiplica-os no caminho que eles percorrem; põe-nos nas mãos deles. Cabe-lhes

aproveitá-los. Judas, o traidor, não fez milagres e não curou doentes, como apóstolo?

Deus permitiu que ele tivesse esse dom, para mais odiosa tornar aos seus próprios

olhos a traição que praticou.”

3ª Os médiuns, que fazem mau uso das suas faculdades, que não se servem delas para o bem, ou que não as aproveitam para se instruírem, sofrerão as conseqüências dessa falta?

“Se delas fizerem mau uso, serão punidos duplamente, porque têm um meio a mais de

se esclarecerem e o não aproveitam. Aquele que vê claro e tropeça é mais censurável

do que o cego que cai no fosso.”

Page 43: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 42

MODULO III AULA Nº 13

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

CAPÍTULO XX – ITEM 226: DA INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

4ª Há médiuns aos quais, espontaneamente e quase constantemente, são dadas comunicações sobre o mesmo assunto, sobre certas questões morais, por exemplo, sobre determinados defeitos. Terá isso algum f im?

“Tem, e esse fim é esclarecê-lo sobre o assunto freqüentemente repetido, ou corrigi-los

de certos defeitos. Por isso é que a uns falarão continuamente do orgulho, a outros, da

caridade. É que só a saciedade lhes poderá abrir, afinal, os olhos. Não há médium que

faça mau uso da sua faculdade, por ambição ou interesse, ou que a comprometa por

causa de um defeito capital, como o orgulho, o egoísmo, a leviandade, etc., e que, de

tempos a tempos, não receba admoestações dos Espíritos. O pior é que as mais das

vezes eles não as tomam como dirigidas a si próprios.”

NOTA. É freqüente usarem os Espíritos de circunlóquios em suas lições, dando-as de modo

indireto para não tirarem o mérito àquele que as sabe aproveitar e aplicar. Porém, tais são a

cegueira e o orgulho de algumas pessoas, que elas não se reconhecem no quadro que se

lhes põe diante dos olhos. Ainda mais: se o Espírito lhes dá a entender que é delas que se

trata, zangam-se e o qualificam de mentiroso, ou malicioso. Só isto basta para provar que o

Espírito tem razão.

Page 44: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 43

MODULO III AULA Nº 13

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

CAPÍTULO XX – ITEM 226: DA INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

5ª Nas lições ditadas, de modo geral, ao médium, sem aplicação pessoal, não figura ele como instrumento passivo, para instrução de outrem?

“Muitas vezes, os avisos e conselhos não lhe são dirigidos pessoalmente, mas a outros

a quem não nos podemos dirigir, senão por intermédio dele, que, entretanto, deve

tomar a parte que lhe caiba em tais avisos e conselhos, se não o cega o amor próprio”.

“Não creias que a faculdade mediúnica seja dada somente para correção de uma, ou

duas pessoas, não. O objetivo é mais alto: trata-se da Humanidade. UUmm mmééddiiuumm éé uumm

iinnssttrruummeennttoo ppoouuqquuííssssiimmoo iimmppoorrttaannttee,, ccoommoo iinnddiivvíídduuoo. Por isso é que, quando damos

instruções que devem aproveitar à generalidade dos homens, nos servimos dos que

oferecem as facilidades necessárias. Tenha-se, porém, como certo que tempo virá em

que os bons médiuns serão muito comuns, de sorte que os bons Espíritos não

precisarão servir-se de instrumentos maus.”

6ª Visto que as qualidades morais do médium afastam os Espíritos imperfeitos, como é que um médium dotado de boas qualidades transmite respostas falsas, ou grosseiras?

“Conheces, porventura, todos os escaninhos da alma humana? Demais, pode a

criatura ser leviana e frívola, sem que seja viciosa. Também isso se dá, porque, às

vezes, ele necessita de uma lição, a fim de manter-se em guarda”.

7ª Por que permitem os Espíritos superiores que pessoas dotadas de grande poder, como médiuns, e que muito de bom poderiam fazer, sejam instrumentos do erro?

“Os Espíritos de que falas procuram influenciá-las; mas, quando essas pessoas

consentem em ser arrastadas para mau caminho, eles as deixam ir. Daí o servirem-se

delas com repugnância, visto que a verdade não pode ser interpretada pela mentira.”

Page 45: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 44

MODULO III AULA Nº 14

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XX • ITEM 226

• DA INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

• SEMINÁRIO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Questões diversas. — Dissertação de um Espírito sobre a influência moral.

Este item será apresentado em 02 aulas.

2ª AULA

• 1º Momento:

Distr ibuir partes sobre o texto (recortadas em tiras), cada uma contendo

uma das questões (ANEXO I) – 2ª parte: 05 questões (da 8ª à 12ª).

• 2º Momento:

Conclusão dos seminár ios em grupo para apresentação e discussão das

questões.

Tecer os comentár ios f inais abordando todos os aspectos da temática tratados

nas questões – subsídios – Principais Tópicos Abordados

TEMPO: MATERIAL

• 50’ – 1º Momento • O Livro dos Médiuns

• Xerox Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1. KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 226

Page 46: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 45

MODULO III AULA Nº 14

ANEXO I

QUESTÕES (continuação)

CAPÍTULO XX – ITEM 226: DA INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

8ª Será absolutamente impossível se obtenham boas comunicações por um médium imperfeito?

“Um médium imperfeito pode algumas vezes obter boas coisas, porque, se dispõe de

uma bela faculdade, não é raro que os bons Espíritos se sirvam dele, à falta de outro, em

circunstâncias especiais; porém, isso só acontece momentaneamente, porquanto, desde

que os Espíritos encontrem um que mais lhes convenha, dão preferência a este.”

NOTA. Deve-se observar que, quando os bons Espíritos vêem que um médium deixa de ser

bem assistido e se torna, pelas suas imperfeições, presa dos Espíritos enganadores, quase

sempre fazem surgir circunstâncias que lhes desvendam os defeitos e o afastam das pessoas

sérias e bem intencionadas, cuja boa-fé poderia ser ilaqueada. Neste caso, quaisquer que

sejam as faculdades que possua, seu afastamento não é de causar saudades.

9ª Qual o médium que se poderia qualificar de perfeito?

“Perfeito, ah! bem sabes que a perfeição não existe na Terra, sem o que não estaríeis

nela. Dize, portanto, bom médium e já é muito, por isso que eles são raros. Médium

perfeito seria aquele contra o qual os maus Espíritos jamais ousassem, uma tentativa de

enganá-lo. O melhor é aquele que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem

sido o menos enganado.”

10ª Se ele só com os bons Espír itos simpatiza, como permitem estes que seja

enganado?

“Os bons Espíritos permitem, às vezes, que isso aconteça com os melhores médiuns, para

lhes exercitar a ponderação e para lhes ensinar a discernir o verdadeiro do falso. Depois, por

muito bom que seja, um médium jamais é tão perfeito, que não possa ser atacado por algum

lado fraco. Isto lhe deve servir de lição. As falsas comunicações, que de tempos a tempos

ele recebe, são avisos para que não se considere infalível e não se ensoberbeça. Porque, o

médium que receba as coisas mais notáveis não tem que se gloriar disso, como não o tem o

tocador de realejo que obtém belas árias movendo a manivela do seu instrumento”.

Page 47: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 46

MODULO III AULA Nº 14

ANEXO I

QUESTÕES (continuação)

CAPÍTULO XX – ITEM. 226: DA INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

11ª Quais as condições necessárias para que a palavra dos Espíritos superiores nos chegue isenta

de qualquer alteração?

“Querer o bem; repulsar o egoísmo e o orgulho. Ambas essas coisas são

necessárias”.

12ª Uma vez que a palavra dos Espíritos superiores não nos chega pura, senão em condições

difíceis de se encontrarem preenchidas, esse fato não constitui um obstáculo à propagação da

verdade?

“Não, porque a luz sempre chega ao que a deseja receber. Todo aquele que

queira esclarecer-se deve fugir às trevas e as trevas se encontram na impureza do

coração”.

“Os Espíritos, que considerais como personificações do bem, não

atendem de boa-vontade ao apelo dos que trazem o coração manchado pelo

orgulho, pela cupidez e pela falta de caridade”.

“Expurguem-se, pois, os que desejam esclarecer-se, de toda a vaidade

humana e humilhem a sua inteligência ante o infinito poder do Criador. Esta a melhor

prova que poderão dar da sinceridade do desejo que os anima. É uma condição a que

todos podem satisfazer”.

(KARDEC, 1983, item 226, p. 274-278)

Page 48: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 47

MODULO III AULA Nº 14

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS (continuação)

� a importância da vigilância da casa mental, como condição de saúde psíquica e

manutenção do princípio ético cristão em nossas vidas;

� que a mediunidade exercida com Jesus diz respeito à conduta moral do

médium e não à mediúnica (que pode ter grande potencial fenomênico, sem

compromisso com o bem);

� apresenta um Alerta aos médiuns que devem ter na humildade a referência

para um exercício seguro da mediunidade;

� que a sintonia com os Bons Espíritos dependerá totalmente do compromisso do

médium com o Evangelho;

� que não existe médium infalível nem perfeito, por isso deve-se evitar o egoísmo

e o orgulho.

� Esclarecer que a frase: “Os Espíritos, que considerais como personificações do

bem, não atendem de boa-vontade ao apelo dos que trazem o coração manchado pelo

orgulho, pela cupidez e pela falta de caridade” ���� implica que os benfeitores NÃO

atendem aos MÉDIUNS orgulhosos, interesseiros e que não exercem a

caridade, mas sim aos MEDIUNS simples, caridosos, desinteressados de

quaisquer bens materiais ou vantagens pessoais.

� Que os benfeitores sempre socorrerão as criaturas, mesmo imperfeitas, na

condição de auxiliá-las. Contudo, a frase se reporta à última questão (12ª) do

item 226, ou seja, é a conclusão de toda uma série de apontamentos feitos

acerca do papel da MORAL DO MÉDIUM. Assim, deve ser analisada como um

esclarecimento nessa ótica, sem generalização às demais criaturas.

Page 49: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 48

MODULO III AULA Nº 15

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XX • I tens 227 a 229

• DA INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

• LEITURA COCHICHO • DISCUSSÃO CIRCULAR • QUESTIONÁRIO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO: Este item será apresentado em 02 aulas.

1ª AULA

• 1º Momento:

Fazer leitura comentada dos itens 227 e 228.

• 2º Momento:

a) Fazer leitura individual e si lenciosa do item 229;

b) Ditar as duas questões (questionário) para serem respondidas individualmente (Anexo I).

• 3º Momento:

Em assembléia, todos deverão expor suas conclusões acerca dos i tens estudados. Conferir as respostas apresentadas.

• 4º Momento:

Solicitar que tragam para a próxima aula um exemplar de O Livro dos Espíritos.

Tecer os comentár ios f inais abordando todos os aspectos da temática tratados

nas questões – subsídios – Principais Tópicos Abordados

TEMPO: MATERIAL

• 15 ’ – 1º Momento • 20’ – 2º Momento

• 15 ’ – 3º Momento • 05’ – 4º Momento

• O Livro dos Médiuns • Anexo I e I I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 227 a 229.

Page 50: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 49

MODULO III AULA Nº 15

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

CAPÍTULO XX – DA INFUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

ITEM 227

� O médium

� Essa inf luência se manifesta no processo de comunicação � na ident if icação

entre o Espír ito desencarnado e o Espír ito do médium � identif icação esta que

só se dá quando existe simpat ia e af inidade , se assim se pode dizer.

� A alma exerce sobre o Espír ito l ivre uma espécie de atração ou de repulsão,

conforme o grau da semelhança entre eles � daí os bons possuem af inidades

com os bons e os maus com os maus � o que corrobora a af irmação de que as

qualidades morais do médium exercem inf luência capital sobre a natureza dos

Espír itos inferiores, sempre prontos a tomar o lugar aos bons Espír itos evocados.

� As qualidades que, de preferência atraem os bons Espír itos são: a bondade,

a benevolência, a s implicidade do coração, o amor ao próximo, o desprendimento

das coisas mater iais. Os defeitos que os afastam são: o orgulho, o egoísmo, a

inveja,m o ciúme, o ódio, a cupidez, a sensualidade e todas as paixões que

escravizam o homem à matéria.

ITEM 228 ����Todas as imperfeições morais são outras tantas portas abertas ao acesso

dos maus Espíritos.

���� A que, porém eles exploram com mais habilidade é o orgulho , porque é a

que a criatura menos confessa a si mesma. O orgulho tem perdido muitos

médiuns dotados das mais belas faculdades e que, se não fora essa imperfeição,

ter iam podido tornar-se instrumentos notáveis e muito úteis, ao passo que,

presas de Espír itos mentirosos, suas faculdades, depois de se haverem

pervert ido, aniqui laram-se e mais de um se viu humilhado por amaríssimas

decepções.

Quanto à Execução � é apenas um instrumento Quanto ao Aspecto Moral � exerce grande influência

Page 51: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 50

MODULO III AULA Nº 15

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

CAPÍTULO XX – DA INFUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

ITEM 228 (continuação)

� O orgulho, nos médiuns, traduz-se por sinais inequívocos, a cujo respeito tanto

mais necessário é se insista, quando constitui uma das causas mais fortes de

suspeição, no tocante à veracidade de suas comunicações. Começa por uma

confiança cega do Espír ito que lhas dá. Daí um certo desdém por tudo o que não

venha deles: é que julgam ter o privi légio da verdade.

� O prestígio dos grandes nomes, com que se adornam os Espír itos t idos por seus

protetores, os deslumbra e, como neles o amor própr io sofreria, se houvessem de

confessar que são ludibriados, repelem todo e qualquer conselho; evitam-nos

mesmo, afastando-se de seus amigos e de quem quer que lhes possa abrir os olhos.

Se condescendem em escutá-los, nenhum apreço lhes dão às opiniões, porquanto

duvidar do Espír ito que os assiste fora quase uma profanação. Aborrecem-se com a

menor contradita, com uma simples observação cr ít ica e vão às vezes ao ponto de

tomar ódio às própr ias pessoas que lhes têm prestado serviço.

� Por favorecerem a esse insulamento a que os arrastam os Espíritos que não querem

contraditores, esses mesmos Espíritos se comprazem em lhes conservar as ilusões, para o que os

fazem considerar coisas sublimes as mais polpudas absurdidades.

� Características dos médiuns orgulhosos: “confiança absoluta na superioridade do que obtém,

desprezo pelo que deles não venha, irrefletida importância dada aos grandes nomes, recusa de todo

conselho, suspeição sobre qualquer crítica, afastamento dos que podem emitir opiniões

desinteressadas, crédito em suas aptidões, apesar de inexperientes”: tais as características dos

médiuns orgulhosos.

� Devemos também convir em que, muitas vezes, o orgulho é despertado no médium pelos que o

cercam. Se ele tem faculdades um pouco transcendentes, é procurado e gabado e entra a julgar-se

indispensável. Logo toma ares de importância e desdém, quando presta a alguém o seu concurso.

Mais de uma vez tivemos motivo de deplorar elogios que dispensamos a alguns médiuns, com o

intuito de os animar.

Page 52: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 51

MODULO III AULA Nº 15

ANEXO I – QUESTIONARIO

CAPÍTULO XX – DA INFUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM ITEM 229: QUESTIONÁRIO

1ª) QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MÉDIUM VERDADEIRAMENTE

BOM?

� São duas:

- Possuir facil idade de execução; e

- Ser habitualmente assist ido por bons Espír itos, cuja natureza conferir- lhe-á

caracter íst ica de bom médium.

2ª) O QUE DEVE SER OBSERVADO POR ESSE MÉDIUM?

� Quatro condições devem ser observadas:

(1º) “Que a simpat ia que lhe dispensa os bons Espír itos está na razão direta

de seus esforços para afastar os maus;”

(2º) “Que sua faculdade é um dom que lhe foi outorgada para o bem,

portanto não se deve dela prevalecer, nem apresentá- la como mérito

seu”;

(3º) “Que as boas comunicações que lhe são transmit idas são uma graça

pelas quais cumpre tornar-se cada vez mais digno � pela sua bondade,

benevolência e modéstia”;

(4º) “Ter humildade, não se orgulhar de suas relações com os Espír itos

super iores, pois se consideram aquém desse mérito.”

SOLICITAR AOS ALUNOS QUE MARQUEM, QUE DESTAQUEM ESTAS FRASES NO

LIVRO TEXTO.

Page 53: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 52

MODULO III AULA Nº 16

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XX • I tens 227 a 229

• DA INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

• LEITURA COCHICHO • DISCUSSÃO CIRCULAR • QUESTIONÁRIO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO: Este item será apresentado em 02 aulas.

2ª AULA

• 1º Momento: Rever as respostas dadas no item 229 na aula anterior.

• 2º Momento: Distr ibuir o Anexo II e explicar a questão da irradiação de ondas mentais.

� PODE-SE FAZER UMA ASSOCIAÇÃO DE IDÉIAS COM A SEGUINTE ANALOGIA � “AS ONDAS LONGAS ASSEMELHAM-SE A UM CAMINHÃO GRANDE, PESADO, CARREGADO, QUE CONSEGUE RODAR MAIS LENTAMENTE DO QUE UM AUTOMÓVEL PEQUENO, MAIS LEVE, MENOS CARREGADO, CUJA VELOCIDADE PODE SER CONSIDERAVELMENTE MAIOR (ONDAS CURTAS).”

• 3º Momento: Ler em rodízio, as questões de O Livro dos Espíritos (Q. 464; 467 a 472; 785).

• 4º Momento: Em assembléia, todos deverão expor suas conclusões acerca dos i tens estudados. Encerrando com leitura do Anexo III.

Tecer os comentár ios f inais abordando todos os aspectos da temática tratados nas questões – subsídios – Principais Tópicos Abordados

TEMPO: MATERIAL

• 10 ’ – 1º Momento • 10’ – 2º Momento

• 20 ’ – 3º Momento • 15’ – 4º Momento

• O Livro dos Médiuns • O Livro dos Espír itos • Anexo I e I I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 227 a 229.

2) KARDEC, Al lan. O Livro dos Espír itos – Q.464; 467 a 472; 785.

3) NEVES, J . ; AZEVEDO, G. CALAZANS & FERRAZ, J. Vivência Mediúnica. PROJETO MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA. Salvador: LEAL, 1995, p.42.

Page 54: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 53

MODULO III AULA Nº 16

ANEXO II

CAPÍTULO XX – DA INFUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

ONDAS LONGAS (de curto alcance)

ONDAS CURTAS (de longo alcance)

Pensamentos Superiores

Pensamentos salutares, de teor

moral mais elevado, irradiam padrões

vibratórios límpidos que não densificam a

psicosfera em torno da criatura, tendendo a

atingir distâncias incomensuráveis,

estabelecendo sintonia com o Mais Alto.

Os pensamentos menos felizes, inferiores, “terra a terra”, irradiam ondas mentais mais densas que formam como

que uma “crosta” densa em torno do médium � oferecendo dificuldades de

sintonia com o Mais Alto.

Pensamentos Inferiores

IRRADIAÇÃO DE ONDAS MENTAIS

Page 55: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 54

MODULO III AULA Nº 16

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, Al lan. O Livro dos Espír i tos. Rio de Janei ro: FEB, 2006. Q. 464; 467 a 472) .

LEMBRAR QUE ESTAS QUESTÕES JÁ FORAM ESTUDADAS EM “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” – PORTANTO SUA LEITURA É APENAS RECORDAÇÃO.

QUESTÃO 464. Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um bom Espírito ou de um Espírito mau?

“Estudai o caso. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. Compete-vos discernir.”

QUESTÃO 467. Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal? “Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem.”

QUESTÃO 468. Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja influência a vontade do homem repele?

“Que querias que fizessem? Quando nada conseguem, abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um momento propício, como o gato que tocaia o rato.”

QUESTÃO 469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos? “Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejem ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: “Senhor! “Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.”

QUESTÃO 470. Os Espíritos, que ao mal procuram induzir-nos e que põem assim em prova a nossa firmeza no bem, procedem desse modo cumprindo missão? E, se assim é, cabe-lhes alguma responsabilidade?

“A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, portanto, às conseqüências. Pode Deus permitir-lhe que assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe determina tal procedimento. Compete-vos, pois, repeli-lo.”

QUESTÃO 471. Quando experimentamos uma sensação de angústia, de ansiedade indefinível, ou de íntima satisfação, sem que lhe conheçamos a causa, devemos atribuí-la unicamente a uma disposição física?

“É quase sempre efeito das comunicações em que inconscientemente entrais com os Espíritos, ou da que com eles tivestes durante o sono.”

QUESTÃO 472. Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam a aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem também criá-las?

“Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam criá-las, impelindo-vos, mau grado vosso, para aquilo que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas, eles podem inspirar ao homem a idéia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações.”

Page 56: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 55

MODULO III AULA Nº 16

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Q. 785).

CAPÍTULO VIII – LEI DO PROGRESSO

QUESTÃO 785. Qual o maior obstáculo ao progresso? “O orgulho e o egoísmo. Refiro-me ao progresso moral, porquanto o intelectual se efetua sempre. À primeira vista, parece mesmo que o progresso intelectual reduplica a atividade daqueles vícios, desenvolvendo a ambição e o gosto das riquezas, que, a seu turno, incitam o homem a empreender pesquisas que lhe esclarecem o Espírito. Assim é que tudo se prende, no mundo moral, como no mundo físico, e que do próprio mal pode nascer o bem. Curta, porém, é a duração desse estado de coisas, que mudará à proporção que o homem compreender melhor que, além da que o gozo dos bens terrenos proporciona, uma felicidade existe maior e infinitamente mais duradoura.” (Vide: Egoísmo, cap. XII.)

Há duas espécies de progresso, que uma a outra se prestam mútuo apoio, mas que, no entanto, não marcham lado a lado: o progresso intelectual e o progresso moral. Entre os povos civilizados, o primeiro tem recebido, no correr deste século, todos os incentivos. Por isso mesmo atingiu um grau a que ainda não chegara antes da época atual. Muito falta para que o segundo se ache no mesmo nível. Entretanto, comparando-se os costumes sociais de hoje com os de alguns séculos atrás, só um cego negaria o progresso realizado. Ora, sendo assim, por que haveria essa marcha ascendente de parar, com relação, de preferência, ao moral, do que com relação ao intelectual? Por que será impossível que entre o século dezenove e o vigésimo quarto século haja, a esse respeito, tanta diferença quanta entre o décimo quarto século e o século dezenove? Duvidar fora pretender que a Humanidade está no apogeu da perfeição, o que seria absurdo, ou que ela não é perfectível moralmente, o que a experiência desmente.

Page 57: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 56

MODULO III AULA Nº 16

ANEXO II

CAPÍTULO XX – DA INFUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM (ITENS 227 A 229)

FRASES PARA MEDITAÇÃO:

“Não se pode conceber médium fora da lides da caridade,

descomprometido com as necessidades de sua época, mas sim,

junto aos sofredores, enxugando lágrimas, apontando rumos,

tornando-se cireneu para os que caminham ao peso da cruz das

próprias expiações e provas. O médium é o porta-voz da

esperança, é um como filamento de lâmpada que deve

incandescer-se sob o influxo da energia divina para que a luz

rompa as trevas, ainda que nesse mister se imole,

experimentando, porém, a alegria da doação.”

A seguir, os autores incluem uma frase de Joanna de Angelis:

(..) “médium esclarecido e educado deixa de ser homem-

fenômeno para ressaltar o fenômeno de sua transformação

moral e crescimento espiritual”.

NEVES, J. ; AZEVEDO, G. CALAZANS & FERRAZ, J. Vivência Mediúnica. PROJETO

MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA. Salvador: LEAL, 1995, p.42.

Page 58: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 57

MODULO III AULA Nº 17

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XX ITEM 230 • DA INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

• At ividade Lúdica Exper imental

• Leitura Circular

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

— Dissertação do Espírito Erasto sobre a influência moral. Este item será apresentado em 02 aulas.

1ª AULA • 1º Momento:

Colocar duas lat inhas vazias presas por um f io de nylon (ou de l inha grossa) levemente est icado entre dois pontos da sala, na altura da cabeça dos alunos que est iverem segurando suas pontas, simulando um “telefone sem f io”. Ligar venti ladores, jogar bol inhas de papel amassadas sobre a f ita – simulando ventos, chuvas e tempestades. Conferir com os alunos se a inf luência externa atuando sobre o f io é capaz de alterar a comunicação feita através dele, comprometendo a mensagem.

• 2º Momento:

a) Distr ibuir o texto em partes subdividas em parágrafos;

b) Fazer leitura individual em plenár ia da questão completa.

• 3º Momento:

Em assembléia, os estudantes deverão expor suas conclusões acerca da leitura efetuada e dos pr incipais enfoques enfat izados por pelo Espír ito Erasto.

Tecer os comentár ios f inais abordando todos os aspectos da temática tratados nas

questões – subsídios – Principais Tópicos Abordados

TEMPO: MATERIAL

• 10’ – 1º Momento • 30’ – 2º Momento • 10’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns • Duas lat inhas; f io de nylon, bolas de

papel amassado;

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 230

Page 59: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 58

MODULO III AULA Nº 17

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

CAPÍTULO XX – ITEM 230: DA INFUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

� “Em tese geral, pode af irmar-se que os Espír itos atraem Espír itos que lhes são

similares e que raramente os Espír itos das plêiades elevadas se comunicam por

aparelhos maus condutores, quando têm à mão bons aparelhos mediúnicos, bons

médiuns, numa palavra”;

�“Os médiuns levianos e pouco sér ios atraem, pois, Espír itos da mesma natureza;

por isso é que suas comunicações se mostram cheias de banal idades, f r ivol idades,

idéias truncadas e, não raro, muito heterodoxas, espir it icamente falando”;

�”Espír itos hipócr itas insinuam, com habi l idade e preconcebida perf ídia, fatos de

pura invencionice, asserções mentirosas, a f im de i ludir a boa-fé dos que lhes

dispensam atenção. Devem r iscar-se, então, sem piedade, toda palavra, toda f rase

equivoca e só conservar do ditado o que a lógica possa aceitar, ou o que a

Doutr ina já ensinou.” ;

� “Onde, porém, a inf luência moral do médium se faz realmente sent ir , é quando

ele subst itui, pelas que lhe são pessoais, as idéias que os Espír itos se esforçam

por lhe sugerir e também quando t ira da sua imaginação teorias fantást icas que, de

boa-fé, julga resultarem de uma comunicação intuit iva.”;

� Daí a necessidade de serem, os diretores dos grupos espír itas, dotados de f ino

tato, de rara sagacidade, para discernir as comunicações autênticas das que não o

são e para não ferir os que se i ludem a si mesmos.

Page 60: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 59

MODULO III AULA Nº 17

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

CAPÍTULO XX – ITEM 230: DA INFUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

�“Na dúvida, abstém-te, diz um dos vossos velhos provérbios. Não admitais,

portanto, senão o que seja, aos vossos olhos, de manifesta evidência. Desde que

uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa,

fazei-a passar pelo cr isol da razão e da lógica e rejeitai desassombradamente o

que a razão e o bom-senso reprovarem. MELHOR É REPELIR DEZ VERDADES

DO QUE ADMITIR UMA ÚNICA FALSIDADE, UMA SÓ TEORIA ERRÔNEA. ” ;

� “Lembrai-vos, no entanto, ó espír itas! de que, para Deus e para os bons

Espír itos, só há um impossível: a injust iça e a iniqüidade. O Espir it ismo já está

bastante espalhado entre os homens e já moral izou suf icientemente os adeptos

sinceros da sua santa doutr ina, para que os Espír itos já não se vejam

constrangidos a usar de maus instrumentos, de médiuns imperfeitos.”;

�Se, pois, agora, um médium, qualquer que ele seja, se tornar objeto de

legít ima suspeição, pelo seu proceder, pelos seus costumes, pelo seu orgulho,

pela sua falta de amor e de car idade, repel i, repel i suas comunicações,

porquanto aí estará uma serpente oculta entre as ervas. É esta a conclusão a

que chego sobre a inf luência moral dos médiuns.”

ERASTO

;

Page 61: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 60

MODULO III AULA Nº 18

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XX ITEM 230

• DA INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

• EXERCÍCIO DE IDENTIFICAÇÃO DE QUALIDADE DE OBRA

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

— Dissertação do Espírito Erasto sobre a influência moral .

Este item será apresentado em 02 aulas.

2ª AULA

• 1º Momento:

Entrega de trechos de textos variados para, em grupo, os alunos

fazerem identif icação da qualidade da obra : se apócrifa ou ética; e

do autor: se pseudo-sábio ou benfeitor espir itual. (ANEXO I)

• 2º Momento:

Apresentar as principais conclusões; comparar resultados; aferir

erros e acertos. (VERIFICAR ANEXO II E III). Posteriormente,

disponibil izar uma cópia do Anexo II I, aos que o desejarem.

TEMPO: MATERIAL

• 30’ – 1º Momento

• 25’ – 2º Momento

• O Livro dos Médiuns

• Xerox Anexo I

7FONTE DE CONSULTAS :

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 230

2) Trechos de obras apócr i fas e ét icas para exercíc ios de ident i f icação de procedênc ia e qual i f icação, no Anexo I .

Page 62: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 61

MODULO III AULA Nº 18

ANEXO I

EXERCÍCIO DE IDENTIFICAÇÃO

VOCÊS ESTAO RECEBENDO TRECHOS DE OBRAS MEDIÚNICAS DIVERSAS.

EM DUPLA DE ALUNOS, IDENTIFIQUEM: − AS CARACTERÍSTICAS DA OBRA: SE É APÓCRIFA OU ÉTICA; − AS CARACTERÍSTICAS DO AUTOR : SE É PSEUDO-SÁBIO OU SÉRIO.

(1)

(. . .) No entanto, o médium espontâneo e natural, em conseqüência do grau moral e super ior do seu espír ito, dispensa qualquer treinamento ou intervenção técnica para relacionar-se com o mundo oculto, pois o consegue unicamente através de sua alta sensibi l idade intuit iva. Embora a maior parte desses médiuns não guarde a consciência nít ida e completa de grande parte dos acontecimentos sublimes de que são intermediár ios, eles se constituem nas antenas vivas avançadas, que sob inspiração dos espír itos angélicos f luem para a superfíc ie da matéria as mais confortadoras esperanças e as mais importantes revelações. Instrumentos exclusivos do Bem, eles distr ibuem orientações benfeitoras, advertências justas e incentivam todos os bons propósitos da vida. No âmago de suas almas a “voz Si lenciosa” do Senhor os anima, orienta e revela Sua Obra, tal como o faz a todos os seres; no entanto, só os puros intuit ivos é que realmente o sentem sem sua plenitude divina.

Embora esses seres não precisem part ic ipar obr igatoriamente e a horas certas dos serviços mediúnicos tradic ionais e of ic ial izados na matéria, pois a sua natureza elevada os dispensa do pecul iar desenvolvimento torturado da maioria dos médiuns em prova e sob a atuação dos espír itos imperfeitos, eles são sempre os melhores intérpretes da verdadeira vida imortal. Todas as manifestações glor iosas e com cernentes à Criação, eles as focal izam numa visão global e fecunda, que rest itui à humanidade as parcelas de fé destruídas pelos maus escr itores, f i lósofos ou líderes rel ig iosos ignorantes. CLASSIFICAÇÃO DA OBRA: ( ) APÓCRIFA OU ( ) ÉTICA FUNDAMENTE SUA CLASSIFICAÇÃO (no verso da folha):

(2)

(. . .) a mediunidade é um patr imônio do espír ito; é faculdade que se engrandece em sua percepção psíquica, tanto quanto evolui e se moral iza o espír ito do homem. a sua or igem é essencialmente espir itual e não material . Ela não provém do metabol ismo nervoso, como alegam alguns cient istas terrenos, mas enraíza-se na própria alma (. . .) . ( . . .) a mediunidade não é fruto da carne transitór ia, nem provém de qualquer sensibil idade ou anomalia do sistema nervoso. Repet imos: é manifestação característ ica do espír ito imortal. É percepção espir itual ou sensibil idade psíquica, cuja totalidade var ia de indivíduo para indivíduo, pois em essência ela depende também do t ipo psíquico ou do grau espir itual do ser. CLASSIFICAÇÃO DA OBRA: ( ) APÓCRIFA OU ( ) ÉTICA FUNDAMENTE SUA CLASSIFICAÇÃO (no verso da folha):

Page 63: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 62

MODULO III AULA Nº 18

ANEXO I

EXERCÍCIO DE IDENTIFICAÇÃO (cont.)

(3)

( . . .)Quando, ainda lúcido, o mesmo se recusa receber a conveniente orientação, e, à medida que se lhe faz mais tenaz, as resistências interiores se expressam mais vigorosas. De um lado, em razão da vaidade pessoal, para não parecer portador de loucura, part icularmente porque assim se sente, e, por outro motivo, quando sob os camartelos das ‘obsessões’, porque o agente do dstúrbio cr ia dif iculdades no enfermo, transmit indo-lhe reaçõs violentas, para ser evitado o tratamento especial. Em todos os caso, porém, o tempo exerce o papel elevado de convencer a vít ima da ‘parasitose espir itual ’, através do padecimento ultr iz, quanto à necessidade de submeter-se aos cuidados l ibertadores. Inic iando-se de forma suti l e perversa, a obsessão, salvados os casos de agressão violenta, instala-se nos painéis mentais através dos delicados ‘tecidos energét icos’ do per ispír ito até alcançar as estruturas neurais, pertubando as sinapses e a harmonia do conjunto encefál ico.(. . .) . CLASSIFICAÇÃO DA OBRA: ( ) APÓCRIFA OU ( ) ÉTICA FUNDAMENTE SUA CLASSIFICAÇÃO:

(4)

(...) Minha presença pessoal, grafando o presente prefácio, obedece a duas razões igualmente importantes: dar meu ‘inteiro apoio ao l ivro do Irmão Thomé, pelo seu elevado merecimento, num esforço que eu acompanhei muito de perto, de parcer ia com este outro f i lho a quem muito est imo, e dizer a todos os leitores que, embora invest ido da responsabi l idade recebida do Pai Celest ial, de or ientar e responder pelo progresso dos seres humanos encarnados neste planeta, embora investido de tão grande responsabi l idade, atendo com alegria a todos os chamados e invocações de quantos necessitem do meu auxí l io pessoal ou espir itual, em seus labores terrenos.

(. . .) Louvo neste prefácio mais este esplêndido esforço de Thomé e seu dedicado intermediário, também meu antigo servidor, e peço-lhes,f i lhos meus, que recebais estes luminosos conselhos e, como disse Thomé, “como escaler que se vos oferece em pleno oceano para vos conduzir ao porto seguro da vossa salvação espir itual”.

( . . .) Aqui vos abençoa e se despede este vosso verdadeiro amigo,

Jesus de Nazareth CLASSIFICAÇÃO DO AUTOR: ( ) PSEUDO-SÁBIO; OU ( ) SÉRIO FUNDAMENTE SUA CLASSIFICAÇÃO:

Page 64: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 63

MODULO III AULA Nº 18

ANEXO I

EXERCÍCIO DE IDENTIFICAÇÃO (cont.)

(5) (. . .) Irmãos meus: quem através destas l inhas vos fala desta maneira possui, graças ao Senhor, uma larga experiência do assunto adquir ida em longas, numerosas e até dolorosas reencarnações. Minha luz atual já me confere o direito de viver exclusivamente na contemplação e na paz espir itual dos Apóstolos de nosso amado Jesus. (. . .) ( . . .) entre as hipóteses al inhadas nos planos acima, há uma, pelo menos, que somente com o maior constrangimento virá a ser ut i l izada pelo Senhor do Mundo: é a que prevê a necessidade de ser promovida a part ida em massa dos Espír itos ora reencarnados, por meio violentos, maiores e mais terríveis do que os ver if icados neste século. ( . . .) Como, entretanto, tudo na vida tem o seu l imite, tanto aqui quanto nos demais planos do Universo, soou a hora por assim dizer, do “salve-se quem puder ’, porque o temporal está assaz próximo a desabar. ( . . .) esgotados se encontram todos os prazos e prorrogações concedidos ao ser humano desde aqueles tempos de antanho (. . .) ( . . .) Os que caírem no caminho podem estar de antemão informados de que nenhum socorro lhes poderá chegar, porque nessa região ainda não existe nenhuma legião socorr ista. ( . . .)

Irmão Thomé CLASSIFICAÇÃO DO AUTOR: ( ) PSEUDO-SÁBIO; OU ( ) SÉRIO CLASSIFICAÇÃO DA OBRA: ( ) APÓCRIFA OU ( ) ÉTICA FUNDAMENTE SUA CLASSIFICAÇÃO:

(6)

(. . .) No processo de renascimento, é oportuno recordar que o útero representa “um vaso anímico de elevado poder magnético ou um molde vivo dest inado à fundição e refundição das formas, ao sopro criador da Bondade Divina, que, em toda parte, nos oferece recursos ao desenvolvimento da Sabedor ia e do Amor. Esse vaso atrai a alma sequiosa de renascimento e que lhe é af im, reproduzindo- lhe o corpo denso, no tempo e no espaço, como a terra engole a semente para doar- lhe nova germinação, consoante os pr incípios que encerra .

CLASSIFICAÇÃO DO AUTOR: ( ) PSEUDO-SÁBIO; OU ( ) SÉRIO FUNDAMENTE SUA CLASSIFICAÇÃO:

Page 65: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 64

MODULO III AULA Nº 18

ANEXO II – RESPOSTAS

IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DAS OBRAS E AUTORES

(1) MAES, Hercíl io. Mediunismo –obra mediúnica ditada pelo espír ito de Ramat is ao médium. 4. Ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1983.

• É apócrifa, pois sua exortação de dispensar o medianeiro do estudo é antidoutrinário ���� Ver OLM, itens 211 (necessidade da teoria), 220, 224, 226 (questão 9ª), 229 e 230.

(2)

MAES, Hercíl io. Mediunismo –obra mediúnica ditada pelo espír ito de Ramat is ao médium. 4. Ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1983.

• É apócrifa quando afirma ser a mediunidade essencialmente espiritual, enquanto a codificação afirma ser esta uma faculdade orgânica ���� Conferir em Kardec: OLM – itens: 209, 226 (questão 1ª) e 230; “Obras Póstumas” – questão 34, p. 54 (12. ed. FEB); “O que é o Espiritismo” – questão 79 (11.ed. EDICEL); e “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – cap. XXIV, item 12.

(3)

MIRANDA, Manoel Phi lomeno de (Espír ito). [psicografado por] Divaldo Pereira Franco. Tormentos da Obsessão. Salvador, BA: Liv. Espír ita Alvorada, 2001. ���� O autor é sério; a obra é ética.

(4)

FERNANDES, Diamantino Coelho. As Forças do Bem – conselhos dir it idos aos homens e mulheres deste f im de século pelo espír ito do Irmão Thomé. 6. Ed., Rio de Janeiro: Ed. Freitas Bastos, 1979.

• O autor é pseudo-sábio: assume a condição de N. Senhor Jesus e enche o médium de elogios; ���� conferir em Kardec: OLM – itens 228, 229 e 230; “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – cap. XXI, item 09 (os verdadeiros profetas se revelam por seus atos ( . . . ) , ao passo que os falsos profetas se dão, eles próprios, como enviados de Deus).

(5)

FERNANDES, Diamantino Coelho. As Forças do Bem – conselhos dir it idos aos homens e mulheres deste f im de século pelo espír ito do Irmão Thomé. 6. Ed., Rio de Janeiro: Ed. Freitas Bastos, 1979.

• O autor é pseudo-sábio e a obra é apócrifa ���� Ver OLM – itens 228, 229 e 230.

(6)

LUIZ, André (Espírito) [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. Evolução em Dois Mundos. Brasília, DF: FEB, 1989. Cap. XIII, p. 95-96. ���� O autor é sério; a obra é ética.

Page 66: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 65

MODULO III AULA Nº 18

ANEXO III

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

O ESTUDO SOBRE A QUESTÃO DAS OBRAS ÉTICAS E APÓCRIFAS NOS

FORNECE DUAS GRANDES LIÇÕES:

1. A da Responsabilidade do médium sobre sua influência moral nas

comunicações mediúnicas. Que ele é tão somente um instrumento, todavia

sua condição moral tornará esse instrumento um canal mais ou menos

límpido para ser utilizado pelos bons Espíritos.

2. A de que se devem manter critérios de bom senso e lógica sobre qualquer

comunicação mediúnica, para rejeitar toda aquela que não coadunar com a

Codificação.

Page 67: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 66

MODULO III AULA Nº 19

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXI

ITENS 231 a 233

• DA INFLUÊNCIA DO MEIO • SEMINÁRIO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

•••• 1º Momento:

Apresentar as quatro questões do I tem 231 aos alunos que, SEM LEREM AS

RESPOSTAS, procurarão interpretá-las. Depois, lê- las por inteiro em sistema

de rodízio.

•••• 2º Momento:

Dividir a sala em dois grandes grupos que encarregar-se-ão dos I tens 232 e

233 , sendo um para cada grupo que, em plenár ia, os expl icarão.

•••• 3º Momento:

Solic itar que os alunos tragam seu exemplar de O Livro dos Espír itos , para a

aula subseqüente.

Tecer os comentár ios f inais abordando todos os aspectos da temática tratados

– subsídios – Principais Tópicos Abordados

TEMPO: MATERIAL

• 10’ – 1º Momento

• 45’ – 2º Momento • O Livro dos Médiuns

FONTE DE CONSULTAS:

1) “O L ivro dos Médiuns ” – Al lan Kardec – I tens 231 a 233

Page 68: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 67

MODULO III AULA Nº 19

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

� Que o meio onde se encontra o médium interfere, de modo geral, na

natureza das manifestações. Apenas por “uma graça especial ” (2ª questão) os

Espír itos mais elevados ‘ isolariam’ as imperfeições, tanto do médium quanto do

meio, a f im de se comunicarem.

� Que ambientes fúteis não atraem os Espír itos superiores, mesmo que al i se

encontrem pessoas instruídas, cuja ironia os afastam – não perdem tempo com

os que não possuem intenções sér ias. Para tal meio cabe “se fale aos ouvidos

e aos olhos: esse o papel dos Espír itos batedores e zombeteiros ”. Sendo então

conveniente que “aqueles que se orgulham da sua ciência sejam humilhados

pelos Espír itos menos instruídos e menos adiantados . ”

� Já meios menos instruídos porém, cujas intenções são sérias, atraem os

Espír itos mais elevados, mesmo que al i se encontrem apenas “ instrumentos

medíocres”.

� Que a reuniões sérias é permit ido que Espír itos infer iores compareçam a f im

de se instruírem.

� Que ninguém necessita “ser médium para atrair a si os seres do mundo

invisível. ” Espír itos povoam o espaço, “ interferindo em nossas reuniões,

seguindo-nos, ou evitando-nos, conforme os atraímos ou repelimos ” –

independentemente de se ter ou não faculdades mediúnicas para tal, pois que

estas são apenas um meio de comunicação.

� Que o estado moral do planeta indica a ordem de Espír itos errantes que nele

predomina. E que “Se tomarmos cada povo em part icular, poderemos, pelo

caráter dominante dos habitantes, pelas suas preocupações, seus sentimentos

mais ou menos morais e humanitár ios, dizer de que ordem são os Espír itos que

de preferência se reúnem no seio dele.”

Page 69: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 68

MODULO III AULA Nº 19

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

� “Partindo deste princípio, suponhamos uma reunião de homens levianos,

inconseqüentes, ocupados com seus prazeres; quais serão os Espíritos que

preferentemente os cercarão? Não serão de certo Espíritos superiores, do mesmo modo

que não seriam os nossos sábios e filósofos os que iriam passar o seu tempo em

semelhante lugar.”

� “Assim, onde quer que haja uma reunião de homens, há igualmente em torno deles

uma assembléia oculta, que simpatiza com suas qualidades ou com seus defeitos, feita

abstração completa de toda idéia de evocação.“

� Dessa maneira, os médiuns que ali se encontrarem também atrairão os

Espíritos conforme suas afinidades de intenções e sentimentos. “Nem

sempre basta que uma assembléia seja séria, para receber comunicações

de ordem elevada. (...) Ora, o coração, sobretudo, é que atrai os bons

Espíritos. (...) Por aí se vê a inf luência enorme que o meio exerce sobre a

natureza das manifestações intel igentes. ”

Page 70: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 69

MODULO III AULA Nº 20

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXII

- ITENS 234 e 235

• DA MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS

• Leitura Circular • Seminário

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 02 AULAS

– 1º AULA – • 1º Momento:

Fazer a leitura circular, comentada, dos I tens 234 e 235 . Como complemento, ler também o I tem 283 – questão 36ª (Evocação dos Animais).

• 2º Momento: Formar cinco (05) Grupos , cada um deve tomar exemplares de O Livro dos Espír itos, preparando as Questões atr ibuídas ao grupo. (Cap. XI – Dos Três Reinos, I tem: Os Animais e o Homem, Questões 592 a 613). Estas questões estão subdivididas em 29 (dentre questões e subquestões), assim distr ibuídas: (G1 : 592 a 594a; G2 : 595 a 600; G3 : 601 a 604a; G4 : 605 a 607b; G5 : 608 a 613). Sol ic itar para cada grupo destacar os pontos mais signif icat ivos das questões que lhe coube analisar.

• 3º Momento: Dar iníc io à apresentação/resumo de cada grupo (f icando os demais para a aula seguinte).

AO MONITOR: ESCLARECER QUE A VISÃO APRESENTADA EM OLE É A ABORDAGEM INEQUÍVOCA DA DOUTRINA ESPÍRITA. ESTA ÊNFASE É IMPORTANTE, POSTO QUE NA AULA DO ITEM 236, O ESPÍRITO ERASTO APRESENTARÁ ALGUNS ENFOQUES QUE PODERÃO SUSCITAR DUBIEDADE DE INTERPRETAÇÕES.

Tecer os comentár ios f inais abordando todos os aspectos da temática tratados nas questões – subsídios – Principais Tópicos Abordados

TEMPO: MATERIAL

• 15 ’ – 1º Momento • 25 – 2º Momento • 15’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns • O Livro dos Espír itos (vár ios exemplares)

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – Itens 234 e 235. Complemento: Q. 283 (Evocação dos animais) .

2) KARDEC, Al lan. O Livro dos Espír itos. Questões 592 A 613.

Page 71: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 70

MODULO III AULA Nº 20

ANEXO I

(KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns. Rio de Janei ro: FEB, 2004. I tem 283).

ITEM 283. EVOCAÇÕES DOS ANIMAIS

Questão 36ª Pode evocar-se o Espírito de um animal?

“Depois da morte do animal, o princípio inteligente que nele havia ssee aacchhaa eemm eessttaaddoo

llaatteennttee ee éé llooggoo uuttiilliizzaaddoo, por certos Espíritos incumbidos disso, para animar novos

seres, em os quais continua ele a obra de sua elaboração. Assim, no mundo dos

Espíritos, não há, errantes, Espíritos de animais, porém unicamente Espíritos

humanos.”

Questão 36ª.a) Como é então que, tendo evocado animais, algumas pessoas hão obtido resposta?

“Evoca um rochedo e ele te responderá. Há sempre uma multidão de Espíritos prontos

a tomar a palavra, sob qualquer pretexto.”

Nota. Pela mesma razão, se se evocar um mito, ou uma personagem alegórica, ela responderá, isto é, responderão por ela, e o Espírito que, como sendo ela, se apresentar, lhe tomará o caráter e as maneiras. Alguém teve um dia a idéia de evocar Tartufo e Tartufo veio logo. Mais ainda: falou de Orgon, de Elmira, de Dâmide e de Valéria, de quem deu notícias. Quanto a si próprio, imitou o hipócrita com tanta arte, que se diria o próprio Tartufo, se este houvera existido. Disse mais tarde ser o Espírito de um ator que desempenhara esse papel. Os Espíritos levianos se aproveitam sempre da inexperiência dos interrogantes; guardam-se, porém, de dirigir-se aos que eles sabem bastante esclarecidos para lhes descobrir as imposturas e que não lhes dariam crédito aos contos. O mesmo sucede entre os homens.

Um senhor tinha em seu jardim um ninho de pintassilgos, pelos quais se interessava muito. Certo dia, desapareceu o ninho. Tendo-se certificado de que ninguém da sua casa era culpado do delito, como fosse ele médium, teve a idéia de evocar a mãe das avezinhas. Ela veio e lhe disse em muito bom francês: “A ninguém acuses e tranqüiliza-te quanto à sorte de meus filhinhos; foi o gato que, saltando, derribou o ninho; encontrá-lo-ás debaixo dos arbustos, assim como os passarinhos, que não foram comidos.” Feita a verificação, reconheceu ele exato o que lhe fora dito. Dever-se-á concluir ter sido o pássaro quem respondeu? Certamente que não; mas, apenas, um Espírito que conhecia a história. Isso prova quanto se deve desconfiar das aparências e quanto é preciosa a resposta acima: evoca um rochedo e ele te responderá (Veja-se atrás o capítulo Da Mediunidade nos animais, nº 234.)

(OBS: GRIFOS E DESTAQUES NOSSOS)

Page 72: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 71

MODULO III AULA Nº 20

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, Al lan. O Livro dos Espír i tos. Capí tu lo XI – Os Três Reinos: Q. 592 a 613).

OS ANIMAIS E O HOMEM

QUESTÃO 592. Se, pelo que toca à inteligência, comparamos o homem e os animais, parece difícil estabelecer-se uma linha de demarcação entre aquele e estes, porquanto alguns animais mostram, sob esse aspecto, notória superioridade sobre certos homens. Pode essa linha de demarcação ser estabelecida de modo preciso?

“A este respeito é completo o desacordo entre os vossos filósofos. Querem uns que o homem seja um animal e outros que o animal seja um homem. Estão todos em erro. O homem é um ser à parte, que desce muito baixo algumas vezes e que pode também elevar-se muito alto. Pelo físico, é como os animais e menos bem-dotado do que muitos destes. A Natureza lhes deu tudo o que o homem é obrigado a inventar com a sua inteligência, para satisfação de suas necessidades e para sua conservação. Seu corpo se destrói, como o dos animais, é certo, mas ao seu Espírito está assinado um destino que só ele pode compreender, porque só ele é inteiramente livre. Pobres homens, que vos rebaixais mais do que os brutos! não sabeis distinguir-vos deles? Reconhecei o homem pela faculdade de pensar em Deus.”

QUESTÃO 593. Poder-se-á dizer que os animais só obram por instinto?

“Ainda aí há um sistema. É verdade que na maioria dos animais domina o instinto. Mas, não vês que muitos obram denotando acentuada vontade? É que têm inteligência, porém limitada.”

Não se poderia negar que, além de possuírem o instinto, alguns animais praticam atos combinados, que denunciam vontade de operar em determinado sentido e de acordo com as circunstâncias. Há, pois, neles, uma espécie de inteligência, mas cujo exercício quase que se circunscreve à utilização dos meios de satisfazerem às suas necessidades físicas e de proverem à conservação própria. Nada, porém, criam, nem melhora alguma realizam. Qualquer que seja a arte com que executem seus trabalhos, fazem hoje o que faziam outrora e o fazem, nem melhor, nem pior, segundo formas e proporções constantes e invariáveis. A cria, separada dos de sua espécie, não deixa por isso de construir o seu ninho de perfeita conformidade com os seus maiores, sem que tenha recebido nenhum ensino. O desenvolvimento intelectual de alguns, que se mostram suscetíveis de certa educação, desenvolvimento, aliás, que não pode ultrapassar acanhados limites, é devido à ação do homem sobre uma natureza maleável, porquanto não há aí progresso que lhe seja próprio. Mesmo o progresso que realizam pela ação do homem é efêmero e puramente individual, visto que, entregue a si mesmo, não tarda que o animal volte a encerrar-se nos limites que lhe traçou a Natureza.

QUESTÃO 594. Têm os animais alguma linguagem?

“Se vos referis a uma linguagem formada de sílabas e palavras, não. Meio, porém, de se comunicarem entre si, têm. Dizem uns aos outros muito mais coisas do que imaginais. Mas, essa mesma linguagem de que dispõem é restrita às necessidades, como restritas também são as idéias que podem ter.”

(continua)

Page 73: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 72

MODULO III AULA Nº 20

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, Al lan. O Livro dos Espír i tos. Capí tu lo XI – Os Três Reinos: Q. 592 a 613).

QUESTÃO 594.a) — Há, entretanto, animais que carecem de voz. Esses parece que nenhuma linguagem usam, não?

“Compreendem-se por outros meios. Para vos comunicardes reciprocamente, vós outros, homens, só dispondes da palavra? E os mudos? Facultada lhes sendo a vida de relação, os animais possuem meios de se prevenirem e de exprimirem as sensações que experimentam. Pensais que os peixes não se entendem entre si? O homem não goza do privilégio exclusivo da linguagem. Porém, a dos animais é instintiva e circunscrita pelas suas necessidades e idéias, ao passo que a do homem é perfectível e se presta a todas as concepções da sua inteligência.”

Efetivamente, os peixes que, como as andorinhas, emigram em cardumes, obedientes ao guia que os conduz, devem ter meios de se advertirem, de se entenderem e combinarem. É possível que disponham de uma vista mais penetrante e esta lhes permita perceber os sinais que mutuamente façam. Pode ser também que tenham na água um veículo próprio para a transmissão de certas vibrações. Como quer que seja, o que é incontestável é que lhes não falecem meios de se entenderem, do mesmo modo que a todos os animais carentes de voz e que, não obstante, trabalham em comum. Diante disso, que admiração pode causar que os Espíritos entre si se comuniquem sem o auxílio da palavra articulada?

QUESTÃO 595. Gozam de livre-arbítrio os animais, para a prática dos seus atos?

“Os animais não são simples máquinas, como supondes. Contudo, a liberdade de ação, de que desfrutam, é limitada pelas suas necessidades e não se pode comparar à do homem. Sendo muitíssimo inferiores a este, não têm os mesmos deveres que ele. A liberdade, possuem-na restrita aos atos da vida material.”

QUESTÃO 596. Donde procede a aptidão que certos animais denotam para imitar a linguagem do homem e por que essa aptidão se revela mais nas aves do que no macaco, por exemplo, cuja conformação apresenta mais analogia com a humana?

“Origina-se de uma particular conformação dos órgãos vocais, reforçada pelo instinto de imitação. O macaco imita os gestos; algumas aves imitam a voz.”

QUESTÃO 597. Pois que os animais possuem uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, haverá neles algum princípio independente da matéria?

“Há e que sobrevive ao corpo.”

QUESTÃO 597.a) — Será esse princípio uma alma semelhante à do homem? “É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus.”

QUESTÃO 598. Após a morte, conserva a alma dos animais a sua individualidade e a consciência de si mesma?

“Conserva sua individualidade; quanto à consciência do seu eu, não. A vida inteligente lhe permanece em estado latente.”

QUESTÃO 599. À alma dos animais é dado escolher a espécie de animal em que encarne?

“Não, pois que lhe falta livre-arbítrio.” (continua)

Page 74: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 73

MODULO III AULA Nº 20

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, Al lan. O Livro dos Espír i tos. Capí tu lo XI – Os Três Reinos: Q. 592 a 613).

QUESTÃO 600. Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se, depois da morte, num estado de erraticidade, como a do homem?

“Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e obra por sua livre vontade. De idêntica faculdade não dispõe o dos animais. A consciência de si mesmo é o que constitui o principal atributo do Espírito. O do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem incumbe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas.”

QUESTÃO 601. Os animais estão sujeitos, como o homem, a uma lei progressiva?

“Sim; e daí vem que nos mundos superiores, onde os homens são mais adiantados, os animais também o são, dispondo de meios mais amplos de comunicação. São sempre, porém, inferiores ao homem e se lhe acham submetidos, tendo neles o homem servidores inteligentes.”

Nada há nisso de extraordinário. Tomemos os nossos mais inteligentes animais, o cão, o elefante, o cavalo, e imaginemo-los dotados de uma conformação apropriada a trabalhos manuais. Que não fariam sob a direção do homem?

QUESTÃO 602. Os animais progridem, como o homem, por ato da própria vontade, ou pela força das coisas?

“Pela força das coisas, razão por que não estão sujeitos à expiação.”

QUESTÃO 603. Nos mundos superiores, os animais conhecem a Deus?

“Não. Para eles o homem é um deus, como outrora os Espíritos eram deuses para o homem.”

QUESTÃO 604. Pois que os animais, mesmo os aperfeiçoados, existentes nos mundos superiores, são sempre inferiores ao homem, segue-se que Deus criou seres intelectuais perpetuamente destinados à inferioridade, o que parece em desacordo com a unidade de vistas e de progresso que todas as suas obras revelam.

“Tudo em a Natureza se encadeia por elos que ainda não podeis apreender. Assim, as coisas aparentemente mais díspares têm pontos de contacto que o homem, no seu estado atual, nunca chegará a compreender. Por um esforço da inteligência poderá entrevê-los; mas, somente quando essa inteligência estiver no máximo grau de desenvolvimento e liberta dos preconceitos do orgulho e da ignorância, logrará ver claro na obra de Deus. Até lá, suas muito restritas idéias lhe farão observar as coisas por um mesquinho e acanhado prisma. Sabei não ser possível que Deus se contradiga e que, na Natureza, tudo se harmoniza mediante leis gerais, que por nenhum de seus pontos deixam de corresponder à sublime sabedoria do Criador.”

QUESTÃO 604. a) — A inteligência é então uma propriedade comum, um ponto de contacto entre a alma dos animais e a do homem?

“É, porém ooss aanniimmaaiiss ssóó ppoossssuueemm aa iinntteelliiggêênncciiaa ddaa vviiddaa mmaatteerriiaall. No homem, a inteligência proporciona a vida moral.”

(OBS: GRIFOS E DESTAQUES NOSSOS) (continua)

Page 75: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 74

MODULO III AULA Nº 20

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, Al lan. O Livro dos Espír i tos. Capí tu lo XI – Os Três Reinos: Q. 592 a 613).

QUESTÃO 605. Considerando-se todos os pontos de contacto que existem entre o homem e os animais, não seria lícito pensar que o homem possui duas almas: a alma animal e a alma espírita e que, se esta última não existisse, só como o bruto poderia ele viver? Por outra: que o animal é um ser semelhante ao homem, tendo de menos a alma espírita? Dessa maneira de ver resultaria serem os bons e os maus instintos do homem efeito da predominância de uma ou outra dessas almas?

“Não, o homem não tem duas almas. O corpo, porém, tem seus instintos, resultantes da sensação peculiar aos órgãos. Dupla, no homem, só é a natureza. Há nele a natureza animal e a natureza espiritual. Participa, pelo seu corpo, da natureza dos animais e de seus instintos. Por sua alma, participa da dos Espíritos.”

QUESTÃO 605. a) — De modo que, além de suas próprias imperfeições de que cumpre ao Espírito despojar-se, tem ainda o homem que lutar contra a influência da matéria?

“Quanto mais inferior é o Espírito, tanto mais apertados são os laços que o ligam à matéria. Não o vedes? O homem não tem duas almas; a alma é sempre única em cada ser. São distintas uma da outra a alma do animal e a do homem, a tal ponto que a de um não pode animar o corpo criado para o outro. Mas, conquanto não tenha alma animal, que, por suas paixões, o nivele aos animais, o homem tem o corpo que, às vezes, o rebaixa até ao nível deles, por isso que o corpo é um ser dotado de vitalidade e de instintos, porém ininteligentes estes e restritos ao cuidado que a sua conservação requer.”

Encarnando no corpo do homem, o Espírito lhe traz o princípio intelectual e moral, que o torna superior aos animais. As duas naturezas nele existentes dão às suas paixões duas origens diferentes: umas provêm dos instintos da natureza animal, provindo as outras das impurezas do Espírito, de cuja encarnação é ele a imagem e que mais ou menos simpatiza com a grosseria dos apetites animais. Purificando-se, o Espírito se liberta pouco a pouco da influência da matéria. Sob essa influência, aproxima-se do bruto. Isento dela, eleva-se à sua verdadeira destinação.

QUESTÃO 606. Donde tiram os animais o princípio inteligente que constitui a alma de natureza especial de que são dotados?

“Do elemento inteligente universal.”

QUESTÃO 606. a) — Então, emanam de um único princípio a inteligência do homem e a dos animais?

“Sem dúvida alguma, porém, no homem, passou por uma elaboração que a coloca acima da que existe no animal.”

QUESTÃO 607. Dissestes (190) que o estado da alma do homem, na sua origem, corresponde ao estado da infância na vida corporal, que sua inteligência apenas desabrocha e se ensaia para a vida. Onde passa o Espírito essa primeira fase do seu desenvolvimento?

“Numa série de existências que precedem o período a que chamais Humanidade.”

(OBS: GRIFOS E DESTAQUES NOSSOS) (continua)

Page 76: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 75

MODULO III AULA Nº 20

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, Al lan. O Livro dos Espír i tos. Capí tu lo XI – Os Três Reinos: Q. 592 a 613).

QUESTÃO 607. a) — Parece que, assim, se pode considerar a alma como tendo sido o princípio inteligente dos seres inferiores da criação, não?

“Já não dissemos que tudo em a Natureza se encadeia e tende para a unidade? Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida, conforme acabamos de dizer. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra então no período da humanização, começando a ter consciência do seu futuro, capacidade de distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos. Assim, à fase da infância se segue a da adolescência, vindo depois a da juventude e da madureza. Nessa origem, coisa alguma há de humilhante para o homem. Sentir-se-ão humilhados os grandes gênios por terem sido fetos informes nas entranhas que os geraram? Se alguma coisa há que lhe seja humilhante, é a sua inferioridade perante Deus e sua impotência para lhe sondar a profundeza dos desígnios e para apreciar a sabedoria das leis que regem a harmonia do Universo. Reconhecei a grandeza de Deus nessa admirável harmonia, mediante a qual tudo é solidário na Natureza. Acreditar que Deus haja feito, seja o que for, sem um fim, e criado seres inteligentes sem futuro, fora blasfemar da sua bondade, que se estende por sobre todas as suas criaturas.”

QUESTÃO 607.b) — Esse período de humanização principia na Terra?

“A Terra não é o ponto de partida da primeira encarnação humana. O período da humanização começa, geralmente, em mundos ainda inferiores à Terra. Isto, entretanto, não constitui regra absoluta, pois pode suceder que um Espírito, desde o seu início humano, esteja apto a viver na Terra. Não é freqüente o caso; constitui antes uma exceção.”

QUESTÃO 608. O Espírito do homem tem, após a morte, consciência de suas existências anteriores ao período de humanidade?

“Não, pois não é desse período que começa a sua vida de Espírito. Difícil é mesmo que se lembre de suas primeiras existências humanas, como difícil é que o homem se lembre dos primeiros tempos de sua infância e ainda menos do tempo que passou no seio materno. Essa a razão por que os Espíritos dizem que não sabem como começaram.”

QUESTÃO 609. Uma vez no período da humanidade, conserva o Espírito traços do que era precedentemente, quer dizer: do estado em que se achava no período a que se poderia chamar ante-humano?

“Conforme a distância que medeie entre os dois períodos e o progresso realizado. Durante algumas gerações, pode ele conservar vestígios mais ou menos pronunciados do estado primitivo, porquanto nada se opera na Natureza por brusca transição. Há sempre anéis que ligam as extremidades da cadeia dos seres e dos acontecimentos. Aqueles vestígios, porém, se apagam com o desenvolvimento do livre-arbítrio. Os primeiros progressos só muito lentamente se efetuam, porque ainda não têm a secundá-los a vontade. Vão em progressão mais rápida, à medida que o Espírito adquire mais perfeita consciência de si mesmo.”

(OBS: GRIFOS E DESTAQUES NOSSOS) (continua)

Page 77: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 76

MODULO III AULA Nº 20

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, Al lan. O Livro dos Espír i tos. Capí tu lo XI – Os Três Reinos: Q. 592 a 613).

QUESTÃO 610. Ter-se-ão enganado os Espíritos que disseram constituir o homem um ser à parte na ordem da criação?

“Não, mas a questão não fora desenvolvida. Demais, há coisas que só a seu tempo podem ser esclarecidas. O homem é, com efeito, um ser à parte, visto possuir faculdades que o distinguem de todos os outros e ter outro destino. A espécie humana é a que Deus escolheu para a encarnação dos seres que podem conhecê-lo.”

METEMPSICOSE

QUESTÃO 611. O terem os seres vivos uma origem comum no princípio inteligente não é a consagração da doutrina da metempsicose?

“Duas coisas podem ter a mesma origem e absolutamente não se assemelharem mais tarde. Quem reconheceria a árvore, com suas folhas, flores e frutos, no gérmen informe que se contém na semente donde ela surge? Desde que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entrar no período da humanização, já não guarda relação com o seu estado primitivo e já não é a alma dos animais, como a árvore já não é a semente. De animal só há no homem o corpo e as paixões que nascem da influência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria. Não se pode, pois, dizer que tal homem é a encarnação do Espírito de tal animal. Conseguintemente, a metempsicose, como a entendem, não é verdadeira.”

QUESTÃO 612. Poderia encarnar num animal o Espírito que animou o corpo de um homem?

“Isso seria retrogradar e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à sua nascente.” (118)

QUESTÃO 613. Embora de todo errônea, a idéia ligada à metempsicose não terá resultado do sentimento intuitivo que o homem possui de suas diferentes existências?

“Nessa, como em muitas outras crenças, se depara esse sentimento intuitivo. O homem, porém, o desnaturou, como costuma fazer com a maioria de suas idéias intuitivas.”

Seria verdadeira a metempsicose, se indicasse a progressão da alma, passando de um estado inferior a outro superior, onde adquirisse desenvolvimentos que lhe transformassem a natureza. É, porém, falsa no sentido de transmigração direta da alma do animal para o homem e reciprocamente, o que implicaria a idéia de uma retrogradação, ou de fusão. Ora, o fato de não poder semelhante fusão operar-se, entre os seres corporais das duas espécies, mostra que estas são de graus inassimiláveis, devendo dar-se o mesmo com relação aos Espíritos que as animam. Se um mesmo Espírito as pudesse animar alternativamente, haveria, como conseqüência, uma identidade de natureza, traduzindo-se pela possibilidade da reprodução material. A reencarnação, como os Espíritos a ensinam, se funda, ao contrário, na marcha ascendente da Natureza e na progressão do homem, dentro da sua própria espécie, o que em nada lhe diminui a dignidade. O que o rebaixa é o mau uso que ele faz das faculdades que Deus lhe outorgou para que progrida. Seja como for, a ancianidade e a universalidade da doutrina da metempsicose e, bem assim, a circunstância de a terem professado homens eminentes provam que o princípio da reencarnação se radica na própria Natureza. Antes, pois, constituem argumentos a seu favor, que contrários a esse princípio.

O ponto inicial do Espírito é uma dessas questões que se prendem à origem das coisas e de que Deus guarda o segredo. Dado não é ao homem conhecê-las de modo absoluto, nada mais lhe sendo possível a tal respeito do que fazer suposições, criar sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios Espíritos longe estão de tudo saberem e, acerca do que não sabem, também podem ter opiniões pessoais mais ou menos sensatas.

(OBS: GRIFOS E DESTAQUES NOSSOS) (continua)

Page 78: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 77

MODULO III AULA Nº 20

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, Al lan. O Livro dos Espíri tos. Capí tu lo XI – Os Três Reinos: Q. 592 a 613) .

(continuação QUESTÃO 613)

É assim, por exemplo, que nem todos pensam da mesma forma quanto às relações existentes entre o homem e os animais. Segundo uns, o Espírito não chega ao período humano senão depois de se haver elaborado e individualizado nos diversos graus dos seres inferiores da Criação. Segundo outros, o Espírito do homem teria pertencido sempre à raça humana, sem passar pela fieira animal. O primeiro desses sistemas apresenta a vantagem de assinar um alvo ao futuro dos animais, que formariam então os primeiros elos da cadeia dos seres pensantes. O segundo é mais conforme à dignidade do homem e pode resumir-se da maneira seguinte:

As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente umas das outras, mediante progressão. Assim, o espírito da ostra não se torna sucessivamente o do peixe, do pássaro, do quadrúpede e do quadrúmano. Cada espécie constitui, física e moralmente, um tipo absoluto, cada um de cujos indivíduos haure na fonte universal a quantidade do princípio inteligente que lhe seja necessário, de acordo com a perfeição de seus órgãos e com o trabalho que tenha de executar nos fenômenos da Natureza, quantidade que ele, por sua morte, restitui ao reservatório donde a tirou. Os dos mundos mais adiantados que o nosso (ver nº 188) constituem igualmente raças distintas, apropriadas às necessidades desses mundos e ao grau de adiantamento dos homens, cujos auxiliares eles são, mas de modo nenhum procedem das da Terra, espiritualmente falando. Outro tanto não se dá com o homem. Do ponto de vista físico, este forma evidentemente um elo da cadeia dos seres vivos; porém, do ponto de vista moral, há, entre o animal e o homem, solução de continuidade. O homem possui, como propriedade sua, a alma ou Espírito, centelha divina que lhe confere o senso moral e um alcance intelectual de que carecem os animais e que é nele o ser principal, que preexiste e sobrevive ao corpo, conservando sua individualidade.

Qual a origem do Espírito? Onde o seu ponto inicial? Forma-se do princípio inteligente individualizado? Tudo isso são mistérios que fora inútil querer devassar e sobre os quais, como dissemos, nada mais se pode fazer do que construir sistemas. O que é constante, o que ressalta do raciocínio e da experiência é a sobrevivência do Espírito, a conservação de sua individualidade após a morte, a progressividade de suas faculdades, seu estado feliz ou desgraçado de acordo com o seu adiantamento na senda do bem e todas as verdades morais decorrentes deste princípio. Quanto às relações misteriosas que existem entre o homem e os animais, isso, repetimos, está nos segredos de Deus, como muitas outras coisas, cujo conhecimento atual nada importa ao nosso progresso e sobre as quais seria inútil determo-nos.

(OBS: GRIFOS E DESTAQUES NOSSOS)

Page 79: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 78

MODULO III AULA Nº 21

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXII

- ITENS 234 e 235

• DA MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS

• Seminário

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 02 AULAS

– 2ª AULA –

• 1º Momento:

Conclusão da apresentação dos cinco (05) Grupos , sobre questões de O

Livro dos Espír itos (Cap. XI – Dos Três Reinos, I tem: Os Animais e o

Homem, Questões 592 a 613). Questões subdivididas em 29 (dentre

questões e subquestões), assim distr ibuídas: (G1 : 592 a 594a; G2 : 595 a

600; G3 : 601 a 604a; G4 : 605 a 607b; G5 : 608 a 613). Cada grupo

destacará os pontos mais signif icat ivos do que lhe coube anal isar.

• 2º Momento:

Dis tr ibu ir o Anexo I aos grupos, para le i tura c ircular , por grupo, al ternadamente.

AO MONITOR: ESCLARECER QUE A VISÃO APRESENTADA EM OLE É A ABORDAGEM INEQUÍVOCA DA DOUTRINA ESPÍRITA. ESTA ÊNFASE É IMPORTANTE, POSTO QUE NA PRÓXIMA AULA, NO ITEM 236, O ESPÍRITO ERASTO APRESENTARÁ ALGUNS ENFOQUES QUE PODERÃO SUSCITAR DUBIEDADE DE INTERPRETAÇÕES.

Tecer os comentár ios f inais abordando todos os aspectos da temática tratados nas questões – subsídios – Principais Tópicos Abordados

TEMPO: MATERIAL

• 40 ’ – 1º Momento • 15 ’ – 2º Momento

• O L ivro dos Médiuns • O L ivro dos Espír i tos (vár ios exemplares)

• ANEXO I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 234 e 235. Complemento: Q. 283 (Evocação dos animais) .

2) KARDEC, Al lan. O Livro dos Espír itos. Questões 592 A 613.

Page 80: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 79

MODULO III AULA Nº 21

ANEXO I – Leitura Complementar

ANÁLISE QUESTÕES 592 A 613 DE ‘O LIVRO DOS ESPÍRITOS’

KÜHL, Eurípedes. 15ª Parte Série Estudos sobre ‘O Livro dos Espíritos’. REVISTA ESPIRITISMO E CIÊNCIA. Reedição especial encadernada, vol. 3, Ano 3, nº 34.

11.2 - OS ANIMAIS E O HOMEM (QUESTÕES 592 A 610)

Há um debate transcendental sobre a inteligência dos animais e, em alguns casos, até mesmo se eles teriam superioridade moral sobre o homem. Não tem sentido.

Quanto à inteligência, animal algum, de todos os tempos, jamais conseguiu resolver qualquer problema que dependesse de encadeamento de raciocínios (inteligência contínua). Não devemos nos esquecer que Entidades Siderais agindo em louvor da Lei Divina do Progresso, equipa as espécies animais dos meios necessários à sobrevivência, dotando-as de instinto.

Há casos – sempre especificamente para a “vida física” – em que o instinto, agindo de forma insuperável, aproxima de fato algumas ações animais de um procedimento calculado.

Teríamos aqui, um caso de inteligência fragmentária. Mas isso é tudo.

Nenhum animal tece para se vestir, cose e tempera alimentos para comer, nem fabrica calçados. Nos animais, a Natureza implantou sistemas biológicos automáticos que lhes suprem essas e outras necessidades.

É assim que as aves fazem primorosos ninhos; roedores fazem tocas; abelhas, as colméias; os cães enterram os ossos que mais tarde comerão, etc. Há que se considerar que isso vem sendo feito pelas respectivas espécies animais desde sua existência sobre a Terra. E sempre do mesmo modo.

O homem, ao contrário, que se abrigava em cavernas e com peles de animais ou folhas de árvores, hoje constrói residências de toda espécie, bem como tecidos de infinita variedade, adequados a todas as estações do ano.

Além do mais, e principalmente, o homem usa a inteligência não só para a vida física, mas também e até mais pode usá-la para sua vida moral.

Os animais têm meios de se comunicarem entre si, sem, contudo, se tratar de linguagem articulada. Será sempre a mesma, a cada espécie. Só o homem tem capacidade para se expressar em inúmeras línguas. Macacos e papagaios não passam de imitadores, limitadíssimos.

Os animais têm alma, sim, mas de natureza inferior, passível de, pela evolução, alcançarem o reino hominal. Isso acontecerá com aqueles que se destaque da sua espécie. Quando isso ocorrer, nem sempre suas primeiras existências físicas serão necessariamente na Terra, mas sim em mundos consentâneos com a necessidade de irem aos poucos adquirindo condições morais para conviverem em nova humanidade.

OBS1: na questão 597, tratando da alma dos animais, há uma frase registrada que merece maior atenção: “[...] Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entra a alma do homem e Deus.”

OBS2: A benefício da luz que nossos olhos podem divisar, temos para nós mesmos que tal conceito não deve ser aceito ao pé da letra. Isso porque, pela Lei do Progresso, é premissa espírita que todos os animais evoluirão e alcançarão, primeiro, o reino hominal e, depois, o angelical. Mas não há a menor possibilidade de que Espírito algum possa estar, ao menos, em paralelo a Deus, que é Único – o Criador incriado. Por isso, a comparação, nós a creditamos a uma forma poética de expressão.

Ao desencarnarem, os animais são mantidos por espécie e a breve tempo reencarnam, tudo isso a cargo de Espíritos encarregados dessa tarefa.

Page 81: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 80

MODULO III AULA Nº 21

ANEXO I – Leitura Complementar

(continuação) ANÁLISE QUESTÕES 592 A 613 DE ‘O LIVRO DOS ESPÍRITOS’

11.3 – METEMPSICOSE (QUESTÕES 611 A 613)

Jamais poderia um Espírito humano reencarnar num corpo de animal.

É da Lei Divina que o Espírito não retrograda!

Pode, sim, estacionar num determinado patamar moral, enquanto adquire méritos para ascender a novos degraus evolutivos. Geralmente, isso acontece em meio a duras provações e expiações.

O que pode ter levado os primeiros pensadores a imaginar tal possibilidade (a da metempsicose) talvez seja o fato de animais promovidos ao reino racional atavicamente entremostrarem, por algumas existências – muitas das quais como humanóides – características das longas experiências anteriores. Isso pode sim acontecer, até porque os animais não mudam de espécie na sua escalada evolutiva. Renascem sempre na mesma espécie.

A propósito, registrou Kardec, como observação à resposta da questão 613:

[...] As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente uma das outras, mediante progressão. Assim, o espírito da ostra não se torna sucessivamente o do peixe, do pássaro, do quadrúpede e do quadrúmano. Cada espécie constitui, física e moralmente, um tipo absoluto, cada um de cujos indivíduos haure na fonte universal a quantidade de princípio inteligente que lhe seja necessário, de acordo com a perfeição de seus órgãos e com o trabalho que tenha de executar nos fenômenos da Natureza, quantidade que ele, por sua morte, restitui ao reservatório donde a tirou. (KARDEC, FEB, 2005)

Figura 1_Análise das Questões 592 a 613 de “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”.

Fonte: KÜHL, Eurípedes. 15ª Parte Série Estudos sobre ‘O Livro dos Espíritos’. REVISTA ESPIRITISMO E CIÊNCIA. Reedição especial encadernada, vol. 3, Ano 3, nº 34

Page 82: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 81

MODULO III AULA Nº 22

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXII

- ITEM 236

• DA MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS • QUESTIONÁRIO-ESTUDO DIRIGIDO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

• 1º Momento:

Dividir a sala em dois grandes grupos (dependendo do nº de alunos, em

até 04 grupos) para os quais distr ibuir o Questionário (ANEXO I) ,

subdividido em 02 partes:

� 1ª parte: questões 01 a 07;

� 2ª parte: questões 08 a 13.

• 2º Momento:

Após a leitura do texto, os grupos deverão responder as questões

propostas.

• 3º Momento:

Em assembléia, os grupos deverão expor suas respostas para as

questões discut idas.

Tecer os comentár ios f inais abordando todos os aspectos da temática tratados

nas questões – subsídios – Principais Tópicos Abordados

TEMPO: MATERIAL

• 05’ – 1º Momento • 25’ – 2º Momento • 25’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns

• Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1) O L ivro dos Médiuns – I tem 236.

Page 83: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 82

MODULO III AULA Nº 22

ANEXO I – QUESTIONÁRIO

(Capítulo XXII – 236: DA MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS, p. 347 a 353)

A) RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR (ITEM 236):

1ª) Os animais possuem mediunidade?

2ª) Pela ocorrência das mesas girantes (matéria inanimada) alguns afirmam que também é possível “animar” os animais. Isso é verdadeiro? Explique.

3ª) Nesse contexto, o que é um médium? E qual o papel por ele exercido?

4ª) Quais são os semelhantes dos Espíritos? E porque?

5ª) O que significa e qual o papel da “propriedade de assimilação” e o da “magnetização” do perispírito para as comunicações mediúnicas?

6ª) O que é peculiar aos médiuns capaz de facilitar as comunicações?

7ª) Q quê se pode atribuir as dificuldades ao desenvolvimento da mediunidade?

8ª) Qual é o ser essencialmente PERFECTÍVEL1 da criação? E por que não se deve confundir o perfectível com o imperfectível?

(1) suscetível de perfeição ou aperfeiçoamento (Dicionário Aurélio).

9ª) É correto afirmar que a condição fundamental de perfectibilidade é o que constitui a superioridade da espécie humana sobre as outras espécies terrestres?

10ª) Pode-se tornar similar ao homem as outras espécies existentes na Terra? Por quê?

11ª) O cão, como melhor amigo do homem, é perfectível? E as outras espécies animais? Porquê?

12ª) Assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso:

� (V) (F) Desde que o mundo é mundo – as espécies animais são as mesmas,

Jamais mudaram seus hábitos, produções, costumes;

� (V) (F) Na história do ser humano há progresso incessante – nas moradias,

vestimentas, alimentação, costumes;

13ª) Analise a frase: “Deste progredir constante, invencível, irrecusável, do Espírito

humano e desse estacionamento indefinido das outras espécies animais, haveis de

concluir comigo que, se é certo que existem princípios comuns a tudo o que vive e se

move na Terra: o sopro e a matéria, não menos certo é que somente vós, Espíritos

encarnados, estais submetidos a inevitável lei do progresso, que vos impele

fatalmente para diante e sempre para diante. Deus colocou os animais ao vosso lado

como auxiliares, para vos alimentarem, para vos vestirem, para vos secundarem”.

Page 84: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 83

MODULO III AULA Nº 22

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. (Capítulo XXII – 236: DA MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS, p. 347 a 353)

QUESTÃO 236. A questão da mediunidade dos animais se acha completamente resolvida na dissertação seguinte, feita por um Espírito cuja profundeza e sagacidade os leitores hão podido apreciar nas citações, que temos tido ocasião de fazer, de instruções suas. Para bem se apreender o valor da sua demonstração, essencial é se tenha em vista a explicação por ele dada do ppaappeell ddoo mmééddiiuumm nnaass ccoommuunniiccaaççõõeess, explicação que atrás reproduzimos. (N. 225.) Esta comunicação deu-a ele em seguida a uma discussão, que se travara, sobre o assunto, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas:

“Explanarei hoje a questão da mmeeddiiuunniiddaaddee ddooss aanniimmaaiiss, levantada e sustentada por um dos vossos mais fervorosos adeptos. Pretende ele, em virtude deste axioma: Quem pode o mais pode o menos, que podemos ‘mediunizar’ os pássaros e os outros animais e servir-nos deles nas nossas comunicações com a espécie humana. É o que chamais, em filosofia, ou, antes, em lógica, pura e simplesmente um sofisma”. “Podeis animar, diz ele, a matéria inerte, isto é, uma mesa, uma cadeira, um piano; a fortiori, deveis poder animar a matéria já animada e particularmente pássaros.” Pois bem! No estado normal do Espiritismo, não é assim, não pode ser assim.

“Primeiramente, entendamo-nos bem acerca dos fatos. Que é um médium? É o ser, é o indivíduo que serve de ttrraaççoo ddee uunniiããoo aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens: Espíritos encarnados. Por conseguinte, sseemm mmééddiiuumm,, nnããoo hháá ccoommuunniiccaaççõõeess tangíveis, mentais, escritas, físicas, de qualquer natureza que seja”.

“Há um princípio que, estou certo, todos os espíritas admitem, é que os semelhantes atuam com seus semelhantes e como seus semelhantes. Ora, quais são os semelhantes dos Espíritos, senão os Espíritos, encarnados ou não? Será preciso que vo-lo repitamos incessantemente? Pois bem! repeti-lo-ei ainda: o vosso perispírito e o nosso procedem do mesmo meio, são de natureza idêntica, são, numa palavra, semelhantes”.

Possuem uma pprroopprriieeddaaddee ddee aassssiimmiillaaççããoo mais ou menos desenvolvida, de magnetização mais ou menos vigorosa, que nos permite a nós, Espíritos desencarnados e encarnados, pormo-nos muito pronta e facilmente em comunicação. Enfim, o que é peculiar aos médiuns, o que é da essência mesma da individualidade deles, é uma afinidade especial e, ao mesmo tempo, uma força de expansão particular, que lhes suprimem toda refratariedade e estabelece, entre eles e nós, uma espécie de corrente, uummaa eessppéécciiee ddee ffuussããoo, que nos facilita as comunicações. É, em suma, eessssaa rreeffrraattaarriieeddaaddee ddaa mmaattéérriiaa que se opõe ao desenvolvimento da mediunidade, na maior parte dos que não são médiuns.

(OBS: GRIFOS E DESTAQUES NOSSOS)

Page 85: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 84

“Os homens se mostram sempre propensos a tudo exagerar; uns, não falo aqui dos mater ial istas, negam alma aos animais, outros de boa mente lhes atr ibuem uma, igual, por assim dizer, à nossa. Por que hão de pretender deste modo confundir o perfectível com o imperfectível? Não, não, convencei-vos, o fogo que anima os ir racionais, o sopro que os faz agir, mover e falar na l inguagem que lhes é própria, não tem, quanto ao presente, nenhuma aptidão para se mesclar, unir, fundir com o sopro divino, a alma etérea, o Espír ito em uma palavra, que anima o ser essencialmente perfectível: o homem, o rei da criação . Ora, não é essa condição fundamental de perfect ibi l idade o que constitui a superioridade da espécie humana sobre as outras espécies terrestres?”

MODULO III AULA Nº 22

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. (Capítulo XXII – 236: DA MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS, p. 347 a 353)

(continuação QUESTÃO 236).

“Os homens se mostram sempre propensos a tudo exagerar; uns, não falo aqui dos mater ial istas, negam alma aos animais, outros de boa mente lhes atr ibuem uma, igual, por assim dizer, à nossa. Por que hão de pretender deste modo confundir o perfectível com o imperfectível? Não, não, convencei-vos, o fogo que anima os irracionais, o sopro que os faz agir, mover e falar na l inguagem que lhes é própria, não tem, quanto ao presente, nenhuma apt idão para se mesclar, unir, fundir com o sopro div ino, a alma etérea, o Espír ito em uma palavra, que anima o ser essencialmente perfectível: o homem, o rei da criação. Ora, não é essa condição fundamental de perfect ibi l idade o que constitui a super ior idade da espécie humana sobre as outras espécies terrestres?”

Reconhecei, então, que não se pode assimilar ao homem, que só ele é perfectível em si mesmo e nas suas obras, nenhum indivíduo das outras raças que vivem na Terra.

“O cão que, pela sua inteligência super ior entre os animais, se tornou o amigo e o comensal do homem, será perfectível por s i mesmo, por sua inic iat iva pessoal? Ninguém ousaria af irmá- lo, porquanto o cão não faz progredir o cão. O que, dentre eles, se mostre mais bem educado, sempre o foi pelo seu dono. Desde que o mundo é mundo, a lontra sempre construiu sua choça em cima d’água, seguindo as mesmas proporções e uma regra invariável; os rouxinóis e as andorinhas jamais construíram os respectivos ninhos senão do mesmo modo que seus pais o f izeram. Um ninho de pardais de antes do di lúvio, como um ninho de pardais dos tempos modernos, é sempre um ninho de pardais, edif icado nas mesmas condições e com o mesmo sistema de entrelaçamento das palhinhas e dos fragmentos apanhados na primavera, na época dos amores. As abelhas e formigas, que formam pequeninas repúbl icas bem administradas, jamais mudaram seus hábitos de abastecimento, sua maneira de proceder, seus costumes, suas produções. A aranha, f inalmente, tece a sua teia sempre do mesmo modo.”

“Por outro lado, se procurardes as cabanas de folhagens e as tendas das primeiras idades do mundo, encontrareis, em lugar de umas e outras, os palácios e os castelos da civ i l ização moderna. Às vestes de peles brutas sucederam os tecidos de ouro e seda. Enfim, a cada passo, achais a prova da marcha incessante da Humanidade pela senda do progresso”.

(OBS: GRIFOS E DESTAQUES NOSSOS) (CONTINUA)

Page 86: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 85

MODULO III AULA Nº 22

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(continuação QUESTÃO 236).

Desse progredir constante, invencível, irrecusável, do Espírito humano e desse estacionamento indefinido das outras espécies animais , haveis de concluir comigo que, se é certo que existem princípios comuns a tudo o que vive e se move na Terra: o sopro e a matér ia, não menos certo é que somente vós, Espír itos encarnados, estais submet idos a inevitável le i do progresso, que vos impele fatalmente para diante e sempre para diante. Deus colocou os animais ao vosso lado como auxi l iares, para vos al imentarem, para vos vest irem, para vos secundarem. Deu- lhes uma certa dose de intel igência, porque, para vos ajudarem, precisavam compreender, porém lhes outorgou intel igência apenas proporcionada aos serviços que são chamados a prestar. Mas, em sua sabedoria, não quis que estivessem sujeitos à mesma lei do progresso. Tais como foram criados se conservaram e se conservarão até à extinção de suas raças.

“Dizem: os Espíritos ‘mediunizam’ a matéria inerte e fazem que se movam cadeiras, mesas, pianos. Fazem que se movam, sim, ‘mediunizam’, não! Porquanto, mais uma vez o digo, sem médium, nenhum desses fenômenos pode produzir-se. Que há de extraordinário em que, com o auxílio de um ou de muitos médiuns, façamos se mova a matéria inerte, passiva, que, precisamente em virtude da sua passividade, da sua inércia, é apropriada a executar os movimentos e as impulsões que lhe queiramos imprimir? Para isso, precisamos de médiuns, é positivo; mas, não é necessário que o médium esteja presente, ou seja consciente, pois que podemos atuar com os elementos que ele nos fornece, a seu mau grado e ausente, sobretudo para produzir os fatos de tangibilidade e o de transportes. O nosso envoltório fluídico, mais imponderável e mais sutil do que o mais sutil e o mais imponderável dos vossos gases, com uma propriedade de expansão e de penetrabilidade inapreciável para os vossos sentidos grosseiros e quase inexplicável para vós, unindo-se, casando-se, combinando-se com o envoltório fluídico, porém animalizado, do médium, nos permite imprimir movimento a móveis quaisquer e até quebrá-los em aposentos desabitados.

“É certo que os Espír itos podem tornar-se visíveis e tangíveis aos animais e, muitas vezes, o terror súbito que eles denotam, sem que lhe percebais a causa, é determinado pela visão de um ou de muitos Espír itos, mal- intencionados com relação aos indivíduos presentes, ou com relação aos donos dos animais. Ainda com mais freqüência vedes cavalos que se negam a avançar ou a recuar, ou que empinam diante de um obstáculo imaginário. Pois bem! tende como certo que o obstáculo imaginár io é quase sempre um Espír ito ou um grupo de Espír itos que se comprazem em impedi- los de mover-se.

(OBS: GRIFOS E DESTAQUES NOSSOS)

Page 87: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 86

MODULO III AULA Nº 22

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(continuação QUESTÃO 236).

Lembrai-vos da mula de Balaão que, vendo um anjo diante de si e temendo- lhe a, espada f lamejante, se obst inava em não dar um passo. É que, antes de se manifestar visivelmente a Balaão, o anjo quisera tornar-se visível somente para o animal. Mas, repito, não mediunizamos diretamente nem os animais, nem a matéria inerte. É-nos sempre necessário o concurso consciente, ou inconsciente, de um médium humano, porque precisamos da união de fluidos similares, o que não achamos nem nos animais, nem na matéria bruta .

“O Sr. T.. . , diz-se, magnetizou o seu cão. A que resultado chegou? Matou-o, porquanto o infel iz animal morreu, depois de haver caído numa espécie de atonia, de langor, conseqüentes à sua magnetização. Com efeito, saturando-o de um f luido haur ido numa essência super ior à essência especial da sua natureza de cão, ele o esmagou, agindo sobre o animal à semelhança do raio, ainda que mais lentamente. Assim, pois, como não há assimilação possível entre o nosso perispír ito e o envoltório f luídico dos animais, propriamente ditos, aniquilá- los-íamos instantaneamente, se os mediunizássemos”.

“Isto posto, reconheço perfeitamente que há nos animais aptidões diversas; que certos sentimentos, certas paixões, idênticas às paixões e aos sentimentos humanos, se desenvolvem neles; que são sensíveis e reconhecidos, vingativos e odientos, conforme se procede bem ou mal com eles. É que Deus, que nada fez incompleto, deu aos animais, companheiros ou servidores do homem, qualidades de sociabilidade, que faltam inteiramente aos animais selvagens, habitantes das solidões. Mas, daí a poderem servir de intermediários para a transmissão do pensamento dos Espíritos, há um abismo: a diferença das naturezas”.

“Sabeis que tomamos ao cérebro do médium os elementos necessár ios a dar ao nosso pensamento uma forma que vos seja sensível e apreensível; é com o auxil io dos materiais que possui, que o médium traduz o nosso pensamento em linguagem vulgar. Ora bem! que elementos encontraríamos no cérebro de um animal? Tem ele al i palavras, números, letras, s inais quaisquer, semelhantes aos que existem no homem, mesmo o menos intel igente? Entretanto, direis, os animais compreendem o pensamento do homem, adivinham-no até. Sim, os animais educados compreendem certos pensamentos, mas já os vistes alguma vez reproduzi- los? Não. Deveis então concluir que os animais não nos podem servir de intérpretes .

(OBS: GRIFOS E DESTAQUES NOSSOS)

Page 88: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 87

MODULO III AULA Nº 22

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(continuação QUESTÃO 236).

“Resumindo: os fatos mediúnicos não podem dar-se sem o concurso

consciente, ou inconsciente, dos médiuns; e somente entre os

encarnados, Espíritos como nós, podemos encontrar os que nos

sirvam de médiuns. Quanto a educar cães, pássaros, ou outros

animais, para fazerem tais ou tais exercícios, é trabalho vosso e não

nosso”.

ERASTO NOTA. Na Revue Spir ite, de setembro de 1861, encontra-se, minudenciado, um processo empregado pelos educadores de pássaros sábios, com o f im de fazê-los t irar de um maço de cartas as que se queiram.

OBS: TEMOS INÚMERAS NOTÍCIAS, ATRAVÉS DE MÉDIUNS ESPÍRITAS RESPEITAVEIS, DA EXISTENCIA DE INTERCÂMBIO MEDIÚNICO NO MUNDO ESPIRITUAL – PORTANTO ENTRE DESENCARNADOS.

Page 89: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 88

MODULO III AULA Nº 23

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIII - ITENS 237 a 241

• DA OBSESSÃO • Leitura comentada • Pesquisa e Análise

Bibl iográf ica

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 2 AULAS

– 1ª AULA – • 1º Momento:

Fazer a leitura comentada da questão 237 a 241, em rodízio entre os presentes;

• 2º Momento:

Após a leitura do texto, distr ibuição de EXERCÍCIO ANALÍTICO como tarefa extra-sala (ANEXO I):

� OBJETIVO: Identi f icação dos t ipos de obsessão.

� ATIVIDADE: Distr ibuir (dependendo do nº de alunos) t ítu los de obras da l i teratura espír ita sobre a temát ica da obsessão para que os alunos possam ver if icar de que t ipo é (são) a (as) obsessão (ões) tratada(s) na obra selecionada – OObbssee ss ssããoo SS iimmpp lleess ,, FFaass cc ii nn aaççããoo ou ddee SSuubb jj uugg aaçç ããoo.

� SUGESTÃO DE OBRAS: Painéis da Obsessão , Loucura e Obsessão , Nos Bastidores da Obsessão , Sexo e Obsessão (Manuel P. de Miranda / D. P. Franco); Dramas da Obsessão (Bezerra de Menezes / Ivone A. Pereira); Libertação (André Luiz / F. C. Xavier); dentre outros t ítulos disponíveis na bibl ioteca sobre o tema abordado.

� TAREFA: ENTREGAR RELATÓRIO NA AULA SEGUINTE .

Tecer, durante a Leitura das questões, os comentários abordando todos os aspectos da temática tratados nas questões – subsídios – Principais Tópicos

Abordados.

TEMPO: MATERIAL

• 35 – 1º Momento • 15’ – 2º Momento

• O Livro dos Médiuns • Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 237 a 241. 2) KARDEC, Al lan. A Obsessão. 4 .ed. Matão-SP: O Clar im, 1986.

3) Diversas Obras da l i teratura espír ita sobre Obsessão

Page 90: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 89

MODULO III AULA Nº 23

ANEXO I

TAREFA EXTRA-SALA

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA / EXERCÍCIO ANALÍTICO

TAREFA: Entregar Relatório na aula seguinte.

OBJETIVO: Identif icação dos tipos de obsessão .

ATIVIDADE: Distr ibuir (dependendo do nº de alunos) t ítu los de (Nº)

Obras da l i teratura espír ita sobre a temática da

obsessão para que os alunos possam verif icar de que

tipo é (são) a (as) obsessão (ões) tratada(s) na

obra selecionada – OObbsseessssãã oo SS iimmpp ll ee ss ,, FFaasscc iinnaaçç ããoo

ou ddee SSuubb jj uugg aaççããoo.

SUGESTÃO DE OBRAS:

� KARDEC, Al lan. A Obsessão. 4.ed. Matão-SP: O Clar im, 1986 � ver “Um

caso de Possessão – Mlle Julie ”, pp. 229-234.

� Painéis da Obsessão , Loucura e Obsessão , Nos Bastidores da

Obsessão , Sexo e Obsessão (Manuel P. de Miranda / D. P. Franco);

� Dramas da Obsessão (Bezerra de Menezes / Ivone A. Pereira);

� Libertação (André Luiz / F. C. Xavier);

� outros t ítulos disponíveis na bibl ioteca sobre o tema abordado.

Page 91: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 90

MODULO III AULA Nº 23

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, 1983, p. 297-301, ITENS 237 a 241)

ITEM 237

� A Obsessão é um dos maiores escolhos da prática do Espiritismo, ou seja, da mediunidade;

� Obsessão é o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Só

é praticada pelos Espíritos inferiores;

� Os bons Espíritos nunca infligem nada a ninguém – antes aconselham, combatem a influência dos maus. Mas, se não são ouvidos, retiram-se;

� Contudo, os maus, ao contrário, não se afastam, agarram-se àqueles de quem

podem fazer suas presas;

� A obsessão apresenta caracteres diversos resultantes do grau do constrangimento e da natureza dos efeitos que produz.

� Obsessão é um termo genérico pelo qual se designa o fenômeno, cujas principais

variedades são: a Obsessão Simples, a Fascinação e a Subjugação.

ITEM 238 ���� OBSESSÃO SIMPLES

� A Obsessão Simples se dá quando um Espírito malfazejo se impõe a um médium, imiscui-se, a seu mau grado, nas comunicações que ele recebe, o impede de se comunicar com outros Espíritos e se apresenta em lugar dos que são evocados.

� Ninguém está obsidiado pelo simples fato de ser enganado por um Espírito mentiroso. Pode-se, pois, ser enganado, sem estar obsidiado;

� A obsessão consiste na tenacidade de um Espírito, do qual não consegue desembaraçar-se a pessoa sobre quem ele atua.

� Na obsessão simples o médium sabe muito bem que se acha presa de um Espírito mentiroso e este não se disfarça; de nenhuma forma dissimula suas más intenções e o seu propósito de contrariar;

� O médium reconhece sem dificuldade a felonia e, quando se mantém em guarda, raramente é enganado;

� Este gênero de obsessão é, portanto, apenas desagradável e não tem outro inconveniente, além de opor obstáculo às comunicações que se desejara receber de Espíritos sérios, ou dos afeiçoados;

� Podem ser incluídos nessa categoria os casos de obsessão física – a que consiste nas manifestações ruidosas e obstinadas de alguns Espíritos, que fazem se ouçam, espontaneamente, pancadas ou outros ruídos (Ver capítulo das “Manifestações Físicas Espontâneas”).

Page 92: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 91

MODULO III AULA Nº 23

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, 1983, p. 297-301, ITENS 237 a 241)

ITEM 239 ���� FASCINAÇÃO

� A fascinação tem conseqüências muito mais graves. É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio, relativamente às comunicações.

� O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o Espírito tem a arte de lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente. A ilusão pode mesmo ir até ao ponto de fazê-lo achar sublime a linguagem mais ridícula.

� Fora erro acreditar que a este gênero de obsessão só estão sujeitas as pessoas simples, ignorantes e baldas de senso. Dela não se acham isentos nem os homens de mais espírito, os mais instruídos e os mais inteligentes sob outros aspectos, o que prova que tal aberração é efeito de uma causa estranha, cuja influência eles sofrem.

� Já dissemos que muito mais graves são as conseqüências da fascinação. Efetivamente, graças à ilusão que dela decorre, o Espírito conduz o indivíduo de quem ele chegou a apoderar-se, como faria com um cego, e pode levá-lo a aceitar as doutrinas mais estranhas, as teorias mais falsas, como se fossem a única expressão da verdade. Ainda mais, pode levá-lo a situações ridículas, comprometedoras e até perigosas.

� Compreende-se facilmente toda a diferença que existe entre a obsessão simples e a fascinação; compreende-se também que os Espíritos que produzem esses dois efeitos devem diferir de caráter. Na primeira, o Espírito que se agarra à pessoa não passa de um importuno pela sua tenacidade e de quem aquela se impacienta por desembaraçar-se. Na segunda, a coisa é muito diversa. Para chegar a tais fins, preciso é que o Espírito seja destro, ardiloso e profundamente hipócrita, porquanto não pode operar a mudança e fazer-se acolhido, senão por meio da máscara que toma e de um falso aspecto de virtude.

� Os grandes termos — caridade, humildade, amor de Deus — lhe servem como que de carta de crédito, porém, através de tudo isso, deixa passar sinais de inferioridade, que só o fascinado é incapaz de perceber.

� Por isso mesmo, o que o fascinador mais teme são as pessoas que vêem claro. Daí o consistir a sua tática, quase sempre, em inspirar ao seu intérprete o afastamento de quem quer que lhe possa abrir os olhos. Por esse meio, evitando toda contradição, fica certo de ter razão sempre.

ITEM 240 ���� SUBJUGAÇÃO

� A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo.

Page 93: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 92

MODULO III AULA Nº 23

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, 1983, p. 297-301, ITENS 237 a 241)

ITEM 240 ���� SUBJUGAÇÃO (continuação)

� A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo.

� A subjugação pode ser moral ou corporal.

� No primeiro caso, o subjugado é constrangido a tomar resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, ele julga sensatas: é uma como fascinação.

� No segundo caso, o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. Traduz-se, no médium escrevente, por uma necessidade incessante de escrever, ainda nos momentos menos oportunos. Vimos alguns que, à falta de pena ou lápis, simulavam escrever com o dedo, onde quer que se encontrassem, mesmo nas ruas, nas portas, nas paredes. Vai, às vezes, mais longe a subjugação corporal; pode levar aos mais ridículos atos.

� Conhecemos um homem, que não era jovem, nem belo e que, sob o império de uma obsessão dessa natureza, se via constrangido, por uma força irresistível, a pôr-se de joelhos diante de uma moça a cujo respeito nenhuma pretensão nutria e pedi-la em casamento. Outras vezes, sentia nas costas e nos jarretes uma pressão enérgica, que o forçava, não obstante a resistência que lhe opunha, a se ajoelhar e beijar o chão nos lugares públicos e em presença da multidão. Esse homem passava por louco entre as pessoas de suas relações; estamos, porém, convencidos de que absolutamente não o era, porquanto tinha consciência plena do ridículo do que fazia contra a sua vontade e com isso sofria horrivelmente.

ITEM 241. DISTINÇÃO ENTRE POSSESSÃO E SUBJUGAÇÃO

� Dava-se outrora o nome de possessão ao império exercido por maus Espíritos, quando a influência deles ia até à aberração das faculdades da vítima.

� A possessão seria, para nós, sinônimo da subjugação. Por dois motivos deixamos de adotar esse termo: primeiro, porque implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal, enquanto que não há senão seres mais ou menos imperfeitos, os quais todos podem melhorar-se; segundo, porque implica igualmente a idéia do apoderamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação, ao passo que o que há é apenas constrangimento.

� A palavra subjugação exprime perfeitamente a idéia. Assim, para nós, não há possessos, no sentido vulgar do termo, há somente obsediados, subjugados e fascinados.

Page 94: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 93

MODULO III AULA Nº 24

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIII - ITENS 237 a 241

• DA OBSESSÃO • Leitura comentada • Pesquisa e Análise

Bibl iográf ica

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 2 AULAS

– 2ª AULA –

• 1º Momento:

Entrega do relatór io de Leitura do Exercício Analít ico realizado. • 2º Momento:

Os alunos exporão resumidamente o que identif icaram na obra que lhes foi

designada e disponibi l izarão seu relatór io para conhecimento do grupo.

� OBRAS PARA CONFIRMAÇÃO ANALÍTICA:

(1ª) A Obsessão: Instalação e Cura (organização de Adilson Pugl iese) –

coletânea das obras de Manoel Philomeno de Mirada / pela psicograf ia

de D. P. Franco;

(2ª) A Obsessão e suas Máscaras (Marlene R. S. Nobre) – Um Estudo da

Obra de André Luiz / pela psicograf ia de F. C. Xavier.

Tecer, durante a Leitura dos Relatórios, os comentários abordando todos os aspectos da temática tratados nas questões – Subsídios: Principais Tópicos

Abordados + Leitura Complementar Recomendada

TEMPO: MATERIAL

• 05 – 1º Momento • 50’ – 2º Momento

• O Livro dos Médiuns • Obras sugeridas

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 237 a 241. 2) KARDEC, Al lan. A Obsessão. 4 .ed. Matão-SP: O Clar im, 1986.

3) Diversas Obras da l i teratura espír ita sobre Obsessão

Page 95: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 94

MODULO III AULA Nº 24

LEITURAS COMPLEMENTARES SUGERIDAS

(KARDEC, 1983, p. 297-301, ITENS 237 a 241)

(1ª) PUGLIESE, Adi lson (org.). A Obsessão: Instalação e Cura – coletânea

das obras de Manoel Phi lomeno de Mirada / psicografadas de D. P. Franco . Salvador – BA: LEAL, 1998.

• OBSERVAR QUE O AUTOR, DA PÁGINA 15 A 32, FOCANDO O TEMA “OBSESSÃO”, APRESENTA UMA SÍNTESE DA OBRA DE KARDEC QUE ABORDA O TEMA, DISCRIMINANDO POR OBRA.

• Nesse l ivro, à página 40, Pugl iese (1998) apresenta um quadro esquemático contendo uma subdivisão por assunto e por obra, assim disposta: (a) def inição, c lassif icação e análises; (b) técnicas obsessivas e anál ises dos envolvidos; (c) organização dos trabalhos; (d) prát ica desobsessiva.

• Convidamos a todo interessado no aprofundamento do assunto a ler, adquir ir , estudar esse pequeno compêndio esclarecedor acerca da excelente obra psicográf ica do Espír ito Manoel Phi lomeno de Mirada.

(2ª) NOBRE, Mar lene R. S. A Obsessão e suas Máscaras – um estudo da obra de André Luiz. 5.ed.São Paulo: Ed. Jornalíst ica Fé, 1997.

• A obra trata da obra do Espír ito André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier. Ela é subdividida em duas partes:

I . Obsessões, psicopatologias, terapêuticas. (a) Obsessões de natureza anímica; (b) obsessões de natureza espir ít ica.

I I . Bases de operação o pensamento

• Quem já leu a monumental obra deste Espír ito de escol, por certo terá muito prazer em estudá-las, agora mais tecnicamente, sob o amparo teór ico do estudo de O Livro dos Médiuns.

(3ª) KARDEC, Al lan. A Obsessão . 4. ed. Matão-SP: O Clar im, 1989.

(4ª) SCHUBERT, Suely Caldas. Dimensões Espirituais do Centro Espírita.

� Capítulo 15 (“Possessão”), p. 175 a 179; (“diferença entre epilepsia e

mediunidade” – Dr. Bezerra explica), p. 181 a 183; e (“diferença básica”), p. 184.

Page 96: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 95

MODULO III AULA Nº 24

LEITURAS COMPLEMENTARES SUGERIDAS

(KARDEC, 1983, p. 297-301, ITENS 237 a 241)

(5ª) Dramas da Obsessão. Espír ito Bezerra de Menezes / pela psicograf ia de

Ivone A. Pereira. 5.ed., Rio de Janeiro: FEB, 1984.

• Dr. Bezerra dedica a obra aos médiuns. E af irma: “os múlt iplos casos e gêneros diversos de obsessão, esse f lagelo que assola os planetas onde grandes criminosos, grandes culpados e vic iosos reencarnam, aglomerados para os devidos resgates e consequente progresso; (. . .)” Esta obra trata de duas histórias, sendo a pr imeira subdividida em três partes, relatando a história real do personagem Leonel e seus perseguidores judeus do plano invisível. Conta o caso do recebimento de uma carta dir ig ida a um médium espír ita servidor de um núcleo ao qual Dr. Bezerra prestava auxíl io espir itual. Dr. Bezerra, contava também com um assistente, chamado Roberto, ent idade esta em processo de aprendizado. A carta rogava socorro a Leonel e sua famíl ia – esclarecia que, após o suicídio dele, sua f i lha Alcina também se suic idara e que agora o f i lho Orlando já tentava reiteradamente o suicídio. Chef iando uma comit iva socorr ista para com o lar de Leonel, seguiu Roberto, acompanhado pelo indígena brasi leiro Per i, da etnia Tamoio servidor junto às hostes socorr istas de Dr. Bezerra Ele faz uma aval iação da situação:” t rata-se de um caso de obsessão coletiva simples, meu caro irmão... , carente de intervenção imediata de socorro espir itual, a f im de que se evitem outros suicídios na família (. . .) ”

• Dr. Bezerra também esclarece sobre a questão da busca e catequese de obsessores – como é feita, de que maneira e por quem. Fala também sobre a responsabil idade do próprio obsidiado. E também esclarece a situação e o socorro aos suic idas, sob as Leis do Dever e da Just iça, do Amor e Car idade.

OBSERVAÇÃO AOS MONITORES:

(*) Os relatórios feitos pelos alunos poderão auxiliar o monitor a cada ano – servindo em suas sugestões aos demais alunos, a quem agradecemos sempre a prestimosa colaboração.

Page 97: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 96

MODULO III AULA Nº 25

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIII

- ITENS 242 a 248

• DA OBSESSÃO • QUESTIONÁRIO – ESTUDO DIRIGIDO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 02 AULAS

– 1ª AULA –

• 1º Momento:

Divisão da sala em duplas de alunos e distr ibuição do Questionár io entre

estas (Anexo I);

• 2º Momento:

Resolução (por escri to) das Questões apresentadas.

• 3º Momento:

Apresentação das respostas em plenár ia, sequencialmente, por dupla de

alunos, com supervisão do monitor (respostas no Anexo II) .

Tecer, durante a Leitura dos Relatórios, os comentários abordando todos os aspectos da temática tratados nas questões – Subsídios: Principais

Tópicos Abordados + Leitura Complementar Recomendada

TEMPO: MATERIAL

• 05 – 1º Momento • 30’ – 2º Momento • 20’ – 2º Momento

• O Livro dos Médiuns • Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 242 a 248.

Page 98: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 97

MODULO III AULA Nº 25

ANEXO I – QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p. 297-301, ITENS 242 a 248)

1ª) Quais são as diferenças básicas entre a obsessão simples, a fascinação e a

subjugação?

2ª) A obsessão pode ser exercida por um bom Espírito? O que representa à prática

mediúnica?

3ª) Quais são as nove (09) principais características para se reconhecer uma

obsessão?

4ª) É correto afirmar que é a faculdade mediúnica responsável pelo surgimento da

obsessão? Explique.

5ª) Quais as vantagens que a mediunidade esclarecida pela Doutrina nos concede

sobre as obsessões?

6ª) Qual a rreeggrraa ggeerraall preconizada por Kardec para o médium identificar instalação de

processo obsessivo?

7ª) Kardec aponta em resumo o maior perigo para a ocorrência da obsessão. Qual é?

8ª) Identifique as principais causas da obsessão.

9ª) Quais tipos de Espíritos podem se tornar obsessores e de que modo atuam?

10ª) Quais os comportamentos do médium que facultam a instalação de obsessão?

11ª) Qual o papel que a crítica das comunicações obtidas representa ao bom

desempenho mediúnico?

Page 99: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 98

MODULO III AULA Nº 25

ANEXO II – LOCALIZAÇÃO DAS RESPOSTAS

(KARDEC, 1983, p. 297-301, ITENS 242 a 248)

1ª) Quais são as diferenças entre a obsessão simples, a fascinação e a subjugação? � Síntese da aula anterior;

2ª) A obsessão pode ser exercida por um bom Espírito? O que representa à prática mediúnica?

� Item 242;

3ª) Quais são as nove (09) principais características para se reconhecer uma obsessão? � Item 243;

4ª) É correto afirmar que é a faculdade mediúnica responsável pelo surgimento da obsessão? Explique. Item 244;

5ª) Quais as vantagens que a mediunidade esclarecida pela Doutrina nos concede sobre as obsessões? Item 244;

6ª) Qual a rreeggrraa ggeerraall preconizada por Kardec para o médium identificar instalação de processo obsessivo? Item 244;

7ª) Kardec aponta em resumo o maior perigo para a ocorrência da obsessão. Qual é? � Item 244;

8ª) Identifique as principais causas da obsessão. � Item 245;

9ª) Quais tipos de Espíritos podem se tornar obsessores e de que modo atuam? � Item 246 (OBSESSORES SEM MALDADE: PSEUDO-SÁBIOS � +

PERIGOSOS � fascinadores � amorais);

� Item 247 (DADOS A SISTEMAS, geralmente, psicógrafos. � fascinadores� quase sempre verbosos, muito prolixos, buscam compensar a qualidade (baixa) com a quantidade (volumosos)

�� OOBBSSEERRVVAARR AASS OORRIIEENNTTAAÇÇÕÕEESS:: ““OOSS EESSPPÍÍRRIITTOOSS VVEERRDDAADDEEIIRRAAMMEENNTTEE SSUUPPEERRIIOORREESS SSÃÃOO SSÓÓBBRRIIOOSS DDEE PPAALLAAVVRRAASS”” �� LLEEMMBBRRAARR QQUUEE EESSTTAA ÉÉ UUMMAA CCOONNDDIIÇÇÃÃOO GGEERRAALL,, NNÃÃOO RREEGGRRAA AABBSSOOLLUUTTAA,, PPOOSSTTOO QQUUEE AA BBEENNFFEEIITTOORRAA EESSPPIIRRIITTUUAALL JJOOAANNNNAA DDEE AANNGGEELLIISS,, PPOORR EEXX..,, EEMMBBOORRAA CCOOMM LLIINNGGUUAAGGEEMM,, PPRROOLLIIXXAA,, RREEBBUUSSCCAADDAA,, CCLLÁÁSSSSIICCAA,, CCOONNCCEEDDEE--NNOOSS OORRIIEENNTTAAÇÇÕÕEESS SSÁÁBBIIAASS,, DDOOUUTTRRIINNAARRIIAAMMEENNTTEE CCOONNSSIISSTTEENNTTEESS EE AABBEENNÇÇOOAADDAASS..

10ª) Quais os comportamentos do médium que facultam a instalação de obsessão? � Item 248;

11ª) Qual o papel que a crítica das comunicações obtidas representa ao bom desempenho mediúnico?

� Item 248;

Page 100: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 99

MODULO III AULA Nº 26

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIII

- ITENS 242 a 248

• DA OBSESSÃO • Leitura Circular

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 02 AULAS

– 2ª AULA –

• 1º Momento:

Distr ibuir o Anexo I e fazer le itura individual si lenciosa,

• 2º Momento:

Leitura circular, em ordem aleatór ia, entre os alunos.

• 3º Momento:

Comentár io conclusivo, com supervisão teórica da monitor ia.

Tecer, durante a Leitura Circular, os comentários abordando todos os aspectos da temática tratada – Subsídios: Principais Tópicos Abordados +

Leitura Complementar Recomendada

TEMPO: MATERIAL

• 05 – 1º Momento • 40’ – 2º Momento • 10’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns • A Gênese • Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 242 a 251. 2) KARDEC, Al lan. A Gênese. R io de Janeiro : FEB, 2005, cap. XII , nº 45 a 49. 3) KARDEC, Al lan. Revista Espír ita, 1863. R io de Janeiro : FEB.

Page 101: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 100

MODULO III AULA Nº 26

ANEXO I – COMPLEMENTAÇÃO TEÓRICA

(KARDEC, A GÊNESE, 2005 CAP. XIV, ITENS 45 A 49, p. 387-391)

SOBRE O FENÔMENO DA POSSESSÃO É NECESSÁRIO ESCLARECER QUE KARDEC MUDOU DE OPINIÃO NO DECORRER DE SEU TRABALHO DE PESQUISA NA CODIFICAÇÃO. ISSO ELE O DEMONSTRA NA REVISTA ESPÍRITA-1863 , QUANDO ANALISOU “UM CASO DE POSSESSÃO – SENHORITA JULIE ” , ONDE TEXTUALMENTE AFIRMA:

“DISSEMOS QUE NÃO HAVIA POSSESSOS NO SENTIDO VULGAR DA PALAVRA, MAS SUBJUGADOS; RETORNAMOS SOBRE ESTA AFIRMAÇÃO MUITO ABSOLUTA, PORQUE NOS ESTÁ DEMONSTRADO AGORA QUE PODE ALI HAVER POSSESSÃO VERDADEIRA, QUER DIZER, SUBSTITUIÇÃO, PARCIAL NO ENTANTO, DE UM ESPÍRITO ERRANTE AO ESPÍRITO ENCARNADO ( . . . ) ” .

MESMO TENDO CHEGADO A ESTA ALTERAÇÃO CONCEITUAL, KARDEC NÃO CORRIGIU O QUE ANTERIORMENTE AFIRMARA EM O LIVRO DOS ESPÍRITOS E EM O LIVRO DOS MÉDIUNS . SÓ O FARIA NA OBRA DO PENTATEUCO: A GÊNESE , CAPÍTULO XIV, ITENS 45 A 49:

OBSESSÕES E POSSESSÕES

ITEM 45. Pululam em torno da Terra os maus Espíritos, em conseqüência da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja desses Espíritos é parte integrante dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo. A obsessão, que é um dos efeitos de semelhante ação, como as enfermidades e todas as atribulações da vida, deve, pois, ser considerada como provação ou expiação e aceita com esse caráter.

Chama-se obsessão à ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diferentes, que vão desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. Ela oblitera todas as faculdades mediúnicas. Na mediunidade audiente e psicográfica traduzem-se pela obstinação de um Espírito em querer manifestar-se, com exclusão de qualquer outro.

ITEM 46. Assim como as enfermidades resultam das imperfeições físicas que tornam o

corpo acessível às perniciosas influências exteriores, a obsessão decorre sempre de uma imperfeição moral, que dá ascendência a um Espírito mau. A uma causa física, opõe-se uma força física; a uma causa moral preciso é se contraponha uma força moral. Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para garanti-la contra a obsessão, tem-se que fortalecer a alma; donde, para o obsidiado, a necessidade de trabalhar por se melhorar a si próprio, o que as mais das vezes basta para livrá-lo do obsessor, sem o socorro de terceiros. Necessário se torna este socorro, quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão, porque nesse caso o paciente não raro perde a vontade e o livre-arbítrio.

Quase sempre a obsessão exprime vingança tomada por um Espírito e cuja origem freqüentemente se encontra nas relações que o obsidiado manteve com o obsessor, em precedente existência.

Page 102: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 101

MODULO III AULA Nº 26

ANEXO I – COMPLEMENTAÇÃO TEÓRICA

(KARDEC, A GÊNESE, 2005, CAP. XIV, ITENS 45 A 49, p. 387-391)

(continuação)

NNooss ccaassooss ddee oobbsseessssããoo ggrraavvee,, oo oobbssiiddiiaaddoo ffiiccaa ccoommoo qquuee eennvvoollttoo ee iimmpprreeggnnaaddoo ddee uumm fflluuiiddoo ppeerrnniicciioossoo,, qquuee nneeuuttrraalliizzaa aa aaççããoo ddooss fflluuiiddooss ssaalluuttaarreess ee ooss rreeppeellee.. ÉÉ ddaaqquueellee fflluuiiddoo qquuee iimmppoorrttaa ddeesseemmbbaarraaççáá--lloo.. OOrraa,, uumm fflluuiiddoo mmaauu nnããoo ppooddee sseerr eelliimmiinnaaddoo ppoorr oouuttrroo iigguuaallmmeennttee mmaauu.. PPoorr mmeeiioo ddee aaççããoo iiddêênnttiiccaa àà ddoo mmééddiiuumm ccuurraaddoorr,, nnooss ccaassooss ddee eennffeerrmmiiddaaddee,, pprreecciissoo ssee ffaazz eexxppeelliirr uumm fflluuiiddoo mmaauu ccoomm oo aauuxxíílliioo ddee uumm fflluuiiddoo mmeellhhoorr..

Nem sempre, porém, basta esta ação mecânica; cumpre, sobretudo, atuar sobre o ser inteligente, ao qual é preciso se possua o direito de falar com autoridade, que, entretanto, falece a quem não tenha superioridade moral. Quanto maior esta for, tanto maior também será aquela.

Mas, ainda não é tudo: para assegurar a libertação da vítima, indispensável se torna que o Espírito perverso seja levado a renunciar aos seus maus desígnios; que se faça que o arrependimento desponte nele, assim como o desejo do bem, por meio de instruções habilmente ministradas, em evocações particularmente feitas com o objetivo de dar-lhe educação moral. Pode-se então ter a grata satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito.

O trabalho se torna mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a sua situação, para ele concorre com a vontade e a prece. Outro tanto não sucede quando, seduzido pelo Espírito que o domina, se ilude com relação às qualidades deste último e se compraz no erro a que é conduzido, porque, então, longe de secundá-la, o obsidiado repele toda assistência. É o caso da fascinação, infinitamente mais rebelde sempre, do que a mais violenta subjugação. (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXIII.)

EEmm ttooddooss ooss ccaassooss ddee oobbsseessssããoo,, aa pprreeccee éé oo mmaaiiss ppooddeerroossoo mmeeiioo ddee qquuee ssee ddiissppõõee ppaarraa ddeemmoovveerr ddee sseeuuss pprrooppóóssiittooss mmaallééffiiccooss oo oobbsseessssoorr.

47. Na obsessão, o Espírito atua exteriormente, com a ajuda do seu perispírito, que ele identifica com o do encarnado, ficando este afinal enlaçado por uma como teia e constrangido a proceder contra a sua vontade.

Na possessão, em vez de agir exteriormente, o Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domicílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela morte. AA ppoosssseessssããoo,, ccoonnsseegguuiinntteemmeennttee,, éé sseemmpprree tteemmppoorráárriiaa ee iinntteerrmmiitteennttee, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, pela razão de que a união molecular do perispírito e do corpo só se pode operar no momento da concepção. (Cap. XI, nº 18.)

De posse momentânea do corpo do encarnado, o Espírito se serve dele como se seu próprio fora: fala pela sua boca, vê pelos seus olhos, opera com seus braços, conforme o faria se estivesse vivo. Não é como na mediunidade falante, em que o Espírito encarnado fala transmitindo o pensamento de um desencarnado; no caso da possessão é mesmo o último que fala e obra; quem o haja conhecido em vida, reconhece-lhe a linguagem, a voz, os gestos e até a expressão da fisionomia. (DESTAQUES NOSSOS)

Page 103: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 102

MODULO III AULA Nº 26

ANEXO I – COMPLEMENTAÇÃO TEÓRICA

(KARDEC, A GÊNESE, 2005, CAP. XIV, ITENS 45 A 49, p. 387-391)

(continuação)

48. Na obsessão há sempre um Espírito malfeitor. Na possessão pode tratar-se de um Espírito bom que queira falar e que, para causar maior impressão nos ouvintes, toma do corpo de um encarnado, que voluntariamente lho empresta, como emprestaria seu fato a outro encarnado. Isso se verifica sem qualquer perturbação ou incômodo, durante o tempo em que o Espírito encarnado se acha em liberdade, como no estado de emancipação, conservando-se este último ao lado do seu substituto para ouvi-lo.

Quando é mau o Espírito possessor, as coisas se passam de outro modo. Ele não toma moderadamente o corpo do encarnado, arrebata-o, se este não possui bastante força moral para lhe resistir. Fá-lo por maldade para com este, a quem tortura e martiriza de todas as formas, indo ao extremo de tentar exterminá-lo, já por estrangulação, já o atirando ao fogo ou a outros lugares perigosos. Servindo-se dos órgãos e dos membros do infeliz paciente, blasfema, injuria e maltrata os que o cercam; entrega-se a excentricidades e a atos que apresentam todos os caracteres da loucura furiosa.

São numerosos os fatos deste gênero, em diferentes graus de intensidade, e não derivam de outra causa muitos casos de loucura. Amiúde, há também desordens patológicas, que são meras conseqüências e contra as quais nada adiantam os tratamentos médicos, enquanto subsiste a causa originária. Dando a conhecer essa fonte donde provém uma parte das misérias humanas, o Espiritismo indica o remédio a ser aplicado: atuar sobre o autor do mal que, sendo um ser inteligente, deve ser tratado por meio da inteligência1

49. São as mais das vezes individuais a obsessão e a possessão; mas, não raro são epidêmicas. Quando sobre uma localidade se lança uma revoada de maus Espíritos, é como se uma tropa de inimigos a invadisse. Pode então ser muito considerável o número dos indivíduos atacados2

1 - Casos de cura de obsessões e de possessões: Revue Spirite, dezembro de 1863, pág. 373; — janeiro

de 1864, pág. 11; — junho de 1864, pág. 168; — janeiro de 1865, pág. 5; — junho de 1865, pág. 172; — fevereiro de 1868, pág. 38; — junho de 1867, pág. 174. 2- Foi exatamente desse gênero a epidemia que, faz alguns anos, atacou a aldeia de Morzine na Sabóia.

Veja-se o relato completo dessa epidemia na Revue Spirite de dezembro de 1862, pág. 353; — janeiro, fevereiro, abril e maio de 1863, págs. 1, 33, 101 e 133.

Page 104: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 103

MODULO III AULA Nº 27

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIII

- ITENS 249 a 251

• DA OBSESSÃO • LEITURA CIRCULAR

• TAREFA EXTRA-SALA

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 2 AULAS

– 1ª AULA –

• 1º Momento:

Fazer a leitura comentada da questão 249 a 251, em rodízio entre os presentes �MEIOS DE SE COMBATER A OBSESSÃO : OObb sseessssããoo SS iimmpp lleess ,, FFaasscc iinnaa ççããoo ou ddee SSuu bb jj uugg aaççããoo.

• 2º Momento:

Após a leitura do texto, distr ibuição de tarefa extra-sala (ANEXO I):

� OBJETIVO: Identi f icação dos meios de se combater a obsessão.

� ATIVIDADE: Dividir a sala em duas (02) turmas. Para cada uma, sol ic itar a leitura de casos de terapêut ica desobsessiva. DISTRIBUIR ANEXO I.

� TAREFA: EXPOSIÇÃO NA AULA SEGUINTE.

• 3º Momento:

Cada turma subdividirá o texto, de tal modo que todos seus componentes se envolvam na tarefa de exposição para a próxima aula.

Tecer, durante a Leitura dos Itens, os comentários abordando todos os aspectos da temática tratados nas questões – Subsídios: Principais Tópicos

Abordados + Orientações à Tarefa

TEMPO: MATERIAL

• 40 – 1º Momento • 15’ – 2º e 3º Momentos

• O Livro dos Médiuns • Obras sugeridas (cópias partes ref .) • Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 249 a 251. 2) SCHUBERT, Suely Caldas. Semeador de Estrelas. Salvador-BA: LEAL, 1989. L ição

13 3) MARTINS, Celso. A Obsessão e seu tratamento espírita. Sobradinho-DF: EDICEL,

1993. Cap. VI.

Page 105: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 104

MODULO III AULA Nº 27

ANEXO I – ORIENTAÇÕES À TAREFA

(KARDEC, 1983, ITENS 249 a 251) � TAREFA EXTRA-SALA

� OBJETIVO: Identi f icação dos meios de se combater a obsessão.

� ATIVIDADE: Dividir a sala em duas (02) turmas. Para cada uma, sol ic itar a leitura de casos de terapêut ica desobsessiva.

� Cada turma subdividirá o texto, de tal modo que todos se envolvam na tarefa de exposição para a próxima aula.

�GRUPO 1: No grupo, cada dupla expl icará sua parte do caso de “O Máscara de Ferro” (SCHUBERT, Suely Caldas. Semeador de Estrelas. Salvador-BA: LEAL, 1989. Lição 13).

� 1ª DUPLA: RESUMIR P/APRESENTAR: p. 108 a p.111 (término da f rase do § anter ior) � sugestão: cada um interprete Divaldo relatando, alternadamente, (como em jogral);

� 2ª DUPLA: se possível, RESUMIR P/APRESENTAR: p. 111 (1º§) a p.114 (até penúlt imo§) � sugestão: um interpreta Divaldo; o outro, Máscara de Ferro , (como em jogral);

� 3ª DUPLA: se possível, RESUMIR P/APRESENTAR: p .114 (úl t imo§) a p.116 (até últ imo§ do relato) � sugestão: um interpreta Divaldo; o outro, Máscara de Ferro , (como em jogral);

� 4ª DUPLA: RESUMIR P/APRESENTAR: p.116 (a part ir do 1º§ da análise de Suely C. Schubert) a p.120 (até 5º §) � sugestão: cada aluno (a) interpreta Suely comentando o caso, alternadamente, (como em jogral);

� 5ª DUPLA: RESUMIR P/APRESENTAR: p.131 (a part ir do 1º§ da análise de Suely C. Schubert) a p.132 (até 6º §) � sugestão: cada aluno (a) interpreta Suely comentando o caso, alternadamente, (como em jogral) _ “A Prova Final”.

�GRUPO 2 : No grupo, cada aluno expl icará sequencialmente, alguns breves casos apresentados por André Luiz/F. C. Xavier e coletados por Celso Mart ins: A Obsessão e seu tratamento espírita. Sobradinho-DF: EDICEL, 1993. Cap. VI.

� 1º ALUNO: P. 131;

� 2º ALUNO: p. 132 (2º§) a p.133 (1º§);

� 3º ALUNO: p. 133 (2º§) a p.134 (3º§);

� 4º ALUNO: p. 134 (4º§) a p.135 (1º§);

� 5º ALUNO: p. 135 (2º§) a p.137 (2º§);

� 6º ALUNO: p. 137 (3º§) a p.138 (1º§);

� 7º ALUNO: p. 138 (2º§) a p.139 (3º§);

� 8º ALUNO: p. 140.

TAREFA: EXPOSIÇÃO NA AULA SUBSEQUENTE.

Page 106: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 105

MODULO III AULA Nº 27

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, 1983, ITENS 249 a 251)

ITEM 249 ���� MEIOS DE SE COMBATER A OBSESSÃO SIMPLES � PARA SE COMBATER � DDuuaass ccooiissaass ssããoo eesssseenncciiaaiiss ppaarraa ttaall: (a) provar ao

Espírito que não está iludido por ele e que lhe é impossível enganar; (b) depois, cansar-lhe a paciência, demonstrando paciência para com ele.

o “Assim, desde que se convença de que está a perder o tempo, retirar-se-á, como fazem os importunos a quem não se dá ouvidos.”

o “Isto, porém, nem sempre basta e pode levar muito tempo, porquanto Espíritos há tenazes, para os quais meses e anos nada são.”

� Uma tteerrcceeiirraa ccooiissaa ttaammbbéémm éé rreeccoommeennddáávveell: (c) que o médium dirija “um apelo fervoroso ao seu anjo bom, assim como aos bons Espíritos que lhe são simpáticos, pedindo-lhes que o assistam.”

� PARA COM O OBSESSOR � deve-se tratá-lo “com severidade, mas com benevolência e vencê-lo pelos bons processos, orando por ele.” � “é uma ccoonnvveerrssããoo a empreender, tarefa muitas vezes penosa, ingrata, desagradável mesmo, mas cujo mérito está na dificuldade que ofereça e que, se bem desempenhada, dá sempre satisfação de se ter cumprido um dever de caridade e, quase sempre, a de ter-se reconduzido ao bom caminho uma alma perdida.”

� RECOMENDAÇÕES AO MÉDIUM � “Convém que se interrompa TODA

comunicação escrita, desde que se reconheça que procede de um Espírito mau,

que a nenhuma razão quer atender, a fim de não lhe dar o prazer de ser ouvido.

Em certos casos, pode até convir que o médium deixe de escrever por algum

tempo, REGULANDO-SE então pelas circunstâncias.”

� Os Espíritos da Codificação esclarecem que se o médium psicógrafo pode evitar

essas confabulações, o médium audiente não o pode, posto que o Espírito

obsessor o persegue a todo instante, muitas vezes com suas proposições

grosseiras e obscenas, ao que nem adianta o recurso de tapar os ouvidos...

Complementam, apontando que há algumas pessoas que se comprazem com

as trivialidades desses Espíritos, divertindo-se com elas, ao invés de lhes

imporem silêncio e de os moralizarem – para estas pessoas que se comprazem

com tais tolices, estes conselhos não se aplicam...

Page 107: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 106

MODULO III AULA Nº 27

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, 1983, ITENS 249 a 251)

ITEM 250. MEIOS DE SE COMBATER A FASCINAÇÃO

� “Apenas aborrecimento há, pois, e não perigo, para todo médium que não se

deixe ludibriar, porque não poderá ser enganado.”

� CONTUDO, O MESMO NÃO OCORRE COM A FASCINAÇÃO!

� ISSO, porque “não tem limites o domínio que o Espírito assume sobre o

encarnado de quem se apoderou.”

� “A única coisa a fazer-se com a vítima é convencê-la de que está sendo ludibriada

e rreeccoonndduuzziirr--llhhee aa oobbsseessssããoo aaoo ccaassoo ddaa oobbsseessssããoo ssiimmpplleess..”

� Porém isso nem sempre é fácil!!! Algumas vezes, é mesmo IMPOSSÍVEL!!!

� PODE ser tal o ascendente do Espírito, que torne o fascinado surdo a toda sorte

de raciocínio, podendo chegar até, quando o Espírito comete alguma grossa

heresia científica, a pô-lo em dúvida sobre se não é a ciência que se acha em

erro.

� Os Espíritos da Codificação complementam que “o fascinado, geralmente, acolhe

mal os conselhos; a crítica o aborrece, irrita e o faz tomar quizila dos que não

partilham da sua admiração”. E ainda: “Suspeitar do Espírito que o acompanha é

quase, aos seus olhos, uma profanação e outra coisa não quer o dito Espírito,

pois tudo o a que aspira é a que todos se curvem diante de sua palavra.

� Concluem: “ninguém pode curar um doente que se obstina em conservar o seu

mal e nele se compraz.

Page 108: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 107

MODULO III AULA Nº 27

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, 1983, ITENS 249 a 251)

(cont.) ITEM 251. MEIOS DE SE COMBATER A SUBJUGAÇÃO

� “A ssuubbjjuuggaaççããoo ccoorrppoorraall tira muitas vezes ao obsidiado a energia necessária para

dominar o mau Espírito."

� Por isso a recomendação de que nesse caso é necessária “a intervenção de

uma terceira pessoa que atue OU PELO MAGNETISMO, OU PELO IMPÉRIO

DA SUA VONTADE.”

� “Em falta do concurso do obsidiado, essa terceira pessoa deve tomar

ascendente sobre o Espírito; porém, como esse ascendente SÓ PODE SER

MORAL, só a um ser moralmente superior ao Espírito é dado assumi-lo e seu

poder será tanto maior, quanto maior for a sua superioridade moral (...)”

� Assim, é a superioridade moral de um Espírito que o habilita a impor-se sobre o

obsessor, que se vê forçado a inclinar-se diante dele.

� Os Espíritos da Codificação concluem que nada mais se pode oferecer aos

vitimado pela subjugação além de conselhos gerais, PORQUANTO “NENHUM

PROCESSO MATERIAL EXISTE, COMO, SOBRETUDO, NENHUMA

FÓRMULA, NENHUMA PALAVRA SACRAMENTAL, COM O PODER DE

EXPELIR OS ESPÍRITOS OBSESSORES”.

� Às vezes, o que falta ao obsidiado é FORÇA FLUÍDICA suficiente; nesse caso, a

ação magnética lhe pode ser de bom proveito. PORÉM, é sempre conveniente

procurar, por um médium de confiança, os CONSELHOS DE UM ESPÍRITO

SUPERIOR, OU DO ANJO GUARDIÃO.

Page 109: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 108

MODULO III AULA Nº 28

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIII

– ITENS 249 a 251 • DA OBSESSÃO

- JOGRAIS INTERATIVOS

- INTERPRETAÇÃO DE CASOS

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 2 AULAS

– 2ª AULA –

• 1º Momento:

Apresentação pela equipe dos dois grupos dos dois casos estudados.

� GRUPO 1: No grupo, cada dduu pp ll aa expl icará sua parte do caso de “O Máscara de Ferro” (SCHUBERT, Suely Caldas. Semeador de Estrelas. Salvador-BA: LEAL, 1989. Lição 13).

� GRUPO 2 : No grupo, cada aa lluunn oo expl icará sequencialmente, alguns breves casos apresentados por André Luiz/F. C. Xavier e coletados por Celso Mart ins: A Obsessão e seu tratamento espírita. Sobradinho-DF: EDICEL, 1993. Cap. VI.

• 2º Momento:

Cada turma representará o texto, de tal modo que todos seus componentes se envolvam na tarefa de exposição � Conferir com as orientações repassadas aos grupos na aula anter ior . (Anexo I). Reflexões analíticas finais.

Tecer, depois das apresentações , os comentários abordando todos os aspectos da temática tratados nas questões. Subsídios: Orientações à

Tarefa

TEMPO: MATERIAL

• 40’ – 1º Momento • 15’ – 2º Momento

• O Livro dos Médiuns

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 249 a 251. 2) SCHUBERT, Suely Caldas. Semeador de Estrelas. Salvador-BA: LEAL, 1989.

L ição 13 3) MARTINS, Celso. A Obsessão e seu tratamento espírita. Sobradinho-DF:

EDICEL, 1993. Cap. VI.

Page 110: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 109

MODULO III AULA Nº 28

ANEXO I – EXECUÇÃO DA TAREFA EXTRA-SALA

� OBJETIVO: Identi f icação dos meios de se combater a obsessão.

� ATIVIDADE: Dividir a sala em duas (02) turmas. Para cada uma, sol ic itar a leitura de casos de terapêut ica desobsessiva.

� Cada turma subdividirá o texto, de tal modo que todos se envolvam na tarefa de exposição para a próxima aula.

�GRUPO 1: No grupo cada dupla expl icará sua parte do caso de “O Máscara de Ferro” (SCHUBERT, Suely Caldas. Semeador de Estrelas. Salvador-BA: LEAL, 1989. Lição 13).

� 1ª DUPLA: RESUMIR P/APRESENTAR: p. 108 a p.111 (término da f rase do § anterior) � sugestão: cada um interprete Divaldo relatando, alternadamente, (como em jogral);

� 2ª DUPLA: se possível, RESUMIR P/APRESENTAR: p. 111 (1º§) a p.114 (até penúlt imo§) � sugestão: um interpreta Divaldo; o outro, Máscara de Ferro , (como em jogral);

� 3ª DUPLA: se possível, RESUMIR P/APRESENTAR: p .114 (últ imo§) a p.116 (até últ imo§ do relato) � sugestão: um interpreta Divaldo; o outro, Máscara de Ferro , (como em jogral);

� 4ª DUPLA: RESUMIR P/APRESENTAR: p.116 (a part ir do 1º§ da anál ise de Suely C. Schubert) a p.120 (até 5º §) � sugestão: cada aluno (a) interpreta Suely comentando o caso, alternadamente, (como em jogral);

� 5ª DUPLA: RESUMIR P/APRESENTAR: p.131 (a part ir do 1º§ da anál ise de Suely C. Schubert) a p.132 (até 6º §) � sugestão: cada aluno (a) interpreta Suely comentando o caso, alternadamente, (como em jogral) _ “A Prova Final”.

�GRUPO 2 : No grupo, cada aluno expl icará sequencialmente, alguns breves casos apresentados por André Luiz/F. C. Xavier e coletados por Celso Mart ins: A Obsessão e seu tratamento espírita. Sobradinho-DF: EDICEL, 1993. Cap. VI.

� 1º ALUNO: P. 131;

� 2º ALUNO: p. 132 (2º§) a p.133 (1º§);

� 3º ALUNO: p. 133 (2º§) a p.134 (3º§);

� 4º ALUNO: p. 134 (4º§) a p.135 (1º§);

� 5º ALUNO: p. 135 (2º§) a p.137 (2º§);

� 6º ALUNO: p. 137 (3º§) a p.138 (1º§);

� 7º ALUNO: p. 138 (2º§) a p.139 (3º§);

� 8º ALUNO: p. 140.

� TAREFA: EXPOSIÇÃO ���� EM JOGRAIS INTERATIVOS.

Page 111: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 110

MODULO III AULA Nº 29

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIII

- ITENS 252 e 253

• DA OBSESSÃO • DRAMATIZAÇÃO + JOGRAIS INTERATIVOS • LEITURA CIRCULAR

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

• 1º Momento:

O foco desta questão é apresentar um exemplo sobre as IMPERFEIÇÕES

MORAIS DO OBSIDIADO . Preparar a sala para a real ização de uma

dramatização com jogral interativo sobre a real ização de uma reunião

mediúnica, descr ita por Kardec, a t ítulo de INSTRUÇÃO.

• 2º Momento:

Solic itar que, espontaneamente, oito alunos se ofereçam para a tarefa de

dramatização a ser real izada. Conforme as or ientações do Anexo I ,

distr ibuir as falas de cada um (recortadas em t iras). Aguardar que leiam o

texto selecionado a cada part ic ipante.

• 3º Momento:

Realizar a apresentação SOB estr ita or ientação do(s) monitor (es).

• 4º Momento:

Distr ibuir o Anexo II e fazer sua leitura circular.

Tecer os comentários SOBRE todos os aspectos da temática tratados nas questões.

TEMPO: MATERIAL

• 05’ – 1º Momento • 10’ – 2º Momento • 30’ – 3º Momento • 10’ – 4º Momento

• O Livro dos Médiuns • Anexo I • Recorte em Tiras de cada fala

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 252 e 253.

Page 112: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 111

MODULO III AULA Nº 29

DRAMATIZAÇÃO

� FONTE: história apresentada por Kardec no item 252.

� REQUISITOS:

1º) QUATRO ALUNOS � dois (02) como obsediados + um (01) como

obsessor + um (01) como benfeitor

2º) RESTANTE DA SALA � os “freqüentadores do Centro Espírita”

� DRAMATIZAÇÃO (ver item 252):

ATO 1: duas irmãs, médiuns sem esclarecimento espírita e muito maledicentes,

são vítimas de fenômenos de efeitos físicos (depredações) muito desagradáveis.

Muito tempo depois, vencendo preconceitos e o desconhecimento, buscam o

socorro espírita.

ATO 2: simulação de uma reunião mediúnica para a qual acorre um renitente

obsessor de duas médiuns e explica o porquê da perseguição e do ódio;

ATO 3: Esclarecimento do benfeitor espiritual

� CONTINUAR A DRAMATIZAÇÃO PARA O ITEM 253.

� COMENTÁRIOS E AVALIAÇÕES FINAIS SOBRE A HISTÓRIA APRESENTADA

� SUBDIVIDIR AS FALAS CONFORME INDICATIVO DO ANEXO I.

� FAZER A LEITURA DO TEXTO RECOMENDADO

Page 113: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 112

MODULO III AULA Nº 29

ANEXO I – ORIENTAÇÕES À TAREFA

ITENS 252 E 253. SOBRE AS IMPERFEIÇÕES MORAIS DO OBSIDIADO

ITEM 252

ALUNO 01 (KARDEC): As imperfeições morais do obsidiado constituem, freqüentemente, um

obstáculo à sua libertação. Aqui vai um exemplo notável, que pode servir para instrução de

todos.

ALUNO 02 (RELATOR): Havia umas irmãs que se encontravam, desde alguns anos, vítimas

de depredações muito desagradáveis. Suas roupas eram incessantemente espalhadas por

todos os cantos da casa e até pelos telhados, cortadas, rasgadas e crivadas de buracos, por

mais cuidado que tivessem em guardá-las à chave. Essas senhoras, vivendo numa pequena

localidade de província, nunca tinham ouvido falar de Espiritismo. A primeira idéia que lhes veio

foi, naturalmente, a de que estavam às voltas com brincalhões de mau gosto.

ALUNO 03 (RELATOR): Porém, a persistência e as precauções que tomavam lhes tiraram

essa idéia. Só muito tempo depois, por algumas indicações, acharam que deviam procurar-nos,

para saberem a causa de tais depredações e lhes darem remédio, se fosse possível. Sobre a

causa não havia dúvida; o remédio era mais difícil. O Espírito que se manifestava por

semelhantes atos era evidentemente malfazejo. Evocado, mostrou-se de grande perversidade

e inacessível a qualquer sentimento bom. A prece, no entanto, pareceu exercer sobre ele uma

influência salutar. Mas, após algum tempo de interrupção, recomeçaram as depredações. Eis o

conselho que a propósito nos deu um Espírito superior:

ALUNO 04 (ESPÍRITO SUPERIOR): “O que essas senhoras têm de melhor a fazer é rogar aos

Espíritos seus protetores que não as abandonem. Nenhum conselho melhor lhes posso dar do

que o de dizer-lhes que desçam ao fundo de suas consciências, para se confessarem a si

mesmas e verificarem se sempre praticaram o amor do próximo e a caridade. Não falo da

caridade que consiste em dar e distribuir, mas da ccaarriiddaaddee ddaa llíínngguuaa; pois, infelizmente, elas

não sabem conter as suas e não demonstram, por atos de piedade, o desejo que têm de se

livrarem daquele que as atormenta. Gostam muito de maldizer do próximo e o Espírito que as

obsidia toma sua desforra, porquanto, em vida, foi para elas um burro de carga. Pesquisem na

memória e logo descobrirão quem ele é.

Page 114: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 113

MODULO III AULA Nº 29

ANEXO I – ORIENTAÇÕES À TAREFA

CONTINUAÇÃO (KARDEC, 1983, ITENS 252 e 253)

ALUNO 05 (ESPÍRITO SUPERIOR): “Entretanto, se, conseguirem melhorar-se, seus

anjos guardiães se aproximarão e a simples presença deles bastará para afastar o

mau Espírito, que não se agarrou a uma delas em particular, senão porque o seu anjo

guardião teve que se afastar, por efeito de atos repreensíveis, ou maus pensamentos.

O que precisam é fazer preces fervorosas pelos que sofrem e, principalmente, praticar

as virtudes impostas por Deus a cada um, de acordo com a sua condição.”

ALUNO 01 (KARDEC): Como ponderássemos que essas palavras pareciam um tanto

severas e que talvez fosse conveniente adoçá-las, para serem transmitidas, o Espírito

acrescentou:

ALUNO 06 (ESPÍRITO SUPERIOR): “Devo dizer o que digo e como digo, porque as

pessoas de quem se trata têm o hábito de supor que nenhum mal fazem com a

língua, quando o fazem muitíssimo. Por isso, preciso é ferir-lhes o Espírito, de

maneira que lhes sirva de advertência séria.”

ALUNO 01 (KARDEC): Ressalta do que fica dito um ensinamento de grande alcance:

que as imperfeições morais dão azo à ação dos Espíritos obsessores e que o

mais seguro meio de a pessoa se livrar deles é atrair os bons pela prática do

bem. Sem dúvida, os bons Espíritos têm mais poder do que os maus, e a vontade

deles basta para afastar estes últimos; eles, porém, só assistem os que os secundam

pelos esforços que fazem por melhorar-se, sem o que se afastam e deixam o campo

livre aos maus, que se tornam assim, em certos casos, instrumentos de punição, visto

que os bons permitem que ajam para esse fim.

Page 115: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 114

MODULO III AULA Nº 29

ANEXO I – ORIENTAÇÕES À TAREFA

CONTINUAÇÃO (KARDEC, 1983, ITENS 252 e 253)

ITEM 253

ALUNO 07 (ESPÍRITO SUPERIOR): Cumpre, todavia, se não atribuam à ação direta

dos Espíritos todas as contrariedades que se possam experimentar, as quais, não raro,

decorrem da incúria, ou da imprevidência.

ALUNO 01 (KARDEC): Um agricultor nos escreveu certo dia que, havia doze anos,

toda sorte de infelicidades lhe acontecia, relativamente ao seu gado; ora eram as

vacas que morriam, ou deixavam de dar leite, ora eram os cavalos, os carneiros, ou os

porcos que sucumbiam. Fez muitas novenas, que em nada remediaram o mal, do

mesmo modo que nada obteve com as missas que mandou celebrar, nem com os

exorcismos que mandou praticar. Persuadiu-se, então, de acordo com o preconceito

dos campos, de que lhe haviam enfeitiçado os animais. Supondo-nos, sem dúvida,

dotados de um poder esconjurador maior do que o do cura da sua aldeia, pediu o

nosso parecer. Foi a seguinte a resposta que obtivemos:

ALUNO 08 (ESPÍRITO SUPERIOR): “A mortalidade ou as enfermidades do gado

desse homem provêm de que seus currais estão infetados e ele não os repara, porque

custa dinheiro.”

• SOLICITAR QUE OS ALUNOS BUSQUEM ‘INTERPRETAR’ CADA

FALA, DANDO ‘VIDA’ AOS PERSONAGENS.

• MONITOR: ENFATIZAR QUE OS EXEMPLOS ESTUDADOS

PRESTAM-SE A ILUSTRAR O QUÃO AS IMPERFEIÇÕES

MORAIS PODEM INTERFERIR EM UM QUADRO OBSESSIVO.

Page 116: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 115

MODULO III AULA Nº 29

ANEXO II – LEITURA COMPLEMENTAR

(KARDEC, Al lan . A Obsessão. 4 ed. Matão–SP: O Clar im, 1986, p. 174-176).

Esclarece Kardec em seu Estudo sobre os possessos de Morzine:

Credes que os maus Espíritos, que pululam no meio humano, esperam ser

chamados, a fim de exercerem sua influência perniciosa? Desde que os Espíritos

existiram em todos os tempos, em todos os tempos representaram o mesmo papel,

pois isto está em sua natureza. E a prova é o grande número de pessoas obsedadas,

ou possessas, se quiserdes, antes que se cogitasse de Espiritismo e de médiuns. A

ação dos Espíritos, bons ou maus, é, pois, espontânea. A dos maus produz uma

porção de perturbações na economia moral e mesmo física e que, por ignorância da

verdadeira causa, são atribuídas a causas erradas. Os maus Espíritos são inimigos

invisíveis, tanto mais perigosos quanto não se suspeitava da sua ação. Pondo-os a

descoberto, o Espiritismo vem revelar uma nova causa de certos males da

Humanidade. Conhecida a causa, não se buscará mais combater o mal por meios

que, sabemos agora, são inúteis: procurar-se-ão outros meios mais eficazes. Ora,

quem levou à descoberta desta causa? A mediunidade. Foi pela mediunidade que os

inimigos ocultos traíram sua presença. Ela fez para eles o que o microscópio para os

infinitamente pequenos: revelou todo um mundo. O Espiritismo não atraiu os maus

Espíritos: descobriu-os e forneceu os meios de lhes paralisar a ação e,

conseqüentemente, os afastar. Ele não trouxe o mal, pois este sempre existiu. Ao

contrário, trouxe o remédio para o mal, mostrando-lhe as causas. Uma vez

reconhecida a ação do mundo invisível, ter-se-ia a chave de uma porção de

fenômenos incompreendidos e a ciência enriquecida com esta nova lei, verá novos

horizontes abertos à sua frente. Quando lá chegará? Quando não mais professar o

materialismo, pois este lhe detém o avanço, com barreiras intransponíveis.

(continua)

Page 117: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 116

MODULO III AULA Nº 29

ANEXO II – LEITURA COMPLEMENTAR

(KARDEC, Al lan . A Obsessão. 4 ed. Matão–SP: O Clar im, 1986, p. 174-176).

(continuação):

Antes de falar do remédio, expliquemos um fato, que embaraça muitos

espíritas, sobretudo nos casos de obsessão simples, isto é, naqueles muito

freqüentes, em que o médium não se pode desvencilhar de um mau Espírito, que por

ele se manifesta obstinadamente, pela escrita ou pela audição. O não menos

freqüente, em que, por meio de uma boa comunicação, vem um Espírito imiscuir-se

para dizer coisas más. Pergunta-se, então, se os maus espíritos são mais poderosos

que os bons.

(...) Reportemo-nos ao que dissemos, de começo, da maneira por que age o

Espírito e figuremos um médium envolvido e penetrado do fluido perispiritual de um

mau Espírito. Para que o do bom possa agir sobre o médium é necessário que

penetre esse envoltório e sabe-se que dificilmente a luz penetra o nevoeiro espesso.

Conforme o grau da obsessão, o nevoeiro será permanente, tenaz ou intermitente e,

conseqüentemente, mais ou menos fácil de dissipar.

Com um Espírito não se luta corpo a corpo, mas de Espírito a Espírito; e ainda

o mais forte será o vencedor. Aqui a força está na autoridade que se pode exercer

sobre o Espírito e tal autoridade está subordinada à superioridade moral. Esta, como o

Sol, dissipa o nevoeiro pela força de seus raios. É bom esforçar-se; tornar-se melhor

se já se é bom; purificar-se de suas imperfeições; numa palavra, elevar-se

moralmente o mais possível. Tal o meio de adquirir o poder de comandar os Espíritos

inferiores, para os afastar. Do contrário, zombarão de vossas injunções (ver Livro dos

Médiuns, questões 252 a 279).

Page 118: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 117

MODULO III AULA Nº 30

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIII

- ITEM 254

• DA OBSESSÃO • DRAMATIZAÇÃO E JOGRAIS INTERATIVOS

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

• 1º Momento:

Subdividir a sala em grupo de alunos de tal modo que, NO MÁXIMO,

componham sete (07) grupos. A cada grupo será designada uma (01) das

questões propostas por Kardec neste I tem 254.

• 2º Momento:

Cada grupo lerá a questão designada e preparará sua expl icação.

• 3º Momento:

O (a) monitor (a) lerá a questão e o grupo lerá a resposta e a explicará em

seguida. Assim sucessivamente para todas as sete questões.

Tecer os comentários sobre todos os aspectos da temática tratada nas

questões.

TEMPO: MATERIAL

• 05’ – 1º Momento

• 15’ – 2º Momento

• 35’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 254.

Page 119: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 118

MODULO III AULA Nº 30

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, 1983, ITEM 254, p.371 a 376)

ITEM 254. ITEM CONCLUSIVO COMPOSTO POR SETE (07) QUESTÕES

� O TÉRMINO DESTE CAPÍTULO APRESENTA RESPOSTAS QUE OS ESPÍRITOS DERAM A ALGUMAS PERGUNTAS FEITAS POR KARDEC:

1ª POR QUE NÃO PODEM CERTOS MÉDIUNS DESEMBARAÇAR-SE DE ESPÍRITOS MAUS QUE SE LHES LIGAM E COMO É QUE OS BONS ESPÍRITOS QUE ELES CHAMAM NÃO SE MOSTRAM BASTANTE PODEROSOS PARA AFASTAR OS OUTROS E SE COMUNICAR DIRETAMENTE?

“Não é que falte poder ao Espírito bom; é, as mais das vezes, que o médium não é bastante forte para o secundar; é que sua natureza se presta melhor a outras relações; é que seu fluido se identifica mais com o de um Espírito do que com o de outro. Isso o que dá tão grande império aos que entendem de ludibriá-los.”

2ª PARECE-NOS, ENTRETANTO, QUE HÁ PESSOAS DE MUITO MÉRITO, DE IRREPREENSÍVEL MORALIDADE E QUE, APESAR DE TUDO, SE VÊEM IMPEDIDAS DE COMUNICAR COM OS BONS ESPÍRITOS.

“É uma provação. E quem te diz, ao demais, que elas não trazem o coração manchado de um pouco de mal? Que o orgulho não domina um pouco a aparência de bondade? Essas provas, com o mostrarem ao obsidiado a sua fraqueza, devem fazê-lo inclinar-se para a humildade.

“Haverá na Terra alguém que possa dizer-se perfeito? Ora, um, que tem todas as aparências da virtude, pode ter ainda muitos defeitos ocultos, um velho fermento de imperfeição. Assim, por exemplo, dizeis, daquele que nenhum mal pratica, que é leal em suas relações sociais: é um bravo e digno homem. Mas, sabeis, porventura, se as suas boas qualidades não são tisnadas pelo orgulho; se não há nele um fundo de egoísmo; se não é avaro, ciumento, rancoroso, maldizente e mil outras coisas que não percebeis, por que as vossas relações com ele não vos deram lugar a descobri-las? O mais poderoso meio de combater a influência dos maus Espíritos é aproximar-se o mais possível da natureza dos bons.”

3ª A OBSESSÃO, QUE IMPEDE UM MÉDIUM DE RECEBER AS COMUNICAÇÕES QUE DESEJE, É SEMPRE UM SINAL DE INDIGNIDADE DA SUA PARTE?

“Eu não disse que é um sinal de indignidade, mas que um obstáculo pode opor-se a certas comunicações; em remover o obstáculo que está nele, é o a que deve aplicar-se; sem isso, suas preces, suas súplicas nada farão. Não basta que um doente diga ao seu médico: dê-me saúde, quero passar bem. O médico nada pode, se o doente não faz o que é preciso.”

Page 120: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 119

MODULO III AULA Nº 30

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

4ª ASSIM, A IMPOSSIBILIDADE DE COMUNICAR COM OS BONS ESPÍRITOS SERIA UMA ESPÉCIE DE PUNIÇÃO?

“Em certos casos, pode ser uma verdadeira punição, como a possibilidade de comunicar com eles é uma recompensa que deveis esforçar-vos por merecer.” (Veja-se — Perda e suspensão da mediunidade, nº 220.)

5ª NÃO SE PODE TAMBÉM COMBATER A INFLUÊNCIA DOS MAUS ESPÍRITOS, MORALIZANDO-OS?

“Sim, mas é o que não se faz e é o que não se deve descurar de fazer, porquanto, muitas vezes, isso constitui uma tarefa que vos é dada e que deveis desempenhar caridosa e religiosamente. Por meio de sábios conselhos, é possível induzi-los ao arrependimento e apressar-lhes o progresso.”

— Como pode um homem ter, a esse respeito, mais influência do que a têm os próprios Espíritos?

“Os Espíritos perversos se aproximam antes dos homens que eles procuram atormentar, do que dos Espíritos, dos quais se afastam o mais possível. Nessa aproximação dos humanos, quando encontram algum que os moralize, a princípio não o escutam e até se riem dele; depois, se aquele os sabe prender, acabam por se deixarem tocar. Os Espíritos elevados só em nome de Deus lhes podem falar e isto os apavora. O homem, indubitavelmente, não dispõe de mais poder do que os Espíritos superiores, porém, sua linguagem se identifica melhor com a natureza daqueles outros e, ao verem o ascendente que o homem pode exercer sobre os Espíritos inferiores, melhor compreendem a solidariedade que existe entre o céu e a terra.

“Demais, o ascendente que o homem pode exercer sobre os Espíritos está na razão da sua superioridade moral.Ele não domina os Espíritos superiores, nem mesmo os que, sem serem superiores, são bons e benevolentes, mas pode dominar os que lhe são inferiores em moralidade.” (Veja-se o nº 279.)

6ª A SUBJUGAÇÃO CORPORAL, LEVADA A CERTO GRAU, PODERÁ TER COMO CONSEQÜÊNCIA A LOUCURA?

“Pode, a uma espécie de loucura cuja causa o mundo desconhece, mas que não tem relação alguma com a loucura ordinária. Entre os que são tidos por loucos, muitos há que apenas são subjugados; precisariam de um tratamento moral, enquanto que com os tratamentos corporais os tornamos verdadeiros loucos. Quando os médicos conhecerem bem o Espiritismo, saberão fazer essa distinção e curarão mais doentes do que com as duchas.” (Nº 221.)

7ª QUE SE DEVE PENSAR DOS QUE, VENDO UM PERIGO QUALQUER NO ESPIRITISMO, JULGAM QUE O MEIO DE PREVENI-LO SERIA PROIBIR AS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS?

“Se podem proibir a certas pessoas que se comuniquem com os Espíritos, não podem impedir que manifestações espontâneas sejam feitas a essas mesmas pessoas, porquanto não podem suprimir os Espíritos, nem lhes impedir que exerçam sua influência oculta. Esses tais se assemelham às crianças que tapam os olhos e ficam crentes de que ninguém as vê. Fora loucura querer suprimir uma coisa que oferece grandes vantagens, só porque imprudentes podem abusar dela. O meio de se lhe prevenirem os inconvenientes consiste, ao contrário, em torná-la conhecida a fundo.”

Page 121: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 120

MODULO III AULA Nº 31

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIV

- ITENS 255 A 261

• DA IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS

- Provas possíveis de ident idade

• RESUMO EM DUPLA DE ALUNOS

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 3 AULAS

– 1ª AULA –

• 1º Momento:

Subdividir a sala em duplas de alunos. Cada dupla deverá ler e preparar

um breve resumo dos I tens 255 a 261.

• 2º Momento:

Solic itar que três duplas leiam seu resumo em plenária. As demais duplas

deverão complementar possíveis hiatos e apresentarem maior

detalhamento, se acharem procedente.

• 3º Momento:

O (a) monitor (a) acompanhará e apresentará a abordagem conclusiva.

Tecer os comentários sobre todos os aspectos da temática tratada nas questões.

TEMPO: MATERIAL

• 30’ – 1º Momento

• 15’ – 2º Momento

• 10’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 255 a 261.

Page 122: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 121

MODULO III AULA Nº 31

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, ITENS 255 A 261)

PROVAS POSSIVEIS DE IDENTIDADE Frases relevantes de cada item

ITEM 255: “A questão da identidade é uma das mais controvertidas, mesmo entre os adeptos do Espiritismo. (...) por isso mesmo esta é, depois da obsessão, uma das maiores dificuldades do Espiritismo prático. (...) Julgam-se os Espíritos, como os homens, pela sua linguagem. (...) Desde que o Espírito só diz coisas aproveitáveis, pouco importa o nome sob o qual as diga”

ITEM 256: “À medida que os Espíritos se purificam e elevam na hierarquia, os caracteres distintivos de suas personalidades se apagam, de certo modo, na uniformidade da perfeição; nem por isso, entretanto, conservam eles menos suas individualidades.” � por isso é que, para os Espíritos superiores e os Espíritos puros, o “nome que tiveram na Terra, em uma de suas inúmeras existências corporais por que passaram, é coisa absolutamente insignificante”. Assim é que o nome lhes é indiferente, pois o que os atrai é o pensamento. “Em resumo, a questão do nome é secundária, podendo-se considerar o nome como simples indício da categoria que ocupa o Espírito na escala espírita.” � um Espírito superior ou puro podem até tomar um nome qualquer, mesmo que venerável, pois há presunção de que seja ele, “pois se não é ele, é um Espírito do mesmo grau de elevação, ou talvez até um enviado seu.” CONTUDO, “o caso muda de figura quando um Espírito de ordem inferior se adorna com um nome respeitável” � esse é o caminho usado pelos Espíritos fascinadores, pseudo-sábios. Assim, para as comunicações gerais, o Espírito “deve ser julgado pela sua qualidade e não pelas suas insígnias.” Já para as comunicações íntimas, já é importante verificar-se se o Espírito é realmente aquele que atende ao chamado. ITEM 257: “Muito mais fácil de se comprovar é a identidade, quanto se trata de Espíritos contemporâneos, cujos caracteres e hábitos se conhecem (...)”. Deve-se ter cuidado ao pedir provas a um Espírito. Ele só a dará quando lhe convier e, maioria das vezes esse pedido o magoa, por isso Kardec recomenda evitá-lo, como também orienta que se deve ter para com o Espírito consideração e respeito, evitando as inconveniências dos interrogatórios indiscretos comprobatórios da identidade. Na maioria das vezes, o Espírito se afasta, agastado pela desconfiança.

Page 123: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 122

MODULO III AULA Nº 31

PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS

(KARDEC, ITENS 255 A 261)

PROVAS POSSIVEIS DE IDENTIDADE Frases relevantes de cada item

ITEM 258: “Ao passo que se recusam a responder a perguntas pueris e extravagantes (inconvenientes) que lhes dirijam, (...), os Espíritos dão espontaneamente provas irrecusáveis de usa identidade, por seus caracteres, que se revelam na linguagem que usam, pelo emprego das palavras que lhes eram familiares, pela citação de certos fatos, de particularidades de suas vidas, às vezes desconhecidas dos assistentes e cuja exatidão se pode verificar. (...)”

ITEM 259: “Um meio empregado, às vezes com êxito, para se conseguir identificar um Espírito que se comunica, quando ele se torna suspeito, consiste em fazê-lo afirmar, ‘em nome de Deus todo-poderoso’, que é realmente quem diz ser.” TODAVIA, deve-se tomar cuidado com os Espíritos sem escrúpulos “que juram tudo o que se lhes exigir”

ITEM 260: “pode-se incluir entre as provas de identidade a semelhança da caligrafia e da assinatura”. Mesmo assim, deve-se tomar cuidado porque também no mundo dos Espíritos há falsários. ITEM 261: “Se um Espírito pode imitar uma assinatura, também pode perfeitamente imitar a linguagem.”. Aqui também se deve ter cuidado, lembrando-se porém que “certas partes da forma material da linguagem podem ser imitadas, mas não o pensamento. Jamais a ignorância imitará a verdadeira virtude.” É por isso que Kardec recomenda que “o médium, assim como o evocador, precisam de toda perspicácia e de toda a ponderação, para destrinçar a verdade na impostura.”

Page 124: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 123

MODULO III AULA Nº 32

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIV

- ITENS 255 A 261

DA IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS

- Provas possíveis de ident idade

• APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 3 AULAS

– 2ª AULA –

• 1º Momento:

A mesma dupla de alunos que elaborou o resumo dos Itens 255 a 261,

deverá se reunir para responder ao Questionár io (Anexo I).

• 2º Momento:

Iníc io da apresentação das respostas em plenár ia. O (a) monitor (a)

supervis ionará a adequação das mesmas.

Tecer os comentários sobre todos os aspectos da temática tratada nas

questões.

TEMPO: MATERIAL

• 35’ – 1º Momento

• 20’ – 2º Momento

• O Livro dos Médiuns

• Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 255 a 261.

Page 125: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 124

MODULO III AULA Nº 32

ANEXO I – QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p. 297-301, ITENS 255 a 261)

1ª) DEPOIS DA OBSESSÃO, QUAL É UMA DAS MAIORES DIFICULDADES DA PRÁTICA

MEDIÚNICA OU, COMO DENOMINAVA KARDEC, DO ESPIRITISMO PRÁTICO?

2ª) FRENTE A ESTA DIFICULDADE, DE QUE MANEIRA SE PODE JULGAR, AFERINDO A

IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS?

3ª) TROCAR IDENTIDADES NÃO PODE CONSTITUIR-SE EM FRAUDE COMETIDA PELOS

ESPÍRITOS? NESSE CASO, COMO SE DENOMINA O ESPÍRITO QUE SE COMUNICA ATRAVÉS

DESSE ARTIFÍCIO?

4ª) O QUE OCORRE COM OS CARACTERES DOS ESPÍRITOS À MEDIDA QUE ESTES SE

PURIFICAM? O NOME QUE TIVERAM NA TERRA, DENTRE AS MILHARES EXISTÊNCIAS QUE

TIVERAM, LHES É DE GRANDE SIGNIFICADO?

5ª) O QUE SIGNIFICA O TERMO “UNIFORMIDADE DA PERFEIÇÃO”, NO TOCANTE À

INDIVIDUALIDADE DOS ESPÍRITOS?

6ª) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO:

a) V ( ) F ( ) SOMENTE OS ESPÍRITOS MENOS PUROS SE ATRAEM PELA SEMELHANÇA DE SUAS QUALIDADES, FORMANDO GRUPOS OU FAMÍLIAS POR SIMPATIA;

b) V ( ) F ( ) COMO PRECISAMOS DE NOMES PARA FIXAR NOSSAS IDÉIAS, OS ESPÍRITOS SUPERIORES PODEM TOMAR UM NOME DE UMA PERSONAGEM CONHECIDA, CUJA NATUREZA SEJA MAIS IDENTIFICADA COM A DELES PRÓPRIOS PARA COMUNICAREM-SE CONOSCO.

c) V ( ) F ( ) NOSSO ANJO GUARDIÃO PODE SE DAR A CONHECER PELO NOME DE UM DOS SANTOS MAIS VENERADOS DA CRISTANDADE, POR AQUELE QUE MAIS DESPERTA NOSSA SIMPATIA;

d) V ( ) F ( ) QUALQUER QUE SEJA O NOME PELO QUAL A PESSOA INVOCAR SEU ANJO GUARDIÃO, ESTE LHE ACUDIRÁ AO APELO.

e) V ( ) F ( ) NADA PROVA QUE O ESPÍRITO SUPERIOR QUE SE COMUNICA ESPONTANEAMENTE SEJA O DA ENTIDADE VENERANDA QUE LHE EMPRESTA O NOME, MAS PODE HAVER A PRESUNÇÃO DE QUE PODE MESMO SER ELE OU ALGUEM DE SUA MESMA CATEGORIA ESPÍRITUAL, OU AINDA UM SEU ENVIADO.

f) V ( ) F ( ) A QUESTÃO DO NOME É PRIMORDIAL PARA SE TER UM INDÍCIO DA CATEGORIA QUE O ESPÍRITO OCUPA NA ESCALA ESPÍRITA.

Page 126: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 125

MODULO III AULA Nº 32

ANEXO I – QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p. 297-301, ITENS 255 a 261)

(CONTINUAÇÃO) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO:

g) V ( ) F ( ) A QUESTÃO DO NOME É PRIMORDIAL PARA SE TER UM INDÍCIO DA CATEGORIA QUE O ESPÍRITO OCUPA NA ESCALA ESPÍRITA.

h) V ( ) F ( ) DA MESMA FORMA SE SITUA A QUESTÃO DOS ESPÍRITOS DE ORDEM INFERIOR QUE SE ADORNAM DE NOMES RESPEITÁVEIS PARA QUE SUA PALAVRA MEREÇA CRÉDITO;

i) V ( ) F ( ) A ESTRATÉGIA DO USO DE NOMES RESPEITÁVEIS, TOMADOS DE EMPRÉSTIMO POR ESPÍRITOS MENOS FELIZES, DÁ ORIGEM A INÚMEROS CASOS DE FASCINAÇÃO, SOB O QUAL ESPÍRITOS FASCINADORES CONSEGUEM LUDIBRIAR O MÉDIUM, FAZENDO-O ACEITAR AS MAIS RIDÍCULAS IDÉIAS.

j) V ( ) F ( ) “QUANDO SE TRATA DE INSTRUÇÕES GERAIS, OS ESPÍRITOS PODEM SUBSTITUIR-SE MUTUAMENTE” – POIS NÃO É A PESSOA DELES QUE NOS INTERESSA, MAS O ENSINO QUE PROPORCIONAM.

k) V ( ) F ( ) AS INSÍGNIAS SÃO MAIS IMPORTANTES QUE A QUALIDADE MORAL PELA QUAL DEVE SER JULGADO UM ESPÍRITO COMUNICANTE.

7ª) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Muito mais fácil de comprovar é a identidade, quando se trata de Espíritos ________________., cujos caracteres e hábitos se ______________ porque são precisamente estes ______________,dos quais ainda não conseguiu se ___________________., é que os fazem reconhecíveis.

b) A solicitação de comprovação da identidade dos Espíritos pode _________________ requerendo que tenhamos pelos Espíritos respeito e consideração.

c) Embora se recusem a responder a perguntas pueris e extravagantes, (...) os Espíritos dão __________________ provas irrecusáveis de sua identidade, (...) que nem sempre se apresentam na ocasião, porque neles é que surgem com a ____________ das manifestações. Convém, pois, esperá-las sem as ____________ observando-se pelo Espírito.

d) Um meio empregado, às vezes com êxito, para se conseguir identificar um ____________ que se comunica, quando este se torna suspeito, consiste em fazê-lo ______________, em nome de ____________________, que é realmente quem diz ser.

e) Deve-se concluir que o recusar um Espírito afirmar a sua __________________, em nome de Deus, é sempre uma ____________ manifesta de que o nome que ele tomou é uma ____________; mas também que, se ele o afirma, essa afirmação não passa de uma _________________., não constituindo prova certa.

Page 127: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 126

MODULO III AULA Nº 32

ANEXO I –QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p . 297-301, ITENS 255 a 261)

8ª) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO (ITEM 260 E 261):

e) V ( ) F ( ) A SEMELHANÇA DA CALIGRAFIA E DA ASSINATURA TAMBÉM SE PODE INCLUIR ENTRE AS PROVAS DE IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS;.

f) V ( ) F ( ) DIFERENTEMENTE DESTE MUNDO, NO MUNDO DOS ESPÍRITOS NÃO HÁ FALSÁRIOS.

g) V ( ) F ( ) OS ESPÍRITOS MENTIROSOS RECORREM A TALISMÃS E TODA SORTE DE SINAIS MATERIAIS PARA FORNECER UMA PRESUNSÃO DE IDENTIDADE, PODENDO ATÉ PERJURAS AO NOME DE DEUS;

h) V ( ) F ( ) A MELHOR DE TODAS AS PROVAS DE IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS ESTÁ NA LINGUAGEM E NAS CIRCUNSTÂNCIAS FORTUITAS.

i) V ( ) F ( ) .COMO OS ESPÍRITOS NÃO PODEM IMITAR UMA ASSINATURA, TAMBÉM NÃO PODEM IMITAR PERFEITAMENTE A LINGUAGEM.

j) V ( ) F ( ) ESPÍRITOS PODEM SIMULAR O ESTILO EVANGÉLICO E PRONUNCIAR A TORTO E A DIREITO ESTAS BEM CONHECIDAS PALAVRAS, IMITANDO O CRISTO: “EM VERDADE VOS DIGO”.

9º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Estudando, sem prevenção, o ditado, em seu ______________., perscrutando o fundo das ______________, o alcance das expressões, quando, a par de belas máximas de ______________,se vêem recomendações ________________ e ridículas, fora preciso estar ________________ para que alguém se equivocasse.

b) Certas partes da forma material da linguagem podem ser ________________, mas não o __________________.

c) Jamais a ignorância imitará o verdadeiro ____________ e jamais o ____________ imitará a verdadeira ____________.

d) É então que o médium, assim como o evocador, precisam de toda a ____________ e de toda a ponderação, para destrinçar a verdade na ____________. Devem persuadir-se que os Espíritos ____________ são capazes de todos os ____________ e de que quanto mais venerável for o nome com que um Espírito se apresente, tanto maior ____________ deve inspirar.

e) Quantos médiuns têm tido comunicações apócrifas assinadas por Jesus, Maria ou um ____________ venerado!

Page 128: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 127

MODULO III AULA Nº 33

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIV

- ITENS 255 A 261

DA IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS

- Provas possíveis de ident idade

• CORREÇÃO DO QUESTIONÁRIO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 3 AULAS

– 3ª AULA –

• 1º Momento:

A mesma dupla de alunos da aula anterior é que deverá apresentar suas

respostas ao Quest ionár io já apl icado (Anexo I).

• 2º Momento:

Término da apresentação das respostas em plenár ia. O (a) monitor (a)

supervis ionará a adequação das mesmas.

Tecer os comentários sobre todos os aspectos da temática tratada nas

questões.

TEMPO: MATERIAL

• 35’ – 1º Momento

• 20’ – 2º Momento

• O Livro dos Médiuns

• Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

2) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 255 a 261.

Page 129: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 128

QUE

MODULO III AULA Nº 33

ANEXO – REPOSTAS AO QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p . 297-301, ITENS 255 a 261)

1ª) DEPOIS DA OBSESSÃO, QUAL É UMA DAS MAIORES DIFICULDADES DA PRÁTICA MEDIÚNICA OU, COMO DENOMINAVA KARDEC, DO ESPIRITISMO PRÁTICO?

ITEM 255: É A DA IDENTIFICAÇÃO DOS ESPÍRITOS, QUESTÃO ESTA DAS MAIS CONTROVERTIDAS. ALGUNS DENTRE ELES TOMAM NOMES QUE SEQUER LHES PERTENCERAM, EMBORA EM MUITOS CASOS, A IDENTIDADE ABSOLUTA NÃO TEM IMPORTANCIA REAL.

2ª) FRENTE A ESTA DIFICULDADE, DE QUE MANEIRA SE PODE JULGAR, AFERINDO A IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS?

ITEM 255: PELA SUA LINGUAGEM, TAL QUAL SE AVALIAM OS HOMENS. SE ALGUM ESPÍRITO SE APRESENTAR COM O NOME DE ALGUMA ENTIDADE NOBRE, VENERANDA, E APRESENTAR LINGUAGEM CHULA, SUPERFICIAL E LEVIANA, TER-SE-Á A CERTEZA MORAL DE QUE ESTÁ USANDO DE MÁ FÉ. AO MESMO TEMPO, CASO O ESPÍRITO APRESENTE LINGUAGEM NOBRE, ELEVADA, DIGNA, HÁ A PROBABILIDADE MORAL DE QUE SEJA MESMO E SUA IDENTIDADE SE CONFIRMA NO ÂMBITO MORAL. NESSE CONTEXTO, POUCO IMPORTA O NOME SOB O QUAL SE MANIFESTA – O QUE IMPORTA É QUE DIGA COISAS PROVEITÁVEIS.

3ª) TROCAR IDENTIDADES NÃO PODE CONSTITUIR-SE EM FRAUDE COMETIDA PELOS ESPÍRITOS? NESSE CASO, COMO SE DENOMINA O ESPÍRITO QUE SE COMUNICA ATRAVÉS DESSE ARTIFÍCIO?

ITEM 255: QUEM COMETE UMA FRAUDE É UM IMPOSTOR, CONTUDO É IMPORTANTE QUE SE AVALIE A CIRCUNSTÂNCIA, POIS HÁ “DELICADEZAS DE MATIZES MUITO DIFÍCEIS DE APANHAR” – E É O QUE NOS PROPOMOS A ESTUDAR.

4ª) O QUE OCORRE COM OS CARACTERES DOS ESPÍRITOS À MEDIDA QUE ESTES SE PURIFICAM? O NOME QUE TIVERAM NA TERRA, DENTRE AS MILHARES EXISTÊNCIAS QUE TIVERAM, LHES É DE GRANDE SIGNIFICADO?

5ª) O QUE SIGNIFICA O TERMO “UNIFORMIDADE DA PERFEIÇÃO”, NO TOCANTE À INDIVIDUALIDADE DOS ESPÍRITOS?

6ª) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO (ITEM 256):

a) V ( ) F ( ) OS ESPÍRITOS MENOS PUROS SE ATRAEM PELA SEMELHANÇA DE SUAS QUALIDADES, FORMANDO GRUPOS OU FAMÍLIAS POR SIMPATIA; F

b) V ( ) F ( ) COMO PRECISAMOS DE NOMES PARA FIXAR NOSSAS IDÉIAS, OS ESPÍRITOS SUPERIORES PODEM TOMAR UM NOME DE UMA PERSONAGEM CONHECIDA, CUJA NATUREZA SEJA MAIS IDENTIFICADA COM A DELES PRÓPRIOS PARA COMUNICAREM-SE CONOSCO. V

c) V ( ) F ( ) NOSSO ANJO GUARDIÃO PODE SE DAR A CONHECER PELO NOME DE UM DOS SANTOS MAIS VENERADOS DA CRISTANDADE, POR AQUELE QUE MAIS DESPERTA NOSSA SIMPATIA; V

d) V ( ) F ( ) QUALQUER QUE SEJA O NOME PELO QUAL A PESSOA INVOCAR SEU ANJO GUARDIÃO, ESTE LHE ACUDIRÁ AO APELO. V

CONTINUA

Page 130: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 129

MODULO III AULA Nº 33

ANEXO – REPOSTAS AO QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p . 297-301, ITENS 255 a 261)

(CONTINUAÇÃO) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO (ITEM 256):

f) V ( ) F ( ) OS ESPÍRITOS MENOS PUROS SE ATRAEM PELA SEMELHANÇA DE SUAS QUALIDADES, FORMANDO GRUPOS OU FAMÍLIAS POR SIMPATIA; F

g) V ( ) F ( ) NADA PROVA QUE O ESPÍRITO SUPERIOR QUE SE COMUNICA ESPONTANEAMENTE SEJA O DA ENTIDADE VENERANDA QUE LHE EMPRESTA O NOME, MAS PODE HAVER A PRESUNÇÃO DE QUE PODE MESMO SER ELE OU ALGUEM DE SUA MESMA CATEGORIA ESPÍRITUAL, OU AINDA UM SEU ENVIADO. V

h) V ( ) F ( ) A QUESTÃO DO NOME É PRIMORDIAL PARA SE TER UM INDÍCIO DA CATEGORIA QUE O ESPÍRITO OCUPA NA ESCALA ESPÍRITA. F

i) V ( ) F ( ) DA MESMA FORMA SE SITUA A QUESTÃO DOS ESPÍRITOS DE ORDEM INFERIOR QUE SE ADORNAM DE NOMES RESPEITÁVEIS PARA QUE SUA PALAVRA MEREÇA CRÉDITO; F

j) V ( ) F ( ) A ESTRATÉGIA DO USO DE NOMES RESPEITÁVEIS, TOMADOS DE EMPRÉSTIMO POR ESPÍRITOS MENOS FELIZES, DÁ ORIGEM A INÚMEROS CASOS DE FASCINAÇÃO, SOB O QUAL ESPÍRITOS FASCINADORES CONSEGUEM LUDIBRIAR O MÉDIUM, FAZENDO-O ACEITAR AS MAIS RIDÍCULAS IDÉIAS. V

k) V ( ) F ( ) “QUANDO SE TRATA DE INSTRUÇÕES GERAIS, OS ESPÍRITOS PODEM SUBSTITUIR-SE MUTUAMENTE” – POIS NÃO É A PESSOA DELES QUE NOS INTERESSA, MAS O ENSINO QUE PROPORCIONAM. V

l) V ( ) F ( ) AS INSÍGNIAS SÃO MAIS IMPORTANTES QUE A QUALIDADE MORAL PELA QUAL DEVE SER JULGADO UM ESPÍRITO COMUNICANTE. F

4º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Muito mais fácil de comprovar é a identidade, quando se trata de Espíritos (contemporâneos) ______________., cujos caracteres e hábitos se (conhecem) ______________ porque são precisamente estes (hábitos) ______________,dos quais ainda não conseguiu se (despojar) ___________________., é que os fazem reconhecíveis.

b) A solicitação de comprovação da identidade dos Espíritos pode (magoá-los) _________________ requerendo que tenhamos pelos Espíritos respeito e consideração.

c) Embora se recusem a responder a perguntas pueris e extravagantes, (...) os Espíritos dão (espontaneamente) __________________ provas irrecusáveis de sua identidade, (...) que nem sempre se apresentam na (primeira) ocasião, porque neles é que surgem com a ____________ (continuação) das manifestações. Convém, pois, esperá-las sem as ____________ (provocar) observando-se pelo Espírito.

d) Um meio empregado, às vezes com êxito, para se conseguir identificar um ____________ (Espírito) que se comunica, quando este se torna suspeito, consiste em fazê-lo ____________ (afirmar), em nome de ____________ (Deus todo poderoso), que é realmente quem diz ser.

e) Deve-se concluir que o recusar um Espírito afirmar a sua __________________ (identidade), em nome de Deus, é sempre uma ____________ (prova) manifesta de que o nome que ele tomou é uma ____________ (impostura); mas também que, se ele o afirma, essa afirmação não passa de uma _________________. (presunção), não constituindo prova certa.

Page 131: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 130

MODULO III AULA Nº 33

ANEXO II – REPOSTAS AO QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p . 297-301, ITENS 255 a 261)

8ª) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO (ITEM 260 E 261):

a) V ( ) F ( ) A SEMELHANÇA DA CALIGRAFIA E DA ASSINATURA TAMBÉM SE PODE INCLUIR ENTRE AS PROVAS DE IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS; V

b) V ( ) F ( ) DIFERENTEMENTE DESTE MUNDO, NO MUNDO DOS ESPÍRITOS NÃO HÁ FALSÁRIOS. F

c) V ( ) F ( ) OS ESPÍRITOS MENTIROSOS RECORREM A TALISMÃS E TODA SORTE DE SINAIS MATERIAIS PARA FORNECER UMA PRESUNSÃO DE IDENTIDADE, PODENDO ATÉ PERJURAS AO NOME DE DEUS; V

d) V ( ) F ( ) A MELHOR DE TODAS AS PROVAS DE IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS ESTÁ NA LINGUAGEM E NAS CIRCUNSTÂNCIAS FORTUITAS. V

e) V ( ) F ( ) .COMO OS ESPÍRITOS NÃO PODEM IMITAR UMA ASSINATURA, TAMBÉM NÃO PODEM IMITAR PERFEITAMENTE A LINGUAGEM . F

f) V ( ) F ( ) ESPÍRITOS PODEM SIMULAR O ESTILO EVANGÉLICO E PRONUNCIAR A TORTO E A DIREITO ESTAS BEM CONHECIDAS PALAVRAS, IMITANDO O CRISTO: “EM VERDADE VOS DIGO”. V

7º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Estudando, sem prevenção, o ditado, em seu (conjunto) ______________., perscrutando o fundo das (idéias) ______________, o alcance das expressões, quando, a par de belas máximas de (caridade) ______________,se vêem recomendações (pueris) ________________ e ridículas, fora preciso estar (fascinado) ________________ para que alguém se equivocasse.

b) Certas partes da forma material da linguagem podem ser (imitadas) ________________, mas não o (pensamento) __________________.

c) Jamais a ignorância imitará o verdadeiro (saber) ____________ e jamais o (vício) ____________ imitará a verdadeira (virtude) ____________.

d) É então que o médium, assim como o evocador, precisam de toda a (perspicácia) ____________ e de toda a ponderação, para destrinçar a verdade na (impostura) ____________. Devem persuadir-se que os Espíritos (perversos) ____________ são capazes de todos os (ardis) ____________ e de que quanto mais venerável for o nome com que um Espírito se apresente, tanto maior (desconfiança) ____________ deve inspirar.

e) Quantos médiuns têm tido comunicações apócrifas assinadas por Jesus, Maria ou um (santo) ____________ venerado!

Page 132: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 131

MODULO III AULA Nº 34

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIV

- ITENS 262 A 266

DA IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS - Modos de se d is t inguirem os bons dos

maus Espír i tos

• JOGRAL

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

• 1º Momento:

Subdividir a sala em CINCO equipes de alunos (podem ser duplas, ou em

tr io. Se o nº de alunos for reduzido, cada aluno f icará com um item). È

importante que haja um responsável por cada item. Cada equipe deverá

fazer a leitura das f rases relevantes de seu item, no formato de jogral

(Anexo I).

• 2º Momento:

Recortar as f rases a serem anotadas, por item estudado. Distr ibuir para as

equipes prepararem-se para a leitura em jogral.

• 3º Momento:

Em plenária, sequencialmente, por f rases relevantes de cada item, cada equipe irá ler as f rases em voz alta para a sala.

SOLICITAR AOS ALUNOS QUE TRAGAM DOZE (12) CARTOLINAS E PINCÉIS PARA A PRÓXIMA AULA (SUGESTÃO: SUBDIVIDIR EM DUPLAS)

Tecer os comentários sobre os aspectos da temática tratada nos itens.

TEMPO: MATERIAL

• 05’ – 1º Momento

• 15’ – 2º Momento

• 30’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns

• Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tens 262 a 266.

Page 133: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 132

MODULO III AULA Nº 34

ANEXO I

(KARDEC, ITENS 262 A 266)

MODOS DE SE DISTINGUIREM OS BONS DOS MAUS ESPÍRITOS Frases relevantes de cada item

ITEM 262:

“Se a identidade absoluta dos Espíritos é, em muitos casos, uma questão acessória e sem importância, o mesmo já não se dá com a distinção a ser feita entre bons e maus Espíritos. Pode ser-nos indiferente a individualidade deles; suas qualidades, nunca.”

“Em todas as comunicações instrutivas, deve fixar-se a atenção na qualidade do Espírito, porque só isso nos pode dar a medida da confiança que devemos ter no Espírito que se manifesta, seja qual for o nome sob que o faça. É bom, ou mau, o Espírito que se comunica? Em que grau da escala espírita se encontra? Eis as questões capitais.

(KARDEC, ITENS 262 A 266)

MODOS DE SE DISTINGUIREM OS BONS DOS MAUS ESPÍRITOS Frases relevantes de cada item

ITEM 263. • Já dissemos que os Espíritos devem ser julgados, pela linguagem de que usam. • Pode estabelecer-se como regra invariável e sem exceção que — a linguagem dos

Espíritos está sempre em relação com o grau de elevação a que já tenham chegado.

“Os Espíritos realmente superiores não só dizem unicamente coisas boas, como também as dizem em termos isentos, de modo absoluto, de toda trivialidade. Por melhores que sejam essas coisas, se uma única expressão denotando baixeza as macula, isto constitui um sinal indubitável de inferioridade; com mais forte razão, se o conjunto do ditado fere as conveniências pela sua grosseria.”

(KARDEC, ITENS 262 A 266)

MODOS DE SE DISTINGUIREM OS BONS DOS MAUS ESPÍRITOS Frases relevantes de cada item

ITEM 264. “A bondade e a afabilidade são atributos essenciais dos Espíritos depurados. Não têm ódio, nem aos homens, nem aos outros Espíritos. Lamentam as fraquezas, criticam os erros, mas sempre com moderação, sem fel e sem animosidade.” “Admita-se que os Espíritos verdadeiramente bons não podem querer senão o bem e dizer senão coisas boas e se concluirá que tudo o que denote, na linguagem dos Espíritos, falta de bondade e de benignidade não pode provir de um bom Espírito.”

Page 134: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 133

MODULO III AULA Nº 34

ANEXO I

(KARDEC, ITENS 262 A 266)

MODOS DE SE DISTINGUIREM OS BONS DOS MAUS ESPÍRITOS Frases relevantes de cada item

ITEM 265:

“A inteligência longe está de constituir um indício certo de superioridade, porquanto a inteligência e a moral nem sempre andam emparelhadas. Pode um Espírito ser bom, afável, e ter conhecimentos limitados, ao passo que outro, inteligente e instruído, pode ser muito inferior em moralidade.”

“A experiência demonstra que os sábios, tanto quanto os demais homens, sobretudo os desencarnados de pouco tempo, ainda se acham sob o império dos preconceitos da vida corpórea; eles não se despojam imediatamente do espírito de sistema.

“Dizemos apenas que a ciência humana que eles possuem não constitui sempre uma prova da sua infalibilidade, como Espíritos.”

(KARDEC, ITENS 262 A 266)

MODOS DE SE DISTINGUIREM OS BONS DOS MAUS ESPÍRITOS Frases relevantes de cada item

ITEM 266.

“Em se submetendo todas as comunicações a um exame escrupuloso, em se lhes perscrutando e analisando o pensamento e as expressões, como é de uso fazer-se quando se trata de julgar uma obra literária, rejeitando-se, sseemm hheessiittaaççããoo, tudo o que peque contra a lógica e o bom-senso, tudo o que desminta o caráter do Espírito que se supõe ser o que se está manifestando, leva-se o desânimo aos Espíritos mentirosos, que acabam por se retirar, uma vez fiquem bem convencidos de que não lograrão iludir. Repetimos: este meio é único, mas é infalível, porque não há comunicação má que resista a uma crítica rigorosa. “Os bons espíritos nunca se ofendem com a crítica, pois que eles próprios a aconselham e porque nada têm que temer do exame. Apenas os maus se formalizam e procuram evitá-lo, porque tudo têm a perder. Só com isso provam o que são.” “Eis aqui o conselho que a tal respeito nos deu São Luís: “Qualquer que seja a confiança legítima que vos inspirem os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, uma recomendação há que nunca será demais repetir e que deveríeis ter presente sempre na vossa lembrança, quando vos entregais aos vossos estudos: é a de pesar e meditar, é a de submeter ao cadinho da razão mais severa todas as comunicações que receberdes; é a de não deixardes de pedir as explicações necessárias a formardes opinião segura, desde que um ponto vos pareça suspeito, duvidoso ou obscuro.”

Page 135: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 134

MODULO III AULA Nº 35

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIV

- ITEM 267

DA IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS - Modos de se d ist inguirem os bons dos

maus Espír i tos

CONSTRUÇÃO DE PAINÉIS

EDUCATIVOS

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 2 AULAS

– 1ª AULA – • 1º Momento:

Subdividir a sala em SEIS equipes de alunos (podem ser duplas, ou em tr io.

Se o nº de alunos for reduzido, cada aluno f icará com duas tarjas de tarefa).

È importante que haja um responsável por cada jogo de tarjas. Cada dupla

deverá tomar DUAS (02) cartolinas, para anotar os subitens selecionados

que serão distr ibuídos (Anexo I).

• 2º Momento:

Recortar as tarjas a serem anotadas, contendo os subitens a serem

copiados nas cartolinas. Distr ibuir as tarjas para as equipes transcreverem

nas cartol inas recebidas (que também podem ser recortadas ao meio). O

importante é que as f rases f iquem bem legíveis.

• 3º Momento:

Em plenár ia, sequencialmente, por item, cada equipe irá af ixar as f rases na parede da sala, e as lerá em voz alta para a sala.

Tecer os comentários sobre os aspectos da temática tratada nos itens.

TEMPO: MATERIAL

• 05’ – 1º Momento • 25’ – 2º Momento • 20’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns • 12 Cartol inas, pinceis color idos, f i ta

crepe. • Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 267 (e seus 26 subitens) .

Page 136: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 135

MODULO III AULA Nº 35

ANEXO I

(KARDEC, ITEM 267)

PRINCÍPIOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DOS ESPÍRITOS

ITEM 267. Podem resumir-se nos princípios seguintes os meios de se reconhecer a qualidade dos Espíritos:

(1º) Não há outro critério, senão o bom-senso, para se aquilatar do valor dos Espíritos. Absurda será qualquer fórmula que eles próprios dêem para esse efeito e não poderá provir de Espíritos superiores.

(2º) Apreciam-se os Espíritos pela linguagem de que usam e pelas suas ações. Estas se traduzem pelos sentimentos que eles inspiram e pelos conselhos que dão.

(3º) Admitido que os bons Espíritos só podem dizer e fazer o bem, de um bom Espírito não pode provir o que tenda para o mal.

(KARDEC, ITEM 267)

PRINCÍPIOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DOS ESPÍRITOS

(4º) Os Espíritos superiores usam sempre de uma linguagem digna, nobre, elevada, sem eiva de trivialidade; tudo dizem com simplicidade e modéstia, jamais se vangloriam, nem se jactam de seu saber, ou da posição que ocupam entre os outros. A dos Espíritos inferiores ou vulgares sempre algo refletem das paixões humanas. Toda expressão que denote baixeza, pretensão, arrogância, fanfarronice, acrimônia, é indício característico de inferioridade e de embuste, se o Espírito se apresenta com um nome respeitável e venerado. (5º) Não se deve julgar da qualidade do Espírito pela forma material, nem pela correção do estilo. É preciso sondar- lhe o íntimo, analisar-lhe as palavras, pesá-las friamente, maduramente e sem prevenção. Qualquer ofensa à lógica, à razão e à ponderação não pode deixar dúvida sobre a sua procedência, seja qual for o nome com que se ostente o Espírito. (Nº 224.)

(KARDEC, ITEM 267)

PRINCÍPIOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DOS ESPÍRITOS

(6º) A linguagem dos Espíritos elevados é sempre idêntica, senão quanto à forma, pelo menos quanto ao fundo. Os pensamentos são os mesmos, em qualquer tempo e em todo lugar. Podem ser mais ou menos desenvolvidos, conforme as circunstâncias, as necessidades e as faculdades que encontrem para se comunicar; porém, jamais serão contraditórios. Se duas comunicações, firmadas pelo mesmo nome, se mostram em contradição, uma das duas é evidentemente apócrifa e a verdadeira será aquela em que nada desminta o conhecido caráter da personagem. Sobre duas comunicações assinadas, por exemplo, com o nome de São Vicente de Paulo, uma das quais propendendo para a união e a caridade e a outra tendendo para a discórdia, nenhuma pessoa sensata poderá equivocar-se.

Page 137: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 136

MODULO III AULA Nº 35

ANEXO I

(KARDEC, ITEM 267)

PRINCÍPIOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DOS ESPÍRITOS

(7º) Os bons Espíritos só dizem o que sabem; calam-se ou confessam a sua ignorância sobre o que não sabem. Os maus falam de tudo com desassombro, sem se preocuparem com a verdade. Toda heresia científica notória, todo princípio que choque o bom-senso, aponta a fraude, desde que o Espírito se dê por ser um Espírito esclarecido.

(8º) Reconhecem-se ainda os Espíritos levianos, pela facilidade com que predizem o futuro e precisam fatos materiais de que não nos é dado ter conhecimento. Os bons Espíritos fazem que as coisas futuras sejam pressentidas, quando esse pressentimento convenha; nunca, porém, determinam datas. A previsão de qualquer acontecimento para uma época determinada é indício de mistificação.

(KARDEC, ITEM 267)

PRINCÍPIOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DOS ESPÍRITOS

(9º) Os Espíritos superiores se exprimem com simplicidade, sem prolixidade. Têm o estilo conciso, sem exclusão da poesia das idéias e das expressões, claro, inteligível a todos, sem demandar esforço para ser compreendido. Têm a arte de dizer muitas coisas em poucas palavras, porque cada palavra é empregada com exatidão. Os Espíritos inferiores, ou falsos sábios, ocultam sob o empolamento, ou a ênfase, o vazio de suas idéias. Usam de uma linguagem pretensiosa, ridícula, ou obscura, à força de quererem pareça profunda.

(10º) Os bons Espíritos nunca ordenam; não se impõem, aconselham e, se não são escutados, retiram-se. Os maus são imperiosos; dão ordens, querem ser obedecidos e não se afastam, haja o que houver. Todo Espírito que impõe trai a sua inferioridade. São exclusivistas e absolutos em suas opiniões; pretendem ter o privilégio da verdade. Exigem crença cega e jamais apelam para a razão, por saberem que a razão os desmascararia.

(KARDEC, ITEM 267)

PRINCÍPIOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DOS ESPÍRITOS

(11º) Os bons Espíritos não lisonjeiam; aprovam o bem feito, mas sempre com reserva. Os maus prodigalizam exagerados elogios, estimulam o orgulho e a vaidade, embora pregando a humildade, e procuram exaltar a importância pessoal daqueles a quem desejam captar.

(12º) Os Espíritos superiores desprezam, em tudo, as puerilidades da forma. Só os Espíritos vulgares ligam importância a particularidades mesquinhas, incompatíveis com idéias verdadeiramente elevadas. Toda prescrição meticulosa é sinal certo de inferioridade e de fraude, da parte de um Espírito que tome um nome imponente.

(13º) Deve-se desconfiar dos nomes singulares e ridículos, que alguns Espíritos adotam, quando querem impor-se à credulidade; fora soberanamente absurdo tomar a sério semelhantes nomes.

Page 138: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 137

MODULO III AULA Nº 35

ANEXO I

(KARDEC, ITEM 267)

PRINCÍPIOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DOS ESPÍRITOS

(14º) Deve-se igualmente desconfiar dos Espíritos que com muita facilidade se apresentam, dando nomes extremamente venerados, e não lhes aceitar o que digam, senão com muita reserva. Aí, sobretudo, é que uma verificação severa se faz indispensável, porquanto isso não passa muitas vezes de uma máscara que eles tomam, para dar a crer que se acham em relações íntimas com os Espíritos excelsos. Por esse meio, lisonjeiam a vaidade do médium e dela se aproveitam freqüentemente para induzi-lo a atitudes lamentáveis e ridículas.

(15º) Os bons Espíritos são muito escrupulosos no tocante às atitudes que hajam de aconselhar. Elas, qualquer que seja o caso, nunca deixam de objetivar um fim sério e eminentemente útil. Devem, pois, ter-se por suspeitas todas as que não apresentam este caráter, ou sejam condenáveis perante a razão, e cumpre refletir maduramente antes de tomá-las, a fim de evitarem-se mistificações desagradáveis.

(KARDEC, ITEM 267)

PRINCÍPIOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DOS ESPÍRITOS

(16º) Também se reconhecem os bons Espíritos pela prudente reserva que guardam sobre todos os assuntos que possam trazer comprometimento. Repugna-lhes desvendar o mal, enquanto que aos Espíritos levianos, ou malfazejos apraz pô-lo em evidência. Ao passo que os bons procuram atenuar os erros e pregam a indulgência, os maus os exageram e sopram a cizânia, por meio de insinuações pérfidas.

(17º) Os bons Espíritos só prescrevem o bem. Máxima nenhuma, nenhum conselho, que se não conformem estritamente com a pura caridade evangélica, podem ser obra de bons Espíritos.

(18º) Jamais os bons Espíritos aconselham senão o que seja perfeitamente racional. Qualquer recomendação que se afaste da linha reta do bom-senso, ou das leis imutáveis da Natureza, denuncia um Espírito atrasado e, portanto, pouco merecedor de confiança.

(KARDEC, ITEM 267)

PRINCÍPIOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DOS ESPÍRITOS

(19º) Os Espíritos maus, ou simplesmente imperfeitos, ainda se traem por indícios materiais, a cujo respeito ninguém se pode enganar. A ação deles sobre o médium é às vezes violenta e provoca movimentos bruscos e intermitentes, uma agitação febril e convulsiva, que destoa da calma e da doçura dos bons Espíritos.

(20º) Muitas vezes, os Espíritos imperfeitos se aproveitam dos meios de que dispõem, de comunicar-se, para dar conselhos pérfidos. Excitam a desconfiança e a animosidade contra os que lhes são antipáticos. Especialmente os que lhes podem desmascarar as imposturas são objeto da maior animadversão da parte deles. Alvejam os homens fracos, para os induzir ao mal. Empregando alternativamente, para melhor convencê-los, os sofismas, os sarcasmos, as injúrias e até demonstrações materiais do poder oculto de que dispõem, se empenham em desviá-los da senda da verdade.

Page 139: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 138

MODULO III AULA Nº 35

ANEXO I

(KARDEC, ITEM 267)

PRINCÍPIOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DOS ESPÍRITOS

(21º) Os Espíritos dos que na Terra tiveram uma única preocupação, material ou moral, se se não desprenderam da influência da matéria, continuam sob o império das idéias terrenas e trazem consigo uma parte dos preconceitos, das predileções e mesmo das manias que tinham neste mundo. Fácil é isso de reconhecer-se pela linguagem de que se servem.

(22º) Os conhecimentos de que alguns Espíritos se enfeitam, às vezes, com uma espécie de ostentação, não constituem sinal da superioridade deles. A inalterável pureza dos sentimentos morais é, a esse respeito, a verdadeira pedra de toque.

(23º) Não basta se interrogue um Espírito para conhecer- se a verdade. Precisamos, antes de tudo, saber a quem nos dirigimos; porquanto, os Espíritos inferiores, ignorantes que são, tratam frivolamente das questões mais sérias. Também não basta que um Espírito tenha sido na Terra um grande homem, para que, no mundo espírita, se ache de posse da soberana ciência. Só a virtude pode, purificando- o, aproximá-lo de Deus e dilatar-lhe os conhecimentos.

(KARDEC, ITEM 267)

PRINCÍPIOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DOS ESPÍRITOS

(24º) Da parte dos Espíritos superiores, o gracejo é muitas vezes fino e vivo, nunca, porém, trivial. Nos Espíritos zombadores, quando não são grosseiros, a sátira mordaz é, não raro, muito apropositada. (25º) Estudando-se cuidadosamente o caráter dos Espíritos que se apresentam, sobretudo do ponto de vista moral, reconhecem-se-lhes a natureza e o grau de confiança que devem merecer. O bom-senso não poderia enganar.

(KARDEC, ITEM 267)

PRINCÍPIOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DOS ESPÍRITOS

(26º) Para julgar os Espíritos, como para julgar os homens, é preciso, primeiro, que cada um saiba julgar-se a si mesmo. Muita gente há, infelizmente, que toma suas próprias opiniões pessoais como paradigma exclusivo do bom e do mau, do verdadeiro e do falso; tudo o que lhes contradiga a maneira de ver, a suas idéias e ao sistema que conceberam, ou adotaram, lhes parece mau. A semelhante gente evidentemente falta a qualidade primacial para uma apreciação sã: a retidão do juízo. Disso, porém, nem suspeitam. É o defeito sobre que mais se iludem os homens. Todas estas instruções decorrem da experiência e dos ensinos dos Espíritos. Vamos completá-las com as próprias respostas que eles deram, sobre os pontos mais importantes.

Page 140: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 139

MODULO III AULA Nº 36

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIV

- ITENS 267

DA IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS - Modos de se d ist inguirem os bons dos

maus Espír i tos

LEITURA DOS PAINÉIS

EDUCATIVOS

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 2 AULAS

– 2ª AULA –

• 1º Momento:

Proceder à leitura dos painéis (equipes dist intas da que elaborou o painel

l ido), de modo analít ico e elucidativo.

• 2º Momento:

Ouvir a opinião das demais equipes – propor que todos ident if iquem a idéia

central do item 267 estudado.

• 3º Momento:

Caso haja dois ou mais grupos de estudo de OLM – Módulo I I I , os monitores podem combinar entre si se caberá a cada turma uma parte dos cartazes.

Tecer os comentários sobre os aspectos da temática tratada nos itens.

TEMPO: MATERIAL

• 25’ – 1º Momento

• 25’ – 2º Momento • O Livro dos Médiuns • Painéis expostos pelos alunos

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 267 (e seus 26 subitens) .

Page 141: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 140

MODULO III AULA Nº 37

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIV

ITEM 268 (do 1º ao 14º subitem)

DA IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS - Questões sobre a natureza e a

ident idade dos Espír i tos • Le i tura Circular

comentada

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 2 AULAS

– 1ª AULA –

• 1º Momento:

Proceder à leitura circular comentada do 1º ao 14º subitem do Item 268.

• 2º Momento:

Dividir a sala em duas turmas. Cada uma elaborará um Resumo escrito

sobre a metade dos subitens estudados (sete subitens para cada grupo),

destacando- lhes os aspectos fundamentais.

• 3º Momento:

Ler em plenár ia o resumo e entregá-lo ao monitor, como subsídio aos estudos futuros.

Tecer os comentários sobre os aspectos da temática tratada nos itens.

TEMPO: MATERIAL

• 30’ – 1º Momento • 15’ – 2º Momento • 10’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns • Xerox Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 268 (e seus 28 subitens) .

Page 142: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 141

MODULO III AULA Nº 37

ANEXO I

ITEM 268. QUESTÕES SOBRE A NATUREZA E IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS

1ª Por que sinais se pode reconhecer a superioridade ou a inferioridade dos Espíritos? “Pela linguagem, como distinguis um doidivanas de um homem sensato. Já dissemos que os Espíritos superiores não se contradizem nunca e só dizem coisas aproveitáveis. Só querem o bem, que lhes constitui a única preocupação. “Os Espíritos inferiores ainda se encontram sob o influxo das idéias materiais; seus discursos se ressentem da ignorância e da imperfeição que lhes são características. Somente aos Espíritos superiores é dado conhecer todas as coisas e julgá-las desapaixonadamente.”

2ª A ciência é sempre sinal certo de elevação de um Espírito? “Não, porquanto, se ele ainda está sob a influência da matéria, pode ter os vossos vícios e prejuízos. Há pessoas que, neste mundo, são excessivamente invejosas e orgulhosas; julgais que, apenas o deixam, perdem esses defeitos? Após a partida daqui, os Espíritos, sobretudo os que alimentaram paixões bem marcadas, permanecem envoltos numa espécie de atmosfera que lhes conserva todas as coisas más de que se impregnaram. “Esses Espíritos semi-imperfeitos são mais de temer do que os maus Espíritos, porque, na sua maioria, reúnem à inteligência a astúcia e o orgulho. Pelo pretenso saber de que se jactam, eles se impõem aos simples e aos ignorantes, que lhes aceitam sem exames as teorias absurdas e mentirosas. Embora tais teorias não possam prevalecer contra a verdade, nem por isso deixam de produzir um mal passageiro, pois que entravam a marcha do Espiritismo e os médiuns voluntariamente se fazem cegos sobre o mérito do que lhes é comunicado. Esse um ponto que demanda grande estudo da parte dos espíritas esclarecidos e dos médiuns. Para distinguir o verdadeiro do falso é que cumpre se faça convergir toda a atenção.”

3ª Muitos Espíritos protetores se designam pelos nomes de santos, ou de personagens conhecidas. Que se deve pensar a esse respeito?

“Nem todos os nomes de santos e de personagens conhecidas bastariam para fornecer um protetor a cada homem. Entre os Espíritos, poucos há que tenham nome conhecido na Terra. Por isso é que, as mais das vezes, eles nenhum nome declinam. Vós, porém, quase sempre quereis um nome; então, para vos satisfazer, o espírito toma o de um homem que conhecestes e a quem respeitais.”

4ª O uso desse nome não pode ser considerado uma fraude? “Seria uma fraude da parte de um Espírito mau, que quisesse enganar; mas, quando é para o bem, Deus permite que assim procedam os Espíritos da mesma categoria, porque há entre eles solidariedade e analogia de pensamentos.”

5ª Assim, quando um Espírito protetor diz ser São Paulo, por exemplo, não é certo que seja o Espírito mesmo, ou a alma, do apóstolo que teve esse nome?

“Exatamente, porquanto há milhares de pessoas às quais foi dito que têm por anjo guardião São Paulo, ou qualquer outro. Mas que vos importa isso, desde que o Espírito que vos protege é tão elevado quanto São Paulo? Eu já o disse: como precisais de um nome, eles tomam um para que os possais chamar e reconhecer, do mesmo modo que tomais os nomes de batismo para vos distinguirdes dos outros membros da vossa família. Podem, pois, tomar igualmente os dos arcanjos Rafael, Miguel, etc., sem que daí nada de mais resulte.

(Continua)

Page 143: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 142

MODULO III AULA Nº 37

ANEXO I

ITEM 268. QUESTÕES SOBRE A NATUREZA E IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS

5ª(cont.) “Acresce que, quanto mais elevado é um Espírito, tanto mais dilatada é a sua irradiação. Segue-se, portanto, que um Espírito protetor de ordem muito elevada pode ter sob a sua tutela centenas de encarnados. Entre vós, na Terra, há notários que se encarregam dos negócios de cem e duzentas famílias; por que haveríeis de supor que menos aptos fôssemos nós, espiritualmente falando, para a direção moral dos homens, do que aqueles o são para a direção material de seus interesses?”

6ª Por que é que os Espíritos que se comunicam tomam freqüentemente nomes de santos? “Identificam-se com os hábitos daqueles a quem falam e adotam os nomes mais apropriados a causar forte impressão nos homens por efeito de suas crenças.”

7ª Quando evocados, os Espíritos superiores vêm sempre em pessoa, ou, como alguns o supõem, se fazem representar por mandatários incumbidos de lhes transmitir os pensamentos?

“Por que não virão em pessoa, se o podem? Se, porém, o Espírito evocado não pode vir, o que se apresenta é forçosamente um mandatário.”

8ª E o mandatário é sempre suficientemente esclarecido para responder como faria o Espírito que o envia?

“Os Espíritos superiores sabem a quem confiam o encargo de os substituir. Além disso, quanto mais elevados são os Espíritos, mais se confundem pela comunhão dos pensamentos, de tal sorte que, para eles, a personalidade é coisa indiferente, como o deve ser também para vós. Julgais, então, que no mundo dos Espíritos superiores não haja senão os que conhecestes na Terra, como capazes de vos instruírem? De tal modo sois propensos a considerar-vos como os tipos do universo, que sempre supondes nada mais haver fora do vosso mundo. Em verdade vos assemelhais a esses selvagens que, nunca tendo saído da ilha em que habitam, crêem que o mundo não vai além dela.”

9ª Compreendemos que seja assim, quando se trate de um ensino sério; mas, como permitem os Espíritos superiores que outros, de baixo estalão, adotem nomes respeitáveis, para induzirem os homens em erro, por meio de máximas não raro perversas?

“Não é com a permissão dos primeiros que estes o fazem. O mesmo não se dá entre vós? Os que desse modo enganam os homens serão punidos, ficai certos, e a punição deles será proporcionada à gravidade da impostura. Ao demais, se não fôsseis imperfeitos, não teríeis em torno de vós senão bons Espíritos; se sois enganados, só de vós mesmos vos deveis queixar. Deus permite que assim aconteça, para experimentar a vossa perseverança e o vosso discernimento e para vos ensinar a distinguir a verdade do erro. Se não o fazeis, é que não estais bastante elevados e precisais ainda das lições da experiência.”

(continua)

Page 144: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 143

MODULO III AULA Nº 37

ANEXO I

ITEM 268. QUESTÕES SOBRE A NATUREZA E IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS

10ª Não sucede que os Espíritos pouco adiantados, porém, animados de boas intenções e do desejo de progredir, se vêem designados às vezes para substituir um Espírito superior, a fim de que tenham o ensejo de se exercitarem no ensinar aos seus irmãos?

“Nunca, nos grandes centros; quero dizer, nos centros sérios e quando se trate de ministrar um ensinamento geral. Os que aí se apresentam o fazem por sua própria conta, para, como dizeis, se exercitarem. Por isso é que suas comunicações, ainda que boas, trazem o cunho da inferioridade deles. Delegados só o são para as comunicações pouco importantes e para as que se podem chamar pessoais.”

11ª Nota-se que, às vezes, as comunicações espíritas ridículas se mostram entremeadas de excelentes máximas. Como explicar esta anomalia, que parece indicar a presença simultânea de bons e maus Espíritos?

“Os Espíritos maus, ou levianos, também se metem a enunciar sentenças, sem lhes perceberem bem o alcance, ou a significação. Entre vós, serão homens superiores todos os que as enunciam? Não; os bons e os maus Espíritos não andam juntos; pela uniformidade constante das boas comunicações é que reconhecereis a presença dos bons Espíritos.”

12ª Os Espíritos que nos induzem em erro procedem sempre cientes do que fazem? “Não; há Espíritos bons, mas ignorantes e que podem enganar-se de boa-fé. Desde que tenham consciência da sua ignorância, convém nisso e só dizem o que sabem.”

13ª O Espírito que dá uma comunicação falsa sempre o faz com intenção maléfica? “Não; se é um Espírito leviano, diverte-se em mistificar, sem outro intuito.”

14ª Podendo alguns Espíritos enganar pela linguagem de que usam, segue-se que também podem, aos olhos de um médium vidente, tomar uma falsa aparência?

“Isso se dá, porém, mais dificilmente. Todavia, só se verifica com um fim que os próprios Espíritos maus desconhecem. Eles então servem de instrumentos para uma lição... O médium vidente pode ver Espíritos levianos e mentirosos, como outros os ouvem, ou escrevem sob a influência deles. Podem os Espíritos levianos aproveitar-se dessa disposição, para o enganar, por meio de falsas aparências; isso depende das qualidades do Espírito do próprio médium.”

Page 145: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 144

MODULO III AULA Nº 38

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXIV

ITEM 268 (do 15º ao 28º subi tem)

DA IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS - Questões sobre a natureza e a

ident idade dos Espír i tos

• Le i tura Circular comentada

• Resumo Escr i to

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 2 AULAS

– 2ª AULA –

• 1º Momento:

Proceder à leitura circular comentada do 15º ao 28º subitem do Item 268.

• 2º Momento:

Ainda subdividindo a sala em duas (02) turmas, solic itar que cada uma

elabore um Breve Resumo Escrito sobre estes últ imos subitens estudados

(sete subitens para cada grupo), destacando- lhes os aspectos fundamentais.

• 3º Momento:

Ler em plenár ia o resumo e entregá-lo ao monitor, como subsídio aos estudos futuros.

Tecer os comentários sobre os aspectos da temática tratada nos itens.

TEMPO: MATERIAL

• 30’ – 1º Momento • 15’ – 2º Momento • 10’ – 3º Momento

• O Livro dos Médiuns

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns – I tem 268 (e seus 28 subitens) .

Page 146: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 145

MODULO III AULA Nº 38

ANEXO I

(continuação) ITEM 268. QUESTÕES SOBRE A NATUREZA E IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS

15ª Para não ser enganado, basta que alguém esteja animado de boas intenções? E os homens sérios, que não mesclam de vã curiosidade seus estudos, também se acham sujeitos a ser enganados?

“Evidentemente, menos do que os outros; mas, o homem tem sempre alguns pontos fracos que atraem os Espíritos zombeteiros. Ele se julga forte e muitas vezes não o é. Deve, pois, desconfiar sempre da fraqueza que nasce do orgulho e dos preconceitos. Ninguém leva bastante em conta estas duas causas de queda, de que se aproveitam os Espíritos que, lisonjeando as manias, têm a certeza do bom êxito.”

16ª Por que permite Deus que maus Espíritos se comuniquem e digam coisas ruins?

“Ainda mesmo no que haja de pior, um ensinamento sempre se colhe. Toca-vos saber colhê-lo. Mister se faz que haja comunicações de todas as espécies, para que aprendais a distinguir os bons Espíritos dos maus e para que vos sirvam de espelho a vós mesmos.”

17ª Podem os Espíritos, por meio de comunicações escritas, inspirar desconfianças infundadas contra certas pessoas e causar dissídios entre amigos?

“Espíritos perversos e invejosos podem fazer, no terreno do mal, o que fazem os homens. Por isso é que estes devem estar em guarda. Os Espíritos superiores são sempre prudentes e reservados, quando têm de censurar; nada de mal dizem: advertem cautelosamente. Se querem que, no interesse delas, duas pessoas deixem de ver-se, darão causa a incidentes que as separarão de modo todo natural. Uma linguagem própria a semear a discórdia e a desconfiança é sempre obra de um mau Espírito, qualquer que seja o nome com que se adorne. Assim, pois, usai de muita circunspecção no acolher o que de mal possa um Espírito dizer de um de vós, sobretudo quando um bom Espírito vos tenha falado bem da mesma pessoa, e desconfiai também de vós mesmos e das vossas próprias prevenções. Das comunicações dos Espíritos, guardai apenas o que haja de belo, de grande, de racional, e o que a vossa consciência aprove.”

18ª Pela facilidade com que os maus Espíritos se intrometem nas comunicações, parece legítimo concluir-se que nunca estaremos certos de ter a verdade?

“Não é assim, pois que tendes um juízo para as apreciar. Pela leitura de uma carta, sabeis perfeitamente reconhecer se foi um tipo sem educação, ou um homem bem-educado, um néscio ou um sábio que a escreveu; por que não podereis conseguir isso, quando são os Espíritos que vos escrevem? Ao receberdes uma carta de um amigo ausente, que é o que vos assegura que ela provém dele? A caligrafia, direis; mas, não há falsários que imitam todas as caligrafias; tratantes que podem conhecer os vossos negócios? Entretanto, há sinais que não vos permitirão qualquer equívoco. O mesmo sucede com relação aos Espíritos. Figurai, pois, que é um amigo quem vos escreve, ou que ledes a obra de um escritor, e julgai pelos mesmos processos.”

(continua)

Page 147: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 146

MODULO III AULA Nº 38

ANEXO I

(continuação) ITEM 268. QUESTÕES SOBRE A NATUREZA E IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS

19ª Poderiam os Espíritos superiores impedir que os maus Espíritos tomassem falsos nomes? “Certamente que o podem; porém, quanto piores são os Espíritos, mais obstinados se mostram e muitas vezes resistem a todas as injunções. Também é preciso saibais que há pessoas pelas quais os Espíritos superiores se interessam mais do que outras e, quando eles julgam conveniente, as preservam dos ataques da mentira. Contra essas pessoas os Espíritos enganadores nada podem.”

20ª Qual o motivo de semelhante parcialidade?

“Não há parcialidade, há justiça. Os bons Espíritos se interessam pelos que usam criteriosamente da faculdade de discernir e trabalham seriamente por melhorar-se. Dão a esses suas preferências e os secundam; pouco, porém, se incomodam com aqueles junto dos quais perdem o tempo em belas palavras.”

21ª Por que permite Deus que os Espíritos cometam o sacrilégio de usar falsamente de nomes venerados?

“Poderias também perguntar por que permite Deus que os homens mintam e blasfemem. Os Espíritos, assim como os homens, têm o seu livre-arbítrio para o bem, tanto quanto para o mal; porém, nem a uns nem a outros a justiça de Deus deixará de atingir.”

22ª Haverá fórmulas eficazes para expulsar os Espíritos enganadores?

“Fórmula é matéria; muito mais vale um bom pensamento dirigido a Deus.” 23ª Dizem alguns Espíritos disporem de sinais gráficos inimitáveis, espécies de emblemas, pelos quais podem ser conhecidos e comprovarem a sua identidade; é verdade?

“Os Espíritos superiores nenhum outro sinal têm para se fazerem reconhecer além da superioridade das suas idéias e de sua linguagem. Qualquer Espírito pode imitar um sinal material. Quanto aos Espíritos inferiores, esses se traem de tantos modos, que fora preciso ser cego para deixar-se iludir.”

24ª Não podem também os Espíritos enganadores contrafazer o pensamento? “Contrafazem o pensamento, como os cenógrafos contrafazem a Natureza.”

25ª Parece assim fácil sempre descobrir-se a fraude por meio de um estudo atento?

“Não o duvides. Os Espíritos só enganam os que se deixam enganar. Mas, é preciso ter olhos de mercador de diamantes, para distinguir a pedra verdadeira da falsa. Ora, aquele que não sabe distinguir a pedra fina da falsa se dirige ao lapidário.”

26ª Há pessoas que se deixam seduzir por uma linguagem enfática, que apreciam mais as palavras do que as idéias, que mesmo tomam idéias falsas e vulgares por sublimes. Como podem essas pessoas, que não estão aptas a julgar as obras dos homens, julgar as dos Espíritos?

(Continua)

Page 148: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 147

MODULO III AULA Nº 38

ANEXO I

(continuação) ITEM 268. QUESTÕES SOBRE A NATUREZA E IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS 27ª Na escrita, dar-se-á que os maus Espíritos algumas vezes se traiam por sinais materiais involuntários?

“Os hábeis, não; os desazados se desencaminham. Todo sinal inútil e pueril é indício certo de inferioridade. Coisa alguma inútil fazem os Espíritos elevados.”

28ª Muitos médiuns reconhecem os bons e os maus Espíritos pela impressão agradável ou penosa que experimentam à aproximação deles. Perguntamos se a impressão desagradável, a agitação convulsiva, o mal-estar são sempre indícios da má natureza dos Espíritos que se manifestam?

“O médium experimenta as sensações do estado em que se encontra o Espírito que dele se aproxima. Quando ditoso, o Espírito é tranqüilo, leve, refletido; quando infeliz, é agitado, febril, e essa agitação se transmite naturalmente ao sistema nervoso do médium. Em suma, dá-se o que se dá com o homem na Terra: o bom é calmo, tranqüilo; o mau está constantemente agitado.”

Nota. Há médiuns de maior ou menor impressionabilidade nervosa, pelo que a agitação não se pode considerar como regra absoluta. Aqui, como em tudo, devem ter-se em conta as circunstâncias. O caráter penoso e desagradável da impressão é um efeito de contraste, porquanto, se o Espírito do médium simpatiza com o mau Espírito que se manifesta, nada ou muito pouco a proximidade deste o afetará. Todavia, é preciso se não confunda a rapidez da escrita, que deriva da extrema flexibilidade de certos médiuns, com a agitação convulsiva que os médiuns mais lentos podem experimentar ao contacto dos Espíritos imperfeitos.

Page 149: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 148

MODULO III AULA Nº 39

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXV - ITENS 269 A 279 DAS EVOCAÇÕES

• APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 2 AULAS

– 1ª AULA –

• 1º Momento:

Entregar cópia do Questionário (Anexo I) aos estudantes para que o

respondam em duplas de alunos.

• 2º Momento:

Iníc io da apresentação das respostas em plenária. O (a) monitor (a)

supervis ionará a adequação das mesmas.

Tecer os comentários sobre os aspectos da temática tratada nas questões.

TEMPO: MATERIAL

• 40’ – 1º Momento • 15’ – 2º Momento

• O Livro dos Médiuns • Xerox Anexo I

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns .

Page 150: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 149

MODULO III AULA Nº 39

ANEXO I – QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p . 404-418, ITENS 269 a 279)

7ª) “PENSAM ALGUMAS PESSOAS QUE TODOS DEVEM ABSTER-SE DE EVOCAR TAL OU TAL ESPÍRITO E SER PREFERÍVEL QUE SE ESPERE AQUELE QUE QUEIRA COMUNICAR-SE. FUNDAM-SE EM QUE, CHAMANDO DETERMINADO ESPÍRITO, NÃO PODEMOS TER A CERTEZA DE SER ELE QUEM SE APRESENTE, AO PASSO QUE AQUELE QUE VEM ESPONTANEAMENTE, DE SEU MOTO PRÓPRIO, MELHOR PROVA A SUA IDENTIDADE, POIS QUE MANIFESTA ASSIM O DESEJO QUE TEM DE SE ENTRETER CONOSCO”. PERGUNTA: KARDEC CONCORDAVA COM ESSA CONCEPÇÃO? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.

8ª) POR QUE KARDEC AFIRMOU QUE O EXAME ESCRUPULOSO, QUE TEMOS ACONSELHADO, É, ALIÁS, UMA GARANTIA CONTRA AS COMUNICAÇÕES MÁS?

9ª) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO (ITEM 269 A 274):

e) V ( ) F ( ) OS ESPÍRITOS SEMPRE DEVEM SER EVOCADOS. ESSA É A ATITUDE QUE SÓ APRESENTA VANTAGENS;

f) V ( ) F ( ) OS ESPÍRITOS PODEM COMUNICAR-SE ESPONTANEAMENTE, OU ACUDIR AO NOSSO CHAMADO, ISTO É, VIR POR EVOCAÇÃO;

g) V ( ) F ( ) AS COMUNICAÇÕES ESPONTÂNEAS NENHUM INCONVENIENTE APRESENTAM, QUANDO SE ESTÁ SENHOR DOS ESPÍRITOS E CERTO DE NÃO DEIXAR QUE OS MAUS TOMEM A DIANTEIRA.

h) V ( ) F ( ) QUANDO SE DESEJA COMUNICAR COM DETERMINADO ESPÍRITO, É DE TODA NECESSIDADE EVOCÁ-LO;

i) V ( ) F ( ) QUANDO DIZEMOS QUE SE FAÇA A EVOCAÇÃO EM NOME DE DEUS, QUEREMOS QUE A NOSSA RECOMENDAÇÃO SEJA TOMADA A SÉRIO E NÃO LEVIANAMENTE.

j) V ( ) F ( ) UM MENSAGEIRO SEMPRE É UM INTERMEDIÁRIO INDISPENSÁVEL, PORQUANTO O ESPÍRITO PODE NÃO OUVIR DIRETAMENTE O CHAMADO DO EVOCADOR;

k) V ( ) F ( ) OS MÉDIUNS SÃO GERALMENTE MUITO MAIS PROCURADOS PARA AS EVOCAÇÕES DE INTERESSE PARTICULAR, DO QUE PARA COMUNICAÇÕES DE INTERESSE GERAL; ISTO SE EXPLICA PELO DESEJO MUITO NATURAL QUE TODOS TÊM DE CONFABULAR COM OS ENTES QUE LHES SÃO CAROS.

l) V ( ) F ( ) CONVÉM IGUALMENTE QUE SÓ COM MUITA PRUDÊNCIA SE FAÇAM EVOCAÇÕES, NA AUSÊNCIA DAS PESSOAS QUE AS PEDIRAM, POIS SOMENTE AQUELAS PESSOAS SE ACHAM APTAS A ANALISAR AS RESPOSTAS, A JULGAR DA IDENTIDADE, A PROVOCAR ESCLARECIMENTOS, SE FOR OPORTUNO, E A FORMULAR QUESTÕES INCIDENTES, QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS INDIQUEM. ALÉM DISSO, A PRESENÇA DELAS É UM LAÇO QUE ATRAI O ESPÍRITO.

m) V ( ) F ( ) AS EVOCAÇÕES OFERECEM MENOS DIFICULDADES AOS MÉDIUNS DO QUE OS DITADOS ESPONTÂNEOS, SOBRETUDO QUANDO SE TRATA DE OBTER RESPOSTAS PRECISAS A QUESTÕES CIRCUNSTANCIADAS;

n) V ( ) F ( ) O MÉDIUM, EM SUMA, DEVE EVITAR TUDO O QUE POSSA TRANSFORMÁ-LO EM AGENTE DE CONSULTAS, O QUE, AOS OLHOS DE MUITAS PESSOAS, É SINÔNIMO DE LEDOR DA “BUENA-DICHA”.

o) V ( ) F ( ) TODOS OS ESPÍRITOS, QUALQUER QUE SEJA O GRAU EM QUE SE ENCONTREM NA ESCALA ESPIRITUAL, PODEM SER EVOCADOS: ASSIM OS BONS, COMO OS MAUS, TANTO OS QUE DEIXARAM A VIDA DE POUCO, COMO OS QUE VIVERAM NAS ÉPOCAS MAIS REMOTAS.

Page 151: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 150

MODULO III AULA Nº 39

ANEXO – QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p . 404-418, ITENS 269 a 273 )

5º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

f) Nas reuniões ______________, naquelas, sobretudo, em que se faz um trabalho ______________, há sempre Espíritos habituais que a elas comparecem, sem que sejam ______________, por estarem ______________, em virtude mesmo da regularidade das sessões. Tomam, então, freqüentemente a palavra, de modo ______________, para (tratar) ______________ de um assunto qualquer, em que são facilmente ______________, quer pela forma da linguagem, que é sempre ______________, quer pela escrita, quer por certos ______________ que lhes são peculiares.

g) Freqüentemente, as evocações oferecem mais ______________aos médiuns do que os ditados espontâneos, sobretudo quando se trata de obter ______________ precisas a questões circunstanciadas. Para isto, são necessários ______________ ______________, ao mesmo tempo flexíveis e positivos e já em o nº 193 vimos que estes últimos são bastante ______________, por isso que, conforme dissemos, as relações ______________ nem sempre se estabelecem instantaneamente com o primeiro Espírito que se apresente. Daí convir que os médiuns ____________ se entreguem às ______________ pormenorizadas, senão ___________ de estarem certos do desenvolvimento de suas ______________ e da ______________ dos Espíritos que os assistem, visto que com os _________ ______________ as evocações nenhum caráter podem ter de autenticidade.

5º) KARDEC FAZ ALGUMAS RECOMENDAÇÕES AOS MÉDIUNS QUANDO ESTES SÃO

PROCURADOS POR INTERESSES PARTICULARES. QUAIS SÃO ELAS? EXPLIQUE-AS. 6º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Em se querendo ______________ categóricas nas evocações, as perguntas devem ser formuladas com ______________, precisão e sem idéia preconcebida. Cumpre, pois, se ______________ todas as que tenham caráter insidioso, porquanto é sabido que os Espíritos ________ ______________ das que têm por objetivo pô-los à ______________. Insistir em questões desta ______________ é querer ser ______________. O evocador deve ferir franca e abertamente o ______________ visado, sem ______________ e sem circunlóquios. Se receia explicar-se, melhor será que se ______________.

b) Alguns médiuns recebem __________ particularmente comunicações de seus Espíritos ______________, que podem ser mais ou menos (elevados) ______________; outros se mostram aptos a servir de ______________ a ______________ os Espíritos, dependendo isto da ______________ ou da ______________, da atração ou da repulsão que o Espírito pessoal do ______________ exerce sobre o Espírito ______________, o qual pode tomá-lo por ______________, com prazer, ou com repugnância. Isto também ______________, abstração feita das qualidades ______________ do médium, do desenvolvimento da ______________ mediúnica.

Page 152: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 151

MODULO III AULA Nº 39

ANEXO I – QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p . 404-418, ITENS 269 a 279)

8º) KARDEC AFIRMA QUE ENTRE AS CAUSAS QUE PODEM IMPEDIR A MANIFESTAÇÃO DE UM ESPÍRITO, UMAS LHE SÃO PESSOAIS E OUTRAS, ESTRANHAS. APONTE CADA UMA DELAS E EXPLIQUE-AS.

9º) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO:

a) V ( ) F ( ) A FACILIDADE QUE DEVE RESULTAR DO HÁBITO DA COMUNICAÇÃO COM TAL OU QUAL ESPÍRITO DEVE SER LEVADA EM CONTA.

b) V ( ) F ( ) ALÉM DA SIMPATIA, O TEMPO FAZ COM QUE ENTRE O ESPÍRITO COMUNICANTE E O MÉDIUM SE ESTABELEÇAM RELAÇÕES FLUÍDICAS QUE TORNAM MAIS PRONTAS AS COMUNICAÇÕES.

c) V ( ) F ( ) TODA PRIMEIRA CONFABULAÇÃO MEDIÚNICA É SEMPRE TÃO SATISFATÓRIA QUANTO FORA DE DESEJAR.

d) V ( ) F ( ) A FACULDADE DE EVOCAR TODO E QUALQUER ESPÍRITO NÃO IMPLICA PARA ESTE A OBRIGAÇÃO DE ESTAR À NOSSA DISPOSIÇÃO.

e) V ( ) F ( ) QUANDO SE DESEJA CHAMAR UM ESPÍRITO QUE AINDA NÃO SE APRESENTOU, É NECESSÁRIO PERGUNTAR AO SEU GUIA PROTETOR SE A EVOCAÇÃO É POSSÍVEL.

f) V ( ) F ( ) QUANDO SÃO CHAMADOS COM UM FIM SÉRIO, QUAL O DE OS INSTRUIR E MELHORAR; NÃO É INCONVENIENTE EVOCAR-SE MAUS ESPÍRITOS. E SE DÁ O CONTRÁRIO, QUANDO CHAMADOS POR MERA CURIOSIDADE OU POR DIVERTIMENTO, OU, AINDA, QUANDO QUEM OS CHAMA SE PÕE NA DEPENDÊNCIA DELES, PEDINDO-LHES UM SERVIÇO QUALQUER.

g) V ( ) F ( ) NINGUÉM EXERCE ASCENDENTES SOBRE OS ESPÍRITOS INFERIORES, SENÃO PELA SUPERIORIDADE MORAL.

9º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

Os Espíritos ______________ sentem que os homens de bem os ______________. Contra quem só lhes ______________ a energia da vontade, espécie de ____________ ____________, eles lutam e muitas vezes são os mais ______________. (...) Há quem se ____________ de que o nome de Deus, ____________ contra eles, ____________ efeito produza. (...) “O nome de Deus só tem ____________ sobre os Espíritos imperfeitos, quando proferido por quem possa, pelas suas ____________, servir-se dele com autoridade. Pronunciado por quem ____________ superioridade ____________ tenha, com relação ao Espírito, é uma palavra como qualquer outra. O mesmo se dá com as coisas ____________ com que se procure dominá-los. A mais terrível das ____________ se torna ____________ em mãos inábeis a se servirem dela, ou incapazes de manejá-la.”

Page 153: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 152

MODULO III AULA Nº 40

QUESTÕES TEMAS METODOLOGIA

CAPÍTULO XXV - ITENS 269 A 279 DAS EVOCAÇÕES

• CORREÇÃO DO QUESTIONÁRIO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATENÇÃO – ESTE ITEM SERÁ MONITORADO EM 2 AULAS

– 2ª AULA –

• 1º Momento:

Término da apresentação das respostas em plenária. O (a) monitor (a)

supervis ionará a adequação das mesmas (Anexo I).

• 2º Momento:

Fazer um momento de aval iação do curso durante o semestre: aplicar folha

de aval iação individual ou colher as ponderações feitas pelos alunos em

plenár ia.

Tecer os comentários sobre os aspectos da temática tratada nas questões.

TEMPO: MATERIAL

• 40’ – 1º Momento • 15’ – 2º Momento

• O Livro dos Médiuns

FONTE DE CONSULTAS:

1) KARDEC, Al lan. O Livro dos Médiuns .

Page 154: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 153

MODULO III AULA Nº 40

ANEXO – REPOSTAS AO QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p . 297-301, ITENS 255 a 261)

1ª) “PENSAM ALGUMAS PESSOAS QUE TODOS DEVEM ABSTER-SE DE EVOCAR TAL OU TAL ESPÍRITO E SER PREFERÍVEL QUE SE ESPERE AQUELE QUE QUEIRA COMUNICAR-SE. FUNDAM-SE EM QUE, CHAMANDO DETERMINADO ESPÍRITO, NÃO PODEMOS TER A CERTEZA DE SER ELE QUEM SE APRESENTE, AO PASSO QUE AQUELE QUE VEM ESPONTANEAMENTE, DE SEU MOTO PRÓPRIO, MELHOR PROVA A SUA IDENTIDADE, POIS QUE MANIFESTA ASSIM O DESEJO QUE TEM DE SE ENTRETER CONOSCO”. PERGUNTA: KARDEC CONCORDAVA COM ESSA CONCEPÇÃO? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.

ITEM 269: NÃO. ASSIM KARDEC SE EXPRESSOU QUANTO AO ASSUNTO: Em nossa opinião, isso é um erro: primeiramente, porque há sempre em torno de nós

Espíritos, as mais das vezes de condição inferior, que outra coisa não querem senão comunicar-se; em segundo lugar e mesmo por esta última razão, não chamar a nenhum em particular é abrir a porta a todos os que queiram entrar. Numa assembléia, não dar a palavra a ninguém é deixá-la livre a toda a gente e sabe-se o que daí resulta. A chamada direta de determinado Espírito constitui um laço entre ele e nós; chamamo-lo pelo nosso desejo e opomos assim uma espécie de barreira aos intrusos. Sem uma chamada direta, um Espírito nenhum motivo terá muitas vezes para vir confabular conosco, a menos que seja o nosso Espírito familiar.

2ª) POR QUE KARDEC AFIRMOU QUE O EXAME ESCRUPULOSO, QUE TEMOS ACONSELHADO É, ALIÁS, UMA GARANTIA CONTRA AS COMUNICAÇÕES MÁS?

ITEM 269: “As comunicações espontâneas inconveniente nenhum apresentam, quando se está senhor dos Espíritos e certo de não deixar que os maus tomem a dianteira. Então, é quase sempre bom aguardar a boa vontade dos que se disponham a comunicar-se, porque nenhum constrangimento sofre o pensamento deles e dessa maneira se podem obter coisas admiráveis; entretanto, pode suceder que o Espírito por quem se chama não esteja disposto a falar, ou não seja capaz de fazê-lo no sentido desejado. O exame escrupuloso, que temos aconselhado, é, aliás, uma garantia contra as comunicações más.”

3ª) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO (ITEM 269 A 274):

h) V ( ) F ( ) OS ESPÍRITOS SEMPRE DEVEM SER EVOCADOS. ESSA É A ATITUDE QUE SÓ APRESENTA VANTAGENS; (ITEM 269) F

i) V ( ) F ( ) OS ESPÍRITOS PODEM COMUNICAR-SE ESPONTANEAMENTE, OU ACUDIR AO NOSSO CHAMADO, ISTO É, VIR POR EVOCAÇÃO; (ITEM 269) V

j) V ( ) F ( ) AS COMUNICAÇÕES ESPONTÂNEAS NENHUM INCONVENIENTE APRESENTAM, QUANDO SE ESTÁ SENHOR DOS ESPÍRITOS E CERTO DE NÃO DEIXAR QUE OS MAUS TOMEM A DIANTEIRA. (ITEM 269) V

k) V ( ) F ( ) QUANDO SE DESEJA COMUNICAR COM DETERMINADO ESPÍRITO, É DE TODA NECESSIDADE EVOCÁ-LO; (ITEM 270) V

l) V ( ) F ( ) QUANDO DIZEMOS QUE SE FAÇA A EVOCAÇÃO EM NOME DE DEUS, QUEREMOS QUE A NOSSA RECOMENDAÇÃO SEJA TOMADA A SÉRIO E NÃO LEVIANAMENTE. (ITEM 272) V

CONTINUA

Page 155: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 154

MODULO III AULA Nº 40

ANEXO – REPOSTAS AO QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p . 297-301, ITENS 269 a 273)

(CONTINUAÇÃO 3ª QUESTÃO) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO:

e) V ( ) F ( ) UM MENSAGEIRO SEMPRE É UM INTERMEDIÁRIO INDISPENSÁVEL, PORQUANTO O ESPÍRITO PODE NÃO OUVIR DIRETAMENTE O CHAMADO DO EVOCADOR; (ITEM 271) F

f) V ( ) F ( ) OS MÉDIUNS SÃO GERALMENTE MUITO MAIS PROCURADOS PARA AS EVOCAÇÕES DE INTERESSE PARTICULAR, DO QUE PARA COMUNICAÇÕES DE INTERESSE GERAL; ISTO SE EXPLICA PELO DESEJO MUITO NATURAL QUE TODOS TÊM DE CONFABULAR COM OS ENTES QUE LHES SÃO CAROS. (ITEM 273) V

g) V ( ) F ( ) CONVÉM IGUALMENTE QUE SÓ COM MUITA PRUDÊNCIA SE FAÇAM EVOCAÇÕES, NA AUSÊNCIA DAS PESSOAS QUE AS PEDIRAM, POIS SOMENTE AQUELAS PESSOAS SE ACHAM APTAS A ANALISAR AS RESPOSTAS, A JULGAR DA IDENTIDADE, A PROVOCAR ESCLARECIMENTOS, SE FOR OPORTUNO, E A FORMULAR QUESTÕES INCIDENTES, QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS INDIQUEM. ALÉM DISSO, A PRESENÇA DELAS É UM LAÇO QUE ATRAI O ESPÍRITO. (ITEM 273) V

h) V ( ) F ( ) AS EVOCAÇÕES OFERECEM MENOS DIFICULDADES AOS MÉDIUNS DO QUE OS DITADOS ESPONTÂNEOS, SOBRETUDO QUANDO SE TRATA DE OBTER RESPOSTAS PRECISAS A QUESTÕES CIRCUNSTANCIADAS; (ITEM 272) F

i) V ( ) F ( ) O MÉDIUM, EM SUMA, DEVE EVITAR TUDO O QUE POSSA TRANSFORMÁ-LO EM AGENTE DE CONSULTAS, O QUE, AOS OLHOS DE MUITAS PESSOAS, É SINÔNIMO DE LEDOR DA “BUENA-DICHA”. (ITEM 273) V

j) V ( ) F ( ) TODOS OS ESPÍRITOS, QUALQUER QUE SEJA O GRAU EM QUE SE ENCONTREM NA ESCALA ESPIRITUAL, PODEM SER EVOCADOS: ASSIM OS BONS, COMO OS MAUS, TANTO OS QUE DEIXARAM A VIDA DE POUCO, COMO OS QUE VIVERAM NAS ÉPOCAS MAIS REMOTAS. (ITEM 274) V

4º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

a) Nas reuniões (regulares) ______________, naquelas, sobretudo, em que se faz um trabalho (continuado) ______________, há sempre Espíritos habituais que a elas comparecem, sem que sejam (chamados) ______________, por estarem (prevenidos) ______________, em virtude mesmo da regularidade das sessões. Tomam, então, freqüentemente a palavra, de modo (espontâneo) ______________, para (tratar) ______________ de um assunto qualquer, (desenvolver) ______________ uma proposição ou (prescrever) ______________ o que se deva fazer, caso em que são facilmente (reconhecíveis) ______________, quer pela forma da linguagem, que é sempre (idêntica) ______________, quer pela escrita, quer por certos (hábitos) ______________ que lhes são peculiares. (ITEM 269)

b) Freqüentemente, as evocações oferecem mais (dificuldades) ______________aos médiuns do que os ditados espontâneos, sobretudo quando se trata de obter (respostas) ______________ precisas a questões circunstanciadas. Para isto, são necessários (médiuns especiais) ______________ ______________, ao mesmo tempo flexíveis e positivos e já em o nº 193 vimos que estes últimos são bastante (raros) ______________, por isso que, conforme dissemos, as relações (fluídicas) ______________ nem sempre se estabelecem instantaneamente com o ...

(CONTINUA)

Page 156: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 155

MODULO III AULA Nº 40

ANEXO II – REPOSTAS AO QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p . 297-301, ITENS 255 a 261)

4º) (CONT.) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

b) primeiro Espírito que se apresente. Daí convir que os médiuns (não) ____________ se entreguem às (evocações) ______________ pormenorizadas, senão (depois) ___________ de estarem certos do desenvolvimento de suas (faculdades) ______________ e da (natureza) ______________ dos Espíritos que os assistem, visto que com os (mal assistidos) _________ ______________ as evocações nenhum caráter podem ter de autenticidade. (ITEM 272)

5º) KARDEC FAZ ALGUMAS RECOMENDAÇÕES AOS MÉDIUNS QUANDO ESTES SÃO PROCURADOS POR INTERESSES PARTICULARES. QUAIS SÃO ELAS? EXPLIQUE-AS.

ITEM 273: Primeiramente que não acedam a esse desejo, senão com muita reserva, se se trata de pessoas de cuja sinceridade não estejam completamente seguros e que se acautelem das armadilhas que lhes possam preparar pessoas malfazejas. Em segundo lugar, que a tais evocações não se prestem, sob fundamento algum, se perceberem um fim de simples curiosidade, ou de interesse, e não uma intenção séria da parte do evocador; que se recusem a fazer qualquer pergunta ociosa, ou que sai do âmbito das que racionalmente se podem dirigir aos espíritos.

6º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

f) Em se querendo (respostas) ______________ categóricas nas evocações, as perguntas devem ser formuladas com (clareza) ______________, precisão e sem idéia preconcebida. Cumpre, pois, se (repilam) ______________ todas as que tenham caráter insidioso, porquanto é sabido que os Espíritos (não gostam) ________ ______________ das que têm por objetivo pô-los à (prova) ______________. Insistir em questões desta (natureza) ______________ é querer ser (enganado) ______________. O evocador deve ferir franca e abertamente o (ponto) ______________ visado, sem (subterfúgios) ______________ e sem circunlóquios. Se receia explicar-se, melhor será que se (abstenha) ______________. ITEM 273

g) Alguns médiuns recebem (mais) __________ particularmente comunicações de seus Espíritos (familiares) ______________, que podem ser mais ou menos (elevados) ______________; outros se mostram aptos a servir de (intermediários) ______________ a (todos) ______________ os Espíritos, dependendo isto da (simpatia) ______________ ou da (antipatia) ______________, da atração ou da repulsão que o Espírito pessoal do (médium) ______________ exerce sobre o Espírito (chamado) ______________, o qual pode tomá-lo por (intérprete) ______________, com prazer, ou com repugnância. Isto também (depende) ______________, abstração feita das qualidades (íntimas) ______________ do médium, do desenvolvimento da (faculdade) ______________ mediúnica. ITEM 275

(CONTINUA)

Page 157: CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ - centroespiritacuiaba.com.br · MÓDULO III PLANO ANUAL DE AULAS ÍNDICE Aula 01 – ... como se dá; o papel do exercício; como o Espírito conduz a psicografia;

CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ COORDENAÇÃO DE ESTUDO E DOUTRINA

LIVRO DOS MÉDIUNS – MÓDULO III 156

FINAL DO MÓDULO III

MODULO III AULA Nº 40

ANEXO II – REPOSTAS AO QUESTIONÁRIO

(KARDEC, 1983, p . 404-418, ITENS 269 a 279)

7º) KARDEC AFIRMA QUE ENTRE AS CAUSAS QUE PODEM IMPEDIR A MANIFESTAÇÃO DE UM ESPÍRITO, UMAS LHE SÃO PESSOAIS E OUTRAS, ESTRANHAS. APONTE CADA UMA DELAS E EXPLIQUE-AS.

ITEM 275: Entre as primeiras, devem colocar-se as ocupações ou as missões que esteja desempenhando e das quais não pode afastar-se, para ceder aos nossos desejos. Neste caso, sua visita apenas fica adiada.

Há também a sua própria situação. Se bem que o estado de encarnação não constitua obstáculo absoluto, pode representar um impedimento, em certas ocasiões, sobretudo quando aquela se dá nos mundos inferiores e quando o próprio Espírito está pouco desmaterializado. Nos mundos superiores, naqueles em que os laços entre o Espírito e a matéria são muito fracos, a manifestação é quase tão fácil quanto no estado errante, mais fácil, em todo caso, do que nos mundos onde a matéria corpórea é mais compacta. As causas estranhas residem principalmente na natureza do médium, na da pessoa que evoca, no meio em que se faz a evocação, enfim, no objetivo que se tem em vista.

8º) ASSINALE (V) PARA VERDADEIRO E (F) PARA FALSO (ITEM 276 a 279):

a) V ( ) F ( ) A FACILIDADE QUE DEVE RESULTAR DO HÁBITO DA COMUNICAÇÃO COM TAL OU QUAL ESPÍRITO DEVE SER LEVADA EM CONTA. (ITEM 276) V

b) V ( ) F ( ) ALÉM DA SIMPATIA, O TEMPO FAZ COM QUE ENTRE O ESPÍRITO COMUNICANTE E O MÉDIUM SE ESTABELEÇAM RELAÇÕES FLUÍDICAS QUE TORNAM MAIS PRONTAS AS COMUNICAÇÕES. (ITEM 276) V

c) V ( ) F ( ) TODA PRIMEIRA CONFABULAÇÃO MEDIÚNICA É SEMPRE TÃO SATISFATÓRIA QUANTO FORA DE DESEJAR. (ITEM 276) F

d) V ( ) F ( ) A FACULDADE DE EVOCAR TODO E QUALQUER ESPÍRITO NÃO IMPLICA PARA ESTE A OBRIGAÇÃO DE ESTAR À NOSSA DISPOSIÇÃO. (ITEM 277) V

e) V ( ) F ( ) QUANDO SE DESEJA CHAMAR UM ESPÍRITO QUE AINDA NÃO SE APRESENTOU, É NECESSÁRIO PERGUNTAR AO SEU GUIA PROTETOR SE A EVOCAÇÃO É POSSÍVEL. (ITEM 277) V

f) V ( ) F ( ) QUANDO SÃO CHAMADOS COM UM FIM SÉRIO, QUAL O DE OS INSTRUIR E MELHORAR; NÃO É INCONVENIENTE EVOCAR-SE MAUS ESPÍRITOS. E SE DÁ O CONTRÁRIO, QUANDO CHAMADOS POR MERA CURIOSIDADE OU POR DIVERTIMENTO, OU, AINDA, QUANDO QUEM OS CHAMA SE PÕE NA DEPENDÊNCIA DELES, PEDINDO-LHES UM SERVIÇO QUALQUER. (ITEM 278) V

g) V ( ) F ( ) NINGUÉM EXERCE ASCENDENTES SOBRE OS ESPÍRITOS INFERIORES, SENÃO PELA SUPERIORIDADE MORAL. (ITEM 279) V

9º) COMPLETE AS LACUNAS COM AS PALAVRAS ADEQUADAS:

Os Espíritos (perversos) ______________ sentem que os homens de bem os (dominam) ______________. Contra quem só lhes (oponha) ______________ a energia da vontade, espécie de (força bruta) ____________ ____________, eles lutam e muitas vezes são os mais (fortes) ______________. (...) Há quem se (espante) ____________ de que o nome de Deus, (invocado) ____________ contra eles, (nenhum) ____________ efeito produza. (...) “O nome de Deus só tem (influência) ____________ sobre os Espíritos imperfeitos, quando proferido por quem possa, pelas suas (virtudes) ____________, servir-se dele com autoridade. Pronunciado por quem (nenhuma) ____________ superioridade (moral) ____________ tenha, com relação ao Espírito, é uma palavra como qualquer outra. O mesmo se dá com as coisas (santas) ____________ com que se procure dominá-los. A mais terrível das (armas) ____________ se torna (inofensiva) ____________ em mãos inábeis a se servirem dela, ou incapazes de manejá-la.” (ITEM 279)