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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ FACULDADE CEARENSE FaC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ELIGLEIDE SANTOS SILVA RODRIGUES ANÁLISE DO IMPACTO DA DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO NA REDUÇÃO DE CUSTOS. FORTALEZA 2013

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ

FACULDADE CEARENSE – FaC

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ELIGLEIDE SANTOS SILVA RODRIGUES

ANÁLISE DO IMPACTO DA DESONERAÇÃO

DA FOLHA DE PAGAMENTO NA REDUÇÃO DE CUSTOS.

FORTALEZA

2013

2

ELIGLEIDE SANTOS SILVA RODRIGUES

ANÁLISE DO IMPACTO DA DESONERAÇÃO

DA FOLHA DE PAGAMENTO NA REDUÇÃO DE CUSTOS.

Artigo apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da

Faculdade Cearense – FAC, como pré-requisito para

obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis, sob

orientação do Prof. Michael Viana Peixoto.

FORTALEZA

2013

3

ANÁLISE DO IMPACTO DA DESONERAÇÃO DA FOLHA DE

PAGAMENTO NA REDUÇÃO DE CUSTOS

Michael Viana Peixoto 1

Eligleide Santos Silva Rodrigues2

RESUMO

Com o crescimento da globalização e do avanço tecnológico, foi verificado que o governo

teria que criar um sistema que possibilitasse um maior controle através da fiscalização e um

incentivo maior ao desenvolvimento, que favorecesse a cada cidadão uma vida digna.

Pensando nisto o governo vem ao longo de cada década tentando desenvolver um plano para

viabilizar uma competitividade em todos os mercados, interno ou externo e a formalização da

mão de obra no mercado informal. Através destes aspectos foi que o governo criou o “Plano

Brasil Maior”, tendo como ponto relevante à redução dos encargos na folha de pagamento,

tendo como foco a desoneração desta.

Palavras Chaves: Avanço Tecnológico, Competitividade, Mercado Informal.

ABSTRACT

With the growth of globalization and technological advance, it was found that the government

would have to create a system that would allow greater control through surveillance and a

greater incentive to development that favors every citizen a decent life. Thinking about this

government comes along every decade trying to develop a plan for achieving competitiveness

in all markets, internal or external and the formalization of labor in the informal market.

Through these aspects was that the government created the "Greater Brazil Plan", taking as a

point relevant to reducing the burden on the payroll, but the focus of this exemption.

Keywords: Technological Advancement, Competitiveness, Informal Market.

1 Orientador, Professor de Metodologia Cientifica da FaC. E-mail: [email protected].

2 Aluna do Curso de Ciências Contábeis da FaC – Faculdade Cearense, Turma de 2009. E-mail:

[email protected].

1

4

SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Desoneração da Folha de Pagamento.

3. Finalidades na Redução dos Custos. 4. Setores Desonerados.

5. O Impacto ao Desonerar. 6. Taxas Aplicáveis. 7. O Limite da

Contribuição Previdenciária. 8. Abrangência da Desoneração.

9. Identificadores de Recolhimento. 10. Base de Cálculo.

11. Estudo de Caso. 12. Considerações Finais. 13. Referências.

1 INTRODUÇÃO

O ponto mais marcante no cenário brasileiro foi a abertura dos portos em 1808

com D. Pedro I, foi o primeiro ato de globalização surgindo no país, pois este ato facilitou a

ingressão de novos produtos no mercado estrangeiro. Já na década de 50, com o governo de

JK (Juscelino Kubitschek). Ficou evidente o avanço nas diretrizes, pois facilitou a

viabilização do conhecimento amplo, para a utilização em todos os campos de forma simples

e eficaz o crescimento econômico, com o slogan 50 anos em 5 (Plano de metas). Com este

intenso crescimento, o governo se viu na necessidade de incentivar o mercado brasileiro, com

as privatizações o governo deu um salto enorme, em busca de investimentos estrangeiros,

visando o crescimento do país criou o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social), com capital integralmente subscrito pela União, tendo como finalidade

financiar empreendimentos privados, permitindo o avanço industrial do Brasil, com a

implantação da indústria automobilística. Dai que se observou a necessidade de se ter uma

mão de obra qualificada para o novo mercado que estava surgindo, foi neste momento que

surgiu o auge dos cursos técnicos com a criação das Escolas Técnicas Federais no Governo de

Nilo Peçanha, tendo sido o marco inicial do ensino profissional, científico e tecnológico, com

o país em intenso desenvolvimento industrial, tornaram-se assim esse tipo de escolas

referencia de educação técnica em todo o Brasil, foi observado neste período a uma explosão

de empresas multinacionais, em busca de crescimento econômico e incentivos fiscais, nos

países de menor porte, já no inicio de 2011, foi lançado uma proposta que visava a geração,

ampliação do emprego e a competitividade entre as empresas, de forma que houvesse uma

redução gradativa em alguns impostos. Tendo esta visão, o governo inicia o “Plano Brasil

Maior”, que surgiu em um período conturbado na economia mundial. Este período se deu

devido uma das grandes economias mundiais, adentra em uma crise EUA (Estados Unidos),

que abalou todo o mercado mundial, ocasionando um evidente impacto negativo em todo o

setor no comercio internacional. Fazendo com que ocasionasse a desaceleração da economia

americana fazendo que o PIB (Produto Interno Bruto) caísse, levando ao aumento no índice

2

5

de desemprego do País. Lembrando que foi a partir dai que surgiu a crise imobiliária no EUA

afetando diretamente o consumo e dos investimentos neste ramo. Fazendo com que

diretamente sua população se visse em um caos imobiliário. Foi neste ponto que o Brasil se

viu na necessidade de não ter sua economia abalada pela crise que se iniciou o “Plano Brasil

Maior”. Este plano tem como objetivo incentivar as empresas a investir no país, através da

redução dos custos sofridos pelas empresas. Devido a grande carga de impostos pagos pelas

empresas na contratação de mão de obra, viu-se uma grande oportunidade para a tributação

dos custos na folha de pagamento com a desoneração, incentivando a ingressão do trabalhador

no mercado formal. Este incentivo somente tem demonstrado a preocupação do governo com

o crescimento do país.

2 DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

Em termos gerais é uma medida governamental que visa à substituição gradativa

da contribuição previdenciária patronal que incide sobre a folha de pagamento, ou seja, a

eliminação da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamentos e

dependendo do ramo da empresa, a alíquota será 1% ou 2% sobre o faturamento. Esse tipo de

contribuição incidirá sobre a Receita Bruta e a redução da carga tributária sobre a folha de

pagamentos das empresas abrangentes, pois a alíquota sobre a receita bruta foi definida em

uma escala inferior àquela que se manteria sem alterações a arrecadação, a tão chamada

alíquota neutra. Com isto o governo visa uma maior visibilidade sobre a receita bruta das

empresas envolvidas nestas medidas.

De acordo com Daniel Tanganeli Coelho (2012, Portal do Contador):

O Governo Federal vem lançando, no decorrer do ano, diversos “planos” de

desoneração fiscal para a economia nacional. Com a eloquência de costume, em

abril ampliou a desoneração da folha de pagamento de industriais e de prestadores

de serviços – uma das medidas do chamado “Plano Brasil Maior3”. O que incomoda

é a maneira pela qual o Palácio vem implementando diversos pacotes de

desoneração fiscal. Aos trancos e barrancos, como se decidisse do dia para a noite

qual o novo setor da economia a ser agraciado com novos incentivos, o Executivo

Federal dispara alterações tributárias e com isso dá indícios de inexistência de

qualquer “plano” para aliviar os ônus da economia nacional.

3 Plano Brasil Maior instituído pelo governo em agosto de 2011 é um programa do Governo

Federal Brasileiro para aumentar a competitividade da indústria nacional, sob o lema “Inovar para Competir.

Competir para Crescer”. Ele traça uma nova política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior

do Governo Federal. Entre as medidas de desoneração estão à permissão para desconto imediato dos impostos

pagos na aquisição de máquinas para a indústria e a desoneração da folha de pagamento para os setores que

empregam grande volume de mão de obra, como os de confecção, calçados, móveis e programas de

computadores. (Ministro da Fazenda Guido Mantega – Pronunciamento oficial do Plano).

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6

Referente a esta analise, o governo não estava tendo uma observância maior, no que

diz a respeito dos pacotes de desoneração, sem ter uma previa analise da situação econômica

do país, pois antes de qualquer proposta definitiva, devesse ter critérios que sirva de base para

idealizar qualquer proposta que possa afetar a relação empresa, emprega e governo.

A desoneração é composta por um pacote de ações governamentais, ou seja, duas

medidas provisórias, decretos e leis que se complementam, tendo como base as propostas

previstas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 233/2008 e a análise da substituição

da contribuição patronal instituída pela (MP) nº 540/2011 e substitui pela Lei nº 12.546/2011,

com as alterações e adições efetuadas pela Medida Provisória (MP) nº 563/2012, e

complementada pela Lei 12.715/12.

PEC Nº 233/2008

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 233, visa reformas tributárias no

que tange as reduções gradativas, a serem efetuadas em cada campo da indústria, comercio e

serviços. Dando ampla desoneração em vários setores com a redução de alíquotas da

tributação. Com a Desoneração da FP facilitando aos empresários o aumento da

regulamentação de todo campo industrial e / ou serviços. A PEC pode ser resumida como

uma profunda alteração das competências na área tributária, uma reforma tributária que irá

servir de base para novas leis que ajudaram ao governo de forma justa e coerente, para que

melhor possa arrecadar seus impostos.

MP Nº 540, de 02/08/2011

Dar origem à desoneração da folha de pagamento, este novo dispositivo legal,

previdenciária patronal de 20% fixa a substituição da contribuição sobre a remuneração

devida aos empregados, avulsos e contribuintes individuais pela contribuição sobre a receita

bruta conforme a atividade de cada empresa, alterando assim a incidência das contribuições

previdenciária tendo sida convertida na Lei 12.546. Esta MP (Medida Provisória) não é uma

solução definitiva para a baixa lucratividade das empresas e sim uma forma gradativa de auxiliar a

redução dos custos de produção e incentivar a criação de novos campos de trabalho, prevendo

uma redução de 20% para a 0%, que é a meta do governo. Lembrando que para ocorrer uma

significativa desoneração sobre a folha, é necessário que o custo com a mão de obra, tenha uma

expressividade fundamentada na diminuição de custos e no crescimento da empresa.

4

7

A Lei Nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011

Vem integra o Plano Brasil Maior lançado em 2011, estabelecendo uma

concepção maior a desoneração da FP (Folha de pagamento) tendo como parâmetro

fundamental a substituição gradativa (podendo ser total ou parcial) da contribuição do

empregado sobre a folha de salário por contribuição sobre a receita ou o faturamento

direcionada a estimular ou a proteger segmentos econômicos.

MP Nº 563/2012, vem para alterar a Lei 12.546/11, definindo quais as empresas sujeitas à

medida (confecções, hotéis, mecânica, tecnologia da informação e comunicação, callventer e

design house, têxtil, naval, ônibus, couro e calçados, móveis, plásticos, autopeças, materiais

elétricos, bens de capital e chips para computadores), expandido assim, o seu campo de

atuação da desoneração sobra as industriais e reduzindo as alíquotas incidentes a RB (Receita

Bruta) dos ramos das empresas citadas acima. Dispondo sobre a Escrituração Fiscal Digital da

Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

(Cofins) e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita (EFD-Contribuições).

A Lei 12.715/12 converte a MP 563/11 e altera a lei 12.546/11 para a inclusão de novos

produtos, serviços e regras.

Decreto 7.828/12, art. 4º vem estabelecer que as contribuições calculadas sobre a receita bruta

têm caráter impositivo aos contribuintes que exerçam as atividades abrangidas pela

Lei 12.546/2011.

Conforme a Resolução nº 38:

SOLUÇÃO DE CONSULTA N o 38, DE 21 DE MAIO DE 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB). O regime da

chamada Contribuição Previdenciária Patronal substitutiva da folha de pagamento,

instituído, na espécie, pelo art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, alterado pela Medida

Provisória nº 563, de 2012, é obrigatório para as empresas abrangidas por

essas disposições legais, e os recolhimentos dos valores referentes à CPRB devem

ser efetuados de forma centralizada pelo estabelecimento matriz, nos mesmos

moldes das demais contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta, de modo

que a respectiva base de cálculo alcança, inclusive, portanto, a receita bruta auferida

por filiais, ainda que, na hipótese, estas últimas exerçam, exclusivamente,

atividade comercial.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 2011, arts, 7º a 10, com redação da

Medida Provisória nº 563, de 2012; Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 2010, art.

6º, inciso XII, § 11, alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.258, de 2012; Ato

Declaratório Executivo Codac nº 93, de 2011, art. 5º, parágrafo único.

5

8

Esta resolução explica bem, em termo vasto o que de fato é a contribuição

Patronal, que cada empresa irá aplicar sobre a folha. Visando o corte dos custos incidente na

folha de pagamento, pois além de desonerar os custos pagos, irá viabiliza o aumento da

expansão de cada empresa, facilitando a ingressão de mais trabalhadores em novas etapas

produtivas.

3 FINALIDADES NA REDUÇÃO DOS CUSTOS

Além de fortalecer a economia, é fixada uma medida que amplie a

competitividade das empresas nacionais com as empresas estrangeira, facilitando o

crescimento da economia interna e viabilizando a entrada do mercado informal na economia.

“O objetivo do governo é chegar ao final de 2014 com uma ampla desoneração da FP (Folha

de Pagamento) para todos os setores industriais” (Guido Mantega, Brasília, 2012).

São várias as finalidades do Governo com a desoneração, alguns deles são:

Ampliar a competitividade das industriais nacionais e aquecer a economia:

Através da redução dos custos laborais e estimular as exportações, visando sempre o

crescimento das industriais e do estimula bem elevado da formalização do mercado de

trabalho.

Redução do custo com a mão de obra:

Sem a diminuição dos salários dos trabalhadores e sem prejudicar os direitos adquiridos de

cada cidadão.

Redução do preço dos bens e serviços:

Para o consumidor tanto direto como indireto, com a intensificação da redução da inflação e

da queda das taxas tributárias.

Estimular a formalização do mercado de trabalho:

Com a geração de mais empregos e a garantia de direitos trabalhistas.

Formalização da mão de obra qualificada:

Através de cursos que insira o cidadão ao mercado de trabalho formalizado.

Expansão maior do PIB.

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Com estas finalidades o Governo só vem fazer um complemento às ações de desoneração

da folha pagamento com a:

Redução geral dos juros e novo PSI/BNDES;

Política cambial com o Real mais competitivo;

Política social e de emprego que reforça o mercado interno;

Política de expansão do investimento e do PAC (Programa de Aceleração do crescimento);

Novas Concessões em Infraestrutura;

Redução do Custo de Energia;

Reforma no ICMS.

4 SETORES DESONERADOS

O Governo Federal com todas as suas Leis, Medidas Provisória, Propostas

(PEC 233) e Decretos, já desonerou até no momento cerca de 40 setores, conforme

tabela abaixo:

Setor Segmento Alíquota fixada (em %)

Indústria BK mecânico 1

Indústria Material elétrico 1

Indústria Couro e calçados 1

Indústria Auto-peças 1

Indústria Confecções 1

Indústria Têxtil 1

Indústria Plásticos 1

Indústria Móveis 1

Indústria Fabricação de aviões 1

Indústria Fabricação de navios 1

Indústria Fabricação de ônibus 1

Indústria Call Center 1

Indústria Design Houses 1

Indústria Hotéis 1

Indústria TI & TIC 1

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Indústria Aves, suínos e derivados 1

Indústria Pescado 1

Indústria Pães e massas 1

Indústria Fármacos e medicamentos 1

Indústria Equipamentos médicos e odontológicos 1

Indústria Bicicletas 1

Indústria Pneus e câmaras de ar 1

Indústria Papel e celulose 1

Indústria Vidros 1

Indústria Fogões, refrigeradores e lavadoras 1

Indústria Cerâmicas 1

Indústria Pedras e rochas ornamentais 1

Indústria Tintas e vernizes 1

Indústria Construção metálica 1

Indústria Equipamento ferroviário 1

Indústria Fabricação de ferramentas 1

Indústria Fabricação de forjados de aço 1

Indústria Parafusos, porcas e trefilados 1

Indústria Brinquedos 1

Indústria Instrumentos óticos 1

Serviços Suporte técnico informática 2

Serviços Manutenção e reparação de aviões 1

Transporte Transporte aéreo 1

Transporte Transporte marítimo, fluvial 1

Transporte Transporte rodoviário coletivo 2

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1152909-governo-inclui-outros-25-setores-em-lista-de-

desoneracao-da-folha.shtml, acessado 30/11/2013.

Com estes setores desonerados o Governo estar tentando diminuir a carga

tributária sobre as empresas, fazendo que ocorra uma diminuição mais visível nos custos que

as empresas iram ter. Facilitando o crescimento e a distribuição dos ganhos da empresa,

favorecendo uma gama maior de contratações de trabalhadores qualificados.

8

11

5 O IMPACTO AO DESONERAR

Com a desoneração o governo terá um impacto na redução dos tributos que sendo

de aproximadamente cerca de R$ 5,4 bilhões, a arrecadação previdenciária prevista para 2014,

representando 5% da arrecadação para o ano. Equivalendo a 63% do déficit previdenciário

previsto para o próximo ano (Governo Federal, 2013).

Para este ano o impacto previsto é de R$ 16 bilhões. A União compensará a perda

de arrecadação previdenciária com recursos do Tesouro. Impactando assim uma gama maior

de valores, pois a cada 1% de redução nas contribuições previdenciárias da empresa reflete

em uma perda de arrecadação em um valor aproximado para 2013 de R$ 7,74 bilhões com o

acréscimo de outros setores nestas leis citadas anteriormente a perda seria bem maior para

2018 cerca de R$ 89,79 bilhões e a partir de 2018 a perda de arrecadação nas contribuições

previdenciárias da empresa se manteria constante.

O governo deverá ter uma atenção redobrada, para não prejudicar a previdência

social e nem comprometer as suas reservas financeiras, para cobrir um gasto que não vise

somente o crescimento das empresas, mas também do país. Conforme os gráficos, veremos o

impacto que causa essa desoneração no PIB (Produto Interno Bruto). Esse impacto influencia

em um maior crescimento econômico, em consequência no aumento na taxa de empregos e

nos investimentos e no aumento das exportações, em tese, é uma cadeia de investimento que

geram um crescimento do PIB.

O Ministro da Fazenda Guido Mantega, fala a respeito da desoneração do setor:

Este é um setor que emprega muita mão de obra, estamos vendo que INSS que é pago

pelo setor é de R$ 6,8 bilhões por ano. Com a nova medida vamos transferir uma

parte dessa cobrança para o faturamento. O setor vai pagar 2% sobre o faturamento,

e passar a pagar R$ 3,4 bilhões por ano. São R$ 2,8 bilhões a menos que o setor vai

pagar por ano, de modo que poderá repassar isso para os preços dos imóveis, reduzir

o preço, aumentar investimentos, com recursos que resultarem disso.

Com este pronunciamento podemos observar o otimismo que o governo tem com

este plano, visando uma maior competitividade e uma redução nos custos que as empresas

terão, e o aumento no mercado formal. Lembramos que apesar das empresas não poderem

optar por essa ou outra tributação, não quer dizer que sempre iram obter um lucro desejado,

podendo até mesmo ter um prejuízo que o governo deverá redobrar a fiscalização.

9

12

Impacto sobre agregados econômicos (desvio % em relação ao cenário base)

Sim. 1: corte de imposto sem ajuste do governo.

Sim. 2: corte do imposto com ajuste do governo.

Fonte: http://web.face.ufmg.br/cedeplar/site/pesquisas/td/TD%20456.pdf

De acordo com os gráficos, o impacto da desoneração de impostos sobre a folha

pode-se observar que na projeção governamental que tange a redução dos impostos, a taxa de

crescimento do PIB e do emprego sofreu um aumento, contudo ao logo do período tendeu-se

a decrescer, isto que dizer que apesar de decrescer ao logo do período esse tipo de incentivos

aos setores industriais e serviços tende a crescer e ter uma valorização no aumento da

demanda de novos campos de empregos. A situação dos investimentos e das exportações

favorece em termos amplos as industriais brasileiras no que corresponde a visualização e

abertura de novos investimentos fabril.

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13

6 TAXAS APLICÁVEIS

Conforme o setor que a empresa esteja inserida, irá variar entre 1% e 2% a

alíquota, as empresas obrigatoriamente terão de passar a pagar sua contribuição previdenciária

sobre a RB (Receita Bruta) como foi dito anteriormente sendo oriunda da venda daqueles

produtos, conforme a tabela. Fazendo um comparativo simplificado do impacto das alíquotas

em cada setor abrangente, veja como ficará depois da implantação das alíquotas na tributação

de cada setor.

Renúncia Fiscal de R$ 5,4 bilhões (2014)

Segmento

ANTES: NOVA MEDIDA: Desoneração para

o setor Contribuição

sobre folha

( 20%)

Contribuição sobre

receita

(1% ou 2%)

Indústria, Construção e Engenharia.

7.794 5.445 2.349 (inclui Serviços de Arquitetura e

Engenharia, Defesa e Manutenção e

Instalação de Máquinas e Equipamentos).

Transporte

3.612 1.807 1.805 (Aéreo, Rodoviário, Metro-ferroviário,

Ferroviário, Portos e Aeroportos).

Comunicação Social 1.849 582 1.267

(Empresas Jornalísticas, etc).

Fonte: http://www.fazenda.gov.br/portugues/documentos/2013/Apresentacao_do_ministro_Guido_Man-tega _

sobre _a_MP_-_612_realizada_em_Sao_Paulo.pdf

Indústria, Construção e Engenharia

Setor produtivo

ANTES: NOVA MEDIDA:

Desoneração para

o setor Contribuição

Contribuição sobre

receita

sobre folha

( 20.%) Alíquota Valor

Construção e de obras de infraestrutura 5.384 2% 4.035 1.349

Serviços de Arquitetura e Engenharia 1.767 2% 1.169 598

Indústria da Defesa 62 1% 9 53

Serviços de Manutenção para Indústria

Defesa -

- N/D(**)

Serviços de Manutenção, Reparação e

Instalação de Máquinas e Equipamentos 581 2% 232 349

Total 7.794 5.445 2.349

Fonte: http://www.fazenda.gov.br/portugues/documentos/2013/Apresentacao_do_ministro_Guido_Man-tega _

sobre _a_MP_-_612_realizada_em_Sao_Paulo.pdf

11

14

Comunicação Social

Setor produtivo

ANTES: NOVA MEDIDA:

Desoneração para o

setor Contribuição

Contribuição sobre

receita

sobre folha

( 20%) Alíquota Valor

Impressão de Jornais, Livros, Revistas e

Outras Publicações Periódicas. 237 1% 82 155

Edição de Livros 93 1% 56 37

Edição de Jornais 59 1% 19 40

Edição de Revistas 45 1% 12 33

Edição Integrada à Impressão de Jornais 353 1% 91 262

Edição Integrada à Impressão de Revistas 50 1% 11 39

Atividades de Rádio 156 1% 29 127

Atividades de Televisão Aberta 823 1% 258 565

Portais, Provedores de Conteúdo e Outros

Serviços de Informação na Internet

33 1% 24 9

1%

Total 1.849 582 1.267

Fonte: http://www.fazenda.gov.br/portugues/documentos/2013/Apresentacao_do_ministro_Guido_Man-tega _

sobre _a_MP_-_612_realizada_em_Sao_Paulo.pdf

Transporte

Setor produtivo

ANTES: NOVA MEDIDA:

Desoneração para o

setor Contribuição Cont. sobre receita

sobre folha

( 20%) Alíquota Valor

Rodoviário de Carga 2.338 1% 1.352 986

Rodoviário de Passageiros, sob regime

de fretamento 265 2% 113 152

Aéreo de Passageiros não-regular 91 1% 51 40

Empresas de prestação de serviços de

infraestrutura aeroportuária - 1% - sem estimativa

Metro ferroviário de Passageiros 460 2% 101 359

Ferroviário de Cargas 147 1% 133 14

Navegação de Travessia 14 1% 3 11

Agenciamento Marítimo de Navios 201 1% 21 180

Gestão de Cargas e Descargas de

Contêineres 96 1% 33 63

Total 3.612 1.807 1.805

Fonte: http://www.fazenda.gov.br/portugues/documentos/2013/Apresentacao_do_ministro_Guido_Man-tega _

sobre _a_MP_-_612_realizada_em_Sao_Paulo.pdf

12

15

Com objetivo de incentivar a economia e a competitividade no mercado, o

governo vem reduzindo os custos para as empresas ao longo do tempo. Fazendo uma analise

comparativa com antes da introdução da redução da alíquota e com a nova medida

governamental, vimos que é evidente nota a disparidade ocasionada com a desoneração, pois

o impacto dos custos irá fazer uma redução nos custos de milhões, possibilitando o

crescimento da economia; porém o governo deverá ficar atento com o impacto da desoneração

no campo econômica, tendo um analise periódica do perfil econômica de cada empresa e o

impacto na redução dos custos para cada cidadão.

7 O LIMITE DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Para o recolhimento da contribuição previdência sobre a RB (Receita Bruta) é de

até o dia 20 do mês seguinte ao fator gerador. Tendo como observância os dias uteis, ou seja,

o dia que houver expediente bancário no dia 20, o pagamento do recolhimento deverá ser

antecipado, conforme a Lei Nº 12546/2011.

8 ABRANGÊNCIA DA DESONERAÇÃO

A desoneração não atinge todas as contribuições sobre a folha, lembrando que a

desoneração da FP tem caráter impositivo aos contribuintes que exercem as atividades

mencionadas anteriormente; e em termos amplos, ela atinge apenas a contribuição patronal

paga pelas empresas, equivalente a 20% de suas folhas salariais, incluindo o 13º. As outras

contribuições incidentes sobre a FP continuam inalteradas. São as seguintes FGTS e a

contribuição dos próprios empregados para o RGPS (Regime Geral da Previdência Social).

As empresas que se inclui neste tipo de recolhimento, continuará recolhendo a contribuição

dos seus empregados e as contribuições incidentes sobre a FP (seguro de seguro de acidente

de trabalho, salário-educação, FGTS e sistema S).

Caso a empresas fabricar vários tipos de produtos ou até mesmo prestar diferentes

tipos de serviços, tendo a observância de que só alguns são inclusos nas MPs, então a

empresas terá que fazer uma proporcionalidade na sua receita de conformidade com o produto

e / ou serviços inclusos e não inclusas nas MPs e recolher a contribuição previdenciária em

duas guias: uma parcela sobre a receita e outra parcela sobre a folha. O Recolhimento é feito

através da GPS, juntamente com a contribuição do empregado no código 2100.

13

16

9 IDENTIFICADORES DE RECOLHIMENTO

A contribuição previdenciária das empresas sobre a FP é recolhido pelo GPS

como dito anteriormente e os novos identificadores, também conhecidos como códigos4 para

o recolhimento do DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) são os seguintes:

Cód. 2985: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Empresas Prestadoras de

Serviços de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC);

Cód. 2991: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Demais.

Para o recolhimento do Cofins as empresas brasileiras não sofreram nenhuma

alteração, contudo as empresas estrangeiras que importam produtos industrializados dos

mesmos produtos existentes no país terão uma cobrança adicional de Cofins; 1% pela

contribuição e mais 1% de Cofins-Importação.

É bem apropriado e justo as cobranças destes 2 (dois) tipos de Cofins, uma vez

que irá facilitar a competitividade das empresas brasileiras em todos os setores, promovendo o

aumento de trabalhadores formais em diversas áreas, tendo como principio a melhoria de vida

de todo o cidadão, com isto, a forma que o governo teve foi dando condições para que as

empresas pudesse ampliar o seu quadro produtivo.

10 BASE DE CÁLCULO

As contribuições previdenciárias substitutiva de 1% e 2 % incidentes sobre a

receita bruta das empresas inclusas na Lei Nº 12.546/2011, serão excluídas por não comporem

o preço do produto, Receita Federal (2013, p. 06) diz ainda, que para determinar a base de

cálculo poderá também ser excluído:

Vendas canceladas;

Devolução de mercadorias;

Descontos incondicionais concedidos;

Receita de transporte internacional de carga;

Receita de exportações;

O valor do ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na

condição de substituto tributário destacado em documento fiscal;

E o valor do IPI se incluídos na receita bruta e destacada na NF.

4 Fonte: Ato Declaratório Executivo da Receita Federal do Brasil nº 86, de 1º de dezembro de 2011.

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Essas exclusões são bastante importantes, pois elas são um conjunto de

incidências que não afetam a base de calculo da receita bruta, ou seja, não interfere no preço

do produto. Mas isto não quer dizer que esses tipos de exclusões não incidam em outros

impostos, taxas e contribuições devidas.

11 ESTUDO DE CASO

Será feito 2 (dois) estudo de casos, nos quais poderemos fazer uma comparação

nas receitas bruta de cada setor e o impacto da desoneração na FP para que a visualização da

redução do custo seja amplamente conhecido.

1º Empresa do ramo de Tecnologia (TI) possui dois tipos de atividades, ou seja, atividade

enquadrada na Lei 12.715 e desenvolve também atividade de revenda de programas para

computadores, que são as não enquadradas, sendo:

RB (Receita Bruta) total RB (Receita Bruta) atividade

enquadrada (3%)

RB (Receita Bruta)

Para revenda (97%)

R$ 350.000,00 R$ 10.500,00 R$ 339.500,00

Fonte: A própria autora.

Com base na Lei nº 12.715, foram alterados os critérios para as empresas que

exerce atividade de revenda para PC e outros, tendo como RB igual ou superior a 95% da RB

total não haverá a substituição da base de cálculo da folha de pagamento, isto quer dizer que

não será aplicado à desoneração da FP, sendo recolhido os 20% sobre a folha de pagamento.

Podendo assim definimos que não será aplicada a desoneração caso a empresa obter um valor

superior a sua arrecadação tributária.

Se utilizando deste meio as empresas de TI poderão aumentar seu campo de

atuação, sempre tendo como meta a ser implantada a qualidade de seus serviços, a agilidade

dos mesmos e, além disto, essa lei poderá ajudar a todos que queiram ingressar neste setor.

Pois poderá fazer com que ocorra o surgimento de profissionais mais qualificados voltados

para o aprimoramento tecnológico do mercado. Este mercado estar em grande expansão

tecnológica, cabe ao governo viabiliza meio que ajudem a organizar e adequar cada ramo da

economia, tendo como foco o crescimento, não só tecnológico mais também cientifico.

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2º Um empresa do ramo de confecções tem essas RB:

RB (Receita Bruta)

total

RB (Receita Bruta)

Produtos listados

MP 546/12 (60%)

RB (Receita Bruta)

Produtos não listados

(40%)

(FP)

Folha de

Pagamento

R$ 200.000,00 R$ 120.000,00 R$ 80.000,00 R$ 40.000,00

Fonte: Adaptado de Veridiana Castanho Selmi, 2012

Impostos a ser recolhido:

DARF

(60%) da RB x 1%

GPS

(20%) sobre a FP x 40%

R$ 1.200,00 R$ 3.200,00

Fonte: Adaptado de Veridiana Castanho Selmi, 2012

Cabe verificar que as empresas inseridas no recolhimento sobre a receita bruta

deverá manter o recolhimento referente às contribuições dos empregados, FGTS, Sistema S e

outros. Lembrando que as importações caso tenha sido fabricada no país deverá sofre um

ajuste de 1% como alíquota adicional para o Cofins – importação de conformidade com a

Lei Nº 12.715.

12 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisando de forma suscita com base nas leis vigentes, o impacto da desoneração

da Folha de Pagamento na economia brasileira, fazendo um comparativo lógico em todos os

ramos do mercado de forma resumida e analítica, podemos verificar uma redução em relação

a períodos anteriores a viabilidade em ter um amplo incentivo no que diz respeito em

investimentos do governo na industrialização do mercado interno. Deste modo a utilização na

redução dos custos sobre a folha ajuda no crescimento do quadro de trabalhadores no ramo

formal. Com isto ocorrerá um incentivo maior na aglomeração de investimentos internos por

parte do governo em todos os setores, ele precisará obter uma maior fiscalização na aplicação

dos recursos na economia e o impacto que acarretará essa redução no dia a dia de cada

cidadão. Como dito anteriormente, com a desoneração, o governo tem tido um aumento da

competitividade com o mercado estrangeiro e uma redução na mão de obra, facilitando o

investimento das empresas na qualificação de seus profissionais e na abertura de novas vagas

de empregos, fazendo com que venha ocorrendo um aumento no PIB (Produto Interno Bruto)

como esse novo cálculo sobre a receita bruta mensal.

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13 REFERÊNCIAS

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=384954.

Acessado em 2013.

http://www.crc-ce, s.org.br/files/crc/desoneracaoiob1.pdf. Acessado em 2013.

http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Resultados/noticia/2013/09/desoneracao-da-

folha-deve-somar-r-17-bi-no-ano-diz-rf.html. Acessado em 30.09.2013 às 17:59.

http://www.valor.com.br/brasil/2828720/governo-anuncia-desoneracao-de-25-novos-

setores#ixzz2gPdNe1e5. Acessado em 30.09.2013 às 18:20.

http://www.conjur.com.br/2013-jun-21/empresas-podem-questionar-judicialmente-

desoneracao-folha-salario. Acessado em 1º/08/2013 às 18:30h.

http://www.portaltributario.com.br/artigos/desregulamento-tributario.htm. Acessado em

02/08/2013 às 22:02h.

http://www.kpmg.com/br/pt/estudos_analises/artigosepublicacoes/paginas/taxnews-

desoneracao_folha_pagamento.aspx. Acessado em 03/08/2013 às 22:11h.

http://www.sato.adm.br/guiadp/paginas/introducao.htm. Acessado em 31/08/2013 às 21:12h.

http://www.liraa.com.br/conteudo/2376/, acessado em 02/09/2013.

http://www.crcmg.org.br/seminario_desoneracao.pdf. Acessado em 07/09/2013 as 21:29h.

http://www.contabeis.com.br/noticias/7124/desoneracao-gera-ganho-de-r-25-bilhoes/.

Acessado o em 26/09/2013 às 18:00h.

http://www.jb.com.br/economia/noticias/2012/09/13/desoneracao-da-folha-salarial-pode-

gerar-investimentos-mas-causar-prejuizos/. Acessado em 17/10/2013 às 21:12h.

http://betahistoria.wordpress.com/2009/10/29/abertura-dos-portos-2/. Acessado em 02/11/2013,

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http://www.imil.org.br/artigos/desonerar-para-onerar/, acessado em 03/11/2013 às 01:59h.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Documento_de_Arrecada%C3%A7%C3%A3o_de_Receitas_Fed

erais. Acessado em 03/11/2013 às 04:50h.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12546.htm. Acessado em

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ABNT NBR 6022, disponível em:<http://www.senacrs.com.br/site/pdf/Manual

_para_elaboracao_de_Artigos.pdf>. Acessado em 09/11/2013, às 16:22h.

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ABNT NBR 10520, disponível em: <http://fep.if.usp.br/~rbpec/ABNT_NBR_10520.pdf>.

Acessado em 09/11/2013, às 16:35h.

ABNT NBR 10520, disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/16893401/ABNT-NBR-10520-

Citacoes-em-documentos>. Acessado em 09/11/2013, às 16:42h.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1152909-governo-inclui-outros-25-setores-em-lista-

de-desoneracao-da-folha.shtml, acessado em 30/11/2013.

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ELIGLEIDE SANTOS SILVA RODRIGUES

ANÁLISE DO IMPACTO DA DESONERAÇÃO

DA FOLHA DE PAGAMENTO NA REDUÇÃO DE CUSTOS.

Artigo Científico como pré-requisito para obtenção do título de Bacharelado em Ciências

Contábeis, outorgado pela Faculdade Cearense – FaC, tendo sido aprovado pela banca

examinadora composta pelos professores.

Data de Aprovação: ____/____/______

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________

Prof. Michael Viana Peixoto

Orientador

______________________________________

Prof(a). Dr(a) Liliana Farias Lacerda

Membro I

______________________________________

Prof. Marcos Antônio Lopes Gomes

Membro II