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Centro de Comunicação Social do Exército | Brasília, DF | quarta-feira | 3 de agosto de 2016 Especial O Presidente da República em exercício promoveu ao posto de General de Exército, a contar de 31 de julho de 2016, os Generais de Divisão Claúdio Coscia Moura, Artur Costa Moura e Walter Souza Braga Netto. General de Exército Cláudio Coscia Moura é natural de Santos (SP). Praça de 28 de fevereiro de 1972, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Artilharia em 14 de dezembro de 1978. O Presidente da República em exercício promoveu ao posto de General de Divisão, a contar de 31 de julho de 2016, os Generais de Brigada Pedro Paulo de Mello Braga, Fernando José Sant’ana Soares e Silva, Elias Rodrigues Martins Filho, Eduardo Antonio Fernandes, Willian Georges Felippe Abrahão, Altair José Polsin, Fernando José Soares da Cunha Mattos, Henrique Martins Nolasco Sobrinho, Sérgio da Costa Negraes e Mauro Sinott Lopes. General de Exército General de Exército Walter Souza Braga Netto é natural de Belo Horizonte (MG). Praça de 17 de fevereiro de 1975, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 14 de dezembro de 1978. Artur Costa Moura é natural de Jequié (BA). Praça de 17 de fevereiro de 1975, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 14 de dezembro de 1978. General de Divisão Combatente Pedro Paulo de Mello Braga é natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 16 de fevereiro de 1976, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 11 de dezembro de 1982. General de Divisão Combatente Fernando José Sant’ana Soares e Silva é natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 3 de março de 1975, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 11 de dezembro de 1982. General de Divisão Combatente Elias Rodrigues Martins Filho é natural de Fortaleza (CE). Praça de 16 de fevereiro de 1976, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 11 de dezembro de 1982. General de Divisão Combatente Eduardo Antonio Fernandes é natural de Jaboticabal (SP). Praça de 16 de fevereiro de 1976, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 11 de dezembro de 1982.

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Centro de Comunicação Social do Exército | Brasília, DF | quarta-feira | 3 de agosto de 2016 Especial

O Presidente da República em exercício promoveu ao posto de General de Exército, a contar de 31 de julho de 2016, os Generais de Divisão Claúdio Coscia Moura, Artur Costa Moura e Walter Souza Braga Netto.

General de Exército Cláudio Coscia Moura é natural de Santos (SP). Praça de 28 de fevereiro de 1972, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Artilharia em 14 de dezembro de 1978.

O Presidente da República em exercício promoveu ao posto de General de Divisão, a contar de 31 de julho de 2016, os Generais de Brigada Pedro Paulo de Mello Braga, Fernando José Sant’ana Soares e Silva, Elias Rodrigues Martins Filho, Eduardo Antonio Fernandes, Willian Georges Felippe Abrahão, Altair José Polsin, Fernando José Soares da Cunha Mattos, Henrique Martins Nolasco Sobrinho, Sérgio da Costa Negraes e Mauro Sinott Lopes.

General de ExércitoGeneral de Exército Walter Souza Braga Netto é natural de Belo Horizonte (MG). Praça de 17 de fevereiro de 1975, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 14 de dezembro de 1978.

Artur Costa Moura é natural de Jequié (BA). Praça de 17 de fevereiro de 1975, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 14 de dezembro de 1978.

General de Divisão Combatente Pedro Paulo de Mello Braga é natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 16 de fevereiro de 1976, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 11 de dezembro de 1982.

General de Divisão Combatente Fernando José Sant’ana Soares e Silva é natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 3 de março de 1975, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 11 de dezembro de 1982.

General de Divisão Combatente Elias Rodrigues Martins Filho é natural de Fortaleza (CE). Praça de 16 de fevereiro de 1976, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 11 de dezembro de 1982.

General de Divisão Combatente Eduardo Antonio Fernandes é natural de Jaboticabal (SP). Praça de 16 de fevereiro de 1976, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 11 de dezembro de 1982.

O Presidente da República em exercício promoveu ao posto de General de Brigada, a contar de 31 de julho de 2016, os Coronéis Adilson Carlos Katibe, Fernando Dias Herzer, Giovany Carrião de Freitas, Ramon Marçal da Silva, Ricardo Miranda Aversa, Francisco Carlos Machado Silva, Marcos de Sá Affonso da Costa, Jorge Roberto Lopes Fossi, Antônio Amaro de Lima Filho, Sergio Luiz Tratz, Maurílio Miranda Netto Ribeiro, Eugênio Pacelli Vieira Mota, Amadeu Martins Marto, Carlos Alberto Dahmer, Paulo Roberto Viana Rabelo, Marco Aurélio de Almeida Rosa, Sergio Schwingel, Carlos André Alcântara Leite e Francisco Humberto Montenegro Junior.

General de Divisão Combatente Willian Georges Felippe Abrahão é natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 5 de março de 1979, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 11 de dezembro de 1982.

General de Divisão Combatente Altair José Polsin é natural de Porto União (SC). Praça de 16 de fevereiro de 1976, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 11 de dezembro de 1982.

General de Divisão Combatente Fernando José Soares da Cunha Mattos é natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 5 de março de 1979, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Artilharia em 11 de dezembro de 1982.

General de Divisão Combatente Henrique Martins Nolasco Sobrinho é natural de Belém (PA). Praça de 5 de março de 1979, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 11 de dezembro de 1982.

General de Divisão Combatente Sérgio da Costa Negraes é natural de Santo Ângelo (RS). Praça de 5 de março de 1979, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 11 de dezembro de 1982.

General de Divisão Combatente Mauro Sinott Lopes é natural de Pelotas (RS). Praça de 28 de fevereiro de 1977, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 10 de dezembro de 1983.

General de Brigada Combatente Adilson Carlos Katibe é natural de São Paulo (SP). Praça de 23 de fevereiro de 1980, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Artilharia em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Giovany Carrião de Freitas é natural de São Gabriel (RS). Praça de 23 de fevereiro de 1980, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Fernando Dias Herzer é natural de Santa Maria (RS). Praça de 23 de fevereiro de 1980, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Ramon Marçal da Silva é natural de Belo Horizonte (MG). Praça de 19 de julho de 1982, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Ricardo Miranda Aversa é natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 26 de fevereiro de 1983, foi declarado Aspirante a Oficial do Quadro de Material Bélico em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Francisco Carlos Machado Silva é natural de Fortaleza (CE). Praça de 26 de fevereiro de 1983, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Artilharia em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Marcos de Sá Affonso da Costa é natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 26 de fevereiro de 1983, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Jorge Roberto Lopes Fossi é natural de Porto Alegre (RS). Praça de 26 de fevereiro de 1983, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Intendente Antônio Amaro de Lima Filho é natural de João Pessoa (PB). Praça de 23 de fevereiro de 1980, foi declarado Aspirante a Oficial do Serviço de Intendência em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Sérgio Luiz Tratz é natural de Curitiba (PR). Praça de 26 de fevereiro de 1983, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Maurílio Miranda Netto Ribeiro é natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 26 de fevereiro de 1983, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Artilharia em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Eugênio Pacelli Vieira Mota é natural de Fortaleza (CE). Praça de 23 de fevereiro de 1980, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Artilharia em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Amadeu Martins Marto é natural de São Paulo (SP). Praça de 23 de fevereiro de 1980, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Artilharia em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Carlos Alberto Dahmer é natural de Jundiaí (SP). Praça de 26 de fevereiro de 1983, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Comunicações em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Paulo Roberto Viana Rabelo é natural de São Luís (MA). Praça de 23 de fevereiro de 1980, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Engenharia em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Marco Aurélio Almeida Rosa é natural de Resende (RJ). Praça de 23 de fevereiro de 1980, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Sérgio Schwingel é natural de São Leopoldo (RS). Praça de 23 de fevereiro de 1980, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Comunicações em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Carlos André Alcântara Leite é natural de Fortaleza (CE). Praça de 26 de fevereiro de 1983, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 6 de dezembro de 1986.

General de Brigada Combatente Francisco Humberto Montenegro Junior é natural de Fortaleza (CE). Praça de 26 de fevereiro de 1983, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 6 de dezembro de 1986.

Meus caros Generais

Este é um momento muito especial em suas vidas. Agradeço ao nosso comandante, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, o privilégio de saudá-los em nome de nosso Exército. É uma cerimônia, ao mesmo tempo, solene e simples. É solene não pela honraria desta conquista, mas, pelos significados e pelas novas servidões que ela lhes impõe. Os senhores foram escolhidos para prosseguirem chefiando o nosso Exército em um mundo cada vez mais competitivo e complexo. Esses novos tempos exigem enorme capacidade de gestão das informações e dos recursos financeiros e humanos. Impõe-se a necessidade do conhecimento dos processos, para a elaboração de projetos que permitam atingir melhores índices de eficiência e de operacionalidade. Por fim, é preciso desenvolver a habilidade de integrar a capacitação operacional, às capacidades das outras instituições e agências, para que o Estado dê à sociedade a resposta que ela necessita nas áreas de defesa e de segurança. Muitos de seus companheiros, de semelhante merecimento e competência, não prosseguirão. A eles, os senhores devem o respeito e a melhor forma de demonstrá-lo é sendo fiel aos princípios de chefia e de liderança que nos forjam desde a nossa Academia Militar das Agulhas Negras. E nossa querida casa lhes manda seus mais nobres representantes, seus jovens cadetes, para conduzirem a espada que os acompanhará pelo resto de suas vidas. A espada, se por um lado significa a força, de outro, reflete a benevolência. É com o equilíbrio entre elas que se estabelece a justiça. Espada, que lutou em Guararapes e conquistou a independência. Espada, que ponteou a proclamação da república e liderou as lutas pela democracia. Espada, que mundo afora leva a paz e garante os acordos firmados pela diplomacia brasileira. Espada, empunhada por nossos patronos e por Caxias, um soldado completo, um cadinho das virtudes de todos os patronos. Humilde, guerreiro, pacificador, criativo, ousado, prudente, persistente, conciliador, profundamente humano e reconhecido a ponto de tornar-se adjetivo, “caxias”, pessoa extremamente escrupulosa no cumprimento de suas obrigações. Que esta espada, símbolo de paradigmas de virtudes, os inspirem em suas missões. Ela lhes será entregue por velhos soldados, nobres chefes militares, escolhidos pelos senhores, por serem a sua referência. Ao empunhar esta espada invencível, receberão a sua primeira continência como General. A saudá-los os cadetes que a trouxeram. Esta mistura do velho e do novo solidifica uma Instituição e fortalece uma nação. Velho chefe e sua temperança, jovem cadete e sua intrepidez. Esse amálgama, resultado da educação, nos conduz ao perfeito equilíbrio e à coesão. Educação permanente, fundamentada em valores e transmitida de geração a geração, eis a razão de nossa fortaleza. Cabe-lhes Senhores Generais mantê-la viva e protegê-la. A responsabilidade de continuar gerindo os destinos de nosso Exército é uma distinção que atinge a plenitude, quando apoiada na honraria do servir, pois quando o servir baliza as atitudes do chefe, o “eu” perde lugar para o “nós” e nasce uma equipe. Então a autoridade do decreto transforma-se na liderança consentida e, mais ainda, desejada.

Para lembrar-se da responsabilidade de liderar pelo servir, os senhores conduzem o bastão de comando. Ele é feito de Pau-Brasil por significar o poder e a força do comandante, mas conduzido com a mão esquerda a do lado do coração, para lembrar-lhes do dever da aplicação da justiça. Tudo que disse Senhores Generais refere-se aos simbolismos desta cerimônia, que a tornam solene, mas ela tem seu lado simples e tocante, ao tratar das pessoas que foram suas parceiras nessa conquista. Seus pais e familiares, o primeiro ninho, aconchegante, protetor, reconfortante e incentivador. Seus professores, ensinado os segredos dos números, das letras, da história e de outros tantos mistérios para que se tornassem livres para fazer as suas escolhas. Seus companheiros de caserna, subordinados e superiores, cujos ensinamentos os fizeram crescer. Sua esposa e seus filhos, estes, dignos da maior gratidão de nossa força. Esposa, que não veste farda, nem recebe soldo, mas nem por isso deixa de se doar ao Estado. Muitas vezes, abandona seus sonhos e sua carreira para ajudar a construir a carreira de seu soldado e realizar o sonho de seus filhos. É preciso que se transforme em professora de português para entender e ensinar os regionalismos do novo rincão que os acolhe; de geografia, para conhecer os rios, montanhas e riquezas daquele lugar; de história, para valorizar os antepassados daquele povo e, até de psicologia, para fazer seus filhos entenderem e superarem as distâncias dos amigos e mais difícil ainda dos namoradinhos e namoradinhas. Filhos, que aprendem desde cedo a dureza da separação e a necessidade da reconstrução da afetividade para a manutenção de seu equilíbrio emocional. Filhos, que saem de uma escola exigente para outra de menor cobrança, então passam a gazetear as aulas, pois, sem estudar, são os melhores da classe. O problema é quando ocorre o contrário, então, a mãe e o pai voltam-se aos bancos escolares, relembrando as velhas lições e não raro, socorrendo-se do bendito reforço do professor particular. E isso acontece a cada dois, ou três anos, durante toda vida, dificultando, ou impedindo que a esposa exerça a sua profissão, que os filhos continuem os estudos em boas escolas e que a família construa um patrimônio. Esposas e filhos, em vocês o chefe militar encontra o equilíbrio indispensável para comandar e chefiar. Servidão e família, eis o que caracteriza essa bela “carreira de estado”. Essa servidão, Senhores Generais, deve ser reconhecida pelo Estado Brasileiro, através de seus dirigentes, de forma justa, tal como ocorre com outras carreiras de estado, permitindo ao soldado tranquilidade e dignidade para cumprir o seu dever. Que Deus fortaleça o seu espírito, com saúde, sabedoria, força e fé. Sejam muito felizes.

Gen Ex FRANCISCO CARLOS MODESTOChefe do Estado-Maior do Exército