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2 FACULDADE IDEAL – FACI CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO SÉRGIO DE ABREU Matéria: Estética e História da Arte Profº MSC Bárbara Moraes de Carvalho HISTÓRIA DA ARTE ANÁLISE DO CENTRO CULTURAL JEAN MARIE TJIBAOU

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FACULDADE IDEAL – FACI

CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

SÉRGIO DE ABREU

Matéria: Estética e História da Arte

Profº MSC Bárbara Moraes de Carvalho

HISTÓRIA DA ARTE ANÁLISE DO CENTRO CULTURAL JEAN MARIE TJIBAOU

BELÉM 2014

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SÉRGIO DE ABREU

HISTÓRIA DA ARTE ANÁLISE DO CENTRO CULTURAL JEAN MARIE TJIBAOU

KANAK: O tributo a uma cultura através de um homem.

Trabalho apresentado como requisito para obtenção

de nota da 2° avaliação na disciplina História da Arte

do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Profª: MSC Bárbara Moraes de Carvalho

BELÉM

2014

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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO.......................................................................................................05

2- O CONCEITO........................................................................................................06

3- O ESPAÇO INTERIOR E EXTERIOR...................................................................11

4- O PROJETO DO LUGAR......................................................................................15

5- CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................18

7- REFERÊNCIAS......................................................................................................19

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I - INTRODUÇÃO

O Centro Cultural Jean Marie Tjibaou erigido para prestar tributos à memória e ao

nome do grande líder do movimento de independêcia de uma das lhas da polinésia

francesa e assassinado em 1989, diferentemente de projetos similares não se limita

em sua proposta em apenas fazer homenagem a um grande homem, mas sim em

paralelo, em perpetuar toda a cultura do povo Kanak, recheada de tradições e

mistérios da qual ele era originário e foi um forte representante e ativista. Tarefa esta

que o arquiteto italiano Renzo Piano levou à cabo com incomum sensibilidade, se

não de todo mas pelo menos em parte do contexto, onde se percebe que aspecto

arquitetônico da obra é responsável não só pela imediata associação de um dos

elementos icônicos da cultura indígena Kanak, como mantém intríseca no conjunto

da obra a tradição e o sentimento de honra deste povo.

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II – O CONCEITO – Uma ambígua busca pela identidade.

Situado a cerca de 8 kilômetros do centro histórico de Nouméa, capital da New

Caledonia, uma das ilhas do arquipélago da polinésia francesa no pacífico sul. O

“Centro Cultural Jean Marei Tjibaou” é em sua essência um tributo a cultura

vernacular Kanak. Ou seja a cultura indígena da ilha chamada de New Caledonia,

forte em tradições e avessa ao aculturamento ocidental francês, que durante ao

longo de sua história investiu em diversas tentativas de independência sem sucesso.

Seu líder Jena Marie e um dos mais significativos representantes, assassinado em

1989, por um outro partidário, além da luta para manter suas tradições tinha em

seus projetos a construção de um centro cultural que pudesse reunir, tantos a

herança liguística quanto artística do povo Kanak.

Imagem 01 - Vista de todo o conjunto do centro Cultural Jean MarieTjibaou

Desenhado pelo Arquiteto italiano Renzo Piano o Centro Cultural Jean Marie

Tjibaou, busca desde de sua concepção artística nos primeiros esboços associar

estas referências de tradições culturais e históricas.

Obviamente se tratando de um projeto arquitetônico, é de certa forma até

concebível a seleção de um elemento que pudesse traduzir ou representar em

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primeiro plano esta escolha. E segundo o arquiteto neste caso uma cabana comum

na ilha e em boa parte desta região do pacífico sul foi a escolha mais racional pela

associação arquitetônica que traz embutidos muitos conceito associados, como por

exemplo o de proteção.

Imagem 02 - Cabana típica sa região

Mas ao que parece a escolha de Renzo Piano não se limitou apenas à este conceito

de proteção. Formas circulares ou cônicas com elevações verticais são muitos

utilizadas nesta região da Terra. Muito embora o formato das cabanas se alterem

dependendo da ilha onde são construídas. Mas geralmente todas elas seguem este

padrão geométrico e a cosntituição das aldeias das tribos são bastantes similares

também. Pois obedecem geralmente esta configuração: Cabanas de chefes são

maiores e no final de uma espécie de corredor ou rua aberta agrupadas em ambos

os lados por outras cabanas menores dos demais habitantes. Todas estas

características foram levadas em consideração no projeto, segundo o arquiteto e são

realmente perceptíveis na distribuição dos espaços do centro. Pois Renzo Piano

dispõe as sua cabanas agrupadas lado à lado em uma imitação similar das aldeias.

Outro ponto de destaque no conceito projetual está de que estes tipo de edificações,

não tinham caráter permanente, necessitavam ser reconstruídos ou reformados com

certa frequencia devido a constante exposição em um clima subtropical. Renzo

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Piano mostra aqui seu treinamento adquiridos em boas escolas de Florença e Milão,

onde demonstra esta sensibilidade ao perceber isto e homenagear o tema na

utilização de madeiras e na criação da sua versão por assim dizer, caótica ou

inacabada das cabanas, ou os “cases” como são conhecidos, que induzem a

imaginação a questionar um certa necessidade de renovação constante.

Proporcionarndo no interior das cabanas um pé direito alto o suficiente que lhe

confere o destaque para toda a obra e se torna o mais emotivo elemento visual do

centro.

Obviamente que a ideia do arquiteto provavelmente estava na tentativa de criar um

símbolo e percebeu neste elemento forte a possibilidade de externar a marcante

ambiguidade presente todo o projeto do centro cultural.

Imagens 03 & 04 - Os “cases” ou formas cáoticas de um símbolo.

Para nos manter em uma linha clara de raciocínio, deveremos imaginar que esta

ambiguidade na verdade serve para que Renzo Piano pudesse ter a liberdade

necessária de criação sem se “prender” ao esperado que cerca todo este tipo de

projeto.

O Centro Cultural Jean Marie Tjibaou pedia no seu programa de necessidade

concentrar em um único lugar um museu, um centro de arte, uma biblioteca

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especializada na cultura Kanak, além de espaços para shows e diversos outros

ambientes funcionais. Onde cada detalhe da arquitetura deveria transmitir esta

herança histórica.

Daí a necessidade da utilização de uma retórica simbólica para cumprir este papel.

A representação simbólica, na verdade muita vezes carece de explicações

justificáveis e quando isto é trazido para um contexto cultural particular e pouco

explorado. Torna muito difícil esta tarefa. O que invariavelmente torna as críticas

provenientes desta má intrepretação, cruel e pouco objetiva.

Renzo Piano deve ter pesado estas considerações e foi intencional na ambiguidade

quando insere todo o projeto em uma região de muito verde, água e mangais,

ambientes repletos de vida ao mesmo tempo que utiliza matérias modernas como

ferro e aço e tradicionais como a madeira (imagem 03) em formas desconcertantes,

para minimizar o impacto preciso na sua interpretação da cultura local, sem perder a

elegância da qual a arquitetura se propõe associando ainda elementos culturais de

forte simbolismo em todo o contexto.

Boa parte da estrutura do centro encontra-se nestes “cases”, visíveis já a uma certa

distância em qualquer direção. Como a ideia seria representar de forma simbólica a

aldeia de uma tribo é possível entender este conceito claramente assim como é

possível ainda “entender” que os diversos totens esculpidos (imagem 04) em

madeira aos redor do objeto, provavelmente apenas são alguma referência de

caráter estético ou talvez, de uma forma mais plausível guardiães de uma cultura.

(Imagem 05)

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Imagem 05 - Vista de todo do centro Cultural Jean MarieTjibaou e os “cases” em destaque.

Imagem 06 – Esboço elaborado do projeto para uso do espaço.

Isso é tudo é notável quando a cabana ou os “cases” cujas formas dão asas a uma

imaginação fértil, permitem em uma primeira e superficial leitura imaginar que se

assemelham a mãos ou conchas que fincadas ao solo, parecem segurar o tempo ou

quem sabe reter todos os elementos simbólicos ali contidos. Eis aí um exemplo de

onde reside a esta ambiguidade de Renzo Piano.

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IV – O ESPAÇO INTERIOR E EXTERIOR – Onde o finito e o infinito se

encontram.

Se a ambiguidade estava ditando o exterior do Centro Cultural Jean Marie Tjibaou, o

paradoxo agora vem à tona para dar continuidade ao projeto. E é neste contraste,

entre estas duas realidades, precisamente no lado interior do centro que

desenvolve-se efetivamente um verdadeiro mundo em plena expansão.

Além da ambiguidade, existe uma dualidade latente que permeia quase todo o

projeto de Renzo Piano, presente desde do caráter antigo e circular que ele confere

na representação da tribo até as cabanas do lado exterior que exprimem e

condicionam o observador a pensar unicamente desta forma. Não obstante são nos

espaços internos retângulares e vazios que estão abrigadas toda a história ser

contada.

Pode-se destacar aqui para uma melhor compreensão os três grupos de cabanas

que aparecem, imponentemente no meio da vegetação, como se brotassem da

terra. São aqui objetos que apesar da imponência aparente, desde das alturas das

“costelas” ou pilares que são os elementos principais da sua existència e

impossíveis de não serem notados. Entretanto são ao mesmo tempo limitados por

esta aparência, pois daí não poderá diferir, uma vez que estará contido no próprio

espaço limitado onde e para que foi criado.

Paradoxalmente seu interior, sendo maior em uma liberdade abstrata estabelece

uma imposição, inverosímil de ilimitado, ou de infinito apesar de menor em escala,

trazendo um mundo de informações constantes quando permite novas

configurações me seu lay-out em formas de show e exibições temporárias. Que

atingem e interagem com as milhares de pessoas que por lá passam e fazem parte,

até de maneira inconsciente, como atores coadjuvantes de uma peça ou um filme,

fazendo-os vivenciar as emoções do lugar sendo testemunhas do seu campo de

atuação.

Este raciocínio toma forma se considerarmos, mesmo que de forma abstrata ou

inexata a ideia de que provavelmente a favor da boa arquitetura Renzo Piano, se

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permite afastar um pouco da tradicional cultura Kanak, mudando as formas e

funções de certos conceitos já a muito tempo estabelecidos e que se tornam visíveis

quando notamos retirando o pilar central da estrutura, corretamente em busca de um

maior espaço, para que as áreas internas pudessem obviamente serem mais e

melhor utilizadas muda esta configuração usada já a milhares anos.

Este rompimento superficial revela-se ainda em outros elementos da obra, como

uma forma de expressão da substituição do antigo pelo moderno, da

contemporaneidade inata e necessária na expressão particular de Renzo Piano. As

cabanas Kanak, não são reproduzidas fielmente, são na verdade, distorcidas

intencionalmente em busca de uma própria identidade.

São erigidas em pilares levemente curvados, similar a costelas para que pudessem

ter duas funções (ou várias) ao mesmo tempo. Se por um lado estabelecia um

símbolo visual para obra, permitia por outro o aproveitamento da ventilação,

abundante e até um grande problema em determinado período do ano no local,

como um fator positivo e particular no contexto. (Imagem 07)

Imagem 07 – Esquema de uso da ventilação durante diversa situações.

Uma leitura um tanto mais aprofundada permite ver que estas estruturas são

aparentemente isoladas mas na verdade foram concebidas e conectadas de

maneira tal que as peças individuais aparecem como se fossem parte de um único

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tecido ou em conjunto único. Revestidas em toda a sua extensão por painéis ou

ripas de madeira completando e fornecendo, por fim a aparência de concha ou

cabana.

Novamente aqui a dualidade com uma certa liberdade poética, permite entender que

a transparência, a relação de causa e efeito, o uso e a adequação entre os

elementos elaborados por Renzo Piano estão sempre ligados, até de forma prática a

um conceito de renovação constante.

Percebe-se isto quenado sabemos que a madeira utilizada, conhecida pelo nome

de Iroko (imagem 11), foi importada da África por ser de conhecida resistência à

pragas, insetos e intempéries, ou seja um exemplo classico de adequação em busca

forma.

Imagem 08 – Detalhe das conexões dos “cases”

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Imagens 09 & 10 – Detalhe do interior dos “cases” e área externa do centro.

Imagem 11 – As peças de Iroko utilizadas nas costelas das cabanas

Como se vê a dualidade aqui neste contexto assume a forma de elementos que

fundamentam o paradoxo existente entre o interior e o exterior e a tênue linha que

os dividem, pois apresentam-se como alegorias simbólicas, responsáveis mesmo

que de maneira tácita, de representar as suas funções.

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IV – O PROJETO DO LUGAR – Uma cultura eternizada em madeira e

criatividade.

O Centro Cultural Jean Marie Tjibaou tem no seu complexo total construído ao longo

de 250 metros (cerca de 820 pés) de comprimento do cume da península a um cabo

que se estende do sudeste no Oceano Pacífico e apresenta um cenário de beleza

natural exuberante. O arranjo é composto por 10 unidades denominadas "cases", ou

cabanas. Que são pavilhões, organizados em três grupos simulando a configuraçãó

de uma aldeia Kanak. Sendo que a cabana de altura maior com cerca de 28 metros

de altura, em cada grupo representando o tradicional "Grande Cabana" do Estado-

Maior Kanak, o eixo principal do Centro Cultural.

Imagem 11 – O local de implantação do centro.

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Consistindo ainda de vários caminhos pavimentados todos inteligados com os

pavilhões e os demais edíficios do centro. Que segundo os projetista forma

pensados de maneira a permitir que os visitantes pudessem ter acesso a todas as

edificações sem muito esforço.

O interessante é que toda esta estrutura, desde dos arranjos dos prédios em volta

da da cabana central obedece uma simbólica homenagem à cultura indígena Kanak.

Os diferentes tamanhos dos “cases” cada um com sua função específica, alinhados

retangularmente tal qual de uma aldeia comum na ilha de New Caledonia.

Uma susposta reinterpretação do Modernismo poderá ser observada em vários

pontos do projeto que busca uma identidade própria sem perder de vista o

referencial a que foi submetido. Renzo Piano, poderia ter projetados as costelas das

cabanas em aço ou concreto, muito mais simples, mas ao invés disto utilizou em

larga escala, um material de durabilidade menor, o Iroko, talvez até imbuído de um

sentimento de fidelidade à identidade cultural inicial.

Considerando que o projeto não deveria se ater apenas ao conceito arquitetônico e

deveriam servir como mecanismo de socialização entre o povo local e visitantes. O

lay-out da paisagem centro está situado entre pinheiros transplantados da Ilha

Norfolk, que são tão altos quanto as cabanas de Renzo Piano. Árvores menores

também são plantadas nas áreas próximas aos escritórios mas são mais baixas.

Este layout segundo o escritório responsável pelo projeto, apresenta uma "paisagem

indígena original".

Ainda como parte de exploração da cultura indígena e obviamente rural, um jardim

com hortaliças da região Melanésia como “taro” e “inhame” também são cultivadas.

Caminhos para a Grande Cabana onde funcionam as áreas destinadas as atividades

culturais são plantados com columnaris araucária ou pinheiro coluna e coqueiro

completando harmoniosamente todo o entorno visual sem agredir de forma bruta a

sua existência neste meio.

Em um contexto social a experiência de vida de Jean-Marie Tjibaou permitiu-lhe tirar

vantagem excepcional de toda esta conjuntura histórica de confronto com a nação a

qual era submetido. Sendo o Centro Cultural Jean Marie Tjibaou uma das grandes

sete obras do governo François Mitterrand, emboraenha resultado em um projeto de

auto interpretação ocidental de uma cultura misteriosa. Mas que felizmente ao

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mesmo tempo eterniza, seja em aço, madeira ou em orgulho toda a luta

empreendida pela qual foi seu grande obejtivo.

O Centro Cultural Tjibaou é um ícone no mundo da arquitetura contemporânea. E

não é apenas porque o genovês Renzo Piano criou um complexo arquitetônico

eficaz, mas sim porquê traz um rico repertório de recursos oferecidos por um

diálogo intercultural com as tradições Kanak e a história.

Inclui-se aí uma aspiração natural da cultura Kanak como parte da evolução de uma

nação moderna no Pacífico. Onde Centro Cultural Jean MarieTjibaou, neste papel

permitu que as tradições de uma sociedade indígena fossem de encontro, em

direção ao mundo, nem que para isto tenha utilizado com forma de diálogo os

recursos mais sofisticados da prática arquitetônica internacional.

Finalmente, para produzir uma profunda impressão sobre os outros e criar um

legado como o alcançado por Tjibaou, é concebível imaginar que seus dons

espirituais, desenvoltura pessoal e imaginação sociológica vibrante devam ter sido o

motor propulsor para esta realização.

O arquiteto aqui na figura simbólica do artesão do contador de história, do libertador

se vê diante de opções que dependerão de sua criatividade para se reinventar e

ligar pessoas a uma nova redefinição cultural.

É o que parece no momento em que Renzo Piano, de forma até insolente “retalha” a

forma das cabanas tradicionais, deixando-as incabadas, transformando-as em seu

significado original. E o novo signo visual passa a ser um símbolo de uma cultura

reinterpretada com novas tintas, tanto que agora já não mais pertence somente ao

legado do povo Kanak, mas de toda a humanidade.

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V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

O Centro Cultural Jean Marie Tjibaou é hoje uma importante obra no cenário de

Nouméa. Sua construção permitiu um aumento siginificativo do reconhecimento

cultural que a demanda solicitava. Em dados de 2011, cerca de 98.405 visitantes

passaram pelo centro entre diversas atividades.

Renzo Piano, o arquiteto escolhido para a tarefa ao invés de conceituar seu método

como apenas insinuando um repertório atemporal da cultura Kanak procura a

originalidade ao inserir neste projeto sua identidade contemporanea, criando,

reiventando para o projeto elementos ou signos que subvertem os valores

tradicionais.

Uma extensa pesquisa foi feita pelos arquitetos em como usar as estruturas e

materiais tradicionais de forma eficiente. Que se traduz em uma peça única, como

um tepete de retalhos, cujos diferentes tipos de tecido tem uma função única e

particular, evocando em todo o entorno a plasticidade histórica do seu interior.

Lidou habilmente com um grande problema, de caráter cultural, talvez aqui no Brasil,

que transcende a arquitetura, mas dificulta a inserção deste paradigma no ato de

fazer e pensar arquitetura que é o meio ambiente. Muitas vezes até entendido como

algo de fora, que não nos inclui e por isto relegado.

É neste aspecto que a expansão da consciência ambiental se faz necessária, a fim

de

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Ser utilizada como uma ferramenta positiva, em prol de se contar uma história ou

como neste caso, se manter na cultura.

É o que se prova com as milhares de pessoas que visitam o centro anualmente.

Como dito antes, testemunhas incólumes do tempo e da história.

VI - REFERÊNCIAS:

Textos:

http://www.rpbw.com/

http://en.wikipedia.org/wiki/Jean-Marie_Tjibaou_Cultural_Centre

https://uwaterloo.ca/architecture/

http://www.anu.edu.au/hrc/publications/hr/issue1_2002/article08.htm

http://www.adck.nc/presentation/le-centre-culturel-tjibaou/jean-marie-tjibaou

http://press.anu.edu.au/hrj/2002/pdf/8_Murphy.pdf

http://www.adck.nc/presentation/le-centre-culturel-tjibaou/presentation

Imagens:

http://www.fondazionerenzopiano.org/project/85/jean-marie-tjibaou-cultural-center/

images/

http://www.rpbw.com/project/41/jean-marie-tjibaou-cultural-center/

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