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Cenários e Tendências do Mercado de Lubrificantes Impacto sobre os Óleos Básicos Rio de Janeiro, 03 de Julho 2012 Marcelo Capanema

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Cenários e Tendências do Mercado de Lubrificantes

Impacto sobre os Óleos Básicos

Rio de Janeiro, 03 de Julho 2012

Marcelo Capanema

2 Tópicos

Frota Brasileira

Evolução da Indústria

Produção Brasileira de Óleos Básicos

Evolução dos Óleos Básicos

Formulações com Básicos Grupo I, II, III & IV – Motor (Diesel e Gasolina) – Transmissão e ATF – Industrial

Conclusões

3 Produção Mundial de Veículos

4

Company Confidential

Idade média da frota Brasileira estimativa: SINDIPEÇAS

TipoPopulação Estimada(Milhões) Idade da Frota

Automóveis 25,9 8 anos e 10 meses

Comerciais Leves 4,8 8 anos

Caminhões 1,5 10 anos e 6 meses

Ônibus 0,34 9 anos e 5 meses

TOTAL 32,5 8 anos e 8 meses

TipoPopulação Estimada(Milhões) Idade da Frota

Automóveis 25,9 8 anos e 10 meses

Comerciais Leves 4,8 8 anos

Caminhões 1,5 10 anos e 6 meses

Ônibus 0,34 9 anos e 5 meses

TOTAL 32,5 8 anos e 8 meses

SN      2010 

Frota Nacional de Veículos

5

+ + +

Desafios para a indústria de lubrificantes

Evolução da Indústria Automotiva

CO2 SHPD

SCR

EGR

LSD

Particulados

NOx

6 Segmentação do Mercado Diesel no Brasil

Monograu 

CF 45% 

PERFORMANCE

Econômico  

Topo  

CG‐4 26% 

CI‐4   29% 

Fonte: ABRAFA

Linha  Principal 

7

7

S Normal no Diesel

API CF-4

Baixo- S no Diesel

1988 1991 1995

Year of API License

Níveis de Qualidade

2002

API CH-4 Baixo & Normal S no Diesel

1998

OEM Esp. p/ Teor Elevado de Fuligem

API CE

API CG-4

2006

CI-4 Rec. dos Gases Escape(EGR)

1999

CJ-4 Diesel c/Ultra Baixo Teor de S (EGR, SCR)

Evolução dos Níveis de Desempenho

Fonte: ABRAFA

8 Produção Brasileira de Óleos Básicos

‐11

638

223

603

‐100 0 100 200 300 400 500 600 700

(K M3)

VOLUME ANO 2010

Fonte: Revista LUBES EM FOCO, 2011

Básicos Petrobras

Básicos RR

Básicos Importados

Básicos Exportados

9

Classificação do API: Publication 1509

Evolução dos Óleos Básicos

Fonte: American Petroleum Institute

10 Evolução dos Óleos Básicos

Modernos Óleos Básicos: – Crescente aumento de requisitos de desempenho do lubrificante e com

propriedades de economia de combustível, demandam as seguintes propriedades dos óleos básicos: • Baixa Viscosidade e Alto IV: Melhoria na economia de

combustível e no comportamento a baixa temperatura; • Baixa Volatilidade: Redução no consumo de óleo / melhor

compatibilidade com o catalisador; • Alto Teor de Saturados : Melhoria no controle da fuligem /

redução de depositos; • Maior Estabilidade a Oxidação: para maior durabilidade do

lubrificante, com limitação do teor de enxofre a partir do API SM.

11 Evolução dos Óleos Básicos

Fonte: ABRAFA

12 Evolução dos Óleos Básicos

Fonte: LUBES & GREASES

13

Limitação do uso de básicos Grupo I

– Substituição gradual por básicos do Grupo II and III nos segmentos automotivo e industrial nos lubrificantes de elevado desempenho API SN, CJ-4 e graus 5W-30, 10W-30;

– Menor disponibilidade de brightstock e cilindro com o aumento do custo de formulações com grau de viscosidade elevados com emprego de PIB;

Evolução dos Óleos Básicos

14

Redução da disponibilidade

– Necessidade de utilização de básicos de fontes variadas

com as seguintes limitações:

• Conhecimento prévio dos teores de saturados e de enxofre, para verificar a sua adequação com a tecnologia empregada na linha de lubrificantes do formulador;

• Restrição por parte dos OEM’s quanto as constantes qualificações de fórmulas alternativas. Mercedes Benz do Brasil somente aprovará formulações alternativas no período de setembro a dezembro a partir de abril de 2011.

14

Evolução dos Óleos Básicos

15

Volatilidade: – Impossibilidade de formular produto SAE 10W-30

com 100% de básico Grupo I; – Diferencial de custo favorece o emprego de 100%

básico Grupo II para o SAE 10W-30 (EUA e Canada)

Evolução dos Óleos Básicos

Fonte: ABRAFA

16

Formulando Lubrificante para Motor Gasolina nível ACEA A/B’s e C’s

Básicos Grupo II não são largamente utilizados na Europa; Produtos com graus SAE 0W-XX e SAE 5W-XX são formulados

com 100 % Grupo III.

16

Evolução dos Óleos Básicos

Fonte: ABRAFA

17

17

Citroën: ACEA + normas internas; SAE 10W-40 / 15W-50;

Fiat: ACEA + normas internas (Capitolatos); SAE 5W-30 / 15W-40 (Diesel);

Ford: API + normas internas (WSS M2C…); SAE 5W-20 / 5W-30, 15W-40 (Diesel);

GM: API + ACEA, possivelmente Dexos 1; SAE 5W-30 e 15W-40 (Diesel);

Honda: SAE 10W-30; Hyundai e KIA: SAE 5W-30, 10W-40 e 15W-40 (Diesel);

Recomendações das Principais Montadoras

Fonte: ABRAFA

18

Mercedes Benz: ACEA + normas internas (MB 229.XX, Otto e 228.XX,

Diesel); SAE 5W-30, 5W-40, 10W-40 e 15W-40 (Diesel);

Nissan: SAE 5W-30 e 15W-40 (Diesel); Peugeot:

ACEA + normas internas (B71 XXXX); SAE 5W-30, 5W-40, 10W-40;

Renault: ACEA + normas internas (RN07XX); SAE 5W-30, 10W-40;

Toyota: SAE 10W-30 e 15W-40 (Diesel); Volkswagen:

ACEA + normas internas (VW 50X.XX) 5W-30 e 5W-40.

Recomendações das Principais Montadoras

Fonte: ABRAFA

19

1996 2005 2010 Viscosity Grade

5W-20

5W-30

5W-40

10W-30

10W-40

15W-40

Evolução dos Graus de Viscosidade

20

Formulando Lubrificante para Motor Diesel

Básicos Grupo II já são largamente utilizados nos EUA e Canadá;

Evolução dos Óleos Básicos

Fonte: ABRAFA

Cinzas = 1.0 %

S = 0.4 % P = 0.12 %

Volatilidade = 13 % OB: Gr-II

Cinzas = 1.2-1.5 % S = Sem limite

P ~ 0.14 % Volatilidade = 15 %

OB: Gr-I & Gr-II

API CI-4/CI-4+ API CJ-4 (PROCONVE P7)

ACEA E9-08

21

Óleos para Transmissão Manual e Eixos

Fatores Chave: –Predominante emprego de formulações com

básico do Grupo I, graus SAE 80W-90 e 90, API GL-4 / GL-5;

–Mudança dos OEM’s para utilização de óleos originais SAE 75W-90, 70W-85, 75W-140 que demandam formulações com uso de básico GIII em combinação com PAO’s.

Evolução dos Óleos Básicos

22

ATF’s Básicos Grupo II, III e IV (PAO) Mercon® V, DEXRON® IIIH, DEXRON® VI…, CVT; Melhor propriedade à baixa temperatura; Melhor volatilidade; Maior resistência a oxidação; Maior durabilidade dos componentes; Provável uso de agente condicionador de selos.

Básicos Grupo I Uso geral para os níveis DEXRON® II, IIIG, Allison

C-4 e Mercon; Boa compatibilidade com selos; Muitos pacotes utilizam básico do Grupo II para

melhoria das propriedades à baixa temperatura. 22

Evolução dos Óleos Básicos

23

Formulação: Óleos Industriais

Fator chave: Demanda por produto com elevada estabilidade à oxidação: – Tipo de óleo básico / escolha dos inibidores (oxidação,

ferrugem e corrosão) e condições de uso são críticos: Predomínio de formulações com básicos Grupo I; O uso de básicos Grupo II pode ser superior em

desempenho combinando aditivação empregada; Começam aplicadas formulações com básicos sintéticos

para nichos de mercado (Poli Alfa Olefina, Poliol Ester, Poli Alquileno Glicol, Ésteres).

Evolução dos Óleos Básicos

24 Conclusões

Novos níveis de desempenho impactam a seleção dos óleos básicos (lubrificantes automotivos):

• Baixa Viscosidades Grupo II e Grupo III ou superior.

• Baixa Volatilidade Grupo II e Grupo III ou superior.

• Baixo Teor de Enxofre Grupo II e Grupo III ou superior.

• Elevada Estabilidade Oxidação

& habilidade de conter a fuligem Grupo II e Grupo III.

• Equipamentos Antigos Grupo I.

• Industrial / Fora de Estrada Grupo I principal opção.