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Celebração da Disciplina Celebração da Disciplina O CAMINHO DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL O CAMINHO DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL O CAMINHO DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL O CAMINHO DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL Richard J. Foster Richard J. Foster Introdução Introdução A superficialidade é a maldição de nosso tempo. A doutrina da satisfação instantânea é, antes de tudo, um problema espiritual. A necessidade urgente hoje não é de um maior número de pessoas inteligentes, ou dotadas, mas de pessoas profundas. As Disciplinas da vida espiritual nos convidam a passar do viver na superfície para o viver nas profundezas superfície para o viver nas profundezas. São elas classificadas em : Interiores, Exteriores e Associadas. 2 5/2/2009 Rogério Silveira Barros

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5/2/2009

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Celebração da DisciplinaCelebração da DisciplinaO CAMINHO DO CRESCIMENTO ESPIRITUALO CAMINHO DO CRESCIMENTO ESPIRITUALO CAMINHO DO CRESCIMENTO ESPIRITUALO CAMINHO DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL

Richard J. FosterRichard J. Foster

IntroduçãoIntrodução

A superficialidade é a maldição de nosso tempo. A doutrina da satisfação instantânea é, antes de tudo, um

problema espiritual. A necessidade urgente hoje não é de um maior número de

pessoas inteligentes, ou dotadas, mas de pessoas profundas.As Disciplinas da vida espiritual nos convidam a passar do viver na

superfície para o viver nas profundezassuperfície para o viver nas profundezas.São elas classificadas em : Interiores, Exteriores e Associadas.

25/2/2009 Rogério Silveira Barros

5/2/2009

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Porta do LivramentoPorta do LivramentoNão devemos ser levados a crer que as disciplinas são para os

gigantes espirituais e, por isso, estejam além de nosso alcance.

Na intenção de Deus, as disciplinas da vida espiritual são para seres humanos comuns.

Na realidade, as disciplinas são mais bem exercidas no meio de nossas atividades normais diárias.

Se elas devem ter um efeito transformador, o efeito deve encontrar‐se nas conjunturas comuns da vida humana: em nossos jrelacionamentos com o marido ou com a esposa, com nossos irmãos e irmãs, ou com nossos amigos e vizinhos.

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Porta do LivramentoPorta do Livramento

O objetivo das disciplinas é o livramento da sufocanteescravidão ao auto‐interesse e ao medo.

Quando a disposição interior de alguém é libertada de tudoquanto o subjuga, dificilmente se pode descrever essa situaçãocomo tarefa ingrata e monótona.

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Porta do LivramentoPorta do Livramento

Num importante sentido, as disciplinas espirituais não são difíceisdifíceis.

Não precisamos estar bem adiantados em questões de teologia para praticar as disciplinas.

A exigência fundamental é suspirar por Deus.

“C i l d á i i ó D

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“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Salmo 42.1,2).

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Porta do LivramentoPorta do Livramento

Os que têm ouvido o distante chamado do seu íntimo eqdesejam explorar o mundo das disciplinas espirituais,imediatamente se defrontam com duas dificuldades.

ORDEM ORDEM DIFICULDADES

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FILOSÓFICA PRÁTICA DIFICULDADES

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Porta do LivramentoPorta do Livramento

• A base materialista de nossa época tornou‐se tão penetrante que ela tem feito as pessoas duvidar seriamente de sua capacidade de ir além do mundo físico.

FILOSÓFICA

Si l t ã b l id

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• Simplesmente não sabemos como explorar a vida interior.

• No século primeiro e anteriormente, não eram necessárias as instruções sobre como “praticar” as Disciplinas da vida espiritual.

PRÁTICA

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Porta do LivramentoPorta do Livramento

DIFICULDADES DE ORDEM PRÁTICA

Essas disciplinas eram tão freqüentemente praticadas e de tal modo p q p

constituíam parte da cultura geral que o “como fazer” era conhecimento

comum.

Hoje existe muita ignorância quanto à prática das disciplinas espirituais.

E é também preciso ressaltar que conhecer a mecânica não significa que

estamos praticando a disciplinaestamos praticando a disciplina.

As disciplinas espirituais são uma realidade interior e espiritual, e a atitude

interior do coração é muito mais decisiva do que a mecânica para se chegar à

realidade da vida espiritual.

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A escravidão de hábitos arraigadosA escravidão de hábitos arraigados

Acostumamo‐nos a pensar no pecado como atos individuais de

d b diê idesobediência a Deus.

Isso é verdade, mas a Bíblia vai muito mais longe.

Na carta aos Romanos, Paulo se refere ao pecado como uma

condição que infesta a raça humana.

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Romanos 3:9Romanos 3:9‐‐1818

5/2/2009 Rogério Silveira Barros

A escravidão de hábitos arraigadosA escravidão de hábitos arraigados

Então será que nós, os judeus, estamos em melhor situação do que os não‐judeus? De modo nenhum! Já mostrei que todos judeus e não‐judeusjudeus? De modo nenhum! Já mostrei que todos, judeus e não‐judeus, estão debaixo do poder do pecado. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Não há uma só pessoa que faça o que é certo; não há ninguém que tenha juízo; não há ninguém que adore a Deus. Todos se desviaram do caminho certo, todos se perderam. Não há mais ninguém que faça o bem, não há ninguém mesmo. Todos mentem e enganam sem parar. Da língua deles saem mentiras perversas, e dos seus lábios saem palavras de morte, como se fossem veneno de cobra. A boca deles está cheia de terríveis maldições. Eles se apressam para matar. Por onde passam, deixam a destruição e a desgraça. Não conhecem o caminho da paz e não aprenderam a temer a Deus.” Romanos 3:9‐18

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A escravidão de hábitos arraigadosA escravidão de hábitos arraigados

O pecado como condição abre seu caminho através dos “membros dop ç

corpo”; isto é, os hábitos enraizados do corpo.

E não há escravidão que possa comparar‐se à escravidão de hábitos

pecaminosos arraigados.

O pecado é parte da estrutura interna de nossas vidas.

Não há necessidade alguma de esforço especial para cometê‐lo.

115/2/2009 Rogério Silveira Barros

A escravidão de hábitos arraigadosA escravidão de hábitos arraigados

• A força de vontade nunca terá êxito no trato com os hábitos f d t i d d dprofundamente arraigados do pecado.

• Nosso método comum de lidar com o pecado arraigado é lançar um ataque frontal.

• Confiamos em nossa força de vontade e determinação.

• Não podemos livrar e purificar o nosso próprio coração exercitando nossa própria vontade.

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“Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.” Jeremias 17:5

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A escravidão de hábitos arraigadosA escravidão de hábitos arraigados• No momento em que achamos que podemos ter êxito e alcançar

vitória sobre o pecado mediante a força de nossa vontade somente, esse é o momento em que estamos cultuando a vontade.

• A força de vontade nunca terá êxito no trato com os hábitos profundamente arraigados do pecado.

• Mediante a força de vontade as pessoas podem fazer boa figura durante algum tempo; cedo ou tarde, porém, virá o momento desprevenido quando a “verdade” escapará, revelando o verdadeiro estado do coração.

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Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê‐lo. Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço. Rm 7:18‐19

5/2/2009 Rogério Silveira Barros

Disciplinas espirituais abrem a portaDisciplinas espirituais abrem a porta

Quando perdemos a esperança de obter a transformação interiormediante as forças humanas da vontade e da determinação, abrimo‐ç ç ,nos para uma maravilhosa e nova realização: a justiça interior é umdom de Deus que deve ser graciosamente recebido.

A mudança dentro de nós é obra de Deus e não nossa.

Uma das mais claras afirmações sobre isso está em Romanos 5.17:

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“... os que recebem abundância de graça e o Dom da justiça, reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.”

5/2/2009 Rogério Silveira Barros

5/2/2009

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Disciplinas espirituais abrem a portaDisciplinas espirituais abrem a porta

• No momento em que captamos esta compreensão, corremos o q p prisco de um erro no sentido oposto:

• Somos tentados a crer que nada há que possamos fazer.

ESFORÇO HUMANO

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GRAÇA

5/2/2009 Rogério Silveira Barros

Disciplinas espirituais abrem a portaDisciplinas espirituais abrem a porta

Não precisamos agarrar‐nos às pontas do dilema das obras nemda ociosidade humanas.da ociosidade humanas.Deus nos deu as Disciplinas da vida espiritual como meios dereceber sua graça.As disciplinas permitem‐nos colocar‐nos diante de Deus de sorteque ele possa transformar‐nos.O apóstolo Paulo afirma:

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“O que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna.” (Gl 6.8).

5/2/2009 Rogério Silveira Barros

5/2/2009

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Disciplinas espirituais abrem a portaDisciplinas espirituais abrem a porta

O lavrador não consegue fazer germinar o grão; tudo o que elepode fazer é prover as condições certas para o crescimento dopode fazer é prover as condições certas para o crescimento dogrão. Ele lança a semente na terra onde as forças naturaisassumem o controle e fazem surgir o grão.O mesmo acontece com as disciplinas espirituais – elas são ummeio de semear para o Espírito.Portanto, devemos nos lembrar que:

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As disciplinas não produzem a mudança; elas apenas nos colocam no lugar onde a mudança pode ocorrer.

5/2/2009 Rogério Silveira Barros

Disciplinas espirituais abrem a portaDisciplinas espirituais abrem a porta

Neste sentido, seria próprio falar do “caminho da graçadisciplinada”.

É graça porque é grátis; é disciplinada porque existe algo que noscabe fazer.

À medida que andamos neste caminho, a benção de Deus virásobre nós e nos reconstruirá a imagem de seu Filho Jesus Cristo.

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DISCIPLINAS

ESFORÇO HUMANO

AUSÊNCIA DE ESFORÇO HUMANO

5/2/2009 Rogério Silveira Barros

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O Caminho da Morte: O Caminho da Morte: Transformar as Disciplinas em Leis Transformar as Disciplinas em Leis

As Disciplinas Espirituais visam ao nosso bem.

Elas têm por finalidade trazer a abundância de Deus para nossa vidaElas têm por finalidade trazer a abundância de Deus para nossa vida.

É possível, contudo, torná‐las em outro conjunto de leis que matam a alma.

As Disciplinas dominadas pela lei respiram morte.

Jesus ensinou que devemos ir além da justiça dos Escribas e Fariseus (Mt5:20).

Um fator era sempre central a justiça dos Escribas e Fariseus:

EXTERIORIDADEEXTERIORIDADEEXTERIORIDADEEXTERIORIDADE

A justiça deles consistia em controlar as aparências externas, muitas vezesincluindo a manipulação de outras pessoas.

Quando as Disciplinas se degeneram em Lei, elas são usadas para manipulare controlar pessoas.

195/2/2009 Rogério Silveira Barros

O Caminho da Morte: O Caminho da Morte: Transformar as Disciplinas em Leis Transformar as Disciplinas em Leis

O resultado de tal deterioração das Disciplinas Espirituais é orgulho e medo.

O orgulho domina porque chegamos a crer que somos o tipo certo deg p q g q ppessoas.

O medo domina porque o poder de controlar os outros traz consigo aansiedade de perder o controle, e a ansiedade de ser controlado por outros.

Uma vez que criamos uma lei, temos uma “exterioridade” pela qual podemosjulgar que está a altura e quem não está.

Sem leis, as Disciplinas são, antes de tudo, uma obra interna e é impossívelcontrolar uma obra interna.

Ao entrarmos no mundo interior das Disciplinas Espirituais, sempre haverá operigo de torná‐las em lei.

205/2/2009 Rogério Silveira Barros