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Relatório de Gestão 2017 | CEFET-MG | 1

RELATÓRIO DE GESTÃO2018

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS


Maio 2019

Relatório de Gestão 2018

Os dados presentes no Relatório de Gestão são fornecidos pelas diversas áreas do CEFET-MG e são discutidos com a Comissão de Elaboração do Relatório sob orien-tação da Vice Diretora Geral, da Assessoria da Diretoria Geral e da Diretoria de Pla-nejamento e Gestão.

Coordenação:

- Profa. Maria Celeste Monteiro de Souza Costa - Vice Diretora Geral do CEFET-MG- José Maria do Amaral - Assessor da Diretoria Geral- Prof. Gray Farias Moita - Diretor de Planejamento e Gestão

Comissão de Elaboração:

- Eliane dos Santos Cota (Presidente da Comissão)- João Marcelo Ribeiro- Vinícius Lúcio Ferreira- Gustavo Silva Noronha- Lilian Mara Ferreira Fernandes

Fone: (31) 3319-7029 / 3319-7007Endereços de E-mail: [email protected]

[email protected]

Editoração:

Leonardo GuimarãesSetor de Comunicação Visual - SECOV - CEFET-MG

Belo Horizonte, maio de 2019

mailto:[email protected]

mailto:[email protected]

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS


Belo Horizonte - MG2019

Documento apresentado aos Órgãos de Controle Interno e Ex-

terno e à sociedade como Prestação de Contas Anual a que esta

Unidade está obrigada, nos termos do art. 70 da Constituição

Federal, elaborado em conformidade com as disposições da

Instrução Normativa IN TCU nº 63/2010, Instrução Normativa

IN TCU nº 72/2013, Decisões Normativas DN TCU nº 170/2018,

DN TCU nº 172/2018, DN TCU nº 176/2019; Portaria TCU nº

369/2018 e das orientações do Órgão de Controle Interno.

ADG - Assessoria da Diretoria GeralAUDIT - Auditoria InternaBGU - Balanço Geral da UniãoCE - Curso na modalidade de concomitância externaCEFET-MG - Centro Federal de Educação Tecnológica de

Minas GeraisCGRAD - Conselho de GraduaçãoCGU - Controladoria Geral da UniãoCNE - Conselho Nacional de EducaçãoCPA - Comissão Permanente de AvaliaçãoCPADs - Coordenação de Processos Administrativos DisciplinaresDEDC - Diretoria de Extensão e de Desenvolvimento ComunitárioDEPT - Diretoria de Educação Profissional e TecnológicaDICAP - Divisão de CapacitaçãoDICONT - Divisão de ContabilidadeDIPAT - Divisão de PatrimônioDIRGRAD - Diretoria de GraduaçãoDIS - Divisão de SistemasDITIC - Divisão de Infraestrutura de Tecnologia da Informação e

ComunicaçãoDPG - Diretoria de Planejamento e GestãoDPPG - Diretoria de Pesquisa e Pós-GraduaçãoEJA - Educação de Jovens e AdultosEP - Escritório de ProjetosEPT - Educação Profissional e TecnológicaEPTNM - Educação Profissional Técnica de Nível MédioFCM - Fundação Cefet MinasIC - Iniciação CientíficaIIRC - Sigla em inglês de International Integrated Reporting Council

(Conselho Internacional para Relato Integrado)IFES - Instituições Federais de Ensino SuperiorLOA - Lei Orçamentária AnualMEC - Ministério da EducaçãoMPOG - Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoMETA - Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações CEFET-MGOFSS - Orçamento Fiscal e da Seguridade Social

PAD - Processo Administrativo DisciplinarPDI - Plano de Desenvolvimento InstitucionalPDTI - Plano Diretor de Tecnologia da InformaçãoPNP - Plataforma Nilo PeçanhaPPC - Projeto Pedagógico de CursoPROEJA - Programa Nacional de Educação de Jovens e AdultosPROJUR - Procuradoria JurídicaRBM - Relação de Bens MóveisRIP - Código de Registro Imobiliário PatrimonialRMA - Relação mensal de almoxarifadoSCCONT - Superintendência de Convênios e ContratosSESu-MEC - Secretaria de Educação Superior do MECSETEC-MEC - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do

MECSGI - Secretaria de Governança da InformaçãoSGP - Superintendência de Gestão de PessoasSIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo

FederalSIAPE - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos

do Governo FederalSIMEC - Sistema Integrado de Monitoramento do Ministério da

EducaçãoSISTEC - Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional

e TecnológicaSLTI/MPOG - Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoSOF - Superintendência de Orçamento e FinançasSPO-MEC - Sub-Secretaria de Planejamento e Orçamento do MECSPU - Secretaria de Patrimônio da UniãoSQ - Curso na modalidade subsequenteSRCA - Secretaria de Registro e Controle AcadêmicoTCU - Tribunal de Contas da UniãoUJ - Unidade JurisdicionadaUORG - Unidade OrganizacionalUPC - Unidade Prestadora de Contas

Lista de Abreviações e Siglas

Lista de Quadros

Quadro 1 - Status dos Pedidos de Acesso à Informação .............................................................................................................................................................................. 30Quadro 2 - Característica dos Pedidos de Acesso à Informação ............................................................................................................................................................... 30Quadro 3 - Vagas Ofertadas na EPTNM ................................................................................................................................................................................................................ 38Quadro 4 - Números da META CEFET-MG 2015-2018 ................................................................................................................................................................................... 38Quadro 5 - Valores Executados em Apoio Discente de 2013 a 2018 em R$ ........................................................................................................................................ 38Quadro 6 - Quantidade de Alunos Beneficiados Executados em Apoio Discente de 2013 a 2018 em R$............................................................................ 39Quadro 7 - Quantidade de Premiações de Alunos EPTNM na OBMEP 2018 ....................................................................................................................................... 39Quadro 8 - Taxas de Reprovação CEFET-MG 2016-2018 ............................................................................................................................................................................... 40Quadro 9 - Dados da Graduação - Vagas, Inscritos e Matriculados ......................................................................................................................................................... 42Quadro 10 - Número de Manifestações Artísticas e Culturais Realizadas no Festival de Arte e Cultura 2018 ..................................................................... 55Quadro 11 - Número de Ações de Extensão em 2018 .................................................................................................................................................................................. 55Quadro 12 - Número de Participantes em Ações de Extensão ................................................................................................................................................................. 56Quadro 13 - Total de Beneficiados pelas Ações de Extensão - 2018 ...................................................................................................................................................... 56Quadro 14 - Número de Ações de Extensão Realizados pelos Programas .......................................................................................................................................... 56Quadro 15 - Editais Publicados em 2018 ............................................................................................................................................................................................................ 58Quadro 16 - Mobilidade IAESTE .............................................................................................................................................................................................................................. 59Quadro 17 - Quantidade de Alunos Atendidos desde o Início do Projeto .......................................................................................................................................... 59Quadro 18 - Quantidade de Contemplados no Projeto por Categoria.................................................................................................................................................. 60Quadro 19 - Orçamento Destinado a Bolsas (R$) ............................................................................................................................................................................................ 61Quadro 20 - Nº de Alunos Atendidos por Programa de Assistência Estudantil (Técnico / Graduação).................................................................................. 62Quadro 21 - Índice de Atendimento das Bolsas de Assistência Estudantil .......................................................................................................................................... 63Quadro 22 - Quantidade de Alunos Atendidos nos Restaurantes Estudantis .................................................................................................................................... 64Quadro 23 - Parcerias Credenciadas - Comparativo Triênio 2016 - 2018 .............................................................................................................................................. 65Quadro 24 - Resultados dos Indicadores de Gestão do CEFET-MG - Acórdão TCU n.º 2.267/2005 .......................................................................................... 68Quadro 25 - Renda per capita familiar dos alunos Matriculados no CEFET-MG em Porcentagem (sem NI) ........................................................................ 69Quadro 26 - Distribuição dos servidores e colaboradores* por faixa salarial ...................................................................................................................................... 83Quadro 27 - Gênero e composição da força de trabalho ............................................................................................................................................................................ 83Quadro 28 - Força de Trabalho por Faixa Etária, Gênero e Abono de Permanência ........................................................................................................................ 84Quadro 29 - Cor/Origem Étnica por Gênero ..................................................................................................................................................................................................... 84Quadro 30 - Composição da Força de Trabalho - Distribuição por Situação Funcional ................................................................................................................. 84Quadro 31 - Distribuição da Força de Trabalho por Áreas de Atuação .................................................................................................................................................. 85Quadro 32 - Despesa com pessoal por situação funcional para os anos de 2018, 2017 e 2016 ............................................................................................... 86Quadro 33 - Capacitação por Classe e Nível de Capacitação no Ano de 2018 .................................................................................................................................. 87Quadro 34 - Quantidade de servidores da Carreira dos Técnicos-Administrativos em Educação e progressão por mérito na carreira no ano de

2018 ........................................................................................................................................................................................................................................................... 87Quadro 35 - Quantidade dos servidores da Carreira de Professores por progressão funcional, promoção e aceleração ao longo de 2018......... 88Quadro 36 - Quantidade dos servidores da Carreira de Professores que perceberam o Reconhecimento de Saberes e competências no ano de

2018 ........................................................................................................................................................................................................................................................... 88

Quadro 37 - Quantidade dos servidores da Carreira de Professores que perceberam o Reconhecimento de Saberes e competências no ano de 2018 ........................................................................................................................................................................................................................................................... 89

Quadro 38 - Ocupantes de cargos gerenciais ocupados por servidores efetivos por Carreira. .................................................................................................. 89Quadro 39 - Relação de cargos e quantidade de servidores que alcançaram a estabilidade ..................................................................................................... 90Quadro 40 - Capacitação de servidores por carreira ...................................................................................................................................................................................... 90Quadro 41 - Servidores em capacitação em 2018 - Conforme programa institucional de apoio a graduação e pós-graduação de servidores 91Quadro 42 - Qualificação dos servidores Efetivos (quadro representativo da titulação em 2018) ........................................................................................... 91Quadro 43 - Balanço Patrimonial - Composição (R$) - Resumo .............................................................................................................................................................120Quadro 44 - Composição do Imobilizado (R$) ...............................................................................................................................................................................................122Quadro 45 - Bens Móveis - Composição (R$) ..................................................................................................................................................................................................123Quadro 46 - Máquinas, Aparelhos, Equipamentos e Ferramentas - Composição (R$) .................................................................................................................123Quadro 47 - Bens Imóveis - Composição (R$) ................................................................................................................................................................................................124Quadro 48 - Bens de Uso Especial - Composição (R$) ................................................................................................................................................................................124Quadro 49 - Obras em Andamento - Composição (R$) .............................................................................................................................................................................125Quadro 50 - Intangível - Composição (R$) .......................................................................................................................................................................................................126Quadro 51 - Passivo Exigível - Composição (R$) ............................................................................................................................................................................................127Quadro 52 - Fornecedores e Contas a Pagar - Por fornecedor (R$) ......................................................................................................................................................128Quadro 53 - Demais Obrigações a Curto Prazo - Composição (R$) .....................................................................................................................................................129Quadro 54 - Obrigações Contratuais - Composição (R$) ...........................................................................................................................................................................129Quadro 55 - Obrigações Contratuais - Por Contratado (R$) .....................................................................................................................................................................130Quadro 56 - Resultado Patrimonial (R$) ............................................................................................................................................................................................................130Quadro 57 - Composição das VPA’s (R$) ............................................................................................................................................................................................................134Quadro 58 - Composição das VPD’s (R$) ...........................................................................................................................................................................................................135Quadro 59 - Composição Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo (R$) .........................................................................................................................136Quadro 60 - Balanço Orçamentário - Composição (R$) .............................................................................................................................................................................141Quadro 61 - Receita Realizada Detalhada por Fonte de Recursos (R$) ...............................................................................................................................................142Quadro 62 - Receita Realizada - Composição (R$)........................................................................................................................................................................................142Quadro 63 - Execução das Despesas (R$) .........................................................................................................................................................................................................143Quadro 64 - Descentralizações Recebidas - Composição (R$) ................................................................................................................................................................144Quadro 65 - Execução de RP 2017/2018 (R$) .................................................................................................................................................................................................145Quadro 66 - Restos a Pagar Não Processados - Composição (R$) .........................................................................................................................................................146Quadro 67 - Execução de RP 2018/2019 (R$) .................................................................................................................................................................................................146Quadro 68 - Comparativo de inscrição de restos a pagar 2017/2018 e 2018/2019 (R$).............................................................................................................147Quadro 69 - Total dos Ingressos (R$) ...................................................................................................................................................................................................................149Quadro 70 - Total dos Dispêndios (R$) ...............................................................................................................................................................................................................150Quadro 71 - Resultado Financeiro - Metodologia 1 (R$) ............................................................................................................................................................................150Quadro 72 - Resultado Financeiro - Metodologia 2 (R$) ............................................................................................................................................................................151Quadro 73 - Geração líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa - Saldo Inicial e Final (R$) .........................................................................................................154Quadro 74 - Geração líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa - Atividades (R$) ..........................................................................................................................154

Lista de Gráficos e Figuras

Figura 1 - Organograma do CEFET-MG ................................................................................................................................................................................................................ 16Figura 2 - Modelo do núcleo conceitual ............................................................................................................................................................................................................. 25Gráfico 1 - Manifestações Recebidas pela Ouvidoria do CEFET-MG em 2018 .................................................................................................................................... 28Gráfico 3 - Percentual de Resolutividade das Manifestações Apresentadas à Ouvidoria do CEFET-MG em 2018 ............................................................. 29Gráfico 4 - Pedidos de acesso à Informação em 2018 ................................................................................................................................................................................... 29Gráfico 5 - Participação dos Docentes nos Questionários de Autoavaliação ...................................................................................................................................... 31Gráfico 6 - Participação dos Técnicos Administrativos nos Questionários de Autoavaliação ...................................................................................................... 32Gráfico 7 - Participação dos Alunos nos Questionários de Autoavaliação ........................................................................................................................................... 32Gráfico 8 - Taxa de Reprovação nos Cursos Técnicos por Série .................................................................................................................................................................. 40Gráfico 9 - Bolsas de Pós-Graduação e Iniciação Científica ......................................................................................................................................................................... 50Gráfico 10 - Apoio a participação de Eventos, Publicações e Atividades ............................................................................................................................................. 51Gráfico 11 - Ações de Extensão ............................................................................................................................................................................................................................... 55Gráfico 12 - Participantes em Ações de Extensão ........................................................................................................................................................................................... 56Gráfico 13 - Número de ações de extensão realizados pelos programas............................................................................................................................................. 57Gráfico 14 - Recursos Destinados a Bolsas ......................................................................................................................................................................................................... 62Gráfico 15 - Quantidade de Alunos Atendidos em Programas de Assistência Estudantil............................................................................................................. 62Gráfico 16 - Nº de Alunos Atendidos por Programa de Assistência Estudantil em 2018 .............................................................................................................. 62Gráfico 17 - Índice de Atendimento das Bolsas de Assistência Estudantil ........................................................................................................................................... 63Gráfico 18 - Quantidade de Refeições Servidas nos Restaurantes Estudantis .................................................................................................................................... 64Gráfico 19 - Quantidade de Alunos Atendidos nos Restaurantes Estudantis ..................................................................................................................................... 64Gráfico 20 - Novas Parcerias de Estágio ............................................................................................................................................................................................................... 66Gráfico 21 - Dotação Atualizada 2018 .................................................................................................................................................................................................................. 71Gráfico 22 - Destaques Recebidos - exercício 2018 ....................................................................................................................................................................................... 74Gráfico 23 - Evolução dos Destaques recebidos 2017 - 2018 - Por Grupo de Despesas ............................................................................................................... 75Gráfico 23 - Despesas Empenhadas x Pagas ..................................................................................................................................................................................................... 75Gráfico 23 - Execução dos Termos de Execução Descentralizada ............................................................................................................................................................ 76Gráfico 24 - Despesas - Valores Empenhados ................................................................................................................................................................................................... 78Gráfico 25 - Despesas Ação 2994 ........................................................................................................................................................................................................................... 78Gráfico 26 - Despesas - Ação 4572......................................................................................................................................................................................................................... 79Gráfico 27 - Distribuição dos Servidores e Colaboradores por Faixa Salarial ...................................................................................................................................... 83Gráfico 28 - Gênero e Composição da Força de Trabalho - Docentes .................................................................................................................................................... 83Gráfico 29 - Gênero e Composição da Força de Trabalho - Técnicos Administrativos e Estagiários ......................................................................................... 83Gráfico 30 - Distribuição dos Servidores e Colaboradores por Etnia ...................................................................................................................................................... 84Gráfico 31 - Distribuição dos Servidores e Colaboradores por Situação Funcional ......................................................................................................................... 85Gráfico 32 - Capacitação por Classe ...................................................................................................................................................................................................................... 87

Gráfico 33 - Capacitação por Nível ......................................................................................................................................................................................................................... 87Gráfico 34 - Progressão por Mérito por Classe .................................................................................................................................................................................................. 88Gráfico 35 - Reconhecimento de Saberes e Competências ....................................................................................................................................................................... 89Gráfico 36 - Licenças para Capacitação ............................................................................................................................................................................................................... 91Gráfico 37 - Processos de Compras de Materiais e Serviços ....................................................................................................................................................................... 93Gráfico 38 - Processos de Compras de Materiais e Serviços ....................................................................................................................................................................... 93Gráfico 39 - Contratos Formalizados em 2018 ................................................................................................................................................................................................. 94Gráfico 40 - Demais Contratos Formalizados em 2018 ................................................................................................................................................................................. 94Gráfico 41 - Tipos de Contratos por Modalidade Licitatória ....................................................................................................................................................................... 95Gráfico 42 - Instrumentos Formalizados em 2018 .......................................................................................................................................................................................... 96Gráfico 43 - Termos de Convênios de Estágios ................................................................................................................................................................................................. 96Gráfico 45 - Contratos Vigentes em 2018 ........................................................................................................................................................................................................... 97Gráfico 46 - Termos de Convênios de Estágios Firmados ............................................................................................................................................................................ 97Gráfico 47 - Processos de Contratação Direta ................................................................................................................................................................................................... 99Gráfico 48 - Contratações Diretas ........................................................................................................................................................................................................................... 99Gráfico 49 - Contratos Vigentes .............................................................................................................................................................................................................................100Gráfico 50 - Gastos de TI ...........................................................................................................................................................................................................................................108

Lista de Anexos e Apêndices

Declaração de Integridade .........................................................................................................................................................................................................................................161

Sumário

1 MENSAGEM DO DIRIGENTE MÁXIMO DA UNIDADE ..................................................................................................................................................................................... 122 VISÃO GERAL ORGANIZACIONAL E AMBIENTE EXTERNO .......................................................................................................................................................................... 14

2.1 Identificação ......................................................................................................................................................................................................................................................... 142.2 Missão e Visão ....................................................................................................................................................................................................................................................... 142.3 Estrutura Organizacional .................................................................................................................................................................................................................................. 152.4 Ambiente Externo ............................................................................................................................................................................................................................................... 222.5 Modelo de Negócios ......................................................................................................................................................................................................................................... 23

3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA ........................................................................................................................................................................................... 243.1 Objetivos Estratégicos ....................................................................................................................................................................................................................................... 243.2 Modelo de Governança .................................................................................................................................................................................................................................... 243.3 Principais Canais de Comunicação com a Sociedade e Partes Interessadas ............................................................................................................................ 27

4 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLE INTERNO ....................................................................................................................................................................................................... 34

5 RESULTADOS DA GESTÃO .......................................................................................................................................................................................................................................... 365.1 Declaração do Diretor de Planejamento e Gestão ............................................................................................................................................................................... 365.2 Diretoria de Educação Profissional e Tecnológica ................................................................................................................................................................................. 375.3 Diretoria de Graduação..................................................................................................................................................................................................................................... 415.4 Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação..................................................................................................................................................................................................... 485.5 Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário ................................................................................................................................................................... 525.6 Secretaria de Relações Internacionais ........................................................................................................................................................................................................ 585.7 Secretaria de Política Estudantil .................................................................................................................................................................................................................... 605.8 Coordenação Geral de Programas de Estágio ........................................................................................................................................................................................ 655.9 Biblioteca Universitária ..................................................................................................................................................................................................................................... 665.10 Indicadores de Gestão do CEFET-MG - Acórdão TCU 2.267/2005 .............................................................................................................................................. 68

6 ALOCAÇÃO DE RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO .............................................................................................................................................................................716.1 Gestão Orçamentária e Financeira .............................................................................................................................................................................................................. 716.2 Gestão de Pessoas .............................................................................................................................................................................................................................................. 826.3 Gestão de Licitações e Contratos ................................................................................................................................................................................................................. 916.4 Gestão Patrimonial e Infraestrutura ..........................................................................................................................................................................................................1026.5 Gestão da Tecnologia da Informação .......................................................................................................................................................................................................1066.6 Gestão de Custos ...............................................................................................................................................................................................................................................1116.7 Sustentabilidade Ambiental .........................................................................................................................................................................................................................111

7 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .............................................................................................................................................................................................................................1147.1 Declaração da Contadora ..............................................................................................................................................................................................................................1147.2 Demonstrativos Contábeis e Notas Explicativas .................................................................................................................................................................................115

8 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES ............................................................................................................................................................................................................1588.1 Como a UPC determina os temas a serem incluídos no relatório integrado e como estes temas são quantificados ou avaliados .............1588.2 Resumo do processo para determinar a materialidade das informações e descrição dos limites do relato e de como o limite foi

determinado .................................................................................................................................................................................................................................................1588.3 Tratamento de determinações do TCU e de recomendações da CGU .....................................................................................................................................1588.4 Determinações do TCU ...................................................................................................................................................................................................................................160

1 MENSAGEM DO DIRIGENTE MÁXIMO DA UNIDADE

O CEFET-MG tem por missão formar e qualificar profissionais no âmbito da edu-cação tecnológica, nos diferentes níveis (médio técnico, graduação e pós-gradu-ação) e modalidades de ensino (presencial e a distância), para os diversos setores da economia, bem como realizar pesquisa aplicada e promover o desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, especialmente de abrangência local e regional, oferecendo mecanismos para a educação continuada.

Nesse sentido, este Relatório de Gestão do CEFET-MG traz ações e projetos realiza-dos no ano de 2018 de maneira transparente, acessível e em consonância com os objetivos estratégicos da Instituição, a saber: fortalecer as práticas institucionais, os recursos humanos, as soluções tecnológicas e a infraestrutura material e acadêmi-ca, de forma condizente com os princípios estabelecidos no Plano de Desenvolvi-mento Institucional (PDI); consolidar a expansão realizada nos últimos anos e cuidar continuamente do aprimoramento e da ampliação da atuação institucional, com a definição de marcos regulatórios e avaliação contínua em todos os níveis e setores; e fortalecer a educação profissional técnica de nível médio como uma das bases da verticalização institucional.

Entre as prioridades da gestão no ano de 2018 esteve o aprimoramento de sua es-trutura e processos de governança. Dessa maneira, foi instituído o Comitê de Gover-nança, a partir da Resolução CD-030/18; este se somou ao Comitê de Governança Digital, criado por meio da Resolução CD-035/17, que tem como atribuições, entre outras, elaborar a Política de Governança Digital, a Política de Segurança da Infor-mação e Comunicação e de Segurança Cibernética, o Plano Diretor de Tecnologia da Informação.

Como primeiros resultados das ações de governança foi aprovada a Política Institu-cional de Padronização de Processos e Serviços (CD-019/18), bem como instituído o Sistema Institucional de Padrões (SIP), composto pelo Catálogo Institucional de Serviços e Padrões (CISP) e por um sistema de informação denominado Manual de Procedimentos Administrativos (MaPA), que suporta a produção, armazenamento, controle e publicação de documentos-padrão e a demonstração dos resultados as-sociados à gestão dos processos de trabalho.

Prof. Flávio Antônio dos SantosDiretor-Geral do CEFET-MG


Ainda em 2018, o Comitê de Governança Digital, em conformidade ao Decreto nº 8.777, de 11 de maio de 2016, aprovou a Resolução CGD-01/18, que estabeleceu a Política de Dados Abertos (PDA) 2018-2020.

No âmbito de controle, importante destacar a criação da Corregedoria do CEFET--MG, a partir da Resolução CD-049/18, que, a partir de sua efetiva implantação, vai assumir, entre outras, as funções que hoje são realizadas pela Comissão de Processo Administrativo disciplinar da Instituição.

O maior desafio à gestão para os próximos anos é, sem dúvida, manter a excelência que caracteriza o ensino centenário do CEFET-MG em todos os níveis escolares, do médio técnico ao doutorado, bem como a qualidade das pesquisas e dos projetos e programas extensionistas, tendo em vista o contingenciamento de repasse de recei-tas, iniciado ainda em 2015 e majorado com a aprovação da Emenda Constitucional n. 95/16, que vem corrigindo o orçamento público, desde 2017, pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Com relação às atividades finalísticas do CEFET-MG, é importante ressaltar outro de-safio cuja origem remete à aprovação da Lei nº 13.415/17, que introduziu a reforma do ensino médio, impondo novos desafios à Instituição, como alinhar os projetos político-pedagógicos dos cursos da Educação Profissional e Tecnológica do Ensino Médio à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Encarando esses desafios como metas a serem superadas, esperamos que este Relatório de Gestão de 2018, construído por uma empenhada equipe de servi-dores, seja mais que uma prestação de contas à sociedade, mas um documento que sirva como ponto de partida para novos objetivos institucionais que elevem, ainda mais, a excelência do CEFET-MG.

14 | Relatório de Gestão 2018 | CEFET-MG

2 VISÃO GERAL ORGANIZACIONAL E AMBIENTE EXTERNO

2.1 Identificação

O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CE-FET-MG), CNPJ 17.220.203/ 0001-96, é uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) e se caracteriza como instituição mul-ticampi, com atuação no Estado de Minas Gerais. Tem sua sede na Av. Amazonas, 5.253, Bairro Nova Suíça, em Belo Horizonte, cuja região metropolitana compreende 34 municípios, além de outros 16 no colar metropolitano. A Instituição possui três campi em Belo Horizonte e oito nas seguintes regiões: Zona da Mata (Leopoldina), Alto Paranaíba (Araxá), Centro-oeste de Mi-nas (Divinópolis), Sul de Minas (Varginha e Nepomuceno), Rio Doce (Timóteo); além da Região Central do Estado (Curvelo), e da Metropolitana de Belo Horizonte (Contagem).

O CEFET-MG tem sua origem histórica na antiga Escola de Aprendizes Artífices de Minas Gerais, instituída pelo Decreto n. 7.566, de 23/09/1909. Em 1941, como um dos desdobra-mentos da publicação da Lei n. 378, de 13/01/1937, a Escola de Aprendizes Artífices de Minas Gerais transforma-se no Liceu Industrial de Minas Gerais. Mais tarde, em 1942, a ins-tituição transformou-se em Escola Industrial de Minas Gerais que, no mesmo ano, passou a ser denominada Escola Técni-ca de Belo Horizonte. Posteriormente, a partir da publicação da Lei n. 3.552, de 16/02/59, regulamentada pelo Decreto n. 796, de 27/08/1969, a Escola Técnica de Belo Horizonte foi transformada em Escola Técnica Federal de Minas Gerais. Finalmente, em 1978, por meio da Lei n. 6.545, de 30/06/78, a Escola Técnica Federal de Minas Gerais foi convertida em Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.

O CEFET-MG é uma autarquia de regime especial, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didática e disciplinar.

2.2 Missão e Visão

O CEFET-MG tem por missão formar e qualificar profissionais no âmbito da educação tecnológica, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da econo-mia, bem como realizar pesquisa aplicada e promover o de-senvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, especialmente de abrangência local e regional, oferecendo mecanismos para a educação continuada

De acordo com o disposto no art. 2º da Lei n. 6.545/78, na redação dada pela Lei n. 8.711/93, o CEFET-MG, como insti-tuição de educação tecnológica, deve cumprir os seguintes objetivos:

Art. 2° Os Centros Federais de Educação Tecnológica de que trata o artigo anterior têm por finalidade o oferecimento de educação tecnológica e por objetivos:

I - ministrar em grau superior:

a) de graduação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu, visando à formação de profissionais e especialistas na área tecnológica;

b) de licenciatura com vistas à formação de professores es-pecializados para as disciplinas específicas do ensino técnico e tecnológico;

II - ministrar cursos técnicos, em nível de 2° grau, visando à formação de técnicos, instrutores e auxiliares de nível médio

III - ministrar cursos de educação continuada visando à atu-alização e ao aperfeiçoamento de profissionais na área tec-nológica;


IV - realizar pesquisas aplicadas na área tecnológica, estimu-lando atividades criadoras e estendendo seus benefícios à comunidade mediante cursos e serviços.

Na visão do CEFET-MG, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, de forma indissociada, é possível fomentar a educação do cidadão, promovendo a formação técnico-pro-fissional, a difusão da cultura e a criação científica e tecno-lógica, filosófica, artística e literária; estimular o desenvolvi-mento da ciência e da tecnologia, a criação e o pensamento crítico-reflexivo, a solidariedade nacional e internacional, com vistas à melhoria das condições de vida da comunida-de e à construção de uma sociedade justa e democrática; formar cidadãos, diplomar e propiciar a formação continu-ada de profissionais nas diferentes áreas de conhecimento, visando ao exercício de atividades profissionais e à participa-ção no desenvolvimento da sociedade; estimular o conheci-mento dos problemas da sociedade, em particular os nacio-nais e regionais, na perspectiva de buscar soluções para as necessidades e demandas sociais; assegurar a gratuidade de ensino, entendida como não cobrança de anuidade, taxas

ou mensalidades nos cursos de oferta regular ministrados na instituição.

A instituição efetiva-se por um grande programa com visão emancipatória, pensado como instrumento de transforma-ção não apenas da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, mas também da qualidade institucional como um todo e, em consequência, dos serviços prestados à comu-nidade.

2.3 Estrutura Organizacional

O organograma da Instituição em forma de tópicos pode ser acessado na internet no link: http://www.conselhodiretor.cefetmg.br/galerias/Arquivos_ConDir/Resolucoes/Resolu-coes_2012/RES_CD_049_12.htm.

A figura seguinte apresenta de maneira esquemática a es-trutura organizacional do CEFET-MG, com representação das principais instâncias administrativas da instituição.

http://www.conselhodiretor.cefetmg.br/galerias/Arquivos_ConDir/Resolucoes/Resolucoes_2012/RES_CD_049_12.htm




Figura 1 - Organograma do CEFET-MG

Diretoria Geral

Secretaria de Comunicação Social

Secretaria de Gestão de Pessoas

Secretaria de Governança

da Informação

Secretaria dos Conselhos Superiores

Complexo Logístico

Diretoria de UnidadeLeopoldina

Diretoria de UnidadeBelo Horizonte

Campus II

Diretoria de UnidadeDivinópolis

Diretoria de UnidadeBelo Horizonte

Campus I

Diretoria de UnidadeCurvelo

Dire

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ÓrgãosSuplementares

Órgão deControle

{

Secretaria de RelaçõesInternacionais

Secretaria de Registroe Controle Acadêmico

Secretaria de PolíticaEstudantil

Gabinete da DiretoriaGeral

Assessoria da DiretoriaGeral

Ouvidoria

Diretoria de UnidadeNepomuceno

Diretoria de UnidadeAraxá

Diretoria de Extensão e Desenvolvimento

Comunitário

Diretoria de Graduação

Diretoria de Educação Profissional

e Tecnológica

Diretoria de Planejamento e Gestão

Diretoria de Pesquisae Pós-Graduação

Diretoria de UnidadeTimóteo

Diretoria de UnidadeContagem

Diretoria de UnidadeVarginha

Biblioteca Universitária

ÓrgãosSeccionais

Procuradoria Federal

Corregedoria

Auditoria Interna

Núcleo de Educaçãoa Distância


Superintendência deOrçamento e Finanças

Superintendência de Logística

Superintendência deConvênios e Contratos

Superintendência de Saúde e Relações

de Trabalho

Superintendência deInfraestrutura Prefeitura

Comissões Permanentes

Comissão Permanente de Licitação

Comissão Permanente de Avaliação, Vistoria e Baixa

de Bens Patrimoniais

Diretoria de Planejamento

e Gestão

Divisão de Orçamento Divisão de SaúdeDivisão de Compras Setor de TransportesDivisão de Contratos Divisão de Projetos

Divisão de Finanças Divisão de Promoção da SaúdeDivisão de Almoxarifado Setor de ProtocoloDivisão de Convênios e

Prestação de ContasDivisão de Obras e

Infraestrutura

Divisão de Laboratórios Setor de Vigilância e Limpeza

Divisão de Contabilidade Divisão de Relações de TrabalhoDivisão de Patrimônio Setor de Manutenção

Coordenação Geral de Avaliação de Ensino

de Graduação

Coordenação Geral de Programas de Fomento

à Graduação

Coordenação Geral de Desenvolvimento e

Acompanhamentoda Graduação

Coordenação dos Cursos



Editora CEFET-MG

Setor de Comunicação VisualSetor Gráfico

Serviços de Mídia DigitalServiços de CerimonialServiços de Imprensa e Comunicação Interna

Audiovisual(Radio + TV)


Órgão Complementar

Incubadora de Empresas

Coordenação Geral deProgramas de Extensão e Desenvolv. Comunitário

Coordenação Geral deRelações Étnico-Raciais,Inclusão e Diversidades

Coordenação Geral deTransferência de Tecnologia


Comunitário

Coordenação Geral deAtividades Culturais

Órgãos Complementares

Núcleo de Documentaçãoe Memória

Núcleo de Laboratórios de Computação

da Pós-Graduação

Coordenação Geral de Divulgação Científica

e Tecnológica

Programa de Pós-Graduação em

Educação Tecnológica


Modelagem Matemática

Coordenação Geral de Programas de Fomento à

Pesquisa e Pós-Graduação


Engenharia Civil


Estudos de Linguagem

Coordenação Geral deInovação Tecnológica

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica


Engenharia de Materiais

Coordenação Geral de Programas de

Pós-Graduação Latu Sensu


Engenharia de Energia


Coordenação Geral de Avaliação de Educação

Profissional e Tecnológica

Coordenação Geral de Programas de Fomento à

Educação Profissional e Tecnológica

Coordenação Geral de Desenvolvimento eAcompanhamento da Educação Profissional

e Tecnológica

Coordenação dos Cursos

Diretoria de EducaçãoProfissional

e Tecnológica


Coordenação de Matrícula

Coordenação deAtendimento Acadêmico

Coordenação de Cadastroe Contole Acadêmico

Coordenação de Expedição e Registro

de Diplomas

Coordenação de Programas de Estágio

Secretaria de Registroe Controle Acadêmico

Coordenação deAdministração

Coordenação de Desenvolvimento

Organizacional e Pessoal

Biblioteca

Secretaria da Diretoria

Coordenação de Extensão e Desenvolvimento

Comunitário

Prefeitura

Coordenação Pedagógica

Coordenação de Política Estudantil

Departamento de Formação Geral

Secretaria de Registro eControle Acadêmico

Núcleo de Tecnologia deInformação e Comunicação

Departamento Acadêmico 1

Departamento Acadêmico 2

Diretoria de Unidade

Escritório de ProjetosSub-Secretaria de

Tecnologia de Informaçãode Comunicação

Divisão de SistemasSetor de Atendimento ao Usuário

Divisão de infraestrutura de Tecnologia da

Informação e Comunicação


da Informação


Conselho de Ensino,Pesquisa e Extensão

Conselho de EducaçãoProfissional e Tecnológica

Colegiados de Cursosde Educação

Profissional e Tecnológica

Conselho de Graduação

Colegiados de Cursosde Graduação

Conselho de Pesquisa ePós-Graduação Conselho de Extensão

Assembleias de Departamentos e de

Coordenações de Área

Congregações de Unidades

Conselho Diretor

Conselho de Pesquisae Pós-Graduação

Conselho de Educação Profissional

e Tecnológica

Conselho de Graduação Conselho de Extensão Conselho de

Planejamento e Gestão Congregação de Unidade



da Informação

Secretaria de RelaçõesInternacionais

Secretaria de PolíticaEstudantil


Diretoria de Educação Profissional

e Tecnológica



Comunitário

Diretoria de Planejamento e Gestão Diretoria de Unidade

Diretoria Geral

Conselho Diretor

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

Fonte: SECOV.


O corpo diretivo do CEFET-MG é composto por:

Diretoria-GeralProf. Flávio Antônio dos Santos (Diretor-Geral)Profa. Maria Celeste Monteiro de Souza Costa (Vice-Diretora)Prof. Henrique Elias Borges (Chefe de Gabinete)

Diretoria de Planejamento e GestãoProf. Prof. Gray Farias Moita (Diretor)Tomaz Antônio Chaves (Diretor-Adjunto)

Diretoria de Educação Profissional e TecnológicaProfa. Carla Simone Chamon (Diretora)Prof. Ezequiel de Souza Costa Júnior (Diretor-Adjunto)

Diretoria de GraduaçãoProf. Moacir Felizardo de França Filho (Diretor)Profa. Ludmila de Vasconcelos Machado (Diretora-Adjunta)

Diretoria de Pesquisa e Pós-GraduaçãoProf. Conrado de Souza Rodrigues (Diretor)Profa. Danielle Marra de Freitas Silva Azevedo (Dir.-Adjunta)

Diretoria de Extensão e Desenvolvimento ComunitárioProfa. Giani David Silva (Diretora)Prof. Flávio Luis Cardeal Pádua (Diretor-Adjunto)

Secretaria de Governança da InformaçãoProf. Ulisses Cotta Cavalca (Secretário)

Secretaria de Gestão de PessoasWesley Ruas Silva (Secretário)

Secretaria de Registro e Controle AcadêmicoMarina Conceição Moreira da Silveira (Secretária)

Secretaria de Política EstudantilCláudia Lommez de Oliveira (Secretária)

Secretaria de Comunicação SocialLuiz Eduardo Pacheco (Secretário)

Secretaria de Relações InternacionaisProfa. Maria Cristina Ramos de Carvalho (Secretária)

Também fazem parte da alta administração do CEFET-MG os seguintes órgãos colegiados: Conselhos Superiores (Con-selho Diretor e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) e Conselhos Especializados (Conselho de Planejamento e Ges-tão, Conselho da Educação Profissional e Tecnológica, Con-selho de Graduação, Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação e Conselho de Extensão).

Vale ressaltar que o Conselho Diretor e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão são instâncias máximas de deliberação, cada um em sua esfera de competência, conforme dispos-to no Estatuto do CEFET-MG, aprovado pela Resolução CD-069/08, de 2 de junho de 2008 (alterado pela Resolução CD-032/17, de 31 de agosto de 2017), e pela Portaria nº 312, de 4 de abril de 2018, do Ministério da Educação.


2.4 Ambiente Externo

A administração do CEFET-MG tem sido fortemente impac-tada pelos desdobramentos decorrentes da aprovação da Emenda Constitucional n. 95, de 15 de dezembro de 2016, que vem corrigindo o orçamento público, desde 2017, ape-nas pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consu-midor Amplo - IPCA. Tal medida, alinhada ao contingencia-mento de repasse de receitas, tem impactado diretamente o dia a dia da instituição, desde a contratação de obras de infraestrutura, até mesmo na reposição do quadro de pes-soal aposentado, o que tem trazido uma série de desafios à administração do CEFET-MG.

Como instituição centenária, o CEFET-MG caracteriza-se pela excelência em todos os níveis de ensino, desde o ensino téc-nico de nível médio até o doutorado. Portanto, sem dúvida, o maior destes desafios é o de manter a excelência no en-sino, na pesquisa e na extensão num cenário com recursos humanos, físicos e financeiros escassos. Sobrepujar este de-safio significa suplantar outro desafio, qual seja, aprimorar os mecanismos de governança interna da instituição.

Com relação às atividades finalísticas do CEFET-MG, é im-portante ressaltar a recente aprovação da Lei n. 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, que introduziu a reforma do ensino médio, impondo novos desafios à instituição.

Com as modificações inseridas pela referida lei, o art. 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) passou a dispor que o currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e pelos se-guintes itinerários formativos: linguagens e suas tecnolo-gias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas; for-mação técnica e profissional.

Em função das determinações da Lei n. 13.415/2017, também foi revisada a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), segun-do a qual, para cada área do conhecimento, foram traçadas competências específicas, que devem orientar a proposição e o detalhamento dos itinerários formativos relativos a essas áreas.

Neste sentido, o CEFET-MG tem trabalhado para alinhar os projetos político-pedagógicos dos cursos da Educação Pro-fissional e Tecnológica do Ensino Médio à nova legislação, bem como tem fomentado a formação específica dos do-centes, a fim de que sejam alcançados os objetivos traçados pelo Ministério da Educação.

O CEFET-MG tem prazo de dois anos, contados a partir de dezembro de 2018, para realizar tais adequações e as discus-sões começarão a ser feitas pelas áreas do conhecimento em 2019. Já estão programados, para o primeiro semestre de 2019, workshops das áreas da Língua Portuguesa e da Matemática.


2.5 Modelo de Negócios

Parceiros-Chave Atividades-Chave Recursos-Chave Oferta de Valor Relacionamentos Segmentos de Clientes Canais

- Governo- Governo- Empresas e

Indústrias- FIEMG- FECOMÉRCIO- CNPq- CAPES- FAPEMIG- Fundação

CEFETMINAS (FCM)

- Ensino- Pesquisa- Extensão

- Salas de aulas- Laboratórios- Oficinas- Docentes- Pesquisadores- Técnicos-

Administrativos- Infraestrutura,

portaria, restaurantes, lanchonetes

- Bibliotecas- Capital para

investir em ensino, pesquisa e extensão

- Técnicos de Nível Médio Formados

- Profissionais de Nível Superior Formados

- Especialistas Formados- Mestres Formados- Doutores Formados- Docentes Formados- Pesquisas Realizadas- Tecnologia

Desenvolvida/Aperfeiçoada

- Convênios Realizados- Projetos de Extensão

Realizados- Parceria com Empresas- Empresas Incubadas- Empresas Simuladas- Núcleo de Engenharia

Aplicada à Competições NEAC, equipes Baja, Fórmula e Aerodesign, equipe Trincabotz, projeto, construção e competição

- Clientes- Sociedade- Empresas- Fornecedores- Instituições de ensino, pesquisa e extensão nacionais e internacionais- FIEMG- FECOMÉRCIO- CNPq- FAPEMIG- CAPES- Fundações de Apoio- ANDIFES- CONIF

- Alunado do Ensino Técnico de Nível Médio

- Alunado da Graduação- Alunado da Especialização- Alunado de Mestrado- Alunado de Doutorado- A Sociedade- Empresas- Outras Escolas- Profissionais do Mercado- Docentes,

Pesquisadores e Empreendedores

- Web Site www.cefetmg.br

- Setores do CEFET-MG- Facebook- Twitter

Estrutura de Custos Fontes de Receitas

- O CEFET-MG ainda não possui efetivamente apropriação dos custos, no entanto vem tomando ações, como a previsão de centros de custo, para futura gestão de custos.

- São previstas as despesas totais e as despesas por campus, despesas de água, luz, telefonia, manutenções, investimentos, obras, máquinas, equipamentos, reformas, manutenções, materiais administrativos, contratos de vigilância, limpeza, portaria etc.

- As despesas são de capital (obras, máquinas e equipamentos), de pessoal e de outros custeios (materiais e serviços de terceiros).

- Transferências correntes do Tesouro Nacional (Verbas Governamentais).- Serviços administrativos.- Serviços de estudos e pesquisas.- Serviços educacionais.- Arrecadação com taxas de concursos públicos.- Arrecadação dos restaurantes da Instituição.- Arrecadação com as taxas dos processos seletivos dos cursos técnicos

ofertados.- Arrendamentos, cessões de uso e aluguéis de espaços físicos, inclusive

arrendamento dos espaços para os restaurantes.- Emendas parlamentares

Fonte: CEFET-MG.

http://www.cefetmg.br


3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA

3.1 Objetivos Estratégicos

Fortalecer a identidade do CEFET-MG como instituição pú-blica, gratuita e de excelência na área da educação tecno-lógica, e avançar na melhoria sistemática dos indicadores que já a qualificam como de alta qualidade, com oferta da educação profissional técnica de nível médio, da graduação e da pós-graduação, pelo aprimoramento de suas condições materiais e sua cultura acadêmica. Para tal, tem-se como ob-jetivos estratégicos:

• Fortalecer as práticas institucionais, os recursos humanos, as soluções tecnológicas e a infraestrutura material e aca-dêmica, de forma condizente com os princípios estabele-cidos no PDI.

• Consolidar a expansão realizada nos últimos anos e cuidar continuamente do aprimoramento e da ampliação da atu-ação institucional, com a definição de marcos regulatórios e avaliação contínua em todos os níveis e setores.

• Fortalecer a educação profissional técnica de nível médio como uma das bases da verticalização institucional.

A descrição dos programas transversais, bem como das ações internas das áreas, evidencia e traduz as definições da política geral do CEFET-MG, tal como aqui resumida (c.f., CE-FET-MG, PDI 2016-2020, vol. II).

Vale ressaltar que o detalhamento dos objetivos, bem como dos programas, é parte integrante do PDI 2016-2020, que pode acessado por meio do sítio eletrônico http://www.ce-fetmg.br/textoGeral/instituicao/PDI.html.

3.2 Modelo de Governança

Informações sobre dirigentes e colegiados

O Estatuto do CEFET-MG (Resolução CD-069/08, de 2 de junho de 2008), em seu Capítulo III consagra a gestão co-legiada como modo de tomada de decisão e de gestão do CEFET-MG. Neste contexto, a construção do PDI 2016-2020 do CEFET-MG – instituição educacional centenária, pública e gratuita – buscou contemplar esse seu caráter democrático. Assim, contou com a participação intensa e extensa de toda a comunidade. Essa participação se concretizou pelo traba-lho de oito equipes divididas por áreas, além de comissões de sistematização.

O PDI 2016-2020 é estruturado em quatro capítulos: contex-to institucional, diagnóstico, visão de futuro e acompanha-mento e avaliação do PDI. No primeiro, registram-se dados do histórico, missão, entendida como função social, finalida-des, áreas de atuação e dados da gestão institucional. Com base na história do CEFET-MG, sua função social, suas fina-lidades e o diagnóstico realizado, foram definidos, um con-junto de princípios, metas, objetivos, expressos no capítulo visão de futuro, constituindo-se nos principais norteadores gerais dos rumos das ações institucionais. Esclarece-se que os princípios expressam os valores fundamentais da institui-ção, em torno de concepções sobre: relação escola-socieda-de; processos formativos, tratamento das condições huma-nas e materiais e administração institucional.

Tal como indicado no PDI 2016-2020, a política geral do CE-FET-MG, que tem características de instituição universitária multicampi e verticalizada (ensino médio até doutorado), materializa-se em políticas específicas para nove áreas de atuação: ensino, pesquisa e inovação; extensão e desenvol-

http://www.cefetmg.br/textoGeral/instituicao/PDI.html

http://www.cefetmg.br/textoGeral/instituicao/PDI.html


vimento comunitário, política estudantil; relações interna-cionais; governança da informação; planejamento e gestão; e avaliação institucional. Em cada área, foram estabelecidos princípios, metas e programas com seus objetivos específi-

cos e que buscam atender àqueles principais norteadores gerais dos rumos da instituição. A interrelação e integração entre todas as áreas expressa-se pelo modelo do núcleo conceitual conforme figura seguinte.

PrincípiosGerais

FUNÇÃO SOCIAL E FINALIDADES

INSTITUCIONAIS

PRO

GRA

MAS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Gerais

METAS

Específicos

Metas e Objetivos Gerais

Princípiospor Área

ÁREA

S D

E AT

UAÇÃ

O

1 Ensino

2 Pesquisa

3 Extensão e Desenvolvimento Comunitário

4 Inovação, Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia

5 Política Estudantil

6 Relações Internacionais

7 Comunicação Social

8 Governança da Informação

9 Administração

10 Avaliação Institucional

Objetivos Específicos

Figura 2 – Modelo do núcleo conceitual

Fonte: DG.


Atuação da unidade de auditoria interna

As atividades da AUDIT compreendem ações de auditoria nas Unidades Organizacionais (UORGs) e nas Unidades de Ensino Descentralizadas (UNEDs). A escalação de qual(is) UORG(s) e/ou UNED(s) será(ao) auditada(s) pauta-se nos se-guintes fatores na programação das atividades:

• Estrutura de Governança e os controles existentes;

• Programas, ações e atividades gerenciadas ou executadas pela instituição;

• Materialidade: baseada no volume de recursos recebidos e executados pela área em exame;

• Relevância: baseada na relação da ação com a missão ins-titucional e seu planejamento, impacto sobre os serviços prestados aos cidadãos, impacto sobre a imagem da insti-tuição, e existência de programas prioritários;

• Criticidade: baseada na frequência de atividades de audi-toria na área em exame, existência de descentralização das atividades, e falta de conhecimento ou fragilidades conhe-cidas dos controles internos;

• Homem/hora: indicador baseado na distribuição do efetivo da auditoria em horas efetivas;

• Capacidade técnica da equipe de auditores;

• Atendimento às solicitações e normas do OCI.

O auditor REUBER DA SILVA FONSECA, SIAPE 2187295, possui acesso aos principais sistemas de informações necessários à execução das suas competências, entre eles: o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Tesouro Gerencial); ao Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG); o Sistema de Concessão de Diá-rias e Passagens (SCDP); o Sistema de Gestão de Pessoas do

Governo Federal (SIGEPE); o Sistema Integrado de Adminis-tração de Recursos Humanos (SIAPE); o Sistema de Adminis-tração de Pessoal (SIAPEcad); o Portal Observatório da Des-pesa Pública (CGU-ODP); o Sistema de Trilhas de Auditoria de Pessoal e o Sistema de Gestão de Processos Disciplinares (CGU-PAD).

Todos os trabalhos de auditoria, em sentido estrito, são di-vulgados aos interessados por meio de relatórios. Antes da conclusão dos trabalhos é emitido o relatório preliminar. Este relatório é enviado à Diretoria Geral com o prazo de 5 dias uteis para manifestação da unidade organizacional audita-da. Em seguida, após análise da manifestação, é elaborado o Relatório de Auditoria com as recomendações feitas pelo au-ditor. Este relatório é encaminhado ao Diretor Geral por meio de memorando, mediante recibo. Até 30 dias da emissão do relatório de auditoria, uma cópia é anexada ao processo que encaminhou o PAINT do respectivo ano ao Conselho Dire-tor. Além disso, após o fim do exercício é elaborado o Rela-tório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT) e o mesmo é encaminhado ao Conselho Diretor, presidido pelo dirigente máximo, por meio de processo. Vale ressaltar que o dirigente máximo ou gestor da unidade auditada poderá optar por não cumprir as recomendações expedidas pelos auditores internos e, dessa forma, aceitará tacitamente o ris-co de não adotar qualquer medida saneadora.

Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada

Não houve, por parte do CEFET-MG, a contratação de em-presa de auditoria independente, uma vez que não estamos sujeitos a tal obrigação.


Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos

No final de 2014, foi criado no CEFET-MG o Banco de Com-ponentes de Comissões de Processo Administrativo Discipli-nar e Sindicância (portaria DIR-1719/14, de 04/12/2014) e foi designado o servidor Fernando Souza Soares como Coorde-nador de Processos Administrativos Disciplinares e Sindicân-cias (portaria nº 1.740, de 05/12/2014). O referido servidor é responsável pelos trabalhos do Sistema de Correição do CEFET-MG e do Sistema CGU PAD. Vale frisar, por oportuno, que a Corregedoria do CEFET-MG foi criada recentemente, por meio da Resolução CD-049/18, de 12 de dezembro de 2018, estando pendente de aprovação o regulamento inter-no da referida unidade organizacional. A partir de sua efeti-va implantação, a Corregedoria vai assumir, entre outras, as funções que hoje são realizadas pela Comissão de Processo Administrativo disciplinar do CEFET-MG.

No início do ano de 2018, a Comissão de Processo Adminis-trativo Disciplinar contabilizava cerca de 20 (vinte) processos de apuração de responsabilidades, iniciados em anos an-teriores. No decorrer do ano de 2018, a referida comissão, em razão do monitoramento dos sistemas informatizados, de investigações, de denúncias ou representações, detectou novos indícios de irregularidades, que ensejaram a instaura-ção de 7 (sete) processos administrativos disciplinares contra servidores e outros 3 (três) processos de sindicância investi-gativa.

Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao erário

A instituição tem buscado a integração dos trabalhos entre a Auditoria Interna, a Superintendência de Gestão de Pesso-

as e a Comissão de Processos Administrativos Disciplinares e Sindicâncias, de modo a criar uma sinergia em direção à apuração de responsabilidade por dano ao erário. Neste sen-tido, há o acompanhamento dos processos pelo Gabinete da Diretoria, de modo que todos os procedimentos neces-sários sejam realizados a contento e, assim, o julgamento se dê com a devida integridade dos fatos. Cabe ressaltar que o Plano Anual de Auditoria Interna (PAINT) prevê a realiza-ção de ações com fim à prevenção destes danos, buscando a minimização das ocorrências de ilicitudes. No que se refere à Superintendência de Gestão de Pessoas, a UORG tem feito um trabalho de monitoramento dos pagamentos de pesso-al, de forma a detectar possíveis erros e, por conseguinte, a recuperação dos valores.

3.3 Principais Canais de Comunicação com a Sociedade e Partes Interessadas

Além da existência da página principal da Instituição na in-ternet, endereço www.cefetmg.br, inclusive contendo links para páginas dos campi que fazem parte desse Centro Fe-deral, destaca-se que no âmbito do relacionamento com a sociedade, no ano de 2018, o CEFET-MG concluiu a implan-tação do Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (SIPAC), que gerencia, a partir de um único am-biente virtual, os sistemas de patrimônio e acadêmico, além de um conjunto de rotinas e procedimentos administrativos.

A partir da adoção do SIPAC, processos, contratos e comuni-cações administrativas passaram a ser totalmente informati-zados, facilitando o acesso das partes interessadas aos servi-ços prestados pelo CEFET-MG, tornando-se um importante canal de comunicação com a sociedade.



Ouvidoria

As ouvidorias possibilitam aos cidadãos o direito de partici-par na administração pública direta e indireta, estabelecido no § 3º do art.37 da Constituição, especialmente no que se refere à apresentação de reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral ou de denúncias do exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função pública.

São instituídas com a finalidade de viabilizar os direitos dos cidadãos de serem ouvidos e terem suas demandas pessoais e coletivas tratadas adequadamente no âmbito do órgão ou entidade a que pertencem.

É regulamentada pela a Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017, que dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública federal, institui o Sistema de Ouvidoria do Poder Exe-cutivo federal.

Números da Ouvidoria em 2018

Total de manifestações

228 Deste total,

7ainda em tratamento

Gráfico 1 - Manifestações Recebidas pela Ouvidoria do CEFET-MG em 2018

56

25%

7

3%

6

3%

35

16%74

33%

45

20%

Denúncia

Sugestão

Elogio

Comunicação

Reclamação

Solicitação

Fonte: Ouvidoria do CEFET-MG.

Gráfico 2 - Percentual de Manifestações Respondidas no Prazo

77%



Gráfico 3 - Percentual de Resolutividade das Manifestações Apresentadas à Ouvidoria do CEFET-MG em 2018

67%


Como inovação e melhoria implementada pela Ouvidoria em 2018, cita-se a realização de

Lei de Acesso a Informação

Vale ressaltar, na mesma linha, que em atendimento à Lei de Acesso à Informação, o CEFET-MG disponibiliza o Serviço de Informações ao Cidadão – SIC, que pode ser acessado por meio do endereço eletrônico https://www.cefetmg.br/tex-toGeral/acessoainformacao/sic.html.

A Lei nº 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso a In-formação (LAI), regulamenta o direito de qualquer pessoa, física ou jurídica, solicitar informações de órgãos e entidades públicas, sem a necessidade de justificar o motivo (opcional). As pessoas podem ter acesso a qualquer informação pública produzida ou custodiada pela Administração Pública, tendo esta um prazo de 20 dias para atender à requisição, podendo prorrogá-lo por mais 10 dias, caso haja justificativa expressa.

No ano de 2018, o CEFET-MG recebeu 129 pedidos de acesso à informação por meio do sistema e-SIC, formulados por 106

solicitantes. Destes pedidos, 90,7% foram respondidos, sen-do que o acesso à informação foi concedido a 108 pedidos. Os demais, não puderam ser atendidos por motivos diversos: pergunta duplicada/repetida (3); órgão não tem competên-cia para responder sobre o assunto (1); não se trata de solici-tação de informação (2); informação inexistente (3).

129pedidos de acesso

à informação

106solicitantes

Gráfico 4 - Pedidos de acesso à Informação em 2018

Pedidos de Acesso à

Informação

Pedidos Respondidos

Acesso à InformaçãoConcedidos

140120100

80604020

0

129117 108

83,7%90,7%

Fonte: Diretoria Geral-DG.

https://www.cefetmg.br/textoGeral/acessoainformacao/sic.html

https://www.cefetmg.br/textoGeral/acessoainformacao/sic.html


Quadro 1 - Status dos Pedidos de Acesso à Informação

Status Pedidos Quantidade

Em tramitação fora do prazo 12

Respondidos 117

Fonte: DG.

Quadro 2 - Característica dos Pedidos de Acesso à Informação

Características dos pedidos de acesso à informação

Total de perguntas: 244 Total de solicitantes: 106

Perguntas por pedido: 2,09 Maior número de pedidos feitos por um solicitante: 8

Solicitantes com um único pedido: 95

Fonte: Diretoria Geral-DG.

Carta de serviços ao cidadão

O documento “Carta de Serviços ao Cidadão” está disponí-vel no sítio eletrônico principal da Instituição, no endere-ço www.cefetmg.br, no link “Acesso à Informação” – “Carta de Serviços ao Cidadão”. A carta é instituída pelo Decreto 6.932/2009.

https://www.cefetmg.br/galeria/acessoainformacao/Carta--ao-cidadao-pronta.pdf

Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações

O objetivo principal da UPC é atender a todos os indivíduos da sociedade, independentemente de qualquer deficiência que possa interferir no uso da edificação. Como parâmetros

de avaliação, são utilizadas normas e leis vigentes como: NBR 13994-2000; NBR 9050-2004; NBR 9077-1993; Lei Estadual de Minas Gerais: 11.666-1994 e Lei Municipal de Belo Hori-zonte: 8.359-2002.

O CEFET-MG, através da assessoria técnica de sua Superin-tendência de Infraestrutura (SINFRA), vem constantemente adotando medidas que garantam a acessibilidade às novas edificações projetadas, bem como adaptando sua estrutura física existente às exigências das normas de acessibilidade universal e legislação específica.

A política institucional de promoção de acessibilidade uni-versal, no que diz respeito à sua implementação técnica, percorre basicamente o diagnóstico da infraestrutura física existente de todos os onze campi (inclui-se nessa contagem o antigo Campus VI-BH, que hoje é uma unidade de com-plexo logístico) no estado de Minas Gerais, seguindo com a confecção de projetos para os locais necessários, a execução de obras e aquisição de equipamentos afins.

Não obstante, é necessário destacar que uma parcela das edificações e da infraestrutura urbana dos campi do CEFE-T-MG são antigos, apresentando uma série de dificuldades e exigindo obras de porte para sua completa adequação. Nesse sentido, podemos afirmar que determinadas inter-venções são dependentes da disponibilidade e limitações de recursos financeiros equacionados a outras demandas prementes que se impõem cotidianamente à instituição.

Aferição do grau de satisfação dos usuários

Para coordenar o processo de autoavaliação, o CEFET-MG instituiu a Comissão Permanente de Avaliação (CPA), que é constituída por representantes da sociedade civil organizada e de todos os segmentos da comunidade acadêmica, con-


https://www.cefetmg.br/galeria/acessoainformacao/Carta-ao-cidadao-pronta.pdf

https://www.cefetmg.br/galeria/acessoainformacao/Carta-ao-cidadao-pronta.pdf


forme definido no artigo 11 da Lei n. 10.861 de 14/04/04.

O projeto de Autoavaliação é feito de acordo com as dimen-sões definidas pelo SINAES, considerando-se as especifici-dades do CEFET-MG. Os resultados coletados e analisados, apresentam uma visão geral da Instituição, identificando suas potencialidades e reformulações necessárias para me-lhor atender aos anseios da comunidade acadêmica. Assim, o resultado da autoavaliação contribui com a permanente atualização e avaliação do Plano de Desenvolvimento Ins-titucional do CEFET-MG. A Autoavaliação, juntamente com o resultado das avaliações externas, constituem-se em refe-rencial básico na implementação de políticas educacionais e no cumprimento dos compromissos e da responsabilidade social da Instituição.

O Projeto de Autoavaliação é elaborado considerando os objetivos, a identidade e história da instituição, bem como os objetivos/diretrizes/indicadores apresentados pelo SINA-ES. Espera-se que dessa forma que a avaliação institucional cumpra, de fato, seu papel de orientadora das políticas e das práticas acadêmicas da Instituição.

http://www.cpa.cefetmg.br/autoavaliacao-institucional/re-latorios/

Principais Resultados da CPA em 2018

A CPA disponibilizou, em 2018, os questionários de autoava-liação dos servidores (docentes e técnicos administrativos) e alunos da graduação.

Analisando-se as três últimas autoavaliações dos servidores, constata-se, de modo geral, que ela tem se mantido num patamar crescente de participação ou de nível satisfatório.

Em 2018, do total de 1096 profissionais ativos, 426 respon-deram ao questionário (38,87%). Apesar do percentual de respondentes, em 2018, ter caído em relação à 2016 (58,4%), a CPA considera expressiva a participação dos docentes no processo de autoavaliação institucional e planeja rever suas estratégias para sensibilizar a maior participação dos docen-tes nos futuros processos, tendo em vista atingir a meta de, no mínimo, 50% de respondentes para cada categoria.

Gráfico 5 - Participação dos Docentes nos Questionários de Autoavaliação

636

60% 426

40%

Não Respondentes

Respondentes

Fonte: Comissão Permanente de Avaliação -CPA.

A participação dos técnicos administrativos nos últimos três processos de autoavaliação apresenta uma evolução parti-cular cujo ápice ocorre em 2018, com a participação de 390 respondentes (58,3%), num total de 669 profissionais ativos.

http://www.cpa.cefetmg.br/autoavaliacao-institucional/relatorios/

http://www.cpa.cefetmg.br/autoavaliacao-institucional/relatorios/


Gráfico 6 - Participação dos Técnicos Administrativos nos Questionários de Autoavaliação

287

42% 390

58%

Não Respondentes

Respondentes


Quanto à autoavaliação dos alunos de graduação do CEFET--MG, esse processo tem ocorrido com frequência semestral. O preenchimento do questionário não tem sido obrigatório, devido à substituição do Sistema Acadêmico Qualidata pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SI-GAA). Na avaliação referente ao primeiro semestre de 2018, obteve-se a participação de 2027 alunos, de um total de 4899 (41,3%). Já a avaliação referente ao segundo semestre de 2018, até o momento, conta-se com a participação de 3237 alunos, de um total de 4755 (o questionário ainda se encon-tra disponível para preenchimento). Com o intuito de garantir a participação dos alunos da graduação no processo de auto-avaliação dos cursos, na condição atual de voluntários, a CPA tem desenvolvido um trabalho de sensibilização interna por meio de palestras no qual discute o importante papel desse processo para melhorias nos cursos do CEFET-MG.

Gráfico 7 - Participação dos Alunos nos Questionários de Autoavaliação

1

50% 1

50%

Não Respondentes

Respondentes


Inovações e Melhorias Implementadas pela CPA em 2018

A Comissão tem como meta, prevista no Plano de Desen-volvimento Institucional 2016-2020, consolidar uma cultura de avaliação na Instituição que contemple indistintamente a participação de todos os segmentos da comunidade acadê-mica. Um importante passo nesse sentido, foi a implantação, em 2018, do processo de Autoavaliação para os alunos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio – EPTNM, de modo semelhante ao que já é realizado com alunos da gra-duação, mas com periodicidade anual. Em sua fase inicial de implantação, optou-se somente pela participação dos alu-nos do 1º ano de todos os cursos técnicos.

O resultado final da 1ª avaliação dos cursos técnicos resulta-rá na elaboração pela CPA de 14 cadernos de avaliação refe-rentes aos 14 cursos, de um total de 60, do 1º ano de todas


as modalidades (integrado, concomitância externa e subse-quente). O número de cadernos de avaliação a ser elaborado pela CPA corresponde aos cursos que obtiveram percentuais iguais ou superiores a 25% de respondentes.

Desafios e Riscos futuros da CPA

Constata-se que, nos dois últimos Relatórios de Autoavalia-ção dos servidores houve um crescimento da participação dos técnico-administrativos, enquanto que no caso dos docentes houve um decréscimo, porém não muito signifi-cativo, sendo expressiva a participação destes. Ainda são desconhecidas as razões que deram origem a esse resultado, o que deverá ser objeto de atenção da CPA quanto aos as-pectos de divulgação interna para aumentar a participação dos servidores e do trabalho a ser realizado com as autoava-liações anteriores, considerando-se o próximo processo de Autoavaliação.

No caso dos alunos da graduação, a forma de acesso ao questionário de autoavaliação passou a ser por meio de um link de acesso disponível no Sistema Acadêmico, a partir do 2º semestre de 2018. A substituição do Sistema Qualidata pelo Sistema Acadêmico - SIGAA, tem comprometido a par-ticipação quantitativa dos alunos no processo de autoavalia-ção dos cursos, que antes era integral. O preenchimento dos

questionários deixou de ser obrigatório e não há nenhuma restrição do acesso ao atual sistema acadêmico, condição esta, que anteriormente estava vinculada à efetivação da matrícula.

Da mesma forma que tem ocorrido com a graduação, a maior dificuldade nos processos de autoavaliação dos alunos do ensino técnico é a garantia da participação da totalidade dos mesmos. Esse tem sido o grande desafio que a CPA en-frenta no momento em relação aos alunos tanto dos cursos técnicos quanto os da graduação: consolidar uma cultura de avaliação interna que respeite a liberdade de expressão do aluno, mas que ao mesmo tempo desenvolva nele o senso crítico e de responsabilidade como cidadão participativo de uma sociedade democrática, compreendendo a escola um espaço coletivo para o exercício da cidadania.

Quanto à participação da sociedade civil organizada no processo de autoavaliação institucional, as dificuldades têm sido recorrentes no histórico da CPA. Infelizmente, essa par-ticipação tem se caracterizado como mínima, com pouca disponibilidade para os trabalhos e frequência às reuniões da Comissão. Tal fato demonstra a necessidade de ampliar os parceiros institucionais e de fazer uma escolha mais assertiva do membro que irá representar a sociedade civil organizada na CPA do CEFET-MG.


4 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLE INTERNO

Em 2018, O CEFET-MG iniciou a implementação de ações para atender o que dispõe a Instrução Normativa Conjun-ta MP/CGU n. 01/2016 e o Decreto n. 9.203/17, acerca da política de controles internos basear-se no gerenciamento de riscos. Como primeira medida, o CEFET-MG começou a trabalhar no mapeamento e padronização dos processos institucionais, conforme previsto na Política Institucional de Padronização de Processos e Serviços, aprovada pela Re-solução CD-019/18, de 28 de março de 2018. Esta Política tem por objetivo estabelecer as diretrizes para a adoção de procedimentos padronizados para a prestação de serviços, bem como o fluxo, controle, definição de responsabilidades, gestão, desenho e modelagem de processos de trabalho na Instituição. A consulta dos procedimentos padronizados (oficiais) para cada serviço e atividade administrativa no âmbito interno do CEFET-MG pode ser realizada pelo sítio eletrônico do MaPA - Manual de Procedimentos Adminis-trativos: http://www.mapa.cefetmg.br/. Após a conclusão dessa fase de mapeamento, está prevista a realização de um estudo com a finalidade de identificar, avaliar e gerenciar os potenciais eventos que possam impactar a Instituição.

Por outro lado, e de modo complementar, foram iniciadas em 2018 as tratativas que objetivam avaliar a possibilidade e viabilidade de implantação de plataforma de código aberto para acompanhar e gerir os riscos advindos dos processos institucionais – ForRisco. A referida plataforma foi apresen-tada ao CEFET-MG pelo Prof. Paulo Bermejo (UnB), em reu-nião realizada no dia 04/10/2018, na qual foi evidenciado o potencial da ForRisco na organização e planejamento dos recursos de forma a reduzir ao mínimo possível os impactos dos riscos na instituição, utilizando um conjunto de técnicas que visa minimizar os efeitos dos danos acidentais, direcio-nando o tratamento adequado aos riscos que possam cau-

sar danos ao projeto, às pessoas, ao meio ambiente e à ima-gem da organização. Concluída esta fase, o CEFET-MG estará em condições de atender o disposto na Instrução Normativa Conjunta MP/CGU n. 01/2016, possibilitando, assim, que a Auditoria Interna, na elaboração do PAINT, considere os ris-cos selecionados e priorize a sua ação na avaliação e ope-racionalização dos controles internos da gestão, de forma a agregar valor e auxiliar na mitigação dos principais riscos.

Medidas específica de gerenciamento de riscos significativos

A Secretaria de Governança da Informação, órgão criado pela Resolução CD-049/12, de 3 de setembro de 2012, ela-bora, coordena, avalia e planeja as políticas dos recursos de tecnologia da informação e do desenvolvimento de proje-tos, sistemas e tecnologias para a gestão da informação ins-titucional.

Dois outros órgãos criados recentemente ficam responsá-veis por implementar as ações de governança na institui-ção: O Núcleo de Governança Interna, criado pela Portaria DIR-1321/2018, de 28 de dezembro de 2018, e o Escritório de Governança e Inovação em Processos, Serviços e Tecno-logias de Gestão, criado pela Portaria DIR-1322/2018, de 28 de dezembro de 2018.

Como primeiros resultados das ações de governança foi aprovada a Política Institucional de Padronização de Proces-sos e Serviços (c.f., Resolução CD-019/18, de 28 de março de 2018), bem como foi instituído o Sistema Institucional de Padrões (SIP), composto pelo Catálogo Institucional de Serviços e Padrões (CISP) e por um sistema de informação denominado Manual de Procedimentos Administrativos (MaPA), que suporta a produção, armazenamento, contro-

http://www.mapa.cefetmg.br/


le e publicação de documentos-padrão e a demonstração dos resultados associados à gestão dos processos de traba-lho. Esta última ferramenta (MaPA) pode ser consultada em http://mapa.cefetmg.br.

Ao final de 2018, o CEFET-MG possuía 194 processos e pro-cedimentos em processo de padronização, incluindo pro-cessos padrão de trabalho, instruções normativas, instruções de trabalho. Destes, 32 processos já foram aprovados e estão em operação, enquanto 30 estão na fase intermediária de revisão, e outros 132 estão ainda na fase de elaboração.

Ainda em 2018, o Comitê de Governança Digital, em con-formidade ao Decreto n. 8.777, de 11 de maio de 2016, aprovou a Resolução CGD-01/18, de 02 de maio de 2018, que estabeleceu a Política de Dados Abertos PDA 2018 – 2020, http://www.sgi.cefetmg.br/wp-content/uploads/si-tes/83/2018/11/PDA-2018-2020.pdf.

Também foi aprovada a Resolução CGD-02/18, de 07 de no-vembro de 2018, que instituiu o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2018-2020, disponível em http://www.sgi.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/83/ 2017/03/PDTI-2018-2020.pdf.

http://mapa.cefetmg.br

http://www.sgi.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/83/2018/11/PDA-2018-2020.pdf

http://www.sgi.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/83/2018/11/PDA-2018-2020.pdf

http://www.sgi.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/83/2017/03/PDTI-2018-2020.pdf

http://www.sgi.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/83/2017/03/PDTI-2018-2020.pdf


5.1 Declaração do Diretor de Planejamento e Gestão

PROF. GRAY FARIAS MOITA

A Diretoria de Planejamento e Gestão – DPG integra a estru-tura do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG, conforme Resolução CD-049/12, de 3 de setembro de 2012, que estabelece sua estrutura organi-zacional, bem como as atribuições das Unidades Organiza-cionais. É o órgão executivo institucional especializado que supervisiona e coordena a execução de todas as atividades administrativas, sendo a área central de apoio a todas as ati-vidades-fim de ensino, pesquisa e extensão.

As suas competências regimentais encontram-se em conso-nância com a missão institucional de “Promover a formação do cidadão, tornando-o profissional qualificado e empreen-dedor, capaz de contribuir ativamente para as transforma-ções da sociedade e do meio empresarial”.

Nesse sentido, compete à DPG a gestão sistematizada que visa atender aos objetivos finais da administração: execução orçamentária, financeira e contábil; gestão de contratos, convênios e prestação de contas; compras e contratações; administração dos serviços gerais de limpeza, vigilância, conservação, manutenção e transporte; material e patrimô-nio e obras e infraestrutura.

O gerenciamento de insumos e dos macroprocessos de ges-tão e suporte (administração predial e logística de bens e serviços, gestão orçamentária e financeira) ocorrem, no âm-bito do CEFET-MG, de forma centralizada. A DPG dá suporte as unidades no que diz respeito às atividades administrati-vas (O CEFET-MG possui 3 unidades em Belo Horizonte e 9 unidades localizadas em cidades do interior do estado de

Minas Gerais). Nas unidades do interior do Estado de Minas Gerais, as coordenações de administração são responsáveis por implementar e executar as políticas da DPG no âmbito das Unidades.

As particularidades e necessidades específicas de cada uni-dade, bem como as solicitações de compras referentes às despesas de capital são submetidas à análise e avaliação da DPG, conforme prioridades estabelecidas pelos gestores da Instituição.

No que diz respeito às questões de sustentabilidade, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS do CEFET-MG é conduzido por uma comissão nomeada pelo Diretor Geral, constituída por professores das áreas de gestão ambiental, resíduos sólidos e reciclagem para a elaboração do Plano. O PGRS está sendo usado para a elaboração do Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS), para fins de viabilizar o descarte adequado, disponibilizar itens para reciclagem, diminuir o consumo e os desperdícios, de forma a atender a todas as exigências estabelecidas na IN SLTI/MPOG 10/2012.

Os objetivos estratégicos de gestão da DPG estão alinhados com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI. Das ações realizadas pela DPG em 2018, destacam-se, a seguir, os resultados que impactaram positivamente:

• Racionalização e revisão dos contratos continuados - relacio-na-se à redução de valores sem a precarização dos serviços prestados, envolvendo notadamente os contratos de limpeza e manutenção, vigilância, portaria e serviços de motoristas.

• Investimentos - execução de obras e reformas para atendi-mento das demandas específicas, bem como para se man-ter um padrão mínimo de funcionamento das Unidades.

5 RESULTADOS DA GESTÃO


• Sistema de Informações Gerenciais - informatização e a modernização dos procedimentos administrativos, por meio da implementação do Sistema Integrado de Patrimô-nio, Administração e Contratos (SIPAC), conforme Portaria DIR-1286/17, de 22 de dezembro de 2017. O sistema pos-sibilita a tramitação de processos, documentos e memo-randos por meio eletrônico resultando em uma economia considerável do uso de papel e impressoras.

Em se tratando do funcionamento dos controles internos de gestão, a DPG trabalha conjuntamente com a Diretoria Geral. Nesta ação conjunta estão sendo atendidas todas as recomendações, determinações, notificações e solicitações de auditoria encaminhados pelos órgãos de controle.

No que tange à execução orçamentária em 2018, a mesma foi afetada pelo contingenciamento de liberação de cota para emissão de empenhos. Estas liberações ocorreram du-rante o exercício, exigindo reprogramações e ajustes para o aprimoramento dos procedimentos de gestão orçamentária e financeira com vistas a uma maior eficiência e eficácia dos gastos públicos, sem comprometer a qualidade da presta-ção dos serviços à sociedade.

A conformidade e a confiabilidade de gestão deste capítu-lo encontram-se fundamentada em informações extraídas dos principais sistemas gerenciais da Administração Pública (SIAFI, SIADS) e foram atestadas nas declarações de confor-midade apresentadas pelos gestores responsáveis pelos se-tores vinculados à DPG.

Por fim, é mister ressaltar o grande esforço empregado na superação dos variados desafios e obstáculos, procurando, a partir da gestão baseada na excelência de valores, o aprimo-ramento do desempenho organizacional com o foco em re-sultados orientados para a satisfação da sociedade em geral.

Com base no exposto, confirmamos que os padrões de ges-tão do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais atendem aos requisitos de conformidade e confiabili-dade das informações prestadas neste Capítulo.

5.2 Diretoria de Educação Profissional e Tecnológica

Prioridades e metas

No Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do CEFET-MG, em relação ao desenvolvimento da instituição no âmbito do ensino médio/técnico, foram delineadas seis metas:

01. Manter a oferta, em nível de excelência, da EPTNM e apri-morar a matriz curricular dos cursos técnicos, com revi-são dos PPP´s de todos os cursos com vistas a: 1) promo-ver a integração entre formação geral e profissional; 2) relacionar e contextualizar os conteúdos das disciplinas, evitando sua repetição e propiciando o ajuste da carga horária total do curso; e 3) revisar o nível de aprofunda-mento das disciplinas adequando-o, quando necessário, à educação básica.

02. Consolidar os fóruns de avaliação e discussão coletiva na EPTNM, promovendo o efetivo funcionamento de todos os Colegiados de Curso técnicos, a institucionalização do Fórum de Coordenadores e a realização anual do Semi-nário da EPTNM.

03. Promover a permanência e a conclusão com êxito na EPTNM, diminuindo em pelo menos 30%, por ciclo, as taxas gerais de evasão e retenção discente.

04. Aprimorar os cursos técnicos ofertados no noturno, de forma a aumentar a relação ingressante/concluinte.


05. Aprimorar e atualizar os marcos regulatórios da EPTNM, promovendo a revisão e adequação das Normas Acadê-micas e do Regulamento do Estágio Curricular Obriga-tório.

06. Implantar, com a CPA, sistema de avaliação para os cursos técnicos.

Principais resultados

• Oferta de vagas de 2.420 novas vagas para ingresso em 38 cursos técnicos de nível médio na forma integrada e 20 cursos técnicos na forma subsequente e/ou concomitância externa. Houve redução na oferta em relação a 2017, uma vez que, não foram ofertadas vagas novas para os cursos EAD – que têm apresentado alto índice de evasão

Quadro 3 - Vagas Ofertadas na EPTNM

TOTAL DE VAGAS OFERTADAS EPTNM CEFET-MG

Ano Presencial EaD Total

2013 2.530 0 2.530

2014 2.542 600 3.142

2015 2.542 0 2.542

2016 2.540 0 2.540

2017 2.434 1.600 4.034

2018 2.420 0 2.420

Fonte: Editais de Processos Seletivos para os Cursos da EPTNM – COPEVE CEFET/MG

• Elevação do número de trabalhos premiados na META: de 81 em 2017, passamos a 90 premiações em 2018 – 10 por campus. Os trabalhos premiados terão seus resumos pu-blicados na Revista da META, incentivando e valorizando

a produção dos alunos do CEFET-MG no que se refere ao desenvolvimento de novas técnicas e tecnologias, relacio-nadas às áreas de conhecimento de seus cursos.

Quadro 4 - Números da META CEFET-MG 2015-2018

2015 2016 2017 2018

Trabalhos apresentados 356 374 431 306

Alunos participantes 871 984 1570 864

Fonte: DEPT.

• Apoio a 277 alunos pelo Programa de Auxílio à participa-ção discente em eventos, gerenciados pela DEPT, com um investimento total de R$ 114.869,41, em 44 eventos, com gasto médio por aluno de R$ 414,69.

• Elevação no número de apoio discente, tanto em termos de alunos beneficiados, quanto em termos de valores exe-cutados, conforme quadros 12 e 13 abaixo.

Quadro 5 - Valores Executados em Apoio Discente de 2013 a 2018 em R$

Apoio Discente 2013-2018 (Valores executados)

ANO TOTAL (R$)

2013 92.245,29

2014 129.758,28

2015 63.178,00

2016 89.582,00

2017 72.955,52

2018 114.869,41

Fonte: DEPT.


Quadro 6 - Quantidade de Alunos Beneficiados Executados em Apoio Discente de 2013 a 2018 em R$

Apoio Discente 2013-2018 (Alunos beneficiados)

ANO TOTAL DE ALUNOS

2013 161

2014 253

2015 2173

2016 329

2017 266

2018 277

Fonte: DEPT.

• Participação de 187 alunos bolsistas do Programa Institucional de Iniciação Científica Júnior, sendo 177 alunos bolsistas do Programa BIC Junior FAPEMIG e 10 alunos bolsistas do PIBIC Ensino Médio CNPQ, gerenciados pela Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação, distribuídos em projetos orientados por pro-fessores do CEFET-MG, introduzindo os alunos no universo da pesquisa científica, ampliando as experiências formativas e a integração entre ensino e pesquisa.

• Premiações de alunos dos cursos técnicos de nível médio em diversos eventos, com destaque para a Olimpíada Bra-sileira de Matemática:

Quadro 7 - Quantidade de Premiações de Alunos EPTNM na OBMEP 2018

MedalhasMenção Honrosa TOTAL

Ouro Prata Bronze

3 10 19 106 138

Fonte: DEPT.

• Participação na Feira do Instituto Politécnico Loyola, San Cristóbal, República Dominicana, entre os dias 25 a 28 de abril de 2018, com apresentação de dois trabalhos da META 2017, por duas alunas do CEFET-MG.

• Participação de 02 trabalhos de alunos do Instituto Politéc-nico Loyola (IPL), da República Dominicana, na 28º META do CEFET-MG.

EPT 03: Permanência e êxito na EPTNM

• Diplomação de 1.884 alunos em 2018, concluindo com êxito todo o percurso da formação técnica de nível médio (integralização da fase escolar e cumprimento do estágio), apresentando um acréscimo de 94,2% em relação ao ano de 2017 (970)1.

• Implementação de 60 (sessenta) bolsas de monitoria para as disciplinas de Física, Matemática e Química, distribuídas nos 10 (dez) Campus do CEFET-MG, com investimento total de R$ 159.861,04 (cento e cinquenta e nove mil, oitocentos e sessenta e um reais e quatro centavos)2.

1 Entre os esforços da Instituição para elevar esse índice destacam-se o tra-balho da Coordenação de Estágio para elevar a oferta de oportunidades de estágios para o alunado, bem como os efeitos da publicação do Edital 84/16, (aprovado pela Resolução CEPE de 17 de junho de 2016 e publicado no DOU em 13 de julho de 2016, que convoca os alunos matriculados a partir de 21 de janeiro de 2004 até 24 de janeiro de 2014 para regularização de sua situação acadêmica e conclusão do curso.

2 O investimento previsto era de R$ 210.000,00 (duzentos e dez mil reais), considerando 10 meses de atividades de monitoria, com valor de unitário/mensal da bolsa de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) e, excepcional-mente, o valor de R$ 120,00 (cento e vinte reais) de auxílio transporte/men-sal para os monitores alunos da graduação de Belo Horizonte com atuação no Campus Contagem. Em razão das atividades de monitoria terem sido iniciadas na segunda quinzena do mês de março e ainda por ter havido a desistência de alguns monitores ao longo do ano, o valor total do investi-mento executado foi de R$ 159.861,04 (cento e cinquenta e nove mil, oito-centos e sessenta e um reais e quatro centavos).


• Acompanhamento dos índices de reprovação do CEFET-MG, especialmente nas disciplinas de Física e Matemática da 1ª série, atendidas em 2018 com as atividades de monitoria.

Quadro 8 - Taxas de Reprovação CEFET-MG 2016-2018

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

2018 17,3% 6,7% 0,21%

2017 19,3% 10,7% 0,8%

2016 18,8% 11,2% 0,6%

Fonte: Sistema Acadêmico Qualidata

Gráfico 8 - Taxa de Reprovação nos Cursos Técnicos por Série

2015 2016 2017 2018

25%

20%

15%

10%

5%

0%

20,8%

16,7%

1,1%

18,8%

11,2%

0,6%

19,3%

10,7%

0,8%

17,3%

6,7%

0,2%

1ª Série 2ª Série 3ª Série

INOVAÇÕES E MELHORIAS IMPLEMENTADAS

• Reestruturação de 12 cursos técnicos nas formas subse-quente e concomitância externa;

• Participação de alunos do CEFET-MG na Feira do Instituto Politécnico Loyola, San Cristóbal, República Dominicana, entre os dias 25 a 28 de abril de 2018;

• Participação de alunos do Instituto Politécnico Loyola (IPL), da República Dominicana, na 28º META do CEFET-MG.

• Continuidade das bolsas de monitoria para as disciplinas de Física, Matemática e implementação de bolsas de monito-ria para Química;

• Implantação, juntamente com a Diretoria de Graduação (DIRGRAD) e com o Departamento de Educação (DEDU), de Programa de Aperfeiçoamento Docente;

• Promoção, juntamente com a Direção Geral e a Secreta-ria de Gestão de Pessoas, de encontro de qualificação dos coordenadores dos cursos técnicos eleitos para o biênio fev.2019-fev.2021, realizado nos dias 12 a 14 de dezembro de 2018.

• Elaboração, juntamente com a Comissão Permanente de Avaliação do CEFET-MG (CPA), de instrumento de avaliação dos cursos técnicos do CEFET-MG.

DESAFIOS E RISCOS FUTUROS

Desafios

• Manter a oferta, em nível de excelência, da EPTNM e pro-mover a reestruturação dos projetos pedagógicos dos 9 cursos técnicos nas formas concomitância externa e subsequente que não passaram por este processo em 2017/2018: Eletromecânica, Mecânica, Estradas e Trânsito (Campus Belo Horizonte); Eletromecânica, Informática para Internet, Produção de Modas (Campus Divinópolis); Desen-volvimento de Sistemas (Campus Timóteo); Mecatrônica (Campus Varginha).

• Promover a permanência e a conclusão com êxito na EPTNM, diminuindo as taxas gerais de evasão e retenção


discente, nos cursos técnicos integrados, concomitância externa e subsequente.

• Consolidar o Sistema de Avaliação dos Cursos Técnicos.

• Regulamentar e reestruturar a Coordenação Pedagógica e o Núcleo de Inclusão.

• Promover o Seminário da EPTNM, realizando sua quinta edição, bem como encontro das áreas de conhecimento do CEFET-MG.

• Promover as oficinas de aperfeiçoamento docente em to-dos os Campus do CEFET-MG.

• Promover a 29ª META, elevando o número de participantes envolvidos.

• Promover a internacionalização da educação técnica de ní-vel médio do CEFET-MG;

• Concluir a revisão e adequação das Normas Acadêmicas dos Cursos da EPTNM.

• Manter o auxílio discente, fomentando a participação de alunos em competições e eventos técnico-científicos, es-portivos, culturais.

• Implantar com êxito o Sistema Integrado de Gestão de Ati-vidades Acadêmicas.

• Tornar acessível os dados e informações sobre os cursos da EPTNM para a comunidade interna e externa ao CEFET-MG.

• Elaborar o fluxo de processos relativos à EPTNM.

Riscos

• Aprovação de normas e procedimentos que demandam ajustes e adequações imediatas nos Projetos de Curso.

• Falta ou limitação de recursos financeiros e de pessoal qua-lificado para a realização dos eventos programados.

• Não adequação do Sistema Acadêmico (SIGAA) para o ge-renciamento de notas e acompanhamento da vida acadê-mica dos alunos dos cursos técnicos de nível médio.

• Falta de atendimento às normas de padronizações de do-cumentos e processos, dificultando o processamento e ge-renciamento dos mesmos.

5.3 Diretoria de Graduação

PRIORIDADES E METAS

No Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do CE-FET-MG, em relação ao desenvolvimento da instituição no âmbito do ensino de graduação no CEFET-MG, foram deli-neadas seis metas:

01. Consolidar os cursos de graduação do CEFET-MG em nível de excelência, o que implica: orientar e acompanhar os Núcleos Docentes Estruturantes no processo de revisão dos PPPs dos cursos e submeter as revisões à aprova-ção no Conselho de Graduação (CGRAD); atualizar o acervo bibliográfico de todos os campi; implantar processo de avaliação interna dos cursos de graduação, fortemente alinhado com os instrumentos de avaliação do MEC e a ser conduzido de forma ativa por comissão indepen-dente e devidamente capacitada.

02. Estabelecer e/ou aprimorar políticas institucionais com foco nos discentes, voltadas para as seguintes questões: acompanhamento pedagógico; acolhimento a pessoas com deficiências e com necessidades educacionais es-peciais; acompanhamento de egressos; e intensificação de programas de fomento e apoio discente, em parceria


com outros setores da Instituição que também tratam dessas questões.

03. Promover a realização de, no mínimo, um evento, por ano, para discutir modalidades de ensino e aprendiza-gem.

04. Revisar e atualizar normas, resoluções e fluxos de gestão atinentes à graduação.

05. Orientar iniciativas de elaboração de propostas de novos cursos e submetê-las à apreciação do CGRAD.

06. Realizar levantamento para a adequação dos laborató-rios didáticos especializados utilizados nos cursos de graduação.

Fonte: PDI 2016-2020

PRINCIPAIS RESULTADOS

GRD 01: Aprimoramento, acompanhamento e fomento da graduação

O CEFET-MG possui, atualmente, 6.314 alunos matriculados na graduação. Oferece, anualmente, 800 vagas nos 11 cursos de Belo Horizonte e 526 vagas em suas unidades do interior, totalizando 1326 vagas anuais nos 21 cursos ofertados até o ano de 2018.

Quadro 9 - Dados da Graduação - Vagas, Inscritos e Matriculados

DADOS DA GRADUAÇÃOAno Vagas Inscritos Matriculados2017 1300 15.607 5.815

2018 1326 20.895 6.314

Fonte: DIRGRAD.

Ao longo dos dois anos considerados, houve uma média de cerca de 14 candidatos/vaga. Esta média, aparentemente baixa quando comparada com as médias dos antigos pro-cessos seletivos por meio de vestibular próprio, deve ser ava-liada considerando-se que no atual processo seletivo (inte-gralmente SiSU) apenas candidatos que atingem as notas de corte de cada uma das provas do Enem, podem se inscrever.

14 candidatos por vaga

na graduação em média nos últimos anos.

• Aprimoramento das formas democráticas de ingresso de estudantes na graduação

Desde o primeiro semestre letivo do ano de 2016, o CEFET--MG aderiu integralmente ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU), para a grande maioria dos cursos, realizando pro-cessos seletivos apenas nos casos em que não é possível informar a adesão ao SiSU. Nesse sistema, 50% das vagas são reservadas para ações afirmativas, de acordo com a Lei 12.711/2012.

• Organização do processo de preenchimento de vagas remanescentes

De forma complementar, para preencher as vagas remanes-centes dos cursos de graduação – aquelas que resultam da transferência de alunos do CEFET-MG para outras instituições, da reopção de curso e do cancelamento do registro acadêmico


– a instituição promove processo seletivo especial, semestral-mente. A oferta das vagas remanescentes ocorre para as quatro modalidades, na seguinte ordem de prioridade: 1º Reopção de Curso, 2º Reingresso; 3º Transferência e 4º Obtenção de Novo Título. Foram ofertadas 163 vagas remanescentes distribuídas em 19 cursos no ano de 2018.

163 vagas remanescentes

ofertadas

em 19 cursos de graduação.

• Acompanhamento dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs)

Visando à consolidação e atualização curricular, tendo em vista o perfil de egresso desejado, a DIRGRAD orienta e acom-panha a consolidação dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs). Instituído em 2010 pelo Ministério da Educação, o NDE tem papel consultivo e de apoio ao colegiado de curso, em todas as atividades relacionadas à implantação, imple-mentação, desenvolvimento, consolidação e reestruturação do Projeto Pedagógico do Curso e de assessoramento sobre matéria de natureza acadêmica. Normatizado na instituição por meio da Resolução do Conselho de Graduação (CGRAD) n° 20/2013, integra a estrutura de gestão acadêmica em cada curso. A última ação relacionada ao NDE foi a discussão do papel do núcleo com os coordenadores de curso elei-tos para o mandato 2019-2021, realizada no 1º Encontro de Formação de Gestores Acadêmicos, em dezembro de 2018.

• Acompanhamento dos cursos de graduação

Tendo em vista o acompanhamento dos cursos de gradua-ção, em 2018 foram realizadas, mensalmente, reuniões do Fórum de Coordenadores. Também foram trabalhados com os cursos os Indicadores de Qualidade da Educação Supe-rior produzidos pelo MEC e os relatórios de desempenho do ENADE 2017 – que contou com a participação de 14 cursos superiores do CEFET-MG. Todos os cursos obtiveram concei-to satisfatório. Foram iniciados no Sistema e-MEC três pro-tocolos de Reconhecimento de novos cursos de graduação, bem como o pedido de Recredenciamento Institucional.

• Supervisão dos programas de monitoria da graduação

Em relação às ações de fomento da graduação, no ano de 2018 foram oferecidas 201 bolsas de monitoria perfazen-do um total de R$496.472,12 pago no ano. Em relação ao controle e avaliação do programa de monitoria, a Coorde-nação Geral de Fomento à Graduação buscou fortalecer os mecanismos de controle, em conjunto com a Coordenação Pedagógica, por meio da implementação do relatório do monitor, no qual são relatadas as atividades realizadas e os alunos atendidos, com objetivo de analisar a efetividade do programa de monitoria em auxiliar os discentes na compre-ensão do conteúdo abordado.

201 bolsas de monitoria, totalizando

R$496.472,12


• Supervisão dos Programas de Educação Tutorial (PET)

O Programa de Educação Tutorial (PET) contou, em 2018, com 160 alunos, cerca de metade deles bolsistas, distribuí-dos em 10 grupos distintos. O total de bolsas oferecidas cres-ceu 25% em comparação ao ano anterior. O crescimento ob-servado ocorreu devido ao aumento no número de grupos PETs (inicialmente 8) e o aumento no número de bolsistas em cada grupo (de 6 para 8). O valor total investido no pro-grama foi de R$340.409,28.

160 alunos participantes dos PETs

R$340.409,28 investidos no programa.

• Organização do III InterPET

Em agosto de 2018 foi realizado o III InterPET, com o objetivo de troca de experiências entre tutores, petianos e comunida-de cefetiana. O evento ocorreu no Campus de Belo Horizon-te e contou com a inscrição de 112 participantes.

• Supervisão do Programa de Auxílio à Participação Discente em Eventos

Por meio do Programa de Auxílio à Participação Discente em Eventos (Portaria DIR 158/13), a Diretoria de Gradua-ção apoiou a participação de 186 alunos em 76 diferentes eventos de caráter técnico-científico, competição acadê-mica, esportivo e cultural, perfazendo um investimento de R$129.381,99.

Apoio a 186 alunos em

76 eventos, totalizando

R$ 129.381,99 investidos

• Atuação na revisão do Regime Disciplinar Discente

Em 2018, a DIRGRAD atuou em parceria com a Congregação do Campus I na elaboração de proposta de revisão do Re-gime Disciplinar Discente. Atualmente o processo está em análise no Conselho Diretor.

GRD 02: Aprimoramento de recursos de ensino e aprendizagem na graduação

• Organização do XIV Workshop da Graduação

Desde o ano de 2005 a DIRGRAD realiza um evento insti-tucional denominado Workshop do Ensino de Graduação para discutir as modalidades de ensino e aprendizagem. No ano de 2018, o XIV Workshop “Os Desafios da Docência na Contemporaneidade: Metodologias Ativas de Ensino na Gra-duação” teve por objetivo refletir sobre as metodologias de ensino tradicionalmente usadas na graduação, bem como experimentar novas possibilidades didáticas, que deslocam o professor do centro do processo de ensino-aprendizagem e privilegiam o papel dos estudantes na produção do co-nhecimento. O encontro se dividiu entre palestras e oficinas de trabalho, coordenados por servidores do próprio CEFET--MG e contou com a presença de 92 pessoas, sendo a maio-ria delas docentes atuantes na graduação do CEFET-MG.


GRD 03: Aperfeiçoamento de normas e rotinas da graduação

• Monitoramento e atualização das normas e resoluções que regulam os cursos de Graduação

A DIRGRAD atua no monitoramento e atualização das nor-mas e resoluções que regulam os cursos de Graduação. As atuais normas acadêmicas encontram-se em revisão no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE). Além disso, encontram-se em discussão, por meio de 4 comissões, no Conselho de Graduação 1) as normas relativas à dispensa de disciplinas, 2) a regulamentação relativa às disciplinas ele-tivas e optativas, 3) a resolução CGRAD 31/2013, referente ao cancelamento compulsório do registro acadêmico e, por fim, 4) a regulamentação de uma nova metodologia para o processo seletivo de preenchimento das vagas remanescen-tes, com maior envolvimento da COPEVE e das coordena-ções e colegiados dos cursos de graduação.

• Aprimoramento e consolidação do Guia de Gestão Acadêmica da Graduação

Ao longo do ano 2017, a DIRGRAD percebeu a necessida-de de se fazer uma análise sobre a qualidade dos fluxos dos processos constantes no Guia de Gestão Acadêmica de Gra-duação. Em 2018 foram nomeadas comissões para revisão de normas dos cursos de graduação. Uma vez realizadas pe-las comissões, tais mudanças deverão ser incorporadas ao projeto MaPA (Manual de Procedimentos Administrativos), empreendido pelo CEFET-MG e que deverá se tornar uma espécie de guia para a tramitação de todos os processos administrativos no Sistema Integrado de Gestão (SIG), espe-cialmente no SIPAC.

GRD 04: Oferta de cursos e melhoria da infraestrutura da graduação

• Acompanhamento da oferta de novos cursos

No segundo semestre de 2018, o CEFET-MG iniciou a ofer-ta de dois novos cursos: Engenharia Metalúrgica (Res. CD-038/17), no Campus Timóteo; e Engenharia de Computação (Res. CD-017/18), no Campus Leopoldina. Ademais, ao final do ano, outros dois novos cursos foram autorizados pelo Conselho Diretor, para serem ofertados no primeiro semes-tre de 2019, no Campus Divinópolis: Engenharia de Compu-tação (Res. CD-047/18) e Design de Moda (Res. CD-055/18). Ao final de 2018 foram verificadas 05 novas propostas de cursos em análise por comissões no CGRAD ou no CEPE.

• Acompanhamento das condições dos laboratórios didáticos especializados

A infraestrutura da IES tem sido periodicamente revisada e aprimorada, destacando-se os investimentos na adequação de laboratórios para os cursos que passam por Reconhe-cimento e por processo de autorização com visita in loco, além das obras de acessibilidade.

GRD 05: Aprimoramento de recursos de ensino e aprendizagem na graduação

• Instituição de comissão de diagnóstico dos cursos de graduação

Com o objetivo de instituir e capacitar uma comissão para re-alizar, de forma ativa e alinhada com os instrumentos de ava-liação do MEC, a autoavaliação interna dos cursos com vistas à melhoria contínua dos conceitos atribuídos pelo MEC, a


DIRGRAD nomeou uma comissão responsável por elaborar metodologia para diagnóstico dos cursos. A comissão iniciou os trabalhos em dezembro de 2018, tendo optado por reali-zar um estudo piloto, para validação da metodologia, relacio-nado ao Curso de Engenharia de Minas, da Unidade de Araxá para, posteriormente, aplicá-la aos demais cursos.


• Digitalização de PPCs dos cursos de graduação

Em obediência à Portaria DIR 1286-2017 e atentando ao Me-morando nº 630/2018 - GDG/DG/CEFETMG, que determinam a digitalização dos processos físicos em tramitação na institui-ção, até o dia 31/12/2018, a Diretoria de Graduação concluiu a digitalização dos 16 processos físicos referentes aos PPCs dos cursos de graduação arquivados na Diretoria de Graduação. Nos casos em que os PPCs se encontravam nas coordenações dos cursos, os coordenadores foram notificados a realizar o procedimento. A partir de 2019, todos os processos referentes aos PPCs, quando necessário, tramitarão eletronicamente, por exemplo, no caso de uma reestruturação.

• Digitalização de planos de ensino de cursos extintos

Conforme a Portaria MEC nº 1.224, de 18 de dezembro de 2013, que institui normas sobre a manutenção e guarda do Acervo Acadêmico das Instituições de Educação Superior (IES) pertencentes ao sistema federal de ensino, os planos de ensino das disciplinas são de guarda permanente na institui-ção, e de responsabilidade da coordenação do curso. Como os cursos de Tecnólogo em Normalização em Qualidade de Belo Horizonte e Timóteo e o curso em Radiologia foram extintos, a Diretoria de Graduação, unidade gestora imedia-

tamente superior, permanece com a guarda desses planos. Tendo em vista o volume de planos de ensino destes cursos, a impressão e assinatura dos mesmos, quando solicitados, demandava grande esforço para esta diretoria. Sendo assim, foi realizado um trabalho de digitalização dos 222 planos de ensino, criação de processos no SIPAC para assinatura digital pelo Diretor de Graduação e disponibilização para download no site da Diretoria de Graduação para toda a comunidade.

• Implantação do novo sistema de gestão acadêmica

Ao final de 2018 foram completados 18 meses de utilização do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), no âmbito da Graduação do CEFET-MG. O SIGAA estabelece papéis bem definidos para coordenadores de cursos, chefes de departamento, Secretaria de Registro e Controle Acadêmico, dentre outros, que, gradativamente vão sendo melhor compreendidos e desempenhados. Con-comitantemente à utilização do novo sistema de gestão das atividades acadêmicas, tem-se buscado conscientizar os alunos veteranos a assumirem a responsabilidade por suas escolhas durante o processo de matrícula, de modo a dimi-nuir a demanda de ajustes que recai sobre as coordenações.

• Reorganização das atividades de gestão acadêmica

Com objetivo de permitir um melhor aproveitamento da for-ça de trabalho docente, a Diretoria de Graduação transferiu para os departamentos acadêmicos a prerrogativa de defini-ção dos horários das disciplinas equalizadas para os cursos oferecidos em Belo Horizonte, cabendo às coordenações de cursos, em um momento posterior, definir os horários das demais disciplinas (de menores demandas), ajustando-os aos horários das disciplinas equalizadas.



Quanto às dificuldades enfrentadas para execução do plano estratégico da Diretoria de Graduação, destacam-se:

a) Complexidade e morosidade do processo para aquisição de equipamentos para melhoria da infraestrutura dos la-boratórios existentes, da compra de materiais de consu-mo e da aquisição de Softwares. Soma-se a isso a falta de espaços adequados para implementação de laboratórios para os cursos, para as coordenações, secretaria e gabine-tes de professores.

b) Serviços de apoio às atividades acadêmicas – as unida-des funcionam aos sábados, mas vários setores essenciais, como a lanchonete, o setor médico e os serviços de apoio, como reprografia, não funcionam.

c) O Programa de Auxílio à participação em eventos tam-bém foi prejudicado pela redução orçamentária. A quase totalidade de solicitações de apoio para a participação em eventos no exterior foi indeferida. Já o apoio à participa-ção em eventos no Brasil ficou limitado a R$1.000,00 (mil reais), valor insuficiente para muitos casos.

d) Ainda não há um ajuste adequado entre o SIGAA e as Normas acadêmicas, o que tem causado dificuldade de gestão em todos os níveis, desde o Escritório de Proje-tos até os alunos, passando pela Diretoria de Graduação, departamentos, coordenações e Secretaria de Registro e Controle Acadêmico.

e) Em 2018 houve grande número de aposentadorias de

docentes e casos de licença (dentre estes, professores da carreira do Magistério Superior, para os quais o CEFET-MG não dispõe de banco de equivalente). Isto fez com que a contratação de professores substitutos alcançasse o teto do banco de professores equivalentes da carreira Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Com isso, houve di-ficuldades para suprir outras necessidades emergenciais e liberar professores para capacitação.

Ainda se apresentam como desafios para os próximos anos, em relação aos objetivos propostos no PDI 2016-2020:

a) Desenvolver e implantar, em parceria com a Secretaria de Governança da Informação, um sistema institucional para acompanhamento de egressos;

b) Definir plano de ação para redução da evasão e da reten-ção nos diversos cursos e turnos, contemplando ativida-des como nivelamento para o ingressante e programas de tutoria;

c) Definir política institucional de diagnóstico e acompanha-mento de pessoas com deficiência e com necessidades educacionais especiais em parceria com outros setores que cuidam desse acompanhamento;

d) Avaliar as condições dos laboratórios didáticos especiali-zados e definir as melhorias (em termos de profissionais, equipamentos e manutenção) necessárias à obtenção do conceito cinco, associado ao indicador correspondente no instrumento de avaliação do MEC.


5.4 Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação

PRIORIDADES E METAS

No Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do CE-FET-MG, em relação ao desenvolvimento da instituição no âmbito do ensino da pós-graduação, foram delineadas cinco metas:

01. Promover as condições adequadas para a atuação dos docentes na pós-graduação stricto sensu. Isso implica: correta valoração das atividades nos encargos didáticos e acadêmicos; condições de infraestrutura; implementa-ção de ferramentas que viabilizem a expansão e qualifi-cação contínuas da pós-graduação (como EaD).

02. Ampliar a pós-graduação stricto sensu, contando ao final do período de vigência deste Plano com, pelo menos, 12 cursos de mestrado e quatro de doutorado.

03. Implantar o primeiro curso de mestrado no interior.

04. Aprimorar a sistematização de coleta de informações re-ferentes à pesquisa e à pós-graduação, e sua divulgação, por meio de sistema de obtenção, tratamento e apresen-tação de dados.

05. Definir as diretrizes para a criação de cursos de pós-gra-duação lato sensu ajustadas às estratégias institucionais para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão.

Fonte: PDI 2016-2020


PGR 01: Manutenção de equipamentos de laboratório

• Com a suspensão dos editais voltados ao custeio da manu-tenção de equipamentos e pesquisa, a DDPG tem apoiado as coordenações dos programas nas demandas por ações de manutenção com recursos do orçamento do CEFET-MG. Neste sentido, temos buscado coordenar as demandas buscando agregar equipamentos de um mesmo tipo, ou aqueles cuja manutenção seja realizada por uma mesma empresa representante, de forma a dar maior eficiência nos gastos desta natureza. Neste sentido, em 2018 foram rea-lizadas manutenção e calibração de máquinas de ensaios mecânicos, bem como em diversos equipamentos de ca-racterização física e química dos materiais.

917

alunos de Mestrado e Doutorado

PGR 02: Implementação e consolidação dos programas de pós-graduação stricto sensu

• Em 2018 o CEFET-MG ampliou a oferta de cursos de PGSS passando a contar com dez programas de pós-graduação que abrangem dez cursos de mestrado e três de douto-rado. Os cursos de mestrado são: Educação Tecnológica, Modelagem Matemática e Computacional, Engenharia Civil, Engenharia de Energia, Engenharia Elétrica, Estudos de Linguagens, Engenharia de Materiais, Administração, Química e Matemática; e os de doutorado são: Modelagem Matemática e Computacional, Estudos de Linguagens e Engenharia Civil. Em conjunto, estes cursos de mestrado e doutorado tiveram, ao longo de 2018, 917 alunos.


• Apesar da contínua expansão da PGSS o CEFET-MG ainda tem mais de 2/3 dos seus pesquisadores fora dos progra-mas de PGSS. Assim, buscando ampliar a oferta de vagas nesse nível de ensino, através de várias ações, a DPPG bus-ca fomentar, apoiar e induzir a elaboração de novos cursos para envio à CAPES. Como resultado deste esforço, entre os cursos submetidos (cinco) três foram aprovados em 2018: Mestrado em Tecnologia de Produtos e Processos, Mestra-do em Engenharia Mecânica e Mestrado Profissional em Engenharia de Minas. Além deles, foi aprovada a integra-ção do CEFET-MG à rede nacional que oferta o Curso de Mestrado Profissional em Educação Tecnológica, ProfEPT. Desta forma, em 2019 o CEFET-MG passará a ter 14 PGSS em funcionamento. O Curso de Mestrado Profissional em Engenharia de Minas será implantado em Araxá e o pólo do ProfEPT, em Divinópolis, marcando em 2019 a chegada da PGSS ao interior.

• Além destes, buscando interiorizar a atuação do CEFET-MG na pós-graduação, foi também submetida à CAPES a pro-posta de curso de Mestrado Profissional em Automação e Sistemas (Leopoldina); ainda não recomendadas em 2018, a proposta será ajustada para nova submissão em 2019.

• O apoio e a indução à elaboração de novas propostas de cursos de pós-graduação, Lato e Stricto Sensu apoiam-se fortemente na interdisciplinaridade e interiorização. A for-mação de equipes de pesquisadores voltadas ao estudo de determinado problema passa, quase sempre, pela articu-lação entre várias áreas do conhecimento e a composição de grupos interdisciplinares. É através dessa coordenação de competências que a Instituição se faz apta a atuar em demandas dos setores público e privado. Por outro lado, os diferentes contextos locais onde o CEFET-MG tem presen-ça podem favorecer a consolidação de grupos de pesquisa voltados às demandas locais. Considerando estes dois pon-

tos a DPPG tem atuado tanto na tentativa de aproximação entre pesquisadores para a formação de grupos de pesqui-sa interdisciplinares quanto na estruturação da equipe de pesquisadores dos campi do interior.

PGR 03: Aprimoramento da administração dos programas de pós-graduação

• Em 2018 a DPPG, integrada a um esforço Institucional, iniciou o processo de sistematização de suas rotinas ope-racionais de forma a compor o MAPA (mapeamento de processos administrativos). Para tanto, foram avaliadas e priorizadas as rotinas das principais demandas atendidas pela DPPG, passando a integrar o MAPA do CEFET-MG. Este processo de revisão e sistematização de todas as rotinas administrativas irá requerer o envolvimento dos diversos setores da Instituição pelos próximos anos.

• Através do CPPG, ao longo de 2018 foram elaborados os regulamentos para Estágio em Docência para Discentes da PGSS e Estágio Pós-Doutoral. Além destes, tiveram início naquele ano as discussões sobre a proposta para as Nor-mas Acadêmicas da Pós-Graduação e, juntamente com a Secretaria de Relações Internacionais (SRI), a proposta para o Plano Institucional de Internacionalização. Todas essas propostas e regulamento serão submetidas ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), para aprovação final e implementação em 2019.

• Ainda sobre a regulamentação voltada às atividades de pesquisa, em dezembro de 2017 foi implantado o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do CEFET-MG. O CEP iniciou efe-tivamente suas atividades em 2018. Durante este primeiro ano de funcionamento, das propostas analisadas foram aprovadas 118 solicitações para pesquisa, o que reflete


uma atuação intensa dos membros do comitê e uma gran-de demanda reprimida para a adequação das atividades de pesquisa com humanos, de acordo com as normas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEPI).

• Ao longo das últimas décadas o CEFET-MG vem implemen-tando uma série de programas de fomento à pesquisa e à pós-graduação. Continuamente revistos e adaptados a cada contexto interno e externo à Instituição, estes pro-gramas têm papel fundamental na expansão e na conso-lidação das ações de pesquisa e pós-graduação uma vez que, cada vez mais, os diferentes mecanismos de fomento encontram-se atrelados aos esforços de pesquisadores e grupos de pesquisadores na captação de recursos externos por meio de projetos e/ou a melhoria dos seus indicadores de produção intelectual. A escassez de recursos disponibi-lizados pelas agências oficias de fomento nos últimos anos tem feito com que haja um aumento da demanda pelos programas Institucionais de poio, o que faz com que se tor-nem mais exigentes os requisitos para a concessão e, por sua vez, reforça o caráter indutor destes programas. Os pro-gramas e seus investimentos em 2018 foram os seguintes (dados SINAPSE/DPPG): A) concessão de bolsas: principal programa de apoio à pós-graduação, viabiliza uma maior quantidade de alunos com dedicação integral aos cursos, refletindo em melhores indicadores. Em 2018 o programa contou com 77 bolsistas de mestrado e 29 de doutorado, com investimento total de R$ 2.151.600,00. B) Bolsas de ini-ciação científica (10 bolsistas) e complementação de bol-sas de iniciação científica júnior (190 bolsistas), totalizando R$ 268.700,00. C) Apoio à participação de docentes em eventos: 110 docentes tiveram apoio para a participação em eventos no país (R$ 223.286,68) e 36 no exterior (R$ 228.165,83). C) Apoio à participação de discentes da pós--graduação em eventos: 150 alunos beneficiados, ao custo

total de R$ 160.725,51. D) Apoio à publicação de artigos em periódicos (taxas de publicação e serviço de tradução) 27 solicitações atendidas, com despesa total de R$ 46.440,19. E) Custeio de atividades de pesquisadores estrangeiros nos PPGSS: 4 pesquisadores estrangeiros contaram com esta modalidade de financiamento, totalizando investimento de R$ R$25.246,10.

Gráfico 9 - Bolsas de Pós-Graduação e Iniciação Científica

29

27%

77

73%

Doutorado

Mestrado

106 bolsasR$ 2.151.600,00

Fonte: DPPG.

Bolsas de Iniciação Científica

190

95%

10

5%Iniciação Científica Júnior

Iniciação Científica

200 bolsasR$ 268.700,00

Fonte: DPPG.


Gráfico 10 - Apoio a participação de Eventos, Publicações e Atividades

27

8%

150

46%

4

1%

110

34%

36

11%

Publicação de Artigos

Participação de Alunos em eventos

Custeio de atividades de pesquisadores estrangeiros

Participação de Docentes em eventos nacionais

Participação de Docentes em eventos fora do país

R$ 683.864,31

Fonte: DPPG.

• Em conjunto, estas ações de fomento têm reflexo direto na rotina dos cursos de mestrado e doutorado e dos grupos de pesquisa, refletindo-se em avanços nos indicadores de produção intelectual, mesmo num contexto nacional ad-verso, quando se observa significativa redução no financia-mento à pesquisa feito pelas agências ao longo dos últimos quatro anos. Em 2018 foram publicados por pesquisadores do CEFET-MG 683 artigos em periódicos, 824 trabalhos em anais de eventos, 40 livros e 167 capítulos de livros. (fonte: Plataforma Lattes CNPq).

PES 01: Apoio-contrapartida na pesquisa

• Os programas e seus investimentos em 2018 foram os se-guintes (dados SINAPSE/DPPG): A) concessão de bolsas: principal programa de apoio à pós-graduação, viabiliza uma maior quantidade de alunos com dedicação integral aos cursos, refletindo em melhores indicadores. Em 2018 o programa contou com 77 bolsistas de mestrado e 29 de

doutorado, com investimento total de R$ 2.151.600,00. B) Bolsas de iniciação científica (10 bolsistas) e complemen-tação de bolsas de iniciação científica júnior (190 bolsis-tas), totalizando R$ 268.700,00. C) Apoio à participação de docentes em eventos: 110 docentes tiveram apoio para a participação em eventos no país (R$ 223.286,68) e 36 no exterior (R$ 228.165,83). C) Apoio à participação de discen-tes da pós-graduação em eventos: 150 alunos beneficia-dos, ao custo total de R$ 160.725,51. D) Apoio à publicação de artigos em periódicos (taxas de publicação e serviço de tradução) 27 solicitações atendidas, com despesa total de R$ 46.440,19. E) Custeio de atividades de pesquisadores estrangeiros nos grupos de pesquisa vinculados à Pós-Gra-duação: 4 pesquisadores estrangeiros contaram com esta modalidade de financiamento, totalizando investimento de R$ R$25.246,10.

Em conjunto, estas ações de fomento têm reflexo direto na rotina dos cursos de mestrado e doutorado e dos grupos de pesquisa, refletindo-se em avanços nos indicadores de pro-dução intelectual, mesmo num contexto nacional adverso, quando se observa significativa redução no financiamento à pesquisa feito pelas agências ao longo dos últimos quatro anos. Em 2018 foram publicados por pesquisadores do CE-FET-MG 683 artigos em periódicos, 824 trabalhos em anais de eventos, 40 livros e 167 capítulos de livros. (fonte: Plata-forma Lattes CNPq).


Com relação à Pesquisa, o CEFET-MG, com o corpo docente formado majoritariamente por jovens doutores, tem grande potencial para estabelecer linhas de pesquisa e programas de pós-graduação inovadores, tanto por atuarem em temas novos quanto por atuarem de forma nova em problemas já


bem conhecidos. Como desafio à realização deste grande potencial, observa-se um contexto amplamente desfavo-rável à realização de pesquisa não por falta de demanda, mas por carência de financiamento. A estagnação política e econômica dos últimos anos impede a condução de uma política de estado concreta, clara, voltada à pesquisa e ao seu emprego para a solução dos grandes problemas nacio-nais, estaduais e locais. Em decorrência disso, há carência de investimentos tanto pelo setor público quanto pelo setor privado. Por mais que façamos, internamente à Instituição, os ajustes necessários para nos habilitarmos a atuar em pesquisa de alto nível, somos fortemente dependentes do contexto externo.

Quanto à Pós-Graduação pode-se considerar o mesmo po-tencial descrito acima; o que viabiliza a elaboração de novos cursos de mestrado e doutorado em áreas que podemos atuar de forma inovadora. Neste caso, nosso potencial tem como desafio o porte atual do Sistema Nacional de Pós-Gra-duação (SNPG). Com mais de sete mil cursos de mestrado e doutorado em funcionamento, torna-se um grande desafio ter uma proposta nova aprovada pela Diretoria de Avaliação da CAPES. Entretanto, neste caso, temos conseguindo ainda obtido êxito, especialmente como demonstramos, de forma criativa, a maneira como a pesquisa no CEFET-MG pode se organizar para a abordagem dos problemas no âmbito da PGSS.

5.5 Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário

PRIORIDADES E METAS

01. Consolidar, no âmbito da extensão, o cumprimento dos marcos legais no que tange às relações étnico-raciais, às

africanidades, aos afro-brasileiros e aos indígenas, assim como a garantia da ação afirmativa, da equidade de gê-nero e do respeito à diversidade sexual, tendo em vista a inclusão social.

02. Consolidar uma agenda cultural para o CEFET-MG, de forma a garantir que a Instituição ofereça à comunida-de, tanto interna como externamente, oportunidades que contribuam para o debate social, para a difusão dos direitos humanos, para a promoção da inclusão e do res-peito às diversidades étnico-raciais e de gênero e para a promoção e a valorização dos saberes e das práticas artístico-culturais.

03. Ampliar a oferta de atividades de extensão para os dis-centes, de forma a garantir a integralização curricular da extensão, em atendimento às diretrizes do Plano Nacio-nal de Educação, que prevê 10% da carga horária dos cursos de graduação em atividades de extensão.

04. Desenvolver tecnologias sociais e assistivas, consolidan-do parcerias que colaborem para execução de projetos inovadores e sustentáveis.

05. Modernizar as normas gerais de atividades de extensão, adequando-as à legislação vigente, e desburocratizar os procedimentos administrativos inerentes à DEDC, garan-tindo fluxo simplificado e a diminuição nos prazos de avaliação e de aprovação das propostas.

06. Ampliar a participação dos campi do CEFET-MG em ati-vidades de extensão por meio da consolidação das coor-denações locais de extensão, do fomento a programas de extensão intercampi e da disseminação de cultura extensionista para a comunidade.


I - Apoiar, avaliar e divulgar a atividade extensionista entre os membros da comunidade acadêmica, por meio das seguintes ações:

• Publicação do vol.4 Número 1 de set.2018 da Revista Ex-tensão & Comunidade;

• Publicação do EDITAL Nº 61, de 06 de junho de 2018 CE-FET-EXT-2018;

• Publicação do EDITAL Nº 26/2018, de 28 de março de 2018;

• Realização da I Mostra Bienal da Extensão do CEFET-MG.

II - Fortalecer a extensão acadêmica como agente de trans-formação social, valorizando atividades que promovam o desenvolvimento comunitário, por meio das seguintes ações:

• Apoiar projetos que proponham trabalhar com comu-nidades carentes;

• Ampliar as ações com as prefeituras em que o CEFET-MG possui Campus;

• Ampliar o número de beneficiados diretos com as ações de extensão.

III - Aumentar o número de projetos de desenvolvimento tecnológico, inovação e empreendedorismo, por meio das seguintes ações:

• Publicar editais locais para a Nascente incubadora

• Conceber um espaço físico coworking que abrigue pro-jetos e grupos de empreendedorismo e inovação.

IV - Estabelecer cooperação mútua com a DPPG nos esforços de elaboração e implementação de uma política de Ino-vação para a Instituição, por meio das seguintes ações:

• Submeter aos órgãos colegiados superiores e aprovar a política de inovação do CEFET-MG.

• Realizar a 2ª edição do Edital de Eventos Acadêmicos, com objetivo de divulgar a produção científica, tecno-lógica e cultural da instituição estabelecendo diálogo entre a comunidade interna e externa.

V - Consolidar a participação do CEFET-MG como instituição promotora de cultura nas regiões onde atua

• Realizar o 8º Festival de Arte e Cultura;

• Encaminhar ao Conselho de Extensão proposta da Polí-tica Institucional de Arte e Cultura;


EXT 01: Articulação com a sociedade e compromisso com a diversidade

A Coordenação Geral de Relações Etnicos-raciais Inclusão e Diversidade realizou em 2018, diversas ações no intuito de promover o debate sobre os direitos humanos e buscar a consolidação de uma cultura de inclusão e de respeito às diversidades étnico-raciais e de gênero, conforme Metas 4 e 5 do PDI 2016-2020, objetivos 16, 19 e 20), entre elas:

• Atuação no Observatório de Gênero e Raça da Secretaria de Política para as Mulheres (SPM) de MG;

• Realização da Semana do 8 de março, dia Internacional da Mulher – II Mostra de trabalhos de discentes da EPTNM e da Graduação - Mulheres Valentes: quais são suas referências?

• Coordenação das Bancas de Verificação de Cor e Etnia (He-teroidentificação) nos processos seletivos, seja de discentes ou docentes;


• Realização de vídeo formativo sobre as Bancas de Verifica-ção de Cor e Etnia (Heteroidentificação);

• Realização de rodas de conversa sobre relações étnico-ra-ciais, ações afirmativas

• Disseminação de material formativo sobre inclusão e diver-sidades no CEFET-MG;

• Realização do III Seminário Nacional Afirmação das Diver-sidades;

• Organização da Semana da Consciência Negra em novem-bro – 2018 – Campanha: “Você sabia?”

• Realização de estudo sobre trajetória de estudantes afro--brasileiros/as no CEFET-MG;

• Administração dos Núcleos: NEGED (Núcleo de Estudos so-bre Gênero e Diversidades) e NEAB (Núcleo de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros).

Destacamos também três ações de sucesso que tem estabe-lecido relações com comunidades específicas e promovido a inserção e inclusão social:

• “Projeto de Extensão CEFET-MG e Cabana do Pai Tomás: Conexões entre Saúde, Meio Ambiente e Tecnologia”, Belo Horizonte (MG), de 2014 até hoje: objetiva promover a in-clusão social por meio de um conjunto de atividades de extensão que articulem saberes sociológicos e filosóficos à educação popular de jovens e adultos, na comunidade Cabana do Pai Tomaz.

• “Parceria com o Mercadinho Tá Caindo Fulô”, Serra do Cipó (MG), de 2016 até hoje: visa disseminar uma cultura empre-endedora na região, ajudando à construção de um modelo de negócios que agregue artesãos, agricultores familiares e

artistas da região, promovendo o desenvolvimento econô-mico e social da região.

• “Curso de Português Como Língua de Acolhimento Para Imigrantes”, Belo Horizonte (MG), de 2015 até hoje: oferta curso de Português como língua de acolhimento e de Cul-tura Brasileira para imigrantes em situação de vulnerabilida-de social. Atendeu a sérvios e haitianos portadores de visto humanitário para os quais o conhecimento da língua é um instrumento fundamental de inclusão social e econômica.

EXT 02: Agenda de atividades artísticas e culturais

No ano de 2018, todos os esforços concentraram-se no 8º Festival de Arte e Cultura, o que monopolizou, de certa forma, as ações da CGAC. O Festival de Arte e Cultura do CEFET-MG - Arte e Tecnologia foi realizado em 09 (nove) Campi do CEFET-MG, e contou com um público entre servidores, discentes e público externo de aproximadamente 6200 pessoas.

Realizado em 9 Campi

Público de 6.200 pessoas

A agenda de atividades culturais dos campi do CEFET-MG prevê, pelo menos, 02 atividades mensais, totalizando 20 atividades culturais por campus/ano. Em 2018, além das 200 atividades regulares, o Festival de Arte e Cultura mobilizou a comunidade externa e interna na participação de diversas atividades, tais como oficinas, shows, exposições, palestras, concursos, performances, entre outras. Ao todo, foram 167 atividades, distribuídas nas seguintes áreas:


Quadro 10 - Número de Manifestações Artísticas e Culturais Realizadas no Festival de Arte e Cultura 2018

Artes plásticas/visuais 33

Literatura 16

Música 87

Audiovisual 15

Artes cênicas 7

Dança 6

Arte digital 3

Fonte: DEDC.

EXT 06: Expansão e divulgação das atividades de Extensão

No âmbito da gestão das ações de extensão, pode-se desta-car a edição 2018 do Edital CEFET-EXT que fomenta projetos e programas de extensão coordenados por servidores do CEFET-MG e que garantam a participação efetiva de discen-tes como bolsistas e voluntários e que tenham como priori-dade o desenvolvimento social. A edição 2018 do Edital de Eventos também foi realizada, oportunizando à comunidade cefetiana realizar eventos acadêmicos com efetiva participa-ção externa. Os eventos além de serem canais de comparti-lhamento dos conhecimentos provenientes das práticas de ensino, pesquisa e extensão realizadas internamente, permi-tem o diálogo com a comunidade externa e o estabeleci-mento de novas prioridades para a instituição’.

Assim, em 2018, a DEDC contabilizou a execução de 165 (cento e sessenta e cinco) dessas ações, em 10 campi do CEFET-MG, que contaram com a participação de docentes, discentes bolsistas e voluntários, técnicos-administrativos e parceiros externos. O resultado desse grande trabalho cole-tivo é um complexo leque de ações sociais, orientado pelos princípios Públicos e democráticos do CEFET-MG.

Quadro 11 - Número de Ações de Extensão em 2018

Ações de Extensão NúmeroProgramas 08

Projetos 87

Cursos 18

Eventos 30

Fonte: DEDC.

Gráfico 11 - Ações de Extensão

30

21%

18

12%

8

6%

87

61%

Eventos

Cursos

Programas

Projetos

165

Fonte: DEDC.

O número das ações de extensão e, principalmente, das pes-soas que destas se beneficiam são indicadores de extrema relevância para o acompanhamento e avaliação do trabalho que o CEFET-MG faz na interface instituição-comunidade. A Extensão do CEFET-MG mobilizou um total de 558 pessoas entre discentes e servidores (docentes e técnicos adminis-trativos) em 2018 para a realização das 165 ações propostas. Além de um total de 77 participantes externos (pessoas e entidades).


Quadro 12 - Número de Participantes em Ações de Extensão

Participantes NúmeroBolsistas 128

Voluntários 214

Servidores 216

Participantes externos 77

Fonte: DEDC.

Gráfico 12 - Participantes em Ações de Extensão

77

21% 128

20%

216

34%

Participantes Externos Bolsistas

Servidores214

34%

Voluntários

Fonte: DEDC.

Quadro 13 - Total de Beneficiados pelas Ações de Extensão - 2018

Diretamente 25.023

Indiretamente 240.032

Fonte: DEDC.

A difusão das ações de extensão realizadas no CEFET-MG foi garantida ainda pela publicação da 4ª edição da revista Ex-tensão & Comunidade que abordou a temática da Arte e Cul-tura. Como resultado de uma gestão que busca a valorização

da atividade de extensão, foi realizada a I Mostra da Extensão do CEFET-MG, que além de permitir aos extensionistas mos-trarem o resultado de suas ações, permitiu um processo de avaliação institucional dos projetos e programas, eventos e cursos, cujo objetivo é assegurar a qualidade e dessa forma demonstrar a importância da extensão como ponto de con-vergência de saberes e a ressignificação e reelaboração do saber científico em diálogo com os atores sociais.

O fomento à criação de programas de extensão, por meio de editais CEFET-EXT da Diretoria de Extensão e Desenvol-vimento Comunitário a partir de 2015, tem possibilitado um aumento significativo nos indicadores da Extensão institu-cional. Um exemplo é o número de ações realizadas no âm-bito dos programas de extensão. Os 8 (oito) programas de extensão realizaram durante 2018, 162 ações, número que praticamente dobra o número de ações isoladamente regis-tradas na DEDC, o que permite concluir que a estrutura de um programa de extensão potencializa o fazer extensionista da instituição.

Quadro 14 - Número de Ações de Extensão Realizados pelos Programas

Projetos 19

Cursos 54

Eventos 81

Prestação de serviços 8

Fonte: DEDC.


Gráfico 13 - Número de ações de extensão realizados pelos programas

8

5%

81

50%

19

12%

54

33%

Prestação de Serviços

Eventos

Projetos

Cursos

162

Fonte: DEDC.


Para 2019, a Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Co-munitário espera:

• Avançar na articulação com a Diretoria de Graduação para regulamentarmos institucionalmente o processo de curricularização da Extensão no âmbito dos cursos de graduação, atendendo à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018 que estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE 2014-2024

• Implementar o módulo de Extensão do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), promovendo assim agilidade no processo de submissão e aprovação das propostas de ações de Extensão, assim como, melhorar a qualidade dos indicadores, do acompanhamento e da ava-liação dos resultados alcançados.

• Aumentar a proposição de Cursos de Extensão para a co-

munidade externa, por meio do lançamento do Edital de Cursos, garantindo o protagonismo dos discentes;

• Propor e aprovar um novo regulamento de bolsistas e vo-luntários discentes, com objetivo de aprimorar o proces-so de registro e certificação da participação discente em ações de extensão e assim, reduzir a subnotificação;

• Ampliar o diálogo com os atores do ecossistema interno e externo (particularmente com a Rede Mineira de Inovação a Anprotec - Associação Nacional de Entidades Promoto-ras de Empreendimentos Inovadores - para a realização de programas e eventos; estabelecer o modelo de gestão CERNE 1 e a padronização dos processos de todas as uni-dades da Nascente; contribuir para a regulamentação da Política de Inovação interna; estabelecer parcerias com a Fundação CEFETMINAS para aprimoramento dos modelos de desenvolvimento de empresas da Nascente; fortalecer a parceria com o SEBRAE; estabelecer estratégias de atuação das coordenações locais dos campi, considerando as suas particularidades; dar continuidade às capacitações reali-zadas dentro do Programa de Incubação e Aceleração de Impacto, promovido pela Anprotec, SEBRAE e ICE, e estabe-lecer um programa de atuação da Nascente dentro dessa temática; inaugurar o espaço de empreendedorismo e ino-vação do Campus VI; promover a integração das atividades de empreendedorismo com o NIT; e revisar o regulamento interno da Nascente.

• Ampliar a participação dos campi na programação cultural local/regional da cidade em que se localizam, bem como promover a articulação com os órgãos, as instituições pú-blicas e os agentes públicos e da sociedade civil em geral, de atividades e ações artístico-culturais locais e regionais;

• Implementar um espaço virtual para divulgação da agenda artístico-cultural institucional, por campi e local/regional.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=104251-rces007-18&category_slug=dezembro-2018-pdf&Itemid=30192

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=104251-rces007-18&category_slug=dezembro-2018-pdf&Itemid=30192


Para gerir os possíveis riscos, a DEDC deve buscar:

• Implementar o módulo extensão que irá registrar as ações de extensão, diminuindo o risco de imprecisão no levan-tamento de dados referentes aos indicadores de extensão.

• Estabelecer critérios de avaliação para as ações, garantindo a qualidade da extensão praticada em nossa instituição.

• Treinar os coordenadores de extensão das unidades par evitar equívocos na proposição de uma ação e garantir a agilidade no processo de aprovação e registro.

• Dar visibilidade para as ações realizadas, o que promoverá um maior interesse em se fazer extensão.

• Estabelecer em conjunto com a Diretoria de Graduação uma agenda para o processo de modificação dos planos pedagógicos dos cursos de graduação, para que possamos em 2021 atendermos ao que foi determinado pelas Dire-trizes de extensão aprovadas pelo MEC, no que se refere à curricularização da extensão.

5.6 Secretaria de Relações Internacionais

PRIORIDADES E METAS

01. Expandir as ações de internacionalização para os campi do interior do Estado, promovendo a aproximação da SRI com esses campi, por meio de encontros regionais periódicos.

02. Informar as oportunidades de intercâmbio no exterior para docentes e discentes, divulgando-as nas redes so-ciais, nos sites da SRI e do CEFET-MG.

03. Estimular ações de sustentabilidade da pesquisa e da inovação, promovendo oficinas e seminários de divul-

gação de oportunidades de acesso a financiamento por órgãos internacionais, com foco em parcerias novas e naquelas já institucionalizadas.

04. Preparar a instituição para a internacionalização “em casa”, melhorando o convívio intercultural e a comunica-ção internacional, disponibilizando informações sobre o CEFET-MG em língua inglesa.


REI 01: Ampliação das ações de cooperação com instituições estrangeiras para a pós-graduação

Mobilidade OUT, a SRI faz acordos de cooperação com instituições estrangeiras e publica editais para selecionar os alunos. O Quadro a seguir mostra o resumo dos editais publicados em 2018, que objetivaram: promover a mobili-dade acadêmica internacional, promover o estágio docente e possibilitar alunos e servidores a prestarem exame de pro-ficiência em língua inglesa, para se prepararem melhor para possíveis processos de mobilidade.

Quadro 15 - Editais Publicados em 2018

Quantidade de editais Categoria de edital Quantidade

de vagas07 Mobilidade acadêmica internacional 62

02 Estágio docente na área de Português como Língua Estrangeira 02

01 Aplicação de teste de proficiência em inglês - TOEFL 46

TOTAL 110

Fonte: Secretaria de Relações Internacionais-SRI.


O resumo da mobilidade acadêmica IN e OUT (2018) via IA-ESTE é mostrado no Quadro, a seguir.

Quadro 16 - Mobilidade IAESTE

IN 9

OUT 8

TOTAL 17


Todas as ações que promovem a mobilidade acadêmica são importantes instrumentos (re)direcionadores para o fortale-cimento da internacionalização do CEFET-MG.

REI 03: Desenvolvimento e consolidação do programa de estágios de curta duração no exterior para a EPTNM

Um evento importante para a internacionalização de EPTNM foi o II Programa de Internacionalização CEFET-MG/Maurick College, que contou com visitas técnicas e culturais sob o tema “Water Life”.

Além desse evento, houve a participação de alunos do CE-FET-MG na “Feira Ingenium 2018”3, que ocorreu em abril, no Instituto Politécnico Loyola, na República Dominicana, e houve também a participação de alunos estrangeiros na META, em outubro.

3 Uma notícia sobre a participação de alunos na Feira foi publicada na página principal do CEFET-MG: http://www.cefetmg.br/noticias/arqui-vos/2018/04/noticia035.html, acesso em fev. 2019.

REI 04: Envolvimento da comunidade acadêmica na internacionalização da Instituição

Além dos programas de mobilidade acadêmica internacio-nal, outro público estrangeiro que frequenta a Instituição são os imigrantes, refugiados e portadores de visto huma-nitário. Por meio de uma Atividade de Extensão reconhecida pela DEDC, a SRI oferta Curso de Português como Língua de Acolhimento (PLAc), desde 20164. Com esse público, a comunidade Cefetiana tem contato em dois principais mo-mentos: 1º - durante as aulas, que ocorrem aos sábados, com a participação de alunos de graduação, metrado e dou-torado do CEFET-MG, professores e técnicos administrativos; 2º - durante o último dia de aula do curso, quando acontece o Encontro de Alunos Estrangeiros do CEFET-MG, com a par-ticipação de todos os interessados.

O Quadro a seguir mostra a quantidade de alunos atendidos desde o início do projeto.

Quadro 17 - Quantidade de Alunos Atendidos desde o Início do Projeto

Ano Nº de Alunos2016 16

2017 104

2018 69

TOTAL 189


4 Na página da SRI (http://www.sri.cefetmg.br/turmas-de-plac-20172/), há informações detalhadas sobre o projeto e o perfil dos alunos atendidos pelo PLAc.

http://www.cefetmg.br/noticias/arquivos/2018/04/noticia035.html

http://www.cefetmg.br/noticias/arquivos/2018/04/noticia035.html

http://www.sri.cefetmg.br/turmas-de-plac-20172/


Dentro do Programa, o CEFET-MG desenvolveu, em 2018, dois tipos de atividades: (i) cursos de língua e cultura france-sas e (ii) instituiu o Cine-Club: o clube de cinema francês do CEFET-MG. Devido à grande demanda de inscritos no curso, 602 pessoas, foi necessário fazer sorteio, cujo resultado foi o seguinte:

Quadro 18 - Quantidade de Contemplados no Projeto por Categoria

Categoria Nº ContempladosAluno 147

Professor 16

Técnico-administrativo 23

TOTAL DE CONTEMPLADOS 186



Alguns desafios se instauram no cenário da internaciona-lização no CEFET-MG e, nesse sentido, algumas ações são necessárias para a melhoria das atividades acadêmicas e de gestão da Instituição, as quais são materializadas em metas para o ano de 2019. São elas:

• Criação de um programa de línguas estrangeiras, com o objetivo de (i) ampliar a atuação de professores leitores na Instituição; (ii) fortalecer o ensino de português como lín-gua estrangeira e português como língua de acolhimento e (iii) possibilitar a professores e técnicos administrativos a capacitação em línguas no exterior;

• Adesão a outros Programas de Leitorado, nos moldes do programa de língua francesa, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de língua estrangeira;

• Ampliação da participação de alunos da EPTNM em even-tos/feiras internacionais;

• Ampliação e fortalecimento da participação de alunos e professores de campi do interior nas ações da SRI;

• Busca por estratégias para atrair mais alunos estrangeiros para a Instituição;

• Ampliação de acordos de cooperação internacional.

Por fim, os riscos futuros são os relacionados à questão fi-nanceira, tendo em vista que todas as ações para a interna-cionalização (missões, recepção de estrangeiros, mobilidade acadêmica, cursos, reuniões etc) demandam a garantia de recursos.

5.7 Secretaria de Política Estudantil

PRIORIDADES E METAS

01. Implementar programas e ações de inclusão e cidadania a partir de 2016;

02. Estabelecer, em proposta orçamentária, a ampliação gra-dual de investimentos em assistência estudantil, com-patível com o perfil dos estudantes e com as políticas governamentais de acesso e inclusão;

03. Ampliar e qualificar os programas e ações de assistência prioritária, com ênfase no programa de alimentação es-tudantil para os campi Contagem, Leopoldina, Nepomu-ceno e Timóteo, a partir de 2017;

04. Ampliar e qualificar os programas e ações de apoio e acompanhamento aos estudantes, a partir de 2016;

05. Rever os marcos regulatórios da Política Estudantil a partir de 2017, assegurar a representação da SPE nas instâncias


de deliberação da Instituição, e articular os programas e ações de Assistência Estudantil com as Diretorias e Secre-tarias Especializadas e com as representações estudantis;

06. Fomentar, no âmbito da gestão da Assistência Estudan-til, melhorias nas condições de infraestrutura material, tecnológica e de pessoal, que implicam: conclusão do desenvolvimento e da implantação de softwares; envi-dar esforços para admissão de pessoal por concurso para composição das equipes mínimas das CPE’s, reformas das instalações de restaurantes e adequação de salas das CPE’s; além de construção de restaurantes em quatro campi até 2020.


POE 01: Inclusão e cidadania

• Lançado, em sua segunda edição, o Edital 23/2018 – com a temática de direitos humanos, no qual foram disponibili-zados recursos no valor total de R$ 24.000,00 para financiar projetos no valor máximo de 2 mil reais cada, a serem exe-cutados em maio, junho e agosto de 2018. Deste Edital: 17 projetos foram aprovados e 10 executados em 2018, (3 em Nepomuceno 5 no Campus I e 2 no Campus II);

R$ 24.000,00 em recursos disponibilizados

10 projetos executados

• Participação nas bancas de verificação de cotistas de Cor/Etnia e de capacitação ofertada pela Coordenadoria de Gênero, Relações Étnico-Raciais, Inclusão e Diversidades (CGRID);

• Lançamento de cartilha informativa sobre o Nome Social em todos os campi do CEFET-MG. Foram impressas 3.700 cartilhas e distribuídas entre estudantes e servidores. Essa atividade, dá destaque à implementação do uso do nome social para transexuais e travestis na Instituição.

3.700 cartilhas

sobre o Nome Social

POE 02: Assistência prioritária: alimentação e bolsas

Quadro 19 - Orçamento Destinado a Bolsas (R$)

2014 2015 2016 2017 2018* Recursos destinados

a bolsas 5.701.965 5.144.907 6.354.062 5.449.641 6.548.546

** Estimativa com reajuste anual de 10%

- 6.272.162 6.899.378 7.589.315 8.348.247

Fonte: Secretaria de Política Estudantil-SPE.

* Recursos disponibilizados para atender despesas com bolsas no período de 2014 a 2018.

** Recursos previstos com reajuste de 10% necessários para custear despesas com bolsas no período de 2014 a 2018.


Gráfico 14 - Recursos Destinados a Bolsas

2014 2015 2016 2017 2018

R$ 7.000.000,00

R$ 6.000.000,00

R$ 5.000.000,00

R$ 4.000.000,00

R$ 3.000.000,00

R$ 2.000.000,00

R$ 1.000.000,00

R$

R$5.701.965

R$5.144.907

R$6.354.062

R$5.449.641

R$6.548.546


Quadro 20 - Nº de Alunos Atendidos por Programa de Assistência Estudantil (Técnico / Graduação)

Nome do Programa 2014 2015 2016 2017 2018Técnico

Bolsa Complementação Educacional 43 30 38 36 35

Bolsa Permanência 1.556 1.429 1.477 1.137 1.427

Bolsa Emergencial 21 32 22 37 10

Bolsa Alimentação 681 785 983 963 995

Total por nível de ensino 2.301 2.276 2.520 2.173 2.467

Graduação

Bolsa Complementação Educacional 42 65 66 50 45

Bolsa Permanência 283 323 409 336 471

Bolsa Emergencial 12 17 9 23 5

Bolsa Alimentação 174 196 265 290 294

Total por nível de ensino 511 601 749 699 815

TOTAL GERAL 2.812 2.877 3.269 2.872 3.282


Gráfico 15 - Quantidade de Alunos Atendidos em Programas de Assistência Estudantil

2014 2015 2016 2017 2018

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0 511

2.301

2.812

2.276

2.877

2.520

3.269

2.173

2.872

2.467

3.282

601 749 699 815

Técnico Graduação Total


Gráfico 16 - Nº de Alunos Atendidos por Programa de Assistência Estudantil em 2018

1.289

39%

80

2%

1.898

58%

15

1%

Bolsa Alimentação Bolsa Complementação Educacional

Bolsa Permanência

Bolsa Emergencial



Quadro 21 - Índice de Atendimento das Bolsas de Assistência Estudantil

2014 2015 2016 2017 2018Nº de Alunos Atendidos 2.812 2.877 3.269 2.872 3.282

* Total de Alunos Martriculados 10.563 10.805 11.557 16.840 15.721

ÍNDICE 26,6% 26,6% 28,3% 17,1% 20,9%


* Dos 15.721 não estão inclusos os alunos de EaD.

Gráfico 17 - Índice de Atendimento das Bolsas de Assistência Estudantil

2014 2015 2016 2017 2018

30%25%20%15%10%

5%0%


• Licitados os Restaurantes Externos contratados nas unida-des de Leopoldina e Nepomuceno, com implementação prevista para o 1º/2019;

• Licitado e assinado o contrato de mão de obra do restau-rante próprio do campus Contagem, com implementação prevista para o 1º/2019;

• Aumento do número de alunos atendidos nos Programas de em 2018, retomando os patamares de 2016;

• Atualizadas as Normas de Acesso e Utilização dos Restau-rantes Estudantis.

POE 03: Apoio e acompanhamento psicossocial

• As reuniões com bolsistas têm sido planejadas e imple-mentadas de maneira regular pelas CPEs. Além disso, com o intuito de qualificar o acompanhamento de bolsistas, foram elaborados e aplicados questionários online aos es-tudantes, desenvolvidos na plataforma LimeSurvey5, para avaliação dos programas Bolsa Permanência e de Com-plementação Educacional. De forma genérica, as respostas dos questionários evidenciaram a importante contribuição desses programas de bolsas tanto para a permanência ma-terial, quanto para a permanência simbólica na Instituição e conclusão no curso;

• Frente a crescente demanda por atendimento/acolhimen-to de estudantes com ideação suicida e/ou tentativas de suicídio, a SPE promoveu capacitação da equipe sobre pre-venção do suicídio, com enfoque para o ambiente acadê-mico;

POE 04: Gestão da assistência estudantil

• Destinação de mais recursos orçamentários nos Programas de Bolsas, de modo a compensar o baixo atendimento ocorrido em 2017, o qual se deu em função do acordo com a Direção Geral em contingenciar recursos em bolsas para viabilizar implementação de restaurantes externos em Leo-poldina, Nepomuceno e Timóteo;

• Aumento nos investimentos dos restaurantes estudantis, considerando que os recursos financeiros são alocados de acordo com o número de refeições servidas: foram 960.820 refeições, em 2017, ante 995.767 em 2018;

5 Plataforma disponibilizada pelo CEFET-MG para elaboração e aplicação de questionários eletrônicos: https://questionarios.cefetmg.br

https://questionarios.cefetmg.br


Quadro 22 - Quantidade de Alunos Atendidos nos Restaurantes Estudantis

2017 2018Nº de Alunos Atendidos 15.863 12.632* Total de Alunos 19.523 15.721ÍNDICE 81% 80%

Fonte: Dados internos SPE e site: sinapse.cefetmg.br

* Dos 15.721 não estão inclusos os alunos de EaD.

Gráfico 18 - Quantidade de Refeições Servidas nos Restaurantes Estudantis

2017 2018

1.000.000 5%

990.0003%

4%

980.0002%

970.0001%

960.0000%

950.000 -1%

940.000 -2%

995.767

960.820

Refeições Servidas Variação

4%

Gráfico 19 - Quantidade de Alunos Atendidos nos Restaurantes Estudantis

2017 2018

25.000

70%

90%80%

100%

20.000

50%60%15.000

40%10.00030%

5.000

-

20%10%0%

81%

19.523

15.863

80%

15.721

12.632

Estudantes Atendidos Total de Estudantes Índice


• Ampliação das articulações dos programas e ações junto às representações estudantis, principalmente através de proposições de temáticas relacionadas às vivências institu-cionais e às juventudes.


• Confecção de questionários de acompanhamento e ava-liação, na plataforma LimeSurvey¹, destinados aos bolsistas atendidos na Bolsa Permanência e Bolsa de Complementa-ção Educacional;

• Criação da pesquisa de avaliação diária das refeições e dos restaurantes, por meio de questionários da plataforma LimeSurvey;

• Desenvolvimento de campanhas educativas que incluem o combate ao desperdício e a conscientização sobre alimen-tação saudável.


Desafios

• Ampliação do atendimento aos estudantes, de forma a alcançar o índice socioeconômico percapita de 1,5 salário mínimo, de acordo com o PNAES;

• Conclusão do desenvolvimento e da implantação de softwares inerentes ao trabalho da SPE;

• Admissão de pessoal por concurso para recomposição das equipes mínimas das CPE’s;

• Reformas das instalações de restaurantes e adequação de salas das CPE’s;

http://sinapse.cefetmg.br


• Qualificação do programa de Alimentação por meio da construção de restaurantes próprios em Leopoldina, Timó-teo e Nepomuceno;

Riscos

• Redução dos recursos advindos do governo federal desti-nados à assistência estudantil;

• Contingenciamento do orçamento geral da Instituição, que pode levar á redução dos atendimentos nos Restaurantes Estudantis;

• Precarização do trabalho dos atuais servidores, devido a não contratação de profissionais para repor aposentadorias e para compor o quadro mínimo de pessoal das Coordena-ções de Política Estudantil.

5.8 Coordenação Geral de Programas de Estágio

A Coordenação Geral de Programas de Estágio (CPRE) é a unidade organizacional do CEFET-MG responsável por ge-renciar as ações que visam a integração e acompanhamento dos alunos do CEFET-MG no ambiente profissional, levando em consideração a legislação vigente e os projetos pedagó-gicos dos cursos da instituição.

As responsabilidades da CPRE incluem elaborar, coordenar, avaliar e planejar as políticas de integração e orientação pro-fissional do corpo discente e por promover a interação da instituição com o mundo do trabalho, além de gerir o acom-panhamento de egressos. Adicionalmente, a Coordenação de Programas de Estágio auxilia, sob o ponto de vista técni-co, o trabalho dos Setores de Estágios nos Campi e unidades do CEFET-MG.

Sua missão é desempenhar com qualidade as atividades de suporte para a realização dos estágios curriculares, obrigató-rio e não obrigatório, garantindo o seu caráter educativo e respeitando a legislação vigente de modo a gerar confiança e segurança para aqueles vinculados às atividades de está-gio: alunos, professores, supervisores e instituições conce-dentes de estágio.

Principais resultados em 2018

Com o objetivo de avançar na sua missão, a Coordenação de Programas de Estágio (CPRE) em 2018, apresentou os resul-tados descritos no quadro:

Quadro 23 - Parcerias Credenciadas - Comparativo Triênio 2016 - 2018

Habilitações de empresas 2016 2017 2018Acordos de Cooperação 732 1365 2007

Convênios de Estágio 31 32 52

Total de habilitações 763 1397 2059

Fonte: Coordenação Geral de Programas de Estágio.

Nota-se portanto, que o comparativo entre 2018 e o ano anterior demonstra um crescimento de 47,39% na habilita-ção de empresas para oferta de estágios o que ensejou no resultado positivo e crescente também de ofertas de opor-tunidades de estágios e formalização de termos de compro-misso. Esse aumento significativo se deve em especial ao empenho da CPRE em retomar a integração escola-empresa com o intuito de divulgar os cursos e abrir novos campos de oportunidades profissionais aos alunos e egressos.


Como consequência direta do aumento de parcerias cre-denciadas na oferta de Programas de Estágio tem-se ainda um resultado significativo na formalização e realização de estágios pelos estudantes da EPTNM, Graduação e Pós-gra-duação.

Gráfico 20 - Novas Parcerias de Estágio

2017 2018

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0

1.397

2.059

Fonte: Coordenação Geral de Programas de Estágio.

De acordo com dados do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) e do descontinuado sistema Qualidata, em 2018, foram realizados 3966 programas de es-tágio pelos alunos dos diversos níveis de ensino.

Tal resultado se comparado com os dados de 2017 repre-sentam um aumento de 85,32% distribuído pelos diversos cursos.

Paralelo a isso, foram desenvolvidos, ainda outros trabalhos, em consonância ao Plano de desenvolvimento Institucional PDI, tais como i) a criação de uma plataforma de egressos, ii) a definição de um sistema de gestão de atividades de visita técnca, iii) a otimização do processo de gestão de seguro de estudantes.

Desafios e riscos futuros

Para os próximos anos, temos, ainda, desafios a serem su-perados para melhoria dos serviços tais como i) manter a ampliação e o estreitamento das relações do CEFET-MG com o mundo do trabalho, ii) a aprimoração dos seminários de conclusão de cursos e colações de grau, iii) a ampliação do fomento as demais atividades de prática profissional e for-mação complementar e iv) a consolidação dos processos de trabalho.

5.9 Biblioteca Universitária

PRIORIDADES E METAS

Em consonância com o Instrumento de avaliação de cursos de graduação presencial e a distância publicado pelo Minis-tério da Educação (MEC) e o Relatório de Gestão Institucio-nal da Biblioteca Universitária (BU) referente ao ano de 2017 foram possíveis a efetivação das seguintes metas:

1. Ampliação do espaço físico das bibliotecas do CEFET-MG que necessitem adequar o seu tamanho para comportar, principalmente, o acervo, as salas, as cabines e áreas de estudo, sala para processamento técnico, copa e banheiro exclusivos para servidores e entre outras necessidades;

2. Adequação do acervo informacional conforme as exi-gências do Ministério da Educação (MEC) a respeito do quantitativo necessário de exemplares das bibliografias básicas e complementares dos cursos de graduação do CEFET-MG;

3. Criação de um website para o Sistema de Bibliotecas do CEFET-MG com objetivo de divulgar todos os serviços dis-poníveis para a comunidade acadêmica.



Atendimento aos Usuários 2017 2018Usuários cadastrados 7.650 5.072Acervo 153.231 157.260Empréstimos Domiciliares 150.551 139.006Empréstimos entre Bibliotecas 12 16Frequência Não possui 154.875Treinamentos e Atividades Culturais Não possui 3.290Comutações bibliográficas 1 4Elaboração de fichas catalográficas 159 195Auxílio para obtenção dos nºs de ISBN e ISSN 5 9

Fonte: Coordenação Geral de Bibliotecas.


A crise política e financeira que vem afetando as instituições públicas de ensino causou dificuldade em alocar recursos para o Sistema de Bibliotecas, principalmente no que con-cerne à aquisição de material bibliográfico, investimento em infraestrutura (obras de acessibilidade, instalação de novos computadores para pesquisa e acesso às bases de dados), substituição de servidores e criação de novos postos de tra-balho. Essa situação pode, em curto e médio prazo, compro-meter a qualidade dos serviços ofertados, como, por exem-plo, morosidade na atualização das bibliografias básicas e complementares dos cursos e dificuldade para atendimento ao público em razão da diminuição das equipes de trabalho. Como desafios para o Sistema de Bibliotecas cita-se:

a) Ampliação do espaço físico das demais bibliotecas do CEFET-MG que necessitem adequar o seu tamanho para comportar, principalmente, o acervo, as salas, as cabines e áreas de estudo, sala para processamento técnico, copa e banheiro exclusivos para servidores e entre outras necessidades.

b) Estudar e implementar, em parceria com o Setor de Proje-tos, maneiras para melhorar as condições de acessibilida-de para usuários com necessidades especiais, tais como

sinalização tátil, visual e sonora; espaço físico e mobiliário adequado; banheiros, bebedouros e lavados adaptados; rampa de acesso com corrimão, entre outras.

c) Adequar o quadro de servidores e estagiários, visando atender à demanda de serviços e atendimentos prestados aos usuários de todas as bibliotecas do CEFET-MG, duran-te os períodos matutino, vespertino e noturno.

d) Aquisição de sistema antifurto, com tecnologia de radio-frequência (RFID), para todo o Sistema de Bibliotecas do CEFET-MG.

e) Aquisição de novos computadores para as estações de trabalho, que se encontram com funcionamento precário, como também disponibilizar mais terminais para pesqui-sa e consulta do usuário.

f ) Aquisição de novo gerenciador de banco de dados e um servidor exclusivo que comporte o sistema SophiA e suas atualizações.

g) Assinatura de jornais eletrônicos e impressos.

h) Assinatura de revistas impressas.

i) Atualização do regulamento da Biblioteca Universitária.

j) Regularização da cobrança de multas pecuniárias por atra-so na devolução de materiais, por meio da Guia de Reco-lhimento da União (GRU).

k) Regularização da emissão de nada-consta da biblioteca para todas as categorias de usuários.

l) Aprovação do Plano de Contingência: esse plano já foi elaborado e precisa ser aprovado pelo CEFET-MG, pois é uma exigência do Instrumento de avaliação de cursos de graduação do MEC, publicado em outubro de 2017. Nessa avaliação, para a obtenção do conceito 5 é necessário que


seja adotado um plano de contingência para garantia do acesso e do serviço prestado em relação às bibliografias básicas e complementares dos cursos.

m) Implantação do Repositório Institucional: sua missão será armazenar, preservar, divulgar e dar acesso a toda a produ-ção científica do CEFET-MG em formato digital, reunindo em um único local toda essa produção, formada por tra-balhos de conclusão de curso (TCCs), dissertações, teses,

livros ou capítulos, artigos publicados em periódicos e tra-balhos apresentados em eventos, entre outros. Para isso, é necessário que haja equipamento adequado de informáti-ca para instalação do repositório e uma equipe multidisci-plinar, composta por profissionais da área da tecnologia da informação, bibliotecários e auxiliares, que possa trabalhar exclusivamente na implantação desse projeto, que visa atender às demandas do MEC em relação à disponibiliza-ção em formato digital de TCCs, dissertações e teses.

5.10 Indicadores de Gestão do CEFET-MG - Acórdão TCU 2.267/2005

Quadro 24 - Resultados dos Indicadores de Gestão do CEFET-MG - Acórdão TCU n.º 2.267/2005

Indicadores Fórmula de CálculoExercícios2018 2017 2016 2015 2014

Acadêmicos

Relação Candidato/VagaNúmero de inscrições

Número de vagas ofertadas8,27 5,65 11,15 7,60 7,70

Relação Ingressos/AlunoNúmero de ingressantes x 100

Número de alunos matriculados24,20 25,00 19,87 19,14 20,46

Relação Concluintes/AlunoNúmero de concluintes x 100

Número de alunos matriculados14,71 15,00 5,79 12,04 15,07

Índice de Eficiência Acadêmica – ConcluintesNúmero de concluintes x 100Ingressos por período equiv.

57,70 58,00 50,45 49,10 67,98

Índice de Retenção do Fluxo EscolarNúmero de alunos retidos x100Número de alunos matriculados

8,28 9,00 43,29 44,13 38,78

Relação de Alunos/Docente em Tempo IntegralN. de alunos matriculados

Número de docentes equiv.15,37 24,74 21,80 20,49 17,55

Administrativos

Gastos Correntes por Aluno (R$)Total de gastos correntes

Número de alunos matriculados18.394,08 20.516,20 16.225,10 14.097,11 13.827,06

Percentual de Gastos com PessoalTotal de gastos com pessoal x 100

Gastos totais78,7 83,00 78,38 79,33 73,66

Percentual de Gastos com outros CusteiosTotal de gastos com outros custeios x 100

Gastos totais16,6 15,00 15,81 13,57 14,62

Percentual de Gastos com InvestimentosTotal de gastos com investimentos x100

Gastos totais3,7 2,00 4,24 3,64 8,22

Socioeconômico Número de Alunos Matriculados por Renda per Capita Familiar Ver quadros específicos a seguir

Gestão de Pessoas Índice de Titulação do Corpo DocenteGx1 + A x 2 + E x 3 + M x 4 + D x 5

(G + A + E + M + D)4,34 4,34 4,26 4,02 3,84

Fonte: Plataforma Nilo Peçanha.


Quadro 25 - Renda per capita familiar dos alunos Matriculados no CEFET-MG em Porcentagem (sem NI)

Faixas de Renda per Capita Familiar em Salários Mínimos

Nível de ensinoTotal geralMestrado e

Doutorado Superior Técnico

Até 0,5 17,7% 15,6% 26,4% 21,7%

0,5 a 1,0 29,4% 28,1% 33,9% 31,4%

1,0 a 1,5 0,2% 9,9% 7,4% 8,1%

1,5 a 2,5 22,0% 19,6% 16,2% 17,9%

2,5 a 3,5 9,5% 8,2% 6,5% 7,3%

Mais de 3,5 21,2% 18,5% 9,5% 13,7%


A) Relação Candidato / Vaga

ANO Nº de Inscrições Nº Vagas Ofertadas Relação Candidato/Vaga

2014 31.997 4.153 7,70

2015 30.308 3.986 7,60

2016 46.864 4.202 11,15

2017 31.037 5.495 5,65

2018 34.870 4.216 8,27


B) Relação Ingressos / Alunos Matriculados

ANO Nº de Ingressos Alunos Matriculados

Relação Nº de Ingressos / Alunos Matriculados x 100

2014 3.924 19.178 20,46

2015 4.185 21.860 19,14

2016 4.072 20.495 19,87

2017 5.493 21.871 25,12

2018 4.030 16.651 24,20


C) Relação Concluinte / Aluno

ANO Nº de Concluintes Nº Matrículas Relação Concluinte / Aluno x 100

2014 19.178 1.089 17,61

2015 21.860 1.067 20,49

2016 20.495 940 21,80

2017 21.871 884 24,74

2018 16.651 1.083 15,37


D) Relação de Alunos / Docentes Tempo Integral

ANO Nº de Alunos Matriculados

Nº de Docentes em Tempo Integral

RelaçãoAlunos / Docentes Tempo Integral

2014 19.178 1.089 17,61

2015 21.860 1.067 20,49

2016 20.495 940 21,80

2017 21.871 884 24,74

2018 16.651 1.083 15,37


E) Titulação do Corpo Docente

GRADUADOS 20

APERFEIÇOADOS 0

ESPECIALIZAÇÃO 53

MESTRES 539

DOUTORES 484



F) Gastos Correntes por Aluno

ANO Gastos Correntes por Aluno (R$)

2014 13.827

2015 14.097

2016 16.225

2017 20.516

2018 18.394


Obs.: Para o ano de 2018, os dados monetários foram extraídos em 15/04/2019.

G) Percentual de Gastos com Pessoal

ANO Gastos com Pessoal (%)

2014 74

2015 79

2016 78

2017 83

2018 79


H) Percentual de Gastos com Outros Custeios (Exceto benefícios)

ANO Gastos com Outros Custeios (%)

2014 15

2015 14

2016 16

2017 11

2018 16,6


I) Percentual de Gastos com Investimentos

ANO Gastos com Investimentos (%)

2014 8,22

2015 3,64

2016 4,24

2017 1,90

2018 3,70



6.1 Gestão Orçamentária e Financeira

O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, identificada como Unidade Orçamentária - 26.257 no âm-bito do Ministério da Educação, teve dotação autorizada na LOA2018 - Lei Orçamentária Anual de 2018, Lei 13.587, de 02/01/2018 no total de R$ 442.542.120,00.

Durante o exercício de 2018, o orçamento foi suplementado no valor de R$ 24.364.320,00, representando um aumento de 5,51%, passando para o montante de R$ 466.906.440,00, sendo que 99,61% foi de suplementação de pessoal, encar-gos sociais e benefícios de folha e em recursos de custeio 0,33% e de Investimento 3,06%.

Da dotação atualizada em 2018, 82,61% corresponde a recursos para atender despesas com pessoal, encargos, 16,66% atender despesas com funcionamento e manu-tenção da Instituição, além de benefícios de folha e 0,74% despesas de investimentos, incluindo nesse grupo, obras e aquisição de materiais permanentes.

Gráfico 21 - Dotação Atualizada 2018

InvestimentosR$3.446.377,00 1%

Pessoal e Encargos SociaisR$385.688.283,00 82%

Outras Despesas CorrentesR$77.771.780,00 17%

Fonte: SOF/Tesouro Gerencial emitido em fev2019

Além dos valores constantes em LOA, em 2018 foram rece-bidas dotações por destaque através de Termos de Execução Descentralizada – TED, no valor total de R$ 6.842.160,12. Desse total 77,72% para custear obras em andamento.

6 ALOCAÇÃO DE RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO


Execução Orçamentária

Grupo Despesa Ação Governo Fonte SOF Dotação Inicial Dotação

AtualizadaDespesas Empenhadas

Despesas Liquidadas Despesas Pagas

1 Pessoal e Encargos Sociais

0005

Sentenças Judiciais Transitadas em Julgado (Precatórios)Aposentadorias e Pensões Civis da União

8100 60.899,00 59.295,00 59.294,32 59.294,32 59.294,320181 0100 493.179,00 721.426,00 600.599,05 600.599,05 458.452,790181 0153 0,00 13.978.814,00 13.954.952,65 13.954.952,65 11.043.132,940181 0156 24.340.874,00 23.210.401,00 23.208.678,37 23.208.678,37 23.152.762,240181 0169 42.925.030,00 52.159.253,00 52.154.117,48 52.154.117,48 49.031.312,580181 0650 0,00 1.130.473,00 1.130.473,00 1.130.473,000181 0956 3.926.841,00 0,000181 0969 5.307.382,00 0,00

09HB Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para O

8100 46.699.382,00 46.699.382,00 41.938.117,40 41.938.117,40 41.938.117,40

20TP Ativos Civis da União 8100 238.514.372,00 247.729.239,00 245.332.111,68 245.312.742,92 221.178.846,84

1 Pessoal e Encargos Sociais Total 362.267.959,00 385.688.283,00 378.378.343,95 378.358.975,19 346.861.919,11

3 Outras Despesas Correntes

00OQ Contribuições a Organismos Internacionais sem Exigência de P

0250 44.000,00 12.240,00 12.238,81 12.238,81 12.238,81

00PW Contribuições a Entidades Nacionais sem Exigência de Program

0250 100.000,00 134.080,00 110.033,10 110.033,10 110.033,10

2004 Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empr

8100 4.397.616,00 4.397.616,00 4.302.792,17 4.302.792,17 3.929.760,55

20RL Funcionamento de Instituições Federais de Educação Profissional

8100 46.597.931,00 46.677.845,00 46.677.844,60 37.252.367,70 34.344.906,17

20RLFuncionamento de Instituições Federais de Educação Profissional

8250 3.428.441,00 3.426.121,00 3.426.121,00 3.083.807,24 3.050.242,77

212B Benefícios Obrigatórios aos Servidores Civis, Empregados, Mi

8100 11.942.520,00 12.060.225,00 11.654.750,53 11.653.550,43 10.660.795,06

216H Ajuda de Custo para Moradia Ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos

8100 1.000,00 1.000,00

2994 Assistência aos Estudantes das Instituições Federais de Educação

0100 8.312.653,00 8.312.653,00 8.312.653,00 7.788.530,47 7.788.530,470250 1.500.000,00 1.500.000,00 1.500.000,00 131.719,50 131.719,50

4572 Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Q

8100 1.250.000,00 1.250.000,00 1.250.000,00 1.109.199,63 1.014.196,09

3 Outras Despesas Correntes Total 77.574.161,00 77.771.780,00 77.246.433,21 65.444.239,05 61.042.422,52

4 Investimentos20RL Funcionamento de Instituições

Federais de Educação Profissional8100 2.500.000,00 3.246.377,00 3.246.377,00 1.180.809,26 1.146.133,77

20RL 8250 200.000,00 200.000,00 200.000,00 10.415,60 870,004 Investimentos Total 2.700.000,00 3.446.377,00 3.446.377,00 1.191.224,86 1.147.003,77Total 442.542.120,00 466.906.440,00 459.071.154,16 444.994.439,10 409.051.345,40

Fonte: SOF/Tesouro Gerencial emitido em fev. 2019


No ano de 2018, a exemplo dos últimos anos, embora o cré-dito disponível tenha sido todo liberado, a execução orça-mentária foi afetada pelo contingenciamento de liberação de cota para emissão de empenhos. Essas liberações foram acontecendo durante o exercício, dificultando o planeja-mento das despesas, até meados de agosto de 2018, tinha sido liberado para atender despesas de custeio 80% e do capital 55% do valor autorizado na LOA.

Os valores alocados no CEFET-MG, advém do Ministério da Educação – MEC, além das ações para custear as despesas de Pessoal, encargos e benefícios dos servidores, tem como principais ações discricionárias: 20RL – Funcionamento de Instituições Federais da Educação Profissional e Tecnológica; 2994 – Assistência aos Estudantes das Instituições Federais

de Educação Profissional e Tecnológica, encontradas no Programa 2080 – Educação de Qualidade para Todos, um dos Programas Temáticos que compõem o Planejamento Plurianual do Governo Federal para o período 2016-2019 e a ação 4572 – Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação do Programa 2109 – Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Educação, que corrobora com a eficiência e eficácia das ati-vidades.

No exercício de 2018, o CEFET-MG recebeu dotação de R$ 466.906.440,00. Desse total foram empenhadas R$ 459.071.154,16, liquidadas R$ 444.994.439,10 e pagas des-pesas no valor total de R$ 409.051.345,40, valor esse equiva-lente a 87,51% do autorizado na LOA/2018.

Evolução da Dotação e execução das despesas 2017 - 2018 - Por Grupo de Despesas

Ano Lançamento 2018 2017

Grupo Despesa Dotação Atualizada

Despesas Empenhadas

Despesas Liquidadas Despesas Pagas Rp Pagos

(Proc E N Proc)Dotação Atualizada

Despesas Empenhadas

Despesas Liquidadas Despesas Pagas Rp Pagos

(Proc E N Proc)

1Pessoal e Encargos Sociais

385.688.283,00 378.378.343,95 378.358.975,19 346.861.919,11 14.828.991,41 383.619.753,00 382.333.161,76 382.292.950,68 367.484.273,69 46.765,72

3Outras Despesas Correntes

77.771.780,00 77.246.433,21 65.444.239,05 61.042.422,52 5.901.683,29 73.428.183,00 68.154.311,13 62.201.441,90 61.885.002,59 4.839.912,90

4 Investimentos 3.446.377,00 3.446.377,00 1.191.224,86 1.147.003,77 9.315.083,89 11.600.000,00 11.200.000,00 1.917.169,58 1.917.169,58 6.807.052,04

Total 466.906.440,00 459.071.154,16 444.994.439,10 409.051.345,40 30.045.758,59 468.647.936,00 461.687.472,89 446.411.562,16 431.286.445,86 11.693.730,66



Em relação ao exercício de 2017, a dotação total atualizada de 2018 sofreu uma queda percentual de 0,37%, equivalente a R$1.741.496,00.

No Grupo de despesas – outras despesas correntes, inclu-ídas além das despesas para manutenção e funcionamen-to da Instituição, as despesas com benefícios em folha de pessoal. Observa-se que as despesas empenhadas em 2018, apresenta acréscimo em relação a 2017, considerando a li-beração de teto para empenho em 100%. Valores não exe-cutados referem-se aos benefícios de pessoal não necessário para atender folha de pagamento.

No Grupo de despesas – Investimentos – houve uma redu-ção de 70,29%, em 2018. Os recursos para atender as despe-sas com Investimentos, no ano de 2018, ficaram alocados/retidos na SETEC/MEC para liberação através de TEDs.

Gráfico 22 - Destaques Recebidos - exercício 2018

Dos valores recebidos em TEDs, por destaques no montante de R$ 6.842.160,12 foi 100% empenhado. Desse valor 77,72 % é de recursos de investimentos.

Projeto ExtensãoR$65.000,52 1%

InvestimentosR$5.317.726,85 78%

PROAPR$228.528,15 3%

JIFsR$899.059,84 13%

FUNPENR$331.844,775%


A seguir está representado o detalhamento dos valores alo-cados em investimentos, recebidos através de TED:

TED - Despesas De Investimento Destaque Recebido

Despesas Empenhadas

158231 CEFET-MG/Unidade Campus I - Belo Horizonte Reforma Do Estacionamento E Area De Convivência 61.100,73 61.100,73

158236 CEFET-MG/Unidade Campus VII - Timóteo Construcao De Ginasio Poliesportivo 762.395,00 762.395,00

158237 CEFET-MG/Unidade Campus VIII - Varginha Construcao De Ginasio Poliesportivo 334.000,00 334.000,00

158237 CEFET-MG/Unidade Campus VIII - Varginha Const De Pred Escolar, Campus Varginha 130.000,00 130.000,00

158243 CEFET-MG / Unidade Campus X - Curvelo Construcao Novo Predio Escolar Campus Curvelo 1.586.137,68 1.586.137,68

158243 CEFET-MG / Unidade Campus X - Curvelo Construcao Do Ginasio Poliesportivo Do Campus 334.000,00 334.000,00

158244 CEFET-MG/Unidade Campus XI - Contagem Conclusão Do Mod I E Portaria - Camp Contagem 2.110.223,06 2.110.223,06

5.317.856,47 5.317.856,47



Gráfico 23 - Evolução dos Destaques recebidos 2017 - 2018 - Por Grupo de Despesas

2018 2017

R$ 7.000.000,00

R$ 6.000.000,00

R$ 5.000.000,00

R$ 4.000.000,00

R$ 3.000.000,00

R$ 2.000.000,00

R$ 1.000.000,00

R$

Investimentos Custeio

R$5.317.856,47 R$6.066.922,46

R$253.786,75

R$1.524.303,65


Traçando um paralelo entre os recursos recebidos por desta-ques, em relação ao exercício de 2017, com relação ao cus-teio apresenta um aumento devido realização de Jogos das Instituições Federais da Região Sudeste, sediado no CEFET/MG e custeado pelos participantes. Importante também destacar que compõe os valores de custeio, recursos recebi-dos da CAPES para custear despesas com projeto PROAP, no qual houve uma queda de 9,55% nesse repasse para o exer-cício de 2018. Com relação ao investimento, os recursos des-centralizados foram repassados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) para custear obras em andamento, em 2017 houve ne-cessidade de aporte maior para finalização de obras.

Execução Financeira

Valor Total pago em 2018

Da dotação orçamentária autorizada e liberada para exe-cução no exercício de 2018 no total de R$ 466.906.440,00, foram empenhadas R$ 459.071.154,16, liquidadas R$ 444.994.439,10 e pagas despesas no valor total de R$ 409.051.345,40, valor esse equivalente a 87,51% do autori-zado na LOA/2018.

Nesse montante pago, a maior parte, ou seja, 84,80% refere--se a pagamento de pessoal e encargos, 3,57% a benefícios. Os demais pagamentos referentes às despesas discricioná-rias correspondem a 11,36% de custeio e 0,28% de inves-timentos.

Gráfico 23 - Despesas Empenhadas x Pagas

Pessoal e Encargos

Benefícios Custeio Investimentos

R$ 100.000.000,00

R$ 200.000.000,00

R$ 300.000.000,00

R$ 400.000.000,00

R$ 500.000.000,00

R$

Empenhado Pago

R$ 3

78.3

78.3

43,9

5

R$ 1

5.95

7.54

2,70

R$ 6

1.28

8.89

0,51

R$ 3

.446

.377

,00

R$ 1

4.59

0.55

5,61

R$ 4

6.45

1.86

6,91

R$ 1

.147

.003

,77

R$ 3

46.8

61.9

19,1

1



Os pagamentos realizados em relação aos valores empe-nhados correspondem a 91,66% de Pessoal e Encargos e de benefícios, cuja soma dos pagamentos somou R$ 361.452.474,72. Os valores pagos em relação à Folha no exercício de 2018 não chegou a sua totalidade devido a mu-dança na rotina no processamento dos pagamentos do Go-verno Federal, a partir de 31/12/2018 com a implementação de mudanças na autorização da despesa através do GEROP – gera ordem de pagamento que impactará na execução fi-nanceira para o exercício de 2019.

Com relação às despesas discricionárias, referente ao Cus-teio, 75,79% do valor empenhado foi pago. No que se refere ao Investimento, do valor empenhado foram pagos 33,28%. As diferenças foram inscritas em Restos a pagar para o pró-ximo exercício.

Em 2018, o pagamento de obrigações oriundas de empe-nhos emitidos em anos anteriores (restos a pagar proces-sados e não processados) totalizou R$ 30.045.758,59, o que elevou a execução financeira total da UO no exercício para R$ 439.097.103,99.

Gráfico 23 - Execução dos Termos de Execução Descentralizada

Recebido Empenhado Liquidado Pago

R$ 1.000.000,00

R$ 2.000.000,00

R$ 3.000.000,00

R$ 4.000.000,00

R$ 5.000.000,00

R$ 6.000.000,00

R$ 7.000.000,00

R$ 8.000.000,00

R$

Investimento Custeio

R$

5.31

7.85

6,47

R$

5.31

7.85

6,47

R$

2.68

6.28

5,56

R$

2.11

0.22

3,06

R$

1.52

4.30

3,65

R$

1.46

3.46

3,72

R$

1.44

5.41

7,37

R$

1.52

4.30

3,65


Valores significativos foram pagos referente aos Termos de Execução Descentralizada – Créditos Recebidos, do to-tal recebido em 2018, no montante de R$6.842.160,12, dos quais foram empenhados na totalidade, liquidados R$ 4.149.749,28 e pagos R$ 3.555.640,43, corresponde a 51,97% do valor recebido.


Detalhamento da execução referente às ações discricionárias que compõem a LOA

Quanto ao desempenho atual em comparação com o de-sempenho esperado/orçado, no exercício de 2018, os recur-sos alocados nas ações discricionárias (20RL, 2994 e 4572) e foram executados conforme o planejado/orçado.

Grupo Fontes: 1 - Recursos Do Tesouro Exercício Corrente

Ação Governo Dotação Atualizada

Despesas Empenhadas

20RLFuncionamento de Instituições Federais de Educação Profissional

49.924.222,00 49.924.221,60

216HAjuda de custo para moradia ou Auxílio-moradia a agentes públicos

1.000,00 -

2994Assistência aos Estudantes das Instituições Federais de Educação

8.312.653,00 8.312.653,00

4572Capacitação de servidores públicos federais em processo de qualificação

1.250.000,00 1.250.000,00

Total 59.487.875,00 59.486.874,60

Fonte: SOF/Tesouro Gerencial - emitido em fev/2019

Ações Discricionárias são aquelas despesas que permitem ao gestor público flexibilidade quanto ao estabelecimento de seu montante, assim como quanto à oportunidade de sua execução, e são efetivamente as que concorrem para produção de bens e serviços públicos.

I. A ação 20RL – objetiva a manutenção e funcionamento da Instituição – os recursos são alocados para custear a ma-nutenção de serviços terceirizados, pagamento de serviços públicos, manutenção de infraestrutura física por meio de obras de pequeno vulto, aquisição ou reposição de acervo bibliográfico e veículos, capacitação de recursos humanos, prestação de serviços à comunidade, promoção de subsí-dios para estudos, análises, diagnósticos, pesquisas e pu-blicações científicas.

Apesar do teto para empenho no âmbito do MEC terem sido liberados ao longo do exercício, dificultando o plane-jamento das despesas dentro da Instituição, ainda assim dentro do que se planejou, os recursos dessa ação ao tér-mino do exercício de 2018, foi empenhado em 100%, sen-do 76,98% liquidados e 71,09% totalmente pagos.

Os recursos dessa ação foram destinados 93,50% para as despesas de custeio e 6,50% alocados para investimentos. Abaixo as principais despesas custeadas com esse recurso:

Despesas - Ação 20RL Empenhado - R$ %

Locação de mão de obra 25.569.503,63 51,22%

Energia elétrica, água e esgoto 4.783.386,35 9,58%

Bolsas no país e exterior 5.302.454,12 10,62%

Despesas de Tecnologia da Informação (custeio/capital) 848.283,76 1,70%

Obras, instalações e mobiliários 2.528.431,33 5,06%

Demais despesas 10.892.162,41 21,82%

Total empenhado 49.924.221,60



Gráfico 24 - Despesas - Valores Empenhados

R$ 49.924.221,60

Bolsas no País e exteriorR$ 5.302.454,1211%

Energia elétrica, água e esgotoR$ 4.783.386,359%

Obras, instalações e mobiliáriosR$ 2.528.431,335%

Tecnologia da Informação (custeio/capital)R$ 848.283,762%

Demais despesasR$ 10.892.162,4122%

Locação de mão de obraR$ 25.569.503,6351%


As despesas mais significativas liberadas nessa ação, no cus-teio, foram para contratação de mão de obra, 51,22% alo-cados nos contratos continuados, tais como despesas com portaria, motoristas, limpeza e conservação, vigilância e par-te de serviços de copa e cozinha destinados aos restauran-tes para os alunos. 10,62% foi destinado a atender bolsas de estudos no país e exterior dos cursos técnicos, graduação e pós-graduação. Para custear despesas com energia elétrica, água e esgoto foram alocados 9,58%. Em relação às despe-sas com Tecnologia e Informação, no que se refere a mate-riais de processamento de dados, aquisição, manutenção de softwares, locação de equipamentos, serviços de telefonias e outros foram alocados 1,70% dos recursos da 20RL.

A ação permite alocação para investimento, desse modo do valor alocado em LOA, o percentual executado em investi-mento em relação ao total da ação é de 6,50%, sendo que, 5,06 % em obras em andamento, instalações e mobiliários necessários para renovação de laboratórios, mobiliários.

Dentre as demais despesas estão incluídas estão as aquisi-ções de material de consumo, prestação de serviços de pes-soas jurídicas, diárias, passagens e outras despesas necessá-rias ao funcionamento da Instituição.

II. A ação 2994 – Assistência aos Estudantes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica, encon-tradas no Programa 2080 – Educação de Qualidade para Todos, no exercício de 2018 foi executada totalmente. Compõem as despesas executadas nessa ação:

Despesas - Ação 20RL Empenhado - R$ %

33901801 Bolsas de estudos no país 6.322.990,00 76,06%

33903705 Serviços de copa e cozinha 1.945.652,17 23,41%

33903941 Fornecimento de alimentação 44.010,83 0,53%

Total empenhado 8.312.653,00


Gráfico 25 - Despesas Ação 2994

Serviços de copa e cozinhaR$ 1.945.652,1723%

Fornecimento de alimentação R$ 44.010,831%

Bolsas de estudos no país R$ 6.322.990,0076%

R$ 8.312.653,00



Nessa ação, o valor alocado foi totalmente empenhado. Esse recurso é gerenciado por uma Secretaria Especializada, de um modo geral, 76,06% da dotação orçamentária foi exe-cutada em bolsas assistenciais, inclusive bolsas alimentação para as Unidades que não têm restaurantes. Como política da Instituição parte desse recurso, ou seja, 23,41% compõe valores alocados nos contratos de Restaurante Escolar, para subsidiar parcialmente o atendimento dos contratos de ter-ceirizados. A partir de 2018, serão alocados também para os contratos de Credenciamento de restaurantes para atender alimentação nas Unidades que não possuem restaurantes, a exemplo da execução, em 2018, do valor alocado no per-centual de 0,53% do total da ação 2994, para início desses credenciamentos.

III. A ação 4572 – Capacitação de Servidores Públicos Fede-rais em Processo de Qualificação, trata-se de realização de ações diversas voltadas ao treinamento de servidores, tais como custeio dos eventos, pagamento de passagens e diárias aos servidores, quando em viagem para capacita-ção, taxa de inscrição em cursos, seminários, congressos e outras despesas relacionadas à capacitação de pessoal. Objetiva promover a qualificação e a requalificação de pessoal com vistas à melhoria continuada dos proces-sos de trabalho. Esse recurso é gerenciado por Secretaria especializada. As despesas executadas nessa ação estão representadas no quadro a seguir:

Despesas - Ação 4572 Empenhado - R$ %Diárias no país 35.190,39 2,82%Serviço de seleção e treinamento 61.106,00 4,89%Indenizações e restituições 22.955,50 1,84%Restituições 5.086,99 0,41%Ressarcimento de mensalidades 1.125.661,12 90,05%Total empenhado 1.250.000,00


Gráfico 26 - Despesas - Ação 4572

Ressarcimento de mensalidadesR$ 1.125.661,1290,05%

Diárias no PaísR$ 35.190,392,82%

Serviço de seleção e treinamentoR$ 61.106,004,89%

Indenizações e RestituiçõesR$ 22.955,501,84%

RestituiçõesR$ 5.086,990,41%


O valor mais expressivo, 90,05% se refere ao programa de capacitação de servidores, gerenciado pela SEGEP, através de ressarcimentos de mensalidades incluído em folha de paga-mento dos servidores.

IV. A ação 216H – ajuda de custo para moradia ou auxílio--moradia a agentes públicos, embora seja alocada na LOA, junto às ações discricionárias, com valor não signi-ficativo no montante, não é objeto de execução no âm-bito da Instituição. A alocação se deve para caso tenha a demanda durante o exercício, solicita remanejamento das demais ações para atendimento.

Compõe a dotação orçamentária atualizada para o exercí-cio do CEFET/MG, além dos recursos do Grupo de Fontes 1 – recursos do Tesouro, os recursos do Grupo Fontes 2 – Recursos de outras fontes(250 – receitas próprias). Esses valores estão incluídos na LOA, porém para serem execu-tados devem ter suas receitas realizadas.


Dotação da Fontes 2 - Recursos diretamente arrecadados - 2018 - 2017 - Fonte 250

Ação GovernoAno Lançamento 2018 2017

Grupo Despesa Dotação Atualizada

Despesas Empenhadas

Dotação Atualizada

Despesas Empenhadas

00OQ Contribuições a organismos internacionais sem exigência de programação específica

3 Outras Despesas Correntes 12.240,00 12.238,81 30.000,00 18.032,48

Total 12.240,00 12.238,81 30.000,00 18.032,48

00PW Contribuições a entidades nacionais sem exigência de programação específica

3 Outras Despesas Correntes 134.080,00 110.033,10 160.000,00 70.436,85

Total 134.080,00 110.033,10 160.000,00 70.436,85

20RL Funcionamento de Instituições Federais de Educação Profissionais

4 Investimentos 200.000,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00

3 Outras Despesas Correntes 3.426.121,00 3.426.121,00 2.481.318,00 2.481.318,00

Total 3.626.121,00 3.626.121,00 2.681.318,00 2.681.318,00

2994 Assistência aos estudantes das Instituições Federais de Educação

3 Outras Despesas Correntes 1.500.000,00 1.500.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00

Total 1.500.000,00 1.500.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00

Total 5.272.441,00 5.248.392,91 3.871.318,00 3.769.787,33


No que se refere à Dotação, houve um crescimento de 26,57%, para o exercício de 2018 em relação a 2017, auto-rizada em LOA. Nos últimos anos uma dificuldade enfrenta-da em relação à Receita diretamente arrecadada têm sido a aprovação, pelo MEC, no momento da elaboração da LOA, dos estimativos previstos pela Instituição para arrecadação no exercício.

As arrecadações e/ou realização da receita têm como prin-cipais receitas, valores referentes serviços administrativos e comerciais (projetos de extensão, arrecadação com restau-

rante escolar), taxas de inscrição em concursos e processos seletivos, aluguéis e arrendamentos, conforme demonstra-do no quadro (Receita Orçamentária líquida).

Para a execução das despesas é necessário a realização da receita e, liberação de teto para empenho pelo MEC. No exercício de 2018, a receita líquida foi de R$5.272.485,96, desse valor foi liberado teto para empenho e empenhado no total o valor de R$5.248.392,91. Em 2017, a receita líquida foi de R$4.133.862,58, 6,35% arrecadado a maior em relação a dotação autorizada.


Fonte SOF

Item Informação Receita Orçamentária (Líquida)

Natureza Receita 2018 2017

250

13100111 Alugueis e Arrendamentos-Principal 953.872,75 865.629,64

15000011 Receita Industrial-Principal 21,15 373,20

16100111 Serv.administrat.e Comerciais Gerais-Princ. 2.212.167,65 1.857.248,24

16100112 Serv.administrat.e Comerciais Gerais-Mul.jur. - 2.311,94

16100211 Inscr.em Concursos e Proc.seletivos-Principal 1.979.406,98 1.071.620,74

16100212 Inscr.em Concursos e Proc.seletivos-Mul.jur. 0,07 26.829,00

19100911 Multas e Juros Previstos em Contratos-Princ. 45.392,93 2.966,19

19210111 Indeniz.p/Danos Causados ao Patr.pub.-Princ. 1.542,00 22.000,00

19210311 Indenizacao por Sinistro-Principal 83.269,49

19220611 Restit.de Despesas de Exerc.anteriores-Princ. 79.117,43 201.068,14

19909911 Outras Receitas-Primarias-Principal 965,00 546,00

Total 5.272.485,96 4.133.862,58


Detalhamento da execução referente às ações discricionárias da Fonte 250 que compõem a LOA

Grupo Fontes: 2: RECURSOS DE OUTRAS FONTES - EXERCÍCIOS CORRENTES

Ação Governo Grupo Despesa Dotação Atualizada

Despesas Empenhadas

00OQContribuições a organismos internacionais sem exigência de programação específica

3 Outras Despesas Correntes 12.240,00 12.238,81

Total 12.240,00 12.238,81

00PW Contribuições a entidades nacionais sem exigência de programação específica

3 Outras Despesas Correntes 134.080,00 110.033,10

Total 134.080,00 110.033,10

20RL Funcionamento de Instituições Federais de Educação Profissional

4 Investimentos 200.000,00 200.000,00

3 Outras Despesas Correntes 3.426.121,00 3.426.121,00

Total 3.626.121,00 3.626.121,00

2994Assistência aos estudantes das Instituições Federais de Educação

3 Outras Despesas Correntes 1.500.000,00 1.500.000,00

Total 1.500.000,00 1.500.000,00

Total 5.272.441,00 5.248.392,91


http://Inscr.em

http://Inscr.em

http://Restit.de


I. A Ação 00OQ – Fonte 250, se destina a pagamentos de contribuições e anuidades a organismos e entidades inter-nacionais, do qual a Instituição faça parte. Nesta ação foi empenhado o valor de R$12.238,81, para custear anuida-des com as Instituições:

• AULP – Associação das Universidades de Língua Portu-guesa;

• AUIP – Associação Universitária Ibero-americana de Pós--Graduação

II. A Ação OOPW – Fonte 250, se destina a pagamentos de contribuições e anuidades a entidades nacionais. Foi empenhado o valor total de R$110.033,10 para várias en-tidades que a Instituição faz parte, dentre elas podemos destacar o CONIF – Conselho Nacional das Instituições Federais e ANDIFES – Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior e demais relacionadas aos cursos oferecidos e Diretorias Especializadas.

III. A Ação 20RL – Fonte 250 – objetiva a manutenção e fun-cionamento da Instituição – os recursos são alocados para custear a manutenção de serviços terceirizados, pa-gamento de serviços públicos, manutenção de infraestru-tura física por meio de obras de pequeno vulto, aquisição ou reposição de acervo bibliográfico e veículos, capaci-tação de recursos humanos, prestação de serviços à co-munidade, promoção de subsídios para estudos, análises, diagnósticos, pesquisas e publicações científicas. Dentre as principais despesas empenhadas nesta Ação, destaca-mos Serviços de seleção e treinamento no percentual de 31,49%, Serviços de apoio ao ensino em 54,46% e aquisi-ção de material permanente e obras em andamento em 5,52%, em relação ao total alocado na Ação.

IV. A Ação 2994 – Fonte 250, destina a Assistência aos Estu-dantes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica, encontradas no Programa 2080 – Educa-ção de Qualidade para Todos. No exercício de 2018 foi executada totalmente. A despesa empenhada em 100% nesta Ação foi para Serviços de copa e cozinha referente aos contratos para custear os restaurantes escolares da Instituição.

6.2 Gestão de Pessoas

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS

1. Conformidade Legal

O CEFET-MG verifica frequentemente a legislação referente à área de gestão de pessoas para a garantia à conformidade legal. Somado a isso, o CEFET-MG possui Auditoria Interna e passa por recorrentes auditorias da Controladoria-Geral da União, com a posterior avaliação do Tribunal de Contas da União. Tais auditorias buscam indicar eventuais inconsistên-cias para que a Instituição os possa solucionar. No ano de 2018, segundo o Sistema Monitor, cerca de 35 recomenda-ções foram feitas pelos Órgãos de Controle, sendo que 21 foram totalmente atendidas.

2. Avaliação da força de trabalho: distribuição dos servidores por faixa salarial, gênero, deficiência, etnia, faixa etária, situação funcional, carreira, área de trabalho e unidade de exercício

Em relação a avaliação da força de trabalho, os dados reuni-dos são os que se seguem:


Quadro 26 - Distribuição dos servidores e colaboradores* por faixa salarial

Faixa salarial (R$) Quantidade (%)

0000,00 a 3000,00 323 0,160616609

3001,00 a 6000,00 637 0,316757832

6001,00 a 9000,00 395 0,196419692

9000,01 a 12000,01 357 0,177522362

12001,00 a 15000,00 250 0,124316261

15001,00 ou + 49 0,024365987

Total Geral** 2011 1

* Estagiários, Professores Substituto, Anistiados, Colaboradores Técnicos, Exercício Provisório, Cedidos, Requisitados, Nomeados para Cargo em Comissão e exercício descentralizado.

Fonte: Data Warehouse do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos, jan/2019

Gráfico 27 - Distribuição dos Servidores e Colaboradores por Faixa Salarial

Até R$ 3.000,00 De R$ 3.000,01 a R$ 6.000,00

De R$ 6.000,01 a R$ 9.000,00

De R$ 9.000,01 a R$ 12.000,00

De R$ 12.000,01 a R$ 15.000,00

Mais de R$ 15.000,00

323

637

395357

250

49

Quadro 27 - Gênero e composição da força de trabalho

Gênero Professores Prof. (%)

Técnicos Adm. e Estag.

Téc. e Estag.(%)

Total (quant.)

Total (%)

Feminino 373 0,3422 457 49,61 830 41,27

Masculino 717 0,6577 464 50,39 1.181 58,72

Total Geral 1.090 1 921 1 2.011 1

Total Geral 1.090 1 921 1 2.011 1

Fonte: Data Warehouse do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos, jan/2019.

Gráfico 28 - Gênero e Composição da Força de Trabalho - Docentes

Feminino37334%

Masculino71766%

Gráfico 29 - Gênero e Composição da Força de Trabalho - Técnicos Administrativos e Estagiários

Feminino45750%

Masculino46450%


Quadro 28 - Força de Trabalho por Faixa Etária, Gênero e Abono de Permanência

Faixa Etária Fem. % Masc. % Total

Geral % Abono de Permanência*

15 a 30 194 0,2337 206 0,1744 400 0,1989 0

31 a 45 375 0,4518 519 0,4395 894 0,4446 0

46 a 60 233 0,2807 377 0,3192 610 0,3033 65

61 a 75 28 0,0337 79 0,0669 107 0,0532 47

Total Geral 830 1,0000 1181 1,0000 2011 1,0000 112


*Servidores estatutários regidos pela lei 8.112/90

Quadro 29 - Cor/Origem Étnica por Gênero

Cor/etnia* Fem. % Masc. % Total Geral %

Amarela 15 0,018072289 23 0,01947502 38 0,01889607

Branca 472 0,568674699 679 0,57493649 1151 0,57235206

Indígena 0 0 3 0,00254022 3 0,0014918

Não Informado 110 0,13253012 134 0,11346317 244 0,12133267

Parda 193 0,23253012 291 0,24640135 484 0,24067628

Preta/Negra 40 0,048192771 51 0,04318374 91 0,04525112

Total Geral 830 1 1181 1 2011 1


Gráfico 30 - Distribuição dos Servidores e Colaboradores por Etnia

91

5%

244

12%

484

24%

38

2%

1.151

57%

3

0%

Preta/Negra

Não Informada

Parda

Amarela

Branca

Indígena

Quadro 30 - Composição da Força de Trabalho - Distribuição por Situação Funcional

Situação Funcional Quantidade Quantidade(%)

Estatutário 1614 0,8026

Estagiários 186 0,0925

Professor Substituto 152 0,0756

Anistiados* 40 0,0199

Colaborador Técnico Professor 5 0,0025

Exercício Provisório 4 0,0020

Cedido 3 0,0015

Requisição 3 0,0015

Nomeado para Cargo em Comissão 2 0,0010

Colaborador Técnico Administrativo 1 0,0005

Exercício Descentralizado 1 0,0005

Total Geral 2011 1

Fonte: ÇData Warehouse do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos, jan/2019.

*Art.93., § 7°, da lei 8.112/90


Gráfico 31 - Distribuição dos Servidores e Colaboradores por Situação Funcional

186

9%

152

8% 59

3%

1.614

80%

Estagiários

Professores Substitutos

Outros

Estatutários

Quadro 31 - Distribuição da Força de Trabalho por Áreas de Atuação

Áreas de atuação* Quantidade %Departamentos 1207 0,60019891

Diretoria de Planejamento e Gestão 145 0,07210343

Gestão de Campus 108 0,05370462

Diretoria de Campus 82 0,04077573

Tecnologia da Informação 79 0,03928394

Registro Acadêmico 77 0,03828941

Bibliotecas 60 0,0298359

Diretorias Especializadas 56 0,02784684

Gestão de Pessoas e Saúde no Trabalho 52 0,02585778

Diretoria Geral e Unidades Auxiliares 36 0,01790154

Política Estudantil 35 0,01740428

Pedagogia 27 0,01342616

Comunicação 24 0,01193436

Outros 23 0,0114371

Total Geral 2011 1


* Áreas categorizadas por Unidade de Atuação considerando a lotação dos servidores no sistema SIAPE.

3. Estratégia de recrutamento e alocação de pessoas

A composição da força de trabalho do CEFETMG ocorre por concurso público, aproveitamento de concurso público, quando existe a possibilidade, ou por meio de redistribuição, quando há o interesse da instituição, nos termos previstos na Constituição Federal de 1988 e da Lei nº 8.112/1990 e no Decreto nº 6.944/2009. A realização do concurso depende de autorização do Ministério do Planejamento, o aproveita-mento de concurso depende da previsão legal no edital de concurso existente e demanda institucional pelo cargo, e por fim, a redistribuição depende da existência de cargo no CEFET-MG e de intenções por parte de outros servidores em compor o corpo técnico da instituição.

4. Detalhamento da despesa de pessoal (ativo, inativo e pensionista), evolução dos últimos anos e justificativa para o aumento/diminuição

Em 2018, o Centro Federal de Educação Tecnológica teve um gasto total de R$ 257.898.180,48 com Pessoal Ativo, o que represente 71% do gasto total com despesa de pessoal. Desse valor são considerados as despesas com remuneração e vantagens variáveis, como retribuição por cargo em comis-são e indenizações. O gasto com pessoal Inativo (aposenta-dos e pensionistas) chegou a 92.294.078,47 milhões, o que representa 26% do gasto total com despesa de pessoal no ano de 2018. Abaixo segue os valores discriminados e todas as situações funcionais existentes no CEFETMG.


Quadro 32 - Despesa com pessoal por situação funcional para os anos de 2018, 2017 e 2016

Situação funcional Código no SIAPE Valores em 2018 (R$) % Valores em 2017 (R$) Valores em 2016 (R$)

Aposentado EST-02 85.344.769,19 0,24 78.923.538,71 61.401.578,06

Estatutário EST-01 257.898.180,48 0,712 261.598.059,56 228.258.440,66

Cedido EST-08 209.438,12 0,001 331.087,18 471.590,38

Colaborador Técnico Professor EST-42 0,00 0,000 0,00 0,00

Colaborador Técnico Administrativo EST-41 0,00 0,000 0,00 563,14

Professor Substituto CDT-52 10.031.513,39 0,028 9.913.773,61 6.382.442,32

Professor temporário CDT-54 162.336,42 0,000 3.489.974,33 7.907.430,26

Estagiário ETG-66 1.352.448,05 0,004 1.340.198,13 1.285.699,77

Excedente de lotação* EST-11 0,00 0,000 79.840,85 30.716,14

Exercício Descentralizado EST-18 14.167,22 0,000 11.173,54 0,00

Anistiado CLT-44 117.968,16 0,000 120.942,53 111.530,38

Exercício Provisório EST-19 9.770,40 0,000 9.174,09 7.256,68

Instituidor de Pensão EST-15 6.949.309,28 0,019 6.200.697,19 5.106.257,07

Nomeação Cargo em Comissão EST-04 230.463,06 0,001 191.261,66 81.452,75

Requisitado EST-03 1.182,43 0,0001 0,00 0,00

TOTAL 362.321.546,20 362.209.721,38 311.044.957,61

Fonte: Data Warehouse do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos, jan/2019. *Servidores reintegrados à Administração Pública.

Obs.: Os valores acima não vão bater com os valores constan-tes nas demonstrações contábeis para despesas de pessoal, porque nesses demonstrativos os critérios contábeis consi-deram algumas despesas de pessoal como outros custeios, já aqui são consideradas todas as despesas com pessoal.

5. Avaliação de desempenho, remuneração e meritocracia: gratificação de desempenho, progressão funcional, estágio probatório, tabela

de remuneração, percentual de cargos gerenciais ocupados por servidores efetivos, detalhes sobre a igualdade de oportunidades na UPC

O quadro 31 demonstra o quantitativo de servidores do CE-FETMG que progrediram ao longo do ano de 2018 por meio da capacitação, ou seja, realizaram cursos de capacitações em suas respectivas áreas e ascenderam ao nível posterior da carreira. E o quadro 32 representa a quantidade de servi-dores técnicos-administrativos em educação que progredi-ram por mérito na carreira ao longo do ano de 2018.


Quadro 33 - Capacitação por Classe e Nível de Capacitação no Ano de 2018

Classe Nível de Capacitação

Cargos N II NIII N IV

A 0 1 2

B 0 0 1

C 3 14 3

D 14 57 12

E 12 48 7

TOTAL 29 120 25

Fonte: Coordenação Geral de Desenvolvimento de Pessoas/Divisão de Capacitação, jan/2019.

Gráfico 32 - Capacitação por Classe

Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E

3 1

20

83

67708090

605040302010

0


Gráfico 33 - Capacitação por Nível

Nível II Nível III Nível IV

29

120

25

100

120

140

80

60

40

20

0


Quadro 34 - Quantidade de servidores da Carreira dos Técnicos-Administrativos em Educação e progressão por mérito na carreira no ano de 2018

Progressões por Mérito

Técnico Administrativo Números

Classe A 4

Classe B 9

Classe C 48

Classe D 177

Classe E 136

Total 374



Gráfico 34 - Progressão por Mérito por Classe

Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E

4 9

48

177

136140160180200

120100

80604020

0


O quadro 33 representa a quantidade de servidores da car-reira de docentes que progrediram ao longo de 2018. Neste caso, os docentes contam com a “Aceleração da Promo-ção”, instituto garantido pelo art.15 da Lei nº12.772, de 28 de dezembro de 2012 que possibilita o docente, assim que aprovado em estágio probatório e atenderem aos requisitos de titulação, requerer a aceleração da promoção. Já a pro-gressão funcional e a promoção também estão dispostas na Lei nº12.772. Além disso, os quadros 34 e 35 discriminam a quantidade de servidores que tiveram reconhecidos o Re-conhecimento de Saberes e Competências e a retribuição por titulação.

Quadro 35 - Quantidade dos servidores da Carreira de Professores por progressão funcional, promoção e aceleração ao longo de 2018

Progressões Docente* Números

Progressão Funcional EBTT 168

Progressão Funcional Prof. 3º grau 15

Promoção EBTT 13

Promoção 3º grau 1

Aceleração da Promoção 28

Promoção Prof. 3º grau Titular 1

Promoção Prof. EBTT Titular 8

Fonte: Coordenação Geral de Desenvolvimento de Pessoas/Divisão de Progressão do CEFETMG, jan/2019.

* Dispostas na Lei nº12.772, de 28 de dezembro de 2012 e RESOLUÇÃO CD-048/13, de 16 de dezembro de 2013, do CEFETMG.

Quadro 36 - Quantidade dos servidores da Carreira de Professores que perceberam o Reconhecimento de Saberes e competências no ano de 2018

Reconhecimento de Saberes e Competências*

RSC – II 1

RSC – III 3


*Disposto no artigo 18 da Lei nº12.772.


Quadro 37 - Quantidade dos servidores da Carreira de Professores que perceberam o Reconhecimento de Saberes e competências no ano de 2018

Retribuição por Titulação

Especialista 1

Mestrado 50

Doutorado 51


* Disposto no artigo 16 da Lei nº12.772.

Gráfico 35 - Reconhecimento de Saberes e Competências

Especialista Mestrado Doutorado

1

50 5150

60

40

30

20

10

0


Outra informação importante diz respeito a ocupação dos cargos gerenciais disponíveis na instituição, quadro 36.

Quadro 38 - Ocupantes de cargos gerenciais ocupados por servidores efetivos por Carreira.

Cargos*Professores Técnicos-

Administrativos Outros** Total GeralFem Mas Fem Mas

CD-0002 0 1 0 0 0 1

CD-0003 5 8 0 0 0 13

CD-0004 2 10 11 14 2 39

FG-0001 12 32 14 1 0 59

FG-0002 3 2 42 28 0 75

FG-0003 2 8 6 7 0 23

FG-0004 2 5 20 28 0 55

FG-0005 2 5 10 9 0 26

FG-0006 1 1 4 1 0 7

FG-0007 0 0 1 1 0 2

FG-0008 0 0 4 4 0 8

FCC-0001 32 58 2 0 0 92

Total Geral 61 130 114 93 2 400

Fonte: Data Warehouse do Sistema Integrado de Administração de Recursos Huma-nos, jan/2019. Dados de referência de outubro de 2018.

* CD, Cargo de Direção; FG, Função Gratificada; FCC, Função de Coordenador de Curso.

** Cargos de Comissão de livre nomeação, sendo 1 ocupante do sexo feminino e outro ocupante do sexo masculino.

Por fim, no ano de 2018, do total de 1.614 servidores efeti-vos da Instituição, 171 servidores obtiveram a estabilidade no cargo, ou seja, completaram o período de três anos em efetivo exercício no cargo. Desses, podemos citar que 30 são da carreira de professores e 141 são profissionais téc-nicos-administrativos em educação. Do total de servidores efetivos da Instituição, também podemos observar que 166 servidores ainda estavam no período de estágio probatório, sendo que 96 destes servidores são da carreira de professo-res e 70 servidores profissionais técnicos-administrativos em educação.


Quadro 39 - Relação de cargos e quantidade de servidores que alcançaram a estabilidade

Cargos Quantidade de Servidores

Administrador 3Analista de Tec. da Informação 5Assistente de Aluno 2Assistente em Administração 5Assistente Social 1Auditor 1Aux. em Administração 3Auxiliar de Biblioteca 7Bibliotecário-Documentalista 2Contador 1Desenhista-Projetista 1Diagramador 2Engenheiro de Seg. do Trabalho 1Engenheiro-Área 6Estatístico 2Fisioterapeuta 1Nutricionista-Habilitação 4Pedagogo-Área 5Professor Ens. Básico Tecn. Tecn. 30Programador Visual 2Psicologo-Area 2Tec. de Tecnologia da Informação 8Técnico de Laboratório Área 30Técnico em Arquivo 4Técnico em Assuntos Educacionais 2Técnico em Audiovisual 1Técnico em Contabilidade 13Técnico em Edificações 2Técnico em Eletrotécnica 2Técnico em Secretariado 11Tecnólogo-Formação 12Total Geral 171


* Dados relativos a 2018.

6. Capacitação: estratégia e números

No ano de 2018, como política de capacitação dos servidores, o CEFETMG buscou alinhar elementos do planejamento e da sustentabilidade financeira com desenvolvimento das políticas de pessoal para garantir o seu pleno desenvolvimento orga-nizacional. Dentre os programas institucionais de maior des-taque podemos citar o Programa de Apoio à Graduação e a Pós-Graduação. Nesse sentido, três licenças previstas em legis-lação podem ser indicas para demonstrar a quantidade de ser-vidores que atenderam requisitos previamente estabelecidos pela instituição e realizaram suas capacitações, quais sejam: (a) a licença para afastamento parcial, que o servidor é autorizado a realizar sua capacitação reduzindo sua carga horária de tra-balho no período em que estiver se capacitando; (b) a licença para capacitação que dá o direito ao servidor a capacitação por até três meses; e (c) a licença para afastamento integral para cursar Pós-Graduação stricto sensu, que permite o servidor se ausentar das suas atividades profissionais de forma integral du-rante o período em que estiver realizando o curso.

O quadro 38 demonstra o quantitativo de servidores que ao longo do ano de 2018 realizaram ou iniciaram cursos de capacitação.

Quadro 40 - Capacitação de servidores por carreira

Capacitação dos Servidores Técnicos-Adm Professores* TotalLic. Afastamento parcial para Pós-Graduação** 22 0 22

Lic. Capacitação 18 0 18

Lic. Afastamento integral para Pós-Graduação Mestrado ou Doutorado

21 124 145

Total Geral 61 124 185

Fonte: Data Warehouse do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos, jan/2019

*Professores do Ensino Básico Técnico Tecnológico e Professor do Magistério Superior.**Dados retirados do Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos


Quadro 41 - Servidores em capacitação em 2018 - Conforme programa institucional de apoio a graduação e pós-graduação de servidores

Nível de ensino Docentes Técnicos- Adm. Total

Doutorado 56 02 58

Mestrado 04 26 30

Especialização 01 14 15

Graduação - 11 11

Médio/Técnico - - -

Total Geral 61 53 114

Fonte: SEGEP/CGDP/Divisão de Capacitação - 2018

Quadro 42 - Qualificação dos servidores Efetivos (quadro representativo da titulação em 2018)

Nível de ensino Docentes Técnicos- Adm. Total

Doutorado 463 16 479

Mestrado 445 152 597

Especialização 31 282 313

Aperfeiçoamento - 1 1

Graduação 8 140 148

Técnico - 42 42

Médio - 24 24

Ensino Fundamental - 12 12

Total Geral 947 669 1.616

Fonte: Plataforma Nilo Peçanha - PNP.

Gráfico 36 - Licenças para Capacitação

Lic. Afastamento parcial para Pós-Graduação

Lic. Capacitação Lic. Afastamento integral para Pós-Graduação

Mestrado ou Doutorado

22 18

124

21

100

120

140

80

60

40

20

0

Técnicos-Administrativos Docentes

Fonte: SEGEP/CGDP/Divisão de Capacitação - 2018

7. Principais desafios e ações futuras

Resumidamente, os desafios e as ações futuras da área de gestão de pessoas no CEFET-MG são relativos a: elevação do patamar das ações de capacitação; sistematização de proce-dimentos para alocação da força de trabalho; integração de uma avaliação de desempenho efetiva com a capacitação e a movimentação de pessoal; melhoria de processos e roti-nas; informatização.

6.3 Gestão de Licitações e Contratos

1. Conformidade legal

1.1. Setor de Compras

Principais dispositivos legais para compras de materiais, obras e serviços na Administração Pública Federal:

• Lei nº 8.666/1993 – institui normas para licitações e contra-to da Administração Pública;

• Decreto nº 3.555/2000 – regulamento para a modalidade


de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns;

• Lei nº 10.520/2002 – institui a modalidade denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns;

• Decreto nº 5.450/2005 – regulamenta o pregão, na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns;

• Lei complementar nº 123/2006 – estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dis-pensado às microempresas e empresas de pequeno porte;

• Decreto nº 7.746/2012 – estabelece critérios, práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável nas contratações realizadas pela administração pública federal;

• Decreto nº 7.892/2013 – Regulamenta o Sistema de Regis-tro Preços como previsto na Lei 8.666/93.

• Decreto nº 7.983/2013 – estabelece regras e critérios para elaboração do orçamento de obras e serviços de engenha-ria;

• Instrução Normativa nº 03/2011 da SLTI/MPOG – estabe-lece procedimentos para operacionalização do pregão, na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns;

• Instrução Normativa nº 05/2014 da SLTI/MPOG – dispõe so-bre os procedimentos básicos para a realização de pesquisa de preços para aquisição de bens e contratação de serviços em geral e alterações posteriores;

• Instrução Normativa nº 05/2017 da SLTI/MPOG – dispões sobre regras e diretrizes do procedimento de contratação de serviços sob o regime de execução indireta e alterações posteriores; e

• E demais dispositivos legais auxiliares.

1.2. Setor de Contratos

Para assegurar a conformidade com a Lei 8.666/1993 e de-mais normas aplicáveis às Contratações Públicas, o CEFET--MG observa, na formalização das contratações, o conjunto de regras e diretrizes estabelecidas ou referendadas pelo Governo Federal e órgãos de controle, além de obedecer às demais normas aplicáveis e aos princípios da legalidade, im-pessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Neste contexto, o CEFET-MG verifica frequentemente as nor-mas publicadas pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do MPDG quanto aos regulamentos aplicáveis.

Os servidores da SCCONT participam, quando oportuniza-do, de eventos promovidos pela Escola de Administração Fazendária – ESAF, e outros institutos, no intuito de atualizar, aperfeiçoar e gerar conhecimentos relativos aos instrumen-tos de planejamento, orçamento, administração financeira e compras no âmbito da Administração Pública Federal.

1.3. Setor de Convênios

Além do observado na área de Contratos, cumpre destacar que a Instituição apoiada se compromete com a Celebração, acompanhamento, Controle dos gastos por meio dos valo-res repassados e as respectivas prestações de contas apre-sentadas pela Fundação de Apoio.

A Instituição de apoio deve apresentar, em até 60 dias após o término do projeto, a prestação de contas dos recursos pú-blicos administrados conforme contrato. Com base na Lei nº 8.958/94, Decreto 7.423/10 e Instrução Normativa STN nº 01 de 15/01/2017, a prestação de contas deve conter : Relatório de Execução Físico-Financeira, Demonstrativo da Execução da Receita e Despesa , Relação de Pagamentos discrimi-


nando as respectivas cargas horárias de seus beneficiários, cópias de guias de recolhimento, relação de Bens adquiri-dos, produzidos e ou construídos com recursos da União, Extratos da Conta Bancária, comprovante de recolhimento dos saldos de recursos , cópia de despacho adjudicatório e homologações e ou justificativas para dispensa ou inexigibi-lidade de licitação e atas de licitação.

2. Detalhamento dos gastos das contratações por finalidade e especificação dos tipos


Processos de Compra de Materiais e Serviços

Modalidade Quantidade Valor

Concorrência 01 R$ 689.750,64

Tomada de Preços 05 R$ 5.667.251,99

Inexigibilidade de Licitação 21 R$ 1.939.882,25

Pregão 48 R$ 20.276.032,06

Dispensa de Licitação 552 R$ 9.451.945,51

Total Geral 627 R$ 38.024.862,45

Fonte: http://paineldeprecos.planejamento.gov.br/analise-serviços , acessado em 14/01/2019, às 16:23; http://paineldeprecos.planejamento.gov.br/analise-materiais , acessado em 14/01/2019, às 16:24; e http://paineldecompras.planejamento.gov.br , acessado em 14/01/2019, às 16:25.

Gráfico 37 - Processos de Compras de Materiais e Serviços

627R$ 38.024.862,45

Concorrência Tomada de Preços

Inexigibilidadede Licitação

Pregão Dispensade Licitação

1 5 21 48

552

Fonte: SLOG.

Gráfico 38 - Processos de Compras de Materiais e Serviços

Concorrência Tomada de Preços

Inexigibilidadede Licitação

Pregão Dispensade Licitação

R$ 689.750,64

R$ 5.667.251,99

R$ 1.939.882,25

R$ 20.276.032,06

R$ 9.451.945,51

Fonte: SLOG.

http://paineldeprecos.planejamento.gov.br/analise-serviços

http://paineldeprecos.planejamento.gov.br/analise-materiais

http://paineldecompras.planejamento.gov.br



92 contratos formalizados em 2018

Os contratos formalizados em 2018 somam

R$ 24.831.126,376 contratos de Obras

49 contratos de Serviços

31 contratos de Compras

4 contratos de Locações

2 contratos Cancelados (LTBA – R$ 33.790,00 e TOKIO MARINE R$ 5.544,00)

Gráfico 39 - Contratos Formalizados em 2018

4

4%

31

34%

2

2% 6

7%49

53%

Compras

Cancelados

Obras

Serviços

Locações

92R$ 24.831.126,37

Fonte: SCCONT.

Demais Instrumentos formalizados em 2018

5 Termos de Cessão de Uso Remunerado

4 Reconhecimentos de Dívida

2 Rescisões

5 Termos de Convalidação

29 Atas de Registro de Preços

Gráfico 40 - Demais Contratos Formalizados em 2018

29

64%

5

11%

4

9%

5

11%

2

5%

Atas de Registrode Preços

Termos de Cessão de Uso Remunerado

Reconhecimentos de Dívidas

Termos de Convalidação

Rescisões

Fonte: SCCONT.



Na área de Convênios, cumpre apontar o detalhamento dos quantitativos de instrumentos formalizados e os recursos das contratações realizadas com a Fundação CEFETMINAS – FCM em 2018:

Termo de Execução de Projeto - 10 R$2.646.230,63

Demais Instrumentos formalizados em 2018

Termo de Adesão ao Serviço Voluntário - 01Acordo de Cooperação Técnica - 04Convênio de Pesquisa - 01

Termos de Convênios de Estágios firmados em 2018:

CEFET-MG Concedente - 08CEFET-MG Convenente - 29CEFET-MG Instituição de Ensino Agente de Integração - 08Contrato de Parceiras – Incubadoras - 01Contrato de Partilhamento e Reconhecimento de Titularidade e Direitos e Deveres Sobre Tecnologia - 01

Fonte: SCCONT.

Tipos de contratos por modalidade licitatória

19 Contratações diretas (Divisão de Contratos) Total R$ 2.924,375,93

2 (DICT) Contratações diretas com a FCM – Total R$ 1.798.740,22

59 Pregões Eletrônicos

5 Tomadas de Preços

1 Concorrência

3 Chamamentos Públicos (Restaurantes)

2 Inexigibilidades (Biblioteca – Suporte ao sistema Q- acadêmico e E-book)

2 Adesões às contratações de outros órgãos (Carona)

Gráfico 41 - Tipos de Contratos por Modalidade Licitatória

1

1%

5

5%

2

2%

2

2%

3

3%

19

21%

59

64%

2

2%

Tomadas de Preços

Inexigibilidades (Biblioteca - Suporte ao sistema Q-acadêmico e E-book)

Adesões às contratações de outros órgãos

Chamamentos Públicos (Restaurantes)

Contratações diretas com a Divisão de Contratos

Pregões Eletrônicos

Contratações diretas com a FCM

Concorrência

Fonte: SCCONT.


Gráfico 42 - Instrumentos Formalizados em 2018

1

2%

1

2%

10

16% 1

2%

45

71%

4

6%

1

2%

Contrato de Parceiras Incubadoras

Termo de Execução de Projeto

Termo de Adesão ao Serviço Voluntário

Termos de Convênios de Estágios

Acordo de Cooperação Técnica

Convênio de Pesquisa

Contrato de Partilhamento e Reconhecimento de Titularidade e Direitos e Deveres sobre Tecnologia

Fonte: SCCONT.

Gráfico 43 - Termos de Convênios de Estágios

29

8

8

CEFET-MGConvenente

CEFET-MG Instituição de Ensino Agente de Integração

CEFET-MG Concedente

Fonte: SCCONT.

Prestações de Contas

Apresentadas pela Fundação de Apoio em 2018 - 11

Conferidas e analisadas pela equipe da Divisão de Convênios em 2018 - 20

Gráfico 44 - Prestações de Contas

Apresentadas pela Fundação de Apoio

Conferidas e analisadas pela equipe da Divisão

de Convênios

25

20

15

10

5

0

11

20

Fonte: SCCONT.

Contratos Vigentes em 2018

Termo de Execução de Projeto - 24Termo de Adesão ao Serviço Voluntário - 07Acordo de Cooperação Técnica - 05Convênio de Pesquisa - 01


Termos de Convênios de Estágios firmados - 156CEFET-MG Concedente - 48CEFET-MG Convenente - 91CEFET-MG Instituição de Ensino Agente de Integração - 17

Termo de Execução Descentralizada - 01 CEFET-MG UFRN

Termos de Parcerias - 02Contrato de Parceiras - Incubadoras 07

Fonte: SCCONT.

Gráfico 45 - Contratos Vigentes em 2018

2

1% 7

3% 24

12%7

3%5

2%1

1%

Contrato de Parceiras - Incubadoras

Termo de Execução de Projeto

Termo de Adesão ao Serviço Voluntário

Acordo de Cooperação Técnica

Convênio de Pesquisa

Termos de Parcerias

1

1%

156

77%

Termo de Execução

Descentralizada

Termos de Convênios de Estágios

Fonte: SCCONT.

Gráfico 46 - Termos de Convênios de Estágios Firmados

17

48

CEFET-MG Instituição de Ensino Agente de Integração

CEFET-MG Concedente

91

1%

CEFET-MG Convenente

Fonte: SCCONT.

Montante de Valores repassados para a FCM em 2018

R$2.861.647,81

3. Contratações mais relevantes, sua associação aos objetivos estratégicos e justificativas para essas contratações


1. Obras Civis – 06 processos, totalizando R$ 6.497.485,63, re-ferente a obras de infraestrutura das unidades de Varginha, Curvelo e Timóteo, referente a ampliação (construção de gi-násios poliesportivos) dessas unidades.

6 Processos de Obras Civis

R$ 6.497.485,63


2. Pregões Eletrônicos de Serviços – 29 processos, totalizan-do R$ 18.217.346,34.

O principal destaque para contratações relativas ao funcio-namento administrativo do CEFET-MG: serviço de limpeza – R$ 8.888.094,56 e serviço de vigilância R$ 5.221.222,32.

29 Processos de Pregões Eletrônicos de Serviços

R$ 18.217.346,34


Destacam-se como as contratações mais relevantes as obras de ampliação dos diversos campi do CEFET-MG, tais como adaptação e manutenção de laboratórios, ampliação lan-chonete e espaço convivência Campus I, construção de 3 ginásios poliesportivos (Curvelo, Timóteo e Varginha), siste-ma de combate incêndio e pânico em Curvelo, aquisição de infraestrutura de catracas e cancelas para Belo Horizonte.

Aquisição de materiais e equipamentos para funcionamen-to do Restaurante Universitário do Campus Contagem e do Campus II, contratação de serviço contínuo e preparação de refeições para o restaurante Contagem.

Agrega-se ainda a contratação de serviços de suporte téc-nico ao sistema acadêmico, contratação de assinatura anual de acesso a base de dados de livros eletrônicos, bem como a contratação de acesso on-line de normas técnicas brasilei-ras e Mercosul, além da aquisição de material bibliográfico, conforme PDI.

Foi celebrado Contrato emergencial de 60 dias para suprir a demanda de Intérprete de Libras, com atuação direta na área fim institucional.

Finalmente, a contratação de serviços continuados de con-servação e limpeza imprescindível para o funcionamento da instituição.


Destacam-se como as contratações mais relevantes os Ter-mo de Execução de Projetos com a FCM, pois representam atividades de Extensão da DEDC agregando quantitativos de alunos e expansão da atividade de ensino em Latu Senso.

O grande número de instrumentos formalizados e vigentes de Convênios de Estágio, retrata uma intensa atividade com os agentes externos que necessitam da mão de obra forma-da na instituição, bem como as oportunidades de estágio que o CEFET-MG oferta a outras instituições para que seus alunos façam o aprendizado na prática.

4. Contratações diretas: participação nos processos de contratação, principais tipos e justificativas para realização


Foram 573 processos de contratações diretas (Dispensas e Inexigibilidades de Licitações), sendo:

1. 538 processos com base nos incisos I e II, do artigo 24 da Lei nº 8.666/1993, considerando inclusive o Decreto nº 9.412/2018, distribuídos assim:

1.1. Compras diretas de materiais – 359 processos, totali-zando R$ 1.401.547,41;

1.2. Compras diretas de serviços – 179 processos, totali-zando R$ 3.618.317,26;


2. E outros 14 processos com base no inciso XIII, do artigo 24 da Lei nº 8.666/1993, totalizando R$ 4.432.080,84;

3. Compras por Inexigibilidade – 21 processos, totalizando R$ 1.939.882,25;

Gráfico 47 - Processos de Contratação Direta

573R$ 11.391.827,76

Processos com base nos incisos I e II do artigo 24

da Lei 8.666/1993

Processos com base no inciso XIII do artigo 24 da

Lei 8.666/1993

Compras por Inexibilidade

R$ 6.000.000,00

R$ 5.000.000,00

R$ 4.000.000,00

R$ 3.000.000,00

R$ 2.000.000,00

R$ 1.000.000,00

R$ R$ 1.401.547,41

R$ 3.618.317,26

R$ 5.019.864,67 R$ 4.432.080,84

R$ 1.939.882,25

Materiais Serviços

Processos com base nos incisos I e II do artigo 24

da Lei 8.666/1993

Processos com base no inciso XIII do artigo 24 da

Lei 8.666/1993

Compras por Inexibilidade

500

600

400

300

200

100

0

538

14 21

179

359

Materiais Serviços

Destaque para as contratações de:

Fornecimento água e coleta de esgoto sanitário

R$ 1.248.854,00Fornecimento de energia elétrica

R$ 2.815.848,58

Esses valores referem-se aos valores licitados e não efetiva-mente liquidados e pagos.


Entre as contratações diretas, destacam-se 21 contrata-ções diretas (Divisão de Contratos) no valor Total de R$ 4.248.636,01. Sendo R$ 1.798.740,22, contrataçõs diretas com a FCM (DICT).

Gráfico 48 - Contratações Diretas

Divisão de Contratos Fundação CEFETMINAS

R$2.924.375,93

R$1.798.740,22


Principais tipos das contratações diretas:

• Energia Elétrica (fornecimento exclusivo)

• Concurso EBTT e Vestibulares (FCM)

• Base de livros E-book (Biblioteca)

• Suporte ao sistema Q-Acadêmico (Biblioteca)

• Alimentação e Locação estrutura para JIF´s Leopoldina (De-sistência da empresa vencedora da licitação em decorrên-cia da Greve dos Caminhoneiros de 2018).

• Baixo Valor (Seguro estagiários, intérprete libras, serviços poda, manutenção quiosques, móveis planejados, banhei-ro químico, transporte de maquinário, compra de água mi-neral, isolamento acústico restaurante Campus I)

Justificativas:

As justificativas de contratações diretas encontram-se nos diversos processos de compra. Destaca-se a justificativa de contratação de empresa especializada na realização de con-cursos públicos, pois o CEFETMG não dispõe de estrutura de software e salas seguras adequadas para executar os concur-sos com qualidade necessária.

Em relação aos vestibulares tem se a essencialidade do pre-enchimento das vagas dos cursos regulares para o desen-volvimento institucional do CEFET-MG. Em ambos os casos (Concurso e Vestibular) a instituição selecionada foi a Fun-dação de Apoio à Educação e Desenvolvimento Tecnológi-co de Minas Gerais (Fundação CEFETMINAS, pois esta era a única devidamente credenciada no MEC e MCT para apoio ao desenvolvimento dos projetos de interesse do CEFET-MG, estando em perfeita sintonia com sua missão e seus objeti-vos estatutários.

Contratos Vigentes em 2018

150 Contratos vigentes em 2018 – (92 assinados em 2018 + 58 de anos anteriores com vigência em 2018)

Gráfico 49 - Contratos Vigentes

150

92Anos anteriores

58Assinados em 2018

68 Termos aditivos formalizados

R$ 6.642.733,35 ,

sendo aditivos em contratos continuados, prorrogações de prazo onerosas, acréscimos e/ou supressões, alterações di-versas.


Principais justificativas para as contratações diretas

As justificativas de contratações diretas encontram-se nos diversos processos administrativos por dispensa de licitação, Art. 24, inciso XIII, da Lei nº 8.666/93.




Concentrar os processos de compras para as 11 unidades do CEFET-MG evitando o fracionamento de despesas e objeti-vando um processo único para necessidades iguais.

Treinamento dos servidores administrativos nos diversos departamentos para aumentar a eficácia dos processos de compras/licitações. Pois a extensa legislação e constantes mudanças interferem nos trabalhos executados pela equipe da Divisão de Compras.

Problemas ocorridos na elaboração do Termo de Referência, planejamento da contratação e gerenciamento de riscos ge-ram atrasos, retrabalho e desperdício de recursos públicos, quer seja nas fases internas e externas da licitação, quer na execução dos contratos (serviços, obras e materiais).


Os principais desafios para as contratações no CEFET-MG são as ações da fiscalização dos Contratos, que ainda carecem de melhorias, desde do início das especificações dos objetos e seus quantitativos até todos os atos de fiscalização e acom-panhamento na entrega dos bens e serviços. A instituição já está atenta às dificuldades nos atos de fiscalização, já fo-ram realizados alguns cursos específicos e direcionados aos agentes fiscais dos vários contratos. No futuro pretende-se intensificar as ações com entidades de ensino voltadas aos treinamentos dos servidores públicos, objetivando a eficiên-cia na prestação dos nossos serviços e nos gastos públicos.

Nessa mesma perspectiva, a fiscalização também tem encon-trado desafios no que se refere às novas rotinas administra-tivas que eles atuam dentro do ambiente do sistema SIPAC.

Sobre o SIPAC será também um desafio a implementação do módulo contratos no sistema tanto para a SCCONT quanto para os demais públicos usuários, pois não sabemos ainda os reais desdobramentos que irão ocorrer em nossas ativida-des diárias. Espera-se que com a implementação possamos ter mais agilidade nos trâmites dos instrumentos jurídicos produzidos pela SCCONT.

Outro grande desafio para a SCCONT é a redução da força de trabalho que ainda não foi reposta e o volume dos trabalhos tem aumentado. Algumas de nossas atividades são roteiriza-das outras muitas não, ou seja, requerem análises aprofun-dada e técnica de valores contratuais e interpretação textual de normas diversas.

A SCCONT também está participando de várias comissões para a elaboração dos Termos de Referências que balizam as futuras compras mais complexas da Instituição. Isto conso-me tempo dos colaboradores.


Os principais desafios para as contratações no CEFET-MG são as ações da fiscalização e coordenação dos vários ins-trumentos da Divisão de Convênios, que ainda carecem de melhorias. A instituição deveria focar esforços nos agentes, servidores públicos, de fiscalização e coordenação dos vários instrumentos formalizados, objetivando a sempre efetivida-des dos objetos contratados.

A fiscalização e coordenação também tem encontrado de-safios no que se refere às novas rotinas administrativas que eles atuam dentro do ambiente do sistema SIPAC.

Sobre o SIPAC será também um desafio a implementação do módulo convênios no sistema tanto para a SCCONT quanto


para os demais públicos usuários, pois não sabemos ainda os reais desdobramentos que irão ocorrer em nossas ativida-des diárias. Espera-se que com a implementação possamos ter mais agilidade nos trâmites dos instrumentos jurídicos produzidos pela SCCONT.

6.4 Gestão Patrimonial e Infraestrutura


1.1. Setor de Patrimônio

Artigos 37, 70 e 75 da Constituição Federal, Lei nº 4.320/64, Decreto-lei nº 200/67, Instrução Normativa nº 205/88, Lei Complementar nº 101/2000, Lei 8.429/92, Decreto 9373/2018 e demais instrumentos legais que regem a ges-tão patrimonial na Administração Pública.

1.2. Setor de Infraestrutura

Mais especificamente a atuação da Superintendência de In-fraestrutura - SINFRA está fulcrada na fiscalização de obras e serviços de engenharia em regime de execução indireta por regime de empreitada, atinente principalmente às de-terminações da lei 8.666/1993. Em conjunto, podemos citar ainda os principais dispositivos legais federais que circuns-crevem as atividades realizadas na SINFRA, tais como a Lei 10.520/2002, Lei 12.462/2011 e Decreto 7.983/2013. Ade-mais, verifica-se um conjunto extenso de legislações em âm-bito estadual e municipal que disciplinam atividades atinen-tes à obras e projetos, além de uma miríade de dispositivos infralegais e normativos.

1.3. Setor de Prefeitura

Detalhadamente, a Prefeitura é responsável pelo planejamen-to e coordenação dos serviços de limpeza, vigilância, portaria, motoristas, identificação, protocolo e correspondências de to-dos os campi do CEFET-MG. O setor também programa e coor-dena a execução dos serviços de manutenção predial em geral, manutenção elétrica e de dados, manutenção de elevadores e ar condicionado, além de ser sua competência direta a compra de materiais necessários a tais prestações de serviço. Sendo também responsável pela compra e fornecimento de outros itens importantíssimos para uso diário na instituição.

É responsável pelo planejamento dos serviços de transpor-te, organização e coordenação das viagens e utilização de veículos pela Instituição, assim como as manutenções pre-ventivas e corretivas de veículos oficiais. Tem também como atribuição a gestão dos serviços de água, energia elétrica, coleta de lixo, dentre outros. Além disso, oferece constante suporte e capacitação às atividades realizadas pelos servido-res e terceirizados do CEFET-MG nas prefeituras dos campi localizados no interior do estado.

Ademais, as manutenções preventivas e corretivas da Prefei-tura fazem dele mantenedor imprescindível para o perfeito funcionamento das atividades acadêmicas.

2. Principais investimentos de capital (infraestrutura e equipamentos)


Valor investido em equipamentos: R$ 3.733.955,59 (itens tombados pela Divisão de Patrimônio). Destacam-se equi-pamentos de processamento de dados: R$ 3.062.322,8 e mobiliário em geral: R$ 316.915,71.


R$ 3.733.955,59 investidos em equipamentos

Valor recebido em doações de equipamentos: R$ 677.097,18. Destacam-se aparelhos de medição e orientação: R$ 453.095,66 e equipamentos de processamento de dados: R$ 114.515,51. Os principais doadores foram a FCM e a FAPEMIG.

R$ 677.097,18recebidos em doações de equipamentos

2.2. Setor de Infraestrutura

No exercício de 2018 registra-se intensa atividade da SINFRA, com o desenvolvimento de mais de 350 (trezentos e cinquenta) demandas no setor, entre obras, projetos, contratações de servi-ços e outros procedimentos administrativos. Nessa perspectiva, a conclusão e inauguração do Campus Contagem apresenta-se como um marco de notável relevo histórico para o CEFET-MG, uma das obras mais importantes entregues nos últimos anos pela Superintendência de Infraestrutura. O novo campus Conta-gem possui um terreno de 78.437,50 m², contando com Portaria Principal (120 m²), Campo de Futebol, Estacionamento e Prédio Principal de 06 pavimentos (1.350 m²) no qual estão alocados o Restaurante Estudantil (100 assentos), Lanchonete, Auditório Principal (250 pessoas), Biblioteca, Serviço de Atendimento Mé-dico Odontológico e Enfermagem, Sanitários, 23 Laboratórios, 10 Salas de Aula e um pavimento exclusivo contemplando todos os setores administrativos da unidade. Ademais, podemos registrar

as seguintes obras e reformas em pleno andamento: Reforma para Acessibilidade e Requalificação do Estacionamento e Bos-quinho - Campus I, Portaria e Urbanização - Campus Araxá, Novo Prédio Escolar - Campus Curvelo (15 Salas de Aulas e 04 Salas de conferência), Novo Prédio Escolar - Campus Varginha (15 Salas de Aulas e 04 Salas de conferência), Ginásio Poliesportivo (Cam-pus Curvelo), Ginásio Poliesportivo (Campus Varginha) e Ginásio Poliesportivo (Campus Timóteo). Neste tocante, o quadro abaixo sintetiza as obras e os respectivos valores que se traduzem espe-cificamente como investimento de capital no exercício de 2018:

REF. OBRAS 6 STATUS VALOR PAGO2018 7

VALOR TOTALOBRAS 8

01 3ª Etapa e FinalizaçãoNovo Campus Contagem

Concluído R$ 3.389.257,82 R$ 11.280.896,65

02 Reforma do Estacionamento e Bosquinho Campus I

Em finalização R$ 942.697,93 R$ 1.299.202,29

03 Prédio Escolar Campus Curvelo Em finalização R$ 2.807.592,22 R$ 4.160.000,00

04 Prédio Escolar Campus Varginha Em finalização R$ 2.781.431,72 R$ 4.174.745,12

05 Portaria Campus Araxá Em finalização R$ 202.961,39 R$ 453.507,75

06 Ginásio Campus Varginha Em andamento - R$ 1.608.147,31

07 Ginásio Campus Curvelo Em andamento - R$ 1.672.933,65

08 Ginásio Campus Timóteo Em andamento - R$ 1.797.220,76

Total R$ 10.123.941,08 R$ 26.446.653,53

Todas as obras executadas e/ou em execução referidas acima estão coadunadas aos objetivos e metas do PDI 2016-2020, mais especificamente o segundo item de seus objetivos gerais:

6 Consideram-se todas obras iniciadas, em curso e/ou finalizadas no exercício de 2018.

7 Valores informados pela Superintendência de Orçamentos e Finanças (SOF) re-lativos aos pagamentos efetivamente executados como investimento de capital atinente a obras fiscalizadas pela SINFRA no Exercício de 2018. No tocante, os pagamentos relativos as obras dos Ginásios Poliesportivos em construção nas unidades de Curvelo, Timóteo e Varginha não foram encontradas nos registros de 2018, embora tenham se iniciado no mês de dezembro do referido exercício.

8 O Valor Total refere-se aos valores efetivamente pagos após a conclusão da obra ou aos valores contratuais iniciais nas obras em via de finalização ou em anda-mento.


“consolidar a expansão realizada nos últimos anos e cuidar continuamente do aprimoramento e da ampliação da atu-ação institucional, com a definição de marcos regulatórios e avaliação contínua em todos os níveis e setores”. Contem-pla-se, outrossim, o sétimo item dos programas gerais esta-belecido pelo PDI 2016-2020: “Melhoria da infraestrutura e distribuição de espaço físico”, tópico que preconiza a “atua-ção na permanente melhoria da infraestrutura e distribuição do espaço físico, considerando sobretudo a característica multicampi do CEFET-MG, com oferta verticalizada, do nível médio ao superior”.

2.3. Setor de Prefeitura

A prefeitura do CEFET-MG trabalha com obras menores, ge-ralmente reformas. Nesse âmbito, em 2018, foram realizados diversos serviços de reforma e manutenção nos vários campi do CEFET-MG, como por exemplo: no Campus I_BH, Obra de adaptação da rede pluvial do Departamento de Engenharia de Materiais, Mudanças e adaptações dos layouts no Prédio Administrativo (2º andar), Reforma da POSLING, Adaptações dos espaços para atender as normas dos bombeiros (aces-sibilidade). No Campus II – BH: Obra de criação de 4 labora-tórios para Engenharia Civil. No Campus VI-BH: reforma dos espaços coworking e da incubadora de empresas.

3. Desfazimento de ativos

O CEFET-MG realizou, em 2018, 15 processos de desfazimen-to de ativos, entre doações, inutilizações, ajustes, extravios e furtos. Totalizando R$ 790.337,35. Entre eles destacam-se equipamentos de informática e mobiliário.

15processos de desfazimento de ativos, totalizando

R$ 790.337,35

4. Locações de imóveis e equipamentos

O CEFET-MG arrecadou R$ 564.180,48 no ano de 2018 com o aluguel de 22 espaços dentro de seus campi.

As despesas com aluguel totalizaram R$ 266.400,32 (3 imó-veis e 2 espaços para eventos).

R$ 564.180,48arrecadados com o aluguel de 22 espaços

dentro dos campi

As despesas com manutenção de sistemas de ar condicio-nado, elevadores, geradores e aluguel de equipamentos (im-pressoras, máquinas reprográficas e estandes e totens para eventos) totalizaram R$1.285.202,66.

5. Mudanças e desmobilizações

Com a inauguração do Campus Contagem no bairro Cabral, a desocupação do imóvel do SESI está em andamento, ele ainda é usado para armazenar máquinas e equipamentos da Prefeitura do CEFET-MG.




Em conformidade com o PDI 2016-2020 destacamos os se-guintes desafios e ações futuras:

Definir política e processos operacionais referentes à gestão de patrimônio, considerando as diversas etapas envolvidas (aquisição, registro, depreciação, manutenção, reavaliação e destinação pós-exaustão), a legislação aplicável e a necessi-dade de atuação/controle descentralizado.

Modernizar o suporte tecnológico (sistema de informação) utilizado para a gestão patrimonial.

Reavaliar a capacidade e as condições das instalações físicas destinadas à área de gestão patrimonial e almoxarifado, con-siderando o cenário de novas práticas, a partir da adoção de nova política e aprimoramento dos processos operacionais correlacionados.

Setor de Infraestrutura

A Superintendência de Infraestrutura (SINFRA) é vinculada diretamente à Diretoria de Planejamento e Gestão (DPG). Por conseguinte, as ações da SINFRA partem da avaliação do hori-zonte de prioridades definidos pela DPG e, igualmente, pelas diretrizes de gestão determinadas pela Diretoria Geral do CE-FET-MG. De maneira geral, a SINFRA prossegue empreenden-do amplo trabalho focado na elaboração, desenvolvimento, contratação e fiscalização de obras e projetos de arquitetura e engenharia demandados pela instituição e comunidade.

Destaca-se que inúmeras demandas urgentes se impõem quando avaliamos a totalidade da instituição. Em todas as unidades do CEFET-MG verificam-se deficiências que devem

ser equacionadas ao quadro de prioridades institucionais. A partir dos dados obtidos no Relatório do Comitê de Espaço Físico – Etapa de Diagnóstico (PDI 2016-2020), é possível destacar carências na infraestrutura em todas as unidades do CEFET-MG, principalmente nos seguintes tópicos: acessi-bilidade geral, infraestrutura esportiva, refeitórios estudantis, lanchonetes, espaços de convivência e sociabilização, gabine-tes para professores, almoxarifados, estacionamentos, espaço para profissionais terceirizados, sinalização, dentre outros. Nesse tocante, para além das obras executadas ou em execu-ção elencadas nos tópicos anteriores, no contexto do exercí-cio de 2019 estão previstas as seguintes obras, dependentes naturalmente da disponibilidade de recursos orçamentários: Restaurante Estudantil (Campus Leopoldina), Restaurante Estudantil (Campus Nepomuceno), Restaurante Estudantil (Campus Timóteo), Prédio Mecânica (Campus Divinópolis), Prédio Mecânica (Campus Varginha), Prédio Eletromecânica e Edificações (Campus Araxá), Prédio Mecânica (Campus II - BH), Lanchonete / Quiosque (Campus Divinópolis), Lanchonete / Quiosque (Campus Curvelo), Lanchonete / Quiosque (Cam-pus Varginha) e Ginásio Poliesportivo (Contagem). Ademais, registra-se especialmente as seguintes obras em licitação: Por-taria e Sistema de Gases Especiais p/ os Laboratórios do Bloco B (Campus Timóteo), Reforma Auditório Principal (Campus I - BH), Retrofit Prédio da Biblioteca / Refeitório (Campus I - BH).

A qualificação, expansão e manutenção da infraestrutura física do CEFET-MG impõe inúmeros desafios técnicos, institucionais, legais e financeiros. Ao mesmo tempo em que o CEFET-MG sinaliza a necessidade premente da expansão de seus espa-ços administrativos e pedagógicos distribuídos em 11 (onze) campi localizados em 09 (nove) municípios no Estado de Minas Gerais, por outro lado necessita priorizar igualmente a qualificação e manutenção das condições de uso dos espaços existentes que totalizam mais de 200.000 m² em área construí-


da edilícia e aproximadamente 500.000 m² de área total. Nesse contexto, o CEFET-MG tem envidado esforços no desenvolvi-mento de inúmeros projetos e, de acordo com a disponibilida-de de recursos orçamentários providos, tem realizado a execu-ção de reformas e novas obras. As ações concluídas em 2018, somadas às demais realizadas no horizonte dos últimos anos, delineiam avanços significativos na qualificação do ambiente construído e na infraestrutura física do CEFET-MG.

Setor de Prefeitura

Os principais desafios e ações futuras da Prefeitura do CEFE-T-MG incluem:

a) Aprimorar a gestão e controle de estoque de insumos;

b) Aprimorar a gestão e planejamento de execução de obras de manutenção predial;

c) Aprimorar a gestão e fiscalização de contratos com em-presas terceirizadas para execução de serviços de limpe-za e conservação, portaria, vigilância e fornecimento de motoristas;

d) Buscar continuamente a adoção de ações que possam contribuir para a redução do consumo de água e energia elétrica;

e) Buscar ações que contribuam para a adequada gestão dos resíduos sólidos;

f ) Aprimorar a gestão e conservação da frota de veículos;

g) Aprimorar a gestão de viagens fornecidas pelo setor de transportes;

h) Aprimorar a qualidade do serviço de confecção de cartões de identificação.

6.5 Gestão da Tecnologia da Informação


As ações estratégicas da Secretaria Governança da Infor-mação (SGI), no âmbito da governança e gestão de TI, são norteadas e aderentes à Estratégia de Governança Digital (EGD 2016-2020), Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2016-2020). Plano Diretor de Tecnologia de Informação (PDTI 2018-2020), Decreto 8.638/2018 que institui a gover-nança digital nos órgãos da Administração Pública Federal. Para as demais áreas, seguem os principais documentos de conformidade legal:

Área Documento Descrição

Sistemas de Informação

Decreto 8.539/15 Tramitação Eletrônica de Processos

Lei 12.527/2011 Lei de Acesso a informação

Decreto 8.777/16 Política de Dados Abertos

Infraestrutura Decreto 8.135/13 (vigente em 2018)

Comunicação de dados na Administração Pública Federal

Assistência ao usuário

ISO 20.000 Gestão de Serviços de TI

Contratação IN 04/2014 STI/MPDG Contratação de solução de TI

2. Modelo de governança de TI

O modelo atual da governança de TI se baseia na arquitetura corporativa da TI, estruturados em documentos estratégicos, táticos e operacionais pela SGI, nos documentos: Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2016-2020); Plano Dire-tor de Tecnologia de Informação (PDTI 2018-2020) e a Políti-ca de Segurança da Informação e Comunicação.

No âmbito de projetos de TI, as demandas e prioridades são aprovadas pelo Comitê de Governança Digital (Resolução CD-DIR 35/17), considerando o alinhamento estratégico


com as áreas finalísticas da instituição. O documento de plano de projeto é elaborado para acompanhamento do desenvolvimento da solução, e a respectiva conclusão deste no termo de encerramento de projetos. Por fim, realiza-se a devida atualização do portfólio de projetos, catálogo de serviços de TI e plano de metas e ações.

Os projetos que demandem contratações de soluções de TI iniciam-se, pela área demandante, com a oficialização de demanda, e aprovada pela SGI. Em seguida, após instituição de Equipe de Planejamento da Contratação, iniciam-se o estudo técnico preliminar, análise de riscos, e termo de refe-rência. Concluída a fase de planejamento da contratação, a

instituição inicia, no âmbito administrativo, a seleção de for-necedores. Por fim, a contratação de soluções se efetiva com os planos de inserção e fiscalização que guiarão, respectiva-mente, a implantação e manutenção da solução contratada.

Finalmente, as demandas de atendimento aos serviços pres-tados pela SGI são listadas no catálogo de serviços, e dis-ponibilizadas em manuais técnicos e instruções de trabalho. Os atendimentos nutrem uma base de conhecimento da Central de Serviços de TI, e a gerência de configuração de parque computacional são acumulados em inventário de hardware e software.

3. Montante de recursos aplicados em TI

CUSTEIO

Cadeia de Valor Empresa Contrato Despesas

Empenhadas Despesas Pagas Valor pago de RP em 2018 Valor total pago

Sistemas FRJ Informática Ltda 033/2018 R$ 79.732,00 R$ 49.832,50 - R$ 49.832,50

Sistemas Universidade Federal do Rio Grande do Norte 001/2016 R$ 306.486,67 R$ 306.486,67 - R$ 306.486,67

Assistência ao usuário Simpress Comércio, Locação e Serviços S/A 030/2015 R$ 439.194,52 R$ 370.821,90 R$ 79.600,06 R$ 450.421,96

Infraestrutura D.I. Comércio de Peças e Serviços para Geradores EIRELI 042/2017 R$ 1.166,00 R$ 272,92 R$ 6.562,08 R$ 6.835,00

Infraestrutura Telemar Norte Leste S/A 023/2017 R$ 152.931,91 R$ 85.995,38 R$ 97.185,04 R$ 183.180,42

Infraestrutura Tim Celular S/A 007/2017 R$ 60.000,00 R$ 23.135,93 R$ 74.678,36 R$ 97.814,29

TOTAL R$ 1.039.511,10 R$ 836.545,30 R$ 258.025,54 R$ 1.094.570,84


Gráfico 50 - Gastos de TI

Assistência ao UsuárioR$450.421,9641%

SistemaR$356.319,1733%

InfraestruturaR$287.829,7126%

R$ 1.094.570,84

CAPITAL

Cadeia de Valor

Empresa Empenho Valor

Assistência ao usuário Buysoft do Brasil Ltda 2018NE801329 R$ 11.700,00

InfraestruturaRadar Computer Distribuidora EIRELI - EPP

2018NE800733 R$ 25.140,00

Infraestrutura Hunion Comercial Ltda 2018NE801776 R$ 8.077,22

Infraestrutura Altas Componentes Ltda - EPP

2018NE801777 R$ 4.856,40

Intelix Tecnologia EIRELI - EPP 2018NE801774 R$ 1.638,70

InfraestruturaLTA-RH Informática, Comércio, Representações Ltda

2017NE802255 R$ 91.000,00

Infraestrutura HG Engenharia Ltda 2018NE801132 R$ 16.590,00

TOTAL R$ 159.002,32

4. Contratações mais relevantes de recursos de TI

SISTEMA / SOFTWARE

Objeto Empresa Contrato/ Empenho

Valores totais (R$)

Sistema Acadêmico FRJ Informática Ltda 033/2018 49.832,50

Sistema Integrado de Gestão Universidade Federal do Rio Grande do Norte 001/2016 306.486,67

Software para edição, criação e digitalização Buysoft do Brasil Ltda 2018NE801329 11.700,00

Renovação de suporte do sistema acadêmico Q-Acadêmico e contrato de cooperação do Sistema Integrado de Gestão, que atinge diretamente o cor-po docente e discente, área finalística da instituição, e aquisição de licença permanente de uso de software para edição, criação e digitalização de do-cumentos PDF, necessário para tarefas de áreas administrativas do CEFET--MG, principalmente no contexto do Assento Funcional Digital (AFD) e do Mapeamento de Processos Administrativos (MaPA).

SISTEMA / SOFTWARE

Objeto Empresa Contrato/ Empenho

Valores totais (R$)

Impressão departamentalSimpress Comércio, Locação e Serviços S/A 030/2015 450.421,96

Manutenção grupo motor-gerador

D.I. Comércio de Peças e Serviços para Geradores EIRELI 042/2017 6.835,00

Expansão Backup LTA-RH Informática, Comércio, Representações Ltda

001/2018 91.000,00

Projeto Centro de Dados HG Engenharia Ltda 2018NE801132 3.152,10

Suprimentos de TI

Radar Computer Distribuidora EIRELI - EPP 2018NE800733 25.140,00

Hunion Comercial Ltda 2018NE801776 8.077,22

Altas Componentes Ltda - EPP 2018NE801777 4.856,40

Intelix Tecnologia EIRELI - EPP 2018NE801774 1.638,70


Infraestrutura de impressão com bilhetagem, sustentação da infraestrutura de fornecimento ininterrupto de energia, cópias de segurança, infraestrutura de armazenamento de dados e comunicação, visando garantir a disponibilidade, integridade e segurança dos serviços e informações (utiliza-dos por cidadãos, comunidade docente, discente, técnicos administrativos, bolsistas, estagiários e terceirizados). Elabo-ração de projeto executivo para reforma do Centro de Dados

do CEFET-MG, com o objetivo de atender às necessidades de dimensionamento adequado do espaço físico, infraestru-tura elétrica, lógica, monitoramento, prevenção de incêndio, processamento de dados, armazenamento, requeridos para as demandas de informatização dos processos e serviços em curso na instituição, atingindo indiretamente o cidadão e membros da comunidade interna.

5. Principais iniciativas e resultados na área de TI por cadeia de valor

As principais iniciativas em Tecnologia da Informação em 2018, alinhadas e previstas no PDTI, estão relacionadas a seguir, orga-nizadas pela cadeia de valores de TI:

Cadeia de Valor Principais iniciativas (sistemas e projetos)

Principais resultados (benefícios e impactos)

Governança e Gestão de TI • Conclusão e aprovação do PDTI 2018-2020• Realização reunião do Comitê de Governança Digital

• Maturidade da governança e gestão de TI;• Alinhamento estratégico ao planejamento institucional;• Conformidade legal.

Gestão de Segurança da Informação • Elaboração da Política de Segurança Institucional• Normatização dos processos em Segurança da

Informação;• Maturidade da gestão de segurança da informação.

Infraestrutura de Tecnologia da Informação

• Implementação e entrega das soluções: - Virtualização; - Recuperação de dados (backup); - Telefonia digital na unidade Contagem (projeto-piloto); - Lista de correio eletrônico.

• Início do desenvolvimento de projeto para adequação do centro de dados;

• Continuidade das soluções de TI;• Robustez da infraestrutura de Tecnologia da

Informação;• Melhorias nas formas de comunicação institucional.

Sistemas de Informação

• Implantação do Sistema Integrado de Gestão (módulos) - SIGAA: Técnico; - SIPAC: Orçamento, Patrimônio e Protocolo; - SIGRH: Controle de Frequência e ponto eletrônico

• Informatização dos processos e rotinas de trabalho da instituição;

• Integração das informações administrativas e acadêmicas em uma única plataforma digital.

Assistência ao Usuário • Projeto de atualização da Central de Serviços • Melhoria no atendimento e assistência aos usuários dos serviços de TI.


6. Segurança da Informação

O CEFET-MG elaborou a partir dos trabalhos da comissão instituída pela portaria DIR-683/17 de 13 de julho de 2017, que contou com representantes das áreas de TI da institui-ção, a minuta da Política de Segurança da Informação do CEFET-MG. A expectativa para a aprovação da política é para próxima reunião ordinária do Comitê de Governança Digital, instituído pela resolução CD 35/17 de 30 de agosto de 2017, prevista para o primeiro trimestre de 2019.

No âmbito da gestão de identidade, o CEFET-MG tem dado prosseguimento a implantação da plataforma chamada Identificação Única (IU), de desenvolvimento próprio, que garante, com eficiência e segurança, credenciais únicas aos membros da instituição. Além da autenticação, a plataforma também provê às credencias os vínculos com ao CEFET-MG, para a devida autorização nos sistemas institucionais e fun-cionamento com Comunidade Acadêmica Federada (CAFe).

Considerando a continuidade dos serviços de TI, a instituição investiu na infraestrutura de TI, especialmente no forneci-mento ininterrupto de energia (manutenção de no-breaks e grupo motor-gerador) e cópias de segurança (robô bibliote-ca de fitas e fitas magnéticas), visando melhorar a disponibi-lidade, integridade e segurança dos sistemas e informações.

O CEFET-MG, a partir da experiência adquirida nos últimos anos e o investimento na infraestrutura, elaborou uma nova metodologia de cópias de segurança, visando garantir maior cobertura e granularidade aos backups a partir de novos pa-râmetros, como retenção, grupos de fitas e frequência de cópias.

No quesito segurança física e do ambiente, o CEFET-MG con-tratou serviços técnicos especializados de engenharia para elaboração de projetos a fim de dar continuidade a inicia-

tiva de construir um Centro de Dados moderno para a ins-tituição, considerando, além das necessidades de expansão diante das demandas de novos serviços e sistemas de TIC, as diversas limitações e problemas existentes na sala de equi-pamentos atual.

7. Principais desafios e ações futuras.

Como principais desafios e ações futuras, a nivel estratégico, ressalta-se:

• Aprimorar continuamente a comunicação e integração da TI com as áreas finalísticas do CEFET-MG;

• Assegurar a continuidade e a qualidade dos serviços de TI;

• Buscar excelência, inovação e criatividade nas áreas de atu-ação da Tecnologia da Informação, tais como sistemas de informação, infraestrutura de TI, segurança da informação, atendimento à comunidade e gestão de TI, baseadas nas melhores práticas do mercado;

• Consolidação do Sistema Integrado de Gestão, promoven-do a integração dos dados acadêmicos e administrativos em uma única plataforma;

• Estimular formação, desenvolvimento e capacitação dos servidores que atuam na área de TI, promovendo a cultura de inovação e aprendizagem contínua;

• Garantir disponibilidade, integridade e confidencialidade das informações do CEFET-MG, no âmbito da Segurança da Informação.


6.6 Gestão de Custos

1. Conformidade legal (art. 50, §3º da Lei Complemen-tar 101, de 4 de maio de 2000, e Portaria STN 157, de 9 de março de 2011)

2. Estimativa de custos por área de atuação, demons-trando a distribuição dos recursos consumidos entre as áreas finalísticas e de suporte

3. Estimativa de custos por programa governamental, demonstrando em que medida eles se relacionam e contribuem para o alcance da missão institucional da UPC

No âmbito do CEFET-MG e visando cumprir as legislações de lançamentos em Centro de Custo, previstas na LRF nº 101, de 04/05/2000 e na Portaria nº 157, de 09/03/2011 e demais orientações, está sendo realizada a atualização do Organo-grama do CEFET-MG no SIORG e a definição das Unidades Finalísticas e de Suporte.

Atualmente, as liquidações estão sendo efetivadas por meio da utilização da opção Centro de Custo: “CC GENÉRICO”, na qual é realizada a execução das despesas.

Dessa maneira, ainda não foi solicitada a implantação da utiliza-ção de detalhamento de Centro de Custo no SIAFI, pois a Insti-tuição está em fase de definições e atualizações junto ao SIORG.

4. Principais desafios e ações futuras para alocação mais eficiente de recursos e melhoria da qualidade dos gastos públicos.

Desafios

• Manter em bom funcionamento toda a estrutura do CE-FET-MG, apesar do cenário econômico desfavorável e das restrições orçamentárias e financeiras;

• Aprimorar a gestão orçamentária e financeira no âmbito do CEFET-MG.

Ações

• Promover melhoria nos processos de aquisição de bens e contratação de serviços;

• Dar continuidade à racionalização e revisão dos contratos continuados, permitindo a redução de valores sem a preca-rização dos serviços prestados. Essa ação envolve notada-mente os contratos de limpeza e manutenção, vigilância, portaria e serviços de motoristas;

• Prosseguir com a implantação do Sistemas de Informações Gerenciais, em ação conjunta com a Diretoria Geral, a partir da implementação de diversos módulos dos sistemas, in-clusive do Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos – SIPAC, de forma a disponibilizar informações aos gestores que propiciem maior eficiência nas ações e, consequentemente, na gestão do CEFET-MG.

6.7 Sustentabilidade Ambiental

O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG busca aprimoramento constante de ações que possam contribuir para a sustentabilidade ambiental. Tais ações são efetivadas gradualmente em função da disponi-bilidade de recursos financeiros, humanos e tecnologia eco-nomicamente viável. Verifica-se que, apesar da limitação de recursos financeiros e humanos para a adequada efetivação de ações ligadas à sustentabilidade, algumas tecnologias têm apresentado redução de custos, o que tem viabilizado o início gradual da implementação destas.

A instituição tem grande preocupação em garantir a sus-tentabilidade ambiental na sua atuação, porém carece de


recursos financeiros e humanos para proporcionar agilidade no processo. Assim, ações têm sido implantadas gradativa-mente de acordo com a disponibilidade de recursos.

1. Critérios de sustentabilidade nas contratações e aquisições

O CEFET-MG participa da promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio da aquisição de bens e con-tratação de serviços ou obras, de acordo com os parâmetros estabelecidos no Decreto 7.746/2012. As práticas e os crité-rios de sustentabilidade nas contratações e aquisições são publicados como especificação técnica do objeto ou como obrigação da contratada.

O contrato de serviço de limpeza tem cláusula que trata especificamente da adoção de boas práticas de otimização de recursos, redução de desperdícios e menor poluição, tais como: substituição de substâncias tóxicas por outras ató-xicas ou de menor toxicidade, racionalização do consumo de energia e água, reciclagem/destinação adequada dos resíduos gerados nas atividades de limpeza, asseio e conser-vação, adoção de manuais de procedimentos de descarte de materiais potencialmente poluidores (pilhas e baterias), a orientação para se evitar o desperdício de água tratada e utilizar lavagem com água de reuso ou outras fontes, sempre que possível (águas de chuva, poços cuja água seja certifi-cada de não contaminação por metais pesados ou agentes bacteriológicos, minas e outros), dentre outros.

Os editais da Instituição cumprem o disposto na Instrução Nor-mativa nº 1, de 19/01/2010 da Secretaria de Logística e Tecnolo-gia da Informação, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - SLTI/MPOG, ao exigir a declaração de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e contratação de serviços.

Nas contratações de serviços e fornecimentos de bens, o CEFET-MG exige dos contratados a declaração de sustenta-bilidade ambiental prevista na IN nº 01 de 19/01/2010 de SLT/MPGO.

2. Ações para redução do consumo de recursos naturais

As ações adotadas no CEFET-MG para a redução do consu-mo de recursos naturais incluem a troca gradual de lâmpa-das fluorescentes por lâmpadas do tipo LED, instalação de iluminação com sensor de presença.

A instituição também realizou a troca de torneiras comuns por torneiras econômicas e, além disso, busca parcerias para instalação de placas fotovoltaicas e promove o desenvolvi-mento de estudos para início de reuso da água pluvial.

O CEFET-MG iniciou a informatização e a modernização dos procedimentos administrativos, por meio da implementa-ção do Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (SIPAC), conforme Portaria DIR-1286/17, de 22 de dezembro de 2017. O SIPAC compõe o Sistema Institucio-nal de Gestão (SIG), que é composto por três sistemas base, quais sejam: Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), Sistema Integrado de Gestão de Pa-trimônio, Administração e Contratos (SIPAC) e Sistema In-tegrado de Gestão de Recursos Humanos (SIGRH). O SIGAA informatiza os procedimentos da área acadêmica de todos os níveis de ensino e já se encontra plenamente implantado no ensino de pós-graduação e graduação. E o SIGRH infor-matiza os procedimentos relacionados à gestão de pessoas. Os sistemas possibilitam a tramitação de processos, docu-mentos e memorandos por meio eletrônico resultando em uma economia considerável de papel.


As referidas ações têm contribuído para a redução de gastos públicos, além da preservação ambiental.

3. Redução de resíduos poluentes

O CEFET-MG possui infraestrutura para separação de resí-duos recicláveis, sendo que a destinação de resíduos já foi feita para associações e cooperativas de catadores, mas esse processo foi descontinuado em decorrência de dificuldades com recursos humanos. O referido processo será retomado oportunamente tão logo seja implementado o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS).

Atualmente, o CEFET-MG possui uma comissão nomeada pelo Diretor Geral, constituída por professores das áreas de gestão ambiental, resíduos sólidos e reciclagem para a ela-boração do PGRS. Posteriormente, a partir do PGRS, preten-de-se realizar a elaboração do Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS), para fins de viabilizar o descarte adequa-do, disponibilizar itens para reciclagem, diminuir o consumo e os desperdícios, de forma a atender a todas as exigências estabelecidas na IN SLTI/MPOG 10/2012.

Em relação à Gestão de Resíduos Perigosos Laboratoriais, desde 1999, por iniciativa de um grupo de docentes do De-partamento de Química do Campus I, vem sendo desenvol-vido nesse departamento o Programa de gerenciamento de resíduos químicos em laboratórios de ensino do CEFET-MG, que é parte de um projeto mais amplo denominado, Me-lhoria da Qualidade Ambiental em Laboratórios de Ensino do CEFETMG. O projeto tem como resultados principais, o aprimoramento dos roteiros de aula prática para redução da geração de resíduos químicos perigosos, por meio da subs-tituição de reagentes tóxicos por outros menos tóxicos, re-dução de concentrações de soluções e redução de escala; a

universalização da segregação de resíduos na fonte; a carac-terização quali-quantitativa dos resíduos químicos gerados nas atividades práticas rotineiras do Curso Técnico em Quí-mica; o desenvolvimento de metodologias de tratamento de resíduos químicos perigosos e a iniciação de mais de 50 turmas de alunos, ao longo 17 anos letivos, ao gerenciamen-to de resíduos químicos laboratoriais.

Em 2012, teve início o projeto de pesquisa denominado “Gestão Estratégica para Aquisição Racional de Reagentes Químicos (GEARRQ)”, também inserido no projeto “Melho-ria da Qualidade Ambiental nos Laboratórios de Ensino do CEFET-MG”. Ele se concentra em assuntos relacionados à gestão de Laboratórios de Química, especificamente o uso racional de reagentes e a minimização da geração de resídu-os químicos laboratoriais. Os reagentes químicos, requisitos fundamentais das aulas práticas, são normalmente altamen-te tóxicos e caros. Desse modo, geri-los eficientemente é garantir a disponibilidade dos reagentes, sem uma “sobre compra” dos mesmos.

Além disso, a Instituição realiza, de acordo com o decreto nº 5940/2006, a separação dos resíduos recicláveis descartados, sendo que a destinação é feita pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). A instituição conta ainda com con-têiner para armazenamento temporário dos resíduos domi-ciliares, além de abrigo para armazenamento até que ocorra a coleta externa desses, realizada pela Superintendência de Limpeza Urbana do município de Belo Horizonte (SLU), para disposição final no Aterro Sanitário Macaúbas, em Sabará. A infraestrutura de acondicionamento dos resíduos sólidos em ambientes externos (corredores, pátio, etc) são lixeiras para resíduos domiciliares recicláveis e não recicláveis. Os resídu-os gerados no restaurante e na cantina terceirizada da uni-dade também são encaminhados para o Aterro Macaúbas após a coleta pela SLU.


O descarte de lâmpadas fluorescentes e de materiais hospi-talares são terceirizados para o cumprimento da legislação pertinente. O CEFET-MG busca continuamente gerenciar suas atividades com o objetivo de minimizar impactos sobre

o meio ambiente, além de atuar como agente promovedor do uso racional de recursos para a continuidade e melhoria das condições ambientais, consolidando os princípios da sustentabilidade.

7.1 Declaração da Contadora

DECLARAÇÃO COM RESSALVA

26257 - CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MG - 153015

De acordo com análise realizada nos demonstrativos ba-lancetes e auditores contábeis (CONDESAUD), declaro que os demonstrativos contábeis constantes do SIAFI (Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais, do Fluxo de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido) regidos pela Lei 4.320/1964 e pela Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Públi-co NBC T 16.6, aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, relativos ao exercício de 2018 do órgão 26257, refletem ade-quada e integralmente a situação orçamentária, financeira e patrimonial, EXCETO no tocante a:

Ressalvas:

1) Restrição

a) 634 - FALTA AVALIACAO BENS MÓV/IMOV/INTANG/OU-TROS

b) 642 - FALTA/EVOLUCAO INCOMPATIVEL DEP.AT.IMOBILIZ.

c) 643 - FALTA/EVOL. INCOMPATIVEL AMORTIZ.AT.INTANGÍ-VEL

Com referência às restrições acima apontadas, esclarecemos que a avaliação, depreciação e amortização de seus bens não são realizadas pela inexistência de software que permita seu cálculo. A esse respeito, tenho a informar que o CEFET--MG adquiriu o Sistema Integrado de Gestão (SIG-UFRN), no exercício 2016, cuja implantação estava prevista para o 1º semestre de 2017, porém ocorreram alguns problemas no processo de implantação que atrasaram a migração inicial dos dados. Segundo informações do Escritório de Projetos (setor responsável pela implantação do software), tais pro-blemas já foram sanados e a implantação do sistema patri-monial encontra-se em fase de migração de dados e os lan-çamentos referentes à depreciação estão em fase de testes. Ainda segundo informações do Escritório de Projetos, esfor-ços estão sendo envidados para conclusão da implantação no 1º trimestre 2019.

Restrição

653 SLD.ALONG/INDEV.CONTAS CONTROLE

Saldos alongados em conta e Obras em Andamento;

O saldo alongado em Obras em Andamento se refere a obras cuja documentação de finalização ainda não foram apresen-tadas. Informo que esta conta já se encontra em análise. A Instituição está realizando um levantamento e mensuração das obras executadas. Os documentos que comprovam sua

7 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

http://DEP.AT

http://AMORTIZ.AT


finalização foram solicitados aos setores competentes a fim de subsidiar a incorporação destas obras ao patrimônio do CEFET-MG e, consequente baixa da conta de Obras em An-damento.

2) Restrição

674 – SALDO ALONGADO/INDEVIDO CONTAS TRANSITÓRIA PASSIVO CIRCULANTE

Refere-se a ordens bancárias devolvidas em 29/12/2018 e reemitidas em 31/12/2018. Embora todos os trâmites ne-cessários para a remissão tenham sido realizados ainda em 31/12/2018, devido à nova sistemática de emissão de ordens bancárias, ordens bancárias só foram geradas em 2019, permanecendo assim o valor de R$ 1.340,00 na conta 218913603 ordens bancárias canceladas, causando restrição ao final de 2018.

Belo Horizonte, 11 de fevereiro de 2019

Contadora Responsável: Maria José de Sousa Romero CRC nº 34.813

7.2 Demonstrativos Contábeis e Notas Explicativas

O CEFET-MG é uma instituição de ensino centenária, cuja origem se deu pelo Decreto 7.566, assinado pelo então presidente Nilo Peçanha, em 23 de setembro de 1909. Na época, a instituição era intitulada “Escola de Aprendizes Ar-tífices”. Durante toda sua trajetória até os dias atuais teve di-versas outras denominações: “Liceu Industrial de Minas Ge-rais” (1941), “Escola Técnica de Belo Horizonte” (1942), “Escola Técnica Federal de Minas Gerais” (1969) e “Centro Federal de Educação Tecnológica” (1978), denominação atual.

A execução financeira e orçamentária é efetuada através do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) observando os seguintes critérios: Lei 4.320/64, Lei com-plementar 101/2000, Normas Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e os Princípios Contábeis segundo Conselho Federal de Contabilidade.

Abaixo seguem as notas explicativas das Demonstrações Contábeis referentes ao 4º trimestre do exercício de 2018, comparadas às Demonstrações Contábeis do ano anterior (2017). A elaboração das notas explicativas tem intuito de garantir maior clareza aos possíveis usuários das informa-ções contábeis apresentadas em seus demonstrativos.

NOTA 1 - BASE LEGAL DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - (CEFET-MG), são elaboradas em consonância com os seguintes disposi-tivos legais:

• Lei nº 4.320/1964;

• Lei Complementar nº 101/2000;

• Lei nº 10.180/2001;

• Decreto-Lei nº 200/1967;

• Decreto nº 93.872/1986;

• Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC):

- NBC – TSP nº 01 a 21; e

- NBC – T 16.7 e 16.11;


• Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP); e

• Manual SIAFI.

As demonstrações contábeis, são elaboradas a partir das in-formações constantes no SIAFI e consolidam as contas de todas as unidades do CEFET-MG, estão estruturadas e com-postas de acordo com as bases propostas pelas práticas con-tábeis brasileiras, constituídas por:

• Balanço Patrimonial (BP)

• Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP);

• Balanço Orçamentário (BO);

• Balanço Financeiro (BF);

• Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC); e

• Notas explicativas.

NOTA 2 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

Os principais critérios e políticas contábeis adotados no âmbito do CEFET-MG, tendo em consideração as opções e premissas do modelo de contabilidade aplicada ao setor público.

a) Os saldos contidos nas demonstrações contábeis do CE-FET-MG se referem ao Real (R$);

b) Nas contas de “Caixa e equivalentes de caixa” incluem-se dinheiro em caixa, conta única e demais depósitos ban-cários. Os valores são mensurados e avaliados pelo valor de custo;

c) Os “créditos a curto prazo” compreendem os direitos a receber a curto prazo relacionados, principalmente, com

créditos tributários, créditos não tributários, transferências concedidas, adiantamentos. Os valores são mensurados e avaliados pelo valor original;

d) Os “Estoques” são compreendidos pelo almoxarifado. Na entrada, esses bens são avaliados pelo valor de aquisição;

e) O “Imobilizado” é composto pelos bens móveis e imóveis. É reconhecido inicialmente com base no valor de aquisi-ção. Até o presente momento, os bens móveis não estão sendo depreciados em virtude de falta de sistema com-putacional que permita seu cálculo;

f ) O “Intangível” consiste nos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos, destinados à manutenção da atividade da instituição. São mensurados ou avaliados com base em seu valor de aquisição ou produção. Tais bens, até o presente momento não estão amortizados em virtude da falta de sistema computacional que permita seu cálculo;

g) O valor depreciado dos bens imóveis do CEFET-MG, ca-dastrados no SPIUNET, é apurado mensal e automatica-mente pelo sistema SPIUNET sobre o valor depreciável da acessão, utilizando-se, para tanto, o método da Parábola de Kuentzle. A vida útil será definida com base no laudo de avaliação específica ou, na sua ausência, por parâme-tros predefinidos pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) segundo a natureza e as características dos bens imóveis. Nos casos de bens reavaliados, independente-mente do fundamento, a depreciação acumulada deve ser zerada e reiniciada a partir do novo valor;

h) O “Passivo Circulante” é evidenciado por valores conheci-dos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos cor-respondentes encargos das variações monetárias e cam-biais ocorridas até a data das demonstrações contábeis;

i) No que se refere à apuração do resultado, no modelo de


contabilidade aplicada ao setor público, é possível a apu-ração dos seguintes resultados:

• Patrimonial: implica a confrontação das Variações Patri-moniais Aumentativas (VPA) e das Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD). As VPA são reconhecidas quando for provável que benefícios econômicos fluirão para a ins-tituição e quando puderem ser mensuradas confiavel-mente, utilizando-se a lógica do regime de competência. Já as VPD´s são reconhecidas quando for provável que ocorrerá decréscimos nos benefícios econômicos, impli-cando em saída de recursos ou em redução de ativos ou na assunção de passivos, seguindo a lógica do regime de competência. A apuração do resultado se dá pelo en-cerramento das contas de VPA e VPD, em contrapartida a uma conta de apuração. Após a apuração, o resultado é transferido para a conta de superávit/déficit do exercício. O detalhamento do confronto entre VPA e VPD é apre-sentado na Demonstração das Variações Patrimoniais;

• Orçamentário: o regime orçamentário do CEFET-MG segue o descrito no art. 35 da Lei nº 4.320/1964. Desse modo pertencem ao exercício financeiro as receitas nele

arrecadadas e as despesas nele legalmente empenha-das. O resultado orçamentário representa o confronto entre as receitas orçamentárias realizadas e as despesas orçamentárias empenhadas. O superávit/déficit é apre-sentado diretamente no Balanço Orçamentário;

• Financeiro: o resultado financeiro representa o con-fronto entre ingressos e dispêndios, orçamentários e ex-traorçamentários, que ocorreram durante o exercício e alteraram as disponibilidades do CEFET-MG;

j) Os ajustes de exercícios anteriores são variações patrimo-niais (receita/despesa) que não foram reconhecidas no exercício em que ocorreram, deixando também de afetar o resultado desses.

NOTA 3 - BALANÇO PATRIMONIAL

O Balanço Patrimonial tem como finalidade explicitar a com-posição do patrimônio da instituição, bem como o resultado patrimonial auferido no exercício atual e em exercícios an-teriores.


MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

TÍTULO BALANÇO PATRIMONIAL - TODOS OS ORÇAMENTOS EXERCÍCIO: 2018 PERÍODO: Anual

SUBTÍTULO 26257 - CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MG - AUTARQUIA EMISSÃO: 09/04/2019 PÁGINA: 1

ÓRGAO SUPERIOR 26000 - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO VALORES EM UNIDADES DE REAL

ATIVO PASSIVOEspecificação 2018 2017 Especificação 2018 2017ATIVO CIRCULANTE 53.860.172,79 29.328.890,70 PASSIVO CIRCULANTE 36.797.122,49 15.250.372,36

Caixa e Equivalentes de Caixa 38.136.451,06 16.621.813,02 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pagar a Curto Prazo 31.248.532,16 14.808.676,99Créditos a Curto Prazo - - Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo - -Demais Créditos e Valores a Curto Prazo 15.548.681,14 12.032.797,31 Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo 2.408.076,58 83.829,93Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo - - Obrigações Fiscais a Curto Prazo - -Estoques 175.040,59 674.280,37 Obrigações de Repartição a Outros Entes - -Ativos Não Financeiros Mantidos para Venda - - Provisões de Curto Prazo - -VPDs Pagas Antecipadamente - - Demais Obrigações a Curto Prazo 3.140.513,75 357.865,44

ATIVO NÃO CIRCULANTE 253.591.655,39 247.112.284,30 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 59.884,62 -Ativo Realizável a Longo Prazo 12.500,00 - Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pag. de Longo Prazo 59.884,62 -

Demais Créditos e Valores a Longo Prazo 12.500,00 - Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo - -Estoques - - Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo - -

Investimentos - - Obrigações Fiscais a Longo Prazo - -Participações Permanentes - - Provisões de Longo Prazo - -Propriedades para Investimento - - Demais Obrigações a Longo Prazo - -

Propriedades para Investimento - - Resultado Diferido - -(-) Depreciação Acumulada de Propriedades p/ Investimentos - - TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL 36.857.007,11 15.250.372,36(-) Redução ao Valor Rec. de Propriedades para Investimentos - - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Investimentos do RPSS de Longo Prazo - - Especificação 2018 2017Investimentos do RPSS de Longo Prazo - - Patrimônio Social e Capital Social - -(-) Redução ao Valor Recuperável de Investimentos do RPPS - - Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC) - -

Demais Investimentos Permanentes - - Reservas de Capital - -Demais Investimentos Permanentes - - Ajustes de Avaliação Patrimonial - -(-) Redução ao Valor Recuperável de Demais Invest. Perm. - - Reservas de Lucros - -

Imobilizado 252.728.437,20 246.318.954,99 Demais Reservas - -Bens Móveis 94.820.607,53 91.201.401,71 Resultados Acumulados 270.594.821,07 261.190.802,64

Bens Móveis 94.820.607,53 91.201.401,71 Resultado do Exercício 17.699.909,01 66.191.057,88(-) Depreciação/Amortização/Exaustão Acum. de Bens Móveis

- - Resultados de Exercícios Anteriores 261.190.802,64 272.273.585,22

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis - - Ajustes de Exercícios Anteriores -8.295.890,58 -77.273.840,46Bens Imóveis 157.907.829,67 155.117.553,28 (-) Ações / Cotas em Tesouraria - -

Bens Imóveis 160.517.125,48 156.986.977,08 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 270.594.821,07 261.190.802,64(-) Depr./Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis -2.609.295,81 -1.869.423,80(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Imóveis - -


Intangível 850.718,19 793.329,31Softwares 738.187,95 516.736,27

Softwares 738.187,95 516.736,27(-) Amortização Acumulada de Softwares - -(-) Redução ao Valor Recuperável de Softwares - -

Marcas, Direitos e Patentes Industriais 112.530,24 99.894,24Marcas, Direitos e Patentes Industriais 112.530,24 99.894,24(-) Amortização Acum. de Marcas, Direitos e Patentes Ind - -(-) Redução ao Valor Recuperável de Marcas, Direitos e Pat. - -

Direitos de Uso de Imóveis - -Direitos de Uso de Imóveis - -(-) Amortização Acumulada de Direito de Uso de Imóveis - -(-) Redução ao Valor Recuperável Direito de Uso de Imóveis - -

Diferido - -TOTAL DO ATIVO 307.451.828,18 276.441.175,00 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 307.451.828,18 276.441.175,00

Quadro de Ativos e Passivos Financeiros Permanentes

ATIVO PASSIVOEspecificação 2018 2017 Especificação 2018 2017

ATIVO FINANCEIRO 38.136.451,06 16.621.813,02 PASSIVO FINANCEIRO 53.637.132,37 32.472.484,23

ATIVO PERMANENTE 269.315.377,12 259.819.361,98 PASSIVO PERMANENTE 304.759,81 -

SALDO PATRIMONIAL 253.509.936,00 243.968.690,77

Quadro de Compensações

ATIVO PASSIVO

Especificação2018 2017

Especificação2018 2017

ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Ativos ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Passivos

SALDO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS 26.270.090,89 15.336.048,38 SALDO DOS ATOS POTENCIAIS PASSIVOS 13.382.103,20 12.827.141,09

Execução dos Atos Potenciais Ativos 26.270.090,89 15.336.048,38 Execução dos Atos Potenciais Passivos 13.382.103,20 12.827.141,09

Garantias e Contragarantias Recebidas a Executar - - Garantias e Contragarantias Concedidas a Execut - -

Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Cong 26.270.090,89 15.336.048,38 Obrigações Conveniadas e Outros Instrum Congên - 511.801,70

Direitos Contratuais a Executar - - Obrigações Contratuais a Executar 13.382.103,20 12.315.339,39

Outros Atos Potenciais Ativos a Executar - - Outros Atos Potenciais Passivos a Executar - -

TOTAL 26.270.090,89 15.336.048,38 TOTAL 13.382.103,20 12.827.141,09


Demonstrativo do Superávit/Déficit Financeiro Apurado no Balanço Patrimonial

DESTINAÇÃO DE RECURSOS SUPERÁVIT/DÉFICT FINANCEIRORecursos Ordinários -12.271.371,66Recursos Vinculados -3.229.309,65Educação -207.992,20Previsência Social (RPPS) -Operação de Crédito -1.586.137,68Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 33.464,16Outros Recursos Vinculados a Fundos -1.468.643,93TOTAL -15.500.681,31

Fonte: DICONT

Quadro 43 - Balanço Patrimonial - Composição (R$) - Resumo

Grupo Saldo em 31/12/2018

Saldo em 31/12/2017 AV em 31/12/2018(%) AH (%)

Ativo Circulante 53.860.172,79 29.328.890,70 17,52 83,64

Ativo Não Circulante 253.591.655,39 247.112.284,30 82,48 2,62

Ativo Total 307.451,828,18 276.441.175,00 100,00 11,22

Passivo Circulante 36.797.122,49 15.250.372,36 11,97 141,29

Passivo Não Circulante 59.884,62 - 0,02 -

Patrimônio Líquido 270.594.821.07 261.190.802,64 88,01 3,60

Passivo Total e Patrimônio Líquido 307.451.828,18 276.441.175,00 100,00 11,22

Fonte: SIAFI 2017/2018

Nota 3.1 - Ativo

O Ativo é composto por 82,48% de Ativo Não Circulante e 17,52% de Ativo Circulante. Observa-se que o valor total, em 31/12/2018, apresentou elevação de 11,22%, em relação a 31/12/2017. Essa variação é sobretudo das variações apre-sentadas nos subgrupos “Caixa e equivalentes de caixa” do “Ativo Circulante” e “Imobilizado” do “Ativo não circulante”.

Nota 3.1.1 - Ativo Circulante

No período analisado, a maior variação verificada no “Ativo Total” ocorreu no subgrupo “Ativo Circulante”, com aumento de 83,64%. Essa elevação do saldo se deu em virtude do au-mento do saldo das contas “Caixa e Equivalentes de Caixa”.

O Ativo Circulante é constituído basicamente por “Caixa e Equivalentes de Caixa”, “Demais Créditos e Valores a Curto Prazo” e “Estoques”.


Nota 3.1.1.1 - Caixa e Equivalentes de Caixa

compreendem os ativos que atendam a qualquer um dos critérios: sejam caixa ou equivalente de caixa, sejam realizá-veis ou mantidos para venda ou consumo dentro do ciclo operacional da entidade, sejam mantidos primariamente para negociação, sejam realizáveis no curto prazo.

O saldo dessas contas representava, em 31/12/2017, 56,67% do Ativo Circulante e 6,01% de seu Ativo Total. Em 31/12/2018, apresentou uma variação positiva de 129,44%, passando a representar 70,80% do Ativo Circulante e 12,40% do Ativo Total. O saldo que era de R$ 16.621.813,02 em 31/12/2017 passou para R$ 38.136.451,06 em 31/12/2018.

Esse saldo se refere, a recursos financeiros liberados pelo Tesouro para pagamento dos compromissos assumidos e já liquidados. Dentre esses compromissos, o maior impacto re-fere-se à folha de pagamento do mês de dezembro de 2018, oriunda, da nova sistemática de realização de pagamentos e emissão de ordens bancárias, que entrou em vigor em 31/12/2018. Antes da nova sistemática, as ordens bancárias de folha de pagamento eram emitidas ainda em dezembro do ano corrente, de modo que o saldo das contas de “Caixa e equivalentes de caixa” eram baixados no próprio exercício. Com a nova sistemática, embora os lançamentos de paga-mento no SIAFI sejam realizados ainda em dezembro do ano corrente, as ordens bancárias de folha de pagamento somente são geradas no próximo dia útil, isto é, no exercício seguinte. Assim, no encerramento do exercício, o saldo des-se grupo de contas contábeis ainda não foi baixado, o que deixa as demonstrações contábeis com saldos superavalia-dos. Ressalta-se que, no início de janeiro de 2019, as ordens bancárias foram automaticamente emitidas no primeiro dia útil, baixando os saldos das contas de “Caixa e equivalentes de caixa”. Esse fato gerou reflexos também no grupo de con-

tas do Passivo – Nota 3.2.1.1 – Obrigações trabalhistas, pre-videnciárias e assistenciais a pagar a curto prazo.

Nota 3.1.1.2 - Demais Créditos e Valores a curto prazo

Os valores classificados no Ativo Circulante como “Demais Créditos e Valores a Curto Prazo”, em 31/12/2017, totaliza-vam R$ 12.032.797,31 e referiam-se a adiantamentos de 1/3 de férias, 13º salário e salários e ordenados. Em 31/12/2018, observou-se uma variação positiva de 29,00% no saldo des-se grupo de contas, que passou a apresentar saldo de R$ 15.548.681,14. A representatividade desse grupo de contas em relação ao Ativo Circulante é cerca de 28,87%, e em rela-ção ao Ativo Total, cerca de 5,06%. A composição do saldo em 31/12/2018: Adiantamento de 13º salário – R$ 6.051.763,63; Adiantamento de 1/3 de férias – R$ 9.081.268,86; e Salários e ordenados – R$ 415.648,65.

O aumento do saldo desse grupo no período analisado se deu, sobretudo, pelo aumento do saldo dos valores referen-tes a Adiantamento de 1/3 de férias. Nesse período os pro-fessores e grande parte dos técnicos administrativos entram de férias, devido ao período de férias escolares.

Nota 3.1.1.3 - Estoques

Esse grupo compõe o restante do “Ativo Circulante” e sua re-presentatividade é irrelevante, se comparada à representati-vidade dos grupos “Caixa e Equivalentes de Caixa” e “Demais Créditos e Valores a curto prazo”.

Em 31/12/2017, as contas de estoques representavam 0,24% do “Ativo Total” e 2,30% de seu “Ativo Circulante”. Em 31/12/2018 reduziu, passando para 0,06% do Ativo Total e 0,32% do Ativo Circulante, totalizando um valor de R$


175.040,59. Importante destacar que os lançamentos dos estoques são pelos materiais de consumo adquiridos e es-tocados em almoxarifado, aqueles destinados a atender ao consumo interno da instituição.

No 1º trimestre de 2018, houve uma redução de 73,82% no saldo das contas de estoque, o qual passou de R$ 674.280,37, em 31/12/2017, para R$ 176.522,48 em 31/03/2018. Essa re-dução se deu pelo fato de que no último trimestre de 2017 houve a implantação de novo sistema de gerenciamento do almoxarifado do CEFET-MG, o qual apresentou problemas operacionais inviabilizando os lançamentos de baixa no SIAFI, fazendo com que os saldos das contas de almoxarifa-do ficassem supervalorizados. No 1º trimestre de 2018, tais problemas operacionais no sistema de almoxarifado foram sanados, de modo a permitir relatórios confiáveis para sub-sidiar os lançamentos de baixa no SIAFI. Com isso, tais lança-mentos foram realizados, restabelecendo os saldos reais das contas de estoque.

Desde então, as entradas e saídas de materiais do almoxari-fado tem sido lançadas normalmente, de modo que o saldo das contas de estoque não vem apresentando variações sig-nificativas desde o primeiro trimestre de 2018.

Vale ressaltar que a diminuição da representatividade das contas de estoque em relação ao Ativo Circulante e Ativo Total, se deu tanto pela diminuição dos saldos das contas de estoque, quanto pela elevação dos saldos do Ativo Cir-culante e Ativo Total, conforme evidenciado nas Nota 3.1.1.1 – Caixa e Equivalentes de Caixa, Nota 3.1.1.2 – Demais Crédi-tos e Valores a curto prazo, Nota 3.1.2.1 – Imobilizado, Nota 3.1.2.1.1 – Bens Móveis e Nota 3.1.2.1.2 – Bens Imóveis.

Nota 3.1.2 - Ativo Não Circulante

Nota-se, que 82,48% do Ativo Total se refere ao “Ativo Não Circu-lante”, constituído pelo imobilizado (bens móveis e bens imóveis), pelo intangível (softwares) e pelo valor de R$ 12.500,00 – “Demais créditos e valores a longo prazo”, que se refere a depósito judicial proveniente de honorários periciais relativos à ação ajuizada pela empresa Spel Engenharia Ltda.

Apresenta um aumento de 2,62% do valor do “Ativo Não Circulan-te”, o saldo era de R$ 247.112.284,30 em 31/12/2017 passou para R$ 253.591.655,39 em 31/03/2018. Esse aumento é fruto, principal-mente, da elevação do saldo das contas de imobilizado.

Nota 3.1.2.1 - Imobilizado

Quadro 44 - Composição do Imobilizado (R$)

Grupo 31/12/2018 31/12/2017 AV% AH%

Bens Móveis 94.820.607,53 91.201.401,71 37,52 3,97

(+) Valor Bruto Contábil 94.820.607,53 91.201.401,71 37,52 3,97

(-) Deprec./Amort./Exaustão Acum. de Bens Móveis

- -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis

- -

Bens Imóveis 157.907.829,67 155.117.553,28 62,48 1,80

(+) Valor Bruto Contábil 160.517.125,48 156.986.977,08 63,51 1,84

(-) Depreciação Acum. de Bens Imóveis (2.609.295,81) (1.869.423,80) (1,03) 39,58

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Imóveis

- -

Total 252.728.437,20 246.318.954,99 100,00 2,60



O imobilizado representa cerca de 99,65% do Ativo Não Circulante, os outros 0,35% se referem ao intangível e ao depósito judicial des-tacado anteriormente na Nota 3.1.2 – Ativo Não Circulante.

Observa-se que 62,48% do Imobilizado é constituído de “Bens Imó-veis” e o restante é constituído por “Bens Móveis”. Houve uma va-riação positiva de 2,60% no valor total do Imobilizado, oriundo de elevações nos valores dos “Bens Móveis”, e também dos “Bens Imó-veis”. Ressalta-se que, apesar desse aumento de 2,60% nos saldos das contas de imobilizado, a composição do grupo permaneceu praticamente inalterada em relação ao último trimestre de 2017.

Nota 3.1.2.1.1 - Bens Móveis

Quadro 45 - Bens Móveis - Composição (R$)

Grupo de conta 31/12/2018 31/12/2017 AV(%) AH(%)Máquinas, Aparelhos, Equipamentos e Ferramentas 36.079.924,60 35.472.884,12 38,05 1,71

Bens de Informática 29.696.672,25 26.882.959,18 31,32 10,47

Móveis e Utensílios 14.949.755,23 14.841.391,62 15,77 0,73

Material Cultural, Educacional e de Comunicação 8.224.891,27 8.174.453,45 8,67 0,62

Veículos 4.633.679,06 4.615.937,55 4,89 0,38

Demais Bens Móveis 1.235.685,12 1.213.775,79 1,30 1,81

Depreciação / Amortização Acumulada - - - -

Redução ao Valor Recuperável - - - -

Total 94.820.607,53 91.201.401,71 100,00 3,97


Nota-se que 38,05% referem-se a “Máquinas, Aparelhos, Equipa-mentos e Ferramentas” e 31,32% referem-se a “Bens de informática”, sendo esses dois grupos de contas os principais constituintes do grupo – “Bens Móveis”.

Os “Bens de informática” são compostos única e exclusivamente por equipamentos de tecnologia da informação e comunicação. Sobre a composição das “Máquinas, Aparelhos, Equipamentos e Ferramen-tas” em 31/12/2018, destacamos sua composição na TAB. 4.

Quadro 46 - Máquinas, Aparelhos, Equipamentos e Ferramentas - Composição (R$)

Grupo de conta 31/12/2018 AV (%)

Aparelhos de medição e orientação 8.079.375,20 22,39

Aparelhos e equipamentos de comunicação 541.428,96 1,50

Equipam / Utensílios médicos, odontológicos 1.293.001,46 3,58

Aparelho e equipamento para esportes 64.039,91 0,18

Equipamento de proteção, segurança 613.236,39 1,70

Máquinas e equipamentos industriais 594.743,69 1,65

Máquinas e equipamentos energéticos 2.574.868,56 7,14

Máquinas e equipamentos gráficos 88.619,90 0,25

Máquinas, ferramentas e utensílios 7.249.747,22 20,09

Equipamentos, peças e acessórios para automóveis 13.286,27 0,04

Equipamentos, peças e acessórios marítimos 2.900,00 0,01

Equipamentos, peças e acessórios aeronáuticos 11.424,00 0,03

Equipamentos de manobra e patrulhamento 690,04 0,00

Máquinas e utensílios agropecuários 10.676,00 0,03

Equipamentos hidráulicos e elétricos 32.051,50 0,09

Máquinas, utensílios e equipamentos diversos 14.909.835,50 41,32

Total 36.079.924,60 100,00


A alta representatividade das contas “Máquinas, Aparelhos, Equipa-mentos e Ferramentas” e “Bens de Informática” em relação ao total de Bens Móveis, evidenciadas na TAB. 3, se dá pelo fato de a insti-tuição realizar a montagem e a instalação de diversos laboratórios


de estudo para ministração de aulas práticas, alinhada a oferta dos diversos cursos, desde o nível técnico até a pós-graduação stric-to sensu, nas mais diversas áreas (informática, transportes, enge-nharias, química, etc.), em diversos campi e, por esse motivo, são necessários laboratórios equipados com equipamentos modernos e em perfeitas condições de uso, capazes de auxiliar na oferta de ensino de qualidade.

É importante ressaltar que no período compreendido nestas notas explicativas o CEFET-MG ainda não realizava depreciação, tampou-co reavaliação de seus bens móveis, haja vista a inexistência de software que possibilite tais cálculos, conforme disposto na alínea “e” da NOTA 2 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS. Todavia, tal sof-tware já foi adquirido pelo CEFET-MG junto à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e já se encontra em fase final de implantação.

Analisando o total dos Bens Móveis, nota-se, em 31/12/2018, um aumento de 3,97% se comparado ao saldo apresentado em 31/12/2017. Tal aumento provocado, principalmente, pela aquisi-ção de novos “Bens de Informática”, utilizados para equipar labo-ratórios de aulas práticas. A composição do grupo de Bens Móveis permaneceu praticamente inalterada em relação à composição apresentada em 31/12/2017.

Nota 3.1.2.1.2 - Bens Imóveis

No que se refere aos “Bens Imóveis”, em 31/12/2018, estes repre-sentavam 62,48% do imobilizado, com saldo de R$ 157.907.829,67, assim distribuído:

Quadro 47 - Bens Imóveis - Composição (R$)

Grupo 31/12/2018 31/12/2017 AV(%) AH(%)Bens de Uso Especial 68.793.416,12 68.566.743,96 43,57 0,33

Bens Imóveis em Andamento 87.562.543,17 84.451.131,33 55,45 3,68

Instalações 4.146.845,59 3.959.421,79 2,63 4,73Benfeitorias em Propriedade de Terceiros 9.680,00 9.680,00 0,00 -

Demais Bens Imóveis 4.640,60 - 0,00 -

Redução ao Valor Recuperável - - - -Depreciação / Amortização Acumulada (2.609.295,81) (1.869.423,80) (1,65) 39,57

Total 157.907.829,67 155.117.553,28 100,0 1,80


Os “Bens de uso especial” e os “Bens Imóveis em andamento” apre-sentam os saldos mais relevantes no total dos “Bens Imóveis”, sen-do suas representatividades de 43,57% e 55,45%, respectivamente. Importante evidenciar a composição dos “Bens de uso especial”:

Quadro 48 - Bens de Uso Especial - Composição (R$)

Grupo 31/12/2018 31/12/2017 AV(%) AH(%)Terrenos, Glebas 11.893.415,40 10.043.924,50 17,29 18,41

Imóveis de Uso Educacional 56.900.000,00 58.522.819,46 82,71 (2,77)

Total 68.793.416,12 68.566.743,96 100,00 0,33


Os Bens de Uso Especial são constituídos pelos Imóveis de Uso Educacional (82,71%) e por Terrenos/Glebas (17,29%). Esse grupo de contas não apresentou alteração significativa se comparado ao último trimestre do ano anterior, com um aumento de 0,33%. Esse aumento se deu em virtude da reavaliação dos imóveis que abrigam as Unidades de Araxá e de Leopoldina, nos valores de R$ 118.471,66 e R$ 108.200,50, respectivamente. A reavaliação foi oriunda da finalização dos serviços de instalação das plataformas


elevatórias para pessoas com necessidades especiais nas unidades de Araxá e Leopoldina. Os valores foram baixados da conta “Instala-ções” e incorporados aos respectivos imóveis na conta “Imóveis de Uso Educacional”.

Houve variação das contas em virtude da reclassificação de bens (terrenos nos municípios de Divinópolis e Varginha, classificados erroneamente como edificações) que estavam lançados incorreta-mente no sistema SPIUNET/SIAFI. Foram feitos os ajustes, transfe-rência desses imóveis da conta “Imóveis de Uso Educacional” para a conta “Terrenos e Glebas”, ocasionando a variação na composição do grupo “Bens de Uso Especial” e sua correta contabilização, sem alterar o valor total do grupo de contas. A conta “Obras em Anda-mento” apresenta valor relevante e se justifica pela expansão do CEFETMG, executando obras em suas unidades – Quadro 47:

Quadro 49 - Obras em Andamento - Composição (R$)

Obra Valor (R$)Reforma do Quiosque do Campus Araxá 14.850,00

Pavimentação do pátio interno do Campus VI 14.815,00

Construção do ginásio poliesportivo do Campus Curvelo 68.323,84

Construção do ginásio poliesportivo do Campus Varginha 94.478,88

Construção do ginásio poliesportivo do Campus Timóteo 73.283,63

Construção do pavilhão de aulas do Campus II 1.188.258,37

Construção do ginásio poliesportivo do Campus Divinópolis 1.081.169,10

Conclusão módulo I Campus Contagem 10.945.867,45

Reforma auditório campus Divinópolis 161.090,93Construção do prédio escolar e urbanização do entorno do campus Varginha 2.787.256,47

Construção da portaria do Campus Araxá 202.961,39

Construção do prédio escolar do Campus Curvelo 3.276.885,76Reforço estrutural e const da torre de elevador do Campus Timóteo 116.091,06

Reforma e acessibilidade do estacionamento do Campus I 1.218.658,75

Diversos (999) 64.886.058,75

Total 86.130.049,23


Observa-se o valor de R$ 64.886.058,75 referente a obras. Apesar de já terem sido finalizadas, ainda não tiveram seus termos de encer-ramento apresentados, porém já foi solicitado às áreas competen-tes enviar para que seja providenciado a baixa da conta “Obras em Andamento” e a correta classificação desses imóveis. Nesse valor está contemplado, também, lançamentos de pequenas reformas e materiais de construção que foram classificados incorretamente como obras em andamento. Tais valores classificados de forma in-correta já estão sendo devidamente baixados, conforme pode ser evidenciado na Nota 3.3 – Patrimônio Líquido.

Na conta de “Demais bens imóveis”, o valor de R$ 4.640,60 se refere a lançamento de baixa da conta “Obras em andamento” realizado incorretamente, os ajustes serão providenciados no exercício de 2019.

Importante ressaltar que aumento de 1,80% no grupo de “Bens Imóveis se deu em virtude da elevação da conta “Obras em Anda-mento”, em virtude de obras nas unidades de Araxá, Belo Horizonte, Contagem, Curvelo, Divinópolis, Timóteo e Varginha.

Cabe ressaltar que, diferente do que acontece em relação aos “Bens Móveis”, que atualmente não estão sendo depreciados por falta de sistema que permita o cálculo, os “Bens Imóveis” são depreciados pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN, com base nos dados in-formados no SPIUNET - sistema de cadastro e controle de imóveis da União e de terceiros utilizados pelos Órgãos Federais, conforme regula Portaria Conjunta STN/SPU nº 3/2014, conforme dispõe alí-nea “g” da NOTA 2 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS. No último tri-mestre de 2018, a depreciação dos imóveis somou R$ 2.609.295,81.

Salienta-se que foi solicitada, junto à Diretoria Geral do CEFET-MG, a contratação de empresa especializada em reavaliação de imóveis para proceder a avaliação dos imóveis da instituição, visando cor-rigir seus valores e adequá-los aos valores praticados no mercado.


Nota 3.1.2.2 - Intangível

Esse grupo compõe o valor do “Ativo Não Circulante”. Em 31/12/2018, apresentou valor de R$ 850.718,19, com aumento de 7,23%, se comparado ao saldo de R$ 793.329,31, apurado em 31/12/2017. Esse aumento é oriundo de patentes de invenções e registros de programas de computador cuja titularidade perten-cem à Instituição e também de aquisição de novos softwares.

O “Intangível” representa 0,28% do “Ativo Total” e 0,33% de seu “Ati-vo Não Circulante”, permaneceu praticamente inalterada em rela-ção aos saldos apresentados no final do exercício de 2017.

Quadro 50 - Intangível - Composição (R$)

Conta contábil 31/12/2018 31/12/2017 AV(%) AH(%)

Software com Vida Útil Definida 446.803,34 423.015,46 52,52 5,62

Software com Vida Útil Indefinida 291.384,61 270.419,61 34,25 7,75

Marcas Direitos e Patentes - Vida Útil Definida 112.530,24 99.894,24 13,23 12,64

Amortização Acumulada - - - -

Redução ao Valor Recuperável de Intangível - - - -

Total 850.718,19 793.329,31 100,00 7,23


O saldo da conta softwares com vida útil definida (licenças tempo-rárias) é o mais relevante e representa cerca de 52,52% do total dos intangíveis. Dentre esses softwares com vida útil definida, possuem maior relevância: Licença Kaspersky(licenças de antivírus para ser-vidores e estações de trabalho com sistema operacional Microsoft Windows ou GNU/Linux, cuja aquisição ocorreu no ano de 2015, no valor de R$ 186.000,00, empresa favorecida Altas Networks e Telecom Ltda.) e Bloomberg Professional (software utilizado pelos docentes e discentes dos cursos de graduação e pós graduação

em Administração e Modelagem Matemática e Computacional, adquirido no exercício de 2015, no valor de R$ 196.517,87, empresa favorecida Bloomberg L. P.)

Já a conta de softwares com vida útil indefinida possui a segunda maior representatividade no grupo “Intangível”, cerca de 34,25%. Essas duas contas apresentaram pequenas variações positivas quando comparadas aos saldos do último trimestre do exercício de 2017.

A conta “Marcas, direitos e patentes com vida útil definida” no valor de R$ 112.530,24, representa 13,23% restantes do intangível e se refere a gastos com o pagamento de taxas para testes de invenção, anuidade de registros de patentes e também a aquisição, no exer-cício de 2015, do direito de uso da base de dados EBSCO (acervo bibliográfico digital), no valor de R$ 69.256,00.

Os bens intangíveis não estão sendo amortizados por falta de sis-tema que permita a apuração dos valores a serem amortizados em cada bem (vide NOTA 2 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS, alíneas “e” e “f”), entretanto, conforme mencionado na Nota 3.1.2.1.1 – Bens Móveis, já foi adquirido, junto à Universidade Federal do Rio Gran-de do Norte (UFRN), um Sistema Integrado de Gestão (SIG) que permitirá a apuração desses valores e os devidos lançamentos de amortização.

Nota 3.2 - Passivo Exigível

O “Passivo Exigível”, em 31/12/2018 apresentou saldo de R$ 36.857.007,11 e representa 11,99% do total do Passivo e Patrimô-nio Líquido.

Observa-se que, em 31/12/2018, o saldo do “Passivo Exigível” apresentou uma elevação de cerca de 141,68% em relação a 31/12/2017 e, se deve ao aumento apresentado nas contas do Pas-sivo Circulante.


Quadro 51 - Passivo Exigível - Composição (R$)

Passivo Exigível 31/12/2018 31/12/2017 AV (%) AH (%)

Passivo circulante 36.797.122,49 15.250.372,36 99,84 141,28

Obrig. trabalhistas, previd. e assist. a pagar - CP 31.248.532,16 14.808.676,99 84,78 111,02

Fornecedores e contas a pagar - CP 2.408.076,58 83.829,93 6,53 2.772,57

Demais obrigações - CP 3.140.513,75 357.865.44 8,53 777,57

Passivo não circulante 59.884,62 - 0,16 -

Obrig. trabalhistas, previd. e assist. a pagar - LP 59.884,62 - 0,16 -

Total do passivo exigível 36.857.007,11 15.250.372,36 100,00 141,68


Nota 3.2.1 - Passivo Circulante

Compõe-se por três principais grupos de contas: “Obrigações Tra-balhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Pagar a Curto Prazo”, “For-necedores e Contas a Pagar a Curto Prazo” e “Demais Obrigações a Curto Prazo”. Comparado ao saldo apresentado em 31/12/2017, observa-se, em 31/12/2018, uma elevação no saldo do “Passivo Circulante” que passou de R$ 15.250.372,36 para R$ 36.797.122,49 (141,29%), pela elevação dos saldos dos três principais subgrupos que o compõe, discriminados a seguir:

Nota 3.2.1.1 - Obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais a pagar a curto prazo

O saldo dessa conta refere-se às obrigações referentes a salários e remunerações, bem como benefícios dos servidores: aposentado-rias, reformas, pensões e encargos a pagar, benefícios assistenciais, inclusive precatórios decorrentes dessas obrigações, com venci-mento no curto prazo. Passou do saldo de R$ 14.808.676,99, em 2017 para R$ 31.248.532,16, em 2018, o que fez com que sua re-presentatividade perante ao Passivo Exigível ficasse em torno de 84,78%. Esse aumento no saldo desse grupo de contas é reflexo do que foi apurado nas contas de “Caixa e Equivalentes de Caixa”, já mencionado na Nota 3.1.1.1 – Caixa e Equivalentes de Caixa, ou seja, essa elevação é oriunda, sobretudo, da nova sistemática de re-alização de pagamentos e emissão de ordens bancárias, que entrou em vigor em 31/12/2018.

Nota 3.2.1.2 - Fornecedores e Contas a Pagar

Em 31/12/2018, apurou-se saldo de fornecedores a pagar de R$ 2.408.076,58. Todos são credores nacionais. Houve um aumento de 2.772,57% no saldo do grupo de contas “Fornecedores e Cre-dores a Pagar a Curto Prazo” em relação ao saldo apresentado em 31/12/2017, que era de R$ 83.829,93. O valor apresentado em 31/12/2018 está dividido entre 87 fornecedores distintos. Destaque para os principais fornecedores da Instituição e o saldo em aberto na data base de 31/12/2018.


Quadro 52 - Fornecedores e Contas a Pagar - Por fornecedor (R$)

CNPJ Favorecido Objeto Saldo a pagar em 31/12/2018 AV (%)

03.178.438/0001-52 Family Restaurants Gerenciamento de restaurantes universitários 487.223,22 20,23

11.312.296/0001-00 Agile Empreendimentos e Serviços Eireli Serviço de portaria 66.559,62 2,76

42.927.327/0001-53 E. F. Projetos e Engenharia Ltda Construção prédio escolar Campus Curvelo 313.288,03 13,01

17.027.806/0001-76 Conservo Serviços Gerais Serviço de limpeza e conservação 495.721,61 20,56

03.446.676/0001-00 Franco Serviços e Construções Construção prédio escolar Campus Varginha 157.275,71 6,54

10.171.355/0001-05 Diamantina Bistrô e Cozinha Industrial Gerenciamento de restaurantes universitários (unidades interior) 77.545,67 3,23

22.381.412/0001-51 Nutrir Refeições Ltda Gerenciamento de restaurantes universitários (unidades interior) 309.624.05 12,87

- Demais fornecedores - 500.838,67 20,80

Total 2.408.076,58 100,00


Cerca de 79,20% das obrigações com fornecedores, ao final do exercício de 2018, estão concentradas em sete fornecedores. O va-lor expressivo das obrigações junto a esses fornecedores se dá em razão da natureza de suas contratações: obras, serviços de vigilân-cia, mão de obra terceirizada para serviços de limpeza e conserva-ção, gerenciamento de restaurantes universitários.

Outro fator que justifica a elevação do saldo de fornecedores a pa-gar ao final do ano é o fato de que os recursos financeiros somente foram repassados pelo Tesouro já no final do exercício, não haven-do, portanto, tempo hábil para a realização de todos os pagamen-tos.

Nota 3.2.1.3 - Provisões

As provisões realizadas se referem à provisionamento de 13º salá-rio e férias e ficam contabilizados nas contas do grupo “Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Pagar – Curto Prazo, evidenciadas na Nota 3.2.1.1 – Obrigações trabalhistas, previdenci-árias e assistenciais a pagar a curto prazo.

Nota 3.2.1.4 - Demais obrigações a curto prazo

Esse grupo juntamente com os grupos “Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Pagar – Curto Prazo” e “Fornecedo-res e Credores a Pagar a Curto Prazo” compõe o “Passivo Circulante”.


Quadro 53 - Demais Obrigações a Curto Prazo - Composição (R$)

Conta 31/12/2018 31/12/2017 AV (%) AH (%)

Consignações 2.656.405,53 81.414,43 84,59 3.162,82

Indenizações, restituições e compensações 27.619,52 4.624,71 0,88 497,22

Diárias a pagar 367,96 - 0,01 -

Incentivo a educação, cultura e outros 434.962,28 271.826,30 13,85 60,01

Valores em trânsito exigíveis 1.340,00 - 0,04 -

Obrigações junto a entidades federais 19.818,46 0,63 -

Total 3.140.513,75 357.865,44 100,00 777,57


Os principais constituintes do grupo “Demais Obrigações a Curto Prazo” são os subgrupos “Consignações” e “Incentivos a Educação, Cultura e Outros” representam 98,44% do grupo.

“Consignações”, registra os valores entregues em confiança ou em consignações e também valores relativos às retenções de impostos (INSS, IR, CSLL, PIS, CONFINS, ISSQN) na realização de pagamentos a fornecedores e servidores da instituição. Nota-se que ele repre-sentou, em 31/12/2018, 84,59% das “Demais Obrigações a Curto Prazo”. Ao comparar o saldo de 31/12/2018 com o saldo apurado em 31/12/2017, percebe-se uma elevação de 3.162,82%. Passando o saldo de R$ 81.414,43, em 2017 para R$ 2.656.405,53, em 2018.

“Incentivo a educação, cultura e outros”, registram os valores a pa-gar referentes a política estudantil de auxílio a estudantes (bolsas) e representa 13,85% do grupo “Demais Obrigações a Curto Prazo”. Seu saldo, em 31/12/2018, se elevou 60,01% quando comparado

ao saldo apresentado em 31/12/2017, passando de R$ 271.826,30, para R$ 434.962,28. Esse saldo aliado à sua evolução refletem a fun-ção social do CEFET-MG como instituição de ensino, posto que sua responsabilidade engloba, entre outras, a promoção da inserção de alunos carentes na educação técnica de qualidade. Entretanto, o principal motivo desse aumento se deve aos recursos financeiros para pagamento de bolsas e demais obrigações somente foram re-passados pelo Tesouro no final do exercício, não havendo, portanto, tempo hábil para a realização de todos os pagamentos das bolsas já liquidadas.

Nota 3.2.1.5 - Obrigações Contratuais

Quadro 54 - Obrigações Contratuais - Composição (R$)

Contratos A executar até 31/12/2018

Executados até 31/12/2017 AV (%) AH (%)

Fornecimento de Bens 4.020,60 199.434,00 0,94 -97,98

Seguros 1.031,98 3.142,16 0,01 -67,16

Serviços 13.377.050,62 12.112.763,23 99,05 10,44

Total 13.382.103,20 12.315.339,39 100,00 8,66


O valor total das obrigações contratuais em execução é constituído basicamente por contratos de serviços, que representam 99,05% de seu valor total. Em relação ao saldo em 31/12/2017 apresentou um aumento de 8,66%, para 31/12/2018, reflexo da elevação do saldo dos contratos de serviços. Os contratados mais significativos e o saldo a executar demonstrado a seguir:


Quadro 55 - Obrigações Contratuais - Por Contratado (R$)

Favorecido 31/12/2018 AV (%)

Agile Empreendimentos e Serviços Eireli 213.545,81 1,60

Artecim Construções e Serviços Ltda 313.957,01 2,35

Construtora JM Gomes Ltda 271.522,79 2,03

Conservo Serviços Gerais 960.123,64 7,17

E. F. Projetos e Engenharia Ltda 1.171.355,01 8,75

E & J Construções e Serviços Ltda 1.723.937,13 12,87

Empresa Brasileira de Correio e Telégrafos 329.065,34 2,46

Family Restaurants Ltda 613.671,12 4,56

Franco Serviços e Construções Ltda 4.889.088,64 36,52

Fundação de Apoio a Educação e Desenvol. Tecnológico de MG 743.917,28 5,60

Inforrede Cabeamento Estruturado e Informática Ltda 215.297,51 1,61

Microsens S/A 219.455,59 1,64

Preservar Prestação de Serviços Ltda 482.429,24 3,61

Ticket Soluções HDFGT S/A 299.613,80 2,24

Demais Contratos 935.123,29 6,99

Total 13.382.103,20 100,00


Observa-se que cerca de 93,01% do valor referente às obrigações contratuais totais em execução, estão concentradas em apenas 14 contratos. O restante está dividido em 12 contratos com valores abaixo de R$ 200.000,00. Dentre os de valores mais relevantes se destacam os contratos firmados com as empresas “E. F. Projetos e Engenharia Ltda (obra do prédio escolar Campus Curvelo); E & J Construções e Serviços Ltda (obra do ginásio poliesportivo e acesso para pedestre e urbanização do campus Timóteo)”; Franco Serviços e Construções Ltda. (obra campus Varginha). Esses representam 58,14% do valor total dos contratos em execução.

As “Obrigações Contratuais” também são compostas por contratos de seguros e contratos de fornecimento de bens, com representa-tividade menor de 1% do valor total das “Obrigações Contratuais”.

Nota 3.2.2 - Passivo Não Circulante

O Passivo Não Circulante apurado em 31/12/2018, totaliza R$ 59.884,62, ou seja, apenas 0,16% do Passivo Exigível total da ins-tituição e se refere a precatórios emitidos (autuados) a partir de 05/05/2000 (União e Entidades) e não incluídos na Lei Orçamen-tária Anual.

Nota 3.3 - Patrimônio Líquido

O Patrimônio Líquido representa 88,01% do total do passivo da instituição.

Quadro 56 - Resultado Patrimonial (R$)

Resultados Saldo em 31/12018

Saldo em 31/12/2017 AH (%)

( + ) Resultado do exercício 17.699.909,01 66.191.057,88 -73,26

( + ) Resultado de exercícios anteriores 261.190.802,64 272.273.585,22 -4,07

( - ) Ajustes de exercícios anteriores -8.295.890,58 -77.273.840,46 -89,26

( = ) Resultados acumulados 270.594.821,07 261.190.802,64 3,60


Em 31/12/2018, o “Patrimônio Líquido” apresentou uma elevação de 3,60%, em comparação ao saldo apresentado em 31/12/2017. Esse aumento se deu em virtude dos resultados do exercício que apre-sentaram superávit e também dos ajustes de exercícios anteriores que, apesar de apresentarem débitos durante o exercício de 2018, foram bem inferiores aos ajustes feitos durante o ano de 2017.


Os resultados do exercício apresentaram redução de 73,26%, pas-sando de um superávit de R$ 66.191.057,88, em 31/12/2017 para um superávit de R$ 17.699.909,01, em 31/12/2018. A composição do resultado do exercício e sua variação estão demonstradas na NOTA 4 – DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS; Nota 4.1 - Variações Patrimoniais Aumentativas; e Nota 4.2 - Variações Patrimoniais Diminutivas.

Já os ajustes de exercícios anteriores somaram R$ 8.295.890,58 em débitos e se referem a:

• baixa de materiais de consumo utilizados no último trimestre de 2017 (salienta-se que a baixa dos materiais de consumo utilizados no último trimestre de 2017 precisou ser realizada no exercício de 2018 por problemas operacionais no novo sistema de gerencia-mento de almoxarifado, os quais não permitiram o lançamento de forma tempestiva, conforme ressaltada na Nota 3.1.1.3 – Es-toques);

• reconhecimento de despesas de exercício anterior sem suporte orçamentário; e principalmente,

• lançamentos realizados na conta de “Obras em andamento” para baixa de saldos lançados indevidamente nesta conta, conforme destacado na Nota 3.1.2.1.2 – Bens Imóveis.

Essa redução observada nos “Ajustes de exercício anterior” se refere

a baixa de adiantamento de transferências voluntárias para atender Acórdão 1320/2017 – TCU e também reconhecimento de despe-sas de exercício anterior referente a Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), no ano de 2017. Esses lançamentos não foram observados no exercício de 2018.

Embora o Patrimônio Líquido tenha apresentado baixa elevação no quarto trimestre de 2018, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, isso não se configura fator negativo, haja vista que foram realizados vários lançamentos de baixa que não haviam sido realizados tempestivamente em exercícios anteriores (estoque, obras em andamento). Assim sendo, o Patrimônio Líquido apre-senta valores mais adequado à realidade.

NOTA 4 - DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - DVP

A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) é um demons-trativo contábil exigido pela Lei nº 4.320/64 com o objetivo de evidenciar variações ocorridas no patrimônio da entidade do Setor Público durante o exercício financeiro. Além das variações patrimo-niais, a DVP evidencia também o resultado patrimonial do exercí-cio, resultante da diferença entre as variações patrimoniais aumen-tativas e diminutivas.



TÍTULO DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - TODOS OS ORÇAMENTOS EXERCÍCIO: 2018 PERÍODO: Anual



VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS2018 2017

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 486.475.344,11 474.112.099,45Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria - -

Impostos - -Taxas - -Contribuições de Melhoria - -

Contribuições - -Contribuições Sociais - -Contribuição de Iluminação Pública - -Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais - -

Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 5.145.557,73 3.795.054,10Venda de Mercadorias - -Vendas de Produtos 21,15 373,20Exploração de Bens, Direitos e Prestação de Serviços 5.145.536,58 3.794.680,90

Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras - 2.311,94Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -Juros e Encargos de Mora - 2.311,94Variações Monetárias e Cambiais - -Descontos Financeiros Obtidos - -Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras - -Aportes do Banco Central - -Outras Variações Patr. Aumentativas Financeiras - -

Transferências e Delegações Recebidas 461.320.139,08 462.642.681,26Transferências Intragovernamentais 460.642.983,90 462.327.982,38Transferências Intergovernamentais - -Transferências das Instituições Privadas - -Transferências das Instituições Multigovernamentais - -Transferências de Consórcios Públicos - -Transferências do Exterior - -Execução Orçamentária Delegada de Entes - -Transferências de Pessoas Físicas - -Outras Transferências e Delegações Recebidas 677.155,18 314.698.88

Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos 19.522.080,45 6.944.796,27Reavaliação de Ativos 226.672,16 3.515.141,40Ganhos com Alienação - -Ganhos com Incorporação de Ativos 19.251.142,70 3.428.966,68Ganhos com Desincorporação de Passivos 44.265,59 688,19Reversão de Redução ao Valor Recuperável - -

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 487.566,85 727.255,88Variação Patrimonial Aumentativa a Classificar - -Resultado Positivo de Participações - -Operações da Autoridade Monetária - -Reversão de Provisões e Ajustes para Perdas - -Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 487.566,85 727.255,88


VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 468.775.435,10 407.921.041,57 Pessoal e Encargos 299.401.454,53 274.643.223,64

Remuneração a Pessoal 238.194.796,42 211.270.681,39 Encargos Patronais 45.229.824,19 47.394.130,71 Benefícios a Pessoal 15.834.275,08 15.848.944,83 Outras Var. Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos 142.558,84 129.466,71

Benefícios Previdenciários e Assistenciais 91.455.759,95 81.059.444,14 Aposentadorias e Reformas 80.664.163,41 70.886.735,80 Pensões 10.696.187,14 10.020.715,63 Benefícios de Prestação Continuada - - Benefícios Eventuais - - Políticas Públicas de Transferência de Renda - - Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais 95.409,40 151.992,71

Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 45.262.191,03 40.885.607,46 Uso de Material de Consumo 1.630.664,51 1.269.566,44 Serviços 42.891.654,51 38.495.083,92 Depreciação, Amortização e Exaustão 739.872,01 1.120.957,10

Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 4.114,54 2.289,51Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos - -Juros e Encargos de Mora 4.025,34 2.107,23Variações Monetárias e Cambiais - -Descontos Financeiros Concedidos 89,20 182,28Aportes ao Banco Central - -Outras Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras - -

Transferências e Delegações Concedidas 817.790,09 890.728,63Transferências Intragovernamentais 680.840,98 734.107,11Transferências Intergovernamentais - -Transferências a Instituições Privadas 110.033,10 70.436,85Transferências a Instituições Multigovernamentais - -Transferências a Consórcios Públicos - -Transferências ao Exterior 12.238,81 18.032,48Execução Orçamentária Delegada a Entes - -Outras Transferências e Delegações Concedidas 14.677,20 68.152,19

Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos 20.253.475,01 1.057.115,55Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas - 151.179,45Perdas com Alienação - -Perdas Involuntárias 774.247,70 493.397,00Incorporação de Passivos - -Desincorporação de Ativos 19.479.227,31 412.539,10

Tributárias 83.078,21 49.856,90Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 20.520,76 6.477,84Contribuições 62.557,45 43.379,06

Custo - Mercadorias, Produtos Vend. e dos Serviços Prestados - -Custo das Mercadorias Vendidas - -Custos dos Produtos Vendidos - -Custo dos Serviços Prestados - -

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 11.497.571,74 9.332.775,74Premiações 37.821,15 4.894,66Resultado Negativo de Participações - -Operações da Autoridade Monetária - -Incentivos 11.157.323,59 9.127.667,74Subvenções Econômicas - -Participações e Contribuições - -Constituição de Provisões - -Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 302.427,00 200.213,34

RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO 17.699.909,01 66.191.057,88


Analisando os valores totais apresentados na DVP observa-se que o resultado patrimonial, em 31/12/2018, apresentou uma redução em relação ao resultado apresentado em 31/12/2017, passando de um superávit de R$ 66.191.057,88 para um superávit de R$17.699.909,01, ou seja, apresentou uma variação negativa de 73,26%.

Essa redução se deu mais pelo aumento das Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) do que pela redução das Variações Patrimo-niais Aumentativas (VPA), haja vista que as VPA’s permaneceram praticamente inalteradas em relação aos saldos apresentados em 31/12/2017, enquanto as VPD’s apresentaram um aumento de 14,92%. As VPA’s e VPD’s estão detalhadas a seguir.

Ressalta-se que o detalhamento da Nota 4 – DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS, Nota 4.1 - Variações Patrimoniais Au-mentativas e Nota 4.2 - Variações Patrimoniais Diminutivas, contri-bui para o melhor entendimento das alterações ocorridas nas con-tas de resultado do exercício, apresentadas no Balanço Patrimonial e detalhadas na Nota 3.3 – Patrimônio Líquido.

Nota 4.1 - Variações Patrimoniais Aumentativas - VPA’s

Quadro 57 - Composição das VPA’s (R$)

Grupo 31/12/2018 31/12/2017 AV(%) AH(%)Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 5.145.557,73 3.795.054,10 1,06 35,59

Transferências e Delegações Recebidas

461.320.139,08 462.642.681,26 94,83 -0,,29

Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras - 2.311,94 0,00 -100,0

Valorização e Ganhos com Ativos e Desincorporação de Passivos

19.522.080,45 6.944.796,27 4,01 181,10

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 487.566,85 727.255,88 0,10 -32,96

Total 486.475.344,11 474.112.099,45 100,00 2,61


Percebe-se que as Variações Patrimoniais Aumentativas sofre-ram um aumento de 2,61% em relação ao valor apurado em 31/12/2017. Sendo o montante mais expressivo no subgrupo “Transferências e Delegações Recebidas”, que representa 94,83% do total das VPA’s, totalizando R$ 461.320.139,08. Essas Transferên-cias refletem diretamente nos ingressos financeiros (detalhados na Nota 6.1 – Ingressos Financeiros) do Balanço Financeiro e também na Demonstração do Fluxo de Caixa, analisada na NOTA 7 – DE-MONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA.

Essa alta representatividade pode ser considerada normal natural, levando-se em conta que elas contemplam as Transferências Rece-bidas para Execução Orçamentária que, por sua vez, abrangem os repasses recebidos, que se referem aos recursos recebidos decor-rentes de transferências financeiras correspondentes ao orçamento anual de 2018, isto é, são os recursos recebidos do Governo Federal para manutenção da instituição, que no exercício de 2018 totaliza-ram R$ 444.025.512,37.

Além dos recursos referentes à execução do orçamento, o subgru-po “Transferências e Delegações Recebidas” também contempla as “Transferências Recebidas Independentes da Execução Orçamentá-ria”, que consistem nos valores recebidos do Governo Federal para o pagamento de despesas inscritas em restos a pagar, que no exercício de 2018 somaram R$ 16.617.471,53 (vide Nota 5.5 – Restos a Pagar).

Também compõe esse subgrupo em menor proporção, doações de bens patrimoniais recebidas pelo CEFET-MG de outras instituições. Quando comparado ao saldo apresentado no último trimestre de 2017, apresentando uma redução de 0,29%, se mantendo pratica-mente inalterado. Um melhor detalhamento deste subgrupo se encontra na Nota 6.1 Ingressos Financeiros.

Outro subgrupo com considerável representatividade nas “Va-riações Patrimoniais Aumentativas” é o subgrupo “Valorização e Ganhos com Ativos e Desincorporação de Passivos”, representan-do em 31/12/2018, 4,01% das VPA’s e foi o principal responsável


por seu crescimento de 2,61%. O subgrupo “Valorização e Ga-nhos com Ativos e Desincorporação de Passivos” apresentou um aumento, passando de R$ 6.944.796,27, em 31/12/2017, para R$ 19.522.080,45, em 31/12/2018. Essa elevação do saldo se refere a ajustes em cadastramento de imóveis no SPIUNET, inclusive elevou o saldo das contas de “Desincorporação de Ativos”, conforme des-tacado na Nota 4.2 - Variações Patrimoniais Diminutivas. Também compõe o saldo desse subgrupo de contas, lançamentos de rea-valiação de valores dos imóveis de Araxá e Leopoldina, conforme destacado na Nota 3.1.2.1.2 – Bens Imóveis, e valores referentes a cancelamentos de reconhecimento de despesas de exercícios an-teriores que haviam sido reconhecidas sem passivo orçamentário.

O restante da composição do grupo VPA fica a cargo dos subgrupos “Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos” (receitas adquiri-das com arrendamentos de espaços físicos, taxas de inscrição em concursos públicos; vestibulares e processos seletivos; e arrecada-ção de restaurantes universitários) e “Outras Variações Patrimoniais Aumentativas”, todavia ambos os subgrupos somam somente 1,16% da composição das VPA’s.

Nota 4.2 - Variações Patrimoniais Diminutivas - VPD’s

Quadro 58 - Composição das VPD’s (R$)

Grupo 31/12/2018 31/12/2017 AV(%) AH(%)

Pessoal e Encargos 299.401.454,53 274.643.223,64 63,87 9,01

Benefícios Previdenciários e Assistenciais 91.455.759,95 81.059.444,14 19,51 12,83

Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 45.262.191,03 40.885.607,46 9,66 10,70

Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 4.114,54 2.289,51 0,00 79,71

Transferências e Delegações Concedidas 817.790,09 890.728,63 0,17 -8,19

Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos

20.253.475,01 1.057.115,55 4,32 1.815,92

Tributárias 83.078,21 49.856,90 0,02 66,63

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 11.497.571,74 9.332.775,74 2,45 23,20

Total 468.775.435,10 407.921.041,57 100,00 14,92


As VPD’s, em 31/12/2018, sofreram aumento de 14,92%, quando comparadas com o saldo apresentado no mesmo período do ano anterior. Os principais subgrupos “Pessoal e Encargos”, “Benefícios Previdenciários e Assistenciais”, “Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo” e “Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos”. Tais subgrupos representam 97,36% do total das VPD’s.

“Pessoal e Encargos” compreende a remuneração do pessoal ati-vo civil, correspondente ao somatório das Variações Patrimoniais Diminutivas com subsídios, vencimentos e vantagens pecuniárias fixas ou variáveis estabelecidas em lei decorrentes do pagamento pelo efetivo exercício do cargo ou função de confiança. Compre-ende ainda, obrigações trabalhistas de responsabilidade do CEFE-T-MG, incidentes sobre sua folha de pagamento, contribuições a entidades fechadas de previdência e benefícios eventuais a servi-dores. Este subgrupo é constituído basicamente por “Remuneração


a Pessoal”, “Encargos patronais” e “Benefícios a Pessoal”. Representa 63,87% do total das VPD’s e, em 31/12/2018 apresentou uma varia-ção positiva de 9,01%, o equivalente a R$ 24.758.230,89. Essa ele-vação do saldo é consequência, principalmente do pagamento de Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) que são despe-sas de exercícios anteriores as quais haviam sido liquidadas em de-zembro de 2017. Em 29/12/2017, foram emitidas ordens bancárias para o pagamento do RSC, todavia, não foi realizada a autorização para pagamento no SIAFI (>ATUREMOB), sendo as ordens bancá-rias canceladas por “inexistência de autorização para pagamento por parte do ordenador de despesa e/ou gestor financeiro da uni-dade”. Desse modo, o valor referente à folha de pagamento de RSC retornou à conta de Caixa e Equivalentes de Caixa (Limite de Saque com Vinculação de Pagamento), elevando seu saldo no fechamen-to do exercício de 2017. Esses pagamentos foram efetivados no início de janeiro de 2018, elevando o saldo do subgrupo “Pessoal e Encargos” do exercício de 2018 em relação ao saldo de 2017.

“Benefícios previdenciários e assistenciais”, representa 19,51% do total das VPD’s, apresentou um aumento de 12,83%. Compreende as Varia-ções Patrimoniais Diminutivas referentes às aposentadorias, pensões e outros benefícios previdenciários de caráter contributivo. Esse aumen-to é consequência do aumento no número de servidores aposenta-dos. Os principais constituintes do grupo “Benefícios previdenciários e assistenciais” são as “aposentadorias e reformas” e “pensões”.

“Uso de bens, serviços e consumo de capital fixo” compreende o somatório das Variações Patrimoniais Diminutivas com manuten-ção e operação da instituição, com exceção das despesas com pes-soal. São contempladas nesse subgrupo as despesas com diárias, material de consumo, passagens e despesas com locomoção, servi-ços de terceiros, alugueis, depreciação entre outros. Em 31/12/2018 este subgrupo representou 9,66% do total das VPD’s e teve uma elevação de 10,70%, passando o saldo de R$ 40.885.607,46, em 31/12/2017 para R$ 45.262.191,03. Abaixo a composição desse subgrupo em 31/12/2018.

Quadro 59 - Composição Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo (R$)

Grupo de conta contábil Saldo em 31/12/2018 AV (%)

Uso de materiais de consumo 1.630.664,51 3,60

Serviços 42.891.654,51 94,76

Depreciação 739.872,01 1,64

Total 45.262.191,03 100,00


Os serviços compreendem quase a totalidade do subgrupo “Uso de bens, serviços e consumo de capital fixo” (94,76%), sendo con-templados nesse grupo os gastos com diárias, serviços técnicos operacionais (limpeza, vigilância, etc.), locações e arrendamentos, serviços educacionais e culturais, fornecimento de água e energia elétrica, serviço de telefonia, etc. Quanto aos materiais de consumo se referem a itens utilizados na manutenção diária das atividades da instituição. Por fim, a depreciação se refere aos bens imóveis, conforme NOTA 2 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS (alíneas “e” e “g”) e Nota 3.1.2.1.2 – Bens Imóveis.

O subgrupo “Desvalorização e perda de ativos e incorporação de passivos”, embora em menor proporção, também possui relevan-te representatividade nas “Variações Patrimoniais Diminutivas”, equivalendo, em 31/12/2018, a 4,32% das VPD’s. Além do mais, observou-se uma grande elevação em seu saldo, quando compa-rado com o mesmo período do ano anterior. O valor que era de R$ 1.057.115,55, em 31/12/2017, passou para R$ 20.253.475,01, em 31/12/2018. Este aumento se deu em consequência do que foi detalhado na Nota 4.1 - Variações Patrimoniais Aumentativas (ca-dastramento incorreto de imóveis no SPIUNET, já providenciado os ajustes) não impactou no grupo de contas “Bens Imóveis”, do Ativo Não Circulante, detalhado na Nota 3.1.2.1.2 – Bens Imóveis.


O restante da composição das VPD’s é preenchido pelos subgrupos “Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras”, “Transferências e Delegações Concedidas”, “Tributárias”, e “Outras Variações Patrimoniais Diminutivas”, cujo percentual não ultrapassa os 2,64%, em relação ao total das VPD’s. As

VPD’s também refletem diretamente no Balanço Financeiro – Nota 6.2 – Dispêndios financeiros. Os detalhamentos dos saldos que compõem as Demonstrações das Variações Pa-trimoniais (DVP) justificam o “Resultado do Exercício” – Nota 3.3 – Patrimônio Líquido.


NOTA 5 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.


TÍTULO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - TODOS OS ORÇAMENTOS EXERCÍCIO: 2018 PERÍODO: Anual



RECEITARECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDORECEITAS CORRENTES 5.272.441,00 5.272.441,00 5.582.230,13 309.789,13

Receitas Tributárias - - - -Impostos - - - -Taxas - - - -Contribuições de Melhoria - - - -

Receitas de Contribuições - - - -Contribuições Sociais - - - -Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - - - -Cont. Entidades Privadas de Serviço Social Formação Profis. - - - -

Receita Patrimonial 990.864,00 990.864,00 953.872,75 -36.991,25Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado 990.864,00 990.864,00 953.872,75 -36.991,25Valores Mobiliários - - - -Delegação de Serviços Públicos - - - -Exploração de Recursos Naturais - - - -Exploração do Patrimônio Intangível - - - -Cessão de Direitos - - - -Demais Receitas Patrimoniais - - - -

Receita Agropecuária - - - -Receita Industrial - - 21,15 21,15Receitas de Serviços 4.278.718,00 4.278.718,00 4.191.574,70 433.902,53

Serviços Administrativos e Comerciais Gerais 4.278.718,00 4.278.718,00 4.191.574,70 -87.143,30Serviços e Atividades Referentes à Navegação e ao Transporte - - - -Serviços e Atividades Referentes à Saúde - - - -Serviços e Atividades Financeiras - - - -Outros Serviços - - - -


Transferências Correntes - - - -Outras Receitas Correntes 2.859,00 2.859,00 436.761,53 433.902,53

Multas Administrativas, Contratuais e Judiciais 2.859,00 2.859,00 45.392,93 42.533,93Indenizações, Restituições e Ressarcimentos - - 390.403,60 390.403,60Bens, Direitos e Valores Incorporados ao Patrimônio Público - - - -Demais Receitas Correntes - - 965,00 965,00

RECEITAS DE CAPITAL - - - -Operações de Crédito - - - -

Operações de Crédito - Mercado Interno - - - -Operações de Crédito - Mercado Externo - - - -

Alienação de Bens - - - -Alienação de Bens Móveis - - - -Alienação de Bens Imóveis - - - -Alienação de Bens Intangíveis - - - -

Amortização de Empréstimos - - - -Transferências de Capital - - - -Outras Receitas de Capital - - - -

Integralização do Capital Social - - - -Resultado do Banco Central do Brasil - - - -Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional - - - -Resgate de Títulos do Tesouro Nacional - - - -Demais Receitas de Capital - - - -

RECURSOS ARRECADADOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES - - - -SUBTOTAL DE RECEITAS 5.272.441,00 5.272.441,00 5.582.230,13 309.789,13REFINANCIAMENTO - - - -

Operações de Crédito - Mercado Interno - - - -Mobiliária - - - -Contratual - - - -

Operações de Crédito - Mercado Externo - - - -Mobiliária - - - -Contratual - - - -

SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 5.272.441,00 5.272.441,00 5.582.230,13 309.789,13DÉFICIT 459.965.303,16 459.965.303,16TOTAL 5.272.441,00 5.272.441,00 465.547.533,29 460.275.092,29DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISÃO ATUALIZADA - - - -

Créditos Adicionais Abertos com Superávit Financeiro - - - -Créditos Adicionais Abertos com Excesso de Arrecadação - - - -Créditos Cancelados Líquidos - - - -Créditos Adicionais Reabertos - - - -


DESPESA

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA

DESPESAS EMPENHADAS

DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS SALDO DA

DOTAÇÃODESPESAS CORRENTES 439.842.120,00 463.460.063,00 456.783.299,82 444.900.896,97 408.983.978,01 6.676.763,18

Pessoal e Encargos Sociais 362.267.959,00 385.688.283,00 378.319.049,63 378.299.680,87 346.802.624,79 7.369.233,37Juros e Encargos da Dívida - - - - - -Outras Despesas Correntes 77.574.161,00 77.771.780,00 78.464.250,19 66.601.216,10 62.181.353,22 -692.470,19

DESPESAS DE CAPITAL 2.700.000,00 3.446.377,00 8.764.233,47 3.877.510,42 3.257.226,83 -5.317.856,47Investimentos 2.700.000,00 3.446.377,00 8.764.233,47 3.877.510,42 3.257.226,83 -5.317.856,47Inversões Financeiras - - - - - -Amortização da Dívida - - - - - -

RESERVA DE CONTINGÊNCIA - - - - - -RESERVA DO RPPS - - - - - -SUBTOTAL DAS DESPESAS 442.542.120,00 466.906.440,00 465.547.533,29 448.778.407,39 412.241.204,84 1.358.906,71AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA / REFINANCIAMENTO - - - - - -

Amortização da Dívida Interna - - - - - -Dívida Mobiliária - - - - - -Outras Dívidas - - - - - -

Amortização da Dívida Externa - - - - - -Dívida Mobiliária - - - - - -Outras Dívidas - - - - -

SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 442.542.120,00 466.906.440,00 465.547.533,29 448.778.407,39 412.241.204,84 1.358.906,71TOTAL 442.542.120,00 466.906.440,00 465.547.533,29 448.778.407,39 412.241.204,84 1.358.906,71

Anexo 1 - Demonstrativo de Execução dos Restos a Pagar Não Processados

DESPESAS ORÇAMENTÁRIASINSCRITOS EM EXERCÍCIOSANTERIORES

INSCRITOS EM 31 DEDEZEMBRO DO EXERCÍCIOANTERIOR

LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO

DESPESAS CORRENTES 109.679,36 6.024.545,12 5.635.888,94 5.628.088,94 291.025,06 215.110,48Pessoal e Encargos Sociais - 40.211,08 20.314,42 20.314,42 19.896,66 -Juros e Encargos da Dívida - - - - - -Outras Despesas Correntes 109.679,36 5.984.334,04 5.615.574,52 5.607.774,52 271.128,40 215.110,48

DESPESAS DE CAPITAL 156.556,33 10.976.246,12 11.014.324,34 11.008.499,59 10.029,42 114.273,44Investimentos 156.556,33 10.976.246,12 11.014.324,34 11.008.499,59 10.029,42 114.273,44Inversões Financeiras - - - - - -Amortização da Dívida - - - - - -

TOTAL 266.235,69 17.000.791,24 16.650.213,28 16.636.588,53 301.054,48 329.383,92


Anexo 2 - Demonstrativo de Execução Restos a Pagar Processados e Não Processados Liquidados

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS INSCRITOS EM EXERCÍCIOSANTERIORES

INSCRITOS EM 31 DE DEZEMBRO DOEXERCÍCIO ANTERIOR

PAGOS CANCELADOS SALDO

DESPESAS CORRENTES - 15.125.116,30 15.123.827,51 1.288,79 -Pessoal e Encargos Sociais - 14.808.676,99 14.808.676,99 - -Juros e Encargos da Dívida - - - - -Outras Despesas Correntes - 316.439,31 315.150,52 1.288,79 -

DESPESAS DE CAPITAL - 80.341,00 80.341,00 - -Investimentos - 80.341,00 80.341,00 - -Inversões Financeiras - - - - -Amortização da Dívida - - - - -

TOTAL - 15.205.457,30 15.204.168,51 1.288,79 -

Fonte: DICONT-SIAFI.

Quadro 60 - Balanço Orçamentário - Composição (R$)

Grupo Saldo em 31/12/2018 (executado)

Realizado/ Executado (%) AV (%)

Receita Corrente realizada 5.582.230,13 105,86 100

Receita de Capital realizada - - -

Total das Receitas realizadas 5.582.230,13 105,86 100

Despesa Corrente executada (Empenhada) 456.783.299,82 98,56 98,12

Despesa de Capital executada (Empenhada) 8.764.233,47 254,30 1,88

Total das Despesas executadas 465.547.533,29 99,71 100

Déficit (459.965.303,16) - -



Nota 5.1 - Receitas

As receitas realizadas no exercício de 2018 somaram R$ 5.582.230,13, porém, faz-se necessário apresentar ajuste à receita demonstrada, pois, além das receitas próprias arrecadadas (fonte 250), compõem o valor apresentado, saldos referentes a devoluções de despesas com fornecimento de água e energia elétrica (fonte 136) realizadas por arrendatários de espaços físicos do CEFET-MG. Tais devoluções acontecem em virtude da falta de medidores de água e energia elétrica em cada um dos espaços arrendados. O CEFET-MG paga integralmente o valor do fornecimento de água e energia elétrica e, posteriormente, os arrendatários devolvem, via GRU, o valor refe-rente a seu respectivo espaço arrendado de acordo com o estipu-lado em contrato. Após a devolução realizada pelos arrendatários, tais valores são destinados ao Tesouro Nacional, conforme orienta-ções da Setorial Contábil do MEC e Secretaria do Tesouro Nacional.

Quadro 61 - Receita Realizada Detalhada por Fonte de Recursos (R$)

Fonte Receita Valor

250 Receitas arrecadadas pelo CEFET-MG por meio da execução de suas atividades institucionais. 5.272.485,96

136Receitas oriundas da restituição de despesas com água e luz de espaços arrendados no CEFET-MG. 309.744,17

TOTAL 5.582.230,13


Nesse detalhamento é possível verificar os valores arrecadados como receita própria no total de R$ 5.272.485,96, valor muito pró-ximo ao previsto na LOA, que foi R$ 5.272.441,00, evidenciando um planejamento da Instituição no que se refere ao gerenciamento de suas receitas. Os demais saldos de receita, apenas são arrecadados pelo CEFET-MG, mas não pertencem a ele; sendo, portanto, devol-vidos à STN.

Nota 5.1.1 - Receitas Realizadas

Quadro 62 - Receita Realizada - Composição (R$)

Receitas Receita prevista

Receita realizada

(%) de Realização

AV (em relação à receita realizada total)

Receita Patrimonial 990.864,00 953.872,75 96,27 17,08

Receita de Serviços 4.278.718,00 4.191.574,70 97,96 75,10

Receita Industrial 21,15 - 0,00

Outras receitas correntes 2.859,00 436.761,53 15.276,72 7,82

Total 5.272.441,00 5.582.230,13 105,86 100,00


As receitas realizadas são compostas por receitas patrimoniais, re-ceitas de serviços, receitas industriais e outras receitas correntes, sendo que, 75,10% refere-se a receitas de serviços que advém de arrecadações dos restaurantes universitários, arrecadações com mensalidades dos cursos de especialização, arrecadações com confecções de carteirinhas/crachás para alunos/servidores e as ar-recadações com inscrições para vestibulares, processos seletivos e concursos públicos.

As receitas patrimoniais contemplam ingressos a título de arrenda-mento de espaço físico (restaurantes, cantinas, reprografia, papela-ria, entre outros), totalizaram R$ 953.872,75 equivalente a 17,08% daquilo que foi arrecadado até o dia 31/12/2018.

As “outras receitas correntes”, representando 7,82% do total arreca-dado. A arrecadação desses valores refere-se a multas contratuais, e a devolução de valores apurados em prestação de contas de con-vênios, as quais não são passíveis de estimativos para previsão.

Analisando as receitas realizadas de forma geral, o valor total ar-recadado, foi superior ao previsto inicialmente, ressalta-se que o valor excedente se refere aos valores devolvidos ao Tesouro, da fonte 0136 (devoluções dos arrendatários), não compõem valores


da Receita própria. As receitas realizadas refletem diretamente nas Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA), contidas na Demons-tração das Variações Patrimoniais (DVP), mais especificamente no

subgrupo “Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos” – Nota 4.1 - Variações Patrimoniais Aumentativas.

Nota 5.2 - Despesas

Quadro 63 - Execução das Despesas (R$)

Categoria econômica Despesa Estimado (R$) Empenhado Liquidado Pago % de execução AV (%)

Despesas correntes

Pessoal e encargos sociais 385.688.283,00 378.319.049,63 378.299.680,87 346.802.624,79 98,09 81,26

Outras despesas correntes 77.771.780,00 78.464.250,19 66.601.216,10 62.181.353,22 100,89 16,85

Despesas de Capital Investimentos 3.446.377,00 8.764.233,47 3.877.510,42 3.257.266,83 254,30 1,89

Total 466.906.440,00 465.547.533,29 448.778.407,39 412.241.204,84 99,70 100,00

Fonte: SIAFI, 2018.

81,26% do valor estimado foi empenhado para cobrir despesas com remuneração de servidores e os respectivos tributos inciden-tes sobre a folha de pagamento do exercício de 2018. O restante, são empenhos de despesas com custeio das atividades da Institui-ção (16,85%) e investimentos realizados na infraestrutura dos seus campi (1,89%).

O percentual de execução em relação às despesas de pessoal e encargos sociais foi de 98,09%. Tais despesas constituem a maior parte das despesas, também demonstrado na Nota 4.2 - Variações Patrimoniais Diminutivas. Ainda sobre essas despesas, percebe-se que apesar de terem sido empenhados R$ 378.319.049,63, somen-te R$ 346.802.624,79 foram pagos no exercício, reflexo da nova sis-temática de pagamento e emissão de ordens bancárias implantada em 31/12/2018 – Nota 3.1.1.1 – Caixa e Equivalentes de Caixa, im-pactando, também no passivo – Nota 3.2.1.1 – Obrigações traba-lhistas, previdenciárias e assistenciais a pagar a curto prazo.

“Outras despesas correntes”, representou 16,85% do que foi em-penhado no ano. Este grupo contempla despesas com benefícios de folha de pessoal (vale transporte, auxílio alimentação, etc) e despesas para manutenção do funcionamento e desenvolvimen-to da instituição (aquisição de material de consumo, pagamento de energia elétrica, água, telefone, serviços contratuais: limpeza e conservação, portaria, vigilância, etc., diárias, bolsas). O valor em-penhado foi maior que o estimado, devido Destaques Recebidos (Encontro Nacional de Estudantes do Ensino Técnico, Programa de Apoio a Pós-Graduação (PROAP), Projeto Alvorada e Realização dos Jogos das Instituições Federais (JIF) - sediados pelo CEFET-MG). Es-ses Destaques Recebidos constam da Nota 5.4 – Descentralizações. Do total de R$ 78.464.250,19 empenhados nesse grupo de despe-sas, foram liquidados R$ 66.601.216,10 e pagos R$ 62.181.353,22. Essa diferença entre o empenhado e liquidado, na grande maioria, se referem a serviços de prestação continuada empenhados e ins-critos em restos a pagar.


Quanto ao grupo de despesas “investimentos”, o valor empenha-do de R$ 8.764.233,47 corresponde além dos R$ 3.446.377,00 ao valor de R$ 5.317.856,47, recebidos por descentralizações (Termos de Execução Descentralizado) para serem utilizadas com “obras e instalações”- detalhados na Nota 5.4 – Descentralizações. Os gas-tos com investimento se referem à aquisição de equipamentos e material permanente para laboratórios de aulas práticas e despesas com obras em diversos campi.

De forma geral, a execução das despesas foi de 99,70%, demons-trando um bom desempenho da gestão dos recursos.

Nota 5.3 - Déficit orçamentário

O superávit/déficit orçamentário é apurado confrontando as receitas re-alizadas com as despesas empenhadas no período analisado. As recei-tas realizadas no período alcançaram um montante de R$ 5.582.230,13, ao passo que as despesas empenhadas somaram R$ 465.547.533,29, o que gerou um déficit orçamentário de R$ 459.965.303,16.

É importante ressaltar que o Balanço Orçamentário contempla apenas as receitas próprias arrecadadas, excluindo as transferências recebidas, oriundas da União e de outros órgãos por isso apresen-ta o déficit. Por outro lado, ao analisar as despesas empenhadas, nota-se que o Balanço Orçamentário contempla todas as despesas empenhadas, inclusive as despesas com pessoal (despesas obriga-tórias), custeadas com as transferências recebidas da União. Sendo assim, uma vez que as transferências recebidas, que representam a maior parte das receitas não são explicitadas no Balanço Orçamen-tário, surge o déficit orçamentário.

Nota 5.4 - Descentralizações

Do orçamento em execução, parte foi destinada à concessão de crédito orçamentário (descentralizações concedidas) e parte é oriunda do orçamento de outras Instituições (descentralizações recebidas/Destaques Recebidos). Os destaques recebidos totaliza-ram R$ 6.842.160,12 e estão distribuídos:

Quadro 64 - Descentralizações Recebidas - Composição (R$)

Natureza Origem Finalidade Valor (R$) AV (%)Corrente Instituto Federal do Espírito Santo PROFEPT – Turma de Mestrado em Rede Nacional 15.035,08 0,22

Corrente Tesouro Nacional Realização do Encontro Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico 2018 59.430,80 0,87

Corrente Diversas entidadesCustear despesas com a realização dos Jogos das Instituições Federais (JIF 2018), sediado pelo CEFET-MG 889.372,37 13,00

Corrente Fund. Coord. de Aperf. de Pessoal Nível Superior Programa de Apoio à Pós-Graduação (PROAP 2018) 228.436,40 3,34

Corrente Tesouro NacionalProjeto Alvorada – Inclusão Social e produtiva de pessoas egressas do Sistema Prisional 332.029,50 4,85

Capital Tesouro Nacional Construção prédio escolar Campus Varginha 130.000,00 1,90

Capital Tesouro Nacional Construção ginásio poliesportivo Campus Curvelo 334.000,00 4,88

Capital Tesouro Nacional Construção ginásio poliesportivo Campus Varginha 334.000,00 4,88

Capital Tesouro Nacional Construção ginásio poliesportivo Campus Timóteo 762.395,00 11,14

Capital Tesouro Nacional Obra de acessibilidade e revitalização do estacionamento do Campus I 61.100,73 0,90

Capital Tesouro Nacional Obra módulo I e portaria do Campus Contagem 2.110.223,06 30,84

Capital Tesouro Nacional Construção prédio escolar Campus Curvelo 1.586.137,68 23,18

Total 6.842.160,12 100,00

Fonte: SIAFI, 2018.


Dos Destaques recebidos, 77,72% são de natureza capital (investi-mento) e 22,28% de natureza corrente (custeio) e compõem o va-lor da execução de “Outras despesas correntes” e de “Investimentos” além do estimado na Lei Orçamentária Anual – LOA, demonstrado na Nota 5.2 – Despesas.

Com referência aos destaques concedidos valor total foi de R$ 365.781,67, sendo R$59.295,00 se refere à descentralização auto-mática em cumprimento ao artigo 24 da LDO/2004, destinados ao Tribunal Regional Federal da 1º Região e R$ 306.486,67 foram des-tinados à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, referente a parcelas do Termo de Cooperação firmado entre as instituições, cujo objeto é a concessão de Sistema Integrado de Gestão e supor-te técnico – Nota 3.1.2.1.1 – Bens Móveis e Nota 3.1.2.2 – Intangível.

Nota 5.5 - Restos a Pagar

Os restos a pagar constituem despesas a serem executadas em 2018. Foram inscritos R$ 32.472.484,23, sendo R$ 17.267.026,93 em Restos a Pagar Não Processados (RPNP) e R$ 15.205.457,30 em Res-tos a Pagar Processados (RPP). Importante mencionar que o valor dos RPNP inscritos representa apenas 3,64% da despesa empenha-da no exercício de 2017 e os RPP 3,37%. A maior parte das despesas inscritas em RPNP foram despesas com investimentos (aquisição de bens permanentes e obras em andamento), em RPP as despesas mais relevantes inscritas foram as despesas com pessoal, conside-rando que no dia 31/12/2017 não foi dada autorização bancária para realização do pagamento de folha complementar de RSC (Reconhecimento de saberes e competências), relativa a exercícios anteriores, conforme Nota 4.2 - Variações Patrimoniais Diminutivas e Nota 6.1 – Ingressos financeiros.

Quadro 65 - Execução de RP 2017/2018 (R$)

Despesa Orçamentária Inscrição em exercícios anteriores

Inscrição em 31/12/2017 Liquidados Pagos Cancelados Saldo

Restos a pagar não processados 266.235,69 17.000.791,24 13.624,75 16.636.588,53 301.054,48 315.759,17

Restos a pagar processados - 15.205.457,30 - 15.204.168,51 1.288,79 -

Total 266.235,69 32.206.248,54 13.624,75 31.840.757,04 302.343,27 315.759,17

Fonte: SIAFI, 2018.

Dos Restos a Pagar total inscritos/reinscritos em 2017, no exercício de 2018, foi executado 99,03%, comprovando os esforços envi-dados para acompanhamento dos Restos a Pagar. Ficando saldo

a ser reinscrito em 2018 para execução em 2019 no valor de R$ 315.759,17 (detalhado a seguir).


Quadro 66 - Restos a Pagar Não Processados - Composição (R$)

Empenho Natureza da despesa Favorecido Valor AV (%)

2015NE801196 42 449052 – Equipamentos e material permanente Use Móveis Para Escritório (em recuperação judicial) 27.905,00 8,84

2016NE801649 62 339039 – Outros serviços de terceiros – Pessoa Física Systema 2/90 Comunicação Ltda 24.562,66 7,78

2017NE800346 44 339030 – Material de consumo John Frias EPP 27.101,64 8,58

2017NE800618 63 339039 – Outros serviços de terceiros – Pessoa Física Globalprint Editora Gráfica 25.921,70 8,20

2017NE800920 91 449051 – Obras e instalações Artecim Construções e Serviços 80.543,69 25,51

2017NE802084 16 339030 – Material de consumo Dubai Comercial Ltda 43.470,00 13,77

2017NE802120 07 339030 – Material de consumo Empreendimento Comercial Saara 51.526,20 16,32

- Diversas Diversos 34.728,28 11,00

Total 315.759,17 100,00

Fonte: SIAFI, 2018.

Quadro 67 - Execução de RP 2018/2019 (R$)

Despesa Orçamentária Inscrição em exercícios anteriores

Inscrição em 31/12/2018 Liquidados Pagos Cancelados Saldo

Restos a pagar não processados 315.759,17 16.769.125,90 - - - 17.084.885,07

Restos a pagar processados 13.624,75 36.537.202,55 - - - 36.550.827,30

Total 329.383,92 53.306.328,45 53.635.712,37

Fonte: SIAFI, 2018/2019.

Os restos a pagar do exercício de 2018 totalizam R$ 53.635.712,37, sendo R$ 17.084.885,07 RPNP e 36.550.827,30 RPP (nesse valor incluído o valor da Folha de Dez/2018, que foi concluído o pagamento em jan/2019).


Quadro 68 - Comparativo de inscrição de restos a pagar 2017/2018 e 2018/2019 (R$)

Despesa Orçamentária 2018/2019 2017/2018 AH (%)

Restos a pagar não processados 17.084.885,07 17.267.026,93 -1,05

Restos a pagar processados 36.550.827,30 15.205.457,30 140,38

Total 53.635.712,37 32.472.484,23 65,17


Observa-se, um aumento de 65,17%, no saldo de restos a pagar inscritos para o exercício de 2018 quando compara-dos com os valores inscritos em 2017. Esse aumento se dá em virtude da mudança na sistemática de pagamento e emissão de ordens bancárias, implantada em 31/12/2018, já mencionada na Nota 3.1.1.1 – Caixa e Equivalentes de Caixa, Nota 3.2.1.1 – Obrigações trabalhistas, previdenciárias e as-sistenciais a pagar a curto prazo, Nota 3.2.1.4 – Demais obri-gações a curto prazo e Nota 5.2 – Despesas. Grande parte refere-se à folha de pagamento de pessoal dez/2018.


NOTA 6 - BALANÇO FINANCEIRO

De acordo com a Lei n° 4.320/1964, o Balanço Financeiro – BF evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.


TÍTULO BALANÇO FINANCEIRO - TODOS OS ORÇAMENTOS EXERCÍCIO: 2018 PERÍODO: Anual



INGRESSOS DISPÊNDIOSESPECIFICAÇÃO 2018 2017 ESPECIFICAÇÃO 2018 2017Receitas Orçamentárias 5.582.230,13 4.524.439,64 Despesas Orçamentárias 465.547.533,29 467.694.184,92

Ordinárias - 90.985,55 Ordinárias 364.038.087,93 80.822.950,16Vinculadas 5.587.794,74 4.445.763,39 Vinculadas 101.509.445,36 386.871.234,76

Educação 309.744,17 299.621,51 Educação - 308.726.047,88Previdência Social (RPPS) - Seguridade Social (Exceto Previdência) 13.954.952,65 70.808.477,09Recursos de Receitas Financeiras - Previdência Social (RPPS) 75.362.795,85 -Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 5.278.050,57 4.146.141,88 Recursos de Receita Financeiras - -

(-) Deduções da Receita Orçamentária -5.564,61 -12.309,30 Operação de Crédito 1.586.137,68 -Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 6.378.865,91 3.769.787,33Outros Recursos Vinculados a Fundos 4.226.693,27 3.566.922,46

Transferências Financeiras Recebidas 460.642.983,90 462.327.982,38 Transferências Financeiras Concedidas 677.214,87 734.107,11Resultantes da Execução Orçamentária 444.025.512,37 445.975.701,85 Resultantes da Execução Orçamentária 306.486,66 310.876,75

Repasse Recebido 444.025.512,37 445.975.701,85 Repasse Concedido 306.486,66 310.876,75Independentes da Execução Orçamentária 16.617.471,53 16.352.280,53 Independentes da Execução Orçamentária 370.728,21 423.230,36

Transferências Recebidas para Pagamento de RP 15.669.484,94 15.703.092,93 Transferências Concedidas para Pagamento de RP 25.693,30Movimentação de Saldos Patrimoniais 947.986,59 649.187,60 Demais Transferências Concedidas 7.412,79

Aporte ao RPPS - - Movimento de Saldos Patrimoniais 363.315,42 397.537,06Aporte ao RGPS - - Aporte ao RPPS - -

Aporte ao RGPS - -Recebimentos Extraorçamentários 54.478.713,93 32.433.954,96 Despesas Extraorçamentárias 32.964.541,76 15.171.702,58

Inscrição dos Restos a Pagar Processados 36.537.202,55 15.205.457,30 Pagamento dos Restos a Pagar Processados 15.204.168,51 1.127.163,48Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 16.769.125,90 17.000.791,24 Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados 16.636.588,53 13.816.832,68Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 1.121.498,61 227.706,42 Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 1.120.158,61 227.706,42Outros Recebimentos Extraorçamentários 50.886,87 - Outros Pagamentos Extraorçamentários 3.626,11 -

Restituições a Pagar 80,00 Demais Pagamentos 3.626,11Cancelamento de Obrigções do Exercício Anterior 1,62Arrecadação de Outra Unidade 50.805,25

Saldo do Exercício Anterior 16.621.813,02 935.430,65 Saldo para o Exercício Seguinte 38.136.451,06 16.621.813,02Caixa e Equivalentes de Caixa 16.621.813,02 935.430,65 Caixa e Equivalentes de Caixa 38.136.451,06 16.621.813,02

TOTAL 537.325.740,98 500.221.807,63 TOTAL 537.325.740,98 500.221.807,63



Nota 6.1 - Ingressos financeiros

Quadro 69 - Total dos Ingressos (R$)

Ingressos 31/12/2018 31/12/2017 AH(%) AV (%)Receitas Orçamentárias 5.582.230,13 4.524.439,64 23,38 1,04

Transferências Financeiras Recebidas 460.642.983,90 462.327.982,38 -0,36 85,73

Recebimentos Extraorçamentários 54.478.713,93 32.433.954,96 67,97 10,14

Saldo do Exercício Anterior: Caixa e Equivalentes de Caixa 16.621.813,02 935.430,65 1676,92 3,09

Total 537.325.740,98 500.221.807,63 7,42 100,00

Fonte SIAFI, 2017 e 2018

Os ingressos financeiros em 2018 totalizaram R$ 537.325.740,98, composto por quatro grupos principais: “Receitas Orçamentárias”, “Transferências Financeiras Recebidas”, “Recebimentos Extraorça-mentários” e “ Saldo do Exercício Anterior”. Verifica-se que as “Recei-tas Orçamentárias” tiveram um crescimento de 23,38% em relação ao período anterior. Porém elas representam somente 1,04% do total dos ingressos (sua composição e origem podem ser melhor visualizadas analisando a Nota 5.1 – Receitas e Nota 5.1.1 – Receitas Realizadas).

Em relação às “Transferências Financeiras Recebidas” representa 85,73% do total dos ingressos, se referem aos repasses recebidos do Governo Federal, contidos no orçamento da instituição e tam-bém aos valores para atender às despesas inscritas em restos a pagar de exercícios anteriores – Nota 4.1 - Variações Patrimoniais Aumentativas.

O segundo grande grupo que constitui os ingressos financeiros é o grupo “Recebimentos Extraorçamentários”. Este grupo represen-

tou, 10,14% da totalidade dos ingressos financeiros da Instituição. Esses valores se referem àqueles empenhados no próprio exercício de 2018, cujos recursos financeiros ainda não foram repassados. A evidenciação deste saldo no Balanço Financeiro se dá para atender ao parágrafo único do artigo 103 da Lei nº 4.320/64, que dispõe o seguinte: “Os restos a pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária”.

Tais valores são constituídos pelas mais diversas despesas da ins-tituição, estão divididos em despesas já liquidadas (restos a pagar processados-RPP) e despesas não liquidadas (restos a pagar não processados-RPNP), depósitos restituíveis, valores vinculados e ou-tros recebimentos extraorçamentários.

Referente ao Grupo – “Saldo do Exercício Anterior”, apresentou saldo de R$ 16.621.813,02, correspondente a 3,09% do total dos ingressos e considerável aumento percentual 1.676,92% em rela-ção ao saldo apresentado em 31/12/2017. Essa elevação do saldo é consequência, principalmente do pagamento de Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC). Tal pagamento se refere a des-pesas de exercícios anteriores as quais haviam sido liquidadas em dezembro de 2017 – evidenciado na Nota 4.2 - Variações Patrimo-niais Diminutivas.

De forma geral, os ingressos apresentaram um aumento de 7,42% em relação ao que foi ingressado no mesmo período do ano ante-rior, passando de R$ 500.221.807,63, para 537.325.740,98. Nota-se que os Grupos “Recebimentos Extraorçamentários” e “Transferên-cias Financeiras Recebidas”, foram os principais responsáveis pelo aumento dos ingressos financeiros.


Nota 6.2 - Dispêndios financeiros

Quadro 70 - Total dos Dispêndios (R$)

Dispêndios 31/12/2018 31/12/2017 AH(%) AV (%)Despesas Orçamentárias 465.547.533,29 467.694.184,92 -0,46 86,64

Transferências Financeiras Concedidas 677.214,87 734.107,11 -7,75 0,13

Despesas Extraorçamentárias 32.964.541,76 15.171.702,58 117,28 6,13

Saldo para o Exercício Seguinte: Caixa e Equivalentes de Caixa

38.136.451,06 16.621.813,02 129,44 7,10

Total 537.325.740,98 500.221.807,63 7,42 100,00

Fonte SIAFI, 2017 e 2018

Constituído por quatro grandes grupos: “Despesas Orçamentárias”, “Transferências Financeiras Concedidas”, “Despesas Extraorçamen-tárias” e “Saldo para o Exercício Seguinte”. Nota-se que houve um aumento, de 7,42%, em relação ao saldo verificado em 31/12/2017.

O grupo “Despesas Orçamentárias”, em 2018 representa 86,64% da totalidade dos dispêndios e contempla todas as despesas contidas no orçamento, fixadas na elaboração da Lei Orçamentária Anual. Percebe-se que, apesar de sua alta representatividade em relação ao total dos dispêndios, tal grupo apresentou baixa variação quan-do comparado com o saldo apresentado no exercício anterior. Nota 5.2 – Despesas.

O grupo “Saldo para o exercício seguinte”, representa 7,10% do total dos dispêndios e se refere ao saldo apurado nas contas de “Caixa e Equivalentes de Caixa”. Nota 3.1.1.1 – Caixa e Equivalentes de Caixa.

O grupo “Despesas Extraorçamentárias” em 31/12/2018, represen-tou 6,13% e contempla os valores gastos no pagamento de despe-sas inscritas em restos a pagar ao final de 2017 para o exercício de 2018. Observa-se que houve uma elevação do saldo de despesas com restos a pagar, em relação ao saldo apresentado no mesmo período do exercício anterior, cerca de 117,28%. Isso se deu pelo

pagamento de Reconhecimento de Saberes e Competência (RSC) que foi inscrito como restos a pagar devido a problemas no mo-mento do pagamento. Nota 3.3 – Patrimônio Líquido e Nota 4.2 - Variações Patrimoniais Diminutivas). A execução dos restos a pagar é melhor detalhada na Nota 5.5 – Restos a Pagar.

No que se refere ao grupo “Transferências Financeiras Concedidas” representa 0,13% do total dos dispêndios e contempla valores re-passados à STN provenientes de devolução de despesas. Nota 5.1 – Receitas.

De forma geral, os dispêndios apresentaram elevação de 7,42% quando comparados com o saldo do mesmo período do ano an-terior. Esse aumento é oriundo da elevação dos gastos com des-pesas inscritas em restos a pagar (despesas extraorçamentárias) e também ao saldo apurado nas contas de “Caixa e Equivalentes de Caixa” do grupo Saldo para o Exercício seguinte. Nota 3.1.1.1 – Caixa e Equivalentes de Caixa, em 31/12/2018.

Nota 6.3 - Resultado financeiro

Quadro 71 - Resultado Financeiro - Metodologia 1 (R$)

(+)Ingressos 31/12/2018 31/12/2017Receitas Orçamentárias 5.582.230,13 4.524.439,64

Transferências Financeiras Recebidas 460.642.983,90 462.327.982,38

Recebimentos Extraorçamentários 54.478.713,93 32.433.954,96

(-)Dispêndios 2018 2017Despesas Orçamentárias 465.547.533,29 467.694.184,92

Transferências Financeiras Concedidas 677.214,87 734.107,11

Despesas Extraorçamentárias 32.964.541,76 15.171.702,58

(=)Resultado Financeiro 21.514.638,04 15.686.382,37

Fonte: SIAFI, 2017 e 2018


Quadro 72 - Resultado Financeiro - Metodologia 2 (R$)

Dispêndios 31/12/2018 31/12/2017

(+)Saldo para o Exercício Seguinte: Caixa e Equivalentes de Caixa 38.136.451,06 16.621.813,02

Ingressos

(–)Saldo do Exercício Anterior: Caixa e Equivalentes de Caixa 16.621.813,02 935.430,65

(=)Resultado Financeiro 21.514.638,04 15.686.382,37

Fonte: SIAFI, 2017 e 2018

O resultado financeiro em 2018 foi superavitário em R$ 21.514.638,04, com aumento de 37,15% de 2017 para 2018. Esse aumento se deu devido ao mencionado na Nota 3.1.1.1 – Caixa e Equivalentes de Caixa e Nota 3.2.1.1 – Obrigações trabalhistas, pre-videnciárias e assistenciais a pagar a curto prazo, gerando reflexos, inclusive, no Patrimônio Líquido (Nota 3.3 – Patrimônio Líquido), na execução dos restos a pagar (Nota 5.5 – Restos a Pagar) e nas Demonstrações do Fluxo de Caixa (NOTA 7 – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA).

NOTA 7 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA


TÍTULO DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - TODOS OS ORÇAMENTOS EXERCÍCIO: 2018 PERÍODO: Anual



2018 2018FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES 35.848.069,46 31.938.945,75

INGRESSOS 467.397.599,51 467.080.128,44Receitas Derivadas e Originárias 5.582.230,13 4.524.439,64

Receita Tributária - -Receita de Contribuições - -Receita Patrimonial 953.872,75 865.629,64Receita Agropecuária - -Receita Industrial 21,15 373,20Receita de Serviços 4.191.574,70 2.958.009,92Remuneração das Disponibilidades - -Outras Receitas Derivadas e Originárias 436.761,53 700.426,88

Transferências Correntes Recebidas - -Intergovernamentais - -

Dos Estados e/ou Distrito Federal - -Dos Municípios - -

Intragovernamentais - -Outras Transferências Correntes Recebidas - -


Outros Ingressos das Operações 461.815.369,38 462.555.688,80Ingressos Extraorçamentários 1.121.498,61 227.706,42Restituições a Pagar 80,00 -Cancelamento de Obrigações do Exercício Anterior 1,62 -Transferências Financeiras Recebidas 460.642.983,90 462.327.982,38Arrecadação de Outra Unidade 50.805,25 -

DESEMBOLSOS -431.549.530,05 -435.141.182,69Pessoal e Demais Despesas -385.578.327,38 -387.535.143,24

Legislativo - -Judiciário - -Essencial à Justiça - -Administração - -Defesa Nacional - -Segurança Pública - -Relações Exteriores - -Assistência Social - -Previdência Social -86.599.025,74 -80.910.223,19Saúde - -Trabalho - -Educação -298.647.272,14 -306.624.920,05Cultura - -Direitos da Cidadania -332.029,50 -Urbanismo - -Habitação - -Saneamento - -Gestão Ambiental - -Ciência e Tecnologia - -Agricultura - -Organização Agrária - -Indústria - -Comércio e Serviços - -Comunicações - -Energia - -Transporte - -Desporto e Lazer - -Encargos Especiais - -(+/-) Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento - -

Juros e Encargos da Dívida - -Juros e Correção Monetária da Dívida Interna - -Juros e Correção Monetária da Dívida Externa - -Outros Encargos da Dívida - -


Transferências Concedidas -44.170.203,08 -46.644.225,92Intergovernamentais - -

A Estados e/ou Distrito Federal - -A Municípios - -

Intragovernamentais -44.047.931,17 -46.555.756,59Outras Transferências Concedidas -122.271,91 -88.469,33

Outros Desembolsos das Operações -1.800.999,59 -961.813,53Dispêndios Extraorçamentários -1.120.158,61 -227.706,42Transferências Financeiras Concedidas -677.214,87 -734.107,11Demais Pagamentos -3.626,11 -

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO -14.333.431,42 -16.252.563,38INGRESSOS - -

Alienação de Bens - -Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -Outros Ingressos de Investimentos - -

DESEMBOLSOS -14.333.431,42 -16.252.563,38Aquisição de Ativo Não Circulante -14.273.838,54 -16.128.968,58Concessão de Empréstimos e Financiamentos - -Outros Desembolsos de Investimentos -59.592,88 -123.594,80

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - -INGRESSOS - -

Operações de Crédito - -Integralização do Capital Social de Empresas Estatais - -Transferências de Capital Recebidas - -

Intergovernamentais - -Dos Estados e/ou Distrito Federal - -Dos Municípios - -

Intragovernamentais - -Outras Transferências de Capital Recebidas - -

Outros Ingressos de Financiamento - -DESEMBOLSOS - -

Amortização / Refinanciamento da Dívida - -Outros Desembolsos de Financiamento - -

GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 21.514.638,04 15.686.382,37CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA INICIAL 16.621.813,02 935.430,65CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL 38.136.451,06 16.621.813,02


Em função da adoção do Princípio da Unidade de Caixa (Conta Única), a geração líquida de caixa e equivalentes de caixa da De-monstração do Fluxo de Caixa corresponde ao resultado financeiro apurado no Balanço Financeiro. No exercício de 2018, a geração líquida de caixa foi positiva de R$ 21.514.638,04, apresentando um aumento em relação ao mesmo período de 2017, de 37,15%. Esse aumento se deu, sobretudo, em virtude da nova sistemática de pagamento e emissão de ordens bancárias, implantada em 31/12/2018, já mencionadas na Nota 3.1.1.1 – Caixa e Equivalentes de Caixa, Nota 3.2.1.1 – Obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais a pagar a curto prazo, Nota 3.2.1.4 – Demais obriga-ções a curto prazo, Nota 5.2 – Despesas e Nota 5.5 – Restos a Pagar.

Quadro 73 - Geração líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa - Saldo Inicial e Final (R$)

Resultado Financeiro BF X DFC 31/12/2018 31/12/2017 AH(%)Caixa e equivalente de caixa final (Exercício seguinte) 38.136.451,06 16.621.813,02 129,44

Caixa e equivalente de caixa inicial (Exercício anterior) 16.621.813,02 935.430,65 1.676,92

Geração líquida de caixa e equivalentes de caixa 21.514.638,04 15.686.382,37 37,15

Fonte: SIAFI 2017/2018.

Quadro 74 - Geração líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa - Atividades (R$)

Atividades 31/12/2018 31/12/2017 AH(%)Fluxos de Caixa das Atividades das Operações

35.848.069,46 31.938.945,75 12,24

Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento

-14.333,431,42 -16.252.563,38 -11,81

Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento

- - -

Total 21.514.638,04 15.686,382,37 37,15

Fonte: SIAFI 2017/2018.

Nota-se que assim como aconteceu em 2017, em 2018 o caixa ge-rado também corresponde somente às atividades operacionais.

Nota 7.1 - Atividades Operacionais

As atividades operacionais (manutenção das atividades adminis-trativas, incluído despesas de pessoal) foram as responsáveis pela geração líquida de caixa superavitária. Os desembolsos somaram R$ 431.549.530,05 e os ingressos relacionados à atividade opera-cional totalizaram R$ 467.397.599,51. Esse saldo se deu em virtude da nova sistemática de pagamentos e emissão de ordens bancárias já mencionadas anteriormente. Percebe-se que a geração de caixa se refere, na maioria, ao não pagamento da folha de pessoal de dezembro de 2018 no próprio mês, mas sim no mês de janeiro do ano seguinte. Esse fato fez com que o fluxo de caixa com atividades operacionais se elevasse em 12,24% em relação ao fluxo apresen-tado em 31/12/2017.

Nota 7.2 - Atividades de Investimento

As atividades de investimento estão relacionadas às receitas e despesas de capital, distinguindo-se daquelas destinadas à manu-tenção das atividades administrativas e operacionais dos órgãos. As receitas de capital compreendem a constituição de dívidas, a conversão em espécie de bens e direitos (alienação de bens), reser-vas, bem como as transferências de capital recebidas. As despesas de capital, por sua vez, correspondem aquelas realizadas com o propósito de formar e/ou adquirir ativos reais, abrangendo, entre outras ações, o planejamento e a execução de obras, a compra de instalações, equipamentos, material permanente, títulos represen-tativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como as amortizações de dívida e concessões de emprésti-mos.


Pela análise da DFC verifica-se que as atividades de investimento contemplaram somente desembolsos, em um montante de R$ 14.333.431,42, resultando, portanto, em um fluxo de caixa deficitá-rio. Grande parte desses desembolsos está relacionada à aquisição de bens móveis e também à execução de obras, conforme descrito na Nota 3.1.2.1.1 – Bens Móveis e Nota 3.1.2.1.2 – Bens Imóveis. Esses desembolsos se referem a despesas do próprio exercício de 2018 e também de restos a pagar inscritos no exercício de 2017

(Nota 5.5 – Restos a Pagar). Percebe-se, ainda, que o valor dos de-sembolsos diminuiu 11,81% se comparado ao mesmo período de 2017.

Nota 7.3 - Atividades de financiamento

No período analisado não ocorreram movimentações de atividades de financiamento.


NOTA 8 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - TODOS OS ORÇAMENTOS


TÍTULO DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - TODOS OS ORÇAMENTOS EXERCÍCIO: 2018 PERÍODO: Anual



ESPECIFICAÇÃO Patrimônio/ Capital Social

Adiant. para Futuro Aumento de Capital (AFAC)

Reserva de Capital

Reservas de Lucros

Demais Reservas

Resultados Acumulados

Ajustes de Avaliação Patrimonial

Ações/Cotas em Tesouraria

Total

Saldo Inicial do Exercício 2017 - - - - - 272.273.585,22 - - 272.273.585,22Variação Cambial - - - - - - - - -Ajustes de Exercícios Anteriores - - - - - -75.870.982,39 - - -75.870.982,39Aumento/Redução de Capital - - - - - - - - -Resgate/Reemissão de Ações e Cotas - - - - - - - - -Const./Realiz. da Reserva de Reavaliação de Ativos - - - - - -1.402.858,07 - - -1.402.858,07Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - - - - - - -Resultado do Exercício - - - - - 66.191.057,88 - - 66.191.057,88Constituição/Reversão de Reservas - - - - - - - - -Dividendos/Juros sobre Capital Próprio - - - - - - - - -Provisão Tributária - IR/CS s/ Res. de Reavaliação - - - - - - - - -Saldos de Fusão, Cisão e Incorporação - - - - - - - - -Adiantamento para Futuro Aumento de Capital - - - - - - - - -Saldo Final do Exercício 2017 - - - - - 261.190.802,64 - - 261.190.802,64

ESPECIFICAÇÃO Patrimônio/ Capital Social

Adiant. para Futuro Aumento de Capital (AFAC)

Reserva de Capital

Reservas de Lucros

Demais Reservas

Resultados Acumulados

Ajustes de Avaliação Patrimonial

Ações/Cotas em Tesouraria

Total

Saldo Inicial do Exercício 2018 - - - - - 261.190.802,64 - - 261.190.802,64Variação Cambial - - - - - - - - -Ajustes de Exercícios Anteriores - - - - - -739.390,69 - - -739.390,69Aumento/Redução de Capital - - - - - - - - -Resgate/Reemissão de Ações e Cotas - - - - - - - - -Const./Realiz. da Reserva de Reavaliação de Ativos - - - - - -7.556.499,89 - - -7.556.499,89Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - - - - - - -Resultado do Exercício - - - - - 17.699.909,01 - - 17.699.909,01Constituição/Reversão de Reservas - - - - - - - - -Dividendos/Juros sobre Capital Próprio - - - - - - - - -Provisão Tributária - IR/CS s/ Res. de Reavaliação - - - - - - - - -Saldos de Fusão, Cisão e Incorporação - - - - - - - - -Adiantamento para Futuro Aumento de Capital - - - - - - - - -Saldo Final do Exercício 2018 - - - - - 270.594.821,07 - - 270.594.821,07


Os dados contidos na Demonstração das Mutações do Patri-mônio Líquido (DMPL) estão detalhados na Nota 3.3 – Patri-mônio Líquido, NOTA 4 – DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES

PATRIMONIAIS – DVP, Nota 4.1 - Variações Patrimoniais Au-mentativas - VPA’s e Nota 4.2 - Variações Patrimoniais Dimi-nutivas - VPD’s.


8.1 Como a UPC determina os temas a serem incluídos no relatório integrado e como estes temas são quantificados ou avaliados

Os temas mais relevantes para a Instituição puderam ser levanta-dos com base no planejamento estratégico representado no PDI 2016-2020 (Plano de Desenvolvimento Institucional). Através da análise interna de forças e fraquezas e da análise externa de riscos e oportunidades emergem os temas representativos para o CEFE-T-MG, quais sejam o ensino, pesquisa e extensão (representam a área fim), suportados por um arcabouço de gestão, governança e administração que conjugados com sua missão e visão resultam no complexo institucional exposto nesse Relatório.

8.2 Resumo do processo para determinar a materialidade das informações e descrição dos limites do relato e de como o limite foi determinado

As informações apresentadas no Relatório de Gestão passaram pelo processo de determinação da materialidade. Tais informações refletem o aspecto material no sentido de que foram submetidas ao crivo representado na pergunta: essa informação faz diferença no resultado do CEFET-MG? Para uma resposta positiva tem-se de-terminado que o tema é material e deve fazer parte do Relatório.

Para tanto realizou-se reuniões entre representantes das várias áreas da Instituição e os membros da comissão organizadora do Relatório de Gestão. Também a comissão organizadora realizou reuniões entre seus membros e entre esses e a Diretoria Geral da Instituição. As demais diretorias (DPG, DEPT, DIRGRAD, DPPG e DEDC) participaram de algumas dessas reuniões contribuindo para a elucidação dos temas materiais.

8.3 Tratamento de determinações do TCU e de recomendações da CGU

Seguem as recomendações da CGU. Essas recomendações foram realizadas no decorrer do exercício de 2018 referentes à gestão de 2017. As recomendações relativas ao exercício de 2018 ainda serão feitas pela CGU, decorrentes de auditorias realizadas em 2019.

RECOMENDAÇÕES DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO PROVENIENTE DO RELATÓRIO DE AUDITORIA/FISCALIZAÇÃO Nº 201800569 - EXERCÍCIO 2017

Recomendação nº 180447: Adotar as medidas cabíveis inter-namente, e externamente junto ao MEC, no sentido de ampliar o número de servidores que compõe a Audit, para garantir o pleno desenvolvimento das atividades de sua competência e o cumpri-mento efetivo da sua missão institucional.

Providência: Em 09/04/2018, o CEFET-MG encaminhou ao Minis-tério da Educação a solicitação de 2 (dois) códigos de vagas de Au-ditores para a composição da equipe de Auditoria. Tal possibilidade decorreu da publicação das Portarias Interministeriais nº 60 e 61, ambas de 29 de março de 2018, que atualizam, dentre outros, o quantitativo de cargos efetivos do Quadro de Lotação dos cargos Técnicos-Administrativos em Educação, níveis de classificação “C” e “D” e “E”, do CEFETMG.

Recomendação nº 180446: Avaliar a viabilidade de realocação dos Cargos de Direção - CD, no sentido de atribuir, ao Chefe da Unidade de Auditoria Interna, CD compatível ao estabelecido na Resolução do Conselho Diretor do CEFET CD-094/06, bem como às responsabilidades do referido posto.

8 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES


Providência: O CEFET-MG solicitou ao Ministério da Educação a pu-blicação da Portaria de Autorização de Funcionamento do Campus II. A publicação da aludida portaria permitirá a redefinição do Cargo de Direção-CD ao Chefe da Unidade de Auditoria Interna.

Recomendação nº 180450: Submeter para prévia aprovação do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União - CGU, nos termos do art. 1º da Portaria nº 2.737, de 20 de dezembro de 2017, no prazo de 45 dias a contar da disponibilização deste rela-tório no sistema e-Contas, a indicação de servidor para ser nomea-do para titular de Unidade de Auditoria Interna do CEFET/MG com função de direção compatível com o nível de responsabilidade do posto.

Providência: O CEFET-MG, por meio do Ofício nº 329/2018/DG/CEFET-MG/MEC, de 11/09/2018, submeteu à aprovação da Con-troladoria-Geral da União (CGU) a indicação do Sr. Reuber da Silva Fonseca para exercer a função de Chefia da Auditoria Interna do CE-FET-MG. A indicação foi aprovada, conforme Ofício nº 20094/2018/SE-CGU, de 11 de outubro de 2018.

Recomendação nº 180448: Dar ciência da irregularidade apon-tada à autoridade correcional competente do Ministério da Edu-cação, para fins de apuração de responsabilidade, nos termos do “caput” do artigo 143 da Lei nº 8.112/1990.

Providência: O Ministério da Educação tomou conhecimento das conclusões contidas no Relatório e Certificado de Auditoria, bem como no Parecer da Secretaria Federal de Controle Interno – SFC/CGU, constantes do Processo de Contas Anual do CEFET-MG, refe-rente ao exercício de 2017.

Recomendação nº 180451: Promover, nos termos do “caput” do artigo 143 da Lei nº 8.112/1990, apuração de responsabilidade pela homologação dos boletins de frequência dos servidores técnico--administrativos nos meses de agosto, setembro e outubro/2017, sem documentação formal que comprovasse o efetivo cumpri-

mento das jornadas de trabalho devidas na Entidade, pelas che-fias imediatas relacionadas a seguir: ***.164.946-**, ***.641.486-**, ***.474.426-**, ***.321.336-**, ***.177.656-**, ***.337.076-**, ***.781.276-**, ***.002.406-**, ***.862.393-**, ***.574.056-**, ***.280.006-**, ***.481.186-**, ***.602.706-**, ***.548.626-**, ***.618.306-**, ***.466.176-**, ***.804.606-**, ***.095.516-**, ***.245.716-**, ***.373.916-**, ***.635.216-**, ***.095.986-**, ***.820.976-**, ***.599.056-**, ***.196.016-** e ***.586.426-**.

Providência: O CEFET-MG está aguardando decisão do Tribunal de Contas da União, por ocasião do julgamento do Processo de Contas Anual do CEFET-MG, referente ao exercício de 2017.

Recomendação nº 180452: Solicitar aos demais chefes imediatos do CEFET/MG que apresentem as folhas de ponto dos servidores técnico-administrativos subordinados, no período de agosto a ou-tubro/2017, promovendo, nos termos do “caput” do artigo 143 da Lei nº 8.112/1990, apuração de responsabilidade em caso de ho-mologação dos boletins de frequência sem documentação formal que comprove o efetivo cumprimento das jornadas de trabalho.

Providência: O CEFET-MG está aguardando decisão do Tribunal de Contas da União, por ocasião do julgamento do Processo de Contas Anual do CEFET-MG, referente ao exercício de 2017.

Recomendação nº 180449: Adequar o sistema de registro de ponto da Instituição ao disposto no parágrafo 2º do artigo 5º do Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995, tornando obrigatório o registro das saídas para refeição, sob pena de desconto automático do intervalo legal no caso de ausência de registro.

Providência: O CEFET-MG está promovendo a referida adequação no sistema de registro de ponto. Tal medida está em fase final de conclusão.


8.4 Determinações do TCU

Os Acórdãos do ano de 2018 com determinações a serem cumpri-das pelo CEFET-MG, a saber:

1) Acórdão nº 11253/2018 - TCU – 2ª Câmara, que trata sobre apo-sentadoria de servidor do CEFET-MG.

Sumário:

Aposentadoria. Tempo de Atividade Rural. Necessidade de Com-provação de Recolhimento da Contribuição Previdenciária. Parcela de Quintos Recebida por Meio de Decisão judicial. Oitiva. Constata-ção de não recolhimento. Ilegalidade. Cálculo Correto dos Quintos. Recusa do Registro. Esclarecimentos ao interessado.

Resumo:

Em 2010, o Órgão de Controle encaminhou ofício de diligência ao órgão de origem, solicitando documentos comprobatórios da aposentadoria do servidor no CEFET. Como resposta, o Centro Fe-deral de Educação Tecnológica de Minas Gerais informou que não encontrou comprovantes de recolhimentos das contribuições pre-videnciárias relativas aos tempos rurais averbados, tampouco có-pia da certidão de serviço emitida pelo INSS. Em 2016, o Órgão de Controle encaminhou ofício de oitiva ao interessado, com vistas a assegurar a oportunidade do uso das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa, em relação às seguintes incon-sistências:(a) falta de comprovação do recolhimento das contribui-ções previdenciárias, na época própria ou posteriormente de forma indenizada, relativas ao período de tempo de serviço rural, confor-me preceitua o enunciado da súmula 268 do TCU;(b) pagamento de parcela judicial de incorporação de função em desacordo com o entendimento do TCU. Por fim, o TCU apresentou as seguintes opções: (i) se aposentar com proventos proporcionais (30/35 avos); (ii) proceder ao recolhimento da contribuição previdenciária para manter os proventos integrais; (iii) retornar à atividade no sentido de completar o tempo de serviço para aposentar-se sob as regras

vigentes no momento da nova concessão. Em relação as medidas adotadas pelo CEFET-MG, o mesmo repassou as informações e manteve o servidor ciente das tramitações do processo. Além disso, analisou as opções colocadas pelo TCU e constatou que o servidor não atenderia a opção dada (i) por este Órgão. Nesse sentido, o processo ainda tramita entre os dois Órgãos com vistas a resolver a situação detalhada no Acórdão 11253/2018.

2) Acórdão nº 11556/2018 - TCU – 2ª Câmara, que trata sobre con-cessão de aposentadoria de servidor do CEFET-MG.

Sumário:

Aposentadorias. Incorporação de Quintos. Portaria MEC 474/87. Perda de Objeto de Dois Atos Por Falecimento. Legalidade de Um Ato. Ilegalidade de Outro. Ciência e Determinações.

Resumo:

Trata-se de atos de concessão de aposentadoria de ex-servidores do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais no qual o Órgão de Controle realizou a oitiva do servidor aposentado, por meio do ofício 1583/2017-TCU/Sefip, de 24/4/2017, para que o mesmo manifestasse sobre irregularidades relativas à incorpo-ração de função em valor superior ao permitido. Nesse sentido, a Unidade Técnica do Órgão de Controle considerou que os atos de-verão ser apreciados pela ilegalidade. Coube ao CEFET-MG adotar as seguintes ações: (1) cessar os pagamentos decorrentes do ato impugnado; (2) no prazo de trinta dias, emitir novo ato, livre da ir-regularidade apontada, e encaminhada ao TCU pelo Sistema e-Pes-soal, nos termos dos arts. 262, § 2º, do Regimento Interno desta Corte e 19, § 3º, da Instrução Normativa TCU 78/2008;(3)dê ciência, no prazo de 15 (quinze) dias, do inteiro teor desta deliberação ao servidor interessado, alertando-o de que o efeito suspensivo pro-veniente da interposição de eventuais recursos junto ao TCU não o exime da devolução dos valores percebidos indevidamente após a

https://contas.tcu.gov.br/sagas/SvlVisualizarRelVotoAcRtf?codFiltro=SAGAS-SESSAO-ENCERRADA&seOcultaPagina=S&item0=646963


respectiva notificação, caso esses não sejam providos; e, (4) enca-minhar ao Tribunal, no prazo de 30 (trinta) dias contados da ciência da decisão, documento apto a comprovar que o interessado tomou conhecimento do acórdão. O CEFET-MG acatou o entendimento do TCU e realizou todas as ações necessárias para o saneamento do problema.

ANEXOS E APÊNDICES

Declaração de Integridade

O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CE-FET-MG declara seu compromisso e responsabilidade com o relato integrado, preconizado pelo IIRC, instituto internacional que trata de tal relato, imbuindo-se na produção do relatório de gestão ade-rente a esse modelo, aos normativos vigentes dos órgãos de con-trole (TCU e CGU) e dando resposta ao seu dever de prestar contas, conforme previsto na Constituição Federal do Brasil, art. 70.

Nesse contexto o CEFET-MG envidou esforços para assegurar a integridade do Relatório de Gestão de 2018 na forma de relatório integrado conforme anexo único da Portaria TCU nº 369, de 17 de dezembro de 2018, aplicando o pensamento coletivo na prepara-ção e apresentação do relatório integrado.

Assim, foram realizadas reuniões entre gestores e técnicos de diver-sas áreas neste Centro Federal para a elaboração de um Relatório de Gestão que ofereça uma ampla visão das estratégias adotadas pela autarquia para que os seus objetivos sejam alcançados.

Buscou-se na construção coletiva do documento o desenvolvi-mento de um texto conciso e objetivo, priorizando a utilização de uma linguagem simples e clara, para facilitar a leitura e compreen-são dos temas apresentados.

Ressalta-se a participação decisiva da alta direção na condução dos trabalhos das equipes técnicas que atuaram no desenvolvimento

deste relato acerca do exercício de 2018, o que garante a confiabi-lidade e completude das informações disponibilizadas pelo CEFET--MG à sociedade brasileira.

Conclui-se, portanto, que a apresentação do presente Relatório de Gestão de 2018 encontra-se, na maior parte, de acordo com a es-trutura de um relatório integrado.

Prof. Flávio Antônio dos Santos Diretor-Geral do CEFET-MG

Profª. Maria Celeste Monteiro de Souza Costa Vice-Diretora-Geral do CEFET-MG

Prof. Gray Farias Moita Diretor de Planejamento e Gestão

Prof. Moacir Felizardo de França Filho Diretor de Graduação

Profª. Carla Simone Chamon Diretora de Educação Profissional e Tecnológica

Prof. Conrado de Souza Rodrigues Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação

Profª. Giani David Silva Diretora de Extensão e Desenvolvimento Comunitário

Campus I - Belo Horizonte Av. Amazonas, 5253 Nova Suíça. CEP: 30.421-169(31) 3319-7000 Campus II - Belo Horizonte Av. Amazonas, 7675 Nova Gameleira. CEP: 30.510-000(31) 3319-6721

Unidade Leopoldina Rua José Peres, 558 Centro. CEP: 36.700-000(32) 3449-2346

Unidade Araxá Av. Ministro Olavo Drummond, 25 São Geraldo . CEP: 38.180-510(34) 3669-4500

Unidade Divinópolis Rua Álvares de Azevedo, 400 Bela Vista. CEP: 35.503-822(37) 3229-1150

Campus VI - Belo Horizonte Av. Amazonas, 5855 Gameleira. CEP: 30.510-000(31) 3379-3000

Unidade Timóteo Rua 19 de Novembro, 121 Centro Norte. CEP: 35.180-008(31) 3845-4600

Unidade Varginha Av. dos Imigrantes, 1000 Bairro Vargem. CEP: 37.022-560(35) 3690-4200

Unidade Nepomuceno Av. Monsenhor Luiz de Gonzaga, 103 Centro . CEP: 37.250-000(35) 3861-4500 Unidade Curvelo Rua Santa Rita, 900 Santa Rita. CEP: 35.790-000(38) 3729-3900

Unidade Contagem Av. Dr. Antônio Chagas Diniz, 655 Cidade Industrial . CEP: 32210-160(31) 3368-4300

cefet-mg · relatório de gestão 2018 os dados presentes no relatório de gestão são fornecidos...

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