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CEDEPE/PUCSP – PORTFÓLIO – JANEIRO 2017 FUNDASP – EMENTAS PARLAMENTARES SUMÁRIO 1. CARTOGRAFIAS 03 . Métricas territoriais de proteção social: a capacidade protetiva de famílias residentes em territórios precarizados de metrópoles. . Topografia Social de Município e Reordenamento institucional de política de assistência social . Pesquisa e produção de cartografias/planos para gestão da política de proteção social: integração entre benefícios de transferência de renda e serviços socioassistenciais. . Fluxos populacionais relativos ao acesso às políticas de Assistência Social e Habitação. 2. IDOSO 07 . Cartografia e diagnóstico socioterritorial do idoso. . Capacitação: Convivência e fortalecimento de vínculos de idosos. 3. PESSOA COM DEFICIÊNCIA 09 . Saúde da população com deficiência: diálogo com serviços e os significados atribuídos pela população ao acesso e cuidados em saúde. . Pesquisa sobre barreiras de acesso para crianças e adolescentes com deficiência. 4. HABITAÇÃO 13 . Pesquisa de avaliação de impacto de programas habitacionais. . Capacitação Trabalho Social e Habitação de Interesse Social. . Matriz de indicadores para a pós-ocupação. 5. ASSISTÊNCIA SOCIAL 16 . Estudo avaliativo da implementação do Sistema Único de Assistência Social no Brasil. . Avaliação e percepção das famílias atendidas nos Centros de Referência de Assistência Social. . Curso de Especialização em Gestão de Política Pública de Assistência Social. . Formação regional e Supervisão Técnica na Política de Assistência Social. . Formação de Multiplicadores e Capacitação de Gerentes Sociais que atuam na Proteção Social não Contributiva e Constituição da Rede Nacional de Capacitação Descentralizada. . Supervisão Técnica na Política de Assistência Social e Sistema Único de Assistência Social. . Formação e construção de diretrizes do Trabalho Social com família na Proteção Social Especial. . Supervisão técnica na Política de Assistência Social e Sistema Único de Assistência Social. . Capacitação presencial e a distancia para a Proteção Social Especial. . Capacitação e Supervisão técnica em trabalho social com família na Política de Assistência Social. . Curso de curta duração na Política de Assistência Social. . Produção de Caderno CapacitaSUAS I. 6. CONSELHOS E CONTROLE SOCIAL 31 Curso de capacitação para conselhos municipais, estaduais e nacionais: controle social e articulação entre políticas setoriais. Capacitação de gestores, conselheiros e entidades socioassistenciais na política de assistência Social. Capacitação para construção de planos municipais, estaduais e federais de assistência social. Curso de formação de conselheiros de políticas sociais.

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CEDEPE/PUCSP – PORTFÓLIO – JANEIRO 2017 FUNDASP – EMENTAS PARLAMENTARES

SUMÁRIO 1. CARTOGRAFIAS 03 . Métricas territoriais de proteção social: a capacidade protetiva de famílias residentes em territórios precarizados de metrópoles. . Topografia Social de Município e Reordenamento institucional de política de assistência social . Pesquisa e produção de cartografias/planos para gestão da política de proteção social: integração entre benefícios de transferência de renda e serviços socioassistenciais. . Fluxos populacionais relativos ao acesso às políticas de Assistência Social e Habitação.

2. IDOSO 07 . Cartografia e diagnóstico socioterritorial do idoso. . Capacitação: Convivência e fortalecimento de vínculos de idosos.

3. PESSOA COM DEFICIÊNCIA 09 . Saúde da população com deficiência: diálogo com serviços e os significados atribuídos pela população ao acesso e cuidados em saúde. . Pesquisa sobre barreiras de acesso para crianças e adolescentes com deficiência.

4. HABITAÇÃO 13 . Pesquisa de avaliação de impacto de programas habitacionais. . Capacitação Trabalho Social e Habitação de Interesse Social. . Matriz de indicadores para a pós-ocupação.

5. ASSISTÊNCIA SOCIAL 16 . Estudo avaliativo da implementação do Sistema Único de Assistência Social no Brasil. . Avaliação e percepção das famílias atendidas nos Centros de Referência de Assistência Social. . Curso de Especialização em Gestão de Política Pública de Assistência Social. . Formação regional e Supervisão Técnica na Política de Assistência Social. . Formação de Multiplicadores e Capacitação de Gerentes Sociais que atuam na Proteção Social não Contributiva e Constituição da Rede Nacional de Capacitação Descentralizada. . Supervisão Técnica na Política de Assistência Social e Sistema Único de Assistência Social. . Formação e construção de diretrizes do Trabalho Social com família na Proteção Social Especial. . Supervisão técnica na Política de Assistência Social e Sistema Único de Assistência Social. . Capacitação presencial e a distancia para a Proteção Social Especial. . Capacitação e Supervisão técnica em trabalho social com família na Política de Assistência Social. . Curso de curta duração na Política de Assistência Social. . Produção de Caderno CapacitaSUAS I.

6. CONSELHOS E CONTROLE SOCIAL 31 Curso de capacitação para conselhos municipais, estaduais e nacionais: controle social e articulação entre políticas setoriais. Capacitação de gestores, conselheiros e entidades socioassistenciais na política de assistência Social. Capacitação para construção de planos municipais, estaduais e federais de assistência social. Curso de formação de conselheiros de políticas sociais.

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7. CRIANÇA E ADOLESCENTE 35 Diagnóstico e Plano de direitos humanos e atendimento socioeducativo para criança e adolescente.

8. JUVENTUDE 36 Caderno de Orientações Programa Projovem. Jovens, cultura e política: urbanidades, fluxos, apropriações, usos. 9. CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS 39 Pesquisa de avaliação sobre Associativismo e do Cooperativismo dos Catadores de Materiais Recicláveis. 10. PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA CONDICIONADA 40 Trabalho com famílias nos programas de transferência de renda. Programas de transferência de renda condicionada na América Latina: estudo comparado.

11. ESPAÇO URBANO E COMUNICAÇÃO 43 Espaço urbano, comunicação em tempo real e crise de mobilidade: significação social-histórica do rush como sintoma metropolitano da condição transpolítica.

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1. CARTOGRAFIAS

Nome Métricas territoriais de proteção social: a capacidade protetiva de famílias residentes em territórios precarizados de metrópoles.

Objeto Elaboração de métricas territoriais de proteção social para política de saúde.

Justificativa O conhecimento aprofundado das condições objetivas de vida de famílias de baixa renda com menores ou mais frágeis capacidades protetivas, pode ser determinante para eficácia na oferta, qualidade e gestão dos serviços públicos disponíveis. O projeto contribui para o campo das políticas sociais ao propiciar a possibilidade concreta de construção de uma metodologia de medição capaz de caracterizar elementos externos e internos da capacidade protetiva da família; serve, ainda, como instrumento de planejamento aos gestores de saúde na construção da rede protetiva, com potencialidade de ser replicado em diversos municípios.

Objetivo geral Caracterizar e desenvolver uma métrica que permita avaliar o impacto das

condições objetivas dos territórios na capacidade protetiva das famílias de baixa renda e no desenvolvimento saudável de seus membros.

Objetivos específicos

Releitura de métricas de vulnerabilidade social de famílias baseada na revisão de metodologias existentes.

Construir métrica territorial entre exclusão/ inclusão social, tomando por base os distritos da cidade e os agregados de setores censitários que compõem bairros de maior reconhecimento no interior de cada distrito.

Analisar comparativamente a cobertura territorial de famílias em diferentes programas voltados a essa finalidade.

Analisar a compreensão dos agentes institucionais sobre a proteção social de famílias com vivencia em territórios precarizados.

Público-alvo Equipes gestoras e técnicas e usuários na área de saúde.

______________________________________________________________________

Nome Topografia Social do Município e Reordenamento

institucional de política de assistência social.

Objeto Aperfeiçoamento da gestão das Secretarias Municipais de Assistência Social, por meio ferramenta qualificada para territorialização dos seus serviços e de proposta de redesenho institucional dos processos de gestão, para a otimização das ações e sua adequação ao Sistema Único de Assistência Social.

Justificativa A proposta nasce da necessidade de territorializar a gestão da política de assistência social e orientar o redesenho da secretaria municipal de assistência social para que atinja a

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condição de habilitação plena no Sistema Único de Assistência Social – SUAS. O alcance da ferramenta de territorialização social tem se mostrado, na gestão de cidades brasileiras, de intensa aplicação em outras áreas como: educação, saúde, habitação, transporte entre tantas outras da ação municipal.

Objetivo geral Fortalecer e qualificar a gestão da política de assistência

social por meio de produção de métricas territoriais de demanda e padrões de oferta.

Objetivos específicos Realizar Mapa de Exclusão e Inclusão Social do Município verificando as condições socioeconômicas da população em situação de vulnerabilidade social, através de indicadores sociais, para a implementação de programas e projetos intersetoriais.

Público-alvo Gestores e equipes técnicas e usuários da política de assistência Social.

______________________________________________________________________

Nome Pesquisa e produção de cartografias/planos para gestão da

política de proteção social: integração entre benefícios de transferência de renda e serviços socioassistenciais.

Objeto Produção de Mapa de Vulnerabilidade Social, pesquisa de campo para identificar a integração entre benefícios de transferência de renda e serviços socioassistenciais, de forma a qualificar um Plano de Metas de Integração entre Benefícios e Serviços.

Justificativa Decifrar a relação entre serviços e benefício é de fundamental importância para a construção de um modelo de gestão eficaz, eficiente e efetivo da gestão do Sistema Único de Assistência Social - SUAS. A apropriação dos benefícios, embora fundamentada em necessidades sociais, demandaria um vínculo mais sólido com a política de assistência social.

Objetivo geral Construir proposta de metodologia que proporcione

conhecimento, modelo de gestão e definição de estratégias territorializadas de integração do acesso de beneficiários a serviços socioassistenciais em contextos metropolitanos de gestão do SUAS.

Objetivos específicos Construir um balanço sobre a produção bibliográfica conceitual acerca dos índices de vulnerabilidade social, das tecnologias e metodologias para construção de mapas que possam ser incorporados pelos municípios;

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Desenvolver metodologia de análise da dispersão e concentração dos serviços da rede socioassistencial, tendo por base a localização georreferenciada dos beneficiários;

Realizar avaliação junto aos beneficiários e equipes técnicas quanto ao conhecimento e a presença / ausência do uso dos serviços, sua qualidade, localização e adequação às suas demandas e necessidades.

Público-alvo Gestores Nacionais, estaduais e municipais e usuários da política de assistência Social.

_____________________________________________________________________________

Nome Fluxos populacionais relativos ao acesso às políticas de Assistência Social e Habitação

Objeto Cartografia de fluxos populacionais que tem como foco a análise de acessos e barreiras de acesso nas políticas de assistência social e habitação.

Justificativa Temática que tem como base as pesquisas realizadas pela Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais – CEDEPE/PUC-SP, bem como a prestação de serviços implementada no âmbito da gestão das políticas sociais (especialmente nas áreas da assistência social e habitação). Essas ações têm revelado as dificuldades e barreiras que impedem ou bloqueiam o acesso aos direitos e a efetiva inclusão social da população (e, em especial a população de baixa renda) a serviços públicos. A disponibilidade e oferta de serviços, não são suficientes para garantir o acesso desse segmento, porque outros aspectos estão incluídos na inserção e utilização das provisões ofertadas: configuração de necessidades, comportamento dos indivíduos e de suas famílias diante dos problemas, assim como a estrutura e as formas de organização dos recursos disponíveis. A organização do acesso aos serviços é uma das principais questões a serem enfrentadas, considerando-se os diversos municípios brasileiros, com graus de desenvolvimento sociourbanos desiguais, estruturas, organizações e instituições heterogêneas, além de diferentes agrupamentos populacionais em situações de maior ou menor grau de inclusão social. Há uma sorte de descompasso entre a lógica institucional dos serviços sociais públicos e das trajetórias das famílias que buscam o acesso aos serviços, bem como das lógicas socioterritoriais dos diversos distritos da cidade de São Paulo e de outros centros urbanos.

Objetivo geral Contribuir para colocar a questão do

desenvolvimento urbano no centro do debate sobre desenvolvimento nacional reconhecendo a

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importância da dinâmica urbana-metropolitana como elemento crucial para a garantia do direito à cidade.

Desenvolver uma cartografia de fluxos populacionais, identificando mecanismos produtores de bloqueios e avanços no bem-estar urbano, na sustentabilidade ambiental e na superação das desigualdades sociais.

Objetivos específicos Cartografar a territorialidade traçada tomando por

base os fluxos cotidianos da população da cidade de São Paulo, no acesso aos serviços sociais de assistência social e habitação de interesse social, sob as referências de acessibilidade e mobilidade.

Construir uma dimensão mais fina de análise, capaz de acompanhar os trajetos cotidianos operados pela população nas suas práticas sociais;

Mapear as formas de organização, modelos de gestão, condições e garantias de acesso territorializado a serviços sociais públicos;

Subsidiar os processos de elaboração de indicadores de monitoramento e avaliação de acessibilidade para as políticas de assistência social e habitação, na perspectiva da garantia de acesso à cidade e à cidadania.

Público-alvo Rede pluridisciplinar de trocas de informações, saberes e de metodologias, com base na experiência na relação ensino-pesquisa-serviços; destinada a professores-pesquisadores, pós-graduados, estudantes de mestrado e doutorado e de pós-doutorado e aos quadros do setor social com responsabilidade na gestão territorial de políticas sociais.

Descrição O projeto resulta em: Plataforma com capacidade para: interpretação dos

fluxos de práticas sociais já existentes produzidas pelos cidadãos em direção às políticas públicas; modelar em uma só ferramenta o comportamento dos fenômenos sociais em curso; responder, publicamente, às demandas por eles geradas em diferentes espaços da cidade;

Central de informações e imagens on-line de fluxos de acesso da cidade de São Paulo, na perspectiva de acesso à proteção social e aos direitos sociais.

Compartilhamento de dados multimídias coletados (fotografias, vídeos, entrevistas, registros sonoros, entre outros) que integrarão a cartografia digital de uma plataforma que, primeiramente funcionará como fonte de registro e consulta disponível aos participantes, de modo que as leituras, diálogos,

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reflexões embasem múltiplas análises e interpretações e livre acesso pelos interessados.

Construção de novas escalas de atuação das políticas públicas, e elaboração de indicadores de monitoramento e avaliação de acessibilidade para políticas, na perspectiva da garantia de acesso à cidade e à cidadania.

2. IDOSO

Nome Cartografia e diagnóstico socioterritorial do idoso

Objeto Elaboração de diagnóstico socioterritorial das demandas da população idosa e a oferta de políticas e redes de apoio para esse segmento populacional.

Justificativa A população idosa do Estado de São Paulo já representa 13.9% (treze inteiros e nove décimos por cento) da população total. Paralelamente a esse fato relevante, há uma diminuição sensível na quantidade de filhos nas famílias paulistas. Esse cenário aponta para a necessidade de políticas públicas de atenção aos idosos, incentivando a criação de uma rede de suporte para o atendimento direto a essas pessoas, de apoio às famílias e formação de profissionais, de forma a garantir uma maior qualidade no atendimento.

Objetivo geral Realização de estudo e diagnóstico socioterritorial da população idosa, capaz de incidir na qualificação e consolidação de políticas públicas nos âmbitos municipal, estadual e nacional.

Objetivos específicos Diagnosticar territorialmente as condições de vida da população idosa;

Mapear a oferta de serviços, ações e programas em áreas de políticas públicas diretamente relacionadas ao idoso;

Analisar/ qualificar a rede de apoio social aos idosos.

Público-alvo Conselhos Municipal, Estadual e Nacional do Idoso; profissionais das políticas de saúde, educação, assistência social, esporte, cultura, organizações e movimentos sociais; população idosa.

Descrição A proposta resulta em: Cartografia das condições de vida dos idosos; Cartografia da oferta de serviços, ações e programas

em áreas de políticas públicas diretamente relacionadas ao idoso;

Estudo sistematizado de cobertura e alcance da rede municipal, bem como a existência de barreiras de acesso.

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Estudo de campo para identificação de demandas de políticas para população idosa não alcançada pela rede de proteção social.

Divulgação dos resultados por meio de formação de profissionais da rede serviços, ações e programas em áreas de políticas públicas diretamente relacionadas ao idoso.

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Nome Capacitação: Convivência e fortalecimento de vínculos de Idosos.

Objeto Capacitação dos técnicos supervisores dos Centros de Referência de Assistência Social e equipe técnica e gerentes dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Núcleos de Convivência de Idosos, no que se refere à metodologia de trabalho a ser utilizada na oferta dos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para a faixa etária de 60 anos.

Justificativa A necessidade de formação inscreve-se em contexto marcado pela celeridade na mudança do perfil demográfico com o crescente segmento de idosos, que apresenta profundas disparidades entre os modos de envelhecer segundo a condição social, gênero, etnia, inserção socioterritorial. De outro lado, são inúmeros os desafios relacionados à constituição de uma rede de proteção e segurança social para as pessoas idosas e, especialmente, a necessidade de profunda revisão das matrizes discursivas e do modus operandi no que respeita à abordagem do fenômeno do envelhecimento e dos processos a ele associados.

Objetivo geral Contribuir à formação permanente de quadros profissionais para a gestão e operação da rede de serviços socioassistenciais, especialmente aqueles que integram a rede de proteção social básica, na oferta de condições para o convívio social, a criação e o fortalecimento de vínculos dos idosos.

Objetivos específicos Promover o conhecimento de novas áreas do saber; estimular a criatividade; impulsionar o pensamento crítico; fomentar as capacidades de análise e decisão; desenvolver as capacidades e competências de trabalhar em grupo e de gestão de estresse; e trabalhar com habilidades.

Público-alvo Equipes técnicas que trabalham nos Centros de Referência de Assistência Social e Núcleos de Convivência de Idosos.

Descrição A proposta pressupõe a realização de um diagnóstico sobre Núcleos de Convivência de Idosos no município, que se torna

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base para o desenho do processo de formação. O processo de formação pressupõe encontros de reflexão e oficinas propositivas para a construção de planos de trabalho Núcleos de Convivência de Idosos.

3. PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Nome Saúde da população com deficiência: diálogo com serviços e os significados atribuídos pela população ao acesso e cuidados em saúde.

Objeto Pesquisa sobre as condições de vida da pessoa com deficiência em um território de saúde, incluindo a identificação de demandas, oferta de serviços e acesso aos mesmos, de modo a reconhecer problemas e dificuldades desse segmento populacional no território pesquisado quanto ao cuidado em saúde e inserção social, promovendo subsídios para a coordenação do cuidado.

Justificativa Nos últimos anos houve um grande avanço em relação às políticas públicas para pessoas com deficiência. No Brasil, a construção e consolidação do Sistema Único de Saúde tem propiciado a provisão de serviços de saúde orientados pelos princípios da universalidade, equidade e integralidade, os quais subsidiam políticas públicas que incluem esse segmento populacional, de modo a propiciar a ampliação do acesso e a gradativa melhoria da atenção em saúde. Sabe-se, no entanto, que a situação do país está ainda distante de atingir níveis mínimos de equidade, sobretudo em regiões periféricas. Existem grandes vazios assistenciais que corroboram para o agravamento da condição da pessoa com deficiência: propensão a não receber cuidados de saúde (sobretudo a acesso à atenção primária); exclusão da educação, do mercado de trabalho, das atividades de esporte, cultura e lazer; desconhecimento de algumas famílias e das próprias pessoas com deficiência da existência de benefícios sociais, garantidos por lei. O Relatório Mundial sobre a Deficiência da OMS (BRASIL, SDH/PR, SNPD, 2008-2010), aponta um conjunto de barreiras físicas, atitudinais, sociais, e financeiras e sugere: ações envolvendo a criação de ambientes facilitadores; o desenvolvimento de serviços e ações que garantam suporte e reabilitação e a adequada proteção social; a criação de políticas e programas de inclusão; o cumprimento e a criação de nova legislação que apoie a pessoa com deficiência e a comunidade em que ela vive. Diagnostica, ainda, a falta de dados sobre a deficiência e de avaliação sobre os programas existentes. Nesse sentido, identificar e caracterizar pessoas com deficiência em um dado território e transformar as informações existentes em conhecimento produzido, pode melhorar os esforços na diminuição de barreiras incapacitantes e fornecer serviços

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mais qualificados e capacitados para a participação dessas pessoas e seus familiares na transformação da sociedade.

Objetivo geral Identificar, mapear e analisar as demandas, oferta e acesso a serviços e ações que envolvem o cuidado em saúde e a inclusão social da pessoa com deficiência, de forma a subsidiar processos de planejamento, gestão do trabalho e formação de profissionais do serviço, assim como da população dos territórios de referência.

Objetivos específicos Identificar, caracterizar e mapear as condições de vida e necessidades da população com deficiência, bem como os recursos desse território (pontos da rede pública e privada na área da saúde, educação, assistência social, lazer, cultura e esporte);

Identificar (a divisão de atividades e suas articulaçoes) a organização das ofertas e dos fluxos entre os diferentes pontos de atenção das redes de atenção à saúde estudadas: atenção domiciliar, atenção básica, atenção especializada, serviços terapêuticos especializados, urgência e emergência;

Identificar a percepção das pessoas com deficiência, usuários dos serviços de saúde, sobre a própria deficiência e sobre as barreiras existentes no âmbito do atendimento, do território e da família;

Identificar a percepção dos profissionais dos serviços de saúde (Agentes Comunitários de Saúde-ACS) sobre a existência de barreiras que dificultem o acesso e permanência de pessoas com deficiência em instituições promotoras de saúde e inclusão social;

Analisar a relação entre as necessidades identificadas, a percepção de usuários e profissionais sobre os desafios e demandas do território, a oferta de serviços e ações de saúde e as políticas previstas.

Identificar e discutir a priorização de problemas da atenção à saúde das pessoas com deficiência no território, promovendo espaços de discussão entre profissionais e gestores da área da saúde, organizações/ associações territoriais de referência da pessoa com deficiência e os próprios usuários dos serviços. Produzir material informativo para divulgar o conhecimento sistematizado obtido pelo estudo sobre a população com deficiência no território e diretrizes gerais do cuidado e atendimento integrado em saúde, junto aos serviços e associações.

Desenvolver seminário e oficinas com profissionais da saúde, educação, assistência social, bem como com entidades da região, para compartilhar os conhecimentos produzidos sobre as pessoas com deficiência no território, e subsidiar o desenvolvimento de metodologias e estratégias de ações voltadas ao fortalecimento de redes

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intersetoriais que possibilitem a autonomia, circulação social e cuidados dessa população, utilizando, inclusive, jogos virtuais e interativos, como metodologia didática facilitadora.

Produzir uma cartilha com análise dos resultados da pesquisa à luz das políticas públicas para as pessoas com deficiência.

Público-alvo Gestores e equipes técnicas da política de saúde/ pessoas com deficiência

Descrição O projeto resultará em:

Mapeamento das condições de vida e necessidades da população com deficiência, bem como dos recursos desse território (pontos da rede pública na área da saúde, educação, assistência social, lazer, cultura e esporte);

Identificação e análise da organização das ofertas e dos fluxos entre os diferentes pontos de atenção das redes estudadas: atenção domiciliar, atenção básica, atenção especializada, diagnóstico e serviços terapêuticos especializados, urgência e emergência.

Identificação e análise da percepção das pessoas com deficiência, usuários dos serviços de saúde, sobre a própria deficiência e sobre as barreiras existentes no âmbito do atendimento, do território e da família;

Identificação e análise da percepção dos profissionais dos serviços de saúde sobre a existência de barreiras que dificultem o acesso e permanência de pessoas com deficiência em instituições promotoras de saúde e inclusão social;

Análise da qualidade de vida e caracterização das pessoas com deficiências residentes no território possibilitando a identificação da autopercepção sobre a condição de vida e seus determinantes.

Cartografia qualitativa com análise da relação entre as necessidades identificadas, a percepção de usuários e profissionais sobre os desafios e demandas do território, a oferta de serviços e ações de saúde e as políticas.

Pauta de problemas da atenção à saúde das pessoas com deficiência no território, promovendo espaços de discussão entre profissionais e gestores da área da saúde, organizações/ associações territoriais de referência da pessoa com deficiência e os próprios usuários dos serviços.

Produção de material informativo para divulgar o conhecimento sistematizado sobre a população com deficiência nessas microáreas e diretrizes gerais do

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cuidado e atendimento integrado em saúde, junto aos serviços e associações.

Desenvolvimento seminário e oficinas com profissionais da saúde, educação, assistência social, bem como com entidades da região, para compartilhar os conhecimentos produzidos sobre as pessoas com deficiência no território, e subsidiar o desenvolvimento de metodologias e estratégias de ações voltadas ao fortalecimento de redes intersetoriais que possibilitem a autonomia, circulação social e cuidados dessa população.

Produção de material informativo com resultados à luz das políticas públicas para as pessoas com deficiência, sobretudo no campo da saúde e em suas articulações com as políticas e desafios do SUS.

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Nome Pesquisa sobre barreiras de acesso para crianças e adolescentes com deficiência

Objeto Estudo qualitativo com beneficiários de políticas públicas para crianças e adolescentes com deficiência, e suas famílias, para identificar e analisar as barreiras que impedem o acesso aos direitos e a sua efetiva inclusão social na escola e em outros serviços públicos.

Justificativa Baseado em informações do Censo Escolar Inep/MEC e no Banco do BPC/MPS (DATAPREV), é possível localizar a porcentagem de beneficiários do BPC, com deficiência (faixa etária de zero a 18 anos), não registrados na rede regular de ensino, torna-se necessário identificar as principais barreiras de acesso e de permanência na escola, assim como criar subsídios para o desenvolvimento de estratégias para superação das mesmas.

Objetivo geral Identificar e analisar as barreiras sociais presentes no contexto familiar e sociocultural, que dificultam o acesso à escola e aos demais serviços públicos (tais como saúde, assistência social, cultura, esporte, lazer e outros), bem como, o exercício dos direitos humanos e liberdades fundamentais das pessoas com deficiência, beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC), na faixa etária de 4 a 18 anos.

Objetivos específicos Identificar e analisar as barreiras que contribuem para impedir/ dificultar o acesso e permanência na escola, das pessoas com deficiência e beneficiárias do

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BPC, bem como a outros serviços públicos, que podem comprometer sua inserção social;

Identificar a percepção dos beneficiários e suas famílias sobre a existência de barreiras nas escolas e serviços públicos, que dificultem seu acesso e/ ou permanência nessas instituições;

Identificar as necessidades de formação dos profissionais da política de assistência social e educação para o trabalho social com as famílias das pessoas com deficiência beneficiárias do BPC, no sentido de atuar para reduzir as barreiras no âmbito familiar, considerando as singularidades dos sujeitos envolvidos.

Público-alvo Gestores Nacionais, estaduais e municipais da política de

assistência Social e crianças e adolescentes com deficiência. Descrição Pesquisa qualitativa, entrevistas em profundidade com

beneficiários e/ ou representantes legais, gestores e crianças/ adolescentes com deficiência.

4. HABITAÇÃO

Nome Pesquisa de avaliação de impacto de programas habitacionais

Objeto Avaliação de impacto de programas habitacionais

Justificativa Há que se considerar que a eficácia das políticas habitacionais, particularmente aquelas de interesse social, está relacionada à sustentabilidade das famílias e dos empreendimentos e, é sob esse pressuposto que se assentam as reflexões sobre o processo histórico e político de implementação da política habitacional no contexto das cidades brasileiras, considerando tanto os diferentes programas habitacionais quanto os investimentos e recursos recebidos. Uma pesquisa avaliativa que avança na identificação dos impactos produzidos pelos programas habitacionais nas condições de vida da população atendida é importante para embasar decisões políticas e para alimentar o debate dos formuladores de políticas urbanas e da legislação específica, o que implica enfatizar o significado da qualidade de vida da população que habita a cidade articulado à participação democrática.

Objetivo geral Avaliar junto a famílias e organizações sociais e comunitárias os impactos produzidos a partir da implementação de programas habitacionais do município

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Objetivos específicos Avaliar a implementação do Projeto face aos seus objetivos e metodologias e as condições efetivas de sua operacionalização;

Detectar e analisar os impactos sociais dos programas habitacionais do município;

Elaborar metodologia para avaliação dos impactos das intervenções urbanas na vida das pessoas, famílias e organizações populares, com referência a aspectos da sociabilidade (mudanças nas relações sociais), da qualidade do acesso à cidade (mudanças nas condições de vida) e da participação social (mudanças políticas).

Público-alvo Gestores e equipes técnicas da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano e seus beneficiários.

Descrição O projeto supõe a realização de uma pesquisa quantitativa e qualitativa com moradores e lideranças de movimentos de moradores, bem como a proposição de diretrizes e recomendações para o aprimoramento de programas habitacionais. Resulta também na construção de uma metodologia de avaliação dos impactos sociais dos programas habitacionais a ser apropriada pelo município.

____________________________________________________________________________

Nome Capacitação Trabalho Social e Habitação de Interesse Social.

Objeto Capacitação e supervisão sobre Trabalho Social e Habitação de Interesse Social na implementação dos programas, projetos e serviços municipais, estaduais e nacionais.

Justificativa Com a Política Nacional de Habitação, o trabalho social passou a ser parte obrigatória dos projetos de intervenção habitacional. Trata-se de uma atividade essencial a ser realizada com as famílias beneficiadas pelos projetos. Esse tipo de trabalho envolve várias ações, que se iniciam antes da obra e continuam após a mudança dos moradores. Com a exigência do trabalho social e dos investimentos em habitação dos últimos anos aumentou a demanda por formação dos profissionais quanto as metodologias de trabalho social.

Objetivo geral Capacitar os profissionais da área social que atuam em diversos programas e serviços da política de habitação, buscando o aprimoramento das ações.

Objetivos específicos Configurar espaços quinzenais de supervisão junto a equipe social da Política de Habitação.

Realizar oficinas temáticas e seminários, favorecendo a articulação entre os participantes e a ampliação do debate dos conteúdos propostos.

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Público-alvo Gestores, equipe técnica e beneficiários.

Descrição Formação, considerando realização de seminários, oficinas e

encontros de supervisão.

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Nome Matriz de indicadores para a pós-ocupação

Objeto Prestação de serviços técnicos especializados a programas na esfera da Habitação, na área de metodologia de avaliação e de construção de indicadores sociais.

Justificativa O desenvolvimento de matriz avaliativa para a Pós-Ocupação do Programa Habitar Brasil/BID – HBB surge como demanda de equalização de conceitos sobre monitoramento e avaliação de processos e resultados de programas habitacionais de interesse social, entre os diversos agentes executores e das experiências significativas sobre o conjunto de dimensões do trabalho social pós-obras e pós-ocupação.

Esfera Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Elaborar matriz avaliativa para processos de pós-ocupação.

Objetivos específicos Formular parâmetros e eixos avaliativos levando em consideração os aspectos relativos à área física (produto-moradia, qualidade dos materiais empregados, adequação de projeto, inserção urbana, preservação ambiental, etc.) e a área social (trabalho social, organização e participação comunitária).

Público-alvo Gestores e profissionais da política de habitação

Descrição O desenvolvimento de matriz avaliativa para a Pós-Ocupação do Programa Habitar Brasil/BID – HBB parte da equalização de conceitos sobre monitoramento e avaliação de processos e resultados de programas habitacionais de interesse social, entre os diversos agentes executores e das experiências significativas sobre o conjunto de dimensões do trabalho social pós-obras e pós-ocupação. Uma metodologia de avaliação, em sua implementação, segue percurso que articula em espiral, por aproximações e percepções cumulativas, o contexto em que se dá o programa, insumos e inputs, processos (negociação, implementação, realização) e produtos. Pressupõe apreender a lógica da ação planejada e dos atores no desenvolvimento do programa, segundo quadro valorativo pré-traçado. Envolve a adesão e participação dos sujeitos implicados (gestores, técnicos e beneficiários) no próprio

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processo e produção avaliativa do programa social em questão. É pressuposto básico que a avaliação de um programa complexo como os de habitação de interesse social, implique no detalhamento do plano avaliativo e de sua metodologia na concertação e construção coletiva, envolvendo, portanto, a participação de seus gestores, consultores e parceiros, da área física (engenharia e arquitetura), ambiental e social.

5. ASSISTÊNCIA SOCIAL

Nome Estudo avaliativo da implementação do Sistema Único de Assistência Social no Brasil

Objeto Elaboração de pesquisa científica

Justificativa As dificuldades de estruturação e de fortalecimento institucional do SUAS têm sido identificadas como entraves ao seu pleno desenvolvimento, carecendo-se, contudo, de pesquisas que apontem as dificuldades das equipes profissionais para a realização do trabalho social requerido nos campos da proteção social básica e especial. O crescimento exponencial dos CRAS, CREAS e Centros-POP não tem sido acompanhado da necessária infraestrutura material e humana, o que indica a persistência de improvisação, informalidade e imprevisibilidade da política de assistência social, reafirmando marcas históricas que a distanciam do ideário que inspirou a sua definição como política de Seguridade Social no campo da ampliação de direitos e de fortalecimento das práticas democráticas. Experimenta-se ainda uma realidade em transição no que se refere à implantação do SUAS, em que a nova institucionalidade proposta convive cotidianamente com referenciais da cultura patrimonialista e clientelista, reafirmando a presença de um movimento persistente de resistências conservadoras a transformações mais profundas no campo da assistência social. Este movimento pleno de contradições que caracteriza o SUAS em todo o país reafirma a necessidade e a importância da realização de novos estudos, sobretudo de caráter nacional, que possam continuar desvelando as “marchas e contramarchas” da política de assistência social e da realidade do SUAS em nosso país.

Esfera Nacional

Objetivo geral Fortalecer a rede de cooperação científico-acadêmica entre Programas de Pós-Graduação consolidados, integrantes da Área de Serviço Social, em torno do eixo temático Política de Assistência Social, tendo em vista elevar o padrão de qualidade da formação de profissionais em nível de graduação e de pós-graduação, ampliar a produção científica desses Programas e contribuir com subsídios para a qualificação dos serviços e programas que materializam a Política de Assistência Social no Brasil.

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Objetivos específicos

Avaliar e dimensionar o processo de implementação do SUAS e explicitar possíveis entraves e dificuldades para o aperfeiçoamento da Política Assistência Social no Brasil;

Desenvolver atividades de pesquisa e de formação de recursos humanos em nível de graduação e de pós-graduação envolvendo três programas de pós-graduação;

Propiciar a participação de alunos da graduação e de cursos de mestrado e doutorado dos programas parceiros no desenvolvimento do projeto;

Subsidiar, a partir da socialização dos conhecimentos produzidos, a qualificação de processos de monitoramento e avaliação de programas sociais no campo da Assistência Social, contribuindo assim para que a Universidade cumpra seu compromisso social de colaborar para a democratização das políticas públicas voltadas à ampliação de direitos às classes e grupos subalternos da sociedade brasileira.

Público-alvo Pesquisadores, gestores e profissionais que atuam na política de assistência social, bem como alunos de graduação e pós-graduação.

Descrição Destacam-se como produtos finais mais relevantes a serem alcançados a partir do cumprimento das metas indicadas:

Ampliação da produção de conhecimento no campo das Políticas Públicas, mais especificamente em relação à Política de Assistência Social;

Formação de pesquisadores em nível de graduação e pós-graduação;

Fortalecimento didático-científico dos programas de pós-graduação participantes do projeto e da rede de cooperação científico-acadêmica entre grupos de pesquisa integrantes da Área de Serviço Social, em torno do eixo temático Política de Assistência Social;

Contribuição para o aprofundamento da compreensão do Sistema Brasileiro de Proteção Social, do qual a Assistência Social é uma das políticas sociais integrantes;

Contribuição para ampliação e elevação do padrão de qualidade e desempenho dos programas estudados.

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Nome Avaliação e percepção das famílias atendidas nos Centros de Referência de Assistência Social.

Objeto Pesquisa de avaliação e percepção das famílias atendidas nos serviços ofertados pelos Centros de Referência de Assistência Social.

Justificativa Apesar da significativa produção bibliográfica sobre a Política de Assistência Social e o SUAS, é possível verificar, na literatura existente, uma lacuna na realização de pesquisas

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que tenham como objeto a percepção dos usuários quando ao grau de adequação e qualidade dos mesmos.

Esfera Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Avaliar e criar insumos para o aprimoramento dos serviços e programas prestados pelos Centros de Referência de Assistência Social.

Objetivos específicos Identificar o perfil das famílias, demandas e

potencialidades; Detectar e analisar a percepção sobre os serviços e

programas quanto ao conhecimento e a presença / ausência do uso dos serviços, sua qualidade, localização e adequação às suas demandas e necessidades;

Identificar a participação e protagonismo das famílias na política de assistência social.

Público-alvo Gestores, equipes técnicas da proteção social básica e

famílias beneficiárias.

Descrição Pesquisa quantitativa e qualitativa que propõe entrevistar as famílias, equipes técnicas de forma a produzir uma cartografia social das famílias e proposta de diretrizes para a gestão municipal que integra a percepção da população usuária da política de assistência social.

_____________________________________________________________________________

Nome Curso de Especialização em Gestão de Política Pública de Assistência Social.

Objeto Curso de especialização “in company” com carga horária combinada entre presencial e a distância para trabalhadores da política de assistência social.

Justificativa Parte-se da necessidade da configuração de uma rede qualificada de entidades e serviços, que congregue as iniciativas estatais e privadas, de modo articulado e planejado, visando a responder com uma perspectiva de globalidade às demandas por proteção social. Incorporar a dimensão territorial como componente estruturante de tal rede, demonstra a exigência de criação e implementação de mecanismos integradores de gestão, e de regulações compartilhadas, que elucidem a natureza e a finalidade pública da rede socioassistencial, de modo a consolidar o caráter setorial e intersetorial das ações desenvolvidas. No entanto, um reordenamento dessa envergadura, supõe processos de capacitação e supervisão continuadas que efetivamente instrumentalizem os profissionais – gestores e operadores da política - para a implementação e acompanhamento dos serviços socioassistenciais, não só em

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termos de aderência e ajustamento das entidades sociais aos novos paradigmas propostos, mas de efetivação do compromisso público de “inovação com qualidade”, nos sistemas metodológicos de ação e de gestão, e coordenados em rede.

Local Municipal, estadual, nacional

Objetivo geral Desencadear um movimento de formação criando fundamentos e referências para o debate e reordenamento das ações e intervenções da política.

Objetivos específicos Desencadear um processo de ensino-aprendizagem que vise a apropriação e alinhamento conceitual das novas referências que fundamentam a PNAS e o SUAS, bem como o debate sobre estratégias concretas que subsidiem a implementação do sistema e a ação da assistência social nos territórios;

Estimular a participação crítica e criativa dos sujeitos da capacitação, através da adoção de procedimentos pedagógicos que fortaleçam novas formas de organização do trabalho e uma postura de abertura à experimentação de novas propostas no cotidiano institucional.

Público-alvo Equipes técnicas e gestores da Proteção Social Básica,

Proteção Social Especial, CadÚnico e Gestão.

Descrição 8 módulos de formação abrangendo temáticas da Proteção Social Básica, Proteção Social Especial, Vigilância Socioassistencial e Defesa de Direitos.

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Nome Formação regional e Supervisão Técnica na Política de Assistência Social.

Objeto Curso de capacitação e supervisão técnica de gestores, coordenadores e técnicos de nível superior dos serviços da Rede Pública do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Justificativa Parte-se da necessidade da configuração de uma rede qualificada de entidades e serviços, que congregue as iniciativas estatais e privadas, de modo articulado e planejado, visando a responder com uma perspectiva de globalidade às demandas por proteção social. Incorporar a dimensão territorial como componente estruturante de tal rede, demonstra a exigência de criação e implementação de mecanismos integradores de gestão, e de regulações compartilhadas, que elucidem a natureza e a finalidade pública da rede socioassistencial, de modo a consolidar o caráter setorial e intersetorial das ações desenvolvidas. No

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entanto, um reordenamento dessa envergadura, supõe processos de capacitação e supervisão continuadas que efetivamente instrumentalizem os profissionais – gestores e operadores da política - para a implementação e acompanhamento dos serviços socioassistenciais, não só em termos de aderência e ajustamento das entidades sociais aos novos paradigmas propostos, mas de efetivação do compromisso público de “inovação com qualidade”, nos sistemas metodológicos de ação e de gestão, e coordenados em rede.

Esfera Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Desencadear um movimento de formação, intercalando seminários, oficinas, com espaços de supervisão, criando fundamentos e referências para o debate e reordenamento das ações e intervenções da política nos municípios.

Objetivos específicos Desencadear um processo de ensino-aprendizagem que vise a apropriação e alinhamento conceitual das novas referências que fundamentam a PNAS e o SUAS, bem como o debate sobre estratégias concretas que subsidiem a implementação do sistema e a ação da assistência social nos territórios;

Estimular a participação crítica e criativa dos sujeitos da capacitação, através da adoção de procedimentos pedagógicos que fortaleçam novas formas de organização do trabalho e uma postura de abertura à experimentação de novas propostas no cotidiano institucional.

Público-alvo Equipes técnicas e gestores da Proteção Social Básica, Proteção Social Especial, CadÚnico e Gestão.

Descrição Capacitação para profissionais, considerando a realização de seminários, oficinas mensais e supervisões mensais.

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Nome Formação de Multiplicadores e Capacitação de Gerentes Sociais que atuam na Proteção Social não Contributiva e Constituição da Rede Nacional de Capacitação Descentralizada

Objeto Formação de gestores na política de assistência social mediante curso presencial, com apoio em ferramentas de educação à distância.

Justificativa Um dos maiores desafios na construção do SUAS é o do engajamento e compromisso dos gestores e dos profissionais que estão “na ponta” da execução - os operadores de programas, projetos, serviços e benefícios. Para isso, torna-

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se essencial a educação permanente e continuada, diante das renovadas exigências postas pela dinâmica socioterritorial. Trata-se de uma ação estratégica, considerando que todo processo de mudança gera incertezas e inseguranças, independente até dos avanços que possa representar. Nesse sentido, investir em múltiplas modalidades de capacitação é tarefa a ser desenvolvida através de variadas iniciativas. Revela-se, assim, oportuna a presente proposta de capacitação descentralizada e de formação de uma rede nacional de capacitadores, que invista na disseminação do novo significado da política de proteção social não contributiva, asseguradora de direitos, com regras claras, espaços definidos e financiamento próprio, e que supere a herança da tutela e do favor, tão característicos da cultura política brasileira no campo das ações sociais.

Esfera Municipal, estadual, nacional

Objetivo geral Contribuir para a consolidação da Política de Assistência Social por meio da qualificação profissional dos seus quadros técnicos, aperfeiçoando o desempenho das funções de coordenação, gerência ou operação direta de programas e serviços de proteção social não contributiva.

Participar da construção de uma rede nacional descentralizada de agências capacitadoras, voltada para a qualificação contínua e permanente dos profissionais da área, vinculados às administrações estaduais e municipais.

Objetivos específicos Desencadear um processo de ensino-aprendizagem

que vise a apropriação de uma nova maneira de compreender e agir da assistência social como política pública de direitos, que incorpore as novas referências legais e conceituais que fundamentam a PNAS e o SUAS, bem como as possibilidades de criação de novas estratégias e metodologias para a implementação de programas, projetos, serviços e benefícios;

Contribuir para aprofundar e consolidar a cultura de gestão e de gerência social no campo da proteção social não contributiva, através do uso de ferramentas necessárias ao planejamento, desenho e implementação, monitoramento e avaliação de políticas e programas destinados às famílias situadas em territórios de incidência de vulnerabilidade e risco social.

Fortalecer a capacidade de atuação intersetorial dos profissionais, enfatizando a importância da articulação das políticas de seguridade social e com as demais políticas sociais, como requisitos

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necessários para a viabilização do atendimento das necessidades sociais da população alvo;

Fomentar a reflexão sobre o significado das relações público-privado no âmbito da assistência social, problematizando o papel da rede de serviços socioassistenciais e os desafios postos para a sua construção, bem como as necessárias articulações intersetoriais e interinstitucionais para que ganhe concretude e efetividade;

Estimular a participação crítica e criativa dos técnicos e gestores sujeitos da capacitação, através da adoção de procedimentos pedagógicos que fortaleçam novas formas de organização do trabalho e uma postura de abertura à experimentação de novas propostas no cotidiano institucional.

Público-alvo Equipes técnicas e gestores da política de assistência Social

Descrição Por tratar-se de um curso presencial, com apoio em ferramentas de educação à distância, a proposta incorporará estratégias que respondam às especificidades de cada uma das modalidades de capacitação. As aulas são ministradas por professores e especialistas da PUC-SP, com comprovada experiência em atividades voltadas à capacitação na área social e em ações na área de assistência social. Ao final do processo de capacitação espera-se que os gestores e técnicos tenham conseguido:

compreender o momento de inflexão por que passa a política de assistência social, o caráter estratégico que assume a implantação do SUAS e a o papel dos estados e municípios para a sua consolidação, considerando a natureza descentralizada da gestão e da prestação de serviços socioassistenciais;

incorporar criticamente as matrizes conceituais que configuram os eixos da PNAS e do SUAS, bem como seus principais marcos regulatórios;

reconhecer a importância do acesso e do usos de informações qualificadas sobre os territórios em diferentes escalas – nacional, regional, local e a necessidade de informações municipais atualizadas, como instrumentos efetivos para o diagnóstico, planejamento, monitoramento e avaliação das ações empreendidas;

incorporar a dupla dimensão de gestão social: como competência política da esfera governamental no exercício das funções de coordenação, articulação, negociação, e como ferramenta técnica essencial para as tarefas de gerência, planejamento, controle, monitoramento e avaliação;

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Nome Supervisão Técnica na Política de Assistência Social e Sistema Único de Assistência Social. 64 horas

Objeto Capacitação dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – SEMADS, por meio de supervisão técnica às equipes de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial e de oficinas de discussão e seminários, ampliando o processo de formação para a Rede Socioassistencial.

Justificativa Na última década assistimos a avanços significativos no âmbito da regulação da política de assistência social, que produziu um consistente referencial normativo para a consecução do SUAS em todo o território nacional, com impactos notadamente no nível municipal, responsável direto pela provisão de serviços e benefícios sócio assistenciais. Contudo, o trabalho na política de assistência social está estrategicamente apoiado na expertise, nas habilidades e na formação teórica e técnica do seu quadro de pessoal, dentro das condições institucionais de que dispõe para efetivar sua intervenção. A prioridade que se coloca nesse momento é a qualificação dos trabalhadores da área para consolidar os avanços já conquistados. A iniciativa situa-se no amplo movimento desencadeado a partir da aprovação da Política de Educação Permanente do SUAS/PNEP-SUAS (Resolução do CNAS n.04 de 13 de março de 2013), que visa atender às exigências do atual estágio de desenvolvimento da política de assistência social, contribuindo para o aprimoramento da gestão, do controle social e da qualificação dos serviços, benefícios, programas, projetos e transferências de renda.

Esfera Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Fornecer subsídios (teóricos, metodológicos, técnicos, operativos e éticos) para a construção crítica e criativa de novas alternativas de intervenção aos trabalhadores do SUAS e elevar a qualidade do provimento dos serviços, programas, projetos, benefícios e da gestão do Sistema, contribuindo para a ressignificação das ofertas da Assistência Social e potencializando o pleno cumprimento de suas funções e seguranças afiançadas, na perspectiva da garantia de direitos.

Objetivos específicos Configurar espaços quinzenais de supervisão técnica junto a profissionais que integram as equipes do CadÚnico, da Proteção Social Básica e da Proteção Social Especial.

Realizar oficinas temáticas e seminários, favorecendo a articulação entre os participantes e a ampliação do debate dos conteúdos propostos para a Rede Socioassistencial.

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Público-alvo Equipes técnicas e gestores da Proteção Social Básica, Proteção Social Especial, CadÚnico e Gestão.

Descrição Capacitação, encontros de supervisão, oficinas temáticas e seminário de abertura.

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Natureza Formação e construção de diretrizes do Trabalho Social com família na Proteção Social Especial (PAEFI).

Objeto Capacitação da equipe técnica dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e dos Núcleos Psicossocial e Jurídico – NPJ no que se refere às metodologias do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos, a fim de atender às orientações do Sistema Único de Assistência Social –SUAS.

Justificativa Na última década assistimos a avanços significativos no âmbito da regulação da política de assistência social, que produziu um consistente referencial normativo para a consecução do SUAS em todo o território nacional, com impactos notadamente no nível municipal, responsável direto pela provisão de serviços e benefícios sócio assistenciais. Contudo, o trabalho na política de assistência social está estrategicamente apoiado na expertise, nas habilidades e na formação teórica e técnica do seu quadro de pessoal, dentro das condições institucionais de que dispõe para efetivar sua intervenção. Nesse sentido, a prioridade que se coloca nesse momento é a qualificação dos trabalhadores da área para consolidar os avanços já conquistados. A complexidade e diversidade que se colocam na Proteção Social Especial requerem processos formativos para auxiliar a construção de atenção especializada e flexibilidade nas estratégias de intervenção, em face de seu papel protetivo e restaurador, e de suas atribuições de prevenção de agravos, defesa de direitos e fortalecimento das potencialidades e aquisições das famílias.

Esfera Municipal, estadual, nacional

Objetivo geral Qualificar a atenção especializada e as estratégias de intervenção no âmbito da proteção social especial fortalecendo o seu papel protetivo e restaurador e as suas atribuições de prevenção de agravos, defesa de direitos e fortalecimento das potencialidades e aquisições das famílias.

Objetivos específicos Aprimorar o conhecimento sobre as famílias, o território e as demandas sociais dirigidas ao CREAS, dentro do contexto socioeconômico, político e cultural que incide sobre as relações familiares,

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comunitárias e sociais, gerando conflitos, tensões e rupturas, demandando trabalho social especializado;

Qualificar novas formas de organização e gestão do trabalho;

Promover atenção qualificada a demandas especificas que resultam da violação de direitos.

Público-alvo Equipes técnicas que trabalham nos Centros de Referência Especializado de Assistência Social e Núcleos Psicossocial e Jurídico.

Descrição A proposta pressupõe a realização de um diagnóstico Centros de Referência Especializado de Assistência Social e Núcleos Psicossocial e Jurídico no município, que se torna base para o desenho do processo de formação. O processo de formação pressupõe encontros de reflexão e oficinas propositivas para a construção de planos de trabalho social com família.

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Nome Supervisão técnica na Política de Assistência Social e Sistema Único de Assistência Social.

Objeto Capacitação e Formação no âmbito da assistência social do município, com ênfase na qualificação de gestores, coordenadores e técnicos dos serviços do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e representantes das entidades socioassistenciais.

Justificativa Na última década assistimos a avanços significativos no âmbito da regulação da política de assistência social, que produziu um consistente referencial normativo para a consecução do SUAS em todo o território nacional, com impactos notadamente no nível municipal, responsável direto pela provisão de serviços e benefícios sócio assistenciais. Contudo, o trabalho na política de assistência social está estrategicamente apoiado na expertise, nas habilidades e na formação teórica e técnica do seu quadro de pessoal, dentro das condições institucionais de que dispõe para efetivar sua intervenção. A prioridade que se coloca nesse momento é a qualificação dos trabalhadores da área para consolidar os avanços já conquistados. A iniciativa situa-se no amplo movimento desencadeado a partir da aprovação da Política de Educação Permanente do SUAS/PNEP-SUAS (Resolução do CNAS n.04 de 13 de março de 2013), que visa atender às exigências do atual estágio de desenvolvimento da política de assistência social, contribuindo para o aprimoramento da gestão, do controle social e da qualificação dos serviços, benefícios, programas, projetos e transferências de renda.

Esfera Municipal, estadual, nacional.

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Objetivo geral Desencadear um movimento de formação continuada,

intercalando seminários, oficinas, com espaços de supervisão, criando fundamentos e referências para o debate e reordenamento das ações e intervenções da política de assistência social em diferentes municípios.

Objetivos específicos O processo de formação, aqui proposto visa: Qualificar equipes gestoras e técnica da rede pública

do SUAS, assim como seus parceiros representantes de entidades da rede socioassistencial do município nas áreas e conhecimentos referentes à Assistência Social;

Desencadear um processo de ensino-aprendizagem, mediante espaços de capacitação e supervisão, para apropriação e alinhamento conceitual das novas referências que fundamentam a PNAS e o SUAS, bem como de estratégias e procedimentos para a implementação do sistema e a ação da assistência social nos territórios;

Fornecer fundamentos teórico-práticos que ampliem as possibilidades de análise crítica da realidade social, bem como fomentar a capacidade de formular, acompanhar e avaliar a política de assistência social no município, frente ao novo arcabouço jurídico no campo da Política de Assistência Social.

Público-alvo Equipes técnicas e gestores da Proteção Social Básica, Proteção Social Especial, CadÚnico e Gestão.

Descrição Seminários, Supervisão, Curso. _____________________________________________________________________________

Natureza Capacitação presencial e á distancia para a Proteção Social Especial.

Objeto Capacitação para gestores do CREAS e de serviços especializados de média complexidade

Justificativa Na última década assistimos a avanços significativos no âmbito da regulação da política de assistência social, que produziu um consistente referencial normativo para a consecução do SUAS em todo o território nacional, com impactos notadamente no nível municipal, responsável direto pela provisão de serviços e benefícios sócio assistenciais. Contudo, o trabalho na política de assistência social está estrategicamente apoiado na expertise, nas habilidades e na formação teórica e técnica do seu quadro de pessoal, dentro das condições institucionais de que dispõe para efetivar sua intervenção. Nesse sentido, a prioridade que se coloca nesse momento é a qualificação dos

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trabalhadores da área para consolidar os avanços já conquistados. A complexidade e diversidade que se colocam na Proteção Social Especial requerem processos formativos para auxiliar a construção de atenção especializada e flexibilidade nas estratégias de intervenção, em face de seu papel protetivo e restaurador, e de suas atribuições de prevenção de agravos, defesa de direitos e fortalecimento das potencialidades e aquisições das famílias.

Esfera Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Fomentar e qualificar a gestão do Creas, por meio da articulação e reorganização dos serviços de média complexidade, a partir do Plano Municipal de Assistência Social, com vistas ao planejamento e desenvolvimento de ações e serviços de qualidade à população usuária.

Objetivos específicos Subsídio à gestão do Creas por meio de um programa de capacitação aos gestores e técnicos, associado à supervisão sistemática, objetivando apoiar tecnicamente as ações desenvolvidas e executadas no Creas, referente aos aspectos:

Organizacional e estrutural, assim como da gestão técnica, de acordo com a Política Nacional de Assistência Social – PNAS / SUAS;

Alinhamento conceitual e fortalecimento da rede socioassistencial de proteção social especial e suas complexidades;

Oferta qualificada de serviços de proteção social especial, atrelada às necessidades da população referenciada;

Acompanhamento e avaliação do atendimento prestado às famílias na rede socioassistencial de proteção especial;

Sistematização do fluxo de procedimentos nas intervenções frente aos serviços socioassistenciais da Proteção Social Especial de média complexidade.

Público-alvo Equipes técnicas da proteção social especial.

Descrição Capacitação presencial, supervisão à distância, organizada em módulos temáticos. Elaboração de ambiente virtual e material didático.

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Natureza Capacitação e Supervisão técnica em trabalho social com família na Política de Assistência Social.

Objeto Capacitação e Supervisão em Trabalho Social com família na PNAS/SUAS

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Justificativa Um dos maiores desafios na construção do SUAS é o do engajamento e compromisso dos gestores e dos profissionais que estão “na ponta” da execução - os operadores de programas, projetos, serviços e benefícios - com a operacionalização das novas matrizes políticas, conceituais e técnicas propugnadas por esta nova lógica de hierarquização, organização e gestão dos serviços socioassistenciais, tendo como base territorial os Centros de Referência. Do ponto de vista da implementação da política, é imperativo também que se construam metodologias de trabalho social que possibilitem aproximações com as famílias e, ao mesmo tempo, possibilitem reduzir suas vulnerabilidades e fortalecer suas potências. Para isso, torna-se essencial a educação permanente e continuada, diante das renovadas exigências postas pela dinâmica socioterritorial. Trata-se de uma ação estratégica, considerando que todo processo de mudança gera incertezas e inseguranças, independente até dos avanços que possa representar.

Local Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Capacitação e supervisão técnicas de equipes técnicas da

Proteção Social básica e da Proteção Social especial para a discussão das diretrizes metodológicas e componentes estratégicos das metodologias de trabalho com família na PNAS/SUAS.

Objetivos específicos Discussão de diretrizes e componentes metodológicos do Trabalho com Famílias, com a participação das equipes da proteção social básica e especial;

Consolidar a Proteção Social Básica em Trabalho com Famílias por meio de encontros mensais com a equipe de PSB para discussão, acompanhamento e aprimoramento do trabalho com famílias nos programas, serviços e benefícios por ela implementados;

Consolidar a Proteção Social Especial em Trabalho com Famílias encontros mensais com equipe técnica da PSE para discussão, acompanhamento e aprimoramento do trabalho com famílias nos programas, serviços e benefícios por ela implementados.

Público-alvo Gestores e equipes técnicas

Descrição Capacitação, combinando supervisão e oficinas reflexivas.

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Nome Curso de curta duração na Política de Assistência Social.

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Objeto Capacitação no âmbito da assistência social de municípios,

com ênfase na qualificação de gestores, técnicos e agentes sociais, operadores dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social.

Justificativa Na última década assistimos a avanços significativos no âmbito da regulação da política de assistência social, que produziu um consistente referencial normativo para a consecução do SUAS em todo o território nacional, com impactos notadamente no nível municipal, responsável direto pela provisão de serviços e benefícios sócio assistenciais. Contudo, o trabalho na política de assistência social está estrategicamente apoiado na expertise, nas habilidades e na formação teórica e técnica do seu quadro de pessoal, dentro das condições institucionais de que dispõe para efetivar sua intervenção. A prioridade que se coloca nesse momento é a qualificação dos trabalhadores da área para consolidar os avanços já conquistados. A iniciativa situa-se no amplo movimento desencadeado a partir da aprovação da Política de Educação Permanente do SUAS/PNEP-SUAS (Resolução do CNAS n.04 de 13 de março de 2013), que visa atender às exigências do atual estágio de desenvolvimento da política de assistência social, contribuindo para o aprimoramento da gestão, do controle social e da qualificação dos serviços, benefícios, programas, projetos e transferências de renda.

Esfera Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Execução de serviços de capacitação de gestores, técnicos e agentes sociais do município, na perspectiva de adensar competências no entendimento e na implementação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, com especial destaque à proteção social especial.

Objetivos específicos Qualificar gestores, técnicos e agentes sociais da Secretaria Municipal de Assistência Social, com ênfase nas temáticas relativas à Proteção Social Especial – CREAS e CREAS-POP;

Fornecer fundamentos teórico-práticos que ampliem as possibilidades de análise crítica da realidade social, bem como fomentar a capacidade de formular, acompanhar e gerenciar políticas públicas frente ao novo arcabouço jurídico no campo da Política de Assistência Social.

Público-alvo Equipes técnicas e gestores da Proteção Social Básica, Proteção Social Especial, CadÚnico e Gestão.

Descrição Capacitação para profissionais, considerando uma divisão entre CREAS e CentroPOP.

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Nome Caderno CapacitaSUAS

Objeto Prestação de serviços técnicos especializados de consultoria

para a produção de informações técnicas com o objetivo de subsidiar os gestores estaduais, DF e municipais de assistência social na estruturação e implantação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS.

Justificativa Certamente um dos maiores desafios na construção do SUAS é a obtenção do engajamento e compromisso dos profissionais que estão na ponta da execução - os operadores de programas, projetos, serviços e benefícios. Para isso, um dos elementos centrais consiste na oferta de material de apoio que promova um processo de capacitação continuada diante das renovadas exigências postas pela dinâmica territorial. Trata-se de uma ação estratégica, considerando que todo processo de mudança gera incertezas e inseguranças, independente até dos avanços que possa representar. Nesse sentido, investir em múltiplas modalidades de capacitação é tarefa a ser desenvolvida através de variadas iniciativas, entre as quais a possibilidade de que os operadores da política de assistência social possam recorrer a um material que os respalde na implementação e gestão das ações inovadoras que o SUAS requer.

Esfera Nacional

Objetivo geral Apresentar, de modo acessível, mas não menos rigoroso do ponto de vista teórico-metodológico, as novas referências e categorias que orientam o SUAS, bem como as estratégias de implementação, com fundamentações conceituais e recorrências bibliográficas para aprofundamentos sucessivos e continuados, contribuindo para a construção de uma unidade na concepção da assistência social visando o estabelecimento de uma ação integrada entre os três entes federados (federal, estadual e municipal).

Objetivos específicos Realização de estudos, organização e redação de conteúdos técnicos e metodológicos sobre a estruturação e implantação do SUAS, nos níveis estadual, DF e municipal e, sobre as diretrizes para elaboração dos Planos de Assistência Social, em conformidade com a Política Nacional de Assistência Social e a Norma Operacional Básica do SUAS.

Público-alvo Gestores e profissionais da política de assistência social

Descrição O projeto resulta em produção de cadernos.

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6. CONSELHOS E CONTROLE SOCIAL

Nome Curso de capacitação para conselhos municipais, estaduais, nacionais: controle social e articulação entre políticas setoriais.

Objeto Curso de capacitação de conselheiros municipais, estaduais e nacionais de políticas públicas.

Justificativa Ao longo das últimas décadas, os Conselhos de Políticas Sociais vêm sendo gradativamente formados nos municípios brasileiros e vêm acumulando as mais variadas experiências em busca de ações e instrumentos que favoreçam o desempenho de suas atribuições legais, quais sejam: atuar na formulação de estratégias de operacionalização e no controle da execução das políticas de saúde. Esta busca vem sendo legitimada através das reuniões dos Conselhos e dos Encontros (regionais e nacionais) de Conselhos e Conselheiros, e passa por permanentes negociações entre os interesses específicos de cada segmento representado no conselho. Passa, também, por uma maior clareza das relações entre o Conselho e o órgão gestor em cada município, Estado e União. Consequentemente, aumentam as solicitações dos conselhos de todas as regiões do país por informações e diretrizes, que venham balizar o processo de capacitação e contribuir para a efetividade do controle social.

Local Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Capacitar os conselheiros municipais, estaduais, nacionais contribuindo para o desempenho de suas funções como agentes públicos no exercício do controle social, no âmbito das políticas públicas nas quais se inserem.

Objetivos específicos

Discutir competências, relações institucionais com órgãos gestores, articulações políticas e desafios dos conselhos no controle social para o fortalecimento da esfera pública.

Promover espaços de debate e articulação entre os conselhos que atuam em âmbito municipal, estadual, nacional.

Fortalecer o exercício do controle social.

Público-alvo Conselheiros municipais, estaduais e nacionais de políticas públicas.

Descrição Curso presencial considerando seminários e oficinas de capacitação. O curso envolve momentos específicos por área de atuação de cada conselho e espaços coletivos de discussão e debate de forma a contribuir na articulação das políticas e fortalecimento da participação e do controle social.

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Natureza Capacitação de gestores, conselheiros e entidades socioassistenciais na política de assistência Social.

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Objeto Capacitação no âmbito da assistência social do município, com ênfase na qualificação de técnicos da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SEMADS), dos conselheiros do Conselho Municipal de Assistência Social e representantes de entidades socioassistenciais.

Justificativa Ao longo das últimas décadas, os Conselhos de Políticas Sociais vêm sendo gradativamente formados nos municípios brasileiros e vêm acumulando as mais variadas experiências em busca de ações e instrumentos que favoreçam o desempenho de suas atribuições legais, quais sejam: atuar na formulação de estratégias de operacionalização e no controle da execução das políticas de saúde. Esta busca vem sendo legitimada através das reuniões dos Conselhos e dos Encontros (regionais e nacionais) de Conselhos e Conselheiros, e passa por permanentes negociações entre os interesses específicos de cada segmento representado no conselho. Passa, também, por uma maior clareza das relações entre o Conselho e o órgão gestor em cada município, Estado e União. Consequentemente, aumentam as solicitações dos conselhos de todas as regiões do país por informações e diretrizes, que venham balizar o processo de capacitação e contribuir para a efetividade do controle social.

Esfera Municipal

Objetivo geral Capacitação de equipes técnicas da Secretaria Municipal de Assistência Social e do Conselho correlato.

Objetivos específicos Qualificar membros do Conselho, de técnicos da Secretaria Municipal de Assistência, assim como seus parceiros representantes de entidades da rede socioassistencial do município nas áreas e conhecimentos referentes à Assistência Social, com ênfase na atualização nas temáticas relativas à Elaboração de diagnóstico socioterritorial e Supervisão;

Fornecer fundamentos teórico-práticos que ampliem as possibilidades de análise crítica da realidade social, bem como fomentar a capacidade de formular, acompanhar e gerenciar políticas públicas frente ao novo arcabouço jurídico no campo da Política de Assistência Social.

Público-alvo Equipes técnicas e gestores da Proteção Social Básica,

Proteção Social Especial, CadÚnico e Gestão.

Descrição Capacitação em Leituras e elaboração de diagnósticos socioterritoriais, destinado a profissionais da SEMADS, da rede conveniada e conselheiros da assistência socia.

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Capacitação em Construção de estratégias de Supervisão na Política Municipal de Assistência Social, destinado a profissionais da SEMADS, da rede conveniada e conselheiros da assistência social.

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Nome Capacitação de municípios para construção de planos municipais de assistência social.

Objeto Subsidiar gestores, técnicos e conselheiros municipais para a elaboração de Planos Municipais de Assistência Social, sob a perspectiva das legislações específicas, no contexto de implantação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS.

Justificativa A entrada em vigor da Política Nacional de Assistência Social (2004) e o desafio de implantação do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS (2005) criam um conjunto de novas demandas a serem atendidas para que se consolide a assistência social como política pública em todo território nacional. O novo modelo socioassistencial proposto pelo SUAS exige a qualificação continuada de profissionais, gestores, conselheiros e operadores da política de assistência social para viabilizar a aderência aos novos paradigmas e o compromisso com ações continuadas inovadoras, que possam garantir o acesso a benefícios, serviços e programas de qualidade como direitos da população usuária. A exigência de Planos decorre da necessidade de incorporação, pela assistência social, de ações planejadas baseadas em diagnósticos e estudos da realidade socioterritorial, e desenvolvidas com monitoramento e avaliação sistemáticos e continuados. Nesse sentido, investir na capacitação dos sujeitos responsáveis pela operação da política de assistência social, nos seus diferentes níveis de coordenação e execução, é tarefa a ser priorizada por meio de variadas iniciativas.

Esfera Estadual

Objetivo geral Subsidiar gestores, técnicos e conselheiros municipais para a elaboração de Planos Municipais de Assistência Social

Objetivos específicos Realizar mapeamento e caracterização dos polos e municípios participantes para discussão durante a capacitação.

Ministrar as exposições teóricas e coordenar as oficinas de capacitação;

Elaborar e distribuir material e textos a serem utilizados;

Produzir um relatório de avaliação do curso, incluindo o parecer dos participantes;

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Fornecer certificado de participação aos participantes;

Público-alvo Gestores e profissionais da política de assistência social

Descrição O projeto resulta em:

o Mapeamento e caracterização dos municípios participantes da capacitação.

o Capacitação descentralizada no Estado; o Material didático e Caderno de textos o Certificação.

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Nome Curso de formação de conselheiros de políticas sociais

Objeto Subsidiar conselheiros na sua função de controle social.

Justificativa Os conselhos de gestão de políticas sociais são o espaço mais permanente de participação social nas políticas públicas contando sempre com representação da sociedade civil e também do poder público. Na área das políticas sociais há maior experiência acumulada e marcos legais mais definidos sobre a prática dos conselhos de gestão. Avaliações feitas por diversos atores sociais e estudos recentes apontam que um dos principais fatores para a efetividade nas práticas dos conselhos é o investimento permanente na formação dos representantes da sociedade civil e do poder público nos respectivos conselhos.

Esfera Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Desenvolver atividades de formação de conselheiros que atuam na área das políticas sociais visando contribuir para melhor qualificação do exercício da representação nestes espaços de participação social, fortalecendo o exercício da cidadania ativa e das práticas de democracia participativa.

Objetivos específicos Qualificar membros do Conselho a partir das práticas e natureza da sua função;

Fornecer fundamentos teórico-práticos que ampliem as possibilidades de análise crítica da realidade social, para o exercício do controle social.

Público-alvo Representantes da sociedade civil, mas também do poder público nos conselhos de gestão das políticas sociais tais como: educação, saúde, assistência social, habitação, meio ambiente, cultura, segurança alimentar e nutricional, criança e adolescente, juventude, mulheres, idosos e igualdade racial.

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Descrição O curso pode ser desenvolvido com representantes de um ou mais conselhos conforme as necessidades do demandante e a realidade de cada território. O curso é composto de três módulos sendo dois deles comuns e o terceiro específico da política pública com a qual o conselho interage.

7. CRIANÇA E ADOLESCENTE

Nome Diagnóstico e Plano Decenal de direitos humanos e atendimento socioeducativo para criança e adolescente

Objeto Elaboração de diagnóstico participativo e construção coletiva dos direitos humanos de crianças e adolescentes e atendimento socioeducativo.

Justificativa A elaboração de um diagnóstico socioterritorial e do plano decenal de direitos humanos e atendimento socioeducativo para criança e adolescente são base de sustentação para a formulação e efetiva implementação de políticas públicas que assegurem a garantia dos direitos das crianças e adolescentes, de forma integrada e articulada entre as políticas sociais e entes da federação.

Esfera Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Construir, de forma participativa com os atores do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, diagnóstico situacional dos Direitos Humanos de Criança e Adolescentes e do Sistema Socioeducativo, considerando as especificidades territoriais e a rede de atendimento do Município, bem como fortalecer a atuação do SGDCA por meio de capacitação de seus atores e aplicação de instrumentais para efetivação dos mecanismos de prevenção, promoção e defesa dos Direitos Humanos, consolidados nos planos decenais.

Objetivos específicos Nivelar e atualizar conhecimentos dos diversos atores do município quanto aos Direitos das Crianças e Adolescentes, o Sistema de Garantia de Direitos e o atendimento socioeducativo no município;

Construir de forma coletiva o diagnóstico situacional da realidade dos direitos humanos das crianças e adolescentes do município e do atendimento socioeducativo do município.

Construir de forma coletiva o Plano de Ação do Plano decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes e o Plano de Ação Decenal dos Direitos do Atendimento Socioeducativo.

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Público-alvo Atores do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente; conselheiros

Descrição O trabalho envolve ações de formação, construção do Diagnóstico e de Planos de Ações e Metas, bem como a sua divulgação e debate.

8. JUVENTUDE

Nome Caderno de Orientações Programa Projovem

Objeto Prestação de serviços especializados de consultoria no âmbito do Sistema Único de Assistência Social para o desenvolvimento de materiais de orientação e capacitação de gestores das três esferas de governo, com vistas à readequação de serviço socioeducativo de proteção social básica destinado a jovens de 15 a 17 anos, compatível com a Política Nacional de Assistência Social e a Política Nacional de Juventude.

Justificativa O protagonismo que a condição juvenil adquire na sociedade contemporânea - a valorização social do “ser jovem” - entra em tensão com sua inserção socioeconômica real, com a falta de horizontes profissionais, as altas taxas de desemprego juvenil, a carência de equipamentos socioculturais, especialmente nas periferias das grandes cidades e metrópoles brasileiras. As pesquisas têm revelado a grande preocupação dos nossos jovens com o acesso à escolarização média e universitária, ao domínio das mídias digitais e à tecnologia da comunicação, ao desenvolvimento de novas capacidades para a inserção no mundo do trabalho, às oportunidades de fruição cultural e de desenvolvimento de novas sociabilidades. Para responder a esse conjunto de necessidades e demandas sociais, a atenção e a provisão de serviços públicos para os jovens precisa assumir um caráter necessariamente transversal às diferentes políticas sociais, destacando-se, além da assistência social, as áreas de educação, saúde, cultura, esporte, trabalho, meio ambiente, direitos humanos, entre outras, na perspectiva de um programa integrado para a juventude em âmbito federal. Nesse sentido, torna-se estratégico no atual estágio de consolidação do SUAS, investir na redefinição de conteúdos e ações voltados aos jovens de 15 a 17 anos, na perspectiva de ampliação do seu repertório sociocultural, de modo que sua nova estruturação seja capaz de sintonizar-se com a qualidade e o volume de atendimento requeridos.

Esfera Nacional

Objetivo geral Subsidiar a política de assistência social no desenvolvimento de serviços para a juventude

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Objetivos específicos Desenvolver de materiais de orientação e capacitação de gestores das três esferas de governo, com vistas à readequação de serviço socioeducativo de proteção social básica destinado a jovens de 15 a 17 anos,

Desenvolvimento desenho de capacitação de gestores das três esferas de governo, com vistas à readequação de serviço socioeducativo de proteção social básica destinado a jovens de 15 a 17 anos

Público-alvo Gestores e profissionais da política de assistência social

Descrição O projeto resulta em: Estudo conceitual sobre os serviços socioeducativos

para jovens, na perspectiva do SUAS, considerando a sua estrutura, seu objetivo e seu alcance;

Elaboração de Cadernos de Gestão de Serviços Socioeducativos para jovens de 15 a 17 anos;

Proposta de capacitação para gestores e técnicos do Serviço Socioeducativo para jovens de 15 a 17 anos e validação prática;

Revisão técnico-conceitual do material didático

_____________________________________________________________________________ Nome Jovens, cultura e política: urbanidades, fluxos, apropriações,

usos

Objeto Construção de cartografias capazes de localizar/ interpretar os fluxos de produção, apropriação e uso por parte de jovens e coletivos juvenis na cidade de São Paulo, com ênfase para as formas de articulação entre ações/ manifestações culturais e políticas.

Justificativa É possível perceber nos últimos anos, um significativo protagonismo de jovens e coletivos juvenis, “mais ou menos” autônomos, “mais ou menos” institucionalizados que “soltam a voz”, definem lugares, marcam territórios e respondem por formas de ocupação – ora consentidas, ora insidiosas – dos espaços na metrópole. Interferem na questão urbana e permitem a emergência de conflitos entre as esferas pública e privada. Provocam tensões na relação entre institucionalidades e (des)institucionalidades e ampliam as possibilidades de ações e práticas políticas “fora” do âmbito estritamente institucional. Transformam espaços de preconceito e estigmas em “lugares seus”: lugares possíveis de empodaremento, de aprendizagem, de experiências ímpares; lugares de fronteira entre o conhecido e o que está para ser compreendido; lugares de fluxos, identidades/ pluralidades. Propõem novas formas de manifestação, que mesclam “participação” e “ativismo”. Expressam-se pela mescla entre cultura, estética, consumo e

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política e demandam novos referenciais de base epistemológica, teórica e metodológica para a sua compreensão e interpretação.

Esfera Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Contribuir para colocar a questão do desenvolvimento urbano no centro do debate sobre desenvolvimento nacional reconhecendo a importância da dinâmica urbana-metropolitana como elemento crucial para a garantia do direito à cidade.

Desenvolver uma cartografia das manifestações culturais e de seus fluxos em escala metropolitana, com o propósito de contribuir para uma maior compreensão dessas dinâmicas na tessitura social e de como estas ressignificam as populações e os lugares em diferentes centros urbanos.

Objetivos específicos Cartografar a territorialidade traçada a partir dos

fluxos cotidianos da população de diferentes cidades, no acesso aos serviços sociais, sob as referências de acessibilidade e mobilidade.

Construir uma dimensão mais fina de análise, capaz de acompanhar os trajetos cotidianos operados pela população nas suas práticas sociais;

Mapear as manifestações culturais e seus fluxos como uma ressignificação das práticas da vida urbana e de sua população que, por intervenções estéticas e estéticas, promovem novos sentidos identitários e de pertencimento à totalidade significante de São Paulo.

Público-alvo Rede pluridisciplinar de trocas de informações, saberes e de metodologias, com base na experiência de ensino-pesquisa-extensão-serviços de professores-pesquisadores, pós-graduados, de estudantes de mestrado e doutorado e de pós-doutorado, vinculados a diferentes Programas de pós-graduação e dos quadros do setor social com responsabilidade na gestão territorial de políticas sociais.

Descrição O projeto resulta em: Plataforma com capacidade de interpretação dos

fluxos de práticas sociais já existentes produzidas pelos cidadãos em direção às políticas públicas; capaz de modelar em uma só ferramenta o comportamento dos fenômenos sociais em curso e, ao mesmo tempo, a capacidade de resposta pública diante das demandas por eles geradas nos diferentes espaços da cidade;

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Central de informações e imagens on-line de fluxos de acesso da cidade de São Paulo, na perspectiva de acesso à proteção social e aos direitos sociais.

Compartilhamento de dados multimídias coletados (fotografias, videos, entrevistas, registros sonoros, entre outros) que integrarão a cartografia digital de uma plataforma que, primeiramente funcionará como fonte de registro e consulta disponível a toda equipe interprogramas de Pós-Graduação, de modo que as leituras, diálogos, reflexões embasem múltiplas análises e interpretações, sendo posteriormente disponibilizada para livre acesso pelos interessados.

Construção de novas escalas de atuação das políticas públicas, e elaboração de indicadores de monitoramento e avaliação de acessibilidade para políticas, na perspectiva da garantia de acesso à cidade e à cidadania.

9. CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS

Nome Pesquisa de avaliação sobre Associativismo e do Cooperativismo dos Catadores de Materiais Recicláveis

Objeto Pesquisa de avaliação de Programas Fortalecimento do Associativismo e do Cooperativismo dos Catadores de Materiais Recicláveis: Formação para Autogestão, Assistência Técnica e Mobilização

Justificativa Os catadores de matérias reutilizáveis e recicláveis desempenham papel fundamental na implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). De modo geral, atuam nas atividades da coleta seletiva, triagem, classificação, processamento e comercialização dos resíduos reutilizáveis e recicláveis, contribuindo de forma significativa para a cadeia produtiva da reciclagem. Sua atuação, em muitos casos realizada sob condições precárias de trabalho, se dá individualmente, de forma autônoma e dispersa nas ruas e em lixões, como também, coletivamente, por meio da organização produtiva em cooperativas e associações. O fortalecimento da organização produtiva dos catadores em cooperativas e associações com base nos princípios da autogestão, da economia solidária e do acesso a oportunidades de trabalho decente representa, portanto, um passo fundamental para ampliar o leque de atuação desta categoria profissional na implementação da PNRS, em especial na cadeia produtiva da reciclagem, traduzindo-se em oportunidades de geração de renda e de negócios, dentre os quais, a comercialização em rede, a prestação de serviços, a logística reversa e a verticalização da produção.

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Local Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Fortalecer o potencial de inclusão social e de sustentabilidade

das suas organizações produtivas, bem como a dimensão autonomizadora e emancipatória para os trabalhadores e trabalhadoras.

Objetivos específicos Verificar o atendimento aos participantes do Projetos e as metodologias implementadas, tendo como pressuposto a realidade do público atendido;

Avaliar e descrever o processo de ampliação do capital social, entendido como a capacidade de organização e articulação dos catadores/as, e a forma com que eles participam nas associações/cooperativas.

Aferir o processo de aprendizado, isto é, a expansão do capital intelectual, no que diz respeito capacitação técnica, produtiva de gestão e comercialização das organizações associativas ou cooperativas.

Verificar o impacto das ações dos Projetos junto aos seus participantes.

Público-alvo Gestores, equipes técnicas e beneficiários do Programa de

Fortalecimento do Associativismo e do Cooperativismo dos Catadores de Materiais Recicláveis.

Descrição Pesquisa quantitativa e qualitativa numa amostra em estados da federação com gestores de projetos e beneficiários. Apresentação e debate de resultados de forma a incidir no aprimoramento do programa e fortalecimento das ações de Formação para Autogestão, Assistência Técnica e Mobilização

10. Programas de transferência de renda condicionada

Nome Trabalho com Famílias nos programas de transferência de renda.

Objeto Assessoria técnica para formação e construção de diretrizes metodológicas para Trabalho com Famílias nos programas de transferência de renda.

Justificativa A CEDEPE tem pesquisado e refletido sobre um conjunto significativo de programas sociais realizados junto a famílias em situação de pobreza. Também vem assumindo a prestação de serviços de assessoria técnica à implementação de programas de atenção a estas famílias junto a municípios e estados brasileiros, participando ativamente dos esforços para a consolidação da assistência social como política

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pública. Mais recentemente, no contexto de implantação da Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004) e do Sistema Único de Assistência Social (NOB-SUAS/2005), a equipe do CEDEPE/PUCSP tem contribuído sistematicamente com a elaboração de subsídios teórico-metodológicos para a redefinição e implementação de programas e serviços socioassistenciais, bem como assessorando processos de reordenamento institucional dos órgãos gestores responsáveis pela política de assistência social, nas três esferas de poder.

Local Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Fomentar e qualificar a gestão da política, por meio de construção de diretrizes metodológicas e formação, com vistas ao planejamento e desenvolvimento de ações e serviços de trabalho social com família.

Objetivos específicos Construção junto à equipe técnica da Secretaria de Assistência Social de metodologia de trabalho com famílias em programas de transferência renda;

Realização de encontros com equipe técnica para acompanhamento da implementação da metodologia criada.

Público-alvo Gestores e profissionais da política de assistência social

Descrição A elaboração de diretrizes metodológicas de trabalho social com famílias é realizada coletivamente com o grupo que participa da formação/assessoria.

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Nome Programas de transferência de renda condicionada na América Latina: estudo comparado

Objeto Estudo comparado sobre os programas de transferência de renda em implementação em países da América Latina, América Central e Caribe, tendo em vista a elaboração de um perfil geral sobre esses programas e sua contextualização considerando a conjuntura socioeconômica e política que propiciou o surgimento desses programas e seu desenvolvimento até a atualidade.

Justificativa Os PTRC são implementados em 17 países da América Latina, América Central e Caribe, com cobertura de um público de 22 milhões de famílias, cerca de 100 milhões de pessoas, o que representa, em média, 12% da população total dos respectivos países, com aplicação de 0,25% da média do seu PIB. A implantação desses programas situa-se numa conjuntura marcada pela elevação dos índices de pobreza e de desemprego nos continentes. Em face de sua massificação na última década, é necessário avançar em estudos que permitam identificar os impactos desses

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programas (e os seus respectivos desenhos) nas condições de vida da população.

Esfera Internacional

Objetivo geral Desenvolver estudo comparado entre programas de transferência de renda condicionada em desenvolvimento na América Latina considerando os aspectos indicados na delimitação do objeto da pesquisa, acima configurado.

Objetivos específicos

Realizar Estudo exploratório dos PTRCs em implementação na América Latina, América Central e Caribe para elaboração de um perfil e contextualização desses programas no Continente;

Realizar estudo comparado em programas de transferência de renda em implementação na América Latina;

Possibilitar intercâmbio e troca de experiências entre programas de pós-graduação de países do latino-americanos;

Possibilitar interação científico-acadêmica entre Grupos/ Núcleos de pesquisa de países e Programas de Pós-Graduação situados na América Latina;

Ampliar a produção científico-acadêmica dos programas de pós-graduação envolvidos no projeto;

Contribuir para o incremento da produção de conhecimento no campo das Políticas Públicas de corte social, mais especificamente em relação aos programas de transferência de renda na América Latina;

Contribuir para aprofundamento da compreensão do Sistema de Proteção Social na América Latina, fortemente marcado na atualidade pelos programas de transferência de renda e por outros programas assistenciais;

Produzir e publicar trabalhos em parcerias com pesquisadores dos países e programas de pós-graduação envolvidos no projeto;

Subsidiar, a partir da socialização dos conhecimentos produzidos, a qualificação de processos de monitoramento e avaliação de programas sociais no campo dos programas de transferência de renda na América Latina;

Contribuir para formação de recursos humanos no desenvolvimento de pesquisas, produção e divulgação de conhecimento com a inserção de alunos de graduação e pós-graduação no projeto.

Público-alvo Pesquisadores, gestores e profissionais que atuam em políticas sociais, bem como alunos de graduação e pós-graduação.

Descrição Destacam-se como produtos finais mais relevantes a serem alcançados a partir do cumprimento das metas indicadas:

Ampliação da produção de conhecimento no campo das Políticas Públicas de corte social;

Formação de pesquisadores em nível de pós-graduação;

Fortalecimento didático-científico dos programas de pós-graduação participantes do projeto;

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Contribuição para aprofundamento da compreensão do Sistema de Proteção Social na América Latina, marcado na atualidade pelos programas de transferência de renda e por outros Programas Assistenciais;

Contribuição para ampliação e elevação do padrão de qualidade e desempenho dos programas de transferência de renda na América Latina, principalmente os que se constituíram em objeto dos estudos indicados.

11. ESPAÇO URBANO E COMUNICAÇÃO

Nome Espaço urbano, comunicação em tempo real e crise de

mobilidade: significação social-histórica do rush como sintoma metropolitano da condição transpolítica

Objeto Construção de cartografias capazes de localizar/ interpretar os fluxos de produção, apropriação e uso por parte de jovens e coletivos juvenis na cidade de São Paulo, com ênfase para as formas de articulação entre ações/ manifestações culturais e políticas.

Justificativa São Paulo, a maior cidade do Brasil e da América Latina e a terceira economicamente mais rica do mundo é o emblema territorial e sociocultural mais complexo de cruzamento simultâneo de todos os tipos de fluxo (de pessoas e animais, de mercadorias e coisas, de veículos individuais e coletivos, de informações e imagens, de negócios e interesses etc.). Em períodos de rush, vários desses fluxos experimentam não somente redução de velocidade e escala, mas também paralisia, com todas as consequências desfavoráveis. Sob o prisma da liberdade, rush de fluxos, por sua saturação extrema e reversiva, é crash metropolitano: o rush, momento maior de asfixia urbana, representa, no limite, inviabilização total da promessa sociocultural, politicoeconômica e ética da cidade como invenção histórica. No rush, enquanto a vida citadina ingressa em drama insolúvel e converte cada cidadão [que o constrói] em refém involuntário, a comunicação eletrônica, instantânea, reina, autoapresentando-se não somente como solução viável e autêntica, mas, paradoxalmente, definitiva; vale dizer, enquanto os processos metropolitanos entram em crash, a comunicação permanece absolutamente fluida, autolegitimando sua função estrutural na vida coletiva, para além de sua própria produção simbólica.

Esfera Municipal, estadual, nacional.

Objetivo geral Contribuir para colocar a questão do desenvolvimento urbano no centro do debate sobre desenvolvimento nacional reconhecendo a

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importância da dinâmica urbana-metropolitana como elemento crucial para a garantia do direito à cidade.

Identificar mecanismos produtores de bloqueios e avanços no bem-estar urbano, na sustentabilidade ambiental e na superação das desigualdades sociais.

Objetivos específicos Refletir sobre a significação social-histórica do rush

de fluxos e de seu crash metropolitano, extraindo de sua existência fenomenológica e de sua natureza aparentemente fatal todas as consequências para a política institucional como instância pragmática razoável (e hoje impotente) de proposição de soluções adequadas às necessidades, vicissitudes e desafios em grandes cidades;

Dissecar o papel da comunicação em tempo real nessa condição social-histórica, a partir do mapeamento das práticas glocais e recursos mediáticos envolvidos.

Público-alvo Rede pluridisciplinar de trocas de informações, saberes e de metodologias, com base na experiência de ensino-pesquisa-extensão-serviços de professores-pesquisadores, pós-graduados, de estudantes de mestrado e doutorado e de pós-doutorado, vinculados a diferentes Programas de pós-graduação e dos quadros do setor social com responsabilidade na gestão territorial de políticas sociais.

Descrição O projeto resulta em: Plataforma com capacidade de interpretação dos

fluxos de práticas sociais já existentes produzidas pelos cidadãos em direção às políticas públicas; capaz de modelar em uma só ferramenta o comportamento dos fenômenos sociais em curso e, ao mesmo tempo, a capacidade de resposta pública diante das demandas por eles geradas nos diferentes espaços da cidade;

Central de informações e imagens on-line de fluxos de acesso da cidade de São Paulo, na perspectiva de acesso à proteção social e aos direitos sociais.

Compartilhamento de dados multimídias coletados (fotografias, vídeos, entrevistas, registros sonoros, entre outros) que integrarão a cartografia digital de uma plataforma que, primeiramente funcionará como fonte de registro e consulta disponível a toda equipe interprogramas de Pós-Graduação, de modo que as leituras, diálogos, reflexões embasem múltiplas análises e interpretações, sendo posteriormente disponibilizada para livre acesso pelos interessados.

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Construção de novas escalas de atuação das políticas públicas, e elaboração de indicadores de monitoramento e avaliação de acessibilidade para políticas, na perspectiva da garantia de acesso à cidade e à cidadania.