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JORNAL CED SANTA CATARINA CED SANTA CATARINA | Julho 2017 | ANO VI– Nº2| TRÊS EDIÇÕES ANUAIS BREVES NOTÍCIAS III MOSTRA DE AUTORES DESCONHECIDOS P/10 FESTA DE ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO P/10 O(S) MELHOR(S) DIA(S) DA MINHA VIDA NA CPL P/3 OS DIAS QUE MARCAM OS SSE DA CAPPA SI P/3 O MEU MELHOR DIA NA CA TEMPORÁRIO P/8 O MELHOR DIA DA MINHA VIDA NA CPL—CAPPA JJA P/9 OS MELHORES DIAS NA CPL— A. AUTONOMIZAÇÃO P/4 O MEU DIA MAIS FELIZ NA CPL—CA SFSALES P/7 O MEU MELHOR DIA NA CPL—CA AREIA BRANCA P/6 O NOSSO DIA MAIS FELIZ NA CPL—CA CJSANTOS P/6 O DIA MAIS FELIZ NA CPL—CA JJBRANCO P/9 II EXPOSIÇÃO PROJETO ÁRVORE NO CCC P/10 MOMENTOS MARCANTES NA CPL—CAPPA STª ISABEL P/8

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JORNAL CED SANTA CATARINA

CED SANTA CATARINA | Julho 2017 | ANO VI– Nº2| TRÊS EDIÇÕES ANUAIS

BREVES

NOTÍCIAS

III MOSTRA DE AUTORES DESCONHECIDOS P/10

FESTA DE ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO P/10

O(S) MELHOR(S) DIA(S) DA MINHA VIDA NA CPL P/3

OS DIAS QUE MARCAM OS SSE DA CAPPA SI P/3

O MEU MELHOR DIA NA CA TEMPORÁRIO P/8

O MELHOR DIA DA MINHA VIDA NA CPL—CAPPA JJA P/9

OS MELHORES DIAS NA CPL— A. AUTONOMIZAÇÃO P/4

O MEU DIA MAIS FELIZ NA CPL—CA SFSALES P/7

O MEU MELHOR DIA NA CPL—CA AREIA BRANCA P/6

O NOSSO DIA MAIS FELIZ NA CPL—CA CJSANTOS P/6

O DIA MAIS FELIZ NA CPL—CA JJBRANCO P/9

II EXPOSIÇÃO PROJETO ÁRVORE NO CCC P/10

MOMENTOS MARCANTES NA CPL—CAPPA STª ISABEL P/8

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EDITORIAL

“O(s) melhor(es) dia(s) na CPL”, este foi o desafio para este nú-mero do nosso jornal que as nos-sas crianças e jovens agarraram de imediato e tantos e bons tes-temunhos produziram… mas também os SSE, neste caso os da CAPPA Santa Isabel que nos trouxeram o lastro de um ANO, marcando o compasso dos dias

que se sucederam com um objetivo único – ajudar a crescer, potenciar o melhor de cada um dos seus educandos, proporcionar-lhes espírito de “corpo”, identidade de grupo, abrindo-lhes horizontes para um futuro melhor. Os jovens mais velhos deixam-nos as marcas incon-tornáveis do 1.º dia na CPL que perduram até hoje, apesar de percursos de acolhimento muito longos, consolidando sentimentos de pertença e de identi-dade casapiana. Retornam a Residências preserva-das na memória porque foram as primeiras a dar o “colo” necessário e que se mantêm ainda hoje como lugares de afeto onde regressar significa pertença e paz. A nossa linda Quinta do Arrife irrompe, qual Google avançado, pelas memórias dos mais pequeninos, o mundo rural (para alguns um 1.º contato), os ani-mais, as atividades diferentes, a lareira, a comida no campo... E o hóquei, eleito pelos nossos cam-peões, ainda tão pequeninos, como o melhor MO-MENTO na CPL, obrigada Educador/Treinador Sérgio Ferreira, incontornável neste sucesso! De forma transversal relevam-se os momentos de convívio, festas, saídas em grupo, passeios, colónias com os seus educadores, o NATAL nas Casas de Aco-lhimento, a deixarem sulcos profundos nas páginas da vida das nossas crianças e jovens. Dias diferentes da rotina habitual pontuam significativamente a maioria dos testemunhos individuais e tal deve ser motivo de reflexão para todos nós, educadores, téc-nicos, dirigentes, eu pelo menos li-os e entendo-os como um desafio à necessária continuidade destes momentos que têm mesmo de ser diferentes, sobre-tudo para aquelas crianças e jovens que passam connosco os 365 dias do ano. Estes têm de ter mais, ainda melhor, se possível, e diferente! Fechamos este número com “chave de ouro” com a notícia dos nossos jovens premiados na III Mostra de Autores Desconhecidos e com a inauguração da II exposição do Projeto Árvore, parabéns a todos pelo talento, apetência natural, mas por vós tão bem exercitado!

A Diretora Executiva do CED SCT

Leonor Fechas

ÍNDICE

EDITORIAL 2

O(S) MELHOR(S) DIA(S) NA CPL! 3

OS DIAS QUE MARCAM OS SSE CAPPA SI 3

OS MELHORES DIAS NA CPL—AA 4

O MEU MELHOR DIA NA CPL—CA AB 6

O NOSSO DIA MAIS FELIZ NA CPL—CA CJS 6

O MEU DIA MAIS FELIZ NA CPL—CA SFS 7

O MELHOR DIA DA MINHA VIDA NA CAT 8

MOMENTOS MARCANTES NA CPL—CAPPA SI

8

O MELHOR DIA DA MINHA VIDA NA CPL-CAPPA JJA

9

O DIA MAIS FELIS NA CPL—CA JJB 9

BREVES 10

III MOSTRA DE AUTORES DESCONHECIDOS 10

II EXPOSIÇÃO DO PROJETO ÁRVORE 10

FESTA DE ENCERRAMENTO DO ANO LECTIVO 2016/2017

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JORNAL DO CED DE SANTA CATARINA Casa Pia de Lisboa Largo de São João Nepomuceno, N.º 1, Porta 7 1200-414 Lisboa Tel: 213 224 540 Fax: 213 224 549 www.casapia.pt

FICHA TÉCNICA DIREÇÃO Leonor Fechas ORGANIZAÇÃO EDITORIAL Leonor Fechas, Ilda Pissarra, Otília Gama e representantes das Crianças/jovens de cada Res-posta Educativa. COM A PARTICIPAÇÃO DE COLABORADORES DE Leonor Fechas; SSE da CAPA de Santa Isabel EDUCANDOS Apartamentos de Autonomização, CA’s Areia Branca, Clemente José dos Santos, Joaquim José Branco, S. Francisco de Sales, Casa de Acolhimento Temporário e CAPPA’s João José de Aguiar e Santa Isabel PAGINAÇÃO E GRAFISMO Ilda Pissarra

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O(S) MELHOR(S) DIA(S) NA CPL!

OS DIAS QUE MARCAM OS SSE DA CAPPA DE SANTA ISABEL Começamos este nosso pequeno testemunho por levan-

tarmos uma simples questão! Quais os momentos, quais os dias que não nos marcam?

Numa função de elevada importância como a nossa, em que, nas nossas “mãos” se

encontram os projetos de vida dos jovens que acolhemos todos

os dias, de uma forma direta ou

indireta, nos deixam marcas!

Marcam-nos diariamente a felici-

dade, a alegria, os resultados positivos, os sorrisos, os objeti-

vos alcançados, a união, a amizade, a solidariedade

dos jovens, mas não são menos marcantes os momen-tos de tristeza, angustia, frustração, os resultados ne-

gativos dos jovens, da agressividade que alguns jovens praticam com outros ou até com eles próprios, sem

falarmos das lágrimas que, essas, não só nos marcam como nos corroem!

Congratulamo-nos por um fator, esse sim o mais mar-

cante de todos os fatores, com a ajuda de um progra-ma formativo e a utilização de inúmeras estratégias

educativas, temos conseguido dar o tal “clik” que é necessário, e os nossos momentos mais marcantes são

relembrados com um sorriso, com uma gargalhada, e

não com um semblante de tristeza.

Relembramos as nossas festas de Natal de convívio

com os fami-liares dos

jovens, os churrascos de

comemoração

do final dos anos letivos,

a celebração do aniversá-

rio da CAPPA com as festas inteiramente organizadas pelos jovens, o jantar com a Sra. Secretária de Estado,

sendo a mesma uma fonte de inspiração e superação,

uma peça de teatro escrita, dirigida, organizada por todos nós e com a colaboração de todos, que conse-

guiu transmitir um sentimento que por vezes parece andar escondido ou mesmo camuflado… a Identidade

Casapiana, um sentimento de pertença.

Mas não foi só… definimos um objetivo, trabalhámos

em grupo para o alcançar e fomos numa nova experi-ência a quebrar preconceitos; sim, porque temos de

admitir que não é todos os dias que um grupo de 15 jovens vai passar um fim-de-

semana a um Resort no centro de uma das zonas Portuguesas

mais turísticas, o Algarve!

Podíamos ficar por aqui, certo? Mas não! Realizámos uma bata-

lha de dança entre Direitos e Deveres, onde chegámos à con-

clusão que eles afinal andam

sempre juntos e não separados, num local tão emble-mático como as arcadas do Palácio da Ajuda e para

finalizar, os nossos jovens tiveram a ousadia, ou me-lhor, nós diríamos a coragem, de convidar o Sr. Presi-

dente da Repúbli-ca Professor Dou-

tor Marcelo Rebelo

de Sousa que acompanhado pelo

Sr. Ministro do Trabalho da Soli-

dariedade e da

Segurança Social veio à nossa CAP-

PA, acabou por não só conhecer como também por jantar connosco, um jantar memorável com uma pes-

soa / Presidente único. Mas no fundo e sem dúvida que apesar de todos os momentos marcantes aqui mencio-

nados, os que nos deixam as maiores “marcas” é cons-

tatar todas as competências que os jovens adquirem e consolidam e como elas os preparam para um futuro

que, não tenhamos a menor duvida, será decerto riso-nho.

A caminhada continuará e seguramente que muitos mais momentos emblemáticos e memoráveis surgirão

na vida dos nossos jovens, na passagem pela Casa Aco-

lhimento com Programa de Pré Autonomia de SI!!!

SSE da CAPPA de Santa Isabel

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O(S) MELHOR(S) DIA(S) NA CPL!(CONT.) OS MELHORES DIAS NA CPL-JOVENS DOS APARTAMENTOS AUTONOMIZAÇÃO

Entrei para a CPL há precisamente nove anos e meio, e tudo o que guardo dos tempos do Lar tem um lugar mui-to especial no meu coração.

Lembro-me precisamente do primeiro dia em que eu e os meus irmãos fomos acolhidos na Residência de Aco-lhimento da Areia Branca, foi no dia 26/11/2007, tinha nove anos na altura a caminho dos dez e eles com oito aninhos, erámos os mais novos do Lar naquela altura. Se há coisa que não me esqueço foi do meu irmão a chorar “baba e ranho” porque não queria que a Margarida e a Mila fossem embora e nos deixassem num sítio que na altura era desconhecido para nós, o que era normal.

A verdade é que quando me disseram que ia para a Casa Pia, fiquei um pouco assustada, porque tudo o que sabia sobre a instituição eram as coisas más que passavam na televisão.

Na altura em que entrei para a RA da Areia Branca, di-gamos que ainda apanhei a fase dos antigos educandos tanto do Lar como da instituição no geral, pode soar estranho, mas quando me refiro ao que disse à pouco, refiro-me ao simples facto de os educandos que lá esta-vam na altura serem daqueles casos, que já lá estavam desde os três anos e assim sucessivamente, coisa que já não acontece nos dias de hoje que entram já com doze anos ou até um pouco mais velhos.

Tudo era diferente nessa altura, o respeito pelos educa-dores e pelos educandos mais velhos era outro e não havia cá aquelas birras do não quero fazer a tarefa, por-que tínhamos logo um colega a perguntar-nos “não que-res o quê?” E tínhamos somente que fazer a tarefa que nos tinha sido incumbida e pela qual eramos responsá-veis!! ☺ ☺

Há uns tempos numa reunião do jornal, foi-me pedido para falar sobre o meu “melhor dia na CPL” e a verdade é que na altura pensei que fosse um tema difícil para mim de falar tendo em conta que tive a sorte de ser acolhida na melhor Residência da CPL e também por a maioria dos momentos que lá passei, terem sido todos bons, mas a verdade é que se há momentos e dias que me recordo bem e que deixam muita saudade, são aque-les em que passeávamos bastante com os educadores e por incrível que pareça aquelas colónias externas de quinze dias em que no primeiro dia toda a gente se que-

ria ir embora e no último era tudo a chorar durante a despedida. Lembro-me dos tempos em que na Areia Branca se faziam colónias tanto nas férias, como às ve-zes apenas ao fim de semana, eram tão bons esses tem-pos...

AA 3 Leda Barros

Durante os quatro anos que estive no acolhimento, o que me fazia sentir bem e feliz eram as Colónias de Fé-rias e os passeios que dávamos todos juntos.

Para mim, os melhores momentos enquanto “Família”, realizavam-se e eram vividos nestas ocasiões, sem al-gum propósito. Como se costuma dizer: “ o inesperado por vezes é o mais belo”, e nestes casos sou totalmente de acordo, visto que nos tornávamos mais unidos e re-cetívos à opinião do outro.

AA 3 Melissa Gomes

Possivelmente vou dar um testemunho diferente dos meus colegas… mas um dia feliz para mim na Casa Pia era quando com algum esforço da minha parte e boa vontade dos meus educadores, ficava na mesa de jantar da minha Residência, na altura Mulher Casapiana, e ter autorização dos meus educadores para ligar o computa-dor portátil, que recebi do Programa E-Escolas, à Inter-net. Era um momento para mim privilegiado, poderia ver Anime de forma sossegado. Bom será dizer que esses momentos não duravam muito… ou os colegas curiosos com o que eu estava a ver interrompiam, ou eram horas de tarefas, horas de ir deitar…

AA 4 Miguel Domingos

O melhor dia e mais feliz na Casa Pia, foi quando recebi o prémio de mérito e excelência, senti-me feliz e orgu-lhoso, porque este prémio também tem o cunho das pessoas que me acompanharam ao longo destes anos na Casa Pia e, que certamente me acompanharão sempre de uma ou outra forma no meu futuro pessoal e profis-sional. Recordo-me, como se fosse hoje, desse dia.

Outro dos dias mais felizes da minha vida foi quando voltei ao meu antigo Lar na Areia Branca para poder ver outra vez os meus amigos, e educadores dos quais já tinha saudades. E assim deu para recordar os velhos tempos.

AA 2 Luis Monteiro

Tenho pena que o Programa de Autono-mia não contemple colónias de férias, confesso que tenho saudades!!!

O mais engraçado na Instituição, é que já co-nheci casapianos nas Festas da CPL com alguma idade, e todos me dizem o mesmo... “a partir do momento em que se entra para a CPL, é-se casapiano para sempre” e eu confirmo!!!

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O(S) MELHOR(S) DIA(S) NA CPL!(CONT.) OS MELHORES DIAS NA CPL-JOVENS DOS AA (CONT.)

Olá sou a Raquel Costa e os meus melhores dias na Casa Pia de Lisboa, são uma vez por ano quando sei que tran-sitei de ano, não há nada melhor que saber que colhe-mos frutos do nosso próprio esforço, esforço esse que contribui para o nosso futuro.

Ser interna é algo a que eu já me habituei há muito, e posso ter tido muitos bons momentos em convívio mas não é nada marcante, é significativo mas não tanto, por isso prefiro falar da minha glória e do império que estou a tentar construir para mim e para a minha família.

Acreditem que ainda irão ouvir imenso o meu nome, não pelo que eu faço, mas sim pelo que eu irei fazer!

AA1 Raquel Costa

Olá, eu sou a Odete Afonso Trusão e já tive vários mo-mentos que me marcaram na Casa Pia e alguns muito felizes!

Mas só vou contar um por me parecer o mais importan-tes que já vivi. Esse momento foi quando eu estava mes-mo em baixo e queria desistir de tudo.

Pensava que o mundo estava contra mim e eu sem nin-guém. Foi quando me apercebi que há pessoas na CPL que gostam de nós, que querem o nosso bem e estão sempre dispostas a ajudar de qualquer forma!

Mas às vezes é muito difícil confiar e estarmos confortá-veis junto das pessoas que conhecemos, por acaso e muitas vezes sem saber o porquê.

Nessas alturas temos que refletir imenso, temos que nos dar a conhecer às pessoas que acreditam em nós e a confiarmos nelas.

Este foi o meu momento mais importante, porque aprendi a confiar e isso faz de mim uma pessoa mais segura e bastante melhor. Por isso só resta uma palavra, OBRIGADA Casa Pia de Lisboa.

AA1 Odete Trusão

O melhor dia na Ca-sa Pia de Lisboa des-de que entrei foi, sem dúvi-da, quando fui convi-dado a participar

no Concurso III Mostra de Autores Desconhecidos.

Finalmente pude mostrar o meu valor ao fazer coisas que eu gosto na fotografia, no desenho e na pintura.

Acho que me saí muito bem ao mostrar as minhas capa-cidades artísticas neste concurso. Fui convidado a ir du-rante o próximo ano letivo a um estúdio de fotografia para poder aprender com os melhores e quem sabe, um dia vir a ser um bom fotógrafo.

OBRIGADO PELA OPORTUNIDADE que me estão a dar na Casa Pia de Lisboa! Obrigado por tudo.

AA5 João Fontinha

A Casa Pia é uma Instituição que cuida de crianças e jovens em dificuldade, ajuda-nos a preparar o nosso futuro e a potenciar oportunidades para termos uma vida melhor.

Casa Pia de Lisboa fez muitas coisas por mim e se quiser dizer tudo, nunca mais vamos sair daqui. Esta institui-ção cuidou de mim a todos os níveis: escola, saúde, bem-estar, finanças, desporto e trabalho… todos os momen-tos cá vividos me tem marcado positivamente.

Falando do trabalho, quero dar um pequeno testemu-nho: quando uma entidade empregadora me chamou para trabalhar, o meu documento tinha apanhado água, então pediram-me uma declaração do SEF que iria de-morar muito. Foi a Casa Pia que passou uma declaração (com a ajuda da Senhora Diretora do CED, da minha educadora de referência, da Dra. Ilda e outros) e para tranquilidade minha foi aceite, tendo começado logo a trabalhar e foi muito bom para mim.

Aproveito mais uma vez este jornal para agradecer à Casa Pia de Lisboa, à Senhora Diretora do CED Santa Catarina, à Senhora Presidente da Casa Pia, à minha Educadora, a todos os educadores e a toda a equipa da Casa Pia. Muito obrigado!

AA 5 Jean Jaques

Jovens dos Apartamentos de autonomização

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O(S) MELHOR(S) DIA(S) NA CPL!(CONT.)

O MEU MELHOR DIA NA CPL–JOVENS CA AREIA BRANCA O meu melhor dia na Casa Pia foi quando fomos ao karting, foi muito giro, fiz uma formação para andar de karting. Nesse dia também fizemos paintball, foi muito giro!

Rosana 14 anos

O meu melhor dia foi quando fomos às piscinas de Santarém, com ondas. Foi muito divertido.

Leandro 17 anos

O meu melhor dia foi quando entrei e conheci as minhas amigas, que hoje posso chamar de irmãs. Também gos-tei de ir ao Museu Berardo.

Nádia 15 anos

O meu melhor dia foi no Festival da água, porque me diverti lá a ver um cavalo e um concerto.

Joana 18 anos

O meu melhor dia na CPL foi o dia 11 de Junho de 2016. Neste dia, eu, a Dora Almeida e a Vanessa Freitas fomos com a educadora Alexandra Fernandes à praia da Comporta. Acordámos bem cedinho, mesmo cedinho e fomos de viagem até Tróia, andamos no ferry-boat. Esta-va um dia bastante lindo e apanha-

mos bastantes conchas. Foi um dia excelente, adorei imenso!

Monalisa 17 anos

Embora esteja no lar há pouco tempo, o melhor dia foi a visita da minha mãe, porque não estou habituado a pas-sar muito tempo sem entrar em contacto com ela.

Rodrigo 15 anos

Jovens da CA Areia Branca

O NOSSO DIA MAIS FELIZ NA CPL-CA CJS

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O(S) MELHOR(S) DIA(S) NA CPL!(CONT.)

O MELHOR DIA NA CPL-CA CJS (CONT.) O meu melhor dia na CPL foi o dia da Festa de Natal, por que recebi a prenda que eu tanto desejava e pude

contar com a presença dos meus pais, que são muito importantes para mim.

A festa contou com mo-mentos muito agradáveis de convívio e também de alegria e boa disposição. Foi tudo perfeito, porque

houve música e saborosos doces para todos e comida boa.

Foi um dia muito especial e que eu recordo com sauda-de!!!

Eva 12 anos

Chamo-me David e já vivi vários momentos muito agra-dáveis na Casa Pia de Lisboa. De todos os momentos que me marcaram pela positiva, gostava de destacar mas estou com dificuldade em escolher um!!!

Pensando melhor vou escolher o dia da minha primeira colónia de férias no Arrife. Já lá vai algum tempo, pois estou na Casa de Acolhimento Cle-mente José dos Santos desde dezembro de 2012, para ser mais preciso há quatro anos e sete meses.

No verão de 2013, na Quinta do Arrife o que adorei fo-ram os jogos disputados na mesa de matraquilhos com os meus colegas, os animais, as inúmeras atividades que lá realizamos e muito especialmente a comida por ser deliciosa. Ainda hoje guardo na memória o sabor das belas sopas, das batatas fritas e do bacalhau à Brás!

David 13 anos

Crianças/jovens da CA Clemente José Santos

O MEU DIA MAIS FELIZ NA CPL-CA SFS

Colocada a questão aos nossos educandos sobre o “meu dia mais feliz na CPL”, as respostas foram bastante va-riadas e nem para todos foi fácil escolher apenas um. Aqui se registam alguns excertos das respostas:

“Tenho muitos dias felizes, em especial quando a minha mãe veio do norte para me visitar, as colónias no Arrife, Montijo e Areia Branca. Também me senti muito feliz na festa de Natal do ano passado.”

Samuel 14 anos

“Quase todos os dias foram bons, os melhores foram as férias no ano passado no Sirius Park e o batismo de mer-gulho que fizemos este ano.”

Iaia 19 anos

“Para mim o dia mais feliz, foi quando o meu irmão veio viver comigo em São Francisco Sales, porque esteve um ano numa residência longe.”

Ailton 17 anos

“Um dia muito feliz foi quando os meus pais e os meus irmãos me vieram visitar e fomos passear o dia todo. Outro foi quando a minha educadora de referência da anterior casa de Acolhimento me veio buscar e fomos à praia.

Também gostei muito de um dia cá na CA, quando fo-mos á praia e ao cinema.”

Hugo 15 anos

“O dia em que me senti mais feliz, foi quando fizemos

BTT à noite, na colónia do Arrife no ano passado.”

Denilson 12 anos

“O dia mais feliz foi quando uma educadora me levou ao cabeleireiro e pintei o cabelo e as unhas. Fiquei mesmo gira.”

Marta 18 anos

“Um dia muito feliz foi quando estivemos a cozinhar hambúrguer e lanchámos no jardim, porque estivemos todos juntos a cozinhar e depois a conviver.”

Tate Maria 15 anos

“É muito difícil escolher um dia mais feliz, mas acho que foi quando fomos fazer o batismo de mergulho, por-que nunca tinha feito nada parecido.”

Áurea 14 anos

Crianças/Jovens da CA S. Francisco Sales

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O(S) MELHOR(S) DIA(S) NA CPL!(CONT.)

O MELHOR DIA DA MINHA VIDA NA CAT O melhor dia da minha vida na Casa de Acolhimento Temporário, querem saber?

O melhor dia da minha vida na Casa Pia foi passado na quinta do Arrife, quando passei dias de férias com os meus educadores.

Ghiocel 9 anos O dia mais feliz na CAT foi quando fomos campeões de hóquei, ganhámos ao Fofó por 8–2. Adoro jogar hó-quei!!!

Nicolae 10 anos

O meu melhor dia foi quan-do fomos ao Jardim Zoológico com os meus educadores e todos os momentos quando estou com os meus amigos, o Zé e o Manel.

João Pedro 14 anos

O melhor dia foi quando eu comecei a ir para casa da minha família. Mas também quando fui para a Quinta do Arrife passar férias com os meus educadores e colegas.

Luana 13 anos

Eu gosto de fazer saídas com os meus educadores, cole-gas e com a voluntária Raluca e o meu melhor dia na CAT foi o dia da Festa de Natal.

Iara 10 anos

O melhor dia na CAT foi no jogo no Jamor, por que me senti feliz, pois gosto muito de jogar hóquei e fomos campeões.

Lisandra 9 anos

O dia melhor foi o do meu aniversário, mas houve outros momentos muito bons: quando fui comprar a roupa … prenda de natal … ida para casa da tia … e o passeio de Natal.

Micaela 7 anos

Foi quando descobri os meus verdadeiros amigos: o edu-cador Vitor, o Zé Manteigas (colega de quarto) e o Diogo Costa (ex colega de quarto).

Manuel 13 anos

Foi quando fui passar o dia ao Jardim Zoológico com os meus educadores.

José 14 anos

Gostei de ser campeão de hó-quei. Ganhamos ao Fofó por 8 – 2. Gostei das férias na Areia Branca e na Quinta do Arrife com os educadores e gostaria de lá voltar.

Valentim 12 anos

Crianças/jovens da Casa de Acolhimento Temporário

Todos nós entrámos em tempos dife-rentes, e todas as nossas vivências são diferentes, porque cada um de nós sen-te e vive as coisas de forma diferente.

A nossa vida na Casa Pia de Lisboa foi marcada por vários momentos, cada um com a sua singularidade. Nem todos os momentos foram bons, mas os bons superaram sem dúvida os momentos menos bons, e como não vivemos sozi-nhos, também temos momentos mar-cantes em grupo.

Começamos por nomear a nossa entrada na CAPPA, um momento marcante pois ai podemos logo entender que não estamos sozinhos pois logo nesse mesmo dia senti-mos que estamos sempre acompanhados por adultos e colegas.

As nossas festas, tais como a festa de natal, o churrasco de fim de ano letivo e os nossos aniversários da CAPPA, as nossas danças como “batalhas” entre Direitos e Deve-res e com tudo isso estabelecemos objetivos em comum, o chamado objetivo de grupo, um momento marcante que consistiu nem mais nem menos que transitarmos todos de ano letivo, foi difícil mas juntos conseguimos

atingi-lo e como reconhecimento pelo obje-tivo concluído conquistamos um fim-de-semana num resort, e o que nos divertimos.

Mas o momento alto na nossa “passagem” pela Casa Pia de Lisboa foi a nossa peça de teatro cujo tema foi a “Identidade Casapia-na”, começou por uma “brincadeira” mas ganhou tal dimensão que foi apresentada para o grande público, para ilustres mem-bros da Casa Pia de Lisboa, a Secretária de Estado da Segurança Social, o Ministro da

Segurança Social e o Excelentíssimo Presidente da Repú-blica.

Como o nosso lema na CAPPA de Santa Isabel é a União, Amizade e Solidariedade não poderíamos deixar de par-ticipar em várias acções de solidariedade social, tais como a Corrida do Pirilampo Mágico, o voluntariado na AMI e no Banco Alimentar.

E assim deixamos o nosso testemunho, não de um mo-mento marcante pois não conseguimos identificar só um, mas sim dos nossos momentos mais marcantes na CAPPA de Santa Isabel da Casa Pia de Lisboa.

Jovens da CAPPA Santa Isabel

MOMENTOS MARCANTES NA CPL-CAPPA SANTA ISABEL

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O(S) MELHOR(S) DIA(S) NA CPL!(CONT.)

O MELHOR DIA DA MINHA VIDA NA CAPPA JJAGUIAR Todos nós temos dias bons e dias maus, sendo que os bons superam os maus. O tema desta edição é o melhor dia da minha vida na Casa Pia.

Enquanto jovens acolhidos, nós passamos a maioria do nosso tempo na Casa, logo temos vários bons momentos para mostrar e como devem calcular, é complicado fazer caber o dia mais feliz da nossa vida, numa simples folha. Há oportunidades que temos tido, por exemplo de participar em atividades ou eventos, às quais não teríamos acesso se não estivéssemos acolhidos na Casa Pia de Lisboa, na Casa de Acolhimento com Programa de Pré-Autonomia (CAPPA) João José de Aguiar.

Optámos por recolher alguns testemunhos alusivos ao tema e que ilustram diferentes momentos passados na Casa Pia e na CAPPA JJA, que só foi possível viver por estarmos acolhidos nesta Instituição.

“O dia mais feliz da minha vida na CAPPA foi quando fomos assistir ao jogo do Benfica. Porque sou benfiquis-ta, senti-me bem com a vitória do meu clube!”

Érica 16 anos

“Para mim, o dia mais feliz foi o dia da cerimónia dos

prémios da Mostra de Autores Desconhecidos porque fui dançar e ganhei o prémio que queria. E o meu primeiro e único Natal na CAPPA JJA foi o melhor Natal que já tive até hoje, pelo convívio e afecto entre as pessoas.”

Marine 18 anos

“O meu melhor dia foi quando me dis-seram que vinha para a CAPPA JJA por-que me senti realizada. Lutei por atin-gir este objetivo e consegui!”

Paula 17 anos

“O dia mais feliz foi quando a minha educadora de referência me transmitiu que ia passar para o quarto individual. Foi ver o meu esforço reconhecido pe-

los educadores, ver que confiavam em mim e que estava a evoluir no programa de pré-autonomia.”

Murilo 18 anos

“Um momento em que me senti muito feliz na Casa Pia foi quando participei numa Colónia de Férias em Odemi-ra. Também gostei muito do período em que estive aco-lhido no Lar Mulher Casapiana.”

Paulo 17 anos

Jovens da CAPPA João José Aguiar

O DIA MAIS FELIZ NA CPL-CA JJBRANCO A felicidade pode sentir-se e ser vivenciada de infinitas

formas.

Alguns educandos da CA Joaquim José Branco conseguiram eleger o seu dia mais feliz nesta Institui-ção, outros tiveram mais dificuldade…

“Não tenho nenhum dia mais feliz…”

André 17 anos

“No meu dia de aniversário, quando recebi o presente oferecido pelo André e pela Ed. Mariana!”

Miguel 17 anos

“Sou feliz todos os dias!!!”

Mariana 13 anos

“Quando me disseram que eu e os meus irmãos podía-mos ir a casa passar o Natal com a família.”

Pedro 16 anos

“Nenhum dia…”

Cristiano 15 anos

“Quando me disseram que podia começar a ir a casa em alguns fins-de-semana!”

Kyrylo 13 anos

“Quando entrei para esta Instituição e fui recebido com uma festa de boas vindas!”

Bruno 12 anos

A felicidade partilhada, embora dividida, será sempre multiplica-da!!!...

Os educandos elegeram as coló-nias de férias e os momentos de lazer como os seus dias mais feli-zes, em grupo, na Casa Pia de Lis-boa.

Crianças/Jovens da CA Joaquim José Branco

Page 10: CED SANTA CATARINA - casapia.pt · sobre a instituição eram as coisas más que passavam na televisão. ... mas a verdade é que se há momentos e dias que me recordo bem e que deixam

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BREVES III MOSTRA DE AUTORES DESCONHECIDOS-UMA EXPERIÊNCIA PARA A VIDA

No passado dia 20 de Junho teve lugar o tão esperado mo-mento: a cerimónia de entrega dos prémios aos participantes na III Mostra de Autores Des-conhecidos, um pro-jeto de responsabili-dade social promovido pela Inspeção Geral das Atividades Cultu-rais que este ano teve como objetivo dar

visibilidade ao talento dos jovens acolhidos na Casa Pia de Lisboa e na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nas se-guintes categorias: Literatura – Poesia, Conto, Artigo de opinião; Artes Visuais – Fotografia, Desenho e Pintura; Ar-tes Cénicas – Dança, Teatro; Música – Faixa musical; Audio-visual e Multimédia – Vídeo; e Internet – Blog, Site.

A Casa Pia de Lisboa concorreu com trabalhos de jovens da CAPPA JJA, CA Areia Branca e Apartamentos de Autonomi-zação do CED Santa Catarina.

As jovens Marine Moreno e Paula Guerra da Casa de Acolhi-mento com Programa de Pré-Autonomia João José de Agui-ar concorreram em duas áreas: na categoria de Dança, com o apoio do Gabinete de Comunicação da Casa Pia, e Fran-cisco Pedro na categoria de Desenho. Os participantes fo-ram convidados a almoçar no Hard Rock Café Lisboa e a visitar o Museu do Desporto, antes de se dar início à ceri-mónia de entrega dos prémios, que decorreu no Palácio Foz.

Os trabalhos desenvolvidos foram avaliados por um júri com experiência comprovada nas áreas a concurso e no dia da cerimónia as jovens Marine e Paula foram convidadas a dançar ao vivo! Ultrapassados os nervos, tiveram uma exce-

lente prestação, animando a plateia e o júri com uma dan-ça que o Inspetor Geral das Atividades Culturais Dr. Luís Silveira Botelho descreveu como “refrescante e até tera-pêutica”.

E como se tratava de um concurso, não podiam faltar os prémios: o Francisco Pedro, embora atualmente longe, recebeu um curso com a duração de 10 meses na MArt – Academia de Desenho e Pintura e a Marine Moreno e a Pau-la Guerra receberam um semestre de livre trânsito no Jazzy Dance Studios. Mas para além dos prémios, o que contou realmente foi a experiência que ficará para a vida destes jovens como se pode verificar pelos seus testemu-nhos:

“Gostei desta experiência e de participar neste concurso. Desde a altura das filmagens da nossa coreografia, até ao momento da cerimónia, foi uma experiência esgotante mas que valeu a pena. Fizemos um bom trabalho! Agradeço a oportunidade que nos foi dada e vamos aproveitá-la ao máximo!” Paula Guerra

Foi uma experiência úni-ca, que nos deu a oportu-nidade de participar num concurso de dança onde pudemos mostrar o que nós mais gostamos de fa-zer, que é dançar. Voltava a repetir a experiência e gostei do nosso prémio pois correspondeu ao meu maior desejo – poder aprender a dançar no Jazzy! Agradeço o apoio da CAPPA João José de Aguiar e de todos os que contribuíram para a nossa partici-pação!” Marine Moreno

Texto elaborado pelos SSE da CAPPA João José de Aguiar e jovens Marine Moreno e Paula Guerra

FESTA ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO II EXPOSIÇÃO PROJETO ÁRVORE-CCC

No dia 23 de Junho, realizou-se a festa de encerramento de mais um ano letivo. Tivemos a música e a dança Pelo meio … passou a poesia Adulto, jovem ou criança E quem ganhou foi a alegria! Sobremesas e petiscos Pelos jovens confecionados. Faltou o arroz de mariscos Mas chegaram frangos assados! Muitas foram as brincadeiras neste dia em que estiveram presentes crianças e jovens de todas as Respostas de Aco-lhimento do CED, a nossa Diretora Executiva, as Diretoras Técnicas, os SSE e outros colaboradores. Foram momentos de grande convívio e alegria, num ambi-ente animado e descontraído!!!

No passado dia 13 de julho realizou-se a II inauguração da exposição alusiva ao Projeto “ Árvore”, uma parce-ria entre o Museu Berardo e a Casa Pia de Lisboa, que envolve crianças/jovens de quatro Casas de Acolhi-mento do CED SCT: Casa de Acolhi-mento Temporário, Casa de Acolhi-mento S. Francisco de Sales e as duas Casas de Acolhimento de PréAutonomia, João José de Aguiar e Santa Isabel. Foi um dia muito importante para todos aqueles que participaram neste projeto, num espaço muito carismá-tico como é o Centro Cultural Casapiano, estiveram presentes ilustres convidados, os jovens/crianças, as-sim como, os SSE das Casas de Acolhimento que estive-ram envolvidas nesta parceria.