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TEOFILO DIAS, POETA DA REPÚBLICA . .C - (1) Rosslnl orrea CDU: 342.38 (81) "Do nde. VlM c.e :tambê.m que Vlem um no mem ne.1l:ta.:teJUta. ê. fLepublic.o ,nem ze ia. ou :tfLa.:ta. do bem c.omum,heVlão c.a da. um do bem pCLf1..tic.ulcut! - ve.fLr1a dwamevt:te que ne.1l:ta.:teJUta. a.Vldam M coi.s M :tfLoeadas pOfLque roda. e.{a. não ê. fLepublic.a.,hendo-o c.a.da. C.Ma." • RESUMO Discute Teófilo Dias e sua obra poética, na lógica da antropologia do p~ rentesco vigente no Brasil. Explicita variados matizes de sua visão eclética do mundo, vinculando-a, na dimensão poética, à causa republicana. Questiona a re~ lidade da república no País, ao longo deste século de experiência concreta.Faz, a partir da atualização de Teófilo Dias, a defesa do parlamentarismo. I- INTRODUçAo Teófilo Odorico Dias de Mesquita, de vida breve, mas prestante, foi maranhense de Ca xias, nascido em 1854 e faleci do em 1889, na cidade de são Paulo, a caminho das vésperas da Proclamação da República. Fi lho de Odorico Antônio de Mes quita e de Joana Angélica Dias de Mesquita,Teófilo Dias, com o transcorrer do tempo, começou a carregar contra a sua nomeada literária, a lembrança da condi ção de sobrinho materno de Gon çalves Dias, que muito lhe deve ter valido, quando de sua pr~ sença material no cotidiano das relações sociais, de uma SOCle dade como a brasileira do secu 10 XIX, profundamente marcada pelo familismo patrimonialista. Dramas pessoais à parte (1) Doutor em Humanidade. Técnico da ENAP, Professor do CEUB e Consultor do IPEAC e do INESC. 42 Cad. Pesq. são Luís, 5 (1) 42 - 49, jan./jul. 1989.

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TEOFILO DIAS, POETA DA REPÚBLICA. . C - (1)Rosslnl orrea

CDU: 342.38 (81)

"Do nde. VlM c.e :tambê.m que Vlem um nomem ne.1l:ta.:teJUta.ê. fLepublic.o ,nem z e

ia. ou :tfLa.:ta.do bem c.omum,heVlão c.ada. um do bem pCLf1..tic.ulcut! - ve.fLr1adwamevt:te que ne.1l:ta.:teJUta. a.VldamM coi.s M :tfLoeadas pOfLque roda.e.{a. não ê. fLepublic.a.,hendo-o c.a.da.C.Ma." •

RESUMO

Discute Teófilo Dias e sua obra poética, na lógica da antropologia do p~rentesco vigente no Brasil. Explicita variados matizes de sua visão eclética domundo, vinculando-a, na dimensão poética, à causa republicana. Questiona a re~lidade da república no País, ao longo deste século de experiência concreta.Faz,a partir da atualização de Teófilo Dias, a defesa do parlamentarismo.

I - INTRODUçAo

Teófilo Odorico Dias deMesquita, de vida breve, masprestante, foi maranhense de Caxias, nascido em 1854 e falecido em 1889, na cidade de sãoPaulo, a caminho das vésperasda Proclamação da República. Filho de Odorico Antônio de Mesquita e de Joana Angélica Diasde Mesquita,Teófilo Dias, com otranscorrer do tempo, começou a

carregar contra a sua nomeadaliterária, a lembrança da condição de sobrinho materno de Gonçalves Dias, que muito lhe deveter valido, quando de sua pr~sença material no cotidiano dasrelações sociais, de uma SOCledade como a brasileira do secu10 XIX, profundamente marcadapelo familismo patrimonialista.

Dramas pessoais à parte

(1) Doutor em Humanidade. Técnico da ENAP, Professor do CEUB e Consultor doIPEAC e do INESC.

42 Cad. Pesq. são Luís, 5 (1) 42 - 49, jan./jul. 1989.

e percalços de província também, a verdade é que GonçalvesDias desfrutou de nada desprezíve 1 prestigionaordemirrperial,conhecendo asua vigência literária casando em uma família próxima,s~não de dentro, do patriciadoe merecendo as graças e os fav~res de D. Pedro 11. Como esqu~cer que o poeta dOs Timbiras,v~loroso em seu esforço de afirm~ção nacional, foi professor doCólegio Pedro II,oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros e membro do Instituto Hist~rico e Geográfico Brasileiro,i~tegrante de missões e comissõesoficiais, cujas atividadadessob a chancela pessoal de SuaMajestade Imperial, foram desenvolvidas no País e no estrangeiro?

Certamente, quanto a antropologia social do parente~co, o ser sobrinho de GonçalvesDias, no contexto de afirmaçãodo poeta de Flores e Amores(1874), Lira dos Verdes Anos(1878), Cantos Tropicail(1878) ,Fanfarral(1882) e A Comédia dosDeuses(1887) ,constituiu um trunfo social,suscetível de configurar um capital na república dasletras, Dara quem, entre sãoLuís, Be~ém e o Rio de Janeiro,já transitara pela carreira mi

litar, comércio e funcionalismopúblico. Em são Paulo, onde casaria na família oligárquica Ribeiro de Andrade, Teófilo Dias,bacharel em Direito da turma de1881, tornou-se jornalista, pr~fessor, funcionário qualificadoe deputado ~rovincial, em umacarreira que, na típica gramática cartorial, seria ainda maisressonante, não fora o términodecretado por sua morteta.

Estranho e que o sobrinho de Gonçalves Dias, o qualescolheu o sobrenome materno,a~quivando o Mesquita,paterno, casado na família Ribeiro de Andrada, não tenha conseguido serprofessor na Faculdade de Direito, onde o que menos o candidato precisava era ser jurista,bastando, para tanto, o cabedalde uma indicação de peso oficial,protegendo-o. O ambienteacadêmico paulistano era maisliterário e político, do que filosófico e jurídico,e, em matéria literária e pOlítica, osegundo Dias tinha mais do quevernizes. A Acadêmia de sãoPaulo, de resto, foi um feudodos Andrada, vinculados a idéiade universidade no Brasil, nomínimo, desde a Constituinte de1823, quando, na sessão de 19

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de agosto, o deputado MartimFrancisco Ribeiro d'Andrada leue subscreveu projeto de Le ís crí.ag

do duas no Pais,uma em são Pau10, outra em Olinda1

Foram lentes, do clã empauta, o segundo Martim Francisco Ribeiro de Andrada, de Direito Eclesiástico e Direito Natural: José Bonifácio de Andradee Silva, o Moço, de Direito Civil e Direito Criminal e AntônioCarlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva, de Direito ComerciaLEfetivamente, os Andrada, em razao de serem do patriciado e terem capturado o Estado, tornando-se deputados gerais, senadores,procuradores,juizes municipais e ministros, controlaram aAcademia de são Paulo, chegandoaté, por mais de uma ocasião, asua direção formal, através deAntônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva.2 Dentro desta lógica compressora,talvez asimples falta de tempo não tenhapermitido ao talentoso marido deFrederica Ribeiro de Andradaser, entre outras coisas, tambémprofessor da Faculdade de Direi

to do Largo do são Francisco.

A passagem do tempo, entretanto, permitiu o reverso damoeda, configurado na quase inevitável comparação, desconsideradas as diferentes circunstâncias, do sobrinho com o tio, r~sultando para Teófilo Dias o de~favor da constatação de que ,comopoeta, o seu brilho foi quase p~lido e muito fugaz,se comparadocom a duradoura constelação deGonçalves Dias. O estigma de sobrinho do tio, a despeito de serTeófilo Dias patrono,entre outras, de cadeira na AcademiaBrasileira de Letras, terminoupor prevalecer em torno de suaimagem,se vislumbrada deste século XIX,no qual o seu centenário de morte passou em silêncio,O seu nome é referido mais comoapêndice do tipo e a sua obracurta e desigual, mas possuidorade aspectos interessantes, queda em pavoroso esquecimento.

Não obstante todos os aspectos mencionados, Teófilo Diasfoi mais do que o sobrinho detio, Gonçalves Dias. Ele foi, naverdade, um poeta da república

CRIAÇÃO dos cursos jurídicos no Brasi1.Brasí1ia, Câmara dos Deputados,Rio de Jªneiro, Fundação Casa de Rui Barbosa, 1977. p. 11.

2 ADORNO, Sérgio. Os Aprendizes do Poder. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.122-131.

44

p.

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e Fanfarras, especialmente,é olivro por excelência de sua pr~gação pOlítica. Examinando-o deuma perspectiva complexa, transparece no quadro ideológico docantor maranhense um ecletismoque foi corrente no Brasil, também de sua geraçao, cuja traduçao em poesia de vertente socialnao pode ser buscada apenas nasinfluências mentais da GeraçãoCoimbrã de l870,como parece sugerir Maria Theresa Camargo Biderman.3

Escrito na década de 70do século XIX, Fanfarras é bemo livro que recolhe as ressonancias do Manifesto Republicano de1870~ O seu autor, contemporãneodos estremecimentos provocadosem 1871 pela Comuna de Paris,eradotado de uma postura verbal derecorte jacobino,ora mitigado,ora desenvolto. Não faltava asua mundividência a presença deum vitalismo plenamente evoluciQnista: "A v-eda não ;.,e. u,gota, e. vae.

pVtpe.:tu.ame.n:te./Vo e.s boço;v., pVtn uçõ e.s ,haJUnôMc.a, ascendente", 4- A passagem

do simples para o complexo, nele,comungava a contento com um racionalismo com sugestões de ap~

rênc ia ateísta: "0 pe.ytJ.,ame.nto audaz, u,qua~nhando o;., mundo;.,,/ Calc.,L

nau, suix» a surco , os geJunu, útóe.c.u!:l:d0.6/Va d,tV-lrta .se.me.n:te., u,téJúi e. vaz-la".s

Discípulo de Baudalaire,de quem foi tradutor, o poeta p~gou tributo a seu satanismo, conjugando-o rapidamente com urnaperspectiva de natureza ecumênica: "0 ;.,êc.u1.o c.amúlha.O;., c.adaóa.t6ol> v~

{hol>/R~am. Va;., naçoe.J., OJ.,v~o;., e.van

ge.{hoJ.,/Ra;.,ga-oJ." 60{ha po~ 601ha, a g~~a de. Satan;/E o;., {,tV~OJ., 6e.,L;tol>pó, V-lno: uma J., ó ~e.nça, / E uncdos J., e. vVtaon' uma haJUnoMa -tme.ytJ.,a/OJ.,~ente.J., de Ie.

J.,UJ." de Budha e do KOMn"6 Vergasta,!!do os reis, as tiaras e as purp~ras; os mantos, as coroas e osbrasões, o poeta,execrando osdéspotas e sua crueldade,colocoua crença no direito como um símbolo das conquistas da dinâmicado século:"- No pólo J.,0c.,La!.a e.J.,~e.l

la do ~e.,L;to/Vtgue.u~J.,e., de. há mu.,L;to

já".7Muito expressivamente

Fanfarras está dividido em duaspartes - "'F{MU, Funesxas" (lírica)e "RevoUa" (política) com o cantodo poeta, misto de romântico ede parnasiano, tendendo ao predQ

3 MOIS~S, Massaud & PAES, José Paulo. Pequeno Dicionário de Literatura Brasileira.são Pau!', Cultrix, 1987. p. 140.

4- DIAS, Teó ~lo. Fanfarras. são Luís, Edições SECMA, 1987. p.55 Id. Lbí.d , p. 706 Id. ibid., p , 727 Id. ibid., p. 72

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mínio da segunda condição, naoconseguindo atingir a superaçaoda postura ontológica do revoltado, qualificando-a em uma síntese aberta, exigente de uma negação mais profunda, a qual, ascendente na ordem patrimonial,talvez não estivesse capacitadopessoalmente a realizar. Teófi10 Dias sempre retratou a vidado rei como bonançosa e respaldada na lei, admitindo que o

crescimento iluminista da consciência, contudo, a liquid~

a suaria. Neste sentidocrença no direito tangenciavao texto da lei vigente, remetendo, no fundo, para o direito social e para o ideal dejustiça. Convencido do vaziodo rei e das circunstânciasque o cercavam, mas sem umapalavra sobre a escravidão,por exemplo, vociferou:

"Eu .6011.da muLU.dão: pOIL -u:,.60, quando sccsmo ,

Ao vê.t-a deJ.JWa.fL, tfLaVlq~a, -<-VlMôneAevt:te.,

Que a .6Uppõe. annas tan. vta. onde. o desoo u.smoComo um :tILOVlC.O.6em v-<-da ã :tOVla da c.OfLfLevt:te.

[ ••. ) PILe.J.J-<-iÚOque a RevoU:a, aúãgo me:te.ôILo,

Como um Vluc.le.o l.laVlgILevt:to, ha. de b~ha.fL, de. ge-<-:to

Que o fLOdan. dos c.aVlhõeJ.J y/.O mac.adam .60 nono

A:t'ie. em cada pediu: a lava do CÜAe-<-:tO

M~ ILe.lampago.6 de. aço hão de. -<-nnlamma.fL a fLua;

Cada mão bfLaVlCÜAã, c.omo um fLa-<-O, uma laVlça;

E ho: de. .6 e. eAgUeA vat.enre a po pulaca núa,

Rugúido e.m cada bo c.a um gJU.:to de v-<-n.gan.ça.

[ .•• ) E o :tu6ão popula.fL, Vl/um vofL:t-<-c.e de. bILaza.6,

BfLam-<-Vldoc.om nfLagofL, c.om :te:tfL-<-ca a.6peAeza,

Como um -<-Vlc.enMo eVlofLme, ho: de va.fLfLefL Yl.a.6aza.6

Do .6ôlo amen.cc.ano o thnono e a fLe.aleza

E evt:tão VeAW, Senhon., .6-<- a me.vt:te be.m me ai.cani;«,Que eJ.J:teJ.J ô~ho.6 do povo, heAo~c.o.6 e c.lemevt:teJ.J,Patt.a não deJ.JhoytfLa.fLc.om o .6aVlgue de BfLagaVlça

A :tefLfLa que bebeu o .6angue a T~adevt:teJ.J,

46 Cad. Pesq. são Luís, 5 (1) 42 - 49, jan./jul. 1989.

Nem av-iUaJL a bonca, o pedu,:t:LLe ovante,O~de b~ha methon dOh maJr.tynu, a gtofLia,PaJLa ~ão VriptU..mVr. uma nodoo: .Ütnamante,Como 6azem 01., ne..W, iü, pag'<"MI., da fú.6tôfLia,

VeJ1.e..W que VOI., daniio um exemplo I.,ublime!- A vãl." que lhe.J., ung.{..J., ao üvne PuUo o neJ1.Jr.O,

Hão de VOI., apontaJL, VOI., peJ1.doando o ~e,Em vez do c.ada6a.i1:,o, a senda do de.J.,teJ1.Jr.O"8

Transparente ,na gramát~ca ideológica do poeta, foi a suavisão idealizada do povo,em umasociedade de senhores e escravos. O agente popular da história ,que em seu canto vem a supeEfície mais como uma figura literária,transposta da era das revoluções burguesas européias, como seu arco-íris de forças em entrechoque,foi o objeto de sua visao de mundo flutuante, em termos políticos,entre a radicalida

de (o canhão, as brasas, a vingança)e a conciliação (o direito, o exemplo e o desterro). Deuma generosidade perigosa paracom a idéia de povo, por colocá-Ia na fronteira hugoana dodemagógico, Teófilo Dias terminou por contemplá-Ia com umatributo tipicamente elitista noBrasil: a conciliação, pelo alto ,entre os mais iguais. Naturalmente,era sua expectativa que de st ej;

rado, o rei nunca pudesse repetir:

"Tudo ê. e.J.,ple~cüdo e be.iioNe.J.,te Óe.J.,Wl de aiegJr..<..M!

O v'<"~ho, havemol., bebêt-o,E c.omen M .<..gUan-<-M.

Ante.J., que a aUfLOJr.adooiadoTenha. M vas to» ceus azuu"Oh M~Oh teJ1.ão ó.<..ndado

O heu banquete de iuz

E o maJL, na ampüdão h omb/!...la,

1mmeJr.ho ~'um h om~o vag o ,

Tenã de taca vaz.<..aSonv.<..do o uit.<..mo ~a90.

B Id. ibid., p. 80

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Só p~a ~o~, o~ mo~~~h~,V~~~~~do O~ t~mpo~ nata~,A~ v.id~ de. pabú~~h~Não .s ~ a~ab~ão j âm~" 9

Foi Teófilo Dias, porta~to um poeta da república. Lembrado apenas como o sobrinho de Gonçalves Dias, que também faziaversos, mas não como o tio, é deplena justiça resgatá-lo e pr~clamá-lo, neste primeiro centenário da república no Brasil, jáque o seu, de falecimento,passouem brancas nuvens, como tem pa~sado, sem ser percebida, a suaobra poética. O estatuto de po~ta da república, mesmo nao esg~tando-a, concede personalidade aTeófilo Dias,que não foi um rebelde sem causa. De mais a mais,permite perguntar se foi esta,s~bidamente militarista, antipop~lar, antidemocrática e preside~cialista, a república com a qualsonhou, lutando, ao escrever compertinácia reveladora.

A leitura de seu canto,contraditório e problemático, como tudo que está revestido depulsação vital, permite dizerque nao. Teófilo Dias foi poetade outra república, nunca des

9 Id. ibid., p. 92.

ta, monárquica, em que o presidente é, tradicionalmente, umditador constitucional, sustentado pelo estamento que foi dela,através da espada,fundador.Opoeta de Fanfarras, se agora vivesse, também assistiria a tudo bestializado, e repudiandoo século de fracasso da república presidencialista no País,coma sua notória incapacidade degarantir a estabilidade e desenvolver as instituições políticas, com certeza juntaria a suavoz de poeta e de cidadão aopleito pela proclamação coletiva da opção parlamentarista noBrasil.

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