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CULTURA COMUNICAÇÃO E MÍDIA Comunicação Social Prof° José Geraldo de Oliveira Pós Modernidade e cultura

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TEORIA DA COMUNICAO I

CULTURA COMUNICAO E MDIAComunicao Social Prof Jos Geraldo de Oliveira

Ps Modernidade e cultura1A PS-MODERNIDADE[CONCEITUAO]O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e v comdesconfiana os princpios racionais supostamente universais, desenvolvidosna poca do iluminismo.A ps-modernidade traz o descentramento do homem, do sujeito, traz identidades hbridas, locais e globais, efmeras sobre tudo. a cultura do efmero, da destruio criativa, do tudo que slido se desfaz no ar.... H aqui uma crise do sujeito.

A PS-MODERNIDADE[Contrastes]Valores da ModernidadeValores da Ps-modernidadeO absolutoO relativoA unidadeA diversidadeO objetivoO subjetivoO esforoO prazerO passado/futuro (trajetria)O presenteA razoO sentimentoA ticaA estticaSOCIEDADE DA IMAGEM (...) cultura dominada por imagens, onde a mdia tem um papel fundamental na produo de narrativas que criam um universo de iluso. O espetculo miditico atinge as diversas esferas sociais, produzindo uma realidade parte ou o hiper-real. (BAUDRILLARD,1997).

A cultura ps-moderna,(...) interfere profundamente na cognio e na constituio da subjetividade:produz-se assim "tipos de pessoas que incorporam em seu cotidiano a substituio da realidade pelo espetculo.(...) "

SOCIEDADE DA IMAGEM

Extracts from the work [Dimitris Papaioannou]

MUDANAS SOCIOLGICASDE NOSSO TEMPOImpacto da mdia e da globalizao.Cultura da imagem e os seus valores: felicidade, riqueza e juventude.A acelerao da histria: conflito entre geraes.Alienao e passividade.Consumismo como fonte de valorao.Incerteza social e econmica.

As mudanas encontradas no cotidiano e na cultura so tambm encontradas nas pessoas: Fragmentao das linguagens, do sujeito.Ausncia de historicidade.Separao tempo-espao essencial para entender a fase atual.Ex: telefone celular golpe de misericrdia simblico na dependncia em relao ao espao.Pode-se estar distante e prximo ao mesmo tempo.Tempo mais central que espao.

MUDANAS SOCIOLGICASDE NOSSO TEMPO

Crise do sujeito?tudo que slido se desfaz no ar....

a cultura ps-moderna descentrada e heterclita, materialista, porn e discreta, renovadora e retro, consumista e ecologista, sofisticada e espontnea, espetacular e criativa. Ao diversificar as possibilidades de eleger, ao anular os pontos de referncia, ao destruir os sentidos nicos e os valores superiores da modernidade, coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medida...

A MODERNIDADE E A PS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NO DELIMITADAS] A Arte Contempornea pode ser caracterizada por apresentar uma ampla disposio para a experimentao, levando os artistas a trabalhar com fuses de diversas linguagens, materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente, seja na rua, nos conceitos, nas relaes pessoais, na midia e dentro da prpria arte.O capitalismo criou uma iluso de promover as belas artes porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral.

Os irmos Gao Zhen e Gao Qiang

A MODERNIDADE E A PS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NO DELIMITADAS] A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata, e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negocivel.Para o marxismo, a arte e o trabalho so a mesma coisa, e se encontra entre a conscincia crtica e o momento histrico. Na cultura ps moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade crtica at porque se perdeu a capacidade do distanciamento.No possvel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo, e tudo o que no est dentro dessa superfcie sem poros no tem valor.

A Origem do Terceiro MundoHenrique Oliveira.Gil oliveira

A MODERNIDADE E A PS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NO DELIMITADAS] Podemos dizer que o inicio do ps-modernismo acontece com o rompimento com o pensamento modernista, conceitos e ideologias anteriores so negados, e as tais verdades cedem lugares desordem e fragmentao e ao efmero e nesse contexto as vrias expresses culturais precisam encontrar o seu caminho. No entanto essa precisamente a razo pela qual me parece essencial entender o ps modernismo no como um estilo, mas como uma dominante cultural: uma concepo que d margem presena e coexistncia de uma srie de caractersticas que, apesar de subordinadas umas s outras, so bem diferentes ( JAMESON: 1997: 29)

A MODERNIDADE E A PS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NO DELIMITADAS] Em Ps-modernismo, a lgica cultural do capitalismo tardio (1997), Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de ps-moderno como uma tentativa de pensar historicamente o presente em uma poca que j se esqueceu como pensar de outra maneira (JAMESON:1997). Mas no se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde h uma valorizao da cultura entre o passado e o presente, e tomando como exemplo a arquitetura moderna, acontece uma ruptura com as formas arquitetnicas anteriores como uma forma de um processo contnuo.

A MODERNIDADE E A PS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NO DELIMITADAS] A ps-modernidade encara o j produzido e cria um sentido de apropriao para recriar e no inveno do novo. Podemos dizer que h uma pilhagem de elementos especficos do passado, sem retornar ao perodo histrico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo. A ps-modernidade o pirata contemporneo.

A MODERNIDADE E A PS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NO DELIMITADAS] Para Mike Feathersontone (1997) foi na dcada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questes tericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade. A cultura j no pode mais proporcionar uma explicao adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidas (FEATHERSONTONE:1997). Jean Baudrillard, por sua vez, afirma que a nica coisa que d sentido s massas o espetculo. O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural ps-moderna.

A POP ART E A CULTURA DO EFMEROA Pop art expresso cunhada no fim dos ano 50 at incio dos anos 70 marcada ou baseada no imaginrio do consumismo e da cultura popular.Quadrinhos, anncios, propagandas, televiso e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento. Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua. O banal poderia ser arte.

Roy Lichtenstein

A POP ART E A CULTURA DO EFMEROUm dos grandes representante desse movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987), mas junto ao fotorrealismo, que se derivou da Pop Art em contraposio ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia. Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto: na msica de Jonh Cage, Philip Glass, Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave, no cinema de Godard, ps Godard, no cinema experimental e o vdeo.

A POP ART E A CULTURA DO EFMEROSe o modernismo acreditava na arte como um elemento de cura o ps-modernismo em Andy Warhol no acredita nisso. O Midas do nada e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada, a banalidade e as ms cpias que criavam o simulacro de linguagem fcil. No contexto da Pop Art foi um gnio uma vez que melhor que ningum soube incorporar as ideias da ps-modernidade ao seu favor.

A POP ART E A CULTURA DO EFMEROWarhol ataca a prpria cultura de massa e as mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbells. A sociedade de consumo no somente a divulgadora de um materialismo dominante, ela tambm apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real.Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades so construdas pela simulao e o uso da imagem.

A POP ART E A CULTURA DO EFMERO

A POP ART E A CULTURA DO EFMEROMike Featherstone em Cultura de Consumo e ps-modernismo trata da questo da estetizao da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distines entre alta cultura e cultura popular ou de massa, uma mistura de cdigos.

Cindy Sherman

Damien HirstA POP ART E A CULTURA DO EFMEROTericos como Jean Baudrillard ou Pierre Bourdieu reforam que a cultural atual de uma sociedade de consumo, partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros um dos eixos para a compreenso da cultura. Se antes o consumo era uma consequncia da produo de mercadorias, hoje preciso produzir consumidores. Peter Gronquist

Chen Wenling

Alex Gross

A POP ART E A CULTURA DO EFMEROFeathersone (1995), a ps-modernidade fruto de uma hegemonia cultural, que ele chama de nova e pequena burguesia e dos novos intermedirios culturais.ou seja se relaciona com a lgica do ps-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo, no no sentido de comprar uma mercadoria, mas de vender uma experincia que so transformadas em mercadoria.Evandro Prado

ARTE CONTEMPORNEA Quando nos anos 80 a arte contempornea entrou cena no Brasil, comeava a surgir o conceito de globalizao, ocorrendo com isso a mudana de conceituao de tempo e de espao, transformando os seres humanos em uma escala mundial. A prpria comunicao se tornou mais gil, em tempo real.

Essas mudanas so fruto das relaes sociais que, cada vez mais interligadas pelo fenmeno da globalizao, promovem uma expanso de conceitos determinantes em diferentes culturas, alm de temas ligados a identidade, corpo e memria, que comearam a ser incorporados em trabalhos atravs de apropriaes de novas tcnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaes que ocorre dentro da sociedade ps-moderna.

Stelarc

ARTE CONTEMPORNEA CULTURA DE MASSAA cultura de massa seria um conjunto de cultura, pessoas e histrias e o produto de um dilogo entre uma produo e um consumo.A cultura ps-moderna est recheada de imagens, noes de representaes e no possvel compreend-la sem analisar o contexto no qual e atravs do qual ela se mostra.

O retrato e o auto-retrato. Os limites da representao e de identidade. Os self-portraits tem uma funo muito parecida com a que tinham as fotografias de estdio h quase dois sculos atrs: editar o prprio corpo transformando-o em smbolo da classe social a que a pessoa pertenceria.

AUTO RETRATO E IDENTIDADE

AUTO RETRATO E IDENTIDADEAUTO RETRATO E IDENTIDADE

O projeto Auto-retrato nasceu da lembrana de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em So Paulo, ele respondia que fama e fortuna. Ele explora o conceito de kitsch, que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo, o pseudo-objeto, isto , como simulao, cpia, objecto factcio e esteretipo, como pobreza de significao real e sobreabundncia de signos, de referncias alegricas, de conotaes discordantes, como exaltao do pormenor e saturao atravs das mincias (BAUDRILLARD, 2005: 115).

PETER DE BRITO Um Tupiniquim La Andy Warhol O kitsch contrape esttica de beleza e da originalidade a sua esttica de simulao que surge como pardia tecnolgica e a excrescncia das funes inteis, como a simulao encontra-se profundamente associada com a funo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspirao, a antecipao social de classe e a filiao mgica cultura (BAUDRILLARD, 2005:116).

PETER DE BRITO Um Tupiniquim La Andy Warhol As capas de revistas tm um carter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano, j que as revistas so bens consumveis, tanto do ponto de vista material como por seu contedo de produto cultural de massa.

PETER DE BRITO Um Tupiniquim La Andy Warhol

PETER DE BRITO Um Tupiniquim La Andy Warhol Se a cultura ps-moderna se fundamenta na criao de mitos, imagens, leis ou instituies de uma sociedade, e se ela precisa de pontos de apoio imaginrios vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu ntimo, fazendo com que assim se desenvolva a personalidade, Peter de Brito trabalha com ferramentas que propem a formao do imaginrio individual. Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificao-projeo natural ao homem.

PETER DE BRITO Um Tupiniquim La Andy Warhol No bombardeio de informaes e notcias que chegam sociedade a cada instante, seja por meio do rdio, da televiso, de revistas ou da Internet, a violncia, os atos de corrupo, os seqestros, os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque.A educao recebida dos pais e das escolas, os valores como tica, moral e carter; a religio; a solidez do casamento e da famlia, esto perdendo espao para novas formas de comportamento regidas pelas leis domercado, doconsumo e doespetculo.

PS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICAO

Na Modernidade a nfase era na urbanizao, na mecanizao, e na expanso dos meios de comunicao.Na Ps-modernidade tm lugar os fluxos de informao e o tratamento automtico de dados [a informatizao).Surgiu com a desconstruo de princpios, conceitos e sistemas construdos na modernidade, desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno. um conjunto de fenmenos sociais, culturais, artsticos e polticos que tm lugar em sociedades ps-industriais, nas duas ltimas dcadas do sculo XX.

PS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICAO

Para muitos tericos, filsofos e socilogos, a poca atual marcada por fenmenos que representam um divisor de guas com a Modernidade.Por causa disso, para a maioria dos autores, a Ps-Modernidade traada como apoca das incertezas, das fragmentaes, da troca de valores, do vazio, do niilismo, da desero, do imediatismo, da efemeridade, do hedonismo, da substituio da tica pela esttica, do narcisismo, da apatia, do consumo de sensaes e do fim dos grandes discursos.

PS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICAO

Segundo Jean-Franois Lyotard, a "condio ps-moderna" caracteriza-se pelo fim dasmetanarrativas. Os grandes esquemas explicativos teriam cado em descrdito e no haveria mais "garantias", posto que mesmo a "cincia" j no poderia ser considerada como a fonte da verdade.Ps-modernidade ento representa a culminao desse processo onde a mudana constante se tornou ostatus quoe a noo de progresso obsoleto.PS-MODERNIDADE [Diferentes concepes ] Jean- Franois Lyotard

Nasceu na cidade Cleveland,Ohio,em 1934. umcrtico literrio e polticomarxista, conhecido por sua anlise da cultura contempornea e daps-modernidade.Entre seus livros mais importantes estoPs-Modernidade: a lgica cultural docapitalismo tardio,O Inconsciente polticoeMarxismo e Forma.Para o crticomarxistanorte americanoFredric Jameson, a Ps-Modernidade a "lgica cultural docapitalismo tardio", correspondente terceira fase docapitalismo, conforme o esquema proposto porErnest Mandel.

PS-MODERNIDADE [Diferentes concepes ] Fredric Jameson

Terico daHipermodernidade nasceu em Millau [1944], professor de filosofia da Universidade deGrenoble.Autor deA Era do Vazio,O luxo eterno,O imprio do efmeroentre outro.O filsofo prefere o termo hipermodernidade, por considerar no ter havido de fato uma ruptura com os tempos modernos - como o prefixo "ps" d a entender.Os tempos atuais so "modernos", com uma exarcebao de certas caractersticas das sociedades modernas, tais como o individualismo, o consumismo, a tica hedonista, a fragmentao do tempo e do espao.PS-MODERNIDADE [Diferentes concepes ] Gilles Lipovetsky

No se pode imaginar a chamada sociedade ps-moderna (ps-industrial) sem a presena macia de informaes ou a interveno constante dos meios de comunicao de massa na vida pessoal e social. David Lyon (Socilogo) em Ps-modernidade, distingue com exatido a relao entre o ps-modernismo quando a nfase se d sobre o cultural, e a Ps-modernidade quando o destaque recai sobre o social.

PS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Viso de David Lyon

O primeiro fenmeno o abandono do funcionalismo, a viso de que a cincia est construda sobre uma base firme de acontecimentos observveis na filosofia da cincia.O segundo fenmeno a consequente crise das hierarquias de conhecimento, de gosto e opinio e o interesse pelo local em lugar do universal.O terceiro fenmeno a substituio do livro pela tela da TV, a imigrao da palavra para a imagem, do discurso para a representao, ou, como os plsticos forjadores de palavras preferem, do logocentrismo para o iconocentrismo.

PS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Viso de David Lyon

PS-MODERNIDADE [Causa e efeito]O ser humano, na ps-modernidade, perde-se em um labirinto de imagens e habita um mundo construdo por efeitos de representao.A imagem passa a valer por si mesma e no por aquilo a que se refere; a cpia prefervel ao original.Outra caracterstica da Ps-modernidade denominada de SIMULACRO (a reproduo tcnica ou representao tecnolgica ao real), segundo Jean Baudrillard (Socilogo e filsofo francs).Um simulacro atua como elemento intensificador do real, artificiosamente criando e passando a propor uma hiper-realidade espetacular.

PS-MODERNIDADE [Os meios de comunicao]Foi na Ps-modernidade que os meios de comunicao, potencializados em sua capacidade por tecnologias de ponta, se converteram em espaos de mise-en-scne.A mdia pretende coincidir com o imaginrio coletivo. E influencia os domnios da comunicao, afeta a arte e, muitas vezes, norteia a produo cultural.Efeitos de sentido, como as simultaneidades aparentes, a multiplicidade de fontes emissoras e a viso fragmentada, caracterizam as estratgias discursivas da mdia.

PS-MODERNIDADE [Os meios de comunicao]O referente, na realidade, tornou-se impreciso; inflacionados, os signos pouco valem porque significam pouco.S importa os sinais, os estmulos produzidos para que se desencadeiem emoes.Os meios de comunicao vm disputando com as instituies tradicionais o domnio hegemnico da construo de sentidos socialmente valorizados. Declaram-se representante e intrpretes qualificados da opinio pblica. Por isso, a mdia considerada o quarto poder.

PS-MODERNIDADE [Caractersticas]

Na comunicao, com disseminao de informaes.

Na arte, busca elementos no cotidiano para question-los e discuti-los, uso de metalinguagem, autenticidade em relao a autoria.

Na arquitetura, uso de referncias histricas, a exploso de cores e de formas, as influncias sobre a reconfigurao da sociedade. Centro Cultural - Dubai, Emirados rabesPS-MODERNIDADE [Caractersticas]

ESTERETIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada] No cinema, discute as mega produes, os esteretipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violncia.

MEGA PRODUES - Titanic (James Cameron)

A histria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famlia e vo parar num bar habitado por vampiros.Na primeira parte do filme, ns torcemos para os bandidos acabarem presos.Na segunda, estamos vibrando por eles, para que eles matem vampiros. Metade do filme policial, a outra terror. Uma hora eles so bandidos, noutra hora so heris. PS-MODERNIDADE [Caractersticas]

Ser que estamos vivendo no mundo real ou tudo no passa de fantasia?A identidade cultural na ps modernidade

Stuart Hall

A identidade em questo[ Discusso Atual ]As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social esto em declnio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivduo moderno.

Amplos processos de mudana abalam os quadros de referncia e estabilidade do mundo social.

A identidade em questo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]Como as identidades nacionais esto sendo afetadas pelas globalizao?As culturas nacionais, no mundo moderno, constituem uma das principais fontes de identidade cultural, fazem parte de nossa natureza essencial.Identidade Nacionais no so coisas com as quais nascemos, mas so formadas e transformadas no interior da representao. Ex: aprender o que ser brasileiro ou brasilidade, fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira.

A identidade em questo[ Nao e relao com o regional ]A nao no apenas uma entidade poltica, mas algo que produz sentidos, um sistema de representao cultural.Uma nao uma comunidade simblica, que o que explica seu poder de criar um sentimento de identidade e lealdade.

As diferenas regionais e tnicas foram gradualmente sendo colocadas, de forma subordinada, sob o teto-poltico do estado-nao, fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas. Entretanto, so as culturas nacionais to homogneas e unificadas?A identidade em questo[ Cultura Nacional ]Um sistema de representaes que est sendo deslocado pelos processos de globalizao.Desconstruindo a cultura nacional: identidade e diferena: as culturas e as identidades nacionais que elas constroem so realmente unificadas?Uma unidade Nacional constitui-se: da posse em comum de um rico legado de memrias; do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar, de uma forma indivisiva, a herana que recebeu. Assim, trs conceitos: as memrias do passado, o desejo por viver em conjunto; a perpetuao da herana.

A identidade em questo[ A ideia de representao ]Em termos de classe, gnero ou raa, uma cultura nacional busca uma unificao numa identidade cultural, representando os indivduos como pertencentes mesma identidade. Essa identidade nacional to identificadora anula as diferenas culturais?Representao de cultura subjacente a um nico povo.Elementos fundantes: a etnia (caractersticas culturais: lngua, religio, costume, tradies, sentimento de lugar partilhados por um povo.No mundo moderno essa crena acaba por ser um mito.

A identidade em questo[ Hibridismino cultural ] Etipia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes

No h mais uma fronteira cultural ntida entre grupos e representaes.H uma perda das tradies regionais e de razes locais, a globalizao cultural, um fenmeno to discutido em nossos tempos, provocou um encontro entre culturas, uma mistura, uma hibridizao. O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essncia de mix cultural atravs de suas pinturas, explorando as sutilezas raciais, sociais e psicolgicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etipia e a prpria cultura afro-americana, demonstrando que esse processo um resultado de encontros mltiplos. Sua obra um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizao tem afetado ou pode afetar at mesmo os mais distintos povos e suas culturas.

Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas.Fragmentadas, descentradas, mutveis, contraditrias.Definidas nas relaes com os outros.Fragmentao entre os membros de um grupo identitrio.

A identidade em questo[ Identidade na Contemporneidade]

Entidades inseparveis e mutuamente determinadas.A identidade em questo[ Identidade e diferena]

Diferena: conjunto de princpios organizadores da seleo, incluso e excluso que informam o modo como indivduos marginalizados so posicionados e construdos em teorias sociais dominantes, prticas sociais e agendas polticas.

As pessoas tm direito a serem iguais sempre que a diferena as tornar inferiores; contudo, tm tambm direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades. (Boaventura de Souza Santos)A identidade em questo[ Imperativo Trancultural ]

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